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A _: »-_^____fl '». * .'.-'C :, PUBLICAÇÃODIÁRIA -?^»v t^^^;:d| L'"° '"in ;i—mrm lif ml mí- '¦; Aaalgnat ^ IIIIO* IM.iMMfMlIHHMi^i ¦ fl Slllfla ¦ » ¦ « i | 4 t t it) | PAOAJKWOS ADIAIÍTADOI PERNAMBUCO Reoife Sabbado 83 de Agosto de 1890 ANNO XIII N. 192 APROYINGIAéafolha de maior circulação no norte do Brazil. B-pedlent- Correspondente om Paris para annnnolos < reclames, o Sr. A. Lorette 61,'rna Can- aartin,:.-•%;.,. i. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DÍSPA0H0S 00 DIA 21 DE AQ0ST0 /'.'» . Abaixo assignados, fabricantes de Calçados n'esta cidade—Comquanto sejam rasoaveis todas as pouderaçfljs feitas pulos suppliciín- f - tes, todavia, nüo oonvem alterar o orçamen- to em mais do meio do seu exercício, cnmprindo-lhes aguardar o novo orçamento,' noqual serão tomadas em consideração as suas Justas reclamações.. ...' Abaixo assignados, paes de famílias e mo»; radores em S. João dos Pombos da comarca da Victoria—Opportunamente se tomirã em consideração o que requerem os peticio- nsrios. André Maria Pinheiro e Caetano Albarlo de Castro Nascimento- informe o Engenhei- ro chefe da Estrada de Forró do Sul de Per- . nambuco. . ¦_. Teuento Coronel Autonio Gomes Correia Cruz—Informa a lntendoncia Municipal do Triumpho. Antonia Maria da Concoição—Eutreguerse os documentos. Autouio José Correia Filho -Indeferiio. Antônio Joaquim de Azevedo— Indeferido. Tenente Antônio Olympio de . Azevedo e Souza.—Não tem lugar o que requer. Augusta Elvira Uohôa, e 1'au'titna Lins Vi- eira Cintra.—Informe o Iospectcr Geral da Instrucção Publica. Antouio Pereira de Carvalho. - indeferido, em vista da lofor.iiaçãoda Direotoria do Obras 1'ublicas Cerass de D do corrente.sob U',24. Antônio Ferreira da Silva Lima.—Sim, com vencimentos ua forma da lei. Bernardino de Almeida Lobo.—Indeferido. Coriolano llarculauo PaesBirreio—Prpvi- denciado.' i Emilia Ilerculana do Rego, Generosa Her- culana uo Rego e Perpeotua llorcuana do Rego. - Indeferido, sm visia das informaçõ os. Francisco Ferreira Guimarães, iudefe- Jlio-- , .. , . Franoisco Antônio de Slefano.—Informe a Intendencia Municipal do Recife. Os Herdeiros do Padre Antônio Jacome de Araujo.—iudeferido. José Antônio da Moraes.—O requonmento a que se refere o pelieiouaiio não veio iicom* punhado de documentos. Joaquim Ferreira de Uarros. -Ao.juiz Mu- nicipal do termo de Garanhum para requei- sitar o supplioante á tempo de ser submelli- do a julgamento na primeira sessão. Jusé llaphael Soares Azevedo. Oi do- oumehtos e requerimeuto a que allude o pe- ticioua io não estão na secretaria deste Go- verno. ~ . _ . ., Joaquim Antônio Pereira.—Inlefendo. João Biptisla Simões informe o Inspe- clor da Tbesourariu de Fanenda. José Aulonio Correia.—Indeferido. Bacharel Lauriao do Moraes Pinheiro.— Cerlilique-se o que constar.Manoel Augusto Jordão Caldeira—Selle e volte, querendo.; Maria Auia de Jesus Campello- iaforme o Inspector Girai da Instrucção Publioa. Manoel Clementino Oo-reia de Melio-r-In- forme o Inspeetar do Tliesouro do Estado Maria Claudina dos Sautos-Náo ha vaga. Margarida Amalia de SauH Risa- -informe o Inspector Geral iia Instrucçio. Publica Kaymunde Fialho-0 favor ok privilegio, que reijuer o peticionario si> póiesar couce- dido-peio governo Federal, e poriáqto a elle deve dirigi/-sfl. Séralim Victor de Miranda -Indeferido, o ' serviço deve conlinuar como até hoje a sor feito alternadamente.; . Bacharel Vasco de Albuquerque Gama- Informe o inspector da Thesouraria de Fa- zenda.. . Vicente Ferreira de Araujo—O requeri- mento a que se refere o peticionario nãa veio acompanhado de documeulos. . . Secretaria do Governo do Estado de Per* nambuco, 2^ de Agosto de 18JJ. O Porleiro S. U.daSilta. INSPECTOMA GERAL DA INSTRUCÇÃO PU- BJ4CA «O EST4»0 DE r-KRSÍAMiryCO dbspacbos no nu 22 w? aqostq ;j Aogelia Maria Roberto de Jesus-Justifico. Balbiua Firmlna do t_j{0 Leal—JusliOco. Feliciauo Guines Peretra-J»slilico FOLHETIM (33 POB HEITOR MALOT fifBquNDA V^W*m - Vff. ' liVanlinuaç Ho) .—¦ Quo é que faz ahi ? perguntou elje com asperesa.'-.. '; ²Espero o Sr. Cintrat.: - i^. .¦'.:¦ '. Então, olhando para ella, rcconhcceu-a.; Como?ô vocô que ainda agora per- guntou por elle; safa quo tem paciência.' ²E' permittido esperar, aqui, _3ò é ver- dade?_ ¦¦. ²Até que eu feche a porta, é; mas eu previuo a de que não é certo ellè vir para casa osta noite. E som lhe offerecer para so sentar, se bem 2ue a menina tivesse cara de estar oahindo e cansaso, voltou para o seu cubículo, onde ella o vio atear o fogão, que lançou uma claridade no cubículo e debaixo da porta, Se bem que aquellas palavras não fossem' animadoras, a menina nio sahio do seu lugar, olhando.para a rua', cujas lojas esta- vão fechadas e ondo os transeuntes se tor- navão cada vez mais raros. > SüççessivamQnle alguns locatários do pateo do _!>'pinheirüpa_árã3 diante delia, mas não „i ter com elles e depoisrdé os 'haver, exs- minado curiosamente-não lhes dirigio pala- vra; eião operários em trajes de trabalho. ' Havia'"uma cousa que' a atormentava e quaella.se arrependia de não haver per- guntadó ao porteiro; era saber a que. horas -fecharião'1 o portão. Onde'espóraria ella quan- ho b nòrteirp a"buzdss6 fqra2 Na rua1?'' JUáfi é permittido esperar'na rua 1 Alguns pohpiaes, passando, dous a dous,. pelo' bàs- se.o, tinhão olljado pára oilr oofp uma per- sistencia que a porturbára e que a iuquieiaya eada ve» mais, á medida que se adiantava a bora., O que lhes havia de responder, seajnter- rogassem o o que fariüo delia? Talve? que M Repartição dn Policia 2' Secção N* 189—Secretaria Policio do Estado de Pernambuco, ii de «.gosto de 1890' '' Cidadão Governador. Pnrticipo-vos que foram hontem recolhidos á Casa de Detenção osindividuos de nomes: ' José Bento Beltrão Velloso, Seraplíò Deo- lindo Queimadas Campo Verde, Joaquina Ma* ria Januário da Conceição, Januário do tèl. Gregorio José de Brittc, Fransisco Antônio Ferreira o Paulino, ou Paulina Maria da Con- ceiçSo.' Communicrm-me o Delegado do termo de Granito, om odlcio de 7 dn corrente, que uo silio Gcnipapo do mesmo termo o indivíduo de nome Joaquim Cândido Alves, ferio gra- vemente a Alexandre José Liai e João de Amorlmi'"- '* O criminoso foi proso em flagrante, e sebre o facto procedeu o inquérito policial que tevo o conveniente destino. ' No dia 16 deste mez e no lugar Mulambo do termo de Bonito, José Pedro Braga, José Ribas, travaram luta, resultando sahir o pri: meiro ferido gravemente o o 'seguniu leve- mente, tendo este se entregado a prisão ai- gumas horas depois do condido.... Procedeu-3e a corpo dodjlicto o abrio-se o competente inquérito policial. . Pelo subdelegado do Io. districto. da co- marca de Jaboatão, fei remettido ao Dr. Juiz Direito da mesma comarca o in iuer>to pu- licial a que procedeu coutra os indivíduos de nomes'Roberto Moreira, conhecido por Ben- to, Manoel Francisco das Chagas Pesxôa, co* nhecido por Manoel Pinheiro, João Francisco de Lemos è Francisco de Assis. Eutrarám em exercido as autoridades po- liciaes seguintes: Jonas Fernandes do Araujo 'Santos, Oelo- gado do termo do .Bonito; Manool Antouio Oliveira Brandão, De- legado do termo de Jaboatão na qualidade de 3' snpplontf. Saiile e fraternidade Ao cidadão Dezem- bargador Barão de Lucena, mui digno Go- vernadur do Estado. O Chefe Policia, AnLnip de Olinda Almeida Canal:anti, . ¦»'i ml n ¦ FÓRUM . THI3USÜI DA RSliA.9] SESSÃO ORDINÁRIA EM ii Ü£ AGOSTO ¦ DE 1890 PRESIDBNCIA DO CIDADÃO DBSBMBAHOADOII QUINTINO UE MI1U.XDA Secretario Br. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Sr.s Desembargadores em numero legal, foi a ber- ta a sessão, depois de lida e approvada a acta antecedente. Distribuídos o passados os feitos deram-se os seguintes JULGAMENTOS UAUEASCOBPUS Pacientes: Geriam Gezize, -Negou-se a soltura unani- meme ite Caridido Jtivino da Costa Daria.—Mandou- se ouvir.o Juiz de Direito do V. districto. João Gomes Carneiro.—Mandou-se ouvir o Dr. Chefe do Policia o o Juiz do Direito do 2\ districto criminal. Recurso crime Do Recife. .Recorrente o juizo; recorrido Manoel Bento Borges Camare, Relator o Des embargnder Martins Pereira -Negou-se pro- viineiiie, unanimemente...-«iCr Appellações crimes -**-—~ De Bananeira» Appellante o'juizo; appel- lado José Felippe Soares. Relator o üeseiii bargador Oliveira Andrade —> Mandou-se a novo jury, unanimemente. Da Victoria. Appellante ojuizo ; appella- do João Fragoso da Silva. Relator o Dosem- bargador Monteiro de Andrade-Mondou-se a uoypijiiry, unanimem _te. De Asseuibióa,. Appellante ojuizo; appel- lado Juaquim Jorge da Silva. Relato' o Des- emlíórgador Almeida Santos—Maudou-se a nuvo jury, unanimeii)en(o.. Da Pa ahytja. Appellante o juizo ; appel- lado Antônio Leonor. Relator o Uesombarga- dor Monteiro de Andrade—Handou-se a uovo jury, corit o o voto do Desembargador Úlivei- ra Andrade,- De facaratif. Appellante o promotor pu- blico ; appe fado Jqsé Mansinho tyascí- men|o.' Relator o Desembargador Alves Ri- beiro Maudoii-se a novo jury contra os votos dos Desembargadores Kelator, Martins Pereira e Pires perrejra. - Da Porahyba. APPo|lan|e o jui^o; qppej- lado Romão José Fernandes, ljelatoro qes- embargador Dolljne Cavalcanti -Maudou-so a novo jury, unauimemente. De Garaiíhuns.. Appellante o juizo; appel- lado Joaquim Maurício WauJerloy. Kelator o Desembargador Dellino Cavalcanti. -Mandou a uovo jury, unanimemente. Do lugá. Appellante o promotor pub ico; appellado Antônio Francisco .do Nascimento. Re(utqr q Desembargador Dellino Cavalcanti —Mondou,-soauoyo jury,ooufraos yofosifjs Desembargadores Pires Ferreira, e fayures de Vásc-oncellos e do Relotor. j ' flACTIElCAÇÃO ' appellada a justiça. Re- ¦ " RK Doilar;.gogy *Wl4fflOji8Ul»8íí . Ãppellaqte M(qeryiqo __/_-: Cu- fosse rnais .prudente yultar para debaixo do alpendre. -Vgora, ti nüoijavia ninguém no paleo. .'Encostanlo-se. bem á poria; uqo a verjüo !Í;i|uralnvjute inqnella nujte escura-e poderia esperar aiii ifl9l»|or do nue debaixo do portão; o frio não valia nada, além disso, Barbuillou talvez que voltasse e aquecol-a- hla. : . í... , ;- .. Quando ella reflectia- assim, passando de uma idéa parajouira, sem se atrever a adopiar nenhuma, ouvio um ruido da passos ua 111,1 e, ao mesmo tempo, uma voz. que cantava : A garrafa é boa amiga, Seu amante sou constante. A menina estendeu um pouco a-cabeça e vio'vir do lado de Pariz o homem que can- lava assim o como passasse naquella ocea- siãò debaixo'de umbigo de gaz pôió fácil- mente disiinguir-lhe as 1'oiçQés; alto, oa- hellos brancos, caljiudo. soqre qs hombros, barbo branca (ambem, multo- comprida e oncaraçuludu, roupa de paquo preto é chapéo. niolle. Caminhava dobrando as pernas, de cabeça alta, dorso desenvolvido, Mas a. menina não prestou grande alfon- ção a esses pormenores; para o que ella olhava, do que ella nãu tirava os ollios era dos cabel os brancos, era da barba- branca. Chegado diante dila, passou sem a ver, em toüo o caso, sem reparar'nella, continu- ando a sua Canção. - Então a memua olhou para o rua, procu- rando Barbouillou, pensando que se o ca- cborro estivesse alli, aquelle, homem de ca- bellos brancos ora coin certeza o seu dono,' mas não o vio. .--,.. Voltava para o, portão, quando o porteiro sahio do cubículo, pára apigar o lampeão. Yucô perguntava pelo Sr. Cintrat e dòixa-ó pássat, disse o porteiro. '•-*¦_'elle?. ¦• ²Està'visto que. ó elle; então não oco- nhece? 'Ainda se viá Cintrat, iqas em hrove ia des- apparecer no-nevoeiro; U menina1 precipitou- so atrás deite, correndo qua'nto lhe' davão ás pernas1. ':"?>.' Senhor 1 Se Cintratúrivio, não parou. ²Senhor I gritou olla com qais força. O pi ctor voltou/uin pouco a cabeça: ²O que é que está quer ? Fazes ó fayor de me deixar socegado 1 ²QU 1 pelo aiiiur u> üeus | disse ella, con- tinuando a sjoprosimar-se, nhi do Nascimento... lator o Desonibargador 'Alves Ribeiro Con flrniou -se a sentença contra os votos d s Desembargadores Oliveira Andrado e Almoi- da Santos. Appellação eivei De S. João. Appellante Joaquim Carneiro do Andrade Lima; appellado Laurindo, José de Arruda. Relator o Desembargador Alves Ribeiro, revisores os Desembargadores Tava- res de Vasconcellos e Oliveira Andrade—Não se tomou conhecimento da appellação contra o voto do Desembirgador Oliveira AuJrodo. PASSAGENS Bo Desembargador Pires Ferreira ao Dos- embargador Monteiro do Andrado : Appellação crime Do Brejo. Appellante o juizo; appellado José Estevão de Barros. O Desembargador Pires Gonçalves, oomo Promotorda justiça, deu parecer nos seguiu- tes feitos: Appellações crimes Do Ourioury. Apoeliunte João Pereira de Alencir; npuellada a Ju»tiça,i Du Parahyba. Appellante o juizo; appella- do Manoel Joaquim de Sant',Vnna. Do Bom Conselho. Appellanie o juizo ; appella to Manool Francisco Fauslino, De Jaboatão Appellante Fraucisco Pinto de Oliveira ; appellada a justiça. Do Pil.ir. Appellante Martiniano Francis- co d'Oliveira Victor; appellada a j'i*tiçi. Parahyba. Appellante o juizo ; appel- iode José Dionizio dn Silva. Do Recife. Appellanie Loonardo José Ri- beiro deMagalhãus; appellado João Francisoo Barboza. Do Recife. Appellante o juizo; appellado Deziderio Bázilio de Souza. De Olinda. Appellanie o promotor publico; appellado José Laureuiino d i Paz. Appellações eiveis Do Recife Appellautes Maria Fráncisca dos Anjos Curado e.Heinolerio Vidul de Nugrei- ros; appellados os mesmos. Conilicto do jurisdicção Eotre os juizes dn Pruvedona dos Termos dn Villa Boba de Pernambuco e Piancó da. Parahybo. Do Desemborgad.ir Oliveira Andrade ao Desembargador Martins Pereira: Appellação crime Da Parahyba. Appellante o juizo ; appel- lado Plácido Pereira do Figueiredo. Do Desemba gaJ 1 Marli is Pereira ao Djí- embargador Aln-i.li SiUx: Appdtaçiio onme Appellante Mauoel Felix Ferreira ; appel láda a justiça. Appellação commercial. Da Parahyba. Appellanie Haiipiil Rodri- gues Lima ; appellado José Joaquim Peneira uai lj >za. Do Desembargador Almeida Santos ao Des- embargador Delduo Oivuloauti : Appellação cível De Goyanna. App^-I ante Manoel Paulo do Cunha Gouveia; appollado Julio Irmão. AO Desembargad >r Corrói da Silva ; Appellação ciime Do Panellas. Appellante o juizo; appel- lado Manoel IIinoriu d 1 Nascimento. DILIGENCIAS Com visto ao Desembargador Promotor do justiça : Appellações crimes . De Atalaia. Appe||aq.te o promolqr publi- co.;-appel[9do Ronorio Rodrigues da Silva, '-_ô~Yilia"Béllà. '.í|ipel|anto Franlflin Pn- reira da Sily.i; appellada 11 justiça. De S. Bento. Appellante o juizo; appella- do Joaquim de M.iitos Garcez. DISTRIBUIÇÕES Recursos crimes Ao Desembargador Dellino Cavalcanti : Bo Recife. Recórreiiie o juiz j ; recorrido Américo do Valle. Ao Desoinbargndur Pires Ferreira : . Do Uom Conselho. Recorrente o juizo ; recorrido José Muniz de Farias. Appelaçfjjs primes,- Ao Dasemliargadúr Martins Pereira 1 Da Escada. Appollaute Autonio Ramos da Silva; appella Ia a justiça. * Ao Desembargador Almeida Santos: Do Recite. Appellante o juizo; appella- do Mauoel Torres Gallindo o ouiro. Deseinli-irgai}jr C'>nih da S,ilvo : Do Itecife. Appellante o' Juizo: qppollado João Franc;sco'j.l.ies líarréto. Ao Dpspmbargadpr Uelpuo Cavalcanti; l)a Jinperalriz. 'Appellante Autouio Roge- rio da Silva : appellada a justiça. Ao D iseuipargador Pires ferreira: De (iqarabira, Appellante o juiao; appel- lado Autonio Bento Rodrigues. Ao Desembargador Monteiro de Andrade : De Guarabira Appellante o juizo ; appel- lada Joanna Báptista do Nascimento, Ao Desembargador Alves Ribeiro: De Gravata. Appeliante o juizo; appell-- do Marci 'iiill' Braz Rodrigues de aouza. Ao Desembargador Tavares d,e Ya^cqp1oip{- Iqs ' ' .v ' De Gravata. Appellante o juizo; appella- do Antouio Ferreira Silva. ' ' Ao Dosembarg idor 'Oliveira Andrqile ; Do Cabo, .Appella,qté ojuizo ; apúel|aa> 0_jiiç;ilo Autoniu. ²Safasrte ou não to safas, garota ? por-, des o teu .tempo. Mas a menina tinha chegado perto delle ; e.n lugar de se safar, agarrou lhe na mão. O pintor fez um u,osio rápido para iu sol- tar, mas ella não o largou. . DeiUÇ-Uie n:".r;r cóm o senhor! gritou CÜá em tom do supplica. Sem ro.-iponder, Cintrat examinou-o dos péj á cabeça, mas a 3íCuridão efíi muita os- pesía paru qije ó|lê~q pudesse ver! . Approveilándo est 1 oceasião,' u menina in- cliná''a-se o beijára-lhe a mão Ah 1 tu queres vir commigo ? disse elle. Peço-lhe, pelo amor de üeus. Pois bem, vem A menina soguio-o sem lhe largar a mão. ' Quando Cintrat qhrio a porta, recomman- dou q menina que bicasse quieta, emquanto elle acendia o luz. Tirando uma caixa do bolso, riscou um phosphoro, mas apagou-se, antes que elle eu- contrasje a ve|ã que procurava ; aoceudeu segundo, depois teroeiro. Sem iltuminar cómpletamento a sala, em que tiulijo entrado, aquelles phosphoros da- vão comtudo suulciente luz para que a mo- nina soubesse onde estava: unia grande sala, que devia ter sido, em outro tempo,' uma otücina do marceneiro ; no meio uma mesa em que estavão espalhadas as ferramentas, que servem aos gravadores do água-forte, buris munidos de cabos de pao, chapas de cobre vermelho, tampões, uma. lâmpada do espirito de vinho, agulhas lixos lainbem em cabos du páo. Unas de louça quadradas ou compridas, com pequenas rebordas, frascos. A um conto, um fogão o ao lado, em um cavallotc, um quadro uomeçado.Icom uma es- possa camada do po.-iro : uo' canto opposto, etn um poleiro, um ' papagaio adormecido; aqui'e 'al|i,' alguns•po.oveis.-eadeirás' de bra- ços, um divani,' tamboretes." ' ' Finalmente,'porto da porta, uma fonte de pedra, com.ura!i grande bacia chtíla de aguá, debaixo das torneiras ;' tuijo aqiijillo em U,oia deáóriiem, om uma contusão tal, que era Ifflcil ciroul ir. ' " ', "Náo e'néi.it.Mqlo a ve|a que procurava, Cintrat deeiJiu se a acender a lâmpada de espirito de. yiuho; a (am/padá illquoiaoq o ale- lier qoin, uma Iqz' iremula, que Unha o quer, que é de nhantastica. JJnlão, a/oprosimou-se qa moça. que não Appelláçôos eiveis Ao Desembargador Pires Ferreira: Do Recife. Appellante o Barão de Souza Leão; appellada a Fazenda- Ao Desembargador Monteiro do Andrade : Da Parahyba. -Appellante D. Genoveva Flora Toscana de Britto ; appellada a Fa- zenda.irjy J %.. (.. . •• ".'! EhtíelToú-so a sessão a 1 hora e 45 mi- nutos da tarde.j INTENDENCIA'MUNICIPAL DESPACHO DO niA 21 Pelo Intendente de Edificação| Manoel Marques de Oliveira-Tr.itnndo-se de uma reediüoação conceda se, obesurvando as disposições dos artigos 71, 79 e 91 da lei n'HS9. Galdino Antônio Alves Ferreira-Concede- se, observanlo o typo desenhado no .verso. Irmandade da Ordem 3* do Carmo-Con- cede-se. Manoel Moreira Reis.- Concede-se, ohser- vando as disposiçõos do artigo Ul da loi n' 1129.UI ManoelGomesdaAnnuncinção Concedo-s», observando a disposição do artigo 1)7 da loi n' U29. Forreira Duarte &C."—Cnncode-so nos ter- mos requeridos o cominunique-se no Fiscal. João Pereira do Nascimento Silva— Conce- de-se, observando a disposição do anhio 91 da lei ii* 1129.| Joanna Maria Báptista das Neves—Satis- j laça a exigência do Engenheiro.I Maria Valeriana de Paula Barros.-Conce- de-se. observando as disposições dos arts 78' 79e9l da lei n*. 1129.| Meuron & C* Concede-se, de accordo com o parecer do Engenheiro. i ' Tavares de Mello Genro & -Concede se, observando ns disposições dos art. 78, 711 e 91 da Ipí n1.1120. Bartliolomeu Lourenço -Concede so, obsor- vando as disposições dos ntrs. li. 79 e 9i da luin0. U-'9. Carlos João Rodrigues—Concedo-se, obser- vando a disposição do art. 97 da lei n°. 1123. ' Antouio Avelar de Araujo.-Concede-se, observando a dispas ção do art. 122 da lei n». lt.9. Adolpho Bonks Canc. d i-so o praso de 39 diasá Joaquim Alves-da Sllyi—Conced.i-se. ob- servanJo as disposições nos art."' 91 o 122 d;i lei n.° 1I2J.)! Jusopliina S-tbiãtnna.Cafalcmili Marquês— fátisfáçi a ultima parte dp parecer do E-i- genheiro.- Antônio R. da Costa— "oncrle-sa, obier- ' vando as disposiçõos do art. Hi da lei n.' tl-J9| José Birlholoraeu Campos-Só pode ser concedidu, de accordo oom o artigo 97 da .ei, 1129.| Eroltide Duarte -Conoede-se, observando i a disposição do art. 97 da lei n." 1129.< Secreta ia da Intondencia Municipal do Re- cit'e,22 de Agosto d? 1890.! O Porteiro,! Antônio José Leal Reis. i >_______M iOVINCI -^#_.." NECESSIDADES PUBLICAS A LAVOURA Os males que alíligem a lavoura deste Es tado desafiaram da nossa partras mais justos ' faz lhe ver que toado elle aconse l\adu aos devia soccudlr a juba o proclamar a sua in- dependência, isto quando não ora sequer suspeitado ainda nqui, nem se esperava no paiz o movimento republicano de 15 de No- vembro no Ri > do Janeiro,. . Éramos, enlão, considerados em franca opposição oo governo por aquelles qiie se diziam liberaes, tómonie por amor ás vanta- gons o interesses partidários, mas, que não tinham a coragem, o valor cívico de esque- cel-os para defender lealmente a classo dos agricultores. Tudo foi baldado, o governo decahido emudeceu aos gemidos da lavoura agooisan- te.que até hoje, se conserva em posição des- igual e humilhante, attendendo-se à caudal da protecção ofdcial, liberal sada ao sul a titulo de auxilio á lavoura pelo Ministério 10 de Março, principalmente pelo 7 de Junho, os dois últimos gabinetes da monarciiia. Nilo ha assumpto que se imponha com maior exigência á consideração do honrado B.rão du Lucena, conhecedor dns circum. slancias precárias de uossa industria agrico, iu o das suas palpitantes necessidades a exi- girem povideucias proliouas, lenientes pelo meuos, a equiparal-a ás mais favorecidas do sul. O ilustro Govornador, pela sabia licção da própria iaapccçlo, sabo o qui foram os auxílios enviados á lavoura de Pernambuco, tão celebres nos reiterados e jictanciosos an- núncios: ninguém, portanto, está mais ha- bilitado a obter a justa reparação, que a in- dust ia agrícola da turra natal tem o diroilo de exigir do governo provisório, do qne o presligioso delegado iuoumbido da pátrio, tica missão de votar pelos seus sagrados interesses. Vai n'isto uma exgoncia de clamorosa justiçi e o governo da Republica, quo ò a forma comsubstaiicial dirigente da democra- cia, deve ser antes de tudo o foctor das grandes reparaçõas ús classes produdoras, cujos direitos foram duramente postergados. ENTENDAM-NOS Assiste presonleineule o pub.ioi desta ca- pitai a u n diverlid) espeotaoulo quo vai dando muilo que filar di poiüoii dos adores. O Sr. Dr. Meira d um centro cômico ma- guilioo. Agora ó que (lou sabendo quo o Genera is simo Deodoro (o meio g ipho è seu) - ó parente e amigo— (este ó nosso)— d'aquelhs Qeuoral Deodoro, Primi do /In/i- no e homem quo uão o-qiece desaforos - (Cites *g>ra são seus)—, quo o conselliolro João Alfredo desterrou para lijatto Qrosso I.. E., saltando nas, laininquínhas, vae lhe Oo pôllo sens pcj,rel sans reproche depois do quo, engendro.-lhe um oasameuto oom o Ci4-oampoadar*-o Sr, Dirão do Luoeua, se- Í5undp o costume do Reino, polo regimen dacommunhão.'... O Sr. Martins Juaior, assustado, tremulo e corrido com as ironias picantes do collega, e reiterados reclamos Durante longo espaço de tempo fizemos da lenta e terrível agonia da induslqi qgricp.la, de Pernambuco a nossa, deknda Cartão,, plam,an4o em artjjos, diariamente publicados nestas coluinuas, pela decretação de provi- dencias que alentassem a nossa primeira in- duslria. Levamos o nosso esforço ao ponto culmi- nante, fazendo acerbose instas increpaçr^es ao ultimo inini*»orio da inaiiurpliia, pxprobran* ijq ao ex-presidon|e ç\o ponsellvo o desamor, seuão o desprezo votado á lavoura do norte, mormente á de Pernambuco mais |ral)al|i«da pelo priso fdtu| o, pe|a sqa Importância, tão diyna quanto a dos Estados mais felizes do sul da coadjuvação do governo, que se in- culoava o salvador da industria agrioola b a- siloira. Todos sabom como cumprimos o nosso de- ver, chegauJo á extremidade do rompermos com todas us considerações que prendiani os redactoros i'^ Provincia o pplitica entâe dominante. Não trepidamos enri incitar a layou/a a. fazer yájejvos. seii,s direi(os pe(os meios quo pa^iolismq o o, desprezo do governo lhos aconsclhásisem e a declarar que o leãodoqorio ' .'_' ..¦WWBHMIHP1'. ¦) il - .._l».iaji ijnha deixado a poria, olhan-lo pira, toda» os lados oom ouriosulado, mi7nnail,U tí' Uma ^W' dÍ5S00'IJ- e^a- ml»*aD,.C-a, então quo idade tens tu? ²Quatorze anuos. Cintrat pareceu rellidir, como se contasso. —E's daqui do bairro ? ²Não senhor. —Dp oude yens * —De Bollangio, no logo de Còmn. —Eis o que explica a tua prouuucia. Como te chamas ? ²Pauliua, Ciutrat deu um pulo e, com voz terrível, exclamcu ; ²Comum milhão de raios!estou so- nhaudo oq os|ou cumplelamone hehado ? A mouina teve medo e recuou'. ²Tudizes... tudUes... gritou elle. Dl- ze o teu nome. ²Paulina, ¦ Cintrat Ucou por momentos cambaleando, depcis uorrondo rapidamente para o fonte, poz se do joelhos e metteu a cabeça dentro da bacia, agarrando a água ás mãos cheias, para banhar a cabeça completamente Feilo isto, levautou se e sacudio-se, como um cachorro molhado; a menina olhava poro . elle com espanto e receio. . ²Nãó tenhas medo, disse olle com voz tremulo, ouve bem o que te digo, responde- me com franqueza. Disscste que tens quator- ze annns V ²Quatorze aunos, um mez e poucos dias. ²Sabes a data.do teu uasbimèuto ? Sei; onje de Outubro.L. . Cintrat passou a mão pela testa e pelos olhos por diversas v.zes. ²E teu nome ? disse elle. ²Pauliua, ~ P.-iuhna, Paulina, repelia elle oom uma meiguicéaue éra uma musica e Uma carteia. ..Mas, do1 repente,'mudando db íome com aspbrezV: -— xúa inãi, tu tens mãi, onde está ella 1 .. —¦ jNãtí sdi onde el.la èsiã;, pao a yejd ha QíncoAnnos: hüo'tenlio lido noticias suas. Cintrat poz-se, joelhos'diante delia e se- giiraül|p;a'nÓs braçJs,apertando a deencon- tró ào peito, beljaoú/o-á a, com q rosl,o ba- uliádo do lagrimas, mqrmuravá; minha lillia, miapa filha, perdia, amigos apenas uma opfiraçúfj h,m{e)\ic].i pm certo nort^o da, ljs(a dós ca,'ud,id.ulus, ao con- grosso, mas çqm o major respeito e acata- monto ao giverno, e pn.testa de leal coo- peração á Republica, não podia, nem devia o Sr. Meira vir assim desmanchar lhe a li- gura, dvsde quo so comprouietlera por (ale- gramma o ser-lhe olieo/eato e fiel na di- roçção qtje houvesse dp dar aos negócios po|iiipos do Esla lp. Que a continuar assim o ox- governador, a Repühüoa viria a ser aqui uma casa do Gon- falo, Comprehende-se quanto as imprudências do collega deverão ter magoado o coração impolluto do illustre anli-correligionario de Roger Willians, principalmenle porque Ira- zendo alapardado no estomojjo uns Ires ou qual; o enormes empregos poderá de repente ficar desequilibrado e depois vida velha !• O Sr. Meira lambem está no goso manso c pacifico dp dois b.ons. empregos, d verdade; más. é homem t\ooii(u.iivido ás seccas da Pa- faiiyha, homem de estômago rcsistenlo á forno e á sede p si ú oapaj i]q armssjnar n'el|e out os mntos amprêgòs som !-;.ommo do dn sua preciosa .*.•_¦ ,om ainja m„ rito do não solfrer desaforos, venhun de quom vier, nindn mesmo de quem resoryoti para si o direito de fazer pro moções 1 O Sr. Martins Júnior anda com isso pe- zaroso, bem que refinado om pontos de ame- nidudü cavalheirosa, como para arredsr de si suspeita de connivencia oos arreganhes broé- gas do ex-governador. E d'bhi esso desaccordo entre os dois na manei.a do apreciar os acontecimentos, de- pois que aquelle teve a infeliz lembrança de pedir demissão do cargo que desastrada.-,, meute oecupa va. Ora, é preciso dizer quo o 3r. Meira, apo- sar daquello pedido, não esperava quo a de- missão fosso oceeitn, a então estaria no caso de deitar fogo a esta cidade pelo gosto de vel-a arder a sombra da confiança do go- verno ; sahio-lhe, porém, o anno bixesto, i demissão foi neceita, e o despeito spparecet com as garras de fora ,i Aquelle casamento entre dois homens, se- gundo o costume do Reino, não é somente um disliile, é aiuda uma injuria irrogada o dois cidadãos eminentes, atiribuindo-lhes in- tuitos contrários á farma.de governo pro- clamada a de Nuvembro. São dois arre- pendidos que procuram embaraçar o pro- gresso nacional, com saudades da realeza 1 Casamento entro dois h >mons, segundo o condene do Rcini, som o.-sj pensamento ro- servado, ó ensaboar cuh:ç4 de asno, ò per- der trabalho e sabão. Descobrindo, porém, a poma do yéo apontou para estas palavras do conde quaudo o Cid corria ao seu eu- coutra: «Vai, u.eu lilho ó um dos cônjuges 1... Vai, não te digo mais nada, corre, voa, se è possível, e vinga-nos». ü.a, o Sr. Meira soinp e foi republicano, o Cid o terror dos árabes, o resiaurador de Caslula, o cavalheiro da maior affeição e coiifiança do rui Fernando. A quem veio,por- lauto, o illustre Sr. Barão de Lucena com- bater, quando o Sr. Meira dei.viva o gover- no ? aos rejiuhlicauos V Cuin quo Um ? O casamento celub.ado scguudo o costume do Reino, diz o Um. . E tui esse ár. Meira que nos veio um dia governar I Elle q íe saltando peto decoro piibüóü quiz ao voltar amassagal o com u airaslameuio dodóis cidadaoseniineiv.es e expol-os aos risos e desprezo dos inimigos da ordem e do progresso. Façam idéa os que uu.-.ca se lembraram u'elle, de que uão seria capa;; reyogaudo leis e governando com a çemilana de Tanerlão! Aauaaõeg Ainda furam -ecebidas pelo Dr. José Mi-i- uuuu as seguiulus oartas de adliesõjs a sua reunião poiuiea de <i do correule : iíecife Francisco Peroba de sonza Lemos. SIMNHÃKM Tenente Coronel José Weucesláo A. Rogueira P. Bastos. AO.UA Pll«TA Dr. Franoisco QJilon Tavares Lima. i »'».'.» I "il (Jilnl conto) nem rnntshcò,.. j.-Ahl Jiisoi! d algiima poezia dóflatt«!'^& delalroonde liocage.r.*f':'**rM Quem lhe dera í ¦ «o menb» ela ümktí cousn conecta e digna de so ler. Apesar do Indecência 7 % * >' Apesar de tudo,wf -Neste:caso, meu osrosenhor enmadr),*- nunca li o Meira... J.V II a Imperatriz. Por» ¦ çinn, o Princeia.Msf/alnna, a Donzeílá Thoo"- "M dora, o. Plnlhp Viajante, mas o Meiro... não : decididamente nunca o li. \ r> Ora, pois não sabes o.que tons,perdido, tu que és amante das cousas curiosas e qUe fazes colleccão riu rari.w—-?-—¦ tk DIÁLOGOS ²Tensilido A Epochaí ²A Epócliã ! E ha quem leia A Epocha ? ²Oh', huiiiem ! e os assignautes.,. ²E tem assignautes ? ²Tem, ou duve ter, ²Eu pensava qua o Chico a mandava dis- tnbu r ^raüs, porque, meu caro senhor o nmndo, reciber spincliianie pastiço em casa é.mognaniinidado ; agora calcula tu o que será pagar ainda em cima. Nada, I eu não posso cror na existência dus awisnantos do jornal do Chico I ²Em todo paio, tu nunca les A Epocha. ²Nem nunca a vi- ²Mas... tens lido o Meira. ²Q Meira ?,., o Meim? manon de 1'igault liei" "7,:/ Nüo. ~ Paulo do Kock ? ²Não. ²Que diabo ! & algum cio? o algum ro- conto de Docca- _B ÉÉ —^ ' fi -''i-ii«__-^__-_--^_--_i: ^S^|*%^f^_3mEE___^_^__!lB' "IHHIIIr-!_!__-.-.- •¦ ¦¦¦¦>. ¦ -%l.¦;..".?_^*ãp" ¦y-"*%:'-'¦¦"~ ;'W-H '¦¦*&&£&:- Qh perdúa I F. resiitqindo-lho os beijos, que elle lhe dava, Paulina perguntava de si iwra-.si - mr- que molivo queria'8ihj qqij liio ^""^ 9 O om quB é. um» »"-- perdoassem "-¦*¦;- «na nuba que lhe pejdoav. ²Sabia perfeitamente quo o senhor ig noruva onde eu estava. Náo podia, pois, ir buscar-mo, disse ella,não achando senão es- ia explicação para o pordão que elle lho pe- dia. ²Sabias o meu nome ? —s Sabias, Jayme unirat. ²Subias que eu morava em Pariz ? ²Sabia. ²Porque uão me escrevesle ? ²Náo sei oscrever. ²Não sabes escrever ? ²Não, nunca mo ensinarão: qunndo n mama fui obrigada a sahir de Bellaggio, dei-: xou-me entrogqe a uma mulher da cidade que havia sido criada da casa; durante nl- guns mezes. não liz sunão brincar; mus um dia foi preoiso trabalhar ; durante o verão, conduzia os. estrangeiros, á villa Serbellooi e á villa Melzi: durante o'inverno, trabalhava a faz :r objectos de páo de oliveira, qns se vendem aos estrangeiros ; por isso, nunca pude aprender a escrever, mas sei lõr. ²Miiiliii liliia! minha lillin! oh I minha pobre filha, como tens sollrid > I ²Fui pelo caminho que ou soffri, porque fui penoso. ²Pelo caminho ? Como vieste tu ? ²A pelo São Beruardo e pela Suissa ²Cora quem? ²Sósinlia. Cintrat tinha Paulina sentada nos joelhos, I fiomo' etó 'ouiro teinpo e conservava-a oon-1 chegada a si. ²E' possível lexclamou elle. ²Havia muito tempo que eu queria yir Ior comuto, mas era muilo peq^ana a urlo tinha o dinheiro necessário. Não achavadiul- cuidado em oniiónirar o"papá ;'se não sabia-a Büa oa sua casa recordava-me psrfeilamcnle quo eíaem íreiito do um cemitério ; per,- gnotaria. Esle auno, no mez de Ag^sío, com o que linha eoonomisailo uo anno passado e escondido arn Uma pareu,e velha, reuni qua- reata e'o,ito liras. Seln dizer nada a ninguém, fugindo co.mo meu melhor vestido ás costas, com os meus sapatos melhores uos, pés, pirti de Bplagijio ua/d.ia deç dp Setembro, "Çiuha çalcqladp, ço.ip' Urq Hmpà-chaminés do terra, aue vmha á. França todos oa annos e que mu <inh.a explicado por onde se passa- ya, que sortaprepiso um me? nifa *fa„f . .. .<" ^ e, depois, por cau^a áo mão „mpo. cheguei a Pariz esla manhã. ²Tu tizesie isso ? —Foi duro, mas tive tónihem dias feliz.es; uos casais deixavão-me dorm.r e algumas vezes davão-mo de ceiar, assim como no lios- piciodo GrnndeS. Bernardo, onde liqueiduus dias para descansar- No principio, ficava muito cansada muito fa ligada á noite; mas meuos cansada e menos triste, á medida que menpproximava. «Quaudo entrei em Pariz pprgunlei onde havia um cemitério. « Vandá'ão-me jia,ra um lugar, ficava per- to ü'ull|, mas. não encontrei a nosso casa. —Lembravas-te deliu? —Se uão me lembrasse da sua fichada ver- de e azul com flores e passarinhos, nunca a poderia encontrar. Desse oemiterio mandarão-me para outro, este era muito longe, foi-me preciso através- sar muitas ruas, atravessar uma ponto Por Um cheguei e conheci logo a casa. Abi que satisfação! Toquei a campainha e perguntei pelo Sr. Cintrat. Quando me disserão que não morava alli, julguei que perdia os sentidos, Maüdárão-ino para casa do um italiano, o Sr. Sciazziga, na rua de Chaieauduo,, que snbiu a sua morada. ²"•«u isco o cousa que deve fazer honra . a um museu,','f ²Ou a uma estante, aceroscendo a todas as suas qualidades raras o ser um ente sem repulaçio e sem grammatica m elegante phtaseologia do miMt/ioiioute chefissimo." ¦' ²Oh 1- arranja-mo ! arranja me essa cu- riosidi.de; . ' ²Basta recorrer h Epocha. < ²Ah ! então osso Epocha ó um musau- ? ²Pouco mais ou meuos, a começar pelo sou proprietário. Mas, a propósito db cht~ [usvtiò; de quem te falloi incidentemente. ²Bom, sei que me. vens. contar algu- ma historia du fazer rir. NSu : essa ó do fazer chorar'. Trata- so de uma carta que o chefi'.simi recebeu houlem ou anto-boutem o da qual possua uma copia. ²E não será indisc ipção ? ²Não : a vida do chcfimmo ò, niiblicrj. além de que elle gosto douioer ds cloro». ²Então vamos a ella. Eil-o: «Ul" sr nr, José Isidór... ²Ponhamos chtfwimo ²Dizos bem: « III". Sr. br.8* chefii- . * O portador desta é o meu cunhado Fu- lanoue Tnl que vai oom o meu récilío rece- ber o imirOrioncio quo eu lhe emprestei para O None, pois essa quantia servirá para ma- lara wme de 7 lilinhos que élle tem e qua V. S. deixou miséria arrancando-lhós da bocea o pão quo os alimentava. Y. S. poda arrumar-se e arrumar todos os sous, mus não devia esquecer-se tempo om que foi pobre e ém que amlava. mendi- gandoosmeus favores, á ponto dedescousi- derar a um amigo que turno, fez pór V. S.» não tendo querido sustentar meu cunhado na insignificante emprego que ei e oecupava a lhe (ô/a dado por oulrein, <i Espero quo V. S. lho pague a apólice do Norie, como ó de seu dever o honra, coio da que não deve mais contar comigo para cousa algum», pois servirei a pessoas què sai- liam ler amisodo e consciência. « Sem mais o que dizer-lhe. assigno-mei G. J. deu. « Engenho ... 1890 » ²rrí.ía I _ Eulão ? queres ura ospelho mala polida uo que seja o c/iefissiino ? .._í*.. ²Que exemplos á lutures oscriptores I r _ ²E nota, que esse coiTelif/ioadriq è ura'' dislinciissimo senhor de engenho, e era o "'" único ropublicono que existia ua sna locais- dade quaudo o chefissimo so ajuresentou de- pulado nas eleições passadas, razão pt-l» qual lhe deu o voto e toda a pretecçâo que depen- ii da sm influencia, dl sua amisade e do seu prestigio. ²Com effeito! Mas voltemos o nossa, cu- riosidado .. o tnl Meira. ²Ah I sim 1 n sen respeito soube eu de umn cousa, em que de ha muito se devia tec pensado... ²O que ò ? ²Vai-se tomar n sni respeito Umfl m. (lula do segurança publica.... Como ? então o animal ô perigoso ? ²Tão perigoso couio um morador da Ta- ' manneira que sq tenha ovndido e ande a es- palhar o terror pela cidade. ²Ah !.. Então é uma espécie de doado? ²l»oudo e fóssil. ²O que vão fazer ? - Vão requerer um exame de sanidade:.. pura esímplesineuto umoxomn desanidade : e como oste, quasqner que sejam os médicos que a ello procedam, não pôde deixar do ve- rilicar a porlurbação p-onunciad.i » pro- gressivà das suas faculdades mentáes,'-rj quojã óevidonle o incontestável, o pra.va- vel, mais da quo provável, o certo seri njel- tel-o n'uma camisa de força e, mudalo assim da Faouldade de direito para o hospital, de/ Coüegio das Artes para a Tamarineira. ²A medida ó urgente. ²Urgente o nocoa*aria. Em çrlmelro la- gnr.a tranquillidado publica; a iranqnillida-" de o a moralidade. ²Mesmo- porque não eslamos no tempo om que os fosseis possam andar pelas ruas a affroDtar impunemente o pudor e a honra da gente. Para a perversidade, cadeia. do qual linha passado o braço, _ar_)HiÍÍouj fazia lestas a Paulina. meio deitado, iiupri- miúdo a todo o corpo movimentos II-ixuksos, com os orelhas deitados, paro Irás.' ²Ah I mou pobre velho, exclamou SCin- trat. é ella ( Badiche pareceu não oimprelion le,-; o apresentou, no rosto, esse ar indeciso e ps. _ sorriso enigmático, que dava ã sua physio- nomia a sua expressão estranha. Ao passo que Ciutrat linha encaneoidò e envelhecido, Badiche não tinha mudado; era agora o mosmo quo dez aunos, que quinze annos atiles, g zando esse privilegio das pessoas que nunca livurSo mocidade, de hão envelhecerem. Sei*aulma pudesse fazer uin esforço 'de memória, ua realidade impossível, te-lo-liia oiicontradg isl qual era, quaudo o deixou, « cou> muitas algibairas ». como ella o dizia, Com o pnleiot de velludo cinzütto, com a chapéu amarrotado, eom oa sapatos que erSo ' umas canoas e a competente nadoa nau cos- ias, porquo os seus paletóls podido mudar, logo quo elle fazia um .novo; m»s tiulia o " cuidado du arranjar immeillatamente uma $i Como era um italiano, pu ío oonversar ;i I iiodoa nova que substituísse o antiga ri elle; " ¦¦¦¦»*-- ¦¦•- .- -=-- - - minha vontar»o poiri'e|le! leve a bondado de mo fii^er que a onoon.roria no paleo do Es- j ptnlieifo, em Charonne. Eis como cheguei I aqui. -Como és corajosa, minha lilfia { excla-, mou Cintrat, beijando-a ^paivonadameute. |'Pobre oriança! —Louilyawi-Jmo do meu papá, quo era tão Jym para mim o foi o quo me deu forças para uno desesperar uo caminho. Se rw> aorri logo a abraçai o quando o, v^. - Faza o favor di} i.ia tra lar "por tu I' —Se n,=o GOf r^ log^o a abrf.çitr-te. fòl porque o iwpA, de que me recordava, Unha cabellos prelos. ' í^aquolla oceasião ouvio-so o barulho de uma chaye, vogando no fechadura e ouvio-se \\m laiido?.inUo de cachorro, ²E' Badiche, disse. Cintrat, lembras-te delle ²Badiche, com muitas a'gibeiras, ora se me lembro; fazia tão bem de cavallo. II A porta tinha-se «tart?f ^'JfMufT- mulher nos Jr._ta* dB c'f'^ "" em pôr no cbão o oeslo que trazia, pela aza E' ella, repetio Ciolrít, é Pauti_i Ouvindo aquelle nome, Badiche, Ilcoo tão espantado, que deixou cahir a cesto na, meio' doohão.!i,T» . -Não rj possivell Êxolainouelie. - '.% j Mas Paulina.^ estava perto delle e, agír- rando-ll\e pela cabeça, beitava nas duas ta- ce*. ; ) -~ Ah! másão, que. nao me quer reconhe- eer 1 disso ella,. Ella ralua commigo, então é ella, é elía! exclamou Badiche. . Quem.ó que te fazia assim ? disse ella, puxando-lhe pela espedo de bigodes quá íbe> servião de sobrancelhas e que, em outro tem- po, a fszião rir ás gargalhadas, iãa exqois/ia» erão as caretas que fazia BadiofrJ..... :±y . ²Era o minha Vautinlal^fàpomteuvs.- dichecom vozdochtVt». ,; -.Pois bem. enfio W¦ » ».¦•¦' -Mas ondo«;6oooD/r*stó to ? pergllníed Badiche, maindo-se a Ciuirn'.., _- Foi eRaqno me onooirrou; veio de Bpl- / laiMio Pflra mo procurar, / - DTialia I. ²A pÁ, rMen velho Badiche. ²A P<*. cintrat ? _.l,evóu dous meies a lazer a víagen I não tinha seuão qur«*j-» * oito francos no bolso ?(Cmtiwto\ } ¦~Wl ' ''v5t*?J, MUTILADO

