Sobre Crises Energia e Clima

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    A Energia e oA Energia e o

    Meio AmbienteMeio Ambiente

    UFRN

    CENTRO DE TECNOLOGIA

    FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA PARA ENGENHARIA

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    Descrio do problema energtico.

    Apresentao das principais fontes deenergia utilizadas na ecosfera .

    Discusso das alternativas para ofuturo, diante do aumento da demanda.

    Anlise da questo energtica noBrasil.

    AA ENERGIAENERGIA EE OO MEIOMEIO AMBIENTEAMBIENTE

    SNTESE DA ABORDAGEMSNTESE DA ABORDAGEM

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    ASPECTOS BSICOS DA CRISEASPECTOS BSICOS DA CRISE

    AMBIENTALAMBIENTAL

    Crescimento populacional,

    Demanda de energia e de materiais

    Gerao de resduos - Poluio.

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    A ENERGIA E O MEIOA ENERGIA E O MEIO

    AMBIENTEAMBIENTEA poluio ambiental surge quando ser humano descobre

    o fogo e passa a ser capaz de impulsionar mquinas e realizartrabalho( desenvolvimento tecnolgico).

    O desenvolvimento traz a necessidade de quantidades cadavez maiores de materiais e energia para satisfazer anecessidade de desenvolvimento da humanidade , resultandoem uma quantidade significativa de resduos, tanto em termosde matria quanto em termos de energia.

    Torna-se vital o entendimento do conceito de energia e desuas mltiplas formas, principalmente aquelas que tm menorimpacto sobre o meio ambiente.

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    SOL PRINCIPAL FONTE DESOL PRINCIPAL FONTE DE

    ENERGIA NA ECOSFERAENERGIA NA ECOSFERA

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    FONTES PRIMRIAS DE ENERGIAFONTES PRIMRIAS DE ENERGIA

    (( convertidas pelo homem )convertidas pelo homem )Energia eltrica, energia qumica, energia trmica eenergia mecnica.

    Utilizadas para o desenvolvimento das diversas atividadeshumanas, alm de possibilitar a sobrevivncia do homem.

    Principais usos : Aquecimento de ambientes, processosindustriais, transporte, aquecimento de alto-fornos, dentre

    outros.

    Recursos energticos primrios classificam-se:renovveis e no-renovveis.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

    No existe uma relao direta entre consumo edisponibilidade ( h necessidade de se armazenar energia para

    atendimento contnuo da demanda).

    Hidreltricas, que dependem da vazo dos rios ( obarramento do rio cria um reservatrio de gua, formando umgrande lago).

    Durante o perodo de chuvas, armazena-se a gua que utilizada no perodo seco, quando a vazo do rio diminui.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISProvm direta ou indiretamente da energia solar, sendo que

    o aproveitamento direto da energia solar vem sendo aos poucosimplementado.

    A radiao solar direta utilizada para atividadesdomsticas( aquecimento de gua e ambientes ) ; outros usos,como gerao de eletricidade, so feitos em pequenascomunidades e em mbito de pesquisa.

    As fontes renovveis ditas indiretas, tais como vento evazo de rios, so de uso limitado pela quantidade de energiadisponvel no tempo.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

    Biogs: obtida do gs natural resultante da decomposioanaerbia de compostos orgnicos (geralmente estrume, resduosdomsticos etc). O aproveitamento o biogs ocorre pela queima do

    gs natural (calor liberado na combusto).Biocombustvel lquido: material obtido pela fermentao e

    decomposio anaerbia de vrios tipos de biomassa ( cana-de-acar e lixo orgnico). O aproveitamento da energia tambm se d

    pela sua queima.

    Gs hidrognio: combustvel gasoso produzido por processoseletroqumicos, a partir principalmente da eletrlise da gua. Oaproveitamento da energia pela queima do gs.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEIS

    Combustveis fsseis: so depsitos naturais de petrleo,gs natural e carvo ( prpria energia solar armazenada na formade energia qumica em depsitos geolgicos formados h milhesde anos - a partir da decomposio de vegetais e animais e

    submetidos a altas temperaturas e presses na crosta terrestre).

    Derivados de combustveis fsseis: Produtos obtidos a partir dofracionamento dos combustveis fsseis, principalmente do

    petrleo ( a gasolina, o leo diesel, o querosene e outros produtos) .

    Derivados sintticos: leo cru sinttico e gs natural sintticoproduzidos por liquefao ou gaseificao de carvo.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEIS

    leos pesados no-convencionais: Depsitossubterrneos de consistncia asfltica que podem serextradosde depsitos de petrleo bruto convencionais por mtodos de

    recuperao forada, rochas sedimentares oleosas (xisto) edepsitos arenosos (areias com alcatro). Desses elementosobtm-se leo cru.

    Gs natural no-convencional: Gs presente nosdepsitos subterrneos profundos encontrados em camadasarenosas, rochas sedimentares devonianas e veios de carvo.Encontra-se, tambm, dissolvido em depsitos profundos degua salgada, a altas temperaturas e presses (zonas

    geopressurizadas).

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEIS

    Depsitos geotrmicos

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEIS

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    HISTRICO DA CRISEHISTRICO DA CRISEENERGTICAENERGTICA

    Ao longo dos anos a modificao do padro de vida dohomem (utilizando a tecnologia para viver mais e melhor) ,

    implica um maior consumo de energia.

    Miller (1985) - Relao desenvolvimento versus consumo deenergia Desafio da sociedade :

    Como atender ao padro de vida humano, consumir maisenergia e viver em um ambiente mais sadio?

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    Desenvolvimento versus Consumo de

    Energia (Miller-1985) A mdia diria de consumo de energia dos humanosprimitivos era de 2.000 kilocalorias por dia, obtidas do alimentoconsumido. At ento, no se controlava o fogo.

    Os primeiros grupos humanos e os primeiros caadoresaumentaram essa mdia para 5.000 kcal/dia. Os primeirosagricultores, usando o fogo para cozimento e aquecimento(queima de madeira) e a trao animal para o plantio, elevaram

    esse consumo para 12.000 kcal/dia.

    Durante a Revoluo Industrial, no sculo XIX, a madeirafoi empregada para movimentar mquinas e locomotivas, para

    converter minrio em metais e para fundir areia em vidro.

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    Desenvolvimento versus Consumode Energia (Miller-1985)

    A partir de ento, as florestas primrias comearam a sofrer

    um processo rpido de destruio. Nessa mesma poca,descobriu-se que o carvo podia ser obtido por minerao esubstituir a madeira.

    Por volta de 1900, o carvo substituiu integralmente amadeira na maioria dos pases europeus e nos Estados Unidos.Todavia, o grande salto em termos de consumo energticoainda estava para ocorrer.

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    Desenvolvimento versus Consumo de

    Energia (Miller-1985)Em 1869, o primeiro poo de petrleo foi perfurado. Esse

    evento juntamente com as descobertas envolvendo destilaoe refino do petrleo em gasolina, leo combustvel e leo diesel levou a humanidade a uma drstica mudana em termos deconsumo de energia primria.

    Na mesma poca, descobriu-se que os depsitos de gsnatural, encontrados junto aos depsitos de petrleo, podiam ser

    queimados como combustvel. Por volta de 1950, o petrleotornou-se, nos Estados Unidos, a primeira fonte de energiaprimria e o gs natural, a terceira.

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    Desenvolvimento versus Consumode Energia (Miller-1985)

    Em 1983, essas duas fontes foram responsveis pela produode 53% da energia primria mundial.

