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Sociedades Nacionais e Estrangeiras Investimentos no Brasil Ed d M lL Eduardo Manoel Lemos Coordenador de Atos Jurídicos do DNRC

Sociedades Nacionais e Estrangeirasinvestimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1276715637.pdf · Código Civil – Artigos 1.134 a 1.141 Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer

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Sociedades Nacionais e Estrangeiras

Investimentos no Brasil

Ed d M l LEduardo Manoel LemosCoordenador de Atos Jurídicos do DNRC

Sociedade Nacional

Art. 1.126. É nacional a sociedade organizada de conformidade

Código Civil – Artigos 1.126 a 1.131

com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração.Parágrafo único. Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios

sejam brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, nosejam brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, nosilêncio da lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo dasociedade, na sua sede ficará arquivada cópia autêntica dod b ó i d i lid d d ó idocumento comprobatório da nacionalidade dos sócios.Art. 1.127. Não haverá mudança de nacionalidade de sociedade

brasileira sem o consentimento unânime dos sócios ou acionistasbrasileira sem o consentimento unânime dos sócios ou acionistas.Art. 1.128. O requerimento de autorização de sociedade nacional

deve ser acompanhado de cópia do contrato assinada por todos osdeve ser acompanhado de cópia do contrato, assinada por todos ossócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, de cópia, autenticadapelos fundadores, dos documentos exigidos pela lei especial.

á f ú i S i d d i id i íd iParágrafo único. Se a sociedade tiver sido constituída por escriturapública, bastará juntar-se ao requerimento a respectiva certidão.

Art. 1.129. Ao Poder Executivo é facultado exigir que se procedamt. . 9. o ode ecut vo é acu tado e g que se p ocedaa alterações ou aditamento no contrato ou no estatuto, devendo ossócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, os fundadores,

i f lid d l i i ã d t tit ticumprir as formalidades legais para revisão dos atos constitutivos, ejuntar ao processo prova regular.Art 1 130 Ao Poder Executivo é facultado recusar a autorizaçãoArt. 1.130. Ao Poder Executivo é facultado recusar a autorização,

se a sociedade não atender às condições econômicas, financeiras oujurídicas especificadas em lei.Art. 1.131. Expedido o decreto de autorização, cumprirá à

sociedade publicar os atos referidos nos arts. 1.128 e 1.129, emi di ó ã fi i l d U iã j l átrinta dias, no órgão oficial da União, cujo exemplar representará

prova para inscrição, no registro próprio, dos atos constitutivos dasociedade.Parágrafo único. A sociedade promoverá, também no órgão oficialda União e no prazo de trinta dias, a publicação do termo dei i ãinscrição.

Art. 1.132. As sociedades anônimas nacionais, que dependam deq pautorização do Poder Executivo para funcionar, não se constituirãosem obtê-la, quando seus fundadores pretenderem recorrer asubscrição pública para a formação do capitalsubscrição pública para a formação do capital.

§ 1o Os fundadores deverão juntar ao requerimento cópiasautênticas do projeto do estatuto e do prospecto.

§ 2o Obtida a autorização e constituída a sociedade, proceder-se-áà inscrição dos seus atos constitutivos.A 1 133 D d d ã difi õ dArt. 1.133. Dependem de aprovação as modificações do contrato

ou do estatuto de sociedade sujeita a autorização do PoderExecutivo, salvo se decorrerem de aumento do capital social, em, p ,virtude de utilização de reservas ou reavaliação do ativo.

Sociedade Estrangeira Código Civil – Artigos 1.134 a 1.141

Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto,Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto,não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País,ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia,

l d l i i i t d i d dressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedadeanônima brasileira.§ 1º Ao requerimento de autorização devem juntar-se:§ q ç jI - prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu

país;II inteiro teor do contrato ou do estatuto;II - inteiro teor do contrato ou do estatuto;III - relação dos membros de todos os órgãos da administração da

sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, domicílio e, salvoquanto a ações ao portador, o valor da participação de cada um nocapital da sociedade;

IV cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixouIV - cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixouo capital destinado às operações no território nacional;

V - prova de nomeação do representante no Brasil, com poderesexpressos para aceitar as condições exigidas para a autorização;VI - último balanço.§ 2º Os documentos serão autenticados de conformidade com a lei§ 2 Os documentos serão autenticados, de conformidade com a lei

nacional da sociedade requerente, legalizados no consuladobrasileiro da respectiva sede e acompanhados de tradução em

lvernáculo.Art. 1.135. É facultado ao Poder Executivo, para conceder a

a tori ação estabelecer condições con enientes à defesa dosautorização, estabelecer condições convenientes à defesa dosinteresses nacionais.

