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SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO STCP, S.A. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 1º SEMESTRE 2016

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTOweb3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/PCS61479.pdf · Decorreu no Museu do Carro Elétrico, no Porto, a cerimónia de assinatura do memorando

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SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO

STCP, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS

1º SEMESTRE 2016

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STCP Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

Av. Fernão de Magalhães 1862, 13º | 4350 – 158 Porto

Telefone: +351 225 071 000

Fax: +351 225 071 150

E-mail: [email protected]

Internet: www.stcp.pt

Capital Social: EUR 85.505.125,00

NIPC e Matrícula: 500 246 467

Conservatória do Registo Comercial do Porto – 2ª secção

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Índice

1 Relatório de Gestão ........................................................................................................ 4

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA STCP, S.A. E SUAS PARTICIPAÇÕES SOCIAIS .......................................... 4

1.2 EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................................ 6

1.2.1 Evolução da atividade ................................................................................................................ 6

1.2.2 Principais acontecimentos ......................................................................................................... 7

1.2.3 Identificação dos principais riscos do grupo .............................................................................. 8

1.2.4 Perspetivas para o exercício ...................................................................................................... 8

1.3 MODELO DE GOVERNO .......................................................................................... 10

1.3.1 Identificação dos Órgãos Sociais ............................................................................................. 10

1.3.2 Estatuto remuneratório ........................................................................................................... 11

1.3.3 Atribuições de cada membro do Conselho de Administração ................................................. 13

1.4 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................................ 14

1.4.1 Resultados Operacionais ......................................................................................................... 14

1.4.2 Resultados Financeiros e Resultados Líquidos ......................................................................... 15

1.4.3 Evolução Patrimonial ............................................................................................................... 16

2 Demonstrações Financeiras Consolidadas ..................................................................... 17

3 Declaração de Conformidade ........................................................................................ 38

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 4 / 38

1 Relatório de Gestão

1.1 Caracterização da STCP, S.A. e suas participações sociais

Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. (STCP, S.A.)

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. é uma sociedade anónima de capitais

exclusivamente públicos, cujo objeto principal é a exploração do transporte público rodoviário coletivo de

passageiros na Área Metropolitana do Porto (AMP) e acessoriamente a exploração de atividades

complementares ou subsidiárias daquele objeto, conforme estabelecido no Decreto-Lei nº 202/94, de 23

de julho.

O Estado Português é o acionista único da STCP, sendo a função acionista exercida pelo membro do

Governo responsável pela área das finanças, em articulação com o membro do Governo responsável pelo

setor de atividade.

Na STCP, o modelo de governo, monista latino, é composto por um Conselho de Administração e dois

órgãos de fiscalização, o Conselho Fiscal e uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas - SROC.

A STCP, como principal operador de serviço público da AMP, de uma forma socialmente responsável,

colabora ativamente para o desenvolvimento sustentável da região e das populações que serve.

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. é a maior empresa de transportes públicos coletivos

de passageiros da Área Metropolitana do Porto, tendo transportado 34,4 milhões de passageiros no

primeiro semestre do ano de 2016.

Em 30 de junho, a STCP tinha uma rede constituída por 72 linhas, 69 em modo autocarro, sendo 11 destes

da rede da madrugada, e 3 em modo carro elétrico. A rede de autocarros tinha uma extensão de 468

quilómetros e a de carros elétricos, 9 quilómetros. A frota de serviço público era de 419 autocarros e de 6

carros elétricos. O efetivo era constituído por 1.199 trabalhadores, sendo 74% motoristas e guarda-freios,

para um efetivo médio de 1.184 trabalhadores, no final do primeiro semestre.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 5 / 38

A STCP, S.A. tem as seguintes participações sociais:

A atividade de cada uma das empresas participadas é apresentada resumidamente no quadro seguinte:

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. (STCP, S.A.) detém 100% da participação da STCP

Serviços, sendo assim a única entidade que participa na gestão desta empresa.

A atividade do grupo STCP está consubstanciada na STCP, S.A., uma vez que a STCP Serviços cessou a

atividade operacional no primeiro trimestre de 2012.

STCP Serviços – Transportes Urbanos, Consultoria e Participações, Unipessoal Lda. (STCP, Serviços)

Empresa detida a 100% pela STCP, S.A.. Em 2008 alterou o seu objeto social para poder operar, gerir e

explorar o transporte público em autocarro ou carro elétrico, organizar e vender viagens e outros produtos

turísticos.

Foi decidido, na reunião do Conselho de Administração de 22 de dezembro de 2011, ata 55/2011 ponto

6.2.2, a cessação da atividade operacional com efeito a 29 de fevereiro de 2012.

100% 8,3%

33,3% 16,6%

20%

STCP

SERVIÇOS,

Lda.

TIP, A.C.E.TRANSPUBLICIDADE,

S.A.

METRO DO

PORTO,

S.A.

OPT, S.A.

STCP, S.A.

valor

(10^3€)

%

Subsídiárias

STCP Serviços - Transportes Urbanos,

Consultoria e Participações,

Unipessoal Lda.

100 100 100%Atividades de operador turístico e transportes

terrestres, urbanos e suburbanos de passageiros

Associadas

TIP - Transportes Intermodais do

Porto, A.C.E.30 10 33,3% Gestão de bilhética de transportes

Transpublicidade - Publicidade em

Transportes, S.A. 200 40 20%

Exploração de toda e qualquer publicidade em

veículos e instalações

Outras participadas

Metro do Porto S.A. 7.500 1.245 16,60% Transporte urbano e local por metropolitano

OPT - Optimizaçao e Planeamento de

Transportes, S.A.300 25 8,33%

Desenvolvimento de projetos de I&D na área dos

transportes coletivos, desenvolvendo soluções

informáticas avançadas para a gestão e otimização de

sistemas de transportes

Designação Social

Capital

Social

(10^3 €)

Atividade

Participação

detida pela STCP,

S.A.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 6 / 38

1.2 Evolução do Negócio

1.2.1 Evolução da atividade

-4.000

-3.000

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

1S2016 1S2015 1S2014

Evolução do EBITDA (milhares de euros)

EBITDA EBITDA sem Subsdídios à Exploração

Evolução dos Principais

Indicadores STCP, S.A. unid. 1S2016 1S2015 1S2014 16-15 16/15

Recursos humanos a 30 junho

Efetivo total [1] nº 1.199 1.140 1.207 59 5,2%

Pessoal tripulante [2] nº 887 810 843 77 9,5%

Pessoal tripulante % 74,0% 71,1% 69,8% 2,9 p.p. 4,1%

Atividade

Passageiros 10 3 34.417 35.372 33.277 -955 -2,7%

Veículos km 10 3 10.754 10.513 11.063 241 2,3%

Desempenho operacional

Receita [3] 10 3 € 20.880 21.355 21.845 -475 -2,2%

Gastos operacionais [4] 10 3 € 24.982 24.272 25.079 710 2,9%

Taxa de cobertura % 83,6% 88,0% 87,1% -4,4 p.p. -5,0%

Receita / Passageiro cênt.€ 60,7 60,4 65,6 0,3 0,5%

Gasto Operacional / Passageiro cênt.€ 72,6 68,6 75,4 4,0 5,8%

Receita / Veículo km cênt.€ 194,2 203,1 197,5 -9,0 -4,4%

Gasto Operacional / Veículo km cênt.€ 232,3 230,9 226,7 1,4 0,6%

[1] Sem Órgãos Sociais e trabalhadores requisitados. Inclui cedidos.

[2] Motoristas e Guarda-Freios.

[4] Sem depreciações, provisões, reversões, imparidades, variação de justo valor, componente f inanceira do leasing

operacional e indemnizações por cessação de contrato de trabalho.

[3] Receita da venda de títulos de transporte. Inclui compensação de tarifário social andante. Valores líquidos de IVA.

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1.2.2 Principais acontecimentos

Data Eventos

Designação dos Órgãos Sociais da STCP, S.A. para o mandato 2016 - 2018

Por Deliberação Social Unânime Por Escrito, de 25 de janeiro de 2016, tomada ao abrigo da primeira

parte do nº 1 do artigo 54º do Código das Sociedades Comerciais, foram designados os órgãos

sociais da STCP.

Ministro do Ambiente visita a STCP

A STCP realizou a Cerimónia de Admissão de 15 novos Motoristas, que teve lugar na Estação de

Recolha de Francos, e contou com a presença do Ministro do Ambiente, Eng. João Pedro Matos

Fernandes, do Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, Prof. José Mendes, bem como do

Conselho de Administração da empresa. O evento foi aberto aos Órgãos de Comunicação Social.

Nomeação de Vogal não Executivo para o Conselho de Administração da STCP, S.A. para o

mandato 2016 - 2018

Por Deliberação Social Unânime Por Escrito, de 24 de fevereiro de 2016, tomada ao abrigo da

primeira parte do nº 1 do artigo 54º do Código das Sociedades Comerciais, foi designado o

administrador não executivo para o Conselho de Administração.

Anulação Administrativa do Ato de Adjudicação e do Contrato de Subconcessão do Sistema

de Transportes da STCP

O Conselho de Administração, através do ponto 14 da ata nº 15/16, deliberou:

1. (...) anular o ato de adjudicação do procedimento relativo ao Contrato de Subconcessão da

Exploração do Sistema de Transportes da STCP, S.A., adotado através da Deliberação do Conselho

de Administração da STCP, S.A., de 14 de setembro de 2015;

2. (...) e em decorrência da decisão de anulação do ato de adjudicação do procedimento referido na

alínea anterior, anular o respetivo Contrato de Subconcessão do Sistema de Transportes da STCP,

S.A., assinado em 26 de outubro de 2015, e que até à data não produziu quaisquer efeitos (...).

