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A REDE DE ENFRENTAMENTO VIOLNCIA CONTRA A MULHER EM UBERLNDIA/MG

A REDE DE ENFRENTAMENTO VIOLNCIA CONTRA A MULHER EM UBERLNDIA/MGPrograma de Ps-Graduao em Cincias Sociais da Universidade Federal de Uberlndia.Mestranda: Paula Fernanda Pereira de Arajo e AlvesOrientadora: Prof. Dra. Maria Lcia Vannuchi

Todo dia ele faz diferente, no sei se ele volta da ruaNo sei se me traz um presente, no sei se ele fica na suaTalvez ele chegue sentido, quem sabe me cobre de beijosOu nem me desmancha o vestido, ou nem me adivinha os desejosDia mpar tem chocolate, dia par eu vivo de brisaDia til ele me bate, dia santo ele me alisaLonge dele eu tremo de amor, na presena dele me caloEu de dia sou sua flor, eu de noite sou seu cavaloA cerveja dele sagrada, a vontade dele a mais justaA minha paixo piada, sua risada me assustaSua boca um cadeado e meu corpo uma fogueiraEnquanto ele dorme pesado eu rolo sozinha na esteiraE nem me adivinha os desejosEu de noite sou seu cavaloChico Buarque

ObjetoProblema de pesquisaPercurso metodolgico

Referencial terico:O conceito de gnero aqui trabalhado como construo social hierarquizada das diferenas sexuais, conforme elaborao de Joan Scott (1991);Saffioti (1987) elementos para analisarmos o impacto da naturalizao dos processos socioculturais na atribuio de papis s mulheres e aos homens, com consequente emergncia da discriminao, processos que tm por base a ideologia da inferioridade construda no corpo social, em que a agressividade seria presunosamente elemento constitutivo bsico da ideia construda de macho, e a submisso e passividade seriam caractersticas pretensamente ligadas feminilidade;As definies de poder simblico, violncia simblica e dominao presentes nos estudos de Pierre Bourdieu so tambm de grande importncia para compreender a relao entre lei e papis sociais, como na anlise da Lei Maria PenhaCAPTULO IO primeiro captulo compreende a reflexo terica sobre gnero e violncia domstica e conjugal. Com base nos referenciais, trabalhamos as particularidades da violncia de gnero no campo intrafamiliar, bem como sua complexidade, por envolver situaes ntimas e interao de sentimentos aparentemente contraditrios. Possui os seguintes subttulos:Seria isso familiar? A banalizao e a naturalizao da violncia de gnero nas relaes de intimidadeEla apanha porque gosta! A culpabilizao social das mulheres pela permanncia da convivncia com o companheiro violento

CAPTULO IILei Maria da Penha, principal instrumento normativo na abordagem da questo da violncia de gnero nas esferas conjugal e intrafamiliar. Neste momento, apresentamos o contexto e histrico de surgimento da Lei, assim como as alteraes que esta proporcionou na Legislao Penal e no Processual Penal, bem como as discusses tericas e jurisprudenciais que surgiram sobre a constitucionalidade da lei, considerando tratar-se de um sistema protetivo mulher. Possui os seguintes subttulos:A Constituio Federal e os tratados internacionais ratificados pelo Brasil sobre o tratamento da violncia domstica e intrafamiliarAs principais alteraes trazidas pela Lei Maria da Penha no tratamento da violncia domstica e familiar contra as mulheres

CAPTULO IIIAnalisamos a rede de enfretamento da violncia contra a mulher na cidade de Uberlndia, focalizando o papel exercido pela sociedade civil organizada na luta contra a violncia domstica e no auxlio em implementar a Lei Maria da Penha. Isso feito por meio da anlise da rede como um todo no combate e preveno da violncia intrafamiliar, destacando suas funes e seus resultados. Possui a seguinte diviso de tpicos:A Atuao do Municpio de Uberlndia na Rede De Enfrentamento Violncia Contra A Mulherrgos do Estado de Minas Gerais que atuam na rede de enfrentamento violncia domstica e familiar: A polcia Civil e a Defensoria PblicaA atuao da PAM Patrulha de Atendimento MultidisciplinarA atuao da ONG SOS Mulher Famlia

Consideraes finaisnull143131.05