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SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Mınimo Multiplo Comum e Maximo DivisorComum Generalizados
Marcio Mauriti Cardoso Graca, Pablo Ricardo Moraes deSouza Valdinelson Europa Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPA
MACAPA-AP2012
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
1 Introducao
2 PreliminaresTricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
3 MDC E MMC GeneralizadosMınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
SUMARIO
1 Introducao
2 PreliminaresTricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
3 MDC E MMC GeneralizadosMınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Introducao
Neste trabalho estudamos o Artigo intitulado “O Maximo DivisorComum e Mınimo Multiplo Comum Generalizados”publicado naedicao de no 40 - junho/2006 da Revista Matematica Universitaria- SBM, dos autores Cydara C. Ripoll, Jaime C. Ripoll e Alveri A.Sant’Ana. O artigo trata de uma generalizacao do conceito deMDC e MMC voltado para os conjuntos numeros reais, uma vezque o universo de discursao para esses conceitos ensinados noensino dos nıveis fundamental, medio e superior, e no maximo oconjunto dos numeros inteiros.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
SUMARIO
1 Introducao
2 PreliminaresTricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
3 MDC E MMC GeneralizadosMınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
Faremos inicialmente uma breve exposicao das definicoes eresultados sobre alguns conceitos basicos da teoria dos numerosvoltada para o conjunto dos numeros inteiros e que serviram debase para o estudo que agora apresentaremos.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Tricotomia e Princıpio da Boa Ordem
TricotomiaDados dois inteiros quaisquer a e b tem-se que ou a < b oua = b ou b < a.
Princıpio da Boa OrdemTodo conjunto nao vazio de inteiros nao negativos contem umelemento mınimo.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Tricotomia e Princıpio da Boa Ordem
TricotomiaDados dois inteiros quaisquer a e b tem-se que ou a < b oua = b ou b < a.
Princıpio da Boa OrdemTodo conjunto nao vazio de inteiros nao negativos contem umelemento mınimo.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
DefinicaoConsidere a e b numeros inteiros. Diz-se que b divide a, seexiste um inteiro c tal que
bc = a
Usaremos a notacao b|a para indicar que b divide a. Anegacao dessa afirmacao sera por b†a.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
ProposicaoSe b|a e a 6= 0, entao |b| ≤ |a|.Teorema (Algoritmo da Divisao)Considere a e b inteiros, com b 6= 0. Entao, existem inteiros qe r , unicos, tais que
a = bq + r e 0 ≤ r < |b|.
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
ProposicaoSe b|a e a 6= 0, entao |b| ≤ |a|.Teorema (Algoritmo da Divisao)Considere a e b inteiros, com b 6= 0. Entao, existem inteiros qe r , unicos, tais que
a = bq + r e 0 ≤ r < |b|.
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
Teorema (de Bezout)Considere a, b inteiros e d = mdc(a, b). Entao, existeminteiros r e s tais que
d = ra + sb.
Teorema de EuclidesConsidere a, b, c inteiros que a|bc. Se mdc (a, b) = 1, entaoa|c .
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
Teorema (de Bezout)Considere a, b inteiros e d = mdc(a, b). Entao, existeminteiros r e s tais que
d = ra + sb.
Teorema de EuclidesConsidere a, b, c inteiros que a|bc. Se mdc (a, b) = 1, entaoa|c .
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
DefinicaoUm inteiro p diz-se primo se tem extamenta dois divisorespositivos, 1 e |p|.DefinicaoDois inteiros a e b dizem-se relativamente primos semdc(a, b) = 1
ProposicaoConsidere p um numero primo, e sejam a e b inteiros.i) Se p † a, entao mdc(p, a) = 1.ii) Se p|ab, entao p|a ou p|b.
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SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
DefinicaoUm inteiro p diz-se primo se tem extamenta dois divisorespositivos, 1 e |p|.DefinicaoDois inteiros a e b dizem-se relativamente primos semdc(a, b) = 1
ProposicaoConsidere p um numero primo, e sejam a e b inteiros.i) Se p † a, entao mdc(p, a) = 1.ii) Se p|ab, entao p|a ou p|b.
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
DefinicaoUm inteiro p diz-se primo se tem extamenta dois divisorespositivos, 1 e |p|.DefinicaoDois inteiros a e b dizem-se relativamente primos semdc(a, b) = 1
ProposicaoConsidere p um numero primo, e sejam a e b inteiros.i) Se p † a, entao mdc(p, a) = 1.ii) Se p|ab, entao p|a ou p|b.
