51
Resolu¸c˜aodeExerc´ ıcios de Geometr´ ıa no Espa¸co 2013

solucionario ga

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ga

Citation preview

Page 1: solucionario ga

Resolucao de Exercıcios de Geometrıa no Espaco

2013

Page 2: solucionario ga

Ministerio da Educacao

Fundacao Universidade Federal do Vale do Sao Francisco - UNIVASF

Pro-Reitoria de Ensino - PROEN

Secretaria de Registro e Controle Academico - SRCA

Colegiado de Engenharia Mecanica - CEMEC

.

Orientador: Professor Beto Rober Bautista Saavedra

Participantes: .

1. Danillo Emanuel Leite Guimaraes.

2. Italo Carolino Santana Pires.

3. Natan Cleverton Silva Melo.

4. Silas Santana Coelho

1

Page 3: solucionario ga

1. Seja a equacao Cartesiana da parabola y = x2 no plano. Colocar a parabola

dada no plano x + y + 2z = 1. Logo, dar uma representacao parametrica dela

no espaco.

Solucao . Primeiro procuramos dois vetores unitarios perpendiculares paralelos ao plano.

O vetor normal ao plano e (1, 1, 2). Por simples inspecao , obtemos um dos vetores :

( 1√2.− 1√

2, 0). Para obter o outro procedemos como segue:

(1, 1, 2)× (1,−1, 0)|(1, 1, 2)× (1,−1, 0)| = (− 1√

3,

1√3,− 1√

3)

O ponto (1,0,0) pertence ao plano. Uma representacao parametrica pode ser

(x, y, z) = (1, 0, 0) + t(1√2.− 1√

2, 0) + t2(− 1√

3,

1√3,− 1√

3)

2

Page 4: solucionario ga

2. Encontrar o ponto da esfera x2 + y2 + z2 = 1, onde assume o valor maximo a

funcao f(x, y, z) = x2 + y2 + z2 + 2x + y + 4z.

Solucao . f(x, y, z) = (x + 2)2 + (z + 2)2 + (y + 12 )2 − 1− 4− 1

4 O problema consiste

em encontrar o ponto onde intersecta tangencialmente a esfera x2 + y2 + z2 = 1 com

esfera de maior raio (x + 2)2 + (z + 2)2 + (y + 12 )2 = 21

4 + d. Para isso, intersectamos a

reta t(2, 2, 14 ) com a esfera x2 + y2 + z2 = 1. O que nos da:

(1298

,1298

,12964

) e (−129

8,−129

8,−12964

)

O ponto que esta mais longe do centro (−2,−2,− 14 ) e ( 129

8 , 1298 , 129

64 ).

3

Page 5: solucionario ga

3. Dar as equacoes parametricas da circunferencia contida no plano x+y+2z = 1

de centro (1, 0, 0) e raio 2.

Solucao . Uma representacao parametrica pode ser

(1, 0, 0) + 2cos(θ)(1√2.− 1√

2, 0) + 2sen(θ)(− 1√

3,

1√3,− 1√

3), θ ∈ [0, 2π].

4

Page 6: solucionario ga

4. Dar tres pontos do plano x+ y +2z = 1 que formem um triangulo com angulo

interior igual a π5

Solucao . Os tres pontos sao :

(1, 0, 0), (1+(1√2.− 1√

2, 0), (1, 0, 0)+ cos(

π

5)(

1√2.− 1√

2, 0)+ sen(

π

5)(− 1√

3,

1√3,− 1√

3))

5

Page 7: solucionario ga

5. Existe algum plano que passa pelos pontos (3, 0, 0), (0,−2, 0) (0, 0,−3) e (1, 1, 1) ?

Solucao . A resposta e negativa. Mas, assumamos que existe um plano α que passa

pelos pontos (3, 0, 0), (0,−2, 0), (0, 0,−3) e (1, 1, 1). Para determinar a equacao

Cartesiana desse plano α precisamos de um ponto no plano e dois vetores paralelos ao

plano, por exemplo,

Po = (3, 0, 0); −→v = (0,−2, 0)−(3, 0, 0) = (−3,−2, 0); −→u = (0, 0,−3)−(3, 0, 0) = (−3, 0,−3).

O vetor −→u ×−→v = (6,−9,−6) e normal ao plano α. Logo, a equacao Cartesiana de α

e

[(x, y, z)− (3, 0, 0)].(6, 9,−6) = 0

Isto e,

2x + 3y − 2z = 6

Porem, o ponto (1, 1, 1) nao pertence ao plano α, pois

2(1) + 3(1)− 2(1) 6= 6

Assim, verificamos que nao existe tal plano.

6

Page 8: solucionario ga

6. Determine o centro e o comprimento do raio da circunferencia da intersecao da esfera

x2 + y2 + z2 = 25 com o plano 2x + y + z = 4.

Solucao . A solucao depende da seguinte observacao : o centro da esfera e o interior da

circunferencia podem ser considerados como o vertice e a base de um cone(ver figura).

