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Sobre o concurso

A partir da disseminação das redes sociais entre as mais diferentes classes sociais,

os jovens estão expostos a imposições culturais selecionadas pelas mídias e deixam de

reconhecer aspectos importantes da cultura popular do seu país.

A escolha da literatura de cordel como tema do XI Concurso Literário da Escola

Pinheiro objetivou proporcionar aos alunos conhecer, valorizar e respeitar a

multiculturalidade própria do Brasil e os significados de coletividades presentes em nossa

sociedade.

A literatura de cordel representa a cultura popular. Os versos normalmente estão

atrelados aos acontecimentos da vida real: fatos políticos, artísticos, lendários, folclóricos ou

da vida cotidiana. O alcance dessa literatura atinge a todas as classes sociais. Além disso,

houve o aspecto relevante de levar o aluno a reconhecer mais de perto expoentes de nossa

cultura popular.

O Concurso Literário da Escola Pinheiro está em sua 11ª edição e faz parte do

cronograma de atividades promovido pela disciplina de Língua Portuguesa em nossa escola.

Este caderno reúne os textos finalistas em cada uma das quatro categorias, respeitando

a escrita e escolha da variedade linguística feita pelos autores, que fizeram parte do

concurso literário no ano de 2016. Lembramos que os textos foram inspirados em cordel e

procuraram seguir as características do gênero, contudo sabemos que a apropriação pelos

alunos das questões de metrificação seria difícil. Dessa forma, o cordel emerge como

inspiração aos nossos jovens escritores.

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Escrever é um ato de coragem!

As palavras que colocamos no papel retratam nosso coração, nossa mente e nossa

alma.

Somente os bravos e corajosos têm o dom de se desnudar diante do papel,

colocando-se ao dispor de quem possa criticar, gostar, corrigir, julgar ou menosprezar.

Aquele que escreve tem o dom de enfrentar batalhas e guerrear pelo bem da língua:

desenterra os heróis, recupera os fracos e oprimidos, alegra os corações desiludidos,

alimenta os necessitados, enfim, coloca-se a serviço de quem tanto necessita de suas

palavras: o leitor.

Deleitei-me lendo os textos que vocês escreveram. Senti um orgulho bobo. Orgulho

de mãe coruja! Parabéns de fato e de direito!

Parabenizo e agradeço a todos vocês, que enfrentaram esse desafio, porque no

mundo moderno, a escrita está em segundo plano para os insensíveis.

Aos vencedores, dedico parabéns prolongados e afetuosos.

Aos que participaram com garra e vontade, mas não tiveram seus textos classificados

para premiação, dedico também meu carinho e admiração.

Continuem apostando na amizade com as letras, palavras, frases e períodos.

Podem estar certos de que escrever é realmente um ato diferenciado que torna o

menino em homem e o homem em personagem eterno na história e na glória.

D.Sonia Regina Potenza Guimarães Pinheiro

Diretora Pedagógica

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CATEGORIA 4º e 5º ANO

“O era uma vez no mundo encantado do cordel”

Proposta: a partir da leitura de cordeis que trazem contos maravilhosos, escrever um conto

em que os personagens sejam brasileiros característicos de uma região do Brasil. O conto

deve ser modificado de acordo com a criatividade do aluno, adequando à realidade

brasileira.

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Vinicius Souza Santos

5º ano C

Aurora BR

Era uma vez na capital de São Paulo uma casa muito bonita. Estava acontecendo

uma festa, era o batizado de uma bebezinha. Três fadas foram para abençoá-la, cada uma

delas veio de um lado do Brasil. A primeira era baiana e disse:

- Oxente! Mas essa menina tem um nariz grande que só! Vou te dar uma beleza

melhor que tapioca!

A segunda de Santa Catarina não pode comparecer, pois foi a churrascaria mas

mandou sua benção pelo Whatsapp e assim todos que olhassem o bebê logo o amariam.

Antes que a terceira fada pudesse falar, uma outra fada sombria daqui de São Paulo falou:

- Ai, miga! Mancada não me convidar pro batizado, vô dizê hein.

