15
A China entra em nossa história (ocidental) por sua importância econômica no mundo capitalista. História tradicional é eurocêntrica. História da China Contemporânea.

Slides China

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Slides China

● A China entra em nossa história (ocidental) por sua importância econômica no mundo capitalista.

● História tradicional é eurocêntrica.

História da China Contemporânea.

Page 2: Slides China

Linha cronológica.

Page 3: Slides China

● 221 a.C. Unificação chinesa.● China Imperial vai de 221 a.C. (Dinastia Qin) e termina

com a Dinastia Qing (1644 - 1912).● Até séc. XVIII o comércio com o ocidente era favorável à

China. Inversão com o comércio do Ópio.● Guerra do Ópio: China X Reino Unido (1839/1842 e

1856/1860).● Guerra dos Boxers (1898 a 1900): revolta dos

nacionalistas contra estrangeiros e missionários cristãos. A rebelião é sufocada com o auxilio de tropas ocidentais e estrangeiras.

Síntese cronológica: antecedentes.

Page 4: Slides China

Fase Republicana: 1900 a 1949.● Engloba fim do período Imperial. Período muito conturbado.● 1908: fundação do Partido Nacionalista (Kuomitang) por Sun Yat-

sem, contrário a monarquia e à submissão estrangeira. 1911: Sun Yat-sem ganha apoio dos militares e tenta estabelecer a República, o que dá início a uma guerra civil.

● 1912: Queda da Dinastia Qing: Pressão externa (Colonialismo, Guerras do Ópio) + Pressão interna (revoltas populares, sociedades secretas). Fundação da República. Sun Yat-Sen + KMT.

● China fragmentada pelos “Senhores da Guerra” (generais, elites locais).

● 1921: fundado o Partido Comunista Chinês (PCC).● 1925: Morre Sun Yat-Sen; Chiang Kai-shek● 1927: Disputas entre PCC e KMT. Guerra civil.

Page 5: Slides China

República popular da China.

● 20 de janeiro de 1949: comunistas conquistam Pequim.● 24 de abril de 1949: ocupação de Nanquin, a ex-capital do

Kuomintang.● 1º de outubro de 1949: Fundação da República Popular da China,

com Mao Tsé Tung como dirigente supremo. A China é então organizada nos moldes comunistas, com coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização das empresas estrangeiras.

● Fim da Guerra Civil. Território chinês não mais em migalhas.● Chiang Kai-shek e seu Estado-Maior: refugio para ilha de Taiwan

(Formosa).● China dividida politicamente: parte continental (China Popular) X

parte insular (China Nacionalista).

Page 6: Slides China
Page 7: Slides China

● 1956: Mao Tsé-Tung lança a Campanha das Cem Flores: buscava estimular os debates públicos e diminuir o poder da burocracia partidária. PCC se preocupa com o controle e lança a Campanha Antidireitista: censura, persegue, prende e mata milhares de intelectuais.

● 1958: Grande Salto para Frente. Tentativa de transformar a China numa potência econômica e igualitária num período curto. Grande esforço da população: cargas de trabalho de 16 horas. Criação de Comunas Populares: fazendas com autonomia financeira; igualdade de salários; escolas e hospitais gratuítos; metalúrgicas populares. Resulta em grande desastre, a fome matou 15 milhões de pessoas. Em 1966 o plano é abandonado.

● Fracassos colocam Mao Tsé-Tung em segundo plano no PCC.

Page 8: Slides China

Revolução Cultural: 1966-1976.

Page 9: Slides China

● A sociedade chinesa que produziu a revolução cultural possui características de uma cultura política que permite ter como dirigente um “Grande Líder” e um partido ditatorial e constituída por cidadãos politicamente passivos e obedientes à autoridade. Não possuem direitos humanos, foram ensinados que a reivindicação destes seriam atitudes egoístas e anti-social.

● Mao Tse-Tung lança a Revolução Cultural em agosto de 1966, que dura até sua morte em 1976.

● Objetivo oculto: Expurgar seus oponentes de dentro do Partido.● Argumentos de Mao: propor alternativa do modelo soviético comunista

(extremamente burocratizado), pretendendo "corrigir" o rumo das políticas do PCC. Substituir seus sucessores por líderes mais afinados com o que pensava. Assegurar uma experiência revolucionária à juventude chinesa. Tornar menos elitistas os sistemas educacional, cultural e de saúde.

● Apoio das Forças Armadas (Exército de Libertação Popular).● Mao contou com o apoio do Grupo Central da Revolução Cultural, responsável pela

repressão não só dos acusados de direitistas como também dos ultra-esquerdistas, o que era feito por meio de prisões, denuncias de traição e humilhações públicas.

