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A avaliação institucional escolar tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante no contexto das políticas educativas, na medida em que se estrutura em duas finalidades distintas: por um lado, a prestação de contas e por outro a melhoria do serviço que prestamos. É por esta razão que o agrupamento continua a apostar no seu projeto de qualidade, tendo, durante o 2º período, concluído mais uma etapa. Com efeito, o início do segundo período foi marcado pela conclusão e avaliação do Plano de Ações de Melhoria, apresentado em Conselho Pedagógico e em Conselho Geral e a ser apreciado nas reuniões de departamento, no início do 3º período. As ações desenvolvidas, elogiadas pelos dois órgãos, contribuíram em muito para a co-construção da identidade do agrupamento e para a eficiência e eficácia dos procedimentos desenvolvidos. Concluída esta fase, é necessário proceder-se à implementação do 2º ciclo da CAF, com a inquirição da comunidade escolar. Acredita-se que as mudanças resultantes da avaliação interna constituem-se como mais-valias para o funcionamento da orga- nização, pelo que se agradece a toda a comunidade a colaboração e o empenho evidenciados, no sentido da melhoria do nosso agrupamento. O Diretor [ editorial ] Concurso Parlamento Jovem ss19 bandeira visitas de estudo “Auto da Barca do Inferno” Museu das Comunicações 15 de Janeiro de 2013 Lisboa ss6 Museu de Aguarela Roque Gameiro Minde ss6 Quinta do Arrife ss12 A ESA vai a Roma ss36 carnaval eco - escolas O Clube Europeu informa que decor- reu na escola a 1º Fase do concurso Parlamento dos Jovens para o Básico e Secundário. As atividades realizadas foram as seguintes: campanha eleitoral, debate e eleições. ss30 escritores O nosso Agrupamento aderiu novamente ao programa “Eco Escolas” e quer ser um Eco-Agrupameto! O Eco-Escolas é um Programa Interna- cional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola...ss30 O Agrupamento já tem bandeira!! ss3 Os alunos do Agrupamento de Escolas de Alcanena participaram entusiasticamente nos desfiles de Carnaval! Foi uma festa para todos. ss4,5,10,11

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Jornal escolar do Agrupamento de Escolas de Alcanena - 2º período

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A avaliação institucional escolar tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante no contexto das políticas educativas, na medida em que se estrutura em duas finalidades distintas: por um lado, a prestação de contas e por outro a melhoria do serviço que prestamos. É por esta razão que o agrupamento continua a apostar no seu projeto de qualidade, tendo, durante o 2º período, concluído mais uma etapa. Com efeito, o início do segundo período foi marcado pela conclusão e avaliação do Plano de Ações de Melhoria, apresentado em Conselho Pedagógico e em Conselho Geral e

a ser apreciado nas reuniões de departamento, no início do 3º período. As ações desenvolvidas, elogiadas pelos dois órgãos, contribuíram em muito para a co-construção da identidade do agrupamento e para a eficiência e eficácia dos procedimentos desenvolvidos.Concluída esta fase, é necessário proceder-se à implementação do 2º ciclo da CAF, com a inquirição da comunidade escolar. Acredita-se que as mudanças resultantes da avaliação interna constituem-se como mais-valias para o funcionamento da orga-nização, pelo que se agradece a toda a comunidade a colaboração e o empenho evidenciados, no sentido da melhoria do nosso agrupamento. O Diretor

[ editorial ]

Concurso Parlamento Jovem ss19

bandeira

visitas de estudo“Auto da Barca do Inferno” Museu das Comunicações 15 de Janeiro de 2013Lisboa ss6

Museu de Aguarela Roque Gameiro Minde ss6

Quinta do Arrife ss12

A ESA vai a Roma ss36

carnaval

eco - escolas

O Clube Europeu informa que decor-reu na escola a 1º Fase do concurso Parlamento dos Jovens para o Básico e Secundário. As atividades realizadas foram as seguintes: campanha eleitoral, debate e eleições.ss30

escritores

O nosso Agrupamento aderiu novamente ao programa “Eco Escolas” e quer ser um Eco-Agrupameto!O Eco-Escolas é um Programa Interna-cional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola...ss30

O Agrupamento já tem bandeira!! ss3

Os alunos do Agrupamento de Escolas de Alcanena participaram entusiasticamente nos desfiles de Carnaval! Foi uma festa para todos. ss4,5,10,11

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direção[ ]

Ficha Técnica:

Depósito legal: 108369/97 Ministério da Justiça: 1527-11/12/96 Edição: Clube de JornalismoCoordenação: Judite Matreno, Paula CorreiaRedacção: Professores e alunos do Agrupamento de Escolas de Alcanena e Associação de PaisAlunos estagiários do 11º TM

Composição, revisão, montagem e pagi-nação:Professores: : Judite Matreno e Paula CorreiaEstagiários do 11º TM: Inês Jorge, Thayane Santana, Rafael Vassalo. Propriedade: Agrupamento de Escolas de Alcanena Sede: Escola Secundária c/ 3º ciclo do Ensino Básico de Alcanena - Alcanena Impressão: Reprografia da Câmara Mu-nicipal de Alcanena Tel.249887390 / Fax.249887399 mail: [email protected]

Desafios vencidos durante o 2º períodoA atuação da direção, durante o 2º período, visou a concretização de:

1. Documentos orientado-res do agrupamento

a. Conclusão e divulgação do Plano de Ações de Melhoria do Agrupamento.b. Conceção do manual de procedimentos dos Serviços de Administração Escolar.c. Início da atualização do plano de emergência.

2. Gestão dos Recursos hu-manos do agrupamentoa. Reorganização do organo-grama dos Serviços de Admi-nistração Escolar do Agrupa-

mento.b. Conclusão do processo de avaliação de desempenho do pessoal não docente.c. Aprovação e divulgação dos instrumentos inerentes ao pro-cesso de avaliação de desem-penho.d. Recenseamento dos avalia-dores externos.

3. Gestão dos recursos físi-cos e materiais do agru-pamento

a. Realização de pequenos arranjos nos espaços do agru-pamento.b. Embelezamento de cantei-ros

4. Promoção da segurança e ambiente no agrupa-mento

a. Realização de um simulacro de incendio na escola sede.b. Nomeação dos responsáveis pela segurança dos estabeleci-

mentos escolares e equipas de primeira intervenção.c. Realização do Conselho Eco-escolas do Agrupamento:

i. Apresentação das ações desenvolvidas no ano ante-rior.ii. Apresentação e discussão dos resultados da auditoria ambiental efetuada.iii. Apresentação do Plano de Ação/ 2013.

5. Melhoria dos resultados escolares e da qualidade do sucesso

a. Monitorização do progresso dos alunos.b. Implementação de Planos de Melhoria por área discipli-nar.c. Implementação de Planos de Acompanhamento Pedagógi-co individuais e coletivosd. Desenvolvimento de um Plano de ação dinamizado pelo SPO, em que se destaca as seguintes ações:

Livro das Memórias dos Nossos Avós

A APAL – Associação de Pais de Alcanena vai, nos próximos me-ses, implementar um projeto que tem como objetivo principal a valorização junto dos mais novos do saber da população sénior do concelho.Vamos recolher um conjunto de tes-temunhos sobre aspetos diversos da memória coletiva do nosso concelho, histórias e pontos de vista sobre como eram os transportes, a alimentação, as profissões e o próprio ensino no tempo dos nossos avós.Realizar-se-ão um conjunto de entre-vistas, transcritas e preferencialmente

registadas em vídeo, que as crianças em idade escolar farão aos seus avós e outra população sénior.Estas entrevistas serão devidamente mediadas por técnicos preparados para o efeito.As entrevistas serão depois publicadas sob a forma de videoblog, dando tam-bém origem a um documento escrito, que poderá ter a sua publicação em papel se obtivermos o financiamento necessário.Este projeto tem por objetivos base:• Dinamização cultural do concelho;• Dinamizar a participação intergera-

cional;• Criar apetência nas crianças e em

alguns séniores pelas tecnologias envolvidas na produção dos media resultantes.

Prevê-se a apresentação pública do Videoblog e do livro produzido.A colaboração coletiva tornará este projeto mais rico, pelo que contamos um pouco com todos.

Pedro MoisésPresidente da Direção da

APAL – Associação de Pais de [email protected]

associação de pais[ ]

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notícias[ ]

i. Programa de competências de estudoii. Programa de aumento de autoestimaiii. Programa de promoção das competências de comu-nicação iv. Programa de erradicação de comportamentos aditivos e toxicodependência v. Sessões de capacitação parental vi. Clube de orientação vo-cacional

e. Monitorização dos dados sobre indisciplina e divulgação dos mesmos.f. Planificação do Gabinete Pró Exame 2013.g. Planificação do Dia da Es-cola.h. Realização da visita de estudo “Percursos Académicos” para alunos do ensino secun-dário.i. Esclarecimento dos alunos relativamente às inscrições nos

exames nacionais.

6. Reforço da imagem insti-tucional do agrupamento

a. Renovação do layout da newsletter do agrupamento.b. Criação da bandeira do agrupamento.c. Criação do Jornal do Come-nius.d. Implementação de endere-ços eletrónicos institucionais para os colaboradores do agru-pamento.

7. Integração do agrupa-mento no contexto local / regional e europeu.

a. Projeto Comenius – Delega-ção do Agrupamento na Suécia entre 18 e 22 de março.

8. Participação e integração dos pais na vida escolar do agrupamento

a. Realização de reuniões men-sais com os representantes das

Bandeira do AgrupamentoNo seguimento do Plano de Comunicação do Agrupamento e à semelhança do pro-cedimento seguido aquando da seleção do logotipo, a professora Ana Paula Correia concebeu 4 propostas, tendo a comunidade escolar selecionado a bandeira que consideraram mais adequada.

A bandeira do agrupamento mantém a conceptualização do nosso logotipo acrescido de outros elementos:• Os traços na vertical evidenciam os

valores preconizados pelo agrupa-mento, bem como os diversos ciclos de ensino existentes no agrupa-mento.

• A linha curva simboliza a neces-sidade de integração e união em torno de uma identidade que se vai construindo.

• O círculo sobre a linha vertical re-presenta o indivíduo, isto é, todos os alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação e parceiros que, em conjunto, co-operam e lutam por uma Escola de Qualidade.

• os 25 quadrados representam os 25 estabelecimentos de ensino do agrupamento.

• o azul representa o elemento água que remete para as condições geográficas específicas do concelho - nascente do Alviela.

associações de pais.b. Realização do conselho de encarregados de educação.c. Realização de um Workshop para pais e encarregados de educação sobre como motivar os nossos filhos para o sucesso escolar.

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2º,3º ciclo e secundário[ ]C a r n ava l

2013No dia 8 de Fevereiro des-filámos no-

vamente pelas ruas! Todas as crianças dos es-

tabelecimentos de ensino de Min-de - Jardim de Infância, CBESM,

1º, 2º e 3º ciclos par-ticiparam entusias-ticamente no desfile de Carnaval! Foi uma festa para todos. Após a primeira aula, com a colaboração dos professores, os alu-nos mascararam-se, juntando-se depois todos os participantes em frente ao merca-do. Este ano não hou-ve um tema definido previamente, por isso

a riqueza de disfarces foi espetacular! Hou-

ve muitas cores, muita criatividade e muita ale-

gria. Desfilámos até à Praça 14 de agosto, depois até ao coreto e regressámos às respetivas esco-las. O povo de Minde encheu as ruas para admirar tantas crian-ças tão bem mascaradas e tanta vontade de viver mais uma festa de Carnaval. Todos estiveram

muito bem e para o próximo ano prometemos ser ainda mais criativos!

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carnaval no agrupamento

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Visita de estudo a Lisboa - “Auto da Barca do Inferno” e Museu das Comunicações 15 de Janeiro de 2013

O Agrupamento de Escolas de Alcanena organizou uma visita de estudo a Lisboa, no âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa e História. Fomos ao teatro, para ver a peça de Gil Vicente Auto da Barca do Inferno interpretada pela com-panhia “O Sonho” e também para ver o Museu das Comunicações.

Em primeiro lugar, fomos buscar os nossos colegas a Alcanena e de seguida partimos para Lisboa.Quando chegámos a Lisboa fomos visitar o Museu, onde tivemos uma breve ex-plicação sobre a evolução das casas ao longo dos anos e como eram idealizadas. Logo de seguida, dirigimo-nos à “casa do futuro”, cheia de tecnologias. A entrada na casa cativou-nos de imediato, pois um robô recebeu-nos dando-nos as boas-vindas, apresentando as últimas atividades feitas pela “casa do futuro”, ou pelos habitantes dela como, por exemplo, o facto de outro habitante ter fechado as janelas. Dirigimo-nos de imediato à sala, onde vimos um plas-ma, álbuns digitais na parede e o quão

2º,3º ciclo e secundário[ ]ampla esta era. Depois da visita à sala, passámos à sala de jantar e vimos uma mesa que, ela própria, continha luzes e onde as tomadas eram no chão. Fomos, de seguida, para a sala de cinema e esta continha cadeiras, um plasma e um computador. Naquele espaço poderiam acontecer também aulas à distância, por web. As paredes da sala de cinema eram estranhas, pois tinham buracos e não eram paralelas! Depois, fomos até à cozinha onde a tecnologia era bastante! O fogão era em placa, o frigorífico tinha inserido um computador lá dentro… Depois de vermos todas estas funciona-lidades passámos à casa de banho, onde os interruptores eram dentro da pare-de e acendiam-se apenas com o nosso

Os alunos do 6º ano de escolaridade da EB 2,3 de Minde visita-ram, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Por-

tugal, o Museu de Aguarela Roque Gameiro, onde viram a exposição “O mundo rural na obra de Roque Gameiro”.

Esta visita, integrada no estudo da temática “Portugal no século XIX”, permitiu-nos ficar a conhecer melhor Roque Gameiro, um dos maiores aguarelistas portugueses, nascido em 1864 e que

faleceu em 1935. Ficámos a saber que para além de ter criado muitas obras de arte também fez pintu-ras para livros, e sabem como? Nós vamos explicar.

Nos tempos antigos havia uma máquina chamada Prelo, que era a impressora do século XIX, e sabem

como trabalhava? Fazia-se numa pedra um desenho e , logo depois, metia-se uma folha por cima do desenho e apertava-se com força para este aí ficar, sendo depois a folha colocada nos livros. Falemos agora da sua pintura… Roque Gameiro gostava muito de pintar e conseguia estar o dia todo a fazê-lo. Pin-tou muitos e muitos quadros! No museu, todos os quadros são de Roque Gameiro, exceto um. Ele pintava paisagens,

mas principalmente a família. Até ganhou um concurso, em Paris, com o retrato da sua mãe! A casa onde está instalado o museu, a Casa dos

Açores, é um exemplar notável de arquitetura e jardins do início do século XX que ele próprio ajudou a desenhar, provavelmente em colaboração com o seu grande amigo Raul Lino. Ligada à fa-mília do pintor, depois de ter pertencido ao irmão mais velho de Roque Gameiro, este edifício foi herdado por um senhor dos Açores chamado Dr. Clarimundo.Agora vamos falar um pouco sobre o jar-dim centenário do museu, que tem mais ou menos 112 anos, jardim que tinha o nome de “jardim romântico”. Sabiam que também foi o arquiteto Raul Lino que o planeou? O jardim tem muitos mistérios e tem muitas coisas secretas… É constituído por três partes: a lúdica, que é a parte do lago, a parte da horta com as árvores de fruto com mais de 100 anos e a selvagem, que é a parte das rochas.

