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O Som do Rock Magazine do mês de Janeiro tem Foto Reportagem sobre Pax Julia Metal Fest 2014, Entrevistas Exclusivas do Som do Rock. Com a Banda SIStema e Nuno Flores (The Crow). Biografias de DARK NECROPOLY (Moçambique) e Insaniter (Grécia) e crónica de Ricardo Pato
Citation preview
Entrevistas Exclusivas do Som do Rock. Com
a Banda SIStema e Nuno Flores (The Crow). Biografias de DARK NECROPOLY
(Moçambique) e Insaniter (Grécia)
Edição nº 1 2015 Janeiro Som do Rock Portugal
Foto Reportagem Fotos de Paula Martins - Foto de Capa - Inquisitor
O primeiro trabalho com o nome do Som do
Rock.
Podes fazer o Download de forma gratuita no
nosso site e disfrutar de boa música.
São .
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 03
Edição nº1 2015 Janeiro Som do Rock—Portugal
Editorial: Bem Vindos.
Este é o numero 1 do Som do Rock Magazine.
Apos ter tido um bom retorno da edição nº 0, estamos prontos para o lançamento Oficial da publi-
cação.
Neste numero já mais composto e com 40 paginas, vamos ter informação, entrevistas, reportagens,
biografias e muito mais.
Vamos contar com a colaboração de Lunah Costa, Ricardo Pato, Paulo Teixeira e muitos mais.
Podem enviar as vossas sugestões para o seguinte e-mail.
Obrigado
Paulo Teixeira
Indice:
Pag: 03
Noticias
Pag: 04—Amplificasom faz 8 anos
Pag: 05– AMON AMARTH - Em Portugal
Pag: 06– THROUGH THE SILENCE
Pag: 07– Vagos 2015
Reportagem
Pag: 09– Pax Julia Metal Fest 2014
Entrevistas
Pag: 13– Enttrevista exclusiva –SIStema
Pag: 16– Entrevista exclusiva—Nuno Flores
Cronica
Pag: 17— O que eu penso
Biografias
Pag: 18-DARK NECROPOLY (Moçambique)
Pag: 19—Insaniter (Grécia)
Ficha Técnica:
Propriedade: Som do Rock
Data : Janeiro de 2015
Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda)
Colaboradores:
Redação / Paginação e conteúdos:
Paulo Teixeira
Reportagem/ Entrevistas:
Lunah Costa
Cronicas:
Ricardo Pato
Colaborador:
Davi Cruz
É proibido a reprodução total e ou parcial de texto /
Fotos sem a previa autorização. Pedidos de
autorização : [email protected]
A primeira pergunta costuma ser: “como é que tudo começou?”. Hoje, exactamente oito anos depois, ainda não sei responder. O que me fez escrever a uma banda para organizar um concer-to? Porquê? Para quê? Não tinha qualquer know-how, qualquer experiência, qualquer ajuda de alguém da área. Lembro-me bem e recordo com carinho de tudo o que vivemos nesse dia, foi re-almente especial, foi o início não planeado da nossa/ vossa Amplificasom que hoje celebra 8 anos. E que 8 anos… Pouco depois dos Enablers, já em
2007, o James Blackshaw na Maia para amigos e
pouco mais; os Pelican num Porto-Rio cheio a
suar pelas paredes – o Porto mostrava fome por
sons diferentes; uns Bossk numa Fábrica de Som
cheia – imaginem os Cult of Luna na vossa sala
de estar; os Orthodox quase à uma da manhã
porque em 2008 as pessoas sabiam que os con-
certos atrasavam sempre e também nós tivemos
que passar por isso; os peruanos La Ira de Dios a
tocarem para 16 pessoas; os Ephel Duath pela
primeira vez em Portugal; e os Boris; e os Secret
Chiefs 3; e os Caspian; o último concerto dos
These Arms Are Snakes na mesma noite que ini-
ciávamos uma longa relação com os Russian Cir-
cles; o primeiro TRIPS; o primeiro concerto esgo-
tado – A Silver Mount Zion (e mal adivinhávamos
que seríamos os responsáveis pelo regresso dos
GY!BE); os Nadja e os Monarch; os Wolves in the
Throne Room quando poucos queriam saber –
isto em 2009; os Earth que nunca mais voltaram
a Portugal (e que abraço dei ao Dylan); This Will
Destroy You completamente esgotado; a primeira
vez dos Kayo Dot; a primeira vez dos Fuck But-
tons quando ainda eram um segredo; os Zu e o
jantar mais oleoso de sempre que tivemos com
uma banda; os ISIS na primeira e última vez em
Portugal; Mono já em 2010 num Serralves esgo-
tado; Shin’ichi Isohata, o último aluno da lenda
Masayuki Takanayagi; Kylesa na primeira vez
que sentimos pessoas a virem de todo o país;
Altar of Plagues na Fábrica de Som (verdade,
aconteceu mesmo); o Eugene Robinson (esse
mesmo) a fazer a primeira parte de Aluk Todolo
também na Fábrica;
A AMPLIFICASOM CELEBRA 8 ANOS