Alem disso, pode-se verificar sem dificuldade que o segmento que liga o centro da cir-

cunferencia, C, e o centro da esfera, O = (0, 0, 0), e perpendicular ao interior da

circunferencia, i.e., ao plano 2x + y + z = 4, denotado por α.

A reta Υ que liga os pontos O e C e paralelo ao vetor (2, 1, 1), perpendicular ao

plano α. Logo, a equacao parametrica desta e

x = 2t, y = t, z = t

O ponto C seria a intersecao de Υ com o plano α. Isto e C = ( 43 , 2

3 , 23 ). Observemos

que os ponto O, C e um ponto qualquer da circunferencia Q sao o vertices de um

triangulo retangulo. O comprimento do segmento OQ e 5 e o segmento OC e 2√

63 .

Logo, o comprimento do raio procurado e√

673 .

7

Page 9: solucionario ga

7. Existe algum ponto comun entre a esfera x2 +y2 +z2 = 4 e o plano x+y+z =

4.

Solucao . A resposta e negativa. Pois, a distancia do centro da esfera ao plano e maior

que o comprimento do raio que e 2.

8

Page 10: solucionario ga

8. Encontre a intersecao dos planos 2x + 3y + z = 1 e x− 2y + 3z = 0.

Solucao . Sabemos que a intersecao de dois planos e uma reta. Assim, procuraremos

as equacoes parametricas desta reta. Um ponto generico da intersecao e um ponto que

satisfaz simultaneamente as equacoes dos dois planos, isto e, e uma solucao do sistema

2x + 3y + z = 1

(D)

x− 2y + 3z = 0

Em termos de z, a solucao do sistema (D) e

x =27− 11

7z

y =17

+57z.

Portanto, os pontos da intersecao da forma

(x, y, z) = (27− 11

7z,

17

+57z, z)

Logo, as equacoes parametricas sao

x =27− 11

7t

y =17

+5t

7z = 0 + t

9. Prove que o vetor (1, 1, 1)×(2, 3, 4) e paralelo a intersecao dos planos x+y+z =

0 e 2x + 3y + 4z = 5. Solucao . A intersecao e uma reta que e perpendicular aos

vetores (1, 1, 1) e (2, 3, 4), logo e paralela ao vetor

(1, 1, 1)× (2, 3, 4).

9

Page 11: solucionario ga

10. Determine o ponto do plano ax + by + cz = d mais proximo da origem.

Solucao . Observar que o vetor (a, b, c) e perpendicular ao plano dado. Logo, o ponto

do plano mais proximo da origem e a intersecao do plano com a reta que passa pela origem

e e paralela ao vetor (a, b, c), isto e,

(x, y, t) = t(a, b, c).

Entao , o ponto procurado ed

a2 + b2 + c2(a, b, c)

10

Page 12: solucionario ga

11. Determine o ponto da esfera x2+y2+z2 = 4 mais proximo do plano x+y+z = 6.

Solucao . Observar que o vetor (1, 1, 1) e normal ao plano dado.Logo, o ponto da esfera

mais proximo da origem e a intersecao da esfera com a semi-reta que passa pela origem

com a mesma direcao e sentido do vetor (1, 1, 1), isto e,

(x, y, t) = t(1, 1, 1), t > 0.

Entao , o ponto procurado e2√

33

(1, 1, 1)

11

Page 13: solucionario ga

12. Prove que o vetor (a, b, c)× (a1, b1, c1) e paralelo a intersecao dos planos ax +

by + cz = d e a1x + b1y + c1z = d1.

Solucao . Sem considerar os casos singulares, plano ou vazio, a intersecao e uma reta

que e perpendicular aos vetores (a, b, c) e (a1, b1, c1), logo e paralela ao vetor

(a, b, c)× (a1, b1, c1).

12

Page 14: solucionario ga

13. Encontre a equacao do plano que passa pelo ponto (2, 1, 0), e e perpendicular

aos planos 2x + 2y − 3z + 4 = 0 e 8x− 4y + 16z − 1 = 0.

Solucao . A normal −→n do plano procurado e perpendicular as normais dos planos

dados, (2, 2,−3) e (8,−4, 16). Logo, podemos assumir

−→n = (2, 2,−3)× (8,−4, 16) = (20,−56,−24)

A equacao Cartesiana do plano procurado e

20(x− 2)− 56(y − 1)− 24z = 0.

13

Page 15: solucionario ga

14. De uma equacao do plano que passa pelos pontos P = (1, 1,−1) e Q = (2, 1, 1)

e que dista 1 da reta

r : (1, 0, 2) + t(1, 0, 2).

Solucao . Observar que o vetor−−→PQ = (1, 0, 2). Logo, todo plano que passa por P e Q

e paralelo a reta r. Assim, outra forma de formular o problema e encontrar o plano

tangente a esfera (x − 1)2 + y2 + (z − 2)2 = 1, que passa pelos pontos P e Q. Para

isso, e suficiente encontrar um ponto R = (a, b, c) da esfera dada tal que

(a− 1)2 + b2 + (c− 2)2 = 1

(a− 1, b, c− 2) ⊥ (a− 1, b− 1, c + 1)

(a− 1, b, c− 2) ⊥ (a− 2, b− 1, c− 1)

(a− 1, b, c− 2) ⊥ (1, 0, 2)

Na realidade, existem dois planos que satisfazem as condicoes . Mas, pedimos somente

um plano. Logo, basta considerar quando (a, b, c) = (1, 1, 2). Assim, o vetor normal do

plano procurado e −→n = (0, 1, 0) e a equacao Cartesiana do plano e

y − 1 = 0.