- Você sabe muito bem porque não a convidei. – disse a mãe.

E a fada respondeu:

- Só porque lhe tirei do grupo, pois bem. Vou almadiçoar sua filha.

E fez isso. Pegou seu cajado e profetizou que quando fizesse 16 anos o bebê se

encontraria com um Aedes Aegypti e levaria uma picada. Então dormiria para sempre até

que levasse um beijo de amor verdadeiro. Então os pais super preocupados perceberam

que o único jeito de salvá-la era tirá-la da cidade, e as fadas cuidariam do bebê, a menina

Aurora.

Então, assim se passaram os anos, dia após dia, mês por mês. A menina estava

quase completando 16 anos quando finalmente foi avisada. Ficou furiosa e fez questão de

achar um Aedes Aegypti. E lá estava ela caída, mas nem tudo estava perdido.

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Um rapaz a viu e na mesma hora se apaixonou, nisso ele a beijou. E ela acordou e

se apaixonou por ele. Esse casal ficou famoso. Conseguiram muito dinheiro e tiveram dois

filhos.

E viveram felizes até a conta de luz aumentar.

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Amanda Valentim de Souza

5º ano C

Os três porquinhos

Era uma vez, três porquinhos Chico, Checo e Chaco que combinaram de viajar para

conhecer o mundo, porém o avião em que viajavam apresentou problemas e caiu no

Amazonas.

De tanto andarem de um lado para o outro sem saber onde iriam dormir, acharam

uma caverna. A noite já estava chegando e o escuro dominando a floresta, pois como a

região Norte é mais quente de dia e frio de noite, saíram para procurar lenha e fazer uma

fogueira.

Não muito longe dali o lobo avistou três porquinhos. Quando amanheceu, os

porquinhos pegaram grama, madeira e uma toca para fazer suas casas.

O primeiro porquinho Chico fez sua casa de grama, mas de repente o lobo apareceu

e disse:

- Porquinho, deixe-me entrar, se não a sua casa vou derrubar!

- Nãaaao! Vai embora, seu lobo.

Assim, o lobo soprou e soprou e derrubou a casa do Chico que saiu correndo.

O segundo porquinho, Checo, já estava terminando sua casa de madeira, quando

novamente o lobo apareceu. Mais que depressa Checo se escondeu e Chico pediu abrigo.

- Porquinhos, deixe-me entrar, se não deixarem sua casa eu vou derrubar.

- Não deixaremos você entrar, sabemos que vai nos comer.

O lobo então assoprou, assoprou e a casa de madeira foi pelos ares. Aí, os porquinhos

saíram em disparada para a casa do terceiro irmão. Já o terceiro porquinho Chaco foi mais

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esperto e fez sua casa numa toca bem espaçosa não habitada por ninguém. Os outros,

irmãos chegaram e explicaram que havia um lobo faminto querendo devorá-los.

Chaco pensou em uma solução. Pegou cenouras, batatas e beterrabas e fez uma

deliciosa sopa. Logo o lobo chegou e bateu na porta.

- Porquinhos, deixe-me entrar…

O porquinho Chaco abriu o buraco e disse ao lobo:

- Venha, entre. Será bem-vindo! Oferecemos uma das melhores sopas, feitas com o

que a floresta amazônica tem de melhor a oferecer.

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Maria Eduarda Soares

Bonavolontá

5º ano C

Alice no Nordeste

Era uma vez uma menina chamada Alice, ela morava em Manaus, na região Norte.

Um belo dia Alice, ajudando sua mãe a deixar o jardim em ordem, viu um rato gritando:

- Estou atrasado! Estou atrasado!... – falou o rato.

- Atrasado para o quê? – disse Alice.

Seguindo o rato até um grande bueiro, Alice se esticou um pouco para ver até onde

o bueiro ia, e com isso acabou caindo dentro dele.

De repente, Alice estava em outro lugar, cheio de gente e com muito barulho… Era

Carnaval em Salvador! Alice estava confusa, perdida e com medo. Começou a andar no

meio da multidão, até parar em uma velha casa que estava caindo aos pedações.