● O apoio (manipulação) da Guarda Vermelha também foi fundamental para que a revolução atingisse seus objetivos. Essas unidades paramilitares organizadas pelo PCC contaram com o alistamento voluntário de mais de dez milhões de jovens, recrutados entre estudantes com idade entre 9 e 18 anos que rondavam as ruas usando braçadeiras vermelhas e promovendo ondas de vandalismo contra monumentos históricos - que lembravam a antiga cultura chinesa -, perseguindo membros rivais do PCC, professores e pessoas acusadas de serem conservadoras.

Page 10: Slides China

"O pó se acumula se um quarto não é limpo com frequência, nossas faces ficam imundas se não forem lavadas com frequência. A mente de nossos camaradas e o trabalho de nosso Partido também podem ficar empoeirados e também precisam ser varridos e lavados. O provérbio 'a água corrente nunca fica choca e os vermes nunca roem uma dobradiça' significa que o movimento constante impede a contaminação pelos germes e outros organismos". (Trecho do Livro Vermelho).

Page 11: Slides China

● A ação descontrolada dos guardas vermelhos criou um regime brutal de terror com invasão a casas de intelectuais, ricos e funcionários que foram agredidos e alguns até mortos. Os jovens da Guarda Vermelha empunhavam o “Livro Vermelho”, obra de autoria de Mao, que continha as principais diretrizes de ação política daqueles considerados fiéis à revolução. Além de oferecer orientação política, o “Livro Vermelho” defendia a perseguição de todos os indivíduos contrários aos ideais da revolução.

● No final de 1967 e início de 1968, consolidou-se a autoridade de Mao que expurgou do partido seus opositores. Mao se sobrepôs até ao PCC, transformando-se no líder máximo nacional. Mas pelo radicalismo, a Guarda Vermelha estava se desorganizando e começaram a se dividir em facções e a lutar entre si.

● Em julho de 1968 a Guarda Vermelha é dissolvida, acusados de “falharem em sua missão”.

● Em 1976, a morte de Mao abre uma nova era de disputa pelo poder.

Page 12: Slides China

Massacre dos estudantes na Praça da Paz Celestial (1989).

Page 13: Slides China
Page 14: Slides China

● Deng Xiaoping: reformas econômicas iniciadas em 1978.● Estudantes reclamavam por abertura política e liberdade de expressão.● 1989: comemorações do bicentenário da Revolução Francesa, dos

setenta anos do movimento estudantil dos Quatro de Maio, dos quarenta anos da República Popular e dos dez anos de reatamento das relações diplomáticas com os EUA.

● Em 17 de abril de 1989, milhares estudantes de diversas universidades reuniram-se em uma manifestação na Praça da Paz Celestial para prantear a morte de Hu Yaobang, ex-secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) que foi demitido por ter permitido que manifestações estudantis pró-democracia se espalhassem em 1986-1987; foi obrigado a divulgar uma “autocrítica” humilhante.

● Manifestações pacíficas em 18 e 22 de abril de 1989.● Iniciam um boicote em massa às aulas e greve de fome, na tentativa de

negociar com o governo.

Page 15: Slides China

● Visita de Mikhail Gorbachev à China: mídia mundial estava na China.● Mídia divulga imagens dos mais de um milhão de manifestantes na

Praça da Paz Celestial nos dias 17 e 18 de abril de 1989.● Linha-dura do partido assume a operação da missão: tarde da noite do

dia 3 de junho, o exército atacou apoiados por tanques pesados e viaturas blindadas. Corte das luzes da área e desbloqueio das entradas da praça: os remanescentes se rendem. Durante sua retirada, tropas e tanques invadiram a praça, destruindo uma estátua da liberdade criada por estudantes de artes de Pequim como símbolo do movimento, metralhando estudantes e cidadãos que estivessem na praça ou em suas redondezas, instaurando um período de caos e incertezas nas ruas.

● Campanha lançada pelo partido e coordenada pela imprensa, rádio e televisão culpa os contra-revolucionários e arruaceiros pelas manifestações.

● Caça aos líderes estudantes e trabalhadores que apoiaram o movimento, com prisões e execuções divulgadas como exemplo.

● O discurso de Deng Xiaoping atacando os manifestantes — “forças da liberalização burguesa e poluição espiritual” opositoras ao socialismo chinês — encerra com a afirmação da necessidade de crescimento econômico rápido, sem menção à reformas políticas e culturais.