    Dada a abundncia de leo e gs da dcada de 1950 ao incioda de 1980, o consumo mundial triplicou. Atualmente, o consumoper capita mundial dirio de 125.000 kcal/dia.

    O aumento no consumo de energia foi muito sensvel

    em pases desenvolvidos . Em decorrncia, o desequilbrioentre os pases desenvolvidos e os subdesenvolvidos acentuou-se.

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    Desenvolvimento versus Consumode Energia (Miller-1985)

    Exemplo disso o consumo norte-americano: os EstadosUnidos possuem 4,7% da populao mundial e consomem 25%

    da energia comercial mundial.

    A ndia, com 16% da populao mundial, consome somente1,5% da energia mundial. Os 258 milhes de nor-te-americanos

    usam mais energia em aparelhos de ar-condicionado do que os1,2 bilho de chineses para todos os fins.

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    Oferta mundial de energia por fonte, 2000

    (MME, Balano Energtico- 2003).

    Os elementos no-renovveis so os principaiscombustveis utilizados, o que agrava, ainda mais, a condio

    futura de disponibilidade de energia .

    Fonte (%)

    Petrleo 34,9

    Carvo mineral 23,5

    Gs natural 21,1

    Energias renovveis 11,0

    Nuclear

    Hidrulica 2,3

    Outras 0,5

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    HISTRICO DA CRISEHISTRICO DA CRISEENERGTICAENERGTICA

    Responsabilidade da oferta de energia :Fontes no-renovveis - 86% Fontes renovveis - 14%.

    Agravamento da questo energtica (alm do problema dadisponibilidade ): Fatos polticos que envolvem principalmenteos pases produtores de petrleo.

    As guerras nos pases do Oriente Mdio (grandesexportadores de petrleo), geraram enormes impactos

    econmicos no mundo.

    Em 1973, o embargo promovido pela Organizao dosPases Exportadores de Petrleo (OPEP) alteroudrasticamente o preo do barril de petrleo, ( US$ 2,70 para

    US$ 10 ).

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    HISTRICO DA CRISEHISTRICO DA CRISEENERGTICAENERGTICA

    A Revoluo Iraniana,(1979), elevou o preo do barril para US$34. Na dcada de 1990, o quadro energtico no se alterou. O preo do

    petrleo estabilizou-se em patamares mais baixos, e o consumomanteve o seu crescimento.

    Qualqueralterao poltica nas regies produtoras de leo podecriar um caos econmico global de conseqncias imprevisveis. Omodelo energtico atual e o modelo futuro so extremamentevulnerveis.

    Um dos maiores desafios da humanidade no futuro prximoser, sem dvida, alterar o quadro da crescente demandaenergtica associada ao emprego de fontes finitas e sujeitas ainstabilidades polticas.

    Durante o ano de 1999, os preos do barril de petrleo comearam a

    subir novamente, alcanando os US$ 30/barril.

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    A EFICINCIA DOA EFICINCIA DOAPROVEITAMENTO ENERGTICOAPROVEITAMENTO ENERGTICO

    Alm da questo do gerenciamento e do controle do consumo,outro desafio tcnico a eficincia do aproveitamento dasfontes de energia. O parmetro que avalia o grau de eficincia a Razo de Energia Lquida (REL), definida por:

    Quanto maior for o valor de REL, maior a eficincia nouso da fonte empregada. Se essa razo for menor que um,ocorre uma perda de energia lquida durante a vida til dosistema.

    Produonaastanergia

    ObtidaSolarnergia!REL

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    Razo Lquida :Aquecimento Domsticofonte de energia empregada (Miller, 1985).

    Fonte Razo de energia til lquida

    Aquecimento domsticoSol 5,8

    Gs natural 4,9

    Petrleo 4,5

    Carvo gaseificado 1,5Trmica a carvo 0,4

    Trmica a gs natural 0,4

    Trmica nuclear 0,3

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    Razo Lquida :Processos Industriaisfonte de energia empregada (Miller, 1985).

    Fonte Razo de energia til lquida

    Processos Industriais

    Carvo mineral (superfcie) 28,2

    Carvo mineral (subterrneo) 25,8

    Gs natural 4,9

    Petrleo 4,7Carvo gaseificado 1,5

    Solar direto 0,9

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    Razo Lquida : Transportefonte de energia empregada (Miller, 1985).

    Fonte Razo de energia til lquidaTransporte

    Gs natural 4,9

    Gasolina 4,1

    Biocombustvel (lcool) 1,9

    Carvo liquefeito 1,4

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    A EFICINCIA DOA EFICINCIA DOAPROVEITAMENTO ENERGTICOAPROVEITAMENTO ENERGTICO

    O petrleo possui uma alta razo lquida, pois as reservasdisponveis hoje so ricas e muito acessveis. medida queessas fontes forem se esgotando, a razo lquida deverdecrescer ( a energia til gasta na sua obteno dever

    aumentar, tanto para extrair quanto para process-lo e entreg-lo para consumo ).

    As usinas nucleares possuem uma razo lquida muitobaixa (quantidade enorme de energia despendida na sua

    construo e produo).

    Alm disso, as usinas atmicas exigem a desativao e oconfinamento do lixo produzido, o que implica maiordemanda de energia.

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    A EFICINCIA DOA EFICINCIA DOAPROVEITAMENTO ENERGTICOAPROVEITAMENTO ENERGTICO

    Uma sada para a crise de energia a conservao. Issosignifica desenvolver meios de utilizar mais eficientemente asfontes hoje disponveis.

    Os benefcios da conservao so enormes, prolongam ouso das fontes finitas e, principalmente, minimizam osimpactos ambientais decorrentes da gerao de energia.

    Paralelamente ao desenvolvimento de novas formas deaproveitamento energtico, a conservao um dos principaismeios de gerenciar a crise atual.

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    Estratgias opostas para enfrentar acrise Energtica do futuro.

    Correntes defendem trajetria severa ou,MODELO DO MUNDO EM CRESCIMENTO(conduto tradicional );

    trajetria branda ou MODELO DECRESCIMENTO SUSTENTVEL.

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    MUNDO EM CRESCIMENTOMUNDO EM CRESCIMENTO

    Enfatizam de imediato a necessidade de medidas de incentivo para que as companhias de energia aumentem seussuprimentos de combustveis no-renovveis: petrleo, gsnatural, carvo e urnio.

    Alm disso, defendem a construo de grandes usinastermoeltricas (a carvo e combustvel nuclear) para atender ademanda nos prximos 25 anos.

    Aps 2020, entrariam em funcionamento os reatoresBreeder, em substituio aos reatores de fisso, prolongando asreservas de urnio por pelo menos mais mil anos.

    Aps o ano 2050, haveria uma gradual mudana para a totaldependncia das usinas a fuso nuclear

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    A linha do crescimento sustentvel argumenta que ocaminho, mais rpido, eficiente e barato, para prover a energianecessria para o futuro uma combinao das seguintesmedidas:

    1)aumentar a eficincia no uso da energia;

    2) diminuir o emprego de leo, carvo e gs natural no-renovveis;

    3) eliminar as usinas nucleares, pois essas seriam anti-econmicas, inseguras e desnecessrias; e

    4) aumentar o emprego de recursos energticos solares

    diretos e indiretos.

