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SP notícias ANO 1 l NÚMERO 6 Programas de R$ 10 bilhões vão beneficiar mais de 8 mil quilômetros de estradas e rodovias paulistas Abrindo caminhos Rede de ensino entra na era da inclusão digital Os investimentos nas cidades da Grande São Paulo Merenda escolar tem 240 milhões de refeições/ano As atrações do Museu do Futebol, no Pacaembu

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SPnotíciasANO 1 l NÚMERO 6

Programas de R$ 10 bilhões vão beneficiar mais de 8 mil quilômetros de estradas e rodovias paulistasProgramas de R$ 10 bilhões vão beneficiar mais

Abrindo caminhos

Rede de ensino entra na era da inclusão digital

Os investimentos nas cidades da Grande São Paulo

Merenda escolar tem 240 milhões de refeições/ano

As atrações do Museu do Futebol, no Pacaembu

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editorial

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Um amplo programa de construção e recuperação está em cur-so nas estradas do interior do Estado de São Paulo. Ao todo, 8 mil quilômetros de vias já estão sendo impactados. Para se ter idéia, a distância seria suficiente para sair da capital paulista

e chegar a Lisboa. O investimento de 10 bilhões de reais contempla ações como o Pró-Vicinais, o Melhor Caminho e as Concessões Rodo-viárias, cujos leilões foram realizados em outubro passado.

Conforme você acompanhará na reportagem de capa desta edição, os 1,7 mil quilômetros da malha rodoviária concedida passarão por uma série de melhorias, como duplicação, construção de passarelas e trevos e instalação de faixas adicionais. Outra boa notícia, que mexe diretamente no bolso do contribuinte, é que o principal critério para os leilões foi a menor tarifa aplicada. Ou seja, os usuários dessas ro-dovias estão pagando as menores tarifas possíveis. Para um Estado onde 93% do transporte de carga é feito por rodovias – segundo dados da Secretaria dos Transportes –, esse tipo de programa que envolve as estradas é providencial e, acima de tudo, prioritário.

Outro destaque de SPnotícias mostra o trabalho que o governo do Estado vem desenvolvendo nos 38 municípios, sem contar a capital, que compõem a região metropolitana de São Paulo, que, com 19,7 milhões de habitantes, é o maior aglomerado urbano da América do Sul. Ações nas áreas da educação (instalação de dez Fatecs e Etecs), da saúde (inauguração de hospitais e AMEs) e do saneamento (cons-trução e limpeza de piscinões) dão a dimensão dos investimentos des-tinados a esse importante pólo de São Paulo.

Mais uma tarefa que exige um grande esforço do Estado é a de manter uma logística impecável para distribuir a merenda em 1,7 mil escolas estaduais de 22 cidades paulistas. Não pode haver falhas, afi-nal, estamos falando de 30 milhões de quilos de alimentos por ano, que enchem o prato de 1,1 milhão de estudantes. Da elaboração do cardápio à compra dos alimentos, estocados em enormes galpões e enviados às escolas, os produtos fazem um longo caminho até chegar às mesas dos refeitórios.

Por falar em escola, alunos e professores serão beneficiados pelo programa de inclusão digital, que viabilizará o uso da tecnologia na educação estadual. Iniciativas como e-mail gratuito e financiamento de laptops com valor abaixo do mercado para os professores poderão estabelecer uma nova realidade dentro das salas de aula. Uma reali-dade virtual, que tornará a aprendizagem cada vez mais interessante.

Boa leitura e até a próxima edição.

Estrada aberta para novos investimentos

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SPsumário

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Ano 1 | Nº 6 | 200811.000 exemplares Distribuição estadual

Governo do estado de sÃo PauloGovernador José Serravice-governador Alberto Goldman

secretaria estadual da administração Penitenciária Antônio Ferreira Pinto

secretaria estadual da agricultura e abastecimento João de A. Sampaio Filho

secretaria estadual da assistência e desenvolvimento social Rogério Pinto Coelho Amato

secretaria estadual da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira Filho

secretaria estadual da Casa Militar Coronel PM Luiz Massao Kita

secretaria estadual de Comunicação Bruno Caetano

secretaria estadual da Cultura João Sayad

secretaria estadual de desenvolvimento Alberto Goldman

secretaria estadual de economia e Planejamento Francisco Vidal Luna

secretaria estadual da educação Maria Helena Guimarães de Castro

secretaria estadual do emprego e relações do trabalho Guilherme Afif Domingos

secretaria estadual de ensino superior Carlos Alberto Vogt

secretaria estadual de esporte, lazer e turismo Claury Santos Alves da Silva

secretaria estadual da Fazenda Mauro Ricardo Machado Costa

secretaria estadual da Gestão Pública Sidney Beraldo

secretaria estadual da Habitação Lair Alberto Soares Krähenbühl

secretaria estadual da Justiça e defesa da Cidadania Luiz Antônio Marrey

secretaria estadual do Meio ambiente Francisco Graziano Neto

secretaria estadual dos direitos da Pessoa com deficiência Linamara Rizzo Battistella

secretaria estadual de relações Institucionais José Henrique Reis Lobo

secretaria estadual de saneamento e energia Dilma Seli Pena

secretaria estadual da saúde Luís Roberto Barradas Barata

secretaria estadual da segurança Pública Ronaldo Augusto Bretas Marzagão

secretaria estadual dos transportes Mauro Arce

secretaria estadual dos transportes Metropolitanos José Luiz Portella

a revista SPnotícias é uma publicação men sal do Governo do estado de são Paulo, distribuída gratuitamente. seu conteúdo é informativo e sua venda é proibida. www.saopaulo.sp.gov.brSugestões para a revista pelo e-mail: [email protected], impressão e acabamento:edição concluída em dezembro

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CAPAOs programas do governo para as estradas estaduais

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6 ENTREVISTAGuilherme Afif Domingos fala dos programas de fomento ao emprego

20 INCLUSÃO DIGITALNovas ações trazem tecnologia para as escolas estaduais

22 JOGOS ABERTOSA tradicional Olimpíada do interior reúne mais de 11 mil atletas de 218 cidades de São Paulo

28 MUSEU DO FUTEBOLO Estádio do Pacaembu ganha um verdadeiro memorial com 15 salas e muita interatividade

44 PERSONAGEM DO MÊS

Como é a vida de um bailarino da São Paulo Companhia de Dança

46 O ESTADO EM NúMEROS

48 ACONTECEU

GRANDE SÃO PAULOAs importantes obras para os 38 municípios30

BASTIDORESVeja como o Estado faz para alimentar 1,1 mi-lhão de alunos da rede

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Emprego pela internetNovo portal Emprega São Paulo ajuda o candidatoa buscar uma vaga no mercado de trabalho

No dia 12 de novembro, a Se-cretaria do Emprego e Rela-ções do Trabalho inaugurou

o Emprega São Paulo, um portal de bus ca de empregos em que o traba-lhador, desempregado ou não, pode inserir gratuitamente seu currículo. O empregador também poderá usar a ferramenta para procurar o candida-to com o perfil mais adequado à vaga oferecida. Em sua fase experimental, o Emprega São Paulo recolocou 10 mil pessoas no mercado de trabalho. Segundo o secretário Guilherme Afif Domingos, o “Google do emprego” tem condições de comportar, numa primeira fase, 3 milhões de currícu-los. O Emprega São Paulo caminhará de mãos dadas com um amplo pro-grama de qualificação profissional, que visa preparar mão-de-obra para suprir as demandas do mercado.

SPNotícias: Como nasceu o pro-grama Emprega São Paulo?

Guilherme Afif Domingos: A Se-cretaria do Emprego e Relações do Trabalho vem atuando em três frentes: qualificação profissional, empreendedorismo e desburocra-tização. Quando falamos de em-preendedorismo, lembramos da multidão de trabalhadores infor-tidão de trabalhadores infor-tidão de trabalhadores informais existente no Estado. Por que isso ocorre? Porque a burocracia massacrante não concebe um mo-delo para um profissional trabalhar por conta própria. Já o conceito da qualificação depende diretamente de investimentos do Estado – vale ressaltar que o desemprego está associado à mão-de-obra não qua-lificada. Assim, realizamos um profundo diagnóstico, juntamente com a Fundação Seade (Sistema

Estadual de Análise de Dados), para dar base ao programa. Era preciso saber quem, onde e como qualificar. Então, no segundo se-mestre deste ano, nasceu o Pro-grama Estadual de Qualificação, com 30 mil vagas à disposição de desempregados que estejam recebendo o seguro-desemprego. O curso é dado por entidades es-pecializadas, como Senai, Senac, Centro Paula Souza e Cefet (Cen-tro Federal de Educação Tecno-lógica). O programa detecta com rapidez quais as profissões mais demandadas e se há profissionais para suprir a oferta. Aí tive um estalo: temos de criar um sistema on-line, o “Google do emprego”, ou seja, um portal universal de oferta e procura de vagas. Foi aí que surgiu o Emprega São Pau-lo, um programa de atendimento via internet em que o trabalhador pode inserir seu currículo gratui-tamente pelo site www.empregasa-opaulo.sp.gov.br.

SP: De que maneira o trabalhador será notificado quando for recru-tado para um emprego?

