Sobre a GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO - fau.ufrj.br · EV = estudo de viabilidade EP = estudo preliminar PA = projetos para aprovação AP = anteprojeto PE = projeto de execução

GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO FAU/UFRJ

Prof. Mônica Santos Salgado [email protected] 1

Universidade Federal do Rio de JaneiroFaculdade de Arquitetura e Urbanismo

Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ)

GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO

Prof. Mônica Santos SalgadoProfessor Titular – PROARQ/FAU/UFRJ

www.proarq.fau.ufrj.br/pesquisa/geparq - Grupo de Pesquisas Gestão de Projetos em Arquitetura

Monica S. Salgado [email protected]

Sobre a GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO• O QUE É um projeto...• Projeto do PRODUTO OU PROCESSO?

• Projeto do EMPREENDIMENTO– Planejar o empreendimento

– PLANEJAR a construção

– EXECUTAR a obra

– Gerenciar as INTERFACES

– FINALIZAR a obra

• REPRESENTAÇÃO GRÁFICA e a gestão do processo de projeto

• MODELAGEM DIGITAL no processo de projeto

• Gestão:– do tempo do projeto;

– de documentos;

– das comunicações e informações;

– da qualidade;

– de competências;

– de requisitos;

– financeira.

• COORDENAÇÃO do processo de projeto

• SUSTENTABILIDADE na gestão do processo de projeto

• ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA e a gestão do processo de projeto




MES DIAS ATIVIDADES AGO 13 Projeto do produto e do processo: definição

Fluxo geral de fases evolutivas do empreendimento Fluxo de fases do projeto segundo a AsBEA

20

27

SET 03 Palestra sobre tecnologias digitais no processo de projeto: prof. Eduardo Ribeiro 10 Gestão de documentos, tempo, comunicação, competências, requisitos, gestão de

financeira e gestão da qualidade 17

24 PRIMEIRA AVALIAÇÃO PARCIAL – INDIVIDUAL (peso 2) OUT 1 BANCA INTERMEDIÁRIA TFG - obrigatória a participação dos alunos nas atividades da

semana. 8 Gestão ambiental x Qualidade ambiental das edificações

Sustentabilidade e certificações ambientais Gestão do processo de projeto para produção de edificações com qualidade ambiental Orientação para realização da segunda avaliação parcial

15 (SIAC)

22

29

SEGUNDA AVALIAÇÃO PARCIAL – TRABALHO EM SALA DE AULAS (individual ou em dupla - peso 1)

NOV 5 Gestão do processo de projeto e organização do trabalho. Sistemas de gestão (qualidade, ambiental, saúde e segurança, responsabilidade social) Orientação para realização da terceira avaliação parcial

12

19

26 TERCEIRA AVALIAÇÃO PARCIAL – TRABALHO EM SALA DE AULAS AULAS (individual ou em dupla - peso 1)

DEZ 3 BANCAS FINAIS TFG - obrigatória a participação dos alunos nas atividades da semana..

10 PROVA FINAL


Projeto do produto

Projeto do processo




Projeto do produto

Projeto do processo

Arquitetura, urbanismo, estrutura, sistemas prediais de água e esgoto, sistemas de energia, sistema de climatização (condicionamento do ar), sistema de transporte interno (elevadores e escadas rolantes), sistema de comunicação (interna e externa), projeto de paisagismo, sistema de controle de acesso (segurança), layout interno, projeto de fachadas,

projeto das esquadrias, impermeabilização, entre outros.


Projeto do produto

Projeto do processo

Planejamento do tempo, definição dos custos, administração da equipe de projetistas, gerenciamento dos requisitos de projeto, compatibilização entre as diversas disciplinas de projeto, entre

outros.




Projeto do produto

Projeto do processo

COMOO QUE


PROCESSO DE PROJETO

• O sucesso na gestão do processo de projeto está relacionado ao alcance dos seguintes objetivos:

– entrega dentro do prazo previsto;

– dentro do custo orçado;

– com nível de desempenho adequado;

– com aceitação pelo cliente.




Project X design

Projeto do empreendimento

Projeto da edificaçãoOutras atividades que fazem parte do projeto do empreendimento


Projeto do EMPREENDIMENTO:

– qual será o empreendimento;

– onde será construído;

– como (tecnologias construtivas, mão-de-obra requerida, etc);

– em qual prazo;

– para atender a que pessoas (público-alvo);

– com quais tecnologias incorporadas (automação predial, etc);

...entre outros aspectos – dependendo do empreendimento.

Projeto: KRAANSPOOR (2007)Amsterdam, The NetherlandsEquipe de projeto: Trude Hooykaas , Julian Wolse / Steven Reisinger, Gerald LindnerCliente: ING Real Estate Development Netherlands, Den Haag




Projeto do EMPREENDIMENTO

Projeto: KRAANSPOOR (2007)Amsterdam, The NetherlandsEquipe de projeto: Trude Hooykaas , Julian Wolse / Steven Reisinger, Gerald LindnerCliente: ING Real Estate Development Netherlands, Den Haag

• Planejar o empreendimento

• Planejar a edificação/intervenção

• Realizar a obra

• Finalizar (entregar)


PLANEJAR o empreendimento

� Fase de viabilização do empreendimento.

� Considerar a viabilidade:

◦ Técnica;◦ Legal;◦ Social;

◦ Econômica.





Viabilidade Técnica

levantamento das condições técnicas do terreno;

levantamento das condições das edificações vizinhas;

levantamento dos equipamentos necessários;

levantamento dos materiais de construção e componentes;

levantamento da qualificação da mão de obra requerida (grau de especialização necessário em função da tecnologia escolhida).

Viabilidade Legal

levantamento da legislação que incide

sobre o negócio; e

sobre o terreno.



Viabilidade Social

levantamento das oportunidades de negócio;

levantamento da opinião pública em relação ao novo empreendimento;

levantamento de aspectos específicos tais como o desejo do empreendedor de realizar uma obra emblemática.

Viabilidade econômica

levantamento da taxa de retorno do empreendimento;

levantamento dos meios de financiamento.





Riscos envolvidos relacionados ao cliente

relacionados às fontes de financiamento

relacionados aos futuros usuários

relacionados às demandas da cidade


inícioPlanejamento do empreendimento Pronto?