Parágrafo único. Aceitas as condições, expedirá o Poder Executivodecreto de autorização, do qual constará o montante de capitaldestinado às operações no País, cabendo à sociedade promover apublicação dos atos referidos no art 1 131 e no § 1o do art 1 134publicação dos atos referidos no art. 1.131 e no § 1o do art. 1.134.Art. 1.136. A sociedade autorizada não pode iniciar sua atividade

antes de inscrita no registro próprio do lugar em que se devaantes de inscrita no registro próprio do lugar em que se devaestabelecer.

§ 1º O requerimento de inscrição será instruído com exemplar dapublicação exigida no parágrafo único do artigo antecedente,acompanhado de documento do depósito em dinheiro emacompanhado de documento do depósito em dinheiro, emestabelecimento bancário oficial, do capital ali mencionado.

§ 2º Arquivados esses documentos, a inscrição será feita portermo em livro especial para as sociedades estrangeiras, comnúmero de ordem contínuo para todas as sociedades inscritas; notermo constarão:termo constarão:I - nome, objeto, duração e sede da sociedade no estrangeiro;II - lugar da sucursal, filial ou agência, no País;III - data e número do decreto de autorização;IV - capital destinado às operações no País;V - individuação do seu representante permanenteV individuação do seu representante permanente.§ 3º Inscrita a sociedade, promover-se-á a publicação

determinada no parágrafo único do art. 1.131.

Art. 1.137. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar ficarát. . 37. soc edade est a ge a auto ada a u c o a ca ásujeita às leis e aos tribunais brasileiros, quanto aos atos ouoperações praticados no Brasil.

P á f ú i A i d d t i f i á t itó iParágrafo único. A sociedade estrangeira funcionará no territórionacional com o nome que tiver em seu país de origem, podendoacrescentar as palavras "do Brasil" ou "para o Brasil".p pArt. 1.138. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar é

obrigada a ter, permanentemente, representante no Brasil, compoderes para resolver quaisquer questões e receber citação judicialpela sociedade.

Parágrafo único O representante somente pode agir peranteParágrafo único. O representante somente pode agir peranteterceiros depois de arquivado e averbado o instrumento de suanomeação.Art. 1.139. Qualquer modificação no contrato ou no estatuto

dependerá da aprovação do Poder Executivo, para produzir efeitoste itó i i lno território nacional.

Art. 1.140. A sociedade estrangeira deve, sob pena de lhe sercassada a autorização reproduzir no órgão oficial da União e docassada a autorização, reproduzir no órgão oficial da União, e doEstado, se for o caso, as publicações que, segundo a sua leinacional, seja obrigada a fazer relativamente ao balançopatrimonial e ao de resultado econômico, bem como aos atos desua administração.

Parágrafo único Sob pena também de lhe ser cassada aParágrafo único. Sob pena, também, de lhe ser cassada aautorização, a sociedade estrangeira deverá publicar o balançopatrimonial e o de resultado econômico das sucursais, filiais ou

ê i i íagências existentes no País.Art. 1.141. Mediante autorização do Poder Executivo, a

sociedade estrangeira admitida a funcionar no País podesociedade estrangeira admitida a funcionar no País podenacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil.

§ 1º Para o fim previsto neste artigo, deverá a sociedade, porseus representantes, oferecer, com o requerimento, os documentosexigidos no art. 1.134, e ainda a prova da realização do capital,pela forma declarada no contrato ou no estatuto e do ato em quepela forma declarada no contrato, ou no estatuto, e do ato em quefoi deliberada a nacionalização.

§ 2º O Poder Executivo poderá impor as condições que julgar§ 2 O Poder Executivo poderá impor as condições que julgarconvenientes à defesa dos interesses nacionais.

§ 3º Aceitas as condições pelo representante, proceder-se-á, após aexpedição do decreto de autorização, à inscrição da sociedade epublicação do respectivo termo.

