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Trimestral Distribuição gratuita IV Série . n.º 38 Outubro 2015 Solvay apoia competitividade das actividades Peróxidos na Póvoa SBS Lisboa: dez anos de sucesso Solvay integra Cytec rumo ao futuro da indústria aeroespacial

Solvay apoia competitividade das actividades Peróxidos na ... · Solvay Portugal – Produtos Químicos, S.A. Rua Eng. Clément Dumoulin, 2625-106 Póvoa de Santa Iria Tel.: (+351)

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TrimestralDistribuição gratuita

IV Série . n.º 38Outubro 2015

Solvay apoiacompetitividadedas actividadesPeróxidos na Póvoa

SBS Lisboa: dez anos de sucesso

Solvay integra Cytec rumo ao futuro da indústria aeroespacial

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2 [ Outubro '15 ] [ nº 38 ] Notícias

8 SBS Lisboa: dez anos de sucesso

9 CEO Solvay dialoga com as equipas do Centro SBS

10 Solvay One: presente e futuro

12 Tecnologia Solvay impulsiona a mobilidade sustentável

14 Cytec e Solvay: unidas para o sucesso

O grupo Solvay continua a apostar seriamente no mercado português e nas operações industriais que desenvolve na fábrica de Póvoa de Santa Iria, do mesmo modo que conta com o centro de serviços partilhados em Carnaxide para apoiar a execução da sua estratégia. Prova cabal do que afirmo é a mensagem recentemente publicada, através de comunicado de imprensa emitido em Bruxelas e divulgado com destaque no sítio corporativo do Grupo (www.solvay.com), em que a Solvay expressa o seu apoio inequívoco à competitividade a largo prazo das actividades, na área dos produtos peroxidados, que operamos para servir, em particular, a indústria líder portuguesa da Pasta e Papel. Essa manifestação de apoio – referida com mais pormenor na página ao lado – traduz-se no acordo à realização de um conjunto de investimentos, que temos vindo a

concretizar, com a finalidade de fortalecer e optimizar a nossa plataforma industrial, e deste modo reforçar o nosso compromisso perante os clientes. Menos visíveis que os trabalhos de reconfiguração da fábrica, agora a entrarem na sua etapa final, esses investimentos têm sido feitos a um nível e a um ritmo de cerca de três milhões de euros ao ano, o que evidencia bem o papel que o Grupo atribui às unidades produtivas que detém na Póvoa. A Solvay demonstra, assim, a confiança que deposita no desempenho das equipas ao seu serviço em Portugal e transmite um sinal muito claro ao mercado e, porque não dizê-lo, aos concorrentes internacionais – devem contar com a energia e a agilidade de uma base forte, fiável e muito competitiva de produtos peroxidados e de soluções sustentáveis de serviço ao cliente.

Luís Saldanha da GamaAdministrador-DelegadoSOLVAY PORTUGAL

Uma mensagem clara

sum

ário

Editorial

3 Solvay apoia a competitividade das actividades Peróxidos na Póvoa

4 Comissão Municipal para o Desenvolvimento Sustentável visitou a Fábrica

5 Celbi: uma referência a nível europeu

6 Redes telefónicas Solvay migram para central única

7 Fundo de Pensões: proteger o futuro

Redigida segundo a antiga norma ortográfica do português europeu

Edição: Direcção Comunicação e Relações Institucionais. Director: Mário Branco. Layout: Flúor. Colaboram nesta edição: Jaime Alexandre, Luís Ferrão e Mariana Costa; António Monteiro e Solvay Visual Library (Fotografia). Execução gráfica: LouresGráfica, Lda. Depósito legal: 20235/88. Tiragem: 1500 exemplares.

Solvay Portugal – Produtos Químicos, S.A. Rua Eng. Clément Dumoulin, 2625-106 Póvoa de Santa Iria Tel.: (+351) 219534000 E-mail: [email protected] www.solvay.pt

Membro co-fundador da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa

CAPANa Póvoa de Santa Iria, a unidade de peróxido de hidrogénio, agora integrada com a fábrica de clorato de sódio, realiza em permanência ensaios de Investigação e Inovação

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"Os investimentos recentes na Póvoa reforçam o compromisso a longo prazo com os nossos clientes", sublinha Alain Jeanmart, Director-Geral Peróxidos para as regiões EMEA

Testemunho do apoio inequívoco às actividades na área dos produtos peroxidados conduzidas na Póvoa é um comunicado divulgado junto da imprensa internacional, a partir de Bruxelas, e publicado no sítio corporativo do Grupo. Nesta mensagem dirigida ao mercado, a Solvay deixa claro − passamos a citar − que “está a criar novas oportunidades na sua fábrica portuguesa de Póvoa de Santa Iria, através de um upgrade das operações Peróxidos e da abertura do perímetro industrial, estrategicamente localizado, a outras empresas”. Ao longo dos últimos 20 meses, na sequência do encerramento da produção de carbonato de sódio em Portugal, refere o comunicado, “a nossa Unidade de Negócios Global Peróxidos adoptou um conjunto de medidas tendentes a melhorar a competitividade a largo prazo da fábrica, que tem uma longa tradição no serviço à indústria

líder portuguesa da Pasta e Papel” e no fornecimento de soluções destinadas aos sectores têxtil e mineiro, à desinfecção hospitalar e industrial, e ao tratamento de efluentes. “Os investimentos recentes na Póvoa reforçam o compromisso a longo prazo com os nossos clientes, a quem continuaremos a fornecer produtos da mais alta qualidade. A optimização da fábrica torna-a numa plataforma industrial forte, com um largo potencial, também em virtude da partilha de utilidades, serviços e equipa especializada com empresas internas e externas”, sublinha Alain Jeanmart, Director-Geral Peróxidos para as regiões EMEA (Europa, Médio Oriente e África).