Mono já em 2010 num Serralves esgotado;
Shin’ichi Isohata, o último aluno da lenda Ma-
sayuki Takanayagi; Kylesa na primeira vez que
sentimos pessoas a virem de todo o país; Altar
of Plagues na Fábrica de Som (verdade, aconte-
ceu mesmo); o Eugene Robinson (esse mesmo)
a fazer a primeira parte de Aluk Todolo também
na Fábrica; Shellac pela primeira vez em Portu-
gal (!); Sun Araw que agora toca nos festivais
de massas; OM pela primeira vez por cá tam-
bém; Scott Kelly já em 2011 – aquelas lágrimas
eram verdadeiras; Arthur Doyle (RIP) cujo con-
certo originou os nossos primeiros discos; o pri-
meiro Amplifest com Godflesh, Jesu, Acid
Mothers Temple, Bardo Pond, Barn Owl, etc etc
– foi marcante; Matana Roberts com quase 200
pessoas num Domingo à tarde; os Deafheaven
antes de serem o monstro que são; o génio
Eyvind Kang; Full Blast com a lenda viva Peter
Brötzmann – o que eu tremia quando o fui bus-
car ao aeroporto; o segundo Amplifest com os
Godspeed, Bohren, Amenra, Ufommamut,
Oxbow em formato duo; Meshuggah; Cult of
Luna (lembro-me que no concerto de Coimbra
distribuímos flyers para Pelican, foi mais um so-
nho tornado realidade); os Metz antes da fama;
o terceiro Amplifest com outra lenda – Kim Gor-
don – e a Chelsea Wolfe, Year of no light, etc;
King Dude e o sétimo aniversário; o regresso do
TRIPS; o Michael Gira (!) e mal sabíamos
(lutávamos, é certo) que neste mesmo ano os
Swans iriam passar no Amplifest; Ken Vander-
mark e Paal Nilssen-Love a ficar para a história
dos concertos-mito do Porto; a noite Church of
Ra
Notícia:
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 04
Notícia:
AMON AMARTH - Em Portugal a Fevereiro2015
Não são muitas as bandas que, ao nono
álbum, podem gabar-se de estar a atra-
vessar o momento mais poderoso, dinâmi-
co e agressivo da sua carreira. Os suecos
AMON AMARTH são uma raríssima exceção
à regra e, consistentemente, têm conse-
guido elevar o jogo a cada novo passo que
dão. Neste caso, é na sequência de duas
tours pelos Estados Unidos, outras duas
pela Europa, incursões pela Austrália e
América do Sul, assim como passagens por
grande parte dos festivais de Verão deste
ano, que vão “ancorar” de novo na Europa.
Depois das muito bem recebidas passa-
gens por Lisboa, Vagos, Almada e Porto,
criou-se uma ligação forte entre o grupo e
o público nacional, por isso não é de estra-
nhar que as audiências lusas estejam no-
vamente na sua mira dos vikings suecos.
Enquanto não gravam o muito aguardado
sucessor de «Deceiver Of The Gods», e
numa altura em que estão mais oleados
que nunca depois de ano e meio a tocar
sem parar, os AMON AMARTH vão protago-
nizar um triunfante retorno ao Velho Conti-
nente. A nova rota tem paragem assegura-
da a 10 de Fevereiro no Paradise Garage e
a 11 no Hard Club, em Lisboa e Porto, res-
petivamente.
Tendo explodido na cena do death metal
melódico sueco em 1998, com «Once Sent
From The Golden Hall», cada novo álbum
dos AMON AMARTH chega ao público a re-
bentar pelas costuras de muito poder, me-
lodia e narrativas envolventes, centradas
na riqueza da cultura local.
Desde que o icónico Quorthon percebeu que fundir a mitologia nórdica e a força do metal poderia dar ori-gem a resultados musicais explosivos, muitas foram as bandas que trataram de absorver essas influên-cias e procurar inspiração no último bastião da cultu-ra pagã a extinguir-se no Velho Continente. A fusão ganhou forma, expandiu-se e deu origem a todo um sub-género da música extrema, apropriadamente designado viking metal. Johan Egg e companhia são dos melhor sucedidos herdeiros dessa tradição e, ao longo de uma carreira que já ultrapassou as duas décadas, transformaram-se num nome icónico a ní-vel underground e, com o passar dos anos, numa força a ter em conta a nível mainstream – deste e do outro lado do Atlântico.
Com 2014 a marcar o vigésimo segundo aniversário
do nascimento do projeto e o décimo sexto desde a
estreia com «Once Sent Through The Golden Wall»,
a longevidade e reputação no que toca a assinar
bons álbuns uns atrás dos outros sem paragens pelo
meio, atiram-nos para uma trajetória semelhante à
dos muito aplaudidos e influentes Slayer e Cannibal
Corpse. Uma posição digna de respeito, entenda-se.