Afif: Esse foi nosso segundo desa-fio: como avisar o profissional que está sendo requisitado. A resposta mais natural seria por e-mail. Mas uma pesquisa revelou que a maio-ria usa celular, então seria mais dinâmica a mensagem de celular. Será assim a partir de janeiro – e totalmente gratuita. Quem coman-da esse processo é a Prodesp (Companhia de Processamento de (Companhia de Processamento de (ComDados do Estado de São Paulo). Coube a ela fazer os acordos ne-cessários com as operadoras, até

Secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos

“Era preciso criar o ‘Google do emprego’, um portal universal de oferta e de procura de vagas no mercado de trabalho”

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SPentrevista

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porque há uma demanda cada vez maior de mensagens de celular em várias áreas do Estado.

SP: Qual foi o investimento para a implantação do programa?

Afif: De 3 a 5 milhões de reais, mas que não foram gastos de uma só vez. A Prodesp também investiu uma parte. A idéia é vender publi-cidade para amortizar os gastos.

SP: A partir da concepção do Em-prega São Paulo, quanto tempo foi preciso para colocá-lo em prática?

Afif: O trabalho começou no segun-do semestre de 2007, e tudo ficou pronto em junho passado. Houve um período de testes e fo mos aper-feiçoando o sistema de atendimen-to. Não poderiam existir erros, pois o Emprega São Paulo deve ser útil ao trabalhador. Além dos postos de atendimento, contamos com a

parceria de três centrais sindicais – CUT (Central Única dos Traba-lhadores), Força Sindical e UGT (União Geral dos Trabalhadores), que podem ajudar o candidato a pôr seu currículo no sistema. O programa é uma via de mão dupla, pois também é possível aos em-pregadores usar a ferramenta na busca de profissionais.

SP: Quantas pessoas o governo espera recolocar no mercado de trabalho?

Afif: Já atendemos 10 mil can-didatos só na fase experimental, durante três meses. Pretende-mos afinar bem o projeto com os parceiros e, em janeiro, veicular publicidade divulgando o maior portal de busca de trabalho do Brasil. Nossos 208 postos de atendimento ao trabalhador sem-pre foram requisitados como uma agência de emprego. Existia um demanda de balcão que agora será transferida para a rede. Os núme-ros são impressionantes: já temos cadastrados mais de 360 mil can-didatos, 240 mil vagas e 16 mil em-pregadores, além de 184.597 enca-minhamentos efetuados e 10.987 candida tos aprovados.

SP: Quantos registros de candida-tos o sistema pode comportar?

Afif: Estão previstos 3 milhões na primeira fase, e o registro vale por um ano. O currículo sai do sistema se o trabalhador não o atualizar nesse período. O tempo de valida-de volta a ser de um ano a partir da última intervenção. Ou seja, o próprio trabalhador pode renovar seu currículo freqüentemente.

SP: Onde o governo espera maior demanda de recolocação dos tra-balhadores?

Afif: A concentração econômica do Estado de São Paulo está dis-tribuída em 87 municípios, que reúnem 75% da população. Essas cidades serão responsáveis pelo programa de qualificação de mão-de-obra. Só no segundo semestre, foram preenchidas 24 mil vagas de treinamento no programa e, em 2009, serão 60 mil. Qualificação e empregabilidade caminham juntas e várias empresas não conseguem ocupar suas vagas por falta de mão-de-obra capacitada. Por isso, investimos 30 milhões de reais – e em 2009 serão 60 milhões – em um programa diferenciado. Os cursos duram 200 horas: 80 horas dedicadas a uma habilidade específica e 120 voltadas ao ensi-no fundamental, com reforço em português e aritmética. É preciso dar esse reforço escolar ao tra-balhador. Hoje, uma empregada doméstica, por exemplo, precisa saber ler, escrever, anotar recado, ler bula de remédio, ler manual da máquina de lavar e por aí vai.

SP: Os candidatos com currículos sem qualificação correm o risco de ficar à margem das oportunidades do Emprega São Paulo?

Afif: De certa forma, as áreas de prestação de serviço são capazes de absorver trabalhadores menos qualificados. As profissões mais demandadas são as de baixa com-plexidade, mas, mesmo assim, exigem o mínimo de preparo. Es-tamos direcionando a qualificação às pessoas mais humildes para não deixá-las excluídas do mercado.

SP: O trabalhador, se for o caso, passará pelo programa de qualifi-cação depois de ser chamado por uma empresa?

Afif: Uma vez desempregado, o trabalhador está apto a passar pelo programa. Principalmente se esti-ver recebendo o seguro-desem-prego, que é uma ajuda de custo para sustentá-lo durante as 200 horas de curso. Ao fazer o treina-mento, entra no rol dos qualifica-dos e suas chances aumentam. O empregador, quando fica sabendo que o candidato foi treinado pelo Senai, Senac ou Paula Souza, já o encara com mais potencial. o

“Em 2009, abriremos 60 mil vagas para o curso de qualificação de mão-de-obra”

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De olho no interiorGoverno investe mais de 10 bilhões de reais em programas de recuperação de estradas no interior do Estado de São Paulo

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Governo investe mais de 10 bilhões de reais em programas de recuperação de estradas no interior do Estado de São Paulo

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Caminhão circula na Rodovia D. Pedro I, uma das beneficiadas pelos investimentos

Um investimento de mais de 10 bilhões de reais. Esse é o resul-tado de todos os programas que

o governo do Estado está realizando para a construção e recuperação de estradas no interior de São Paulo. Ao todo, mais de 8 mil quilômetros serão beneficiados diretamente por essas ações num primeiro momento. A dis-tância é suficiente para sair da capi-tal do Estado de São Paulo e chegar a Lisboa, em Portugal. Se somarmos a isso os investimentos ainda em pla-nejamento, esse número pode chegar a 15 mil quilômetros beneficiados.

Todos essa distância está distribuí-da em vários programas em anda-mento: Pró-Vicinais, Melhor Cami-nho, Concessões e Recuperação de Acessos e Rodovias.

Segundo o secretário dos Trans-portes, Mauro Arce, o governo consi-dera essenciais os investimentos na boa manutenção das rodovias. Não à toa, das 20 melhores rodovias avalia-das pela Confederação Nacional do Transporte, 18 estão em São Paulo.

A utilização das pistas é a mais variada possível. Elas servem para o escoa mento da produção local, para viagens de lazer ou trabalho e até para estudantes que precisam se deslocar diariamente entre suas cidades e os municípios onde estudam. Segundo ele, a boa qualidade das estradas di-minui os custos com transportes. “A redução de custos e de tempo de via-gem é um benefício que as empresas de transporte e os usuários em geral têm graças à boa conservação das es-tradas”, afirma.

Acessos e RodoviasLançado em outubro passado, o pro-grama gerará um investimento de

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do tráfego local, garantindo o escoa-mento da produção.

ConcessõesEm outubro passado, ocorreram os leilões da segunda etapa do Progra-ma de Concessões Rodoviárias, que já existe há dez anos no Estado. O lei-lão contemplou os corredores Raposo Ta vares, Marechal Rondon Oeste e Leste, Ayrton Senna/Carvalho Pinto e Dom Pedro I, num total de aproxima-damente 1,7 mil quilômetros.

O critério de julgamento da licita-ção foi o da menor tarifa de pedágio, considerando a tarifa-teto de 10 cen-tavos por quilômetro para rodovias de pista dupla. Além disso, as empresas terão de desembolsar 3,5 bilhões de reais de outorga. Esse recurso será integralmente investido em obras de melhoria em outras rodovias que não estão nesse contrato, incluindo du-plicação, terceira faixa, marginais e recuperação.

Durante 30 anos de concessão, to-dos os 1,7 mil quilômetros da malha concedida receberão investimentos de 8 bilhões de reais, mas o benefício não se restringe aos usuários de rodo-vias concedidas. As concessões vão possibilitar a duplicação de 369 qui-lômetros de vias, com a construção de 83 passarelas, 290 trevos e 564 quilô-metros de faixas adicionais e acosta-mentos. Entre as obras previstas para essas regiões estão o prolongamento do Anel Viário de Campinas, entre a Rodovia Anhangüera e o Aeroporto de Viracopos; a duplicação de 51,3 quilômetros da Rodovia do Açúcar no trecho entre Salto e Piracicaba; e o contorno de Piracicaba. As conces-sionárias ven cedoras também ficaram responsáveis por mais 900 quilôme-

Obras garantirão mais segurança e maior fluidez do tráfego local

ConcessõesR$ 8 bilhões1.700 quilômetros

BALANÇO DOS PROGRAMAS

Pró-Vicinais IR$ 457 milhões2.117 quilômetros

Pró-Vicinais IIR$ 645 milhões2.525 quilômetros

Melhor Caminho (estradas rurais)R$ 127 milhões1.929 quilômetros

Recuperação de AcessosR$ 265,9 milhões686 quilômetros

Recuperaçãode RodoviasR$ 872,5 milhões678 quilômetros

1,15 bilhão de reais na recuperação de 686,84 quilômetros de acessos a 177 municípios e também na res-tauração, ampliação e sinalização de 678,87 quilômetros de estradas estaduais, co nhecidas como SPs. A qualidade dos acessos aos municí-pios também é um fator para re dução de acidentes e, em muitos casos, de engarrafamentos nas estradas. Trata-se de vias importantes que ligam as rodovias às cidades e precisam es-tar em boas condições, não só para seus moradores, que as utilizam com maior freqüência, mas para turistas e trabalhadores que eventualmente trafegam pelo local. “É também uma porta de entrada da cidade, um local onde os prefeitos instalam um portal para identificar a entrada em seu mu-nicípio”, diz Arce.

