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Atualidades Banco do Brasil 2013 Prof. Cássio Albernaz http://www.saberatualidades.com.br/ http://saberatualidades.blogspot.com.br http://www.facebook.com/cassioalbernaz

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Atualidades Banco do Brasil

2013

Prof. Cássio Albernaz

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- EUA:

Crise Financeira (2008)

origem crise imobiliária (anos 1990)/ Subprime/Papéis podres/

Quebra de Bancos (Lehman Brothers

Crise de crédito no Mercado Financeiro

Crise de 1929: crise de superprodução/atual = crise do Neoliberalismo?

Solução:

maior intervenção estatal + aumento do teto da dívida/corte de gastos

Principais orientações:

DOHA(subsídios agrícolas) + FAO (Combate à fome) +OMC (comércio

- Defendem o protecionismo do mercado americano

KYOTO (processo de industrialização/poluentes)

- defende a participação obrigatória dos países emergentes nas metas

de redução

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Fundamentos e desdobramentos da crise econômica mundial

Desequilíbrio na Economia EUA

Fundamentos da Crise em 15 etapas:

1) A partir de 2001, o mercado imobiliário dos Estados Unidos passou por uma fase de

expansão acelerada.

2) Com a ajuda do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), que passou a

reduzir a taxa de juros, a demanda por imóveis cresceu, atraindo compradores.

3) Ao mesmo tempo, com os juros baixos, cresceu o número de pessoas que hipotecavam

seus imóveis, a fim de usar o dinheiro da hipoteca para pagar dívidas ou consumir.

4) Em meio à febre de comprar imóveis ou hipotecá-los, as companhias hipotecárias

passaram a atender clientes do segmento subprime (de baixa renda, às vezes com

histórico de inadimplência). Contudo, como o risco de inadimplência desse setor é maior,

os juros cobrados também eram maiores.

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5) Diante da promessa de retornos altos aos empréstimos, os bancos compravam esses

títulos subprime das companhias hipotecárias e liberavam novas quantias de dinheiro,

antes de o primeiro empréstimo ser pago.

6) Ao mesmo tempo, esses títulos lastreados em hipotecas eram vendidos a outros

investidores, que, por sua vez, também emitiam seus próprios títulos, igualmente

lastreados nos subprime, passando-os, a seguir, para frente.

7) Todos se esqueceram, no entanto, de que se o primeiro tomador do empréstimo não

consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento, de tal

maneira que todo o mercado passa a ter medo de continuar emprestando dinheiro ou

comprando novos títulos subprime.

8) A partir de 2006, os juros, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram os compradores de imóveis. Como a oferta começou a superar a demanda, o valor dos imóveis passou a cair.

9) Com a subida dos juros, as dívidas ficaram mais caras (e também as prestações das hipotecas), o que aumentou a inadimplência, fazendo com que a oferta de crédito também diminuísse.

10) Sem oferta de crédito, a economia dos EUA se desaqueceu, pois, se há menos dinheiro disponível, compra-se menos, o lucro das empresas diminui e empregos não são gerados.

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11) Preocupado com os pagamentos de créditos subprime nos EUA, o banco BNP

Paribas congelou cerca de 2 bilhões de euros de alguns fundos.

12) O mercado imobiliário, então, entrou em pânico, pois o ciclo de empréstimos

sobre empréstimos havia sido congelado. Começaram a surgir os pedidos de

concordata.

13) A crise passou a afetar todo o sistema bancário, afinal, as instituições

financeiras apostavam nos títulos subprime. Várias instituições se viram à beira da

falência. E se descobriu que, com a globalização, o sistema financeiro internacional

estava contaminado e sofreria graves consequências.

14) Instalou-se, assim, uma crise de confiança e os bancos pararam de emprestar,

congelando a economia, reduzindo o lucro das empresas e provocando

desemprego.

15) Muitos países entraram em recessão, e seus respectivos governos têm, desde

então, tomado diferentes medidas para aquecer a economia e, ao mesmo tempo,

garantir que o sistema financeiro volte a emprestar.