14

Page 16: solucionario ga

15. Encontrar o vetor bissetriz dos vetores (1, 2, 3) e (3, 2, 1).

Solucao . Consideremos os vetores unitarios na direcao e no sentido dos vetores dados.

Isto e,−→u =

1√14

(1, 2, 3) e −→v =1√14

(3, 2, 1)

Logo, um vetor bissetriz procurado e

−→u +−→v

15

Page 17: solucionario ga

16. Escreva uma das equacoes parametricas do plano 3x− y + z = 5.

Solucao .Verifica-se que o ponto (0, 0, 5) pertence ao plano. Resta encontrar dois

vetores nao paralelos; mas paralelos ao plano,isto e, perpendiculares a normal (3,−1, 1).

Uma possibilidade e (0.1, 1) e (1, 3, 0). Logo,

x = s

y = t + 3s

z = 5 + t

16

Page 18: solucionario ga

17. Escreva a equacao Cartesiana do plano:

x = 2− 2πt + 3√

2s

y = 3 + πt−√8s

z = −1 + π2 t−√50s

Solucao . Para a equacao Cartesiana, precisarmos de um ponto do plano e um ve-

tor normal ao plano. O ponto pode ser (2, 3,−1). Os vetores tangentes ao plano

(−2π, π, π2 ) e (3

√2,−√8,−√50) ao vetores (−4, 2, 1) e (3,−2,−5). Logo, o vetor normal

e ∣∣∣∣∣∣∣∣∣

i j k

−4 2 1

3 −2 −5

∣∣∣∣∣∣∣∣∣= (−8,−17, 2)

Assim, a equacao Cartesiana e

(x− 2, y − 3, z + 1)(−8,−17, 2) = 0

Isto e

−8x− 17y + 2z + 59 = 0

17

Page 19: solucionario ga

18. Verifique que a reta

x = 2 + 2t

y = 1 + t

z = 5t

esta contida no plano 2x + y − z = 0.

Solucao . A reta nao esta contida, pois o ponto (2, 1, 0) nao pertence ao plano.

18

Page 20: solucionario ga

19. Determine o simetrico do ponto P (2, 1, 3) em relacao ao plano x−2y+3z = 1.

Solucao . Seja a reta que passa pelo ponto (2, 1, 3) e que e perpendicular ao plano:

x = 2 + t

y = 1− 2t

z = 3 + 3t

A interseccao dessa reta com o plano e Q( 107 , 15

7 , 97 ). O vetor

−−→PQ perpendicular ao plano

e (−47 , 8

7 , −127 ). Assim, o ponto simetrico e

S = Q−−−→PQ = (2, 1, 3)

19

Page 21: solucionario ga

20. Sejam −→u = (−1, 1,−2) e −→v = (2,−1, 1).

(a)(1 ponto) Determine um vetor unitario simultaneamente perpendicular a−→u e −→v .

(b)(1 ponto) Determine um vetor −→w perpendicular a −→u e −→v e tal que

‖−→w ‖ = 4

Solucao .

(a) Primeiro encontrarmos um vetor perpendicular aos dois vetores dados:∣∣∣∣∣∣∣∣∣

i j k

−1 1 −2

2 −1 1

∣∣∣∣∣∣∣∣∣= (−1,−3,−1)

Logo, o vetor unitario e ( 1√11

, 3√11

, 1√11

).

(b) O vetor pedido e ( 4√11

, 12√11

, 4√11

).

20

Page 22: solucionario ga

21. Seja α o plano gerado pelos vetores unitarios −→u e −→v , isto e, α e o

conjunto dos pontos P de R3 tais que

−−→OP = x−→u + y−→v , x, y ∈ R.

Mostre que a projecao ortogonal de um vetor −→w de R3 sobre o plano α e

dada por

Projα−→w = (−→w ,−→u )−→u + (−→w ,−→v )−→v

Solucao .Observarmos que o vetor −→w − Projα−→w e paralelo ao vetor normal −→n do

plano α. Logo,−→w = Projα

−→w + z−→n (1)

Mas, como o vetor Projα−→w e paralelo ao plano α, temos

Projα−→w = x−→u + y−→v (2)

(1) e (2) implicam−→w = x−→u + y−→v + z−→n (3)

Multiplicando os vetores −→u e −→v , respetivamente, em (3), obtermos:

x = (−→w ,−→u ) e y = (−→w ,−→v ) (4)

Assim, (2) e (4) implica

Projα−→w = (−→w ,−→u )−→u + (−→w ,−→v )−→v

21

Page 23: solucionario ga

22. Demonstre que se (a, b, c) e unitario, entao a distancia do plano ax+by+cz =

d a origem e |d|.