Orientação OperacionalInstrução Normativa nº 81, de 5 de janeiro de 1999

Dispõe sobre os pedidos de autorização para nacionalização ouinstalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País,por sociedade mercantil estrangeira.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DEO DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DEREGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições quelhe confere o artigo 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994,e

CONSIDERANDO as disposições contidas nos arts. 4º, inciso Xe 32, inciso II, alínea "c", da Lei nº 8.934/94; nos arts. 59 a 73 doe 32, inciso II, alínea c , da Lei n 8.934/94; nos arts. 59 a 73 doDecreto-Lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940; nos arts. 7º,inciso I, alínea "b", 32, inciso II, alínea "i" e 55, inciso III, doD t º 1 800 d 30 d j i d 1996Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996; e

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar, uniformizar esimplificar os procedimentos referentes aos pedidos de autorizaçãop p p çde instalação e funcionamento de sociedades mercantisestrangeiras, resolve:

Art. 1º A sociedade mercantil estrangeira, que desejar estabelecerfilial s c rsal agência o estabelecimento no Brasil de eráfilial, sucursal, agência ou estabelecimento no Brasil, deverásolicitar autorização do Governo Federal para instalação efuncionamento, em requerimento dirigido ao Ministro de Estado doq gDesenvolvimento, Indústria e Comércio, protocolizado noDepartamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, que oexaminará sem prejuízo da competência de outros órgãos federaisexaminará sem prejuízo da competência de outros órgãos federais.

Art. 2º O requerimento, de que trata o artigo anterior, deverá serinstruído com os seguintes documentos, em duas vias, no mínimo:instruído com os seguintes documentos, em duas vias, no mínimo:

I - ato de deliberação sobre a instalação de filial, sucursal,agência ou estabelecimento no Brasil;

II i i dII - inteiro teor do contrato ou estatuto;III - lista de sócios ou acionistas, com os nomes, profissões,

domicílios e número de cotas ou de ações, salvo quando, emç , q ,decorrência da legislação aplicável no país de origem, forimpossível cumprir tal exigência;

IV d h i d d tit íd f l i dIV - prova de achar-se a sociedade constituída conforme a lei deseu país;

V - ato de deliberação sobre a nomeação do representante noBrasil, acompanhado da procuração que lhe dá poderes para aceitar

di õ é d d i ã l das condições em que é dada a autorização e plenos poderes paratratar de quaisquer questões e resolvê-las definitivamente, podendoser demandado e receber citação pela sociedade;ç p ;

VI - declaração do representante no Brasil de que aceita ascondições em que for dada a autorização para instalação ef i t l G F d lfuncionamento pelo Governo Federal;

VII - último balanço; eVIII - guia de recolhimento do preço do serviço.g p ç çArt. 3º No ato de deliberação sobre a instalação de filial, sucursal,

agência ou estabelecimento no Brasil, deverão constar as atividadesque a sociedade pretenda exercer e o destaque do capital, emmoeda brasileira, destinado às operações no País, que será fixadono decreto de autorizaçãono decreto de autorização.

Art. 4º A sociedade mercantil estrangeira autorizada a funcionar éobrigada a ter, permanentemente, representante no Brasil, com osg , p , p ,plenos poderes especificados no art. 2º, inciso V desta InstruçãoNormativa.

Art. 5º Concedida a autorização de instalação e funcionamento,caberá à sociedade mercantil estrangeira arquivar na JuntaComercial da unidade federativa onde se localizar a filial agênciaComercial da unidade federativa onde se localizar a filial, agência,sucursal ou estabelecimento, a qual será considerada como suasede:

I f lh d Diá i Ofi i l d U iã bli d dI - folha do Diário Oficial da União que publicou o decreto deautorização;

II - atos a que aludem os incisos I a VI do art. 2º da presenteq pInstrução Normativa, devidamente autenticados pelo DepartamentoNacional de Registro do Comércio - DNRC;

III d t b tó i d d ó it di h i d tIII - documento comprobatório do depósito, em dinheiro, da partedo capital destinado às operações no Brasil; e

IV - declaração do endereço do estabelecimento, quando nãoç ç , qconstar do ato que deliberou sobre a instalação de filial, sucursal,agência ou estabelecimento no Brasil.

§ 1º Em se tratando de nova filial sucursal agência ou§ 1 Em se tratando de nova filial, sucursal, agência ouestabelecimento localizado na mesma unidade federativa, asociedade mercantil estrangeira deverá arquivar, apenas, osdocumentos previstos no inciso IV deste artigo e no inciso I do art.2º desta Instrução Normativa, acompanhados de procuração, se foro casoo caso.