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Desdobramentos da Crise nos EUA

Diminuição das exportações; Importações mais caras;

Juros elevados; Crédito parado; Recessão Econômica;

Desemprego

Crise do Neoliberalismo? Um Desdobramento da crise é o

abalo da crença dogmática na autoregulação dos mercados ou

seja, de que os mercados se corrigem por si próprios, o que se

revelou ser falso, quando houve intervenção das autoridades

nos mercados financeiros.

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- EUROPA: Impactos da crise americana sobre a zona do Euro

Principais afetados: PIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha)

Crise de Crédito no Mercado Financeiro + Descompasso nas

Contas Públicas

- Crise Grega:

Dificuldades de sanear as finanças

evasão fiscal + endividamento externo

desconfiança do mercado = elevado risco país

Medidas de austeridade (aumento de imposto + contenção de gastos

públicos) = recessão

Greves e manifestações públicas

Queda dos premiês: Berlusconi e Papandreau

Expõe a vulnerabilidade do EURO

Fundo de Resgate/Aumento da liquidez bancária

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Crise Financeira dos EUA de 2008

Crise de Crédito ligada perda de liquidez do sistema bancário tendo sua origem na construção civil (bolha da economia americana)

Crise Europeia

Crise de Crédito liga a perda de liquidez do sistema bancário e o enfraquecimento do EURO tendo como origem o descompasso das contas públicas dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia, e Espanha)!

Crise do Euro= medidas de austeridade/conservadoras

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BRDE/2012 A chamada “crise do Euro” é, na verdade, uma crise econômica do capitalismo e particularmente europeia. São muitos os motivos e os problemas que afetam os países do Euro. Assinale a alternativa correta a respeito dessa crise na economia de países europeus. a) O Euro unificou as economias dos países que aderiram ao mesmo, uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens, havendo consenso entre os países membros sobre o assunto. A zona do euro substituiu, com vantagens, o antigo pacto da União Europeia, que deixou de existir. b) Os bancos, com seus financiamentos e taxas de juros, constituem um elemento importante da crise europeia que pode ser entendida, também, como uma crise do sistema financeiro, visto que cobram dos países aos quais fizeram empréstimos, juros e/ou dividendos que não condizem com os lucros da economia desses países devedores. Ocorre que os juros, por exemplo, estabelecidos pelos credores crescem mais do que os dividendos ou lucros reais das empresas devedoras. c) A crise do Euro manifestou-se principalmente em países da Europa Oriental, como a Grécia. Mas em vista do isolamento dessas nações, vem afetando pouco os países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, como França e Espanha. d) A crise do Euro não envolve problemas de liquidez ou de falta de dinheiro no mercado europeu. Portanto, a inflação não é uma ameaça ao sistema. Igualmente, o princípio do socorro mútuo e da partilha das dívidas de forma igualitária entre todos os países membros, afasta o risco de uma economia ruir. e) Apesar de a crise europeia estar ameaçada pela recessão e/ou pelo endividamento de alguns países, como a Itália, a Alemanha e a Grécia, há um entendimento entre os países do Euro que o bloco deve permanecer unido e que o setor público é o único que ainda não foi atingido e não apresentou déficit, constituindo o principal suporte da crise do setor privado.

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A atual crise financeira que afetou à União Europeia abalou a

confiança dos mercados financeiros internacionais com

relação ao bloco. Muitos analistas afirmam que é um efeito

reflexo da crise americana de 2008, e que tal efeito se faz

sentir de forma mais aguda nos países mais frágeis

economicamente do bloco. Dentre esses países, a atual crise

européia afetou, principalmente:

a) Turquia, Grécia e Portugal;

b) Portugal, Espanha e França;

c) Grécia, Portugal e Irlanda;

d) Islândia, Grécia e Portugal;

e) Espanha, Grécia e França.

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1 - Os pacotes econômicos de resgate a economia Grega tinham como objetivo sanear sua economia, pois o país estava tendo dificuldades em obter dinheiro emprestado no mercado para quitar suas dívidas. 2 – um dos motivos do fracasso do resgaste a economia Grega é o fato de a Grécia ter uma péssima avaliação de risco, o que dificulta a obtenção empréstimos para refinanciá-las. 3 – Um dos principais pilares da crise econômica Grega é a evasão de impostos, o que deixou sua economia vulnerável frente a crise econômica mundial de 2008. 4 – Como solução a crise economia, a Grécia apresentou planos para cortar seu déficit aprovando um pacote de medidas de austeridade apresentado pelo governo. O que levou a população a uma onda de protestos e greves. 5 – Dentre as medidas de austeridade apresentadas no pacote de crise do governo Grego, estão aumentos de impostos, cortes orçamentários, redução de benefícios previdenciários e privatizações, durante um período de cinco anos. Entretanto, para o setor público, o pacote do governo estabelece aumento de ganhos de servidores e tetos salariais.

