64
Luís Janeiro FISCALIDADE IRS na óptica da empresa 1 Mestrado de Direito e Gestão IRS na óptica da empresa Luís Janeiro

Slides sobre IRS na óptica da empresa

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 1 Mestrado de Direito e Gestão

IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro

Page 2: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 2 Mestrado de Direito e Gestão

IRS

Incidência real da categoria A. Caso particular das

remunerações acessórias

As retenções na fonte por categoria de rendimento:

residentes e não residentes

Page 3: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 3 Mestrado de Direito e Gestão

Objectivos do tema:

Apresentar as principais implicações para as sociedades

do pagamento de rendimentos sujeitos a IRS a pessoas

singulares residentes e não residentes em Portugal.

Page 4: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 4 Mestrado de Direito e Gestão

Material de apoio:

IRS:

– Código do IRS

– Decreto-Lei nº 42/91

– Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF)

Page 5: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 5 Mestrado de Direito e Gestão

IRS

Page 6: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 6 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Trabalho por conta de outrem

Prestação de serviços sob a autoridade e direcção do sujeito activo na relação jurídica daí resultante

Exercício de função, serviço ou cargo público

Situações de pré-reforma, pré-aposentação ou reserva

Page 7: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 7 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Ordenados, salários, vencimentos

Gratificações, percentagens, participações

Subsídios ou prémios, senhas de presença, emolumentos, participações em coimas ou multas

Outras remunerações acessórias

Page 8: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 8 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Remunerações dos membros dos órgãos estatutários

(excepto ROC’s)

Remunerações acessórias (fringe benefits) como:

Abonos de família > limites legais

Page 9: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 9 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Subsídio de refeição: o limite legal ou 1,6x se for por vales

de refeições(OE 2013)

Limites para 2014:

Subsídio de refeição dos funcionários públicos € 4,27/dia útil

Idem para outros € 4,27 ou € 6,83/dia útil

Recentemente:

2012: € 5,12 ou € 6,83/dia útil

Anteriormente a 2012: € 6,41 ou € 7,26/dia útil

Page 10: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 10 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Contribuições da entidade patronal para regimes

complementares de segurança social: tributação

imediata das contribuições constitutivas de direitos

adquiridos e individualizados e diferida das restantes

Subsídios de residência ou utilização de habitação

fornecida pela entidade patronal

Resultantes de empréstimos sem juros ou a taxa de

juro inferior à de referência para o tipo de operação,

concedidos ou suportados pela entidade patronal

Page 11: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 11 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Importâncias despendidas pela entidade patronal com

viagens e estadas de turismo e similares

Rendimentos em dinheiro ou espécie disponibilizados

inerentes a valores mobiliários ou direitos equiparados

Ganhos derivados de planos de opções, de subscrição,

de atribuição ou outro de efeitos equivalentes sobre

valores mobiliários ou equiparados (em benefício dos

trabalhadores ou membros dos órgãos sociais)

Page 12: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 12 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Resultantes da utilização de viatura automóvel que

gere encargos para a entidade patronal nos casos

em que existe acordo escrito

Aquisição pelo trabalhador ou membro de órgão

estatutário por valor inferior ao valor de mercado

de viatura que tenha originado encargos para a

entidade patronal

Page 13: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 13 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Abonos para falhas a quem tenha de movimentar

numerário se > 5% da remuneração mensal fixa

Ajudas de custo e importâncias auferidas pela

utilização de automóvel próprio em serviço da

entidade patronal se acima dos limites legais ou as

verbas de que não tenham sido prestadas contas

Page 14: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 14 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Ajudas de custo - limites legais para 2014:

- Portugal………€ 50,20/dia ou € 69,19 (*)

(Apenas para deslocações diárias para além de 20kms do domicílio e nas deslocações por dias sucessivos para além de 50 Kms do domicílio)

- Estrangeiro…€ 89,35/dia ou € 100,24 (*)

(Em 2012, € 119,13 ou € 133,66, respectivamente)

Transporte em viatura própria……..€ 0,36/Km

(*) Aplicável aos membros dos órgãos sociais e a trabalhadores com funções

e/ou remunerações não comparáveis às categorias dos funcionários

públicos , de acordo com a Circular nº12/91.