§ 2º Tratando-se de criação de filial em outra unidade federativa,deverão ser arquivados na Junta Comercial do local de instalaçãod fili l id d d f id á fda filial tida como sede, a documentação referida no parágrafoanterior e na Junta Comercial da unidade federativa onde a filialserá aberta, certidão simplificada ou cópia autenticada do atoserá aberta, certidão simplificada ou cópia autenticada do atoarquivado na outra Junta.

Art. 6º A sociedade mercantil estrangeira, sob pena de ser-lhecassada a autorização para instalação e funcionamento no País,d á d i Diá i Ofi i l d U iã d E d ddeverá reproduzir no Diário Oficial da União, do Estado ou doDistrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sua filial,agência, sucursal ou estabelecimento, e em outro jornal de grandeg , , j gcirculação editado regularmente na mesma localidade, aspublicações que, segundo a sua lei nacional, sejam obrigadas af l ti t b l à d t õ fi ifazer, relativamente ao balanço, às demonstrações financeiras e aosatos de sua administração.

§ 1º Sob a mesma pena, deverá a referida sociedade publicar o§ p pbalanço e as demonstrações financeiras de sua filial, sucursal,agência ou estabelecimento existente no Brasil.

§ 2º Se no lugar em que estiver situada a filial agência sucursal§ 2 Se no lugar em que estiver situada a filial, agência, sucursalou estabelecimento não for editado jornal, a publicação se fará emórgão de grande circulação local.

§ 3º A prova da publicidade a que se refere o § 1º será feitamediante anotação nos registros da Junta Comercial, à vista deapresentação da folha do órgão oficial e quando for o caso doapresentação da folha do órgão oficial e, quando for o caso, dojornal particular onde foi feita a publicação, dispensada a juntada damencionada folha.

Art. 7º Qualquer alteração que a sociedade mercantil estrangeiraautorizada a funcionar no País faça no seu contrato ou estatuto paraautorizada a funcionar no País faça no seu contrato ou estatuto, paraproduzir efeitos no território brasileiro, dependerá de aprovação doGoverno Federal e, para tanto, deverá apresentar os seguintesdocumentos:

I - requerimento ao Ministro de Estado do Desenvolvimento,Indústria e Comércio solicitando a devida aprovação protocolizadoIndústria e Comércio, solicitando a devida aprovação, protocolizadono Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC;

II - ato de deliberação que promoveu a alteração; ei d lhi d d iIII - guia de recolhimento do preço do serviço.

Art. 8º Na hipótese de solicitação de cancelamento de autorizaçãopara instalação e funcionamento de filial sucursal agência oupara instalação e funcionamento de filial, sucursal, agência ouestabelecimento, a sociedade mercantil estrangeira deveráapresentar, além dos documentos referidos nos incisos I e III doartigo anterior, os seguintes:

I - ato de deliberação sobre o cancelamento;II Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições FederaisII - Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais

para com a Fazenda Nacional, emitida pela Receita Federal;

III - Certidão Negativa de Débito - CND, fornecida pelo InstitutoNacional do Seguro Social -INSS; e

IV - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempode Serviço - FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.de Serviço FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.

Art. 9º A sociedade mercantil estrangeira autorizada a funcionarno País pode, mediante autorização do Governo Federal,pnacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil, devendo, paraesse fim, apresentar os seguintes documentos:

I requerimento ao Ministro de Estado do DesenvolvimentoI - requerimento ao Ministro de Estado do Desenvolvimento,Indústria e Comércio, protocolizado no Departamento Nacional deRegistro do Comércio - DNRC;

II - ato de deliberação sobre a nacionalização;III - estatuto social ou contrato social, conforme o caso,

elaborados em obediência à lei brasileira;elaborados em obediência à lei brasileira;IV - prova da realização do capital, na forma declarada no

contrato ou estatuto;

V - declaração do representante no Brasil de que aceita asV declaração do representante no Brasil de que aceita ascondições em que for dada a autorização de nacionalização peloGoverno Federal; e

VI - guia de recolhimento do preço do serviço.Art. 10. Após a expedição do decreto de nacionalização caberá à

i d d til i J t C i l d id dsociedade mercantil arquivar na Junta Comercial da unidadefederativa onde se localizará a sua sede, a folha do Diário Oficial daUnião que publicou o respectivo decreto e os atos a que aludem osq p p qincisos II a V do artigo anterior, sem prejuízo da apresentação dosdocumentos que instruem, obrigatoriamente, os pedidos dearquivamento de sociedades mercantis brasileirasarquivamento de sociedades mercantis brasileiras.