    CRESCIMENTOCRESCIMENTO SUSTENTVELSUSTENTVEL

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    As casas e os edifcios - Seriam aquecidos por sistemas queaproveitariam a luz solar direta;

    A eletricidade - Gerada por usinas trmicas existentes

    (devidamente equipadas para no lanar resduos para aatmosfera), por co-gerao nas indstrias, por geradoreselicos , pela restaurao de antigas hidreltricas e, finalmente,porclulas foto-eltricas.

    O calor de alta temperatura Obtido por caldeirasalimentadas por gs natural, restos vegetais e lixo urbano. Oresduo de calor dessas caldeiras poderia ser usado para co-gerao.

    CRESCIMENTOCRESCIMENTO SUSTENTVELSUSTENTVEL

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    A QUESTO ENERGTICA NOA QUESTO ENERGTICA NOFUTUROFUTURO

    Segundo Miller: a primeira deciso a tomar refere-se ao quantode energia se quer obter e qual a qualidade exigida.

    Necessita-se de calor a baixa temperatura, de calor a altatemperatura, de eletricidade, de combustvel para transporte?Isso envolve decidir o tipo e a qualidade de energia requeridapara melhor desempenho, em face de uma ou vrias necessidades.

    Qual fonte pode atender a essas necessidades, a mnimo custo emenor impacto ambiental. Ao analisar a possibilidade deaproveitamento de uma nova fonte de energia, devemos responder sseguintes perguntas:

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    A QUESTO ENERGTICA NOA QUESTO ENERGTICA NOFUTUROFUTURO

    Qual o potencial de aproveitamento da fonte, em curto,mdio e longo prazos? Qual o rendimento esperado? Qual o custo de desenvolvimento, construo e operao? Quais so os impactos ambientais, sociais, de segurana(militar e econmica) e como eles podem ser reduzidos?

    As respostas a essas questes so fundamentais paraestabelecer a viabilidade ou no de um aproveitamentoenergtico.

    A soluo da crise energtica um dos maiores desafiostecnolgicos do prximo milnio.

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    PERSPECTIVAS FUTURAS :PERSPECTIVAS FUTURAS :MBITO DA EXPLORAO E CONSUMOMBITO DA EXPLORAO E CONSUMO

    POTENCIALIDADES E IMPACTOSPOTENCIALIDADES E IMPACTOS

    Fontes no-renovveis petrleo, xisto betuminoso,alcatro, gs natural, carvo, energia geotrmica,energia nuclear, fisso nuclear Breeder e fuso nuclear.

    Fontes renovveis hidroeletricidade, energia solardireta, energia das mars, energia elica, biomassa, biogs e biolquido, gs hidrognio e aumento daeficincia no uso da energia.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISPETRLEOPETRLEO

    O petrleo formado basicamente por hidrocarbonetos epoucos compostos e contm oxignio, enxofre e nitrognio. Opetrleo e o gs esto geralmente confinados a grandesprofundidades, tanto abaixo dos continentes como dos mares.

    Em geral, o petrleo est disperso em cavidades e emfraturas de formaes rochosas. O petrleo mais valioso,conhecido como leve, contm poucas impurezas de enxofre egrande quantidade de compostos orgnicos facilmenterefinveis em gasolina.

    Quanto menor for a quantidade de enxofre, menor aquantidade de dixido de enxofre (SO2) lanado na atmosfera. Opetrleo menos valioso chamado de pesado. Esse tipo possuimuitas impurezas e exige maiores recursos de refino para

    obteno de gasolina.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISPETRLEOPETRLEO

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISPETRLEOPETRLEO

    Uma vez retirado do poo, o petrleo enviado para asrefinarias. Na refinaria, ele aquecido e destilado paraseparar a gasolina, o leo combustvel, o leo diesel e outroscomponentes.

    Os produtos petroqumicos so utilizados como matria-prima em indstrias de produtos qumicos, de fertilizantes, depesticidas, de plsticos, de fibras sintticas, de tintas, deremdios e de muitos outros produtos.

    Cerca de 3% do petrleo mundial utilizado na indstriapetroqumica.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISPETRLEOPETRLEO

    Quadro de distribuio espacial da produo depetrleo :

    Aproximadamente dois teros do petrleo mundial esto

    estocados em cinco pases: Arbia Saudita, Kuwait, Ir,Iraque e Emirados rabes.

    A OPEP (Organizao dos Pases Produtores de Petrleo)

    detentora de 67% do leo mundial, por isso controla as reservas eos preos.

    A Rssia atualmente a maior produtora mundial. As reservasmundiais so constantemente avaliadas; hoje, estima-se que osestoques de leo podero atender ao consumo dos prximos 50

    anos.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISXISTO BETUMINOSOXISTO BETUMINOSO

    So rochas sedimentares que contm quantidades variveis deuma mistura de compostos orgnicos em estado slido ou emforma pastosa chamada querognio.

    O grande problema provocado pelo aproveitamento do xisto o impacto ambiental. Seu processamento requer grandesquantidades de gua, geralmente escassa nas regies ridas e semi-ridas onde os depsitos mais ricos esto localizados.

    A produo de querognio gera grande quantidade de CO2,xidos de nitrognio, SO2 e sais cancergenos, afetando o ar e agua da regio.

    Novas tcnicas de extrao e processamento de menor

    impacto esto sendo propostas, mas so extremamente caras.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISALCATROALCATRO

    obtido em depsitos arenosos. As maiores reservas estolocalizadas no Canad.

    Supe-se que as reservas de leo pesado presentes nessas areiassejam superiores ao total de reservas de leo hoje conhecidas daArbia Saudita.

    Do ponto de vista de eficincia, o aproveitamento do betume apartir da areia possui baixssimo rendimento.

    Problemas :

    Para produzir um barril de leo, necessrio quase meio barrilde leo convencional.

    Iimpactos ambientais produzidos na gua, no ar e no solo.

    FONTES N OFONTES N O RENOV VEISRENOV VEIS

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    FONTES N OFONTES N O--RENOV VEIS RENOV VEISGS NATURALGS NATURAL

    uma mistura de gs metano com pequenas quantidades dehidrocarbonetos gasosos mais pesados, como propano e butano.

    No aproveitamento do gs natural, os gases butano e propano soliquefeitos, gerando o gs liquefeito de petrleo (GLP). O GLP armazenado em tanques pressurizados para uso em reas ondeno existe distribuio por rede.

    O restante do gs (metano) distribudo em redes. O gs naturalpode ser liquefeito a baixas temperaturas para transporte em navios.

    O maior produtor a Rssia (40%) e, em seguida, vm ospases do Oriente Mdio e alguns pases africanos.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISGS NATURALGS NATURAL

    Estima-se que, mantidas as taxas de consumo atual, osuprimento mundial suficiente para os prximos 60 anos.

    medida que os custos de produo de gs convencional setornarem altos, as fontes no-convencionais podero se tornareconomicamente viveis.

    Essas fontes incluem veios de carvo, rochas sedimentaresdevonianas, depsitos subterrneos profundos de areia e zonas

    profundas geopressurizadas.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISGS NATURALGS NATURAL

    O gs natural gera menos poluentes atmosfricos quandocomparado com outros combustveis fsseis.

    O CO2 produzido por unidade de energia inferior a outros

    combustveis. O custo de aproveitamento do gs baixo quandocomparado com outras fontes, e seu rendimento bastante alto.

    um combustvel verstil e pode ser queimadoeficientemente em fornos, foges, aquecedores de gua,secadores, caldeiras, incineradores, aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores, desumidificadores etc.

