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DIREITO TRIBUTÁRIO MATERIAL PÓS GRADUAÇÃO DIREITO PÚBLICO – UNISAL Aula 1 Profa. Keziah Silva Pinto

Slides pós direito público 2011 (18 de junho)

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DIREITO TRIBUTÁRIO MATERIALPÓS GRADUAÇÃO DIREITO PÚBLICO – UNISALAula 1Profa. Keziah Silva Pinto

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TRIBUTO

• CONCEITO: art. 3º, CTN▫ Prestação pecuniária▫ Compulsória▫ Em moeda▫ Ou cujo valor possa dela ser exprimido▫ Que não constitua sanção por ato ilícito▫ Instituída em lei▫ Cobrada mediante atividade administrativa

plenamente vinculada.

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TRIBUTO• CONCEITO CONSTITUCIONAL

▫ Conteúdo constitucional mínimo do termo TRIBUTO a partir de dados constantes na Constituição.

▫ Art. 150, I, CF: instituição e majoração de tributo mediante lei Ideia de compulsoriedade da exação Submissão à regra da legalidade

▫ Art. 150, IV, CF: tributo não pode ter efeito de confisco Confisco é sanção. Logo, tributo não é sanção

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TRIBUTO

• ESPÉCIES: art. 5º, CTN▫ Imposto▫ Taxa▫ Contribuição de melhoria▫ Empréstimo compulsório (art. 148, CF)▫ Contribuições especiais Social para seguridade social De intervenção no domínio econômico De interesse de categorias sociais ou econômicas Para custeio do serviço de iluminação pública

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TRIBUTO – CLASSIFICAÇÕES

• CLASSIFICAÇÕES DAS ESPÉCIES DE TRIBUTOS▫ CRITÉRIO TRIPARTIDO Prévia divisão em tributos vinculado e não vinculado Imposto, taxa e contribuição de melhoria Geraldo Ataliba, Aires Barreto, Rubens Gomes de

Sousa, Roque Antônio Carrazza, Paulo de Barros Carvalho

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TRIBUTO - CLASSIFICAÇÕES▫ CRITÉRIO QUADRIPARTIDO

Imposto, taxa, contribuições e empréstimo compulsório José Souto Maior Borges, Bernardo Ribeiro de Moraes,

Luciano Amaro▫ CRITÉRIO QUINQUIPARTIDO

Imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais.

STF: RE 146.77, de 06.11.1992, voto Min. Moreira Alves José Eduardo Soares de Melo, Hugo de Brito Machado,

Marcio Severo Marques e Tacio Lacerda Gama

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TRIBUTO - CLASSIFICAÇÕES• CRITÉRIO QUINQUIPARTIDO

▫ Márcio Severo Marques [Espécies tributárias. In: DE SANTI, Eurico Marcos Diniz (coord.). Curso de Especialização em Direito Tributário. Estudos analíticos em homenagem a Paulo de Barros Carvalho. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 37-61]

▫ 3 critérios de classificação: Quanto à previsão legal de vinculação entre materialidade

da HI com atividade estatal referida ao contribuinte Quanto à previsão legal de destinação específica para o

produto da arrecadação Quanto à previsão legal de restituibilidade do montante

arrecadado do contribuinte, ao cabo de determinado período

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TRIBUTO – CLASSIFICAÇÕESMário Severo Marques

TRIBUTOS 1º critério: vinculação entre HI e atividade estatal

2º critério: destinação específica do produto da arrecadação

3º critério: restituição do montante arrecadado ao contribuinte, ao cabo de determinado período

IMPOSTO NÃO NÃO NÃO

TAXA SIM SIM NÃO

CONT. MELHORIA SIM NÃO NÃO

CONTRIBUIÇÕES NÃO SIM NÃO

EMPR. COMPULSÓRIO

NÃO SIM SIM

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TRIBUTOS - CLASSIFICAÇÕES• Sacha Calmon Navarro Coelho (Curso de direito

tributário brasileiro. 9.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007).

Gerais

- Não vinculados Restituíveis Finalísticos

(contrib)

TRIBUTOS Taxas- Vinculados Contribuições

- de melhoria - previdenciárias

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TRIBUTO• NATUREZA JURIÍDICA ESPECÍFICA: art. 4º, CTN

▫ Fato gerador▫ Base de cálculo

• Irrelevante ▫ Denominação▫ Produto da arrecadação

OBS: Tributos finalísticos: tributos que se validam pelo fim a que se destinam. Exs: empréstimos compulsórios, impostos extraordinários e CPMF

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IMPOSTO• TRIBUTO NÃO VINCULADO• COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

▫ ARTS. 153 E 154, CF – União▫ ART. 155, CF – Estados e DF▫ ART. 156, CF – Municípios e DF

• CLASSIFICAÇÕES▫ Real/Pessoal▫ Fixo/Proporcional/Progressivo▫ Direito/Indireto▫ Cumulativo/Não cumulativo▫ Seletivo/Não seletivo

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Progressividade Fiscal

Base de cálcuo

Alíquota

0,5%

0,75%

1,0%

1,25%...