Próxima fase: o planejamento da

construção

SIM

NÃO




Planejamento da construção: fase de caracterização do produto-

edificação

Planejamento do empreendimento:

desenvolvimento do projeto do empreendimento

Informações relacionadas ao produto (edificação) Informações relacionadas ao

processo de projeto


PLANEJAR a construção

Arquitetura;

Fundações e Contenções;

Estruturas de Concreto; Estruturas de Aço; Estruturas de Madeira;

Fôrmas das Estruturas de Concreto;

Instalações Hidrossanitárias;

Instalações Elétricas; Luminotécnica;

Inst. de Ventilação, Pressurização e Ar Condicionado;

Automação Predial; Transporte Horizontal e Vertical;

Sistemas de comunicação

Interiores;

Vedações Verticais;

Laje Racionalizada;

Esquadrias;

Impermeabilização;

Paisagismo;

Fachadas;

Segurança contra Incêndio;

Consultorias; etc.

E ainda:

Orçamento

Plano de Contas

Quantas especialidades de projeto estão envolvidas?




PROJETOS ESPECIAIS

Especialidades=variam conforme a tipologia de

projeto

PROJETOS DE PRODUÇÃO

Especialidades=variam conforme a tecnologia de

construção

PROJ. COMPLEMENTARES

Especialidades=essenciais

PROJ. SUPLEMENTARES

Especialidades=essenciais

(detalhamento)

PROJETO-BASE

Especialidade = arquitetura

PLANEJAR a construção


EV EP

PA FIM

AP PE OBRAPN

LT

S

EV

EP

EPARQ

EPEST

EPINST

APARQ

APEST

APINST

PN = programa de necessidadesLT = levantamento topográficoS = sondagem

EV = estudo de viabilidade EP = estudo preliminarPA = projetos para aprovaçãoAP = anteprojetoPE = projeto de execução

INÍCIO

AS BUILT

Fluxo geral de fases do desenvolvimento de projeto da edificação

Este fluxograma considera o processo de projeto sequencial




EV EP

PA FIM

AP PE OBRAPN

LT

S

EV

EP

EPARQ

EPEST

EPINST

APARQ

APEST

APINST



INÍCIO

AS BUILT



ARQ & URB Projetos - Diagnóstico de Terreno

I.A.A. :

Bairro :

Endereço :

Taxa de Ocupação :

Gabarito :

Afastamentos :

RN (nível de referência) :

P.A.L./P.A.A :

A.T.E. :

Área do Terreno :

I.A.T. :

Zoneamento :

Decreto/Lei :

Aero Novo :

Aero Antigo :

R.A. :

Planta n° :

Estudo n° (Arq&Urb):

Estudo n° (cliente):

Data :

Cliente :

Exemplo de relatório/formulário para levantamento de dados




EV EP

PA FIM

AP PE OBRAPN

LT

S

EV

EP

EPARQ

EPEST

EPINST

APARQ

APEST

APINST



INÍCIO

AS BUILT



EV EP

PA FIM

AP PE OBRAPN

LT

S

EV

EP

EPARQ

EPEST

EPINST

APARQ

APEST

APINST



INÍCIO

AS BUILT





EV EP

PA FIM

AP PE OBRAPN

LT

S

EV

EP

EPARQ

EPEST

EPINST

APARQ

APEST

APINST



INÍCIO

AS BUILT



Av. Ayrton Senna, 3.000 Bloco 1 Conjunto 325Via Parque Offices - Barra da Tijuca - RJ - CEP 22.775-001

Tels.:(21) 2421-9080 / 2421-9081 / 2421-9082 / 2421-9084 - Fax.:(21) 2421-9083e-mail: [email protected]

Av. Ayrton Senna , 3 .00 0 Bloco 1 Conjunto 3 25Via Pa rque Of fic es - Ba rra da Tijuca - RJ - CEP 2 2.77 5-001

Te ls. :(2 1) 242 1-908 0 / 24 21-908 1 / 24 21-908 2 / 24 21-90 84 - Fax. :(2 1) 242 1-9 083e -mai l: a rqurb@arqurb. com




• Outros projetos:

– Projeto do canteiro de obras (locação da obra);

– Projeto de vendas;

– Projetos de interiores;

– Projetos para produção;

– outros


inícioPlanejamento do empreendimento

Planejamento da construção

Podemos iniciar a obra?

SIM

NÃO

Realização da obra




• Planejamento e programação da execução:

– Controle dos projetos– Controle da execução da obra– Controle dos materiais– Controle da contratação de mão-de-obra– Controle da realização dos serviços– Controle da contratação de prestadores

de serviços– Controle da locação de máquinas e

equipamentos......outros

EXECUÇÃO da obra

Fase de execução da obra: ênfase no

trabalho do gerente de projetos


• Principais aspectos a serem considerados na gestão do processo de projeto durante a execução da obra:▫ identificação dos gargalos (técnicos e operacionais);

▫ solução de conflitos;

▫ manutenção das decisões;

▫ o atendimento às normas;

▫ controle de versões e revisões de projetos;

▫ garantia de compatibilização entre as decisões projetuais.

EXECUÇÃO da obra




inícioPlanejamento do empreendimento

Planejamento da construção

Obra pronta?

SIM

NÃO

Realização da obraEntrega da edificação


ENTREGA da edificação

• A fase final do empreendimento é aquela em que as verificações finais já foram feitas e a edificação já está pronta para ser colocada em uso. Entre as tarefas relacionadas com esta fase destacam-se:

– verificação do funcionamento das instalações e aparelhos do edifício

– correção das falhas

– exame, aceitação e habite-se e entrega formal.




ENTREGA da edificação

• APO – Avaliação pós-ocupação

• Habite-se

• Outros documentos:

▫ assinatura do termo de vistoria

▫ assinatura do termo de recebimento do imóvel;

▫ entrega das chaves e do Manual do Usuário


Em função da variabilidade e complexidade das tarefas relacionadas à gestão do processo de projeto, as competências necessárias ao profissional que assume a função de gerente/coordenador do projeto incluem habilidades tais como: capacidade de montagem e liderança de equipes, compartilhamento de informações, gerenciamento de riscos, administração de conflitos e motivação.

COORDENAÇÃO do processo de projeto




Resolução 51 – CAU BR

• De acordo com esse documento, no Art. 2° no âmbito dos campos de atuação relacionados nos incisos deste artigo, em conformidade com o que dispõe o art. 3° da Lei n° 12.378, de 2010, ficam especificadas como privativas dos arquitetos e urbanistas as seguintes áreas de atuação, entre outras, a seguinte:

– I - DA ARQUITETURA E URBANISMO: (...)

