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Pesquisa e Metodologia do Trabalho Final de Graduação- UCPEL- TCCI

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Universidade Católica de Pelotas

Centro Politécnico

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Pesquisa e Metodologia do Trabalho Final de Graduação

Spa

Autora: Karen P. da Silva Santos

Orientadora: Arq. E Urb. Beatrice Peters Ardizzone

Pelotas, julho de 2012.

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3

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado

forças para chegar até aqui. Agradeço

principalmente a minha mãe, Nélida, por ter me

ensinado a nunca desistir dos meus sonhos, que a

pesar de toda luta esteve ao meu lado em todos os

momentos da minha vida, sem o apoio, a força e

todo ensinamento dessa guerreira eu não teria

chegado até aqui. Agradeço todos àqueles que

estão sempre ao meu lado, me dando força e

animo para continuar, também agradeço aqueles

que estão longe, mas que tenho certeza que

torcem por mim em todos os momentos.

Não poderia deixar de agradecer aos meus mestres,

meus amigos, aqueles que estiveram comigo

durante todo esse tempo de aprendizado, meu

muito obrigado por todo ensinamento, por toda

paciência e por todos os dias que juntos passamos,

sou o resultado da confiança e da força de cada

um de vocês.

Karen P. da Silva Santos

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4

"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida,

os amigos e este mundo injusto que devemos

modificar."

"A vida pode mudar a arquitetura, no dia em que o

mundo for mais justo, ela será mais simples."

Arquiteto Oscar Niemeyer.

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5

Definições Spas- Termos ................................................................................................................ 7

Objetivo- Justificativa .................................................................................................................... 8

Caracterização da Clientela ....................................................................................................... 9

Introdução ao tema .................................................................................................................... 10

Conceitos ...................................................................................................................................... 11

Aspecto Histórico ......................................................................................................................... 13

Evolução ........................................................................................................................................ 14

No Brasil.......................................................................................................................................... 16

Classificação quanto a definição ............................................................................................ 17

Classificação quanto a especialidade.................................................................................... 19

Hoje ................................................................................................................................................ 23

Pelotas ........................................................................................................................................... 24

Conclusão quanto ao histórico ................................................................................................. 25

Análise Arquitetônica -1 .............................................................................................................. 26

Análise Arquitetônica -2 .............................................................................................................. 35

Sítio- Justificativa .......................................................................................................................... 42

Sítio-História do local.................................................................................................................... 43

Sítio- Localização ......................................................................................................................... 44

Sítio- Legislação ............................................................................................................................ 46

Entorno- Relação com a cidade .............................................................................................. 49

Entorno- Acessos .......................................................................................................................... 51

Sumário

Page 6: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

6

Entorno- Acessos Gerais .............................................................................................................. 52

Entorno- Elementos e edifícios em destaque .......................................................................... 53

Entorno- localização das fotos .................................................................................................. 54

Entorno- Fotos do sítio.................................................................................................................. 55

Entorno- Fotos do Entorno .......................................................................................................... 57

Entorno- Clima, orientação solar e ventos .............................................................................. 59

Programa de necessidades ....................................................................................................... 62

Definições e Pré-dimensionamento .......................................................................................... 65

Funcionograma ............................................................................................................................ 78

Conceituação .............................................................................................................................. 79

Zoneamento ................................................................................................................................. 84

Anexo 1- Plano diretor de Pelotas ............................................................................................. 86

Anexo 2 – Código de Obras de Pelotas .................................................................................. 96

Referencias Bibliográficas......................................................................................................... 111

Sumário

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7

Definição Spa- Termos utilizados

SPA- (do topônimo Spa, estância termal situada na província

de Liége, na Bélgica) é atualmente a designação genérica

para um resort, associado ou não a uma estância termal, e

geralmente voltado a atividades de lazer saudáveis, em

contato com a natureza, relacionadas ao turismo de saúde

e bem-estar. [1]

SPA- Locais onde pessoas se hospedam para fazer dietas

e/ou outros tratamentos de saúde, baseados em

alimentação balanceada e atividades físicas. [2]

SPA- Certo balneário da Bélgica. / Local de repouso e

recuperação (balneário, dieta, atendimento médico etc.). [3]

SPA Urbano- Desenvolvido no Brasil no começo dos anos 90,

o conceito de spa urbano é o de oferecer tudo o que um

spa regular tem sem precisar de internações. Mercado em

alta, o setor de estética tem se mostrado uma boa aposta.

Nos spas urbanos, por exemplo, além de relaxar, o paciente

ainda conta com avançadas tecnologias para ficar mais

bonito. De acordo com o criador do conceito spa urbano,

Antônio de Oliveira Filho, o spa oferece um diagnóstico

completo, prescrevendo desde dietas até tratamentos

estéticos (agência sebrae de negócios, 2005). [4]

[1] Wikipédia [2]

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8

Objetivo- Justificativa

Vivemos em um mundo que nos condiciona a práticas

nocivas à saúde. O capitalismo tem orientado as pessoas a

uma busca compulsiva pelo lucro individual, fazendo com

que sacrifiquem a saúde em prol de alcançar bens materiais

e reconhecimento. O estresse, a má alimentação, a

obesidade e osedentarismo são temas corriqueiros nos dias

atuais, vem despertando aatenção não só dos profissionais

da saúde, mas também das pessoas que jácomeçam a

sentir os efeitos desse alienado estilo de vida.

Com esse pensamento é proposto o desenvolvimento de um

spa, um local que tenha como principal objetivo cuidar da

saúde e mente, local onde as pessoas poderão relaxar,

descansar, se exercitar e se alimentar de forma saudável.

Saindo um pouco da vida rotineira e caindo num verdadeiro

paraíso dentro da cidade, neste caso, dentro da praia,

proporcionando aos usuários uma belíssima vista para um

merecido descanso.

Page 9: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

9

Caracterização da Clientela/Publico Alvo

Considerando a diversidade das atividades que serão

oferecidos pelo Spa, o perfil dos frequentadores é variado,

embora haja ainda um ”pré-conceito” de algumas

atividades serem enxergadas como elitizadas. O objetivo é

trazer as pessoas para o Spa, mostrar que todos podem e

devem cuidar da saúde.

Page 10: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

10

Para a maioria de nós, a experiência mais parecida com

um spa tem um lugar na nossa própria banheira, com

espuma, às vezes velas e, com sorte, paz e sossego.

Embora os prazeres destas diversões de trinta ou

quarenta minutos sejam bem reais, não são senão uma

sombra da evasão total que se consegue com a visita a

um spa. Esquecer o trânsito, as contas, o trabalho e todos

os elementos cotidianos que caracterizam a vida no

mundo real poderão demorar boas horas, massagens

que fazem desaparecer as preocupações do dia-dia,

deliciosa sessão de yoga, o simples prazer de molhar os

dedos dos pés na piscina. [5]

A busca por espaços que oferecem tratamentos

voltados para o bem estar físico e mental vem crescendo

consideravelmente. Essa proposta vem encontrar esse

público, oferecendo uma variedade de serviços que

visam mudança de hábitos alimentares, combate ao

sedentarismo e a o stress, além dos tratamentos estéticos,

isso tudo oferecido em um único espaço, onde a

população e os turistas poderão relaxar, malhar, escolher

entre inúmeros serviços especializados com um único

proposito, o bem estar.[6]

[5] Livro SPA (Alisson Arieff&Bryan Burkhart)[6] autor

Introdução

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11

A concepção dos SPAs se tornou algo amplo, mas com

um objetivo muito específico: o bem-estar do corpo, da

mente e do espírito, obtido através de diferentes tipos de

serviços e atividades realizadas em seu espaço. O ideal

de saúde, prevenção, bem-estar e cuidados com o corpo

permanecem, o que se expande são os serviços

oferecidos para atingir este fim. Quando se trata das

atividades desenvolvidas, os serviços dos SPAs podem

oferecer tratamentos corporais de prevenção e cura,

terapias de bem-estar, relaxamento e beleza, banhos e

rituais de purificação corporal e mental, práticas

nutricionais e mais medicinais, atividades de meditação e

yoga, exercícios como pilates e outros mais aeróbicos,

consultas médicas em SPAs especializados, etc. [7]

[7] http://www.abcspas.com.br/-pesquisado em24/04/2012

Conceitos

Page 12: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

12

Saúde

A definição de saúde possui implicações legais, sociais e

econômicas dos estados de saúde e doença; sem

dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no

preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da

Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico,

mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Beleza

A beleza é uma experiência, um processo cognitivo ou

mental, ou ainda, espiritual, relacionada à percepção

de elementos que agradam de forma singular aquele

que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a

ciência ainda tenta dar uma explicação para o

processo.[7]

Conceitos

[7] http://www.abcspas.com.br/-pesquisado em24/04/2012

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13

Aspecto histórico

A palavra spa teve sua origem numa vila belga com o

mesmo nome, também conhecida pelos seus banhos

públicos relaxantes e renovadores. Existente desde o

tempo dos romanos atingiu o seu auge no século XIV,

sendo ainda hoje um destino muito procurado. [3] A

história do efeito benéfico de águas termais e o

conceito SPA remontam à Grécia Antiga e à cultura

romana. Quando os romanos conquistaram a Europa,

trouxeram com eles os conhecimentos dos efeitos

positivos das águas termais e procuraram-nas em todo o

lado. Cidades com fontes quentes tornaram-se destinos

populares. [8]

O uso medicinal das termas popularizou-se no século XIX

e início do século XX, com as idas às estâncias

hidrominerais para usufruir das águas com propriedades

medicinais. É também nessa altura que surgem alguns

dos modernos tratamentos hidroterápicos.

O termo spa popularizou-se no final do século XX,

passando a significar um espaço onde se fazem

tratamentos pela água, vapor ou infusões, normalmente

complementados com massagens e tratamentos

médicos não invasivos (nutrição, podologia, etc.).[8]

[8] Viver Spa- História do spa [9] SPA –Sanus Per Aquam- cuidados avançados para seu corpo

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14

Evolução dos Spas

A evolução da atual concepção de spas foi sendo cada vez

mais desenvolvida conforme as integrações dos diferentes

povos e culturas mundiais cresciam. Enquanto que a cultura

européia desenvolvia com grande maestria as atividades ao

redor das águas e saunas, os povos asiáticos sempre foram

mais voltados para as terapias corporais quando o assunto é

o cuidado com a saúde. Seja com a harmonia do corpo,

mente e espírito da Medicina Ayurveda Indiana, com a

Medicina Tradicional Chinesa, com o Shiatsu japonês ou com

a massagem tailandesa, sempre o foco se dava com

tratamentos corporais, que por vezes também combinavam

banhos, atividades nutricionais, aeróbias e meditativas. Desta

forma, o conceito e a filosofia de cada cultura foram se

unindo em um só centro de bem-estar conforme essas

sociedades se desenvolviam: os spas.

