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Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas FURB – DSC Paulo Fernando da Silva

Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

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Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas. FURB – DSC Paulo Fernando da Silva. Sumário. Introdução Conceitos e Terminologia Redundância Temporal Redundância de Hardware Redundância de Software. Introdução. Falhas são inevitáveis: Paralisia do sistema pode ser evitada ; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

FURB – DSCPaulo Fernando da Silva

Page 2: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Sumário• Introdução• Conceitos e Terminologia• Redundância Temporal• Redundância de Hardware• Redundância de Software

Page 3: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução

• Falhas são inevitáveis:– Paralisia do sistema pode ser evitada;

• Técnicas têm alto custo:– Computacional: backup;– Financeiro: Redundâncias;

• Avaliação Custo x Benefício;

Page 4: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução

• Expansão das redes de computadores;• Maior disponibilidade de serviços;

– Ex.: transações eletrônicas;• Maior dependência de serviços;

– Ex.: Site de vendas pela internet; • Falhas podem prejudicar empresas;

Page 5: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução

• Confiabilidade e disponibilidade são cada vez mais importantes;

• Dependência da sociedade;– Tráfego aéreo;– Área da saúde;– Área financeira;– Telecomunicações;

Page 6: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução

• Hardware:– Teve grande aumento de confiabilidade;

• Software:– Está se tornando cada vez mais complexo;– Apresenta muito problemas;

• Só o hardware não garante a confiabilidade e disponibilidade dos sistemas;

Page 7: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução

• Algumas falhas:– Falhas em mísseis na guerra do golfo (1991)– Falhas na comunicação de ambulâncias em

Londres (1992)– Falhas no sistema de crédito da França (1993)

Page 8: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Introdução - Desafios

• Como evitar, detectar e contornar bugs?

• Como explorar a rede aumentando a confiabilidade e a disponibilidade?

• Como desenvolver um sistema confiável em uma plataforma não confiável?

Page 9: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – TF x Depend.

• Tolerância a Falhas:– Localização e recuperação de falhas do sistema;– Chamados de sistemas redundantes;– Falsa impressão de que o sistema não falha!!!

• Dependabilidade:– Conceito mais atual;– Confiança que se pode ter em um sistema;

Page 10: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos - Objetivo

Page 11: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Falha, Erro e Defeito

• Defeito:– Desvio da especificação;– Não pode ser tolerado;

• Erro:– Causador de defeito em potencial;

• Falha:– Causa física ou algoritmica do erro;

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Conceitos – Falha, Erro e Defeito

Page 13: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Falha, Erro e Defeito

Page 14: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Falha, Erro e Defeito

• Falhas são inevitáveis:– Componentes físicos envelhecem;– Projetos de software podem apresentar falhas

humanas;• Defeitos são evitáveis:

– Através de técnicas de tolerância a falhas;

Page 15: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Falha, Erro e Defeito

• Exemplo:– Chip com defeito: falha;– Interpretação errada da informação: erro;– Provoca negação de acesso ao usuário: defeito;

• Nem toda falha leva a um erro;• Nem todo erro leva a um defeito;

– Podem não aparecer durante a execução do sistema;

Page 16: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Classificação das Falhas

Page 17: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Classificação das Falhas• Natureza: falhas de hardware, software,

operação;• Extensão: local ou global;• Valor: determinado ou indeterminado no

tempo;

• Falhas de interação intencional:– são tratadas por técnicas de segurança, não por

tolerância a falhas;

Page 18: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Conceitos – Classificação das Falhas• Tf 1.2.doc• Atributos e dependabilidade• xxx

Page 19: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Técnicas de Dependabilidade

Page 20: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Técnicas de Dependabilidade

Page 21: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Técnicas de Dependabilidade

Page 22: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Técnicas de Tolerância a Falhas

• Classificam-se em:– Técnicas de mascaramento;– Técnicas de detecção e reconfiguração;

• Mascaramento:– Usa redundância para mascarar o defeito;– É mais rápida;– Própria para tempo real;

Page 23: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Técnicas de Tolerância a Falhas

Detecção e Reconfiguração• Fase de Detecção:• xxx

Page 24: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância da Informação• Repete bits na transmissão:

– Códigos de paridade;– Técnicas de checksum;

• Detecta apenas erros simples;• Usado em componentes de hardware:

– Memórias e processadores;– Redes de computadores;

Page 25: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância Temporal

• Torna redundante as informações no tempo;

• Evita custo de harware, aumentando o tempo;

• Usado onde o tempo não é crítico;• Para detectar falhas transitórias:

– Repete-se a computação no tempo;– Resultados diferentes indicam falhas;

Page 26: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância Temporal

• Para detectar falhas permanentes:– Com base em uma computação normal;– Repete-se a computação com dados

codificados;– Compara-se o resultado da computação normal

com o resultado esperado na computação codificada;

• A codificação força o uso diferente do componente;

Page 27: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Passiva

• Faz mascaramento de falhas;• Vários componentes executam a

mesma tarefa;• Resultado determinado por votação;• Resultado obtido por maioria ou valor

médio;

Page 28: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Passiva

Page 29: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Passiva

Page 30: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Passiva

• TMR: redundância modular tripla;• NMR: redundância modular N;

• É ideal para falhas temporárias:• Suporta apenas uma falha permanente;

Page 31: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Ativa

• Técnicas de detecção, localização e reconfiguração;

Page 32: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Ativa

Page 33: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Ativa

• Reconfiguração do módulo estepe:– Alimentado: minimiza a descontinuidade do

sistema;– Não alimentado: espete só começa a operar

quando necessário;