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Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Definicao - Maximo Divisor Comum
Chama-se maximo divisor comum de a e b o maior de seusdivisores comuns, isto e, mdc(a, b) = maxD(a, b).
Teorema:Considere a, b inteiros. Um inteiro positivo d e o maximodivisor comum de a e b se somente se verifica:i) d |a e d |b.ii) Se d ′|a e d ′|b, entao d ′|d .
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Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Definicao - Maximo Divisor Comum
Chama-se maximo divisor comum de a e b o maior de seusdivisores comuns, isto e, mdc(a, b) = maxD(a, b).
Teorema:Considere a, b inteiros. Um inteiro positivo d e o maximodivisor comum de a e b se somente se verifica:i) d |a e d |b.ii) Se d ′|a e d ′|b, entao d ′|d .
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
ProposicaoConsidere a, b inteiros relativamente primos, e seja c umoutro inteiro tal que a|c e b|c. Entao, ab|c .
ProposicaoConsidere a, b inteiros, d = mdc(a, b) e c um inteiro naonulo. Entao:i) mdc(ac, bc) = d · |c |.ii) Se c |a e c |b, entao mdc(a/c, b/c) = d/|c|.
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PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Preliminares
ProposicaoConsidere a, b inteiros relativamente primos, e seja c umoutro inteiro tal que a|c e b|c. Entao, ab|c .
ProposicaoConsidere a, b inteiros, d = mdc(a, b) e c um inteiro naonulo. Entao:i) mdc(ac, bc) = d · |c |.ii) Se c |a e c |b, entao mdc(a/c, b/c) = d/|c|.
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PreliminaresMDC E MMC Generalizados
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Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Definicao - Mınimo Multiplo Comum
Chama-se mınimo multiplo comum de a e b o menor dos seusmultiplos positivos comuns, isto e,
mmc(a, b) = minM+(a, b)
TeoremaConsidere a, b ∈ Z e m um inteiro positivo. Entao,m = mmc(a, b) se e somente se m verifica:i) a|m, b|m.ii) Se a|m′ e b|m′, entao m|m′.
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SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Definicao - Mınimo Multiplo Comum
Chama-se mınimo multiplo comum de a e b o menor dos seusmultiplos positivos comuns, isto e,
mmc(a, b) = minM+(a, b)
TeoremaConsidere a, b ∈ Z e m um inteiro positivo. Entao,m = mmc(a, b) se e somente se m verifica:i) a|m, b|m.ii) Se a|m′ e b|m′, entao m|m′.
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Bibliografia
Tricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
Relacao - MDC e MMC
TeoremaSejam a, b ∈ Z, d = mdc(a, b) e m = mmc(a, b). Entao,
md = |a · b|.
O teorema acima da outro entao outro metodo de calculo parammc(a, b). Dados a, b ∈ Z, podemos calcular o mdc(a, b) peloAlgoritmo de Euclides e depois obter
mmc(a, b) =|a · b|
mdc(a, b).
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
SUMARIO
1 Introducao
2 PreliminaresTricotomia e Princıpio da Boa OrdemDefinicao M.D.C.Definicao M.M.C.Relacao - MDC e MMC
3 MDC E MMC GeneralizadosMınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
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Bibliografia
Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
O conceito de comensurabilidade, historicamente, foiintroduzida e utilizada como uma forma de comparar otamanho de dois segmentos de reta.Definicao 2.6.1Dizemos que um segmento de reta AB e dito comensuravelcom a unidade dada pelo segmento CD quando existi umasubunidade que cabe um numero inteiro de vezes em AB e emCD. Dizemos que AB = m.v , CD = n.v , onde m e n saonumeros inteiros positivos e que a razao entre estas medidas e
o numeron
m.
Definicao A.2.2Dois reais a e b sao comensuraveis se existem inteiros naonulos m, n tais que
m · r = m · sGRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
O conceito de comensurabilidade, historicamente, foiintroduzida e utilizada como uma forma de comparar otamanho de dois segmentos de reta.Definicao 2.6.1Dizemos que um segmento de reta AB e dito comensuravelcom a unidade dada pelo segmento CD quando existi umasubunidade que cabe um numero inteiro de vezes em AB e emCD. Dizemos que AB = m.v , CD = n.v , onde m e n saonumeros inteiros positivos e que a razao entre estas medidas e
o numeron
m.