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Page 1: S!ji 'ri.' ¦WMj ¦¦- •.'.,-'-. DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00192.pdf · André Maria Pinheiro e Caetano Albarlo de Castro Nascimento- informe o Engenhei- ro

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¦ fl Slllfla • ¦ • » ¦ « i • | • • 4 t • • t it) |PAOAJKWOS ADIAIÍTADOI

PERNAMBUCO Reoife — Sabbado 83 de Agosto de 1890 ANNO XIII N. 192APROYINGIAéafolha

de maior circulação nonorte do Brazil.

B-pedlent-Correspondente om Paris para annnnolos

< reclames, o Sr. A. Lorette 61,'rna Can-aartin, :.-•%;.,. i. •

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DÍSPA0H0S 00 DIA 21 DE AQ0ST0

/'.'» . Abaixo assignados, fabricantes de Calçadosn'esta cidade—Comquanto sejam rasoaveistodas as pouderaçfljs feitas pulos suppliciín- f

- tes, todavia, nüo oonvem alterar o orçamen-to já em mais do meio do seu exercício,cnmprindo-lhes aguardar o novo orçamento,'noqual serão tomadas em consideração as suasJustas reclamações..

...' Abaixo assignados, paes de famílias e mo»;radores em S. João dos Pombos da comarcada Victoria—Opportunamente se tomirã emconsideração o que requerem os peticio-nsrios.

André Maria Pinheiro e Caetano Albarlode Castro Nascimento- informe o Engenhei-ro chefe da Estrada de Forró do Sul de Per-

. nambuco.. ¦_. Teuento Coronel Autonio Gomes Correia dáCruz—Informa a lntendoncia Municipal doTriumpho.

Antonia Maria da Concoição—Eutreguerseos documentos.

Autouio José Correia Filho -Indeferiio.Antônio Joaquim de Azevedo— Indeferido.Tenente Antônio Olympio de . Azevedo e

Souza.—Não tem lugar o que requer.Augusta Elvira Uohôa, e 1'au'titna Lins Vi-

eira Cintra.—Informe o Iospectcr Geral daInstrucção Publica.

Antouio Pereira de Carvalho. - indeferido,em vista da lofor.iiaçãoda Direotoria doObras 1'ublicas Cerass de D do corrente.sobU',24.

Antônio Ferreira da Silva Lima.—Sim,com vencimentos ua forma da lei.

Bernardino de Almeida Lobo.—Indeferido.Coriolano llarculauo PaesBirreio—Prpvi-

denciado. ' iEmilia Ilerculana do Rego, Generosa Her-

culana uo Rego e Perpeotua llorcuana doRego. - Indeferido, sm visia das informaçõ os.

Francisco Ferreira Guimarães, iudefe-Jlio- - , „ .. , .Franoisco Antônio de Slefano.—Informe aIntendencia Municipal do Recife.

Os Herdeiros do Padre Antônio Jacomede Araujo.—iudeferido.

José Antônio da Moraes.—O requonmentoa que se refere o pelieiouaiio não veio iicom*punhado de documentos.

Joaquim Ferreira de Uarros. -Ao.juiz Mu-nicipal do termo de Garanhum para requei-sitar o supplioante á tempo de ser submelli-do a julgamento na primeira sessão.

Jusé llaphael Soares dò Azevedo. Oi do-oumehtos e requerimeuto a que allude o pe-ticioua io não estão na secretaria deste Go-verno. ~ . _

. .,

Joaquim Antônio Pereira.—Inlefendo.João Biptisla Simões informe o Inspe-

clor da Tbesourariu de Fanenda.José Aulonio Correia.—Indeferido.Bacharel Lauriao do Moraes Pinheiro.—

Cerlilique-se o que constar. •Manoel Augusto Jordão Caldeira—Selle e

volte, querendo. ;Maria Auia de Jesus Campello- iaforme

o Inspector Girai da Instrucção Publioa.Manoel Clementino Oo-reia de Melio-r-In-

forme o Inspeetar do Tliesouro do EstadoMaria Claudina dos Sautos-Náo ha vaga.Margarida Amalia de SauH Risa- -informe

o Inspector Geral iia Instrucçio. PublicaKaymunde Fialho-0 favor ok privilegio,

que reijuer o peticionario si> póiesar couce-dido-peio governo Federal, e poriáqto a elledeve dirigi/-sfl.

Séralim Victor de Miranda -Indeferido, o' serviço deve conlinuar como até hoje a sorfeito alternadamente. ; .

Bacharel Vasco de Albuquerque Gama-Informe o inspector da Thesouraria de Fa-zenda. . „

. Vicente Ferreira de Araujo—O requeri-mento a que se refere o peticionario nãa veioacompanhado de documeulos. . .

Secretaria do Governo do Estado de Per*nambuco, 2^ de Agosto de 18JJ.

O PorleiroS. U.daSilta.

INSPECTOMA GERAL DA INSTRUCÇÃO PU-BJ4CA «O EST4»0 DE r-KRSÍAMiryCO

dbspacbos no nu 22 w? aqostq ;jAogelia Maria Roberto de Jesus-Justifico.Balbiua Firmlna do t_j{0 Leal—JusliOco.Feliciauo Guines Peretra-J»slilico

FOLHETIM(33

POB

HEITOR MALOTfifBquNDA V^W*m -

Vff. '

liVanlinuaç Ho).—¦ Quo é que faz ahi ? perguntou elje com

asperesa. '-.. ';

Espero o Sr. Cintrat.: - i^. .¦'.:¦'. Então, olhando para ella, rcconhcceu-a.;

Como?ô vocô que ainda agora per-guntou por elle; safa quo tem paciência.'

E' permittido esperar, aqui, _3ò é ver-dade? _ ¦¦.

