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COMPACTAÇÃO Prof. Dr. Rita Moura Fortes [email protected] ABNT NBR 7182:1986 Versão Corrigida:1988 Solo - Ensaio de compactação

Slide sem título‡ÃO-D… · Controle da Compactação •Lançamento das camadas com espessuras não maiores que 30 cm de material fofo, incluindo-se nesse 30 cm, a parte superficial

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COMPACTAÇÃO

Prof. Dr. Rita Moura Fortes

[email protected]

ABNT NBR 7182:1986 Versão Corrigida:1988 Solo -

Ensaio de compactação

ramoúmido

ramoseco

rs(g/cm³)

rsmáx

w (%)wot

V

w

M

V

Ms

V

aMassa

w

1001

olume

sec s

r

rs = massa específica aparente

w

rs

(g/cm3)

rswot

w (%)

rs(g/cm³)

E

EnergiaCilindro Característica inerentes acada energia de

compactaçãoNormal Intermediária Modificada

Soquete Pequeno Grande Grande

Número de camadas 3 3 5

Pequeno

Número de golpes por camada 26 21 27

Soquete grande grande grande

Número de camadas 5 5 5

Número de golpes por camada 12 26 55

grande

Altura do disco espaçador (mm) 63,5 63,5 63,5

Coleta de amostra deformada

Coleta de amostra deformada

Secagem, destorroamento , peneiramento e preparação no teor de umidade

Umidade higroscópica

CILINDRO

(4”) E

SOQUETE

PEQUENO

CILINDRO

(6”) E

SOQUETE

GRANDE

disco espaçador

Cinco camadas de solo

Soquete grande

Molde grande

3 a 5 camadas de solo

Soquete pequeno

Molde pequeno

(a)

TIPOS DE COMPACTAÇÃO PISOTEAMENTO

massa com tambores vazios é de 5 a 12 tf, podendo ser enchido com

lastro de areia úmida, aumentando a sua massa para de 7 a 17 tf. Cada

tambor possui de 96 a 120 patas, sendo a pressão máxima dos pés sobre

o solo quando o compressor apoia–se em uma única fileira de patas, de

10 a 20 MPa

gradeamento

Pulverização para

umedecimento (aumento

do w de campo para

atingir o w ótimo

Revolvimento do solo

para secagem e

homogeneização do solo

(diminuição do w de

campo para atingir o w

ótimo

IMPACTO

“sapo”

VIBRAÇÃO

Controle da Compactação•Lançamento das camadas com espessuras não maiores

que 30 cm de material fofo, incluindo-se nesse 30 cm, a

parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm) .

•Uma segunda condição será de que as camadas, depois de

compactadas, não devem ter mais de 20 cm de espessura

média. A medida dessa espessura média será feita por

nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, por

exemplo, a cada 10 camadas compactadas;

•Manutenção do teor de umidade do solo próxima a ótima

por meio manual: na umidade ótima, o solo pode ser

aglutinado em bolas por esforço da mão, sem sujar as

palmas. A correção da umidade é feita por secagem do solo

acompanhada de aeração por meio de arados de discos, ou

pelo contrário, por meio de caminhões e irrigadeiras;

•Homogeneização das camadas a serem compactadas,

tanto no que se refere à umidade como ao material. Isso se

obterá com o uso de escarificadores e arados de disco;

GRAU DE COMPACTAÇÃO (GC) : é a relação entre a massa específica aparente seca a ser medida no campo e massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de laboratório.

rs ( campo )GC = ---------------------------------------------- x 100 %

rsmáx. ( laboratório )

onde: GC = grau de compactação, dado em porcentagem;rs (campo) = massa específica aparente seca obtida no campors máx (laboratório) = massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório. W = teor de umidade

ramoúmido

ramoseco

rs(g/cm³)

rsmáx

w (%)wot

laboratório

V

w

Mw

V

Ms

V

aMassa 1001

olume

sec s

r

V

w

Mw

V

Ms

V

aMassa 1001

olume

sec s

r

Rs = Massa específica aparente seca

Ms = Massa seca;

Mw = Massa úmida;

w = teor de umidade;

V = Volume da amostra (Volume dos grãos mais

vazios)

Para se obter a massa específica aparente seca do

solo no campo, após a compactação pode-se utilizar o

método para determinação da massa específica

aparente com emprego do frasco de areia ou o da

cravação do cilindro (no caso do solo ser fino).

determinação da

massa específica

aparente com

emprego do

frasco de areia

NBR 7185:1986

Determinação da massa específica

da areia

V

M

V

Massaareiareia

olume ar

Mareia = Massa da areia;

V = Volume do cilindro

Talhadeira e

marretinha

ABNT NBR 9813:1987

Solo - Determinação da

massa específica aparente

in situ, com emprego de

cilindro de cravação -

Método de ensaio

NBR MB 3443:1991

OBTENÇÃO DO TEOR DE UMIDADE, no campo, através

de métodos simples e expeditos como: o da frigideira ou o do

álcool, que apresentam o perigo de queimar partículas do

solo, o do Speedy, onde a utilização das cápsulas de

carbureto de cálcio levam à resultados pouco precisos com

solos plásticos; o da estufa, que é incompatível com a

liberação imediata da camada compactada e por fim, a

utilização de outros métodos que apresentam custo elevado

(estufa infra vermelho).