Definicao A.2.2Dois reais a e b sao comensuraveis se existem inteiros naonulos m, n tais que
m · r = m · sGRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Definicao A.2.3Dizemos que um numero real r e um multiplo inteiro, de umreal s, ou que s e um divisor inteiro, se existe um inteiro atal que
r = a · s
Proposicao A.2.1Sejam r e s dois reias nao nulos. As seguintes afirmacoes saoequivalentes:a) r e s sao comensuraveis;
b) o quocienter
se um numero racional;
c) existe um real t que e multiplo inteiro comum de r e s;d) existe um real t que e divisor inteiro comum de r e s;
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Definicao A.2.3Dizemos que um numero real r e um multiplo inteiro, de umreal s, ou que s e um divisor inteiro, se existe um inteiro atal que
r = a · s
Proposicao A.2.1Sejam r e s dois reias nao nulos. As seguintes afirmacoes saoequivalentes:a) r e s sao comensuraveis;
b) o quocienter
se um numero racional;
c) existe um real t que e multiplo inteiro comum de r e s;d) existe um real t que e divisor inteiro comum de r e s;
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Prova A.2.1(a) =⇒ (b): Se r e s sao comensuraveis entao existemm, n ∈ Z∗ tais que m · r = n · s. Consequentemente,
r
s=
n
m∈ Q.
(b) =⇒ (c): Suponhamos que r/s ∈ Q, digamos,r
s=
n
mentao, multiplicando a igualdade acima por sm obtemos quet := m · r = n · s e um multiplo inteiro comum de r e de s:
(c) =⇒ (d): Seja t ∈ R um multiplo inteiro comum de r e des; digamos, t = m · r = n · s; com m, n ∈ Z∗. Entao o numero
u :=r
n=
s
m
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MDC E MMC Generalizados
Prova A.2.1(a) =⇒ (b): Se r e s sao comensuraveis entao existemm, n ∈ Z∗ tais que m · r = n · s. Consequentemente,
r
s=
n
m∈ Q.
(b) =⇒ (c): Suponhamos que r/s ∈ Q, digamos,r
s=
n
mentao, multiplicando a igualdade acima por sm obtemos quet := m · r = n · s e um multiplo inteiro comum de r e de s:
(c) =⇒ (d): Seja t ∈ R um multiplo inteiro comum de r e des; digamos, t = m · r = n · s; com m, n ∈ Z∗. Entao o numero
u :=r
n=
s
m
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MDC E MMC Generalizados
Prova A.2.1(a) =⇒ (b): Se r e s sao comensuraveis entao existemm, n ∈ Z∗ tais que m · r = n · s. Consequentemente,
r
s=
n
m∈ Q.
(b) =⇒ (c): Suponhamos que r/s ∈ Q, digamos,r
s=
n
mentao, multiplicando a igualdade acima por sm obtemos quet := m · r = n · s e um multiplo inteiro comum de r e de s:
(c) =⇒ (d): Seja t ∈ R um multiplo inteiro comum de r e des; digamos, t = m · r = n · s; com m, n ∈ Z∗. Entao o numero
u :=r
n=
s
m
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Cont. Prova A.2.1
e um divisor inteiro comum de r e de s:
(d) =⇒ (a): Seja u um divisor inteiro comum de r e de s;digamos, r = u · n e s = u ·m;com m, n ∈ Z∗. Entao mr = ns:
�
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Mınimo Multiplo Comum Generalizados
Definicao A.2.4Sejam r e s dois reais comensuraveis nao nulos.Dizemos que t e o mınimo multiplo comum generalizadoentre r e s, e escrevemos
t = mmcg(r, s),
se:
a) t > 0,b) t e um multiplo inteiro comum de r e s,c) se t ′ e multiplo inteiro comum de r e s e t ′ > 0; entaot ≤ t ′.
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Maximo Divisor Comum Generalizados
Dizemos que u e o maximo divisor comum generalizadoentre r e s; e escrevemos
u = mdcg(r , s)
se:
a) u e um divisor inteiro comum de r e s.b) se u′ e divisor inteiro comum de r e de s entao u′ ≤ u.
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Teorema A.2.1Sejam r e s dois reais comensuraveis nao nulos. Entao
mmcg(r , s) = |v · r | = |u · s| e mdcg(r , s) =
∣∣∣∣ r
u
∣∣∣∣ =
∣∣∣∣ s
v
∣∣∣∣,onde u/v e forma irredutıvel do racional r/s.