Até que eu feche a porta, é; mas eupreviuo a de que não é certo ellè vir paracasa osta noite.

E som lhe offerecer para so sentar, se bem

2ue a menina tivesse cara de estar oahindo

e cansaso, voltou para o seu cubículo, ondeella o vio atear o fogão, que lançou umaclaridade no cubículo e debaixo da porta,

Se bem que aquellas palavras não fossem'animadoras, a menina nio sahio do seulugar, olhando.para a rua', cujas lojas esta-vão fechadas e ondo os transeuntes se tor-navão cada vez mais raros. >

SüççessivamQnle alguns locatários do pateodo _!>'pinheirüpa_árã3 diante delia, mas não„i ter com elles e depoisrdé os 'haver, exs-minado curiosamente-não lhes dirigio pala-vra; eião operários em trajes de trabalho.' Havia'"uma cousa que' a atormentava equaella.se arrependia de não haver per-guntadó ao porteiro; era saber a que. horas

-fecharião'1 o portão. Onde'espóraria ella quan-ho b nòrteirp a"buzdss6 fqra2 Na rua1?''

JUáfi é permittido esperar'na rua 1 Algunspohpiaes, passando, dous a dous,. pelo' bàs-se.o, tinhão já olljado pára oilr oofp uma per-sistencia que a porturbára e que a iuquieiayaeada ve» mais, á medida que se adiantava abora. ,

O que lhes havia de responder, seajnter-rogassem o o que fariüo delia? Talve? que

M

Repartição dn Policia2' Secção N* 189—Secretaria dò Policio do

Estado de Pernambuco, ii de «.gosto de 1890''' Cidadão Governador. Pnrticipo-vos queforam hontem recolhidos á Casa de Detençãoosindividuos de nomes:' José Bento Beltrão Velloso, Seraplíò Deo-

lindo Queimadas Campo Verde, Joaquina Ma*ria Januário da Conceição, Januário do tèl.Gregorio José de Brittc, Fransisco AntônioFerreira o Paulino, ou Paulina Maria da Con-ceiçSo. '

Communicrm-me o Delegado do termo deGranito, om odlcio de 7 dn corrente, que uosilio Gcnipapo do mesmo termo o indivíduode nome Joaquim Cândido Alves, ferio gra-vemente a Alexandre José Liai e João de SáAmorlmi'"- '* •

O criminoso foi proso em flagrante, e sebreo facto procedeu o inquérito policial que tevoo conveniente destino.' No dia 16 deste mez e no lugar Mulambodo termo de Bonito, José Pedro Braga, JoséRibas, travaram luta, resultando sahir o pri:meiro ferido gravemente o o 'seguniu leve-mente, tendo este se entregado a prisão ai-gumas horas depois do condido....

Procedeu-3e a corpo dodjlicto o abrio-seo competente inquérito policial.

. Pelo subdelegado do Io. districto. da co-marca de Jaboatão, fei remettido ao Dr. Juizdè Direito da mesma comarca o in iuer>to pu-licial a que procedeu coutra os indivíduos denomes'Roberto Moreira, conhecido por Ben-to, Manoel Francisco das Chagas Pesxôa, co*nhecido por Manoel Pinheiro, João Franciscode Lemos è Francisco de Assis.

Eutrarám em exercido as autoridades po-liciaes seguintes:

Jonas Fernandes do Araujo 'Santos, Oelo-gado do termo do .Bonito;

Manool Antouio dó Oliveira Brandão, De-legado do termo de Jaboatão na qualidade de3' snpplontf.

Saiile e fraternidade Ao cidadão Dezem-bargador Barão de Lucena, mui digno Go-vernadur do Estado.

O Chefe dé Policia,AnLnip de Olinda Almeida Canal:anti,

. ¦»'i ml n ¦

FÓRUM. THI3USÜI DA RSliA.9]

SESSÃO ORDINÁRIA EM ii Ü£ AGOSTO¦ DE 1890PRESIDBNCIA DO CIDADÃO DBSBMBAHOADOII

QUINTINO UE MI1U.XDASecretario Br. Virgílio Coelho

A's horas do costume, presentes os Sr.sDesembargadores em numero legal, foi a ber-ta a sessão, depois de lida e approvada aacta dá antecedente.

Distribuídos o passados os feitos deram-seos seguintes

JULGAMENTOSUAUEASCOBPUS

Pacientes:Geriam Gezize, -Negou-se a soltura unani-

meme iteCaridido Jtivino da Costa Daria.—Mandou-

se ouvir.o Juiz de Direito do V. districto.João Gomes Carneiro.—Mandou-se ouvir

o Dr. Chefe do Policia o o Juiz do Direito do2\ districto criminal.

Recurso crimeDo Recife. .Recorrente o juizo; recorrido

Manoel Bento Borges Camare, Relator o Desembargnder Martins Pereira -Negou-se pro-viineiiie, unanimemente... -«iCr

Appellações crimes -**-—~De Bananeira» Appellante o'juizo; appel-

lado José Felippe Soares. Relator o üeseiiibargador Oliveira Andrade —> Mandou-se anovo jury, unanimemente.

Da Victoria. Appellante ojuizo ; appella-do João Fragoso da Silva. Relator o Dosem-bargador Monteiro de Andrade-Mondou-sea uoypijiiry, unanimem _te.

De Asseuibióa,. Appellante ojuizo; appel-lado Juaquim Jorge da Silva. Relato' o Des-emlíórgador Almeida Santos—Maudou-se anuvo jury, unanimeii)en(o..

Da Pa ahytja. Appellante o juizo ; appel-lado Antônio Leonor. Relator o Uesombarga-dor Monteiro de Andrade—Handou-se a uovojury, corit o o voto do Desembargador Úlivei-ra Andrade, -

De facaratif. Appellante o promotor pu-blico ; appe fado Jqsé Mansinho dó tyascí-men|o.' Relator o Desembargador Alves Ri-beiro — Maudoii-se a novo jury contra osvotos dos Desembargadores Kelator, MartinsPereira e Pires perrejra.- Da Porahyba. APPo|lan|e o jui^o; qppej-lado Romão José Fernandes, ljelatoro qes-embargador Dolljne Cavalcanti -Maudou-soa novo jury, unauimemente.

De Garaiíhuns.. Appellante o juizo; appel-lado Joaquim Maurício WauJerloy. Kelator oDesembargador Dellino Cavalcanti. -Mandou •a uovo jury, unanimemente.

Do lugá. Appellante o promotor pub ico;appellado Antônio Francisco .do Nascimento.Re(utqr q Desembargador Dellino Cavalcanti—Mondou,-soauoyo jury,ooufraos yofosifjsDesembargadores Pires Ferreira, e fayuresde Vásc-oncellos e do Relotor. j'

flACTIElCAÇÃO '

appellada a justiça. Re-¦ " RK

Doilar;.gogy*Wl4fflOji8Ul»8íí .Ãppellaqte M(qeryiqo__/_-: Cu-

fosse rnais .prudente yultar para debaixo doalpendre. -Vgora, ti nüoijavia ninguém nopaleo. .'Encostanlo-se. bem á poria; uqo averjüo !Í;i|uralnvjute inqnella nujte escura-epoderia esperar aiii ifl9l»|or do nue debaixodo portão; o frio não valia nada, além disso,Barbuillou talvez que voltasse e aquecol-a-hla. : . í... , ;- ..

Quando ella reflectia- assim, passando deuma idéa parajouira, sem se atrever a adopiarnenhuma, ouvio um ruido da passos ua 111,1e, ao mesmo tempo, uma voz. que cantava :

A garrafa é boa amiga,Seu amante sou constante.

A menina estendeu um pouco a-cabeça evio'vir do lado de Pariz o homem que can-lava assim o como passasse naquella ocea-siãò debaixo'de umbigo de gaz pôió fácil-mente disiinguir-lhe as 1'oiçQés; alto, oa-hellos brancos, caljiudo. soqre qs hombros,barbo branca (ambem, multo- comprida eoncaraçuludu, roupa de paquo preto é chapéo.niolle. Caminhava dobrando as pernas, decabeça alta, dorso desenvolvido,

Mas a. menina não prestou grande alfon-ção a esses pormenores; para o que ellaolhava, do que ella nãu tirava os ollios erados cabel os brancos, era da barba- branca.

Chegado diante dila, passou sem a ver,em toüo o caso, sem reparar'nella, continu-ando a sua Canção. -

Então a memua olhou para o rua, procu-rando Barbouillou, pensando que se o ca-cborro estivesse alli, aquelle, homem de ca-bellos brancos ora coin certeza o seu dono,'mas não o vio. .--,..

Voltava para o, portão, quando o porteirosahio do cubículo, pára apigar o lampeão.

Yucô perguntava pelo Sr. Cintrat edòixa-ó pássat, disse o porteiro.'•-*¦_'elle?. ¦•

Està'visto que. ó elle; então não oco-nhece? •

'Ainda se viá Cintrat, iqas em hrove ia des-apparecer no-nevoeiro; U menina1 precipitou-so atrás deite, correndo qua'nto lhe' davão áspernas1.

':"? >.'• Senhor 1

Se Cintratúrivio, não parou.Senhor I gritou olla com qais força.O pi ctor voltou/uin pouco a cabeça:

O que é que está quer ? Fazes ó fayorde me deixar socegado 1

QU 1 pelo aiiiur u> üeus | disse ella, con-tinuando a sjoprosimar-se,

nhi do Nascimento...lator o Desonibargador

'Alves Ribeiro Con

flrniou -se a sentença contra os votos d sDesembargadores Oliveira Andrado e Almoi-da Santos.

Appellação eiveiDe S. João. Appellante Joaquim Carneiro

do Andrade Lima; appellado Laurindo, Joséde Arruda. Relator o Desembargador AlvesRibeiro, revisores os Desembargadores Tava-res de Vasconcellos e Oliveira Andrade—Nãose tomou conhecimento da appellação contrao voto do Desembirgador Oliveira AuJrodo.

PASSAGENSBo Desembargador Pires Ferreira ao Dos-

embargador Monteiro do Andrado :Appellação crime

Do Brejo. Appellante o juizo; appelladoJosé Estevão de Barros.

O Desembargador Pires Gonçalves, oomoPromotorda justiça, deu parecer nos seguiu-tes feitos:

Appellações crimesDo Ourioury. Apoeliunte João Pereira de

Alencir; npuellada a Ju»tiça, iDu Parahyba. Appellante o juizo; appella-

do Manoel Joaquim de Sant',Vnna.Do Bom Conselho. Appellanie o juizo ;

appella to Manool Francisco Fauslino,De Jaboatão Appellante Fraucisco Pinto de

Oliveira ; appellada a justiça.Do Pil.ir. Appellante Martiniano Francis-co d'Oliveira Victor; appellada a j'i*tiçi.

Dá Parahyba. Appellante o juizo ; appel-iode José Dionizio dn Silva.

Do Recife. Appellanie Loonardo José Ri-beiro deMagalhãus; appellado João FrancisooBarboza.

Do Recife. Appellante o juizo; appelladoDeziderio Bázilio de Souza.

De Olinda. Appellanie o promotor publico;appellado José Laureuiino d i Paz.

Appellações eiveisDo Recife Appellautes Maria Fráncisca dos

Anjos Curado e.Heinolerio Vidul de Nugrei-ros; appellados os mesmos.

Conilicto do jurisdicçãoEotre os juizes dn Pruvedona dos Termos

dn Villa Boba de Pernambuco e Piancó da.Parahybo.

Do Desemborgad.ir Oliveira Andrade aoDesembargador Martins Pereira:

Appellação crimeDa Parahyba. Appellante o juizo ; appel-

lado Plácido Pereira do Figueiredo.Do Desemba gaJ 1 • Marli is Pereira ao Djí-

embargador Aln-i.li SiUx:Appdtaçiio onme

Appellante Mauoel Felix Ferreira ; appelláda a justiça.

Appellação commercial.Da Parahyba. Appellanie Haiipiil Rodri-

gues Lima ; appellado José Joaquim Peneirauai lj >za.

Do Desembargador Almeida Santos ao Des-embargador Delduo Oivuloauti :

Appellação cívelDe Goyanna. App^-I ante Manoel Paulo do

Cunha Gouveia; appollado Julio Irmão.AO Desembargad >r Corrói da Silva ;

Appellação ciimeDo Panellas. Appellante o juizo; appel-

lado Manoel IIinoriu d 1 Nascimento.DILIGENCIAS

Com visto ao Desembargador Promotor dojustiça :

Appellações crimes .

De Atalaia. Appe||aq.te o promolqr publi-co.;-appel[9do Ronorio Rodrigues da Silva,'-_ô~Yilia"Béllà. '.í|ipel|anto Franlflin Pn-reira da Sily.i; appellada 11 justiça.

De S. Bento. Appellante o juizo; appella-do Joaquim de M.iitos Garcez.

DISTRIBUIÇÕESRecursos crimes

Ao Desembargador Dellino Cavalcanti :Bo Recife. Recórreiiie o juiz j ; recorrido

Américo do Valle.Ao Desoinbargndur Pires Ferreira :

. Do Uom Conselho. Recorrente o juizo ;recorrido José Muniz de Farias.

Appelaçfjjs primes,-Ao Dasemliargadúr Martins Pereira 1Da Escada. Appollaute Autonio Ramos da

Silva; appella Ia a justiça. *Ao Desembargador Almeida Santos:Do Recite. Appellante o juizo; appella-

do Mauoel Torres Gallindo o ouiro.AÓ Deseinli-irgai}jr C'>nih da S,ilvo :Do Itecife. Appellante o' Juizo: qppollado

João Franc;sco'j.l.ies líarréto.Ao Dpspmbargadpr Uelpuo Cavalcanti;l)a Jinperalriz.

'Appellante Autouio Roge-rio da Silva : appellada a justiça.Ao D iseuipargador Pires ferreira:

De (iqarabira, Appellante o juiao; appel-lado Autonio Bento Rodrigues.

Ao Desembargador Monteiro de Andrade :De Guarabira Appellante o juizo ; appel-

lada Joanna Báptista do Nascimento,Ao Desembargador Alves Ribeiro:De Gravata. Appeliante o juizo; appell--

do Marci 'iiill' Braz Rodrigues de aouza.Ao Desembargador Tavares d,e Ya^cqp1oip{-

Iqs ' ' .v '

De Gravata. Appellante o juizo; appella-do Antouio Ferreira dá Silva. ' '

Ao Dosembarg idor 'Oliveira Andrqile ;Do Cabo, .Appella,qté ojuizo ; apúel|aa>

0_jiiç;ilo Autoniu.Safasrte ou não to safas, garota ? por-,

des o teu .tempo.Mas a menina tinha chegado perto delle ;

e.n lugar de se safar, agarrou lhe na mão.O pintor fez um u,osio rápido para iu sol-

tar, mas ella não o largou. .DeiUÇ-Uie n:".r;r cóm o senhor! gritou

CÜá em tom do supplica.Sem ro.-iponder, Cintrat examinou-o dos

péj á cabeça, mas a 3íCuridão efíi muita os-pesía paru qije ó|lê~q pudesse ver! .

Approveilándo est 1 oceasião,' u menina in-cliná''a-se o beijára-lhe a mão

— Ah 1 tu queres vir commigo ? disse elle.Peço-lhe, pelo amor de üeus.

— Pois bem, vemA menina soguio-o sem lhe largar a mão.

' ;«Quando Cintrat qhrio a porta, recomman-

dou q menina que bicasse quieta, emquantoelle acendia o luz.

Tirando uma caixa do bolso, riscou umphosphoro, mas apagou-se, antes que elle eu-contrasje a ve|ã que procurava ; aoceudeusegundo, depois teroeiro.

Sem iltuminar cómpletamento a sala, emque tiulijo entrado, aquelles phosphoros da-vão comtudo suulciente luz para que a mo-nina soubesse onde estava: unia grande sala,que devia ter sido, em outro tempo,' umaotücina do marceneiro ; no meio uma mesaem que estavão espalhadas as ferramentas,que servem aos gravadores do água-forte,buris munidos de cabos de pao, chapas decobre vermelho, tampões, uma. lâmpada doespirito de vinho, agulhas lixos lainbem emcabos du páo. Unas de louça quadradas oucompridas, com pequenas rebordas, frascos.

A um conto, um fogão o ao lado, em umcavallotc, um quadro uomeçado.Icom uma es-possa camada do po.-iro : uo' canto opposto,etn um poleiro, um '

papagaio adormecido;aqui'e 'al|i,' alguns•po.oveis.-eadeirás' de bra-ços, um divani,' tamboretes." ' '

Finalmente,'porto da porta, uma fonte depedra, com.ura!i grande bacia chtíla de aguá,debaixo das torneiras ;' tuijo aqiijillo em U,oiadeáóriiem, om uma contusão tal, que eraIfflcil ciroul ir. ' " ',"Náo e'néi.it.Mqlo a ve|a que procurava,

Cintrat deeiJiu se a acender a lâmpada deespirito de. yiuho; a (am/padá illquoiaoq o ale-lier qoin, uma Iqz' iremula, que Unha o quer,que é de nhantastica.

JJnlão, a/oprosimou-se qa moça. que não

Appelláçôos eiveisAo Desembargador Pires Ferreira:Do Recife. Appellante o Barão de Souza

Leão; appellada a Fazenda-Ao Desembargador Monteiro do Andrade :Da Parahyba. -Appellante D. Genoveva

Flora Toscana de Britto ; appellada a Fa-zenda.irjy J %.. (.. . •• ".'!

EhtíelToú-so a sessão a 1 hora e 45 mi-nutos da tarde. j

INTENDENCIA'MUNICIPALDESPACHO DO niA 21

Pelo Intendente de Edificação |Manoel Marques de Oliveira-Tr.itnndo-se

de uma reediüoação conceda se, obesurvandoas disposições dos artigos 71, 79 e 91 da lein'HS9.

Galdino Antônio Alves Ferreira-Concede-se, observanlo o typo desenhado no .verso.

Irmandade da Ordem 3* do Carmo-Con-cede-se.

Manoel Moreira Reis.- Concede-se, ohser-vando as disposiçõos do artigo Ul da loi n'1129. I

ManoelGomesdaAnnuncinção Concedo-s»,observando a disposição do artigo 1)7 da loin' U29.

Forreira Duarte &C."—Cnncode-so nos ter-mos requeridos o cominunique-se no Fiscal.

João Pereira do Nascimento Silva— Conce-de-se, observando a disposição do anhio 91da lei ii* 1129. |

Joanna Maria Báptista das Neves—Satis- jlaça a exigência do Engenheiro. IMaria Valeriana de Paula Barros.-Conce-

de-se. observando as disposições dos arts 78'79e9l da lei n*. 1129. |

Meuron & C* Concede-se, de accordo como parecer do Engenheiro. i

' Tavares de Mello Genro & C« -Concede se,observando ns disposições dos art. 78, 711 e91 da Ipí n1.1120.

Bartliolomeu Lourenço -Concede so, obsor-vando as disposições dos ntrs. li. 79 e 9i daluin0. U-'9.

Carlos João Rodrigues—Concedo-se, obser-vando a disposição do art. 97 da lei n°. 1123. '

Antouio Avelar de Araujo.-Concede-se,observando a dispas ção do art. 122 da lein». lt.9.

Adolpho Bonks Canc. d i-so o praso de 39dias á

Joaquim Alves-da Sllyi—Conced.i-se. ob-servanJo as disposições nos art."' 91 o 122d;i lei n.° 1I2J. !

Jusopliina S-tbiãtnna.Cafalcmili Marquês—fátisfáçi a ultima parte dp parecer do E-i-genheiro. -

Antônio R. da Costa— "oncrle-sa, obier- 'vando as disposiçõos do art. Hi da lei n.'tl-J9 |

José Birlholoraeu Campos-Só pode serconcedidu, de accordo oom o artigo 97 da .ei,n» 1129. |

Eroltide Duarte -Conoede-se, observando ia disposição do art. 97 da lei n." 1129. <

Secreta ia da Intondencia Municipal do Re-cit'e,22 de Agosto d? 1890. !

O Porteiro, !Antônio José Leal Reis. • i

>_______M

iOVINCI-^#_.."

NECESSIDADES PUBLICASA LAVOURA

Os males que alíligem a lavoura deste Estado desafiaram da nossa partras mais justos

' faz lhe ver que toado elle aconse l\adu aos

devia soccudlr a juba o proclamar a sua in-dependência, isto quando não ora sequersuspeitado ainda nqui, nem se esperava nopaiz o movimento republicano de 15 de No-vembro no Ri > do Janeiro,.. Éramos, enlão, considerados em francaopposição oo governo por aquelles qiie sediziam liberaes, tómonie por amor ás vanta-gons o interesses partidários, mas, que nãotinham a coragem, o valor cívico de esque-cel-os para defender lealmente a classo dosagricultores.

Tudo foi baldado, o governo decahidoemudeceu aos gemidos da lavoura agooisan-te.que até hoje, se conserva em posição des-igual e humilhante, attendendo-se à caudalda protecção ofdcial, liberal sada ao sul atitulo de auxilio á lavoura pelo Ministério 10de Março, principalmente pelo 7 de Junho,os dois últimos gabinetes da monarciiia.

Nilo ha assumpto que se imponha commaior exigência á consideração do honradoB.rão du Lucena, conhecedor dns circum.slancias precárias de uossa industria agrico,iu o das suas palpitantes necessidades a exi-girem povideucias proliouas, lenientes pelomeuos, a equiparal-a ás mais favorecidas dosul.

O ilustro Govornador, pela sabia licção daprópria iaapccçlo, sabo o qui foram osauxílios enviados á lavoura de Pernambuco,tão celebres nos reiterados e jictanciosos an-núncios: ninguém, portanto, está mais ha-bilitado a obter a justa reparação, que a in-dust ia agrícola da turra natal tem o diroilode exigir do governo provisório, do qne opresligioso delegado iuoumbido da pátrio,tica missão de votar pelos seus sagradosinteresses.

Vai n'isto uma exgoncia de clamorosajustiçi e o governo da Republica, quo ò aforma comsubstaiicial dirigente da democra-cia, deve ser antes de tudo o foctor dasgrandes reparaçõas ús classes produdoras,cujos direitos foram duramente postergados.

ENTENDAM-NOSAssiste presonleineule o pub.ioi desta ca-

pitai a u n diverlid) espeotaoulo quo vaidando muilo que filar di poiüoii dosadores.

O Sr. Dr. Meira d um centro cômico ma-guilioo. Agora ó que (lou sabendo quo oGenera is simo Deodoro (o meio g ipho èseu) - ó parente e amigo— (este ó nosso)—d'aquelhs Qeuoral Deodoro, Primi do /In/i-no e homem quo uão o-qiece desaforos -

(Cites *g>ra são seus)—, quo o conselliolroJoão Alfredo desterrou para lijatto Qrosso I..

E., saltando nas, laininquínhas, vae lheOo pôllo sens pcj,rel sans reproche depoisdo quo, engendro.-lhe um oasameuto oom oCi4-oampoadar*-o Sr, Dirão do Luoeua, se-Í5undp o costume do Reino, polo regimendacommunhão.'...

O Sr. Martins Juaior, assustado, tremuloe corrido com as ironias picantes do collega,

e reiterados reclamosDurante longo espaço de tempo fizemos da

lenta e terrível agonia da induslqi qgricp.la,de Pernambuco a nossa, deknda Cartão,,plam,an4o em artjjos, diariamente publicadosnestas coluinuas, pela decretação de provi-dencias que alentassem a nossa primeira in-duslria.

Levamos o nosso esforço ao ponto culmi-nante, fazendo acerbose instas increpaçr^es aoultimo inini*»orio da inaiiurpliia, pxprobran*ijq ao ex-presidon|e ç\o ponsellvo o desamor,seuão o desprezo votado á lavoura do norte,mormente á de Pernambuco mais |ral)al|i«dapelo priso fdtu| o, pe|a sqa Importância, tãodiyna quanto a dos Estados mais felizes dosul da coadjuvação do governo, que se in-culoava o salvador da industria agrioola b a-siloira.

Todos sabom como cumprimos o nosso de-ver, chegauJo á extremidade do rompermoscom todas us considerações que prendiani osredactoros i'^ Provincia o pplitica entâedominante.

Não trepidamos enri incitar a layou/a a.fazer yájejvos. seii,s direi(os pe(os meios quo

pa^iolismq o o, desprezo do governo lhosaconsclhásisem e a declarar que o leãodoqorio' .'_' ..¦WWBHMIHP1'. ¦) il - .._l».iajiijnha deixado a poria, olhan-lo pira, toda»os lados oom ouriosulado,mi7nnail,U tí' Uma ^W' dÍ5S00'IJ- e^a-ml»*aD,.C-a, então quo idade tens tu?Quatorze anuos.

Cintrat pareceu rellidir, como se contasso.—E's daqui do bairro ?Não senhor.—Dp oude yens *—De Bollangio, no logo de Còmn.—Eis o que explica a tua prouuucia. Como

te chamas ?Pauliua,

Ciutrat deu um pulo e, com voz terrível,exclamcu ;Comum milhão de raios!estou so-nhaudo oq os|ou cumplelamone hehado ?

A mouina teve medo e recuou'.Tudizes... tudUes... gritou elle. Dl-ze lá o teu nome.Paulina, ¦

Cintrat Ucou por momentos cambaleando,depcis uorrondo rapidamente para o fonte,poz se do joelhos e metteu a cabeça dentroda bacia, agarrando a água ás mãos cheias,para banhar a cabeça completamente

Feilo isto, levautou se e sacudio-se, comoum cachorro molhado; a menina olhava poro

. elle com espanto e receio. .Nãó tenhas medo, disse olle com voz

tremulo, ouve bem o que te digo, responde-me com franqueza. Disscste que tens quator-ze annns V

Quatorze aunos, um mez e poucos dias.Sabes a data.do teu uasbimèuto ?Sei; onje de Outubro. L.

. Cintrat passou a mão pela testa e pelosolhos por diversas v.zes.E teu nome ? disse elle.

Pauliua,~ — P.-iuhna, Paulina, repelia elle oom umameiguicéaue éra uma musica e Uma carteia...Mas, do1 repente,'mudando db íome comaspbrezV:-— xúa inãi, tu tens mãi, onde está ella 1.. —¦ jNãtí sdi onde el.la èsiã;, pao a yejd haQíncoAnnos: hüo'tenlio lido noticias suas.

Cintrat poz-se, dó joelhos'diante delia e se-giiraül|p;a'nÓs braçJs,apertando a deencon-tró ào peito, beljaoú/o-á a, com q rosl,o ba-uliádo do lagrimas, mqrmuravá;

minha lillia, miapa filha, perdia,

amigos apenas uma opfiraçúfj h,m{e)\ic].i pmcerto nort^o da, ljs(a dós ca,'ud,id.ulus, ao con-grosso, mas çqm o major respeito e acata-monto ao giverno, e pn.testa de leal coo-peração á Republica, não podia, nem deviao Sr. Meira vir assim desmanchar lhe a li-gura, dvsde quo so comprouietlera por (ale-gramma o ser-lhe olieo/eato e fiel na di-roçção qtje houvesse dp dar aos negóciospo|iiipos do Esla lp.

Que a continuar assim o ox- governador, aRepühüoa viria a ser aqui uma casa do Gon-falo,

Comprehende-se quanto as imprudênciasdo collega deverão ter magoado o coraçãoimpolluto do illustre anli-correligionario deRoger Willians, principalmenle porque Ira-zendo alapardado no estomojjo uns Ires ouqual; o enormes empregos poderá de repenteficar desequilibrado e depois vidavelha !•

O Sr. Meira lambem está no goso mansoc pacifico dp dois b.ons. empregos, d verdade;más. é homem t\ooii(u.iivido ás seccas da Pa-faiiyha, homem de estômago rcsistenlo áforno e á sede p si ú oapaj i]q armssjnarn'el|e out os mntos amprêgòs som !-;.ommodo dn sua preciosa .*.•_¦ ,om ainja „ m„

rito do não solfrer desaforos, venhun dequom vier, nindn mesmo de quem resoryotipara si o direito de fazer pro moções 1

O Sr. Martins Júnior anda com isso pe-zaroso, bem que refinado om pontos de ame-nidudü cavalheirosa, como para arredsr de sisuspeita de connivencia oos arreganhes broé-gas do ex-governador.