Linha 903 é prolongada à Quinta das Rosas, em Vila Nova de Gaia

As alterações realizadas ao percurso da linha 903 visam facilitar o acesso dos moradores da Quinta

das Rosas a zonas centrais do Porto e Gaia. Além do acesso à rede de Metro, o prolongamento da

linha aproxima os residentes da zona da Quinta das Rosas a grandes superfícies comerciais em Gaia,

ao Pólo Universitário do Campo Alegre e à Boavista. Este prolongamento é mais um passo dado pela

STCP, no sentido de ir ao encontro às necessidades dos clientes.

Porto TRAM FEST 2016

Da iniciativa do Museu do Carro Eléctrico da STCP foi organizado um festival de celebração do

Carro Elétrico no Porto. O evento, que integrou o programa de S. João do Porto, contou com

diferentes atividades lúdicas, dentro e fora do Museu.

Assembleia Geral Anual da STCP, S.A.

Realizou-se a assembleia geral anual da STCP tendo sido aprovados os documentos de prestação de

contas da STCP referentes ao ano de 2015.

Realização de serviços especiais: Queima das Fitas, NOS Primavera Sound, Serralves em

Festa e S. João

A STCP voltou a associar-se aos grandes eventos da cidade do Porto assegurando a mobilidade em

transporte público durante o seu período de realização, através do reforço do serviço das linhas de

serviço público e / ou da realização de serviços especiais para os eventos, em articulação e parceria

com os responsáveis das respetivas organizações.

Assinatura do Memorando de Entendimento entre o Estado e seis municípios da Área

Metropolitana do Porto

Decorreu no Museu do Carro Elétrico, no Porto, a cerimónia de assinatura do memorando de

entendimento entre o Estado e seis municípios da Área Metropolitana do Porto, Porto, Matosinhos,

Gaia, Maia, Valongo e Gondomar, que irão assumir, em 2017, a gestão da STCP. O evento contou

ainda com a presença do Primeiro-ministro, Dr. António Costa, do Ministro do Ambiente, Engº João

Pedro Matos Fernandes, e do Ministro-adjunto, Dr. Eduardo Cabrita. O memorando prevê que o

Estado proceda à descentralização, em benefício daqueles municípios, das suas competências de

autoridade de transporte, mantendo-se como acionista da empresa e passando a gestão para as

autarquias, entidades fundamentais para a gestão de serviços públicos numa lógica de proximidade.

25 de

janeiro

maio e

junho

21 de

maio

25 de

junho

15 de

abril

22 de

fevereiro

18 de

abril

30 de

maio

24 de

fevereiro

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 8 / 38

1.2.3 Identificação dos principais riscos do grupo

A STCP não possui um sistema global de gestão de riscos, encontrando-se a gestão de riscos implementada

na empresa de uma forma transversal, consoante a tipologia de risco, através da sua política de gestão

integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde do Trabalho e cabendo a todos os colaboradores

a responsabilidade de reduzir os fatores de risco, minimizando o seu impacto e identificando, sempre que

possível, oportunidades de melhoria.

A empresa dispõe assim de Planos de Prevenção de Risco específicos, bem como a respetiva contratação

de apólices com várias seguradoras, para cobertura de vários riscos operacionais.

Principais riscos estratégicos identificados:

- Aumento do regime concorrencial nas linhas de transporte

- Ineficácia do regime de fiscalização relativamente à exclusividade de exploração do transporte

público prestado pela STCP, na cidade do Porto

- Permanência do desequilíbrio económico-financeiro

A gestão de riscos tem como objetivo garantir o crescimento sustentado do negócio e salvaguardar o valor

da STCP através da adoção das melhores práticas.

1.2.4 Perspetivas para o exercício

Em 25 de junho de 2016 foi assinado o memorando de entendimento entre o Estado e os seis municípios

da Área Metropolitana do Porto que vão assumir, a partir de 1 de janeiro de 2017, a gestão da STCP, que

são Porto, Matosinhos, Gaia, Maia, Valongo e Gondomar.

O memorando prevê que o Estado proceda à descentralização, em benefício daqueles municípios, das suas

competências de autoridade de transporte, mantendo-se como acionista da empresa e passando a gestão

para as autarquias, entidades fundamentais para a gestão de serviços públicos numa lógica de

proximidade. A implementação deste novo modelo de gestão implica a criação de uma Unidade Técnica

de Gestão, no seio da Autoridade Metropolitana de Transportes, que permitirá às Autarquias organizar,

dirigir, financiar as obrigações de serviço público e acompanhar o serviço público explorado pela STCP.

Durante o segundo semestre do exercício, a empresa irá desenvolver todas as competências e tarefas

necessárias à concretização do objetivo definido.

Do ponto de vista operacional, o processo de admissão de novos motoristas, iniciado em outubro de 2015,

ficou concluído em julho de 2016. No entanto, está já em curso um novo pedido de contratação de novos

motoristas / guarda-freios afetos ao serviço público de transporte de passageiros, junto das Tutelas, a fim

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 9 / 38

de colmatar a saída de um número considerável de motoristas da empresa por diversos motivos,

nomeadamente, de reforma por limite de idade, por invalidez, por reformas antecipadas.

Com a contratação de novos motoristas, a STCP volta a reunir as condições necessárias para reconquistar

a confiança dos seus clientes assegurando as garantias de qualidade no serviço às populações.

A reabertura do Museu do Carro Eléctrico, em novembro de 2015, com uma nova exposição permanente

dos carros elétricos e uma nova sala expositiva, “a Sala das Máquinas da antiga Central Termoeléctrica de

Massarelos”, e a sua interligação com a rede de carros elétricos existente, permitiu que ao longo do

primeiro semestre de 2016, existisse uma dinamização destes espaços e património de interesse histórico

e turístico inegáveis, através de diversos eventos, com continuidade ao longo do exercício.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 10 / 38

1.3 Modelo de Governo

1.3.1 Identificação dos Órgãos Sociais

Os Órgãos Sociais, Mesa da Assembleia Geral, Conselho de Administração e Conselho Fiscal, foram

designados através das Deliberações Sociais Unânimes Por Escrito de 25 de janeiro, e de 24 de fevereiro de

2016, tomadas ao abrigo da primeira parte do nº 1 do artigo 54º do Código das Sociedades Comerciais.

Na Assembleia-Geral da STCP, de 30 de maio de 2016, foi votada favoravelmente a aprovação da proposta

do Conselho Fiscal, para o mandato correspondente ao triénio 2016 – 2018, de nomeação para Revisor

Oficial de Contas da Sociedade a Baker Tilly, PG & Associados, SROC, S.A. representada pelo sócio

Fernando Manuel de Sousa Pires de Matos.

Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato

Mesa da Assembleia Geral

Presidente José António Ferreira de Barros 25-01-2016 2016-2018

Vice-Presidente Maria Teresa Vasconcelos Abreu Flor Morais 25-01-2016 2016-2018

Secretário Carlos Maria Rocha Pinheiro Torres 25-01-2016 2016-2018

Conselho de Administração

Presidente Não Executivo Jorge Moreno Delgado 25-01-2016 2016-2018

Vogal Executivo Tiago Filipe da Costa Braga 25-01-2016 2016-2018

Vogal Executivo Pedro José Ferreira Morais 25-01-2016 2016-2018

Vogal Não Executivo Helena Sofia da Silva Borges Salgado Fonseca Cerveira Pinto 24-02-2016 2016-2018

Conselho Fiscal

Presidente Pedro Romano Martinez 25-01-2016 2016-2018

Vogal Efetivo Ana Alexandra Filipe Freitas 25-01-2016 2016-2018

Vogal Efetivo Paulo Jorge Rodrigues Mateus 25-01-2016 2016-2018

Vogal Suplente Dino Jorge Ramos Santos 25-01-2016 2016-2018

Revisor Oficial de Contas

Baker Tilly, PG & Associados, SROC, S.A. 30-05-2016 2016-2018

Representada pelo sócio Fernando Manuel de Sousa Pires

de Matos, ROC nº 757

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 11 / 38

1.3.2 Estatuto remuneratório

Para efeitos de fixação das remunerações dos órgãos sociais, a empresa STCP, S.A. foi classificada pela

Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, com classificação C.

1. Mesa da Assembleia Geral

A Deliberação Social Unânime Por Escrito de 25 de janeiro de 2016 fixou, para os membros da Mesa da

Assembleia Geral, os seguintes valores para as senhas de presença:

Presidente: valor ilíquido de 500,00 €.

Vice-Presidente: valor ilíquido de 425,00 €.

Secretário: valor ilíquido de 350,00 €.

Foi determinado que aos valores ilíquidos fixados, sejam aplicadas as reduções e reversões remuneratórias

legalmente aplicáveis. São aplicáveis ainda a todas estas remunerações outras disposições que vierem a

ser legalmente determinadas.

2. Conselho de Administração

As Deliberações Sociais Unânimes Por Escrito de 25 de janeiro e de 24 de fevereiro de 2016, fixaram as

remunerações dos membros do Conselho de Administração nos termos do Estatuto do Gestor Público,

aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18

de janeiro, em:

Presidente não Executivo: valor ilíquido de 1.144,55 €, pago 14 vezes por ano.

O Presidente não Executivo não aufere qualquer remuneração em virtude de ser remunerado na

sociedade Metro do Porto, S.A., enquanto Presidente executivo.

Vogal Executivo: valor ilíquido de 3.662,56 €, pago 14 vezes por ano, a que acresce um abono mensal

de despesas de representação no valor de 1.465,02 €, pago 12 vezes por ano.

Vogal não Executivo: valor ilíquido de 915,64 €, pago 14 vezes por ano.

De acordo com o previsto no nº 3 do artigo 32º do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei

nº 71/2017, de 27 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, e tomando por

base o deliberado no ponto 8 da ata da Assembleia Geral nº 56, de 18 de junho de 2013, o valor máximo

global mensal para despesas com comunicações onde se inclui o telefone móvel, o domiciliário e a internet

dos elementos do Conselho de Administração não pode exceder 80,00 euros.