Page 15: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 15 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Indemnizações resultantes da constituição, extinção

ou modificação da relação jurídica de trabalho

dependente, incluindo as devidas por incumprimento

das condições contratuais ou derivadas da mudança

do local de trabalho

Page 16: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 16 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Na cessação, tributar-se-á o excedente a 1 vez (OE

2012; anteriormente 1,5 vezes) o valor médio das

remunerações regulares com carácter de retribuição

auferidas nos últimos 12 meses multiplicado pelo nº de

anos ou fracções de antiguidade. No caso de gestor

(gestor público ou representante de estabelecimentos

estáveis de entidades não residentes), administrador

ou gerente de pessoa colectiva existe tributação pela

totalidade das importâncias recebidas a qualquer título.

Page 17: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 17 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Exceptuam-se deste tratamento mais favorável os

casos em que seja criado novo vínculo profissional

ou empresarial com a mesma entidade directamente

ou indirectamente através de entidade em que 50%

do capital seja detido pelo beneficiário e/ou

membros do seu agregado familiar (e demais

situações do nº5)

Page 18: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 18 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos de trabalho

dependente - artº2 do CIRS

Não são tributáveis:

Prestações efectuadas pelas entidades patronais para regimes

obrigatórios de segurança social

Benefícios pela utilização de realizações de utilidade social e

de lazer mantidas pela entidade patronal

Prestações exclusivamente de acções de formação profissional

As importâncias suportadas pelas entidades patronais com a

aquisição de passes sociais a favor dos seus trabalhadores

desde que a atribuição dos mesmos tenha carácter geral.

Page 19: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 19 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

Exemplos de determinação da base tributável:

Para empréstimos para habitação própria e permanente

superiores a € 134.675,43, pelo valor do capital

multiplicado pela diferença entre a taxa de referência (a

menor das taxas de refinanciamento do BCE – 0,25%

actualmente) e a taxa devida pelo trabalhador ao banco.

Para outro tipo de empréstimos, não existe possibilidade

de quantificação pois nunca foi publicada nenhuma

Portaria (o que estava previsto)

Page 20: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 20 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

Não havendo renda, o valor de uso é igual ao valor da renda

condicionada, determinada segundo os critérios legais, não

devendo, porém, exceder um terço (OE 2012; anteriormente

um sexto) do total da remunerações auferidas pelo beneficiário.

No caso de ganhos derivados de planos de opções, de

subscrição, de atribuição ou outro de efeitos equivalentes sobre

valores mobiliários ou equiparados, a diferença entre o valor de

mercado do bem ou direito nessa data e o preço de exercício da

opção ou do direito acrescido do que haja sido pago

Page 21: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 21 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

Na atribuição do uso de viatura pela entidade patronal, o

produto de 0,75% do seu custo de aquisição ou produção

pelo número de meses de utilização

Diferença entre o valor de mercado do bem ou direito

nessa data e o preço de exercício da opção ou do direito

acrescido do que haja sido pago

Page 22: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 22 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

No caso de aquisição de viatura pelo trabalhador ou

membro de órgão social, o rendimento corresponde à

diferença positiva entre o respectivo valor de mercado e

o somatório dos rendimentos anuais tributados como

rendimentos decorrentes da atribuição do uso com a

importância paga a título de preço de aquisição.

Page 23: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 23 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

Considera-se valor de mercado o que corresponder à

diferença entre o valor de aquisição e o produto desse

valor pelo coeficiente de desvalorização constante de

tabela aprovada por Portaria do Ministro das Finanças

(Portaria 383/2003, de 14 de Maio).

Page 24: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 24 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: rendimentos em espécie -

artº24 do CIRS

Desvalorização acumulada, de acordo com a Portaria

383/2003, de 14 de Maio:

1º ano: 20%; 2º ano: 35%;

3º ano: 45%; 4º ano: 55%;

5º ano: 65%; 6º ano: 70%;

7º ano: 75%; 8º ano: 80%;

9º ano: 85%; a partir do 10º: 90%

Page 25: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 25 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: retenções na fonte - artº98º e

99º

Como substitutos tributários, são responsáveis pelas

importâncias retidas e não entregues ao Estado (art.º

28º da Lei Geral Tributária e art.º 103º do CIRS);

As entregas são até ao dia 20 do mês seguinte (art.º

98º do CIRS).

Page 26: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 26 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: retenções na fonte - artº98º e 99º

As retenções na fonte da categoria A fazem-se através da

aplicação de tabelas que são publicadas todos os anos (*) e

cuja taxa varia em função da situação pessoal e familiar,

bem como do montante dos rendimentos desta categoria. É

de salientar que essa tabelas estão construídas numa base

de 14 meses, sendo calculadas autonomamente as

retenções na fonte relativas ao subsídio de férias e ao

subsídio de Natal (independentemente do seu

fracionamento, nomeadamente em duodécimos)

(*) Para 2014 (Continente), consulte-se o Despacho nº706-A/2014.