A unidade de peróxido de hidrogénio, prossegue o documento, encontra-se agora integrada com a fábrica de clorato de sódio. “Graças ao seu pessoal altamente competente, realiza em permanência ensaios a nível industrial, que apoiam a Investigação e Inovação destinadas às fábricas de peróxido de hidrogénio Solvay repartidas pelo mundo. Medidas visando a excelência, para aumentar a eficiência energética e reduzir a emissão de CO2, foram implementadas através de um projecto inovador de aproveitamento do excesso de hidrogénio para a produção de vapor, como forma de energia, o que reduz os custos de produção”. O comunicado termina com uma alusão ao projecto Pólo Tecnológico: “O lay-out industrial foi reconfigurado com novas redes de utilidades, já totalmente operacionais, e cerca de 30 hectares de terreno encontram-se disponíveis para o desenvolvimento de novas actividades. A localização da área industrial na proximidade de Lisboa, do aeroporto internacional e de portos comerciais, posicionam-na idealmente para responder às necessidades de clientes locais e regionais e de parceiros industriais”.

O grupo Solvay continua a apostar seriamente no mercado português e nas operações industriais desenvolvidas na fábrica de Póvoa de Santa Iria.

Outubro '15 ] [ nº 38 ] 3 Notícias

Solvay apoia a competitividade

das actividades Peróxidos na Póvoa

Póvoa

Futuro

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Póvo

a

Sustentabilidade

Comissão Municipal visitou a FábricaO Presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira e membros da Comissão parao Desenvolvimento Sustentável daquele órgão autárquico visitaram a Fábrica, para se inteirarem de questões de sustentabilidade e da evolução da Solvay Portugal.

O interesse manifestado pela Comissão 2 da Assembleia Municipal em efectuar uma visita às nossas instalações encontrou, naturalmente, o melhor acolhimento da parte da Empresa, que deseja manter uma relação de proximidade e colaboração activa com os eleitos locais. O compromisso foi agendado para a manhã de 26 de Outubro e a representação autárquica de V. F. de Xira, liderada pelo Presidente da Assembleia Municipal, João Quítalo, integrou quatro membros da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável: Hélder Careto

Um relatório recente publicado pela Comissão Europeia (Direcção-Geral Ambiente) avalia as emissões industriais e compara-as com a totalidade das emissões poluentes produzidas no conjunto dos países da União Europeia. O documento resume os principais resultados obtidos através de um estudo levado a efeito sobre as emissões para a

(Coordenador), Rosa da Saúde, Filomena Rodrigues e Arlindo Dias. O diálogo com a Direcção da Solvay facilitou um conjunto alargado de informações e esclarecimentos, que o Administrador-Delegado prestou durante um encontro inicial em sala, em que apresentou o perfil actual do Grupo e a evolução recente das operações em Portugal. A reestruturação da Empresa centrou as atenções dos membros da Comissão, que viram esclarecidas as questões colocadas

atmosfera e dedica particular atenção às emissões com origem na indústria química. O relatório permite concluir que as emissões para a atmosfera provenientes da indústria química têm um peso muito secundário se comparadas com outras fontes, as demais indústrias ou as actividades não-industriais, tal como se poderá observar no quadro anexo.

sobre o processo em curso, programa de demolições, cuidados ambientais e remediação de solos, valorização de activos disponíveis e futuro das actividades. Neste particular, a visita de terreno, que se seguiu, permitiu uma melhor percepção dos investimentos que a Solvay tem vindo a realizar para apoiar a competitividade das unidades de produção de clorato de sódio e peróxido de hidrogénio, bem como da natureza do projecto de Pólo Tecnológico em fase de lançamento.

Esta constatação não será motivo para surpresa: a indústria química europeia tem-se esforçado, de uma forma determinada, por diminuir de maneira significativa as suas emissões e bate-se pela adopção de medidas de aplicação equitativa e obrigatória a nível mundial, que conduzam a uma travagem ainda maior.

Fonte: Study on “Contribution of industry to pollutant emissions to air and water”, AMEC Environment & Infrastructure UK Limited in partnership with Bio Intelligence Service, Milieu, IEEP and REC

NOxÓxidos de azoto

PartículasPM10

COMonóxido

de carbono

NH3Amoníaco

AsArsénio

CrCrómio

PbChumbo

HgMercúrio

Indústria Química 1,6% 0,5% 0,9% 0,5% 0,4% 0,9% 0,3% 6,1%

Outras indústrias

Actividades não-industriais

37,9% 26,1% 23,1% 97,3% 61,6% 59,7% 60,9% 73,6%

60,5% 73,4% 76,0% 2,2% 38,0% 39,4% 38,8% 20,3%

Indústria química europeia reduz as suas emissões

4 [ Outubro '15 ] [ nº 38 ] Notícias

A visita ao terreno foi muito importante para os membros da Comissão Municipal

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Póvoa

Cliente

Celbi:referência a nível europeuA Celulose Beira Industrial (Celbi) produz 700 mil toneladas de pasta branqueada de eucalipto por ano, o que lhe confere o estatuto de grande exportadora nacional. Na celebração dos seus 50 anos, recordamos a história de um cliente que se posiciona como referência a nível europeu.

