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PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA 6º Encontro Duque de Caxias Lucidicidade Gêneros textuais Projetos e sequências didáticas

Slides 6º encontro PNAIC

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PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

6º Encontro Duque de Caxias

LucidicidadeGêneros textuaisProjetos e sequências didáticas

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AGENDA - MANHÃ

Acolhida: Curta “Sonhando passarinhos”Leitura literária: “Luana adolescente, lua crescente” – Sylvia OrthofDúvidas - ortografiaResgate do trabalho pessoal (Textos)Relato sobre duas atividades realizadas em aulaVídeo: Território do brincarEscrita docente: Qual o lugar do brincar na escola: que brincadeiras

existem e o que não existe mais?Hora da brincadeira – registro e vivênciaPesquisa – Seminário FinalVídeo: Diversidade textual – 1ª parteAlmoço

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Jogo, brinquedo e brincadeiraVejamos como esses termos são definidos no dicionário Larousse:

"Jogo = Ação de jogar; folguedo, brinco, divertimento". Seguem-se alguns exemplos: "jogo de futebol; Jogos Olímpicos; jogo de damas; jogos de azar; jogo de palavras; jogo de empurra".

"Brinquedo = objeto destinado a divertir uma criança".

"Brincadeira = ação de brincar, divertimento. / Gracejo, zombaria. / Festinha entre amigos ou parentes. / Qualquer coisa que se faz por imprudência ou leviandade e que custa mais do que se esperava: aquela brincadeira custou-me caro".

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BRINQUEDORibes (2002) diz que tudo aquilo que as crianças na ação do

brincar, transformam em objeto de sua brincadeira. Walter Benjamin apud Ribes (2002) diz que, não é o

conteúdo do brinquedo que define a brincadeira da criança, mas, ao contrário, é a criança, ao brincar, que transforma em brinquedo qualquer objeto de que possa dispor. Entretanto, os brinquedos consolidaram-se em nossa cultura como objetos representativos da infância

Kisihimoto (1996) diz que o brinquedo propõe um mundo imaginário;

É o objeto que representa certas realidades é um substituto dos objetos reais, para que possa ser manipulado pelas crianças. Também pode representar realidades imaginárias. Enquanto objeto é sempre suporte da brincadeira

BRINQUEDO

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Conceito de ludicidade

(...) o significado da palavra Lúdico. Esta palavra se origina do latim ludus e tem o Significado original associado à brincadeira, ao jogo, ao divertimento. Acontece que seu significado foi ampliado e passou a ser reconhecido como elemento essencial do desenvolvimento humano. (PNAIC, 2012, p.14)

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Diferenciação entre brinquedo e jogo

o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de regras que organizam sua utilização

Em um jogo, as condições podem ser modificadas: pode-se usar papel em vez de algodão, um toquinho de madeira como agulha, um líquido imaginário no lugar do álcool mas o conteúdo e a sequência da ação devem obrigatoriamente, corresponder à situação real. (Leontiev, 1988:126)

O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações dela mesma” (Vigotski, 1996, p. 128)

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BIBLIOGRAFIAGISELA. W. 1995. Brincar na pré-escola. 3.ed.Cortez

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo e brincadeira na educação. São Paulo, Cortez, 1996.

LEONTIEV, A. N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In:Vigotski, L.S. et al. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem.São Paulo, Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1988, p. 119-142.

RIBES, Rita. Uma história cultural dos brinquedos: apontamentos sobre infância, cultura e educação

VIGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente. SP, Martins Fontes, 1996, pg. 128.