– c) coordenação e compatibilização de projeto arquitetônico com

projetos complementares;(...)

COORDENAÇÃO do processo de projeto

Habilidades do Coordenador de projetos:

• Facilidade para lidar com problemas complexos e multidisciplinares;

• Capacidade de seleção e formação da equipe;

• Capacidade de identificação das atividades necessárias ao desenvolvimento do projeto;

• Conhecimento de planejamento e programação de processos para distribuição das atividades no tempo;

• Capacidade de gestão dos custos e programação dos recursos para o projeto;

• Formação e experiência para identificação e caracterização das interfaces técnicas entre especialidades;



Habilidades do Coordenador de projetos: (continuação)

• Capacidade para ordenação do fluxo de informações entre os agentes envolvidos;

• Capacidade para analisar as soluções técnicas e o grau de solução global atingido;

• Liderança para mediar conflitos e conduzir soluções negociadas;

• Agilidade nas decisões e na validação das soluções de projeto propostas.


• A coordenação de projetos pode ser:

– interna – quando realizada por profissional que pertence à empresaque desenvolve o projeto;

– externa – quando realizada por profissional contratadoespecificamente para este fim.

• Pode-se optar também pela contratação de empresas decoordenação de projetos, dependendo do porte doempreendimento.

COORDENAÇÃO do processo do projeto




Concepção do produto

Detalhamento

Identificação e solução de interfaces

Definição do produto

início

OBRA

não...O nível de complexidade do

projeto aumenta gradativamente

Retroalimentação do processo

não...

não...

não...

Validação

A COORDENAÇÃO nas fases do projeto (Manual AsBEA)



Detalhamento



início

OBRA




não...

não...

não...

A COORDENAÇÃO nas diferentes fases do projeto (Manual AsBEA)




• FASE A – CONCEPÇÃO DO PRODUTO • Apoiar o empreendedor nas atividades relativas ao levantamento e

definição do conjunto de dados e de informações que objetivam conceituar e caracterizar perfeitamente o partido do produto imobiliário e as restrições que o regem, e definir as características demandadas para os profissionais de projeto a contratar.

• FASE B – DEFINIÇÃO DO PRODUTO • Coordenar as atividades necessárias à consolidação do partido do

produto imobiliário e dos demais elementos do empreendimento, definindo todas as informações necessárias à verificação da sua viabilidade técnica, física e econômico-financeira, assim como à elaboração dos projetos legais.




Detalhamento



início

OBRA




não...

não...

não...





• FASE C – IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES DE PROJETO • Coordenar a conceituação e caracterização claras de todos os

elementos do projeto do empreendimento, com as definições de projeto necessárias a todos os agentes nele envolvidos, resultando em um projeto com soluções para as interferências entre sistemas e todas as suas interfaces resolvidas, de modo a subsidiar a análise de métodos construtivos e a estimativa de custos e prazos de execução.

• FASE D – DETALHAMENTO DE PROJETOS • Coordenar o desenvolvimento do detalhamento de todos os

elementos de projeto do empreendimento, de modo a gerar um conjunto de documentos suficientes para perfeita caracterização das obras e serviços a serem executados, possibilitando a avaliação dos custos, métodos construtivos e prazos de execução.



Após a finalização dos projetos:

• FASE E – PÓS-ENTREGA DE PROJETOS

• Garantir a plena compreensão e utilização das informações de projeto e a sua correta aplicação e avaliar o desempenho do projeto em execução.

• FASE F – PÓS-ENTREGA DA OBRA

• Coordenar o processo de avaliação e retroalimentação do processo de projeto, envolvendo os diversos agentes do empreendimento e gerando ações para melhoria em todos os níveis e atividades envolvidos





A gestão do processo de projeto depende da:

• Gestão de documentos;• Gestão do tempo;• Gestão das comunicações e informações;• Gestão de pessoas;• Gestão de requisitos;• Gestão financeira (contratos, aquisições para o projeto, custo do projeto);

• Gestão da Qualidade.


gestão de documentos• Identificação/codificação:

– Do(s) arquivo(s) (físicos e digitais):

• Arquivo original

• Revisões.

– Do(s) diretório(s) (para arquivos digitais).

• forma e o tempo de arquivamento;

• Controle de acesso:

– Acesso livre;

– Acesso restrito.

• destinação final.




gestão de documentos

• Problemas na Identificação/codificação:– Usar o mesmo código para arquivos digitais e impressos;: atenção à rastreabilidade e o controle de alterações

?

Um único arquivo digital

Diferentes arquivos físicos


gestão de documentos

• Problemas na Identificação/codificação:– Usar o mesmo código no arquivamento de projetos distintos;

– Não incluir o número da revisão na codificação;

– Usar o mesmo código para arquivos diferentes;

entre outros , conforme especificidade do projeto.

• Problemas na forma e tempo de arquivamento– Não separar arquivos obsoletos das versões atuais

– Não realizar/programar a cópia de segurança dos arquivos

– Arquivar em meio remoto de difícil acesso

– Guardar eternamente arquivos obsoletos.




A gestão do processo de projeto depende da:• Gestão de documentos;• Gestão do tempo;• Gestão das comunicações e informações;• Gestão de pessoas;• Gestão de requisitos;• Gestão financeira (contratos, aquisições para o projeto, custo do projeto);




gestão do tempo

• Relacionada aos processos necessários para garantir que o projeto seja realizado no prazo estipulado.




gestão do tempo

• “Quanto tempo será necessário para realizar determinado projeto?”– Grau de dificuldade (projeto/cliente)– Expertise na área– Dimensionamento da equipe– Definição das ferramentas/estratégias– Levantamento das informações (técnicas, legais, sociais e econômicas)– Avaliação do risco– Planejamento

• definição e sequenciamento das atividades, • estimativa de duração das atividades, • desenvolvimento e controle semanal do cronograma .








comunicações e informações

Os processos relacionados à comunicação incluem:

– o planejamento das comunicações;

– a distribuição das informações;

– o relato do desempenho (relatórios de situação, medição e previsões);

– o encerramento administrativo do projeto.

No planejamento da comunicação convém que se defina: a informação que será comunicada formalmente; a mídia usada para transmiti-la e a frequência da comunicação, bem como sua forma de registro e disponibilização.