Estoicamente fiéis às regras que criaram no início de
carreira, espalhando a mensagem dos seus antepas-
sados a uma horda de fiéis que tem crescido a olhos
vistos desde o lançamento do EP «Sorrow Thro-
ughout The Nine Worlds». Uma banda que ninguém
quer que mude demais, com a consistência da men-
sagem igualada apenas pela força que entregam às
suas atuações em palco e pela tenacidade que entre-
gam aos seus registos de estúdio. «Deceiver Of The
Gods», o álbum mais recente, produzido por Andy
Sneap em 2013, capta o quinteto no auge de seus
poderes. Death metal melódico e injetado de riffs
enérgicos e melodias orelhudas, tão épico quanto
poderoso, com o rugido imponente de Johan Egg a
comandar as tropas com punho de aço.
10 de Fevereiro - PARADISE GARAGE (Lisboa)
11 de Fevereiro - HARD CLUB - SALA 1 (Porto)
Abertura de portas: 19h30 - Início do espetáculo: 20h30
1ª parte: Huntress + Savage Messiah
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 05
Notícia:
THROUGH THE SILENCE O SOM QUE VEM DOS AÇORES
Through The Silence é um projecto de Metalcore da ilha Terceira que teve o seu início em Agosto de 2012. Em Fevereiro,do ano seguinte, a banda entrou no “Soundivision Studios” para gravar a sua primeira demo/promo, “Memories”. O dia 24 de Maio, foi escolhido para a estreia ao vivo, no Praia Rock Café. Uma semana depois a banda arrecadou o 3o lugar no concurso de banda do “Festival de Música&Motores”. Words", no Waveyard Studios, estando o lançamento previs-to para o fecho do ano.Sobre o Ep: Through The Silence vai lançar o seu Ep de estreia "Debt of Words" em Dezembro de 2014 de forma inde-pendente. O EP contém 5 temas originais escri-tos e elaborados pela banda entre 2012 e 2014, derivando de temáticas pessoais dos elementos constituintes, passando por umasonoridade me-talcore com influências de thrash, melodic death metal, groove e punkrock. A produção e maste-rização foi levada a cabo por Tiago Alves (Anomally, Human Hate, Waveyard Studios –
Terceira, Açores).
O artwork foi produzido por Pn Serra (The Last of Them, Pn.undergroundDesings – Portugal). Recentemente a banda participou numa com-pilação norte americana " Presente, futu-re,past" lançada pela Rise or Die records e que conta com 17 bandas oriundas dos Estados unidos, Eslovénia, Canada, Alemanha, Reino unido e Austrália.
Membros:
Guitarra/voz- Pedro Freitas
Guitarra- Vitor Parreira
Voz- Andre Lopes
Bateria- Valente Fagundes
Baixo- Edgar Fernandes
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 06
Notícia:
Pelo terceiro ano consecutivo, o Festival VAGOS
OPEN AIR regressa à Quinta do Ega no segundo
fim de semana de Agosto. Em 2015, a sétima
edição do mais representativo dos festivais de
peso em solo nacional acontece nos dias 7, 8 e 9
de Agosto, em mais uma sequência de concertos
de excelência, estrategicamente pensada para
agradar a qualquer fã de música extrema que se
preze. Mantendo a aposta na qualidade e diver-
sidade em oposição à quantidade – e após o
passo de gigante que foi a expansão de dois pa-
ra três dias na edição de 2014 – continua em
marcha um plano de crescimento e consolidação
sem precedentes em solo nacional, refletido na
maior enchente de sempre da história de um
evento que, solida e paulatinamente, se estabe-
leceu como ponto de paragem obrigatória para
quem segue de perto o que de melhor se vai fa-
zendo no espectro do som eterno. Para a edição
de 2015 está já garantida a há muito aguardada
estreia em Portugal do super-projeto sueco
BLOODBATH e o regresso dos finlandeses
AMORPHIS, no ano em que comemoram o 20º
aniversário do icónico «Tales From The Thou-
sand Lakes». Como já vem sendo habitual, o
cartaz do V.O.A. reserva também espaço para a
nova geração de peso e vai contar com a pre-
sença de duas revelações que prometem dar
muito que falar no próximo ano, os suecos
VILDHJARTA e os portugueses MOONSHADE.