    Em termos de gerao de eletricidade, podem ser utilizadasturbinas a gs, operando como turbinas a jato.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISCARVOCARVO

    Boa parte do carvo mundial queimada em termoeltricas; orestante convertido em coque para fabricao de ao equeimado em caldeiras para produzir vapor em diversos

    processos industriais.

    O carvo o combustvel fssil mais abundante no mundo.As maiores reservas esto nos Estados Unidos, na China e naRssia.

    Essas naes respondem por cerca de 60% da produomundial. O maior produtor a China, e, at o final do sculo, oschineses pretendem dobrar a sua produo.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISCARVOCARVO

    O carvo extrado de campos superficiais e subterrneos.A minerao subterrnea feita quando as reservas encontram-sea grande profundidade.

    O impacto ambiental produzido pela explorao de carvo extremamente alto, pois ela destri a vegetao e o hbitatde vrias espcies.

    A eroso nessas regies altssima, cerca de mil vezes superior

    da floresta natural.

    grande tambm a produo de materiais txicos, que acabampoluindo rios e aqferos subterrneos.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISCARVOCARVO

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISCARVOCARVO

    Em termos de poluio atmosfrica, o carvo a grandefonte de xidos de enxofre e nitrognio. Essas emisses soresponsveis pelo smog industrial e pela ocorrncia das chuvascidas.

    Alm disso, o carvo produz grande quantidade de CO2 porunidade de energia, quando comparado com outras fontes.

    Portanto, um dos maiores contribuintes do chamado efeitoestufa.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA GEOTRMICAENERGIA GEOTRMICA

    Essa energia est contida em alguns depsitos (renovveis eno-renovveis) em forma de vapor seco, vapor mido e gua

    quente. A explorao desses depsitos feita pela perfurao depoos.

    A energia trmica produzida pode ser utilizada paraaquecimento ambiental, produo industrial e gerao deeletricidade.

    O uso desse tipo de energia restringe-se pela suadistribuio.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA GEOTRMICAENERGIA GEOTRMICA

    .

    Para alguns pases, como a Finlndia, a energia geotrmica a principal fonte de aquecimento de ambientes. As maiores

    vantagens desse tipo de fonte so a eficincia no seu uso e ano-emisso de CO2.

    Como desvantagens, podemos citar poucas fontes deenergia, emisso de amnia, gs sulfdrico e materiaisradioativos, lanamento de compostos txicos em rios, almda produo de cheiro e rudo nos locais de explorao.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA GEOTRMICAENERGIA GEOTRMICA

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Os reatores que se utilizam de nutrons lentos so chamadosreatores trmicos, e os que se utilizam de nutrons rpidos paramanter a reao em cadeia so os reatores rpidos.

    Alm do combustvel, os reatores devem ter um sistema decontrole das partculas (absorvedores de nutrons), ummoderador e um sistema de refrigerao e blindagem deproteo.

    Os controladores so fabricados com materiais especiais,como o cdmio, o hfnio e o boro, geralmente na forma de barrasque absorvem nutrons, desacelerando a reao e reduzindo a

    produo de energia. Os moderadores desaceleram os nutrons e

    podem muitas vezes fazer o papel tambm de refrigeradores.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Uma usina nuclear consiste basicamente de uma usinatrmica na qual o aquecimento produzido por reao defisso nuclear.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O combustvel mais utilizado o urnio 235, que existe em pequena proporo no minrio natural (1/140 em relao aournio 238).

    Como pequena a probabilidade de um nutron rpido atingirum tomo de urnio 235, que existe em pequena porcentagem,

    preciso utilizar uma tcnica suplementar para manter a reao emcadeia.

    Nessa tcnica, pode-se transformar os nutrons rpidos emlentos, aumentar a proporo de tomos fsseis, medianteaumento do urnio 235, ou adicionar plutnio 239 ou trio 232 composio do combustvel.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O sistema de refrigerao deve ser altamente eficiente paraevitar superaquecimento e principalmente a fuso do ncleo.

    So utilizados materiais abundantes, no corrosivos e que noabsorvem nutrons, geralmente o gs carbnico, o hlio, a guacomum ou leve, a gua pesada, alguns metais lquidos como osdio e alguns compostos orgnicos.

    A proteo feita com a colocao de uma blindagem, quepode ser feita de concreto e chapas metlicas, entre outrosmateriais.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    A diferena bsica entre os diversos tipos de usinasnucleares est no reator e na forma como o vapor geradopara a movimentao das turbinas que iro acionar ogerador eltrico.

    O mais utilizado atualmente (85%) o chamado reator degua leve pressurizado, RALP, e a principal diferena entreesse reator e os demais est no tipo de refrigerante e no tipode moderador empregado, alm de o vapor ser gerado em umcircuito trmico que no tem contato com o fluido de

    refrigerao do reator (circuito secundrio).

    Um reator RALP possui uma eficincia aproximada de 30%,menor que a usina trmica a carvo 40%) e muito menor que ausina hidreltrica, cuja eficincia chega a at 96%.

    FONTES NOFONTES NO RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    A segurana dos reatores feita por vrios dispositivos e obras, dasquais destacam-se

    Paredes espessas e envoltrio de concreto e ao que cobrem o vasodo reator;

    Sistema para insero automtica das hastes de controle na alma doreator para paralisar a fisso em condies de emergncia,

    Edifcio de concreto com ao reforado para impedir que os gasesradioativos e materiais escapem para a atmosfera na eventualidade deum acidente,

    Sistemas de filtro e de aspersores de produtos qumicos dentro doedifcio do reator para impedir que a poeira radioativa contamine o ar,

    Sistemas para condensar o vapor que pode escapar do vaso do reatore para prevenir que a presso interna aumente alm do limite de

    segurana do vaso do reator

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O S OO S O O SO S

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Sistema de emergncia para inundar automaticamente o reatorem caso de derretimento do ncleo, duas linhas de energiaseparadas que servem a usina e diversos geradores a diesel parasuprir energia para as bombas de emergncia e para o sistema

    refrigerante do ncleo, inspeo com raio X das peas metlicasdurante a construo e operao para prever corroso

    Sistema alternativo automtico para substituir qualquer partedo sistema de segurana em caso de falha.

    Com essas medidas, muito pequena a possibilidade deocorrncia de acidente em uma usina nuclear.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O combustvel parte integrante da usina nuclear. Sua obtenopassa por vrios processos de beneficiamento

    Ele fabricado com um grau de pureza maior do que o usado na

    fabricao de remdios e deve ter tambm uma preciso de relgio, pois qualquer imperfeio ou impureza pode prejudicar seudesempenho e encarecer o processo.

    Ele composto da mistura do material fssil, que se parte aps acaptura do nutron (fisso), liberando enorme quantidade de energia ede material frtil que pode se transformar em fssil mediante a capturade um nutron.

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    O S OO S O O SO S

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O combustvel nuclear no deixa resduos, no solta fumaaou fuligem nem deixa cinzas como combustveis convencionais.Entretanto, existe um ciclo desse combustvel no meio ambienteque gera vrios impactos ambientais

    Fases do processo de obteno do combustvel nuclear:

    Minerao: na minerao, o minrio de urnio extrado naforma de um produto concentrado de urnio (U3O8), de coramarelada, conhecido como bolo amarelo (Yellow Cake), quecontm cerca de 99,3% de urnio 238 e 0,7% de urnio 235.