Os SPAs modernos são muito mais um reflexo da combinação

dos diversos serviços trazidos por cada uma das culturas

mundiais, do que o desenvolvimento individualizado de cada

uma delas.

No processo de evolução dos SPAs, não podemos esquecer

dos Estados Unidos, que foi onde mais rapidamente se

desenvolveram estas atividades, espalhando e fomentando

este crescimento no resto do mundo. [10]

[10]ABC-Spas: A proliferação dos spas pelo mundo.

Page 15: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

15

Evolução dos Spas

O desenvolvimento da sociedade norte-americana foi

exigindo uma adaptação dos SPAs para as necessidades

e interesses da população regional. Com isto, além dos

tratamentos terapêuticos com a água e as terapias

corporais tradicionais, foram passando a existir outras

atividades, como tratamentos nutricionais e de redução

de peso, terapias de beleza, atividades mais aeróbicas

etc. Estas atividades acabaram se desenvolvendo

sobremaneira, de forma que grande parte da população

passou a ter os SPAs como complemento de seu

cotidiano. Desta forma, foi nos Estados Unidos que a

indústria de spas apresentou o maior desenvolvimento,

servindo atualmente de referência mundial nos padrões

de atendimento, inovações tecnológicas e em

equipamentos, arquitetura e design e serviços de

beleza.Atualmente, a indústria de SPAs está em forte

crescimento. Os serviços oferecidos pelos SPAs estão em

constante evolução, não se restringindo a técnicas

clássicas ou serviços tradicionais. As inovações trazidas

pelos SPAs são frequentes, de forma que os serviços

oferecidos pelos mesmos não podem ser taxados ou pré-

definidos permanentemente.[11]

[11]ABC-Spas: A proliferação dos spas pelo mundo.

Page 16: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

16

No Brasil

A indústria nacional de spas é bastante recente quando

comparada aos mercados internacionais. Apesar de os

primeiros spas do Brasil terem surgido no início da

década de 1.980, foi apenas nos últimos 10 anos que

este mercado iniciou seu mais rápido desenvolvimento,

decorrente principalmente das modificações culturais

trazidas pelo avanço da medicina preventiva e

necessidades geradas pelo acelerado ritmo da vida

moderna. Com tal progresso, diferentes formatos e

especialidades de spas foram surgindo de forma a

atender a demanda cultural de seus clientes, o que

trouxe aceleradas modificações na indústria,

aproximando-a mais dos mercados internacionais mais

desenvolvidos.

Os primeiros spas que surgiram no mercado brasileiro

foram os chamados Spas Destino, ou seja,

estabelecimentos com estrutura de hospedagem e

alimentação que apresentam foco integral na

promoção do bem-estar e qualidade de vida. [12]

Desenvolvido no Brasil no começo dos anos 90, o

conceito de spa urbano é o de oferecer tudo o que um

spa regular tem sem precisar de internações. [13]

[12] ABC-Spas: A recente evolução do mercado brasileiro de spas (artigos e dicas)[13] PDF- Respostas técnicas

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17

Classificação quanto à destinação

O crescimento do número destes spas pelo Brasil ainda é

acentuado, mas bem menor do que outros tipos de spas

que surgiram em função da demanda cultural por

serviços de spas nas mais variadas localizações. A ABC-

Spas[14] os classifica da seguinte forma:

Spas Resort/Hotel: Estabelecimento independente

localizado dentro de estrutura fixa de Resorts ou Hotéis,

que apresenta serviços de bem-estar e qualidade de

vida, lazer e entretenimento.

Day Spas: Estabelecimento sem estrutura de

hospedagem localizada em áreas urbanas seja em

estrutura própria, shopping centers, centros comerciais

ou residenciais. [15]

[14] ABC-Spas: A recente evolução do mercado brasileiro de spas (artigos e dicas)[15] Associação Brasileira de

clinicas e Spas.

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18

Spas Passeio: Estabelecimento localizado dentro de

estruturas voltadas para entretenimento ou transporte.

Inclui estruturas fixas de entretenimento ou veículos de

passeio como clubes de campo, golf, e praia, clubes de

entretenimento, navios, aviões, trens.

Os três tipos de spas mencionados são reflexo direto da

maior procura por serviços e atividades relacionadas ao

bem-estar e qualidade de vida, independentemente do

local onde a pessoa se encontra, esteja ela em sua

região de trabalho, próximo a sua casa, em viagem

turística, ou a trabalho. Tais classificações demonstram a

variedade de localizações e amplitude do alcance dos

serviços proporcionados por uma infraestrutura de spa.

[16]

Classificação quanto à destinação

[16] Associação Brasileira de clinicas e Spas.

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19

Classificação quanto à especialidade

Spa Naturista- Estabelecimento voltado para as práticas

baseadas na Naturopatia onde os recursos da natureza,

ecologia, as terapias orientais e ocidentais são

explorados ao máximo, visando prevenir, manter,

promover e recuperar a saúde, o bem estar e a

qualidade de vida. Os principais tratamentos oferecidos

por essa modalidade de Spa são os tratamentos de

Homeopatia, Fitoterâpia, Acupuntura entre outros,

promovendo a saúde por processos naturais de

tratamento e alimentação.

Spa Médico- Estabelecimento que possua objetivos

primários médicos ou clínicos visando a promoção da

saúde humana e qualidade de vida, apresentando

serviços completos na área da estética médica, terapias

e tratamentos complementares com atividade física

monitorada. Alguns tratamentos só são permitidos nessa

modalidade de Spa, pois exigem supervisão médica,

como aplicações baseadas em raio laser e injeções de

Botox.[17]

[17] Associação Brasileira de clinicas e Spas.

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20

Spa Holístico- Estabelecimento com foco na promoção

da saúde humana através de tratamentos que visam o

equilíbrio entre corpo, mente e espírito. A tradição dos

tratamentos milenares são geralmente os atrativos dessa

modalidade. Segundo Liguori (2005), o Spa Holístico é o

lugar onde o indivíduo sente-se motivado a restaurar sua

energia perdida pelo estresse do trabalho e da rotina,

buscando o autoconhecimento e o

autodesenvolvimento através das atividades de

relaxamento, uso da medicina integral e da meditação.

Spa Esporte e Aventura- Estabelecimento com serviços

voltados para o lazer e entretenimento, com programas

de qualidade de vida realizados através de atividades

físicas e de exercícios direcionados. Geralmente

localizado em áreas camping, onde o bem estar é

promovido pelo contato direto com a natureza na

realização de atividades esportivas como: caminhada,

arborismo, canoagem, mountainbike, natação, tirolesa,

rapel entre outros.[18]

Classificação quanto à especialidade

[18] Associação Brasileira de clinicas e Spas.

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21

Classificação quanto à especialidade

Spa Nutricional- Estabelecimento com o objetivo de

orientação nutricional ,desintoxicação e reeducação

alimentar, com infra estrutura necessária à produção de

alimentação dietética e balanceada. Combinado os

serviços nutricionais, os Spas geralmente oferecem a

seus clientes a atividades físicas orientadas e serviços

terapêuticos visando a promoção da saúde humana.

Spa Estético- Estabelecimento geralmente de estrutura

física mais compacta, que limita seus serviços á

tratamentos estéticos faciais e corporais, o que não

demanda áreas extensas como ocorre nas modalidades

que aliam esses tratamentos a prática de exercícios

físicos.Com filosofia de beleza aliado à saúde e bem-

estar, apresentam variedade de equipamentos e mão-

de-obra especializada, alguns estabelecimentos

oferecem também salão de beleza e serviços de

podologia, visando um tratamento completo aos seus

clientes.[19]

[19] Associação Brasileira de clinicas e Spas.

Page 22: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

22

Classificação quanto à especialidade

Spa Termal- Perpetuador dos tratamentos que deram

origem ao Spa, esses estabelecimento proporcionam

saúde e bem estar através da hidroterapia e banhos

termais, apresentando infra-estrutua adequada para tais

tratamentos

SpaWellness /Bem Estar- Estabelecimento que

proporciona o bem-estar físico, mental e espiritual

através de variados programas e serviços especializados,

seja através de terapias corporais, banhos ou atividades

físicas específicas.[20]

[20] Associação Brasileira de clinicas e Spas.

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23

Hoje

“O crescente desenvolvimento de estudos científicos

sobre os cuidados com a saúde prevenida e os benefícios

de terapias corporais de bem-estar foi, e ainda é, forte

tendência de exploração e crescimento de serviços

relacionados a estes fins. Tal fato tem trazido importantes

transformações ao mercado brasileiro de spas, o qual tem

constantemente buscado se adaptar às demandas

culturais e turísticas de cada região do país.” [21]

[21] Palavras de Gustavo Albanesi-presidente da Associação Brasileira de Clínicas e Spas.

Page 24: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

24

Pelotas

Spa urbano é um tema que vem se adaptando a

arquitetura, tanto no Brasil quanto em Pelotas, não

encontramos projetos feitos dedicados aos Spas, o que

acontece normalmente são casas, prédios, enfim, lugares

que se adaptam para receber um Spa. A cidade de

Pelotas parece não ter o habito de spa, talvez as pessoas

imaginem spa para hospedagem, a cidade conta com

um único spa, o Marine Spa Urbano, localizado na rua Dr.

Amarante, 524 no centro da cidade, esse existente a mais

de10 anos, conta com serviço personalizado de

atendimento que concebe o cliente de forma global,

trabalhando os aspectos físicos, emocionais, nutricionais e

estéticos, objetivando assim, a reestruturação, o

reequilíbrio e a reeducação alimentar, o spa dispõe de

programas variados voltados para o emagrecimento,

depressão e stress. A pessoa passa por uma entrevista

inicial, com nutricionista, personal training, esteticista e

outros profissionais que irão elaborar um programa

personalizado, visando atender suas necessidades.

Porem alguns outros “SPAS” localizado em Pelotas na

verdade nada mais são que clinicas de estéticas ou

academias que oferecem trabalho semelhante, mas não

possuem uma estrutura específica de spa.