45000,00

150.000,00

300.000,00

500.000,00

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IMPOSTOIMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS ESTADUAIS IMPOSTOS MUNICIPAIS

Importação (II)Exportação (IE)

Transmissão causa mortis/doação (ITCMD)

Propriedade Territorial Urbana (IPTU)

ProdutosIndustrial.(IPI)Crédito,Câmbio,Seguro, Valores Mobiliários(IOF)

CirculaçãoMercadorias, ServiçosTransportesInterestadualIntermunicipal e Comunicação (ICMS)

Transmissão BensImóveis inter vivos oneroso (ITBI)

Renda (IR)Prop. Territ. Rural (ITR)

PropriedadeVeículos Automotores (IPVA)

Serviços (ISSQN)

Grandes Fortunas (IGF)

Extraordinário

Residual

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TAXA

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TAXA

• Súmula 670,STF: “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”.

• É vedada a utlização de mesma base de cálculo do imposto para a taxa (bitributação ou bis in idem) - art. 145, § 2º, CF/88 e art. 77, Parág.Único, CTN;

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TAXA• Preço ou Tarifa: difere da taxa porque é uma prestação

derivada de um contrato firmado sob a égide da liberdade de contratar, sendo serviço não compulsório. Situa-se no âmbito privado. Se em razão de cuidar a ordem jurídica da obrigatoriedade por parte do Estado em prestar o serviço ou colocá-lo à disposição, não sendo possível ao particular a execução do serviço, a remuneração prestada trata-se de taxa; (ver Hugo de Brito Machado, Curso de Direito Tributário, cap. VII, item 5 e Geraldo Ataliba, Hipótese de Incidência Tributária, item 64.1.10);

• Súmula 545, STF: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada a prévia autorização orçamentária, em relação a lei que as instituiu”.

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TAXA

• Taxa de uso: remuneração pelo uso do bem - não há previsão no direito brasileiro. Trata-se de preço. A Taxa de Licenciamento de Veículo Automotor é uma taxa que se paga pelo uso anual do veículo automotor. É inconstitucional.

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TAXA

• Pedágio: discussão - se é taxa de serviço (se é taxa pelo uso das vias públicas; se é taxa pela conservação das vias públicas); se é tarifa (remunera contrato de concessão de conservação das vias públicas); se é um tributo autônomo (ver Direito Tributário Brasileiro, Luciano Amaro e Curso de Direito Constitucional Tributário, Roque Antônio Carrazza, quando trata da taxa em Competência Tributária).

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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA• ART. 81, CTN• Decreto-Lei nº 195/67• Tributo vinculado a atividade estatal consistente em

obra pública (rol taxativo elencado no art. 2º, do Decreto-Lei 195/67) de que decorra valorização do imóvel

• Competência comum: é competente para instituir a contribuição de melhoria o ente que realizou a obra pública

• Cobrança se faz após a conclusão da obra. Se conclusão parcial somente com relação aos imóveis aonde já houve conclusão

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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA• Limite de cobrança: Individual (quantum da valorização

imobiliária); Global (é o custo orçamentário da obra)▫ Obs: após a CF/8 entendem alguns - Roque Carrazza, Valdir

Oliveira Rocha e Geraldo Ataliba - que está extinto o valor total, permanecendo apenas o limite individual; outros entendem que ambos os limites continuam - Ives Gandra Martins, Hugo de Brito Machado e Silva Martins. A discussão surgiu em razão do texto do art. 145, III, CF/88, que não trouxe os mesmos elementos constantes do art. 81, CTN

• Apuração do valor pelo rateio proporcional do custo da obra com todos os imóveis valorizados

• Função Redistributiva: justa distribuição dos encargos públicos em face de obra pública que gerou valorização imobiliária.

