Sol IPCC & Clima

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    Em 1815, na ilha Sumbawa, na Indonsia, uma montanha bonita e porlongo tempo inativa, chamada Tambora, explodiu espetacularmente,matando mais de 100 mil pessoas com a exploso em s e os tsunamisresultantes.

    Tambora foi a maior exploso vulcnica em 10 mil anos, 150 vezes maispotente que a do monte Santa Helena e equivalente a 60 mil bombasatmicas de Hiroshima.

    Duzentos e quarenta quilmetros cbicos de cinzas esfumaadas, poeira e

    micropartculas de rochas havia se espalhado pela atmosfera, formandoum imenso aerosol refletor,aumentando o albedo dohemisfrio norte do planetapara valores em torno de 50por cento e refletindo os raiosde sol.

    Os pores-do-sol tinham umcolorido turvo anormal, efeitocaptado memoravelmentepelo artista J.M.W.Turner,que no poderia ser maisfeliz, mas a maior parte domundo sofreu sob um plioopressivo e escuro.

    A primavera no chegou, o vero no esquentou: 1.816 ficou conhecidocomo o ano sem vero.

    Em toda parte as culturas agrcolas no germinavam.

    Na Irlanda, a fome e uma epidemia de febre tifide associada mataram 65mil pessoas.Na Nova Inglaterra, o ano tornou-se popularmente conhecido como Miloitocentos e mortos de frio.

    As geadas matinais continuaram at junho e quase nenhuma sementeplantada brotava.

    Com falta de rao, o gado morria ou tinha que ser sacrificadoprematuramente. Foi um ano terrvel, quase certamente o pior de todospara os agricultores modernos.

    O sculo XIX j era uma poca gelada.

    Um dos quadros de J.M.W.Turner.

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    Por duzentos anos, a Europa e a Amrica do Norte em particular vinhamexperimentando uma pequena era glacial, como se tornou conhecida, quepermitiu todo o tipo de eventos invernais, feiras sobre a superfcie geladado Tamisa (as chamadas frost fairs), corridas de patins ao longo doscanais Holandeses, praticamente impossveis nos dias de hoje.

    (Observe que o sculo XIX j considerado parte ativa da chamadaRevoluo industrial, to execrada pelo IPCC).

    No entanto, o IPCC prefere esquecer estes e outros relatos histricos(como por exemplo o aquecimento medieval) em benefcio de seu modelomatemtico conhecido como Hockey stick, (a em baixo).

    Os pesquisadores canadensesSteven McIntyre e RossMcKitrick analisaram o modelomatemtico utilizado echegaram concluso de que,quaisquer que fossem osdados introduzidos, a forma da

    curva seria a mesma.McIntyre e McKitrickafirmaram que a utilizao dohockey stick pelo IPCC nofoi acidental e que o Painelnunca o submeteu averificao independente.

    Portanto, fraudulento!

    A mais nova farsa do IPCC, por ele chamada grande descoberta, e que justifica nosso prlogo, a chamada forante radioativa, que pode seranalisada no prprio grfico do IPCC mostrado abaixo.

    Em sua divulgao, o IPCC declarou seu grau de conhecimento sobrecada um dos 9 tens relacionados no grfico.

    Conhecimento este que vamos discutir ponto-a-ponto.

    1- Embora ele (IPCC) afirme que seu conhecimento sobre os gases deefeito estufa alto, no faz o menor sentido, junto com a declarao deque seu conhecimento sobre a qumica da troposfera baixo, pois todosos trs primeiros itens do grfico, dependem fundamentalmente dela e doprincpio de Avogadro.

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    Encontrar CO 2 originrio de emisses antropognicas na atmosfera equivalente a encontrar recifes de coral ou banquisas de conchas,

    flutuando em plenooceano, comoicebergs, pois a

    densidade do CO 2 em relao ao ar, a mesmssima doclcio em relao gua: 1,5.

    As emisses de CO 2 mergulham para onvel do solo, ondeso reduzidas pelafotossntese,principalmente dasbactriassimbiticas,conforme jexplicado emtrabalhosanteriores.

    O CO2 detectado na atmosfera, provm das reaes da qumica datroposfera sobre as molculas de metano, conforme explicado em: CH 4 -CO2 & Microvida, e assim mesmo, de passagem para o nvel do solo.

    Se o CO 2, com densidade 1,5 no se sustenta na atmosfera, o quepodemos dizer dos halocarbonos (CFCs) com densidades em relao ao ar,conforme mostradas abaixo:

    CFC ar Equiv. H2OR22 = 3,0 Brio 3,6

    R134a = 3,6 Brio 3,6R12 = 4,1 Titnio 4,6

    R115 = 4,2 Titnio 4,6R11 = 4,7 Titnio 4,6

    Portanto, o CFC na atmosfera, uma quimera do IPCC e a destruio dacamada de oznio (na altitude de 24.000 m) por eles, um balo de ensaiolanado no protocolo de kyoto, preparatrio para esta fraude absurda doaquecimento global.