Os primeiros accionistas da Celbi foram a sueca Billerud, com 71% do capital, a CUF, com uma participação de 23%, e um grupo de produtores florestais, que subscreveram 6%. A Celulose Billerud, fundada em 1965, localizou-se junto à costa, na Leirosa, uma aldeia piscatória situada 15 km a sul da Figueira da Foz. O arranque da fábrica ocorreu em 1967, com a produção de pasta solúvel destinada a aplicações têxteis e uma capacidade máxima de 80 mil toneladas. A unidade fabril viria a ser ajustada para produzir pasta papeleira, com uma capacidade que, à data, atingia as 120 mil toneladas anuais. Em 1970, a empresa alterou a sua

designação social, passando a denominar-se Celulose Beira Industrial (Celbi). Em 1975, as nacionalizações transferiram as acções da CUF e dos pequenos accionistas para o Estado português, que assumiria a sua titularidade através do IPE - Investimentos e Participações Empresariais. Anos mais tarde (1984), diversas operações de concentração da indústria florestal na Suécia fizeram com que o capital da Celbi passasse a ser detido pelo grupo sueco STORA, integrado na área de negócios liderada pela STORA CELL. Em 1995, o Governo português decidiu alienar integralmente a sua participação na empresa, vendendo a sua parte à STORA CELL,

que, assim, passou a deter 100% do capital, com o valor actual de 77,5 milhões de euros. A Celbi Beira adoptou, então, a designação Stora Celbi - Celulose Beira Industrial, SA. No final de 1998, após o processo de fusão da STORA com a finlandesa ENSO − de que resultou o grupo StoraEnso −, a Celbi retomou a sua denominação anterior: Celulose Beira Industrial (Celbi), SA. Adquirida na sua totalidade, desde 2006, pelo grupo ALTRI, que já detinha a Caima e a Celtejo, a Celbi é hoje uma referência mundial na produção de pasta de papel de fibra curta a partir de eucalipto (Bleached Eucalyptus Kraft Pulp), sendo um dos fabricantes mais eficientes da Europa.

235colaboradores

700 000 tde produção anual de pasta branqueada de eucalipto (95% com destino à exportação)

450 milhões ¤de investimento nos últimos 10 anos

Celbi em números

A Celbi é um dos mais eficientes produtores mundiais de pasta de eucalipto

A Celbi é uma das grandes exportadoras nacionais

Outubro '15 ] [ nº 38 ] 5 Notícias

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Redes telefónicas Solvay migram para central única

Comunicações

Póvo

a

A Solvay tem vindo a executar o projecto “Cheyenne”, que consiste na integração das redes telefónicas de todos os locais do Grupo, por todo o mundo, numa central única. Em Portugal, a migração para o OpenScape já foi feita, com pleno sucesso, na fábrica da Póvoa e nos escritórios de Carnaxide.

6 [ Outubro '15 ] [ nº 38 ] Notícias

Tecnologias novas, infraestrutura nova, telefones novos − a revolução nas comunicações prossegue com o advento dos sistemas de voz e multimédia suportados pelas redes Internet Protocol, o chamado VoIP. É uma nova realidade e chegou aos nossos postos de trabalho graças ao desenvolvimento, pelos Serviços de Informação da SBS, de um projecto global, que tem procedido à integração progressiva de todos os estabelecimentos Solvay na nova infraestrutura de comunicações. “Um serviço de voz é composto, basicamente, por duas coisas: um ‘end point’, isto é, um telefone físico, e um serv idor de comunicações, o que anteriormente conhecíamos por uma PABX, uma central telefónica”, explica-nos Jaime Alexandre, responsável na SBS IS Infrastructure para a região ibérica. “Estes novos telefones − informa J. Alexandre − estão ligados à rede de dados local (LAN) e, como tal, funcionam como qualquer computador, fazem parte da rede global Solvay. A PABX passou a ser única e está agora alojada no Solvay Campus, em Bruxelas. Suporta de momento cerca de 10 mil ‘end points’, mas poderá suportar mais”. A grande vantagem do novo sistema consiste, em termos de manutenção, no facto de apenas incidir sobre a máquina

global, o “cérebro”, ao passo que os aparelhos de telefone são "pouco inteligentes", apenas sabem registar-se no serv idor de comunicações, através da rede intranet. “Quando efectuamos uma chamada telefónica para um/a colega, por exemplo, perguntamos ao servidor qual é o seu ‘end point’ e, depois de estabelecermos a ligação, a que chamamos sinalização, trocamos voz entre os dois ‘end points’, o nosso e o desse ou dessa colega”, esclarece Jaime Alexandre. “Se o/a interlocutor/a pertencer ao mesmo servidor de comunicações Solvay, mas não pertencer à mesma rede local, usamos a ligação de dados, a SOLNET, e obtemos a mesma mecânica de interligação. Mas com uma diferença importante: não temos de pagar nada aos operadores de comunicações, excepto se excedermos a capacidade instalada. Neste caso particular, e à semelhança de uma chamada para um utilizador fora da nossa Empresa, o sistema recorre à PT, à Vodafone ou a qualquer outra rede à disposição no local onde nos situamos fisicamente”.

Vantagens significativasEm termos de suporte, passou assim a ser necessário um só cabo para o computador e para o telefone, o que reduz a complexidade e o custo.

“A alteração foi gradual, no sentido de dotar a LAN da capacidade necessária para poder ser usada pelo serviço de voz, que é mais exigente em termos de disponibilidade. Mas, uma vez concluído o projecto, as vantagens são significativas, tanto para a Empresa como para os utilizadores. Pensemos nos novos centros, como é o caso da SBS, que requerem uma grande mobilidade das pessoas e das suas ferramentas de comunicação: a criação de um posto de trabalho completo é muito mais rápida”, remata Jaime Alexandre. O novo sistema dispõe, ainda, de um conjunto muito interessante de acessórios, como seja o contact center, de que a SBS tira partido nos vários países, ou a ponte para conferências, semelhante ao serviço da Verizon, a explorar proximamente.