Pedro Afonso e Bernardo Granado 6º E

Visita de Estudo ao Museu de Aguarela Roque Gameiro

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calor, o que faz com que não haja tantos acidentes como os choques eléctricos. De imediato, passámos ao quarto dos pais onde havia uma televisão que tinha acesso a todos os cantos da casa e no centro do quarto havia um puff, pois o quarto estava em remodelações. Fomos, então, ao quarto da avó, que era adap-tado a uma pessoa idosa com algumas deficiências, pois tinha uma cama e uma cadeira articuladas; havia também um programa que permitia a avó chamar os restantes habitantes da casa, caso algu-ma coisa não estivesse bem; havia ainda uma cadeira de rodas para um idoso e além disso o fogão o frigorífico e outros electrodomésticos eram desenhados à

medida da avó. E a coisa que mais nos maravilhou foi uma espécie de robot que secava a roupa, isto é, pendurávamos a roupa no corpo do robot, e de seguida este inchava e fazia com que as roupas secassem facilmente. Fantástico!Saímos da casa do futuro e fomos almoçar, depois fomos para o teatro, onde a entrada foi um pouco caótica, porque estavam lá alunos de muitas escolas. Rapidamente, encontrámos o nosso lugar e a peça começou. Os atores representavam muito bem, dando vida ao Auto da Barca do Inferno, obra de Gil Vicente escrita em 1537, um auto de moralidade com críticas e mostrando as-petos e características de certas classes

sociais da época quinhentista. A encena-ção estava bastante modernizada e os atores interagiram com o público, o que tornou a peça mais divertida. No final da peça, fomos para Belém lanchar e pas-sear pelos jardins do Restelo e não nos esquecemos de provar o bom pastel de nata, de Belém, tipicamente português. A visita foi bastante enriquecedora tanto em relação à peça como ao Museu das Comunicações. A ida e a volta foram bastante animadas, na companhia das nossas professoras e colegas. Gostámos muito e, definitivamente, recomendamos tanto a visita ao teatro como ao Museu.

Antonieta Simões e Carolina Granado 9ºE

ExposiçõesO hall da entrada principal da EBI de Minde tem acolhido diferentes exposi-ções, que ilustram o trabalho dos alunos em diversas disciplinas do seu currículo.A mostra de trabalhos “Conhece Portu-gal”, integrada no estudo da temática

“Grandes espaços geográficos”, foi re-presentativa das pesquisas e posteriores produções realizadas por alunos do 7ºE, no âmbito da disciplina de Geografia. Presentemente estão expostos trabalhos de alguns alunos do 8ºF, subordinados à temática Gastronomie Française. A pesquisa da qual resultou a realização dos cartazes esteve sob a orientação da professora de Francês, a propósito do estudo do tema Alimentation et Bonnes Habitudes (Alimentação e bons hábi-tos). Foi objetivo primordial desta mos-tra promover o conhecimento de alguns pratos gastronómicos de diferentes regiões francesas e dá-los a conhecer à comunidade escolar. Os autores de todos estes trabalhos estão de parabéns pela qualidade e cui-dado que tiveram nas suas pesquisas e nas apresentações que daí resultaram.Nos próximos meses, realizar-se-ão outras exposições cujos temas serão, a seu tempo, divulgados!

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TERAPIA SEM FÁRMACOS

A turma A7, ensino noturno, da Escola

Secundária de Alcanena visitou, no dia

27/10/2012, no âmbito da atividade

integradora (saúde), o Centro Particular

de Solidariedade Social João Paulo II,

em Fátima.

Esta instituição apoia crianças, jovens e

adultos portadores de multideficiência.

Nessa visita entrevistaram a dona Célia,

encarregada de seção, que respondeu a

um pequeno questionário sobre “Terapia

sem Fármacos”.

Turma A7: Como se chama e o que faz

aqui na instituição?

Célia: O meu nome é Célia e exerço a

função de encarregada de seção.

TA7: Por que escolheu esta área de for-

mação?

C:Necessitava de trabalhar e esta área

agradava-me imenso.

TA7: Que tipos de terapias se utilizam?

C: O centro tem alguns recursos nessa

área, como por exemplo o snoezelen e

todo o tipo de terapias relacionadas com

as terapêuticas convencionais.

TA7: Qual o critério de escolha de umas

terapias em detrimento de outras?

C: É um assunto um pouco complicado,

não vos posso dar uma resposta como

deve ser pois não faz parte da minha

área de intervenção, mas posso adiantar

que o critério usado depende do grau de

deficiência de cada e está conforme os

relatórios médicos.

TA7: Quais os resultados obtidos com as

terapias utilizadas?

C: Como vão poder verificar, após a

visita, os resultados nem sempre são os

que desejamos pois estamos a lidar com

doentes profundos.

TA7: Poderia explicar-nos os vários pas-

sos da hipoterapia e snoezelen?

C: Em termos de hipoterapia, o centro

não dispõe de instalações próprias, te-

mos sempre de nos deslocar nas nossas

carrinhas e, de momento, o centro tem

as verbas canceladas. Em relação à tera-

pia snoezelen, é uma terapia relaxativa.

O processo de seleção é rigoroso, pois

em termos de doentes são cerca de 122,

e não podem ir todos. Temos também

outras atividades fora das instalações

como ida à piscina, à biblioteca, os pas-

seios no nosso jardim…

TA7: Quantos quartos têm?

C: Não é por quartos, mas o centro dis-

põe de 16 blocos e cada bloco agrupa 12

utentes. TA7: Quantos funcionários têm?

C: Já é uma grande empresa, tem cerca

de 200 funcionários.

TA7: Quantos pacientes têm?

C: Já são cerca de 122 pacientes, desde

os 2 anos de idade até aos 45, data

de internamento, o que quer dizer que

depois desta idade ficam connosco até

necessitarem dos nossos cuidados.

TA7: Que valências têm o quadro profis-

sional?

C: O quadro profissional é um pouco

diversificado, desde rececionistas, médi-

cos, terapeutas, auxiliares de ajudantes

de lar, psicólogos…

TA7: Que apoios financeiros têm?

C: Os apoios financeiros de que o centro

dispõe são na maior parte da segurança

social, depois temos o apoio familiar e

ainda doações de particulares.

TA7: Que pré-requisitos exigem para

acolher determinada pessoa?

C: O principal requisito é que seja

um deficiente profundo, pois a nos-

sas instalações foram construídas para

esse propósito. Depois consideramos os

relatórios médicos e o que a segurança

social determina. Não nos podemos

esquecer que é o único centro em todo o

país deste género.

TA7: Que tipos de deficiências se encon-

tram no centro?

C: Deficiências profundas, físicas e men-

tais.

TA7: Como lida psicologicamente com a

sua profissão?

C: De início foi difícil, pois lidamos com

pessoas muito especiais, mas com

o tempo é um trabalho como outro

qualquer, não me imagino a fazer outra

coisa.

TA7: Obrigada pela sua disponibilidade.

REFLEXÃO

A nossa atividade integradora culminou

com uma visita ao Centro João Paulo II,

em Fátima, cujos objetivos são apoiar

crianças, jovens e adultos portadores

de deficiência profunda. Gostaríamos de

salientar que esta instituição é única no

país. Antes da visita, a turma recolheu

roupa que entregou na instituição.

Esta visita foi-nos proporcionada por

um dos 200 funcionários desta institu-

ição, que nos explicou todo o funciona-

mento do centro. Gostámos muito de

ter conhecido esta instituição mais ao

pormenor. De facto, é bom conhecermos

a realidade dos deficientes profundos.

A visita foi muito “produtiva”, pensamos

que com ela crescemos todos como

pessoas e ficámos a olhar, com outros

olhos, para estas pessoas com deficiên-

cia.

São pessoas como nós, têm algumas

limitações, mas são uns seres fantásti-

cos. Fazem parte da nossa sociedade

mas são muitas vezes esquecidos. Esta

é uma realidade em que não pensamos

muito, continuamos com a nossa vida,

provavelmente a lamentarmo-nos de

tudo, quando na verdade existem indi-

víduos e famílias que sofrem muito.

Foi de facto uma tarde diferente em

que concretizámos o objetivo e ficámos

a conhecer uma realidade que muitas

vezes nos escapa e passa despercebida.

2º,3º ciclo e secundário[ ]

Este artigo deveria fazer parte do jornal do 1º período, por lapso só agora foi possível a sua publicação. A equipa do Soma&Segue pede desculpas pelo sucedido.

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1º ciclo[ ]Projeto “Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável” - E.B.1 Alcanena

Os alunos do 2º ano das turmas C e D e do 3º ano da turmas E e do 2º/3º anos turma F continuaram a desenvol-ver o Projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, uma iniciativa de intervenção escolar da APCOI que tem como objetivo incentivar as crianças até aos 10 anos a consumirem mais fruta diariamente. Neste âmbito, os alunos destas turmas realizaram diferentes atividades: umas de carater facultativas como jogos, dese-nhos provas de fruta etc.

E outras obrigatórias como pesagem, medição e inquéritos relativamente a questões relacionadas com a função, consumo da fruta e preferências. Uma das atividades obrigatórias foi a elabo-ração da letra e gravação do respetivo videoclip musical referente ao hino dos “Heróis da Fruta”. Esta atividade contou com a colaboração dos encarregados de educação na criação da letra e das máscaras alusivas à fruta. Foi um tra-balho colaborativo muito enriquecedor. Continuar-se-á com esta atividade de sensibilização para o bem da saúde de todos

Turmas: 2º C e D

“A FRUTA É SAUDÁVEL”

Somos HERÓIS da FRUTA!Estamos aqui p´ra vos cantaruma canção saudávelp’ra todos os dias lembrar.

De todos os alimentos a fruta é o mais saudável.Dá vitaminas e energiacom um sabor agradável! REFRÃO O nosso lema é fruta comer! E todos o devem fazer! (bis)

Nem de todos os frutos somos obrigados a gostar.Mas para saber….. temos de provar…

REFRÃO Comer fruta e vegetaisnão se esqueçam de o fazer.Para a obesidade combater!E saudável ser!

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10

1º ciclo[ ]

Desfile de Carnaval - E.B.1 Minde

Tal como tem sido hábito, em anos anteriores, no passado dia 8 de fevereiro, os alunos do 1º ciclo de Minde desfilaram pelas ruas da vila, para festejar o Carnaval, juntamente com os jardins de infância de Minde, Casais Robustos, Centro de Bem Estar Social de Minde e os alunos dos 2º e 3º ciclos de Minde.A concentração teve lugar pelas 11 horas e o desfile terminou cerca das 12.30h.Foi notória a adesão dos alunos, que vieram disfar-

Desfile de Carnaval - E.B.1 Alcanena

No dia 8 de fevereiro, na parte da ma-nhã, todas as turmas da EB1 de Alca-nena desfilaram pelas ruas de Alcanena festejando o Carnaval.No desfile, também participaram os nos-sos colegas mais pequeninos dos jardins de infância de Alcanena.Todos estávamos muito bem mascarados e divertimo-nos bastante!Nós adorámos este dia de festa!

Turmas: 1º ano A e 1º ano B

çados a seu gosto, das famílias que participaram, bem como da comuni-dade em geral que esteve presente em todas as artérias onde o desfile passou. Após o almoço, um grupo de alu-nos da turma C, apresentou para os restantes colegas da escola, uma

dramatização intitulada “À Sombra da Chuva”. Também nesta pequena peço estava patente o espírito desta época carnavalesca.As atividades neste dia correram bem, tendo havido uma excelente participação e empenho de todos os envolvidos.

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11

O nosso desfile de Carnaval - E.B.1 Moitas Venda

Na sexta-feira, dia 8 de fevereiro os alunos da EB1 de Moitas Venda fizeram o desfile de Carnaval. Chegámos à escola pelas 9.00H mascarados. Os meninos do Jardim de Infância vieram juntar-se a nós.Também os pais e outros adultos vieram brincar connosco.Brincámos, conversámos e tirámos fotos. Por volta das 10h00 fomos desfilar pelas ruas da aldeia. Parámos perto da casa da Margarida e a tia dela, mãe do Francisco deu-nos rebuçados. Seguimos para o Largo da Praça. Descansámos, bebemos água e brincámos. Depois regressámos à escola. Os meninos do Jardim de Infância foram para o Jardim.Nós adorámos este dia na Escola.Fomos para mini férias muito felizes.

Trabalho de Grupo - 2º Ano

O CARNAVALO carnaval é divertidoAs crianças vão mascarar-sePara ir no desfile coloridoTodos irão disfarçar-se.

Lançam-se muitos balõesE também lindas serpentinasOs palhaços trapalhões Dão as mãos às crianças pequeninas.

Quando o desfile terminaTodos regressam à escolaSó as meninas ladinasVão beber as suas cocas colas.

O Carnaval já terminouAs pessoas ficam tristonhasA grande diversão acabouTiram-se as máscaras medonhas.

Trabalho coletivo – 3º,4º anos – Turma B

EB1 de Moitas Venda

carnaval no agrupamento

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Visita à Quinta do Arrife - E.B. 1 Moitas Venda

No dia seis de Fevereiro, fomos fazer uma visita de estudo à quinta do Arrife.Quando chegámos, fomos lanchar. De seguida, ouvimos falar sobre o leite e os animais que o produzem. Pouco depois vestimos uma bata, uns manguitos e colocámos uma toca na cabeça. Logo de imediato, fomos à queijaria fazer queijo.Mais tarde, fomos para a cozinha tradicional fazer iogurte e manteiga. Ainda vimos fazer um batido que levou: morangos silves-tres, bananas, iogurte, mel e açúcar. No final, bebemos o batido e comemos pão com a manteiga que fizemos.Fomos, de seguida, andar de burro. Demos uma grande volta pela quinta. Quando terminou esta atividade, fomos almoçar.Da parte da tarde, fomos dar comida aos animais e ver as vacas mirandesas.Para terminar, fizemos a avaliação da visita. Depois, fomos buscar as mochilas e dirigimo-nos para o autocarro.Foi uma visita muito interessante, aprendemos muitas coisas novas e foi um dia muito divertido!