Diversas regiões serão contempla-das no programa (veja quadro e ma-pa). Além de garantir maior seguran-ça, as obras devem melhorar a fluidez

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do tráfego local, garantindo o escoa-mento da produção.

ConcessõesEm outubro passado, ocorreram os leilões da segunda etapa do Progra-ma de Concessões Rodoviárias, que já existe há dez anos no Estado. O lei-lão contemplou os corredores Raposo Ta vares, Marechal Rondon Oeste e Leste, Ayrton Senna/Carvalho Pinto e Dom Pedro I, num total de aproxima-damente 1,7 mil quilômetros.

O critério de julgamento da licita-ção foi o da menor tarifa de pedágio, considerando a tarifa-teto de 10 cen-tavos por quilômetro para rodovias de pista dupla. Além disso, as empresas terão de desembolsar 3,5 bilhões de reais de outorga. Esse recurso será integralmente investido em obras de melhoria em outras rodovias que não estão nesse contrato, incluindo du-plicação, terceira faixa, marginais e recuperação.

Durante 30 anos de concessão, to-dos os 1,7 mil quilômetros da malha concedida receberão investimentos de 8 bilhões de reais, mas o benefício não se restringe aos usuários de rodo-vias concedidas. As concessões vão possibilitar a duplicação de 369 qui-lômetros de vias, com a construção de 83 passarelas, 290 trevos e 564 quilô-metros de faixas adicionais e acosta-mentos. Entre as obras previstas para essas regiões estão o prolongamento do Anel Viário de Campinas, entre a Rodovia Anhangüera e o Aeroporto de Viracopos; a duplicação de 51,3 quilômetros da Rodovia do Açúcar no trecho entre Salto e Piracicaba; e o contorno de Piracicaba. As conces-sionárias ven cedoras também ficaram responsáveis por mais 900 quilôme-

Trevo entre as Rodovias D. Pedro I e Anhangüera na altura do município de Campinas

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tros de vicinais, que não poderão ter cobrança de pedágio.

As tarifas apli cadas nesses cor-redores serão me nores do que as de todas as outras concessões do Estado, cujo valor atual é de 12 centavos por quilômetro de pista dupla. “No edital do segundo Programa de Concessões, a tarifa-teto foi reduzida para 10 cen-tavos por quilômetro”, explica.

Outro ponto importante no modelo de concessões é que, agora, o reajuste da tarifa de pedágio será definido pelo Índice Na cional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA). “Esse índice é o que reflete melhor a inflação do ponto de vista do usuário. O resultado do reajuste baseado nele é uma tarifa menor”, afirma Arce.

O que tudo isso muda efetivamente para o usuário? Os cinco lotes foram concedidos com deságios que variam

de 15,7% a 59,6%. No caso da Ayr-ton Senna/Carvalho Pinto, os usuá-rios sentirão muito a diferença, pois vão pagar menos da metade da tarifa cobrada hoje no pedágio. Quem paga atualmente 27 reais para ir e voltar no trecho da capital até Taubaté terá esse valor reduzido para 13 reais.

Na Raposo Tavares, entre Presi-dente Prudente e Presidente Epi-tácio, o valor também cairá de 9,20 para 7,30 reais. “Os preços serão alterados depois que as concessio-nárias cumprirem o Plano Intensivo de Investimento (PII), o que implica melhorias como recuperação de pavi-mento e sinalização”, revela o secre-tário dos Transportes.

No entanto, o número de praças de pedágio deverá aumentar nessas ro-dovias. Isso não significa que o usuá-rio pagará mais. Ao contrário disso.

Programas também prevêem recuperação na sinalização das rodovias

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TOTAL 199 152 2.117,4 457 milhõesCampinas 17 11 132,9 25 milhõesSorocaba / Itapetininga 17 12 212,8 65 milhõesBauru 16 14 167,2 28 milhõesAraraquara /São Carlos 16 14 156,4 30 milhõesVale do Paraíba 7 7 71,8 19 milhõesAssis / Marília 17 10 219,0 35 milhõesRibeirão Preto 14 9 155,2 34 milhõesS. J. do Rio Preto 27 21 289,1 65 milhõesGde. São Paulo 10 6 77,6 34 milhõesAraçatuba 19 23 218,2 35 milhõesP. Prudente 15 10 147,3 32 milhõesRio Claro / Piracicaba 14 10 150,0 32 milhõesBarretos 10 5 119,9 23 milhões

TOTAL 244 201 2.526,8 650 milhõesCampinas 15 13 94,6 26 milhõesSorocaba / Itapetininga 26 18 287,9 98 milhõesBauru 19 16 183,1 35 milhõesAraraquara / S. Carlos 13 17 173,3 35 milhõesCubatão 6 4 44,9 29 milhõesTaubaté 12 10 85,7 27 milhõesAssis / Marília 22 13 213,5 40 milhõesRibeirão Preto 16 15 258,2 64 milhõesS. J. do Rio Preto 38 22 354,3 80 milhõesGde. São Paulo 12 10 75,1 35 milhõesAraçatuba 21 23 186,8 45 milhõesP. Prudente 21 18 245,7 53 milhõesRio Claro / Piracicaba 13 13 167,5 43 milhõesBarretos 10 9 155,2 31 milhões

1ª FASE

PRÓ-VICINAIS

de 15,7% a 59,6%. No caso da Ayr-ton Senna/Carvalho Pinto, os usuá-rios sentirão muito a diferença, pois vão pagar menos da metade da tarifa cobrada hoje no pedágio. Quem paga atualmente 27 reais para ir e voltar no trecho da capital até Taubaté terá esse valor reduzido para 13 reais.

Na Raposo Tavares, entre Presi-dente Prudente e Presidente Epi-tácio, o valor também cairá de 9,20 para 7,30 reais. “Os preços serão alterados depois que as concessio-nárias cumprirem o Plano Intensivo de Investimento (PII), o que implica melhorias como recuperação de pavi-mento e sinalização”, revela o secre-tário dos Transportes.

No entanto, o número de praças de pedágio deverá aumentar nessas ro-dovias. Isso não significa que o usuá-rio pagará mais. Ao contrário disso.

REGIÃO MUNICÍPIOS ESTRADAS KM VALOR ORÇADO

2ª FASEREGIÃO MUNICÍPIOS ESTRADAS KM VALOR ORÇADO

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16 SPnotícias

Quanto mais praças, o usuário pagará valores menores em trechos também menores, ou seja, o motorista só paga aquilo que usa. “Essa melhor distri-buição beneficiará todos os usuários. Isso cria um maior equilíbrio ao longo de todas as rodovias”, diz Arce.

Para o futuro, o governo trabalha com a possibilidade de conceder no-vos trechos de vias. “O Trecho Les-te do Rodoanel pode ser um deles. Já estamos adiantando os trabalhos, com a execução de projeto e estudos ambientais para a construção de 41 quilômetros ligando a Avenida Papa João XXIII, em Mauá, no Grande ABC, com a Via Dutra, em Guaru-lhos na região metropolitana de São Paulo”, afirma o secretário.

Vicinais e ruraisDesde 2007, os investimentos tam-bém têm sido pesados nas estradas

vicinais e rurais. O programa Melhor Caminho, coordenado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, tra-balha na conservação das estradas de terra. Até agora foram mais de 2 mil quilômetros recuperados.

Segundo o diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), Luiz Gonzaga de Godoy e Vasconcelos, o serviço consiste na adequação das estradas no que diz respeito à ade-rência do solo e à qualidade da água no entorno da via. Segundo ele, a via recebe um revestimento primário, o que facilita a vida dos motoristas que trafegam no local, e um sistema de drenagem. “O programa visa ga-rantir não só a conservação das estra-das, proporcionando um transporte adequado, mas também um sistema que dê maior qualidade ambiental à região”, diz.

Regiões

Araçatuba 71,4 quilômetros de rodovias e 8 acessos em 8 cidades

Barretos 18 acessos em 45,8 quilômetros, em 14 cidades

Campinas 41 quilômetros de rodovias estaduais e 16 acessos em 15 cidades, que somam mais 61 quilômetros

Central 63 quilômetros de rodovias e 18 acessos em 15 cidades, num total de mais 61 quilômetros

Marília173,6 quilômetros de rodovias estaduais e 17 acessos em 16 cidades da região administrativa de Marília, que somam 63 qui-lômetros. Na SP-225, haverá obras de pavimentação no mu-nicípio de Santa Cruz do Rio Pardo e Ipaussu. Para Ourinhos, o projeto garante obras no entroncamento da SP-270 com a SP-278. O DER também vai recuperar trechos da SP-421 em Paraguaçu Paulista

Franca13 acessos em 77 quilômetros, distribuídos em 10 municípios

Presidente Prudente 30 acessos numa extensão de 80 quilômetros, em 26 cidades. A SP-563 terá melhorias em 25,3 quilômetros

São José do Rio Preto 27 acessos numa extensão de 126 quilômetros, em 25 cidades da região. São três rodovias estaduais que passam por 6 muni-cípios. Na SP-322, no trecho entre Orindiúva e Paulo de Faria, serão restaurados o pavimento e acostamento. Em Icém, será recuperada a mesma SP-322 no trecho até Orindiúva. Há ainda obras previstas na SP-304, em Novo Horizonte, e na SP-320, em Jales e Fernandópolis. No total, serão 56 quilômetros de estradas tratadas na região.