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6 – Como resultado da crise grega, se espalhou uma onda de manifestações pelo mundo, direcionadas ao sistema financeiro e aos governos por proporem corte de gastos públicos para combater a recessão. 7 - Os ativistas contra a crise financeira mundial culpam os governos e as instituições financeiras pelo crescimento das taxas de desemprego e da desigualdade em países atingidos pela crise de 2008. Na época, para impedir um colapso no mercado, bancos tiveram que ser “salvos” com recursos públicos, aumentando a dívida dos Estados. Agora, para equilibrar as contas, foi preciso reduzir despesas, com o corte de benefícios sociais, e elevar os impostos. 8 – Atualmente, a preocupação do FMI é que a crise, depois de afetar países da zona do Euro e os EUA, afete de forma decisiva os países emergentes. 9 – A chanceler alemã Angela Merkel, pede a ampliação do fundo de resgate, o chamado Fundo Europeu de Estabilidade Financeira da Zona do Euro, considerando uma medida necessária para auxiliar os países endividados do bloco europeu, como a Grécia. 10 - A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) avisaram que o governo da Grécia tem de promover reformas estruturais, mesmo que sejam antipopulares, como uma exigência para a autorização do uso do fundo europeu de 110 bilhões de euros, que hoje representa a principal forma de financiamento do Estado grego.

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Em novembro de 2011, o governo da Grécia desistiu de convocar um referendo popular, cedendo à pressão dos líderes europeus preocupados como futuro do continente.

Esse referendo popular decidiria sobre a(o)

a)Aliança estratégica com os países dos Bálcãs

b)Ajuda humanitária oferecida pelas Nações Unidas

c)Presença das forças militares da OTAN na Europa

d)Pacote de Socorro financeiro do resto da Europa

e)Efeito político da Primavera Árabe na economia grega

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A chamada “guerra cambial” é um conjunto de medidas econômicas que visa enfraquecer a moeda nacional para tornar os produtos para exportação mais baratos no mercado internacional, assim ganhando em competitividade. Sobre esse tema analise as afirmativas a seguir e assinale a correta: I – os maiores protagonistas da “guerra cambial” são os países emergentes, tais como o Brasil, China, índia e África do Sul. II – Os EUA condenam a prática da “Guerra cambial”, pois o país perde fatias importantes do mercado mundial, logo que seus produtos, de melhor qualidade, permanecem mais caros. III – Ao colocar mais dólares no mercado, o EUA reagiu a “Guerra cambial”, mostrando claramente com essa medida a valorização de sua moeda. IV – Na recente reunião do G-20, grupo das 20 maiores economias do mundo, que discutiu a “guerra cambial”, a pressão recaiu sobre a China, logo que os signatários defenderam mudança do câmbio chinês de fixo para livre. O que a levaria a valorização da sua moeda. a) apenas I; b) I e II; c) II e III; d) I e IV; e) I, II, III e IV.

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América Latina Chavismo e Pós-Chavismo Nacionalismo/intervencionismo/estatizante Energia/telecomunicações

Unasul: A União de Nações Sul-Americanas congrega, desde 2008, os 12 países da América do Sul e tem tido atuação predominantemente política e de defesa. Os principais objetivos serão a coordenação política, econômica e social da região. Com a Unasul, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos.

Alba: Plataforma de cooperação plataforma de cooperação internacional baseada na ideia da integração social, política e econômica entre os países da América Latina e do Caribe. representa uma tentativa de integração económica regional que não se baseia essencialmente na liberalização comercial, mas em uma visão de bem-estar social, troca e de mútuo auxílio econômico.

