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Informativo Mensal do Movimento Pólen
Síntese
“E Jesus os chamou. Eles deixaram imediatamente
a barca e o pai, e seguiram a Jesus”
(Mt 4, 21-22).
Agosto de 2017 / Ano XLVI
www.movimentopolen.org
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Editorial
Queridos Polens,
Na edição da Síntese deste mês temos dois testemunhos sobre a Festa
Junina, que ocorreu no dia 22/07, um testemunho sobre a visita da comunidade
Mãe Peregrina a uma casa que abriga dependentes, um testemunho sobre "o
que me faz perseverar no pólen?", uma mensagem da equipe de síntese sobre
o aniversário do Pe. Pedro, a Palavra de Vida e um estudo sobre o Papa.
Neste mês, o Movimento Pólen está se organizando para o Retiro
Básico que será nos dias 25,26 e 27/08. Não esquecendo ainda da Reunião
Central no dia 07/08, uma reunião onde os representantes de comunidades e
equipes se reúnem com a coordenação, uma reunião de extrema importância
para o movimento.
Por enquanto é isso,
Gabriel Xavier de Andrade Pinto
2
Caros Pólens,
De todos os meses que conhecemos em nosso calendário, o mês de julho
podemos considerar o mais abençoado. Mês que o Plano Divino escolheu para
o nascimento (16), e ordenação (4) do nosso amigo e mestre Pe. Pedro
Adolino Martendal.
Sempre buscando a mesma simplicidade de nosso Mestre maior, essas
duas datas foram lembradas com a celebração da Santa Missa das 6:30 no dia
4, com a presença de aproximadamente 40 membros do nosso Movimento,
que participaram do momento de celebrar os 52 anos de vida sacerdotal do Pe.
Pedro.
Duas semanas após, foi o momento de comemorar e agradecer a graça
de presenciar 78 giros em torno do Sol. Essa data foi comemorada com uma
deliciosa sopa no salão da Catedral. Um encontro de confraternização dele
com vários grupos da Catedral, sendo prestigiado por grande número de
Pólens.
Momento de felicidade para todos.
O que vale é a alegria do encontro. Parabéns novamente Pe. Pedro. Que
possamos aproveitar muito, a sua iluminada presença em nosso meio.
Permaneçamos todos em Deus!!!
Em Cristo,
Equipe de Síntese
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Palavra de Vida
Agosto 2017
“Andando à beira do Mar da Galileia, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago
e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca com seu pai Zebedeu,
consertando as redes. E Jesus os chamou. Eles deixaram imediatamente a
barca e o pai, e seguiram a Jesus.” (Mt 4, 21-22)
Chegamos, mais uma vez, em nossa vida ao mês de agosto que, em
nosso País, é um mês especialmente vocacional.
O que significa para nós um mês vocacional? É um mês para pararmos
com mais frequência diante de Jesus, que continua andando “a beira do mar da
galileia” de nossas famílias, paróquias, colégios, universidades, praças,
edifícios, movimentos de espiritualidade como o Pólen, ambientes de
lazer...hospitais, chamando companheiros para evangelizar.
Andando à beira do Mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão,
também chamado Pedro e seu irmão André. Estavam jogando a rede no mar,
pois eram pescadores Jesus disse para eles: Sigam-me e eu farei de vocês
pescadores de homens. “Eles deixaram imediatamente as redes e seguiram a
Jesus” (Mt 4, 18 -20). Foi um chamado direto e explicito, num momento,
aparentemente inconveniente. Com o chamado vocacional vem a graça de
perceber e discernir o que significa para a humanidade aquele chamado.
Também eles, Pedro e André, deixaram imediatamente a barca e a
família e seguiram a Jesus. (Mt 4, 18-20)
Naquelas oportunidades chamou alguns para construírem uma
comunidade: a Igreja. Impressiona saber que eram pessoas humildes, sem
escolaridade e que Jesus chamou para serem seus auxiliares na obra da
evangelização, santificação e salvação da humanidade:
Qualquer um de nós no dia a dia deste mês vocacional está convidado a
perguntar a Jesus que passa:
Mestre onde moras?
Quem és tu, Senhor?
O que queres que eu faça?
E “Saiba que a inquietação do seu coração é uma graça – quer dizer, é o
Senhor que o deixa inquieto. Faz isso porque o ama, porque tem um plano a
respeito de você, hoje. Com os primeiros apóstolos: “Jesus subiu a montanha e
chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que
ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova.” (Mc 3,14)
(Carta de Dom Murilo S. R. Krieger aos jovens em 04 de agosto de 2009
quando era nosso Arcebispo.
“Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais.
Valorizar a dignidade de cada ser humano e apostar em Cristo e no seu
4
Evangelho. Deus chama todos à santidade, mas tem um caminho para cada
um, como o matrimonio, o sacerdócio ou à vida consagrada. “Estejam em
forma” e enfrentem sem medo todas as situações da vida. Para isso, três
pontos são fundamentais: a oração, os sacramentos e a ajuda ao próximo”.
(Papa Francisco na JMJ no Rio de Janeiro em 2013)
Em sua mensagem para o 54º Dia Mundial de Oração pelas vocações,
em 7 de maio de 2017, o Papa Francisco, logo no início nos diz: “no 54º Dia
Mundial de Oração pelas Vocações, gostaria de me deter na dimensão
missionária da vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e
começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo
irreprimível de levar a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do
serviço na caridade. Todos os cristãos são constituídos missionários do
Evangelho. Com efeito, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para
sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a
cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é tocado e transformado
pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência
apenas para si mesmo: «a alegria do Evangelho, que enche a vida da
comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária» (Francisco, Exort.
ap. Evangelii gaudium, 21).
Por isso, o compromisso missionário não é algo que vem acrescentar-se à
vida cristã como se fosse um ornamento, mas, pelo contrário, situa-se no
âmago da própria fé: a relação com o Senhor implica ser enviados ao mundo
como profetas da sua palavra e testemunhas do seu amor.”
Jovens: A Igreja precisa de vocês, do seu entusiasmo, criatividade e
alegria” (Papa Francisco JMJ no Rio de Janeiro, em 2013).
Oração vocacional do Papa Paulo VI.
“Senhor da Messe, Pastor do Rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos
Teu forte e suave convite: “Vem e segue-me!”
Derrama sobre nós o Teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria
Para ver o caminho, e generosidade para seguir Tua voz!
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários!
Desperta nossas comunidades para a Missão! Ensina nossa vida a ser serviço!
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa!
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores!
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros!
Dá perseverança a nossos seminaristas! Desperta o coração de nossos jovens
Para o ministério pastoral em Tua Igreja! Senhor da Messe e Pastor do
Rebanho,
Chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
Ajuda-nos a responder: “SIM”.
Amém”.
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Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
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O PAPA
A liturgia católica celebra no dia 29 de junho, ou no domingo seguinte, os
apóstolos São Pedro e São Paulo. São dois personagens fundamentais na
história do cristianismo e da Igreja. No mesmo dia, a Igreja convida os fiéis
católicos a rezarem pelo papa, o sucessor de São Pedro. Além de ser um dia
de oração, também é dia de reflexão sobre o serviço papal.
Onde reside a grandeza de São Pedro e São Paulo? Por que são
recordados depois de tanto tempo? A distância do tempo pode levar à ilusão de
que estamos diante de personagens que nasceram prontos. Porém, as poucas
palavras escritas sobre suas vidas revelam, claramente, profundas mudanças
nas escolhas, na adesão ao projeto de Jesus Cristo e no exercício da missão.
Ambos foram se convertendo de tal modo que Jesus Cristo se tornou o centro
de suas vidas. Diante da insistente pergunta de Jesus (cf. João 21, 15-18)
“Simão, filho de João, tu me amas”? Pedro responde: “Senhor, tu sabes tudo;
tu sabes que te amo. Jesus lhe disse: cuida das minhas ovelhas”. São Paulo,
depois de anos de ministério apostólico, confessa, escrevendo aos Filipenses
1,21: “Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer é lucro”. Pedro e Paulo
marcam a história por causa desta opção de vida.
O Papa Francisco é o papa de número 266. Muitos papas foram
canonizados, outros exerceram com dignidade e competência a missão e
alguns não foram dignos e fiéis ao cargo. A exemplo de São Pedro e São
Paulo, cada papa tem uma história de vida pessoal: uma origem familiar, uma
nacionalidade, um processo formativo, um contexto histórico. Nenhum deles
nasceu pronto e nenhum foi perfeito.