    O N2O (xido nitroso), produto das bactrias de desnitrificao e no dohomem, tambm tem massa molecular igual a 44 (a mesma do CO 2),portanto no flutua. Ele tambm aparece na atmosfera devido qumicada troposfera, a partir do NO e das oxidrilas livres, e consequentemente,de passagem.

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    O metano, causa primordial do CO 2 detectvel na atmosfera, pode sermelhor compreendido em seu mecanismo, atravs do artigo CH 4 - CO 2 &Microvida.Apesar de normalmente aumentarem com a temperatura, as emisses demetano no dependem dela, e isto explica detalhes do grfico do IPCC,onde a temperatura despencou e o teor de CO 2 continuou alto por

    aproximadamente 20 mil anos.

    Conforme mostrado no detalhe acima.

    Outro detalhe dos grficos do IPCC que desde 1999, os cientistasavaliam sua chamada resoluo temporal, isto , o intervalo de temporepresentado pelos dados obtidos com os cilindros de gelo. A conclusoatual que h fortes indcios de que a resoluo temporal baixa. E quecada ponto representa cerca de mil anos. Alm disto, a atmosfera presanas bolhas de gelo, representa a atmosfera rente ao solo de umaregio gelada, e jamais poder ser representativa da atmosfera global doplaneta.

    Se fssemos representar o grfico real obtido por estes pontos, ele seria o

    seguinte: Onde pode-se ver exatamente ondeestamos e qual ser o nosso maisprovvel futuro.

    Quanto ao oznio, seja ele troposfricoou estratosfrico, sua existncia sdepende da atividade solar, pois formado pela ionizao provocada peloultravioleta proveniente do sol.

    um elemento muito importante(catalizador de reaes) na qumica datroposfera, mas por s s, nada

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    representa de aquecimento ou arrefecimento para a atmosfera. apenasalgo da ordem de 400 partes por bilho.

    Deste ponto de vista, totalmente desprezvel e inofensivo .2- Vapor dgua: Simplesmente no d para entender ou acreditar que

    fsicos e climatlogos do IPCC desconheam ou finjam desconhecer a

    entalpia de vaporizao e condensao da gua.Para que uma massa de gua evapore, presso de 1 Bar (presso mdiaaproximada ao nvel do solo) necessrio que se lhe fornea umaquantidade de calor da ordem de 2,316727 J/mg (Joules por miligrama).

    Esta mesma quantidade de calor liberada quando de sua condensao.

    Considerando-se que o vapor dgua evapora ao nvel do cho e condensa-se de 1.000 a 10.000 metros de altitude (formao de nvens), o processocomporta-se como uma bomba de calor.

    E considerando-se tambm a segunda lei da termodinmica, pela qual aenergia s pode fluir de um potencial mais alto para outro mais baixo (ocalor flui de uma temperatura mais alta para outra mais baixa), temosque toda a energia de condensao irradiada diretamente para o espao,bypassando qualquer pretenso efeito estufa.

    Sabendo-se que o volume mdio de gua (aps condensada) contido novapor dgua atmosfrico de todo o planeta 25.438 km, e que estevolume totalmente reciclado em 10,96 dias (a cada 10,96 dias todo estevolume condensado; precipitado; e reevaporado), se distribuirmos suamassa pela rea da terra, teremos uma evaporao de:

    52,76 mg/(m.s); que implica num arrefecimento de:

    52,76 x 2,316727 = 122,23 W/m.

    Ao invs do ridculo zero vrgua qualquer coisa de aquecimento mostrado no grfico do IPCC.

    3- Albedo: Os prximos quatro itens da lista do IPCC, no precisam serseparadinhos como mostra o grfico, mesmo porque o os autoresdeclaram quase nada conhecer sobre eles.

    Albedo o percentual de energia solar refletido pelas condies daatmosfera e superfcie do planeta. Em condies normais, nosso planetareflete em mdia 35% de toda a irradiao que nos chega do sol.

    Porm comum que ele varie sua reflectncia (conforme a estao local eclima), de 10%.

    Se considerarmos, como at recentemente se considerava, a constantesolar como constante e igual 1.365 W/m, (O que no ! E discutiremosadiante), a energia bruta, terica, que chegaria ao solo, redistribuida pelarea esfrica, seria: 341,25 W/m.

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    Portanto o albedo mdio normal refleteria :

    341,25 x 0,35 = 119,44 W/m;

    e sua variao comum, seria de:

    34,13 W/m; Ou ainda:Albedo normal = 119,44 34,13 W/m de arrefecimento.