E d'bhi esso desaccordo entre os dois namanei.a do apreciar os acontecimentos, de-pois que aquelle teve a infeliz lembrança depedir demissão do cargo que desastrada.-,,meute oecupa va.

Ora, é preciso dizer quo o 3r. Meira, apo-sar daquello pedido, não esperava quo a de-missão fosso oceeitn, a então estaria no casode deitar fogo a esta cidade pelo gosto devel-a arder a sombra da confiança do go-verno ; sahio-lhe, porém, o anno bixesto, idemissão foi neceita, e o despeito spparecetcom as garras de fora i

Aquelle casamento entre dois homens, se-gundo o costume do Reino, não é somenteum disliile, é aiuda uma injuria irrogada odois cidadãos eminentes, atiribuindo-lhes in-tuitos contrários á farma.de governo pro-clamada a ló de Nuvembro. São dois arre-pendidos que procuram embaraçar o pro-gresso nacional, com saudades da realeza 1

Casamento entro dois h >mons, segundo ocondene do Rcini, som o.-sj pensamento ro-servado, ó ensaboar cuh:ç4 de asno, ò per-der trabalho e sabão. Descobrindo, porém,a poma do yéo apontou para estas palavrasdo conde quaudo o Cid corria ao seu eu-coutra:

«Vai, u.eu lilho — ó um dos cônjuges 1...Vai, não te digo mais nada, corre, voa, se

è possível, e vinga-nos».ü.a, o Sr. Meira soinp e foi republicano, o

Cid o terror dos árabes, o resiaurador deCaslula, o cavalheiro da maior affeição ecoiifiança do rui Fernando. A quem veio,por-lauto, o illustre Sr. Barão de Lucena com-bater, quando o Sr. Meira dei.viva o gover-no ? aos rejiuhlicauos V Cuin quo Um ?

O casamento celub.ado scguudo o costumedo Reino, diz o Um.

. E tui esse ár. Meira que nos veio um diagovernar I Elle q íe saltando peto decoropiibüóü quiz ao voltar amassagal o com uairaslameuio dodóis cidadaoseniineiv.es eexpol-os aos risos e desprezo dos inimigosda ordem e do progresso.

Façam idéa os que uu.-.ca se lembraramu'elle, de que uão seria capa;; reyogaudo leise governando com a çemilana de Tanerlão!

AauaaõegAinda furam -ecebidas pelo Dr. José Mi-i-

uuuu as seguiulus oartas de adliesõjs a suareunião poiuiea de <i do correule :

iíecifeFrancisco Peroba de sonza Lemos.

SIMNHÃKM

Tenente Coronel José Weucesláo A.Rogueira P. Bastos.

AO.UA Pll«TADr. Franoisco QJilon Tavares Lima.

i »'».'.» I "il

(Jilnl conto) nem rnntshcò,..j.-Ahl Jiisoi! d algiima poezia dóflatt«!'^&delalroonde liocage.r. *f':'**rMQuem lhe dera í ¦ «o menb» ela ümktícousn conecta e digna de so ler.Apesar do Indecência 7 % * >'Apesar de tudo, wf-Neste:caso, meu osrosenhor enmadr),*-nunca li o Meira... J.V II a Imperatriz. Por» ¦çinn, o Princeia.Msf/alnna, a Donzeílá Thoo"- "Mdora, o. Plnlhp Viajante, mas o Meiro...não : decididamente nunca o li. \ r>Ora, pois não sabes o.que tons,perdido,tu que és amante das cousas curiosas e qUefazes colleccão riu rari.w— -?-—¦

tkDIÁLOGOS

Tensilido A EpochaíA Epócliã ! E ha quem leia A Epocha ?Oh', huiiiem ! e os assignautes.,.E tem assignautes ?Tem, ou duve ter,Eu pensava qua o Chico a mandava dis-

tnbu r ^raüs, porque, meu caro senhor onmndo, reciber spincliianie pastiço em casajá é.mognaniinidado ; agora calcula tu o queserá pagar ainda em cima. Nada, I eu nãoposso cror na existência dus awisnantos dojornal do Chico IEm todo paio, tu nunca les A Epocha.Nem nunca a vi-Mas... tens lido o Meira.Q Meira ?,., o Meim?manon de 1'igault liei" "7,:/

-» Nüo.~ Zà Paulo do Kock ?

Não.Que diabo ! & algum

cio?

o algum ro-

conto de Docca-

_BÉÉ —^ ' fi -''i-ii«__-^__-_--^_--_i:^S^|*%^f^_3mEE___^_^__!lB —' "IHHIIIr- !_!__-.-.-•¦ ¦¦¦¦ >. ¦ -%l. ¦;. .".?_^*ãp"

¦y-"*%:'-'¦¦"~ ;'W-H '¦¦*&&£&:-

Qhperdúa I

F. resiitqindo-lho os beijos, que elle lhedava, Paulina perguntava de si iwra-.si - mr-que molivo queria'8ihj qqij liio ^""^9 O om quB é. um» »"- - perdoassem"-¦*¦ ;- «na nuba que lhe pejdoav.

Sabia perfeitamente quo o senhor ignoruva onde eu estava. Náo podia, pois, irbuscar-mo, disse ella,não achando senão es-ia explicação para o pordão que elle lho pe-dia.

Sabias o meu nome ?—s Sabias, Jayme unirat.

Subias que eu morava em Pariz ?Sabia.Porque uão me escrevesle ?

Náo sei oscrever.Não sabes escrever ?Não, nunca mo ensinarão: qunndo n

mama fui obrigada a sahir de Bellaggio, dei-:xou-me entrogqe a uma mulher da cidadeque havia sido criada da casa; durante nl-guns mezes. não liz sunão brincar; mus umdia foi preoiso trabalhar ; durante o verão,conduzia os. estrangeiros, á villa Serbellooi eá villa Melzi: durante o'inverno, trabalhavaa faz :r objectos de páo de oliveira, qns sevendem aos estrangeiros ; por isso, nuncapude aprender a escrever, mas sei lõr.

Miiiliii liliia! minha lillin! oh I minhapobre filha, como tens sollrid > I

Fui pelo caminho que ou soffri, porquefui penoso.Pelo caminho ? Como vieste tu ?A pé pelo São Beruardo e pela SuissaCora quem?Sósinlia.

Cintrat tinha Paulina sentada nos joelhos, Ifiomo' etó 'ouiro

teinpo e conservava-a oon-1chegada a si.

E' possível lexclamou elle.Havia muito tempo que eu queria yir

Ior comuto, mas era muilo peq^ana a urlotinha o dinheiro necessário. Não achavadiul-cuidado em oniiónirar o"papá ;'se não sabia-aBüa oa sua casa recordava-me psrfeilamcnlequo eíaem íreiito do um cemitério ; per,-gnotaria. Esle auno, no mez de Ag^sío, como que linha eoonomisailo uo anno passado eescondido arn Uma pareu,e velha, reuni qua-reata e'o,ito liras. Seln dizer nada a ninguém,fugindo co.mo meu melhor vestido ás costas,com os meus sapatos melhores uos, pés, pirtide Bplagijio ua/d.ia deç dp Setembro,"Çiuha

çalcqladp, ço.ip' Urq Hmpà-chaminésdo terra, aue vmha á. França todos oa annose que mu <inh.a explicado por onde se passa-ya, que sortaprepiso um me? nifa

*fa„f .

.. .<" ^ e, depois, por cau^a áo mão„mpo. Só cheguei a Pariz esla manhã.Tu tizesie isso ?—Foi duro, mas tive tónihem dias feliz.es;

uos casais deixavão-me dorm.r e algumasvezes davão-mo de ceiar, assim como no lios-piciodo GrnndeS. Bernardo, onde liqueiduusdias para descansar-

No principio, ficava muito cansada muitofa ligada á noite; mas meuos cansada e menostriste, á medida que menpproximava.

«Quaudo entrei em Pariz pprgunlei ondehavia um cemitério.

« Vandá'ão-me jia,ra um lugar, ficava per-to ü'ull|, mas. não encontrei a nosso casa.—Lembravas-te deliu?

—Se uão me lembrasse da sua fichada ver-de e azul com flores e passarinhos, nunca apoderia encontrar.

Desse oemiterio mandarão-me para outro,este era muito longe, foi-me preciso através-sar muitas ruas, atravessar uma pontoPor Um cheguei e conheci logo a casa.

Abi que satisfação! Toquei a campainhae perguntei pelo Sr. Cintrat.

Quando me disserão que já não morava alli,julguei que perdia os sentidos,

Maüdárão-ino para casa do um italiano, oSr. Sciazziga, na rua de Chaieauduo,, quesnbiu a sua morada.

"•«u isco o cousa que deve fazer honra .a um museu, ','fOu a uma estante, aceroscendo a todasas suas qualidades raras o ser um ente semrepulaçio e sem grammatica m elegante

phtaseologia do miMt/ioiioute chefissimo." ¦'Oh 1- arranja-mo ! arranja me essa cu-riosidi.de; • . 'Basta recorrer h Epocha. <Ah ! então osso Epocha ó um musau- ?Pouco mais ou meuos, a começar pelosou proprietário. Mas, a propósito db cht~

[usvtiò; de quem te falloi incidentemente.Bom, jà sei que me. vens. contar algu-ma historia du fazer rir. •NSu : essa ó do fazer chorar'. Trata-so de uma carta que o chefi'.simi recebeuhoulem ou anto-boutem o da qual possuauma copia.E não será indisc ipção ?Não : a vida do chcfimmo ò, niiblicrj.além de que elle gosto douioer ds cloro».Então vamos a ella.Eil-o: «Ul" sr nr, José Isidór...Ponhamos chtfwimoDizos bem: « III". Sr. br.8* chefii-

. * O portador desta é o meu cunhado Fu-lanoue Tnl que vai oom o meu récilío rece-ber o imirOrioncio quo eu lhe emprestei paraO None, pois essa quantia servirá para ma-lara wme de 7 lilinhos que élle tem e quaV. S. deixou ná miséria arrancando-lhós dabocea o pão quo os alimentava.Y. S. poda arrumar-se e arrumar todos ossous, mus não devia esquecer-se d» tempoom que foi pobre e ém que amlava. mendi-

gandoosmeus favores, á ponto dedescousi-derar a um amigo que turno, fez pór V. S.»não tendo querido sustentar meu cunhado nainsignificante emprego que ei e oecupava alhe (ô/a dado por oulrein,

<i Espero quo V. S. lho pague a apólice doNorie, como ó de seu dever o honra, coio daque não deve mais contar comigo para cousaalgum», pois só servirei a pessoas què sai-liam ler amisodo e consciência.

« Sem mais o que dizer-lhe. assigno-meiG. J. deu.

« Engenho ... 1890 »rrí.ía I

_ — Eulão ? queres ura ospelho mala polidauo que seja o c/iefissiino ? .._í*..Que exemplos á lutures oscriptores I r _E nota, que esse coiTelif/ioadriq è ura''dislinciissimo senhor de engenho, e era o "'"

único ropublicono que existia ua sna locais-dade quaudo o chefissimo so ajuresentou de-pulado nas eleições passadas, razão pt-l» quallhe deu o voto e toda a pretecçâo que depen-ii da sm influencia, dl sua amisade e doseu prestigio.Com effeito! Mas voltemos o nossa, cu-riosidado .. o tnl Meira.Ah I sim 1 n sen respeito soube eu deumn cousa, em que de ha muito se devia tecpensado...O que ò ?Vai-se tomar n sni respeito Umfl m.(lula do segurança publica....• Como ? então o animal ô perigoso ?Tão perigoso couio um morador da Ta- 'manneira que sq tenha ovndido e ande a es-palhar o terror pela cidade.Ah !.. Então é uma espécie de doado?l»oudo e fóssil.

O que vão fazer ?- Vão requerer um exame de sanidade:..pura esímplesineuto umoxomn desanidade :e como oste, quasqner que sejam os médicosque a ello procedam, não pôde deixar do ve-rilicar a porlurbação já p-onunciad.i » pro-gressivà das suas faculdades mentáes,'-rjquojã óevidonle o incontestável, o pra.va-vel, mais da quo provável, o certo seri njel-tel-o n'uma camisa de força e, mudalo assimda Faouldade de direito para o hospital, de/Coüegio das Artes para a Tamarineira.A medida ó urgente.

Urgente o nocoa*aria. Em çrlmelro la-gnr.a tranquillidado publica; a iranqnillida-"de o a moralidade.

Mesmo- porque não eslamos no tempoom que os fosseis possam andar pelas ruasa affroDtar impunemente o pudor e a honrada gente. Para a perversidade, cadeia.do qual linha passado o braço, _ar_)HiÍÍoujfazia lestas a Paulina. meio deitado, iiupri-miúdo a todo o corpo movimentos II-ixuksos,com os orelhas deitados, paro Irás. 'Ah I mou pobre velho, exclamou SCin-trat. é ella (

Badiche pareceu não oimprelion le,-; oapresentou, no rosto, esse ar indeciso e ps. _sorriso enigmático, que dava ã sua physio-nomia a sua expressão estranha.Ao passo que Ciutrat linha encaneoidò eenvelhecido, Badiche não tinha mudado; eraagora o mosmo quo dez aunos, que quinzeannos atiles, g zando esse privilegio das

pessoas que nunca livurSo mocidade, de hãoenvelhecerem.Sei*aulma pudesse fazer uin esforço 'de

memória, ua realidade impossível, te-lo-liiaoiicontradg isl qual era, quaudo o deixou,« cou> muitas algibairas ». como ella o dizia,Com o pnleiot de velludo cinzütto, com achapéu amarrotado, eom oa sapatos que erSo 'umas canoas e a competente nadoa nau cos-ias, porquo os seus paletóls podido mudar,logo quo elle fazia um .novo; m»s tiulia o "cuidado du arranjar immeillatamente uma

$i

Como era um italiano, pu ío oonversar ;i I iiodoa nova que substituísse o antigari elle; " ¦¦¦¦»*- - ¦¦•- .- -=-- • • - -minha vontar»o poiri'e|le! leve a bondado de

mo fii^er que a onoon.roria no paleo do Es-j ptnlieifo, em Charonne. Eis como chegueiI aqui.

-Como és corajosa, minha lilfia { excla-,mou Cintrat, beijando-a ^paivonadameute.

|'Pobre oriança!—Louilyawi-Jmo do meu papá, quo era tão

Jym para mim o foi o quo me deu forças parauno desesperar uo caminho. Se rw> aorrilogo a abraçai o quando o, v^. -

Faza o favor di} i.ia tra lar "por tu I'—Se n,=o GOf r^ log^o a abrf.çitr-te. fòl porqueo iwpA, de que me recordava, Unha cabellos

prelos. '

í^aquolla oceasião ouvio-so o barulho deuma chaye, vogando no fechadura e ouvio-se\\m laiido?.inUo de cachorro,E' Badiche, disse. Cintrat, lembras-tedelle 'í

Badiche, com muitas a'gibeiras, ora seme lembro; fazia tão bem de cavallo.

IIA porta tinha-se «tart?f ^'JfMufT-mulher nos Jr._ta* dB c'f'^ ""

em pôr no cbão o oeslo que trazia, pela aza

E' ella, repetio Ciolrít, é Pauti_iOuvindo aquelle nome, Badiche, Ilcoo tãoespantado, que deixou cahir a cesto na, meio'doohão. !i,T»

. -Não rj possivell Êxolainouelie. - '.%

j Mas Paulina.^ estava perto delle e, agír-rando-ll\e pela cabeça, beitava nas duas ta-ce*. ;) -~ Ah! másão, que. nao me quer reconhe-

eer 1 disso ella, .Ella ralua commigo, então é ella, é elía!

exclamou Badiche.. — Quem.ó que te fazia assim ? disse ella,

puxando-lhe pela espedo de bigodes quá íbe>servião de sobrancelhas e que, em outro tem-po, a fszião rir ás gargalhadas, iãa exqois/ia»erão as caretas que fazia BadiofrJ..... :±y .

Era o minha Vautinlal^fàpomteuvs.-dichecom vozdochtVt». ,;

-.Pois bem. enfio ¦ » ».¦•¦'-Mas ondo«;6oooD/r*stó to ? pergllníed

Badiche, maindo-se a Ciuirn'.. ,_- Foi eRaqno me onooirrou; veio de Bpl-

/ laiMio Pflra mo procurar,/ - DTialia I.

A pÁ, rMen velho Badiche.A P<*. cintrat ?

_.l,evóu dous meies a lazer a víagen •I não tinha seuão qur«*j-» * oito francos nobolso (Cmtiwto\ }

¦~Wl

' ''v5t*?J,

MUTILADO

Page 2: S!ji 'ri.' ¦WMj ¦¦- •.'.,-'-. DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00192.pdf · André Maria Pinheiro e Caetano Albarlo de Castro Nascimento- informe o Engenhei- ro

»-p»p»»-***-

IPm ¦¦trnmifim».

-f-^**-*-»»*ll""*-JI*ww»»»*pf^(-»-_^--»p ..'."íí^-.^Vr; >Mii' ",'

RphriV'- i. iiitHíi.hncpItlil.*...;t. .»(•.., in.oi caro Sr. o. amado, ojifP.ii .11' ii'"i ''.!">. 'in não qiiarn o Meira na

ii*i" ir .aufttt ii uo min uuis-ii. nem, pin-tido *i>f» I '!"¦ d'.iilo !... Nadai de dou-do», biisiti o chtfissimo I

NOfftOílLiTARiS.Entram de snpurlur do dia o cidudio ea-

ellão Magalhfu»», e da ronda de visita o cida

-¦^¦•^yk*»»-^ vv A. Frovmoià - Sabbado, 33 de Agosto de 1890,. ---—-*--**•***-'-•***•***************-*****'

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) nlleres Serpa Pinto.

O V. bilalhão dará "a

guirniçlo da cidade,• a bitoria de artilharia dará a guarda depilaelo. '" .

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AUTORIDADES POLICIAESO Governador do Estado em «l do corre*}-

le, «onerou, sob proposta do Dr. Chefe defaolicia, easesnlntes autoridade» pol cises:

O ddidlo João de 8â Cavalcanti Lin», dotltgar dé delegado do termo da Victoria_Q cldadio Francisco Joaquim B beiro defcriko, do lugar de subdelegado do 1' distri-

..MQdaBoa-V.»lR. ... _.,-_,.S bs cidadãos Ulysses Frederico de Almeida

Albuquerque e Manoel Coelho Cintra Rama-Ibcdoseargos de subdelegado o 1* supplouta do l* distrieto da Graça. . _, ,

Os cidadãos Marcos José da Silva a Flrml-tao R. de Moraes Mesquita Pimentel dos car-gos de subdelegado e 1* supplente do 2* dis-tricto da Graça, (Belém)

O Governador do Kstado na mesma data• sob proposta do Dr. Chefe de policia, no-menu as seguintes autoridades policiaes:

O cldadío Manoel Peri-s Çampello Jacomp• ¦ >- .-.. l.,rmn ria Serinhaüm.Bar-iclo-

ante¦icto

m

PARA TACARAÍÜÍ,. ,A bodo do vapor cnsinii-o hnhypt so

gue hojo para Taoaralil, onda vai i-eassomlr-o cargo da promotor publico, o Dr. ManoelXavier Cornoiro Pessoa.

•Bôa viagem o I ll.cidsdas.in msn ii»-.*-;-.-.*.''

IHJUBTO E ILLEOALO Sf. coronel Fraocisci o-d Teixeira Ju*

nior. diréctor do Arsenal de Guerra desteEstado, por nr tem do dia u' 13 de W docorrente mez, dedigou do referido Arsenalo tenente honorário do exercito Josá Fran-cisco d - Paula Velez.que exercia alli o cargode adjunoto.

O »olo do Sr. coronel Teixeira Júnior d,alem de Injusto, lllegal.

Injusto, por Isso quo o dínügado era umfuncclonarlo zeloso o trabalhador.que exerciasegundo nos oinsta, o cargo ta tempos ecom a maior dodicaçfo : lllegal, rorqne des-conhecemos a competincl» do direotor doArsernal pira desligar empregados de no-meação do Govorno Federal.

As razfles qua e*lão expostas nn suaordem do dia não podam prevaleoer diante dainjustiça e illagalidado da demissão.

E contamos que Sr. coronol Teixeira Ju-nior rccmihecerá as nossas oonside-açõisa mandará ilear seusefle to o seu acto acimaPitada;

Re-iresiclo

"\>7ci_adíos Bacharel Francisco Tertuliano

do Nascimento Feitosa a Manoel José doCampo» barbosa. para os lunares de snbde-legado e i- supplente do f distrieto da Gra-(a, (Belém). .

Festa operariaA Directoria da Companhia Minerva Pro-

qresso Pernambucano, em solemnisação ás

datas de 30 da Julho, il. e 17 do Agosto.

real!-a no dia 11 do corrente, nòs saldos de

aua sóde, á rua da Aurora n* 89, ás 10 bo-

ra» da mauhã, un/í festa litteraria.Agradecemos A convite quo nos enviaram

para assistil-a."

EMBARQUEA bordo do paquete Jacuhype da compa-

nbia Pernambucana, segue hoja para o sulo ar Pr. José Maria do Arauju. qua vai as-sumir ú cargo de juiz de direito d j comarcada Paulo .llfonso, no Estado de Alagoas, paraque fui nomeado. .

Agradecendo as suas despedidas, deseja-mos-lhe bda- riagem e felicidades no cargoagora condado ao seu critério e intelligon-cia. _

CRUZADOR LIBERDADESecue hi ie para a Capital Federal o cruza-

dor liberdade, comroandado pelo capitao-te-neate Pereira a Souza, a qua, hi mezes,se achava estacionado em nosso porto.

Requisitado pelo Ministério da Marinha ira.sem duvida, deslinar-se a permanecer nafaahiado Rio de Janeiro indellnidamenle,visto não preslar-se o navio senão a viagensdê «ria " duração em mares bonançosos e

*b£niVtanto. é de esperar que, para estacio-

¦«em um Esiado como o de Pernambuco o

dSno Minislro mandará navios.ao meno.deiiorSem"em condições de prestar-se a algum

^KXTaslá apropriado á. funcçóesde barca de vigia ou correio em qualquer

•^Deve f-èr-lüe difícil a viagem com yéntamu- e correnteza pela proa em pleuo Agos-

to.FAZENDA MUNICIPAL

8. Exc. n Sr. Governador do Estado ex-mdío o seguinte aviso :.-*'*

« 4 ¦ Seceio. Palácio do Governo do Esta-do de Pernambuco, em JO de Agosto de 1890-O De-pmbargador Barão de Lucena Go-vernador do Estado, na conformidade do De-

.«to de,14 4a Julho de 1848.01» raconl.e-rin nn« «s Assembléas Legislativas Provin-

«reito de decretar que as causas da Fazeada provincial se processassem acorres unno foro commum ou perante os Jttjzeâ. pma-5vos, creados pelas leis geraes 9m___m_as Ja Fazenda Publica Nacional e eslsMe-

ChegadaNo paquete brasileiro „tof-oas,chegou hon-

tem o 1* tenente do corpo de inachinistas na-vaes Delphino Duarte Rodrigues, quo acabade ser reformado pelo Governo.

Comprlincntamol-o.

No anniveraario do invloto gene-raiisslmo Manoal Deodoro daFonssoa

A vossa fama é oslupendnNublada nunca será;Quo o inundo inteiro so rendaO braço vosso fará.E quando polo infinitoSoltasles aquelle gritoQue mesmo a vó< abalou,O- raios mudos correramOs mares estremeceramE um throno desmoronou.

Aos brilhos de vossa espadaA palria se esquece e ri.Confia tranquilisadaMa ferça que dorme ali.Nòs temos muita esperançaDe nunca essa confiançaUm pouco mesmo vergar.-Dapendo do esforço vossoDa historia o progresso nossoNas grandes folhas traçar.

E o dia do vossos annnsE' grando bem como vòs;N.os lembra, tornando ufanos,As vossas glorias de soes-E a prova ó o rumor, o pasmo,O abalo de énthusiasmoNo peito deMe Brazil,Que sente todas as veiasDe um sangue ardento mais choiasE o pulso mais varonil.

E1 ln'je um dia do palmas,Saudado nas multidões;E alio accende nas almasO fogo das emoções.O dia vosso brilhante,Guerreiro impávido, avante,Que idéias largas abriu ;E sempre por esle factoAs benções da um povo gratoRebentam vivas, febris.

5o regimento de ariilheria no Curato deSanla Cruz, 5 de Agosto do I8ü0.

Cadete -'.do Barreto de Menezes.—i ma--»- "•—-

BALANÇO MUNlCIPaLNoBníanço da Iiiien-loncia Municipal dos.

ta cidade, que.» ehòhlam publicámos, liou-ve um eugano que devemos reparar :

Na verba de 300 réis por gado abatid0somma 74'2$í00 enão Ui$600, como so m¦

Fazemos assim a devida emenda.

continuam de accordo na preliminar da do-missão do presidente da Republica.' Soube-sa agora quo o Dr. Quirlno Costanão aceitou o logar do diréctor dos correiose tnlegraphos.

Sendo impossível organizar gabinete, o Dr.Juarez Celman domluiu-so de presldeuto daRepublica Argentina.

Nesta resolução, é o Dr.. Jua-cz ocompa-nhado pelo Dr. Carlos Pellogrini e genoralRoço, seu» Immodlílos suocossores.

A câmara e o senado vio reunir-se emcongresso para rosolver a respeito da renuncia e da successSo aquelle alto cargo. .

A noticia deste' sucoesso causou grandeimpressão em todos os círculos político».

Ó.Dr. Junrçz Celraan enviou ao congressoargontlno um» mensagem, declarando quedemiuia-se do cargo de presidenlo da republloa.

Expondo ns motivos desta sua decisão, oDr. Juaroz Celman declara que assim resol-via, cm virtude das dimculdades políticas ofinanceiras que actualinonte sobrovleram aoseu govorno.

O congresso ainda nBo decidiu-se a nppro-vara renuncia.

Consta que o novo ministério argentino| compor-so-ha do seguinto niodo;

Eduardo Costa, minislro do interior; Dr.Bernardo de Irigoyen, estrangeiros: generalNioolas Lovale, guerra e marinha; Pedro A-gote, fazenda ; Bonifácio Laslra, culto e in*strucção publica.

A maioria dos membros desle gabinete émitrista.

V,' opinião corrento quo o ministério assimorganizado terá pequena duração.

Devido ás graudes chuvas estão inundadasas immediações da Boca do Riachuelo, Barra-cas, Palermo, Tigro a outros pontos.

As águas do Prata coniiniiam.a subir.Montevidéu

« La Razon», desta cidade, saúla o gane-ralissimo Manoel Deodoro da Fonseca, porsou anniversario natalicio.

Firmad.s pelos Drs. Sampaio Ferraz e a-sis Brazil, publicou o mesmo jornal artigosdedicados ao chefe do governo provisório doBrazil.

"PARA DIVÊRTJl.

N'uma sala:—Muita gente so tem casado agora.,,*—Multa, homens principalmente...

Um ongraxidor põe as bota» do um froguezIdoso oom um brilho inexcodlvel.

