Sophia de Melo Breyner

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Escola: Escola Tecnolgica do litoral alentejano Disciplina: Portugus Professor: Isabel Tojinha

Trabalho elaborado por: - Joo de Brito n 606

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Introduo Biografia Obras Caractersticas da Poesia Poemas Anlise do poema Porque Anexos Concluso Bibliografia

3 4,5 6,7,8,9,10 11,12 13,14,15,16,17,18,19 20,21,22,23 24,25,26,27,28,29,30 31 32

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O trabalho contm informao sobre esta grande poetisa portuguesa, Sophia de Mello Breyner. O trabalho escrito envolve todas as obras, publicaes e outros dados adicionais ao qual, esta poetisa adquiriu bastante conhecimento e tambm bastante reconhecimento para a nossa Literatura Portuguesa. Ao longo dos contedos abordados neste trabalho revelam-se factores biogrficos e factores complementares.

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Poetisa e contista portuguesa, nasceu no Porto, a 6 de Novembro de 1919, no seio de uma famlia aristocrtica, e a viveu at aos dez anos, altura em que se mudou para Lisboa. De origem dinamarquesa por parte do pai, a sua educao decorreu num ambiente catlico e culturalmente privilegiado que influenciou a sua personalidade. Frequentou o curso de Filologia Clssica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em consonncia com o seu fascnio pelo mundo grego (que a levou igualmente a viajar pela Grcia e por toda a regio mediterrnica), no tendo todavia chegado a conclu-lo. Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Rui Cinatti e Jorge de Sena. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude poltica liberal, apoiando o movimento monrquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores e tambm, aps o 25 de Abril, como deputada. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e Assembleia Geral da Associao Portuguesa de Escritores. O ambiente da sua infncia reflecte-se em imagens e ambientes presentes na sua obra, sobretudo nos livros para crianas. Os veres passados na praia da Granja e os jardins da casa da famlia ressurgem em evocaes do mar ou de espaos de paz e amplitude. A civilizao grega igualmente uma presena recorrente nos versos de Sophia, atravs da sua crena profunda na unio entre os deuses e a natureza, tal como outra dimenso da religiosidade, provinda da tradio bblica e crist.

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Escola Tecnolgica do litoral alentejano A sua actividade literria (e poltica) pautou-se sempre pelas ideias de justia, liberdade e integridade moral. A depurao, o equilbrio e a limpidez da linguagem potica, a presena constante da Natureza, a ateno permanente aos problemas e tragicidade da vida humana so reflexo de uma formao clssica, com leituras, por exemplo, de Homero, durante a juventude. Colaborou nas revistas Cadernos de Poesia (1940), Tvola Redonda (1950) e rvore (1951) e conviveu com nomes da literatura como Miguel Torga, Ruy Cinatti e Jorge de Sena. Na lrica, estreou-se com Poesia (1944) e na prosa, escreveu O Rapaz de Bronze (1956). Em 1994 recebeu o Prmio Vida Literria, da Associao Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prmio Petrarca, da Associao de Editores Italianos. O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi tambm reconhecido atravs da atribuio do Prmio Cames, em 1999. Em 2001, foi distinguida com o Prmio Max Jacob de Poesia, num ano em que o prmio foi excepcionalmente alargado a poetas de lngua estrangeira. Em Agosto do mesmo ano, foi lanada a antologia potica Mar. Em Outubro publicou o livro O Colar. Em Dezembro, saiu a obra potica Orpheu e Eurydice, onde o orphismo est, mais uma vez, presente, bem como o amor entre Orpheu, smbolo dos poetas, e Eurdice, que a autora recupera num sentido diverso do instaurado pela tradio helnica Sophia de Melo Breyner faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha. Desde 2005, no Oceanrio de Lisboa, os seus poemas com ligao forte ao Mar foram colocados para leitura permanente nas zonas de descanso da exposio, permitindo aos visitantes absorverem a fora da sua escrita enquanto esto imersos numa viso de fundo do mar.