Solucao .Usando a formula, temos

distancia =|a.0 + b.0 + c.0− d|√

a2 + b2 + c2=|d|1

= |d|

22

Page 24: solucionario ga

23. Dar 8 pontos que formam um cubo de faces nao paralelas aos planos coorde-

nados.

Solucao . Sejam tres vetores unitarios mutuamente perpendiculares nao paralelos aos

planos coordenados:

−→v1 =1√3(1, 1, 1), −→v2 =

1√14

(−1, 3,−2), −→v3 =1√42

(−5, 1,−4)

Colocamos estes vetores na origem. Os pontos procurados sao

P1 = (0, 0, 0), P2 = −→v1 , P3 = −→v2 , P4 = −→v3 , P5 = −→v1 +−→v2 , P6 = −→v1 +−→v3 , P7 = −→v2 +−→v3 ,

P8 = −→v1 +−→v2 +−→v3

23

Page 25: solucionario ga

24. Seja o plano x+y +2z = 1. Dar tres pontos do plano que formem um triangulo

retangulo com angulos interiores iguias a π6 , π

3 .

Solucao . Verifica-se que os pontos (1, 0, 0) e (0, 1, 0) pertencem ao plano dado.De modo

que obtemos um vetor paralelo ao plano dado (1,−1, 0). Um vetor normal ao plano e

(1, 1, 2). Outro vetor paralelo ao plano e perpendicular ao vetor (1,−1, 0) e

(1, 1, 2)× (1,−1, 0) = (2, 2,−2).

Os tres pontos requeridos sao :

P1 = (0, 1, 0)

P2 = (0, 1, 0) +√

3(1, 1,−1)√3

= (2, 1,−1)

P3 = (0, 1, 0) +1√2(1,−1, 0) = (

√2

2, 1−

√2

2, 0)

24

Page 26: solucionario ga

25. Determinar a equacao Cartesiana do conjunto dos pontos que distam 1 da

reta α que passa pela origem dos eixos coordenados O = (0, 0, 0) e pa ralela

ao vetor (1, 1, 1).

Solucao . Seja o ponto P = (x, y, z) que dista 1 da reta α. Logo, os vetores−−→OP e ( 1√

3, 1√

3, 1√

3) formam um paralelogramo de area igual a 1. Ou seja,

1 = |−−→OP × (1√3,

1√3,

1√3)|

=1√3

√(y − z)2 + (z − x)2 + (x− y)2

Elevando ao quadrado, temos

3 = 2x2 + 2y2 + 2z2 − 2yz − 2xz − 2xy

25

Page 27: solucionario ga

26. Determinar as equacoes parametricas da circunferencia contida no plano x +

y + 2z = 1 de centro (1, 0, 0) e raio 2.

Solucao . No exercicio 1, temos dois vetores perpendiculares (1,−1, 0) e (1, 1,−1) paralelos

ao plano. O ponto P = (x, y, z) da circunferencia satisfaz

(x, y, z) = (1, 0, 0) +2cos(t)√

2(1,−1, 0) +

2sen(t)√3

(1, 1,−1)

Isto e,

x = 1 +√

2cos(t) + 2sen(t)√3

y = −√2cos(t) + 2sen(t)√3

z = −2sen(t)√3

26

Page 28: solucionario ga

27. Seja o plano x + y + 2z = 1. Dar a equacao Cartesiana do plano paralelo ao

dado que passa por (1,1,1).

Solucao . Observar que (1) + (1) + 2(1) = 4. Logo, o ponto (1,1,1) pertence ao plano

x + y + 2z = 4. Alem disso, este plano e paralelo ao plano dado, pois possuem a mesma

normal.

27

Page 29: solucionario ga

28. Dados −→u = (1, 1, 1) , −→v = (0, 1, 2), ache uma base ortogonal positiva (−→a ,−→b ,−→c ) tal

que (i) −→a //−→u , −→a tem o mesmo sentido de −→u .(ii)−→b e a combinacao linear de −→u e −→v ,

e sua primeira coordenada e positiva.

Solucao (i) Como −→a =−→u||−→u || temos que −→a = ( 1√

3, 1√

3, 1√

3).

−→b = k−→u + p−→v(i, j, k) = B(1, 1, 1) + µ(0, 1, 2)

i = B

j = B + µ

k = B + 2µ

Para que a primeira coordenada de−→b seja positivo, B > 0.

||−→b || = 1 ⇒√

(B)2 + (B + µ)2 + (B + 2µ)2 = 1

||−→b || = 3B2 + 6Bµ + 5µ2 = 1 (I )

Partindo do princıpio que duas bases ortogonoais tem seu produto escalar igual a zero,

temos que:

−→a · −→b = 0

(1√3,

1√3,

1√3)(B, B + µ,B + 2µ) = 0

B√3,B + µ√

3,B + 2µ√

3= 0

B = −µ (II)

Substituindo II em I, temos:

3B2 − 6B2 + 5B2 = 1

B = ± 1√2, como B > 0, entao B = 1√

2.