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS• ART. 149, CF• Tributo com finalidade específica, definida na Constituição Federal.• Contribuição Social

▫ Genérica – art. 149, CF FGTS ( discussão se tem ou não natureza tributária: STF entende que

tem natureza tributária, com base no art. 217, IV e V, CTN e art. 149, CF - Lei nº 8.036/90 e Lei Complementar 110/01);

Salário-Educação (antes da CF/88 era pacífica sua natureza não tributária; contudo, a partir da CF/88, conforme dispõe o art. 212, § 5º, tem natureza jurídica de tributo, sendo considerado contribuição social – Leis nº 9424/96 e 9766/98. Incide sobre o total de remuneração paga aos empregados e é devido pela empresa);

PIS/PASEP (art. 239, CF/88. Financiamento do Seguro-Desemprego e do abono salarial);

Contribuição ao Sistema S (contribuição ao SESI, SENAI, SESC, SENAC...).

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS• Para Finaciamento da Seguridade Social - art. 195, CF/88

▫ hipóteses do art. 195, incisos I a IV, CF/88 ( Lei nº 8.212/01);

▫ Cofins ( sobre receita bruta mensal das pessoas jurídicas - p/ Seguridade Social, administrada pela Receita Federal - Lei Complementar 70/91);

▫ CSLL (sobre o lucro líquido – contábil das pessoas jurídicas, administrada pela Receita Federal – Lei nº 7.689/88);

▫ FUNRURAL (contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – Lei Complementar nº 11/71 – discussão se foi ou não recepcionada pela CF/88: ver MELO, José Eduardo Soares de. Contribuições Sociais no Sistema Tributário. 4.ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 214-218);

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

• Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico

• Função extrafiscal• Competência privativa da União• Os contribuintes devem pertencer ao grupo

sujeito a intervenção estatal• O produto da arrecadação deve ser aplicado na

finalidade

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS• Contribuição de intervenção no domínio econômico

▫ CIDE sobre combustível (Contribuição sobre Comercialização e Importação de Petróleo, Gás Natural e Álcool - Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001);

▫ AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – Decreto-Lei 2404/87);

▫ Contribuição ao IAA (contribuição dos produtores de açúcar e álcool – Decreto-Lei 308/67);

▫ Contribuições ao FUST e FUNTTEL (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – Lei nº 9998/00 e Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações – Lei nº 10952/00);

▫ Contribuição para Financiamento do Programa de Estímulo à Integração Universidade/Empresa para Apoio à Inovação (Lei nº 10.168/00);

▫ Contribuição ao CONDECINE (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica – Lei nº10.454/02).

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS• Contribuição de Interesses de Categorias

Profissionais ou Econômicas (Contribuições Corporativas)▫ Função parafiscal;▫ Finalidade de custear entidades que fiscalizam e

regulam exercício de determinadas atividades, bem com representam os interesses de seus membros;

▫ Exemplos: Contribuição Sindical; Contribuição para OAB, CREA, CRM... (natureza jurídica de taxa de polícia porque estas entidades praticam atos de polícia: inscrição, ética profissional, habilitação profissional e aplicação de penalidade, conforme Roque Antônio Carrazz)a

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

• Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública▫ Art. 149-A, CF▫ Competência exclusiva dos municípios e DF▫ Discussão quanto à natureza jurídica” Taxa? Imposto?

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EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

• Art. 148, CF• Lei complementar• Competência exclusiva da União• Tributo RESTITUÍVEL finalístico• Motivos justificadores:

▫ Despesas extraordinárias decorrentes de guerra externa ou calamidade pública

▫ Investimento público de caráter urgente e relevante interesse social

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

• Instrumentos introdutórios de normas tributárias (Paulo de Barros Carvalho)▫ “fontes formais”▫ Instrumentos primários: veículos

credenciados a promover o ingresso de regras inaugurais no universo jurídico.

▫ Instrumentos secundários: demais diplomas que têm sua juridicidade condicionada às disposições legais.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• CF ?

▫ Contém normas de estrutura, sobrenormas (normas que definem conteúdo ou forma que as regras têm que ter); normas de sobrenível.

▫ Discussão: contribuição confederativa do art. 8º, IV, CF?

• LEI COMPLEMENTAR▫ Norma geral

art. 146, CF Art. 149, CF Art. 155, § 2º, XII, CF

▫ Norma instituidora de tributos Empréstimo compulsório – art. 148, CF Imposto residual – art. 154, I, CF Contribuição social residual – art. 195, § 4º, CF

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• LEI ORDINÁRIA

▫ Instrumento, por excelência, da imposição tributária.▫ Instrumento adequado a preceituar os deveres

instrumentais.▫ Iniciativa para instituição e majoração: AMPLA▫ Iniciativa para leis tributárias benéficas (renúncia de

receita): exclusiva do Chefe do Executivo • LEI DELEGADA

• Art. 68, CF• Discussão:

• 1ª corrente) equipara-se à lei ordinária e pode, portanto, ser fonte instituidora de tributos. (Paulo de Barros Carvalho)

• 2ª corrente) não pode ser fonte instituidora de tributos porque a Constituição não permitiu expressamente ao Chefe do Executivo a instituição e majoração de tributos. (Roque Antônio Carrazza)

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• MEDIDA PROVISÓRIA

▫ Art. 62, § 2º, CF▫ Impostos: instituição e majoração▫ Admissível também no caso de veiculação dos

deveres instrumentais▫ Aspectos constitucionais (legalidade,

anterioridade e segurança jurídica)▫ Contribuições sociais?