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PoesiaPoesia, Coimbra, ed. da autora (3 ed., Lisboa, tica, 1975), 1944. Dia do Mar, Lisboa, tica, 1947. Coral, Porto, Livraria Simes Lopes (2 ed., ilustrada por Escada, Lisboa, Portuglia,1968, 3 ed., s.l., s.d.), 1950. Tempo Dividido, Lisboa, Guimares Editores, 1954. Mar Novo, Lisboa, Guimares Editores, 1958. Cristo Cigano, ilustrado por Jlio Pomar, s.l., Minotauro (2 ed., Lisboa, Moraes, 1978), 1961. Livro Sexto, s.l. [Lisboa], Salamandra, 1962. Geografia, Lisboa, tica (3 ed., Lisboa, Salamandra), 1967. Antologia, Lisboa, Portuglia (5 ed., aumentada com prefcio de Eduardo Loureno, Porto, Figueinhas), 1968. Grades - Antologia de Poemas de Resistncia, Lisboa, Publicaes D. Quixote, 1970. 11 Poemas, Lisboa, Movimento, 1971. Dual, Lisboa, Moraes Editores (3 ed., Lisboa, Salamandra, 1986), 1972.

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Escola Tecnolgica do litoral alentejanoO Nome das Coisas, Lisboa, Moraes Editores (2 ed., Lisboa, Salamandra, 1986), 1977. Poemas Escolhidos, Lisboa, Crculo de Leitores, 1981. Navegaes, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda (2 ed., Lisboa, Caminho), 1983. No Tempo e Mar Novo, 2 ed., revista e ampliada, Lisboa, Salamandra, 1985. Antologia, Porto, Figueirinhas, 1985. Ilhas, Lisboa, Texto Editora, 1989. Obra Potica, vol. I, Lisboa, Caminho, 1990. Obra Potica, vol. II, Lisboa, Caminho, 1991. Obra Potica, vol. III, Lisboa, Caminho, 1991. Obra Potica I, Lisboa, Crculo de Leitores, 1992. Obra Potica II, Lisboa, Crculo de Leitores, 1992. Musa, Lisboa, Caminho, 1994. Signo - Escolha de Poemas, Lisboa, Casa Pessoa, 1994. O Bzio de Cs e Outros Poemas, Lisboa, Caminho, 1997.

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ProsaRapaz de Bronze, Lisboa, Minotauro (2 ed., Lisboa, Moraes, 1978), 1956. Menina do Mar, Porto, Figueirinhas (17ed., 1984), 1958. A Fada Oriana, Porto, Figueirinhas (l2ed., 1983), 1958. Noite de Natal, Lisboa, tica, 1960. Contos Exemplares, Lisboa, Moraes (23ed., prefcio de Antnio Ferreira Gomes, Porto, Figueirinhas, 1990), 1962. Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Figueirinhas (21 ed., 1984), 1964. Os Trs Reis do Oriente, desenhos de Manuel Lapa, s.l., Estdio Cor, 1965. Floresta, Porto, Figueirinhas (16 ed., 1983), 1968. Tesouro, Porto, Figueirinhas, 1978. Contos: 1979, ilust. de Vieira da Silva, Lisboa, Galeria So Mamede, 1979. Histrias da Terra e do Mar, Lisboa, Salamandra (3ed., Lisboa, Texto Editora, 1989), 1984. rvore, Porto, Figueirinhas (3 ed., 1987), 1985. Era Uma Vez Uma Praia Lusitana, Lisboa, Expo 98, 1997.

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Ensaio"A poesia de Cecla Meireles", Cidade Nova, 4 srie, n 6, Novembro, 1956. "Poesia e Realidade", Colquio - Revista de Artes e Letras, n 8, 1960. "Hlderlin ou o lugar do poeta", Jornal de Comrcio, 30 de Dez., 1967. O Nu na Antiguidade Clssica, (col. O Nu e a Arte) Lisboa, Estdios Cor (2 ed., Lisboa, Portuglia; 3ed. [revista], Lisboa, Caminho, 1992), 1975. "Torga, os homens e a terra", Boletim da Secretaria de Estado da Cultura, Dezembro, 1976. "Lus de Cames. Ensombramentos e Descobrimentos", Cadernos de Literatura, n 5, 1980. "A escrita (poesia)", Estudos Italianos em Portugal, n 45/47, 1982/1984.