Erradamente vistos apenas como "mais um super-
projeto retro", os BLOODBATH são muito mais que
apenas isso. Sim, a formação da banda é uma efe-
tivamente constelação de estrelas do cenário extre-
mo – pela formação da banda passaram elementos
dos Katatonia, Opeth, Hyprocrisy, Witchery,
Bewitched, October Tide e Diabolical Masquerade,
entre outros – e a música que fazem é nostálgica,
mas – determinados a provar que são mais que
apenas uma aventura fugaz – os músicos suecos
muito trabalharam ao longo de mais de uma déca-
da para construir uma reputação sólida e um fundo
de catálogo exemplar. Com o EP de estreia
«Breeding Death» a suscitar curiosidade enorme
em relação ao grupo e a sequência de álbuns for-
mada por «Resurrection Through Carnage»,
«Nightmares Made Flesh» e «The Fathomless Mys-
tery» a solidificá-lo como uma das mais interessan-
tes propostas de death metal old school criadas na
viragem do milénio, o quinteto com base em Esto-
colmo transformou-se rapidamente num caso sério
de sucesso. Mistura do melhor que as tendências
escandinava e norte-americana ofereceram ao un-
derground mais bruto no início dos 90s, o quinteto
liderado por Anders Nyström e Jonas Renkse tem
servido sistematicamente lições consistentes de
como fazer puro death metal sem compromissos ou
concessões. 2014 marcou o regresso do projeto aos
álbuns com «Grand Morbid Funeral» e um novo vo-
calista – o lendário Nick Holmes, dos Paradise Lost.
A dar cartas, primeiro a nível underground e – pou-
cos anos depois da formação da banda em 1990 –
em massa, os AMORPHIS são um dos nomes incon-
tornáveis do boom do metal europeu de uma das
décadas mais profícuas no que à música de peso
diz respeito. Hoje uma das "potências" com mais
força no que toca à produção de heavy metal em
todas as suas vertentes, as coisas nem sempre fo-
ram assim na Finlândia, mas antes dos Nightwish,
Children Of Bodom e HIM, já os autores de «The
Karelian Isthmus» estavam presentes na mente
dos apreciadores do death metal não alinhado com
os clichés da altura.
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 07
Ao longo de uma carreira que já ultrapassou a
marca das duas décadas, conseguiram conquis-
tar o seu lugar de destaque no panteão do som
de peso e foram essenciais na tarefa de levar ao
mundo o metal finlandês graças a discos como
«Elegy» ou «Tales From The Thousand Lakes».
É precisamente no incontornável álbum de 1994
– verdadeira lufada de ar fresco aquando da sua
edição e um dos títulos mais marcantes da mú-
sica extrema produzida nos anos 90 – que o
quinteto formado por Esa Holopainen, Tomi Koi-
vusaari, Jan Rechberger, Tomi Joutsen, Santeri
Kallio e Niclas Etelävuori se vai focar neste re-
gresso ao Vagos Open Air, depois de uma pas-
sagem apoteótica pelo festival em 2010. Uma
oportunidade única para revisitar clássicos como
«Black Winter Day», «The Castaway», «Into Hi-
ding» ou «In The Beginning», entre muitos ou-
tros, emblemáticos da época dourada do un-
derground europeu.
Os VILDHJARTA foram criados por Daniel Bergs-
tröm, Jimmie Åkerström e Johan Nyberg em
2005, em Hudiksvall, na Suécia. Verdadeira sen-
sação desde o primeiro momento, muito graças
às maquetas que puseram a circular na internet,
passaram os últimos cinco anos a desenvolver
um estilo próprio e, com os músicos espalhados
pela Suécia, foram escrevendo as suas canções
via e-mail, refutando a ideia de que a distância
pode ser um obstáculo quando chega a altura de
compor. À medida que mais e mais canções iam
tomando forma, a progressão natural passava
por encontrar elementos para completar a for-
mação da banda. Com uma base de seguidores
consolidada a nível underground, começam a
surgir os primeiros convites para tocarem ao
vivo e os músicos reúnem-se pela primeira vez
em palco, sendo que a experiência lhes deu a
confiança necessária para começarem a traba-
lhar num disco de estreia. A banda contacta di-
versas editoras e, na Primavera de 2011, assina
um contrato mundial com a Century Media.
«Måsstaden» foi gravado e misturado por conta
própria – ficando só a masterização a cargo do
muito reputado Jens Bogren – mas é a prova
viva de que Bergström e companhia sabem exa-
tamente como chegar ao destino que traçaram,
desde bem cedo, para si próprios. Neste caso
em particular, um álbum conceptual de propor-
ções épicas, narrado como uma fábula que al-
terna momentos brutais com outros mais at-
mosféricos de uma forma desconcertante.