Nos termos do disposto no número 3 do artigo 33º do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-

Lei nº 71/2017, de 27 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, o valor

máximo de combustível e portagens afeto mensalmente às viaturas de serviço é fixado em um quarto do

valor do abono mensal para despesas de representação.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 12 / 38

Não é permitida:

A utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento, tendo por objeto a

realização de despesas ao serviço da empresa, nos termos do disposto no nº 1 do artigo 32º do

Estatuto do Gestor Público; e

O reembolso de quaisquer despesas que possam ser consideradas como despesas de

representação pessoal nos termos do disposto no nº 2 do artigo 32º do Estatuto do Gestor Público.

Foi determinado que aos valores ilíquidos fixados, sejam aplicadas as reduções e reversões remuneratórias

legalmente aplicáveis. São aplicáveis ainda a todas estas remunerações outras disposições que vierem a

ser legalmente determinadas.

3. Conselho Fiscal

A Deliberação Social Unânime Por Escrito, de 25 de janeiro de 2016, fixou para os membros do Conselho

Fiscal, o seguinte estatuto remuneratório:

Presidente: valor ilíquido de 1.281,90 €, pago 14 vezes por ano.

Vogais: valor ilíquido de 961,42 €, pago 14 vezes por ano.

Foi determinado que aos valores ilíquidos fixados, sejam aplicadas as reduções e reversões remuneratórias

legalmente aplicáveis. São aplicáveis ainda a todas estas remunerações outras disposições que vierem a

ser legalmente determinadas.

4. Revisor Oficial de Contas (ROC)

O estatuto remuneratório do Revisor Oficial de Contas ainda não foi definido pelo acionista.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 13 / 38

1.3.3 Atribuições de cada membro do Conselho de Administração

Presidente Não Executivo – Prof. Jorge Moreno Delgado

Exerce funções não executivas. Acompanha e avalia continuamente a gestão da empresa por parte dos

demais gestores, com vista a assegurar a prossecução dos objetivos estratégicos da empresa, a eficiência

das suas atividades e a conciliação dos interesses dos acionistas com o interesse geral.

Exerce funções em acumulação com o cargo de Presidente Executivo do Conselho de Administração da

Metro do Porto, S.A..

Vogal Executivo – Eng.º Tiago Filipe da Costa Braga

Exerce funções executivas, sendo responsável pela coordenação direta do Departamento de Marketing,

Departamento de Operações, Unidade de Manutenção da Frota, Unidade do Carro Elétrico e Museu do

Carro Eléctrico.

Representante do Conselho de Administração para o Sistema Integrado de Gestão e Qualidade.

Representa a STCP no Conselho de Administração nas empresas participadas OPT – Optimização e

Planeamento de Transportes, S.A. e TRANSPUBLICIDADE – Publicidade em Transportes, S.A..

Vogal Executivo – Dr. Pedro José Ferreira Morais

Exerce funções executivas, sendo responsável pela coordenação direta do Serviço de Secretariado Geral e

Apoio ao Conselho de Administração, Gabinete de Controlo de Gestão e Auditoria, Departamento de

Recursos Humanos, Departamento Administrativo e Financeiro e Gabinete de Informática e

Comunicações.

Representante do Conselho de Administração para as relações com a Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários (CMVM).

Representa a STCP no Conselho de Administração na empresa participada Transportes Intermodais do

Porto, ACE (TIP-ACE) e é o gerente da STCP SERVIÇOS – Transportes Urbanos, Consultoria e

Participações, Unipessoal, Lda..

Vogal Não Executivo – Dr.ª Helena Sofia da Silva Borges Salgado Fonseca Cerveira Pinto

Exerce funções não executivas. Acompanha e avalia continuamente a gestão da empresa por parte dos

demais gestores, com vista a assegurar a prossecução dos objetivos estratégicos da empresa, a eficiência

das suas atividades e a conciliação dos interesses dos acionistas com o interesse geral.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2016 Pág. 14 / 38

1.4 Análise Económica e Financeira

1.4.1 Resultados Operacionais

Os resultados operacionais consolidados do semestre foram negativos em 5,2 milhões de euros,

apresentando um agravamento de 273 mil euros (5,5%) face ao primeiro semestre de 2015, em

consequência, essencialmente, da redução do rédito das vendas e dos serviços prestados, em linha com a

redução da procura verificada no semestre, pela não atualização de tarifas e pela ocorrência de eventos

não recorrentes que agravaram os gastos com pessoal em 1,77 milhões de euros.

Os rendimentos operacionais foram de 21,63 milhões de euros, registando uma redução de 733 mil euros

(3,3%) relativamente ao primeiro semestre de 2015. Não houve atribuição de indemnizações

compensatórias em 2016, há semelhança do ocorrido no ano de 2015.

Os gastos operacionais foram de 26,85 milhões de euros, tendo registado uma redução de 460 mil euros

(1,7%) face ao período homólogo de 2015. A diminuição nos gastos operacionais resulta essencialmente da

redução dos materiais e serviços consumidos, em cerca 1,4 milhões de euros, devido à redução dos gastos

com combustíveis e dos gastos com rendas e alugueres de locação operacional de autocarros, inexistente

no primeiro semestre de 2016, quando em igual período de 2015, tinham sido de 946 mil euros. Em sentido

inverso os gastos com pessoal, embora tenham registado um acréscimo de aproximadamente 1 milhão de

euros no primeiro semestre a 2016 face a igual período de 2015, tal deveu-se à contabilização de 673 mil

euros, em abril de 2016, relativos ao aumento do teto de 600 para 650 euros dos benefícios de reforma,

devido à alteração da legislação que veio repor aquele teto, e à contabilização em junho de 2016 de 1,1

milhões de euros, pelo reconhecimento do acordo com descansos compensatórios (valor sem impacto no

resultado líquido, pois já se encontrava provisionado nas contas de 2015).

Resultados operacionais consolidados (10^3 €) 1S2016 1S2015 1S2014 16-15 16/15

Rédito das vendas e dos serviços prestados 20.960 21.427 21.925 -467 -2,2%

Outros rendimentos e ganhos operacionais [1] 672 938 5.026 -266 -28,4%

Rendimentos operacionais 21.632 22.365 26.951 -733 -3,3%

Inventários, materiais e serviços consumidos 8.956 10.300 11.473 -1.344 -13,0%

Gastos com o pessoal 15.714 14.632 14.578 1.083 7,4%

Gastos depreciação e de amortização, prov. e imparidades 1.931 2.066 4.260 -135 -6,5%

Outros gastos e perdas operacionais [2] 250 314 271 -64 -20,3%

Gastos operacionais 26.852 27.312 30.582 -460 -1,7%

Resultados operacionais -5.220 -4.947 -3.631 -273 -5,5%

Subsídios à exploração 0 0 3.815 0 n.a.

Resultados operacionais sem subsídios exploração -5.220 -4.947 -7.446 -273 -5,5%

Taxa cobertura operacional 80,6% 81,9% 88,1% 0,0 p.p. -1,6%

Taxa cobertura operacional sem subsídios exploração 80,6% 81,9% 75,7% 0,0 p.p. -1,6%

[2] inclui prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos.

[1] inclui subsídios à exploração; a rubrica trabalhos para a própria entidade capitalizados; e ganhos imputados de subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos.

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1.4.2 Resultados Financeiros e Resultados Líquidos

Os resultados financeiros do primeiro semestre de 2016 foram negativos, em cerca de 15 milhões de euros,

registando um agravamento de 11,9 milhões de euros face ao primeiro semestre de 2015. Este resultado

deveu-se, por um lado, ao ajustamento negativo nos instrumentos financeiros (SWAP) de 6,7 milhões de

euros, registado no primeiro semestre do ano, quando o período homólogo de 2015 registou um

ajustamento positivo nos instrumentos financeiros (SWAP) de 3,9 milhões de euros, e ao aumento dos juros

dos outros instrumentos financeiros (SWAP) em 1,4 milhões de euros, com o respetivo impacto nos gastos

financeiros.

Sem os ajustamentos nos instrumentos financeiros (SWAP), os resultados financeiros atingiram cerca de

8,3 milhões de euros negativos, apresentando um agravamento de 1,3 milhões de euros, face ao período

homólogo do ano anterior.

Sem os ajustamentos nos instrumentos financeiros (SWAP) e sem juros de instrumentos financeiros

(SWAP), os resultados financeiros atingiram cerca de 2,7 milhões de euros negativos, apresentando uma

redução de 49 mil euros, face ao período homólogo do ano anterior.

Os resultados líquidos do primeiro semestre foram negativos, de cerca de 20,2 milhões de euros,

registando um agravamento de 12,2 milhões de euros face ao primeiro semestre de 2015.

Sem ajustamentos nos instrumentos financeiros (SWAP) os resultados líquidos apresentaram um

agravamento de 1,5 milhões face a igual período de 2015.