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IntervenesPoesia Sempre I [Antologia de poesia portuguesa seleccionada pela Autora e Alberto de Lacerda] , Lisboa, Livraria Sampedro, 1964. Poesia Sempre II [Antologia de poesia portuguesa seleccionada pela Autora], Lisboa, Livraria Sampedro, 1964. [Introduo,] Catlogo da Exposio de Escada, Lisboa, Livraria So Mamede, 1979. "Siclia", Grande Reportagem, n 5, Ano II, 2 srie, Publicaes Dom Quixote, 1991. Primeiro Livro de Poesia: Poemas em Lngua Portuguesa para a Infncia e a Adolescncia, ilustrado por Jlio Resende, Lisboa, Caminho, 1991.

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Sophia apresenta-nos uma poesia de grande fidelidade realidade do mundo. Esta busca a ordem e o equilbrio do universo. Poesia das origens, busca a ordem do mundo, a modelao do caos para a criao do cosmos, ou seja, da ordem e do equilbrio do Universo. A sua poesia estabelece uma relao com as coisas e com o mundo. A palavra assume-se como um agente de transfigurao da realidade que revela o divino e o terreno. Sophia criou uma literatura de empenhamento social e poltico, de compromisso com o seu tempo e de denncia das injustias e da opresso. Sophia na sua poesia conserva e refora continuamente uma relao privilegiada com o mar, com o vento, com o sol e a luz, com Terra e toda a vegetao. Abre os seus sentidos, na captao das sensaes da natureza. A natureza um espao primordial, onde o Eu se reencontra com a sua nudez e beleza plena, fugindo da cidade. Segundo Sophia as cidades so espaos dessacralizados, negativos, de conflitos e desencontros. A poetisa procura, acima de tudo, a transparncia, o universo organizado, dai a reconstruo da aliana entre os homens, a natureza e as coisas uma constante, na sua obra. O acto potico um acto mgico capaz de projectar, por palavras mgicas a realidade e a relao intima com as coisas , com o Universo. Sophia busca a perfeio e a harmonia de um ser humano que saiba erguer-se a partir das suas limitaes e imperfeies. No celebra os deuses para que os homens sejam como eles, mas celebra os Deuses11

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para tornar os homens mais divinos, mas capazes de avanar para a margem do Bem e da Verdade. O mundo antigo, a que recorre a poetisa, simboliza no s as origens, mas tambm a perfeio e a unidade ou o tempo absoluto que procura.

Figura 1- Esttua de Sophia de Mello Bareyner Andresen, Miradouro da Graa.

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Retrato de uma princesa desconhecidaPara que ela tivesse um pescoo to fino Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem to frontais e limpos Para que a sua espinha fosse to direita E ela usasse a cabea to erguida Com uma to simples claridade sobre a testa Foram necessrias sucessivas geraes de escravos De corpo dobrado e grossas mos pacientes Servindo sucessivas geraes de prncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros vidos cruis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiar de gente Para que ela fosse aquela perfeio Solitria exilada sem destino

Sophia de Mello Breyner Andresen

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Assim o Amor

Assim o amor Espantado meu olhar com teus cabelos Espantado meu olhar com teus cavalos E grandes praias fluidas avenidas Tardes que oscilam demoradas E um confuso rumor de obscuras vidas E o tempo sentado no limiar dos campos Com seu fuso sua faca e seus novelos Em vo busquei eterna luz precisa

Sophia de Mello Breyner Andresen, in Obra Potica

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Liberdade

O poema A liberdade Um poema no se programa Porm a disciplina Slaba por slaba O acompanha Slaba por slaba O poema emerge Como se os deuses o dessem O fazemos

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"

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Os Erros

A confuso a fraude os erros cometidos A transparncia perdida o grito Que no conseguiu atravessar o opaco O limiar e o linear perdidos Dever tudo passar a ser passado Como projecto falhado e abandonado Como papel que se atira ao cesto Como abismo fracasso no esperana Ou poderemos enfrentar e superar Recomear a partir da pgina em branco Como escrita de poema obstinado?