"As vantagens são significativas, tanto para a empresa como para os utilizadores", acentua Jaime Alexandre

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Política social

Póvoa

Fundo de Pensões: proteger o futuro Os fundos de pensões constituem, nos países de organização social mais avançada, uma das formas de segurança social privada que melhor respondem às necessidades de protecção dos cidadãos.

A criação do Fundo de Pensões foi um acto inovador e de larga visão de futuro

Outubro '15 ] [ nº 38 ] 7 Notícias

Os fundos de pensões assumem crescente importância como investidores institucionais, ao canalizarem para o investimento produtivo volumes cada vez maiores de poupança das empresas e dos particulares, pelo que ocupam um lugar relevante na organização e funcionamento dos mercados de capitais. Em Dezembro de 2014, o mercado português dos fundos de pensões atingiu um volume de 16,7 mil milhões de euros sob gestão. A origem da actividade de gestão destes fundos em Portugal data de 1986, ano em que foi publicada legislação de enquadramento

São beneficiários do Fundo de Pensões as pessoas físicas com direito às prestações do mesmo, nos termos do respectivo Plano, em virtude de reforma por velhice, reforma por invalidez ou morte de participante ou beneficiário reformado.

O Fundo garante como benefício o pagamento de pensões em caso de reforma por velhice, reforma por invalidez, orfandade e viuvez.

O montante da pensão mensal é calculado através de duas parcelas:

(DL 396, de 25 de Novembro) permitindo a criação de fundos geridos por sociedades próprias para o efeito. O Fundo de Pensões Solvay Portugal e Empresas Associadas, no valor inicial de 501 mil contos, foi constituído por escritura pública outorgada a 16 de Dezembro de 1988 e envolveu a Solvay Portugal, a Interox Portuguesa, e a Sagema. Este Fundo substituiu o complemento benévolo de reforma e criou uma reserva valiosa, um património exclusivamente afecto à realização do Plano de Pensões, cujo objectivo consistia em “servir de suporte financeiro e de garantia ao plano de pensões de velhice, invalidez e sobrevivência”. O grupo Solvay demonstrou sempre uma forte consciência e preocupação relativamente à problemática das pensões, tendo elaborado

o seu próprio Plano de Pensões ainda antes da criação do Fundo. Desde que este foi constituído, muitas foram as alterações à lei de bases da Segurança Social introduzidas com vista a um sucessivo adiamento à data de acesso ao benefício e a uma crescente redução no seu valor. Estudos da OCDE indicam que, em 20 anos, as pensões sofrerão grandes reduções, admitindo-se que, no futuro, o valor da pensão seja cerca de 50% do último salário. Um complemento de pensão privado começa, portanto, a ser parte cada vez mais significativa do rendimento do pensionista. A decisão de criar, logo em 1988, com o apoio da SGF (ainda hoje o parceiro na gestão), o Fundo de Pensões Solvay Portugal e Empresas Associadas representou um acto inovador e de larga visão de futuro, como a actualidade comprova.

O Plano de Pensões de relance

Contribuição definida - resulta da transformação em renda vitalícia do valor acumulado na conta corrente de cada participante e provém da contribuição do Associado (2% do salário anual dos participantes).

Benefício definido - resulta de cálculo específico, segundo fórmulas fixadas no Plano, por ocasião de: reforma de um colaborador (caso de velhice ou de invalidez); morte de um colaborador no activo (pensão de viuvez e/ou pensão de orfandade); morte de um beneficiário reformado (cônjuge tem direito a 2/3 da pensão que o beneficiário recebia à data do óbito).

• •

Este artigo foi elaborado com a colaboração da SGF - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA

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SBS Lisboa

Dez anos de sucessoO centro de serviços partilhados, que o grupo Solvay instalou na região de Lisboa, celebrou 10 anos de actividade. Uma história de sucesso, que promete continuar…

O processo de selecção do local começou por abranger 35 países e 90 cidades. Já na recta final, posicionaram-se apenas quatro (Praga, Lisboa, Barcelona e Milão) e, em Outubro de 2004, a direcção do Grupo colocou frente-a-frente Lisboa e Barcelona. Foi uma competição desafiante, mas, com a colaboração empenhada das agências nacionais (AICEP e IEFP), a capital portuguesa acabou por captar este centro europeu de serviços partilhados nas áreas de Finança, Compras e Recursos humanos, que começou por receber a denominação 3S Solvay Shared Services.

Em boa hora, porque o Grupo instalou em Portugal, mais exactamente na freguesia de Carnaxide (concelho de Oeiras), um centro de referência da nova indústria dos e-serviços, que cumpriu o que prometeu à partida: a criação de emprego qualificado e de um pólo de atracção de actividade. Hoje, 10 anos volvidos, a Solvay Business Services Portugal, nova designação da 3S Solvay, constitui um caso de sucesso e já serviu de modelo à criação de outros dois centros: um em Curitiba (2010), no Brasil, e o outro em Banquecoque (2012), na Tailândia. Dia 1 de Setembro último, numa manhã

Port

ugal

de sol radioso e em ambiente muito animado, a grande maioria dos quase 320 colaboradores da SBS reuniram-se no jardim interior do edifício Neopark, junto do “Cubo”, para festejarem o aniversário e os primeiros dois anos de vida da SBS. A breve pausa no trabalho proporcionou o encontro com o fundador da 3S, Guy Mercier, e com o director do centro, Jordi Pujol, intérpretes da evocação do caminho percorrido e da motivação para os novos desafios. Não faltaram o brinde e o bolo, e muito menos a fotografia de grupo, que todos vestiram de branco para o efeito.