Page 27: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 27 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: retenções na fonte - artº98º e 99º

No caso de remunerações exclusivamente variáveis, aplica-

se a tabela do art.º 100º.

Para os residentes não habituais auferidos em actividades

de elevado valor acrescentado, com carácter científico,

artístico ou técnico ( Portaria nº12/2010), a retenção na

fonte é efectuada à taxa de 20% (cf. nº3 do art.º 3º do

Decreto-Lei 42/91).

Page 28: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 28 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: dispensa de retenções na fonte

- artº99

Subsídios de residência;

Resultantes de empréstimos sem juros ou a taxa de juro

inferior à de referência para o tipo de operação;

Ganhos derivados de planos de opções, de subscrição,

de atribuição ou outro de efeitos equivalentes sobre

valores mobiliários ou equiparados;

Rendimentos isentos;

Page 29: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 29 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: dispensa de retenções na fonte

- artº99

Resultantes da utilização de viatura automóvel que gere

encargos para a entidade patronal nos casos em que

existe acordo escrito;

Aquisição pelo trabalhador ou membro de órgão

estatutário por valor inferior ao valor de mercado de

viatura;

Gratificações em razão da prestação do trabalho quando

não atribuídas pela entidade patronal (cuja tributação é

efectuada à taxa especial de 10%, cf. art.º 72,nº3).

Page 30: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 30 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

Solicitar ao sujeito passivo os dados indispensáveis relativos

à sua situação pessoal e familiar (art.º 99º do CIRS);

As entidades devedoras de rendimentos que estejam

obrigadas a efectuar a retenção, total ou parcial do imposto,

bem como as devedoras de rendimentos para os quais

existe dispensa de retenção na fonte, dos rendimentos não

sujeitos, total ou parcialmente, previstos no artigo 2º e nos

n.os 2, 4 e 5 do artigo 12º e ainda e que processem

gratificações não atribuídas pela entidade patronal têm que:

Page 31: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 31 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

i) Possuir registo actualizado das pessoas credoras desses

rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a retenção

do imposto, do qual constem, nomeadamente, o nome, o

número fiscal e respectivo código, bem como a data e

valor de cada pagamento ou dos rendimentos em espécie

que lhes tenham sido atribuídos (art.º 119º,nº1, a) do

CIRS);

Page 32: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 32 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

ii) Entregar aos sujeitos passivos, até 20 de Janeiro de cada

ano, documento comprovativo das importâncias devidas

no ano anterior (também dos rendimentos em espécie),

do imposto retido na fonte e das deduções (art.º 119º,

nº1, b) do CIRS);

Page 33: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 33 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

iii) Entregar à Autoridade Fiscal e Aduaneira uma declaração

de modelo oficial, referente aos rendimentos pagos ou

colocados à disposição e respectivas retenções de

impostos, de contribuições obrigatórias para regimes de

protecção social e subsistemas legais de saúde, bem como

de quotizações sindicais até ao dia 10 do mês seguinte ao

do pagamento ou colocação à disposição, mesmo que

sejam rendimentos isentos ou não sujeitos a tributação,

sem prejuízo de poder ser estabelecido por portaria a sua

entrega anual (art. 119º, nº1, c), i) do CIRS).

Page 34: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 34 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

iV) Apresentar a declaração atrás referida nos 30 dias

imediatos à ocorrência de qualquer facto que determine a

alteração dos rendimentos já declarados ou que implique a

obrigação de os declarar (Art. 119º, nº1, d) do CIRS)

Page 35: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 35 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

Quando haja criação ou aplicação, em benefício de

trabalhadores ou membros de órgãos sociais, de planos

de opções, de subscrição, de atribuição ou outros de

efeito equivalente, a entidade patronal é obrigada a

declarar a existência dessa situação até 30 de Junho do

ano seguinte (art.º 119º,nº8 do CIRS);

Page 36: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 36 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

As entidades que suportem os encargos, preços ou vantagens

económicas referidos no nº 4 do artigo 24º, são obrigadas a

(art.º 119º,nº9) :

a) Possuir registo actualizado das pessoas que auferem os

correspondentes rendimentos, do qual constem o número fiscal e

respectivo código, bem como as datas de exercício das opções,

direitos de subscrição ou direitos de efeito equivalente, da

alienação ou renúncia ao exercício ou da recompra, os valores,

preços ou vantagens económicas referidos no nº 4 do artigo 24º;

Page 37: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 37 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

Entregar aos sujeitos passivos, até 20 de Janeiro de cada

ano, cópia do registo referido na alínea anterior, na parte

que lhe respeita;

Incluir na declaração a que se referem as alíneas c) e d)

do art.º 119º, nº1, c) do CIRS aqueles valores).