Mercosul: PIB + de 2,8 trilhões de dólares/ integração da Venezuela ao bloco

Venezuela passou de membro associado (2006) para membro permanente (2012)

Economia do Mercosul cresceu 8% em 2010

Após vinte anos de Mercosul, houve também um aumento significativo do intercâmbio comercial, que passou de US$ 4,5 bilhões em 1991 para mais de US$ 50 bilhões em 2011.

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Tendências da Economia Brasileira

Redução/Aumento dos juros no Brasil

Desindustrialização

Retração do crescimento econômico

Queda/Estímulo no consumo/Redução de Impostos

Crescimento da Classe Média

Onda Inflacionária

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Desindustrialização - A produção do setor caiu 2,7% em 2012; - Apesar dos estímulos recebidos do governo, contrariando indicadores relacionados, como a forte expansão do comércio varejista e o desemprego em seu nível mínimo histórico; - Economia paralisada, com sintomas de crescimento excessivo para as potencialidades do país, incluindo escassez da mão de obra e inflação em alta; - Algumas causas com as quais lidam os economistas seriam uma queda na quantidade de jovens que se incorporam ao mercado de trabalho e o excesso de estoques acumulados; - retrocesso de 11,8% na produção de bens de capital em 2012; - Pouco avanço em inovação tecnológica; - a indústria e alguns “serviços organizados” sofrem um acúmulo de custos, sejam logísticos, financeiros ou energéticos, que reduzem sua competitividade. - os salários aumentaram nos últimos cinco anos muito acima da produtividade. Somente no ano passado, cresceram, em média, 5,8%, enquanto o rendimento caiu 0,8%; - perda de capacidade industrial é a falta de competitividade

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Onda Inflacionária O que explica a alta da inflação?

Inúmeros fatores explicam a escalada inflacionária no Brasil. De maneira geral, a origem está no desequilíbrio entre a oferta e a demanda;

Segundo o governo, foi o que aconteceu com os alimentos, já considerados os principais vilões para o aumento da inflação;

Fatores climáticos;

Aumento de renda também contribuiu para acelerar o consumo elevando os preços;

O problema é que, ao passo que a demanda cresceu, a produtividade do trabalhador caiu e o nível de investimento (para ampliar a capacidade produtiva), também. Com mais pessoas consumindo e menos produtos disponíveis, o desequilíbrio é inevitável e se reflete nos preços;

Page 20: Slides Atualidades Completo Banco Do Brasil

- A pressão por maiores salários também elevou, por sua vez, o repasse de custos;

- Banco Central diminuiu os juros, incentivando a expansão do crédito e, consequentemente, o consumo das famílias;

Como o mercado tem reagido?

Para especialistas, os rumos recentes da economia brasileira vêm criando um cenário de incertezas que afasta o investidor.

Há um aumento do nível de desconfiança em relação ao Brasil, tanto do ponto de vista macroeconômico quanto microeconômico. De um lado, existe uma sensação de que o BC tem perdido autonomia sobre a condução da política monetária. De outro, há um crescente enfrentamento por parte do governo com o setor privado

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O que o governo tem feito?

A principal aposta do governo para a redução dos preços tem ocorrido por meio de desonerações tributárias.

Recentemente, por exemplo, o governo prorrogou a alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros até dezembro deste ano.

Além disso, desonerou a cesta básica, a energia elétrica e a folha de pagamento de inúmeros setores, entre outras medidas.

A mais recente foi a decisão de zerar o PIS/Cofins de smartphones de até R$ 1,5 mil fabricados no Brasil.

Por essa lógica, o governo espera que as empresas repassem ao consumidor a redução do custo com os tributos.

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Perspectivas do Mercado Financeiro para o crescimento

econômico brasileiro

1) Redução da estimativa para o crescimento da economia

brasileira (3%);

2) Onda Inflacionária: A inflação medida pelo IPCA (Índice

Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) , índice oficial do

governo, chegou a 6,59% nos últimos 12 meses encerrados

em março, e ficou acima do teto da meta do governo, que é

de 6,5%; Aumento da taxa SELIC a alta de 6,59% no

período acumulado dos últimos 12 meses superou o teto da

inflação de 6,5% estipulado pelo governo;

3) Desindustrialização;

4) IPI reduzido (estímulo ao consumo e a produção)

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Importância da Nova Classe Média para a Economia

A maior da parte da população (54%) fazia parte da classe C desde 2011, uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava na classe D/E.