O bolo de aniversário não poderia faltar Guy Mercier com Jordi Pujol O evento decorreu junto ao "Cubo"

8 [ Outubro '15 ] [ nº 38 ] Notícias

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Jean-Pierre Clamadieudialoga com as equipas do Centro SBS

Jean-Pierre Clamadieu, Presidente da Comissão Executiva do grupo Solvay, efectuou uma visita ao centro SBS em Carnaxide e dialogou com a grande maioria dos mais de 300 colaboradores do centro de serviços partilhados.

Aconteceu de forma algo surpreendente e bastante informal, e não deu muito tempo à equipa dirigente local para a preparação, mas até foi melhor assim. A presença do CEO da Solvay, dia 4 de Setembro, em Lisboa, foi um momento excitante e motivador para todos quantos tiveram a oportunidade de participar. Durante a sua visita, Jean-Pierre Clamadieu teve como prioridade encontrar-se e travar diálogo com todos os colaboradores − mais de 300 pessoas trabalham hoje na Solvay Business Services, em Carnaxide − e responder às suas preguntas. Fazendo uma pausa em “dia de fecho” bastante atarefado, os nossos colegas ouviram

uma exposição do CEO a respeito da transformação do Grupo, consistindo em três orientações estratégicas: gerir uma carteira de produtos em mudança, executar iniciativas de Excelência e desdobrar um modelo de gestão descentralizado. Para ilustrar a transformação da Solvay, J.-P. Clamadieu recordou que, ainda há poucos anos, um grupo vidreiro posicionava-se como o principal cliente da Solvay, no negócio do

Portugal

Visita do CEO

“A SBS é um elemento de base na nossa nova organização. Conto convosco para enfrentarmos os desafios que teremos pela frente em 2016” - mensagem de Jean-Pierre Clamadieu às equipas da SBS

carbonato de sódio; hoje, essa primeira posição é detida por uma companhia líder nas comunicações móveis, no domínio dos polímeros de especialidade; e amanhã, no seguimento da anunciada aquisição da americana Cytec, a Solvay terá certamente como primeiro cliente um construtor aeroespacial. “Para apoiar esta transformação e escalar a nova organização da Solvay, a SBS é um elemento de base − conto convosco para enfrentarmos estes desafios”, afirmou J-P. Clamadieu. E acrescentou, encorajando a sua jovem (mas muito qualificada) audiência, que já conta com uma experiência de dez anos na indústria dos serviços partilhados: “A SBS está no bom caminho e acredito que o seu papel irá aumentar no futuro”. Falando ao ar livre, Jean-Pierre respondeu a algumas perguntas espontâneas e concluiu a sua comunicação com palavras de incitamento aos colegas para superarem os grandes desafios que o Grupo enfrentará em 2016, entre os quais a integração da Cytec será um dos maiores. O CEO aproveitou o ensejo para conhecer as instalações, trocar impressões com as equipas das diferentes unidades de serviço, junto dos seus postos de trabalho, e, finalmente, informar-se a respeito dos processos e actividades numa reunião com a equipa de gestão do Centro, liderada por Jordi Pujol.

O CEO conheceu as instalações e as equipas das diferentes unidades de serviço

Outubro '15 ] [ nº 38 ] 9 Notícias

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Grup

o

Comunicação

Solvay One: presente e futuro

O novo portal Intranet, designado Solvay One, foi lançado no Verão e já colocou uma grande variedade de informação e de aplicações ao alcance de todos os colaboradores do Grupo. Mas ainda hão-de chegar muito mais novidades!

Massimo De Vecchi, gestor da Solweb

Geneviève Gourichon, responsável Comunicação Web

10 [ Outubro '15 ] [ nº 38 ] Notícias

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Grupo

Geneviève Gourichon, responsável Comunicação Web

“O lançamento do Solvay One foi muito satisfatório: no primeiro dia tivemos 26 mil novos utilizadores”, afirma Massimo De Vecchi, gestor da Solweb. A duração média de uma sessão é de uns quatro minutos. Pode parecer relativamente curta, todavia é bastante longa para qualquer Web. “Isto indica que os colegas estão a explorar a fundo a nossa nova intranet”, acrescenta Massimo. “Já podemos dizer que as páginas mais populares são os Serviços aos Colaboradores e as Notícias Corporativas”. O portal Solvay One está disponível em sete idiomas. Embora nem todas as páginas sejam traduzidas para todos esses idiomas, têm-se revelado algumas tendências interessantes: “Tal como esperávamos, as páginas em inglês e em francês são as mais vistas”, refere Geneviève Gourichon, responsável Comunicação Web, “no entanto surpreendeu-nos a popularidade do alemão e do italiano, idiomas que ocupam as posições seguintes quanto a visitas”.