    FONTES NOFONTES NO RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Purificao e enriquecimento: depois do processo de extrao, oconcentrado de urnio obtido submetido a um processo de purificao

    para se obter urnio de grau nuclear, ou seja, isento de quaisquerimpurezas que possam interferir no processo. Posteriormente, ele

    encaminhado para uma usina de enriquecimento, onde se aumenta aconcentrao do istopo de urnio 235 de 0,7% para 3%.

    Fabricao de elementos combustveis: o urnio enriquecido levado para uma fbrica de elementos combustveis, acondicionado na

    forma de pastilhas de UO2 (dixido de urnio) e colocado em tubos dezircalloy (liga de zrcnio).

    Reatores: nessa fase, o combustvel vai para a usina, colocado noncleo do reator e utilizado at a concentrao de urnio 235 ficar

    FONTES NOFONTES NO RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Reprocessamento: a cada ano, um tero do combustvel trocado, e os elementos saturados podem, em funo do seuestado, ir para uma usina de reprocessamento dos combustveisirradiados ou para uma central de rejeitos para serem descartados.

    Logicamente, os diversos tipos de reatores usam combustveisde maneira diferente. Existem certos reatores que utilizam comocombustvel o plutnio e o trio.

    O plutnio obtido a partir do urnio 238 em reatores rpidosou do urnio 235 em reatores trmicos.

    O trio 232 encontrado nas areias monazticas, e suautilizao depende do beneficiamento das areias, com remoodas terras raras e urnio. Em reatores refrigerados a gs de alta

    temperatura, ele transformado em urnio 235.

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    Armazenamento e transporte do combustvel irradiado:

    Os combustveis irradiados so retirados do reator nuclear edepositados em piscinas de estocagem para que seja removido o calorresidual liberado durante o decaimento radioativo dos elementos

    radioativos presentes; alm disso, a gua fornece uma blindagem biolgica durante o perodo em que o combustvel permanece napiscina.

    Alm dos problemas de segurana, outro grande desafio tcnicocontinua sendo a disposio segura do rejeito radioativo. As soluesadotadas at agora so paliativas.

    FONTES NOFONTES NO RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

    O problema encontrar um local seguro para armazenaros combustveis irradiados, que apresentam elevados nveisde radioatividade, durante um longo perodo de tempo (entre

    10 mil anos e 240 mil anos).

    Os mtodos propostos e que esto hoje em pesquisa soenterrar a uma grande profundidade, lanar no espao emdireo ao Sol, transformar em istopos menos perigosos ou

    menos danosos e usar os elementos presentes em pequenasbaterias para alimentar pequenos geradores domsticos deenergia.

    FONTES NOFONTES NO RENOVVEISRENOVVEIS

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISENERGIA NUCLEARENERGIA NUCLEAR

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    FONTES NOFONTES NO--RENOVVEISRENOVVEISFisso nuclear Breeder e Fuso nuclearFisso nuclear Breeder e Fuso nuclear

    Nos reatores desse tipo, o urnio 238 no fssil convertido em plutnio 239 fssil, e a sua grande vantagem a economia dematerial radioativo.

    Os reatores em operao hoje so experimentais e no produzema quantidade de plutnio esperada. Alm disso, os custos dedesenvolvimento, construo e operao so extremamente altos.

    Levar muitos anos para que o reator esteja comercialmentedisponvel. Outro grande desafio tecnolgico o reator a fuso. Areao de fuso j pode ser realizada em reatores experimentais. Ogrande problema consiste em torn-los comercialmente viveis.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISHIDROELETRICIDADEHIDROELETRICIDADE

    Esse tipo de aproveitamento um dos mais eficientes econsiste em aproveitar a energia potencial ou cintica da gua,transformando-a em energia mecnica, pela turbina, e finalmenteem eletricidade, pelo gerador.

    O tipo de hidreltrica funo, basicamente, da vazo do rio eda queda disponvel. Na maioria dos pases desenvolvidos, osrecursos hidreltricos j esto praticamente esgotados.

    Os pases em desenvolvimento possuem grandes reservasainda no exploradas. Em pases como o Brasil e a Noruega, ahidroeletricidade responsvel por 92% da produo total de

    energia.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISHIDROELETRICIDADEHIDROELETRICIDADE

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISHIDROELETRICIDADEHIDROELETRICIDADE

    A grande vantagem da hidroeletricidade o seu altssimorendimento (em torno de 96%). Alm disso, um dos sistemasmais baratos de produo de eletricidade.

    So inmeras as vantagens da hidroeletricidade; entretanto, oreservatrio provoca impactos ambientais tanto na fase de

    construo como na fase de operao.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA SOLAR DIRETAENERGIA SOLAR DIRETA

    Existem poucas usinas trmicas para aproveitamento daenergia solar direta. A mais conhecida encontra-se na Frana, emOdeillo, nos Pirineus.

    O calor produzido intenso, podendo-se obtertemperaturas da ordem de 2.760C. Essa energia utilizadapara fabricar metais puros e outras substncias. O calorexcedente usado para produzir vapor e eletricidade.

    Algumas torres, com potncia de at 30 MW, foramconstrudas no deserto de Mojave, na Califrnia. So sistemasineficientes e caros, porm com a vantagem de produzir poucos

    impactos no meio ambiente.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA SOLAR DIRETAENERGIA SOLAR DIRETA

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA SOLAR DIRETAENERGIA SOLAR DIRETA

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA DAS MARSENERGIA DAS MARS

    Uma das formas de aproveitamento da energia das guas dosoceanos por meio das usinas mar-motrizes, as quais utilizamos desnveis criados pelas mars.

    Os projetos hoje existentes so quase experimentais e semostraram antieconmicos.

    Alm disso, so poucos os locais onde vivel oaproveitamento econmico das mars, mesmo no Brasil. Emalgumas regies do Nordeste, esse tipo de aproveitamento

    possvel.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA DAS MARSENERGIA DAS MARS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA ELICAENERGIA ELICA

    Desde a dcada de 1970, pequenas e modernas turbinas devento esto sendo implantadas. A experincia tem mostrado queessas turbinas podem produzir energia a custos razoveis emreas onde a velocidade do vento varia de 25 km/h a 50 km/h.

    A primeira turbina elica com capacidade para geraocomercial de energia eltrica foi ligada rede pblica em 1976,na Dinamarca (ANEEL, 2002).

    Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas elicas emoperao no mundo, sendo que, at outubro de 2000, acapacidade instalada era de 15.081 MW (ANEEL, 2002).

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISENERGIA ELICAENERGIA ELICA

    O Centro Brasileiro de Energia Elica (CBEE), com apoio daANEEL e do Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT),desenvolveu um estudo para avaliar o potencial elico brasileiro e,em 2001( Atlas do Potencial Elico Brasileiro).

    O potencial elico no Brasil da ordem de 147.500 MW, paraventos com velocidade mdia superior a 7,5 m/s (Amarante,Brovver, Zack e S, 2001).

    A grande desvantagem desse tipo de energia que os centros de

    demanda necessitam de sistemas alternativos de produo para osperodos de calmaria.

    Em termos de meio ambiente, as turbinas elicas podeminterferir na migrao de pssaros, na transmisso de sinais derdio e TV e na paisagem.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOMASSABIOMASSA

    A biomassa a matria vegetal produzida pelo Sol pormeio da fotossntese. Ela pode ser queimada no estado slidoou convertida para outros estados (lquido ou gasoso).

    A biomassa supre 15% da energia mundial, principalmentepela queima de madeira e estrume para aquecer prdios e fornosde cozinha (Miller (1985)..