Resultados financeiros e Resultados líquidos consolidados

(10^3 €)1S2016 1S2015 1S2014 16-15 16/15

Resultados operacionais -5.220 -4.947 -3.631 -273 -6%

Rendimentos financeiros [1] 149 4.061 125 -3.912 -96%

Gastos financeiros [2] 15.115 7.090 27.311 8.025 113%

Resultados financeiros -14.966 -3.028 -27.186 -11.938 -394%

Imposto sobre o rendimento 7 8 10 -1 -10%

Resultados líquidos -20.193 -7.983 -30.827 -12.210 -153%

Ajustamentos positivos/negativos de instrumentos financeiros SWAP -6.697 3.928 -16.534 -10.625 -270%

Resultados financeiros sem ajustamentos de inst.fin. SWAP -8.269 -6.956 -10.652 -1.313 -19%

Resultados financeiros sem ajustamentos de inst.fin. e juros SWAP -2.691 -2.740 -7.618 49 2%

Resultados líquidos sem ajustamentos de inst.fin. SWAP -13.495 -11.911 -14.293 -1.584 -13%

Resultados líquidos sem ajustamentos de inst.fin. SWAP e sem IC´s -13.495 -11.911 -18.108 -1.584 -13%

[1] inclui ajustamentos posit ivos nos instrumentos f inanceiros (SWAP)

[2] inclui ajustamentos negativos nos instrumentos f inanceiros (SWAP) e juros de instrumentos f inanceiros (SWAP)

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1.4.3 Evolução Patrimonial

O ativo atingiu o montante de aproximadamente 84,0 milhões de euros, registando uma redução de 6,1

milhões de euros (7%) face a 31 de dezembro de 2015. O passivo atingiu o montante de 608 milhões de

euros, registando um aumento de 14,1 mil euros (2%) face a 31 de dezembro de 2015.

O capital próprio no final do primeiro semestre de 2016 atingiu 524 milhões de euros negativos, registando

um agravamento de 20,3 milhões de euros (4%) relativamente ao final do ano de 2015.

Não existem dívidas em mora ao Estado e outros entes públicos, incluindo à Segurança Social.

Porto, 29 de agosto de 2016

O Conselho de Administração

Demonstração da posição financeira

consolidada (10^3 €)30-06-2016 31-12-2015 16-15 16/15

Ativo não corrente 69.082 70.996 -1.913 -3%

Ativo corrente 14.903 19.131 -4.229 -22%

Total do ativo 83.985 90.127 -6.142 -7%

Capital próprio -524.093 -503.830 -20.263 -4%

Passivo não corrente 487.433 507.910 -20.476 -4%

Passivo corrente 120.645 86.048 34.597 40%

Total do passivo 608.078 593.957 14.121 2%

Total do capital próprio e do passivo 83.985 90.127 -6.142 -7%

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2 Demonstrações Financeiras Consolidadas (Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada)

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DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015

(Montantes expressos em euros)

ATIVO Notas 30 junho 2016 31 dezembro 2015

Ativo não corrente 69.082.416,62 70.995.548,54

Ativos fixos tangíveis 8 51.974.322,69 53.740.187,04

Propriedades de investimento 10 16.610.080,65 16.610.080,65

Outros ativos fixos intangíveis 9 326.680,13 479.618,98

Participações financeiras pelo método da equivalencia patrimonial 4.2 142.163,00 139.884,20

Participações financeiras pelo método do custo 12 25.000,00 25.000,00

Outros investimentos financeiros 4.170,15 777,67

Ativo corrente 14.902.843,52 19.131.497,38

Inventários 465.776,32 347.751,29

Clientes 1.557.507,07 2.684.309,68

Outras contas a receber 13 6.809.245,11 4.242.598,43

Impostos sobre o rendimento a receber 6 552.346,57 688.769,46

Caixa e seus equivalentes 7 5.517.968,45 11.168.068,52

Total do ativo 83.985.260,14 90.127.045,92

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30 junho 2016 31 dezembro 2015

Capital próprio

Capital nominal 26 85.505.125,00 85.505.125,00

Reservas não distribuíveis 75.378,27 75.378,27

Reservas distribuíveis 930.935,58 930.935,58

Excedentes de valorização de ativos fixo 37.460.731,66 37.957.222,21

Ajustamentos ao valor de ativos financeiros 135.967,32 131.072,12

Resultados acumulados -628.008.581,80 -596.955.146,23

Resultado líquido do período -20.192.672,53 -31.474.619,92

Interesses minoritários

Total do capital próprio -524.093.116,50 -503.830.032,97

Passivo

Passivo não corrente 487.433.352,47 507.909.552,33

Provisões 24 21.992.810,69 22.096.717,92

Outros instrumentos financeiros 21 458.961.153,48 478.375.532,00

Responsabilidades por benefícios de reforma 23 623.598,00 634.552,00

Passivos por locação financeira 20.1 5.855.790,30 6.802.750,41

Passivo corrente 120.645.024,17 86.047.526,56

Fornecedores 2.605.385,17 2.312.235,65

Empréstimos e descobertos bancários 3.375,78 4.824,35

Outros instrumentos financeiros 21 106.214.533,09 72.027.497,87

Outras contas a pagar 14 9.942.025,54 9.388.025,34

Passivos por locação financeira 20.1 1.879.704,59 2.314.943,35

Total do passivo 608.078.376,64 593.957.078,89

Total do capital próprio e do passivo 83.985.260,14 90.127.045,92

O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

Dos semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 junho 2016 30 junho 2015

RENDIMENTOS E GANHOS

Rédito das vendas e dos serviços prestados 15 20.960.044,42 21.426.797,68

Outros rendimentos e ganhos operacionais 16 669.683,60 937.896,16

Lucros imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 4.2 2.278,80

Ajustamentos positivos e mais-valias de instrumentos financeiros 18 3.928.025,97

Outros rendimentos e ganhos financeiros 18 148.766,47 133.091,06

Total de Rendimentos e Ganhos 21.780.773,29 26.425.810,87

GASTOS E PERDAS

Inventários consumidos e vendidos 511.958,81 445.964,99

Materiais e serviços consumidos 8.444.189,81 9.854.095,45

Gastos com o pessoal 15.714.440,96 14.631.934,70

Gastos de depreciação e de amortização 8-9 2.034.786,93 2.072.454,82

Aumentos / diminuições de provisões 24 -103.907,23 -20.746,23

Outros gastos e perdas operacionais 17 250.097,63 313.721,52

Aumentos / diminuições de ajustamentos de dívidas a receber 14.139,00

Ajustamentos negativos e menos-valias de instrumentos financeiros 19 6.697.212,40

Juros e outros gastos e perdas financeiros 19 8.417.744,82 7.089.510,50

Total de Gastos e Perdas 41.966.524,13 34.401.074,75

Resultado antes de impostos -20.185.750,84 -7.975.263,88

Imposto sobre o rendimento 6.921,69 7.685,18

Resultado antes da consideração dos interesses minoritários -20.192.672,53 -7.982.949,06

Resultado afeto aos Interesses minoritários

Resultado líquido do período -20.192.672,53 -7.982.949,06

Resultado por ação 28 -1,18 -0,50

O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO

Dos semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 junho 2016 30 junho 2015

Resultado líquido do período -20.192.672,53 -7.982.949,06

Itens que não irão ser reclassificados para resultados:

Remensuração passivo (ativo) líquido de benefícios definidos -70.411,00 51.978,00

Itens que poderão vir a ser reclassificadas para resultados:

Outros rendimentos e gastos reconhecidos diretamente em capital próprio -70.411,00 51.978,00

Total do rendimento integral do período -20.263.083,53 -7.930.971,06

Atribuível a :

Acionista da empresa mãe -20.263.083,53 -7.930.971,06

-20.263.083,53 -7.930.971,06

O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

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O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

Dos semestres f indos em 30 de junho de 2016 e 2015

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 junho 2016 30 junho 2015

Fluxos de caixa das atividades operacionais-Método direto

Recebimentos de clientes 20.399.192,01 22.588.075,73

Pagamentos a fornecedores -9.606.385,49 -12.596.825,92

Pagamentos ao pessoal -11.893.543,51 -12.160.172,23

Fluxo gerado pelas operações -1.100.736,99 -2.168.922,42

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento 156.207,57 -35.500,00

Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional -2.368.133,34 -2.124.530,65

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) -3.312.662,76 -4.328.953,07

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a :

Ativos f ixos tangíveis -385.283,90 -787.864,72

Ativos intangíveis -9.225,74 -46.045,05

Investimentos f inanceiros -3.024,59 -10,92

Outros ativos -102.306,65 -65.808,46

-499.840,88 -899.729,15

Recebimentos provenientes de:

Ativos f ixos tangíveis 384,13 16.343,65

Subsídios de investimento 376.181,52

Juros e rendimentos similares 131.390,97 84.748,23

131.775,10 477.273,40

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -368.065,78 -422.455,75

Fluxos de caixa das atividades de f inanciamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 31.174,99 4.540.000,00

Realização de capitais e outros instrumentos de capital 5.856.125,00

31.174,99 10.396.125,00

Pagamentos respeitantes a :

Financiamentos obtidos -32.623,56

Juros e gastos similares -270.527,97 -3.190.003,17

Outras operações de f inanciamento -1.697.394,99 -2.754.251,53

-2.000.546,52 -5.944.254,70

Fluxos das atividades de f inanciamento (3) -1.969.371,53 4.451.870,30

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -5.650.100,07 -299.538,52

Caixa e seus equivalentes no início do período 11.168.068,52 7.964.071,54

Caixa e seus equivalentes no f inal do período 7 5.517.968,45 7.664.533,02

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

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O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO

Dos semestres f indos em 30 de junho de 2016 e 2015

(Montantes expressos em euros)

Capital

nominal

Reservas não

distribuíveis

Reservas

distribuíveis

Excedente de

valorização de

ativos f ixos

Ajustamentos ao

valor de ativos

f inanceiros

Resultados

acumulados

Resultado líquido do

períodoTotal capital próprio

Posição em 01.01.2016 85.505.125,00 75.378,27 930.935,58 37.957.222,21 131.072,12 -596.955.146,23 -31.474.619,92 -503.830.032,97

Realização do excedente de valorização de ativos f ixos -496.490,55 496.490,55

Outros aumentos / diminuições de valor em instrumentos f inanceiros 4.895,20 -4.895,20

Transferências -31.474.619,92 31.474.619,92

Rendimento integral:

Resultado líquido do período -20.192.672,53 -20.192.672,53

Remensuração do passivo (ativo) líquido de beneficios definidos -70.411,00 -70.411,00

