SOCIOLOGIA TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO. PADRÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO VIGENTE ATÉ A DÉCADA DE 60 Introdução de mudanças

SOCIOLOGIASOCIOLOGIA

TRANSFORMAÇÕES NO TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHOMUNDO DO TRABALHO

TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHODO TRABALHO

PADRÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO VIGENTE ATÉ A DÉCADA DE 60

Introdução de mudanças no processo de produção e na organização do trabalho com vistas ao aumento da produtividade do trabalho (fazer com que o trabalhador produzisse mais em tempo menor).


TAYLORISMO

Estudos sistemáticos para o gerenciamento científico da produção, a partir da divisão de todos os processos industriais em tarefas simples que podem ser cronometradas, organizadas e controladas.

FORDISMO

Produção em massa atrelada aos mercados de consumo de massa.


O TRABALHO NO TAYLORISMO/FORDISMO

Inovação técnica e organizacional da produção e do processo de trabalho, que se caracteriza como prática de gestão na qual se observa a radical separação entre concepção e execução, baseando-se no trabalho fragmentando e simplificado, com ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para formação e treinamento dos trabalhadores (o que permite, deste modo, a integração na produção capitalista de operários de massa e pessoas simples da plebe, sem grande formação educacional).



O processo de produção fordista fundamenta-se na linha de montagem acoplada à esteira rolante que evita o deslocamento dos trabalhadores e mantém um fluxo contínuo e progressivo das peças e partes, permitindo a redução dos tempos mortos. O trabalho, como atividade vital, transforma-se , para os operários-massa desta produção fordista, em atividade repetitiva, parcelada e monótona, com sua velocidade e ritmo estabelecidos independentemente do trabalhador, que o executa através de uma disciplina rígida.Trata-se, portanto, de sistemas de baixa confiança que aumentam o grau de alienação entre os trabalhadores (controle sobre o ritmo e o conteúdo do seu trabalho)




CRISE DE ACUMULAÇÃO CAPITALISTA (final dos anos 1960)

O processo de globalização, ou seja, a crescente intensificação e ampliação em escala mundial das relações econômicas, sociais, políticas e culturais, com o acirramento da competição entre as nações pela ampliação dos mercados, levou ao rompimento com o padrão de desenvolvimento anterior, surgindo daí um novo padrão industrial, com a introdução de novas tecnologias, sobretudo as TICs, e novas formas de produção e organização do trabalho.


“PÓS-FORDISMO” ou “REGIME DE ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL” ou “REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA”

Período definido como uma nova era da produção econômica capitalista na qual a flexibilidade e a inovação são maximizadas a fim de satisfazer as demandas que o mercado tem de produtos diversos.

Produção flexível (ou especialização flexível): diversificação da linha de produtos a fim de atender as necessidades de “nichos” de mercados e “perfis” diversificados de consumidores que demandam tipos específicos de mercadorias;


O TRABALHO NO PERÍODO ATUAL

•Produção em grupo (círculos de qualidade): envolver os trabalhadores em grupos de discussão para contribuírem com conhecimento técnico a respeito de questões relacionadas à produção.

•Trabalho em equipe: desenvolvimento de rotinas extremamente variáveis, participando temporariamente de pequenos grupos interdisciplinares de trabalho em projetos diversos.

•Habilidade múltiplas (polivalente): o trabalhador enfrenta a necessidade de reconstruir habilidades e se requalificar para o trabalho nessas novas condições, ampliando a sua capacidade de adequar-se às novas exigências de qualificação que mudam constantemente.



CONSEQUÊNCIAS

Trata-se agora de um novo momento em que tudo deve se tornar mais flexível – o trabalhador, as relações de trabalho, os direitos do trabalho, os horários do trabalho, os salários.

Documents

SOCIOLOGIA TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO. PADRÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO VIGENTE ATÉ A DÉCADA DE 60 Introdução de mudanças