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EXÔDO INTRODUÇÃO 1. Titulo: Êxodo significa “saída” e a Versão Grega deu ao livro esse título porque ele narra o grande evento da história de Israel: a saída do povo de Deus do Egito. 2. Relação com os demais livros de Moisés: Êxodo é o elo indispensável que une de forma inseparável o Pentateuco. Continua a história dos hebreus iniciada no Gênesis no mesmo estilo inigualável deste e acentuando o elemento pessoal. É a figura de Moisés que domina quase todo relato de Êxodo. Por isso ao livro de Êxodo se chama “O coração do Pentateuco”.

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EXÔDO

INTRODUÇÃO1. Titulo: Êxodo significa “saída” e a Versão Grega

deu ao livro esse título porque ele narra o grande evento da história de Israel: a saída do povo de Deus do Egito.

2. Relação com os demais livros de Moisés: Êxodo é o elo indispensável que une de forma inseparável o Pentateuco. Continua a história dos hebreus iniciada no Gênesis no mesmo estilo inigualável deste e acentuando o elemento pessoal. É a figura de Moisés que domina quase todo relato de Êxodo. Por isso ao livro de Êxodo se chama “O coração do Pentateuco”.

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• 4. A data do êxodo: Não há dúvida alguma de que os israelitas saíram do Egito no lapso compreendido entre 1450 e 1220 a.C., pois um monumento levantado pelo Faraó Mereptá faz alusão ao combate entre egípcios e israelitas na Palestina, naquela data.

• 5. Propósito e mensagem do livro: O livro de Êxodo relata como a família escolhida no Gênesis veio a ser uma nação. Registra os dois acontecimentos transcendentes da história de Israel: o livramento do Egito e a entrega do pacto da lei no Sinai. O livramento do Egito possibilitava o nascimento da nação; o pacto da lei modelava o caráter da nação a fim de que fosse um povo santo.

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• 6. Assunto: Deus redime a seu povo e o transforma em uma nação.

• 7. Estrutura: O conteúdo do livro de Êxodo é representado por meio de três montanhas são: o livramento do Egito, a outorga da lei e a revelação do plano do tabernáculo. O vale sombrio é o episódio do bezerro de ouro. Divide-se o livro assim.

• I. Israel é libertado – 1:1 – 15:21• A. Deus suscita um líder – Capítulos 1 – 4• B. O conflito com Faraó – Capítulos 5 – 11• C. Israel sai do Egito – Capítulos 12:1 – 15:21• II. Israel vai para o Sinai – 15:22 – 18:27• A. Provações no deserto – 15:22 – 17:16• B. Jetro visita a Moisés – capítulo 18• III. Israel no Sinai – 19 – 40• A. Pacto da lei – 19 – 24• B. O pacto violado e renovado – 31:18 – 34:35• C. O tabernáculo – 25:1 – 31:17; 35:1 – 40:38

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I – ISRAEL É LIBERTADO: Capítulos 1:1 – 15:21• A. Deus suscita no Egito: Capítulo 1. Transcorreram

aproximadamente trezentos anos desde a morte de José. Os setenta hebreus que se haviam radicado no fértil delta do rio Nilo multiplicaram-se em centenas de milhares. Mas o povo israelita, outrora objeto do favor de Faraó, é agora escravo temido e odiado do rei egípcio.

• 2. A preparação de Moisés. Capítulo 2. Moisés figura junto a Abraão e Davi como um dos três maiores personagens do Antigo Testamento. Libertador, dirigente, mediador, legislador, profeta, foi sobretudo um grande homem de Deus.

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• 3. Chamamento e comissão de Moisés: Capítulos 3,4. Moisés foi chamado enquanto pastoreava ovelhas no sopé do monte Horebe ou Sinai. O fogo na sarça simbolizava a presença e santidade purificadora de Deus (Gênesis 15:17; Deuteronômio 4:24), e a sarça talvez representava a Israel em sua baixa condição.

• B. O conflito com Faraó: Capítulos 5:1 – 7:7. Com intrepidez Moisés e Aarão se apresentam na sala de audiências de Faraó e lhe comunicaram a exigência do Senhor.