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"

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Terror de Te Amar

Terror de te amar num stio to frgil como o mundo Mal de te amar neste lugar de imperfeio Onde tudo nos quebra e emudece Onde tudo nos mente e nos separa. Que nenhuma estrela queime o teu perfil Que nenhum deus se lembre do teu nome Que nem o vento passe onde tu passas. Para ti eu criarei um dia puro Livre como o vento e repetido Como o florir das ondas ordenadas. Sophia de Mello Breyner Andresen, in Obra Potica

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A Hora da Partida

A hora da partida soa quando Escurecem o jardim e o vento passa, Estala o cho e as portas batem, quando A noite cada n em si deslaa. A hora da partida soa quando As rvores parecem inspiradas Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo dos espelhos Me estranha e longnqua a minha face E de mim se desprende a minha vida.

Sophia de Mello Breyner Andresen

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PorquePorque os outros se mascaram e tu no Porque os outros usam a virtude Para comprar o que no tem perdo Porque os outros tm medo mas tu no Porque os outros so os tmulos calados Onde germina calada podrido Porque os outros se calam mas tu no Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos do sempre dividendo Porque os outros so hbeis mas tu no Porque os outros vo sombra dos abrigos E tu vais de mos dadas com os perigos Porque os outros calculam mas tu no. (Sophia de Mello Breyner Andresen)

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Este poema est inserido numa das linhas temticas da poesia de Sophia de Mello Breyner Andersen, a qual denuncia as injustias e desigualdades sociais. O prprio ttulo Porque refora, atravs da anfora, a ideia desenvolvida ao longo do poema. Deste modo, parece haver um dilogo entre o sujeito potico e um tu, que aparece no primeiro e ltimo versos da primeira estrofe, assim como no ltimo verso das estrofes seguintes. O sujeito potico pe em evidncia as virtudes e qualidades do outro, mostrando um verdadeiro sentimento de admirao, o que nos leva a pensar poder tratar-se de um amigo ntimo. Deste modo, verifica-se uma atitude muito contrastante em relao aos outros e pessoa amada, nomeadamente atravs da conjuno adversativa mas. O sujeito potico denuncia a falsidade, Porque os outros se mascaram, a astcia Porque os outros usam a virtude/Para comprar o que no tem perdo (o sujeito potico poder referirse honra, honestidade, etc.), logo referido o receio que os outros tm em demonstrar o verdadeiro eu, ao contrrio do tu. Os outros so hipcritas ao oferecerem apenas a aparncia. Na segunda estrofe reforada a ideia da corrupo, nomeadamente no primeiro e segundo versos, uma vez que os tmulos caiados significam o disfarce, assim sendo simbolizam os segredos, dando uma imagem de hipocrisia, onde est mais explicita esta critica no segundo verso da segunda estrofe. Deste modo verifica-se que todo o poema de interveno social. Enquanto os outros se disfaram para esconder os seus defeitos e pecados, o tu confronta as pessoas com a verdade sem

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Escola Tecnolgica do litoral alentejano medo de represlias. Assim sendo o tu pode representar aquele que denuncia as injustias sociais. Na terceira estrofe verifica-se novamente uma enumerao e oposio de atitudes, logo existe uma crtica ao oportunismo, Porque os outros se compram e se vendem e ao calculismo E os seu gestos do sempre dividendo. Verifica-se ainda no terceiro verso da terceira estrofe novamente a astcia dos outros que planeiam sempre as suas aces com vista ao lucro. O vocbulo abrigo existente no primeiro verso da quarta estrofe simboliza a dissimulao das aces, visto estas serem feitas s escondidas, a atitude do tu contrastante com a dos outros, visto este no planear as suas aces independentemente do resultado. O tu corajoso, pois no tem receio de denunciar as injustias, dai que o verso diga E tu vais de mos dadas com os perigos O ltimo verso da quarta estrofe refora a ideia expressa onde os outros planeiam para atingir lucros ao contrrio do tu, este tem uma atitude honesta ao longo de todo o poema. A figura de estilo mais marcante a repetio anafrica da conjuno porque, para enumerar os defeitos dos outros, as antteses para mostrar as diferenas entre o comportamento dos outros e do tu e ainda a metfora os outros so os tmulos caiados.