A) Aumento da Possibilidade de Consumo e Estímulo a Produção: Tese do Ciclo do Desenvolvimento

A capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu de R$ 368, em 2010, para R$ 449, em 2011, uma alta de pouco mais de 20%. Na classe C, houve um aumento de 50% (de R$ 243 para R$ 363).

Enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficaram estáveis, na classe C cresceu quase 8%

Há um crescimento da renda real com geração de empregos em todo o país. No atual cenário, os ricos também compram, mas com certeza, a entrada de um novo contingente é a grande novidade e a que mais tem afetado a economia. Esta alta salarial é que é injetada na economia pela nova classe média.

Page 24: Slides Atualidades Completo Banco Do Brasil

B) Tese da Redução da Desigualdade Distributiva

“Buscamos um mercado de consumo de massa que é uma forma de justiça social” (frase da Presidenta Dilma)

C) Tese do Combate a Crise Financeira Internacional

Fundamental para que a economia nacional continue crescendo em meio à crise internacional

D) Qual classe média? Tese da nova classe trabalhadora precarizada

Nova classe média’ tem trabalho precário, pouca instrução e moradia inadequada

Inserção do grupo ocorreu principalmente no comércio, prestação de serviços e pequenas indústrias

Page 25: Slides Atualidades Completo Banco Do Brasil

O Brasil conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e um clima de otimismo e euforia cerca o país. Esse clima, no entanto, esconde um processo que ocorre internamente, desde pelo menos o início da década de 1990, a chamada desindustrialização. No Brasil, o atual processo de desindustrialização caracteriza-se, especificamente, pela a)retração da flexibilização das relações trabalhistas nas últimas décadas. b)Entrada de indústrias multinacionais, concorrentes das empresas brasileiras. c)Desvalorização atual do real, face à alta generalizada de moedas estrangeiras. d)Persistência de taxas de juros baixas, vinculada à alta rotatividade no emprego. e)Diminuição da proporção de empregados no setor industrial, frente aos demais setores.

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Desaceleração anti-inflação. Para quem acompanha o noticiário econômico não chegou a ser surpresa. Os números oficiais indicam que a econômica parou de crescer no terceiro trimestre de 2011.

No período indicado, a situação da economia brasileira decorre, diretamente, do seguinte fator:

a) Incremento dos gastos públicos

b) Recuo do consumo das famílias

c) Entraves diplomáticos com a China

d) Estabilização política na Zona do Euro

e) Elevação geral do preço das commodities

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O PIB zero no terceiro trimestre é o legado negativo do crescimento inflado pelo governo brasileiro em 2010. A economia deve ser freada bruscamente (...). A explicação mais simples para essa freada brusca é que o país estava avançando em uma velocidade superior às suas possibilidades.

A explicação para a situação econômica descrita deve-se majoritariamente ao crescimento negativo do seguinte setor produtivo:

a) Indústria

b) Agropecuária

c) Investimentos

d) Construção civil

e) Serviços financeiros

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No auge da crise de 2008, economistas clamavam pela injeção de trilhões no salvamento dos bancos. Mas, tão logo a recuperação dos ativos fomentou a percepção de volta ao normal, os olhares se dirigiram aos desequilíbrios fiscais e à dívida pública de algumas nações europeias, transformando uma crise financeira privada em uma crise financeira pública. Nesse contexto, as políticas macroeconômicas contracíclicas foram abandonadas pelos países europeus que definiram a volta ao equilíbrio fiscal como sua grande prioridade. Essa convergência dos objetivos macroeconômicos para a busca do equilíbrio fiscal nos países europeus é melhor expressa pela alternativa:

a) medidas progressistas através de políticas de austeridade financeira, como

elevação dos impostos e cortes de gastos públicos; b) medidas liberalizantes que buscaram reduzir a influencia dos Estados sobre o

mercado, como no caso Grego. c) medidas conservadoras através de políticas de contenção de gastos públicos,

como o corte sobre os benefícios sociais, e elevação de impostos. d) medidas não-intervencionistas sobre os Estados em crise e forte controle

sobre o mercado.

e) medidas intervencionistas sobre o mercado retirando o peso dos Estado sobre a crise.