ProvaConsideraremos aqui apenas o caso r e s positivos.Observamos inicialmente que se a, b, c , d sao inteiros tais que
a · r = b · s e c · r = d · s
entaob
d=
d
c,
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Teorema A.2.1Sejam r e s dois reais comensuraveis nao nulos. Entao
mmcg(r , s) = |v · r | = |u · s| e mdcg(r , s) =
∣∣∣∣ r
u
∣∣∣∣ =
∣∣∣∣ s
v
∣∣∣∣,onde u/v e forma irredutıvel do racional r/s.
ProvaConsideraremos aqui apenas o caso r e s positivos.Observamos inicialmente que se a, b, c , d sao inteiros tais que
a · r = b · s e c · r = d · s
entaob
d=
d
c,
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
Cont. da prova
e este numero nada mais e do que o numero r/s: Assim, osmenores naturais a, b que satisfazem a · r = b · s sao claramenteobtidos quando tomamos o numerador e o denominador da fracaoirredutıvel que representa o racional r/s. Daı, pela DefinicaoA.2.4, se u/v e tal fracao irredutıvel,
mmcg(r , s) = v · r = u · s e mdcg(r , s) =r
u=
s
v
o que completa prova do teorema.
�
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Corolario A.2.1Sejam r , s racionais nao nulos e sejam a, b, c , d inteiros taisque a/b e c/d sao as representacoes para r e s,respectivamente, na forma de fracao irredutıvel. Entao
mmcg(r , s) =mmc(a, c)
mdc(b, d)e mdcg(r , s) =
mdc(a, c)
mmc(b, d)
ProvaNovamente aqui provamos apenas para o caso r e s positivos.Como mdc(a, b) = 1 = mdc(b, d); temos
r
s=
a/b
c/d=
ad
bc=
a′d ′
b′c ′,
onde
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
MDC E MMC Generalizados
Corolario A.2.1Sejam r , s racionais nao nulos e sejam a, b, c , d inteiros taisque a/b e c/d sao as representacoes para r e s,respectivamente, na forma de fracao irredutıvel. Entao
mmcg(r , s) =mmc(a, c)
mdc(b, d)e mdcg(r , s) =
mdc(a, c)
mmc(b, d)
ProvaNovamente aqui provamos apenas para o caso r e s positivos.Como mdc(a, b) = 1 = mdc(b, d); temos
r
s=
a/b
c/d=
ad
bc=
a′d ′
b′c ′,
onde
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
Cont. da prova
a′ =a
mdc(a, c)b′ =
b
mdc(b, d)c ′ =
c
mdc(a, c)
d ′ =d
mdc(b, d).
E claro entao que a fracao a′d ′/b′c ′ e irredutıvel, e portanto, peloTeorema 2.6, temos
mmcg(r , s) = rb′c ′ =a
b
b
mdc(b, d)
c
mdc(a, c)
(A.3)=
mmc(a, c)
mdc(b, d)
e
GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
SUMARIOIntroducao
PreliminaresMDC E MMC Generalizados
Bibliografia
Mınimo Multiplo Comum GeneralizadosMaximo Divisor Comum Generalizados3.2.1 Aplicacoes MMC - na MatematicaA.5 Aplicacoes MDC - na Fısica
Cont. da prova
mdcg(r , s) =r
a′d ′=
a
b
mdc(a, c)
a
mdc(b, d)
d(A.3)=
mdc(a, c)
mmc(b, d),
o que completa a prova
�
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Observacao A.2.1
A hipotese “na forma de fracao irredutıvel” no Corolario 2.7 eimprescindıvel, isto e, a formula (9) quando aplicada a fracoes naoirredutıveis nao proporciona necessariamente o mmcg(r , s) e omdcg(r , s); como nos mostra o exemplo a seguir. Seja r = 10/6 es = 1/7 entao
mmc(10, 1)
mdc(6, 7)= 10 6= 5 =
mmc(5, 1)
mdc(3, 7)= mmcg(r , s)
e
mdc(6, 7))
mmc(10, 1)=
1
426= 1
21=
mdc(5, 1)
mmc(3, 7)= mdcg(r , s)
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Decorre da observacao acima
Exemplo:
i) Obtemos mmcg
(10
6,
1
7
)= mmcg
(5
3,
1
7
)= 5 e
mdcg
(10
6,
1
7
)= mdcg
(5
3,
1
7
)=
mdc(5, 1)
mmc(3, 7)=
1
21
ii) mmcg
(1
2, 1
)=
mmc(1, 1)
mdc(2, 1)= 1 e mdcg
(1
2, 1
)=
mdc(1, 1)
mmc(2, 1)=
1
2.
iii) mmcg(16√
3, 5√
3) = 5× 16√
3 = 80√
3.