Logo temos que−→b = ( 1√

2, 0,− 1√

2)

28

Page 30: solucionario ga

Tratando-se de base ortogonais, temos que: −→c =−→a ×−→b||−→a ×−→b ||

assim,

−→c = (− 1√6,

2√6,− 1√

6)

29

Page 31: solucionario ga

29. Sabe-se que −→x e ortogonal a (1, 1, 0) e a (−1, 1, 0), tem norma√

3, sendo θ a medida

em angulo entre −→x e (0, 1, 0), tem -se cos θ > 0. Ache −→x .

Solucao Como −→x ortogonal aos dois vetores dados, temos que −→x · (1, 1, 0) = 0 e−→x · (−1, 1, 0) = 0, temos que:

(a, b, c) · (1, 1, 0) = 0

b = −a

(a, b, c) · (−1, 1, 0) = 0

c = a

ou seja−→x = (a,−a, a)

Ora, como||−→x || = √3, segue-se que

√a2 + (−a)2 + a2 =

√3. Isto e, a = ±1

Como cos θ > 0,

cos θ =(a,−a, a)(0, 1, 0)√

12 + (−1)2 + 12 · √02 + 12 + 02> 0

Isto e, (a,−a, a) · (0, 1, 0) > 0, logo −a > 0. Assim a = −1

30

Page 32: solucionario ga

30. A medida em radiandos do angulo entre −→u e −→v e π6 , e −→w ortogonal a −→u e a −→v . Sendo

||−→u || = 1,||−→v || = 1,||−→w || = 4 e (−→u ,−→v ,−→w ) base positivo, ache [−→u ,−→v ,−→w ].

Solucao Temos que

sinπ

6=||−→u ×−→v ||||−→u || ||−→v ||

12

=||−→u ×−→u ||

1

||−→u ×−→u || = 12

Como ||−→u ×−→v || = ||k−→w || ⇒ k = 18

entao (−→u ×−→v ) = 18 (−→w )

[−→u ,−→v ,−→w ] = (−→u ×−→v ) · −→w

[−→u ,−→v ,−→w ] =18(−→w · −→w )

Como o valor do produto escalar de dois vetores iguais e igual ao quadrado do seu modulo

temos que:

[−→u ,−→v ,−→w ] = 2

31

Page 33: solucionario ga

31. Calcule a distancia D do ponto c a reta r que passa por dois pontos distintos A e B.

Com os pontos A, B, C formam-se os vetores−−→AB e

−→AC.

Solucao Temos que ||−−→AB × −→AC|| = area do triangulo × 2, vamos adotar que a area do

triangulo = AT . Assim segue que

AT =||−−→AB ×−→AC||

2(I)

Sabendo que

AT =b.H

2(II)

Substituindo (II ) em (I ), temos:

H =||−−→AB ×−→AC||

b

Temos que a base b = ||−−→AB||, pois e o tamanho do vetor. Sendo H, a menor distancia do

ponto c a reta r temos que

D =||−−→AB ×−→AC||||−−→AB||

32

Page 34: solucionario ga

32. Calcule a area do triangulo ABC sendo que−→AC = (1, 1, 3, ) e

−−→AB = (−1, 1, 0)

Solucao Sabemos que area procurada e a metade da area do paralelogramo ABCD ,

sabendo que ||−→AC×−−→AB||2 . Calculamos.

∣∣∣∣∣∣∣∣∣

−→i

−→j

−→k

1 1 3

−1 1 0

∣∣∣∣∣∣∣∣∣

Assim temos que ||−→AC ×−−→AB|| = (−3,−3, 2), portando ||−→AC×−−→AB||2 = ||(−3,−3,2)||

2 =√

222

33

Page 35: solucionario ga

33. Se −→u ×−→v = −→w ×−→t e −→u ×−→w = −→v ×−→t entao −→u −−→t e−→v −−→w sao linearmente dependentes.

Prove isso.

Solucao : Fazendo o produto vetorial dos vetores acima citados, vem:

−→u ×−→v = (bi− hc)−→i + (gc− ai)

−→j + (ah− gb)

−→k

−→w ×−→t =

∣∣∣∣∣∣∣∣∣

−→i

−→j

−→k

j k l

d e f

∣∣∣∣∣∣∣∣∣= kf

−→i + je

−→k + dl

−→j − dk

−→k − el

−→i − jf

−→j

= (kf − el)−→i + (dl − jf)

−→j + (je− dk)

−→k .

−→u ×−→w = (bl − kc)−→i + (jc− al)

−→j + (ak − jb)

−→k

−→v ×−→t =

∣∣∣∣∣∣∣∣∣

−→i

−→j

−→k

g h i

d e f

∣∣∣∣∣∣∣∣∣= hf

−→i + gl

−→k + di

−→j − dh

−→k − ei

−→i − gf

−→j

= (hf − ei)−→i + (di− gf)

−→j + (gl − dh)

−→k .