Corria o ano de 2009, quando o guitarrista Pedro Quelhas e o baterista Cristiano Brito – determina-dos a aventurar-se num som diferente daquele praticado pelo seu anterior projeto, os Deep Cut – decidiram juntar-se ao guitarrista Dinis Martins, ao baixista Rúben Oliveira e ao vocalista Ricardo Pe-reira para formarem os MOONSHADE. Influencia-dos pelo death metal melódico escandinavo e es-tabelecendo o objetivo de misturar elementos mais melódicos com outras vertentes sonoras mais extremas, lançaram – em formato digital – «The Path Of Redemption», o EP de estreia, em 2010. Após alguns concertos, ocorrem as inevitá-veis mudanças na formação, com a saída da sec-ção rítmica e a entrada de Afonso Aguiar para a posição de baixista. Em 2014 é lançado um segun-do EP com o título «Dream | Oblivion», o primeiro a ser disponibilizado em formato físico, contando com Luís Neto como baterista de sessão. O lança-mento é acompanhado pelo "lyric video" do single «Goddess Eternal» e também pela entrada de Sandro Rodrigues para a bateria, marcando assim o início de uma nova era para a banda do Porto. Em 2015 estão mais vivos que nunca e, segundo os próprios, prontíssimos para "redefinir musical-mente o desespero, o caos e a morte".
Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 32
euros (diário) à venda nos locais habituais. Pack
especial passe + t-shirt oficial do festival à venda
a partir do dia 2 de Dezembro.
Foto: Helena Granjo
Vagos Open Air 2014
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 08
Reportegem:
Foto Reportagem— Pax Julia Metal Fest 2014
O Pax Julia Metal Fest 2014, foi mais um hi-
no ao bom gosto pela música.
Mais um bom evento que já vem sendo habi-
to .
Este ano contou com: [In Mute], Deadlyfor-
ce, HEID, Inquisitor, Martelo Negro, Shoryu-
ken, The Unholy.
Foi uma mão cheia de bom Metal, nesta re-
portagem não vai haver muita escrita, mas
vão ter muitas e boas fotos tiradas pela obje-
tiva de Paula Martins.
[In Mute]
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 09
Foto reportagem—Pax Julia Metal Fest 2014
Deadlyforce
HEID
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 10
Inquisitor
The Unholy
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 11
Martelo Negro
Shoryuken
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 12
Entrevista:
Entrevista Exclusiva de Lunah Costa aos SIStema
No dia 10 de Outubro, esta banda de Parede, aventurou-se a vir apresentar-se ao Porto, no Heavens Club, a convite dos Templários do Rock e aceitaram receber-me de bra-ços abertos e cerveja na mão.
Os SIStema, acima de tudo, são pessoas cuja companhia não podia ser mais agra-dável e divertida. São músicos por gosto, não por fama nem por "mania". E isso re-flete no trabalho deles e nos seus espetá-culos.
Estão na música porque se gostam de fa-zer o que mais lhes dá prazer: tocar, di-vertirem-se e beber! E por isso são verda-deiros músicos do Punk Hardrock do mais puro e duro.
Como todos os músicos nacionais, correm o país com as dificuldades com as quais não se deveriam sujeitar: as despesas, a falta de condições e a falta de apoio quer financeira quer do próprio púbico, apesar de terem sempre a casa bem recheada.
Foi com enorme prazer que estive à conversa e a assistir ao sound-check destes "moços" bem humorados (apesar de terem feito uma viagem de mais de quatro horas).
Começo por apresentar o fundador da banda, Raffa. Ele também é o compositor, baixista e vocalista. Um grande senhor! Mesmo sendo conhecido pelo "anão" da banda.
Na bateria temos sempre com uma gargalha-da sonora, o Alex, sempre a partir os pratos!
Na guitarra ritmo, temos o Mosk, o intitulado "intelectual" da banda.
E por fim, temos o Fininho na guitarra a solo, a versão portuguesa do Slash.
Depois de vos ter apresentado a formação,
vou agora passar à entrevista, para conhece-
rem um pouco o percurso da banda, as suas
dificuldades e opiniões sobre o panorama
"pesado" em Portugal.
Lunah Costa: Boas! Gostaria de saber, para começar, como surgiu a ideia de formarem uma banda?
Raffa: Eu quis tocar numa banda, não queria estar parado. Mas para formar uma banda, aci-ma de tudo, é preciso haver amizade. Uma banda só se forma assim, pela amizade e com-panheirismo. Não importa se tocam bem ou mal, o que importa é a amizade entre os ele-mentos.
L.C: Até à data, quantas formações os SIStema tiveram?
Raffa: Eu tive uma formação anterior, que era
a Joana na bateria, a Ana na voz e eu era gui-
tarrista, o outro guitarrista era o Papu e o Bill
no baixo. Fizemos uns concertos, depois cada
um foi para o seu lado, por motivos pessoais
(casaram, filhos e profissionais) e então a ban-
da acabou. Retomamos em 2012, comigo na
voz e baixo, nas guitarras o Mosk e o Fininho e
o Alex na bateria.
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 13
L.C: Porque o estilo PUNK?
Raffa: Eu sempre fui Punk, nunca fui outra coisa (risos). Mas com os novos membros, cada um dá o seu toque. O Fininho é mais do hardrock e isso acaba por influenciar o resultado final.
L.C: Como surgiu o nome da banda?
Raffa: SIS, a secreta que ainda hoje existe, di-zem que não, mas existe e Sistema em referên-cia ao Sistema de SIS.