RECUPERAÇÃO DE ACESSOS E RODOVIAS

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São José dos Campos15 acessos, numa extensão de 30 quilômetros em 9 cidades. No Vale do Paraíba, o programa assegura a construção de uma pon-te auxiliar para pedestres e ciclistas sobre o Rio Juqueriquerê, no Km 109 da Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego, no trecho entre Caraguatatuba e São Sebastião. Em Cruzeiro, serão aplicados recursos nas obras de construção do Contorno Externo da cida-de, com um viaduto sobre a estrada de ferro (MRS), uma ponte sobre o Rio Paraíba do Sul e um viaduto sobre o entroncamento com a SP-58. Em Paraibuna, será trabalhada a recuperação de 25 quilômetros da Rodovia SP-088. Nessa região, em estradas, serão 40,6 quilômetros

Bauru 13 acessos em 33 quilômetros, em 12 cidades

Sorocaba 18 acessos numa extensão de 30 quilômetros, em 13 cidades da região. As rodovias SPA-060/270 e SPA-103/079 terão 17,5 quilômetros pavimentados e sinalizados. O investimento é de R$ 15,9 milhões

Região metropolitana de São Paulo Recuperação de 8 rodovias, numa extensão de 178,6 quilôme tros em 8 cidades, com um investimento total de R$ 347,8 milhões. Entre as obras previstas, estão as seguintes recuperações:

n SP-088 (Mogi das Cruzes–Biritiba Mirim–Salesópolis)n Rodovia Deputado Antônio Adib Chammas, no trecho entre

Ribeirão Pires e Paranapiacaban Rodovia José Simões Louro Júnior, no trecho São Paulo–Em-

bu-Guaçu. Além do trecho que vai de Embu-Guaçu até Santa Rita

n SP-274, no trecho Itapevi–Amador Bueno, e no trecho Ama-dor Bueno–entroncamento com a SP-270

n Na SP-031, que liga São Bernardo–Ribeirão Pires–Suzano, haverá recapeamento de pista e acostamento em 3 lotes, im-plantação de terceiras faixas e baias de paradas de ônibus

n Em Itapevi, na SP-274, serão 2 lotes com recuperação dos principais trechos da rodovia

Quanto mais praças, o usuário pagará valores menores em trechos também menores, ou seja, o motorista só paga aquilo que usa. “Essa melhor distri-buição beneficiará todos os usuários. Isso cria um maior equilíbrio ao longo de todas as rodovias”, diz Arce.

Para o futuro, o governo trabalha com a possibilidade de conceder no-vos trechos de vias. “O Trecho Les-te do Rodoanel pode ser um deles. Já estamos adiantando os trabalhos, com a execução de projeto e estudos ambientais para a construção de 41 quilômetros ligando a Avenida Papa João XXIII, em Mauá, no Grande ABC, com a Via Dutra, em Guaru-lhos na região metropolitana de São Paulo”, afirma o secretário.

Vicinais e ruraisDesde 2007, os investimentos tam-bém têm sido pesados nas estradas

vicinais e rurais. O programa Melhor Caminho, coordenado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, tra-balha na conservação das estradas de terra. Até agora foram mais de 2 mil quilômetros recuperados.

Segundo o diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), Luiz Gonzaga de Godoy e Vasconcelos, o serviço consiste na adequação das estradas no que diz respeito à ade-rência do solo e à qualidade da água no entorno da via. Segundo ele, a via recebe um revestimento primário, o que facilita a vida dos motoristas que trafegam no local, e um sistema de drenagem. “O programa visa ga-rantir não só a conservação das estra-das, proporcionando um transporte adequado, mas também um sistema que dê maior qualidade ambiental à região”, diz.

RECUPERAÇÃO DE ACESSOS E RODOVIAS

Rodovia Santos Dumont, em Itu. Obras garantirão maior segurança nas estradas

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18 SPnotícias

Investimentos e obras Os 8 milhões de reais previstos no leilão vão possibilitar a dupli-cação de 369 quilômetros e a construção de 83 passarelas, 290 trevos e 564 quilômetros de faixas adicionais e acostamentos

Raposo TavaresA rodovia abrange as cidades de Presidente Prudente, Marília, Assis e Bauru. Sua extensão é de cerca de 450 quilômetros, além de 390 quilômetros de vicinais. O investimento para esse trecho é de R$ 1,803 bilhão. O consórcio vencedor foi o Invepar OAS, que propôs uma tarifa de R$ 0,090525 por quilômetro

Marechal Rondon OesteO Consórcio BR Vias SP foi o vencedor do leilão do trecho Oes-te da Rodovia Marechal Rondon. O valor proposto foi de R$ 0,064099 por quilômetro. O corredor Marechal Rondon Oeste tem extensão de aproximadamente 420 quilômetros e receberá investimento de R$ 1,3 bilhão da concessionária vencedora

Marechal Rondon LesteO Consórcio Brasinfra, formado pelas empresas Cibe Rodo-vias, Ascendi e Leão&Leão, venceu a concorrência oferecendo R$ 0,093774 por quilômetro da rodovia. O corredor Marechal Rondon Leste tem extensão de cerca de 420 quilômetros, e abrange as regiões formadas pelos municípios de Piracicaba, Campinas, Botucatu, Itu e Salto.

Ayrton Senna/Carvalho PintoO Consórcio Triunfo Participações e Investimentos (TPI) ofe-receu R$ 0,048560 por quilômetro. A rodovia compreende a área leste da região metropolitana da capital e as regiões do Vale do Paraíba e Alto Tietê. A extensão é de 140 quilômetros e o investimento, de R$ 903 milhões

Dom Pedro IO Consórcio Integração Dom Pedro I, formado pelas empresas Odebrecht Investimentos e Infra-Estrutura e Odebrecht Serviço de Engenharia e Construção, obteve a concessão do corredor que abrange Campinas, Jundiaí, Bragança Paulista, Itatiba, Pau-línia, São José dos Campos, Alto Tietê e Vale do Paraíba. O valor proposto foi de R$ 0,101414 . O investimento é R$ 2,41 bilhões

Segundo o diretor da Codasp, a previsão é realizar mais 3 mil quilô-metros em 2009 e, provavelmente, repetir esse número em 2010.

O programa Pró-Vicinais é execu-tado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). São duas fases até agora: a primeira foi entregue em agosto deste ano e a segunda está prevista para ser fi nalizada em feve-reiro de 2009. “Nas duas etapas, o investimento é superior a 1 bilhão de reais”, diz Arce. Ainda não lançadas,

a terceira e a quarta etapa devem be-nefi ciar mais 7 mil quilômetros.

Na realização do programa, as vi-cinais recebem nova pavimentação� e algumas delas ganham sinalização de segurança pela primeira vez. Em muitos casos, estradas que deveriam ser apenas reparadas precisam ser reconstruídas, exigindo também a re-forma de drenagens e acostamentos.

Segundo o secretário dos Trans-portes, cerca de 93% do transporte de cargas no Estado é feito exclusiva-

PROGRAMA DE CONCESSÕES

Municípios atendidos

Rodovias que serão recuperadas

Acessos que serão recuperados

Obras pontuais em rodovias

Áreas de grande circulação

Os 8 milhões de reais previstos no leilão vão possibilitar a dupli-cação de 369 quilômetros e a construção de 83 passarelas, 290 trevos e 564 quilômetros de faixas adicionais e acostamentos

A rodovia abrange as cidades de Presidente Prudente, Marília, Assis e Bauru. Sua extensão é de cerca de 450 quilômetros, além de 390 quilômetros de vicinais. O investimento para esse trecho é de R$ 1,803 bilhão. O consórcio vencedor foi o Invepar

O Consórcio BR Vias SP foi o vencedor do leilão do trecho Oes-te da Rodovia Marechal Rondon. O valor proposto foi de R$ 0,064099 por quilômetro. O corredor Marechal Rondon Oeste tem extensão de aproximadamente 420 quilômetros e receberá

O Consórcio Brasinfra, formado pelas empresas Cibe Rodo-vias, Ascendi e Leão&Leão, venceu a concorrência oferecendo R$ 0,093774 por quilômetro da rodovia. O corredor Marechal Rondon Leste tem extensão de cerca de 420 quilômetros, e abrange as regiões formadas pelos municípios de Piracicaba,

O Consórcio Triunfo Participações e Investimentos (TPI) ofe-Segundo o diretor da Codasp, a

previsão é realizar mais 3 mil quilô-a terceira e a quarta etapa devem be-nefi ciar mais 7 mil quilômetros.

Municípios atendidos

Rodovias que serão recuperadas

Acessos que serão recuperados

Obras pontuais em rodovias

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Segundo o diretor da Codasp, a previsão é realizar mais 3 mil quilô-metros em 2009 e, provavelmente, repetir esse número em 2010.

O programa Pró-Vicinais é execu-tado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). São duas fases até agora: a primeira foi entregue em agosto deste ano e a segunda está prevista para ser fi nalizada em feve-reiro de 2009. “Nas duas etapas, o investimento é superior a 1 bilhão de reais”, diz Arce. Ainda não lançadas,

a terceira e a quarta etapa devem be-nefi ciar mais 7 mil quilômetros.

Na realização do programa, as vi-cinais recebem nova pavimentação� e algumas delas ganham sinalização de segurança pela primeira vez. Em muitos casos, estradas que deveriam ser apenas reparadas precisam ser reconstruídas, exigindo também a re-forma de drenagens e acostamentos.

Segundo o secretário dos Trans-portes, cerca de 93% do transporte de cargas no Estado é feito exclusiva-

mente pelas rodovias. A recuperação das vicinais também é prioritária nes-se sentido. São artérias importantes por onde trafega a produção do inte-rior rumo às estradas estaduais, que, por sua vez, abrem caminho para os portos e centros distribuidores.