Chegando lá, viu uma mesa com um pedaço de cuscuz de milho e um copo de suco

de caju. Sem pensar e com fome, comeu um pedaço do cuscuz, e nessa hora começou a

crescer. Até que não cabia mais na casa. Quase desmaiando, por falta de ar, tomou

rapidamente o suco e começou a ficar pequena, até que ficou do tamanho de uma formiga.

Sem saber o que fazer, tentou sair da casa por uma pequena porta e foi parar em um

labirinto. Pensando como poderia atravessá-lo depressa, Alice comeu um pedaço do cuscuz

e voltou a crescer.

No final do labirinto, encontrou uma velha largata fumando e perguntou:

- Você pode me ajudar?

- Depende! – disse a largata fumante.

- Preciso voltar para minha região. – falou Alice.

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- Se você me der uns cigarrinhos em troca, eu te ajudo!

- Ok, eu prometo. – disse Alice.

- Para voltar para a sua região, primeiro você precisa conhecer a minha vó. Vá até o

Pelourinho, encontre o Olodum e sambe muito, até não aguentar mais, sente-se no primeiro

jardim e espere o jardineiro mágico chegar e começar a regar. A água dele é mágica, se

você tocar nela você irá para casa, mas tem um porém…

- O que, o que?

- Se a água não tocar em você, toda a magia não acontecerá.

- Pode deixar, dona largata, ficarei toda molhada. Obrigada e adeus!

- Ei! Espere, cadê o meu cigarro? – perguntou a lagarta.

- Puxa, eu já ia me esquecendo, mas, dona largata, fumar faz mal para a saúde, você

devia parar!

- Eu sei, filha, um dia eu paro!

E assim Alice conseguiu voltar para casa e viveu feliz para sempre.

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Fernando Marçal Santos

4º ano B

A Cinderela Baiana

Era uma vez, uma menina baiana que se chamava Cinderela. Ela morava na Bahia

em uma pousada que se chamava Pousada Princesa da Bahia.

Um príncipe que estava de férias decidiu viajar para lá e resolveu fazer uma festa

para encontrar uma noiva.

No dia seguinte, o príncipe ordenou aos seus empregados.

- Guris, organizem uma festa com muito chimarrão e churrasco, convidem todas as

gurias desta cidade.

Os empregados aceitaram as ordens e organizaram a festa.

A Cinderela perguntou a sua madrasta se ela podia ir ao baile.

- Madrasta, posso ir ao baile?

A Madrasta respondeu:

- Só se você limpar os quartos de hóspedes da pousada e fazer a comida.

- Ôxente, mas não vai dar tempo. – respondeu a Cinderela.

- E não se esqueça de fazer a tapioca. – completou a Madrasta.

De repente, uma fada madrinha chegou tocando berimbau.

- Por que minha bichinha está triste? – perguntou a fada.

- Porque não vai dar tempo de fazer tudo isso e não tenho roupa para ir a festa.

A fada pensou, pensou, mas nada até agora.

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- Vou te arrumar, bichinha, só que voltará meia-noite. Vou colocar um top, saia longa

e uma rasteirinha.

E a Cinderela foi escondida da mãe e ficou feliz por ter ido a festa do Príncipe e seu

transporte era um Bugue.

Ela chegou, dançou a música da Cláudia Leite com o príncipe. Quando deu meia-

noite ela voltou correndo e esqueceu a rasteirinha na festa.

O príncipe pegou a rasteirinha que ela tinha perdido na festa, foi procurando nas

pousadas só que não a encontrou.

Dois dias depois ela a encontrou na Pousada Princesas da Bahia onde vivia a

Cinderela e assim terminou a história.

Ele a levou ao Rio Grande do Sul, se casaram e viveram felizes para sempre.

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CATEGORIA 6º e 7º ANO

“Entre rimas e trilhas nas linhas do cordel”

Proposta: Criar em forma de cordel um poema sobre uma lenda urbana ou uma lenda

folclórica. Duas ou três estrofes com seis versos cada.