    Ambientalmente, as grandes desvantagens do emprego dabiomassa relacionam-se com o conflito do uso da terra para

    agricultura, o aumento da eroso, a poluio do solo e dagua e a destruio do hbitat.

    Alm disso, dada a sua grande umidade, a biomassa no muito eficiente em termos de energia til.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOMASSABIOMASSA

    As vantagens e desvantagens em termos ambientais dependemdo tipo de biomassa empregada.

    Muitas pessoas que vivem em pases subdesenvolvidosaquecem suas moradias e cozinham utilizando lenha e carvovegetal.

    O grande problema da queima da madeira a produo de CO(monxido de carbono) e de material particulado.

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOGS E BIOLQUIDOBIOGS E BIOLQUIDO

    O biogs (metano) e o biolquido so produzidos pelaconverso de biomassa slida em gs e lquido, respectivamente.

    Na China, existem cerca de 7 milhes de biodigestores paraconverter plantas e dejetos animais em metano.

    Os combustveis so utilizados para aquecimento e cozimento,e os resduos so empregados como adubo. A ndia possui cercade 750 mil digestores, metade deles construdos depois de 1986.

    O gs metano tambm obtido pela decomposio da matriaorgnica (digesto anaerbia) em aterros sanitrios e tambm

    pode ser produzido em estaes de tratamento de esgoto.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOGS E BIOLQUIDOBIOGS E BIOLQUIDO

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOGS E BIOLQUIDOBIOGS E BIOLQUIDO

    A biomassa pode ser transformada em combustvel lquido(etanol e metanol). A partir da crise do petrleo, o Brasil passou autilizar o etanol como combustvel nos veculos automotores,sendo o pas com a maior frota do mundo.

    Na dcada de 1980, 30% da frota de carros da regiometropolitana de So Paulo era movida a etanol; hoje, essenmero caiu para menos de 5%.

    Alm disso, a gasolina brasileira contm, aproximadamente,

    22% de lcool, o que diminuiu muito a poluio do ar pormonxido de carbono, mas aumentou, entretanto, a emisso deoxidantes fotoqumicos.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISBIOGS E BIOLQUIDOBIOGS E BIOLQUIDO

    O grande problema da explorao da biomassa, do biogse do biolqudo o uso da terra para fins no to nobresquando comparados com a produo de alimentos.

    Alm disso, os impactos ambientais so todos aquelescaractersticos da agricultura (eroso, fertilizantes,agrotxicos etc).

    Entretanto, se forem utilizadas terras improdutivas para produzir o biocombustvel, essa soluo poder contribuirpositivamente para a crise energtica

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISGS HIDROGNIOGS HIDROGNIO

    Muitos cientistas sugerem o uso do gs hidrognio parasubstituir o petrleo e o gs natural. Esse gs no est disponvelem grande quantidade na natureza, mas pode ser produzido por

    processos qumicos que utilizam carvo no-renovvel, ou gsnatural, calor e eletricidade. No futuro, o hidrognio poder serobtido pela decomposio da gua doce ou salgada.

    O gs hidrognio pode ser queimado em uma reao com ooxignio em usinas trmicas, carros ou em uma clula

    combustvel que converte a energia qumica em corrente eltrica.Essas clulas, operando em uma mistura de hidrognio e ar,possuem um grau de eficincia que varia de 60% a 80%.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISGS HIDROGNIOGS HIDROGNIO

    O grande problema para o emprego desse elemento o altocusto de produo do gs. Alm disso, pela segunda lei datermodinmica, a energia obtida pela queima de H2 sempre

    menor que a energia gasta para sua produo.

    Portanto, essa fonte s ser vivel medida que for possvelproduzir H2 em grande escala. Outro problema o fato de o H2

    ser altamente explosivo.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISGS HIDROGNIOGS HIDROGNIO

    Muitos tcnicos dedicam-se ao desenvolvimento de sistemasmais seguros de utilizao do hidrognio.

    Existem vrios combustveis para explorao do hidrognioque esto sendo testados.

    Quanto poluio do ar, o impacto depende do combustvel aser empregado para a produo de H2. Os cientistas hoje tentamdesenvolver clulas que captem diretamente a luz solar para

    produzir H2.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISAumento da eficincia no uso da energiaAumento da eficincia no uso da energia

    Implementado de aes aumentar a energia disponvel utiliz-la de modo mais eficiente(Miller, 1985):

    mudana de hbitos: andar a p ou de bicicleta em pequenospercursos, utilizar transporte de massa em vez do automvel,manter luzes apagadas, reduzir o consumo de produtosdescartveis e outras medidas similares;

    aumentar a eficincia no consumo usando menos energia pararealizar a mesma quantidade de trabalho exemplos: maior

    isolamento trmico de casas e edifcios, manter o motor do carroregulado, aumentar a eficincia dos carros, de equipamentos derefrigerao, de lmpadas e de processos industriais;

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISAumento da eficincia no uso da energiaAumento da eficincia no uso da energia

    empregar menos energia para realizar mais trabalho, desenvolvendoequipamentos de baixo consumo exemplos: clulas solares paragerao de eletricidade, veculos aerodinmicos para diminuir o

    consumo, equipamentos mais eficientes para aquecimento erefrigerao.

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISReduo do consumo energticoReduo do consumo energtico

    Potencial de conservao (Miller, 1985).

    Consumo de eletricidade Projeesanuais

    (TWh)

    % deeconomia

    Potencial(TWh)

    Motores industriais 164,8 20 33,0

    Refrigeradores 24,7 60 14,8

    Iluminao domiciliar 16,5 50 8,2

    Motores comerciais 28,0 20 5,6Iluminao comercial 25,0 60 15,0

    Iluminao pblica 16,8 40 6,7

    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEIS

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    FONTES RENOVVEISFONTES RENOVVEISAumento da eficincia no uso da energiaAumento da eficincia no uso da energia

    A eficincia no uso da energia pode ser implementada dediversas maneiras na produo industrial, nos transportes, naconstruo civil, na produo de eletricidade etc.

    Outros tipos de aproveitamento que podem ser citados, como aobteno de calor por gradiente trmico do oceano e as lagoassolares.

    So mtodos ainda em pesquisa e pouco efetivos,apresentando pequenos valores de REL.

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    O Brasil apresentou, em 2002, um consumo mdio anual de energiacomercial da ordem de 1,13 Toneladas Equivalentes de Petrleo porhabitante (TEP/habitante), valor inferior mdia mundial, que de1,65 TEP/habitante (MME, 2003).

    De um modo geral, nos pases com consumo de energia comercialabaixo de 1,0 TEP/habitante, as taxas dos indicadores sociais, tais comoas de analfabetismo, mortalidade infantil e fertilidade, so altas,enquanto a expectativa de vida baixa. medida que o consumo de

    energia comercial aumenta para valores acima de 2,0 TEP/habitante, ascondies sociais melhoram, como o caso dos pases desenvolvidos,os quais apresentam um consumo energtico superior a 3,0TEP/habitante. Algumas projees indicam que o consumo de energiacomercial no Brasil deve atingir um valor entre 1,4 TEP/habitante at o

    ano de 2020.

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Considerando essa previso para o aumento da demanda de energia, importante traar um panorama dos recursos energticos disponveis

    para que possamos verificar se eles sero suficientes para atender a essademanda ou se passaremos a depender de importaes de petrleo ougs ou, ainda, do desenvolvimento de outras fontes de energia. NaTabela 7.4 esto apresentados os principais recursos energticos do pase suas respectivas reservas.