QUALIDADE na gestão do processo de projeto: equipe de projeto

• Está relacionada aos processos requeridos para possibilitar a participação efetiva das pessoas envolvidas no projeto, incluindo os clientes, construtores, empreiteiros, fornecedores de materiais, etc.

• Abrange o planejamento da estrutura organizacional do projeto, e a montagem da equipe considerando o levantamento das competências necessárias.








QUALIDADE na gestão do processo de projeto: requisitos

• Define as características do produto, relacionando o desenvolvimento do projeto da edificação com os resultados pretendidos em termos de desempenho na fase de uso-ocupação.

• Os requisitos do produto-edificação geram requisitos para o processo de produção do edifício.



Atendimento ao programa

Atendimento às exigências de desempenho

Segurança Estrutural

Ao fogo

Contra invasores

Habitabilidade Conforto térmico

Conforto acústico

Iluminação

estanqueidade

Durabilidade e desempenho ao longo do tempo

Construtibilidade Integração e coerência entre os projetos

Racionalização

Padronização

NBR 15575





Sustentabilidade

Adequada escolha dos materiais de construção

Gestão de rejeitos das atividades no canteiro de obras

Consumo de energia na produção

Consumo de energia na fase de uso-operação e manutenção

Luz natural

Ventilação natural

Aquecimento da água

Consumo de água Bacias sanitárias

Reaproveitamento da água

limpeza

Disposição de resíduos sólidos (possibilidade de coleta seletiva)

Disposição de resíduos líquidos

Atendimento às exigências de economia

Custos de execução

Custos de operação

Custos de manutenção

Custos de demolição/reconversão








QUALIDADE na gestão do processo de projeto: gerência financeira

• Deve garantir que o projeto será concluído dentro do orçamento aprovado, incluindo o planejamento dos recursos, a estimativa dos

custos, seu orçamento e controle.

• É composto pelos processos: planejamento dos recursos;

estimativa dos custos;

orçamento; e

controle dos custos.








QUALIDADE na gestão do processo de projeto

Envolve:

• planejamento prévio das atividades;

• manutenção de um fluxo contínuo;

• comunicação eficaz;

• confiabilidade e rastreabilidade das decisões;

• análise crítica do projeto;

• controle da qualidade durante o desenvolvimento.


Momento atual: possibilidades oferecidas pelas tecnologias digitais




– Mudanças no ambiente de trabalho e arranjos organizacionais flexíveis;

– Aceleração no processo de urbanização;

– Internet móvel e tecnologia na “nuvem”;

– Internet das “coisas” (internet de tudo) ;

– Fabricação digital e impressão 3D;

– Inteligência artificial e aprendizagem das máquinas.

– Infinitas possibilidades...

Revolução Industrial

Produção em massa

Tecnologias digitais

Inteligência artificial


BIM: VIABILIZANDO O PROJETO INTEGRADO

• BIM ou MIC responde às necessidades de integração das decisões de projeto pela possibilidade de construir digitalmente a edificação e antecipar as incompatibilidades antes da realização da obra.

• Permite a realização de simulação do desempenho em diferentes requisitos de projeto (térmico, acústico, entre outros) auxiliando na busca das melhores soluções.

• Auxilia no controle do custo da obra relacionando o orçamento com as etapas da construção e especificações de materiais.

• Possibilita a simulação das operações de canteiro de obras.

• Mais um desafio para a coordenação de projetos: o trabalho colaborativo.

B = Building

I = Information

M = Modeling

Modelagem da informação da construção/edificação




Na filosofia proposta pelo processo BIM, a edificação é construída

virtualmente.

Com modelo pronto, torna-se possível, extrair os desenhos

necessários à realização da obra.

Contrução digital

Maquete eletrônica


BIM: VIABILIZANDO O PROJETO INTEGRADO

• BIM NÃO É UM SOFTWARE

B = Building

I = Information

M = Modeling

Modelagem da informação da construção/edificação

• BIM NÃO É UMA FERRAMENTA

• BIM NÃO É MAQUETE ELETRÔNICA

• DIFERENTES SOFTWARES OPERAM NA PLATAFORMA BIM

• BIM IMPLICA UM PROCESSO COLABORATIVO E INTEGRADO

• BIM É A CONSTRUÇÃO VIRTUAL DA EDIFICAÇÃO

• BIM NÃO É A REPRESENTAÇÃO EM 3D • BIM É A REPRESENTAÇÃO EM “N”D




BIM

– Modelagem da Informação - Modelo Paramétrico da Construção

– Com a possibilidade de trabalhar no mesmo modelo do edifício, os profissionais de projeto tem a oportunidade de identificar as incompatibilidades com maior rapidez.

– O mesmo modelo, após a compatibilização das soluções, é repassado para a equipe de construção que terá facilidade para entender a obra e incluir as informações referentes à execução (modificações necessárias, quando for o caso).

– O modelo final do edifício pode ser utilizado gestão da manutenção (fase de uso-operação e manutenção da edificação) e na gestão de facilities.

(adaptado de Krygiel et. Al., 2011, apud Monteiro, 2012)


BIM

– Modelagem da Informação - Modelo Paramétrico da Construção

– Com a possibilidade de trabalhar no mesmo modelo do edifício, os profissionais de projeto tem a oportunidade de identificar as incompatibilidades com maior rapidez.

– O mesmo modelo, após a compatibilização das soluções, é repassado para a equipe de construção que terá facilidade para entender a obra e incluir as informações referentes à execução (modificações necessárias, quando for o caso).

– O modelo final do edifício pode ser utilizado gestão da manutenção (fase de uso-operação e manutenção da edificação) e na gestão de facilities.

Exige a capacidade de trabalhar em equipe

Exige conhecimento sobre materiais e tecnologias

construtivas

Exige conhecimento sobre o desempenho dos sistemas

Portanto, para trabalhar de forma eficiente, aproveitando as

funcionalidades oferecidas pela Plataforma BIM, não basta dominar o software...

O profissional de arquitetura que pretende trabalhar na plataforma BIM deverá ter o domínio de tecnologia da construção, conhecer o desempenho dos materiais e ter a capacidade de trabalhar de forma colaborativa.




TICs na AEC

BuildingInformationModeling

Realidade Aumentada

Realidade Virtual

Prototipagem


• Algumas pesquisas em desenvolvimento ...