Para o secretário, o mais importan-te de todas as ações é a equiparação das estradas do Estado. “Elas preci-sam estar uniformes e adequadas a cada situação, sejam vicinais ou de acesso para uma cidade”, afi rma. o

Municípios atendidos

Rodovias que serão recuperadas

Acessos que serão recuperados

Obras pontuais em rodovias

Áreas de grande circulação

Segundo o diretor da Codasp, a previsão é realizar mais 3 mil quilô-

a terceira e a quarta etapa devem be-nefi ciar mais 7 mil quilômetros.

mente pelas rodovias. A recuperação das vicinais também é prioritária nes-

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SPinclusão digital

20 SPnotícias

Educação digitalGoverno cria projetos para incetivar o uso de tecnologia na educação

Mais de 5,5 milhões de alunos, professores, diretores, super-visores e dirigentes de ensino

serão beneficiados pelos programas de inclusão digital que o governo do Estado está realizando. E-mail grátis para professores e alunos, lan houses dentro das escolas e laptops a juro zero para mais de 80 mil professores. Essas são algumas ações da adminis-tração para fazer a inclusão digital.

De acordo com a assessora para o Uso de Tecnologia na Educação e gestora da Rede do Saber da Secre-taria de Estado da Educação, Maria Alice Pereira, esses programas fazem parte de um planejamento estratégi-

Alunos recebem treinamento para serem monitores no programa Acessa Escola

co para a utilização da tecnologia na educação estadual. “O corpo docente pode se atualizar profissionalmente e na linguagem empregada pela nova geração, enquanto os alunos têm a tecnologia como suporte de acesso às informações, construção coletiva de conhecimento e maior possibilidade de acesso ao mercado de trabalho.”

Em outubro passado, o governo firmou parceria com a Microsoft que garante e-mail gratuito para todos os professores e alunos das escolas es-taduais, ensino básico e técnicas. As contas têm capacidade para 5 giga-bytes e usam a mesma tecnologia de bloqueio de lixo eletrônico utilizada

por serviços como o Hotmail. A fer-ramenta servirá como um excelente meio de comunicação entre educado-res e estudantes.

Os e-mails podem ser criados no site www.educacao.sp.gov.br apenas informando número de registro e da-dos pessoais. Os domínios podem ser @acessaescola.sp.gov.br e @professor.sp.gov.br respectivamente para alunos e professores da rede esta dual, além de @etec.sp.gov.br ou @fatec.sp.gov.br para o Centro Paula Souza.

No caso do programa Acessa Es-cola, o objetivo é promover o funcio-namento ininterrupto dos laboratórios de informática das 8 às 20 horas. São verdadeiras lan houses para alunos, funcionários e professores. Para tra-balhar nos laboratórios foram contra-tados 2,1 mil estudantes das próprias escolas da rede, que cumprirão está-gio de quatro horas por dia com remu-neração mensal de 340 reais.

Cerca de 84 mil professores es-taduais poderão financiar um laptop com valor abaixo do mercado em até 24 vezes sem juros. O programa é da Secretaria da Educação, com o apoio das Secretarias da Fazenda e de De-senvolvimento. O objetivo é que o equipamento auxilie os profissionais no desenvolvimento da educação dos estudantes. “O professor poderá pre-parar melhor suas aulas e armazenar dados importantes”, diz Maria Alice.

A secretaria fechou o acordo de fi-nanciamento com a Nossa Caixa e in-vestirá ao menos 15 milhões de reais para subsidiar a compra sem juros. O valor das parcelas será descontado dos holerites. O cadastramento dos interessados já foi feito. Uma das ins-critas é a professora de matemática Marisa dos Santos, da Escola Esta-

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Educação digitalGoverno cria projetos para incetivar o uso de tecnologia na educação

dual 20 de Agosto, em São Bernardo do Campo. Ela acredita que um laptop em sala de aula será bastante vantajo-so. “Poderei levá-lo para onde quiser e acompanhar o desenvolvimento dos alunos de perto”, diz. “Vai ser ótimo para aprimorar meu trabalho.”

Segundo Maria Alice Pereira, a ex-pectativa é que apareçam novas for-mas de aprendizagem. “As aulas se tornarão mais atraentes e com expe-riên cias virtuais, como, por exemplo, uma viagem à Grécia Antiga”, diz.

Outro projeto que também está se valendo da tecnologia é o da Univer-sidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Programada para começar no primeiro trimestre de 2009, a ini-ciativa prevê especialização para 6,6 mil professores. As aulas são reali-zadas por meio de portais chamados de “ambientes virtuais de aprendiza-gem”. Serão disponibilizados mate-riais educacionais como textos, arti-gos, animações e simulações, além da transmissão on-line de videoaulas. o

SPnotícias 21

co para a utilização da tecnologia na educação estadual. “O corpo docente pode se atualizar profissionalmente e na linguagem empregada pela nova geração, enquanto os alunos têm a tecnologia como suporte de acesso às informações, construção coletiva de conhecimento e maior possibilidade de acesso ao mercado de trabalho.”

Em outubro passado, o governo firmou parceria com a Microsoft que garante e-mail gratuito para todos os professores e alunos das escolas es-taduais, ensino básico e técnicas. As contas têm capacidade para 5 giga-bytes e usam a mesma tecnologia de bloqueio de lixo eletrônico utilizada

por serviços como o Hotmail. A fer-ramenta servirá como um excelente meio de comunicação entre educado-res e estudantes.

Os e-mails podem ser criados no site www.educacao.sp.gov.br apenas informando número de registro e da-dos pessoais. Os domínios podem ser @acessaescola.sp.gov.br e @professor.sp.gov.br respectivamente para alunos e professores da rede esta dual, além de @etec.sp.gov.br ou @fatec.sp.gov.br para o Centro Paula Souza.

No caso do programa Acessa Es-cola, o objetivo é promover o funcio-namento ininterrupto dos laboratórios de informática das 8 às 20 horas. São verdadeiras lan houses para alunos, funcionários e professores. Para tra-balhar nos laboratórios foram contra-tados 2,1 mil estudantes das próprias escolas da rede, que cumprirão está-gio de quatro horas por dia com remu-neração mensal de 340 reais.

Cerca de 84 mil professores es-taduais poderão financiar um laptop com valor abaixo do mercado em até 24 vezes sem juros. O programa é da Secretaria da Educação, com o apoio das Secretarias da Fazenda e de De-senvolvimento. O objetivo é que o equipamento auxilie os profissionais no desenvolvimento da educação dos estudantes. “O professor poderá pre-parar melhor suas aulas e armazenar dados importantes”, diz Maria Alice.

A secretaria fechou o acordo de fi-nanciamento com a Nossa Caixa e in-vestirá ao menos 15 milhões de reais para subsidiar a compra sem juros. O valor das parcelas será descontado dos holerites. O cadastramento dos interessados já foi feito. Uma das ins-critas é a professora de matemática Marisa dos Santos, da Escola Esta-

Configuração do computador: Processador de núcleo duplo de 1,46 GHz

Memória RAM de 2 GB HD: 160 GB

Rede sem fio para acesso à internet Gravador de DVD

Tela de 15,4” no formato wide screen

FINANCIAMENTO DE LAPTOPS

Estimativa de preço de R$ 1.542. Valor menor do que o praticado pelo mercado num computador

com as mesmas configurações (cerca de R$ 1.900).O financiamento poderá ser feito em até 24 parcelas mensais sem juros.

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SPjogos abertos do interior

22 SPnotícias

participaram dos Jogos Olímpi­cos de Pequim, em agosto, fo­

ram revelados em uma competição tradicional, realizada anualmente e promovida pelo governo do Estado de São Paulo: os Jogos Abertos do Inte­rior. Em novembro, Piracicaba sediou a 72ª edição dessa autêntica Olimpía­da caipira, que contou com a partici­pação de 11.148 atletas representan­do 218 cidades. A novidade deste ano foi a implantação da segunda divisão,

Muitos atletas brasileiros que

Olimpíada do interiorMais de 11 mil atletas disputaram a 72ª edição, em Piracicaba

SPSPnotícias 23

1º Santos 252º Santo André 12 São Caetano do Sul 123º Campinas 104º Guarulhos 65º Uberlândia* 36º Jundiaí 1

Ribeirão Preto 1São Bernardo do Campo 1 São José dos Campos 1

* Participou como convidada em algumas edições

com o intuito de equilibrar a disputa com o intuito de equilibrar a disputa entre as cidades que não têm um ní­vel técnico tão alto em determinadas modalidades. “Era preciso tornar as disputas mais niveladas”, explica o coordenador de esportes da Secreta­ria de Esporte, Lazer e Turismo, Nél­son Gil. Ele dá um exemplo: não seria justo Franca, considerada a capital nacional do basquete masculino, ficar frente a frente no torneio com o time de uma cidade que não tem a menor tradição no esporte.

Na festa de encerramento, São Caetano do Sul sagrou­se a grande campeã. Atualmente, o pequeno mu­nicípio do ABC paulista está para os Jogos Abertos do Interior como a Chibertos do Interior como a Chiber ­na e os Estados Unidos estão para os Jogos Olímpicos.