Novas funcionalidades em projectoApós o sucesso do lançamento do Solvay One, a equipa tem vindo a trabalhar em novas funcionalidades. “Temos planos para melhorar ainda mais o Solvay One, nos próximos meses”, adianta Massimo. “Muitas dessas novas funcionalidades permitirão que os utilizadores personalizem a sua experiência no Solvay One”. “De momento, o canal de notícias de cada pessoa reflecte as entidades a que pertence”, explica Geneviève. “Ora, vamos oferecer a possibilidade de subscrever (ou eliminar) as notícias de diferentes entidades. Por exemplo, é possível que alguém tenha interesse na actividade de outras entidades, pelo que bastará adicioná-las ao perfil pessoal para poder aceder a essa informação no seu canal de notícias”. Os utilizadores também poderão personalizar o painel de controlo, seleccionando os blocos que quiserem ver na sua página inicial. “Seleccionar novos blocos é como ir à galeria de aplicações de um smartphone”, explica Massimo. “A galeria oferecerá numerosos blocos criados pelas entidades Solvay, pelo que haverá muito por onde escolher”. Outra funcionalidade será a possibilidade de “marcar” conteúdos, como explica Geneviève: “Será útil, se alguém encontrar informação que deseje ler mais tarde, ou

se quiser criar uma biblioteca pessoal de documentos de consulta”. A equipa Solweb tem-se esforçado para que todas estas novas funcionalidades estejam activas antes do fim do ano e existe um projecto a mais largo prazo destinado a migrar os conteúdos ainda alojados nas antigas intranets da Solvay e da Rhodia. “A minha equipa está a contactar todas as entidades, individualmente, para elaborarmos um plano de lançamento específico a cada uma delas”, indica Massimo. “O objectivo é que todas as aplicações e a informação das

entidades migrem para o Solvay One em Julho de 2016”. Outra funcionalidade em perspectiva consiste na criação de espaços privados. “De momento, toda a informação disponível no Solvay One é pública dentro da Solvay”, afirma Massimo. “A criação de espaços privados permitirá que as diferentes ent idades armazenem in formação confidencial ou de trabalho sem terem de a partilhar com toda a empresa”. Prevê-se que esta funcionalidade esteja activa no primeiro trimestre de 2016.

As equipas de Comunicação Corporativa Solvay e Solweb estão a trabalhar no lançamento da nova biblioteca multimédia Solvay. “Todos os colaboradores do Grupo poderão descarregar diferentes definições dos arquivos multimédia

disponíveis (arquivos de imagem, audio e vídeo)”, anuncia Marie-Ange Vazquez, responsável pela biblioteca multimédia de Comun i cação Co rpo ra t i va (fotografada abaixo). “Esta selecção multimédia mostra a Solvay através das suas actividades, dos seus estabelecimentos e dos seus colaboradores em todo o mundo”. A nova biblioteca multimédia funciona graças ao software da Keepeek, que oferece um repositório específico para arquivar, indexar e reproduzir todos os recursos multimédia Solvay. Outra vantagem adicional: todas as aplicações digitais do Grupo, como a Internet, a Intranet, os boletins informativos, etc., recorrerão a esta biblioteca para ilustrar os seus conteúdos. As fotografias e os vídeos publicados actualmente no Solvay One já estão armazenados na biblioteca multimédia.

A nova biblioteca multimédia Solvay está a caminho

Marie-Ange Vazquez, responsável pela biblioteca multimédia

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Grup

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Tecnologias verdes

Tecnologia Solvay impulsiona a mobilidade sustentávelA Solvay é um dos líderes nas tecnologias verdes, que fazem com que a mobilidade seja mais sustentável. Muitas das soluções que o Grupo desenvolveu já estão incorporadas nos automóveis, camiões, motos e aviões, que utilizamos hoje em dia.

Optimização dos pneusUma das maneiras mais simples de reduzir as emissões dos veículos consiste em diminuir a resistência ao rolamento dos pneus, observa Jean-Francis Spindler, gestor da GBU Sílica: “A diminuição da resistência ao rolamento pode gerar uma redução de 20 a 30 grama na quantidade de CO2 emitido por quilómetro. Para os fabricantes de equipamentos originais, é a maneira mais simples e mais barata de reduzir as emissões de CO2 e aumentar a durabilidade dos pneus”. A Solvay inventou a sílica altamente dispersiva, que é um componente essencial destes “pneus verdes”. As novas normas nacionais e regionais para a etiquetagem dos pneus têm incentivado a indústria automóvel a adoptar esta tecnologia rapidamente. A GBU desenvolve actualmente uma nova geração de sílicas, que reduzirá 10 a 20 grama mais as emissões de CO2 por quilómetro. Essas sílicas serão mais fáceis de dispersar nos polímeros e melhorarão a durabilidade. “A duração dos pneus é muito importante, sobretudo nos veículos eléctricos”, considera Jean-Francis. “Num veículo eléctrico, a potência transmite-se de forma imediata aos pneus. Têm, portanto, de ser bastante duráveis, para resistirem a esse aumento repentino da potência, e de apresentar uma baixa resistência ao rolamento, para converterem rapidamente tal potência em velocidade. Num veículo eléctrico, quanto menos energia se perder, mais longe iremos”.

A Solvay também está a trabalhar no campo das borrachas sintéticas, no propósito de melhorar o rendimento dos pneus, fornecendo precursores do neodímio (Nd), que se utilizam como catalisadores na produção da borracha de butadieno. A GBU Special Chem lançou recentemente a nova geração de um precursor baseado na tecnologia do fosfato de Nd, que permite aos fabricantes de borracha substituírem o tolueno nos seus processos. “A mudança para solventes menos tóxicos representa um grande avanço”, acentua Thomas Mathivet, director de mercado da Chemical Catalysis. “O processo anterior de produção do fosfato de Nd gerava nitrato de sódio como produto residual. O novo processo da Solvay é limpo, visto que só produz água como subproduto. Elimina 70 toneladas por ano de resíduos de nitratos”. O novo precursor do fosfato de Nd permite aumentar a produtividade da borracha de butadieno e necessita de menos energia durante o processo de fabricação. A borracha de butadieno-neodímio já é aplicada na produção de pneus verdes e de alto rendimento. “A tecnologia aumenta a resistência à abrasão da banda do rodado, melhorando assim a durabilidade”, explica Thomas. “A segurança também aumenta, já que a resistência ao gretamento do flanco do pneu (a parte mais fina do mesmo) melhora notavelmente. E há um risco muito menor de o pneu rebentar em movimento”.