– Preservação digital do CPA Balbina – Severiano Mario Porto: Marco Aurélio B. Cunha

(finalizada)

– Modelo Histórico BIM na preservação do Palácio Gustavo Capanema: Cristiane Lopes

Canuto (Mestrado Profissional – finalizada)

– Realidade virtual e reconstrução digital na preservação do patrimônio: Larissa

Ribeiro (Mestrado Profissional – finalizada)

– Impactos da adoção da plataforma BIM no processo de aprovação de projetos:

Eduardo Ribeiro dos Santos (Mestrado Acadêmico – finalizada)

– Utilização da plataforma BIM no ensino de arquitetura: Bianca Leal (Mestrado

Acadêmico – finalizada)

– Proposta para gestão e coordenação das equipes de projetos utilizando as tecnologias

digitais: Técia Pereira Duarte (Doutorado – em desenvolvimento)

– Digitalização da construção através do processo BIM: Cristiane Magalhães (Doutorado

– em desenvolvimento)

Possibilidades...




Documentação, popularização e preservação do patrimônio: Marco Aurélio B. Cunha

http://marcoabcunha.wixsite.com/balbinadigital


Documentação, popularização e preservação do patrimônio: Marco Aurélio B. Cunha





Resultados:



Resultados:

http://marcoabcunha.wixsite.com/balbinadigital - [email protected]




Modelo Histórico BIM na preservação do patrimônio modernista: Cristiane Lopes Canuto

Principais transformações feitas durante obra. Da esquerda para direita, as-

designed, 1937, obra e as-built, 1945.


Modelo as-built, 1945, integrado à documentação.

Modelo Histórico BIM na preservação do patrimônio modernista: Cristiane Lopes Canuto ([email protected])




Realidade virtual e reconstrução digital na preservação do patrimônio: Larissa Ribeiro

Experiências imersivas estão em constante desenvolvimento desde a década de 1990. Essa tecnologia oferece a possibilidade de apresentar os projetos aos clientes através de um passeio virtual pelas maquetes interativas que permitem a visualização e integração com o projeto.


Realidade virtual e reconstrução digital na preservação do patrimônio: Larissa Ribeiro Moura ([email protected])

Essa pesquisa busca a reconstrução do Palacete dos Fellet em Juiz de Fora (que vem sendo destruído apesar do tombamento oficial) e a criação de um passeio virtual pelo patrimônio explorando suas possbilidades de uso e revitalização.




• Essa nova forma de projetar, deve ser introduzida à equipe de projeto para que os envolvidos possam se habituar à prática.

• Entende-se que a colaboração permite ao arquiteto concentrar-se na busca de soluções de projeto em lugar de perder tempo em processos dispendiosos, tediosos e repetitivos.

Ao invés de desenvolver uma única solução, o arquiteto pode gerar

uma família de possibilidades em busca da qualidade

esperada/desejada.

MODELAGEM DIGITAL no processo de projeto





No início do século XXI, além das dificuldades relacionadas com a gestão de projetos, as empresas de arquitetura tiveram que enfrentar um novo desafio: atender aos requisitos da construção sustentável.

GESTÃO SUSTENTÁVEL DA CONSTRUÇÃO

GESTÃO SUSTENTÁVEL DA CONSTRUÇÃO

QUALIDADE AMBIENTAL DAS EDIFICAÇÕES

QUALIDADE AMBIENTAL DAS EDIFICAÇÕES

Integração através do processo de projeto

SUSTENTABILIDADE NA GESTÃO do processo de projeto



1993-9HQELEED

1990:Sistemas de avaliaçãoBREEAM

2007LEEDprimeira certificação

2008AQUA-HQEPrimeira certificação

2010Instrução Normativa n° 1: exigência de sustentabiliade em construções públicas

2003Lançamento do PROCEL:Programa de Etiquetagem Energética das Edificações

LEED HQE

AQUA

LEED

2014Exigência do selo PROCELnas edificações públicas




SUSTENTABILIDADE NA GESTÃO do processo de projetoGuia de Sustentabilidade na Arquitetura (AsBEA)

• Sumário • Apresentação • A busca da solução • Sustentabilidade nos

empreendimentos: Programa do empreendimento e condicionantes locais

– Programa do empreendimento – Características e recursos naturais – Infraestrutura urbana – Vizinhança e comunidade local

• Sustentabilidade nos empreendimentos: Diretrizes projetuais

– Aspectos urbanos, paisagem e mobilidade

– Acessibilidade e desenho universal

– Segurança – Materiais – Resíduos – Água e efluentes – Energia – Conforto térmico – Conforto visual – Conforto acústico – Conforto olfativo – Salubridade – Operação e manutenção

• Gestão integrada de projeto • Exigências normativas • Metodologia de certificação • Glossário

http://www.asbea.org.br/manuais


ASPECTOS DO PROJETO DO PRODUTO EDIFICAÇÃO

� definição de padrões e melhoria da qualidade ambiental das construções;

� adoção de princípios de projeto ambientalmente responsável;

� desenvolvimento de normalização orientada à qualidade ambiental de edifícios e produtos para construção.





ASPECTOS DO PROCESSO DE PROJETO

� Intensificação do caráter multidisciplinar do projeto, que deve ser necessariamente integrado para aumentar a eficiência global do processo;

� re-engenharia do processo construtivo, com maior coordenação e integração entre parceiros, atualização e desenvolvimento de novos conceitos em decorrência da penetração de novas tecnologias;

� melhor gerenciamento do processo construtivo.



ASPECTOS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL� ênfase na formação profissional;

� identificação e fortalecimento de oportunidades de reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD)/emprego de reciclados na construção etc;

� capacitação de recursos humanos e melhoria da segurança no ambiente de trabalho;

� educação, informação e conscientização pública.





SUSTENTABILIDADE NA GESTÃO do processo de projeto• O Brasil só recentemente deu seus primeiros passos rumo à construção sustentável.

• Entre as metodologias para o projeto sustentável que chegaram aqui, a francesa

(HQE®) e a norte americana LEED foram

adotadas pelo mercado

• A certificação francesa (HQE®) foi adaptada, resultando na certificação AQUA.

LEED HQE

AQUA

LEED

Obs : No Brasil não existe nenhuma exigência legal que obrigue os construtores à

realização de projetos que incorporem requisitos de sustentabilidade, tal como existe

em outros países.


• O LEED foi projetado para ser de simples utilização, indicando uma lista simplificada de verificação (checklist), visando a orientar as equipes e a gestão do edifício.

• A lista apresenta e detalha as categorias e seus pré-requisitos respectivos para a obtenção dos créditos ambientais.