Parágrafo único. Existindo filiais, sucursais, agências ouestabelecimentos em outras unidades federativas, deverá asociedade mercantil nacionalizada proceder ao arquivamento, nasrespectivas Juntas Comerciais, de certidão simplificada fornecidapela Junta Comercial da sua sedepela Junta Comercial da sua sede.

Art. 11. Os documentos oriundos do exterior, de que tratam estaInstrução Normativa deverão ser apresentados em originalInstrução Normativa, deverão ser apresentados em originaldevidamente autenticados, na conformidade da legislação aplicávelno país de origem, e legalizados pela respectiva autoridade consularbrasileira.

Parágrafo único. Com os documentos originais serão apresentadasas respectivas traduções feitas por um tradutor público matriculadoas respectivas traduções feitas por um tradutor público matriculadoem qualquer Junta Comercial.

Art. 12. A sociedade mercantil estrangeira não poderá realizar, nog pBrasil, atividades constantes do seu objeto social vedadas àssociedades estrangeiras e somente poderá exercer as que dependamda aprovação prévia de órgão governamental sob as condiçõesda aprovação prévia de órgão governamental, sob as condiçõesautorizadas.

Art 13 A sociedade mercantil estrangeira funcionará no BrasilArt. 13. A sociedade mercantil estrangeira funcionará no Brasilcom o seu nome empresarial, podendo, entretanto, acrescentar aesse a expressão "do Brasil" ou "para o Brasil" e ficará sujeita àsl i ib i b il i õleis e aos tribunais brasileiros quanto aos atos ou operações quepraticar no Brasil.

Art. 14. Os atos de deliberação de alteração ou de cancelamento,bem como suas autorizações publicadas no Diário Oficial da Uniãobem como suas autorizações publicadas no Diário Oficial da União,deverão ser arquivados pela sociedade mercantil estrangeira narespectiva Junta Comercial de unidade federativa onde se localizar afilial, sucursal, agência ou estabelecimento a que se referirem.

Art. 15. Os processos referentes aos pedidos de autorizaçãot l d t t t I t ã N ti ãgovernamental de que trata esta Instrução Normativa serão

instruídos, examinados e encaminhados pelo DepartamentoNacional de Registro do Comércio – DNRC, ao Ministro de Estadogdo Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

§ 1º Verificada a ausência de formalidade legal, o processo serácolocado em exigência que deverá ser cumprida em até sessentacolocado em exigência, que deverá ser cumprida em até sessentadias, contados do dia subseqüente à data da ciência pela sociedademercantil estrangeira interessada.

§ 2º O descumprimento do prazo previsto no § 1º deste artigoensejará o arquivamento do processo, salvo devolução do prazo, nocurso do mesmo em razão de ato dependente de órgão dacurso do mesmo, em razão de ato dependente de órgão daadministração pública.

§ 3º O processo arquivado nos termos do parágrafo anteriorpoderá ser, mediante solicitação da interessada, desarquivado e,neste caso, considerado como novo pedido, sujeito ao pagamento doneste caso, considerado como novo pedido, sujeito ao pagamento dopreço do serviço correspondente.

Art. 16. A Junta Comercial comunicará ao Departamento Nacionalpde Registro do Comércio - DNRC o cumprimento das formalidadesreferentes à prova da publicidade dos atos das sociedades mercantisestrangeiras bem como encaminhará cópia do documentoestrangeiras, bem como encaminhará cópia do documentocomprobatório do depósito em dinheiro, da parte do capitaldestinado às operações no Brasil.

Art. 17. Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 18. Fica revogada a Instrução Normativa nº 59, de 13 deg ç ,

junho de 1996.