Isto e,

−→u −−→t = (a− d, b− e, c− f)−→v −−→w = (g − j, h− k, i− l)

Logo,

a− d = M(g − j)

b− e = M(h− k)

c− f = M(i− l)

Se −→u ×−→v = −→w ×−→t temos:

34

Page 36: solucionario ga

bi− hc = kf − el

gc− ai = dl − jf

ah− gd = je− dk

Se −→u ×−→w = −→v ×−→t temos:

bl-kc = hf-ei,

jc-al = di-gf,

ak-jb = gl-dh,

Sao linearmente dependentes.

35

Page 37: solucionario ga

34. Verifique se as retas:

r : x = (1, 1, 1) + λ(2, 1,−3), (λ ∈ <)

s : x = (0, 1, 0) + λ(−1, 2, 0), (λ ∈ <)

sao ortogonais. Verifique tambem se sao perpendiculares.

Solucao : Temos:

(2, 1,−3) · (−1, 2, 0) = 2 · (−1) + 1 · 2 + (−3) · 0 = 0

Logo, r e s sao ortogonais. Para isso, e suficiente resolver o sistema das equacoes de r e

s. Um outro modo e verificar se r e s sao coplanares (e se forem, serao perpendiculares).

Vejamos:

P = (1, 1, 1) ∈ r.

Q = (0, 1, 0) ∈ s.−−→QP = (1, 0, 1)−→u = (2, 1,−3) e um vetor diretor de r.−→v = (−1, 2, 0) e um vetor diretor de s.

como

∣∣∣∣∣∣∣∣∣

2 1 −3

−1 2 0

1 0 1

∣∣∣∣∣∣∣∣∣= 11 6= 0,

Os vetores −→u ,−→v e−−→QP sao LI e portanto r e s sao reversas; logo nao sao perpendiculares.

36

Page 38: solucionario ga

35. Dada a base (−→e1 ,−→e2 ,−→u ), onde −→e1 e −→e2 sao unitarios e ortogonais, obtenha −→e3 tal que

(−→e1 ,−→e2 ,−→u )seja uma base ortogonal.

Solucao : Suponhamos obtido −→e3 . Entao :

−→u = (−→u · −→e1) · −→e1 + (−→u · −→e2) · −→e2 + (−→u · −→e3) · −→e3

logo, chmando de−→t o vetor (−→u · −→e3) · −→e3 , devemos ter

−→t = −→u − (−→u · −→e1) · −→e1 − (−→u · −→e2) · −→e2

. Considere agora o vetor−→t 6= −→

0 (senao (−→e1 ,−→e2 ,−→u ) seria LD) e−→t ⊥⊥ −→e1 ,

−→t ⊥⊥ −→e2 ,

pois

−→t · −→e1 = (

−−−−→u− (−→u · −→e1) · −→e1 − (−→u · −→e2) · −→e2) · −→e1

−→t · −→e1 = −→u · −→e1 − (−→u · −→e1) · (−→e1 · −→e1)− (−→u · −→e2) · (−→e2 · −→e1)

−→t · −→e1 = −→u · −→e1 −−→u · −→e1 = 0

. E analogamente

−→t · −→e2 = 0.

Assim −→e3 =−→t

‖−→t ‖ resolve o problema.

37

Page 39: solucionario ga

36. Determinar m e n para que o ponto P(3, m, n) pertena a reta

s :

x = 1 - 2t,

y = -3 - t,

z = -4 + t,

Solucao : Fazendo,

P (x, y, z) = P (3,m, n) =⇒ x = 3

Logo t e igual a:

3 = 1− 2t

2 = −2t

t = −1.

Logo y e z sao :

y = −3− (−1)

y = −3 + 1

y = −2.

z = −4 + t

z = −4 + (−1)

z = −5.

Como

P (x, y, z) = P (3,−2,−5) =⇒ m = −2 e n = −5

38

Page 40: solucionario ga

37. Obtenha uma equacao vetorial da reta t, que passa pelo ponto P = (2,−1, 1) e e concor-

rente com as retas reversas.

r :

y + z = 5,

x + 2z = 9,

e

s :

2x - z = -1,

y - 2z = 1,

Solucao : Sejam A e B, respectivamente, os pontos onde a reta prpcurada concorre com

r e s. A partir de equacoes parametricas ou vetoriais de r e s, podemos escrever as coor-

denadas de A em funcao de um parametro λ e as de B em funcao de um parametro µ.

Como A, B e P pertecem a reta t, deve existir α ∈ < tal que−→PA = α · −−→PB. Das equacoes

parametricas de r e s, ja obtemos:

A = (9− 2λ, 5− λ, λ)

B = (µ, 3 + 4µ, 1 + 2µ)

Substituindo na relacao acima, vem:

(9− 2λ, 5− λ, λ) = α · (µ, 3 + 4µ, 1 + 2µ)

Obtemos assim o sitema:

7− 2λ = αµ− 2α,

6− λ = 4α + 4αµ,

λ− 1 = 2αµ,

Que, resolvido, fornece:

λ = 238 , µ = −6 e α = − 5

32 .

Logo,

B = (−6,−21,−11) e−−→PB = (−8,−20,−12).

39

Page 41: solucionario ga

Entao

−→v = − 14

−−→PB = (2, 5, 3)

e um vetor diretor da reta procurada e

t : x = (2,−1, 1) + β(2, 5, 3).