Trabalho coletivo - 3º,4º anos - turma B

Visita à escola agricola - “Quinta do Arrife” - E.B. 1 de Minde

No dia 20 de fevereiro, os alunos das turma A e B (1º e 2º anos) foram passar o dia à escola agrícola Francisco Margiochi, na Quinta do Arrife. De mochilas às costas com lanches e almoço, lá partimos, no autocarro, eram já 9.15h. Meia hora depois, vencidas todas as curvas e contracurvas, eis-nos no destino, ansiosos por um dia diferente.“De Flor em Flor até à Abelha” era o nosso programa, ou seja, íamos entrar no mun-do desses pequenos, graciosos, organizados e, por vezes, temidos insetos. No laboratório, ficámos a conhecer as suas caraterísticas, o seu modo de vida e seus benefícios para a natureza e para todos nós. Com lupas e microscópios, observámos os grãos de pólen, a sua língua sorvedora do néctar e as suas pernas-saco.No atelier da Apicultura, vimos abelhas ao vivo, nos favos, cuidando do mel, da ge-leia real, dos grão de pólen e das suas larvas. Vestimos o fato protetor do apicultor e manuseámos os utensílios que utiliza no seu trabalho.

1º ciclo[ ]

Pelo jardim da quinta e na mata, procu-rámos e observámos as flores preferidas pelas abelhas, umas pela abundância do pólen, outras pelo saboroso néctar: alecrim, sargaço, folhado, rosmaninho, alfazema, urze e muitas mais. Como a brincar também se aprende, divertimo-nos no “Jogo da Abelha”. Durante alguns minutos, fomos abe-lhas e aprendemos a organizar o nosso trabalho de recolha de pólen e de néctar para as nossas colmeias. Claro, sob as ordens da abelha rainha e as indicações das abelhas batedoras.Foi mesmo um dia cheio de surpresas e de novas experiências.

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“À DESCOBERTA DA NOSSA TERRA”- E.B. 1 de Minde

Uma das atividades do nosso Plano Anual consiste em co-nhecer melhor a nossa terra, nos seus variados aspetos.Um desses aspetos, o meio natural envolvente, próprio de uma região cársica, é de uma enorme riqueza, tanto no que diz respeito à paisagem, como à sua biodiversidade.Aderimos ao programa educativo “Há Vida na Serra”, desen-volvido pela Quercus, com o qual iremos aprofundar o nosso conhecimento acerca do meio natural que nos rodeia.Para já, apadrinhámos uma cabrita, pertencente a um re-banho do Pedrógão, à qual demos o nome de Saltacatrepa (cabra, em calão minderico). E temos já previstas, para os últimos dias de fevereiro, ações de educação ambiental, na nossa escola, por técnicos da Quercus.

Alunos do 1º e 2º anos

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pré-escolar[ ]DIA DE REIS – 6 janeiro - J.I. de Bugalhos

Tradição cristã – Por-tugalNo dia 6 de janeiro foi dia de reis e como era domingo nós celebrámos na sexta feira, dia 4. As nossas coro-as estavam muito bonitas: picotá-mos, colámos brilhantes, botões e também pintámos com o dedo. O senhor Samuel da pastelaria “Broa de Mel” ofereceu-nos um grande bolo rei, que nós comemos depois do almoço.Noutras terras a tradição do dia de reis é dar prendas como os reis magos, mas nós só comemos o bolo rei e fazemos as coroas. De tarde pusemos as coroas e brincámos muito, depois levámo-las para casa. Aqui ficam algumas fotos das nossas coroas e do bolo rei.

“SEMANA DIVERTIDA” - JI de

Monsanto Na semana de 4 a 8 de Fevereiro de 2013, no JI e na EB1 de Monsanto realizaram-se várias atividades, no âmbito da “Semana Divertida”, das quais destaco a “Festa do Pijama” que teve

lugar no dia 6.Na “Festa do Pijama”, vieram todos bem quentinhos, trouxeram pijamas, robes e pantufas e alguns adereços também. A família aderiu com criatividade e por-menores (nomeadamente um saco para a almofada) alusivos ao tema da festa, que teve principais objetivos a diversão inerente a esta quadra carnavalesca, a colaboração da família e o convívio/par-

tilha com a escola. No período da manhã juntámo-nos na escola e em conjunto fez-se o desfile de cada pijama e no pe-ríodo da tarde vimos um filme, acompa-nhado de pipocas… como no cinema!No dia 8, encerrámos a semana com o “Desfile de Carnaval” pelas ruas da al-deia. Contámos com a participação/cola-boração das famílias, com as máscaras, e na organização/apoio, com carros a

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A BEFANA - 6 ja-neiro - J.I. de Bugalhos

Tradição pagã - ItáliaNo passado dia 30 de janeiro tivemos uma visita muito especial. O Jacopo veio ao nosso jardim para nos falar das tradições da sua terra, que fica lá longe, na Itália. Ele está no nosso agrupamento a trabalhar com alunos da escola secundária e resolveu vir ao Jardim de Infância com a professora Verita D’ Avó para nos contar a história da Befana. A befana é uma bruxa que tem uma cor-cunda, vem numa vassoura e traz uma cesta ou um saco, com doces e carvão. No dia 6 de janeiro vai visitar as casas das pessoas e dá doces aos meninos que se portam bem e carvão aos que se por-tam mal. As crianças penduram meias nas chaminés à espera da befana, para ver o que ela lhes dá. É uma tradição pagã que existe em Itália e que o Jacopo aproveitou para partilhar connosco.Gostámos muito e fizemos um desenho para ele.

Reciclagem - Jardim de Infância de Gouxaria

Este ano, o nosso trabalho tem tudo a ver com a reciclagem. Temos vindo a aprender que o aproveitamento do lixo é de TODA a importância para o Mundo em que vivemos. Só para dar um exemplo, uma tampa plás-tica que caia no ar aqui em Portu-gal pode ir ter ao estômago de uma ave do outro lado do mundo e causar-lhe a morte. Temos visto que as consequências de produzirmos lixo são terríveis. Então, temos pro-curado aproveitar embalagens de uma forma útil e criativa. Fize-mos brinque-dos, quadros, caixas, vasos, jarras, pá para a ração do cão. Agora estamos a preparar uma criação de alfaces em garrafas suspensas. Convidamos-vos a também dar largas à imaginação e a deitar mãos à obra, para bem do nosso mundo.

acompanhar o corso à frente (com sina-lização) e atrás. Por último e conjunta-mente dançámos e divertimo-nos com o verdadeiro espírito do CARNAVAL!!!!A semana foi vivida com alegria e ani-mação!

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Pena de Morte, Um Crime Sem Benefícios A pena de morte, ou pena capital, é uma sentença aplicada pelo poder judiciário de um país que consiste na execução de um indivíduo condenado. Esta pena é a pena máxima utilizada no caso de serem cometidos os crimes mais prejudiciais à socie-dade como o homicídio, crimes relacionados com espionagem, corrupção política; e também, em certos países, adultério, homossexualidade, religião – em países teocráticos. No meu ponto de vista, como simples cidadã desejadora de um futuro melhor e pacífico, matar alguém para punir um crime é desumano e incentivador de valores que o mundo atual tenta extinguir como o transmitido pela expressão “olho por olho”. Com a evolução de mentalidades, a sociedade já devia ter entendido que o caminho para o alcance do equilíbrio é o cumprimento dos direitos humanos e o respeito mútuo, que começa em não julgar uma atitude antes de conhecer todas as razões e objetivos por detrás da mesma; qualquer caminho oposto levará apenas a um aglomerado de pessoas muito diferente do conceito de humanidade que se pre-tende para um mundo mais funcional. No entanto, existem imensas falsas desculpas para a contínua utilização da pena ca-pital. Numa tentativa de tornar um ato de ódio num ato de justiça, muitos dirão que a principal justificação será que se alguém rouba uma vida, ou prejudica gravemente a vida de alguém, deve pagar com a sua, de modo a que a igualdade seja estabe-lecida; contudo, estudos demonstram que em grande parte dos casos, o condenado à pena de morte estava inocente. Nesse caso, a quem se deveria tirar a vida dessa

O ConsumismoPara sobrevivermos consumimos água, alimentos, vestuário, energia elétrica,…No fundo, precisamos de consumir para sobreviver, o problema é quando co-meçamos a consumir compulsivamente coisas de que não necessitamos.Isso não é consumo, é consumismo, e é o nosso maior problema, pois agora fazemos parte duma sociedade onde a quantidade e a qualidade dos bens materiais que temos, definem quem nós somos, quando o ter se sobrepõe ao ser…Creio que esta mentalidade moderna, mas profundamente irracional, surgiu porque nós somos muito influenciá-veis, e como tal, através dos meios de comunicação, o governo aproveitou bem esta nossa fraqueza, formatando-nos de acordo com os seus objetivos económi-cos. Considero o consumismo uma triste re-alidade que necessita urgentemente de ser mudada e, por isso, irei dissertar so-bre os aspetos negativos em torno deste tema, uma vez que não é justo continu-armos a viver enevoados por este estilo de vida tão egoísta e tão destrutivo…Em primeiro lugar, creio que o consumis-mo vem salientar a desigualdade social. Raramente paramos para pensar quais as origens dos produtos que consumi-mos, pois pensamos somente em nós próprios… (outro efeito do consumismo).Todavia, as economias dos países pobres dedicam-se a satisfazer o enorme consu-mo das sociedades mais desenvolvidas…

O pior de tudo é que as pessoas desses países trabalham arduamente, dia após dia, para satisfazerem as nossas excen-tricidades. Essas pessoas simplesmente querem responder às suas necessidades básicas e muitas vezes não conseguem.Mas pensamos que se continuarmos a consumir muito e se as companhias con-tinuarem a corresponder a este nosso apetite voraz, irá existir uma maior faci-lidade em adquirir os produtos, e assim os produtos serão distribuídos equitati-vamente por todos, e portanto irá existir

uma maior igualdade.No entanto, é impossível que os produ-tos sejam distribuídos por todos equita-tivamente, uma vez que muitas pessoas vivem no limiar da pobreza e não têm dinheiro para luxos, não têm esta men-talidade consumista.E além disso, se num universo paralelo, a maioria da população mundial alcan-çasse um nível de consumo igual ao dos países desenvolvidos, os recursos natu-rais esgotar-se-iam completamente e, por isso, para nosso bem, é impossível

escritores[ ]

vez? Ao carrasco do primeiro? Em segundo lugar, outros dirão que a pena de morte é um aviso aos crimino-sos, uma forma de prevenção do crime considerado violento e que torna a so-ciedade mais segura. Mais uma vez, há estudos que provam que essas pessoas estão erradas; uma sondagem efetu-ada nos Estados Unidos da América, em 2004, prova que a percentagem de crimes violentos cometidos é maior nos estados em que a pena de morte é legal, do que nos estados em que foi abolida. Tal é facilmente explicado e lógico, uma vez que um criminoso quando está pres-tes a cometer um crime violento, como um assassinato, se encontra psicologica-mente perturbado e é natural que a sua prioridade seja cumprir o crime, devido a uma razão gerada pelo ódio ou por um distúrbio, e não pensará nas conse-quências – muitas vezes, deseja apenas cumprir o ato, suicidando-se, de segui-da. Outra justificação para a ocorrência

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que seja-mos todos consumis-tas.Um outro grande problema é que o consumis-mo gerou um enorme desrespeito pelo planeta Terra e pela mãe Natu-reza, e este desrespeito traduz-se nos impac-tos ambien-tais.É a natu-reza que fornece todas as matérias-primas ne-cessárias às indústrias para que

estas possam produzir os bens materiais de que todos nós necessitamos, mas é fundamental reconhecer que a Terra tem limitações físicas e, portanto, não a podemos maltratarMas nesta sociedade de consumo, nós não nos conformamos apenas com os bens-materiais de que precisamos; que-remos possuir, queremos luxo, queremos consumir aquilo que, no fim, nos vai corromper a alma. E, para que possamos continuar a

consumir, o planeta Terra vai ter que suportar a exploração excessiva dos recursos naturais, além de ter que su-portar os resíduos provenientes do nosso consumo, já que a reciclagem é outra problemática.Ao consumirmos excessivamente, poluí-mos a água e o ar, provocamos mudan-ças climáticas, provocamos a exaustão dos recursos naturais, provocamos a perda da biodiversidade, a perda de florestas, provocamos a desfiguração do solo... Perdemos a estabilidade em todos os ecossistemas!Um outro problema é que o consumismo faz-nos perder a nossa identidade e a individualidade.Quando queremos corresponder a um molde idealizado pelos meios de comuni-cação, automaticamente vamos comprar coisas de que não necessitamos mas que nos tornam socialmente reconhecíveis e “dignos”. Por exemplo, um bom carro, uma roupa de marca, uns sapatos de um estilista famoso…. E com esta ideologia consumista, começamos a importar-nos demasiado com as aparências e com as opiniões dos outros… E, não vendo para além do que é visí-vel, damos mais importância ao parecer do que ao ser, e não sabendo quem somos interiormente, sentimos que são os outros, com os seus meros juízos e opiniões, que têm o poder para nos defi-nir enquanto pessoas.É por isso que já não temos uma perso-nalidade própria e, no fim, acabamos por perder a nossa essência, porque tudo o que ambicionamos ou parece que ambi-cionamos é ser filhos de uma impressora e, assim, seremos então as fotocópias.O último aspeto é uma atitude con-

sumista, ninguém pode ser feliz, pois projetamos a nossa felicidade nos bens materiais e isso é errado.A nossa felicidade está num parde sa-patos de marca, ou num carro topo de gama e acabamos por amar mais esses objetos luxuosos do que a nós próprios.E como podemos amar os outros se nem a nós próprios amamos?Nós amamos os nossos bens-materiais, mas eles não nos amam a nós, e isso não é amor….E como podemos ser felizes se nem amor nós temos?A única maneira de sermos felizes não é a gastarmos o nosso tempo e dinheiro em coisas de que não precisamos, mas a criarmos algo que dê algum sentido à nossa existência, a dedicarmo-nos aos outros, a amar…Sei que muitas pessoas pensam que é nos bens materiais que encontram a felicidade porque lhes proporciona muito bem-estar e conforto…No entanto, acredito que esse bem - es-tar é fictício porque, quando as pessoas compram compulsivamente, vivem insa-tisfeitas porque querem sempre mais e mais, e muitas vezes sentem-se culpa-das por serem incapazes de controlar este vício, portanto elas não se sentem assim tão bem…De facto, o consumismo é uma droga. Fixamos os nossos pensamentos no ato de consumir irracionalmente, viciamo-nos e depois não conseguimos parar o vício, destruímo-nos a nós próprios e destruímos também tudo o que nos rodeia e, no fim, sentimo-nos vazios porque procuramos a felicidade nos bens materiais, quando tudo o que queremos é um substituto para o amor.