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Tradues pela AutoraA Anunciao de Maria, de Paul Claudel, Paris, Aster, 1962. O Purgatrio, de Dante, Lisboa, Minotauro, 1962. "A Hera", "A ltima noite faz-se estrela e noite" (Vasko Popa); "s cinzas", "Canto LI", "Canto LXVI" (Pierre Emmanuel); "imagens morrendo no gesto da", "Gosto de te encontrar nas cidades estrangeiras" (Edouard Maunick), O Tempo e o Modo, n 22, 1964. Muito Barulho por Nada, de William Shakespeare (indito), [1964]. Hamlet, de William Shakespeare, Porto, Lello, 1965. "Os reis Magos", traduo de um poema do Er Frene, Colquio Revista de Artes e Letras, n 43, 1967. Quatre Potes Portugais: Cames, Cesrio Verde, Mrio de SCarneiro, Fernando Pessoa, 2 ed., Lisboa, Presses Universitaires de France e Fundao Calouste Gulbenkian, 1970. A Vida Quotidiana no Tempo de Homero, de mile Mireaux, Lisboa, Livros do Brasil, s.d. [1979]. Ser Feliz, de Leif Kristianson, Lisboa, Presena, 1980.

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Escola Tecnolgica do litoral alentejanoUm Amigo, de Leif Kristianson, Lisboa, Presena, 1981. Medeia, de Eurpedes (indito) [199-].

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Registo udio Declaraes e Leitura de Poemas pela Autora"25 de Abril de 1974" - Significado cultural e declamao de Mrio de Andrade: "Cano de Saba", Rdio Difuso Portuguesa, 9 de Mai., 1974. "Declamao do poema 'No nosso e no vosso corao'" (Manuel Beira) e declarao sobre a "beleza", Rdio Difuso Portuguesa, 7 de Set., 1974. Declarao sobre a literatura portuguesa depois de 25 de Abril. (Com Melo e Castro e Vasco Graa Moura, gravado em 28-51980 pela Rdio Sueca e posteriormente difundido pela Rdio Difuso Portuguesa.), 1980. Declarao sobre o Dia Mundial da Criana, Rdio Difuso Portuguesa, 30 de Mai., 1980. Declarao sobre o significado de uma condecorao, Rdio Difuso Portuguesa, 10 de Jun., 1980. Sophia de Mello Breyner Andresen diz Navegaes, (7''), MVSARVUM OFFICIA, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1983. "Sophia de Mello Breyner - Personalidade humana e literria: o significado da sua poesia", Rdio Difuso Portuguesa, 25 de Abr., 1985. "The house by the sea", The Literary Review, trad. Alexis Levitin, vol. 38, Summer, 1995. "Portrait of an unknown princess" e "Morning walk", (no se apurou o nome do tradutor,) The Prague Revue, n 5, Winter-Spring, 1998.26

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Primeiras Edies"Poesia" ["Senhor", Poesia I], Cadernos de Poesia, n 1, 1940. "O vidente e outro Poema" ["O vidente", Poesia I], Aventura Revista Bimestral de Cultura, n 1, Maio, 1942. "Poema" ["Sinto os mortos", Poesia I], Variante, Inverno, 1943. "Aos outros dei aquilo que no eram" ["Saga", No Tempo Dividido], Unicrnio - Antologia de Inditos de Autores Portugueses Contemporneos, Maio, 1948. "Soneto a Eurdice" [Idem, No Tempo Dividido], Unicrnio Antologia de Inditos de Autores Portugueses Contemporneos, Maio, 1951. "As Trs Parcas" [Idem, Mar Novo], Europa - Jornal de Cultura, n 1, Jan., 1957. "Assassinato de Simoneta Vespucci" [Idem, Coral], Estada Larga (Antologia do Suplemento "Cultura e Arte" de O Comrcio do Porto, editado por Costa Barreto), n 3, Porto, Porto Editora, s.d. [1963?]. "Poema" [Idem, Geografia], O Tempo e o Modo, n 12, 1964. "Manuel Bandeira" [idem, Geografia], Colquio - Revista de Artes e Letras, n 41, 1966. "Cames e a Tena" [Idem, Dual], Ocidente - Revista Portuguesa de Cultura, n 415, vol. LXXXII, Novembro, 1972. "Cclades" [Idem, O Nome das Coisas ], Nova - Magazine de Poesia e Desenho, ed. Herberto Hlder, Inverno, 1975. "Poeta em Lisboa" ["'Fernando Pessoa ou Poeta em Lisboa'", O Nome das Coisas]; "A civilizao em que estamos" ["O rei de taca", O Nome das Coisas], Critrio - Revista Mensal de Cultura, n 6, Abr., 1976.27