Page 38: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 38 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA A: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

São obrigatórios registos e/ou declarações por parte

das entidades utilizadoras e emitentes de vales de

refeição (art.º 126º CIRS)

Page 39: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 39 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA B: Retenções na fonte (art.º101º

do CIRS)

As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade

organizada são obrigadas a reter o imposto, mediante a aplicação,

aos rendimentos ilíquidos de que sejam devedoras, da taxa de:

16,5% para os provenientes da propriedade intelectual ou

industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma

experiência adquirida no sector industrial, comercial ou

científico, quando auferidos pelo seu titular originário.

25% para as actividades profissionais especificamente

previstas na lista a que se refere o art.151º do CIRS.

Page 40: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 40 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA B: Retenções na fonte (art.º101º

do CIRS)

11,5% para as prestações de serviços não compreendidas

anteriormente e para as subvenções auferidas no âmbito de

actividades profissionais e actos isolados idêntico.

20% para os rendimentos auferidos por residentes não

habituais em actividades de elevado valor acrescentado,

com carácter científico, artístico ou técnico.

A retenção depende ainda do facto do credor deste rendimento

atingir ou não o limite anual de 10 000 euros (cf. art. 9º, nº1,

a) do DL 42/91, que remete para o nº1 do art.º 53º do CIVA).

Page 41: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 41 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: Retenções na fonte (art.º71º e

art.º 101º do CIRS)

A taxa geral de retenção na fonte a residentes em Portugal

é de 16,5% (art.º 101º), por parte de entidades com

contabilidade organizada, existindo casos particulares no

art. 71º:

28% para os rendimentos de títulos de dívida,

nominativos ou ao portador, bem como os rendimentos

de operações de reporte, cessões de crédito, contas de

títulos com garantia de preço ou de outras operações

similares ou afins

Page 42: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 42 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: Retenções na fonte (art.º71º e

art.º 101º do CIRS)

28% para os rendimentos de swaps e de operações cambiais

a prazo

28 % para os juros de depósitos à ordem ou a prazo,

incluindo os certificados de depósito

28 % para os juros de suprimentos

28% para os lucros

35% para rendimentos de capitais devidos por entidades

residentes em “paraísos fiscais” por intermédio de entidades

mandatadas

Page 43: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 43 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: Rendimentos de capitais devi-

dos por entidades não residentes quando não

sujeitos a retenção na fonte (art.º72º, nº5 do

CIRS)

Taxa especial de 28%.

Page 44: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 44 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: obrigações acessórias dos

devedores com contabilidade organizada

As entidades devedoras dos rendimentos a que se refere o

artigo 71º, cujos titulares beneficiem de isenção, dispensa de

retenção ou redução de taxa, são obrigadas (art. 119º, nº2) a:

a) Entregar à Aut. Trib. e Aduan., até ao fim do mês de Julho

de cada ano, uma declaração relativa àqueles rendimentos;

b) Possuir um registo actualizado dos titulares desses

rendimentos com indicação do respectivo regime fiscal, bem

como os documentos que justificam a isenção, a redução de

taxa ou a dispensa de retenção na fonte.

Page 45: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 45 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: obrigações acessórias dos

devedores com contabilidade organizada

Tratando-se de rendimentos de quaisquer títulos

nominativos ou ao portador, com excepção dos sujeitos a

englobamento obrigatório, e de juros de depósitos à ordem

ou a prazo, cujos titulares sejam residentes em território

português, o documento referido na alínea b) do nº 1 do

art. 119º apenas é emitido a solicitação expressa dos

sujeitos passivos que pretendam optar pelo englobamento,

a qual deve ser efectuada até 31 de Janeiro do ano

seguinte àquele a que os rendimentos respeitam.