Page 25: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

25

Conclusão quanto ao histórico

Mediante os sinais de prejuízo que os maus hábitos da

vida modernaacarretam, a atenção da sociedade

começa a se voltar para a recuperação deum estilo de

vida saudável, e a busca por SPA e centros de bem-estar

temcrescido consideravelmente. Com a existência de

muitas classificações destinadas ao Spas, acaba se

criando uma barreira econômica e social para a visão do

publico em geral, embora saibamos que essa tradição de

spa vem de muito longe, uma época em que as pessoas

realmente se preocupavam com a saúde, bem estar,

mente e espirito. O Spa proposta se encaixará quanto a

classificação da especialidade em várias das opções

apresentadas, e esse é o objetivo, um local com várias

alternativas para todo o publico e todas as idades.

Vivesse em um mundo de “corre-corre”, mas o ideal seria

que não deixássemos de cuidar de nós, da nossa saúde,

um corpo saudável, uma mente sã consegue alcançar

todos os objetivos, sejam pessoais ou profissionais.

Page 26: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

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Análise arquitetônica

Piscina Climatizada e Spa em Maiorca -Espanha

Arquitetos:A2arquitectos

Ano:2011

Área construída:690 m²

Endereço:Crta. Manacor – Porto Cristo Km. 10, Porto Cristo Ilha de Maiorca Espanha

Tipo de projeto:Hotéis

Operação projetual:Ampliação

Status:Construído

Materialidade:Concreto e Vidro

Estrutura:Concreto

Localização:Crta. Manacor – Porto Cristo Km. 10, Porto Cristo, Ilha de Maiorca,

Espanha

Implantação no terreno:Isolado

[22] http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/hoteis

Page 27: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

27

Análise arquitetônica

Em Maiorca, no meio da vegetação mediterrânea, foi construído em 1967 um pequeno

hotel que ao longo do tempo, mediante delicadas operações de melhoras e

ampliações, foi se transformando num dos hotéis mais emblemáticos da região. A última

destas interferências foi dotada dum caráter que vai além de um “resort”, baseando-se

no desfrute da luz da ilha mediterrânea e da idílica relação com a natureza do território .

A intervenção focava na substituição da cobertura e fechamentos da piscina

climatizada existente, aproveitando o vidro existente, e a criação dum spa adjacente

que a serviria de apoio.

Planta baixa

Page 28: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

28

Análise arquitetônica

Durante seu desenvolvimento, o projeto derivou dum desdobramento do programa,

configurando-o como duas peças independentes, respondendo ao posicionamento de

cada uma delas a uma intenção distinta segundo suas características. Por um lado, o

volume principal da piscina, segue a diretriz que marcava o hotel.

Corte

Page 29: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

29

Análise arquitetônica

O spa, destinado ao tratamento da pele e relaxamento, se entende como um grande

observatório para a natureza e para a paisagem que o rodeia, girando o volume para

conseguir as melhores vistas do local no qual está inserido.

O giro independente das formas, faz com que encontrem um ponto singular onde uma

permanece frente à outra, se conectam e se comunicam, conjugadas através do lobby

do hotel ligado ao volume principal.

Foi necessário rever a piscina preexistente que se situa anexa à fachada que se

considerava traseira do hotel, e junto com as instalações se limitavam a um espaço

de caráter claramente residual.

Piscina

Térmica

Sauna

Page 30: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

30

Análise arquitetônica

O objetivo do projeto foi conseguir que as peças novas não fossem apenas peças

secundárias, mas que servissem para enaltecer e priorizar a fachada mais ensolarada do

hotel. Esta fachada hoje, sob seus pés, possui uma cobertura “pontilhada” de claraboias,

que através de seu jogo, tornam esta fachada a principal do projeto.

Telhado da fachada principal com claraboias.

Page 31: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

31

Análise arquitetônica

No volume do spa, também é modelado o espaço com os filtros colocados nas

claraboias, criando cascatas de luzes coloridas que deslizam pelos mesmos, assim o

edifício participa deste tratamento, conjugando-o com a busca da prazerosa

sensação que produz a natureza quando adentra no edifício e nos faz perder

qualquer outra referência.

Page 32: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

32

Análise arquitetônica

A vegetação é introduzida através de enormes aberturas numa fachada de vidro, e é

o uso da madeira, como material vivo, o que enfatiza esta sensação desejada.

Somente quando as propriedades desta não satisfazem os objetivos buscados, é

utilizada uma cerâmica de cor e textura neutras que ficam secundários perante o

protagonismo da luz, calor e água que vão ao seu encontro.

Page 33: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

33

Análise arquitetônica

Page 34: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

34

Conclusão da 1ª análise

Essaprimeira análise chama bastante a atenção quanto

sua inserção no meio ambiente, são ambientes voltados

para a natureza, preocupados com a visualização dos

clientes, inserindo o publico no meio em que está

localizado.

Quanto a forma é uma construção contemporânea que

passa leveza apesar de ser feita em concreto. Adequou-

se bem a antiga construção, juntas pouco se percebe o

que já existia.

Os materiais utilizados foram o concreto e vidros, esses

fazendo com que houvesse essa ligação do externo

com o interno. A madeira e os elementos de

revestimento usado na parte interna trouxeram

aconchego para o espaço, assim como as claraboias

que trazem a claridade, o sol para dentro das salas.

Page 35: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

35

Análise arquitetônica

Spa Hotel del Valle – Rinconada / EstudioLarraín

Arquitetos:EstudioLarraín

Ano:2011

Área construída:1422 m²

Endereço:Autopista Los Libertadores s/n. Rinconada, San Felipe Chile

Tipo de projeto:Hotéis

Status:Construído

Materialidade:Pedra e Madeira

Estrutura:Concreto e Pedra

Localização:Autopista Los Libertadores s/n. , Rinconada, San Felipe, Chile

Implantação no terreno:Isolado

[23] http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/hoteis

Page 36: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

36

Análise arquitetônica

A arquitetura do edifício responde não somente a topografia, já que está em

localizada em uma colina íngreme, mas também ao programa do edifício.

Existem áreas mais públicas que são mais iluminadas e comunicadas com o entorno,

e outras onde a tranquilidade e relaxamento são necessários, mais escuridão e

privacidade.

Page 37: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

37

Análise arquitetônica

O edifício é projetado em dois níveis deslocados entre si. O nível superior foi pensando

como se desprendesse da dobra da colina, gerando um espaço intermediário, uma

varanda que seestende até o exterior, sobre as colinas circundantes. Neste nível

estão as piscinas, o ginásio e uma pequena cafeteria.

Page 38: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

38

Análise arquitetônica

Em contraste, o nível inferior, no qual estão as áreas de spa, o edifício é mais

hermético, mais íntimo, é um espaço no “interior da colina” e da rocha. Neste lugar,

se está em uma caverna, onde as vistas são controladas, são fragmentadas,

predominam as sombras e o som da água que brota nas paredes.

Page 39: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

39

Análise arquitetônica

Ao mesmo tempo estes espaços intermediários criam perspectivas distorcidas em

todos os sentidos.O edifício está parte fora, parte dentro da colina.

No nível superior existem dois pátios com formas que rompem com a geometria da

planta, uma “tela” retangular onde se fortalece, ainda mais, a ideia de habitar um

espaço entre as colinas e onde o céu é especialmente relevante.

Page 40: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

40

Análise arquitetônica

Plantas

Page 41: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

41

Conclusão da 2ª Análise

Essasegunda análise tem destaque para os desníveis a

qual ela está inserida, os ambientes se encaixam em

todos os níveis, aproveitando dessa forma todo o espaço

existente. Por estar inserido no meio ambiente, torna o

local ainda mais agradável, tem essa ligação com a

natureza.

Volumes distorcidos dão a sensação de o edifício estar

tanto fora como dentro da colina, painéis de vidro

também dão a ligação do interno com o externo,

proporcionando total aproveitamento das visuais.

Page 42: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

42

Sítio proposto- Justificativa

A escolha do sítio para a construção do Spa é pela

caracterização do local, como já foi dito anteriormente,

os Spas nasceram das antigas termas, Spa remete a

água, relaxamento, lazer, e nada como a Praia para

agregar um projeto desce porte. O sitio está situado na

Av. Dr° Antônio Augusto Assumpção, principal avenida da

praia do laranjal, ele tem vista para a Lagoa dos Patos, e

situa-se próximo a uma Pousada bem conhecida dos

Pelotenses, é um terreno com alguns declives que só tem

a somar para o projeto. Como a proposta é construir o

projeto de Spa urbano, esse vai estar bem localizado,

próxima ao centro do laranjal, porem, devido o terreno ser

bem extenso o spa se localizará em uma área

privilegiada, com arvores, declives e até mesmo um

banhado.

Page 43: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

43

Sítio proposto- História local: Laranjal

A praia do Laranjal é uma praia situada a dez minutos do

centro da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande

do Sul.Com seus balneários Santo Antônio e Valverde, é

banhada pela Lagoa dos Patos.

O povoamento da cidade se originou em 1763, quando

muitos habitantes da vila de Rio Grande, fugindo da

invasão espanhola ocorrida na época, buscaram refúgio

nas terras pertencentes a Thomaz Luiz Osório, que se

localizavam as margens da Laguna dos Patos – hoje

balneário do Laranjal. A praia está 10 km do centro, com

seus vários balneários: Balneário Santo Antônio, dos

Prazeres, Valverde, Novo Valverde e Colônia de

Pescadores Z-3.

A extensão da orla é de aproximadamente 2 km, o que

possibilita a prática de diversos esportes, aquáticos

quanto praticados na areia e calçadão. O Laranjal

também da o sustento de varias famílias com a pesca.[24]

[24] http://www.omelhordobairro.com.br/pelotas-laranjal/historia

Page 44: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

44

Sítio proposto- Localização

Mapa do Brasil

Mapa do Estado do Rio Grande do Sul

Mapa do Rio Grande do Sul

[25] Mapas retirados do Google em 02/05/2012

Mapa de Pelotas

Page 45: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

45

Sítio proposto- Localização

Dados do terreno

Cidade: Pelotas-Rio Grande do Sul

Região administrativa: Laranjal

Endereço: Praia do Laranjal- Av. Dr°.

Antônio Augusto de Assumpção,

entre a Rua Um e a Av. Alfredo

Assumpção.

Dimensão Total: 32.099,33 m²

Mapa da Praia do laranjal

Localização do terreno

[26] Mapa da cidade de Pelotas e mapa de localização do sitio retirado do Google em 28/06/2012

Page 46: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

46

Sítio proposto- Legislação

O terreno se classifica do seguinte modo: incomodidade

11, Grau de impacto médio e porte excepcional. Código:

39.01.51- centros de emagrecimento, spa e congêneres.