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    Tabela 7.4 Principais recursos e reservas energticasbrasileiras em 31 de dezembro de 2002 (MME, 2003).

    Fonte RecursosMedidos

    ReservasEstimadas

    Total EquivalnciaEnergtica(103 TEP)*

    DuraoEstimada(anos)**

    Petrleo(1.000 m3)

    1.560.158 519.984 2.080.142 1.388.123 22,2

    Gs natural (106

    m3)236.592 95.349 331.941 234.842 22,0

    Carvo mineral(106 t)

    10.113 22.240 32.353 3.944.070 6.840***

    Hidrulica (GWano)

    93 51 143 236.006/ano ----

    Energia nuclear(t U3O8)

    177.500 131.870 309.370 1.236.287 526,9

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    Com base nos dados apresentados nessa tabela, verifica-se que hnecessidade de identificar programas que otimizem o aproveitamentodos recursos mais intensamente utilizados, com o objetivo de prolongara durao desses, e intensifiquem o aproveitamento de fontes poucoexploradas, como o caso do carvo mineral e o urnio, ou, ento, paradesenvolver fontes alternativas de energia.

    Uma anlise dos dados relativos oferta interna de energia no Brasilmostra que a nossa matriz energtica tende a se aproximar da matriz

    mundial. A Figura 7.2 apresenta a distribuio da oferta interna deenergia no Brasil, em 2002.

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    O consumo de toda a energia produzida no Brasil, distribudo porsetores, apresentado na Tabela 7.5.

    Tabela 7.5 Distribuio do consumo de energia no Brasil(MME, 2003).

    Setor Consumo(1000 TEP) (%)

    Indstria 65.078 36,7

    Transportes 48.460 27,3

    Residencial 20.702 11,7

    Energtico 14.069 7,9

    Usos no energticos 12.864 7,3

    Comrcio e setor pblico 8.176 4,6

    Agropecurio 8.047 4,5

    Total 177.396 100,0

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Considerando-se a gerao de energia eltrica, o Brasil o pas que possui a maior reserva mundial de hidroenergia. Dada a imensaquantidade de rios que cobre o pas, esse o recurso mais utilizado paraa gerao de energia eltrica (cerca de 87%). Portanto, o sistemagerador brasileiro muito diferenciado dos demais pases. A Tabela 7.6apresenta os valores referentes produo de energia hidreltrica noBrasil e alguns pases onde a utilizao dessa fonte significativa.

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    Pas Gerao (106 kwh) Participao (%)

    Canad 358 13,2

    Brasil 305 11,3

    Estados Unidos 275 10,2

    China 222 8,2Rssia 165 6,1

    Noruega 142 5,2

    Japo 97 3,6

    Sucia 79 2,9ndia 74 2,7

    Frana 72 2,7

    Demais Pases 916 33,9

    Total Mundial 2.705 100,0

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    O potencial hidreltrico brasileiro est estimado em 260.095 MW(ANEEL, 2002), equivalente a 3,92 milhes de barris de petrleo pordia.

    A Figura 7.4 apresenta o quadro das disponibilidades de energiahidreltrica no pas estimadas em 2000. Podemos observar que o maiorpotencial hidreltrico brasileiro encontra-se na bacia Amaznica, comsomente 0,5% de sua capacidade aproveitada.

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    O Brasil consome atualmente 100% da energia hidreltrica queproduz. A potncia hidreltrica instalada atual da ordem de 65.311MW, ou seja, somente 25% do total estimado.

    Por outro lado, em relao ao petrleo, a demanda total ainda maior que a quantidade produzida, mas a nossa vulnerabilidade menor. Em 2002, produzimos 90% do consumo total, enquanto, em1990, produzamos apenas 54%.

    A produo diria brasileira de petrleo de cerca de 1 milho e500 mil barris (MME, 2003).

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    importante salientar que a atual crise de energia do pas no umacrise de fontes alternativas, mas sim criada pelo problema econmico.

    Durante a dcada de 1970, o Brasil cresceu em hidroeletricidade ataxas de 12,2% ao ano.

    O crescimento do consumo residencial de energia eltrica no Brasil,durante o perodo de 1990-2002, foi de 3,44%, com taxas mdias decrescimento anual mostradas na Tabela 7.7.

    Taxa mdia de crescimento anual do consumo residencial etotal de energia eltrica - 1990-2002 (%) (Dados 2003 -

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    total de energia eltrica 1990 2002 (%) (Dados 2003 Balano Energtico Nacional MME

    Perodo RegioNorte

    RegioNordeste

    Regio

    Sudeste

    RegioSul

    RegioCentro-Oeste

    Brasil

    Residencial Total

    1990-1995 5,77 5,16 5,35 6,16 7,65 5,62 4,00

    1995-2000 8,24 6,79 5,09 5,51 6,25 5,62 4,60

    2000-2002 -0,93 -6,55 -9,00 0,0 -5,86 -6,78 -1,53

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    No perodo entre 2000 a 2002 houve uma reduo no consumo deenergia, resultado de um programa de racionamento implementado nofinal do ano 2000, como conseqncia do baixo nvel de gua nos

    principais reservatrios utilizados para a gerao de energia.

    A maior reduo no consumo de energia eltrica foi observada noano de 2001, registrando uma queda de 6,61% no consumo total.

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    Segundo o Ministrio de Minas e Energia (MME), o setor eltrico brasileiro quase octuplicou sua capacidade instalada no perodo de1970 a 2002.

    Em dezembro de 2002, o setor contava com 82,5 GW em operao(79,2% hidrulica, 18,4% trmica e 2,4% nuclear).

    O consumo cresceu de 1970 a 2002 a 6,5% a.a., e a participao daeletricidade no consumo final de energia passou de 5,1%, em 1970,

    para 14,0%, em 2002. O crescimento atual do mercado de 3,74% a.a.,devendo ultrapassar, em 2010, a casa dos 100 mil MW (MME, 2003).

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Um problema relevante associado ao potencial hidrulico disponvelrefere-se questo ambiental.

    O estudo sobre oferta de energia foi preparado pela Eletrobrs, a

    holding brasileira de gerao de eletricidade.

    A incluso de variveis ambientais, notadamente na Amaznia,poder alterar os valores estimados de energia potencial.

    Diante disso, a questo energtica brasileira poder tomar novorumo, aproximando-se dos problemas dos pases do Primeiro Mundo.

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    A mxima produo de lcool ocorreu em 1977, atingindo a marcade 15,5 milhes de m3, quando passou a diminuir, chegando a 12,6

    milhes de m3 ao final de 2002 (MME, 2003).

    Com a introduo dos novos modelos de carros que podem utilizartanto o lcool quanto a gasolina, poder haver uma maior demanda pelolcool e, conseqentemente, um aumento da produo.

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    As recentes descobertas da Petrobras, na Bacia de Santos, no ano de2003, elevaram a projeo de reservas totais de gs natural, passando

    para 631 bilhes de m3.

    Com essa descoberta, eleva-se o potencial de utilizao de gsnatural para suprir as necessidades energticas do pas.

    No caso do carvo mineral, o Brasil o maior importador de carvometalrgico para a indstria de ao, pois o carvo aqui produzido no

    adequado para esse uso, sendo que 90% da produo anual de carvonacional utilizada para a gerao de energia eltrica, apresentando um

    baixo desempenho, em comparao ao potencial existente.

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    Mundialmente falando, o carvo uma opo de gerao deenergia eltrica com tecnologia amplamente difundida, emboracarecendo de avanos no tocante s emisses de efluentes.