Total do rendimento integral do exercício: -70.411,00 -20.192.672,53 -20.263.083,53

Posição em 30.06.2016 85.505.125,00 75.378,27 930.935,58 37.460.731,66 135.967,32 -628.008.581,80 -20.192.672,53 -524.093.116,50

Capital

nominal

Reservas não

distribuíveis

Reservas

distribuíveis

Excedente de

valorização de

ativos f ixos

Ajustamentos ao

valor de ativos

f inanceiros

Resultados

acumulados

Resultado líquido do

períodoTotal capital próprio

Posição em 01.01.2015 79.649.000,00 75.378,27 930.935,58 38.644.539,23 128.543,72 -543.047.943,28 -54.396.713,76 -478.016.260,24

Aumentos / reduções de capital 5.856.125,00 5.856.125,00

Realização do excedente de valorização de ativos f ixos -350.888,00 350.888,00

Transferências -54.396.713,76 54.396.713,76

Rendimento integral:

Resultado líquido do período -7.982.949,06 -7.982.949,06

Remensuração do passivo (ativo) líquido de beneficios definidos 51.978,00 51.978,00

Total do rendimento integral do exercício: 51.978,00 -7.982.949,06 -7.930.971,06

Posição em 30.06.2015 85.505.125,00 75.378,27 930.935,58 38.293.651,23 128.543,72 -597.041.791,04 -7.982.949,06 -480.091.106,30

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Notas relativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Período findo em 30 de junho de 2016

(Montantes expressos em euros)

1. Nota Introdutória

O Grupo STCP era constituído, em 30 junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, pela STCP, S.A. e pela STCP

Serviços Transportes Urbanos Consultoria e Participações, Unipessoal, Lda.

Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. foi instituída pelo decreto-lei nº 202/94 de 23 de julho,

como sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, tendo sucedido à empresa Serviço de

Transportes Colectivos do Porto, criada pelo decreto-Lei n.º 38144, de 30 de dezembro de 1950. A sua sede

é na Avenida Fernão de Magalhães, 1862 - 13º piso, no Porto.

Tem como principal atividade o transporte coletivo público rodoviário de passageiros em regime de

exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concorrência nos concelhos

limítrofes - Matosinhos, Maia, Valongo, Gondomar e Vila Nova de Gaia – integrados na Área Metropolitana

do Porto. Explora preponderantemente o modo autocarro e, residualmente, o modo carro elétrico.

Durante o 1º semestre de 2016, a empresa continuou a cumpriu as orientações preconizadas na lei n.º

75/2014, de 12 de setembro, e lei 82-B/2014, de 31 de dezembro, designadamente quanto à redução

remuneratória dos trabalhadores e à contenção da despesa e do investimento, com as alterações

introduzidas pela lei 159-A/2015 de 30 de dezembro, de eliminação progressiva durante 2016 da redução

remuneratória prevista na lei nº 75/2014.

Pelo despacho n.º 875/15-SET, de 5 de junho, e 1681/15-SET, foi atribuída à STCP a autorização para a

exceção ao cumprimento do princípio da unidade de tesouraria, no que respeita a garantias bancárias e

operações de financiamento, atenta a relevância da banca comercial na sua atividade. No início do 2º

semestre de 2016, foi iniciado o processo anual de revalidação da autorização para aplicação do regime de

exceção parcial ao princípio da unidade de tesouraria.

Em abril de 2016, o Conselho de Administração decidiu anular o ato de adjudicação do procedimento

relativo ao Contrato de Subconcessão da Exploração do Sistema de Transportes da STCP, S.A., e em

decorrência desta decisão, anular o respetivo Contrato de Subconcessão da Exploração do Sistema de

Transportes da STCP, S.A.

Em 25 de junho de 2016, foi assinado o Memorando de Entendimento sobre o Novo Modelo de Gestão da

STCP, S.A., entre o Estado Português, a STCP, S.A., a Área Metropolitana do Porto e os Municípios do

Porto, Gondomar, Maia, Matosinhos, Valongo e Vila Nova de Gaia.

STCP Serviços Transportes Urbanos Consultoria e Participações, Unipessoal, Lda.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S216 Pág. 24 / 38

A STCP SERVIÇOS desenvolvia a operação turística do Carro Elétrico bem como outras atividades no

âmbito do setor turístico.

Após análise da evolução do negócio, concluiu-se não se justificar a manutenção deste ramo de negócio,

atendendo a que este poderia ser assegurado através da solução resultante do enquadramento com o

serviço público no âmbito da STCP, S.A.

Durante o 1º semestre de 2016 continuaram a empreender-se esforços de resolução de todos os processos

administrativos / financeiros que se encontram pendentes.

2. Principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram consistentes durante os períodos apresentados e são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adotadas pela União Europeia, em vigor para o exercício económico iniciado em 1 de janeiro de 2016.

As demonstrações financeiras consolidadas semestrais foram preparadas de acordo com as disposições da IAS34 – Relato Financeiro Intercalar, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

2.2. Políticas contabilísticas As políticas contabilísticas adotadas são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, e descritas nas respetivas notas, exceto no que respeita às normas e interpretações cuja data de eficácia corresponde aos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2016, da adoção das quais não resultaram impactos no rendimento integral ou na posição financeira do Grupo.

3. Alterações de políticas contabilísticas e correção de erros fundamentais Durante o semestre findo em 30 de junho de 2016 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas ou correção de erros materiais de períodos anteriores.

4. Empresas incluídas na consolidação

Em 30 de junho de 2016 as empresas incluídas na consolidação são:

4.1 Empresas subsidiárias

Designação Social Sede % Efetiva Atividade

STCP Serviços – Transportes Urbanos, Consultoria e

Participações, Unipessoal, Lda. (*) Porto 100%

Atividades de operador turístico e

transporte terrestres, urbanos e

suburbanos de passageiros.

(*) Até julho de 2007 era designada por STCP CONSULTORIA.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S216 Pág. 25 / 38

4.2 Empresas associadas

Em 30 de junho de 2016, as empresas associadas são:

Designação Social Sede % Controlo % Participação

TIP - Transportes Intermodais do Porto, ACE Porto 33,33% 33,33%

Transpublicidade – Publicidade em Transportes, S.A. Lisboa 20% 20%

As participações financeiras em empresas associadas estavam valorizadas da seguinte forma:

30-junho-2016 31-dezembro-2015

TIP - Transportes Intermodais do Porto, ACE

Transpublicidade – Publicidade em Transportes, S.A. 142.163,00 139.884,20

142.163,00 139.884,20

Estas empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial. No primeiro semestre de 2016, foi reconhecido um ganho de 2.278,80 euros. No primeiro semestre de 2015, por falta de informação da participada Transpublicidade, não foi reconhecido qualquer ganho ou perda resultante da aplicação do método de equivalência patrimonial.

Em junho de 2016, o TIP, ACE continua a apresentar capitais próprios negativos pelo que o valor da participada no balanço é nulo. Foi ainda ajustada a provisão constituída para esta associada na proporção dos seus capitais próprios negativos a 30.06.2016.

5. Alterações no perímetro de consolidação No semestre findo em 30 de junho de 2016 não se verificaram alterações no perímetro de consolidação.

6. Imposto sobre o rendimento O Grupo está sujeito ao regime geral de IRC, mas dada a sua situação deficitária nunca pagou imposto sobre o rendimento. Suporta apenas os encargos decorrentes da tributação autónoma e tem efetuado o pagamento especial por conta a que se encontra obrigado.

Face ao exposto, não se procedeu ao reconhecimento de qualquer ativo ou passivo por impostos diferidos, por não se prever a possibilidade de dedução a lucros fiscais futuros, dos prejuízos fiscais reportáveis até à data.

7. Caixa e seus equivalentes O detalhe de Caixa e equivalentes era o seguinte:

30-junho-2016 30-junho-2015

Numerário 60.200,53 76.747,97

Depósitos bancários 5.457.767,92 7.587.785,05

Caixa e equivalentes de caixa no Balanço 5.517.968,45 7.664.533,02

Caixa e equivalentes na Demonstração de fluxos de caixa 5.517.968,45 7.664.533,02

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8. Ativos fixos tangíveis

O detalhe dos movimentos ocorridos, durante o primeiro semestre de 2016, no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Ativo bruto Terrenos e recursos

naturais Edifícios/outras

construções Equipamento

básico Equipamento

transporte Ferramentas e

utensílios Equipamento

administrativo

Outras imobilizações

corpóreas

Ativos tangíveis em curso

Total dos ativos fixos tangíveis

Saldo a 01.01.2016 19.756.321,00 33.148.655,81 70.360.518,99 1.462.040,81 703.956,00 4.018.211,33 1.804.864,18 257.495,72 131.512.063,84

Movimentos do 1º semestre de 2016

Adições 3.160,26 6.100,00 16.601,38 11.440,23 78.944,12 116.245,99

Abates/Vendas -9.952,01 -102,09 -5.237,30 -15.291,40

Regularizações e transferências 0,00

Aumento/diminuição subsídio ao investimento 24,06 24,06

Saldo a 30.06.2016 19.756.321,00 33.151.816,07 70.356.666,98 1.462.040,81 720.455,29 4.024.438,32 1.804.864,18 336.439,84 131.613.042,49

Amortizações Acumuladas Terrenos e recursos

naturais Edifícios/outras

construções Equipamento

básico Equipamento

transporte Ferramentas e

utensílios Equipamento

administrativo

Outras imobilizações

corpóreas

Ativos tangíveis em curso

Total dos ativos fixos tangíveis

Saldo a 01.01.2016 17.990.518,48 53.099.398,07 1.446.519,98 668.120,27 3.867.456,09 699.863,91 77.771.876,80

Movimentos do 1º semestre de 2016

Amortizações e reintegrações exercício 677.071,90 1.276.128,74 5.628,25 6.704,96 36.499,56 1.288,27 2.003.321,68

Abates/Vendas -9.952,01 -102,09 -4.975,04 -15.029,14

Regularizações e transferências 0,00

Aumento/diminuição subsídio ao investimento -11.562,18 -98.208,30 -300,14 -11.378,92 -121.449,54

Saldo a 30.06.2016 18.656.028,20 54.267.366,50 1.452.148,23 674.423,00 3.887.601,69 701.152,18 79.638.719,80

Valor Líquido:

a 01 de Janeiro de 2016 19.756.321,00 15.158.137,33 17.261.120,92 15.520,83 35.835,73 150.755,24 1.105.000,27 257.495,72 53.740.187,04

a 30 de Junho de 2016 19.756.321,00 14.495.787,87 16.089.300,48 9.892,58 46.032,29 136.836,63 1.103.712,00 336.439,84 51.974.322,69

O Grupo não procedeu à divulgação das restrições de titularidade de ativos, nem de ativos fixos dados como garantias de passivos, uma vez que não existem situações que se enquadrem neste âmbito.

