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UTFPR – Termodinâmica 2 Sistemas de Potência a Gás Princípios de Termodinâmica para Engenharia Capítulo 9

Sistemas de Potencia

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  • UTFPR Termodinmica 2

    Sistemas de Potncia a Gs

    Princpios de Termodinmica para Engenharia Captulo 9

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Objetivos

    Estudar sistemas de potncia que utilizam fludos de trabalho que so sempre um gs;

    Anlise de motores de combusto interna e instalaes de potncia movidas a turbinas a gs;

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Gs X VaporVapor: matria no estado gasoso, capaz de existir em equilbrio com o lquido ou com o slido correspondente, podendo sofrer liquefao pelo simples abaixamento de temperatura ou aumento da presso.

    Gs: Fluido, elstico, impossvel de ser liqefeito s por um aumento de presso ou s por uma diminuio de temperatura.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Tipos de Ignio

    Ignio por centelha: uma mistura de combustvel e ar incendiada por uma vela, so relativamente leves e baixo custo;

    Ignio por compresso: o ar comprimido at uma presso e temperaturas elevadas o suficiente para ocorrer combusto espontnea na injeo do combustvel.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Terminologia de MotoresTaxa de compresso:Presso Mdia Efetiva:

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Motor de Combusto Interna de Quatro Tempos

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Simplificaes para Ciclos IdeaisAnlise de Ar-padro:Uma quantidade fixa de ar modelado com gs ideal o fludo de trabalho;O processo de combusto substitudo por uma transferncia de calor de uma fonte externa;Os processos de exausto e admisso so substitudos por um processo de perda de calor a volume constante;Todos os processos so internamente reversveis;Calores especficos so constantes nos seus valores para temperatura ambiente.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Ar-Padro Otto1-2: Compresso adiabtica reversvel (isoentrpico);2-3: Fornecimento de calor a volume constante;3-4: Expanso adiabtica reversvel (isoentrpico);4-1: Perda de calor a volume constante.

    1-2: Compresso adiabtica reversvel (isoentrpico);2-3: Fornecimento de calor a volume constante;3-4: Expanso adiabtica reversvel (isoentrpico);4-1: Perda de calor a volume constante.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grficos p-v e T-sTrabalho realizadopelo sistemaTrabalho fornecidopara o sistemaTrabalho Lquido ObtidoCalor fornecidoCalor rejeitadoCalor Lquido Absorvido

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Anlise Energtica do Ciclo OttoProcesso 1-2:

    Processo 3-4:

    Processo 4-1:Processo 2-3:

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica do Ciclo Otto

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    O Problema da Auto-ignioOcorre se a temperatura da mistura no-queimada torna-se muito alta antes de a mistura ser queimada;Gera uma onda de alta presso, que leva a perda de potncia, bem como dano ao motor;Pode ser evitado com a utilizao de combustvel com alta octanagem (resistncia detonao).Taxa de compresso tpica entre 12 e 20.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Ar-Padro Diesel1-2: Compresso adiabtica reversvel (isoentrpico);2-3: Fornecimento de calor a presso constante;3-4: Expanso adiabtica reversvel (isoentrpico);4-1: Perda de calor a volume constante.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grficos P-v e T-sTrabalho Lquido ObtidoCalor Lquido Absorvido

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Anlise Energtica do Ciclo DieselProcesso 1-2:Processo 3-4:

    Processo 2-3:

    Processo 4-1:

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica do Ciclo DieselRazo de Corte

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Problemas no Ciclo DieselDevido a falta de qualidade do leo, pode permanecer combustvel na cmara sem queimar na hora certa;Quando queimado, essa sobra gera uma quantidade de energia superior quela necessria;Isso fora o pisto a descer com velocidade superior, causando danos mecnicos e perda de potncia;Pode-se evitar com a utilizao de combustvel com alta cetanagem (facilidade detonao).

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Comparao entre Ciclos Otto e DieselTaxa de compresso constante:Temperatura mxima constante:Constante

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Ar-Padro DualOs motores de combusto interna reais no so bem descritos pelos ciclos Otto e Diesel;

    O ciclo de Ar-Padro Dual melhor aproxima o ciclo real;

    O Ciclo Dual uma fuso dos ciclos Otto e Diesel;

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Ar-Padro Dual1-2: Compresso adiabtica reversvel (isoentrpico);2-3: Fornecimento de calor a volume constante;3-4: Fornecimento de calor a presso constante;4-5: Expanso adiabtica reversvel (isoentrpico);5-1: Perda de calor a volume constante.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grficos P-v e T-sTrabalho lquido obtidoCalor lquido fornecido

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Anlise Energtica do Ciclo DualProcesso 1-2:Processo 4-5:

    Processo 3-4:

    Processo 5-1:Processo 2-3:

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica do Ciclo Dual

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Instalaes de Potncia com Turbinas a Gs

    Possuem uma relao potncia de sada/peso maior que em outras instalaes de potncia;