Segundo o Plano Diretor da cidade de Pelotas, em todo

território da Região administrativa do laranjal será permitida

a construção de até 7 metros de altura. Com exceção dos

imóveis das Avenidas José Maria Fontoura, Rio Grande do

Sul e Antônio Augusto Assumpção. E na Av. Adolfo Fetter

entre a cidade de Braga e Cidade de Viseu, o que não se

aplica ao terreno proposto (cap. IV, art. 169).

Inscrito no art. 260 e 261, sobre terrenos nas áreas de

interesse ambiental natural que, todo empreendimento a

ser implantado no município, que não esteja previsto no

regramento do licenciamento ambiental,

deveráapresentar laudo hidrológico e de cobertura

vegetal, a ser avaliado pelo órgão ambiental competente,

quando cabível.Todo empreendimento ou

estabelecimento com área superior a 2.500m² (dois mil e

quinhentos metros quadrados), público ou privado, será

responsável pela destinação corretados resíduos

produzidos em suas atividades, salvo o disposto em

legislação pertinente.

(anexo 1)

Page 47: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

47

Sítio proposto- Legislação

Na subsecção I, art. 51- Das áreas especiais de interesse

ambiental Natural diz:

Áreas com atributos especiais de valor

ambientalespecialmente quanto a características de

relevo, solo, hidrologia, vegetação, fauna e ocupação

humana, protegidas por instrumentos legais ou não, nas

quais o poder público poderá estabelecer normas

específicas de utilização para garantir sua preservação e

conservação.

Parágrafo único:Estas áreas apresentarão diferentes níveis

de proteção, com restrição ou limitação ao uso do solo e

preservação de seus recursos naturais, com usos proibidos

oolimitados, manejo controlado com áreas destinadas

preferencialmente a pesquisa científica, ao

lazer,recreação, eventos culturais, turismo e educação.

Já no art. 145 diz:

Nas AEIAN Particulares, mediante processo deautorização

ambiental, será permitido o uso para atividades de lazer,

cultura, esportes, turismo ecológico, hospedagem e

agropecuária, observando a proteção de matas, dunas,

banhados e outros atributos naturais de relevante

importância ecológica. (Anexo 1)

Page 48: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

48

Sítio proposto- Legislação

Poderá haver parcelamento neste tipo de AEIAN, sob a

forma de sítio de lazer, com lote mínimo de 1,00 ha (um

hectare) de área, Taxa de Ocupação (TO) de 10% (dez por

cento) e altura máxima de edificação em 7,00m (sete

metros).

Todo uso especial, distinto do permitido em AEIAN,

dependerá de aprovação do PoderPúblico, e desde

que se preservem as características urbanístico-ambientais

do local.

Na avaliação deautorização ambiental, nas atividades

descritas no caput do artigo serão consideradas as

autorizações anteriores. (anexo1)

Page 49: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

49

Estudo do Entorno - Relação com a cidade

Terreno em relação a umas das entradas da cidade de Pelotas, Br 392, pelo Bairro

Simões Lopes. O terreno está a 15,6 Km (29 min.) de uma das entradas da cidade.

Terreno para a

proposta

Entrada da cidade pela Br 392

[27] Todas as imagens retiradas do google mapas

Page 50: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

50

Centro histórico de

Pelotas (Praça Coronel

Pedro Osório)

Terreno para a

proposta

Av. Adolfo Fetter

Estudo do Entorno - Relação com a cidade

O terreno está a 12,4 Km (24 min) do centro histórico (Praça Coronel Pedro Osório) da

cidade de Pelotas.

Page 51: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

51

Estudo do Entorno - Acessos

Av. Adolfo Fetter Av. José Maria

Fontoura

Terreno escolhido Rua Jaguarão

Rua Jaguarão

Rua Novo Hamburgo

Page 52: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

52

Estudo do Entorno - Acessos Gerais

Principais acessos a Praia do laranjal e ao terreno: 1°- Av. Adolfo Fetter e Av. José Maria

Foutura (2,8 Km, 5 min) e o 2°- Av. Adolfo Fetter e Av. Rio Grande do Sul ( 3,2 Km. 6 min.)

Page 53: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

53

Estudo do Entorno - Elementos e edifícios de destaque

O laranjal por si só já é uma praia em destaque na cidade de Pelotas, um local

privilegiado que só os apreciadores sabem reconhecer esse local, porem, no entorno

desse Sítio podemos notar algumas elementos e edifícios em destaque, temos

pousadas, temos um parque de piscinas, e uma extensa mata nativa de

conhecimento de poucos, além do shopping no centro do Balneário, local bem

utilizado pela população, principalmente no verão, sem deixar de mostrar as

belíssimas paisagens dessa localidade.

Uma das Pousadas Parque de piscinas

Shopping Paisagem

Page 54: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

54

Estudo do Entorno- localização

Page 55: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

55

Estudo do Entorno–Fotos do Sítio

1 2

3 4

Page 56: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

56

Estudo do Entorno–Fotos do Sítio

5 6

7 8

Page 57: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

57

Estudo do Entorno - Fotos Entorno

1 2

3 4

Page 58: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

58

Estudo do Entorno - Fotos Entorno

5 6

7 8

Page 59: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

59

Clima: Subtropical, com inverno fresco e verão

suave. A forte influência marítima, devida a proximidade

com o Oceano Atlântico, se manifesta na temperatura

amena e na elevada umidade atmosférica com

formação de nuvens e densos nevoeiros de maio a

agosto. O mês mais quente é janeiro, com temperatura

média de 23,3°C, e o mês mais frio é julho, com média

de 12,2°C. O mês mais chuvoso é fevereiro, com 144mm

de precipitação. A temperatura média anual é de

17,6°C e precipitação média anual é de 1200mm, com

chuvas regularmente distribuídas durante todo o ano. A

umidade relativa do ar é bastante elevada (com média

anual de cerca de 85%). Há um dito popular de que

Pelotas é a segunda cidade mais úmida do mundo,

atrás apenas de Londres na Inglaterra. Os invernos são

relativamente frios, com geadas frequentes e ocorrência

de nevoeiros.[28]

Estudo do Entorno - Clima, orientação solar e ventos.

[9] http://pt.wikipedia.org

Page 60: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

60

Estudo do Entorno- Clima, orientação solar e

ventos.

Temperatura:

Média anual - 17,6ºC

Média superior a 20ºC - 4 meses

Média inferior a 20ºC - 8 meses

Coordenadas:

Latitude - 31º45’43’’

Longitude - 52º21’00’’

Orientação: Frente do terreno Nordeste (NE)

Orientação do terreno: Frente para a lagoa

SE- Sudeste e fundos NO- Noroeste

Page 61: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

61

Estudo do Entorno - Clima, orientação solar e ventos.

Ventos: O vento predominante em Pelotas, no verão e no inverno, é o

NE, porém o vento mais forte e “castigante” é o SO, também chamado de

Minuano.

Page 62: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

62

Programa de Necessidades

1. Portaria

Guarita

Banheiro

2. Setor administrativo

Recepção

Sala Direção

Sala reuniões

Copa

Sanitários

3. Setor Funcional

Depósito - Materiais de Limpeza

Depósito - Equipamentos deJardinagem

Lavanderia

Estendal

4. Setor Médico

Sala de espera

Consultório- Endocrinologista

Consultório- Nutricionista

Consultório- dermatologista

Sala de avaliação física

Page 63: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

63

Programa de Necessidades

5. Setor de Estética

Sala de espera

Vestiário feminino

estiário masculino

Sanitários eFuncionários

4 salas de procedimento estético facial

4 salas de procedimento estético corporal

Salão de beleza

Depósito de material de limpeza

6. Setor Hidroterapias

Sala de espera

Vestiário feminino com wc

Vestiário masculino com wc

Salas de hidromassagem

Salas de tratamentos com argila e gesso

Pista de caminhada aquática

Sauna feminina

Sauna masculina

Ofurô

Piscina aquecida

Depósito de material de limpeza

Page 64: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

64

8. Lanchonete

Refeitório

Atendimento

Sanitário Masculino

Sanitário Feminino

Depósito

9. Estacionamento

Vagas para carros

Vagas para motos

Bicicletário

10. Setor infra-estrutura

Gerador

Medidores

Transformador

Gás

Deposito de lixo

Programa de Necessidades

Page 65: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

65

Definições e Pré-dimensionamento

1. Portaria

Guarita

Banheiro

1.1- Características:

Identificação e controle de entrada e saída de clientes, funcionários,

mercadorias e fornecedores nas dependências do Spa, afim de proporcionar

segurança ao local.

1.2- Pré-dimensionamento:

Quadro 1- Pré-dimensionamento Portaria

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²/pessoa)

Sala de controle Mesa/cadeira/frigobar/

computador

7m²

Banheiro Cuba/vaso sanitário 2m²

Total de áreas 9 m²

OBS: Mínimo exigido pelo código de obras de Pelotas, lei 5528 de 30 set. 2008.

Page 66: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

66

2. Setor Administrativo

Recepção

Sala Direção

Sala Reuniões

Copa

Sanitários

2.1- Características:

Nesse local é que acontece as ações gerenciais do Spa, administração, coordenação

e fiscalização das atividades desenvolvidas no complexo. No setor administrativo se

localizará também a recepção, onde serão dadas as primeiras orientações aos

clientes quanto ao Spa.

2.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 2- Pré-dimensionamento Setor Administrativo

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²/pessoa)

Recepção Mesa/cadeira/ poltronas 10m² (2 m² por pessoa)

Sala direção Mesa/cadeiras/arquivos 14 m² (7m² por pessoas)

Sala de reuniões Mesa/ cadeiras 10 m² (1 m² por pessoa)

Page 67: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

67

Copa Pia/bancada/geladeira 4 m² (1 m² por pessoa)

Sanitários Cuba/vaso sanitário 8 m² (2m² por unidade)

Total de áreas 46 m²

OBS: Dos 4 sanitários que totalizam os 8 m² apresentados pelo quadro 2 está previsto 2

para uso do público, sendo 1 feminino e 1 masculino, e os outros 2 de uso privativo das

salas do setor administrativo.

3. Setor Funcional

Depósito - Materiais de Limpeza

Depósito - Equipamentos de Jardinagem

Lavanderia

Estendal

3.1- Características:

Além de funcionar como área de serviço e manutenção de equipamentos, nesse

setor será feito o controle de entrada e saída de funcionários.

Page 68: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

68

3.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 3- Pré-dimensionamento Setor Funcional

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²/pessoa)

Depósito- mat.

limpeza

Prateleiras/armários 7m²

Depósito- equip.

jardim

Prateleiras 7m²

Lavanderia Prateleiras/armários 7m²

Estendal - Área livre

Copa Bancada/geladeira/pia 4 m² (1 m² por pessoa)

Wc./Vestiários Cuba/vaso sanitário/

chuveiro/armário

9m² (1.5 m² por trabalhador) + 2

m² por sanitário = 11 m²

Total de áreas 36 m²

OBS: Os 11 m² de vestiários e W.C, metade é para feminino e metade masculino.