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Amanda Meireles Tarini

6º ano B

Curupira o protetor

Uma vez me contaram

Sobre um menino protetor

Que defende a natureza

Assustando qualquer caçador

Homens maus saem correndo

Gritando de medo e pavor

Olha a falta d’água e o desmatamento

No ar e no mar, a poluição

Curupira não gosta disso

Ainda mais com animais em extinção

Coitada da natureza

Seu defensor tá tendo um trabalhão

Curupira quer nossa ajuda

Para cuidar desse mundão

Vou virar um Curupira

E ajudar meu amigão

Tenho uma enorme vontade

Sem ter cabelo vermelhão

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Lara Ayumi Dias Nakamura

6º ano F

Iara

Iara era uma guerreira

A mais bela e corajosa

Com olhar encantador

Para o seu pai, o pajé, era fabulosa

Apenas seu irmão

Não a achava maravilhosa

Um dia, por pouco morta não foi

A inveja de seu irmão

Resultou em traição

Jogada no rio, pelos peixes se salvou

E em sereia se transformou

Sua vida continuou, pois debaixo d’água morou

E assim a lenda surgiu

Recomendo não frequentar

Os rios e mares do Brasil

Pois seu canto poderá te encantar

E apaixonado ficar

E sua vida não deve arriscar

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Taissa Silva Garcia Cachafeiro

6º ano A

Vitória Régia

Numa bela noite

Uma jovem índia por todos amada

Se aproximava do rio

Pois tinha sido encantada

Com a luz da lua no rio

Que perto da aldeia ficava

Pelo encantamento

Nas águas do rio pulou

Sem ter noção de nada

E nunca mais voltou

Com admiração

A lua se comoveu e a transformou

Numa bela flor

E de Vitória-Régia chamou

Admirável como era

Com o brilho da lua desabrochou

E com sua beleza rara

A todos encantou.

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Patrick Peixoto Violin

7º ano C

Iara, a sereia dos rios

Iara uma linda jovem

Uma índia guerreira

A melhor da tribo

Não era de brincadeira

De tantos elogios do pajé

Se sentia faceira

Seus irmãos invejosos

Enquanto Iara dormia

Planejavam sua morte

Na noite que se seguia

Mas o que a salvou

Foi a audição que possuía

Quando menos esperavam

Acordou e os matou

E com medo do pajé

Pela mata adentrou

Foi jogada no rio

E numa sereia se transformou.

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CATEGORIA 8º e 9º ANO

“Versos de escola ecoando em cordéis. ”

Proposta: Criar em forma de cordel um poema sobre o cotidiano escolar (a escola, os

alunos, professores, relacionamentos entre as pessoas etc). Três estrofes com seis ou sete

versos.

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Patrick Tosta Silva

8º ano B

Esporte Escolar

Esporte na escola

Isso é essencial

Os alunos gostam muito

Porque é fundamental

Tem gente que não gosta

Eu acho sensacional

O esporte pode ajudar

Alguém que é seu chegado

Por isso na escola

Tem esporte alternado

Sua saúde fica boa

Para nada dar errado

Na escola tem basquete

Tem vôlei e futebol

Se quiser treinar com a mão

Pode fazer handball

E se quiser ficar “bonzão”

Treine com Aline, Luiz, Leo ou João.

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Hannah Luisa Teixeira Luna

9º ano E

Lembranças

Meus amigos companheiros

Escutem o que vou falar

Nesses versos de cordel

Boas coisas vou contar

Talvez vocês se emocionem, mas não vão chorar

Com esses versos que vou falar

Tenho muitos amigos

Que amo de paixão

Cada um do seu jeito

Mas isso não importa não

É na Escola Pinheiro

Que eu vou lhes encontrar

Falando no Pinheiro

Durante o ano inteiro

É uma grande diversão

Aos professores então, tenho admiração

Com cada um deles, aprendi a não desistir não!

E por isso para eles, minha eterna gratidão.

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Mariana Macedo de Sousa

8º ano E

Como é a escola

O que eu faço na escola?

É algo fácil de contar

Lições, trabalhos, amigos ...