Tendo como referência os apóstolos Pedro e Paulo e a história da Igreja,
duas características foram e são fundamentais nos papas: homens de profunda
fé e de um grande zelo pastoral. Os papas que viveram deste modo, hoje são
reconhecidos e elogiados. Para exemplificar, fica mais fácil falar dos papas
recentes. Na agenda diária destes papas, o tempo e o espaço dedicado à
oração, à celebração eucarística diária e aos exercícios espirituais não cede
espaço para audiências com personalidades religiosas ou civis. Cultivam a
intimidade com Deus diariamente. É só observar como os papas se comportam
nas grandes celebrações públicas. Não entram como astros que atraem sobre
si a atenção, pois tem consciência que devem apontar para quem é maior e a
quem estão servindo.
Como segunda característica é o zelo pastoral e para exercê-lo é preciso
estar com os pés no chão, no tempo presente. Conduzir a Igreja, num mundo
tão vasto e plural, exige muita sabedoria e determinação. A missão
fundamental da Igreja é evangelizar e esta tem inúmeros desafios internos e
externos. Os papas com suas palavras e exortações apostólicas oferecem
caminhos seguros. Também, o pastoreio envolve a organização estrutural da
Igreja, que constantemente necessita ser revisada e corrigida. Envolve a
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escolha de pessoas ou a remoção de pessoas que não estão no rumo certo,
tarefa sempre complexa e, muitas vezes, conflitiva. Não pode faltar a atenção e
o posicionamento diante dos grandes acontecimentos e problemas do mundo.
O Papa Francisco é exemplar na fé e na pastoral. Isto alegra a Igreja
Católica e, certamente, muitas pessoas que comungam do mesmo ideal.
Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/07/02/artigo_o_papa/1322556
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Testemunhos
Testemunho sobre uma visita em comunidade: Crystian e Patrícia da etapa de
Renovação, Comunidade Mãe Peregrina
Caríssimos polens,
No domingo, dia 30, nossa Comunidade Mãe Peregrina, esteve na
Comunidade Bethânia, em São João Batista. Local pensado e concretizado
pelo Pe. Leo (falecido em 2007). Não o conheci em vida, mas através de
palestras e entrevistas gravadas nas mídias que temos hoje.
Para quem não lembra, Bethânia é a cidade onde os amigos de Jesus
moravam (Lázaro, Marta e Maria), nome com a qual, Pe Léo identifica os
quatro lares existentes no Brasil, que acolhem os “filhos”, pessoas que
precisam de acolhida física e espiritual.
Fui ao local mais pela unidade, do que por vontade, já que foi um desejo
manifestado pela maioria de nossos membros, de marcar um de nossos
encontros naquela localidade. Mas como sempre, quando nos despojamos de
nossas vontades, as oportunidades desses momentos, acabam por nos
mostrar o quão precisamos crescer em nossa fé, como somos pequenos e que
nosso aprendizado é eterno.
“…buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de
Deus." (Col 3,1).” Esse versículo da carta de São Paulo aos Colossenses, que
eu já conhecia, forçou-me a uma reflexão mais profunda.
Um jovem chamado Pierri, fez a acolhida ao grupo nos falando desse
versículo. Um cara de 27 anos, formado em psicologia, que busca ser um
“consagrado”. Num mundo de “buscas pelas coisas de baixo”, ver não só a
presença dele, mas de alguns outros jovens, buscando viver aquela causa, de
Ver Cristo no Outro a todo instante, te faz pensar sobre a nossa missão como
Pólen em nossa sociedade egoísta e competitiva. Sobre as preferências que
damos em nossas vidas. Precisamos vigiar a orar muito.
Para quem não conhece, esse local também abriga dependentes
químicos, que são carinhosamente tratados por filhos como já relatei
anteriormente.
As pessoas que tive oportunidade de conversar breves instantes se
manifestavam com um caloroso abraço. Chamou-me muito a atenção, pois sou
adepto da “metodologia do toque”. Sentia uma energia vibrante naqueles
abraços. O coração com o coração, peito com peito, como nos colocou o jovem
Pierri.
Em tempos de comunicação virtual, saibamos buscar o equilíbrio em
nossos relacionamentos em todos os lugares, sejam eletrônicos ou presenciais.
Somos cristãos católicos, polens que temos o privilégio de conhecer Jesus
Cristo e seus ensinamentos, e temos obrigação de demonstrar nossa fé nos
ambientes que estamos presentes.
“Buscai as coisas do alto...”
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Paz e Bem! Permaneçamos em Deus!!