Page 69: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

69

4. Setor Médico

Sala de espera

Consultório- Endocrinologista

Consultório- Nutricionista

Consultório- dermatologista

Sala de avaliação física

4.1- Características:

Os consultórios servirão de apoio para as atividades a serem desenvolvidas no spa,

servirá para diagnosticar o estado físico dos clientes.

4.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 4- Pré-dimensionamento Setor Médico

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²/pessoa)

Sala de espera Mesa/cadeira/ poltronas 8m² (2 m² por pessoa)

Consultório

Endocrinologista

Mesa/cadeiras/arquivos 10m² (5 m² por pessoa)

Consultório Nutricionista Mesa/ cadeiras 10m² (5 m² por pessoa)

Consultório Dermatologista Pia/bancada/geladeira 10m² (5 m² por pessoa)

Page 70: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

70

Sala de avaliação Mesa/cadeiras/computador 10m² (5 m² por pessoa)

Total de áreas 48 m²

5. Setor de Estética

Sala de espera

Vestiário feminino

Vestiário masculino

Sanitários eFuncionários

4 salas de procedimento estético facial

4 salas de procedimento estético corporal

Salão de beleza

Depósito de material de limpeza

5.1- Características:

Nesse setor serão realizados os tratamentos de estética facial e corporal. Estima-se que

sejam oferecidos alguns tipos de tratamentos de estética corporal incluindo

massagem, e alguns tipos de tratamentos de estética facial.

5.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 5- Pré-dimensionamento Setor de Estética

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)

Sala de espera Cadeiras/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)

Page 71: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

71

Vestiário feminino Armários/prateleiras 6m² (1.5 m² por pessoa)

Vestiário masculino Armários/prateleiras 6m² (1.5 m² por pessoa)

Salas de procedimento

estético Facial

Mesa/cadeira/bancada

apoio

28m² (4 salas de 7 m²)

Salas de procedimento

estético corporal

Mesa/cadeira/bancada

apoio

28m² (4 salas de 7 m²)

Salão de beleza Mesas/ cadeiras/

bancadas apoio/

lavatório/carinhos

apoio/poltronas

50 m²(5m² por pessoas)

Depósito Armários/prateleiras 7m²

Sanitários 4 m² (2 unidades de 2 m²)

Total de áreas 133 m²

OBS: A metragem para o salão é para que ele atenda não só os clientes do Spa, mas

também a comunidade do laranjal e Pelotas.

6. Setor de Hidroterapias

Sala de espera

Vestiário feminino com wc

Vestiário masculino com wc

Page 72: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

72

Salas de hidromassagem

Salas de tratamentos com argila e gesso

Pista de caminhada aquática

Sauna feminina

Sauna masculina

Ofurô

Piscina térmica

Depósito de material de limpeza

6.1- Características:

Nesse centro estarão reunidos todos os tratamentos hidroterápicos que servirão

de complemento para todas as outras atividades relaxantes.

6.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 6- Pré-dimensionamento Setor de Hidroterapias

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²)

Sala de espera Cadeiras/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)

Vestiário feminino Armários/prateleiras 9m² (1.5 m² por pessoa)

Vestiário masculino Armários/prateleiras 9m² (1.5 m² por pessoa)

Salas de

hidromassagem

Hidromassagem/cadeira/armário 28m² (4 salas de 7 m²)

Page 73: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

73

Salas de tratamento

com argila e gesso

Mesa/cadeira/bancada apoio 28m² (4 salas de 7 m²)

Pista de caminhada

aquática

- -

Sauna Feminina Armários/prateleiras 4m² (6 pessoas)

Sauna Masculina - 4m² (6 pessoas)

Sala para Ofurô - 16m²( 4 salas de 4 m²)

Piscina térmica - 315 m²

Depósito Armários/prateleiras 7m²

Total de áreas 428 m²

7. Academia

Sala de Espera

Sala de musculação

Sala ergométrica

Sala de spinning

Sala de ginástica

Sala de pilates

Sala de Yoga

Page 74: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

74

7.1- Características:

Destinado à prática de atividades física, neste local os clientes poderão desfrutar dos

mais variados equipamentos e serviços de academia. Com o auxilio de profissionais, a

rotina de exercícios será controlada e orientada de acordo com as necessidades e

limites de cada um.

7.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 7- Pré-dimensionamento Academia

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento

(m²)

Sala de espera Sofá/Poltronas/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)

Sala de musculação Aparelhos específicos 40 m² (1 m² por pessoas)

Sala Ergométrica Aparelhos específicos 40m² (1 m² por pessoas)

Sala de Spinning Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)

Salas Ginastica Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)

Sala de Pilates Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)

Sala de Yoga Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)

Total de áreas 168 m²

Page 75: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

75

8. Lanchonete

Refeitório

Atendimento

Sanitário Masculino

Sanitário Feminino

Depósito

8.1- Características:

Atendimento ao público externo e utilizadores dos serviços Spa. A lanchonete e terá

acesso diretoavia externa para facilitar o atendimento daqueles que irão utiliza

exclusivamente de seus serviços.

8.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 8- Pré-dimensionamento Lanchonete

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)

Refeitório Mesas e poltronas 20 m² (1 m² por pessoas)

Atendimento Expositor, bancada de

apoio, geladeira, freezer

10 m² (0,5m² por pessoas)

Sanitário masculino Cuba/vaso sanitário 2m²

Sanitário feminino Cuba/vaso sanitário 2m²

Depósito Armários/prateleiras 7m²

Total de áreas 41m²

Page 76: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

76

9. Estacionamento

Devido o código de obras de Pelotas não conter numero mínimo de vagas para spa, o

número de vagas será proposto de acordo com a análise das necessidades de cada

setor, conforme o quadro 9.

Quadro 9- Estimativa do n° de vagas

Portaria 1

Setor Administrativo 5 (1 vaga a cada 10 m²)

Setor Funcional 1 (1 vaga a cada 75 m²)

Setor Médico 5 (1 vaga a cada 10 m²)

Setor de Estética 14 (1 vaga a cada 10 m²)

Setor de Hidroterapias 24 (1 vaga a cada 10 m²)

Academia 21 (1 vaga a cada 10 m²)

Lanchonete 5 (1 vaga a cada 10 m²)

Total de vagas 70 vagas

OBS: Esse total de vagas é somando numero de funcionários e clientes, conforme

código de obras de Pelotas.

Page 77: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

77

10. Setor Infraestrutura

Gerador

Medidores

Transformador

Gás

Depósito de lixo

10.1- Características:

Esse setor visa dar suporte para todo o local.

10.2-Pré-dimensionamento:

Quadro 10- Pré-dimensionamento Setor Infraestrutura

Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)

Gerador 6 m²

Medidores 3 m²

Transformador 6m²

Depósito de lixo 10m²

Gás 6m²

Total 31m²

Page 78: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

78

Funcionograma

Page 79: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

79

Conceituação

Spa, trata-se de um lugar para todos reporem as

energias, relaxar, descansar, respirar outros ares, cuidar

da saúde e da mente, e essa proposta não seria

diferente, o objetivo é construir um local para que as

pessoas possam sair da rotina do dia-dia sem precisar

passar a noite fora de casa. Esse projeto visa não só

tratar da saúde das pessoas, mas ter cuidado também

com o meio ambiente, que venha preservar o local que

ele será inserido. O sítio escolhido encontra-se em uma

área especial de interesse ambiental, e não seria

diferente o cuidado com o meio ambiente, o local é

lindíssimo, possui um banhado e muita vegetação

nativa, um desnível deslumbrante para a contemplação

da Lagoa dos Patos.

Esse Spa contará com um leque de opções em

diversos tratamentos: estético, médico, hidroterápico,

relaxamentos, cuidados físicos e alimentação saudável.

Tudo e um espaço contemplador, preocupado com o

bem estar da população e com o meio ambiente.

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80

Conceituação

Por se tratar de um terreno em uma área de preservação,

todo cuidado com a construção é necessário. Como

qualquer outro projeto, o Spa deve seguir todas as

normas e exigências para sua construção. Como a

proposta é fazer uma construção sustentável, pensando

no meio ambiente, não se pode deixar de falar na

responsabilidade com o social, afinal de contas não se

faz um projeto sem se preocupar com a sociedade,

publico alvo, e pensando nisso é que o Spa seguirá todas

as normas para a acessibilidade, visando atender

também o publico portador de necessidades especiais e

idosos. Dessa forma todos os ambientes serão

devidamente dimensionados e distribuídos com o melhor

posicionamento possível, agregando todo pré-

dimensionamento, deixando dessa forma o projeto

habilitado para atender todas as necessidades

solicitadas.

Será pensando também uma forma de tornar o projeto

economicamente viável, para que aja sim um projeto

verdadeiramente sustentável, pensando nos principais

itens: ecologicamente correto, economicamente viável e

socialmente justo.

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81

Conceituação

Os ambientes serão projetados para trazer a seus usuários

tranquilidade, relaxamento, e é através dos materiais, das

cores, e das texturas que isso será transmitido, desde a

chegada até mesmo na apreciação da lagoa, na área

externa.

O projeto visa construir ambientes contemporâneos,

através de formas geométricas, volumes, com sensação

de leveza e principalmente inserido no entorno,

As técnicas construtivas são inúmeras quando se trata de

sustentabilidade, e é seguindo esse conceito que o

objetivo é que aja cuidada com a natureza, procurando

ao máximo minimizar os impactos ambientais. Todos os

materiais a serem utilizadas serão pensando no conforto

acústico, térmico e lumínico do Spa, e para as

circulações externas, materiais permeáveis e com

durabilidade, para que não seja necessário trocas

periodicamente, e sim manutenções.

Quanto à funcionalidade a proposta é com que todos os

setores tem alguma ligação com a parte administrativa,

recepção, que será o local de contato inicial de todos,

logo após passando para cada setor especificamente,

havendo algumas ligação entre os demais setores.

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82

Alguns setores como a academia e a lanchonete será

utilizada por qualquer pessoa, morador da praia ou não,

não necessariamente pelos clientes do Spa, a ideia é

trazer as pessoas para dentro do Spa, fazendo com que

tomem consciência de que cuidar da saúde, do corpo é

cuidar também da mente. Uma portaria será instalada

logo na entrada principal que será localizada na Rua

Jaguarão, essa escolha se deve porque na entrada pela

Avenida que fica na orla da praia existe um banhado,

que em época de cheias corre o risco de transbordar e

impossibilitar o acesso, então nesse local será implantado

uma entrada alternativa ao Spa, somente para

pedestres.