O freguez pareço satisfeito.O engraxador humildoinenie :-Meusenhor,eu também engraxo sotças.

*»'> •*¦»

Á VARIASO correio expede hoje mala para i Água

Preta, Serllosinho, Campos Frio», Belémde Maria, Lagoa de Gatos, Panellas, Jurema,Olho d'Agua dos Brcdos, Salgueiro, Granlto,Exd, Ouricury o Villa Bolla.

A 4-aoct'of-O Pedagógica de i-emombitcoreune-se hoje no lugar o hora du costume,em sessão ordinária.

Para o consumo da hoje foram abatidas noMatadouro Publico U5 rezes pertencentes adiverso.-' marchante».

NECROLOGIAVictima de antigos padeoiineutos suecum-

bio hontem pela manhã, nosta cidade, o Dr.Elisiario Augusto de Moraes.

Natural desta proviucia, desde os temposinfantis revelou a mais pronunciada voca-

ção para os estudos.Em nossa Acidomia de Direito, onde di-

stinguio-se sempre pelo optimo comporia-manto e incxcedivel applicação, gozou damaior estima de seus mestres e apreço do»

iVesto Juiz, compareceu o Presidente dn Iq-tendência Municipal da villa aclma.o oidadãoTunonto-ooroneí João Virissimo d. Moraes,na qualidade do 3' supplouto | o qual, semnenhum respeito ás lois, não olvidou sacrl-llcar os Interesse» da justiça, convidando ocriminoso a ter oomsigo uma conferênciapartioular em uma da» «alas da Intendenoia,

Este aoto por demais censurável, foi pira-licodo pelo celebra Juit em presença de di-vorsa» pendas I

Terminada a aua conferência, e quando «eachava na sala principal do edilicio, junta*mente oom os advogado» do» róo» ClaudinoJosé d*Oliveira e Sebastião d'AlbuquerqueLeio, onde, 1» ter começo a Inquirição, omeu advogado pedindo a palavra deolarou,provtndo exhubernntemente, que a inoom-patlbilidado do accumulação do

HOSPITAL DE SANTA AGUEDA

O movimento deslo hospital node Agosto foi o seguinte .ExisiiüinEntraramSahiramFalleceramExisiem • •

dia 31

379942

382

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Det. ]ao

do Kecife, Estado de Pernambuco, eme d udeAgosto do 1890.

ExisliamlõS, entraram 8, sahiram 9,exis-Iam IV-. ,.

A saber: nacionaes 427, mulheres 12, es-iraugoiros 15, tolal 454.

Arráçoados 400, bons 379, doonlçs 12, lou-cos f>, loucas 4, total 400.

Afociinento da enfermaria Tiveram baixa:Alexandre Alves dos Santos e Emiüano

Rodrigues do Nascimento.Tiveram alta :Manoel Correia da Silva o Josó Francisco

da Silva Panjaii.Foram visitados os pre.os deste estabeleci-

uientopiir 207 pessoas, sendo 71 homens e131 mulheres.__ —5i>.-m»«"»--- ¦

BIBLIOGRAPHIAO Sr. Dr. Jeronymo Materno Pereira de

Ca valho, illustre advogado do nosso foro,enviou nos hóhjem, impressa, a impugnaçãoaos embargos de Graluliauo dos Santos Vitalao accordão da Helação que mandou vigorsro arrendamento de parte do prédio á rua 1-de Março u- i'5 A, em cuja'fosse se achamAlmeida Castro _ C

Agradecemos ao Dr. Materno o offere-cimento de um exemplar do seu trabalho.

wr as regras.que mais lha parecessem cou,Sncente Tá boa arrecadação o llscal.saçáodas íendas provinciaes, pois qne som esta

faculdade seria illusoriae que ella» tem decrear as mesmas rendas:"^siderando

que petos De«eios do Go-verno Prov sono n. 7 de 20 e ue zo ae noSoS»9 aquelle direito passou comloto as faculdades a atiribuiçoes que de ledecTrretn para os Governadores dos Estados •

• O-Bi-qn-do ainda que &___$* _\mesmo Governo Provisório n. M&MfaAbril de "8a0,artigo 1". o processo eyeeatwé competente para a cobrança assim dos m-Scomo cias multas apphcadas om t ir-

íuíe de loi por qualquer autoridade e dos

ISoanc. * dos empiegaüos publicos.seja a res-

íonsabilidade para com a fazenda nacional,Su o de qualquer dos Estados Unidos do

fc.aüüoude «dauma de suas muncipali-^Siiderando

que. as mesmas rasões. qoemiUi_v_'o para dar ás causas da lazenda na-

Sónal l a 5«» Eslados Juizes Privativos e ta« vtsee.*^c^s. miliujm a favor da b«ndaMunicipal da Câpdal deste E»tado, resotve

publicar o seguiuie:.«"BETO

Art l* As causas da Fazenda Municipalda cidade do Recife, mencionadas no Decretor?MO de »6 de Abril de 18*1, serão pro-cessadas e julgadas privativamente pe o Jmzde dKÍos Feitos da Fazenda Nacional adVstB Estado •

Art _• Fica elevado a irez o numero dos

Escrivães da Fazenda d'esle Estado servindotodo especial, cumulativamenteia por d-ari-nicão não só uas causas da Fazenda do

Biff 3°pSrevogadas as disposições em

"o^Secrelariodo Governe d'este Estado façaJíiíSfl piesante Decreto, expedindo as

SSSSSS-tosM o drdensnecessar.as.-_orao«te Lucena. ______ommm^-,

PROMOTOR DE 1JK.A. EIRA- ;Também segue hoje para Ingazeira, a as-

ramir o eargo de promotor publico para ?«e

foi uilimameate nomeado, o 8r. Dr. Joaquim

da Silva Cabral.Agradecendo a visita de despedida que

aos fer o illustre moço, deí^amos-lhe toda

»sorte de prosperidade.

Saldanha da damaIto eamete americano Finance veio doá

Csu-M UnHos da America do Morte e so-|aio p»ra a Capital taderal, «nte hontem, ocapitto de bmt e ~«m BaHarüta da Gama,- que vai assumir' o 6i_n_a_te Aa pm dosmelhores vasos da armada brasileira—a &}-mirante Taaaidaré, Boma_ç4o com .«*

"'

distinguido ulliuumenle.

PREPARADOS CARBOLICOSfiâ cas* Jiamos.Salgado &C nos enviaram

fcontem uMfSquenos folhetos que eonlàm

minuciosa reia-js. dos preparados carbolreos

ou de pnenol de Cafcert, com as respectivas"»pplícaç-ese

mais instrucçiJes.Todos esses *ríí_»» de toíletfe e uso do-

meslico já bem eo-hec.'-"*. e acredifedos,eSo encontrados no único e iun„.'taveJ arma-

«em i praça da Independência

HELHOHAH-NTO DO PORTOForam ji iusiallados os serviços do Melho-

jamento do Porto do Recife, da que se achaincumbida a cooipanbia Obras Publicas doBrasil.

NOTICIAS TBLB'SBAPHICA8Lit-bòa

Os governos de Porlu/al o da InglaterraenÍM tratando diplomaticnmento a respeitodo eaeo do vapor inglez James Stcccmson,appreftandido pelo tenente Coutinho naságuas -lo Chire.

Em conseqüência da uoti&a, aiuda nãodesmentida, de haver-se dado easog S">-pei-jos do cholera em Radajoz, o governo porm-guez estabeleceu cordão sanitário ua froulei-ra daquele lado.

PorlsO rei da Bélgica, poroceasi.5o de um ban-

quete offarecido ao imperador Guilherme II,fez um brinda ao soberano allemão, declarai!-do que todos o* seus esforços lóm convergi-do para estreitar as rójact..» de amisadeentre a Bélgica e a Aliemaufio.

Esle brinda commoveu baslante o impara-dor Guilherme II.

Eslá desmeulida nlllcialinente a noticia quefíOtreu com insistência de haver fallecido ojo*',en

"'. I A}funso XIII, da Ilespanha.Julgados em .ultima inslaucia os proces-

aos dos operários que tói-jarum parle salienieuas ultimas greves tumultuosas aesla papilal,acham-se publicadas as sentenças de a.mn/s-tia a 11 e de commulação de pana a 22.

Madri dA epidemia do í*ho|era-morbus vai-se esten-

dendo pela Hespanha.Sabe-se qu.

¦"¦"pareceram diversos gasosem Toledo.

Berlli* . 4;Noticiam de S. Petersburgn a prisão ae u."

vorsos anarcliisias aceusados de combinaremum alternado contra a vida do czar.

Entre ns presos, conta-se o illustre profes-sorCarlowsky.

Dous generaes russos suicidaram-se, por ha-verem sido comprahendidos na lista dos de-nunejados.

I-ondresAcaba de chegar a esla capital o impera-

dor Guilherme II da Allemanha. Foi-lhefeita pomposa recepção ollicial.

O govorno inglez protestou pelos mãos tra=-tos que a policia russa tem dado aos judeusque estão sendo expulsos do império mos-covita,

RomaOs candidatos Barzelai e conde Antonelli

vão a seiiundo escruliuio, por haver ficad iempatada a eleição du ambos por esta ci-dade.

ValparaisoA reconciliação do presidenta Balmaccda

com as câmaras chilenas ainda não é facto«omíummado.

O *y. 4. Çovarrubias declinou a honra de

ser O organiz.a4.or do novo gabinete chileno,visto a recusa dediy/írsçs personagens poli-ticos a quem consultou para fíoujogtem oministério. .,

Espslhou-se a noticia, de qua o presidemteBaimaceda tencionava,proclamar-se dleu-dor; semelhante noticia, porém, é de todoao_.oio/undada. . . ,.

O poaeesso d os 01 erários saLirjiros impli-cados IJOí Ulümos 4isitfrJ.ips e saqueios já có-maçou. '.

Falleceu o jornalista chileno Mauneio ftrisiJ.., Na cidade de Lima celebraram-se festasy{_\ pomposas para solemuisar a procluniação doTlisvonel Moralesfiarmudez a presidência da

1 Kepuhlicado Períi.Sa mesija_ èidad». fítlaceu o general peru-ano Rivad-via. .O governo boliviano enuhotou MiioíiaciJes(»m os revolucionário! ao mando d* aeneralCamacho.

Buenos- Ayr eaConfirma se a noticiada ha-ar pedido a¦¦ demissão da seu cargo o ministro de eslran-

geiros.Acompanhando este seu collega, tombem

exonerou-se o ministro da fazenda.Circula o boato Ú9 aue o Dr. Carlos Pelle-

grioiüo general Roca pro!_.ndein resignaros flilos cargos aue exercem.

O Dr. Juarez Celman . nçarre^ou o.Dí.Bernardo de Irigoyen da formaç&u do noyogaiíinete.

Esta tarefa, nas actuaes circumstancias, a

Eslá impresso e distribuído ao jornalismodesta capital 11111 trabalho de subido mereci-uienlo, intitulüdo Colonits industriaes.ie-vido ao coinmendiidoi- João ForaandesLopes, o incansável propugnador dos iute-resses dns cliis>es desvalidas e dasiudustriasde que mais di -lendoui a felicidade deste Es-tado,

luuípcndjando estudos luminosos sobrequestóes cardeaes da máxima imporlancia,elucidaudo os uioios de combater os perni-ciosos effeitos da mendicidade e vagabuuda-geni, fontes dos hiaiores perigos a ameça-rein constanlemoule a ordom a felicidade so-ciaes, estremecendo-as, desviando-as do seualmejado desideratum, par meio de fadosdesastrosos de uma iufiuaucia malelica in-sond.vel e indiscriptivel, o commeudadorJoão Fernandes Lopes rcunio os conselhossalutares de sábios pansadores a ao mesmotempo os resultados sorprehondentes de suaapplicação na frança, na tíuissa] Allemanha,Hollauda, Inglaterra e Estados-Unidos.

Pr.es.la assim um serviço relevantissimo aesle Estado pelo liom estar de cujas indus-trias tom empregado

'ei» toflgo? anuos osmais dedicados esforços.

As Colônias lnduslriies constiluom umtrabalho digno de ser considerado pelos po-deres dirigentes, uão só de Pernambuco, masdo Brazil, porque é precisamente das medi-das encerradas nas 132 paginas deste pre-cioso livro, que mais urgentemente carece-mos para e eugradecimeuto do paiz.

Qjaudo se pensa na immensidade de bra-£0- degviados do trabalho e inanielados pelosVicieis que a oejosidade gera, sente se ane-cossidadé imperiosa de cuidar seriamente daqueslâodo irabálho,'que'como uma lei im-posta ao homem peta natureza, devo seregualmente uma oondiçâo imposta ao cida-dio,

Si um pai", como <* nosso, de 15 milhões¦<a habitantes,'podesse éonlar íjflin a applica-"-¦.,-.1- "'"'dado laboriosa da qqasi totali-V- j„ '_---/; -'i-iosuue possue, seriadade dos braços v_.._? '•" ..., ;•• in-;olhado com assombro pelos povuo _..dustriosos e civilisados, porquo seria adml-ravel a sua producção, os seus melhorameu-tos, o movimento fuuccional da vida de suasindustrias.

isto que ahi eslá, tudo quanto aclualmcnteollereceinos como atlestaüos da acliv.dadonacional, ó o pouco resultado do esforço denina parte relativamente insigniücanle dapopulação do Brazil.

A cifiíi demonstrativa deste acerto teriase a indicássemos, uma siguillcação deplora-

O commendador Fernandes Lopes, conjje-cendo a enorme clinga que depaupera o or-ganismo do Estada e lhe retarda a marchaprogressiva, iudiea o remedio poderoso, onão podia fazel-o de modo mais feliz do quepublicando as Colônias Induslriati

Felicilando-o pela patriótica resolução dedar a publicidade um livro de tanta utilidade,nos ó grato registrar mais ura serviço quelheaugmenta a gratidão publica.

Agradecemos a olferta de um exemplar,tendo a satisfação de declarar que a obra foiimpmssa em nossas olllcinas.

Filiado a escola republicana, desde os tem-pos acadêmicos baleu-se na imprensa pela,.ealisação do seu ideal.

Em vários jornaes de então collaborou de-dicadameuie, quer como político, quer" comolilterarlo. ;¦¦>.'

Nomoado promotor publico dos tormos dePanellas e de Caruaru, em todos deu elleexuborantes provas do seu talento e amorá causa da justiça.

Em qualquer dessas localidades soube oDr. Elisiario conquistar sympaihias e ami-gos.

Em 1878 mudou-se para Santo Anfio, on-de exerceu duraute dez aunos a honrosa pro-li-são de advogado.

Nesse periodo foi lambem distinguido coma nomeação de juiz municipal supplente elouipos depois coin a do promotor publico.

Como, em todos os _cargos que Ine erãoconfiado., brilhou sempru pela lealdade, de-dicação, talento, espirito de ordem e de jus-tiça que o ornamenlavão.

Unido ao lado democrático na política per-nambucaua.leve parto acliva nos movimentosque tomaram o nomo do hecatombe da Vic-toria, batendo na imprensa e na tribuna aolygarcnia quo se pretendeu impor em nomedn partido liberal.

Eleito vereador à Câmara municipal da lo-calidade, prestou relevantes serviços ao mu-nicipio.

Escolhido pelo parlido liberal para um dosrepresentantes do 6- districlo na deputação

proviucial, fez parte da pleiade brilhante

que enchia de scintillações patrióticas os an-nacs da assembléa.

O Dr. Elisiario, além do ser um grandealento, era excellente tribuno.

Dolado de palavra fácil, convincente e cheia*a eloqüência, estava ei a sempre ao lado aa

causa popular, dos direitos do opprimido.Coração largo a generoso, nelle jamais se

aninhou o ódio ou a vingança.-Leal, sino^n, franco, compadecido dos ma-

ios alheios, nunca recusou seus serviços aosnecessitados.

Seus esforços nao se fazião esperar emprol d'aquelles que recorriam ao seu patro-cinio.

Não possuindo bens da fortuna, o que ga-nbava para suas necessidades e da Exma,familia, era lambem distribuído earitativa-mente por pessoas estranhas.'

Desinteressado, modosto e dedicado, elleera lilho estremosissimo, irmão carinhoso eamigo sincero e verdadeiro.

Era sua'alma ninho de sentimentos osmais catidosos, os mais nobres e altruístas,e das mais acrjspladas virtudes.

Entre tedos que o conheceram, a noticiado seu prematuro passamento lera desper-tado pezar, e entre seus amigos bem pro-funda mágoa.

Contava apenas,47 annos de idade, era soLtetro e arrimo de numerosa familia.

O sou passamento causou-nos doloroso

pezar.Bem acerbo golpe desfechou a morlé ine-

xoravel no coração de sua desolada mãe eirmãos.

Associamo-nos ao transe doloroso que en-luta sua íÇj-m*. Fami ia.

Hontem á tarde foTWh corpo, com regularacompanhamento, conlusido para o {Gemi-torio do Santo amaro.

yntiwiliuuuu mv v-vviftiaauB.iyuv hv OflrKUS UU

uiz presente era absoluta, o não relativa,pelo qne elle não podia funecionar.

Atleuta esla consideração mandarão osinteressados pelo réo chamar o juiz V sul'"plente em sua fazenda Azeven, a. como ellese recusasse a vir, o cidadão capitão Guilhor-mino, pai do criminoso, convido de que se*ria uttendido, foi pessoalmente buscal-o.

Justa,convicção. A's 5 horas da tarde en-tra ua villa o juiz 1- supplente que, sem onrenor escrúpulo, hospeda-se em casa do seucompanheiro de viagem e amigo, onde tam-bem achavam-se hospedados os advogadosdo réo /

O que se passou é fácil da calcular-se 1No dia seguinte esto juíi, ostentando a

gravidade de caracter própria dos falsos,compareceu ao Paço da Intendencia Munici-pai, e tomando assento juutoa um dos ladosmenores da mesa que alli se achava, deuordem ao trabalho do Inquirição das teste-munhas, conllaudo esta trabaltio ao illustreadvogado Claud.no José de Oliveira, que ofez de mudo a revolar que linha o desejo ar-dente do innoccntar a Jiilio Bezerra da Sil-ca I E, quando a testemunha instada nãosatisfazia bem ao juiz, elle encarava-a comolhar ameaçador, obiigaudo-a assim a-seromlssana verdade do facto I ...

A tudo isto o promotor ad /toe, adrede no-meado, assistio mudo e quedo.

Concluída a inquirição, o meu advogadoapresontouaojuiz uma petição instruída comos documentos produzidos em S. Benedicto,constantes do corpo de de.icto o autos depergunta e requereu que fosse ella junta aosautos do summario. ,,-_.".__

A isto respoudeu o advogado do réo, Clau-dino Josó d'Uliveira, como se fora'autoridadecompetente, quo o seu requerimento seriadeferido, o entiegou ao respectivo escrivão.

Esle acto revoltante, que aitesta a falta doautonomia do juiz o a má fé de que ambosestavâo possuídos, deu-se em audiência pu-blica. ,'¦ ,

E' insconlostavel, pois, que o penío advo-gado o cidadão Claudino José d'Ouveira, com-inetteu grave alternado contra as leis criuii-uaes o a moral social, porque inquiria atestemunhas do suuunario, que foram previaniente ahiciadas, de modo u desllgurareina nalureza e circuiiisiancias graves de quuse reveste o crime o quo se evidencia uosautos, para assim conseguir mais tarde aabsolvição do serio criminoso Júlio Bezerrada Silva II

Qual a razão porque o juiz nomeou umpromotor ad hoc, eslando o etlectivo ua co-marca e lendo requerido visto du íuquerito eprotestado acompanhar o processo aié seuUm 7! ..-,

Qual a lei que aulorisa esla arbitraneda-¦ie'" , „ ¦

Só uma resposta satisfaz, e ó: Nenhumarazão outra que a falta abs luta de tnoruli-dade l Nenhuma lei outra que o despolis-mo I

Não se limitou somente a isto o mau pro-codimento d'estes hoineus, a quem luteiiz-mente está conliada em parta a justiça doAllinho. "'¦ '; "¦

Pata cumulo de sua perversidade e faliade moralidade, o juiz 1.' supplenle leneule-coroneIJoaquim Autonio Correia de Vascon-cellos mandou no dia 1» do corrente retiraras praças que se achavâo de seuiinella naIntendencia Muuicipul, alim da deixar entre-gue a si o iwioce-iieJt-iio Bezerra da Silvai

E' horroroso semelhante procedimento !Ainda mais, o cabo, que commanda o des-

tacamento do Allioho, está ameaçado de sermudaüo, porquo teve a lioinuiiüaüe precisapara uegar-so a requisição audaciosa quelhetlzeraojuizl- supplenle d'um soldadopata estar do ordens « JulioBazerra da Sil-va .

A visla de tão monstruosos crimes, naome posso conservar silencioso, e sou forçadoa pedir coutinuadameiite providencias sanasao digno Governador d'este Estado.

Enuenho Paraizo, 16 de Agosto de 18.0.Aurfliano de Burros Correio.fi

filif^i-firíirfí''riit<í*Mj» ....mostrar o sou amor pela causa publica o polobem do novo, fundando, «»

.? Vo?ld_dosJulho, diante do oonçdrso das aülorldauosfamílias o massa populardesta.oídnde,,t

* Sooiodade de Instrucção Municipal n, da quaifoi acclamado prosidente. .

Bons desejos tem moinado de pre»lar«ervlcos á nosso povo e cuidar do progre«o donossa comarca, Já fundando (wMIA distribuindo lnin.ro »l Ju tlÇ«- Mm 8noras da noite de S. na inlaudono a muolc

pal.dlantede enormeconour«o,foi»-**™P»•Su presidente uma sesão extraordinária pmcommemorar o dito anniveraario da adheren-ela deste Estado, enllo provincia, á indepen.o Ia da nação. depois do discurso do cidadão

olíereolda a pa avra ao oldsdao Dr. «DMiiau.lKüo, recebido debaixo de uma chuva da

palmas, fei um brilhante discurso, explicandoa grandeza desso dia a declarando fundada ,Sociedade de luatruoçAo Municipal. Sua» pa-lavras foram acolhidas oom mu to enthuslas*mos, ',endo repetidas vezes acclamado. En-correu o sou discurso agradoceodo o couour-so das famílias e do povo e levantando vivasá Republica, ao general Doudoro eao gover-nador doste Estado. ,_¦__,__,___ _„

Usaram da palavra os cidadãos Alves Ju-nior. Marianno Castello Brauo*, Thiago Ribel-roa por ultimo o cidadão Calão Climaco,presidente da intendeiicin munioipal que oito-receu ao distincto a talentoso Dr. S. Lotioum baile oomo prova de gratidão dos habl-tantas do município, que voem nesse disliu-oto magistrado a garaulla de seus direitos.O Dr. Lobo agradeceu commovido essa provade consideração. _ ,_„.

Ao começo do baila duas crianças olfereoo-ram em nome da iufuuça ao Dr. Lobo doislindos bouquets do flores naturaes, tocandopor essa uccasião o hymno nacional uma ban-da do musica. O bailo prolongou-so até ihoras da madrugada.

Fazemos votos para que o dislinolo magis-trado seja sempre alvo d'essas manifestaçõesdequeedgno..¦¦„.. A genltneiw.

Da Pocoiiihrt do Maranhão.

Companhia Màuerva contra pro-testo

THEATBOS E ARTISTASNa próxima quicta-feirs r_»lisj.-íB, Jj.9

salão do Club Internacional do Recife, a;8 horas da noute, um grande concerto vocale musical, promovido pelo distincto pianista2_. Fl*as Pompilio, em seu beneficio. .

G Sr Jtpm&io é auxiliado por alguns deS. íis di"scini*I05Í' mifyfH t> Professores.

Com o critério b»si.cs) qife Mos\M rs-conhecem, a» sua» ija-ilitofiOes m /"-.tantoconhecidas do publico,. olistiw* to pianjslade certo apresentará um bello programnlí Asoa soirèe artística.

Agradando o convite que nos enviou,auguramòs-lh- Q*";ilas ovações.

Foram sepultados nq dia 21 do Agosto nocemiteiio de Santo Amaro t

Hermenegildo José de Lyra, Pernambuco,«Ta-UM, iOll^j toberiqe, variolas congu-

Maria Ferreira de Lima, Pernai-.!!.0- *9annos, cisada, Boa-Vista, variolas.

Adelia, Pernambuco, 5 annos, S. Joso, va-riolas.

Djalma, Pernambuco, 2 dias, Afogados,tétano! „ ,,.

Maria, Pernambuco, minutos, Boa-Vista,congestão por asplixia.

Joaquim Josó da Silva, Pernambuco, 26annos, solteiro, Santa Agueda, variolas..

Ântonió peljxtde f.ima, Pernambuco, 20annos, solteiro,'Santa Agueda, Variolas.

Ananias Correia. Alagoas, 3]? anno?, oasa-do, Boa-Visia, tíibercnlos pulmonares-

Sabino. Pernambuco, 7 annos, Boa-Vista,variolas.

Manoel Cândido de Souza, Pernambuco,0% annos, .solteiro, §, José, yarjolasconljuen-tos.

Bclisario, Pernan*!"U»o, |0 aflijog, §. Jo?e,nephrito.

Manoel, Pernambuco, 1 anno, santa Ague-da, variolas.

Joaquim, Pernambuco, 9 mezes, S. José,variolas conlluentes.

Paulina, Pernambuco, 6 annos, Santo An-tonio, variolas conlluentes.

líárià, Êprn.amJ-nco, 1 anno, Graça, vario-Ias oonlluentes, ...

Luiz Hermelindo da Trindade, Alagoas, 2g)annos, casado, Boa-Vista, variolas confluen-tes.

Mariaj Pernambuco* 7 annos, Santo Anto-nio, febreremitlene typhica.

iosa, Pernambuco, i annos, Boa-Vista,variolas |i-pO_eníes.

Jpiò Bapústa da Trindade, J/ernambuco,2í ítlUOí, Mlieiro, 8. Josó, febre typllicé',

Major José FraiieisooSi quem escreveu o arligo, publicado hon-

tem nr Província, t|"o a "epigraphe acima,se liniiiasse a lastjmar o major da aungaGuarda Nacional José Francisco de BarrosRego, que se recolheu ao quartel de policia,preso para interpor para o Tribuual da Ua-lação o recurso, que a lei faculta dos des-pachos de pronuncia, nada diríamos ; como,porém, ataca os toros honestos do probido-sojuiz substituto da comarca deS. Lourençoda Malta, não podemos deixar passar.semprotesto as torpes insinuações do articulistaatllrmandó ao publico que jà na comarca deS Lourenço impera a lei, garantida a pio-priedade;-vida èliberdade,db cidadão. •

Si'o major" Josp Francisco, at*endeudo asua avançada idade, se compenetrasse, queos tempos, que correm, não são os de per-aaminhos de /omitia, mas sim os da morala da f.aternidade, não teria o arrojo de man-dar incendiar a oasa de uma família pobre,expondo-a a chuvas e miséria para saisfaçãode seu perverso gênio, quaudo alem do maiso entceiiho Quizuuga náo mais Iba pertencia.

O seu procedimento foi Oa mais rovuliaiiiecrueldade a muito bem so houve a justiça deS. Lourenço piolegeudo o Inico contra1 o for-te o misero inleliz contra u grande mao quenão sabe prozaf ps seus pcrqumtnhos nuncaamarrotadoF, wiphruseooarMulula.

Parabéns,"mil parabai.s ao distiucto ma-gisfado, que/itchahd < tuvij) »s a ènipeuhoseprolecçOes, fez'cumprira loi. castigandoum "irimihÒáO.

peiiiplüj loas prcj-jsaõ pi-jas i}S çoiflarcasaüiii de que as pupoleuci-i. ct-ssem, o psmaudõei tecolpbau.