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Corolario A.2.2Sejam r e s dois reais nao nulos comensuraveis. Entao:i) r · s = mdcg(r , s)×mmcg(r , s);ii) dado qualquer real nao nulo c ; temos ainda c · r e c · scomensuraveis e
mmcg(c · r , c · s) = |c | ×mmcg(r , s)mdcg(c · r , c · s) = |c | ×mdcg(r , s)
ProvaConsideraremos aqui apenas o caso c , r e s positivos.Suponhamos que m, n sao naturais nao nulos tais que
r
s=
n
me mdc(n,m) = 1.
Daı temos
mmcg(r , s) = m · r = n · s e mdcg(r , s) =r
n=
s
m,
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Corolario A.2.2Sejam r e s dois reais nao nulos comensuraveis. Entao:i) r · s = mdcg(r , s)×mmcg(r , s);ii) dado qualquer real nao nulo c ; temos ainda c · r e c · scomensuraveis e
mmcg(c · r , c · s) = |c | ×mmcg(r , s)mdcg(c · r , c · s) = |c | ×mdcg(r , s)
ProvaConsideraremos aqui apenas o caso c , r e s positivos.Suponhamos que m, n sao naturais nao nulos tais que
r
s=
n
me mdc(n,m) = 1.
Daı temos
mmcg(r , s) = m · r = n · s e mdcg(r , s) =r
n=
s
m,
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Cont. da prova
de onde segue
mdcg(r , s)×mmcg(r , s) =r
n× n · s = r · s,
o que prova (i)
Alem disso, comoc · rc · s
=n
m,
temos
mmcg(c · r , c · s) = mcr = c ×mmcg(r , s)
mdcg(c · r , c · s) =cr
n= c ×mdcg(r , s),
o que prova (ii).
�GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Corolario A.2.3Se r e s sao dois numeros racionais que podem serrepresentados por uma fracao decimal, digamos,
r =u
10ke s =
v
10l
e se t ≥ k e t ≥ l entao
mmcg(r , s) =mmcg(10tr , 10ts)
10t
e
mdcg(r , s) =mdcg(10tr , 10ts)
10t
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Decorre da prova acima
Exemplo: Poderıamos ter calculado o mmcg da seguinte forma:
mmcg
(1
2,
3
4
)= mmcg(0.5, 0.75) = mmc
(100× 0.5, 100× 0.75)
100
= mmc(50, 75)
100=
150
100=
3
2
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Aplicacoes MMC - na Matematica
Definicao A.5.1Uma funcao f : R −→ R e dita periodica quando existe umnumero real p 6= 0 tal que
f (x + p) = f (x), para todo x ∈ R
Teorema A.5.1Sejam f : R −→ R e g : R −→ R funcoes periodicas deperıodos pf e pg respectivamente. Se pf e pg sao numeroscomensuraveis entao as funcoes:f + g e f · g sao perıodicasmmcg(pf , pg ).
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Aplicacoes MMC - na Matematica
Definicao A.5.1Uma funcao f : R −→ R e dita periodica quando existe umnumero real p 6= 0 tal que
f (x + p) = f (x), para todo x ∈ R
Teorema A.5.1Sejam f : R −→ R e g : R −→ R funcoes periodicas deperıodos pf e pg respectivamente. Se pf e pg sao numeroscomensuraveis entao as funcoes:f + g e f · g sao perıodicasmmcg(pf , pg ).
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ProvaFaremos aqui apenas a demonstracao para o caso f + g . Sendo pf
e pg por hipotese comensuraveis, esta bem definidoM = mmcg(pf , pg ). Existem entao m, n ∈ Z\{0} tais que
m · pf = n · pg = M.
Obviamente, como m, n, pf , pg sao todos nao nulos, temos que Me tambem nao nulo. Agora, dado x ∈ R, temos:
(f + g)(x + M) = f (x + M) + g(x + M)
= f (x + npf ) + g(x + mpg )
= f (x) + g(x) = (f + g)(x),
o que prova que f + g e periodica de perıodo mmcg(pf , pg ).
�GRACA, Marcio M. , SOUZA, Pablo e SILVA, Valdinelson E. MMC e MDC Generalizados
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Exemplo
f (x) = sen3x e g(x) = cos7x sao funcoes periodicas de perıodos
fundamentais pf =2π
3e pg =
2π
7, respectivamente. Como pf e
pg sao comensuraveis, temos que a funcao h dada por
h(x) = sen3x + cos7x
e periodica, admitindo 2π para perıodo, pois
mmcg
(2π
3,
2π
7
)= 3× 2π
3= 2π,
ja que
2π/3
2π/7=
7
3.