HAILÉ JOSÉ KAUFMANNHAILÉ JOSÉ KAUFMANN

Instrução Normativa nº 76 de 28 de dezembro de 1998Instrução Normativa n 76, de 28 de dezembro de 1998Dispõe sobre o arquivamento de atos de empresas mercantis ou de

cooperativas em que participem estrangeiros residentes ep q p p gdomiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede

t ino exterior.O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE

REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições queç qlhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 e,

CONSIDERANDO as disposições constitucionais às hipóteses derestrição legal da participação de estrangeiros pessoas físicas ourestrição legal da participação de estrangeiros, pessoas físicas oujurídicas, em empresas mercantis ou cooperativas e, especialmente,as disposições contidas no Decreto-Lei nº 341, de 7 de março de1938; na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980; no art. 55, inciso I,do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 e, ainda, na legislaçãocitada no anexo desta Instrução; ecitada no anexo desta Instrução; e

CONSIDERANDO a necessidade de atualizar e uniformizar osCONSIDERANDO a necessidade de atualizar e uniformizar osprocedimentos e simplificar o acesso às normas referentes aoarquivamento de atos de empresas mercantis ou de cooperativas, deque participem estrangeiros, pessoas físicas ou jurídicas, resolve:

Art. 1º O arquivamento de ato de empresa mercantil ou deti ti i t i id t d i ili dcooperativa em que participe estrangeiro residente e domiciliado no

Brasil, será instruído obrigatoriamente com a fotocópia autenticadado documento de identidade, emitido por autoridade brasileira.p

§ 1º Tratando-se de titular de firma mercantil individual,administrador de sociedade mercantil ou de cooperativa, a JuntaComercial exigirá do interessado a identidade com a prova de vistoComercial exigirá do interessado a identidade com a prova de vistopermanente; e, nos demais casos, do visto temporário.

§ 2º Na hipótese do processamento para a expedição da carteira deestrangeiro, esta será suprida por documento fornecido peloDepartamento de Polícia Federal, com a indicação do número doregistroregistro.

A 2º A fí i b il i i idArt. 2º A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente edomiciliada no exterior e a pessoa jurídica com sede no exterior,que participe de sociedade mercantil ou de cooperativa, deverãoq p p p ,arquivar na Junta Comercial procuração específica, outorgada aoseu representante no Brasil, com poderes para receber citaçãoj di i l õ t l t f d t djudicial em ações contra elas propostas, fundamentadas nalegislação que rege o respectivo tipo societário.

§ 1º A pessoa física de que trata o caput deste artigo dever᧠p q p gapresentar fotocópia autenticada de seu documento de identidade e apessoa jurídica prova de sua existência legal, respeitada a legislaçãodo país de origemdo país de origem.

§ 2º Os documentos oriundos do exterior deverão ser autenticadosou visados por autoridade consular brasileira, conforme o caso, nopaís de origem, devendo tais documentos ser acompanhados detradução efetuada por tradutor matriculado em qualquer JuntaComercial exceto o documento de identidadeComercial, exceto o documento de identidade.

§ 3º O estrangeiro domiciliado no exterior e de passagem peloBrasil poderá firmar a procuração prevista neste artigo, pori i l úbli fi d d hi óinstrumento particular ou público, ficando, na segunda hipótese,dispensada a apresentação de seu documento de identidade perantea Junta Comercial.

Art. 3º A Junta Comercial, ao arquivar ato de empresa mercantilem que participe estrangeiro, em relação a este informará aoDepartamento de Polícia Federal local:

I - nome, nacionalidade, estado civil e endereço residencial;II - número do documento de identidade emitido no Brasil e órgãoII - número do documento de identidade emitido no Brasil e órgão

expedidor; eIII - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF.Parágrafo único. Tratando-se de sociedade anônima, a providência

é obrigatória, também, em relação ao estrangeiro que figure nacondição de administrador diretor ou acionista controladorcondição de administrador, diretor ou acionista controlador.

Art. 4º A indicação de estrangeiro não residente no Brasil, paracargos de administração em sociedade mercantil, sem que hajag ç , q jeleição, termo de posse e investidura no respectivo cargo, dispensa aapresentação de documento emitido no Brasil.

Art. 5º A sociedade mercantil nacional, constituída apenas porArt. 5 A sociedade mercantil nacional, constituída apenas porpessoas físicas residentes no exterior e ou por pessoas jurídicasestrangeiras, deverá ser gerenciada ou dirigida por administrador

id t B ilresidente no Brasil.Art. 6º A Junta Comercial, para o arquivamento de ato com a

participação de estrangeiro pessoa(s) física(s) ou jurídica(s) deveráparticipação de estrangeiro, pessoa(s) física(s) ou jurídica(s), deveráverificar se a atividade empresarial não se inclui nas restrições eimpedimentos constantes do anexo a esta Instrução.

Art. 7º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 8º Fica revogada a Instrução Normativa nº 58, de 13 de junhog ç , j

de 1996.