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Poemas no includos na Obra Potica"Juro que venho pra mentir"; "s como a Terra-Me que nos devora"; "O mar rolou sobre as suas ondas negras"; "Histria improvvel"; "Grfico", Tvola Redonda - Folhas de Poesia, n 7, Julho, 1950. "Reza da manh de Maio"; "Poema", A Serpente - Fascculos de Poesia, n 1, Janeiro, 1951. "Caminho da ndia", A Cidade Nova, suplemento dos n 4-5, 3 srie, Coimbra,1958. "A viagem" [Fragmento do poema indito "Naufrgio"], Cidade Nova, 5 srie, n 6, Dezembro, 1958. "Novembro"; "Na minha vida h sempre um silncio morto"; "Inverno", Fevereiro - Textos de Poesia, 1972. "Brasil 77", Loreto 13 - Revista Literria da Associao Portuguesa de Escritores, n 8, Maro, 1982. "A veste dos fariseus", Jornal dos Poetas e Trovadores - Mensrio de Divulgao Cultural, n 5/6, 2 srie, Maro/Abril, 1983. "Oblquo Setembro de equincio tarde", Portugal Socialista, Janeiro, 1984. "Cano do Amor Primeiro", Sete Poemas para Jlio (Biblioteca Nacional, cota n L39709), 1988. "No meu Paiz", Escritor, n 4, 1995. "D. Antnio Ferreira Gomes. Bispo do Porto"; "Naquele tempo" ["Dois poemas inditos"], Jornal de Letras, 16 Jun., 1999.

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EntrevistasCOELHO, Alexandra Lucas, "No jardim de Sophia", Pblico, 12 Jun., 1999. COELHO, Eduardo Prado, "Sophia de Mello Breyer Andresen fala a Eduardo Prado Coelho", ICALP Revista, n 6, Ago./Dez., 1986. COIMBRA, Srgio, Independente, 13 de Out., 1995. COSTA, Soledade Martinho, Dirio de Lisboa, 31 de Jan., 1979. FRANA, Elisabete, Dirio de Notcias, 24 de Nov., 1994. GUERREIRO, Antnio, Expresso, 15 de Jul., 1990. LEMOS, Verglio de, Ler, n 7, Crculo de Leitores, 1989. LEMOS, Verglio de, Oceanos, Julho, 1990. PASSOS, Maria Armanda, Jornal de Letras, 16 de Mar., 1982. PEREIRA, Miguel Serras, Jornal de Letras, 5 de Fev., 1985. SIGALHO, Lcia, Vida Mundial, 31 de Mai., 1989. SILVA, Srgio S., Semanrio, 7 de Jan., 1989. TOM, Lus Figueiredo, Dirio de Notcias, 20 de Dez., 1987. VASCONCELOS, Jos Carlos de, "Sophia: a luz dos versos", Jornal de Letras, 25 de Jun., 1991. ZENITH, Richard, Translation: Portugal, vol. XXV, Primavera, Nova Iorque, 1991. "Destruio" ["Tempo de no", Ilhas], Loreto 13 - Revista Literria da Associao Portuguesa de Escritores, n 1, Jan., 1978.29

Escola Tecnolgica do litoral alentejano"Persona" [Idem, Ilhas]; "Fragmento de Os Gracos" [Idem, Ilhas] - Colquio-Letras, n 56, 1980. "To Grande a Dor"; "Salgueiro Maia"; "Fidelidade"; " Maneira de Horcio" [Musa], Jornal de Letras, 23 Fev., 1994.

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Neste trabalho obti informaes que desconhecia, que me despertaram bastante interesse e que me cativaram. As vrias pesquisas realizadas levaram a concluir que Sophia de Mello Breyner uma poetisa muito talentosa e que fez muito pela Literatura Portuguesa. Pode-se concluir ainda que foi uma figura importante na poca Salazarista e no ps 25 de Abril. Tem uma caracterstica constante na sua poesia, a fidelidade realidade do mundo. Sophia de Mello Breyner foi assim uma grande mulher e um grande exemplo a seguir.

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www.wikipdia.com www.astormentas.com/andresen.htm http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/SophiaMBreyner.htm www.google.pt

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