Visando contornar esse problema, Jack Hilf do Bureau of

Reclamation, desenvolveu uma teoria denominada método

Hilf, através da qual é possível obter-se um controle rápido

aproximado.

w = |w campo - w ótimo|

W = teor de umidade (%)

Método do Fogareiro

Método expedito

Método da Estufa

Método mais preciso, mas não expedito

Método do Álcool

Método expedito

MÉTODO

SPEEDY

Método

expedito

Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo EDG

Equipamento não nuclear, não radioativo, para

avaliação em campo das densidades seca e úmida,

do percentual de umidade e do percentual de

compactação de solos, tipo EDG (Eletrical Density

Gauge).

Adequado para controle da compactação de solos

de quaisquer obras de infraestrutura, e também de

fundações. Este equipamento é de fácil manuseio e

substitui com vantagens os ensaios tradicionais.

Suas medições são baseadas nas propriedades

dielétricas dos materiais e também em radio

frequência. Sua utilização em campo é feita através

da penetração de 4 “dardos” no solo em posições

padronizadas por orifícios de uma placa.

O aparelho deve ser calibrado uma vez em cada

solo diferente utilizado, por meio de comparação

com outras medidas.

Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo EDG

Especificações técnicas:

Erro de exatidão da densidade seca: 3%

Erro de exatidão da umidade: 2%

Temperatura de operação: 0 a 50°C

Duração da bateria: aproximadamente 8

horas com carga máxima

Profundidade da medição: 150mm, com

os dardos fornecidos, podendo chegar a

até 300mm com dardos adicionais.

Procedência Americana.

Peso = 11kg

Medidor de Densidade de Solo - Não

Nuclear (SDG)

Medidor de Densidade de solos SDG,

não nuclear, capaz de estimar as

principais propriedades físicas de

solos soltos e compactados:

densidade seca e úmida, percentual

de umidade, percentual de

compactação e temperatura.

A medida é feita pela rigidez

dielétrica do material com o

equipamento apoiado sobre o solo.

Possui método de calibração

inovador que usa características do

solo ao invés do método de

comparação com medidas

tradicionais.

Pesa 20kg com o estojo.

Medidor de Densidade de Solo - Não

Nuclear (SDG)

Para calibrar o equipamento é necessário

inserir as seguintes informações sobre o

solo:

- limite de liquidez, limite de plasticidade e

índice de plasticidade do solo (ASTM

D4318);

- Distribuição granulométrica (ASTM D422);

- Resultados do ensaio de Proctor (ASTM

D698 e D1557).

Profundidade de medição do equipamento

é fixa em 30cm. Inclui GPS interno, bateria,

carregador e estojo para transporte.

Este equipamento pode ser usado também

em misturas de solos com agregados,

desde que não haja a adição de cimento

ou outros aglomerantes.

O Peso somente do aparelho é de 6,5kg;

O aparelho armazena a calibração de até

20 materiais e os dados gravados na

memória do aparelho podem ser

importados facilmente para o Excel

através de conexão USB.

Geogauge ® Medidor do Índice de Rigidez

de Solos Compactados

Medidor não nuclear não radioativo do

índice de rigidez de solos compactados, para

controle “in loco” da compactação do solo

através do Módulo de Resiliência ou do

índice de rigidez

Vantagens:

- Pode trabalhar lado a lado com os

equipamentos de compactação, mesmo com

vibração;

- Rápido, cada medição leva apenas 75

segundos

- Não utiliza elementos radioativos, assim, não

necessita licença para transporte, operação ou

local de armazenamento especial;

- Portátil, o equipamento pesa apenas 10kg e

acompanha caixa para transporte;

- Expressa valores do índice de rigidez e do

módulo de young, valores que podem ser

correlacionados com outras variáveis

mediante uso de modelos específicos.

Geogauge ®

Medidor do Índice de Rigidez de

Solos Compactados

Especificações técnicas:

- Pode ser usado para determinar o enrijecimento de camadas

compactadas, mesmo quando forem usados estabilizantes como

cimento, cal, cinzas etc.

- Display de cristal líquido com teclado de membrana e porta de

comunicação por infravermelho

- Escala do índice de rigidez do solo: 17 a 400 klbf/in (3 a 70MN/m)

- Escala do Módulo de Young: 4 a 90 kpsi (26 a 610MPa)

- Profundidade de medição: 9 a 12’’ (±230 a 310mm)

- Alimentação: 6 pilhas ‘’D’’, 1,5 Volts (autonomia de 1000 a 1500

ensaios)

- Dimensões do aparelho: Ø 280X270mm.