HAILÉ JOSÉ KAUFMANNHAILÉ JOSÉ KAUFMANN

Anexo à Instrução Normativa nº 76, de 28 de dezembro de 1998

Empresa de Capitais Estrangeiros na Assistência a Saúde

É vedada a participação direta ou indireta deempresas ou capitais estrangeiros na assistência

- Constituição da República de 1988: art 199 § 3º; e

p p g

empresas ou capitais estrangeiros na assistênciaà saúde, salvo através de doações de organismosinternacionais vinculados à Organização dasNações Unidas de entidades de Cooperação

de 1988: art. 199, § 3 ; e- Lei nº 8.080, de 19/9/90: art. 23 e §§.

Nações Unidas, de entidades de CooperaçãoTécnica e de Financiamento e Empréstimos.

Empresa de Navegação de Cabotagem

Somente brasileiro poderá ser titular de firma - Constituição da República

Empresa de Navegação de Cabotagem

mercantil individual de navegação decabotagem. Tratando-se de sociedade mercantil,cinquenta por cento mais uma quota ou ação,

de 1988: art. 178, parágrafo único;- EC nº 7/95; eq p q

no mínimo, deverão pertencer a brasileiros. Emqualquer caso, a administração deverá serconstituída com a maioria de brasileiros, ou a

EC n 7/95; e- Decreto-Lei nº 2.784, de 20/11/40: art. 1º, alíneas “a” e “b” e art 2º,

brasileiros deverão ser delegados todos ospoderes de gerência.

e b e art. 2 .

Empresa Jornalística e Empresas de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens

As empresas jornalísticas e as empresas deradiodifusão sonora e de sons e imagens

- Constituição da República de 1988: arts 12 § 1º e 222

g

radiodifusão sonora e de sons e imagensdeverão ser de propriedade privativa debrasileiros natos ou naturalizados há mais dedez anos aos quais caberão a responsabilidade

de 1988: arts. 12. § 1 e 222 e §§; e- Decreto nº 70.436, de 18/4/72 14 § 2º i idez anos, aos quais caberão a responsabilidade

por sua administração e orientação intelectual.É vedada a participação de pessoa jurídica nocapital social e ceto a de partido político e de

18/4/72: art. 14, § 2º, inciso I.

capital social, exceto a de partido político e desociedade cujo capital pertença exclusiva enominalmente a brasileiros. Tal participação só

f t á t é d it l di it tse efetuará através de capital sem direito a votoe não poderá exceder a 30% do capital social.Tratando-se de estrangeiro de nacionalidade

t d E t t t d I ld dportuguesa, segundo o Estatuto de Igualdade,são vedadas a responsabilidade e a orientaçãointelectual e administrativa, em empresasj lí ti d d di dif ãjornalísticas e de empresas de radiodifusãosonora e de sons e imagens.

E d S i d TV C b

A Empresa de Serviço de TV a cabo deverá ter - Lei nº 8.977, de 6/1/95: art.

Empresa de Serviço de TV a Cabo

A Empresa de Serviço de TV a cabo deverá tersede no Brasil e cinquenta e um por cento doseu capital votante deverá pertencer abrasileiros natos ou naturalizados há mais de

Lei n 8.977, de 6/1/95: art. 7º, incisos I e II.

brasileiros natos ou naturalizados há mais dedez anos, ou a sociedades com sede no país,cujo controle pertença a brasileiros natos ounaturalizados há mais de dez anosnaturalizados há mais de dez anos.

Empresas de Mineração e de Energia Hidráulica

A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o - Constituição da República

Empresas de Mineração e de Energia Hidráulica

A pesquisa e a lavra de recursos minerais e oaproveitamento dos potenciais de energiahidráulica somente poderão ser efetuadosmediante autorização ou concessão da União

Constituição da República de 1998: art. 176, § 1º;- EC nº 6/95.

mediante autorização ou concessão da União,no interesse nacional, por brasileiros ouempresa constituída sob as leis brasileiras e quetenha sua sede e administração no Paístenha sua sede e administração no País.