L.C: Têm algumas bandas que influenciam o vosso trabalho?
Raffa:Eu tenho influências do Punk, o Alex mais do Punk Hardcore e o Fininho do Hardrock.
Fininho: Especialmente Guns and Roses ,como é visivel, (risos).
Alex: eu às vezes fico na bateria a dar-lhe mais Punk Hardcore, como Ratos do Porão, e o Fininho e o Mosk dão-lhe mais para o rock. Eles já se conheciam antes.
-Fininho: Sim, trabalhamos juntos no Mcdonalds (risos).
L.C: As vossas letras têm algum assunto definido ou é variável?
Raffa: Sou eu que escrevo. Falo na minha vida, de copo na mão (risos) e no meu dia a dia.
L.C: Como funciona o vosso processo de composição? Todos os elementos contribu-em ou há um membro com essa responsabi-lidade?
Fininho: Normalmente, o Raffa chega ao ensaio com uma ideia e depois cada um dá o seu cunho pessoal. Eu tento dar um toque mais hardrock mas sem fugir muito daquilo que é SIStema.
Raffa: Temos algumas músicas antigas que agora
estão diferentes porque os membros da banda
mudaram e vieram trazer novas coisas, novas
ideias.
L.C: Têm algum EP ou album para breve?
Raffa: Não, lançamos o "Caos" faz agora um ano. Por isso ainda o estamos a promover nos nossos concertos. Custa 5 euros, se quiserem comprar (risos).
L.C: Qual é o vosso principal objetivo en-quanto banda?
Fininho: Chegar ao paraiso (risos).
Raffa: Divertimo-nos muito. Beber muito e curtir muito. Se conseguirmos lucrar com isso, melhor claro.
Fininho: O Punk é um bocado mais pelo gosto.
Alex: Fazemos música por gosto, o resto vem por acréscimo. Se fizermos por fama ou por di-nheiro, estamos lixados.
Mosk: Acima de tudo, fazer música. É isso que
nos dá prazer.
L.C: Relativamente a concertos, é relativa-mente fácil conseguir concertos no nosso país?
Raffa: Através de conhecimentos, torna-se fácil. Mas infelizmente neste país, dá mais despesas do que lucro. O que ganhamos é a porta, comis-são por pessoa. Há bares que nem oferece bebi-das ao pessoal, outros sim.
Fininho: Por acaso nisso temos sorte, porque temos quarto casas amigas em Lisboa que po-demos sempre tocar.
Raffa: Vir cá ao Porto é sempre mais arriscado, mas conheci o Lourenço ( Templários do Rock) que nos convidou e tivemos todo gosto em vir, como nós também já os convidámos para irem a Lisboa.
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 14
L.C: Que tipo de entraves costumam en-contrar?
Alex: As despesas. As vezes nem ganhamos para as cobrir. Para pagarem a bandas de fora, há todos os investimentos e ajudas, as bandas nacionais é o que não.
Fininho: Por exemplo, nós gostamos de convi-dar bandas do norte a irem a Lisboa tocar, mas nem sempre nos metemos nisso porque não dá para garantir que vão ganhar para as despesas e nós também gostamos de garantir o mínimo possível, não queremos deixar ninguém ficar prejudicado, gostamos de proporcionar as con-dições mínimas.
Mosk: Mas lá esta, como nós arriscamos a vir aqui ao norte, outras bandas tem que arriscar a ir ao sul.
L.C: Como é a reação do público nos vos-sos concertos?
Alex: Depende muito da zona do país. O pesso-al do norte e sul, adere muito mais que o pes-soal do centro de Lisboa. Arredores de Lisboa corre bem, mas no centro nem sempre.
Fininho: O público de Viana e Esposende, por exemplo, adere muito mais que em Lisboa. Aqui no norte o público adere mais a este tipo de eventos. Nota-se que vão aos concertos pa-ra ouvir e não para avaliar os erros dos músi-cos como dão a sensação o pessoal de Lisboa. São mais da pesada, curtem mais.
Mosk: E não só, já fomos mais a sul como Alentejo e o público também adere muito. Ape-nas Lisboa centro é que o público já não adere tanto.
Alex: Em 2013, em Março, fomos a Coimbra, e o concerto foi tipo numa república e o público foi muito bom,fizemos grande concerto.
L.C: Na vossa opinião, o pessoal apoia as bandas no sentido de irem assistir aos concertos de bandas nacionais?
Raffa: O pessoal prefere esperar pelo Verão para irem aos festivais verem bandas estran-geiras, que muitas vezes não têm nem metade da qualidade das bandas nacionais que fazem o seu melhor com as poucas condições que têm. Gastam muito mais que trinta euros en-quanto que a ir aos concertos das bandas naci-onais gastariam muito menos e ouviam boa música. Dão mais de cem euros nesses festi-vais com bilhetes, comida e bebida, mas apoiar as bandas nacionais, esquece.