• O certificado possui diferentes escopos de certificação:

– LEED-NC (for new construction and major renovations);

– LEED-OM (for existing buildings – Operation & Maintenance);

– LEED-CI (for commercial interiors);

– LEED-CS (for core and Shell);

– LEED for schools: certificado para escolas

– LEED for retail: certificado para centros comerciais e lojas departamentais;





• (continuação)

• LEED for healthcare: certificado para hospitais

• LEED for homes: certificado para residências. Nesta categoria estão inclusos residências unifamiliares e prédios multifamiliares de até três pavimentos.

• LEED-ND (for neighborhood development): certificado para desenvolvimentos de comunidades e bairros. Nesta categoria, a certificação é realizada para a parte urbanística de um condomínio, de um bairro ou de uma quadra residencial ou comercial.

ATENÇÃO:

Escopo de certificaçãoLEED C&S, LEED OM, etc

Avaliação da certificação:Platinum, Ouro, Prata, etc



Áreas Flexibilidade na definição do Perfil de Qualidade Ambiental

ECO CONSTRUÇÃO

1 Relação harmoniosa com o entorno imediato

2 Escolha integrada dos processos construtivos

3 Canteiro de baixo impacto ambiental

ECO GESTÃO

4 Gestão da energia

5 Gestão da água

6 Gestão dos rejeitos das atividades

7 Gestão da manutenção e conservação

CONFORTO

8 Conforto higrotérmico

9 Conforto Acústico

10 Conforto Visual

11 Conforto Olfativo

SAÚDE

12 Qualidade sanitária dos espaços

13 Qualidade sanitária dos ar

14 Qualidade sanitária da água

HQE – Haute Qualité EnvironnmentaleAdaptado para AQUA: Alta Qualidade Ambiental




• O processo AQUA emite certificados para as diferentes fases evolutivasdo empreendimento:

• Programa: Fase durante a qual se elabora o programa de necessidades, documento destinado aos projetistas para a concepção arquitetônica e técnica de um empreendimento.

• Concepção: Fase durante a qual os projetistas, com base nas informação do programa, elaboram a concepção arquitetônica e técnica de um empreendimento.

• Realização: Fase durante a qual os projetos são construídos, tendo como resultado final a construção de um empreendimento.

• Operação: Fase de uso e gestão do empreendimento

Escopo da certificaçãoAQUA residencial, AQUA comercial, etc

Fase da certificação:Programa, concepção, etc

HQE – Haute Qualité EnvironnmentaleAdaptado para AQUA: Alta Qualidade Ambiental


Perfil mínimo de QAE

• Bom: práticas correntes, legislação.

• Superior: boas práticas.

• Excelente: melhores práticas.





Tabela – ALVOS AMBIENTAIS x CICLO DE VIDA DA EDIFICAÇÃO

ALVOS AMBIENTAIS (AQUA/HQE)

Elab

oraç

ão do

prog

rama

Projeto

Métod

os

exec

utivos

Exec

ução

da

obra

Uso

-ope

ração

Dem

olição

1 Relação harmoniosa com o entorno imediato X X

2 Escolha integrada de produtos, sistemas e materiais X X X X

3 Canteiro de obras com baixo impacto X X

4 Gestão da energia X X X

5 Gestão da água X X X

6 Gestão dos rejeitos das atividades X X X

7 Gestão da manutenção X X X

8 Conforto higrotérmico X X

9 Conforto Acústico X X X X

10 Conforto Visual X X X

11 Conforto Olfativo X X X

12 Qualidade sanitária dos espaços X X

13 Qualidade sanitária do ar X X X X

14 Qualidade sanitária da água X X


As edificações com alta qualidade ambiental devem ser projetadas e construídasconsiderando cinco aspectos principais:

• A adequada escolha do sítio e as condições naturais do terreno (solo, ventos,temperatura, umidade);

• A adequada seleção dos materiais de construção (vida útil e necessidade de manutenção)

• As necessidades dos usuários;

• As técnicas e equipamentos de construção necessários à realização da obra; e

• As atividades pós-ocupação, incluindo aquelas necessárias à manutenção das adequadas condições de uso e operação da edificação.

DESAFIOS para o processo de projeto com qualidade ambiental




DESAFIOS para o processo de projeto com qualidade ambiental

• A realização de um projeto com qualidade ambiental implica a integração entre as decisões projetuais e, consequentemente, a integração entre os profissionais das diferentes especialidades de projeto.

• Essa integração, por sua vez, implica uma revisão dos procedimentos de trabalho normalmente adotados pelas empresas de projeto, acostumadas ao processo linear e sequencial, que não mais atende às exigências do projeto para uma edificação com qualidade ambiental.


SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE e gestão do processo de projeto

• A gestão do processo de projeto demanda a organização :– dos dados de projeto (legislação, questões técnicas, entre outras),– das informações do cliente (programa de necessidades e desejos),– da equipe,– dos documentos,– das comunicações...

...entre outros aspectos.

• O sistema de gestão organizado pode facilitar a realização do trabalho colaborativo integrando as atividades dos diferentes profissionais que compõem a equipe de projeto.




Define o objetivoDefine o objetivoO quê fazemos ?O quê fazemos ?

Como fazemos ?Como fazemos ?

Por que fazemos assim ?Por que fazemos assim ?

Define o métodoDefine o método

Indica as oportunidades de melhoria.Indica as oportunidades de melhoria.

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE e gestão do processo de projeto

Um Sistema de Gestão organizado, auxilia na Gestão das Informações necessárias ao

desenvolvimento do projeto.


ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA e a gestão do processo de projeto

• Para organizar o sistema de gestão da empresa e gerenciar o processo de projeto, é necessário conhecer de que forma cada empresa está organizada, entender quais são as funções desempenhadas (áreas existentes nas empresas).

• Um organograma representa uma ordem hierárquica de funções.




Divisão de Projetos Executivos

Divisão de Estudos Preliminares

Divisão de Projetos para Aprovação







Divisão de Edificações Comerciais

Divisão de Edificações Habitacionais

Divisão de Galpões Industriais

Departamento de produção

Departamento de Marketing

Departamento de finanças

DiretoriaORGANOGRAMA (exemplo)



DIRETORIA

ADMINISTRAÇÃO/MARKETING

Coordenador concepção

Coordenador Projeto Legal

Coordenador Projeto executivo

ChefiaPlano Diretor

Designer Designer

Chefe de Equipe projeto A

Chefe de Equipe projeto B

Chefe de Equipe projetoC

Chefe de Equipe projeto D

Chefe de Equipe projetoE

Chefe de Equipe projeto

F

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

Arquiteto

Estagiário

ORGANOGRAMAEMPRESA “A”






Um Sistema de Gestão é a forma como a empresa se organiza para gerenciar suas atividades, ou seja, a "forma de fazer as

coisas".