Page 46: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 46 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA E: obrigações acessórias dos

devedores com contabilidade organizada

Instituições de crédito e sociedades seguradoras (art.º

127º);

Entidades que recebam ou paguem quaisquer

importâncias susceptíveis de abatimento ao rendimento

ou dedução à colecta do IRS (art.º 127º);

Instituições de crédito, relativamente às contas

poupança-habitação (art. 18º do EBF);

Page 47: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 47 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA F: Retenções na fonte (art.º 101º

do CIRS)

As entidades que disponham ou devam dispor de

contabilidade organizada são obrigadas a reter o

imposto, mediante a aplicação, aos rendimentos ilíquidos

de que sejam devedoras, da taxa de 25%.

A retenção depende ainda do facto do credor deste

rendimento atingir ou não o limite anual de 10 000

euros (cf. art. 9º, n1, a) do DL 42/91, que remete para o

nº1 do art.º 53º do CIVA, que estabelece este limite).

Page 48: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 48 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA F: obrigações acessórias dos

devedores com contabilidade organizada

Possuir registo actualizado das pessoas credoras desses

rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a

retenção do imposto, do qual constem, nomeadamente,

o nome, o número fiscal e respectivo código, bem como

a data e valor de cada pagamento (art.º 119º,nº1, a) do

CIRS);

Page 49: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 49 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA F: obrigações acessórias dos

devedores com contabilidade organizada

Entregar aos sujeitos passivos, até 20 de Janeiro de

cada ano, documento comprovativo das importâncias

devidas no ano anterior (também dos rendimentos

em espécie), do imposto retido na fonte e das

deduções (art.º 119º, nº1, b) do CIRS);

Entregar à Autoridade Fiscal e Aduaneira, até ao final

de Fevereiro, uma declaração relativa aos valores

atribuídos e às retenções na fonte (art.º 119º, nº1,

c), ii) do CIRS).

Page 50: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 50 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA G: Retenções na fonte (nº 1, a)

do art.º 101º do CIRS)

Existe retenção na fonte à taxa de 16,5% para:

- as indemnizações que visem a reparação de danos não

patrimoniais, exceptuadas as fixadas por decisão judicial

ou arbitral ou resultantes de acordo homologado

judicialmente, de danos emergentes não comprovados e

de lucros cessantes, considerando-se neste último caso

como tais apenas as que se destinem a ressarcir os

benefícios líquidos deixados de obter em consequência

da lesão.

Page 51: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 51 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA G: Retenções na fonte (nº 1, a)

do art.º 101º do CIRS)

- as importâncias auferidas em virtude da assunção de

obrigações de não concorrência, independentemente da

respectiva fonte ou título.

Page 52: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 52 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA G: obrigações acessórias

relacionadas com este tipo de rendimentos

Entidades emitentes de valores mobiliários – artigo 120.º

Notários, Conservadores e Oficiais de Justiça – artigo 123.º

Page 53: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 53 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA G: obrigações acessórias

relacionadas com este tipo de rendimentos

Instituições de crédito e sociedades financeiras

relativamente a operações com valores mobiliários,

warrants autónomos e instrumentos financeiros

derivados praticadas por seu intermédio – artigo 124.º

Entidades registadoras ou depositárias de valores

mobiliários – artigo 125.º

Page 54: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 54 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA H: retenções na fonte - artº98º e

artº99º

As retenções na fonte da categoria H fazem-se

através da aplicação de tabelas que são publicadas

todos os anos e cuja taxa varia em função da situação

pessoal, bem como do montante dos rendimentos

desta categoria. Tal como na categoria A, as tabelas

estão construídas numa base de 14 meses.

Os valores retidos são entregues até ao dia 20 do

mês seguinte.

Page 55: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 55 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA H: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

Solicitar ao sujeito passivo os dados indispensáveis relativos

à sua situação pessoal e familiar (art.º 99º do CIRS);

Possuir registo actualizado das pessoas credoras desses

rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a retenção do

imposto, do qual constem, nomeadamente, o nome, o

número fiscal e respectivo código, bem como a data e valor

de cada pagamento ou dos rendimentos em espécie que lhes

tenham sido atribuídos (art.º 119º,nº1, a) do CIRS);

Page 56: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 56 Mestrado de Direito e Gestão

CATEGORIA H: obrigações acessórias dos

devedores deste tipo de rendimentos

Entregar aos sujeitos passivos, até 20 de Janeiro de cada

ano, documento comprovativo das importâncias devidas

no ano anterior (também dos rendimentos em espécie), do

imposto retido na fonte e das deduções (art.º 119º, nº1,

b) do CIRS);

Entregar à Autoridade Fiscal e Aduaneira, até ao final de

Fevereiro, uma declaração relativa aos valores atribuídos

e às retenções na fonte (art.º 119º, nº1, c), ii) do CIRS).