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Testemunho sobre a Festa Junina: Cíntia Renaud Innocente da etapa de
Renovação, Comunidade Divina Cruz
Este ano a responsabilidade de organizar a festa junina ficou com a
comunidade Divina Cruz, a qual eu faço parte.
Todos nós nos colocamos a disposição para colaborar e planejar tudo.
Estivemos sempre em clima de muita unidade e oração, e com a graça de
Deus tudo ocorreu da melhor maneira possível.
Saí da festa com o sentimento de dever cumprido e acredito que todos os
meus colegas de comunidade também. É muito bom ver que o seu trabalho e
empenho proporcionou diversão e alegria para tantas pessoas. E melhor ainda
é o sentimento de servir à Deus. Em todo ano há uma nova responsabilidade e
eu acredito que cada uma delas ajuda na construção e renovação da nossa fé.
Agradeço aos meus colegas e casal de comunidade e à todos que foram
prestigiar e trabalhar no evento.
Testemunho sobre a Festa Junina: Larissa Colombo da etapa de Renovação,
Comunidade Divina Cruz
Aconteceu no sábado, dia 22 de junho, na igreja da agronômica às 19h30
a festa junina do Movimento Pólen. Minha comunidade de renovação, Divina
Cruz, se reuniu algumas vezes, sempre em oração, para pensar em como
organizaríamos essa noite, reservar local, distribuir funções, fazer fichinhas
para o caixa, cartazes, divulgação...
Logo nas primeiras horas do dia do evento, algumas comunidades foram
ao salão da igreja, ajudar nos preparativos. E a noite, a festa foi muito animada,
as crianças se divertiram nas brincadeiras, os jovens e adultos aproveitaram
para conversar, trocar cartões do correio elegante, comer comidas gostosas,
rir, dançar quadrilha, matar a saudade uns dos outros.
Para mim o mais bonito da festa, foi perceber que ela foi feita por todos.
Todos ajudaram de alguma maneira, todos se divertiram, participaram...
O todo ficou bonito, pois tinha um pouco de cada um.
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O que me faz perseverar no Pólen?
Testemunho: Jessica Schweitzer da etapa de Renovação, Comunidade
Corações Ardentes
Quando recebi o convite para escrever sobre o que me faz perseverar no
Pólen, percebi que nunca tinha parado para pensar o real motivo de perseverar
no Movimento. Fiz uma pequena retrospectiva desde quando entrei no Pólen e
só tenho lembranças maravilhosas.
Vamos direto ao ponto, o que me faz perseverar no Pólen? Bom, tem
vários motivos, mas o principal é a Fé e o amor por Jesus. Acredito que não só
para mim, mas para todos esse deve ser o maior motivo para continuarmos
perseverando no Pólen. Se não fosse Ele não existiria Movimento Pólen, se
não fosse Ele eu não estaria aqui escrevendo isso.
O Movimento trouxe uma nova forma de viver minha vida. Olhando com
mais cuidado para as coisas do mundo. Aprendi que nada é no tempo que eu
quero, mas sim no tempo de Deus, nada é do jeito que eu quero, mas sim a
vontade de Deus. Fez aumentar minha fé, acreditando ainda mais que o que
Deus planejou para mim é o que me vai fazer feliz.
Outro motivo que me faz perseverar no Pólen, com certeza, são as
amizades, os irmãos que criamos aqui dentro. O Movimento Pólen é uma
grande família, uma verdadeira família, onde sempre estamos preocupados
com o outro, vendo Cristo nele. Sempre procuramos fazer o melhor para
todos, claro que às vezes erramos, mas faz parte para que possamos aprender
com os erros. Aqui podemos ser realmente o que somos, sem ser julgado, pois
aqui estamos juntos por um único propósito. As amizades que criei aqui dentro
e que ainda irei criar, com certeza são amizades que irei levar para o resto da
minha vida.
É no Movimento Pólen que encontro o meu refúgio, o meu abrigo!
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Calendário Pólen
Agosto
05 - Curso de Noivos
05 - Missa Mensal
07 - Reunião Central
07 - Adoração
12 - Missa Jovem
19 - Missa Jovem
25,26 e 27 - Retiro Básico
26 - Missa Jovem
Setembro
02 - Feijoada Pólen
02 - Missa Mensal
04 - Reunião Central
04 - Adoração
09 - Aniversário Pólen
09 - Missa Jovem
16 - Missa Jovem
23 - Missa Jovem
30 - Missa Jovem