Um Sistema de Gestão organizado, auxilia na Gestão das Informações necessárias ao desenvolvimento do projeto.

SISTEMA DE GESTÃO - Tudo o que a organização faz para gerenciar seus processos ou atividades, ou seja, a "forma de

fazer as coisas" que, na maioria das vezes, não está documentada mas está "na cabeça das pessoas".


Como armazenar os documentos impressos?

• Como arquivar os documentos digitais?

• Como codificar???

• Quem poderá acessar meus documentos?

• Numa empresa de arquitetura temos documentos:▫ Impressos▫ digitais

• São exemplos de documentos de um escritório/empresa de arquitetura:▫ contratos;▫ projetos realizados pela própria

empresa;▫ projetos realizados por

empresas parceiras;▫ notas fiscais;▫ outros.





Quem fará contato com os clientes?

• Quem vai contatar a obra e conversar com o engenheiro sobre as modificações?

• Quem vai preparar o projeto de vendas?

• Quem é responsável pela verificação do projeto antes de enviar para a Prefeitura?

Questões relacionadas com a autoridade, responsabilidade e competência



Neste requisito exige-se da empresa a destinação de recursos para a gestão da qualidade no processo de projeto, ou seja, pessoas, equipamentos, recursos financeiros e tudo mais que possa garantir que o que foi descrito está efetivamente sendo cumprido.

• Qual software vamos usar?•Nossa máquinas possuem capacidade para rodar esse software?•Os estagiários e arquitetos dominam o software escolhido?

Questões relacionadas com custo e valor dos projetos (produção)





GESTÃO DA QUALIDADE no processo de projeto• REALIZAÇÃO DO PRODUTO

• Planejamento da realização do produto O escritório de arquitetura deve ser organizadoconforme as características do projeto que desenvolve ou pretende desenvolver, de forma adar visibilidade ao seu trabalho e atender de forma satisfatória às demandas dos clientes eda sociedade.

• Para isso, deve planejar e desenvolver os processos necessários, relacionados àsatividades do dia-a-dia (arquivamento de documentos, armazenamento de normas eregulamentos, registro das reuniões realizadas com os clientes, etc)

• Processos relacionados a clientes

Qual será o partido adotado, quais serão as características de projeto, etc?

Será que as solicitações do cliente são viáveis em termos legais, financeiros e técnicos?

Quando e como realizarei a comunicação com o cliente?


GESTÃO DA QUALIDADE no processo de projeto• Projeto e desenvolvimento

– Para cada projeto o escritório precisa se organizar. Cada cliente é diferente do outro.Projetos do mesmo cliente também são diferentes. É preciso organizar o Plano daQualidade para cada projeto.

– As análises críticas de projeto devem envolver representantes das especialidadestécnicas concernentes ao estágio de projeto que está sendo analisado. Devem sermantidos registros dos resultados das análises críticas e das subsequentes açõesnecessárias.

– A verificação de projeto é tipicamente uma atividade de inspeção de projeto, na qual éavaliado se atende aos requisitos de entrada da etapa em análise.

– A validação de projeto tem o objetivo de demonstrar que a solução de projeto propostaé capaz de atender às expectativas e necessidades do cliente, colocando em cheque ouso pretendido




GESTÃO DA QUALIDADE no processo de projeto• Aquisição (compras e contratações)

• Defina como seu escritório realiza as compras (de materiais e componentes)!

• Compra na primeira loja ou faz uma pesquisa de preços??? E quando contrata

alguém, qual o critério utilizado?

� Defina exatamente o produto desejado.

Especificações confusas geram compras erradas.....


GESTÃO DA QUALIDADE no processo de projeto• Produção e fornecimento de serviço

• Como o escritório trabalha? Como codifica seus arquivos? Como estáorganizado o diretório e os subdiretórios no servidor?? Como é arepresentação gráfica adotada nos desenhos (legendas, etc)?

• Será que trabalhamos da melhor forma?

• Será que nossa codificação está correta?

• Será que nossa representação gráfica está clara?




MODELAGEM DE PROCESSOS USANDO 5W1H

PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)

RESPONSABILIDADES (Who)

ROTINA DE TRABALHO (When, where, how)

�O quê? (What?)• O que precisa ser feito?

Levantamento de dados? Elaboração de desenhos para aprovação? Desenvolvimento do projeto executivo?

• Quais as especificações a serem seguidas? Vamos projetar em AUTOCAD ou Plataforma BIM?

• Quais são os equipamentos?


PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)



Por Que? (Why?)

• Qual o propósito dessa atividade?

• Por que esse procedimento é importante na garantia da qualidade do processo de projeto?





PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)



Quem? (Who?)

• Quem será o responsável pelo controle do projeto?

• Quem ficará responsável pela coordenação de projetos?

• A coordenação será interna ou externa?

• Quem vai organizar a equipe de projetistas?

• Quem se responsabilizará pela compatibilização entre as especialidades?

• Quem fará o controle das alterações de projeto e gestão de documentos?



PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)



Onde? (Where?)• Onde estão as informações

sobre o local/terreno?• Onde estão as informações

sobre usuários?• Onde encontrar as informações

referentes à viabilidade legal do empreendimento?





PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)



Quando? (When?)

• Quando iniciar o projeto?

• Quando o projeto precisa ser finalizado?

• Qual é o prazo de execução da obra?

• Quando podemos contratar a equipe de projetistas?



PROCESSO (What)

OBJETIVO (Why)



Como? (How?)

� Como realizar essa atividade?

� Como verificar?

� Como garantir a qualidade durante o processo de projeto?






ESTRUTURA PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NAS EMPRESAS DE PROJETO

PROCESSO (What) Informar qual processo será descrito neste documento (e padronizado conforme instrução).1. OBJETIVO (Why)Explicitar o campo de aplicação do procedimento e os resultados esperados do processo.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAExplicitar neste campo os documentos que devem ser consultados para condução do processo. 3. RESPONSABILIDADES (Who)Explicitar quem são os responsáveis pela realização do processo e quais suas responsabilidades.4. ROTINA DE TRABALHO (When, where, how)Descrever o passo-a-passo na condução do processo.5. ANEXOSIndicar a existência de anexos ao procedimento tais como relatórios, orçamentos e/ou fichas de controle.6. LISTA DE DISTRIBUIÇÃOIndicar as áreas ou funções que devem ser treinadas nesse procedimento para garantir o controle do processo de projeto.