As áreas verdes serão tratadas, a preocupação é mexer

o mínimo nesses lugares para não descaracterizar o local,

que serão utilizadas para descansos e até mesmo para a

prática de alguns exercícios ao ar livre.

Obedecendo a legislação municipal, o prédio não terá

mais que sete metro de altura, porem pretende-se

trabalhar com alguns volumes, a ideia é que se tenha um

volume principal que agregue a recepção e o setor

administrativo, e que o restantes venha em volumes

menos “chamativos” e todos compartimentados.

Conceituação

Page 83: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

83

A ideia é fazer ambientes amplos e bem iluminados, com

vistas privilegiadas, como a da lagoa, tornando o local

sempre mais relaxante.

A ligação do Spa com o terreno terá total conectividade,

spa remete a água, e a praia do laranjal é local perfeito

para esse projeto, dando total embasamento para a

construção do mesmo. Sendo um terreno de grandes

dimensões, ele dará total sensação de relaxamento aos

usuários, sensação de estar longe de tudo e ele estará

muito próxima do centro da praia e da cidade, dando

aos usuários total tranquilidade.

Conceituação

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84

Primeiro estudo de Zoneamento

Acesso

Alternativo

Banhado

existente

Acessos

Áreado Spa

Áreas verdes

Acesso estacionamento

Acesso principal

Portaria

Setor Funcional

Estacionamento

Setor Estético

Setor Médico

Setor Hidroterapia

Lanchonete

Academia

Circulação vertical

Recepção/ setor

adm.

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85

Anexos

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86

PLIVRO I - DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO E

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL MUNICIPAL

Art. 6 - A política de ordenamento e desenvolvimento territorial do município

deve se pautar pelos seguintes princípios:

III - Desenvolvimento sustentável da cidade para os presentes e futuras

gerações, utilizando adequadamente as potencialidades naturais, culturais, sociais e

econômicas da região e do Município reconhecendo a multidimensionalidade deste

processo.

§ 1º. Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender às seguintes

exigências:

I - Uso adequado à disponibilidade da infra-estrutura urbana e de equipamentos

e serviços, atendendo aos parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento

territorial determinado em lei.

VIII - Uso compatível com as condições de preservação da qualidade do

ambiente natural e cultural.

IX - Aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança, a saúde e o

sossego público.

Art. 7 - A política de ordenamento e desenvolvimento territorial do município

deve se pautar pelas seguintes diretrizes gerais:

Anexo 1-III Plano Diretor de Pelotas

Tópicos mais importantes

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87

XVIII - Preservar o meio ambiente, como forma universal de garantir a qualidade

de vida, protegendo os ecossistemas e as paisagens naturais, como instrumentos de

identidade e cidadania.

LIVRO II - DO SISTEMA DE IDÉIAS E MODELO URBANO

Art. 15 - O Plano Diretor de Pelotas se baseia no Sistema de Idéias que identifica

potencialidades para o desenvolvimento adequado e sustentável da cidade,

propondo um modelo urbano através dos seguintes conceitos:

IV - A CIDADE DAS LAGOAS NO “CAMINHO DO GAÚCHO”: Valorização do Patrimônio

Hídrico, aproveitando o posicionamento da cidade na Lagoa dos Patos, como

importante centro de turismo náutico, e valorização da cultura gaúcha, integrando a

organização de uma rede de Centros de Tradições Gaúchas visando o

desenvolvimento cultural e econômico da região.

SUBSEÇÃO I – DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL

Art. 51 - Áreas com atributos especiais de valor ambiental, especialmente quanto a

características de relevo, solo, hidrologia, vegetação, fauna e ocupação humana,

protegidas por instrumentos legais ou não, nas quais o poder público poderá

estabelecer normas específicas de utilização para garantir sua preservação e

conservação.

Parágrafo único: Estas áreas apresentarão diferentes níveis de proteção, com

restrição ou limitação ao uso do solo e preservação de seus recursos naturais, com

usos proibidos ou limitados, manejo controlado com áreas destinadas

Page 88: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

88

preferencialmente a pesquisa científica, a lazer, recreação, eventos culturais, turismo e

educação.

Art. 52 - Constituem objetivos da proteção ao ambiente natural:

I - Proteger os recursos naturais, buscando o controle e redução dos níveis de

poluição e de degradação em quaisquer de suas formas;

II - Estabelecer o zoneamento ambiental em escala compatível com as diretrizes

para ocupação do solo;

III - Proteger nascentes, cursos d’água, arroios e lagos buscando mecanismos de

recuperação de áreas degradadas e estabelecendo o controle da poluição da

água, do ar e do solo, definindo metas para a sua redução;

IV - Ampliar o sistema de áreas verdes do município e incentivar a adoção de

áreas verdes e arborização municipal, garantindo o tratamento adequado da

vegetação, configurando-a como

elemento integrador na composição da paisagem urbana;

V - Criar meios de estímulo para incorporar as áreas verdes ocupadas por

particulares ao sistema de adoção e manutenção e recuperação de áreas verdes do

município, vinculando-as às ações da municipalidade destinadas a assegurar sua

preservação e seu uso;

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89

VI - Ordenar e controlar o uso e a ocupação do solo, através de regime

urbanístico especial, visando a preservação da diversidade ambiental da paisagem

da cidade, respeitando a manifestação cultural de sua população;

VII - Regular e controlar o uso e a ocupação do solo, desenvolvendo projetos e

ações preventivas, em relação ao saneamento ambiental, especialmente em áreas

sujeitas à inundação, mananciais, áreas com alta declividade ou em solos com

grande suscetibilidade a erosão.

Art. 80 - São definidos como Áreas Especiais de Interesse Arqueológico (AEIARQ)

os espaços em que forem identificados sítios arqueológicos, dado um perímetro

definido por profissionais de arqueologia, conforme mapa nº M-04 anexo à presente

lei.

Parágrafo único: Poderão ser acrescidas ao levantamento das AEIARQ as áreas

futuramente identificadas e registradas conforme laudo de órgão técnico autorizado

e reconhecido pelo IPHAN.

Art. 82 - Cabe ao órgão técnico autorizado e reconhecido pelo IPHAN, informar

sítios arqueológicos identificados no Município de Pelotas, bem como ficar responsável

do material arqueológico coletado.

Art. 83 - Cabe à coletividade, e em especial aos órgãos municipais citados

trabalhar em conjunto para fiscalização e preservação dos sítios arqueológicos.

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90

Art. 84 - Deve ser destacada a necessidade de atividades de educação

patrimonial visto que a comunidade deve ser responsável também pela preservação

do patrimônio arqueológico.

Art. 85 - Nas obras realizadas no município, em presença ou indício de artefatos

arqueológicos, nos perímetros indicados como de potencial arqueológico no mapa

M-04 anexo à presente lei, e conforme indicação do órgão da administração

municipal responsável pela preservação do ambiente cultural, deverá constar laudo

técnico de prospecção arqueológica.

Art. 86 - Nas obras onde ocorra manejo do subsolo, com potencial de impacto,

especialmente as de infra - estrutura, em presença ou indício de artefatos

arqueológicos, deverá ser solicitado acompanhamento arqueológico aos órgãos

técnicos autorizados e reconhecidos pelo IPHAN.

CAPÍTULO III - PROJETOS ESPECIAIS

Art. 119 - São Projetos Especiais que complementam o Sistema Temático do

Modelo Espacial os seguintes:

I - Projetos Eixo Sul – Norte e Leste-Oeste;

II - Projeto Acesso Sul;

III - Qualificação da Orla do Laranjal;

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91

CAPÍTULO IV - REGIME URBANÍSTICO DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO LARANJAL E

DA ÁREA RURURBANA

Art. 169 - Em todo o território da Região Administrativa do Laranjal e do

Rururbano será permitida a construção de até 7,00m (sete metros) de altura.

Parágrafo único: O disposto neste artigo não se aplica aos imóveis localizados

nos logradouros abaixo, para os quais o limite de altura é de 10,00m (dez metros):

I - Nas avenidas José Maria da Fontoura, Rio Grande do Sul e Antônio Augusto

Assumpção;

II - No trecho da Av. Adolfo Fetter entre a Cidade de Braga e Cidade de Viseu.

Art. 248 - Deverão ser objeto de Estudo de Impacto de Vizinhança, à exceção

das atividades agrosilvopastoris em zona rural:

XXII - As edificações não residenciais com área construída igual ou superior a

5.000m² (cinco mil metros quadrados);

Art. 249 - O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV - será executado de forma a

contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto

à qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades,

incluindo a análise das seguintes questões:

I - Descrição da área do empreendimento e abrangência da área de entorno

afetado;

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92

XXV - Pesquisa morfológica urbana do meio ambiente construído, definindo os

usos e tipologias existentes e predominantes;

XXVI - Análise dos serviços de abastecimento de telefonia, energia elétrica,

água, o escoamento das águas pluviais, a coleta e o lançamento de efluentes

sanitários, a permeabilidade do solo, e a geração de resíduos sólidos;

XXVII - Análise da demanda dos equipamentos urbanos e comunitários, públicos

e privados, no setor social, da educação e saúde;

XXVIII - Considerações contemplando os efeitos positivos e negativos do

empreendimento, incluindo, no mínimo:

a) A análise dos impactos quanto ao adensamento populacional;

d) Os equipamentos urbanos e comunitários;

e) Uso e ocupação do solo;

f) A valorização imobiliária;

g) A geração de tráfego e a demanda por transporte público, sistemas de circulação

incluindo tráfego gerado, acessibilidade, estacionamentos, carga e descarga,

embarque e desembarque;

h) A paisagem urbana, o patrimônio natural e cultural, e as áreas de interesse histórico,

cultural, paisagístico e ambiental;

i) A compatibilização do imóvel (no caso de reforma) com a atividade;

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93

j) A compatibilização com os projetos urbanísticos para a área;

k) A Ventilação e a Iluminação Naturais;

l) Poluição sonora, atmosférica e hídrica;

m)Vibração;

n) Periculosidade;

o) Geração de resíduos sólidos;

p) Riscos ambientais;

q) Impacto sócio-econômico na população residente ou atuante no entorno;

r) Impactos gerados ao sossego público;

s) Planos de expansão das edificações e atividades no local.