- Peso do aparelho: 10kg (com a maleta de transporte que

acompanha 17,7kg).

Procedência Americana.

Peso = 15,5kg

O LWD, “light wheight deflectometer” é um

equipamento portátil que visa a realização de um ensaio

dinâmico que fornece diretamente o módulo de

resiliência dinâmico e a deflexão recuperável referente

ao golpe de uma massa de 10 ou 15 kg que cai de uma

altura constante sobre uma placa de 30cm de diâmetro.

Pode-se obter indiretamente, por correlação, a medida

do grau de compactação da camada ensaiada e o

coeficiente de recalque K, para dimensionamento de

pavimentos rígidos. A deflexão obtida pode ser

correlacionada com a deflexão obtida pela viga de

Benkelman, bem como pelo FWD.

O ensaio leva 3 minutos para ser executado e precisa de

apenas um operador, que pode ser um laboratorista. O

equipamento imprime o resultado e através de um chip-

card os resultados dos ensaios executados numa jornada de

trabalho podem ser enviados para um computador visando

o processamento. O equipamento inclui GPS que

identifica o ponto de realização de cada ensaio.

LWD - “light wheight deflectometer”

A influência humana na execução doensaio e transmissão dos resultado épraticamente zero.O ensaio pode ser utilizado tanto paradimensionamento de pavimentos flexíveise rígidos, como para controle de camadascompactadas, e ainda para investigação deestrutura de pavimentos em serviço,obtendo seu desempenho estrutural,através de janelas de investigação para arealização de ensaios.Pela dimensão do equipamento o ensaiotêm fácil acesso a valas e aterros defundações (pilares, blocos).O ensaio é adequado para camadas comexpectativa de valores de módulo deresiliência de até 210 MPa.Peso = 30kg

Penetrômetro Sul Africano

Tipo Cone de Penetração DinâmicaRecomendação TRRL

Penetrômetro de percussão tipo cone de penetração dinâmica (CPD),

construído a partir de recomendação do TRRL (Reino Unido). Acompanha

um cone de penetração de 60º e possui tabela de correlação para estimação do

valor do CBR.

Penetrômetro dinâmico Panda

Medida da resistência do solo

Controle de compactação

O ensaio consiste em

penetrar, por meio de

golpes manuais (martelo),

uma série de barras com

uma ponteira e medir a

resistência do

solo até a profundidade

desejada

Controle de compactação

COMPACTACAO DOS SOLOS

GRANULARES

Os ensaios de compactação usuais são muito empregados

para areias e pedregulhos, puros ou com reduzida

quantidade de finos.

• Compactação em campo ou no laboratório vibração

• Maiores densidades secas areia saturada e depois

com a areia seca. Teores de umidade intermediários podem

resultar em menores densidades secas , em virtude das

tensões capilares que constituem uma resistência ao

rearranjo das partículas.

• A compactação das areias tem sido controlada por meio

da compacidade relativa.

ESTADO DAS AREIAS – COMPACIDADE

O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso

pelo seu índice de vazios. Este dado isolado, entretanto,

fornece pouca informação sobre o comportamento da

areia, pois, com o mesmo índice de vazios, uma areia

pode estar compactada e outra fofa. É necessário

analisar o índice de vazios natural de uma areia em

confronto com os índices de vazios máximo e mínimo

em que ela pode se encontrar.

minmax

max

e

e CR

e

enat

COMPACIDADE

RELATIVA - CR

E - esfericidade A – arredondamento

estado

mais fofo

possível

índice de

vazios

máximo e max

Maiores

deformações

(RECALQUES)

Vibrando-se uma areia dentro de um molde, ela ficará no

seu estado mais compacto possível. A ele corresponde o

índice de vazios mínimo.

As areias se distinguem também pelo formato dos grãos.

Embora as dimensões dos grãos não sejam muito

diferentes segundo três eixos perpendiculares, como ocorre

com as argilas, a rugosidade superficial é bem distinta.

estado mais

compacto

possível

índice de

vazios

mínimo

e min

SOFREM

MENORES

RECALQUES

minmax

max

e

e CR

e

enat

Quanto maior a CR, mais compacta é a areia. Terzaghi

sugeriu a terminologia apresentada na Tabela. Em geral,

areias compactas apresentam maior resistência e menor

deformidade.

Estas características, entre as diversas areias, dependem

também de outros fatores, como a distribuição

granulométrica e o formato dos grãos. Entretanto, a

compacidade é um fator importante.

Classificação CR

Areia fofa abaixo de 0,33

Areia de compacidade média entre 0,33 e 0,66

Areia compacta acima de 0,66

COMPACIDADE

RELATIVA

1) a) Como é realizado o controle da

compactação? b) o que é grau de compactação e

desvio do teor de umidade?

2) Quais ensaios são realizados para determinar o

grau de compactação e o desvio do teor de

umidade? Explique com esquemas apropriados.

Quais as suas limitações e fontes de erro?

3) Quando devo utilizar amostra compactada ou

amostra natural em ensaios especiais?