• 2. As pragas: Capítulos 7:8 – 11:10. Uma das palavras hebraicas que se traduzem por “praga” no Êxodo significa dar golpes ou ferir. Outras duas palavras descrevem as pragas como “sinais” e “juízos”. De modo que as pragas foram tanto sinais divinos que demonstraram que o Senhor é o Deus supremo, como atos divinos pelos quais Deus julgou os egípcios e libertou a seu povo.

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4. Endurecimento do coração de Faraó: As imitações dos primeiros milagres de Aarão e Moisés por parte dos feiticeiros desacreditaram o poder do Senhor aos olhos de Faraó. Mas a vara de Aarão devorou as dos feiticeiros e isto constituiu indício da vitória final. O apóstolo São Paulo usa este fato para ilustrar o florescimento do poder oculto nos últimos dias (II Timóteo 3:8).

C. Israel sai do Egito: Capítulos 12:1 – 15:211. A páscoa: Capítulos 12:1 – 13:16. A páscoa é para

Israel o que o dia da independência é para um país, e mais ainda.

A palavra “páscoa” significa “passar de largo”, pois o anjo destruidor passou de largo as casas onde havia sido aplicado o sangue nas ombreiras e na verga da porta.

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2. A partida dos israelitas: Capítulo 12:29-51. Foi necessária a terrível praga da morte dos primogênitos para que Faraó voltasse à razão e permitisse que os israelitas se retirassem.

3. A travessia do mar Vermelho: Capítulos 13:17 – 15:21. Deus mesmo se constituiu em guia de seu povo manifestando-se em uma coluna de nuvem e de fogo. Por que ele não conduziu Israel pela rota curta ou longa da linha costeira do mar Mediterrâneo? Porque nessa rota havia fortes guarnições egípcias e na Palestina o esperavam os belicosos filisteus.

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4. A importância do êxodo: Ao longo da história de Israel, legisladores, profetas e salmistas repetidamente assinaram o caráter providencial, extraordinário e miraculoso dos acontecimentos que acompanharam a saída do Egito e, em especial, a travessia do mar Vermelho.

II. ISRAEL VAI PARA O SINAI. Capítulos 15:22 – 18:27. Deus conduziu Israel ao deserto, um lugar muito quente, estéril e vazio. Não havia água nem alimentos suficientes. Ali estiveram os israelitas em perigo de morrer de fome e de sede; em perigo de ser atacados pelas tribos aguerridas e ferozes. As dificuldades da caminhada no deserto são maiores do que podemos imaginar.

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2. A fome e o maná: Capítulo 16. Os israelitas sentiram fome no deserto e começaram a expressar de novo seus queixosos lamentos. Esquecendo-se da aflição no Egito, queriam voltar para onde tinham alimento em abundância. As queixas eram dirigidas contra Moisés, porém em realidade murmuravam contra o Senhor (16:8). Deus retribuiu-lhes o mal com o bem (II Timóteo 2:13); promoveu codornizes e maná.

A. Provações no deserto. Capítulos 15:22 – 17:161. Desilusão em Mara; a árvore que tornou doces

as águas. Capítulo 15:22-27. Decorridos três dias de viagem pelo deserto de Sur, os israelitas chegaram finalmente às fontes de Mara.

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3. A sede e a rocha de Horebe: Capítulos 17:1-7. Em vez de aprender a suportar as dificuldades, os israelitas murmuravam ainda mais.

4. Guerra com Amaleque e a ajuda divina: Capítulo 17:8-16. Enquanto Deus trabalhava na vanguarda, uma tribo saqueadora, Amaleque, atacou pela retaguarda.

b. Jetro visita a Moisés. Capítulo 18Recaía sobre os ombros de Moisés a tarefa de

organizar uma multidão tão grande e julgar o povo mesmo nas coisas insignificantes que surgiam entre eles e cada momento.

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III – ISRAEL NO SINAI. Capítulos 19 40

A. O pacto da lei. Capítulos 19 – 241. O monte Sinai: Israel chegou ao monte Sinai

aproximadamente seis semanas após sua partida do mar Vermelho. Ali permaneceu quase um ano (Números 10:11).