Tatiana Vieira 11ºA

destes dados recolhidos em 2004, será que, por vezes, é a própria existência da pena de morte a responsável por crimes violentos. Por exemplo, um ladrão que tenha inicialmente apenas a intenção de pilhar um objeto, caso esteja em difi-culdades durante o ato de roubo e saiba que pode pagar com a sua vida os seus atos, tentará de tudo para fugir, inclusive o assassinato ou ferimento de inocentes.Não há forma de entender a mente de outra pessoa, como humanos, mal con-seguimos entender a nossa, e não nos cabe a decisão de prolongar ou acabar com a vida de alguém; existem penas, como a perpétua – que condena um indivíduo a passar o resto dos seus dias na prisão - que se revelam uma alter-nativa estatisticamente melhor à pena de morte, visto que em países em que a pena perpétua é aplicada, existe menos criminalidade. Concluindo, trata-se de uma prática des-prezível, injusta e, principalmente, desu-

mana. Este ato é digno de contestação, do meu ponto de vista, de todos os hu-manos que desejam ver os seus direitos (escritos em carta) respeitados em todo o mundo, e penso que devemos lutar por eles. Muitos concordam comigo, e tencionam lutar pela abolição da pena de morte em casos menos graves, relacio-nados com preconceito e discriminação: por exemplo, concordam que ninguém deveria ser morto pela banal coragem de admitir a sua homossexualidade ou reli-gião. No entanto, concordam com a apli-cação da pena de morte para casos mais graves. Não se enganem, não existe uma “abolição parcial” da pena de mor-te, e, ao contrário do que muitos querem defender – não é possível “condenar” a pena de morte em apenas alguns casos ou países, já que a gravidade dos crimes e a definição de crime muda, conforme a população e a ética. A única verdadeira solução é a concor-dância de todos os seres humanos no

concei-to de que a pena de morte é uma afronta ao de-senvol-vimen-to, um obs-táculo à paz e um incen-tivo à vio-lência e que, como tal, deve ser abolida.

Ariana Colaço 11º A nº 3

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Um Portugal en-troikadoNuma votação organizada pela Porto Editora, o adjetivo “entroikado” que, segundo os editores dos dicionários de língua portuguesa o definem como «obrigado a viver sobre as condições impostas pela troika (equipa constituída por responsáveis da CE, do BCE e do FMI e que negociou as condições de resgate de financeiro em Portugal)», foi eleita a palavra do ano de 2012.Esta talvez seja a palavra que atual-

mente mais caracteriza a sociedade portuguesa porque cada vez mais nos encontramos “entroikados até à cabeça”. Porém, este processo de entroikamento é cada vez mais justificado pelas ações que nós, Portugal, temos tomado ao lon-go dos anos e, de certa forma, teimamos em continuar. Tudo isto porque a nossa sociedade não é mais do que uma socie-dade rápida, imprudente, e, ainda mais grave, é uma sociedade banal e latente.As ações que tomamos são feitas sob pressão fictícia ou real que nós, ou o outro, impomos sobre nós próprios. Se olharmos o caso do nosso belo Portu-

escritores[ ]gal, conseguimos ver nele um exemplo perfeito para esta situação – uma utopia veloz. Portugal expõe-se a esta crise política e social porque depressa sentiu necessidade de se afirmar perante os governos internacionais e ainda, mais depressa, quis demonstrar o poder que outrora tivera, lá muito atrás… Nós somos um país pequeno e os nossos investimentos nos mercados não podem ser rápidos e eficazes, pelo contrário, deviam ser mais preguiçosos e meticulo-samente pensados.No entanto, não vejam isto como crítica aos governos portugueses. De certa forma, todos nós somos portugueses velozes. Aliás, competimos com os melhores na corrida ao consumismo e ao consumo. Se entrarmos pela guerra do consumismo e do consumo, temos que nos perguntar “Qual deles é o proble-ma dos portugueses?”. Sem dúvida, o consumismo. Enquanto o consumo é um processo económico essencial à vida físi-ca humana, pois precisamos de consumir produtos para que a nossa qualidade de vida seja ótima ao nível da saúde, da habitação, do rendimento familiar, etc., o consumismo é definido como uma tendência para consumir exagera-damente e, acrescento, uma tendência cada vez, em cada segundo, em cada instante, mais rápida, exageradamente rápida. Novamente são esquecidos os pensamentos e os raciocínios lógicos da vida humana e os olhos do Homem vidram-se em bens materiais que correm

noção de tempo enquanto crianças. Mas, com o passar dos anos, deixamos de ser tão dependentes e tornamo-nos, aos poucos, cada vez mais independentes e com essa independência vem a noção de tempo. Esta noção chega-nos, lenta-mente, de forma abstrata, mental, mas enraíza-se em alguns neurónios da nos-sa massa cinzenta e nunca mais a per-demos. É por isso que, quando nos dão um pouco de liberdade para fazermos e escolhermos o que fazer, quando nos es-tamos a divertir, o tempo flui como grãos de areia por entre os dedos de uma mão. Mas quando não nos encontramos num estado de espírito tão jubilante, o tempo parece não avançar… A nossa vida consiste nesta batalha constante entre avanços e recuos.Como já referi anteriormente, o tempo é o bem mais desperdiçado que o Homem tem ao seu dispor. Todos os Homens quando nascem têm cerca de oitenta a noventa anos, ou seja têm ao seu dispor,

O tempoO tempo é subjetivo. O tempo é um dos mais preciosos recur-sos para o Homem, e porém o mais des-perdiçado. O tempo abrange inúmeras áreas da atividade humana, aliás, a atividade humana é dependente do tempo e sem ele o Homem perdia muitas das suas qualidades socioculturais, bem como a sua capacidade inventiva.O tempo, quando somos crianças, é uma noção imperfeita. Quando somos tão dependentes de um outro, o tempo é algo que se resume a ordens. Ordens como “chega de andar nos baloiços” ou “para a semana vamos jantar a casa dos teus avós” preenchem a nossa

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a comprar. Esquecem-se dos valores sociais e lançam-se aos valores mate-riais. O pagamento é simples, no início, mas o verdadeiro pagamento é contínuo e esse, mais lentamente do que nunca, pode durar mais do que uma vida huma-na. É esta queda súbita, impulsiva, do pedestal divino para o chão térreo que as pessoas experienciam dia após dia, continuando sem aprender umas com as outras. Todavia, nem tudo o que é rápido está ligado a esta corrente de negativismo social. Existem vários exemplos des-ta outra face da moeda. Temos países emergentes como o Brasil, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar, a China. Temos figuras importantes e inovadoras, que romperam no sucesso das artes, das ci-ências, do desporto, a partir de um abis-mo severo e aparentemente inflexível. Temos multidões de elementos rápidos e com (in)sucesso.No entanto, a evolução de um país emergente leva-o rapidamente à sua nova classificação (desenvolvido ou em desenvolvimento); o sucesso não é eterno e, por mais trabalho, esforço e dedicação, a nossa vida profissional aca-ba por ser sempre infrutífera, entre uma diversidade de situações. Sempre que chegamos à meta, o que alcançamos já não é o fruto proibido e tudo o que é rápido, ainda mais depressa termina. Além desta rapidez portuguesa, uma outra razão dos portugueses esta-rem entroikados é a falta de inovação e criatividade no país, ou, partilhando

outro ponto de vista, a falta de apoio nesta inspiração jovem ou rejuvenescida que se interessa pela renovação de um Portugal já moderno mas tão retrógrado. A visão enevoada dos portugue-ses torna-os cegos e, não conseguindo ver o mundo palpável, não conseguem experimentar um mundo claramente mais importante, o mundo mental. Este possui o grande poder e dele advêm todas as ações e atitudes que tomamos consciente ou inconscientemente. Se as preocupações económicas do quotidiano, como os subsídios que tanto queremos, os rendimentos do final do mês, as poupanças que não consegui-mos fazer, fossem parcialmente canaliza-das para investimentos propícios talvez, neste caso, já fizesse sentido aquele súbito desejo de nos mostrarmos e de nos afirmarmos no mundo global. Como não podemos apenas reclamar um poder ficcionado se não tivermos algo em con-creto a apresentar, surge a necessidade de articular os poderes criativos de cada um com o material a expor na realidade térrea. Com esta fórmula, garantimos a mudança ligeiramente radicalista do país e, consequentemente, chega a aposta, interna ou externa, no que é original. Chegando esse investimento, melhoram as exportações (porque, generalizando, a galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha), melhoram os mercados portugueses, melhora a economia do país e, talvez aí, o processo de en-troikamento aos portugueses, embora necessário, comece lentamente a deixar

de ser útil. É preciso tomar em conside-ração que esta corrente de criatividade deve ser sobrevalorizada em relação à transformação do invisível em visível, mesmo existindo uma junta entre elas. Ainda que o produto final seja o que está dentro do cofre, apenas a chave perfeita o consegue abrir. Esta chave de ouro, que especialmente as camadas mais jo-vens, futuras gerações, possuem, é uma das soluções para a fuga ao entroika-mento da população. Em suma, esta ideia de um Portugal rápido e fracamente reforma-dor não é a resposta para um Portugal “desenrascado” e “desentroikado”. As apostas têm de ser centralizadas num Portugal original e genuíno, tirando o melhor proveito das raízes antigas do que é português para plantar uma nova árvore e evoluir, de uma forma inteligente e pro-gressiva. Com isto obteremos o tal equilíbrio com ou-tros países (a nível político, económico, social, etc.), ani-quilando esta ânsia animal, e, acima de tudo, obteremos novamente uma independência financeira pela qual luta-mos, há já bastante tempo.

Gustavo Lemos Correia

11º A (ESA)

em média trinta e um mil e vinte e cinco dias de tempo, contudo quantas são as vezes que este não é obrigado a dar os seus dias para poder trazer pão para a mesa? Será esta uma troca justa? Até poderá ser, dependendo da quantidade de horas que dá para a quantidade de comida que recebe em troca (isto de uma forma indireta porque os empregos são recompensados com salários, que por sua vez se transformam em dinhei-ro para a alimentação, essencial à boa saúde de qualquer ser vivo). Porém, esta troca não se torna tão eficaz quando o tempo que um indivíduo dá para um certo trabalho que lhe foi atribuído, não é proporcional à sua remuneração e isto acontece inúmeras vezes e não só em países ditos em desenvolvimento. Deste modo, pode afirmar-se que o tempo tem um caráter económico e até financei-ro. Este caráter, dissimuladamente, faz movimentar riqueza, logo, gera poder, o que cria interesses por parte

de terceiros, que, como em tudo o que envolve poder, pretendem o monopólio desse algo que gera poder (neste caso o tempo) para, a partir dele, gerar mais riqueza individual e mais poder.O tempo influencia a educação do Homem, dito de outra maneira, quanto mais tempo uma pessoa investir nalgum tipo de investigação, quer seja ele do tipo escolar, lazer ou com um sentido de busca do desenvolvimento, quanto mais tempo uma pessoa ou uma equipa de pessoas passar a procurar compreender algo, mais facilmente se assimila essa pesquisa elaborada pela pessoa ou grupo de pessoas. Quando um aluno estuda, é um facto que quanto mais tempo despender no seu estudo, maior é a probabilidade de compreender o que es-tudou para, posteriormente, aplicar esse novo conhecimento à prova. No entanto, esta tese não se aplica só ao universo académico. Por exemplo: muitos dos investigadores/inventores do passado

que fizeram com que o nosso presente (e até o futuro próximo) seja da maneira que é, estes tiveram necessariamente de investir o seu tempo na sua ideia, na sua pesquisa, na sua invenção… Com dias, meses, anos de investigação, conse-guiram produzir coisas espantosas que elevam a qualidade de vida no nosso quotidiano.O tempo é, então, muito mais abran-gente do que simples segundos que preenchem as nossas vidas, muito mais complexo do que dias de chuva ou dias de sol; traz mascarado um caráter finan-ceiro e económico, um caráter educa-cional, um caráter evolutivo, um caráter abstrato que nos leva a questionar a sua verdadeira existência e até um caráter. O tempo é algo muito mais grandioso. O tempo é dinheiro, o tempo é evolução, o tempo é um mecanismo que aguça o engenho humano. E é, no fundo, parte de nós.

Diogo Ferreira 11º A

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O viajante e a moeda mágicaEra uma vez um viajante que percorria o mundo em busca de uma oportunidade de ser muito rico. Muito bem-falante, apresentava-se com roupas nobres, compostas de um chapéu de gala, um blazer castanho dum tecido muito caro e umas calças de xadrez a condizer. Era um homem bonito que não passava des-percebido ao mais comum dos aldeões. Por onde passava vendia sonhos, conta-va histórias mirabolantes que continham desejos íntimos de ser muito rico.Certa vez, passando por uma pequena aldeia de campos verdejantes e floridos no seu cavalo, encontrou um homem, também ele um viajante, o qual se apressou a apresentar-se:- Amigo, sou o Carlos do Brejo, sou con-tador de histórias e trago comigo belos sonhos para as jovens desta bela aldeia.- Ai sim? - Retorquiu o outro viajante- também eu sou portador de belos so-nhos, não só para as belas jovens como também para os cavalheiros. Dentro de dias, os meus amigos hão de trazê-los para que toda a gente os possa ver e então ficarei um homem rico, pois todos hão de querer desses sonhos.- Diga-me, senhor, esses sonhos ser-me-ão também acessíveis? Poderei eu vender esses sonhos e ficar rico? -Claro que sim, mas só se ultrapassar os vários obstáculos, os mesmos que já ultrapassei. -Diga-me, senhor! Tenho tanta vontade de ser rico que farei o que me disser. -Vossemecê tem a certeza que é isso que quer? Os caminhos que se seguem

Um príncipe enfeitiçadoEra uma vez um pobre moleiro, que tinha três belas filhas, e um dia teve de fazer uma longa viagem para comprar trigo, milho e outros cereais. Mas antes de partir perguntou às filhas o que elas queriam que ele lhes trouxesse da feira. Uma delas queria um belo fato e a outra uma bela joia e a mais nova queria uma linda rosa. Depois de tudo combinado, ele partiu para a sua longa viagem à feira, que era mensal. Caminhou vários dias até chegar a Alcaideirão, local da feira. Quando chegou, foi à procura de uma estalagem para pernoitar e guardar as suas coisas. No dia seguinte, só se ouviam os regatões, os camponeses das redondezas e os almocreves. Os almo-creves transportavam de terra em terra

e de feira em feira as suas mercadorias. Vendiam vestuário, calçado, instrumen-tos e objetos como alfaias agrícolas, redes de pesca, barcos, pipas, cestos, telhas velas de cera, etc. Depois de ver todas estas coisas, foi para a estalagem descansar. No dia seguinte, foi fazer as compras para partir e regressou a casa. Quando caminhava em direção a casa, encontrou um belo palácio onde pernoi-tou. Ao amanhecer, viu um lindo jardim onde avistou uma roseira cheia de belas rosas. Quando ia para a apanhar ouviu uma voz que lhe perguntou:- Para que queres tu uma rosa? E o moleiro respondeu: -É para oferecer a uma filha. E a voz disse-lhe:- Só te dou a rosa se me mandares a tua filha para o meu palácio. Depois do acordo, o pobre moleiro ficou muito triste de ter de mandar a filha para um sítio desconhecido. Ao longo do

escritores[ ]são de extremas dificuldades, mas se desejar muito, são ultrapassáveis.- Sim, tenho a certeza. Vou ultrapassá-los, pois sou um homem persistente quando se trata de concretizar o meu mais íntimo desejo.-Pois bem, se é assim que deseja, come-ce por ir à floresta nos confins da aldeia longínqua, procure o sábio louco e diga-lhe qual o seu sonho, ele responderá com as tarefas que deve realizar para o atingir. Terminadas as tarefas volte para esta aldeia que depois lhe entregarei o seu sonho.O viajante assim fez. Partiu na sua aventura cheia de espectativas. Durante alguns dias viajou no seu cavalo. Já can-sado e com fome, encontrou uma casa com aspecto pobre. Parou o seu cavalo e apeou-se, bateu à porta e apareceu um senhor já de alguma idade. -Boa noite, vossemecê procura alguma coisa?-Sim, procuro algum espaço para pernoi-tar e forrar o estômago.- Entre, entre! A casa é pequena mas acolhedora. A minha esposa está a terminar o jantar. Entretanto, vou-lhe mostrar onde possa descansar. Enquanto jantavam, falaram do propó-sito da sua viagem e o velhote alertou-o para os perigos da sua epopeia e ofere-ceu-lhe uma moeda de ouro e disse-lhe:-Esta moeda é mágica e foi-me oferecida por um sábio que conheci em jovem. Já me livrou de alguns perigos ao longo da minha vida e como já estou velho cedo-lha, pois prevejo que vá precisar. O viajante foi então dormir. No dia seguinte, ao acordar, verificou que lhe havia sido roubada a sua fatiota fina.