Empresa de Transportes Rodoviários de Carga

A exploração do transporte rodoviário de cargaé privativa de transportadores autônomos

- Constituição da República de 1998: arts 22 inciso VIIé privativa de transportadores autônomos

brasileiros, ou a estes equiparados por lei ouconvenção, e de pessoas jurídicas que tenhamsede no Brasil Pelo menos quatro quintos do

de 1998: arts. 22, inciso VII, e 178;- EC nº 7/95; e

sede no Brasil. Pelo menos quatro quintos docapital social, com direito a voto, deverãopertencer a brasileiros e a direção ed i i t ã b á l i t

- Lei nº 6.813, de 10/7/80: art. 1º, incisos I a III, §§ 1º e 2º.

administração caberá exclusivamente abrasileiros. Havendo sócio estrangeiro, a pessoajurídica será obrigatoriamente organizada sob af d i d d ô i j t t tforma de sociedade anônima, cujo estatutosocial não poderá contemplar qualquer formade tratamento especial ao sócio estrangeiro,lé d ti i i t l ialém das garantias normais previstas em lei

para proteção dos interesses dos acionistasminoritários.

S i d d A ô i Q l Ati id d

O estrangeiro somente poderá ser - Lei nº 6.404, de 15/12/76

Sociedade Anônima – Qualquer Atividade

O estrangeiro somente poderá seradministrador, com visto permanente e membrode conselho fiscal de sociedade anônima seresidir no Brasil A subsidiária integral terá

Lei n 6.404, de 15/12/76 com a nova redação dada pela Lei nº 9.457, de 5/5/97: arts 146 162 251 e 164 §residir no Brasil. A subsidiária integral terá

como único acionista sociedade brasileira.Tratando-se de grupo de sociedades, asociedade controladora ou de comando do

arts. 146, 162, 251 e 164, §1º.

sociedade controladora, ou de comando dogrupo, deverá ser brasileira.

Empresas Aéreas Nacionais

A concessão somente será dada à pessoaj ídi b il i i d B il l

- Lei nº 7.565, de 19/12/86: 181 i i I III

Empresas Aéreas Nacionais

jurídica brasileira que tiver sede no Brasil; pelomenos quatro quintos do capital com direito avoto, pertencentes a brasileiros, prevalecendo

art. 181, incisos I a III.

essa limitação nos eventuais aumentos docapital social; a direção confiadaexclusivamente a brasileiros.

Empresas em Faixa de Fronteira

O i l d d di dif ã L i º 6 634 d 2/5/79?

Empresa de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens

O capital da empresa de radiodifusão sonora ede sons e imagens, na faixa de fronteira,pertencerá somente a pessoas físicas brasileiras.

- Lei nº 6.634, de 2/5/79? Art. 3º, incisos I e III; e- Decreto nº 85.064, de

A responsabilidade e orientação intelectual eadministrativa caberão somente a brasileiros.As quotas ou ações representativas do capital

26/8/80: arts. 10, 15 e §§, 17, 18, 23 e §§.

social serão inalienáveis e incaucionáveis aestrangeiros ou a pessoas jurídicas.

Empresas em Faixa de Fronteira

A i d d il d i ã d á L i º 6 634 d 2/5/79?

Empresa de Mineração

A sociedade mercantil de mineração deveráfazer constar expressamente de seu estatuto oucontrato social que, pelo menos, cinquenta e um

- Lei nº 6.634, de 2/5/79? Art. 3º, I e III; e- Decreto nº 85.064, de

por cento do seu capital pertencerá a brasileirose que a administração ou gerência caberásempre a maioria de brasileiros, assegurados a

26/8/80: arts. 10, 15 e §§, 17, 18, 23 e §§.

estes poderes predominantes. No caso de firmamercantil individual, só a brasileiro serápermitido o estabelecimento ou exploração dasatividades de mineração na faixa de fronteira. Aadministração ou gerência caberá sempre abrasileiros, sendo vedada a delegação depoderes, direção ou gerência a estrangeiros,ainda que por procuração outorgada pelasociedade ou firma mercantil individual.

Empresas em Faixa de Fronteira

S l i é i d ó ã L i º 6 634 d 2/5/79

Empresa de Colonização e Loteamentos Rurais

Salvo assentimento prévio do órgãocompetente, será vedada, na Faixa de Fronteira,a prática dos atos referentes a: colonização e

- Lei nº 6.634, de 2/5/79: art. 3º, incisos I e III; e- Decreto nº 85.064, de

loteamentos rurais. Na Faixa de Fronteira, asempresas que se dedicarem às atividades acima,deverão obrigatoriamente ter pelo menos

26/8/80: arts. 10, 15 e §§, 17, 18, 23 e §§.

cinquenta e um por cento pertencente abrasileiros e caber à administração ou gerênciaà maioria de brasileiros, assegurados a estes ospoderes predominantes.