    Valores muito superiores aos de 0,7 1,8 W/m mostrados no grfico.

    E repare, no estamos falando de fatos incomuns como a catstrofecausada pela exploso do Tambora (que embora ocasional, pode ocorrer aqualquer momento), mas de variaes normais que acontecem quasediariamente.

    4- Radiao solar: A constante solar era traduzida como a mdia dadensidade energtica emitida pelo sol e interceptada por nossoplaneta, em sua distncia orbital mdia, ao nvel de sua atmosferasuperior, e redistribuda pela superfcie esfrica da terra.

    Porm, esta grandeza muito dificil de se quantificar a partir da superfciedo planeta, principalmente porque deve ser medida como a resultanteglobal da irradincia de todas as frequncias.

    Suspeitava-se que deveria existir uma variao conforme o nmero demanchas apresentadas pela estrela, mas que esta variao seria pequena.

    O nmero de manchas, um ndice das atividades solares que registrado desde Galileu e usado como referncia quantitativa deatividades, porm, com certeza no qualitativa.

    Porm seus mnimos e mximos coincidem razoavelmente com osmodernos resfriamentos e aquecimentos do planeta, como se v acima.

    Inclusive o mnimo moderno de 1911 (pleno sculo XX), quando ascataratas do Niagara congelaram totalmente.

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    Porm, isto no nos diz muito, porque a tempestade geomagntica maisintensa que se tem registro foi denominada Evento Carrington e ocorreuentre agosto e setembro de 1859.

    Na ocasio, a atividade geomagntica disparou uma srie de exploses naslinhas telegrficas, eletrocutando tcnicos e incendiando os papis dasmensagens em cdigo Morse.

    As melhores estimativas mostram que o Evento Carrington foi 50% maisintenso que a supertempestade de maio de 1921.E nenhuma das duas datas foi poca indicada como crtica pelo ndicemanchas solares.

    Isto nos mostra que nossa estrela alm de varivel imprevisvel etemperamental.

    Recentemente a NASA instalousensores, partir do espao,em vrias frequncias, (masainda no todas) para medir aradincia solar.

    A surpresa est a ao lado, empocas por ns consideradasnormais, mostrou umavariao de pico-a-pico de 6,5W/m na constante, o querepresenta uma variao brutade 1,63 W/m da energiadisponvel nvel de solo.

    Maior que a pretensa forante radioativa do IPCC.

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    Repare no grfico, que a partir de 2.000, a irradiancia total do Sol temcado drasticamente e coincidentemente as atividades solares tem serecusado teimosamente a entrar em um mximo que estava previstopara 2.011.

    Compare as previses de maro de 2009 ( esquerda) com as de otubro de2010 ( direita), para o mximo do chamado ciclo 24. Que j est 3 anosatrasado.

    Mas o problema principal :

    O que acontecer com a irradincia total do Sol, durante um longoperodo de inatividade como o do mnimo de Mauder?

    No temos esta resposta, mas se o Sol continuar teimando empermanecer em atividade mnima, em breve saberemos.

    Para que o homem impacte o ambiente e crie mudanas climticas deordem planetria condio necessria que ele gere e dissipe umaquantidade significativa de energia.

    Em 2.012, estima-se que a humanidade gerar e dissipar:

    16.179.000.000.000 W, que se distribirmos por toda a superfcie doplaneta nos dar: 0,032 W/m; valor que nos soa ridiculamente pequenocomparado aos:341,25 W/m; que nos chega do Sol, ou aos:

    122,23 W/m; bombeados pela formao de nvens, ou ainda aos:

    119,44 34,13 W/m; de arrefecimento pelo albedo, e at mesmo os:

    6,5 W/m; da variao da radincia solar, j detectada pela NASA.

    Sabemos, sem sombra de dvidas que quem dita o clima de nossoplaneta o Sol.

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    A nica coisa maior que a energia que nos vem do Sol, o cinismo dohomem em dizer que tem a capacidade de causar mudanas climticas noplaneta e com isto chantagear as naes em desenvolvimento para queno usem seus recursos naturais.

    O homem ainda no tem e nem to cdo ter competncia e

    capacidade tecnoenergtica para afetar a natureza.Pode sim, afetar sua prpria existncia, principalmente com suaarrogncia e pretenso, ditando normas to absurdas quanto sprofessadas pela santa inquisio, durante a idade mdia (crditos decarbono so totalmente similares s indulgncias, vendidas pelaigreja, para livrar os nobres do purgatrio) .

    O universo no gira nossa volta!

    Ainda no somos deuses e devemos ser bem mais humildes do querem osdoutores da lei, sejam eles do tipo: religiosos, pseudocientistas oupolticos.O importante, sermos racionais, para no nos tornarmos gado deuso e consumo destes doutorzinhos da lei.

    PFCP