Desesperado, desatou a gritar pelo velhote:- Amigo, acuda-me que me falta a roupa! Desapareceu, não sei o que se passou?!O velhote voltou a lembrar que a sua aventura já estaria a revelar-se e disse-lhe que sempre que tivesse dificuldades rogasse pela moeda que esta o ajudaria. Arranjou-lhe algumas roupas suas e assim o viajante prosseguiu, agradecen-do toda a ajuda e em especial a moeda. Após alguns dias de viagem, finalmente chegou ao bosque do sábio louco. Depa-rou-se com um casebre, com um telhado de palha, e de aparência fantasmagóri-ca. Já um pouco assustado, pensava em desistir do seu sonho. Mas nisto ouviu um ruído vindo do interior da casa. Era o sábio que, arrastando a porta, o chamou e lhe disse: -Sei quem és! Sei ao que vens! És ambi-cioso? O que te vou pedir não é fácil de alcançar. Entra.Ao entrar, reparou nas suas roupas es-tendidas sobre um baú grande e velho. Surpreso, pergunta ao sábio:- Como pode isto ser? Como é possível estarem aqui as minhas roupas?! O sábio responde-lhe:- Despi-te da tua riqueza (as roupas) para que a pudesses conquistar, mas para isso terás de desempenhar uma ta-refa: serás o meu servo durante quatro luas e desempenharás o que te pedir e no final dou-te as tuas roupas novamen-te, para que possas voltar a encontrar o trovador e receberes o teu sonho.- Pois bem, serei teu servo! Que desejais que eu faça?- A primeira tarefa será teceres um manto digno de um rei, no tecido mais

caminho, não deixou de pensar no que a voz lhe dissera. Por fim, quando chegou a casa, foi descansar um pouco. Ao acor-dar, deu então as prendas às duas filhas mais velhas. Quando chegou ao pé da filha mais nova para lhe dar a sua rosa ela perguntou-lhe: -Porque está tão triste, meu pai? Ele apressou-se a responder o que a voz tinha dito. E ela respondeu logo para ele não continuar triste, porque quando ela lá chegasse, logo voltaria para casa. As-sim, ela preparou tudo para partir no dia seguinte, e o pai deu-lhe um mapa. Quando chegou ao palácio, encontrou um quarto muito luxuoso com tudo de bom. Depois de visitar o quarto, foi para o jardim onde havia muitas coisas belas. Quando voltou a entrar foi descobrir o que havia mais ali para ver! Encontrou uma grande sala de banque-tes, onde havia comida para ela comer.

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rico que encontrares no baú. Quando terminares farás também um ceptro cravejado de pedras brilhantes feito de metal amarelo e, por fim, uma coroa de finas folhas, que imite a prata.Durante árduos dias e noites, o viajan-te trabalhou afincadamente sem des-cansar. Três luas passadas, o viajante, desanimado, quase a perder as forças, ainda se debatia para terminar o manto. Então, lembrou-se do velhote onde tinha pernoitado e da moeda oferecida. Agarrou-a e pediu ajuda. Como que por magia, o manto completou-se. Algo incrédulo, o viajante desejou ficar com o manto, pois era mesmo digno de um rei, tal como o sábio havia solicitado. Prontamente, iniciou o ceptro, com uma barra de metal amarelo que servia de apoio ao sábio louco. Com um martelo começou a bater, e foi dando forma ao ceptro, imaginando onde conseguir as pedras brilhantes. O ceptro já apresen-tava uma forma majestosa, mas sem as ditas pedras. Lembrou-se da ajuda que tivera anteriormente e solicitou-a de novo. Mais uma vez a moeda completou a tarefa do viajante, criando uma jóia única no cabo do ceptro. Numa corrida contra o tempo, continuou com a última tarefa, talvez a mais difícil, pois era impossível fazer de finas folhas uma coroa que representasse prata e se igualasse ao manto e ceptro dignos de um rei. Pegou então em finas folhas e de, algum modo, lhe foi dando forma. Estava linda, mas nada que se asseme-lhasse a prata. Já sem tempo, pois a última lua já se aproximava, e num de-sespero, solicitou a ajuda do seu amigo

velhote através da moeda. Num piscar de olhos, a coroa tornou-se reluzente e brilhante como a prata. O viajante reju-bilou de alegria, pois conseguira desem-penhar as tarefas que o sábio louco lhe havia pedido.Correu a mostrar as vestes dignas dum rei ao sábio e este, por sua vez, disse-lhe: -És digno da recompensa, pois desem-penhaste bem o que te pedi, como tal dou-te as tuas roupas e peço-te mais um favor: que vistas o manto e uses o ceptro e a coroa aquando do encontro com o trovador e assim ele te entregará o teu sonho. O Viajante iniciou a viagem de regresso, munido do seu ceptro, erguendo a coroa e de manto pelas costas. Viajou algum tempo e de novo foi pedir albergue e agradecer ao velhote a sua preciosa aju-da. Entusiasmado, chamou pelo velhote que, ouvindo barulho, abriu a porta.-Quem sois, sua majestade ? Perguntou o velhote. -Não me reconheceis ? Sou o viajante a quem deste albergue e uma preciosa moeda que se revelou importante para que assim me apresentasse. -Já sois rico ?- Não, ainda não, mas logo que encontre o trovador serei então rico, pois desem-penhei o que me foi pedido com sucesso. Voltei para lhe agradecer e também para descansar esta noite, partirei logo pela manhã.O dia raiou e o viajante retomou viagem. Alguns dias depois entrava na terra onde viu o trovador pela última vez. Ao passar pelo povo, o viajante cumprimentava as

pessoas e estas prostravam-se perante ele, pois confundiam-no com um rei nobre. Ao chegar ao centro da al-deia, encontrou o trovador na sua palestra na venda de sonhos. O trovador, ao vê-lo, depressa lhe perguntou:-Já completas-te as tarefas exigidas pelo sábio louco? -Sim! E, como tal, vim reclamar a minha recompensa que me haveis prometido.- Já não precisais, pois já sois rico. Ao chegares à aldeia, o povo prostrou-se perante a tua pessoa e também o velhote da floresta te confundiu com um senhor nobre e rico.- Que quereis dizer? -Quero dizer que a riqueza é o realce da atitude pessoal e não todo o ouro ou as roupas finas exibidas por ti. O viajante acabou por entender a mensagem do trovador ao completar tamanha aventura. Com isto nunca mais pensou na riqueza monetária e foi muito feliz a vender sonhos.

Paulo Gomes, Sergio Vedor, Sara Feitor

Depois de se saciar, foi para os seus aposentos. No segundo dia, queria ir embora, mas de repente ouviu uma voz a dizer que não podia ir-se embora, por-que precisava dela ali para o ajudar. Ela perguntou:-Porquê? A voz disse-lhe:- Fui enfeitiçado por uma bruxa muito má e malvada porque tinha muita inveja de mim e queria tudo o que eu tinha. A rapariga ficou espantada e curiosa, mas sem saber como ajudar a quebrar o feitiço. Alguns meses passaram e o prín-cipe foi ter com ela enquanto ela estava dormindo. Ao acordar, viu uma cobra gigante deitada ao seu lado. Gritou as-sustada, e a voz disse: -Não tenhas medo, porque eu sou o príncipe enfeitiçado. Tens de me beijar para o feitiço quebrar. A bruxa tinha-lhe dito que ele tinha de

ser beijado por uma donzela bondosa e bela com ela era. Então, ela logo beijou a cobra e quando o feitiço quebrou, ela ficou surpreendida com o príncipe, que era jovem e encantador. De seguida, ela pediu-lhe para vol-tar a casa com ele para o apresentar à família, dizendo que era a voz, que o pai tinha ouvido no palácio. Chegados a casa do pai da rapariga, o jovem disse:- Agora, venho pedir a sua filha em casa-mento. E o pai ficou a pensar no assunto, mas muito contente por

a filha ter voltado a casa. Por fim, o pai consentiu o noivado. No dia seguinte, iniciaram os preparativos para o casa-mento. Houve três dias de festa e depois os noivos foram para o palácio viver e foram muito felizes.

António Cordeiro Ferreira e

Regina Cunha Teixeira

Turma A1

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escritores[ ]Bullying entre jovensO bullying é toda e qualquer violência (física, psicológica) feita contra uma vítima repetidas vezes. Atualmente, estes proble-mas tem vindo a aumenta, ou seja, há cada vez mais casos de bullying a serem descobertos. E muitos, infelizmente, apenas vêm ao conhecimento público devido à morte das vítimas.

A meu ver, isto só mostra que a violência infantil tende a aumentar. Este facto é, na minha opinião, influenciado pelo seio familiar, isto é, as crianças são incentivadas, direta ou indireta, a serem agressivas para com o próximo. Se o bullying nas escolas não for resolvido, a violência entre adultos vai aumentar e, muito provavelmente, agravar-se-á.Com o decorrer dos tempos, principalmente graças aos avanços tecnológicos, têm vindo a nascer novas formas de bullying como o cyberbullying. Esta deve ser, na minha perspetiva, uma das formas mais cobardes de praticar este tipo de violên-cia. O ato em si já é um ato de cobardia, pois é praticado, muitas vezes, contra pessoas mais novos ou vulneráveis que o bullie (praticante do bullying). Porém, o cyberbullying é praticado sem que seja necessário dar a cara, porque se recorre à internet. Para terminar, quero salientar que o bullying e as suas vertentes podem ferir psi-cologicamente as vitimas para sempre porque o que entra no psicológico de cada um, dificilmente sai e deixará marcas.

Mariana Rodrigues – 8ºF

reprovei e normalmente tenho bons resultados. Gosto de praticar desporto e faço par-te da equipa de sub.14 de basquetebol feminino do VFCM (Vitória Futebol Clube Mindense). Pratico basquetebol desde 2006 e ao longo destes anos, eu e a minha equipa fizemos vária conquistas: - 2º Lugar – Campeonato Distrital sub. 12 - 2009/2010 - 1º Lugar – Campeonato Distrital sub.12 – 2010/2011 - 1º Lugar – Campeonato Distrital sub.13 – 2011/ 2012 - 1º Lugar – Campeonato da Taça do Ribatejo – 2012

A Minha Biogra-fia O meu nome é Carolina Silva Guiomar, tenho doze anos e nasci no dia 10 de Se-tembro de 2000 no hospital de

Abrantes. Sou estudante e moro na Ser-ra de Santo António com os meus pais e com a minha irmã mais velha. Frequentei o Jardim de Infância e o 1º ciclo da Serra de Santo António. Em 2010 fui para a escola EB 2,3 de Minde onde estudo atualmente. Nunca

Neste momento a minha equipa está a competir para o Campeonato Nacional sub.14. Também costumo participar nas provas do desporto escolar nas modalidades:- Corta-Mato - Basquetebol O desporto tem um papel muito importante na minha vida mas ainda não decidi se, no futuro, quero seguir essa área ou optar pela educação pois também gostava de vir a ser Educadora de Infância. Sou uma rapariga ativa, conversadora, curiosa, criativa, gosto de desporto, de ler, escrever, jogar computado, ver TV. Todavia o que mais aprecio é estar com os meus amigos.

Troia, 25 de Gameliốn de 1300 Querida PenélopeJá faz nove anos que estamos neste cerco. O ambiente aqui está sempre, dia após dia, pesado, com uma grande possibilidade de guerra, confronto e morte.Aqui, a paisagem é bela: campos relvados, vários pomares, extensos rios e casca-tas. Vejo animais a pastar. Há uma semana atrás, encontrámos uma vaca escondida num pomar a dar à luz.O nosso quotidiano pouco muda: comemos, fazemos turnos no cerco, exploramos a ilha e rezamos aos nossos Deuses, para sairmos vitoriosos desta guerra antiga.As nossas ideias nada resultam porque eles têm uma boa defesa e são mais atacan-tes do que nós. Mas não têm o espírito e a força de vontade que nós temos, toda a força oferecida pelos nossos grandes, poderosos, antigos e humildes Deuses.Estou desejoso para voltar para Ítaca, ver-te e ver o nosso filho que já deve ser quase um homem.