Fininho: Também hoje em dia há mais oferta de bandas do que nos anos 90, quando o Raffa co-meçou a tocar. E o público começa a dispersar. A perder a vontade de conhecer novas bandas.
Alex: O pessoal ainda pensa que o que vem de fora é que é bom, e não é assim! O público pre-fere pagar para ver bandas estrangeiras do que nacionais, e assim, a música nacional corre ris-cos. Preferem ver bandas de pouca qualidade mas que vêm de fora do que ver bandas de cá mas com muita qualidade!
Raffa: Se por exemplo, uma banda tocar sempre
na mesma zona ou no mesmo local, o pessoal
pode ir a um ou a dois concertos mas já não vai
mais. Mas neste momento, tudo o que aparece
para tocar, a gente aproveita. Mesmo que não se
tenha lucro, divertimo-nos e cada vez que se to-
ca, melhor vamos tocando. Temos que aprovei-
tar todas as oportunidades e arriscar.
L.C: As redes sociais são ou não essenciais para ajudar a divulgar o trabalho de bandas em "progresso"?
Alex: Acho que isso veio a estragar um pouco. Antes para o pessoal conhecer, tinha que se me-xer, ir a concertos. Hoje em dia basta ir ao face-book e têm lá tudo. Basta irem a net e ouvem música. Antigamente não! Saiamos há rua à pro-cura de cartazes de concertos. As próprias ban-das iam para a rua divulgar. E nesse tempo os concertos tinham mais valor, eram mais valoriza-dos! Hoje em dia parece mais banal. É só mais um concerto. Se a banda for grande, acho que ajuda. Mas se a banda for pequena, que ainda está a crescer, acho que não é o melhor meio de divulgação.
Raffa: Sim, clicam"gosto" por clicar, dizem que vão aos concertos e não aparecem.
Fininho: É uma boa ferramenta, mas não pode-mos fixarmo-nos apenas nisso.
Mosk: É uma boa ferramenta de divulgação, na minha opinião. Para divulgar em outros meios, é preciso algum investimento, como cartazes pela rua, enquanto o facebook é gratuito e toda a gente tem acesso. Mas atuar continua a ser o melhor meio de mostrar o trabalho de uma ban-da.
L.C: Para finalizar, se tivessem que dar três boas razões para convencerem o público a ir aos vossos concertos, quais seriam?
Raffa: Temos boa música, muita bebida e porque
somos bonitos (risos). Cheers & Beers!
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 15
Entrevista:
Entrevista exclusiva a Nuno Flores (The Crow)
Entrevista feita a Nuno Flores, mentor e figura central da Banda, The Crow.
O que vamos observar são um quarteto e Nuno
Flores estuda a atitude necessária do heavy
metal, afirmando que através do seu mundo,
alastra uma névoa avermelhada. Agora … Nas-
ce uma criança do submundo. O fogo e a cha-
ma: O Metal dos The Crow
A Nation, a struggle, a weapon, our Music
1. No underground, faz-se música por
amor e por identificação. É por aqui, que os
The Crow querem continuar a demarcar-se?
NF: Os The Crow criaram a sua marca, fazemos
música porque não queremos apenas ser iden-
tificados como músicos de um único estilo, mas
também reconhecidos pela nossa paixão em
recriar.
2. O metal extremo é para ser vivenciado,
produzido, experimentado cotidianamente e
atualizado a cada encontro, a cada prática cole-
tiva. É, desde o início do projeto dos The Crow,
a ideia?
NF: Sim, é verdade. Qualquer projeto dos The
Crow estabelece uma única e simples regra:
vivenciar, atualizar e sem querer ser repetitivo
nas minhas palavras desmistificar o violino.
Transformar o seu som em algo grandioso.
3. Como manter a chama do underground
acesa através do instrumental? É um grande
desafio, estás de acordo?
NF: É verdade. Mas tudo na vida é um desafio
e este, para mim será mais um e melhor. Cada
ideia que coloco em prática é para a evolução.
4. Como surgiu a ideia de trabalharem nes-
te som?
NF: Em conversa e um dia com a rádio ligada
ouvimos este som e percebemos a comerciali-
zação e marketing envolvido neste estilo. O
poder perante o público. Não perdemos tempo
e decidimos experimentar, porque não.
5. Consideram por vezes o heavy como o
extravasar de emoções, isso vê-se nos palcos.
Os The Crow são conhecidos pelo submundo
mas num outro sentido estético, agora têm
uma estética bastante diferente. Desde o palco
à sintonia com os fãs. O que os fãs podem es-
perar deste novo ciclo?
NF: Aquilo que sempre esperam dos The Crow,
algo diferente mas um espetáculo ainda mais
eletrizante.