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Grupo

Aumento da eficiênciaNOCOLOK® é outro produto Solvay, que melhora a eficiência: compõe-se de potássio, flúor e alumínio e é utilizado como fundente na fabricação de permutadores de calor de alumínio, ligeiros e de alta eficiência energética. São mais pequenos, pesam menos e são mais eficientes, já que necessitam de menos carga refrigerante do que as tecnologias alternativas. Logo, aplicando permutadores de calor fabricados com um processo de soldadura forte com NOCOLOK®, consegue-se reduzir o peso e o espaço num carro. Os permutadores de calor de alumínio são utilizados nos veículos, bem como nos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado domésticos. A diferença face a outros produtos do mercado reside no facto de o NOCOLOK® não conter cloro − não é, por conseguinte, um fundente corrosivo. “Aplicando a Gestão de Carteira Sustentável (SPM) da Solvay, pudemos comprovar que o NOCOLOK® oferece importantes benefícios ambientais”, explica Anja Pischtiak, responsável desenvolvimento sustentável da GBU Special Chem. “É um sucesso impressionante, já que o NOCOLOK® está no mercado automobilístico há mais de 30 anos e continua a superar a concorrência graças à sua ampla gama de especialidades”.

Redução do pesoA GBU Specialty Polymers desenvolveu diversas soluções de mobi l idade, sustentáveis e rentáveis, que utilizam plásticos de alto rendimento. Permitem que os fabricantes de equipamentos originais reduzam o peso dos veículos, melhorem o rendimento e diminuam as emissões. A GBU tem trabalhado, com fornecedores de primeiro nível e fabricantes de equipamentos originais, no aperfeiçoamento de aplicações para estes plásticos nas indústrias da aviação e automóvel. Um exemplo interessante reside no desenvolvimento do motor totalmente plástico Polimotor 2. “Aplicando os nossos polímeros especiais, podemos substituir até dez componentes do motor, como a bomba de combustível”, refere Umberto Bianchi, director de marketing para a zona EMEA (Europa, Médio Oriente e África) da Specialty Polymers. “Com estes plásticos, podemos reduzir o peso do motor em 40 kg. Os plásticos têm propriedades similares ou até melhores do que as soluções metálicas. São produtos inovadores, que resistem ao calor,

às substâncias químicas e à elevada humidade presente nos motores”. A redução do peso tem sido um dos grandes objectivos de muitos fabricantes de equipamentos originais do sector automóvel, no seu esforço para cumprir os limites impostos às emissões do parque automóvel. Mas também têm de responder às exigências dos consumidores, que querem carros melhor equipados, tal como constata Peter Browning, director para o mercado automóvel da GBU Engineering Plastics: “Nos últimos 25 anos, o peso de um Volkswagen Golf padrão passou de 750 para 1150 kg, o que supõe um aumento de 400 kg, principalmente devido ao equipamento adicional, como os sistemas de climatização, navegação e segurança”. Para reduzir e melhorar a eficiência no consumo de combustível, a equipa de Peter Browning desenvolveu uma tecnologia baseada na poliamida, que tem vindo a ser utilizada na fabricação dos suportes que

sustentam o motor de um veículo. “Ao substituir os suportes em alumínio ou aço por versões de poliamida, o seu peso reduz-se em cerca de 40 %. Se tivermos em conta que cada veículo possui dois ou três suportes, podemos estimar uma redução de até 1 kg. Esta tecnologia está a ser aplicada na fabricação de veículos desde 2013, e em 2020 haverá quase 10 milhões de automóveis assim equipados em todo o mundo”. A GBU Engineering Plastics também desenvolveu a solução “Move for Earth”, que utiliza processos químicos complexos para reciclar os resíduos gerados durante a fabricação dos airbags. “A poliamida reciclada pode transformar-se em plásticos técnicos, com uma ampla variedade de aplicações na indústria automóvel”, explica Peter. De qualquer modo, as soluções mencionadas neste artigo representam apenas uma pequena parte do esforço que a Solvay está a realizar no domínio da mobilidade sustentável, como por exemplo a iminente e promissora aquisição do fabricante de compósitos Cytec.

Estas soluções representam apenas uma pequena parte do esforço da Solvay para impulsionar a mobilidade sustentável

Jean-Francis Spindler, gestor da GBU Sílica

Thomas Mathivet, director de mercado da Chemical Catalysis

Anja Pischtiak, responsável desenvolvimento sustentável da GBU Special Chem

Umberto Bianchi, director de marketing para a zona EMEA da Specialty Polymers

Peter Browning, director para o mercado automóvel da GBU Engineering Plastics

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Grup

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Cytec e Solvay: unidas para o sucessoA Solvay já colocou em marcha um Gabinete de Gestão da Integração (IMO, em inglês), de modo a garantir que as suas equipas e as da Cytec estejam preparadas para começarem a trabalhar juntas logo que fechada a aquisição. Ao mesmo tempo, o Presidente Executivo, Jean-Pierre Clamadieu, e outro membro do COMEX, Roger Kearns, iniciaram uma série de reuniões informais e públicas, com o objectivo de conhecerem e iniciarem a relação com as equipas da Cytec.