Com amor, Ulisses (Οδυσσέας)

Diogo S. Alexandre- 6ºA

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O RATO QUE FAZIA MARAVILHASNuma manhã, eu e os meus três amigos,estavamos a vigiar o nosso jardim que era muito especial: o jardim tinha um labirinto programável à dis-tância.Nessa mesma manhã apareceram três mulheres que desconfiámos serem irmãs devido às semelhanças entre elas. Ao vê-las a aventurarem-se no nosso labirinto,decidimos ir para a sala,cuja vista permitia ver todo o espaço.As irmãs possuiam anéis e pulseiras,banhadas a ouro e cobertas por rubis,diamantes e esmeral-das.Como tinham todas imensas joias, calculámos que tinham muito dinheiro e decidimos reprogramar o labirinto para, a cada esquina, lhes pedir uma joía.Ao dobrarem a primeira esquina e ao depararem com o respetivo pedido,decidiram voltar para trás.Todavia como já estavam metidas no labirinto,esqueceram-se do trajeto de volta.Então, decidiram continuar em frente e novamente lhes foi pedido uma jóia,ao que elas corresponderam.Nós ficamos bastante contentes por recebermos a primeira joia.Com o decorrer das horas foram depositando dinheiro e mais joias. Depois de muito tempo no labirinto,ficaram com fome e sede e tiveram de usar uma das nossas máquinas de alimentos,contudo sacrificaram todas as joias. Sem mais bens para entregar,o nosso próximo pedido foi a chave do Porsche que elas possuiam e estava no exterior daquele espaço.Quando já não lhes restava mais nada, ainda sem sabermos como,talvez por magia,apareceu um rato falante que usava uns óculos mágicos. Ao início, as três ir-mãs desconfiaram. Apesar de ser um rato estranho,falaram com ele e este ofereceu-lhes ajuda, ao que elas aceitaram imediatamente. À medida que íamos pedindo mais coisas, o rato teletransportava-se ou fazia aparecer outros objetos por magia.Mais e mais e mais objetos!Assim, com a ajuda do rato, chegaram ao fim do percurso ficando maravilhadas e

Palavra ChaveCerto dia, convidei os meus amigos Joana, Tiago, Diogo e Sara para lancharmos todos juntos em casa dos meus avós.Enquanto lanchávamos, o meu avô Inácio, já cansado, decidiu sentar-se na sua poltrona a ler o seu livro preferido Mitos e Lendas de Portugal.Minutos mais tarde, o meu avô começou às gargalhadas. Em coro perguntámos: - O que se passa Senhor Inácio? - Acabei de ler uma lenda aqui da nossa terra onde se diz que, perto da aldeia de Santiago do Escoural, existe uma gruta onde os romanos esconderam um tesouro muito valioso. Pensa-se que seja uma estatueta de um deus romano. Ficámos curiosos e fomos imediatamente à internet pesquisar sobre a lenda. Vimos que a tal gruta ficava a um quilómetro do ponto mais alto da aldeia, mas nunca ninguém lá conseguira entrar, porque havia uma palavra chave nunca des-vendada.Passadas algumas horas e com a ajuda da bússola, conseguimos chegar à entrada da gruta, onde encontramos a primeira pista debaixo de uma pedra. Era uma cha-ve enorme e com uma estrutura estranha.

muito aliviadas. Apesar de terem perdido muito dinheiro,ficaram muito famosas e ricas por serem as primeiras pessoas a terem passado aquele labirinto onde ninguém se aventurara antes.Elas ficaram felizes, tal como nós, depois de fugirmos para a China, uma vez que tinhamos alterado um programa infor-mático do FBI e de alto secretismo!

Diogo Gonçalves, José Pereira, Tomás Ferreira e João

Miguel – 7ºE

A seguir, Sara viu gravada numa placa uma palavra incompleta que só tinha as letras “d”, “c” e “ã”.À primeira vista pareceu-nos uma pa-lavra habitual mas não a conseguíamos desvendar. Então começamos a dar pal-pites, até que o Tiago, o astuto, gritou a palavra “decisão”.A porta abriu-se!Ficamos deslumbrados ao ver o interior da gruta, até que avistámos um gato escuro, deitado.Procurámos pistas, até que o Diogo encontrou uma ranhura enorme. Experi-mentámos a chave que coube na perfei-ção. Rodámos a chave e a porta abriu-se. Lá dentro encontrava-se um cofre de pedra que não continha qualquer ranhu-ra. A chave começou a brilhar e o cofre misterioso abriu-se. Dentro vimos uma estatueta muito bonita. Aproximámo-nos dela e vimos que era de ouro.Saímos da gruta vitoriosos e no dia seguinte a notícia já corria por toda a aldeia. Eu e os meus amigos tornamo-nos famosos por termos encontrado a misteriosa estatueta e orgulhosos da nossa descoberta.

Carolina, Kátia e Diogo Simões – 7ºE

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Desporto, Bola, Ação!Em todos os estádios há momentos de glória, alegria, felicidade, mas também há momentos de tristeza. Em todo o mundo, o futebol é considerado o des-porto rei. Mas será que o futebol só tem estes aspetos? Fomos falar com alguns adeptos, jogadores e outros intervenien-tes no mundo do futebol e do basket. “Todos os clubes têm uma nação unida que, em todos os jogos, apoia a sua equipa e está sempre ao seu lado. Isto é o que sentem os jogadores e o público” diz Nolito jogador do Benfica.Para o senhor António Silva, adepto do Sporting de Braga, o futebol é “um desporto onde não devia haver racismo nem irregulari-dades, dado que estes fatores influenciam a equipa e o seu sucesso”.Pedro Vasconcelos, adepto do Belenenses, dá-nos a sua opinião: “acho que não devia haver racismo no futebol porque são todos iguais e todos tem o mesmo direito de poder jogar sem ser discriminado, porque o racis-mo contribui para a desmotivação da equipa”.Por seu turno, jovens desportistas da turma do 8ºF da EBI de Minde também emitiram as suas opiniões sobre este assunto.

Raquel Branco, 13 anos, é joga-dora de basque-tebol no Vitória Futebol Clube Mindense. Diz que “a violência no desporto é muito frequente e, por vezes, o

campo mais se asse-melha a um ringue do que a um

espaço desportivo”.Catarina Moreira, 13 anos, federada em basquetebol do mesmo clube da Raquel

pensa que “em campo se devem esquecer os conflitos entre jogadores. O adversá-rio deve ser encarado com respeito, sem que haja agressão.”É importante manter uma amizade fora de jogo ou, pelo menos, a cordialidade.Estas duas jogadoras, que são conta a violên-cia, sempre sonharam jogar na NBA (Natio-

nal Basketball American). Todavia, qualquer que seja o clube desportivo no mundo, deve promover-se o desporto e nunca a violência.Pedro Almeida, 13 anos, jogador de fute-bol no Vitória Futebol Clube Mindense. Acha que “no futebol a violência não é tão frequente pois este é um desporto

escritores[ ]de contacto físico, ape-sar de haver faltas que eram evitadas”.João Ribeiro, 13 anos, também é jogador de futebol no VFCM. Re-alça que “a violência no futebol é cada vez mais frequente

devido ao desconten-tamento com a arbitragem

e com os resultados adquiridos da equipa”.Alexandre Costa, 14 anos, no EAS Marinha Grande, diz que “é muito frequente devido a falta de fairplay. Mui-tas vezes, para ganhar jogos, os jogadores recor- rem à

violên-cia, o que não é correto.Todos estes desportis-tas defendem que no desporto não deve haver violência mas um motivo de convi-vência.Ainda que a violên-cia seja cada vez

mais frequente em diversas modalidades desportivas, o desejável será ter comportamentos verdadei-ramente desportivos que dignifiquem atletas e equipas!

João, Joana, Nelson, Ruben e Rui, 8ºF

Renascer para a Alegria

Numa bela manhã, num dia com um sol brilhante, Anita recebeu a triste notícia de que a sua mãe esta-va gravemente doente.

Furiosa com o que se passava, fugiu para casa dos

avós que ficava na praia e foi para o quarto que era da sua mãe. Lá encon-trou vários livros e poemas de Alice Vieira. Primeiro não ligou, mas depois pegou neles e colocou-os dentro de uma caixa, correu para a praia com a toalha amarela e verde e deu vários mergu-lhos naquela água limpa e cristalina que a ajudava a pensar, a refletir… Depois secou-se com a sua toalha e foi para casa descansar.No outro dia de manhã, pegou na caixa

e foi para o baloiço da casa dos seus avós, pegou numa folha que estava na caixa e começou a ler aquele poema lindo sobre uma menina na mesma situação da dela. Um poema que a fez sentir-se grande e forte, mágica, capaz de fazer tudo. Depois, pegou noutra fo-lha e esse poema falava sobre uma praia com um mar cristalino e limpo, como o mar que lhe limpava a alma, o mar que estava ao pé da casa dos seus avós. Foi então que percebeu que tinha que lutar e colocar um sorriso na cara para ajudar a mãe.Dois dias depois, foi ter com a mãe e disse-lhe:- Mãe, sei que estás mal mas lê estes poemas que me ajudaram a renas-cer para a alegria, a sair da escuridão onde estava, a ficar feliz com um sorriso para te ajudar.

Beatriz Sousa 9º C

Alcanena, 24 de Janeiro de 2013 Querida irmã, Espero que esteja tudo bem contigo! Aqui está tudo bem. Estou ansiosa por te ver para podermos brincar. O pai já arranjou uma cama para ti. A escolinha como vai? Se quiseres, podes vir, um dia, conhecer a minha escola. Aqui em Alcanena, houve estragos, por causa da tempestade que ocorreu no sábado. Na minha escola caiu uma árvore, uma janela grande partiu-se e o pavilhão teve danos. Vai ser fantástico o tempo que vais estar cá! Se tudo correr bem, vens em agosto, não é? Espero que a tua avó Sofia te deixe ficar cá! Se ela não deixar, não faz mal. Gostaste das bonecas que a tua mãe te mandou? Estou ansiosa que venhas! Aguardo-te. Beijinhos! Adoro-te! Melissa Santos

Lara Farinha 6ºC

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Como se não houvesse amanhãHá muito, muito tempo atrás, numa aldeia chamada Cara-balândia, existia um casal que, por mais que tentasse e quisesse, não conseguia ter filhos. Um dia, quando andavam à procura de alimento, encontraram uma árvore a arder. No entanto, este era um fogo que não queimava, era apenas uma ilusão de ótica.O homem, curioso, aproximou-se e, de repente, soou o barulho de uma corneta. Imediatamente a seguir, ouviu-se uma voz, muito calma e suave: - Eu sou o espírito do feiticeiro Mactórus, o feiticeiro mais poderoso de todos os tempos, e vim fazer-te uma proposta. Se queres ter filhos basta seguir as minhas ordens.- Estou disposto a tudo, grande feiticei-ro.- Vais ter de semear cinco sementes de cevada por dia, durante um ano inteiro. Ao fim desse ano, terás dois gémeos.- Farei como quiserdes, grande feiticeiro.E assim foi. Passaram os doze meses e, pouco tempo depois, já se ouvia o riso e

o choro dos bebés em casa deste casal. Os bebés

eram gémeos falsos, um rapaz e uma ra-

pariga.- Querido marido, eles chamar-se-ão Hänsel e

Gretel.- Se é a tua vontade, mulher,

assim seja.O tempo foi passando e os bebés foram crescendo, crescendo e crescendo. De bebés para crianças, de crianças para adolescentes e de adolescentes para adultos responsáveis.Um dia, iam a caminhar pela floresta e encontraram um gato azul, com umas botas castanhas e doiradas, um chapéu de pele vermelha e um cinto de pele castanha.Aquele gato era diferente de todos os outros, não só por se vestir, mas tam-bém porque falava e tinha uma voz doce e calma e uma pronúncia castelhana.- Permita-me que me apresente. Eu sou o gato da princesa Aurora de Belgloí.- Princesa Aurora?! Nunca ouvi esse nome. - Disseram os irmãos em coro.- Já não morremos hoje. - Disse Hänsel, rindo - Podes levar-nos ao palácio?- O palácio está encantado, a princesa neste momento está a dormir profun-damente. A profecia diz: “ Só o beijo do verdadeiro amor a acordará e tudo sairá do caos em que está”. - Informou o gato azul.Posto isto, Hänsel disse:- Eu vou lá.

- Aviso-te de que, todos aqueles que entrarem e não forem o tal, ficarão em pedra até o feitiço ser quebrado.- Infor-mou o gato.- Por favor, leva-me lá, gato das botas!- disse Hänsel, determinado.- Tu é que sabes. - Respondeu.- Não faças isto Hänsel, peço-te!- Implo-rou Gretel.- Tu sabes, querida irmã, quando eu tomo uma decisão, nunca volto atrás. É como aquele provérbio conhecido “Pala-vra de rei não volta atrás”.E assim foi. Caminharam durante horas e horas até que chegaram ao palácio.- É aqui. - Disse o animal.- Mas em que quarto?- Está no quarto quatro mil duzentos e treze da ala C dezassete.Eles procuraram e procuraram, até que encontraram.- Parece que é aqui. - Disse Gretel.Hänsel chegou-se ao pé da cama, olhou para Aurora e ficou deslumbrado com a sua beleza. Então, inclinou-se e beijou aquela bela donzela, como se não hou-vesse amanhã.De repente, apareceu uma luz muito brilhante, clara e intensa. E, como por encanto, Hänsel ficou com uma roupa de um nobre e o palácio ganhou vida. Pouco depois, Hänsel e Aurora casaram e tornaram-se rei e rainha. Os pais de Hänsel e Gretel foram viver para o palá-cio e Gretel tornou-se Primeira-Ministra do reino.E viveram todos felizes para sempre. Diogo Serra Alexandre 6ºA

“Heróis que Marcham para o INFERNO” No dia 5 de fevereiro, a turma A do 6º ano da escola Dr. Anastácio Gonçalves de Alcanena teve a leitura deste livro como único constituínte do seu sumário da discip-lina de Língua Portuguesa. Este pequeno livro foi iniciado pelos alunos de uma turma do 8º ano da escola Maria Lamas de Torres Novas, no ano letivo de 1995/1996. Devido a imprevistos diversos, este projeto ficou adiado. Mais tarde, já no 11º ano, estes alunos reencontraram-se e, em conjunto com a sua antiga professora de Língua Portuguesa, retomaram o pro-jeto, concluíram a história, fizeram as ilustrações e publicaram o livro. ResumoEsta história fala de um rapaz chamado David Antunes que, depois de uma infância feliz, entra para a escola secundária e começa a ter o desejo de ser como aqueles jovens que já fumavam e bebiam.O tempo foi passando e, com um grupo de amigos, ele foi-se iniciando no mundo do tabaco e mais tarde no da droga. Anos depois, acaba por se separar dos amigos e parar de estudar. Mas o mais grave é que as guerras que ele tinha com os seus pais, de quem ele tanto gostava quando era mais novo, cresciam. Aquela vontade de consumir era tão grande que ele era capaz de vender todos os seus bens e até a si próprio, para poder ter dinheiro para a comprar. Um dia, decide deixar uma carta aos pais em que confessa todo aquele sofrimento,

pedindo desculpa e justificando-se por não conseguir sair daquele mundo tão duro e cruel. E como não lhes queria dar mais desgostos, suicidou-se com uma overdose. Tudo isto no dia em que fez 25 anos.

OpiniãoCom este livro, aprendemos que nunca devemos consumir algo deste género! Podemos só querer experimen-tar e achar que não tem mal, mas agora sabemos que isso pode tornar-se rapidamente num vício, criar de- pen-dência e levar-nos a um mundo de onde não há qualquer saída ...