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Aplicacoes MDC - na Fısica
Geometricamente, se dois segmentos AB e CD tem medidascomensuraveis r e s, respectivamente, entao o mdcg(r , s) e amedida do maior segmento OU que, quando escolhido paranova unidade de medida para medir segmentos de reta,proporciona medidas inteiras para AB e CD.
Podemos aplicar esta ideia ao ajuste de engrenagens:suponhamos que queiramos ajustar duas rodas num sistemade engrenagens, frezando dentes nas mesmas, todos demesmo tamanho. Ora, cada roda deve ter um numero inteirode dentes para que o desgaste sobre as rodas seja mınimo. Eisto ocorre quando os comprimentos das circunferencias (ouequivalentemente, seus raios) sao comensuraveis.
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Aplicacoes MDC - na Fısica
Geometricamente, se dois segmentos AB e CD tem medidascomensuraveis r e s, respectivamente, entao o mdcg(r , s) e amedida do maior segmento OU que, quando escolhido paranova unidade de medida para medir segmentos de reta,proporciona medidas inteiras para AB e CD.
Podemos aplicar esta ideia ao ajuste de engrenagens:suponhamos que queiramos ajustar duas rodas num sistemade engrenagens, frezando dentes nas mesmas, todos demesmo tamanho. Ora, cada roda deve ter um numero inteirode dentes para que o desgaste sobre as rodas seja mınimo. Eisto ocorre quando os comprimentos das circunferencias (ouequivalentemente, seus raios) sao comensuraveis.
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Aplicacoes MDC - na Fısica
De fato, denotando por δ o arco compreendido por um dente e umespaco entre dentes (veja figura), e denotando por r1 e r2 os raiosdas rodas, temos que existem m, n naturais tais que 2πr1 = mδ e2πr2 = nδ se e so se
Figura - 01
2πr12πr2
=mδ
nδ,
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ou ainda, se e so se r1 e r2 forem comensuraveis:
nr1 = mr2.
Portanto, o maior valor de δ e precisamente
mdcg(2πr1, 2πr2)Cor. A.2.3
= 2π ×mdcg(r1, r2),
e se, na pratica, este comprimento se revelar inviavel (por ser, porexemplo, muito “curvo” um arco de comprimento δ), entao, paraminimizar o desgaste, teremos que tomar comprimentos iguais aδ/k com k natural.
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Bibliografia
ALENCAR FILHO, Edgard de. Elementos de AvilaAbstrata/Edgard de Alencar Filho. Sao Paulo: Nobel. 1978.
AVILA, Geraldo. Analise Matematica para Licenciatura. 3a ed.,revisada e ampliada. Edgard Blucher, Sao Paulo, 2006.
DOMINGUES, Hygino H. Algebra Moderna: volumeunico/Hygino H. Domingues, Gelson Iezzi. 4a ed. reform., SaoPaulo: Atual, 2003.
EVARISTO,J.; PERDIGAO,E. Introducao a Algebra Abstrata.2a ed., Maceio: Formato Digital, 2010.
FERREIRA, Jamil. A Construcao dos Numeros.1a ed., Rio deJaneiro: SBM (Colecao Textos Univesitarios), 2010.
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Bibliografia
GARCIA, A.; Lequain, Y. Elementos de Algebra, ProjetoEuclides, 2002.
HEFEZ, A. Curso de Algebra. Vol. I, Serie MatematicaUniversitaria da Sociedade de Matematica, 1993.
Jornal do Professor de Matematica.Laboratorio do Ensino daMatematica. Maio, 2006. Disponıvel emhttp://www.ime.unicamp.br/lem (20/11/2010).
LIMA, E.L. Analise Real. vol.1. 9a ed., Colecao MatematicaUniversitaria, IMPA, Rio de Janeiro, 2007.
LIMA, E.L. e outros. A Matematica do Ensino Medio. vol.1. 9a
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Bibliografia
MAIER, R.R., Algebra I. (Algebra Abstrata). Textos de Aula.1995.
MILIES,C.P.; COELHO,S.P. Numeros - Uma Introducao aMatematica. 3a ed., Sao Paulo: Edusp - Editora daUniversidade de Sao Paulo, 2001.
RIPOLL, Cydara C.; e Outros. Artigo da Revista MatematicaUniversitaria no 40. 2006.
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