    No Brasil, essa gerao de energia eltrica apresenta, em

    mdio prazo, custos competitivos com as demais alternativas,quando operada em sistema de complementao.

    Atualmente, a tecnologia est avanando no sentido dereduzir os impactos ambientais dessa forma de gerao de energia

    mediante combusto em leito fluidizado e desenvolvimento deequipamentos de controle de gases de enxofre, nitrognio ematerial particulado.

    DEMADA DE CARVODEMADA DE CARVO

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    METALRGICOMETALRGICO--19901990--20022002

    Em 1995, osEstados Unidos e aAustrlia supriram

    cerca de trsquartos de todo ocarvo importado

    pelo Brasil

    Potencial brasileiro termoeltrico dasPotencial brasileiro termoeltrico das

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    reservas de carvo mineral (base 2000).reservas de carvo mineral (base 2000).Estado Reservas (milhes de toneladas) Potencial de

    Gerao(GWh)*

    Durao(anos)**Medida Indicada Inferida Total

    Paran 64,36 31,08 ---- 95,43 315.773,3 0,92

    Santa Catarina 1.525,02 919,78 179,21 2.624,01 8.685.473,1 25,2Rio Grande do Sul 5.762,77 10.271,09 6.375,61 22.409,47 74.175.345,7 215,3

    Total 7.352,15 11.221,94 6.554,82 25.128,91 83.176.692,1 241,4

    Inclusa a parcela de carvo metalrgico, cujo consumo hoje superior ao da termoeletricidade, ressaltando-se que o carvodisponvel no Brasil pouco utilizado para essa finalidade(usoexclusivo para gerao de termoeletricidade).

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    A energia nuclear, depois de sua introduo comercial paraproduo de energia eltrica, h apenas quatro dcadas, j a segundamaior fonte para a produo de energia eltrica em pasesindustrializados e a terceira na escala mundial.

    No caso do Brasil, a gerao nuclear est baseada na usina de AngraI, unidade RALP (Reator de gua Leve Pressurizado) de 657 MW, emoperao desde 1982.

    O programa nuclear brasileiro formulado em 1975 no mbito doacordo nuclear entre Brasil e Alemanha previa, no que diz respeito ausinas nucleares para produo de energia eltrica, oito centrais RALP

    de 1.309 MW cada.Das oito centrais previstas, apenas duas foram efetivamente

    contratadas, Angra II e Angra III.

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    A usina Angra II foi finalizada em 2000, com a primeira reao emcadeia ocorrendo em julho desse ano. At o final do ano de 2000,Angra II produziu 2.622,65 GWh.

    Em decorrncia de melhorias ocorridas no projeto, a potncianominal da usina passou para 1.350 MW (www.eletronuclear.gov.br).

    Com relao Angra III, uma resoluo do Conselho Nacional dePoltica Energtica (CNPE) autorizou a Eletronuclear a tomar as

    medidas necessrias para a retomada do empreendimento visando a suaentrada em operao no ano de 2008 (www.eletronuclear.gov.br).

    Brasil: Reservas geolgicas de urnio(toneladas de U O ) 2001

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    (toneladas de U3O8), 2001.

    OcorrnciaDepsito ou Jazida

    Medidas e Indicadas Inferidas< US$800/kg U

    Total

    < US$400/kg U

    < US$800/kg U

    Subtotal

    Caldas (MG) 500 500 4.000 4.500

    Lagoa Real/Caetit(BA)

    24.200 69.800 94.000 6.670 100.770

    Itatiaia (CE) 42.000 41.000 83.000 59.500 142.500

    Outras 61.600 61.600

    Total 66.200 111.300 177.500 131.870 309.370

    Disponibilidade de uma quantidade aprecivel desse minrio,apesar de a prospeco ter sido realizada em apenas uma parcelareduzida do territrio nacional. Classificadas segundo o critrio doCdigo de Minerao Brasileiro e das Indstrias Nucleares do

    Brasil.

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Para fins de estimativa, admite-se o conceito de reservasrecuperveis a preos competitivos (< US$ 800/Kg U). Tais reservascorrespondem, em termos globais, a 66.200 t (< US$ 400/Kg U) e111.300 t (US$ 800/Kg).

    Atualmente, apenas a reserva de Lagoa Real/Caetit (BA) estproduzindo, isso em razo da reserva de Caldas ter atingido o limite deextrao economicamente vivel. Para viabilizar economicamente aexplorao de Itatiaia, necessrio fazer a explorao do fosfato

    presente (INB, 2004).A capacidade atual de produo da unidade de Lagoa Real/Caetit

    de 400 t/ano de concentrado, com previso para a duplicao dessacapacidade nos prximos anos.

    A quantidade de urnio existente nessa reserva suficiente paraabastecer a Central Nuclear Almirante lvaro Alberto (Angra I, AngraII e Angra III), por 100 anos.

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Em relao s fontes alternativas de energia, especialmenterenovveis, o Brasil tem estudado, alm da biomassa, o aproveitamentoda energia elica, sendo que os levantamentos elaborados at o presente

    momento demonstram a existncia de um grande potencial.

    Na matriz energtica brasileira a participao da energia elicaainda inexpressiva.

    USINAS ELICASUSINAS ELICAS --20012001

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    CAPACIDADE TOTAL 18 Mil mwCAPACIDADE TOTAL 18 Mil mwCentral Elica Proprietrio Localidade UF Potncia (kW)

    Fernando deNoronha I

    Cia. Energtica dePernambuco

    Fernando de Noronha PE 75

    Fernando deNoronha II

    Centro Brasileiro deEnergia Elica

    Fernando de Noronha PE 225

    Morro doCarmelinho

    Cia. Energtica deMinas Gerais

    Gouveia MG 1.000

    Palmas Centrais Elicas doParan LTDA.

    Palmas PR 2.500

    Taba Wobben WindP

    owerInd. E Com. Ltda. So Gonalo doAmarante CE 5.000

    Prainha Wobben Wind PowerInd. E Com. Ltda.

    Aquiraz CE 10.000

    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

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    O CASO BRASILEIROO CASO BRASILEIRO

    Em julho de 2001, foi institudo o Programa Emergencial deEnergia Elica (Proelica), para que fosse agregada ao sistema eltriconacional uma potncia adicional de 1.050 MW, a partir de turbinaselicas.

    At julho de 2003, a ANEEL havia autorizado quase 90empreendimentos elicos, totalizando uma potncia de 6.397, com amaioria desses projetos localizada no litoral dos estados do Cear e RioGrande do Norte (ANEEL, 2002).

    De acordo com os dados disponibilizados pelo Centro Brasileiro de

    Energia Elica, o custo de gerao de energia eltrica a partir decentrais elicas modernas da ordem de US$ 80 por MWh(www.eolica.com.br).

    CONCLUSESCONCLUSES

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    CONCLUSESCONCLUSES

    O pas avanou muito em relao questo energtica, reduzindo asua dependncia externa de energia por meio de uma melhor avaliaodos recursos energticos disponveis, descobertas de novas reservas,tecnologias de prospeco e desenvolvimento de alternativas.

    Uma questo que ainda desperta preocupao diz respeito implantao de novos empreendimentos para gerao de energia,especificamente pela falta de capacidade de investimento do setor

    pblico e pelas novas exigncias relacionadas ao licenciamentoambiental de novas usinas.

    Por essa razo, a questo energtica do Pas ainda merece umaateno especial, principalmente se os nveis de crescimento seaproximarem daqueles vivenciados na dcada de 1970.