Eis a veidade.Justos,

imaginando quolf.uvesse uisto,m-iis 1i*'m équiycco de'occasião, um lapms _segundo siia expressão. Porque'se nãisto.'o il.lustré collíga, (finíi certara

SS5BST

UoCJCrvando-se a boca cèrrauã, O arpo-petra pe|as narinas o aquece-se no percurso

r,M Bicw, um, .»„_ v..w-„..,.m-.=0, . para chegar aos pplrnões côm a temperam--ülflciljmaj vjslo oue as opposiçSes coligad-js ¦ r. interna do corpo l}uwaj*o.

RECEITA .DIÁRIAou estando o ar frio, portuo-o ar frio «ntrando direclamento pata boca. pò 1. dè^.minar inuamma.Oas da pharinge, laringe aaló dos bronchios u _CJ "ulmões

PUBLICAÇÕES DIVERSAS

Alada o atteotado do AltinboTendo sido designado o dia 7 do corrente,

pelo Juiz Municipal, 1- supplento em excr-«cio cidadão Tenente-coronel Joaquim An-iGIilS Cçrróa de Vasconcellos, paa a inqui-1 içao das testemunhas do summario d. Juíiofie^erra aa Sito., suecedeu qiie em logar

__£ MUTILADOur- x

^^^**l--**»*i-1" rn_ii_ii m-iJHÉi ¦ »

_. .-¦»¦-• • - - * \--_>_tJnK_J_ii-.GfiB_C

lindaEm uma publicação anonymn, feita na

Proeincia do homem, se faz aliuzio a umainformação quo me fui sollicilala o aqualse lefenu aniérior pubiic.ição da mesma tia-tureza. N'esta ultima não é, porém, IM ohistórico n'um pouto A resposta ou aulasa exclamação do mau illustre collega naofoi à quo alli so trausorevv) o sim a seguinte :-01, mah cpllíiga, eíqw-e-rse «ue ç'fmmetros cúbicos'feôni mit-hhvs culttcos 1

Não accoinpanho o ariicólista auonymoimài*inaiido quo h.üvésse u'isto, nriis dó que'--•— '-'¦ ls'' um lapsus hmgcs

3'se'iião lôra„„„..-, certamente :

_- Esquece se ql_e' fttó inetro''càbüo temw.fyVpf7o qifpéffWdli.

' ' ,

Olinda V- de Agosto de iy)Q.^«ídito Pereira Siinde*.

im Ti n 'il"- " ¦ '"

Itapieuvá merln».Sr. Redactor.Tenho a honra de ir ao seu conceituado

jornal dar noticia das agradáveis oceurren-.iss quo por aqui se hão passado.

t) "ucfsso rip 'Itapecuró' aclia^e oomnletá-

mento irinavegavel e nao obstante es'„.ni0sainda no Um ds estação invemosa mesmoassim os vap rés eneonlrSo dililouldados emsoa navegação.

Devido ás chuvas tóm apparecido algu-mas febres, mas de caracter benigno.

P nosso foro, que se achava amortecido,tem estado adiado do me? tje Junjio a esta

, parle : não sei so attriíiua a oonnadça íjue tumimi? n«i •'¦"w-iiSo. na boa e sioçera dis-uiuui.ipea w ¦: ;„!, m...tribuição da justiça do nosso digno j-:;luunicipal Dr. Sebastião Lobo.

1 Esle distincto cidadão até o p-esonle se vecercado de Gregos e Troyanos, cercado e tor-na-se digno de suas .considerações.

No dia 21 de Julho ultimo, 'fivemos spsçaodo jury. Encon'rava-se dilllcr.ldade, nao spna formação da casa, pomo lambem do conse-Ibo, mas foi tala energia do digno magistiadoDr. Sebastião Lobo, então juiz de direilo in-teriuo, que essas diüiculdades desappareram,sendo julgados dois ròos.

Esse distincto juiz mais uma vez acaba de

A vós, concidadãos Directores da Com-panhia Minerva Progresso Pernambucana,respeito, ordem o ániaoi

O sócio desta companhia, que no dia 10do corrente mandou um arligo á esse jornalexprobando á certa authondada policial oenorme arredio, procedimento abusivo, emassacar injurias a essa nobre inslituidor au-sente, peuetrando-lho brnscamanta a olllcioa,vem ralillcar o mesmo artigo oom a sua per-ciza assignatura, tomando a devida pater-nidade de um grupo d'entre os seus cou-sócios, que mais sentem e se prezão, decla-rando ao mesmo tempo que nossa falta liliou-se somente a pressa e au descuido.

Certo de qué tal authoridade (fazendo-se-lho justiça) ja deve ter racousiderado o seuacto; como cidadão consciente, e por con-seqüência com ella nada mais temos qua vórseuáo respeitai-a, como a ordem o exige,aqui vimos somente ponderar a uma certaentidade trina, á quem corre mais a obri-gação de salvaguardar-nos a diguidade, quesendo ja muito de seu contento declarar aopublico, que não aulhurisou è quem queique escrevóo contra a alludida authoridade,neste caso para que mais, e a que propósitoveio ella ao mesmo tempo, guapa, bem ar-mada equipada protestar nesta jornal a 1.do corrauta contra o acto de quem o fez emparticular 11.

Mas protestar, porque ? por tão justa de-feza?

Louvando se apa.xonadamente na indi-cação do collega coiuiuuo da otliciua, surdaú ulTeusa, aguarrida contra o delfeusor ? I...

Quereria mlerpor a sua auloiidade, e titã-nicabravura pata mesmo com prejuízo daprópria diguidade crear para si laiuüeui ai-guin padrão exemplar da inviolabilidade ? I

Mas como 1Tolhendo a indivíduos o direito do praticar

aclos, quo somente a cada qual sâo impu-taveis, sem prejuízo nem compromisso paraa coinmuna (1

Imperaria nella algum influxo de receio,ou de máo humor?

Ocioso protesto 1 Má inspiração lEm referencia ao collega continuo, quem

oolIendeuTQue autórisaçã) e qual a precizão delia ?Quo siguitica - um protesto vão, despara-

tado decaiu Paduan.Entretanto certo ó que o abaixo assiguado

humilde sócio desta companhia, fel-o, estáfeito, a fal-o-ha sempre que por tal forma enatureza atacaremiusolilameule a honra doseu prezado chefe.

Para isso é elle bom senhor do seu nariz,e... scisma muito de certo ante qualquerautoridade, qup lhe pareça inquisitorial, ar-vorada pdru imuiin melhor servirá Repu-blica.

Cremo piamente os nosso collegas mas sen-siveis e briosos que o fantuin de energia,quo a este falia para verberar em tão justaqueixa, eqüivale ao guantunt, que lhe so-orará sempre líadelaza do corpo social dosmiuervisias, seus collegas.

Quo iiualineiite esta pugna, prazivel cer-lauien uão liinila-se someuta a este corpo,senão também a toda classe em - geral dosartistas, que associam-se, cougrassào-se pornobres estímulos.

Recife. v ' Jesuino C. do Cunha.

Sen. "certo ?

Consta que o cidadão José Erane contra-mestre da ufllciua de carpina da estrada daferro de Caruaru, alem da nada fazer, quau-lo á arte que exerce, tem o péssimo costu-me de tratar mal os seus companheiros detrabalho a ponto do desgostai os.

A ser verdade semelhante boato, pedimosa quem compelir qua dó as providencias queo caso exige, fazendo couiprehéuder o cl-dadáo Josó Eraue qua ss bois maneiras en-uob.ecem ao homein e iazem-no conquistar.moeres syinpathiase a grosseria, ao contra-rio, produz iuuiiig.s'e inimigos da tal natu-reza que' podoui .ornar aúiargurada a sortedos qua se arvoram em alg.zò..

Os companheiros'do cidádáo Josò Erane4o artistas çóiuo elle e em sua maioria dig-qo. pqés do fauülia, cidadãos honrados e por>anto merecedores do respeito e do acata-manto que se deve tor para qom os homensda bem-

for em quanto só...Continuaremos da modo mais positivo se

conllrmada a noticia a isso nos obrigar o ci-dadão Josó Erane.

ConferenuiA em Tig-lpi-'-O Club ttepublicano Fadaralista. _ dt Fe-

tereiro convida a todos os habitantes destepovoado, edos que lhe são limilrophes, paraassistirem a uma conferência publica e políticaque fará no domingo 24 do corrente, ás. e 112lioras da tarde no' notfo Hiealro aqui cons-.rultto.1: ": r • '- 1

Será conferenolonlsta o capitão A. G. deGusmão Lobo,oradordoconselho do mesmoClub.

""'Sala das ses-Ses do C. R. P. i de Feve-

reiro, il do 4-508*0 de 189p. •ri umBoiiionii

Presidente.—Praxedes da Silva Gusmão11 Vice- presidente. — Francisco Lino de

Sou_aCouto; ' '"ii' Dite,-Ildefonso Henrique de Holtanda.Orador. Luiz do Castro Gonçalves.1- Secretario.—Abílio de Albuquerque Ca-

mara Lima. . -2' Dito.—Victorino José Saldanha.Procurador,—Firmino Manoel da Silva

Braga-^unior.-Billhorhécãrio.— Jos. Antanio da Silva

Braga. '.».'._

Ao commercio

Carmello alves Fernandes declara ao com-mercio e ao publico que dissolveu amigi-y jmpn'p n SQciedade qus com Antônio Mo-reira da Silva liana ora um.". adiirm 4 Os-traia d9 Arraial u1 25 B, da freguesia doPoço, retírãldo-íô pago ÍO seu caplUf, de-veado correr por conta do Séti CX-rocl° °activo e passivo da c-xtineta sociedade com-mereja} qo referido estabelecimento, desde ápresente dali.

R.c.fe, i^ de Agosto dQ 18j)Q.

IVazárjétlj"Pede-se á Sociedade Echo"Dramático Na*

zarano para dar um espectaculo na noite de7 de Setembro. . ,

Muitos apreciadores,

IRACEMA Ii ¦¦*-*' '

Dr, IIiiih*.»-- Curneii'»Deolaro aos meus amigos o clientes, que

lendo sido - dispensado - pelo goyernn- .dor deste Esiado, dn commissão para o traia-monto dos variolosos ds freguesia de S. José,oontinuo a dir oonsultasnos diase hora]-désiKoados em meus anuunoios.

RS6lfe,"9l de Agosto de 189.0Dr, Barros Carneiro,

*-*¦

Ào eleitorado do Betado de Per*nnmbueo

O» cidadãos eleitores abaixo assignados ro*oonheoendo:•

Que as idéas expandidas no manifesto dodistinto pernambucano-Or. Joaquim Auro-lio Nnbuoo d'Aráu|o, dirigido aos seus com»proviucianos, nãu são Infernas áRepublIoa,-*existindo apenas por parto, d'aquolle il-lustre cidadão desaccordo quanto u oppor-mnidade e forma porque ella foi foita;

Que, mantoudo aiuda o mesmo oidadão abandeira da forma federativa por que tantotrabalhou durante o velho rogimen, óonlinüapor osso facto a fazer jiis aus votos de todosos que sempre almejaram por uma vordadei-ra discriminação ouiro os iuieressos das an-ligas províncias e as do Estado, consideradoo problema não sò por sua face política, masainda e principalmente pela cconomioa e II*nanceira; - .,,;.,.,

Quo'o procedimento do referido oidadão duma solida garantia de que o mondoloque lhe fór condado, será cumprido com amáxima lidelidado e escrúpulos;

Que, mosmo em faca das declarações do in- -dinudo uianilesto o illustre pernambucanouão se acha Incompatível para exercer o man-dato do povo desde que esto não lho é solici-tado, mas, expnntaneameute conferido;

Que na epochaprese o nto todosos eloitorospatriotas devem prestar o seu concurso paraa organização da pátria, fazendo recahir asua escolha sobre cidadãos de ilustração re*conhecida e de mérito provado;

Resolvem apresontar o cidadão - Dr. Joi-quim Aurélio Nabuco d'Araujo—como candi-dalo á deputação por este Estado no proxi-mo congresso, certos de que semelhante can-didatura será appoiada por todos os cida-dãos amantes da pátria e que saibão antepor -os interesses d'esta ás suggaslõos egoisticaso quiç 1 criminosas de agrupamentos político..

Racife, 15 d'Agosto da 18.0.Augusto Gonçalves da Silta.Manoel Lopes Vieira.Manoel José Vieira.José Collaço Dias.

AvisaOs Srs. eleitores que concordarem com a

apresentação do Sr. Joaquim Nabuco comocandidato ao Congresso, queirão fazer as suasdeclarações ou peta imprensa ou por es-crito á Rua do Rangel n- 18, casa de JosóCollaço Dias. __

Matheu.ato.iua_ elementaresO capilão Henrique José da Magalhães, re-

centemente chegado á esla capital, habilita-do com um curso sciou:ilico pulas escolas mi-litares do Porto Alegre e Capital Federal, ex-plica aritlimetica, álgebra, geometria e Irigo-nometria om collegios, casas particulares eem casa de sua residência; prepara lambemcnndidalos aos exames do ag iuiensura. -

Para imfírmações no quartel do 2' batalhão do íoata.ia, das ti» noras da manhã ás2 da tarde.

«i«Attcu_âo

O abaixo ássignado encarrega-se do pro-mover perante a Intendencia Municipal e deiodas as oulras repartições publicas qualquerdespacho, pagamento da impostos a tambémproclamas de casamentos; pnra o que pôdeser procurado das 10 horas da manhã ás 3da tarde no Paço da Intendencia Municipal,a antes ou depois dessa hora na casa n*. 4 árua da Matriz no Poço da Panella,

João Pamphilino Cavalcante.

Elixir de cãbbeçãTde negroFORMULA DO PHARMACEUTICO

HERMES DE SOUZA PEREIRAAnalysado em Pariz e appro- L

vado pela Inspectoria Geralde Hygiene.

Continuamos a provomr o publico que overdadeiro « E_ixnin_ cabeça de Nuono» éo da formula do pharmaceutico Hermes deSouza Pereira, que como garantia tem emseu favor a grande aceitação de mais de 10annos o numerosos atlostados., Fiquo portanto o publico sabendo que oElixir fabricado e annunciado' na rua doBom Jesus, é uma imitação do r.osso, comoreconheceu a Inspectoria Gorai de hygiene.

Depósitos—pharmacia da Praça do Conded'Eu n. 19 e drogaria de-RANC1SC0 MANOBLDA SILVA & C.Rua Marquez de Olinda n. 5Í3

— motmA asthma é parigoza

Grande ssão os perigos para a saúde emesmo para a vida, que resultam dos ata-quês repetidos da asthma. Muitos doentescontentam-se em toma*"' núalrjuer reiqpdjqjum cigarro, uma inliálaçãò, que allivia mo-mentaneamenle a falta de respiração e es-quecem-se de que estes paliativos apenasilludom por algumas horas ou dias e que amoléstia continua a marcha para logo apre-sentár-se aterradora, cruel 1 E crêem que oorganismo solfre estes ataques impunemen-te ? Não; as perdas se accumulam e um dia,quando o enfermo se suppõe um asthmatico,é tarde, declara-se uma moléstia mortal, aqual tem por causa a negligencia do doente'

3ue, esquecido do perigo que o ameaçava,

a nevroso que minava-lhe a existência, nãolembrou-se da coinbale(-a,'tomatídn oxauopeANTI-ASTIIMATltíODKUllUC-.' lluiCO dèpÓ$ÍjÒ'na drograria Fíánci^cb 'Manoel''

da Sflvá í. Q—Rua do Marque*; dp Olinda n. $), ,KEÇ1FÉ

Occasião de desespero IDe Ibicuhy (Rio Grande do Sul), recebeu-

se a seguinte carta :« Illm. Sr. José Alvares de Souza Soares.

-Achando-se doento de tuberculose pulmo-nar, uma minha sobrinha, lilha do Sr. Fir-mino F. Machado, e depois de desenganadapor dois médicos que julgaram o caso perdi-do e inúteis todos os recursos foi lembrada,nesta occasião do desespero, a sua importan-to preparação, Peitoral da Cambará e com ouso de alguns vidros da tão grando remedioa doente acha se livre daquelie terrivel. malque a medicina considera-incurável-.-

Participando osse íao'o,chegue ao eonheçimani

taoto; dósejd'<ime éiieinid'dó pútltop om gèrál;' conheçani quéa tysicá

ffi.

alim de que todos' conheçam qué a tysicà1pulmonar pode ser combatida pelo Peitoralde.çambírà.- \ .;->¦

ÁpproveSio a pccasjão para juntamentecom meu cunhado e sua familia, agradeçüca Y. S; estó PUfá importante. e ' ' w

José'Psçilicó Coelho. »(A llrma está reconhecida^

O melhor prepo^do oni quoentra o oleo de fígado tiobuoalháo

lllms 6rs. Scott & Bowne—Teano o pra-zer de responder-lhes que tenho empregadomuiUB ve*,es a sua Eiplsão sempre comvanlagoro,. sobretudo náe árqacas rachitróág*e escrof-ilosa."; e' me pàreceqo' a' iiíèlhd.preparação em que entra o òéo de ligado,não tenho repugnância em oaconselhar noscasOB de fraqueza geral, aemia, etc—Soucom respeita attento criad venerador—Dr.Bento ie Oarvalk o Souz

Çur*. iqfulivul do rUeuujRtisu-q¦0'8*,ixm pp ga*|bça bb nkoiio préòlírãüopor Herines'ue''Süuza Pereira*O.*. Succeg*sores. v '' . ' '" *

_-L" polero.-. m-dícaroento ji bem cornhecido em todo ó Império ó superior a to-dós os depuratiYos conhecidos nao só nelasi*a efficociu como pela raoilic.id.dede preço.

O piarii)acei)|.icoI|e?m8s de. Souza Pepoi-j-,(ii fallécüo) tendo ém atte.qçsóadífflpuldi-de com que lutava a classe meao3 favorercida da fortuna para tratar-se do terrivelmal que tanto a alllige o iiukumatismo siy-phlises e todas ¦ as moiestias que tim pororigem a impureso do sangue, por aéreo

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Page 3: S!ji 'ri.' ¦WMj ¦¦- •.'.,-'-. DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00192.pdf · André Maria Pinheiro e Caetano Albarlo de Castro Nascimento- informe o Engenhei- ro

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11.192

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if-rwf-r'M«'»^iVii»<iii»iiii¦'¦';'t-r',i ,'ir»,< «imMiiiiniw-iiiioiiiíiiiiiirnii -' ií -'" 'f v--r -i---[tà:| o/i&dft—-Sabíbàdò, £3 de Agosto ^e 1890

¦ESKXFff! C XJWWtWf* »WI

todos os medicamentos ao subido valor, to •mou a si a tarefado confeccionar um pre-

Íiarado quo rouliisae O Útil ao neceaiario,

eto é que assegurasso a cura por preçomódico.

Assim foi quo tendo a folia lembrança docaheça de Nisoito com ello preparou o ma-ravllhoso ELixin,que ao vendo na pharmaaiada Praga do Condo d'Bu n. 19 o na Droaa-ria dos Sra Francisco Manoel da Silva

Contra factos...Attestc qno ha quatro annos fui curqdo de

umi muilo grrvo enfermidade rosuítauíe aetim resfriado : '

Sentia dor egudissima do lado esquerdodo pello, tosse, secca e uma fraquoza oxcos-ílva em todo o oorpo.

Durante oito meses de tratamento com va-rios romodios, nunca consegui obter alllvioe cada ves a moléstia augmontava a pontode me julgar perdido.

Vlsltando-me meu primo 6 amigo, o Sr.Manool Joaquim, rosidenio no Povo Novo'elle aoonsolhou-mo o uso do Peitoral do.Cam-bará, do Sr. J. A. de Souza Soares, de Pe-lotas, ologlando-mo muito este preparado eoom oileilo, em dois mesos de constante usorestabeloct-me de Uma moléstia que me le-Tsria á sepnlturn I .

O que digo é verdade, e todos desta illha

Bodem sfílrinar pois nella vivo ba mais de

„0 annos, onde tenho ohaoar-i c familia.Ilha dos Marinheiros, no Rio Grande do' Sul, 29 de Foverolro do 1884.

Josrt Maria Lopes. »(A llrma eslá reconhecida.)

¦ií

A 1.'' certidão Fpr/i gratlilta h a 2.' rjiio fôrpedida poia nulo custara 1/000.

Alt, 3.-; O pi->soal do Instituto so compitado um modlc-i director o de outro sou sub-slliutoo auxiliar o do dois emprepodos su •bailemos inmlos dr.s guardas municipaes

HERPETINA VEGETALou o

DislDíilonlHsaia rm osKsle especifico cura radicalmente cm pou •

cos diai as sardas e pannos do roí-M pormais antigos e rebeldes que sejam, rostiluin-do á cutis seu primitivo brilho o bellesa.

ünlco deposito, pharmncia Bartholomeu<fc C., Successor, rua Larga do Rosário n.84, Pernambuco.

EDITAES•af,'¦'--!> f'i*.if;;iU'fis;r \f*'i?t'iyi

Projecto «le PosturaBEOULAMKNtO SOUBE A VACClNAoXO E REVAC-

CINAQÃO OoniOATOB AArt. I * Fica creado o Instituto Vaccini-

co Municipal de accordo com o art. l.r> daPostura, que estabeleceu a vacclnaçüo obri-caloria ; elle terá como principal encargo:

!.• A reproducçSo continuada da vaccinnde cultura, regenerando.a sobre y;teilns os-colhidas ou outros animaes reconhecidos np-tos o renovando-a fompre que for possivelpela cultura dò cow-pox ou horse pox pri-mitivos.

2/ A creação de vacciniferns humanos es-colhidos, destinados in vaccinaçSís particu-lares e a casos especlaes nas vaccinações pu-W'cas> ¦ , ... .Art. 2.* Incumbe também ao Instituto :

5 I.' Fazer ses:5os publicas de vaccina-ção em dias certos do cada semana om umndas salas do pavimento, térreo da casa daIntendencia.

Sempre que for possível a vaccinn será lirada directameute do animal para as pes-sobs. . . .,.

§ 2.- Vaccinar no domicilio as crionçascujos nascimontos tendo sido registrados,n5o forem apresentadas no proso legal, paraserem veccinadas no instituto, nem remetn-do attostado medico de boa vaccina dVIlasou de haverem snltiido vari.-lns ou de óbito.

| 3'. 1'raiicar us voedhnçOes e revaccinações colleelivas nas escolas, coliegios, fabri-cas, coiiiços o nos estabelecimentos públicose particulares, quonSo tiverem médicos,mas,quando os tenhão limiiar-selia a veri-flear o resuliado das vaccinações, que ellesiizerem. , .

Ao Instituto deverá serremeltida por todosos médicos uma lista' ou nota mensal dasvaccinações, quo praticarem. , .

! 4.' Proceder a vaccinação e revaccina-cão de todos os individuos que não poderemem'tempo de epidemia, provar boa vaccinarecente ou signaes de variolas.' . ,

í 5.- Fazer a csòripliuaçao.e o estatísticado serviço das vaccini-ções e levaccinações.oom a declaração de quem as tiver praticado,

A estatística sorá publicada seguida dasapreciações que sua mat-.-ria comporte. .

S 6/ Certilicar o resultado das vaccinaçõesa quo proceder ou d.iquollas do quo tiver re-cebido atleslado medico

O medico director poder. propor ató o nu-mero do ires médicos, para adjuntos dosubiítitiitojjifflci >>0

Art 4,' An medico, director Incumbe aIliecçlhve dòfeinpeiiho-dó Bcrviço osiíecialdo InMilutn, culiivundo a vaccinn, vacciniin-do, .certificando, o jr,ejii)]táíotr orgonisando oí.-.Luuúu pubiicar rs estatísticas e impondomultas estatuídas na postura de vacclnaçüoobrigatório,'" V'"...' ,',- -í

1 Art. 6,> O médico substituto tora de subi-titulro medico director em suas falisse doauxlllol-o no serviço, _

" „

Art'. ô.' Os medloos adjuntos farOo o ser-viço medico que lhes fôr. designado, quandochamados pelo director.... ,

Art. ?.'• Os empregados subalternos de quetrata o art. 8.:, um; servirá do njudanto, en-Cnrrêgnbdo-ín do material do lusliuito è ooutro fará. lodo o serViçddo escripiuroçüo,llcando a sua guarda o archivo.

Art. 8.* O medico director so á nomea*do pela Intendencia e lerái.n ordenado del:8'm.()00 annuaes, o substituto auxiliar seráo medico municipal da clinoa na casa dedetehçflo o terá a' gratiflooçío de 600,000 eos dous om pregados com as obrigações de-claradás no órtígo. antecedente conllauoríloo pc.rcober ès seus 'vencimentos de guardasmunicipaes; mas, doando isentos d'esso ser-viço o ás ordens do,mcdic'o director do Ius-tiluto e do seu substituto.

Os medloos adjuntos pelos sorviços auxl-liaresquo prestarem, terão direilo de prefe-rencia a preencherem qualquer das vagas dedirector o substituto. '

Ari. 9.'. Ao serviço das sessões de vacci-naçito serio admittiu-is os médicos, que deaccordo com o medico director quiseremaproveitar a vacciua animal para vaccinarseus clientes ou oreor vacciniferos.

Art. 10.» O Instituto tora a sua sede emuma das salas do pavimento térreo da casa

•da lnlondencia. #•- { !Art. 11." Será publicada iima tabella.dos

din« das s&Ges regularcs do vaccinação-noInstituto, annunciando-so pelos jornaes ossessões extraordinárias fora do Instituto.

Art. 1.2.° O fornecim°nto por vondn oualuguel dos snimaes vacciniferos pndori sercoulractodo por espaço de tros ou do seis me-zes.

Art. ,13." O estabuh. dos anlmoes vacci-niferos com espaço apropriado á uma salapara serviço da vaccinação d'ejles, poderá serconstruído nas proximidades doestabulo exis-tente no Hospital Pedro H, pogando-se20.000 mensaes, pelo sustento e tratamonto'dos animaes

Ar.l. 14." O material do Instituto constada lista nunoVa. ,,'.'. >.;.,*i

Art- 15." Sorão instituídos pnlosintonden-tes o por tuiros tantos municipaes. quo qui-serem desoito.prêmios, cada um de 501)00,como recompensa á q:iem apresentar caih'animal com pustu'as, reconhecidas e apro-veilaveis de.cow-pox qu horso pox primili-vos. •¦«.•: .

Se o aprescntanlo recusar o prêmio o founome seráluscriplo ontre os^daspremlado-res. .,"..'.

Art. 16." A Intendencia dará ns instruo-ções, quo forem precisas para execução des-ta postura. ,..,-, ,

Sala do Consolho da Intemloncia Municipaldo Recife. 21 de Agosto do 1890.-Manoolda Trindade Perotti.

rl"hrso'ni,íiri«d«,Pn/.etó«lA

Tabeliã.po a qual lim do so téghlor d'ornem diiitte os pngnireitos dn I agadorio daTliesfiirarla do Fazenda'.

'*1" IIIAUTIL.

Governador nSecrttarlo dnEí Ia do, Exerci-to, Operários miliiares, Engenheiros, e seusrespectivos ajudantes nas estrados do ferro,Thosourario.!J. •/ •'•' ;' 8* DlV. UTII. ,'

1 -Alfândega, Guarda mm ia, Apozentados,Fa-cuidado, Secretaria da policia,

a* DiA^iititCopatazia dMIfnndega, Justiça de t' inítan-

oia, Empregados do mellinrninento do porto,Juiiodoi Feitos da Fííenda. • '^'iòüm

i' DIA UlU,r.l;|,, ffllVi &fSaúde do porto, ConsIgaçUos, Ofüciaes ré-

formados, otapos e ReiaçO.-.h" DIA u.il

Arsenaes de Otiorra o Marinha, praças depret, reformados, pensões e diversas pen-soes.•..'-; ¦.•'.;N'..'.-;..6''íDu;úTir,'-!0 - " -1'--

Repartição do Usiati.-licns Jlinla Commcr-ciai, Meio Soldo, navios d'Armada.