São Caetano é uma potência nos esportes amadores e, pelo quinto ano consecutivo, encabeçou o quadro de medalhas da primeira divisão – com 134 de ouro, 83 de prata e 38 de bronze –, superando a vizinha São

Na festa de encerramento, São cidades campeãs

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jogos abertos do interior

24 SPnotícias

Cerca de 15 mil visitantes estiveram em Piracicaba durante as competições

SPnotícias 25

Bernardo do Campo e São José dos Campos. Na segunda divisão, Suza­no destacou­se ao chegar à frente de Guarulhos e Mogi das Cruzes, con­quistando 43 medalhas de ouro, 21 de prata e dez de bronze.

A cerimônia de entrega das meda­lhas é o momento máximo que cele­bra os atletas que sobem no pódio, mas nos Jogos Abertos o que define mesmo a classificação é o número de pontos atribuídos aos primeiros colo­cados. O vencedor de cada modalida­de ganha 13 pontos, o segundo leva nove e o terceiro, oito.

Durante os 11 dias do evento, Pira­cicaba recebeu aproximadamente 15

Depois de 11 dias de provas, são caetano do sul sagrou-se a grande campeã

mil visitantes, que assistiram a 1.633 eventos de 25 modalidades. Uma das principais razões para o grande públi­co que compareceu aos ginásios e às arquibancadas do Estádio Barão de Serra Negra foi a presença de atletas olímpicos no evento.

A lista dos famosos era extensa: Fofão, medalha de ouro no vôlei fe­minino em Pequim; Fabiana Murer, do salto com vara; Hugo Hoyama, do tênis de mesa; Natália Falavigna e Márcio Ribeiro, do tae kwon do; Edinanci Silva, do judô; Serginho, do vôlei; e Caio Márcio, da natação. “Embora se situem em um patamar internacional, esses atletas fazem questão de continuar competindo nos Jogos Abertos”, afirma Claury Santos Alves da Silva, secretário de Esporte, Lazer e Turismo. Muitos recordes fo­ram batidos. No atletismo, 11 tempos acabaram pulverizados nas provas fe­mininas e oito nas masculinas.

O governo do Estado desembol­sou 2 milhões de reais, e foram gas­

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jogos abertos do interior

26 SPnotícias SPnotícias 27

reforma no constâncio vaz guimarães

Os Jogos Abertos do Interior sempre fo-ram um produtor de atletas de ponta, mas há outro centro de revelação de talentos, que está prestes a passar por uma refor-ma geral. Trata-se do Conjunto Constân-cio Vaz Guimarães, complexo esportivo de 95 mil metros quadrados loca lizado no bairro do Ibirapuera, na capital. Se-gundo o secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo, Claury Santos Alves da Silva, a licitação da restauração já está em andamento, com o acompanhamento da Companhia Paulista de Obras do Estado. “As obras deverão começar em fevereiro de 2009, e a estimativa é que custem 30 milhões de reais”, afirma.

Todas as instalações ganharão uma faxina geral. Entre as obras previstas, a pista do Estádio Ícaro de Castro Mello, onde acontece o Troféu Brasil de Atletis-mo, será refeita, as piscinas do Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo rece-berão novos azulejos e os ginásios Ge-raldo José de Almeida e Mauro Pinheiro terão toda a estrutura hidráulica e elétrica completamente renovada. Outra ação da secretaria é a implantação de quatro cen-tros de excelência com o objetivo de forjar

pequim vs. piracicaba

Jogos olímpicos (pequim)

204 países participantes11.028 atletas

28 modalidades esportivas302 eventos

70 mil voluntários

Jogos abertos do interior (piracicaba)

233 cidades participantes 11.148 atletas

25 modalidades esportivas1.633 eventos

873 dirigentes e juízes

tos ainda cerca de 600 mil reais com transportes, alojamentos, premiações etc. Além disso, Piracicaba investiu 6 milhões de reais em obras nas insta­lações das competições.

Ao contrário da Olimpíada, que ocorre a cada quatro anos, os Jogos Abertos do Interior são disputados anualmente. Como a próxima Olim­píada só acon tecerá em 2012, em Londres, os atletas que sonham em representar o Brasil fazem dos Jogos Abertos um laboratório para melhorar seus índices e se acostumar com o rit­mo de campeonatos de grande porte.

Há muitos circuitos e competições internacionais que ajudam no apri­

Famosos, como flávio saretta e Hugo Hoyama, se misturam aos atletas anônimos

O Conjunto constâncio vaz guimarães: reforma custará R$ 30 milhões

moramento dos atletas. Mas, segundo Nélson Gil, eles fazem questão de par­ticipar de um evento tão tradicional quanto os Jogos Aber tos, pois a chan­ce de crescer, ou até mesmo conseguir patrocínio, é grande. “A cobertura da imprensa é ampla e a repercussão de vencer se multiplica. Não dá para abrir mão de uma vitrine dessas.” o

Os Jogos servem de laboratório para os menos experientes em grandes competições

novos atletas. Eles funcionarão nas cida-des de Piracicaba, Presidente Prudente, Bauru e Bastos, com investimento de 3,6 milhões de reais por ano. “Além do trei-namento especializado e total acompa-nhamento de professores e nutricionistas, os atletas receberão uma ajuda de custo que varia de um a seis salários mínimos”, afirma Alves.

divulgação

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SPmuseu do futebol

28 SPnotícias

Gol de placa no PacaembuCom interatividade e tecnologia, Museu do Futebol reconta a história do futebol brasileiro

“Pelé, Pelé, Pelé.” O som da torcida que lota o Maracanã no filme projetado na parede ecoa

na sala escura que abriga parte do acervo do melhor jogador de todos os tempos. São troféus, camisas, bolas, condecorações e outros itens de valor incalculável. Um deles é a placa que Pelé ganhou ao marcar um dos mais belos gols de sua carreira. Em 1961, defendendo o Santos, ele driblou qua­se todo o time do Fluminense antes de estufar as redes adversárias. A home­nagem imortalizou a expressão “gol de placa”, que virou sinônimo de um gol espetacular.

Em setembro passado, 47 anos depois da proeza do rei do futebol, o Estádio Paulo Machado de Carvalho, conhecido como Pacaembu, também foi palco de um gol de placa, desta vez fora dos campos: a inauguração do Museu do Futebol, construído pelo governo do Estado.

SPnotícias 29

O museu conta a história das Copas dentro do cenário mundial da época

A obra levou um ano e meio para ficar concluída, mobilizou 680 profis­sionais e consumiu 32,5 milhões de reais – 13 milhões do poder público. A entrada é bem ao lado do portão principal do Pacaembu, mas as 15 salas que compõem o museu estão instaladas sob as arquibancadas do estádio. “O museu é a melhor ini­ciativa para resgatar a memória do futebol brasileiro e apresentar às pró­ximas gerações o que nossos craques fizeram”, afirma o secretário de Es­porte, Lazer e Turismo, Claury Santos Alves da Silva.

Ao ingressar nesse santuário fu­tebolístico, o visitante não se depara apenas com objetos antigos e sem vida. O projeto foi concebido para proporcionar uma interação constan­te com o público, lançando mão de muita tecnologia. Na sala Anjos Bar­rocos, além de 25 enormes painéis holográficos com as imagens de gran­

des craques, como Zico, Rivellino, Ronaldo e Nilton Santos, há nove ca­bines que reproduzem a narração de gols de 15 locutores de rádio, desde os anos 30 até hoje. Basta o torcedor sintonizar no nome escolhido, como se estivesse com um rádio à mão, para ouvir sua performance.

Mesmo quem não vai os estádios e desconhece por completo os gritos de guerra das torcidas não fica indiferen­te na sala batizada de Exaltação. Ali, esqueça as cenas de partidas. As câ­meras perseguem apenas as reações do torcedor: a angústia de um gol per­dido, a decepção de uma derrota e a explosão de felicidade quando o time marca um gol. Os recursos tecnoló­gicos fazem o resto. O som que vem das arquibancadas é estrondoso, e um jogo de espelhos é capaz de colocar lado a lado uma torcida comemorando e outra expressando o desespero de um placar desfavorável.

A visita ao Museu do Futebol tam­bém é uma aula de história. Forrada de retratos, a Sala das Origens passa a limpo o Brasil do século passado, mostrando como era o país no mo­mento em que o esporte começou a se

desenvolver. Já no espaço reservado às Copas do Mundo, alguns totens re­lembram o contexto mundial na época da realização do campeonato. Núme­ros, vídeos, curiosidades e diversão garantida acompanham o visitante a cada passo do percurso. No final, um bônus: por uma porta, vislumbra­se o próprio Estádio do Pacaembu, o ce­nário de tantas histórias recontadas no memorial. Lá fora, ergue­se a im­ponência de um museu a céu aberto com quase 70 anos de idade. o

A Sala das Origens mostra como era o Brasil quando o futebol se desenvolveu

Museu do FutebolPraça Charles Miller s/nº (Estádio Paulo Machado de Carvalho)Tel.: (11) 3663-3848Site: www.museudofutebol.org.brAberto de terça a domingo, com entrada das 10 às 17 horas (não abre em dias de jogos)Ingresso: R$ 6 (estudantes, aposentados e idosos: R$ 3). Visitação gratuita às quintas-feiras

183.341 pagantes é o maior público, no jogo:

Brasil 1 x Paraguai 0, em 31/8/1969

3,17 segundos é o tempo do gol mais

rápido, feito por Fred, então no América Mineiro

55 pessoas é o menor público, na partida Juventude 2 x Portuguesa 1,

em 3/12/1997

1.816 minutos é o maior tempo que um goleiro ficou sem tomar

gols: Mazarópi, do Vasco

Botafogo 24 x Mangueira 0

é a maior goleada, em 1909

10 é o maior número de gols feitos por um só jogador

em uma partida: Dario, do Sport, na goleada de 14 a 0

contra o Santo Amaro, em 1976

ReCORdeS dO FuteBOl BRaSileiRO

Seri

Ciete Silvério

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Arujá

Barueri Santana de Parnaíba

Cajamar Caieiras

Francisco Morato

Franco da Rocha

Guarulhos

Mairiporã

Santo AndréMauá

Ribeirão Pires

São Bernardodo Campo

Diadema Itapecericada Serra

Embu-Guaçu São Lourenço

da Serra Juquitiba

Embu

Carapicuíba Osasco

Pirapora doBom Jesus

Santa Isabel

Guararema

Biritiba-Mirim

Salesópolis

ItaquaquecetubaSão Paulo

São Caetanodo Sul

Ferraz de Vasconcelos

Poá Suzano

Mogi dasCruzes Taboão

da Serra

Jandira

Cotia

Vargem GrandePaulista

Itapevi

Rio Grande da Serra

SPregião metropolitana

30 SPnotícias

O governo do Estado deixa uma marca inédita na Grande São Paulo ao expandir para essa

região metropolitana benefícios an-tes limitados à capital e cidades do interior. Ao todo, são 38 municípios – sem contar a capital – e 19,7 milhões de habitantes, o que significa que aproximadamente um em cada dez brasileiros mora no local. Com essa população, trata-se da maior aglome-ração da América do Sul e uma das cinco maiores do mundo.

Tal grandiosidade inspira diferen-tes desafios, que resultam em ações e investimentos em todas as áreas. É o caso, por exemplo, da forte expansão do Centro Paula Souza na RMSP. Des-de 2007, foram instaladas dez unida-des, entre Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs). O mesmo acontece com a CPTM. O programa de modernização das linhas de trem atende, principalmente, a po-pulação do entorno da capital.

SPnotícias 31

Melhorar as condições de vida na RMSP significa falar de saúde. E o governo do Estado vem atuando nes-sa direção. Entregou o novo Hospital de Ferraz de Vasconcelos em 2007, tomou para si a administração do de Cotia e agora está construindo o HC de Franco da Rocha, que substituirá a unidade que funciona no Complexo do Juquery. O novo prédio terá cinco pa-vimentos e 174 leitos, totalizando in-vestimentos de 37,6 milhões de reais. Ainda na saúde, há três Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) previstos para a RMSP em 2009.

Outro investimento importante são as obras de urbanização e saneamen-to. Um dos destaques é o Programa de Recuperação de Mananciais. Cer-ca de 1,2 bilhão de reais serão des-tinados para obras de urbanização, saneamento e recuperação ambiental (contenção, drenagem, rede de esgoto, rede de água, parques, sistema viário e recuperação de áreas degradadas

O grande póloAs 38 cidades do entorno da capital recebem investimentos recorde em ensino, saneamento, saúde e transporte

Estado (%)

Municípios 39 645 6,04

População (2007)População (2007)População (2007 19,7 milhões 41,3 milhões 46,5

PIB (2005) R$ 416 bilhões R$ 727 bilhões 57,3

PIB per capita (2005) R$ 21.921 R$ 17.978

Região metropolitana de São Paulio

FON

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AÇÃO

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SPnotícias 33

plantação de mais seis Etecs – em Barueri, Embu, Francisco Morato, Mauá, Osasco e Poá – e três Fatecs, em Barueri, Diadema e Osasco. “É fundamental para uma região como a metropolitana de São Paulo, que concentra importantes complexos in-dustriais, comerciais e financeiros, o investimento que o governo do Estado faz na educação profissional pública de qualidade”, conclui a diretora.

SaúdeEm outubro de 2007, o antigo Hos-pital Dr. Odair Pedroso, já sob o co-mando do Estado, passou a se chamar Hospital Regional de Cotia. A unidade virou referência de alta complexida-de para toda a região oeste da Grande São Paulo. Quando o Estado assumiu a unidade, ela estava com 80 leitos de internação. Hoje são 105.

Nos três primeiros meses, o gover-no liberou, além dos 33 milhões de reais para o custeio da unidade, cerca de 2 milhões para atualização e aqui-sição de equipamentos de assistência e informatização).

A UTI, que funcionava junto ao PS, foi transferida para uma ala ade-quada e recebeu o serviço de tomo-grafia computadorizada. Já a UTI para adultos será ampliada de cinco para dez leitos e sua inauguração está prevista para o início de 2009.

O governo está construindo o HC de Franco da Rocha, sucessor da uni-dade em que funciona atualmente, no Complexo do Juquery. O hospital oferecerá serviços especializados an-tes inexistentes numa região de mais de 500 mil habitantes. Com inves-timento de 37,6 milhões de reais, o HC deve ficar pronto no começo de 2010. Após a remodelação, o hospi-

Na área da saúde, o Hospital Regional de Cotia passará de 80 para 105 leitos de internação

nas bacias Billings, Guarapiranga, Alto Tietê-Cabeceiras, Cantareira e Cotia. Os reservatórios abrangem os municípios de Santo André, São Ber-nardo, Diadema, Rio Grande da Ser-ra, Ribeirão Pires, Caieiras, Franco da Rocha, Su zano, Mogi da Cruzes, Mairiporã e Biritiba-Mirim.

Ensino profissionalizanteO Centro Paula Souza tem papel de destaque entre as estratégias do go-verno de São Paulo para promover o desenvolvimento econômico das re-giões do Estado. Administradora da maior rede estadual de ensino profis-sional do país, a instituição é respon-sável pela formação de mais de 150 mil estudantes nas 151 Etecs e nas 47 Fatecs estaduais distribuídas pelo Estado de São Paulo. Atualmente, a RMSP, excluindo a capital, conta com 22 unidades, sendo 14 Etecs e oito Fa-tecs. Desde 2007, foram implantadas na região dez unidades, entre Etecs e

Fatecs. Ganharam Etecs as cidades de Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Cajamar, Santana de Parnaíba e Su-zano. Já Guarulhos, Itaquaquecetu-ba, Santo André, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes receberam novos câmpus de Fatecs.

O governo do Estado realiza o maior investimento da história da ins-tituição, cuja meta, até 2010, é chegar a 52 Fatecs e garantir 100 mil novas matrículas em Etecs. “Além de apoiar o crescimento econômico de setores produtivos, o plano de expansão vem ampliando os horizontes dos estudan-tes, aumentando suas chan ces de in gressar no mercado de trabalho”, explica a professora Laura Laganá, diretora-superintendente do Centro Paula Souza. “Prova disso são os ín-dices de empregabilidade, que mos-tram que 77% dos ex-alunos de Etecs e 93% de Fatecs estão empregados um ano após formados.”

Para a região, o plano prevê a im-

tal passará a ter 220 leitos de UTI. O pronto-socorro, que hoje faz 5 mil atendimentos mensais, e o ambulató-rio, que atende 6 mil pacientes, terão capacidade para atender até 10 e 12 mil pessoas, respectivamente.

Ainda na saúde, há três Ambu-latórios Médicos de Especialidades, entre previstos e em funcionamento. O de Mogi das Cruzes está em fase de licitação para reforma do prédio dentro do Centro Arnaldo Pezzuti Ca-valcanti e contará com 24 especiali-dades. Terá capacidade para oferecer 15,5 mil consultas/mês e realizar 32 mil exames. A previsão é de que co-mece a funcionar no final de 2009. Já o de Carapicuíba está em operação desde setembro passado e realiza, em média, 13,3 mil consultas em 24 especialidades. O investimento foi de 3,1 milhões de reais. O Estado ainda estuda a implantação de outros dois AMEs em cidades da região.

HabitaçãoA região metropolitana apresenta ca-racterísticas de ocupação territorial pe culiares, com processo de urbani-zação intenso, incidência de favelas e assentamentos precários e ocupações de áreas de proteção ambiental e de mananciais, como Billings e Guarapi-ranga. Por isso, a atuação da Secreta-ria da Habitação/CDHU concentra-se em iniciativas diversificadas, como as ações de urbanização de favelas e as-

Hoje existem 47 Fatecs no Estado, e a metaé chegar a 52 até 2010

região metropolitana

32 SPnotícias

bRUNO mIRANDA

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região metropolitana

34 SPnotícias SPnotícias 35

OS númEROS na áREa dO tRabalhO

banco do Povo Paulista: 2.692 contratos e R$ 8,9 milhões emprestados

Frente de trabalho: 6.247 bolsistas atendidos na região metropolitana de São Paulo

Padef (qualificação profissional da pessoa com deficiência): 700 pessoas com deficiência colocadas no mercado de trabalho

Sutaco (atendimento aos artesãos paulis-tas): 6 mil artesãos cadastrados

O governo está investindo R$ 255 milhões nas obras de unidades habitacionais

POuPatEmPO

a região metropolitana tem três postos fixos e três unidades móveis

Osasco (inaugurado em julho de 2008)Área: 5.000 m²Endereço: Rua Hilário Pereira de Souza, 664, Vila Iaran São 10 órgãos que prestam mais de 250 serviços. Já realizou 126,6 mil atendimentos

guarulhosÁrea: 7.082 m²Endereço: Rua José Campanella, 189, bairro Macedon São 15 diferentes órgãos que prestam mais de 250 serviços. Já prestou 11,1 milhões de atendimentos

São bernardo do CampoÁrea: 8.181 m²Endereço: Rua Nicolau Filizola, 100, Centron São 15 diferentes órgãos estaduais e 9 munici-pais que prestam mais de 250 serviços. Já realizou 26,7 milhões de atendimentos

unidade móvel 1Capacidade: 800 atendimentos diários n Já prestou 670,9 mil atendimentos

unidade móvel 2Capacidade: 800 atendimentos diários n Já prestou 326,6 mil atendimentos

unidade móvel 3Capacidade: 800 atendimentos diários n Já prestou 404,8 mil atendimentos

sentamentos e remoção de famílias de áreas de risco. Essas iniciativas demandam a produção de unidades habitacionais destinadas ao reas-sentamento das famílias.