– Módulo não alimentado minimiza a vida útil do estepe;

Page 34: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Híbrida

• Baseado em votação:– Módulo que descorda é desconectado;– Estepe entra em seu lugar;

• Modelo redundância auto-eliminadora• xxx

Page 35: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância HW - Híbrida

Page 36: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância Software

• Se a falha está no software, replicação de hardwares é inútil;

• Solução: replicar o software:– Diversidade;– Blocos de recuperação;– Verificação de consistência;

Page 37: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância SW - Diversidade

• São implementadas diversas soluções em software;

• Resultado determinado por votação;

• Diversidade de algoritmos;• Diversidade de versões;

Page 38: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância SW - Diversidade

Page 39: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância SW - Diversidade

• xxx• Problemas:

– Aumento do custo de desenvolvimento;– Não há garantias de que o erro não esteja em

todas as versões;

Page 40: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Redundância SW – Blocos Recuperação• xxx

Page 41: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisas sobre IDSsAspectos em desenvolvimento

• Técnicas de Detecção:– Inteligência Artificial;– Sistemas Imunológicos;

• Técnicas de Correlação;– Diminuir informações no log;– Identificar ataques distribuídos;

• Interoperabilidade:– Diferentes IDSs trocando informações;

Page 42: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisas - Interoperabilidade

• Existe uma grande diversidade de IDSs:– análise de assinaturas, métodos estatísticos;– baseados em rede, baseados em host;– centralizados, distribuídos;

• Sem padrão de arquitetura e comunicação;

• A necessidade de interoperabilidade leva à necessidade de padronização;

Page 43: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Interoperabilidade – Padrões

• Modelo CIDF:– Divisão em módulos;– Atualmente abandonado;

• Modelo IDWG:– Está em fase de Draft (IETF);– Modelo de dados IDMEF;– Tendência a ser implementado;

Page 44: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Interoperabilidade - IDMEF

• Define formato e significados dos dados;

• Diversidade de informações:– alertas grandes e pequenos;– rede, sistema operacional, aplicativos;

• É orientado a objetos;

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Interoperabilidade – IDMEFVisão Geral

IDMEF-Message

HeartbeatAlert Analyser

CreateTime

AdditionalData

1 1

11

1

1

11

1

0..*

1

0..*

Page 46: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Interoperabilidade - IDMEF

• Não define comunicação de respostas:– Não gerencia respostas;– Sem interoperabilidade de respostas;– Operador tem que conhecer cada IDS;– Atrazo no envio de respostas;

Page 47: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG – Extensão IDWG

• Objetivo geral:– Propor uma extensão ao modelo IDWG, de

forma a suportar o envio de respostas;• Objetivos específicos:

– estender a arquitetura IDWG;– estender o modelo de dados IDMEF;– desenvolver um gerenciador de alertas e

respostas;

Page 48: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG – Modelo PropostoArquitetura

Fonte deDados Sensor

Sensor Analisador

Operador

Gerenciador

Administrador Política de Segurança

Evento

Atividade

Atividade

EventoNotificação

Alerta

Recurso Contra-MedidasAção Resposta

Resposta

Page 49: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG – Modelo IDREFVisão Geral

-ident : String-version : String

IDREF-Message

Response

Config

React

11..*

-analyzerid : Stringalertident

AdditionalData

10..*

Manager

11

CreateTime

11

description

10..1

Page 50: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Desenvolvimento

• Componentes desenvolvidos:– IDSMan: gerenciador IDMEF / IDREF;– IDSAna: ponte entre Analisador e Gerenciador;– IDSRes: componente de Contra-Medidas;

• Desenvolvida biblioteca IDREF;• Linguagem Java;

– Orientação a objetos;– Bibliotecas existentes;

Page 51: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Desenvolvimento Bibliotecas Utilizadas

• Beepcore: protocolo BEEP mapeado no TCP;

• IDXP-Java: perfil IDXP do BEEP;• JavaIDMEF: modelo de dados IDMEF;• JPcap: captura/geração de pacotes de

rede;

Page 52: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Desenvolvimento Componente IDSMan

Page 53: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Validação Componente IDSMan

Page 54: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Desenvolvimento Componente IDSAna

• Lê mensagens IDMEF de um arquivo;• Transmite mensagens para o IDSMan;• Um IDS deve alimentar o arquivo;

Page 55: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Desenvolvimento Componente IDSRes

• Recebe respostas IDREF do IDSMan;• Armazena as respostas em log;• Aplica as ações aos recursos;

Page 56: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Pesquisa LRG - Ambiente

IDSAna

ArquivoIDMEF

IDSMan

IDSResBEEP/IDXP

IDMEF

BEEP/IDXPIDREF

IDS Snot

Ambiente de domínio do IDSLog

IDREF

Page 57: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Considerações Finais

• Atualmente existem vários mecanismos voltados para a prevenção de ataques:– Firewall, Criptografia;

• Menos representativa é a utilização de mecanismos para:– Detecção de ataques;– Identificação de ataques/vulnerabilidades;– Resposta a ataques em andamento;

Page 58: Sistemas Tolerantes a Falhas: Conceitos e Técnicas

Considerações Finais

• Identifica que os mecanismos de prevenção foram ultrapassados;

• Muitos ataques ocorrem dentro do ambiente:– Funcionários, estudantes;

• Um ambiente seguro deve combinar diversos mecanismos;– Criptografia, Firewall, IDS, etc.