Io DIA UTlfcCongruas, pessoal da Sé, Escola de Aprcn-

dizes Marinheiros, e Co.lonissção de terras,OUSP.HVAÇUKS

Os pagamentos quo não forem effectuadospelo ouzencio dos ricebedores nos dias acimaindicados, terão lugar no oitavo dia útil ed'«lii em diante atá o dia 25 em que serão in-cerracos.

Thesouraria de Fazenda do Pernambuco,24 de Agosto de IfcOO.

O Jnspeclor.Dr. Democrito Caralcantede Albuquerque.

O Concelho da Intendeccia Municipal doRpeifo, faz pubhcj á qu m possa interessar,que do terreno municipal á margem dal-nha férrea do Liuoeiro, que por ottaf. i desmembrado do terreno do matadourodo Airuiul e ciJoB lotes foilo em 12 ceJunho de 1880 nn nrji.ça por aforam. 11(0,rendo que os àrieniiilanie* os abandonaramdehiiiiao ledos prescrever Eeu direilo pornão terem \ indo aetipnar o respectivo lei mono pr.so rio e-itai, >ião rm praça po- venda¦sob a lase de í.513$Hn5 ií-s. os três pri-ineiros lotes reunidos, indicados na respocti-va planta cm as htrês A, Be C, isto emsessü j de 38 do corrent-' ás 3 heras datarde, e seifloeninguis a qu. m uiaistiTerc-cer alem do pnço da base, As despesascorrerão por conta do comprador e a plantareferida acha-se á disposição de quem a qui-zer examinar no gabinete r.o EngenheiroMunicipal.

IVço Munieipil, rm 20 dc Aposto de. 1890.Ant nio de S.uza Pinto.- Pnsidcnto.—

Fraoc sco do R*o Barros de Luci rd".—Fruncitco Fan-tmo d« Britto.— J.ín Wal-fredo de Medeiros.—Manoel d-» TiindaoePiretti.—J üo Juvenciu F.-ncita de. Aguiar.

0 Sitrilaiio.Joaquim José Ferreira da Rocha

Edital.B. 73

O Conselho d* Intendencia Municipal dn(Wcífo faz pubücj aos prnprielano» e a quimmais pisuiotereesar qne o orazo improro-gani p-aa cun,trueç5j de pas.-eios ou cal-çndas eeu pagame- to de licença terminarae.m 31 de Agosto do corretita anno, e quelinio dio. Boa dvp ndeote de licença remunerada a oonstrucção de qualquer pas-seio. „ . ..

Faz também saber qne, o que fôr mil-mado fiara- fazer o passeio de sua cisa e onão ícaüzin' no prezo marcado, ai m daim-portancia da lice.. ça e d» multa naga a a donas=eioquepor cuuta do proprietário eUaintendeOviu mand«r construir. .

Paço di Intendencia, om 11 de Julho de1890.

Franeisco do R. Barres de-Lacerda- Pre-si lente interino cm exerci-1!).—Dr. JcãoAugusto do Rogo Birroa.—Franntfce1 F.ius-tino de Britto. Jo-é Vicente M*,ira de Vis-concello.'. -JoSo Wa fredo de Medeiros.—Manoel da Trindade Pirelti.

O Secrrtano.Jtiaqiiiin Jasf Fe-reira da: Ri cha

ipwíiliiii

£' niAÇA

Pela inspeclorin de>ta AT.nidega se fozpublico qne, ás lt horas d-i dia 21 do ci-r-rente nn-z, terão anematadas á porta deslarepartição as tnercadarias abaixo decla-radas:

ABMAZÈM N. 2

} F C D m.vo barris de 10" vindos do Ha-vro no vapor fraucez Ville de Pernambu oentrado em ifi de Setembro de 188i, con-tendo >8J litros de vi-ho commum.

ABSIAZES! N. 3Companhia Recife - Uma caixa Sm. dp

New V«*i'K uo vapor amoricaiio ^Advance,em 18 de D;zoinhro do 18b9, contendo o se»gtiinte ;

HO leilngrammas poso liquido de obras detorro fundid) não classilic-eias o simples ;3 kilog'ianimas do óleos para lubrilie-ição demac linas; 4 ditos pes > ln|iiido do birrachaem tubos; õ() ditos peso liquido de molasdo ferro para carros ou wagons.

Em coolinuação serão vendidas em ter-ceira praça. 1 caix-i o 3 burricas, marca le-truiro, n. 1|1, vindas de New-Y-irk, n> vá-por amei icano A Hitiaite entra-lo om 27 deNovembro de 18-9, contendo objectos chi-mie s não classilicados, abandonados aos di-reilos por «uiiouio do Carmo Almeida.

Segunda seeção da AfTuudeg.i de Pernam-buco, 20 de Agosto de i8jü — O chefe Do-mingos Joaquim da Fonseca.

Farinha oe aianaioca

Cotado de4$200 a 4W0Q a do, Maranhão.

PbstiiM)' O Oniílm du Irhnritiria Mutilcimldo

R lif-', u ando ílnp allrll iit(.õi'P que h ¦ ron-f. reo aili(."i 3'í i >• du Pcilaila di 0 iver-rnder rtivip Ksiado, resolviuini sessão do14 do. corri r-le approvar sdrllnj ivrment-j v..-1'gu'nte: -

A l. 1 A vrrclnsçío é oi ripa o-ia no Mu-fiiçlfií <lo Rccífi¦¦'; cila d( vo rer praticadana< r.ieap.n»'nó ,pr.aso de tela me zoa con-I > 'ns «o ntisi-imonto; ¦

Em tempo do epidemia rslc praso ficaráúit-ímíuG a *rss mezes

Todns as reMoa» ile idadn sup»rinr, que1180 poderi-m mo-irar fBffgnre» dn noainroniMtnrlr.r iudp varíola s^rfio obii-gariim DvacejnacSo.t Art. ^'Pornrcssisodo refiistro dos noB-ciroentoB terío tirodna de um livro e«peclald' talfin fomeddo fida Irterdmcla aos cs-crivfes rio paz rom a« IdoícoçCcb precisos,dous boletns, um pita rer enirogue aos do-clarantesn n outro leneltido logo no Im tituto vèccir leo, cbtro aviso ptita a vacci-onçSo

Ar, 8' Noa prasos desijjnadoB no art. 1!ae creançaa devem ser ap-eseWadas no los-tituto vaoeinico cu ramettilo attestado me-dico de sua vaccinaçíío ou de terem ar ffridovariola«; na falta do comporecimonto e daremessa do atiestndo, que será puniria cema multa dn lO.iOO, o medico do institutovacclnico iiá ao domicilio da crea-içi paravaccinal-a e em caso de recusa ou Impeclliopor parte dos r epunaavels nela r.reançaelles ficarão sujeitos a 2* mulla rto 10.000.que poderá sèr convertida trá prisão pirtrês dias, e n crença scá vaccinada porau-toridade do instituto.

I Art. 4- Todo o indivíduo vaccinado teráde apresentar-se ao medico do institutoentre o sexto e o oitavo dia depois da vae-cinaçSo para nio incorrer namulta de 6.000

A extra^çSò da vaccina é voluntáriaArt. 5' No 1' dos ailiididos boletins, o

medico do instituto ou outro de confiançaparticular, qué vaccinar teri de escrever adata o o resultado da 1» vaccinuçio edtt^subsequentes, que foram ne-ns-urias. o doconformidade come ias decl-riçõ s siripassado o certificado no 2- boletim pelomeico do instituto. Acuelle bo'elirn ficaraem poder da paree este com o certificcd •será devolvido ro cartório de escrivães dafrepue ia do repi-trodos nascimfnlop, paraser archivado, fazende-se antes a precisa in-dicoçêo no vers co talão do livro dequeelle foi tlrodo, e escrevendo-re a margem doregistro do naecimrnto da creança anotaíecuinie:

Vsccir.tida em i*ata de.....A t; 6- O Ir boletim de vacrinaçfo, quo

fica em poder da pi-rte deve ser exbifodosempre que. for exigido pelo instituto vec-ciniro, pela insrectorio de hygiene ou poroutros enrarngadrs de vaccinação.

Art. 7- No cíbo de perda deste bnlelim areitidão qu" for passada a vista do outro bo-letim archivado, cuftarà 1000 rs. para o es-rrivíio.

Ait 8 A apresentr.çãn do boletim de vae-ciriBíío ou «?e atltslaer med^-1 de ter o me-nino signaes de boa vae ina ou de variolas,é indipenea ei para a a missão nes escolase quaeiquor estabelecimentos do enoino pri-moiio.

Oi meninos enjfitadop, qt e nío estiveremvarcini drs sei c-hlo lop-1 ni s ] riiteircsdlosda tntradíi na ro'a, autcí de entregues taamas,

Ar. 9- Os i fractr res do deposto nestoaitigos-IT crDo a n.ulta dí W 000 e os spusnonos scifio poblira^ts no Jornal da In-tendência, romo a'vir!eneia psra que sejarep?roda a falt . que se vj'i; ilear.

Art. 10- A reviicciniição é isu!I_enteobriga ona drsde a idade de 10 ann s.

Ar. 11- O' bolellr.g de wcíofç&o c-ro aneta de nviicrioücfio depois da inade úeú-gnada r.o aitig" anYcedi nte, cs otli stado.médicos de rev ccirpçâo e de varcini çSo ro-ente. du dé br o indivíduo signaes reco-iihfcidos de vilfioíaf. >eião derumt-nlcs impresi indi-.eis n'eile K'u>iic'p'o para a enlradanas éfcólns prin an»--. setuudaias e bu-peii.ir, ras officinas e fabricas, no'(xerc't!>,na marinha e na policia. 038 repartições pu-tilicas e para o exercido de quarsquer aelosda vida civi', para oi quaes se eijja certidüode idade-

Art. 12 O medico rio Instituto e os me-dicos, que tiven-m ao g^-u cargo estabeleci-mentos públicos e particular^, os directorese liaeses desses estaljeicctóentos, semprequ^ vcidearem qoalquer 'alta. de obier-vancia do dispobto no artigo antecedenteiievcm reparai-a cem a prompta viccioaçãoou rovaccirisição. •

Art. 13 Os mt dicos-'os hospilaes ecamde caridade e. o da cpsü do dp.tfrçâo, va ri-

j. ...nnrão es soecorririos c í'c,o Io»; oa medie, i«dn pnllrm presin^Ri* ritofU-v^o em relnç1!nos n-ondlgoso r.u(r's pcpei os nbandonaia-iqunfir.ni enc"-nt"alai ri-ih est.rom vae-cinidas'-u tenm jííí-iííp.s df v ri.-l'.

Ari; IV Em t mpn de eri.leinia, como opresrnte. a vacrlpnçfló p revapcinnçllo oe-ve.. 'iv praticadi tumhc.in nos -lomicili-sobrigatoriamente, om tnrif.s qno não tivemtsi.-nues rio lvacciiinçho-;rfrpnt-,,v.nu de vn-riola,/ ¦ .-',

', f, ¦- 'K* e a' rviç.o seio itesde já n po praso mn-

ximo de 8 dias, organi- ado e iniciado pólosmédicos encarrega-los d'elle pi Ia Intendenciai qual r»>m'tterã nma rol-çS semanal dasvnoclnrçOa-<.qu"Hi!i;rrm. ., f,, ¦

Osmdlcoi en-irregiid-R do n-;rvloo po-derfio sujaiiun.1 prisão pm Irm dias os indiviriuoB quo recusarem lujustlllcadararnto avaccina. . .

An. 15- Será crcalo um instituto vnceinleoMunicli nl. para manterem estado do revivitlenp.tm continuada a vaccinado cu'ttirí, demodo que em dias detiieinluado-ielh oos3iiser tiaswda dn "animal m peEsnas, forno-cendo-se a ree'ariln gral ilfiimente nos me-dlcos.qim quizerem vio inar e aos individuosep.rtos, que reclamarem essa vacdna.

P, co da lutaudenci-i Municipal do Recife,em 14 de Agorto de 1S90

Antoi.i) do So-.za Pint'.-Presidente.-Francisco do IV-go Raros de Lace-da.-Francisco Faustlr o do Britto.-Jcfo WaJ-frerio de Medeiros.-Manoel da TrindadePirelti.—JúSo Juve cio Ferreira do Auuiar.

O Secretario.Joaquim Josi Ferreira da Rocha.

j^^^á^^ MSÜta

O Conselho da lniendonda Municipal doReolfe faz .puhMcn il irnlps os propilotirio»,,cujos prédios forem erillleaôns na fregnozln'do Santo Anlonio o n quem mais possii lnte-:rcssnr que durante o mez do Ag' stn dn cor-ronte anno dovorão comparecer no Paço Mu-nicipal dos 10 horas da manhã ás 2.1a tardo,pm todos os dias utois,.para pagamento dnImposto dn moio por cento sobre o valor lo-eaiivn dos prodios se-vidns por apparelhos dnCompanhia Rcdlfo Draynogo. ,'e, do nm pprci-nio sobre-'o valor rinqúo le* prédios .qu»não furçirrservidospor appare lios da reto--rida companhia, eom appIloaçJo á 1lmpeu:esaneamepto da freguezia o remoção do lixodaa hobltaçl5us.

Os que não pagarem o supra dito Impn».to no praso referido lloarlo sujeito» ao psm^mento com multai.de dez por oento, e aindn.asMm o não pagando, sorá o lmprsto e mui-ta cobrados exeontivamente • ;¦¦

Pnço da Intendencia Munlc psl no Ruclfe31 de Julho dn 1890.- Francisco dn RegoBarros Ho Lacerda, vliw-presidrtnt», Dr. João,Augusto do Rego Hofrns. Francisco "'ísti-no de Brllto, João Walfredo de K Iros,Monoel do Trinlado Pirnttl, Dr. João ^arlosBaltazar da Silveira.

O secretario, Joaquim José Ferr«»ro oaRocha. CT

vjpp. ¦¦•-••••,- r-.-Q •'*''~":Z??í??~i^

T ftNliPiógmu lll. ¦-¦—1

m

O Consolho da Intendencia Municipal doRecife faz publico que pelo prrsento convidaaos possuidores das apoli cs municipaes dn2" serie o do ns. 3,4, 11 A ü.r>, a virem res-ga tal-os; ficando bem entendido que nãoterão direilo á juros.

Pnço da Intendendo Municipal do Recife,em 19 do Agosto de 1890

Antônio de Souza Pinto, presidente, Fran-cisco do Rego Barros dn Lacerda, FranciscoFaustino dn Brito João Walfred > de, Medei-ros. Monoel da Trindade Pirelti, João Juven-cio Ferreira de Aguiar.

Obras do melhoramento doporto

No oscriptorlo da Empreza de Obras Pu-blicas no Brosil, á rua do Commercio n- 13recebe-se ató o dia 81 do corrente p opostaspara o fornecimento de pedras para alvenariae cantaria.

Recife, 20 de Agotto de 1S90.A. Braz da (unha.

Representante da Empreza-

MARÍTIMOS

ftoyãl Mail Steam Packet^Compaoy

<£ YAPOR

TRENT• '":'w|

O Cuselho da Iiitendenci;i Municipal doRecife, faz publico qu-í r-clo pn s?nte ci.n-vida os nos: uid res das Apil.c-s Municipaesde us. 5, 3, 23, o ü4 da 3' Serio a vin mreceber nn Contadona desta Islondencia aprincipal e juros riu-tas apólices, sendo osjuros das ouas irimeira* somente até 1889e os das duas uliimus atá Junho de 189D.bem tomo sos demaú pussuidores de apolices a virem tamtcm receber rs juros aléJuiho no coritnt- exercício;fi ando sui-»n-tendido qne, ás 4 poliem ns. 2, 3, 23 ? 21não conliiiuno a vencer juro.-i, ainda que. osseus possuído-ca ou tegitimos prorura-lousnão cempançam pura cs receber e. refga-tal-as.

Pjço da Inten 'encia Municipal do Recife,tm 14 de Agcslo di-1890.

Antônio deSmza Pinto.—Presidente. -F aneiseo rio Ri-go Birros de Lacerda.—Friinciseo Faufrtino de Bntito, Joíio Walfcdode, Meileiio-,—Maneei da Trinoarie Piretti.—j„ão JuVv-noio Fer-ei-a de Aguiar

O Secntario.Joaquim Jose Ferreira da Roc/ta.

O Conselho dn Intendencia Municipal doRecife, tisond" dn faculdade concedida nn ar-tigo 3-, 17\ dn Portaria doGovernodnrdesteEstado, resolveu em sessão de 14 do cor-rente approvar a seguinte :

POSTURAArt. I-

Os cadáveres de variolosos quo forem dos-tinados a sepulturas do sub-soln, sorão inhu-mados nn pequeno Cemitério que sorvio paraenterramentos dos acatholicos.

Art i-Para este llm será dito Cemitério dividido

em dois qiiartcirMcs': um para entorrBmen-tos reservados o outro para os da caridade.Cada um destes-quarteirões sorá subdivididoem sepulturas para adultos o para menores, •

Art. .?•O proso parn exhumnçlies destes enterra-

mentos sorá de 10 annosAri. 4-

A Intendencia Municipal so entenderá cnmo Pnvedor da Santa Casa de Misericórdiaporo o üm de dor maior capacidade a ditoCemitério, estendendo-o ató a ponta do nor-te do mesmo Cemite io.

Ari. 5-A conilucçSo dos cornos qno tiverem de

ser inhumndos no Cfimlte lo de variolososserá feita pelo Becco das Almas, no fundodo Cemitério Publico.

Ari fí.Fica desde já permittida .1 entrada dos car-

ros fúnebres no Cemitério Publico.Art. 7.

O proso para abertura do catacumbas emquo f-irem sepultados variolosos será de 10annos.

Art. 8-O preço de cada catacumba da Intendencia

para taes depósitos será do 120.000 rs. paraaduliosedeGO.UOO rs. para menores.

Ar/.. 9-As irmandàdes. confrarias e ordens reli-

giosas pagarão pelo (ápamento de cada umadc suas catacumbas is. 12.000.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 11 de Agosto de 189.).

Antônio de Souza Pinto, presidenle. Fran-cisco do Rego Barros de Lacerda, FranciscoFanslino de Brim, João Walfredo de Medei-ros. Manoel dn Trindade Pirelti, João Juven-cio Ferreira do Aguiar.

Erpern-se da Europa no dia 29 do. corfenlôseguindo depois da demora dn costume par»Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Montevidfoo BuHuos»Ayres.

Para carga,,passagens, encommondas« di-nhelro a frete trata so oom os agentes i

VAPOR

T â Mil REspera-se dos pólos do sul no dia 1 de

Setembro, seguindo depois da demora indís-pensavol poro Lisboa Vigo e Southampton.

Para passagens, carga e encommondadtrata-se oqm os agentes: -

Amorira Irmãos St O. *3 -^j&ua do Bflp_ Jesus — 3Hamburg—Suedaméri ka.-

iiische Bampfschiíffa-hrts-Geseilschaft.

O VAPOR. i.r;«?íiffl; a-

DECLARAÇÕES

Milho lu suecos& Valente.

a ordem, 5 a Guimarães

22 di Aoosto di 1890

REVISTADO DIA

Foi sem importância o movimento de hojeem nossa praça. .

O quo oceorreu registramos nas secçõescompetentes:

Cambio

Os hanoos abriram as oporações a 22 V, d,dando mai3 tarde o Banco de Pernambucon a/, d. seudo antes do encerramento do ex-nediento acompanhados pelos outros bancos,menos o English Bank, que manteve a taxaPriEm 'papel

particular foi feito alguma cou-sai«'/«-<»•.

No Rio vigoráramos seguintes taxas:22a/. d. Banco Nacional..22 Vi d- Bancos Inglezes.

»',«!*;•., si,-tli.itt'BOLSA

Couçíes Officiaes-da Junta dos Conectores' itectKB,- 22 de.Aoosto de 1890

Não houve. lif- ifel-.::.i-ivT'

OESPACHOS DE. ÉXFORTAÇIO

PARA O INTBBIOR

â^iVàd« Papel parifCqlqr-

As entradas deste'mez atlingirama 5487 saccos assim desc íminndos

Barcaças- • '•• •''" '"' '• •;Vapores •• ' :AnimaesVla-ferroa CaruariiYia-fcrrea S. Francisco -Tla-ferrea Limoeiro

O prosi4en\f,f—AtííQíiío Lep,n,ax4° Rodri-

O secretario,—Eduardo Dubeux

PAUTA DA ALFAMDEGA

hontem

3.302

152. Í88;£.6I8-

69

Mesma data 1889,

-Preços:

5.487 •4.319

Usinas.-I.. jacto.8.* jactosomep^s.-..iòscavaçlo........B'r\itò's seccos a sol.Bruto regulara.?- • • •ll|tam?.

'•.,..','..,.

3?500 á 4Í«K)M5Pa a aíáoo j3 .000 a 3ÍÍ00;2"í500á 2^700

/1*500 á117001*400 álf50011300 á 1(4001I0PO i 1*300

Algodão

As entradas deste mez subiram a'é hon-tem alarde a 4372 saccas assim desçnffli-nadas';

Barcaças-..; ••• -•. Y.p!W .,........-.•....?¦•

Animaes.-- £••Via-forroaCaruaru........ .Via férrea S. Franciscovia-ferrea Limoeiro ... - ..

SKUARA DE 18 A 23 DE AOOSTO?; '-' t ""?''' ', ,_v • ' í J*í í jfI,K ' ' •Assucar refinado, kilo • •• • •AssXicar bronco, kUO'.....• .'¦«..-»Assucar mtiscavado, kilos .• .Alpqpl, lj't'. p) •.-.'•••:•:-i; •Arroz com çaspa., íçi(p ••,; ::.t •Algodão, kjlp.'.. • ••:'«-1- • ,• < f • •Agqarqente.. .,..,..,-•,.. r •:•• •Borracha;kilo ,.-»* ,• - >• • ,>»•• • •Bagas de ms mona, kilo.:, • •Couros salgados seccos, kiloCouros seccos espichado» ,. • •Couros verdes; küo.!. í- ¦ •Cacau, kilò •; • >• • n. »i 11.Cafd bom^Wlo,. ¦'*..'««s* 1^',-CifóréstolKrt «s-^*.* •••¦•-—••

i .-^ , —iiU.* •• • •Carnaúba, kilo ¦.Caroços de algodão, kilo.. ¦'Carvão'"do pedra, ton •Farinha do mandiocaFolhas de Jaborandy, kilo- • .'• •... •G?W.'OT> UtVP-. - •¦ • •••-.•. •. •. |Gra^xu (sob.o). ';•«••; -Jabòraqdy: (fol^ia) kilo..; [. •'. «Õgiâl, litro;..... i. l..}...., v..... 4Milho,tólOS... .;' TVPau Brazil kiloPhospfoatode çal d? ftraando, ton..|SGp,&_,ot í./...-..........Sementes <de oarnaubaj-kiloTatajnba (madeira) kilo...."...Taboado de amarello, dúzia •.

(260Mútí«o§q.$>tmIm(180

üâoo#mo?190«fui

ÍHOÕ(B00(4(XI(020

1G0OO.)«)55S3SH)?21K)

fi C385v«u-:

. (080(070*035

10*0002<d00(015(Ü70

100*000

Em Si de Agosto

No patacho nacional Rival para Pelotas,carregaram:

Arnorim Irmãos & C, 20 pipas com 9600litros de aguardente.

Para o Hio Grond. do Si^l ca,rre,gorom ;A'ínó im irmãos 4 C, 5^ ptp.is ojm 27810

litros de oguardento o 2 ditag com ti60 litrosde álcool.

Nd vapor nacionol Espirito Santo parao Rio Graude do Sul, carregaram :

M. Arnorim, 12 pipas com ããüO litros deaguardeulo. . ,

Paro b Ri j de Janeiro, carregaram:F, M. do Moura, 50 pipas com 2325 • litros

de aguardente.Costa & Fernandes, 6,00.0 cpqos, frueta -Para Bahia, carregorom:P Alves & C,'30 garricas com 1§0Q lçijps

d(* assijcar reQiiadP-"°f- A-tfos Santos, 1 barrioa fiOm 4Q HHoa

p]p'tpçn g§9 pspanadoros do p|h,a..

29 Compartimentos com comi-dasaõOOréis

93 Compartimentos com legu-mes a 400 réis

12 Compartimentos com sui-neirosa 700 réis....;....

9 Compartimentos com Ires-suretros a 600 réis

8 Compartimentos com cama-rffes a 200 réis

47 Talhos a2(0CO ....•

Rendimento do dial a 19.

14(900

37Í2CO

8(400

i 6(400

1Í60O^(000"üíítfiOO

4.932(900

O Conselho da intendencia Municipal do.Recife faz publico á quem possa interessa rnue durãiito o mez de Agosto do correnteíínno, recebo se sem multa o impo to de ro-vizãode pezos, balanças e medidas dos esla-helecimeutos cmnnierciaes da freguezia deRecife, no Paço Municipal, das 9 1/2 damanhã ás 3 horas da tarde, cm todos os diasutets.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,1' de Agosto de 1690.—Francisco do RegoBnrros du Lacerda, Yice-1'residento.-—Dr.Juão Augusto do Rego Bairos.- D-, Jo.5o ''¦Ballhazar da Silveira — Mappp! d? Trip^dePirelti. João Walfreflo do Medeiros. Fran-cisco Farino de Britto.-João de Qljvoira.—O Secretario, Joaquim José Ferreira daKocha.

vapores a sahir

Hippodroino do Cmnpo GraudeA.'SliMIII,EA r.EIIAI, OllOi.v.UIIA

(Em cotitinuaçã.)

Não fe lendo rcncWdo nontem o» tra-balhcs da res ão ord.norí i para eleiçio dosdiverses funcccionnri).-<, p^lo prosento cor-vido de, ori'em do Sr. Pre- i -'o te es Srí, ac-cknistas a comparecer para continuação damesçou sesiio na segu-da-fei-a, 23oo cor-ionte, as?> horas di tardo no escriptoriod'esla companhia.

Reciíe, 21 de Agosto de 1890.O Secrotoi-io.

João dc Oliveira.

MEZ DE AOOSTO

CAMPINASE' esperado de Hamburgo por Lisboa ató

o dia 31 do corrente, e seguirá depois dade-mora necessária para Bahia, Bio do JaneiroeSantor.

Entrará no porl.oPara o porto da Bahia toma somente passageiros.

Quasquer reclamações sò serão attendidos8 dias depois da descaiga.

Para passagens, carga, frete e ete. trata-se com os consignatarios :

O VAPOR

ValparaizoE' esperado dos portos do snl otè dia 2 do-

Setembro, seguindo depois da demora indis-pensavel par.. Lisho.i e Hamburgo. .

Para passagens, carga, frete e etc. trat»-socom os consignolarios:

Borstéliiiarm íi V.N.3—Rua doCioi^iüPruio—n. 3

The United Híttes, andBrazil Mai!. [\F.O;

o vapor

¦i

.^i*™mrtO!W^SQ!®.\1

5.175.7C0

Fobia e escala...r.nhia e escala...VfilparaizoLisboa Santss. •.-•'..,..Man.òs o.esc.y.II. Ayres e esca.

¦GitahuJacuhypePoloii .,...,,...Malàim:\. ,',,,,,.