Louro 6ºA

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escritores[ ]BomÓtimoAlegreIncrívelDivertidoFantásticoLindíssimoEspetacularInteressanteMaravilhosoEmocionante

O que destacam desse períodoReceber o Fifa13Receber uma WiiReceber prendasReceber uma PSPReceber o Fifa13Receber um relógioReceber uns headseatReceber um telemóvelReceber a prenda de Natal

Ver filmesO Ano Novo

Andar de motaPassar o Natal com o meu paiJogar playstation e computadorA minha tia anunciou que ia ter outro bebéFamíliaFelicidadeVotos para 2013Saúde – 9 alunosFim da crise – 5 alunosAlegria – 4 alunosPaz – 3 alunosAmor – 3 alunosFelicidade – 3 alunosTer boas notas – 3 alunosTrabalho – 1 alunoDinheiro – 1 alunoPassar de ano – 1 alunoUm Portugal melhor – 1 alunoQue o bebé seja menina – 1 alunoTer a família junta outra vez – 1 alunoGanhar mais dinheiro no youtube – 1 aluno

Alunos do 6º C

Balanço do período de interrupção das atividades letivasAdjetivos para qualificar esse período

EsperançaEle corria. À sua volta a relva era verde, as árvores eram gigantes e o céu era azul. Os pássaros cantavam. O sol brilhava. Ele estava feliz. Ele sorria. Ele VIVIA.Nesses momentos, a sua tristeza desa-parecia, tal como os seus problemas, e o mundo, o mundo mágico e feliz dos seus dias de infância voltava.Aquele cheiro. Aquele leve cheiro a ve-rão. O som da água a correr parecia que estava dentro dele. Ali, ele podia correr, saltar, voar, nadar. Ali, ele podia respirar o ar puro. Tudo era perfeito ali.- Filho, espero que acordes em breve. Todos sentimos a tua falta- soou uma trémula voz naquele branco e frio quarto de hospital. Essa voz tinha acabado de ler o seu poema favorito. Aquele poema que o faz sentir bem e feliz. Aquele poe-ma que o faz sentir VIVO.- Maria, isso não serve de nada! Ele não te ouve. Em breve,

teremos que desligar as máquinas. Será o melhor que temos a fazer. Temos que o deixar partir!Ele ouvia e espe-rava intensamente pelo dia seguinte, quando a sua mãe voltasse e

lhe lesse o seu poema favorito. Aquele poema que o mantém VIVO.

Olena Verush nº18 9ºC

Moitas Venda, 7 de dezembro de 2012

Olá Pai,

Querido pai, queria que viesses rápido para a festa de Natal. Estou cheio de sauda-des. Quando eu te vir salto para cima de ti, dou-te beijos e o maior abraço do mundo.Eu sei que é difícil a tua vida aí. Quando tu vieres a tua vida vai mudar porque vais estar ao pé da mãe e de mim.Eu e avó Evangelina vimos as obras da casa nova. Estão a andar.Eu quero dois presentes de Natal mas o mais importante é que venhas rápido.

Até breve.Afonso 2º ano

1º C Moitas Venda

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AREPRODUÇÃODESTEJORNALÉFEITANA REPROGRAFIADACÂMARAMUNICIPAL

DEALCANENA

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A Festa de Amiais de BaixoA festa de Amiais de Baixo é realizada, anualmente, dez dias antes do carnaval, em honra do Mártir S. Sebastião. Este mártir romano que viveu no século II depois de cristo, lutou ao lado do exército romano e acabou por ser morto pelos romanos, depois de estes terem descoberto a sua fé em cristo. Antes da sua morte foi martiri-zado. A tradição da festa de Amiais de Baixo é muito antiga, começou em 1847 e ao longo do tempo a importância desta festa é cada vez maior. Antigamente, participavam nesta festa apenas as pessoas da terra, mas se apareciam forasteiros eram sem-pre bem recebidos e havia sempre alguma coisa para partilhar com as gentes que vinham de fora. Para além da tradição religiosa, há outras tradições que, ao longo do tempo, foram tornando esta festa cada vez maior e mais conhecida. A festa começa ao sábado (sábado- magro) e como não há festa sem música, a chegada da banda, no sábado à tarde, faz com que todos saiam de casa, para acom-panhar a banda ao som da música e dos foguetes até pelas ruas da vila. Começa o arraial e todos se divertem. À noite, o povo reúne-se e forma uma procissão até ao cemitério velho para buscar a imagem do Mártir S. Sebastião. Cada um leva na mão um archote aceso. Atrás vai a banda. A procissão termina na igreja onde a imagem do santo permanecerá, na companhia dos restantes santos até à segunda - feira seguinte. Há muitos anos, no fim da procissão, o povo assistia às rodas de fogo e dançava ao som da banda à volta do coreto. Hoje em dia, depois do fogo preso, é lançado um grande fogo de artifício que atrai à vila de Amiais de Baixo milhares de pessoas. A festa continua pela madrugada dentro com baile e atuação de artistas conhecidos. No dia seguinte, domingo, bem cedo começa a alvorada. Ao som dos foguetes, dá-se início ao peditório acompanhado pela banda. O juiz e a sua comissão fazem um peditório de porta em porta. À tarde, há uma procissão que sai da igreja e que percorre as principais ruas da vila. Cada festeiro, homem ou mulher, é acompanhado por uma criança e prestam homenagem ao Mártir S. Sebastião e à Nossa Senhora da Graça, os dois santos mais venerados desta terra. Em todas as casas há uma porta aberta e uma mesa posta para todos os convidados que vêm assistir à festa. A banda vai tocando nos coretos e a alegria é permanente. À noite, repetem-se os espetáculos onde atuam outros artistas conhecidos. Na segunda-feira de manhã, termina-se o peditório, e a procissão volta a sair per-

correndo caminhos diferentes até chegar ao cemitério onde o povo de despede da imagem de S. Sebastião, que recolhe à capela onde irá permanecer até ao próximo ano de festa. Também neste dia haverá uma procissão com archotes, à frente da banda, até à casa do juiz da nova comissão. A esta procissão dá-se o nome de “Entrega da Bandeira”. O juiz que organizou a festa entrega a bandeira com a imagem de Mártir S. Sebastião ao juiz do ano seguinte.Na terça-feira, já não há procissões nem espetáculos. Fazem-se leilões para vender os artigos oferecidos à comissão de festas. O momento mais triste desta festa acontece na terça-feira à noite, quando toda a população sai à rua para de despedir da banda, que durante qua-tro dias deu alegria à festa. Com esta despedida, dá-se o fim da festa. As festas de Amiais de Baixo são consi-deradas as melhores festas religiosas da zona centro do país.

Guilherme Neto 6ºC

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français[ ]

FranceA –Géographie La France se trouve en Europe de l’Ouest. Elle est située au sud de la Belgique, au sud-ouest de l’Allemagne, à l’ouest de la Suisse et de l’Italie, et au nord de l’Espagne. Au sud, on trouve la mer Méditerranée et à l’ouest, l’océan Atlantique.IL y a deux grandes chaînes de montag-nes : les Alpes et les Pyrénées.Quatre grands fleuves : le Rhône, la Loire, la Seine et la Garonne.

B- Les villesLa capitale est Paris, les trois autres grandes villes sont : Lille, Lyon et Mar-seille.

C- La PopulationLa France compte 63,4 millions d’habitants.18% ont moins de 15 ans.

Paris: 2,1 millions d’habitants ; 9,9 millions avec l’agglomération. Lille : 222 000 habitants ; 1,71 million avec l’agglomération.Lyon : 468 000 habitants ; 1,45 million avec l’agglomération.Marseille : 797 000 habitants ; 1,37 million avec l’agglomération.

D- Superficie La France fait 549 000 km2.

E- Densité 115,5 habitants/km2

F- Langues ParléesLe français ;Quelque langues régionales : l’alsacien, le basque, le breton, le catalan, le corse, le gascon, le provençal, …

Ruben Gonçalves, 9º C

Interview à Emmanuel RivièreIntervieweur: Bonjour, Emmanuel. Ça va?Emmanuel: Ça va et toi ?I: Moi aussi. Je commence. Quand es- tu né ?E : Je suis né le 3 mars 1990. I : Où es- tu né?E : Je suis né à Lamentin en Martinique.I : Quelle est ta position et ton équipe?E : Je suis attaquant et mon équipe c’est l’AS Monaco.I : Où as-tu commencé ta carrière de joueur de football?E : J´ai commencé ma carrière de footballeur dans le club de l’Espoir de Sainte-Luce dans la commune de Sainte-Luce, située dans le département français d’Outre-mer de la Martinique.I : Et quand es- tu entré dans le centre de formation de l’Association Sportive de Saint- Étienne? E : Je suis entré en juillet 2005.Après, j´ai passé à l’équipe de réserve, évo-luant en CFA. En mai 2008, j´ai signé

Ma professionJe ne sais toujours pas ce que je veux faire quand je serai grande, c´est à dire plus tard. L´année prochaine, en seconde, je choisirai la filière arts, donc je vais choisir une profession qui aura un rapport avec l’art, comme architecture, de-sign graphique, design de mode, décoration…. Ma profession devra être une profession que j’aime et qui ait une relation avec les arts. Depuis l’enfance, je veux être peintre et vétérinaire, mais au fil du temps, mon opinion a changé parce que la peinture a toujours été ma passion, mais la plu-part des peintres ont de graves difficultés financières. Ils ne sont reconnus qu` après leur mort, c´est quand ils de-viennent fameux. Donc je ne sais pas encore quel métier je veux avoir. Mais je sais que je veux être heureuse.Maria Gomes, 9º C

mon premier contrat professionnel de 3 ans et je suis officiellement promu dans l’équipe sénior et j ai reçu le numéro 29. Lors de l’année 2008, je n´ai pas beau-coup joué et j´ai joué le plus souvent avec l’équipe B. J´ai joué dans le club de Football de Toulouse, et actuellement, je suis dans l´AS de Monaco.I : Oui, merci pour ta disponibilité.. E : De rien. C´est moi qui vous remer-cie.

Ana Sofia Gomes, 9ºC

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español[ ]

“Marina” de Carlos de Ruiz Zafón.En Barcelona, hay un estudiante de quince años que vive en un internado. Él se llama Óscar Drai y en su tiempo libre siempre sale del internado y camina por las calles de la ciudad. Un día, se acerca a un casarón aparentemente abando-nado y entra. Dentro del casarón, el joven se encanta por un reloj antiguo y también por una voz muy bonita, pero se asusta con la presencia de alguien y vuelve al internado con el reloj. Óscar habla con su mejor amigo sobre este caso y este le aconseja a volver al casa-rón y a devolver el reloj.Unos días después, vuelve al casarón para devolverlo y conoce a una joven muy guapa llamada Marina y a su padre llamado Germán que está enfermo. Ellos se hacen amigos y el muchacho pasa a visitarlos con frecuencia. En su primer paseo con Marina, ellos exploran un cementerio donde una mujer de manto negro visita una sepultura sin nombre, siempre a la misma hora y el mismo día. Marina y Óscar descubren el misterio de la mujer del manto negro. Ella lucha contra criaturas vivas por entre los can-tos de Barcelona. Hay algunas muertes y salvamientos en el misterio.Al final, la mujer explica la historia de su vida y salva a Marina de una criatu-ra viva. Marina fue al hospital porque estaba enferma, no su padre. Óscar pasa los últimos días con Marina y se dan un beso con mucho amor. Ella se muere al día siguiente del beso y el chico sigue visitando a Germán y sigue amando a Marina.Este libro es muy bonito. Me ha gustado bastante leerlo y lo recomiendo a todos los jóvenes de mi edad.

Joana Coelho - 9ºA

ESPETÁCULO MUSICAL

No âmbito das atividades de Expressão Dra-mática, resolveram alguns dos docentes res-ponsáveis por esta disciplina, sob a coorde-nação da professora Gabriela Capaz, levar a efeito um espetáculo musical no próximo dia quinze de março, pelas 21.30 ho-ras, no Cine-teatro S. Pedro, em Alcanena. O espetáculo musi-cal tem a participa-ção de um conjun-to de crianças e jovens dos diferen-tes ciclos de ensino e versa o mundo mágico de Walt Disney. Assim, numa sequência de quadros vivos, revisitar-se-ão algu-mas das histórias da nossa infância.O trabalho de preparação deste espe-táculo, bem como os ensaios para que o mesmo possa acontecer, iniciaram-se logo em janeiro e têm tido a participação de um conjunto alargado de alunos, encarregados de educação, técnicos do Cine-teatro, assis-tentes operacionais, professores, autarquia e, naturalmente, da dire-ção do Agrupamento de Escolas.Agradecendo a cooperação de todos os in-tervenientes, contamos com a vossa presença.

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projetos[ ]

Ultrapassar a crise 1º-Fase Parlamento dos Jovens Os jovens e o emprego: que futuro? O Clube Europeu informa que decor-reu na escola a 1º Fase do concurso Parlamento dos Jovens para o Básico e Secundário. As atividades realizadas foram as seguintes:Campanha eleitoral entre 16 e 21 de janeiro; Básico - listas A, B e C e Secun-dário - listas A e B.Debate - dia 21 de janeiro com a pre-sença do deputado João Galamba do PS, na BE, para o Secundário e Básico nos períodos da manhã e tarde, respetiva-mente.Eleições - dia 23 de janeiro; Básico - atribuição de 25 mandatos na Sessão Escolar; lista A: 85 votos com 10 man-datos; lista B: 66 votos com 9 mandatos

e lista C com 6 mandatos. Secundário – atribuição de 15 mandatos na Sessão Escolar, 10 à lista A, com 85 votos e 5 à lista B com 44 votos. As duas Sessões Escolares realizaram-se a 24 de janeiro, onde foram aprovados os dois Projectos de Recomendação (constituídos pelos argumentos e respetivas medidas). Foram eleitos os cinco deputados da Escola à Sessão Distrital, para o Básico e Secundário, respetiva-mente e propostos os temas para o próximo Parlamento dos Jovens.

A Sessão Escolar – Básico e SecundárioProjeto de Reco-mendação de Alcanena – Básico (Ultrapassar a crise)Exposição dos Motivos“Face ao tema lançado pelo Parlamento dos Jovens, “Como combater a crise”, pensamos que as medidas propostas vão no sentido de promover iniciativas individuais e coletivas, com repercussões não só a nível económico, mas também social. De facto, estas medidas podem contribuir para um desenvolvimento mais sustentável do nosso país, que vive atualmente uma das maiores crises da sua história

Medidas Propostas1º- Valorizar a produção e o consumo de produtos nacionais, apostando na

certificação das empresas, através da atribuição de subsídios às PME, o que contribuirá para a sua expansão e respe-tiva internacionalização.2º. Criar projetos de educação financeira para alunos, a partir, do 2º ciclo com vis-ta a: a. Aprender a gerir um orçamento; b. Fomentar hábitos de poupança. Os cinco deputados votados para a Ses-são Distrital foram: Inês Vieira (8 votos), António Santos (3 votos), João Morgado (2 votos), Édi Ferreira (2 votos) e como suplente Ana Margarida Frazão (1 voto). A deputada Rute Pépio irá participar no casting para a seleção dos candidatos à mesa da Sessão Distrital, no dia 6 de março, na sede do IPDJ, em Santarém, O tema proposto pela escola para o próximo ano do Parlamento dos Jovens é “Combate à corrupção”.A Sessão Distrital realiza-se no dia 12 de março, no Auditório da Camara Municipal de Ourém.