A 30 de junho de 2016, os compromissos contratuais assumidos pelo Grupo com a aquisição de ativos tangíveis era de 17.160,57 euros.

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STCP – Relatório e Contas Consolidadas 1S2014 Pág. 27 / 38

9. Outros ativos intangíveis

O detalhe dos movimentos ocorridos, no primeiro semestre de 2016, no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Ativo bruto Despesas de

investigação e desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

Outros ativos intangíveis

Ativos Intangíveis em curso

Total de ativos fixos intangíveis

Saldo a 01.01.2016 88.749,10 5.260.593,78 1.106.517,00 6.455.859,88

Movimentos do 1º semestre de 2016

Adições

Abates/Vendas

Regularizações e transferências

Aumento/diminuição Subsídio ao investimento

Saldo a 30.06.2015 88.749,10 5.260.593,78 1.106.517,00 6.455.859,88

Amortizações Acumuladas

Despesas de investigação e

desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

Outros ativos intangíveis

Ativos Intangíveis em curso

Total de ativos fixos intangíveis

Saldo a 01.01.2016 88.749,10 5.094.487,95 793.003,85 5.976.240,90

Movimentos do 1º semestre de 2016

Amortizações e reintegrações do exercício 42.287,15 110.651,70 152.938,85

Abates/Vendas

Regularizações e transferências

Aumento/diminuição Subsídio ao investimento

Saldo a 30.06.2015 88.749,10 5.136.775,10 903.655,55 6.129.179,75

Valor Líquido:

a 01 de Janeiro de 2016 166.105,83 313.513,15 479.618,98

a 30 de Junho de 2016 123.818,68 202.861,45 326.680,13

10. Propriedades de investimento

Não ocorreram movimentos na rubrica de propriedades de investimento durante o primeiro semestre de 2016.

A 30 de junho de 2016, os compromissos contratuais assumidos pelo Grupo com a aquisição de propriedades de investimento era de 6.000 euros.

12. Participações financeiras pelo método do custo

Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, esta rubrica inclui investimentos nas seguintes entidades:

% Participação 30-junho-2016 31-dezembro-2015

Participações em outras empresas 25.000,00 25.000,00

Metro do Porto, S.A (*) 16,6% 0,00 0,00

OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA 8,3% 25.000,00 25.000,00

(*) A sua valorização é nula porque até outubro de 2008 era detida em 20% e os capitais próprios da participada eram negativos, sendo até essa data valorizada pelo método de equivalência patrimonial.

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13. Outras contas a receber

O detalhe das outras contas a receber era o seguinte:

30-junho-2016 31-dezembro-2015

Outras dívidas de terceiros correntes 2.423.874,59 2.632.467,51

Adiantamento a fornecedores e saldos devedores de fornecedores e out. credores 3.506,01 68.283,96

Estado e outros entes públicos 609.696,44 762.816,76

Pessoal 237.269,30 232.443,63

Outros devedores 1.599.396,02 1.594.916,34

Ajustamentos acumulados em dívidas de terceiros -25.993,18 -25.993,18

Outros ativos correntes 4.385.370,52 1.610.130,92

Acréscimo de rendimentos 4.132.863,80 1.446.990,76

Rédito dos serviços prestados 3.243.049,69 525.607,59

Outros rendimentos operacionais 346.484,96 378.054,02

Outros juros a receber 543.329,15 543.329,15

Gastos diferidos 252.506,72 163.140,16

Materiais e serviços consumidos 200.896,31 149.229,66

Outros gastos e perdas operacionais 51.610,41 13.910,50

Outras contas a receber correntes 6.809.245,11 4.242.598,43

14. Outras contas a pagar O detalhe das outras contas a pagar era o seguinte:

30-junho-2016 31-dezembro-2015

Outras dívidas a terceiros 1.976.066,89 2.007.971,99

Adiantamento a clientes e saldos credores clientes e outros devedores 2.093,99 2.007,28

Estado e outros entes públicos 1.148.301,55 964.276,54

IRS/IRC retido a terceiros 282.817,55 281.122,40

Contribuições p/ sistemas de Seg. Social 679.364,03 602.574,14

Outros impostos e taxas 186.119,97 80.580,00

Pessoal 99.138,10 134.142,25

Fornecedores de imobilizado 62.446,86 318.778,76

Outros credores 664.086,39 588.767,16

Outros passivos correntes 7.965.958,65 7.380.053,35

Acréscimo de gastos 5.907.329,63 5.173.402,27

Materiais e serviços consumidos 1.659.595,71 1.138.921,00

Remunerações a liquidar 4.146.509,02 3.850.125,50

Impostos a liquidar 84.076,57 161.245,12

Outros acréscimos de gastos 17.148,33 23.110,65

Rendimentos e ganhos diferidos 2.058.629,02 2.206.651,08

Prestações de serviços 203.971,68 250.715,78

Outros rendimentos diferidos 1.854.657,34 1.955.935,30

Outras contas a pagar correntes 9.942.025,54 9.388.025,34

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15. Rédito das vendas e dos serviços prestados

O detalhe do rédito das vendas e dos serviços prestados, realizado integralmente no mercado nacional, era o seguinte:

30-junho-2016 30-junho-2015

Rédito dos serviços prestados 20.960.044,42 21.426.797,68

Transporte público de passageiros 20.880.415,85 21.355.309,21

Aluguer de autocarros 33.575,00 36.500,00

Aluguer de carros elétricos 46.053,57 34.988,47

16. Outros rendimentos e ganhos operacionais

O detalhe dos outros rendimentos e ganhos operacionais era o seguinte:

30-junho-2016 30-junho-2015

Rendimentos suplementares 371.034,29 556.856,85

Regularização de existências 25.589,06 29.857,53

Indemnizações de sinistros recebidos 138.194,78 185.607,59

Outros subsídios -251,00 31.162,91

Ganhos com ativos fixos tangíveis e intangíveis 50,04 1.124,00

Benefícios e penalidades contratuais 125.042,65 112.024,55

Outros rendimentos operacionais 10.023,78 21.262,73

669.683,60 937.896,16

17. Outros gastos e perdas operacionais

O detalhe dos outros gastos e perdas operacionais era o seguinte:

30-junho-2016 30-junho-2015

Impostos e taxas 77.013,65 96.085,55

Regularização de existências 110,05 149,61

Indemnizações de sinistros de autocarros 82.338,11 140.298,93

Perdas com ativos fixos tangíveis e intangíveis 266,15

Quotizações 22.197,28 23.327,50

Donativos 37.295,00 37.280,10

Multas e penalidades contratuais 752,56 857,21

Outros gastos operacionais 30.390,98 15.456,47

250.097,63 313.721,52

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18. Rendimentos e ganhos financeiros

O detalhe dos rendimentos e ganhos financeiros era o seguinte:

Juros e outros ganhos financeiras 30-junho-2016 30-junho-2015

Rendimentos e ganhos com propriedades investimento 140.080,00 132.925,96

Diferenças de câmbio favoráveis 7.407,26

Descontos de pronto pagamento obtidos 1.279,21 165,10

148.766,47 133.091,06

Ajustamentos positivos e mais-valias de instrumentos financeiros 30-junho-2016 30-junho-2015

Ajustamentos positivos nos instrumentos financeiros 3.928.025,97

3.928.025,97

19. Gastos e perdas financeiros

O detalhe dos gastos e perdas financeiros era o seguinte:

Juros e outros gastos e perdas financeiras 30-junho-2016 30-junho-2015

Juros suportados 8.226.741,76 6.915.226,99

Despesas e descontos com emissão financiamento 2.138,98 2.116,85

Outras despesas financeiras com o financiamento 101.823,33 102.297,87

Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.893,03

Gastos e perdas em propriedades investimento 82.059,38 60.608,22

Outros gastos e perdas financeiras 4.981,37 6.367,54

8.417.744,82 7.089.510,50

Ajustamentos negativos e menos-valias de instrumentos financeiros 30-junho-2016 30-junho-2015

Ajustamentos negativos nos instrumentos financeiros 6.697.212,40

6.697.212,40

20. Locação

20.1 Locação Financeira Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, o Grupo mantinha responsabilidades, como locatária, relativas a rendas de contratos de locação financeira, no montante de 7.897.634.17 euros e 9.367.364,72 euros, respetivamente (com IVA incluído quando este não é dedutível):

20.2 Locação Operacional Em 30 de junho de 2016, o Grupo mantinha responsabilidades, como locatária, relativas a rendas de contratos de locação operacional, no montante de 8.335,31 euros (com IVA incluído quando este não é dedutível).