    So usadas em aplicaes de propulso de aeronaves, instalaes martimas, entra outras;

    A anlise de Ar-Padro aplicvel, ou seja, considera-se o fludo de trabalho o ar como gs ideal e substitui-se a combusto por uma troca de calor.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Turbinas a Gs Simples Ciclo Brayton(a) Aberta para a atmosfera(b) Fechada

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grficos P-v e T-sTrabalho lquido obtidoCalor lquido fornecido

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Anlise Energtica do Ciclo BraytonPotncia Consumida no CompressorRazo de Trabalho ReversoCalor que Adicionado no CicloPotncia Produzida na TurbinaCalor que Rejeitado pelo Ciclo

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica do Ciclo BraytonRazo de Compresso

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Limitao na Razo de CompressoA temperatura mxima permissvel na entrada da turbina limitada por questes metalrgicas;

    Precisa-se encontrar uma razo de compresso que otimize a eficincia.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Irreversibilidades e PerdasAs irreversibilidades nos compressor e na turbina no podem ser desprezadas e devem ser levadas em conta atravs de eficincias isoentrpicas;

    Atualmente com o desenvolvimento de tecnologias as eficincias de turbinas e compressores esto na faixa de 0,75 a 0,95.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Irreversibilidades no Grfico T-s (a) Realstica(b) Simplificada

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincias IsoentrpicasEficincia Isoentrpica da TurbinaEficincia Isoentrpica do Compressor

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Turbinas a Gs RegenerativasO gs de escape da turbina possui um potencial para uso;

    Essa exergia pode ser utilizada por um regenerador que pr-aquece o gs antes de entrar no combustor;

    Com isso diminui-se a quantidade de calor a ser fornecida na cmara de combusto.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Brayton RegenerativoNova quantidade de calor fornecida :

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Efetividade do Regenerador(a) Real(b) Reversvel

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia RegenerativaEfetividade do RegeneradorEfetividades Tpicas

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Turbinas a Gs ModificadasPara aumentar o trabalho lquido produzido pode ser utilizado:

    Expanso em mltiplos estgios com reaquecimento;

    Compresso em mltiplos estgios com inter-resfriamento.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Turbina a Gs com Reaquecimento

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Turbina a Gs com Reaquecimento

    Vantagem: Potncia maior com a mesma vazo de ar;

    Desvantagem: H uma queima a mais, logo gasta-se mais combustvel;

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Compresso com Inter-Resfriamento

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Compresso com Inter-ResfriamentoAumenta-se o trabalho lquido produzido atravs da reduo do trabalho de compresso (rea destacada);A presso em que ser realizado o inter-resfriamento, deve ser tal que otimize o ganho de potncia.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Reaquecimento e Inter-resfriamento

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grfico T-s

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo EricssonConsiderando uma situao onde o nmero de estgios de inter-resfriamento e reaquecimento infinitamente grande;Os inter-resfriadores retornam fludo a Tc e os reaquecedores retornam a Th;O regenerador possui uma efetividade de 100%;No limite, todo o calor recebido ocorre a Tc e todo calor rejeitado ocorre a Th.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grfico T-sMltiplos inter-resfriamentos e reaquecimentos;(b) Situao limite (Ciclo Ericsson).

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo Stirling1-2: Compresso isotrmica Tc;2-3: Aquecimento a volume constante;3-4: Expanso isotrmica Th;4-1: Resfriamento a volume constante.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grficos p-v e T-s

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica Ericsson e Stirling Com o uso de um regenerador de efetividade igual a 100%: o calor recebido no Processo 2-3 obtido do calor rejeitado no Processo 4-1;Logo um ciclo Ericsson, um ciclo Stirling e um ciclo de Carnot que operam entre reservatrios trmicos a Temperaturas Th e Tc, possuem a mesma eficincia;

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Motor Stirling

    um motor tipo cilindro-pisto que utiliza o Ciclo Stirling;Oferece uma alta eficincia, juntamente com emisses de produtos de combusto reduzidas;A combusto ocorre externamente e no degrada o fludo de trabalho; um motor de combusto externa.

  • Termodinmica 2

    Sistemas de Potncia a Vapor

    Princpios de Termodinmica para Engenharia Captulo 8

  • Usina de Potncia a Vapor Simples

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Subsistema A

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Ciclo de Rankine1-2: Expanso isoentrpica do fluido de trabalho atravs da turbina de vapor saturado no estado 1 at a presso do condensador;2-3: Transferncia de calor do fluido de trabalho medida que ele escoa a presso constante atravs do condensador com lquido saturado no estado 3;3-4: Compresso isoentrpica na bomba at o estado 4 na regio de lquido comprimido;4-1: Transferncia de calor para o fluido de trabalho medida que ele escoa a presso constante atravs da caldeira para completar o ciclo.

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Grfico T-s

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Anlise Energtica do Ciclo de Rankine1-2: Turbina2-3: Condensador4-1: Caldeira3-4: Bomba

    SISTEMAS DE POTNCIA A GS

    Eficincia Trmica