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AGENDA - TARDEAcolhida: Curta: “Minhas férias”Leitura literária: “Minhas férias, pula uma linha,

parágrafo” – Christiane GribelVídeo: Diversidade textual – 2ª parteDinâmica dos gênerosLeitura teórica: Cadernos da unidade 5Proposta de projeto com o tema brincadeirasSequência didática – esclarecimentosConstrução de sequência didáticaTrabalho pessoalAvaliação do encontro

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Leitura teóricaAno 1

Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando

Ampliando um pouco mais o trabalho: os diversos textos e suas relações com as áreas de conhecimento

Ano 2Por que ensinar gêneros textuais na escola?Os gêneros textuais na sala de aula e a apropriação de

conhecimentosAno 3

Os gêneros textuais em foco: pensando na seleção e na progressão dos alunos

Os diferentes gêneros e sua relação com as áreas de conhecimento: ampliando as possibilidades

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA

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Se o aprendizado da leitura é um direito, é necessário definir operacionalmente o que é saber ler para uma criança ou um jovem. A escola, diante dessa questão, deve disponibilizar um grande repertório de textos de gêneros, tamanhos, complexidade e temas diferentes que, se lidos e entendidos, atestariam o domínio da competência leitora.

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Do ponto de vista do LETRAMENTO

A leitura é um conjunto de habilidades linguísticas e psicológicas, que se estendem desde a habilidade de decodificar palavras escritas até a capacidade de compreender textos escritos. (...) refletir sobre o significado do que foi lido, tirando conclusões e fazendo julgamentos sobre o conteúdo. (Magda Soares)

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O TRABALHO COM VARIADOS GÊNEROS TEXTUAIS LEVA O ALUNO A

Adquirir vocabulário do mais simples ao mais elaborado.

Estabelecer relações entre diferentes elementos presentes no texto.

Estabelecer relações entre informações explícitas e implícitas, a fim de que faça inferências e elabore uma síntese do texto.

Estabelecer diferença entre fato e opinião sobre o fato

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O TRABALHO COM VARIADOS GÊNEROS TEXTUAIS LEVA O ALUNO A

Explorar a integração de múltiplas linguagens como forma de expressão de ideias e sentimentos

Diferenciar o relato de uma informação da informação propriamente dita.

Identificar a função sociocomunicativa dos textos e a utilizá-los com vistas a cumprir tal função.

Analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condições de produção recepção e circulação dos textos.

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Esquema de Sequência Didática. Apresentação do projeto de escrita e da situação de

produção.Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o

gênero. Apresentar o gênero escolhido, fazendo circular

alguns de seus exemplares pela sala. Usar de "Estratégias de Leitura".

Propor que os alunos escrevam um texto inicial do gênero, mesmo que imperfeito, para saber quais os aspectos desse gênero o professor precisa trabalhar mais.

Ampliar o repertório do aluno, trazendo mais textos do gênero para a sala.

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Esquema de Sequência DidáticaOrganizar e sistematizar o conhecimento sobre o

gênero, com estudo detalhado de seus elementos, de sua situação de produção e da forma como esse gênero circula (num jornal ou num livro, por exemplo).

Fazer uma produção escrita coletiva com a classe, tendo o professor como escriba, para que todos troquem conhecimentos e passem a dominar melhor o gênero estudado.

Fazer uma produção escrita individual. Fazer a revisão e a reescrita da produção individual, melhorando-a.

Ref.: Escrevendo o Futuro. CENPEC

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Publicação do texto produzido

Para finalizar o trabalho, o professor prepara os textos produzidos pelos alunos para publicação. Por

exemplo, se trabalhou com poemas, pode apresentá-los em um sarau ou organizá-los em uma coletânea.

Se o gênero foi memórias literárias, pode transformar os textos elaborados em um livro de memórias.Por fim, para valorizar a conquista dos alunos, o

professor pode promover uma cerimônia especial de lançamento da publicação ou de inauguração do

mural. Pode ainda realizar um sarau com a participação das famílias dos alunos.

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Trabalho pessoalAplicar a sequência didática construída em sala e

escrever relato reflexivoVídeo: Diversidade Textual – CEEL - UFPELeitura do texto: Ensinando a escrever – Maria

Madalena Iwamoto SercundesLeitura do texto: O trabalho com gêneros por

meio de projetos -Carmi Ferraz Santos /Márcia Mendonça/ Marianne C. B. Cavalcante, disponível emhttp://www.ufpe.br/ceel/e-books/Diversidade_Livro.pdf