40

Page 42: solucionario ga

38. Se os vetores→u 6= 0 e

→v 6= 0 , entao

∥∥∥→u × →v∥∥∥ =

∥∥∥→u∥∥∥ .

∥∥∥→v∥∥∥ sen(θ)

onde θ e o angulo entre→u e

→v .

Solucao : Seja o paralelogramo definido pelos vetores→u e

→v . Notamos que o comprimento

da altura e∥∥∥→v

∥∥∥ .senα e o da base e∥∥∥→u

∥∥∥ . Portanto, a area deste paralelogramo sera

(I) A = Base.Altura =∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥ .senα

Sabemos que

(II) cosα =→u .

→v∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥

Lembrando da igualdade trigonometrica e com 0 < α < π :

(III) sen2x + cos2x = 1 ⇒ cosx =√

1− sen2x

Agora, aplicando (II) em (III) obtemos

(IV )√

1− sen2x =→u .

→v∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥

Elevando ao quadrado, resulta

(V ) 1− sen2α =

→u .

→v∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥

2

De (I) e (V) segue-se que

(V I) A2 =(∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥)2

−(→

u .←v)2

Agora, temos que provar que

(V II)∥∥∥→u × →

v∥∥∥

2

=(∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→u

∥∥∥)2

−(→

u .→v)2

Seja→u= (x0, y0, z0) e

→v = (x1, y1, z1). Sabemos que o produto vetorial entre

→u e

→v dado

por

(V III)→u × →

v = (y0z1 − y1z0, x1z0 − x0z1, x0y1 − x1y0)

41

Page 43: solucionario ga

Elevando ao quadrado

∥∥∥→u × →v∥∥∥

2

= (y0z1 − y1z0)2 + (x1z0 − x0z1)

2 + (x0y1 − x1y0)2

(IX) = (x0y1)2 + 2y0z1y1z0 + (y1z0)

2 + (x1z0)2 − 2x1z0x0z1 + (x1y0)

2

Por outro lado, temos que

(∥∥∥→u∥∥∥ .

∥∥∥→u∥∥∥)2

−(→

u .→v)2

=(x2

0 + y20 + z2

0

) (x2

1 + y21 + z2

1

)− (x0x1 + y0y1 + z0z1)

(X) = (x0y1)2 + (x0z1)

2 + (y0z1)2 + (y0z1)

2 + (z0x1)2

+ (z0y1)2 − 2x0x1y0y1 − 2x0xiz0z1 − 2y0yiz0z1

Comparando (IX) e (X), vemos que as expressoes sao iguais. Portanto, podemos afirmar

que

(XI)∥∥∥→u × →

u∥∥∥

2

=(∥∥∥→u

∥∥∥ .∥∥∥→v

∥∥∥)2

−(→

u .→v)2

De (XI) em (V I) comcluimos que

∥∥∥→u × →v∥∥∥ =

∥∥∥→u∥∥∥ .

∥∥∥→v∥∥∥ sen(θ)

42

Page 44: solucionario ga

39. Calcule o momento em relacao ao ponto O da forca→F= (−1, 3, 4), aplicada ao ponto P

tal que→

OP= (1, 1, 1).

Solucao : Momento e uma grandeza vetorial que se obtem atraves do produto vetorial

entre o vetor posicao e o vetor forca. Sabemos que→F= (−1, 3, 4) e

→OP= (1, 1, 1). Entao:

→OP × →

F=

i j k

1 1 1

−1 3 4

= (4− 1) i− (4 + 1) j + (3 + 1) k = (1,−5, 4)

43

Page 45: solucionario ga

40. Prove que a altura relativa do ∆ ABC relativa ao lado→

AB mede h =

AB×→

AC

AB

.

Solucao : Sabemos que a area do ∆ e dado por

(I) A =

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥2

E que

(II) A∆ =Base.Altura

2

Substituindo (I) em (II), temos:∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥2

=Base.Altura

2⇒ h =

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥Base

A base e∥∥∥∥→

AB

∥∥∥∥, entao concluimos

h =

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥∥∥∥∥→

AB

∥∥∥∥

44

Page 46: solucionario ga

41. Prove que a altura do tetraedro ABCD relativa a base ABC

h =

∣∣∣∣( →

AB,→

AC,→

AD

)∣∣∣∣∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥

Solucao : Seja o volume do tetraedro, que tem tres arestas dadas pelos vetores→

AB,→

AC

,→

AD igual a 16 do modulo do produto misto entre estes vetores:

(I) V =16

∥∥∥∥→

AB .

( →AC ×

→AD

)∥∥∥∥

Mas, sendo o volume do tetraedro 13 do produto da area da base Ab pela altura h relativa

a essa base

(II) V =13Ab.h

Sabemos que o modulo de um produto e numericamente igual a area do paralelogramo

cujos lados sao os vetores. Fazendo o ∆ ABC a base do tetraedro ABCD, essa area e a

metade da area do paralelogramo cujos lados sao→

AB e→

AC. Ou seja, a area da base do

tetraedro e a metade do modulo do produto vetorial→

AB ×→

AC.