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21. Outros instrumentos financeiros

Detalhe da rubrica outros instrumentos financeiros a 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015:

21.1. Financiamentos obtidos

Empréstimos Obrigacionistas

Em 30 de junho de 2016 o Grupo detinha um empréstimo por obrigações com as seguintes características:

Emissão de 2007: Empréstimo obrigacionista no montante de 100.000.000,00 euros com uma maturidade de 15 anos. A subscrição foi privada e direta. A taxa é variável, indexada à Euribor 6 meses e o cupão de juros é semestral. Existe Call-Option a partir do 5º ano, total ou parcial. Este empréstimo foi admitido à cotação em março de 2011. Em 30 de junho de 2016 a taxa do cupão é de (-0,1469%).

Este empréstimo usufrui da garantia pessoal do Estado Português.

Em 30 de junho de 2016

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Obrigacionista 2007 99.988.619,19 9.647,02 99.978.972,17 100.000.000,00 100.000.000,00

Empréstimos obrigacionistas não convertíveis 99.988.619,19 9.647,02 99.978.972,17 100.000.000,00 100.000.000,00

DGTF 1º Empréstimo 2014 306.728.234,78 80.790.548,23 225.937.686,55 301.250.248,72 75.312.562,17 225.937.686,55

DGTF 1º Empréstimo 2015 4.607.209,62 445.542,95 4.161.666,67 4.540.000,00 378.333,33 4.161.666,67

DGTF 2º Empréstimo 2015 3.207.879,61 294.552,53 2.913.327,08 3.178.175,00 264.847,92 2.913.327,08

DGTF 3º Empréstimo 2015 4.431.084,05 397.750,72 4.033.333,33 4.400.000,00 366.666,67 4.033.333,33

Empréstimos de participantes no capital 318.974.408,06 81.928.394,43 237.046.013,63 313.368.423,72 76.322.410,09 237.046.013,63

Total Corrente (* ) Não Corrente

SWAP- BST OBR07 146.212.659,32 24.276.491,64 121.936.167,68

Instrumentos derivados 146.212.659,32 24.276.491,64 121.936.167,68

Outros Instrumentos f inanceiros 565.175.686,57 106.214.533,09 458.961.153,48 413.368.423,72 76.322.410,09 337.046.013,63

(* ) Inclui 23.457.983,32 euros relativos a juros vencidos e não pagos.

Justo valor

Custo amortizado Montante nominal

Ano de 2015

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Obrigacionista 2007 100.085.517,32 108.989,54 99.976.527,78 100.000.000,00 100.000.000,00

Empréstimos obrigacionistas não convertíveis 100.085.517,32 108.989,54 99.976.527,78 100.000.000,00 100.000.000,00

DGTF 1º Empréstimo 2014 304.210.574,52 53.168.700,58 251.041.873,94 301.250.248,72 50.208.374,78 251.041.873,94

DGTF 1º Empréstimo 2015 4.576.326,12 36.326,12 4.540.000,00 4.540.000,00 4.540.000,00

DGTF 2º Empréstimo 2015 3.188.148,81 9.973,81 3.178.175,00 3.178.175,00 3.178.175,00

DGTF 3º Empréstimo 2015 4.405.013,56 5.013,56 4.400.000,00 4.400.000,00 4.400.000,00

Empréstimos de participantes no capital 316.380.063,01 53.220.014,07 263.160.048,94 313.368.423,72 50.208.374,78 263.160.048,94

Total Corrente (* ) Não Corrente

SWAP- BST OBR07 133.937.449,54 18.698.494,26 115.238.955,28

Instrumentos derivados 133.937.449,54 18.698.494,26 115.238.955,28

Outros Instrumentos f inanceiros 550.403.029,87 72.027.497,87 478.375.532,00 413.368.423,72 50.208.374,78 363.160.048,94

(* ) Inclui 17.976.133,89 euros relativos a juros vencidos e não pagos.

Justo valor

Custo amortizado Montante nominal

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Pelo contrato de Garantia, a Republica Portuguesa garante incondicional e irrevogavelmente o pagamento dos montantes correspondentes ao capital e juros exigíveis nos termos e condições do contrato.

Embora não seja referido especificamente neste empréstimo, a generalidade deste tipo de contratos prevê no seu clausulado um conjunto habitual de covenants para situações de “default”, “negative pledge” e “pari passu”, consensualmente aceites pelas contrapartes.

Em 30 de junho de 2016, data do balanço, o Grupo não tinha situações de incumprimento relacionadas com o empréstimo contraído.

Empréstimos concedidos pelo Acionista único: Estado Português

Em 30 de junho de 2016, o Grupo detinha cinco empréstimos de mútuo com as seguintes características:

1. Em junho de 2007, foi emitido um empréstimo obrigacionista no montante de 100 milhões de euros, por 15 anos. A subscrição foi privada e direta. A taxa é variável, indexada à Euribor a 6 meses. Existe Call-Option, a partir do 5º ano, total ou parcial. As obrigações foram admitidas à negociação em mercado regulamentado no início do ano de 2011. Tem a Garantia do Estado Português. Pelo contrato de Garantia, a República Portuguesa garante incondicional e irrevogavelmente o pagamento dos montantes correspondentes ao capital e juros exigíveis nos termos e condições dos contratos.

2. Em outubro de 2014, o Estado Português concedeu ao Grupo um empréstimo de mútuo no valor de 301.250.248,72 euros destinado a satisfazer as necessidades de financiamento desta sociedade no período compreendido entre outubro e dezembro de 2014. O empréstimo vence juros semestralmente e será reembolsado em doze prestações de capital iguais e sucessivas, com início em maio de 2016 e termo em 30 de novembro de 2021. O capital mutuado foi disponibilizado em três tranches:

De 122.166.600 euros, em 6 de outubro de 2014, a taxa fixa;

De 177.083.648,72 euros, em 27 de novembro de 2014, a taxa fixa;

De 2.000.000 euros, em 15 de dezembro de 2014, a taxa fixa.

3. Por Despacho da Secretaria de Estado do Tesouro n.º 629/15-SET, de 4 de maio, e da Secretaria das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, de 15 de maio de 2015, foi aprovada a concessão de um empréstimo de médio/longo prazo para fazer face a necessidades operacionais relativas ao 2º trimestre de 2015, no valor de 4.540.000 euros. A disponibilização foi faseada, nos seguintes montantes e datas:

1.875.000 euros, realizada em 22 de maio de 2015;

1.511.000 euros, realizada na mesma data, 22 de maio;

1.154.000 euros, realizada em 16 de junho de 2015.

4. Por Despacho da Secretaria de Estado do Tesouro n.º 1220/15-SET, de 4 de agosto, e da Secretaria das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, de 16 de setembro de 2015, foi aprovada a concessão de um segundo empréstimo de médio e longo prazo, no valor de 3.178.175 euros, tendo sido igualmente autorizado o respetivo endividamento, para fazer face às necessidades operacionais relativas ao 3º trimestre de 2015:

1.472.710 euros, realizada em 30 de setembro de 2015;

1.705.465 euros, realizada na mesma data, 30 de setembro.

5. Por Despacho da Secretaria de Estado do Tesouro n.º 1900/15-SET, de 19 de novembro, foi aprovada a concessão de um terceiro empréstimo de médio e longo prazo, no valor de 4.400.000 euros para fazer face a parte das necessidades de financiamento operacionais da empresa, relativas ao 4º trimestre de 2015. A verba foi disponibilizada numa única tranche em 26 de novembro de 2015.

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Ao abrigo do Despacho n.º 529/16-SEATF, de 31 de maio, foi dado acordo à conversão do serviço da dívida vencido na mesma data, no valor de 30.282.532,45 euros, correspondente a amortização e juros dos empréstimos acima identificados, em capital social da STCP. A 30 de junho de 2016 a conversão aguardava o cumprimento de todos os procedimentos obrigatórios para o efeito.

A 30 de junho de 2016 o Grupo não regista situações de incumprimento em nenhum dos empréstimos contraídos.

21.2. Instrumentos financeiros derivados Em 30 de junho de 2016, o Grupo detém em carteira uma operação de cobertura do risco de taxa de juro que replica 25% do valor nominal do empréstimo obrigacionista emitido em 2007. Esta operação terá maturidade em 2022.

A operação referenciada foi objeto de uma ação judicial proposta pela Instituição de Crédito perante o Tribunal do Comércio Inglês, requerendo a apreciação da validade do contrato, tendo o Grupo contestado e pugnado a improcedência da ação. Com base nos fundamentos jurídicos de nulidade do contrato, o Grupo desvinculou-se do cumprimento de obrigações que dele decorra.

Na pendência do litígio, o Grupo informou a Instituição que suspendeu o pagamento do cupão devido no dia 5 de dezembro de 2013, bem como qualquer outro alegadamente devido ao abrigo do contrato da mesma operação. Do exposto, o justo valor do instrumento derivado inclui na parte catalogada como corrente, o montante de 23.457.983,32 euros relativo a juros vencidos e não pagos.

Em 30 de junho de 2015, o valor de mercado do instrumento derivado contratado ascendia ao montante negativo de 122.754.676 euros. A valorização de mercado deste instrumento derivado foi efetuada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, EPE, na ausência de informação da contraparte.

22. Gestão de riscos O Grupo está exposto aos riscos de mercado: de taxa de juro, de crédito e de liquidez.

O Grupo não está diretamente exposto ao risco cambial.

22.1.Risco de taxa de juro No primeiro semestre de 2016, a exposição do Grupo ao risco de taxa de juro está presente na variabilidade da Euribor 6 meses da emissão obrigacionista de 2007.

Em 30 de junho de 2016, efetuada uma análise de sensibilidade a variações de + 0,5% na taxa do cupão, até à maturidade, verifica-se um aumento nos encargos em cerca de 2,6 milhões de euros.

22.2.Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez é de importância muito relevante para o Grupo, atendendo ao facto de este não gerar excedente de tesouraria suficiente para se auto sustentar.

A política de gestão deste risco assenta na garantia de cumprimento atempado e cabal dos compromissos assumidos no decurso da atividade.