Jean-Pierre Clamadieu e Roger Kearns reuniram-se com as equipas da Cytec em Tempe, Arizona (sede central do seu negócio Aeroespacial), para partilharem mais informação sobre a Solvay, a sua história e os seus valores. Os colegas da Cytec mostraram-se empenhados, construtivos e interessados em saber mais sobre o Grupo. Outros encontros tiveram lugar em Heanor, no Reino Unido, onde se localiza a fábrica de Materiais Industriais, e na sede central da Cytec em Woodland Park, Nova Jersey.

“Estamos entusiasmados com este novo capítulo da história do Grupo! Com a aquisição da Cytec, a Solvay será número dois mundial nos materiais compósitos para a indústria

aeroespacial”, exclama Roger Kearns, membro do COMEX e supervisor do IMO.

“Além disso, estamos convencidos que este negócio ajudará a acelerar o crescimento do nosso segmento Materiais Avançados, com tecnologias complementares às da Specialty Polymers. E contribuirá para fortalecer a nossa posição nas Formulações Avançadas, graças à liderança da Cytec em substâncias químicas especializadas para a indústria mineira, complementares às formulações da Novecare. Se aproveitarmos as sinergias e a inovação, poderemos oferecer mais soluções como resposta aos desafios de sustentabilidade que os nossos clientes defrontam, e ao mesmo tempo aumentaremos o ritmo de crescimento do Grupo”.

Mais informação sobre a CytecA Cytec é um dos principais fornecedores de materiais especializados e tecnologias químicas, e opera em quatro sectores: Materiais Aeroespaciais, Materiais Industriais,

Transformação

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Grupo

BI das GBUSeparação nos Processos e Tecnologias de Aditivos. Os seus produtos dirigem-se a numerosos mercados finais, como o sector aeroespacial, o mercado de materiais industriais, a mineração e os plásticos. O negócio reforçará consideravelmente o perfil sustentável da Solvay, já que os seus produtos e soluções respondem aos desafios que o Planeta enfrenta. Com a Cytec, o grupo Solvay destacar-se-á muito mais na redução de emissões de CO2, graças às suas soluções de aligeiramento, e poderá abordar a crescente escassez de recursos naturais mediante tecnologias mineiras mais eficientes e limpas.

Materiais AeroespaciaisO segmento de Materiais Aeroespaciais da Cytec propõe compósitos e adesivos avançados para utilização em ambientes com exigências extremas, como mudanças radicais de temperatura e dilatação/contracção de materiais devido a mudanças de pressão. Com 50 anos de experiência tecnológica, a área de Materiais Aeroespaciais propõe soluções que satisfazem as necessidades dos fabricantes de aviões, incluindo estruturas principais e secundárias, interiores, motores, nacelas e aplicações espaciais. A gama de produtos inclui sistemas de resinas e pré-impregnados, adesivos e produtos para superfícies, fibra de carbono, materiais auxiliares e instrumentos para materiais compósitos. Oferece, também, consumíveis para os sistemas de bolsas de vazio, que se empregam na fabricação de pré-impregnados, e componentes criados por infusão de resina.

Materiais IndustriaisA actividade Materiais Industriais serve mercados de compósitos diferentes do sector aeroespacial, que exigem flexibilidade e tempos de espera curtos, com grande enfoque no desenvolvimento de soluções estruturais para a indústria automóvel. Além disso, fabrica e fornece consumíveis e kits para os sistemas de bolsas de vazio, utilizados nos processos de pré-impregnado e infusão de resina (80% são aplicados na indústria aeroespacial).

Cytec em números (2014)

• 2000 milhões de dólares de facturação

• 4600 colaboradores

• 29 centros de produção e I+D

• Número 2 em Materiais Aeroespaciais (de 3 grandes actores no mercado)

• Número 2 em Materiais Industriais (de 6 grandes actores no mercado)

• Número 1 em Separação nos Processos (mercado muito especializado).

Separação nos ProcessosA Separação nos Processos tira partido da larga experiência da Cytec em substâncias químicas para o sector mineiro e em especialidades de fosfina. O negócio responde às necessidades de recuperação de minerais e metais de qualidade, incluindo cobre, alumina, ouro, níquel/cobalto e minerais polimetálicos. As soluções à base de fosfina resolvem os diversos desafios ambientais que se colocam nos mercados intermédios da fumigação agrícola, da electrónica e da farmácia.

Tecnologias de AditivosO negócio Tecnologias de Aditivos apresenta uma grande experiência nas formulações para aditivos de polímeros, aditivos especializados e resinas formuladas. A área Aditivos de Polímeros da Cytec é um líder global na tecnologia para a estabilização de plásticos e revestimentos, enquanto os Aditivos Especializados lideram em sulfosuccinato e surfactantes especializados. Este ramo de negócio oferece, também, soluções para o isolamento eléctrico e soluções adesivas para as resinas formuladas.

Mudança muito importanteA aquisição da Cytec representa um passo decisivo na transformação da carteira de negócios da Solvay. “Encaixa totalmente na nossa estratégia”, considera Marc Chollet, director-geral de Estratégia do grupo Solvay. “A empresa revela muitas oportunidades de inovação e está bem posicionada em mercados de forte crescimento”.

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RESET

Trabalhos em atmosferas explosivas

Não entre nas áreas comatmosferas potencialmenteexplosivas com objectosque possam gerarfaíscas/ignição

Controle as condições do ar ambiente, para detectar atmosferaspotencialmente explosivas, durante a realização de trabalhos aquente

A autorização de trabalho é obrigatória para todas as tarefas quegerem pontos quentes (soldadura, corte, etc.) = trabalhos a quente

Use os equipamentos de protecção individual (EPI) especificados

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