V. íieünniVícoffls..rnr<iTmit

NAVIOS ESPERADOS

Ho^apor nacional Qnqfrupmf?neilo,oiir»rfiffííràih' i ¦ «.* '• v*"

Figúeíreiío Cóstaf S bà^P*s Mtn 120ki.los (ft assar i"''1--- • .cas com uvki

Preços do dia:

Carne 200 aSuino 560 àCarneiros 640 áFarinha •• 68') áMilho a«> áFeiiãp...........'...', 6»í

ARRBGADAG5BS

Ufaiií»- ".

480610800.w>4407cO

ProgrcssGranadoFritzNclsinj.D. Pedço

Card-HHow-YorkRio Grande do SulRm Grande d° SulRio G: ando do Sul

Bcceltedorin do Estado de Por-nambuco.0 aboixo assisnsdo, tendo fido designado

por penaria de 8 do correoto, expedida peloSr- administrador desta repartição; paraproceder a cóllecta dn décima 11: liana, nasfreguesias de S. Frei Pedro Gonçulves o afo-gados, no exercício-e 1891, pn-vineaosSrs.inquilinos para que tenhão pt-nmplos os sei»recibos ollm de os exliibiiein no acto d» ool-ltcta, para não ficarem sujeilos ao | 2." doartigo 10 do regulamento de 28 de Maio de18'.

Çari principio à eMe serviço no dia 32 docorrente pelas ruas seguintes :. M, d'01inda,Bom Jesus, Commercio e Vigário íonorio,

1.' seeção da ReceljedQria d,o Çstadó, 2! deAgosto de W

O lançador,Izidoro t\ de Mattos F~".círa,

'INANCEKs)«ra-se dos portos do sul no.dia9deSe-

lembro, o qual depois da demora necessáriaregnirá para Tarai Barbados,, Mártinique,S. Thomas, e Ncw-Yok.

- N. IU Esto vapor recebe carga para Mant\ns, tialdeando uo Paia.

Para carga, passagens, encommendos 4dinheiro a frete trata-se com os agentes:

li1áÉ

O VAPOR

«enda geral,!

DosrtPO dia 1..Dia 22

2472063813122

581089

..MJ.W.«e^a data 1839.,

4.372_5.idq

MANIFESTOS

amBr^

Cotamos nominal de 8$i00 a 8(300.

Coutos salgâilõStf^

l«8ví_*VCotado a 370 réis.

Aguardente

a XOOtôOO, ürme, por pipa de 480

Algafil '

Cotogo a ^osuco pir pipa de ¦'8 > litros

(ioures vsrdas

. CotadaJltros.-

Do vapor naconal Jacuhype, entrado dosportos do Norte em 21 do oorrente, consiga CompanhiaiPernambucana. •-

Algodão. 319 saccos a Rodriguos Lima & C,4aí-aIdalino A. de Oliveira,,80 a RonbosckBrothers & C.! 95 .a Bqrstelmann _ C, S17 aa Gomes'dè Mattos'Irmãos, 150 a Abo Sten SsC, 38 a ordem, 3U a Souza Nogueira 41 a H.Burlo &C, 50 a Júlio Irmãos _ C, 100 a Pe»'reira Carneiro & Ç-, _:.. ^^-^ «

Amostras.1 volume a ordem.Borracha 15,fardos; a.Ahe.Stein & C, 50 a

WaiinoA. doOlivèjra.'-"'" y\Cordas 2 fardos a',AbeíStein*&C.íe.cadorias? volumesà ordem.folies ae cabra 13 (ardos a'ftossback Bro^

theís &Ci-6'-a Medéiírbs Irmãos & C, 25 aAJíeStetn &C, jAg.»^ M

Queijos 3 caixas a Souw Nogueira & C, 5;a ldalino A. de OUvo.ra & Ç.l a Gom«s deMattos lrm|o?.""

" '-."VÍS¦¦%"

No vapor nacional Jacuhype para Penedocarregaram:

M. tí. da Rosa. 40CO saccas com farinha demandioca.

L. dos S. Aguiar, 8 barricos com 480 ki-tos do assucar branco.

r.-ira Aracaju, carregou:M. G. da Roca, 2000 saccas com farinha de

mandioca., Kara a Bohio, carrecarom: ..

: , E. Pinto, 25 borricas com 180 kilo» do as-sucar mascavada-

A. doR. Lima, 5 barris com 450 [ lilrrs doálcool.

- No vapor nacional São Francisco para oCeará, carregaram:

P. Alves & C. lObarricas com 600 kilos deassucar refinado.

B. Oliveira &¦ C, 40 saccas com 3000 kilosde assucar branco.' Para o Aracaiy, carregaram : .

Arnorim Irmãos & C, 20 barricas com,...19925 kilos de sebo.

NabarcoçáD. Sin/ui pára Natal, carrega-ram: •,P.; Alves &C; lObarricas com 755 kilos

de assucar branco e 3 latas com ISO kilos deassucar rednado-~F.'Guimarães & C, 10 saccas com 250 kt-,Jos de tio de algodão. ,-;

Na barcaça D. Anna para Villa da Penha,carregarem:'

. , P. Alves & C. 11 borricas com 1065 kilosde assucar reQnado e 4 volumes com 381 ki-los do assucar branco.

Total.

Renda do Estado:

Desdo o dialDiaü2

H.;

' ": ' . i

442 31U43Õ21.532*2s)6

463.873(731.

71.535 9912.6Z7S703

Total. 77.16i$702

Racohadoria do Estado

Dosde. o dia 1- •.-Dia

Total.

Recife Draynaga

14-.56"i*078¦770ÍU1

15.335(18J¦ í

"'¦ -

PORTO DO REC1FS

««Tinntt do Ji» '22 i8 Agosto ds 1890

Sahiram

Rio de Jamiro e escnla-vapnr nacional Es-nirilo Santo, commandanta Francii-coAnlonio de Almeida, carga, va-ios gêneros.

Baibados-lugar inglez drenada, capilãoMorris, om lostro.

Observação

Não houve entrados no dia 22.

BANCO SUHIVIERICMO

?rado PernambucanoDe accordo com o que preceilua o art.

10- | 9 e 11 dos Estatutos, sâo convidadosos Srs. Bccionistas para uma reunião deassembléa geral ordinária, que deverá terlugir no dia 29 do corrente,, na féie daSociedade, a rua * do Imporalrr n; &3, 1i-ndar,f,s 12 horas do dia, ahm deteremapresentados o relatório, contas e pareceiII cal do amo eoeial lindo em 30 de J.nhopt-oximo passado ; u bem essim elege:-se anova directoria e commissão n .cal,, presí-dtnte e. Secretario d'Assembléa Geral.

Recife, 14 de Agoíto de )890.O Secretario

Fronfcíin Sccc.

i m seiE'esperado dos portos do norte até odiall do

Setembro, oqual depois da demora necessáriaseguirá para a Bahia, Rio de Janeiro e Saniof,

Para cargos, passagens, encrmmendas oudinheiro a frete trota so com os agentes.

HENRY FDaSTER &C.8—Rua do Ooramèrfio— ti

1 andar, ^tr*

DIVERSOS

IM

C^riTAL no BANCO...CAPITAL REALISADO.

20 000:000*0006.000:00 $0C0

Desdo o dia 1.Dia 22

18.849*3081.177(703

Total 2. .027(071

Intendencia Municipal

Coumos a 245 réisMel

Sustentado ao preço de 55*000.

Do-vapot nacional Espireto Santo, tntra-do do portos do Norte em 21, do corrente,consignado a Peroira Carneiro & C.

Farinha ds mandioca 5000 saccos a Mar-celino Gonçalves Boza, 1500" a Guimarães &Yolenle, KX;0 a' Gomes do Mattos Irmãos.

Gommode mandioca 45paneiros a ordem,10 a Poreira de Faria & C.

Rondimentn dodia 21Saldo anterior..........

Despendeu se no dia 21

Saldo om poder do ProcuradorNo Banco Sul-Americono

801*588í8.983(422

29.875ÍÓK)•i -2Í610

29,782*370

5.782(37024(000(000

29.78Ü370

DESCONTA LETRAS DE C.UIII10 E OE TEUPACONTAS ASS1GNADAS E OUTUOS T1TU-

LOS DE DIVIDA

Recebe dinheiro a juros cm conta corren-te ou por kl as a prazo lixo v

Adianta dinheiro sobre caução de titulo emercadorias, apolhes gara3S e provinciaesletras hypoth3carias, acçãas de bancos ecompanhias e abre creiitos em conta cor*rente com garaniia dos mesmos effeitos.

SACCA POR TODOS OS VAPORES SOBRE OS SE-fiUIKTES:

S.K.J-Sociodadc Recreativa

iud.eJuven-.

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ASSEMIILKA GERAL OlfDINAniAAUUSTO

EM 24 UE

Díri MERCADO DS ST JOSÉ

Rendimento dodis 20 deAgosto de 1890Entraram 38 V2 bois Pesando 4569 kilos.455 Kilos de peixe a 20 rs^..

*/o Cargos com farinha a 200 rs.24 Cargas com fruclas a 800rs.

3-2 V3 Colutiimis a 600 rs.-.. •• •oA Tahiil«irns a 200 rs"5

Siiinos a 200 réis1 Escriptorio ••••

63 compartimentos com íori-nha a 500 réis.

9Í100(100

7Í200J0Í500íatoco«000(300

26(800

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Europa.SulEuropa.SulSul.. .Europa.

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PatosiMalange#Vitlc de San Nicolas ¦ParáCometarfcíit

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LONDRES..... .PARlSeasmais\

im poriantes11praças da(França.

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STUTTGííRD.. . •DRESDENMUNICHLISBOA.. \PORTO odiver-j

sas localida-fdes de Portu ¦gol, ilha dosVAçores e Ma- 5deira /

The City Bank, Limited.

Crídit Lyonnnis.

F. W. Krauso.Joh. Borenbflrg, Gossler.''Deutsche -Elfeeten & Ne-

chselBank.. -Slahl & Federer.Dresden Bank.Bayrlsohe Yereiusbank

De ordem do cidadão Presidenle convidoa todos os sócios d'esta sociedode para reu-nidos em Assembléa Geral no domiugo 24 docorrente, pelas 4 horas da tarde, ouvirem aleitura do relatório o elegerem a nova direc-'"serrotaria

da Sociedade Becreativa Juven-tude, 21 de Agosto de 1890. Çecreian.o

Ifi J. Baptista'ttCílü

Aviso . . , .Pela Sccrotariada intendencia Municipal da

nec fe se faz publico que amanlrfdas 10ho-,-os ao moio dia HaverA vacc nação gratuitono pavimento térreo do paço da mesma Inten-dencia para todos quo a isso ahi concorrerem.

Secretaria da lntendenci8,em SI de Agostode 1810.

O Secretario.Joaquim Josi Ferreira da Bocha

'-.

Banco de Portugal.

8.H.J.I Sociedade Recreativa

lude

RepublicanaE' o titulo de uma honil» e figeíra vafsa

oiTerecida ao capitão- teseate Rodrigo Nunoda Costa.

Acha-so a venda nas acreditadas casas dosSrs. A i. dè Azeredo, Soares Quintas e naloja das Listas t> sues.

' ¦¦ (3)

Pedras de amolar, Ytndc-se no Largo do Corpo Santo armasem n-13.

Alag -se ou veode-seUm importante sitio com uma exoeifenfe

casa para fiunilia no Arraial (Estrada do Bre-jo) perto das . Est. ções da t asa-AmarcIla eolllciuas de Limoeiro,^ tratar no mesmo lu-gar com Sr. Pedro' Allafij''?.' ^fjl'^;!!

FarásitioPrecisa-se de nm empregado na Fabrica

Caxias.

Continua tranca ao publico a liquidado demiudesas e algumas laiendas e vistos. Ap-proveitem: é acatü da rua Puqup aa Caxias3u. 63. E par» provar chamamos â attenção Ipara alguns artigos.Linha de carritei á 800 rs. à dusia.Dita de novello ã 1$000 a libra; r,rro,Finas gravatas á 200, 500 e l$00O rs.Finos bordados de 500, «00 e 800 rs.Muito, retalhos de lita parn todo preço.Bonitos fecbíis 800 e liOOft»'. . ..-¦•• MGuardanapos, toalhas. raUas, Wco9,per_i-marias, calungas, envelopes, papel, roupa»para crianças, remédios para dentes, xiryp*--

.Tuven- l para crianças milagrosoo mil emuiMa»™^

narí feilar fiiclura.. eto.; s elles

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38—Rua do Coimnw.vto -tttí

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S Ali AO DU1È5TKAL E!* ^1 ÇiO C0HRBNTE

Convites n'vsta secretaria, o ingresso d o

para üixar fuclura.

recibo uo corronto mei-ISao se sdinilto asgjvgsny» .Secretaria da Sociodaao Recreai» a

tudo, 21 deAgosto doo>8^ccretarioM. J- |??PÍ"Í*

Juron-

Çhá PeròlaPRIMBÍRA. QuALiDÂDE

Rbcebeii o Bazar da Bòa-Yista e vends»3$0 O a fibra.

85-RUA DA IMrERATWA N'-8»Alfrrdo Lopea &. 8,

. .;'

T^."^7^?'-/^: ^fWÍ*?*ri

Page 4: S!ji 'ri.' ¦WMj ¦¦- •.'.,-'-. DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00192.pdf · André Maria Pinheiro e Caetano Albarlo de Castro Nascimento- informe o Engenhei- ro

'- . '¦*'¦- , ¦' '• ''.> '.'-¦,-:.:•*."'¦¦ (""*"''¦ ¦--' -'TT-^'' -.'.'.. ¦*¦'.' . :j. .' .,,¦¦ V* ¦ .'¦, '-. i ---j"-."- r. * ¦•.-..., • ¦¦'C-. ,-• -¦ :. ¦¦¦':" ::.'..: - * fr ¦¦'¦- ¦ . .¦¦*• •*• ",*píVa'*;;'i,:^^' . , .^^™f3&«^

' a^WWÉÍ*t#Hiai-*-a>-?^^ ! rr mn i i

Sr1' ¦

ifl -v.;-.;'/¦.

A Provinoia Sabbado 28 de Agosto de 1890 í. 193e¥**í#*í**È^*s tMtJtt^tlij^1i,tittliMMt>>iii^^

PERNAMBUCANOiató,i MW>- ^mmiWantW^Êt

¦Atsn

Pfogramma da 3a corrida que se realizará no diaWm 24deAgstoder"

ELIXIR NI. MORATOPROPAGADO POR D. CARLOS

FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHÃESApprovado pela Inspectoria Geral de Hyglene do Rio de Janeiro em 13 de Setembro de 1888,

autorlsado pelo Governo, elogiado pelos medlòos oom atteatado dos queteem sarado etc. elo.

ROMKS 1 NATUItALID. GOU DA VESTIU. fllorniBTAmos

l/Pareo—Inicio—1000 metros—Animaes de Pernambuco que nSo tenhão ganhoprêmios: Prêmios ISOfOOO ao 1.*, 35*000 ao 2.-, 16f000 ao 8.

m

Ml

Peüt-Maitw...MiranteBrinquedo....VimwitorMy BoyMonirohista...rui>ts.:.../.tny-Stopper..IUimani

í-t'.-*

Rud.. Pernambuco 58 Verde eouro..Cast... 58 Ene. eouro..Fov... 58 Verde e br...Rud.. 58 Ebc. bonetp...Cast... 58 Grenat e ouro.Rus.P. 58 Ene p. e ouro.Ped... 58 muI encarnadoRud... 58 Branco *'.

<i 58 Azuloeno

J. M. L. Duarte,C Mouriscana.X. Bahia.Cl. de JunhoC. Provinciana.C. Arraial.JoSoM.d'AbreuH. Permann.B. Temporal.

8.* Pareô—Conaolaçfto -1:000 mefos—Animaos de Pernambuco que nâo tenhãoganho prêmios em maior distancia nos Prados do Recife; Prumios 20ü*}ixw ao 1.*. 4O|O0Oao S.* SWfOOO ao 3.

. _ 3.' Pareô—Harmonia-40*000 ao 2.\ 20*000 ao 3.

Maranguape... Alnsãol Pernambuco 00 IIBonaparte.... Rud.. | 53 |Desposla....... • 58 IPhariseu Cast... | 58 I

Pindaro ..Arumary.Faceira..Moema...

Pr. ene c ouroIB. D. da F. Filho.Azule ene |U. L. da Silveira.Hr.bnet verm.lll. J. Per.nann.Pr.Ene. eom*o|B. fi. daF.Filio.

•1:300 metros Animaes Pungas: Prêmios iOOlOCO ao 1

C. Ventuiosa.V. 8 & Bastos.J. S. C. Cunha.J. F.A.

AlasSo Pernambuco 56 Azul e encarn.« 56 Violeta e ouro..

Rud... 52 Azul e encarn.Zaina. 52 Encarn. e azul.

4.' Pareô Estimulo.—1:000 metros -Animaes de Pernambuco que nSo tenhSoganho em distancia superior a 900 metros nOs prados do Recife :Premios: üooíOOO ao 1.:4O.000ao i.., e 10.000 ao 3 .

Berlim...Bòreas...,Gerfáíit...Talispher.

CaxiloAlasâoZaino.Rud...

Pernambuco.«

58685858

Azul e branco.,i'rt, ene. e ouroVerde e rosa...úuroe verde...

C. Socego.B. B. da F.Filho.C. AuroraJosé IV. da Silva

O ELIXlR M. MORATO propagado por D. Carlos ê o melhor depurativo atéhoje conhecido devido a uma planta indígena com que é composto

Elle cura toda a syphilislElle caia o Bheumatisinol

Elle cura a Asthma!¦

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Elle cura a Morpbéa!E'0REI DOS DEPURÀTIVOS, E' UM ASSOMBRO DE PRODÍGIO

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nim ue uniu--REMÉDIO GARANTIDO

Os innumeros e valiosos attestados médicospartioutares em favor (Teste preparado, do Sr. SouzaSoares, de Pelotasjos mais altos premios-medallude ouro-oom que foi distlnguido; asua approva(flpor uma sabia Junta oomo a de Hygiene Publica dRio de Janeiro; a autorisação de seu uso em todo òBrazil por Decreto do Governo Central; o seu oon-sumo extraordinário e sempre progressivo a suafabrica espeoial fundada no grande EstabelecimentoAgricolo-Industriál do Parque Pelotense, expressa*mente creado para esse effeito, em Pelotas, honradocom a visita de notáveis personagens nacionaes e es»trangeiros, são merecimentos que só os adquirempreparados muito importantes e reconhecidamenteefflcazescomo o Peitoral de Cambará, tornando-*um remédio garantido. "*¦.'

Vende-se em todas as boas pharmacias e droga-rias desta oidade, à 2$500 o frasco,13$000 meladuziae 241000 a duzla.

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6.* Pareô—Recife.—1000 metros—Animaes estrangeiros Prêmios;601000 ao 2.-, 30fOOO ao 3. 303*000 ao

1 Rapid... 4 Zuino. Inglaterra 16 Cordinal resedáü Qipsy , 2 AlnsSo 4tí i.or b. mang. i8 Ziogaro 5 Cast... 56 ITetoeescarl.

. Mtrques.Rósárinho.Temerário.

6* Pareô.—Imprensa.—1100 metros.—Animics de Pernambuco.—Prêmios:300.000 ao r, 40.000 ao 2-, e 20.000 ao 3 .

C. Delia VistaI). A. L Maitos.6 B.da F. Filho

7* Pareô.—Prado Pernambucano —1:500 metros.—Animaes de qualquerpai»: Prêmios : 400$000 ao 1.*, 80*000 ao 2., 4U$000 ao 3.

X PiramoD 5 Cast... Pernambuco 58 Br. e amarello.* Sans Souci.... 5 Baio.. 58 Ouro e Urânio:JJ Maranguape... 5 Alasâc 56 Pret. ene. oun

Dondon...Gladiator.Rapid ...

Preto.. |Alasil.Zaino.

Inglaterra 535-í54

Efcarl. o ouro.Preto e oscto,Cardin.e resedá

C. AlliarçaC. TemerárioA. Marques

ObservaçõesOs anlfflíG» luecrlptos para o 1. parco deverão achar-se no ensilhamento ás 9 li2 ho-

ns da manhã"Os forfaits serüo recebidos até sabbado 23 de Agosto, ás 3 horas da tarde, na Se-«rataria do Prado.Os joekeys que nSo se apresentarem convenientemente trajados com as cores adoptadas

no programma por seus patrões, não serão admittidos a posagein, e serão multados de•caordo eom o art. 51 doCodigo de Corridas.Recife, 21 de Agosto de «90.

>1. ...... ¦• ~->.v.O.Secretario. ,._„..m~ Franklin Seve.

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FABRICA CAXIASRua do Forte ns. 3,5 e 7

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te do ímpio, com machinas a vapor para mani-pulação de fumos, os systemas mais aperfeiçoa-dos e uma grande officina Iythographica.

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kilo««««

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Goyanna espadaiDaniel <Rio Nove <Caporal •Ouaranjr €Caxias •

Goyanuo kiloGojanno • Rio Novo c

PICADOS«800 IVirgem11600 lUineiro

kilo««€

kilo

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l*20i«80-

Ei

1^-

' :

m MsImIUs reculUnlM doa Vlclof do «*n<rae ; Btrofuleu, XenemamJPmrimat, Merpe», Llctum, Impetig; 0*tm e Bheumatiêmo.

ROB BOYVEAU-LAFFECTEURAZ. ZOSlTRTèTXO *OZ* POTÁSSIO

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uga-eeAluga-se a loja do sob ado a rua de Ma-ns e Barros n. 2, própria para estabeleci*mento de molhados por armaçüo com ledosos seus pertences, e tem ao lado uma excel-lente casa de banhos ennexa a mesmo, e so*ore tudo recommcnda-so a boa localidade:quem a pretender dirija-se a rua da Com-pannn Pernambucana n. 10.

A loja daa Estrellas tendo dado seu balanço separouos seguintes artigos qua vende por metade do seuvalor:

FOT3ASDELEIa 180

rVsnüulc —desenhos modernos a 130 reis o covado.Percales — lindíssimos desenhos com pequeno toque de mofo de 400 reisreis o covado.Fnstôes — desenhos lindíssimos de 380 a 140 e 160 reis.Tuayles Escosscze.** — de 500 reis a 130 e 160 reis.Cretones — desenhos do voiles de 400 a 240 reis.Mandapolões -- americano com pequeno toque do mofa de 8*000 a 51000 reis.Bramante — com quatro larguras de 1200 reis a 600 reis o metro.Dito - dito do linho de 21600 a 1*600 réis.Dito — de uma so largura a 330 reis.Ganga — grapton para cobertas de 600 a 210 reis.

FAZENDAS DE FANTAZH

InstitutriceUma senhora, franceza, diplomado pelaAcademia de Pnriz, pro|0e-se cemo tm/iíu-írtce n uma familia. podendo ensinar, alémdas matérias usuaes, as lingUas franceia eingleza o piano.Pode dirigir-se, á Modemoiselle E. P. árua do Par3o do Bemflca, n. 9 A. (Passagemda Magdalena.)

OIGRAROS

Fabricados com fumos escolhidos a capricho da?marcas

Fumo picado

'¦&>

,mum*A.

Apresentamos aqui diversos attestados de illustrades clínicos deste Estado :O Oleo de Ricino de primeira qualidade, fabricado pelos Srs. Fuerstenberg, Le»

isos * C, 6 igual <m qualidade ao melhor que nos fornece a Europa.O referido é verdade.Recife. 18 de Março de 1890.

Dr. Augusto Coelho Leite.lifconheço a assignatura supra e dou fé. '- geòtf*, 1» de Março de 1890.

| , fSmttMwnunho de verdade.—O tabellião publico,-1. Silveira Carneiro da CunhaArtesto que mu*eguei com muito bom resultado o oleo de ricino preparado porUintàC, *#> que reiommendo o seu uzo. *>

Recife, 19 de Macço 4» ISSO.Dr. Raymundo Bandeira.

Reconheço a assignatura supra « dou fé.jEm testemunho de verdade.—O UtoeUtão pnblico, i. Silveira Carneiro da Cunha

AfitsW £t>b juramenle de meu gráo que, Cazeado applicaçíio do oleo de ricinoassis fato, fluido

jo 'r ser verdade passei o presente.

Dr. Bruno Maia.

jjJuiiJa pelos &*/ fuerstenberg Lemos & C, em meu de um aa.so de minha clinica,yaiSmei que seu ellello /•>* prompto e rápido, acerescendo (*ne è assis eljro, fluido enriudo de cheiro, petoqu^de frcil ingestão; não determinando repugnaofiia n» mt,¦ I «rrHL '— *- ; * «i™*...^ %ua tina* COTr1 TArriand ntlCSfll i\ nrocoHla r«Bas qne delle fizerem uso, o ç»4D0r

:¦ ... ¦-¦ Recite, 18 de Março ae Í«W.

Reconheço a assignatura supra e éoutí.Ieette,19deMarçodel890.Em teitemunho de verdade.—O tabellião publico, I. Silveira Carneiro da Cunha.

•fi'¦Aí»/?:*

,te**!?l^'2ffii tS^íinw'Mmmendador da ReaI 0r(,em deCbristo, wi/fllfea'uStfTfiZlJEír** ItóliV l' cirurgi*;o reformado, condecorado com as um-''''y f^tofaW^;?*a"*

d*campanha do Paraguy, e da de praia do Uru-

•iiáJtòM Fuerstenberg, Lemos 4 C, e•"^Xnt^Vrffi&te0' e ^«o. Pesque é delcU uzo.Recife, 17de Março de 1890. _;_'...__

Seconheço a assignatura supra. ^^w^éom^oê Souza Pitanga.Itefjfe, 19 de Março de 1890-emitwtemunbo de verdade.—O tabellião publico, J. Silveira Caraeiro da Cnnha.iCosmedetf Pereira, doutor em medicina pela Faculdade Medica da Bahia raddente mwpilul de •Pewwnbuco, attesta que examiuou o oleo de ricino, da Fabrica de

Ofeos Vegeíaes dos firs. fiiwrslfinberg, Lemos & C e o achou em boas condições, emquan-lo a aua coni<*st«i«3, tianspuram. cheiro e gosto..

Passo este por mis ser podido o o aúlrmo em fé do meu gráo.Dr. Sá Pereira.Reconheço a assignalura supra e dou té,

. . Recife, 19 de Março de 1830'tm tetierauQiio de verdade

CaxiasFlor daa Flore».Japonezes.Daniel.Opsreta*.Pedro II,

Soda flranea,• Marcada.« Amarella.« Parda.

Papel do Tabiac.« < Arroz.« c Trigo.

Vernizes.Pedra pomes.Papel ahinaí.RoJIes.Couros para os raesmoa.risnello p»r» .or meamos.

Fumo desfiado

Espeoiaea..Papel da fumo.Mandarins.Palha de milho.Daniel.Caporal.

Dois annos dopois de soffrer uma conor-rhea chronica, achei a INJECCÀO m! MO-RATO quecuron-me depressa ecompletamente. E o único remédio para esle incommodo

Iiidoro Castro de Albuquerque.

Agentes depositários em Pernambuco:Francico M. da Silva Sc C.

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ji.

EEPIMA

MORPHEAIllm. Sr. D. Carlos.—Ha muito que minha

pobre mulher estava afastada da familia, porestar morphélica, e, por conselh os, Qz-lheazer uso do seu ELIXIR M. MORATO pro-pagado por D. Carlos. Pois bem.minha mu-Iner esta boa, e tanto que já estamos emcommum.

Foi Deus que fez descobrir esto- remédio,porque até agora não havia o que ourasse.

Guaretinguelá.Disponha do de V. S. eto.

Germano .ifoei

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