Page 57: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 57 Mestrado de Direito e Gestão

Obrigações acessórias diversas

Notários, conservadores e oficiais de justiça (art.º

123º);

Nomeação de um representante pelos não

residentes que obtenham em Portugal

rendimentos sujeitos a IRS (art. 130º).

Page 58: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 58 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte a não residentes na

ausência de um Acordo sobre Dupla

Tributação (ADT): artº 71º e 101º do CIRS

Categoria A (a título definitivo): taxa de 25%

Categoria B:

i) Se não tiverem cá estabelecimento estável: (a título

definitivo): taxa de 25%.

ii) Se tiverem cá um estabelecimento estável (situação em

que a eventual retenção na fonte é por conta do imposto

devido a final): às taxas aplicáveis aos residentes. Refira-se

que, neste último caso, a colecta será calculada à taxa de

25% sobre o rendimento líquido.

Page 59: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 59 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte a não residentes na

ausência de um Acordo sobre Dupla

Tributação (ADT): artº 71º e artº 101º do

CIRS

Categoria E (a título definitivo): taxa de 28% em todos os

casos excepto royalties e afins e rendimentos relativos à

concessão do uso de equipamento industrial, comercial ou

agrícola, situações em que a taxa é de 25%. Ainda existe

outra excepção para qualquer rendimento de capitais

auferido nos chamados “paraísos fiscais” , que constam na

Portaria nº 150/2004, em que a taxa é de 35%.

Page 60: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 60 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte a não residentes na

ausência de um Acordo sobre Dupla

Tributação (ADT): artº 71º e artº 101º do

CIRS

Categoria F (por conta do imposto devido a final): taxa de

25%.

Nota: A tributação sobre a base tributável é feita à taxa de

28% (cf. Artº 72º do CIRS).

Page 61: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 61 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte a não residentes na

ausência de um Acordo sobre Dupla

Tributação (ADT): artº 71º e 101º do CIRS

Categoria G: taxa de 25% (a título definitivo):

- As indemnizações que visem a reparação de danos não

patrimoniais, exceptuadas as fixadas por decisão judicial ou

arbitral ou resultantes de acordo homologado judicialmente,

de danos emergentes não comprovados e de lucros

cessantes, considerando-se neste último caso como tais

apenas as que se destinem a ressarcir os benefícios líquidos

deixados de obter em consequência da lesão;

Page 62: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 62 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte a não residentes na

ausência de uma Acordo sobre Dupla

Tributação (ADT): artº 71º e 101º do CIRS

- Importâncias auferidas em virtude da assunção de

obrigações de não concorrência, independentemente da

respectiva fonte ou título.

Categoria H (a título definitivo): taxa de 25% sobre o

rendimento líquido.

Page 63: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 63 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte sobre rendimentos

abrangidos por convenções internacionais:

art.º18º do Decreto-Lei nº42/91

Não existe obrigação de efectuar a retenção de IRS na fonte, no

todo ou em parte, relativamente aos rendimentos auferidos por

não residentes ao abrigo do art. 71º do CIRS (em que a

retenção é efectuada a taxas liberatórias) quando, por força de

uma convenção destinada a evitar a dupla tributação celebrado

por Portugal, a competência para a tributação dos rendimentos

auferidos por um residente de um Estado contratante não seja

atribuída ao Estado da fonte ou o seja apenas de forma limitada.

Page 64: Slides sobre IRS na óptica da empresa

Luís Janeiro FISCALIDADE – IRS na óptica da empresa 64 Mestrado de Direito e Gestão

Retenções na fonte sobre rendimentos

abrangidos por convenções internacionais:

art.º18º do Decreto-Lei nº42/91 Para accionar tais convenções, os beneficiários devem fazer

prova perante a entidade que se encontra obrigada a

efectuar a retenção através da apresentação de um

formulário de modelo aprovado por despacho do Ministro das

Finanças, certificado pelo respectivo Estado de residência

(Modelo 21-RFI) ou acompanhado de documento emitido

pelas autoridades competentes do respectivo Estado de

residência, que ateste a sua residência para efeitos fiscais no

período em causa e a sujeição a imposto sobre o rendimento

nesse Estado.