2. Propósito da lei: Capítulos 19:1-8; 20:2. O pacto da lei não teve a intenção de ser meio de salvação. Foi celebrado com Israel depois de sua redenção alcançada mediante poder e sangue. Deus já havia restaurado Israel à justa relação com ele, mediante a graça. Israel já era seu povo.

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3. Preparativos e sinais: Capítulo 19:9-25. Para gravar na mente hebraica a importância do pacto da lei, Deus se apresentou em forma de nuvem, figura que Israel não poderia reproduzir, e pronunciou o Decálogo em voz troante. A santidade infinita de Deus foi ressaltada pelos preparativos que Israel devia fazer.

4. O decálogo: capítulos 20:1-26.Deus fez escrever os dez mandamentos em duas tábuas de pedra.

5. Leis civis e cerimoniais: Capítulos 21 – 23. Depois de dar os dez mandamentos, Deus entregou as leis pelas quais a nação devia governar-se.

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B. O pacto violado e renovado. Capítulos 31:18 – 34:35

Os capítulos 32 a 34 formam um parêntese na história da construção do tabernáculo e seguem cronologicamente o relato do concerto da lei. Convém-nos considerá-los antes de começar o estudo do tabernáculo.

1. Pecado de Israel – o bezerro de ouro: Capítulos 31:18 – 32:6.

2. Intercessão de Moisés: Capítulos 32:7-14. Informado por Deus acerca do pecado de Israel, Moisés demonstrou sua grandeza: o Senhor provou-o ameaçando destruir a Israel e em seu lugar constituir um grande povo de Moisés, porém este se negou a buscar algo para si próprio, orou a favor do povo, baseando sua intercessão inteiramente na natureza de Deus e em sua palavra.

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3. Israel é castigado: Capítulo 32:15-29. A rebelião vergonhosa de Israel acarretou-lhe castigo, apesar da intercessão de Moisés e da misericórdia de Deus.

4. Moisés volta a interceder: Capítulos 32:30 – 33:23. Moisés não se conformou com a salvação física de Israel, mas pediu que o Senhor perdoasse completamente o pecado do povo e o restaurasse espiritualmente.

5. O pacto é renovado: Capítulo34. A intercessão de Moisés foi grandemente recompensada.

C. O tarbenáculo. Capítulos 25 – 27; 30:1 – 31:11; 35:4 – 38:31; 39:32 – 40:38.

A ratificação do pacto ensinou aos israelitas a grande verdade de que um povo disposto a fazer a vontade de Deus podia aproximar-se dele mediante sacrifícios.

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1. Propósito do tarbenáculo:a) Proporcionar um lugar onde Deus habite entre seu

povo (25:8;29:42-46; Números 7:89). Aí o Rei invisível podia encontrar-se com os representantes de seu povo e eles com o Rei.

2. Construção do tabernáculo: Capítulos 25:1 – 27:21; 29:38 – 31:17; 35:4 – 38:31; 39:32 – 40:38. Deus ensinou a Israel muitas lições mediante o livramento do Egito, das experiências no deserto e das leis dadas no Sinai.

3. Simbolismo do tabernáculo:4. O dinheiro do resgate: Capítulo 30:11-16. Só aos

redimidos era permitido oferecer culto a Deus.

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5. A glória no tabernáculo: Capítulo 40:34-38. Israel cumpriu ao pé da letra as instruções divinas concernentes à construção do tabernáculo. Quando Moisés terminou sua obra, a nuvem que havia guiado a Israel aproximou-se e descansou sobre o tabernáculo como uma manifestação visível da presença de Deus e aí permaneceu. Quando Moisés procurou entrar no lugar santo, não pôde fazê-lo. Tanto a nuvem como a glória eram demasiado fortes. A maior glória do tabernáculo não se encontrava nas magníficas cortinas, nem no ouro, nem na prata, mas na presença do Deus vivente.

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Assim o livro de Êxodo termina com cumprimento da promessa de Deus: “E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei por Deus” (29:45). O Deus que habita entre seu povo é também o Deus que levará seu povo a Canaã, em cumprimento de sua promessa aos patriarcas. Nós também podemos estar persuadidos de que o que começou em nós “a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6)