Page 29: Slides Atualidades Completo Banco Do Brasil

A economia brasileira consolidou, no último trimestre de 2011, a tendência de

desaquecimento e de desindustrialização. Os dados da economia brasileira nos

meses de Janeiro e Fevereiro apontam para uma lenta recuperação. São fatores

preponderantes para essa recuperação da economia brasileira:

I- O estímulo ao consumo e a ampliação do mercado interno impactando os

setores secundário e terciário da economia;

II – Investimentos em infraestrutura com a ampliação do volume de crédito para

financiamentos habitacionais;

III – a tendência de redução das taxas de juros e dos impostos sobre a produção

industrial.

Está(ão) correta(a) a(s) alternativa(s):

a) Apenas I;

b) Apenas II;

c) Apenas I e III;

d) Apenas II e III

e) I, II, III.

Page 30: Slides Atualidades Completo Banco Do Brasil

BACEN (2011) Três anos depois da crise financeira internacional, os que

estavam no comando continuam controlando o sistema. A relação entre

Estados e mercado é mais do que nunca desfavorável aos primeiros. O

governo de George W. Bush, ainda mais próximo de Wall Street, destruiu o

que tinha sobrado dos mecanismos de controle. Quando os profissionais de

finanças tentam se situar na linha de Adam Smith, eles violam despreocupadamente os princípios por eles enunciados.

WARDE, I. Crise, os mesmos fatores de sempre. Le Monde

Diplomatique Brasil, ano 5, n. 50, set. 2011, p. 12.

A análise apresentada destaca que, no sistema financeiro internacional, persiste a predominância do

(A) protecionismo comercial

(B) policentrismo institucional

(C) unilateralismo governamental

(D) neoliberalismo econômico

(E) associativismo mercantil

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Com relação à atual crise econômica mundial e aos seus efeitos na economia brasileira, assinale a opção correta. a) Para mitigar os efeitos da crise internacional sobre a economia brasileira, o governo optou pela redução dos investimentos no setor produtivo, por serem eles os principais responsáveis pelo déficit na balança comercial do país. b) Para atrair investimentos estrangeiros e minimizar os efeitos da crise mundial sobre a produção da indústria nacional, o governo brasileiro vem adotando, desde o primeiro semestre de 2012, a estratégia de elevação contínua das taxas de juros SELIC. c) Apesar do emprego de estratégias econômicas por parte do governo brasileiro, no primeiro semestre de 2012, registrou-se queda na produção da indústria nacional. d) A fim de promover um novo modelo de transporte público de mercadorias e permitir a diminuição dos custos da produção brasileira, consoante os princípios do desenvolvimento sustentável, o governo brasileiro cancelou os incentivos fiscais concedidos ao setor automotivo, principalmente no que tange aos caminhões. e) Para controlar a inflação na época de crise econômica mundial, o governo brasileiro adotou medidas de contenção do consumo, como a elevação dos juros cobrados pelos bancos públicos para o financiamento de bens de consumo.

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Algo sinistro começou a acontecer nos Estados Unidos, em 2006. A taxa de despejos em áreas de baixa renda de cidades antigas, [...], repentinamente, explodiu. Contudo, as autoridades e a mídia não deram atenção porque as pessoas afetadas eram de baixa renda, [...]. Foi somente em 2007, quando a onda de despejos atingiu a classe média branca, [...], as autoridades começaram a levar em consideração, e a grande imprensa, a comentar. Projetos de novos condomínios e comunidades fechadas (muitas vezes em “bairros dormitórios” ou atravessando zonas urbanas periféricas) começaram a ser afetados. Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas, e outros 4 milhões corriam o risco de ser despejados. [...] Isso desencadeou uma espiral de execuções hipotecárias.

HARVEY, David. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

Uma grave crise econômica instaurou-se recentemente nos EUA. Assim é que, em 2008, a crise das hipotecas subprime, como veio a ser chamada, provocou

(A) pequena diminuição no valor das casas (B) aumento de preço dos imóveis nos grandes centros (C) descongelamento dos créditos nos mercados globais (D) desmantelamento de grandes bancos de investimentos, como o Lehman Brothers (E) privatização de instituições de empréstimos em outras partes do mundo, como o Northern Rock