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• DECRETO-LEGISLATIVO

▫ Como veículo introdutor do conteúdo dos tratados e convenções internacionais – art. 49, I, CF Adoção da teoria dualista ATENÇÃO: a ratificação em sentido estrito acontece por

Decreto do Chefe do Poder Executivo.▫ Obs: teoria monista (tratado ingressa

automaticamente na ordem jurídica interna). Para Sacha Calmon, o art. 98, CTN expressa esta teoria,

internalizando os tratados. Arts. 105, III, a e 102, III, b, CF embasam esta teoria. ATENÇÃO: o Tratado seria então o instrumento

primário, dispensando a edição de decreto-legislativo.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• DECRETO-LEGISLATIVO

▫ Nível hierárquico de lei ordinária▫ Art. 98, CTN – hierarquia das normas veiculadas

por tratado internacional sobre matéria tributária?

▫ Matéria? FederalFederal, estadual e municipal? Solução: quem é a pessoa jurídica de direito público

externo?

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos primários• Resolução

▫ Do Senado Federal e do Congresso Nacional▫ Competência exclusiva▫ Status jurídico de lei ordinária▫ Normas gerais▫ Aplicação: Art. 155, § 1º, IV, CF Art. 155, § 2º, IV e V, CF Art. 155, § 6º, II, CF

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIOInstrumentos secundários• Cf. Paulo de Barros Carvalho• Atos normativos subordinados à lei

▫ Decreto regulamentar Competência exclusiva do Chefe do Executivo

▫ Instruções ministeriais – art. 85, II, CF Promover execução da lei e dos regulamentos e possibilitar a

uniformidade da ação administrativa.▫ Circulares

Visam ordenação uniforme do serviço administrativo Destina-se a orientar determinados agentes

▫ Portarias Regras gerais ou individuais que o superior edita para serem

observadas por seus subalternos▫ Ordens de serviço

Autorizações ou estipulações concretas para um determinado serviço.

▫ Normas complementares do art. 100, CTN.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIONormas complementares• Art. 100, CTN• Instrumentos secundários (Paulo de Barros

Carvalho)▫ Atos normativos expedidos pelas autoridades

administrativas Portarias, circulares, ordens de serviço, instruções

▫ Decisões dos órgãos administrativos a que a lei atribui eficácia normativa

▫ Práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas*

▫ Convênios que entre si celebram os entes federados**Para Paulo de Barros Carvalho não têm força

normativa, não integrando o plexo de normas.

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QUESTÃO“O Tribunal, por maioria de votos, julgou parcialmente procedente o

pedido formulado na inicial para declarar a inconstitucionalidade do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte aéreo de passageiros intermunicipal, interestadual, internacional e de transporte aéreo internacional de cargas, vencidos, em parte, os Senhores Ministros Sydney Sanches, Relator, Carlos Velloso e Marco Aurélio, Presidente, no que julgavam improcedente o pedido. Relator para o acórdão o Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 26.11.2001”(STF, Pleno, ADI 1600-8/DF, Relator para o acórdão Min. Nelson Jobim, j. em 26.11.2001)

2. Considerando as teorias sobre os tratados internacionais, como se posicionou o STF?

3. Esta posição vem prevalecendo na jurisprudência do STF?4. Analisando o sistema constitucional vigente, a posição adotada pelo

STF encontra respaldo? Fundamente.

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VIGÊNCIA DAS NORMAS TRIBUTÁRIAS NO TEMPO• Art. 101, CTN• Art. 1º, LICC• Regras da anterioridade anual e anterioridade

nonagesimal▫ Eficácia (Roque Antônio Carrazza)▫ Vigência (Paulo de Barros Carvalho)

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APLICAÇÃO DAS NORMAS TRIBUTÁRIAS• Aplicação = Incidência• Fato gerador FUTURO: ainda não se verificou• Fato gerador PENDENTE: muito embora tenha

se iniciado ainda não se completou• Art. 105, CTN: mesma regra para fato gerador

pendente e para fato gerador futuro