§ 37º. A análise do Estudo de Impacto de Vizinhança poderá, ainda,

exigir alterações no projeto do empreendimento, como diminuição de área

construída, reserva de áreas verdes ou de uso comunitário no interior do

empreendimento, alterações que garantam para o território do empreendimento

parte da sobrecarga viária, aumento no número de vagas de

estacionamento, medidas de isolamento acústico, recuos ou alterações na fachada,

normatização de área de publicidade do empreendimento, bem como a execução

de melhorias, tais como:

Page 94: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

94

XXIX - Ampliação das redes de infra-estrutura urbana;

XXX - Área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos

comunitários empercentual compatível com o necessário para o atendimento da

demanda a ser gerada pelo

empreendimento;

XXXI - Ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração,

ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização;

XXXII - Proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem

incômodos da atividade;

XXXIII - Manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos

ou naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem

como recuperação ambiental da área;

XXXIV - Cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros;

XXXV - Percentual de habitação de interesse social no empreendimento;

XXXVI - Possibilidade de construção de equipamentos sociais em outras áreas

da cidade;

XXXVII - Manutenção de áreas verdes.

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95

SEÇÃO I – ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL

Art. 259 - As AEIA dividem-se, nos termos desta lei, em Áreas Especiais de

Interesse do Ambiente Natural (AEIAN) e Áreas Especiais de Interesse do Ambiente

Cultural (AEIAC).

SUBSEÇÃO I – AMBIENTE NATURAL

Art. 260 - Todo empreendimento a ser implantado no município, que não esteja

previsto no regramento do licenciamentoambiental, deverá apresentar laudo

hidrológico e de cobertura vegetal, a ser avaliado pelo órgão ambiental

competente, quando cabível.

Art. 261 - Todo empreendimento ou estabelecimento com área superior a

2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados), público ou privado, será responsável

pela destinação correta dos resíduos produzidosem suas atividades, salvo o

disposto em legislação pertinente.

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96

SEÇÃO II - DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

Art. 1° - Todos os prédios que abriguem instalações comerciais, industriais, de diversões

públicas, bem como edifícios residenciais com mais de uma economia e mais de um

pavimento, excetuando-se as isenções previstas na legislação e nas Normas Técnicas,

deverão possuir plano de prevenção e proteção contra incêndio, aprovado pelo

órgão competente.

SEÇÃO III - DA ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

Art. 2° - A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos,

privados e públicos, bem como reformas, ampliações e adaptações de edificações,

devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências principais

as normas técnicas da ABNT e demais legislações pertinentes, bem como as

disposições da presente lei, no que couber.

Art. 3° -

SEÇÃO IV - DA ALTURA DAS EDIFICAÇÕES

Art. 4° - A altura das edificações, para efeito de cálculo de índices urbanísticos, quer

as edificações estejam localizadas no alinhamento predial, quer recuadas, será

tomada entre o nível do passeio junto ao meio-fio até o ponto máximo edificado na

fachada, sendo tolerada variação de 5% (cinco por cento) na altura máxima e este

adicional não será computado para cálculo da altura total da edificação, até o limite

de 1,25 metros de desnível entre a soleira principal do prédio e o meio-fio.

Anexo 2-III Código de obras

Tópicos mais importantes

Page 97: Spa Native- Karen Santos- Arquitetura e Urbanismo- UCPEL- 2012/1

97

Art. 5° - Serão permitidos elementos da construção, como reservatórios, casas de

máquinas, sistemas de arrefecimento, que ultrapassem a altura máxima estabelecida,

desde que implantados a uma distância nunca inferior a 1/3 (um terço) da dimensão

longitudinal da edificação, medida a partir da face externa da fachada frontal ao

logradouro, respeitando ainda, no fundo, distância mínima de 2,50m (dois metros e

cinqüenta centímetros) medidos sobre a dimensão longitudinal da edificação, a partir

da face externa da fachada de fundos, e com área construída não superior a 30%

(trinta por cento) da área construída do pavimento tipo. A altura final destes

elementos, contemplando reservatórios, casas de máquinas e sistemas de

arrefecimento, não poderá exceder a 8,00m (oito metros) para edificações com

quatro pavimentos ou mais, 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros) para

edificações de três pavimentos e 4,00m (quatro metros) para edificações com até dois

pavimentos.

§ 1º. A distância de 1/3 (um terço) da dimensão longitudinal da edificação é

aplicável a edificações com até quatro pavimentos; poderá ser reduzida para 1/4

(um quarto) quando a edificação for de cinco ou seis pavimentos, 1/5 (um quinto)

para quando de oito a doze pavimentos, e no mínimo 2,50m (dois metros e

cinqüenta centímetros) para edificações com altura acima de doze pavimentos.

§ 2º. O pavimento de cobertura, se utilizado, será incluído no cálculo da altura

máxima da edificação.

§ 3º. Será permitida, somente na Região Administrativa do Laranjal, a construção

de terraço coberto aberto que ultrapasse a altura máxima estabelecida para a

região, desde que atenda ao disposto no caput deste artigo, além de respeitar

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98

recuos laterais mínimos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de ambas as

laterais da construção, não sendo permitido balanço.

§ 4º. Será permitido que o pé-direito do pavimento térreo tenha uma altura

superior aos pavimentos tipo, e este adicional não será acrescido ao cálculo da

altura permitida até o limite de 10% da altura máxima da edificação.

Art. 10 - Quando da utilização de pavimento destinado à garagem com mais da

metade da dimensão do pé-direito abaixo do nível do passeio, a altura remanescente

não será acrescida ao cálculo da altura permitida da edificação.

SEÇÃO II - DAS CONDIÇÕES A QUE DEVEM SATISFAZER OS COMPARTIMENTOS

Art. 11 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão ser iluminados e

ventilados por áreas principais; os compartimentos de utilização transitória poderão ser

ventilados e iluminados por áreas secundárias.

Parágrafo único: Os comedores, copas e cozinhas poderão ser iluminados e

ventilados através de áreas secundárias.

Art. 12 - Os compartimentos de permanência prolongada, à exceção das cozinhas,

deverão atender aos requisitos abaixo:

I - Possuir área mínima tal que permita a inserção de um círculo, com diâmetro de

2,70m (dois metros e setenta centímetros);

II - Havendo um dormitório que preencha a condição acima, a área mínima dos

demais deverá ser tal, que permita a inserção de um círculo, com diâmetro de 2,50m

(dois metros e cinqüenta centímetros);

III - Possuir pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

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99

§ 5º. As cozinhas terão:

a) Pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarentacentímetros);

b) Área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados);

c) Forma tal que permita inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,50m (um

metro e cinqüenta centímetros);

d) Pisos e paredes revestidos com material liso, lavável, impermeável e durável;

Art. 13 - Os compartimentos de utilização transitória deverão atender o seguinte:

I - Os sanitários e áreas de serviço terão:

a) Pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

b) Paredes internas divisórias com altura não excedente a 2,10m (dois metros e dez

centímetros), quando num mesmo compartimento for instalado mais de um vaso

sanitário;

c) Piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e durável;

d) Paredes revestidas com material liso, lavável, impermeável e resistente, até a

altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

e) Os sanitários poderão ter ventilação direta por processo natural ou mecânico,

por meio de dutos, ou ainda por poço de ventilação;

f) Dimensões tais que permitam ao(s) box, quando existir(em), a inserção de um

círculo com diâmetro de 0,80m (oitenta centímetros); disposição dos aparelhos que

garantam uma circulação geral de acesso aos mesmos de largura não inferior a 0,60m

(sessenta centímetros);

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100

II - Os corredores e acessos terão:

a) Pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

b) Largura mínima de 0,90m (noventa centímetros);

c) Largura mínima de 1,20m (um metro vinte centímetros) quando comuns a mais

de uma economia;

d) Largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) quando constituírem

entrada e circulação de edifícios residenciais;

e) Largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) quando

constituírem entrada e circulação em edifícios comerciais ou habitações coletivas;

f) Quando com extensão maior que 15,00m (quinze metros), ventilação que

poderá ser por processo mecânico ou poço, para cada trecho de 15,00m (quinze

metros) ou fração.

III - Os halls de elevadores terão:

a) Distância mínima entre a parede da porta do elevador e a parede fronteira de

1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), em edifícios residenciais, e de 2,00m (dois)

metros nos demais.

b) Acesso às escadas.

Parágrafo único: Qualquer destes itens deverá estar sujeito ao disposto nas Normas

Técnicas da ABNT.

SEÇÃO III - DA PLANTA LIVRE

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101

Art. 14 - Entende-se por planta livre aquela que, por utilização de elementos divisórios

pré-fabricados na subdivisão dos compartimentos, caracteriza-se pela independência

entre estruturas e vedações, o que possibilita diversidade dos espaços internos e

flexibilidade na sua articulação. Nestes casos, ficará a critério dos usuários a

distribuição dos citados compartimentos, não se fazendo necessária a indicação

prévia da posição dos elementos divisórios no processo de aprovação e

licenciamento.

Art. 15 - Excetuam-se das isenções acima descritas os compartimentos que

demandam instalações Hidrossanitárias, além das circulações verticais (escadas,

rampas, elevadores).

SEÇÃO VI - DOS VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 16 - Salvo os casos expressos, todo o compartimento terá aberturas para o exterior,

satisfazendo as prescrições desta lei.

Parágrafo único: As aberturas deverão ser dotadas de dispositivos, que permitam a

renovação do ar, com pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da área mínima

exigida.

Art. 17 - O total da superfície dos vãos das aberturas para o exterior, em cada

compartimento, não poderá ser inferior a:

IV - 1/6 (um sexto) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de

permanência prolongada;

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102

V - 1/8 (um oitavo) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de

permanência transitória;

VI - 1/12 (um doze) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de utilização

especial.

Art. 18 - Quando a iluminação e/ou ventilação de um ou mais compartimentos forem

feitas através de outro, o dimensionamento da abertura voltada para o exterior será

proporcional ao somatório das áreas dos compartimentos.

§ 6º. Estas relações serão se 1/5 (um quinto), 1/7 (um sétimo), 1/10 (um décimo),

respectivamente, quando os vãos das aberturas se localizarem sob qualquer tipo de

cobertura, cuja proteção horizontal, medida perpendicular ao plano do vão, for

superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros). Essa profundidade será calculada

separadamente em cada compartimento, ou seja, em cada pavimento.

§ 7º. A área dos compartimentos cujos vãos se localizem à profundidade superior

a 1,20m (um metro e vinte centímetros) será somada à porção da área externa do

vão, situada entre este e aquela profundidade.

Art. 19 - O local das escadas será dotado de janelas em cada pavimento.

