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SOLUÇÃOBoletim da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial - nº. 79 - ano IV
2ª quinzena de junho/2011
Conciliação e mediação são discutidos pelo Poder
Judiciário
Durante os dias 28 e 29 de junho, o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) promoveu em São Paulo, o seminário “Conciliação e Mediação:
Estruturação da Política Judiciária Nacional”. A intenção do evento
foi dialogar com diferentes setores da sociedade sobre as decisões e
ações balizadas pela Resolução 125, criada em 29 de novembro de
2010.
A CBMAE foi convidada a participar das discussões durante o dia
28, já no dia seguinte, o evento foi exclusivo para membros dos
Tribunais de Justiça. Dia 29, as discussões se voltaram para o alcance
das metas propostas aos tribunais na resolução, como a criação de
núcleos e centros de mediação e conciliação. A CACB convidou vários
participantes da rede e levou 130 convidados, entre conciliadores,
presidentes de federação e associações comerciais.
Na abertura a mesa foi composta pelo presidente do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Cezar Peluso; ministro do STF, Gilmar Mendes; presidente
do Sebrae, Luiz Barreto, diretor-presidente da Fundação Armando
Álvares Penteado (FAAP), Antônio Bias Bueno; presidente da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff e
o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo
Portugal.
Peluso enfatizou que a valorização das práticas de mediação e
conciliação são importantes para resgatar a missão básica do
Judiciário, que é a defesa e garantia dos direitos dos cidadãos. A
intenção da Política Judiciária Nacional lançada com a resolução é
ampliar o acesso, combater a morosidade e transformar a mediação e
conciliação em instrumentos de justiça. E destacou “Conciliar é
tarefa tão ou mais nobre do que proferir sentença.” Para o ministro é
extremamente frutífero que a sociedade resolva seus problemas
pacificamente.
Luiz Barreto falou sobre a importância de um ambiente jurídico
sadio e seguro para o desenvolvimento das micro e pequenas
empresas. “A conciliação é vital para esse processo” completoiu.
Salientou, ainda, a importância da aproximação dos empresários com
o Poder Judiciário e citou o artigo da resolução que incentiva as
parcerias para melhor desenvolvimento da conciliação e mediação. O
Sebrae é o parceiro da CACB na manutenção da rede CBMAE.
Mesa de abertura do evento do CNJ com representantes do Poder Judiciário, Sebrae, FIESP e Febraban
Logo após a abertura, a professora Paula Costa e Silva, da
Universidade de Lisboa, proferiu uma palestra sobre o uso da
mediação e conciliação em Portugal e sobre como esses métodos
podem melhorar a entrega da justiça aos cidadãos. Silva destacou que a
mediação é a forma adequada para resolver conflitos, principalmente,
para partes que precisam conviver depois, pois consegue devolver às
partes a responsabilidade da solução.
Depois da palestra da portuguesa, a advogada e especialista
americana Rachel Anne Wohl, falou sobre o sistema desenvolvido nos
Estados Unidos. Segundo Wohl, a mediação está ficando cada vez mais
popular pelo fato das partes participarem da solução. Enfatizou que
são necessários profissionais qualificados e elogiou a preocupação do
CNJ com a capacitação apresentada na resolução 125.
Ministro Gilmar Mendes, ministro Cesar Peluso e a palestrante portuguesa Paula Costa e Silva.
CBMAECÂMARA BRASILEIRA DE MEDIAÇÃOE ARBITRAGEM EMPRESARIAL
Assessores de Comunicação
Neusa Galli Froes
Olívia Bertolini
Apoio Administrativo
Adriano Macedo
Laryssa Cabral
SCS Quadra 03, Bloco A, Ed. CACBBrasília, DF - CEP: 70.313-916
Tel: (61) 3321-1311 - Fax: (61) 3224-0034
Presidente do Conselho Consultivo
Embaixador João Baena Soares
Coordenador Nacional
Valério Souza de Figueiredo
Coordenador Adjunto
Aldovrando Teles Torres
Consultores
Cecília Miranda
Eduardo Vieira
Tássia Almeida
Daniel Ribeiro (AC)
Fabrine Schwanz (ES)
Guilherme Giussani (SP)
Ana Paula Barbosa
Camila Mansur
www.cbmae.org.br
Birigui inaugura CBMAE
A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Empresarial de
Birigui foi oficialmente inaugurada no dia 29 de junho às 10h na sede
da Associação Comercial e Industrial de Birigui (ACIB). Muitos
empresários compareceram ao evento juntamente com a imprensa
local e puderam conhecer um pouco mais sobre o funcionamento
desse novo serviço oferecido pela ACIB.
A câmara é capacitada para administrar processo de conciliação,
mediação e arbitragem com o objetivo de ajudar as partes a resolverem
conflitos e litígios que tratam de bens patrimoniais disponíveis.
Os métodos estão padronizados pelo manual de procedimentos da
CBMAE, o que garante qualidade e credibilidade ao serviço. A
inauguração contou com a presença de autoridades locais, como o
presidente da OAB de Birigui, Aécio Limieri de Lima, o juiz de direito
Roberto Leite, o secretário administrativo da prefeitura de Birigui, o
vice-presidente da FACESP, RA 13, Luiz Eduardo Doná, além do
presidente da ACIB, Hélio Galera Filho e o diretor operacional da
CBMAE Birigui, Sidney Gajardoni.
A CBMAE Birigui irá funcionar na sede da ACIB e está aberta a todos
que desejam solucionar seus conflitos de forma célere, segura e
prática.
Campanha criada pela ACICG para divulgar o mutirão
Semana de Conciliação termina oficialmente, mas
CBMAE ACICG agenda mais 123 audiências.
Com vinte audiências realizadas e outras 123 agendadas para as
próximas semanas, terminou sábado, dia 2, a 1ª Semana de Conciliação
da Câmara de Mediação e Arbitragem (CBMAE) da Associação
Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Nesse período as
treze empresas participantes do evento concluíram conciliações
envolvendo cerca de R$ 30 mil em dívidas pendentes, sem a
intervenção da Justiça em demorados processos.
Mesmo sabendo que as empresas para as quais devem não estavam
inscritas para participar da Semana de conciliação, cerca de 160
consumidores inadimplentes procuraram a ACICG para negociar suas
dívidas, atraídos pela oportunidade de acordo inusitado. Cumprindo o
papel para a qual foi criada, a Câmara de Mediação e Arbitragem
realizou a intermediação entre devedores e empresas credoras,
agendando as audiências visando negociação.
Realizando acordos de forma amigável, as empresas credoras
evitam demorados e custosos processos na justiça comum, seguindo
uma tendência incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Usando a conciliação como instrumento para resolver conflitos
entre devedor e credor de forma amigável, o empresário consegue
recuperar créditos sem recorrer à Justiça em demorados processos
que duram cinco, sete anos”, afirma o advogado Roberto Oshiro,
presidente da CBMAE-ACICG.
Fonte: Assessoria de Imprensa - ACICG