6. Heavy Metal por ser um estilo rico possui
várias vertentes e ramificações, como por
exemplo o Death Metal, Black Metal, entre ou-
tros: vão fazer um mix de todos os estilos, tra-
zer das trevas a luz como um modo de vida?
NF: Será o implementar nações passadas e fu-
turas. Bandas que deixaram a sua marca e ou-
tras que estão agora a começar. Vamos recriar
a história e contá-la de outra forma sem fugir
ao estilo.
7. Será só quarteto ou podemos esperar
surpresas?
NF: (risos) Será para surpreender
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 16
Cronica:
O que eu penso.
Cronica de Ricardo Pato
Depois do sucesso de 2014, e do grande cres-cimento que tem vindo a ter ao longo destas 6 edições, o Vagos Open Air promete mostrar que Portugal está a ter mais influência nas Tours internacionais de grandes nomes da in-dústria do Metal.
Bandas como Kreator, Opeth, Epica, Overkill, Arch Enemy, Testament (…) demonstraram grande prazer ao marcar presença neste festi-val, que surgiu da união de duas empresas nacionais, Prime Artists e Ophiusa Eventos, que decidiram fundir dois festivais de Metal para o transformar no Vagos Open Air.
Eu tive o prazer de poder estar presente na edição de 2014, que teve um crescimento enorme, com a adição de um terceiro dia no festival, algo que se mantém este ano.
Tive a oportunidade de rever Kreator, que de-monstram que ainda sabem dar bom thrash ao pessoal. Mas foi o concerto de Behemoth que mais me marcou, talvez pela “violência pacífica” dos metaleiros presentes no festival, que sabem como se divertir sem magoar nin-guém. Após esse concerto aconteceu algo que me marcou bastante, os seguranças encarre-gues de “apanhar” os surfistas do “crowd surf”, agradeceram ao público pela falta de violência nos mosh pits e no crowd surf. Foi um gesto bonito.
Agora falando da próxima edição, mais em jeito de notícia, o festival de Vagos em 2015 conta já com a presença de 4 bandas anunciadas no pri-meiro dia do mês de Dezembro.
Os portugueses Moonshade que mostram que em Portugal se faz bom Melodic Death Metal com influências escandinavas.
Os suecos Vildhjarta, uma banda de Djent, que ainda não tive oportunidade de ouvir com aten-ção, mas que parecem prometer um bom espe-táculo.
Os velhos finlandeses Amorphis, que o público português bem conhece, depois da passagem em 2013 com o albúm Circle, voltam este ano a Portugal, para a comemoração dos 20 anos do Tales From The Thousand Lakes.
E por último os suecos Bloodbath, um supergru-po formado em 1998 que promete dar um “banho de sangue” aos visitantes do festival português.
O Vagos Open Air começa então com 3 confir-mções de bandas nórdicas, que para mim é on-de se pratica melhor este género musical. Pode-se então dizer que já tenho lugar marcado para esta edição. E vamos então esperar pela confirmação de mais nomes grandes para o fes-tival, e que o festival cresça ainda mais para ser um dos mais aclamados festivais a nível euro-peu. Mas isto já sou eu a sonhar alto com o fu-turo. Um passo de cada vez. Tenham um bom ano 2015.
Ricardo Pato
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 17
DARK NECROPOLY - O DEATH METAL DE MOCAMBIQUE
Biografia:
Informação básica
Género Death Metal
Membros
Poison- vocal Morgue- Bass Bon jovi- Guitara Holmes- Bateria
Naturalidade Moçambique
Diretor-geral Mauro Jane ( Morgue)
Influências suffocation, cannibal corpse, +
Localização Maputo Moçambique
É uma banda de Death Me-tal Moçambicana, que este-ve em coma durante vários anos. Em 2012 seus mem-bros decidiram se reunir e traçar novos planos para a banda, contratando um no-vo baixista ( Morgue ex D.C), para fazer parte dessa grande família. depois de muito ensaio e novas com-posições, seus membros de-cidem apresentar seu tra-balho sendo bem recebido pelo publico e outras ban-das. Sendo convidada para tocar em vários concertos com bandas locais. Para 2014, a banda preten-de iniciar com a gravação do primeiro demo e vídeo.
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 18
Insaniter é uma banda de thrash metal
da Grécia, criada em 2011 e que neste
momento atual tem apenas um membro
que grava todos os instrumentos
(Initium EP) e alguns amigos próximos
que o ajudam. Eles juntos tem feito vá-
rios shows. E no setor discografia, eles
fizeram a demo "alley of fear(2012)" e
os eps "mind of evil" e " raise the de-
ad" (que vai ser regravado,) e o mais
recente ep "Initium" (2014).
Eles trabalham sozinhos, sem qualquer
motivação monetário ou política só pe-
lo prazer da música, eles apenas fizem
música para eles proprios e para os fãs!
Biografia:
Insaniter - O Thrash METAL vindo da Grécia
Som do Rock Magazine nº 1 / Janeiro 2015 pag 19