§ 8º. Será permitida a ventilação de escadas, através de poços de ventilação, ou

por lajes rebaixadas, salvo restrições legais pertinentes à prevenção de incêndios.

§ 9º. Será tolerada a ventilação das escadas, no pavimento térreo, através do

corredor de entrada.

Art. 20 - Poderá ser dispensada a abertura de vãos para o exterior em compartimentos

cuja utilização assim o exija, desde que:

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103

VII - Sejam dotados de instalação de ar condicionado, cujo projeto completo será

apresentado juntamente com o projeto arquitetônico;

VIII - Tenham iluminação artificial conveniente;

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE

EDIFICAÇÃO

SEÇÃO I – DA LOTAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 21 - Considera-se lotação de uma edificação o número de usuários, calculado em

função de sua área e utilização.

Parágrafo único: A lotação de uma edificação será o somatório das lotações dos

seus pavimentos ou compartimentos onde se desenvolverem diferentes atividades,

calculada através da área útil efetivamente utilizada no pavimento para o

desenvolvimento de determinada atividade, dividida pelo índice determinado na

tabela “TABELA PARA CÁLCULO DE LOTAÇÃO” constante do Anexo 01.

Parágrafo único:

SEÇÃO II – DAS VAGAS PARA GUARDA DE VEÍCULOS

Art. 22 - Todas as edificações previstas na presente lei deverão apresentar número de

vagas para guarda de veículos, sob a forma de estacionamento coberto ou

descoberto ou garagens, calculado de acordo com as proporções previstas na tabela

“PADRÕES DE CÁLCULO DO NÚMERO DE VAGAS PARA GUARDA DE VEÍCULOS”,

constante do Anexo 02.

Parágrafo único: Para edificações pré-existentes, a exigência de vagas para guarda

de veículos poderá ser analisada pela CTPD.

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104

SEÇÃO VII - DOS HOTÉIS E CONGÊNERES

Art. 23 - As edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das disposições da

presente lei que lhes forem aplicáveis, deverão ter:

IX - Além dos compartimentos destinados a habitação (apartamentos ou quartos),

mais as seguintes dependências:

c) Vestíbulo com local para instalação de portaria;

d) Sala de estar geral;

e) Entrada de serviço;

f) Vagas de Guarda de Veículos calculadas segundo o Anexo 2.

X - Dois elevadores, no mínimo, quando com mais de três pavimentos;

XI - Destinação de resíduos de acordo com o órgão ambiental competente;

XII - Instalações Hidrosanitárias de acordo com as exigências do órgão responsável

pelo serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto;

XIII - Instalação preventiva contra incêndio de acordo com o que dispuser a ABNT -

Associação Brasileira de Normas Técnicas e a legislação municipal vigente.

Art. 24 - As cozinhas, copas e despensas, quando houver, deverão ter suas paredes e

piso revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.

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Art. 25 - As lavanderias, quando houver, deverão ter as paredes até a altura mínima

de 2,00m (dois metros) e o piso revestido com o material liso, resistente, lavável e

impermeável.

SEÇÃO XIII - DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 26 - São considerados locais de reunião:

XIV - Esportivos: os estádios, ginásios, quadras para esportes, salas de jogos, piscinas e

congêneres;

XV - Recreativos: as sedes sociais de clubes e associações, salões de bailes,

restaurantes, bares e congêneres com música ao vivo, boates e discotecas, boliches,

salas de jogos, parques de diversões, circos e congêneres, bares de funcionamento

noturno;

XVI - Culturais: os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, museus,

bibliotecas, salas públicas e congêneres;

XVII - Religiosos: as igrejas, templos, salões de agremiações religiosas ou filosóficas e

congêneres;

XVIII - Comerciais: os espaços destinados a feiras, exposições e eventos similares.

Art. 27 - Todo local de reunião deverá possibilitar o acesso universal, de acordo com a

legislação municipal em vigor e as normas da ABNT.

Art. 28 - Todo local de reunião deverá ter número de vagas para guarda de veículos

calculado de acordo com o Anexo 2.

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Art. 29 - As edificações destinadas a locais de reunião que abriguem cinemas, teatros,

auditórios e templos religiosos, dotados de assentos fixos dispostos em filas deverão

atender aos seguintes requisitos:

XIX - Máximo de 16 (dezesseis) assentos na fila, quando tiverem corredores

longitudinais em ambos os lados;

XX - Máximo de 8 (oito) assentos na fila, quando tiverem corredor longitudinal em um

único lado;

XXI - Setorização através de corredores transversais que disporão de, no máximo, 14

(catorze) filas;

XXII - Os corredores transversais e longitudinais terão larguras não inferiores a 1,20m

(um metro e vinte centímetros) e 2,00m (dois metros), respectivamente.

Art. 30 - Os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, boates, discotecas e

assemelhados deverão ser dotados de sistema de renovação mecânica de ar e de

instalação de energia elétrica com iluminação de emergência, conforme legislação e

normas técnicas de prevenção e combate à incêndios.

Art. 31 - Deverão, obrigatoriamente, ser dotados de tratamento acústico,

independentemente da localização, boates, discotecas, clubes noturnos e sociais ou

outros estabelecimentos de comércio, serviço ou institucional, de qualquer natureza,

que apresentem música ao vivo, mecanizada ou qualquer tipo de poluição sonora.

§ 10º. Os estabelecimentos já implantados terão o prazo de 03 (três) anos,

contados da data da publicação da presente lei, para adequar sua estrutura.

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§ 11º. Deverá ser providenciado tratamento acústico do edifício, apresentando

isolamento de modo que as medições com o estabelecimento em funcionamento,

não ultrapassem o máximo de 5db (cinco decibéis) do ruído de fundo.

§ 12º. A Prefeitura Municipal, através de seu órgão competente, expedirá o Alvará

de Funcionamento ou a Regularização dos já expedidos, após apresentação por

parte do interessado junto à Secretaria competente, do Laudo Técnico elaborado

por profissional habilitado, que comprove as reduções dos níveis de ruído previsto no

§ 2º deste artigo.

Art. 32 - As edificações previstas nesta seção deverão ter vãos de iluminação e

ventilação efetiva, cuja superfície não seja inferior a 1/10 (um décimo) da área do

piso;

Parágrafo único: Quando não atendida a superfície mínima de ventilação, deverá

apresentar sistema de ventilação forçada, que garanta a renovação e a qualidade

do ar.

Art. 33 - As edificações constantes desta seção deverão ter instalações sanitárias para

uso do público, para cada sexo, na seguinte proporção:

g) Para o sexo masculino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada

300 (trezentas) pessoas ou fração, e um mictório para cada 150 (cento e cinqüenta)

pessoas ou fração,conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01;

h) Para o sexo feminino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada

200 (duzentas) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo

01.

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CAPÍTULO VII - DAS INSTALAÇÕES GERAIS

SEÇÃO I - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Art. 34 - Toda edificação deverá dispor de instalações sanitárias conforme o disposto

na presente seção, em função de sua lotação e da atividade desenvolvida.

Art. 35 - Os índices para a determinação do número de pessoas serão os mesmos

adotados na “TABELA PARA CÁLCULO DE LOTAÇÃO”, constante no Anexo 01 desta lei,

devendo ser descontadas da área bruta da edificação, para este fim, as áreas

destinadas a garagens;

Art. 36 - As edificações destinadas a uso residencial unifamiliar e multifamiliar deverão

dispor de instalações sanitárias nas seguintes quantidades mínimas:

XXIII - Casas e apartamentos: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um)

chuveiro;

XXIV - Áreas de uso comum de edificações multifamiliares com mais de 02 (duas)

unidades autônomas: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;

Art. 37 - As demais edificações deverão dispor de instalações sanitárias nas seguintes

quantidades mínimas:

XXV - Áreas de uso comum de edificações comerciais e serviços com mais de 02

(duas) unidades autônomas: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um)

chuveiro;

XXVI - Locais de reunião: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 50

(cinquenta) pessoas;

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XXVII - Outras destinações: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 20

(vinte) pessoas.

§ 13º. Quando o número de pessoas for superior a 20 (vinte), haverá,

necessariamente, instalações sanitárias separadas por sexo.

§ 14º. A distribuição das instalações sanitárias por sexo será decorrente da

atividade desenvolvida e do tipo de população predominante.

§ 15º. Nos sanitários masculinos 50% (cinquenta por cento) dos vasos sanitários

poderão ser substituídos por mictórios.

§ 16º. Quando, em função da atividade desenvolvida, for prevista a instalação de

chuveiros, estes serão calculados na proporção de 1 (um) para cada 20 (vinte)

usuários.

§ 17º. Serão obrigatórias instalações sanitárias com características de

acessibilidade universal, na forma e proporção previstas na ABNT – Associação

brasileira de Normas Técnicas, legislação federal e demais legislações pertinentes,

bem como as disposições da presente lei, no que couber.

SEÇÃO II - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE GÁS

Art. 38 - As edificações serão providas de instalações elétricas, executadas de acordo

com as exigências das normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Art. 39 - As canalizações a gás serão executadas de acordo com o que dispuserem as

normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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SEÇÃO IV - DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS

Art. 40 - Será obrigatória a instalação de para-raios nos edifícios em que se reúnam

grande número de pessoas ou que contenham objetos de grande valor, como

escolas, fábricas, hospitais, quartéis, cinemas e semelhantes. Também será obrigatória

a instalação em fábricas ou depósitos de explosivos ou inflamáveis, em torres e

chaminés elevadas, em construções isoladas e muito expostas, de acordo com as

normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

SEÇÃO V - DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS

Art. 41 - As edificações serão providas de instalações telefônicas, executadas de

acordo com as exigências das normas da ABNT e do regulamento de Instalações

Consumidoras da Concessionária de Telefonia.

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Referencias Bibliográficas

Livro Spa- Allison Arief e Bryan Burkhart

http://www.abcspas.com.br/historia.asp

http://www.abcspas.com.br/artigos_detalhe.asp?id=23

http://pt.wikipedia.org

http://viverspa.com/artigos/historia-spa-milhares-anos-bem-estar

http://www.palmolivethermalspa.com.pt/products_spa_history.html

http://www.abcspas.com.br/historia.asp [1]

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http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial4896.pdf

http://www.miravalresorts.com/activities/

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1995/spa_americano_tem_construc

ao_sustentavel_e_proporciona_total_contato_com_a_natureza/

http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/lista-de-materiais-

ecologicos.html

http://pro.casa.abril.com.br/photo/lotus-spa-urbano-1/next?context=user

III Plano de Pelotas

Código de obras de Pelotas

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