BIBLIOGRAFIA INDICADA

• CANUTO, C. L.; MOURA, L. R. de; SALGADO, M. S.. Tecnologias digitais e preservação do patrimônio arquitetônico: explorando alternativas. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 7, n. 4, p. 252-264, dez. 2016. Available in. <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8647456>. Acessed August 2017.

• CANUTO, C. L.; SALGADO, M. S Modelagem da informação da construção na preservação da arquitetura moderna. Proceedings of the

16th National Conference on Built Environment Technology (ENTAC), Porto Alegre: ANTAC, 2016. Available in: <http://www.infohab.org.br/entac/2016/ENTAC2016_paper_77.pdf>.(accessed 19 July 2017).

• CORREA, Kathia; SANTOS, Nilton; SALGADO, Mônica. Proposta de adoção da cultura Wiki na Gestão Colaborativa de Projetos de edificações. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO PROJETO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 2., 2011, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANTAC, 2011. p. 01 - 10.

• CRESPO, C. C.; RUSCHEL, R.C.. Ferramentas BIM: um desafio para a melhoria no ciclo de vida do projeto. Anais do III Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção Civil, Porto Alegre, 2007.

• Cunha, M. A. B. Preservação do patrimônio arquitetônico: reconstrução digital do CPA Balbina - arquiteto Severiano Mario Porto Available in <http://marcoabcunha.wixsite.com/balbinadigital> (accessed on September, 2017)

• Cunha, M.A.B.; Ribeiro, E.; Salgado, M.S. Reconstrução digital da Vila Balbina: preservando o projeto de Severiano Mario Porto. Proceedings of the 7th Information and Communication Technology Meeting (TIC), Porto Alegre: ANTAC; São Paulo: Blucher, 2015. p. 537-548.

• EASTMAN, Chuck; TEICHOLZ, Paul; SACKS, Rafael; LISTON, Kathleen; Manual de BIM, Um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores, Editora: BOOKMAN COMPANHIA ED, 483 p.

• FABRICIO, Márcio Minto. Projeto Simultâneo na Construção de Edifícios. Tese de Doutorado em Engenharia, Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo, 2002.

• LOPES, Sonia. Métodos ágeis para arquitetos e profissionais criativos. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.

• MELHADO, Silvio Burrattino. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005.

• MANSO, Marco Antônio, Filho; Cláudio Vicente Mitidieri Filho. Gestão e Coordenação de Projetos em Empresas Construtoras e Incorporadoras. São Paulo: Ed. Pini, 2011.

• NBIMS-US, NATIONAL BIM STANDARD-UNITED STATES, Disponível em: https://www.nationalbimstandard.org/about, Acesso em 23/04/2016




BIBLIOGRAFIA INDICADA

• NETO, Antonio Ivo de B. Mainardi; SANTOS, Eduardo Toledo, Verificação de regras em modelos BIM: um estudo de caso sobre projeto de arquitetura de estações metroviárias, VII Encontro de Tecnologia e Comunicação na Construção, Recife, 2015. Anais... ANTAC, 2015. p. 770-782

• SALGADO, M. CATELET, A. FERNANDEZ, P. Produção de edificações sustentáveis: desafios e alternativas. Revista Ambiente ConstruídoPorto Alegre, v. 12, n. 4, p. 57-73, out./dez. 2012.

• SALGADO, M. S. Arquitetura centrada no usuário ou no cliente: uma reflexão sobre a qualidade do projeto In: Qualidade no Projeto de Edifícios. FABRÍCIO M. e ORNSTEIN, S. (org) São Carlos, Rima Editora, ANTAC, 2010, p.23-34.

• SALGADO, M. S.. Produção Arquitetônica e Interdisciplinaridade: uma discussão sobre o processo do projeto e a ISO 9001/2000. In: I Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável e 10º. Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Anais do ... São Paulo: ENTAC, 2004

• SALGADO, Mônica Santos; CUNHA, Marco Aurelio Bittencourt; DUARTE, Técia Maria Pereira. Desenvolvimento de projetos sustentáveis usando a plataforma BIM: estudo de caso na Cidade do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS, 1., 2015, Guimarães. Anais... GuimarÃes, 2015.

• SALGADO, Monica. A construção sustentável como alternativa para a sustentabilidade econômica das empresas. In: ENCONTRO LATINO AMERICANO DE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS, 5., 2013, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2013. p. 1 - 9.

• SANTOS, Eduardo; DUARTE, Técia; SALGADO, Mônica. Gestão de equipes no processo de legalização de projetos de edificações utilizando a plataforma BIM. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 16., 2016, São Paulo. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2016.

• SILVA, F.; SALGADO, M.; SILVA, C. Plataforma BIM, Retrofit e Sustentabilidade ambiental: Estudo de caso na cidade do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO, 7., 2015, Recife. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2015.

• SILVA, Maria Angelica Covelo; SOUZA, Roberto de. Gestão do Processo de Projeto de Edificações. São Paulo: Ed. Pini, 2003.

• TZORTZOPOULOS, Patricia. Contribuições para o desenvolvimento de um modelo do processo de projeto de edificações em empresas construtoras incorporadoras de pequeno porte. 1999. Dissertação ( Mestrado em Engenharia) -o Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


SITES RELACIONADOS

• www.infohab.org.br – informações técnicas (artigos, teses, dissertações e monografias) sobre temas relacionados com tecnologia da construção

• www.cbcs.org.br – Conselho Brasileiro da Construção Sustentável• www.antac.orgbr – Associação Brasileira de Tecnologia do

Ambiente Construído• www.cbca.org.br – Conselho Brasileiro da Construção em Aço• www.abcp.org.br – Associação Brasileira de Cimento Portland• www.abnt.org.br – Associação Brasileira de Normas Técnicas• www.cstb.fr – Centre Scientifique et Technique du Bâtiment

• www.cibworld.nl - International Council for Research and Innovation in Building and Construction

• www.proarq.fau.ufrj.br/pesquisa/geparq - Grupo de Pesquisas Gestão de Projetos em Arquitetura

Documents

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