Mas se tem uma coisa que digo

Professores que concordem comigo

É que não podemos conversar

Como é a vida na escola?

Difícil é não lembrar

Provas para fazer

Pesquisas para procurar

E ainda tem aqueles

Que não param de reclamar

Quando saio da escola

Seis e quinze para não esquecer

Pego a mala, vou embora

Mas uma coisa tem que ficar

A escola é um bom lugar

Só basta sabermos aproveitar.

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Flávio Luiz Cruz de Assis

8º ano A

Com meus amigos

Vou correr

Vou pular

Quando o sinal

Do lanche tocar

Vou sair correndo

Para tênis de mesa jogar

A amizade

Vem do coração

Sempre ao teu lado

Um amigo brincalhão

Juntando mais amigos

Num grupinho fanfarrão

Na escola é assim

Tudo junto e misturado

Mas na hora do provão

É cada um no seu quadrado

É melhor estudar

Do que ser um retardado.

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CATEGORIA Ensino Médio

“Risos e réus: o Brasil desperta em cordel”

Proposta: Criar em forma de cordel, um poema sobre o contexto social e político do Brasil

(considerar segmentos como saúde, educação, política etc). Quatro estrofes com seis ou

sete versos.

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Mireille Raduan Schneider

2º ano E

Crise brasileira

É difícil entender

O que acontece no país

É tanta corrupção

Que ficamos por um triz

São tantas desavenças

Que nada disso nos condiz

Falta alimentação, saúde e educação

E quando pedimos ajustes, o governo diz não

Enquanto estes, tem tudo à sua disposição

Eles não se importam com a população

Só lembram dela na hora da eleição

Querem tudo só pra eles, formando a

corrupção.

Todo mundo acha que o problema é de agora

Mas ele vem desde o passado e de outrora

Temos que mudar o funcionamento do país

Se quisermos deixar de ficar apenas por um

triz

Temos essa crise, que diz das condições do

país

Tornando aqui, um local infeliz.

Outro problema também é a segurança

Que sempre nos tira, a total esperança

De sair na rua sem confronto direto,

Risco de assalto ou sequestro

Ainda sonhamos com o dia em que nosso

país

Será um local seguro e feliz.

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Jefferson Lucas Silva Lourenço

3º ano A

Terra Perdida

Nesta terra chamada Brasil

Há uma política hostil

Onde o rico sempre manda

E o pobre sempre dança

A culpa é de todos

Acima de tudo e de todos

Famintos aos montes

Embaixo das pontes

Ignoradas por todos

Temidos por todos

Como em cenário de guerra

A miséria impera

Para muitas das enfermidades

Existem curas formidáveis

A quem não pode pagar

Só lhes resta aguardar

A morte do outro

Para que haja uma vaga

E ele saio do corredor

A chance de um futuro melhor

É cada vez menor

Pois já não criam

Escolas já não educam

Crianças já não respeitam

Jovens já não tem um propósito

Em um país que já não tem mais fé

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Wendell Abreu dos Santos

2º ano C

Que país é esse?

Hoje vou cantar

Um cordel moderno

Falar de uma nação

Sobre gente de terno

Gente que consegue

Transformar o país em inferno

Achamos ruim

Quando a passagem aumentou

Mas logo em seguida

A água secou

O povo não aguentou

Crimes acontecendo

Como o mensalão

Nos fizerem de palhaços

Aumentou a corrupção

Acordamos!!!

Chegou a rebelião

Uns queriam a Dilma fora

Outra parte se opunha

Queriam o Temer no poder

E como vice o Cunha

Deputados votaram sim

E o Brasil como testemunha.

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Professores de Língua Portuguesa:

Juliana Oliveira

Kelly Codonho

Kelly Cristina Rodrigues

Flaviana Fonseca

Luana Alves

Meire Assis

Natália Arruda

Nathalia Reynald

Nayane Ferreira

Paulo C. Hockmuller

Rosana Ciatti

Diretoras Pedagógicas:

Sonia Regina Potenza Guimarães Pinheiro

Viviane P. Guimarães Pinheiro Fonseca