Projeto de Recomendação de Alcanena – Secundário (Os jovens e o emprego: que futuro?)Exposição dos MotivosVivemos num mundo que se foi tornando mais complexo, ambíguo, contraditório e mais difícil de entender como um todo. A imprevisibilidade apela a uma prepa-ração acrescida dos indivíduos. Nunca se falou tanto em proactividade, iniciativa, criatividade ou capacidade para empre-ender (que não tem de se confundir com a deriva ideológica do “empreendedoris-mo”).

eco - escolasO nosso Agrupamento aderiu novamente ao programa “Eco Esco-las” e quer ser um Eco-Agrupameto!O Eco-Escolas é um Programa Interna-cional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS. O Programa Eco-Escolas pretende:- Encorajar ações, reconhecer e premiar

o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenhoambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade.• Estimular o hábito de participação

envolvendo ativamente as crianças e os jovens na tomada de decisões e implementação das ações.

• Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.

• Fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das atividades que as escolas desenvolvem.

• Divulgar boas práticas e fortalecer o

trabalho em rede a nível nacional e internacional.

• Contribuir para a criação de parce-rias e sinergias locais na prespetiva de implementação da Agenda 21 Local.

Contamos com a colaboração de toda a comunidade escolar.

Equipa Eco Escolas:

Prof. Carlos Flor, Clarinda Luz, Mónica Rodrigues

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Os mais jovens são especialmente afec-tados por este contexto cultural e polí-tico. Estão a construir as fundações das suas vidas e projectos. Como fazê-lo?” (Coimbra, Joaquim Luís, in Público Onli-ne, 21/09/2012)

Medidas Propostas1º- Criação de um programa de “men-toring”, voluntário, destinado aos alunos do ensino secundário de forma a criar ligações entre os alunos e o mercado de trabalho. 2º- Implementação de um sistema nacional “head-hunter” entre ensino su-perior/empresas e escolas secundárias.3º- Extensão da oferta complementar de escola - empreendedorismo - para o secundário

Os cinco deputados votados para a Sessão Distrital foram: Gustavo Correia (unanimidade), Cristiana Neto (10 vo-tos), Miguel Malaca (8 votos), Bernardo Malaca (7 votos) e como suplente Rodri-go Alves (5 votos). O deputado Frederico Pedreira irá participar no casting para a seleção dos candidatos à mesa da Ses-são Distrital, no dia 6 de março, na sede do IPDJ, em Santarém, O tema proposto pela escola, para o próximo ano, no âmbito do Parlamento dos Jovens é “Os jovens e o desporto”. A Sessão Distrital realiza-se no dia 11 de março no Auditório da Camara Municipal de Ourém. Os alunos Cristiana Neto e Miguel Mala-ca participam no concurso Euroescola.O Clube Europeu agradece a todos os que participaram na 1ºFase e deseja aos deputados boa sorte e a continuação dum bom trabalho para a Sessão Distri-tal (11 e 12 de março em Ourém), assim como aos dois alunos que participam no concurso Euroescola.Dia da Europa – à semelhança de anos anteriores o Clube Europeu irá comemo-

rar este dia, 9 de maio, mas agendado noutra data, em virtude de ser feriado municipal. As atividades e a data(s) serão divulgadas no 3ºperiodo.O Clube Europeu apela e agradece a participação de todos os interessados nas várias atividades e está recetivo a

outras.Maria João Lopes

clube europeu

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“Da tolerância à frustração em alunos com necessidades educativas especiais”Quem é que não se sentiu alguma vez frustrado ao realizar uma tarefa? Quem é que não desistiu de praticar um desporto ou de deixar de estudar uma disciplina por achar que não era capaz ou porque se sentia incompetente? A resposta é inequívoca: todos passámos por isto e, de facto, não é normal que passemos por isto, é algo que faz parte de uma aprendizagem saudável.

No entanto, nos alunos com necessida-des educativas especiais, a frustração pode chegar a ser omnipresente e um verdadeiro entrave na sua aprendiza-gem.Em primeiro lugar, devemos ter em conta que a elaboração da falibilidade no desempenho precisa de uma compo-nente de carácter cognitivo assente na afectividade e emocionalidade.

Analisemos:Uma pessoa que admite como normal a possibilidade de se enganar pensará desta forma: “é normal que me enga-ne, valho por aquilo que sou e não por aquilo que ignoro e conheço” mas não é assim tão simples chegar a este ponto. Para isso a pessoa deverá ter tido:• Uma vivência relativamente regular

de êxito.• Um apoio afectivo que se caracterize

por estimular e não por julgar.• Uma certa maturidade emocional.

É evidente que os alunos com necessida-des educativas especiais encontram-se em inferioridade de condições face a estes requisitos pelo que se torna mais difícil aceder à elaboração adequada do erro. A sua vivência de êxito é escassa, a estimulação nem sempre é a adequa-da e a maturidade emocional precisa de capacidades tais como a de superar o egocentrismo, a compreensão do princí-pio de casualidade, a abstracção.É importante acrescentar que nem sem-pre é fácil apercebermo-nos de que a criança tem pouca tolerância à frustra-ção. De facto, existem variadas manifes-tações que devemos saber interpretar. As mais comuns são:• A impulsividade (é melhor fazer

e voltar a fazer pois assim alguma coisa farei bem e ninguém descobre

os meus erros).• A rebeldia frente à tarefa ou ao

professor.• A introversão, que pode até chegar

à tristeza profunda.• A evasão (estou aqui mas não

participo daquilo que estão a fazer. Assim que puder saio daqui porque não quero entrar neste “jogo” que faz com que me sinta incompeten-te).

• Tiques nervosos.

Assim, nestes alunos, o trabalho orienta-do no sentido de trabalhar a construção equilibrada da tolerância à frustração deve ser uma constante, devendo ser tida em conta inclusivamente como prevenção.

Antes de passar a explicar como é que podemos trabalhar neste aspecto com os nossos alunos, devemos explicitar o que é a frustração. Trata-se da vivência emocional que deriva de uma situação na qual os desejos ou expectativas não se realizam. Dado que se trata de uma vivência, é aqui que podemos começar a intervir dado que as vivências se podem alterar (não acontecendo o mesmo com as situações).Vejamos então o que é que podemos fazer:• Fazer o aluno entender que a sua

mais-valia como pessoa não está relacionada com a sua capacidade. Uma maneira eficaz de trabalhar esta ideia é através de contos.

• Nunca fazer comentários que gene-ralizem do tipo “nunca”, “sempre” e, como é evidente, nunca identificar o facto com a qualidade pessoal. Para isso, podemos dizer “hoje estás distraído” e não “és distraído” pois esta última afirmação implica uma qualidade intrínseca da pessoa, alguma coisa que não pode mudar. Além de o desencorajar estamos a afirmar algo que não é verdade.

• Certificarmo-nos de que durante a sessão alternamos actividades que representem mais esforço com ou-tras nas quais ele se sente já mais à vontade e as quais realiza com sucesso.

• Comentar com ele a execução das suas tarefas, as suas dificuldades…dependendo da idade e da capaci-dade podemos fazer perguntas do tipo: “Como é que te parece que as fizeste?”, “Hoje não te pareceu mais fácil do que ontem?” “Lembras-te de quando ainda não sabias somar e agora já estás a aprender a sub-trair?”

• Pedir-lhe que faça uma “avaliação” de si e porque é que colocaria uma nota como bom, regular ou mau.

Isto é muito importante já que a partir daqui podemos valorizar de forma qualitativa dizendo “enganas-te-te quando somaste mas puseste bem os números”, “não conseguiste fazer perguntas mas leste muito bem”, ou seja, realçar o processo e não tanto o resultado final.

• Quando nós nos enganarmos, pode-mos aproveitar este facto para nos rirmos do nosso erro ou distracção.

Não nos esqueçamos de transmitir aos nossos alunos que aprender significa também divertimento e que ninguém nos pode proibir disso.

Prof. Educação Especial : Clarinda Luz

sensibilização[ ]

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desporto escolar[ ]

Periodo Atividade Calendarização População alvo Nº de participantes

1º Corta-mato concelhio 27 Novembro Alunos 289 alunos

1º Inter-turmas voleibol 13 e 14 Dezembro Comunidade Escolar 187 alunos

2º Basquetebol 3x3 8 Fevereiro Alunos 123 alunos

2º Prova Orientação 15 Março Alunos

As actividades desportivas tem tido uma grande mobilização dos alunos da Esco-la. O envolvimento dos alunos do Curso Tecnológico e Profissional de Desporto da ESA tem sido uma mais valia na organização das actividades desportivas. O inter turmas de voleibol teve uma

grande adesão dos alunos do 3º ciclo e Secundário. O Torneio de Basquetebol 3x3 teve uma participação ao nivel dos anos anteriores. No final do 2º período está agendado Prova Orientação (15 Março). A comunidade escolar tem tido

uma participação excelente nas activida-des propostas pelo grupo de Educação Física.

Actividade Interna

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O Clube de Desporto Escolar do Agrupa-mento de Escolas de Alcanena é cons-tituida por três Escolas: EB23 Minde; EB2 Dr. Anastácio Gonçalves e Escola Secundária de Alcanena. A EB23 de Minde têm dois Grupos - Equipa: Infan-tis masculinos de Futebol e Iniciadas femininas de Basquetebol. A EB2 Dr.

Periodo Atividade Calendarização Local Nº de participantes2º Corta-mato 5 de fevereiro Almeirim (parque

norte) 46 alunos

Participação do Agrupamento Escolas Alcanena em atividades Coordenação Local Desporto Escolar da Lezíria e Médio Tejo

Na prova de Corta-mato do Desporto Escolar, estiveram representadas todas as Escolas da Lezíria e Medio Tejo do distrito de San-tarém. O objectivo principal desta prova foi seleccionar os melhores alunos para o Corta Mato Nacional. Outro objetivo foi estabe-lecer o convívio entre professores e alunos dos vários estabelecimentos de ensino. Todos os alunos das três unidades orgânicas que representaram o Agrupamento Alcanena, obtiveram prestações dignas da dificuldade da prova.

Actividade Externa

desporto escolar[ ]Anastácio Gonçalves têm três Grupos – Equipa: Natação, Ténis de Mesa e Vo-leibol Infantil misto. A Escola Secundária de Alcanena têm dez grupos/equipas: Voleibol masculino e Feminino nos vários escalões, Basquetebol Feminino, Nata-ção, Badminton, Tiro com Arco, Tenis de Mesa e Dança. Todos os Grupos Equipas

estão a competir no quadro competitivo do Desporto Escolar do Medio Tejo e tem obtido resultados de destaque no cam-peonato desporto escolar.Os grupos/equipas estão disputar as fases finais do campeonato do Despor-to Escolar do Médio Tejo, tendo como objectivo participar nos campeonatos Regionais da DRELVT.

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visita de estudo[ ] Dia 23 de julho, um grupo de alunos e professores da ESA parte de Portugal com destino a Itália, numa visita de estudo que se prolongará até dia 27 do mesmo mês. A visita foi solicitada à professora Ana Cristina Gonzalez por alguns alunos que participaram na visita à Ilha Terceira – Açores, no ano letivo de 2011/2012 (no âmbito da disciplina de 10º ano - Educa-ção para a Cidadania). Tem como principais objetivos promo-

incluído. Autocarro privado Roma / Pompeia / Roma. Dia inteiro em Pompeia (sem guia). Pompeia foi outrora uma cidade do Império Romano. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser eventualmente reencon-trada em 1749. Considerada património mundial pela UNESCO, atualmente, Pom-peia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália.

25 Julho – VATICANO – Pequeno-almoço incluído. Entrada incluída nos Museus do Vaticano e Capela Sistina com guia 3 horas. Almoço livre. Tarde para as ativi-dades programadas.

26 e 27 Julho – ROMA – Pequeno-almoço

incluído. Possibilidade de visitar Piazza

ver o conhecimento in situ de diversos saberes e conteúdos programáticos, a sua integração num contexto mais vasto de aquisições culturais e científicas e a reflexão sobre a raiz/matriz da constru-ção da cidadania Europeia. Durante a estadia, os participantes po-derão conhecer Roma, A Cidade Eterna, o Vaticano e Pompeia, antiga cidade do Império Romano, destruída pela erupção do vulcão Vesúvio e reencontrada no século XVIII. No âmbito da dimensão

transversal do currículo (Educação para a Cidadania Europeia), será proporciona-da uma abordagem à história e cultura de uma civilização que marca as raízes de toda a cultura ocidental. Pelos participantes, os alunos coordena-dores do projeto,Filipe Ganaipo – 10ºA1Frederico Pedreira – 11ºBMagda Ferreira – 12ºB

Roma é a capital da Itália e sede da comuna e da província com o mesmo nome, na região do Lácio. Conhecida in-ternacionalmente como A Cidade Eterna pela sua história milenar, Roma espalha-se pelas margens rio Tibre, compre-endendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinale, Viminale, Esquili-no, e Celio.

23 Julho - LISBOA / ROMA - Compa-rência no aeroporto de Lisboa às 05H00 para formalidades de embarque. Assis-tência por um representante da Omnitur. Saída em voo TAP às 07H10 com destino a Roma. Chegada prevista pelas 10H55. Panorâmica de 3 horas em Roma com guia. Transporte privado até ao camping. Alojamento em bungalows.

24 Julho – POMPEIA – Pequeno-almoço

Venezia, Piazza Venezza, Piazza di Spag-na, Piazza Navona, Piazza del Pantheon e Fontana di Trevi. Entradas incluídas para as Catacumbas, o Coliseu e o Fó-rum Romano.

27 Julho – ROMA / LISBOA – Pequeno-almoço.Em hora a combinar saída em autocar-ro privado para o aeroporto de Roma. Embarque em voo TAP às 19H25 com destino a Lisboa. Chegada prevista às 21H25. Fim dos nossos serviços.

Alojamento:Camping Village Roma | Via Aurelia 831, Aurélio, 00165 RomaO Camping Village Roma está locali-zado apenas a 15 minutos de carro do Vaticano e é o parque de campismo mais próximo do centro histórico de Roma.

A ESA vai a Roma

Roma e Pompeia - Itália 23 a 27 Julho 2013