(III) Ab =12

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥

Substituindo (III) em (II)

(IV ) V =16

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥ .h

Comparando (I) e (IV ), temos:

16

∣∣∣∣( →

AB,→

AC,→

AD

)∣∣∣∣ =16

∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥ .h

Comcluimos entao que

h =

∣∣∣∣( →

AB,→

AC,→

AD

)∣∣∣∣∥∥∥∥→

AB ×→

AC

∥∥∥∥

45

Page 47: solucionario ga

42. A medida em radianos do angulo entre→u e

→v e π

6 . Sendo∥∥∥→u

∥∥∥ = 1,∥∥∥→v

∥∥∥ = 7; Calcule∥∥∥→u × →v∥∥∥ e

∥∥∥ 13

→u × 3

4

→v∥∥∥ .

Solucao :

(I) ∥∥∥→u × →v∥∥∥ =

∥∥∥→u∥∥∥ .

∥∥∥→v∥∥∥ .senθ

∥∥∥→u × →v∥∥∥ = 1.7.sen

π

6

Entao ∥∥∥→u × →v∥∥∥ =

72

(II) ∥∥∥∥13→u ×3

4→v

∥∥∥∥ =13

∥∥∥→u∥∥∥ .

34

∥∥∥→v∥∥∥ .senθ

∥∥∥∥13→u ×3

4→v

∥∥∥∥ =13. (1) .

34. (7)

Entao: ∥∥∥∥13→u ×3

4→v

∥∥∥∥ =78

43. Obtenha a intersecao da reta r : X = (−1,−1, 0) + λ(1,−1,−1) com o plano π : x + y +

z + 1 = 0

Solucao : Temos que a reta r em sua forma parametrica e :

x = −1 + λ

y = −1− λ

z = −λ

Substituindo os valores de x,y e z na equacao de π obtemos: −1 + λ− 1− λ− λ + 1 = 0.

Logo, achamos que λ = −1. Substituindo esse valor de λ na equacao parametrica de r,

determinado inicialmente, obtemos que o ponto de intersecao e B(−2, 0, 1).

46

Page 48: solucionario ga

44. Determine a intersecao do plano π1 : x + 2y − z = 0 com o plano π2 : 2x + y − z = 1.

Quando se tratar de uma reta, descreva-a por equacoes parametricas.

Solucao : Isolando x na equacao de π1: x = −2y + z + 1, jogando esse valor de x na

equacao de π2, 2x(−2y + z + 1) + y − z = 1. Logo, z = 3y − 1, colocando z na primeira

equacao : x = −2y+(3y−1)+1, entao x=y. Adotando y = λ como parametro obtemos:

x = λ

y = λ

z = −1 + 3λ

47

Page 49: solucionario ga

45. Estude a posicao relativa de r e π e, quando forem transversais, obtenha o ponto intersecao

.r : x− 1/2 = y = z e π : X = (3, 0, 1) + λ(1, 0, 1) + µ(2, 2, 0)

Solucao : Da equacao de r escolhemos um ponto A(-1,0,0) e um vetor paralelo −→v =

(2, 1, 1). Na equacao de π, −→u = (1, 0, 1) e −→w = (2, 2, 0).

Podemos montar um determinante com os vetores encontrados:

2 1 1

1 0 1

2 2 0

= 4− 4 = 0.

Como o a matriz deu resultado nulo, a reta r esta contida em π ou e paralela a π. Para

conferir se r pertence a π fazemos: (−1, 0, 1) = (3, 0, 1) + λ(1, 0, 1) + µ(2, 2, 0), que da um

sistema imcompatıvel do tipo:

λ + 2µ = −4

2µ = 0

λ = −1

Pode-se concluir entao que r e paralelo a π

48

Page 50: solucionario ga

46. Obtenha a equacao geral do plano que contem o ponto (2,1,0) e e perpendicular aos planos

π1 : x + 2y − 3z + 4 = 0 e π2 : 8x− 4y + 16z − 1 = 0

Solucao : Temos que −→n1=(1,2,-3) e −→n2=(8,-4,16) sao os vetores normais do plano π1 e π2

respectivamente. O vetor normal do plano procurado corresponde ao produto vetorial

entre −→n1 e −→n2:

i j k

1 2 −3

8 −4 16

= (20,−40,−20)

. −→n3=(20,-40,-20)=(1,-2,-1).Tem-se como equacao : x−2y−z+d = 0, aplicando no ponto

(2,1,0) sera: 2− 2− 0 + d = 0, d = 0. A equacao do plano procurada e x− 2y − z = 0

49

Page 51: solucionario ga

47. Obtenha uma equacao do plano π que contem a origem O do sistema de coordenadas e e

perpendicular a reta r:X = (1, 1, 0) + λ(2, 3, 7).

Solucao : O vetor normal ao plano π sera o proprio vetor da reta r, que e −→n1=(2,3,7).

Logo, temos como equacao 2x + 3y + 7z + d = 0. Como O=(0,0,0), o termo independente

d deve ser nulo, entao : 2x + 3y + 7z = 0 sera a equacao do plano.

50