Com a finalidade de mitigar este risco, o Grupo:

1. Procede ao planeamento financeiro, prevendo num horizonte temporal alargado a sua tesouraria; 2. Reporta trimestralmente, com acompanhamento de execução mensal, ao Acionista as

necessidades previsionais de financiamento, por forma a garantir fundos necessários à prossecução da sua atividade operacional, financeira e de investimento.

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22.3 Risco de crédito

A política de gestão do risco de crédito tem por objetivo garantir a cobrança do crédito concedido a terceiros no âmbito da sua atividade principal e atividades acessórias, a cuja exposição o Grupo está sujeito, pretendendo-se o cumprimento em conformidade com as condições acordadas.

Para mitigar o risco o Grupo analisa e acompanha a carteira de crédito, implementando procedimentos tendentes a minorar as situações de incumprimento.

O Conselho de Administração entende que, a 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, as perdas por imparidade registadas, resultantes de dívidas a receber, refletem a realidade do risco de incobrabilidade assumido pelo Grupo.

23. Responsabilidades por benefícios de reforma e invalidez O Grupo possui, desde 1 de maio de 1975, um plano de benefícios definido que prevê a atribuição de complementos de pensões de reforma e invalidez a todos os trabalhadores, conforme previsto nos acordos da empresa e legislação em vigor, calculado com base numa fórmula fixada, e pago desde que o somatório da pensão atribuída pela Segurança Social com o respetivo complemento não ultrapasse os 650 euros (valor em vigor desde 2007).

A lei nº 83-C/2013, de 31 de dezembro, no seu artigo 75º, veio consagrar novas regras a aplicar ao pagamento de complementos de pensões por parte das empresas do sector público empresarial que tenham apresentado resultados líquidos negativos nos três últimos exercícios, apurados a 1 de janeiro do corrente ano. Estas novas regras impõem que unicamente poderão continuar a ser pagos os complementos de reforma que somados às pensões auferidas pelo beneficiário (da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações ou de outro sistema de proteção social) sejam iguais ou inferiores a 600 euros, e apenas será admissível o pagamento de complementos de pensão em relação a situações já constituídas a 31 de Dezembro de 2013.

Por força do seu capital ser exclusivamente público, a STCP é considerada uma empresa pública do sector público empresarial, de acordo com o disposto nos artigos 2º, 5º e 9º do decreto-lei nº 133/2013, de 3 de outubro. Cumulativamente tem vindo a apresentar resultados líquidos negativos nos últimos 3 anos. Assim, o regime previsto no art.º 75 da lei nº 83-C/2013, de 31 de dezembro, aplica-se à STCP.

Em 31 de dezembro de 2014 foi publicada a lei n.º 82-B/2014 que, no seu art.º 78º, mantém a redação do regime previsto no art.º 75º da lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro.

No entanto, em 4 de abril foi publicada a lei n.º 11/2016 que estabelece a reposição do pagamento de todos os complementos de pensão nas empresas do sector público empresarial aos trabalhadores no ativo e aos antigos trabalhadores aposentados, reformados e demais pensionistas, com efeitos a partir de abril de 2016.

Pelos motivos expostos, à data de 30 junho de 2016, o cálculo das responsabilidades assumidas pelo Grupo com o plano de benefícios definidos foi ajustado tendo por base as alterações impostas pela lei n.º 11/2016.

Em dezembro de 1998 o Grupo transferiu a sua responsabilidade para o Fundo de Pensões BPI - Aberto procedendo, com a assinatura do contrato de adesão, a uma dotação inicial de 3.042.667 euros, correspondente a 304.158,66 unidades de participação.

A 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, de acordo com o estudo atuarial levado a efeito pelo BPI PENSÕES, o valor presente das obrigações assumidas com responsabilidades por complementos de pensões de reforma e invalidez era o seguinte:

30-junho-2016 31-dezembro-2015

Custo com serviços passados de reformados 2.323.660,00 1.776.576,00

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O valor dos ativos no fundo era, a 30 de junho de 2016, de 1.700.062,00 euros (o que representa um nível de financiamento de 73,2%), comparativamente com 1.423.032 euros (o que representa um nível de financiamento de 64,3%), em 31 de dezembro de 2015.

24. Provisões Foram constituídas as seguintes provisões:

Processos judiciais em curso: de acordo com os encargos que o Grupo poderá vir a suportar por processos pendentes no final de cada exercício em Tribunal e correspondendo ao valor previsível global.

Acidentes de trabalho e doenças profissionais: de acordo com os encargos que o Grupo deverá vir a suportar no futuro pelas pensões vigentes em 30 de junho de 2016. Até fevereiro de 1998, o Grupo foi auto-segurador relativamente a estes acidentes, existindo no entanto um seguro parcial para grandes riscos. A partir de 1 de março de 1998, o Grupo transferiu para uma seguradora a responsabilidade decorrente de acidentes de trabalho, com franquia de 30 dias. A partir de 1 de março de 2009, a responsabilidade decorrente de acidentes de trabalho deixou de contemplar franquia.

Outros riscos e encargos: de acordo com os encargos que o Grupo poderá vir a suportar por processos de sinistros ocorridos, da sua responsabilidade, pendentes em 30 de junho de 2016, bem como por encargos decorrentes de outros riscos existentes nessa mesma data (nomeadamente para fazer face aos compromissos assumidos com prejuízos em associadas).

O movimento nas provisões, no primeiro semestre de 2016, foi o seguinte:

Rubricas Saldo 01.01.16 Aumentos Diminuições Saldo 30.06.2016

Processos judiciais em curso 17.510.016,83 998.372,80 18.508.389,63

Acidentes de trabalho e doenças profissionais. 450.950,07 450.950,07

Outros riscos e encargos 4.135.751,02 211.646,97 1.313.927,00 3.033.470,99

22.096.717,92 1.210.019,77 1.313.927,00 21.992.810,69

25. Ativos e Passivos contingentes O Grupo tem pendente contra si um processo judicial cujo valor é materialmente relevante, mas não provisionado:

Processo judicial, instaurado pela ANTROP, contra o Estado Português e contra a STCP e Carris

sobre a atribuição, em 2003, dos montantes das Indemnizações Compensatórias às duas

empresas, a decisão do Supremo Tribunal de justiça, de 12 de janeiro de 2012, foi no sentido de

anular aquela resolução. Assim, sendo a decisão de atribuição de indemnizações compensatórias

nula, pode estar em causa a devolução das indemnizações compensatórias por parte da STCP. O

facto de a STCP não ter efetuado o provisionamento de quaisquer valores para este processo

decorre do seu entendimento sobre a responsabilidade do Estado nas matérias em litígio. Do

acima exposto, podemos concluir que estamos na presença de um passivo contingente porque a

possibilidade de ocorrência de qualquer reembolso futuro é inferior a 50% e porque não é possível

estimar o montante dos eventuais reembolsos futuros nem o seu prazo de ocorrência. Desta

forma não é possível calcular uma estimativa do seu efeito financeiro.

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26. Capital nominal O capital social do Grupo, detido a 100% pelo Estado Português, no valor de 85.505.125 euros, encontrava-se totalmente realizado, sendo representado por 17.101.025 ações em forma meramente escritural com o valor nominal de 5 euros. Conforme já referido na nota 21, aguarda-se a concretização de um novo aumento de capital social no valor de 30.282.532,45 euros.

27. Partes relacionadas As participadas do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transações com partes relacionadas, as quais foram efetuadas a preços de mercado. Nos procedimentos de consolidação as transações entre empresas incluídas na consolidação pelo método de integração global são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias como se de uma única empresa se tratasse.

As transações com entidades relacionadas e não consolidadas, ou consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, tinham o seguinte detalhe:

Entidades relacionadas

30-jun-16 31-dez-15

Custos operacionais Proveitos operacionais Custos

operacionais Proveitos operacionais

Metro, S.A. 18.000,00 117.151,96 56.563,07 225.127,20

TIP,ACE 398.513,18 14.838.765,61 883.562,62 32.726.550,18

OPT 37.990,12 75.980,32

28. Resultados por ação Os resultados por ação foram calculados da seguinte forma:

30-junho-2016 30-junho-2015

Resultados líquidos do período -20.192.672,53 -7.982.949,06

Nº médio ponderado de ações 17.101.025 15.975.348

Resultado por ação básico -1,18 -0,50

29. Capital próprio negativo No semestre findo em 30 de junho de 2016, o Grupo obteve um resultado negativo de 20.192.672,53 euros, verificando-se que, nessa data, o seu passivo total excede o seu ativo total em 524.093.116,50 euros.

Apesar de o Grupo apresentar continuamente resultados negativos, é seu entendimento que, por desenvolver um serviço de interesse geral, com uma quota relevante de serviço social, desempenha um papel vital na mobilidade da Área Metropolitana do Porto, garantido dessa forma o empenhamento do Acionista para a manutenção da atividade da empresa.

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30. Aprovação das demonstrações financeiras As presentes demonstrações financeiras consolidadas do primeiro semestre de 2016 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 29 de agosto de 2016.

Porto, 30 de julho de 2016

O Contabilista Certificado n.º 6622 O Conselho de Administração

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3 Declaração de Conformidade

Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº 1 do Art.º 246º do Código

dos Valores Mobiliários

Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros

do Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A., declaram que,

quanto é do seu conhecimento:

a) As demonstrações financeiras consolidadas semestrais foram elaboradas em conformidade com

as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do

passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no seu

perímetro da consolidação; e

b) O relatório de gestão intercalar contém uma indicação fiel dos acontecimentos importantes que

ocorreram no primeiro semestre de 2016 e o impacto dos mesmos nas respetivas demonstrações

financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses

seguintes.

Porto, 29 de agosto de 2016

O Conselho de Administração

Presidente não executivo

Vogais executivos

Vogal não executivo