O Programa de Urbanização de Favelas e Assentamentos Precários consiste em interven-ções em São Bernardo do Campo (DER e Vila Ferreira), em Santo André (Jardim Santo André) e Guarulhos (Pimentas). Já o Projeto de Reas-sentamento Habitacional envolve a provisão de unidades habitacionais para apoio às ações de desfavelamento, remoção de áreas de risco, remoção por obras de infra-estrutura como o Rodoanel Trecho Sul e Programa Mananciais – Billings/Guarapiranga. Para o Rodoanel, foram destinadas 510 unidades para atendimento às famílias afetadas pelas obras do Trecho Sul.

Hoje o governo vem construindo 6.557 uni-dades na região, um investimento de 255 mi-lhões de reais. Entre o final de 2008 e 2011, estão programadas 26.080 unidades, cujo in-vestimento total é de aproximadamente 959 milhões de reais.

SaneamentoO Departamento de Águas e Energia Elétrica construiu nos últimos dez anos 24 piscinões, to-talizando 205 milhões de reais. Destes, quatro foram entregues na atual gestão: Oratório, na divisa de Santo André e São Paulo; Ford Ta-boão, em São Bernardo; Rochdale, em Osasco; e Bonança, também em Osasco. Juntos, eles somam investimentos de 38,3 milhões de reais.

Outros quatro piscinões estão em andamen-to: Taboão e Ford Fábrica, em São Bernardo do Campo; Sharp, em São Paulo; e Anhangüera, também na capital. Nesses quatro o governo está investindo 49,7 milhões de reais. Ainda em processo de licitação, o Piscinão Jabotica-bal fica na divisa da capital com São Caetano.

Em agosto do ano passado, o governo do Es-tado, por meio da Secretaria de Saneamento e Energia e do DAEE, assinou com os municípios do Consórcio Intermunicipal do ABC um Acor-do de Cooperação e Parceria para limpeza dos

18 piscinões da região. Serão removidos 350 mil metros cúbicos de detritos, um investimen-to de 6,6 milhões de reais.

Os reservatórios são o principal instrumento de contenção das cheias, porém outros traba-lhos são necessários, como canalização e lim-peza de córregos, recuperação de pontes e lim-peza das margens. Essas ações somam outros 14,3 milhões de reais.

Numa iniciativa histórica, o governo do Es-tado, por meio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), vai as-sinar contrato para interceptação e tratamento de até 500 litros/segundo dos esgotos de Guaru-lhos, cidade que nunca tratou seu esgoto.

O contrato, no valor estimado em 58 milhões de reais, beneficiará diretamente o Projeto Tie-tê, programa de saneamento ambiental que tem por objetivo coletar e tratar, antes de serem des-pejados no rio, os esgotos de cerca de 18 mi-lhões de pessoas da RMSP.

Proteção aos mananciaisA RMSP apresenta uma desproporção entre seus recursos hídricos e as demandas de uma aglomeração urbana que chega a 20 milhões de pessoas. Esse conflito levou à elaboração de um programa que tem como prioridade as bacias Guarapiranga e Billings. É o Programa de Recu-peração de Mananciais, que totaliza 1,22 bilhão de reais de investimentos do governo do Estado em parceria com municípios da região e com o governo federal. Os recursos serão destinados para obras de urbanização e infra-estrutura dos mananciais como contenção, drenagem, rede de esgoto, rede de água e pavimentação.

As áreas de intervenção são as bacias que produzem água para a RMSP. Além de Gua-rapiranga e Billings, também há aplicação de recursos nas áreas do Alto Tietê-Cabeceiras, Cantareira e Baixo Cotia.

Alto TietêO Alto Tietê foi contemplado pelos principais programas do governo. Destacam-se a Estação

O Programa de Recuperação de Mananciais totaliza investimentos de R$ 1,22 bilhão do governo

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região metropolitana

36 SPnotícias SPnotícias 37

linha 7 - Rubi (antiga linha a)Trajeto: regiões central e noroeste de São Paulo e os

municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí

Ações: estão previstas intervenções em energia, rede aérea, via permanente, sinalização e teleco-municações, visando à modernização da linha e expansão da oferta de lugares. Serão 9 estações moder nizadas ou reconstruídas. Para expansão da oferta prevê-se a aquisição de 20 trens e a recuperação e modernização de parte da frota existente

Resultados: de 347 mil para 436 mil (usuários/dia útil)Tempo de viagem: 78 minutosOferta de lugares: de 12 mil para 30 milIntervalo entre trens: de 10 para 4 minutos

linha 8 - diamante (antiga linha b)Trajeto: regiões central e oeste de São Paulo e os

municípios de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi

Ações: modernização do trecho Barra Funda-Itapevi com intervenções em energia elétrica, sinaliza-ção e telecomunicações (redução do intervalo). Serão 288 vagões, que formam 36 composições, sendo 12 reformadas e 24 totalmente novas. Oito estações serão modernizadas obedecendo a novos padrões funcionais e serão adaptadas às exigências de acessibilidade

Resultados: de 334 mil para 422 mil (usuários/dia útil)Oferta de lugares: de 20 mil para 34 milIntervalo entre trens no horário de pico: de 9

para 5 minutos

linha 9 - Esmeralda (antiga linha C)Trajeto: regiões oeste, centro-sul e sul de São Paulo

e o município de OsascoAções: a linha tem 24 km de extensão e 15 esta-

ções. Será a primeira a se transformar em metrô de superfície

Velocidade dos trens: dos atuais 36 quilômetros por hora de média para 50 quilômetros por hora

Usuários/dia útil: de 129 mil para 430 milOferta de lugares: de 7 mil para 15 milIntervalo entre trens: de 7 para 3 minutos

linha 10 - turquesa (antiga linha d)Trajeto: regiões central e sudeste de São Paulo e os

municípios de São Caetano, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

Ações: implantação de 25 km de trem expresso entre Mauá e o centro de São Paulo, com a construção de terceira via entre as Estações Mauá e Santo André. Complementação do trem expresso entre Mauá e Brás, com a construção da quarta via. Doze estações serão reconstruídas

Resultados: de 260 mil para 500 mil (usuários/dia útil, nos dois sentidos)

Redução do tempo de percurso entre Brás e Mauá: dos atuais 46 minutos para 23 minutos

Intervalo entre trens na Linha D: de 10 para 6 minutosIntervalo entre trens no Expresso Leste: 8 minutos

linha 11 - Coral (antiga linha E)Trajeto: regiões central e leste de São Paulo e Ferraz

de Vasconcelos, Poá, Suzano e Mogi das CruzesAções: prolongamento do Expresso Leste por 13 km

até Suzano, com implantação de vias entre Calmon Viana e Suzano e a aquisição de 10 trens. Moder-nização das estações, ade quações viárias em seus entornos e garantia de acessibilidade

Resultados: de 272 mil para 308 mil usuários/dia útil no Expresso Leste e de 100 mil para 192 mil na Linha E

Oferta de lugares: de 16 mil para 24 mil no Expresso Leste

Oferta de lugares: de 10 mil para 13,5 mil na Linha EIntervalo entre trens no Expresso Leste: de 7 para

5 minutosIntervalo de trens na Linha E: de 11 para 8 minutos

linha 12 - Safira (antiga linha F)Trajeto: regiões central e leste de São Paulo e os mu-

nicípios de Ferraz de Vasconcelos, Poá e SuzanoAções: expansão de 2,7 km até Suzano, com a cons-

trução de 3 estações intermediárias (USP Leste, Jardim Helena e Jardim Romano); reconstrução de outras 2 estações (Comendador Ermelino e Itaim Paulista); incorporação de 20 trens

Resultados: de 137 mil para 233 mil usuários/dia útil Oferta de lugares: de 10 mil para 30 milIntervalo entre trens: de 11 para 4 minutos

CPtm CPtm

de Tratamento de Esgotos (ETE) de Guararema, que recebeu 18,5 milhões de reais, e a reforma e ampliação do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, um investimento de 49 milhões de reais. Na área de transportes, o governo está aplicando 53,4 milhões de reais na recupera-ção de 55 quilômetros de estradas vicinais. O ensino profissionalizante não passou incólume. Desde 2007, a região ganhou três Etecs e três Fatecs, que oferecem 15 cursos em diferentes áreas.

O ABC e o RodoanelO Trecho Sul do Rodoanel, maior obra viária em andamento hoje no país, tem impacto direto na vida de boa parte da população do ABC pau-lista. Cerca de 50% das obras estão concluídas. O novo trecho passará por Itapecerica da Serra, Embu, São Bernardo, Santo André e Mauá. Já o Leste, em fase de obtenção de licenças ambien-tais, cortará os municípios de Ribeirão Pires, Suzano, Poá, Mauá, Itaquaquecetuba e Guaru-

lhos. O Trecho Oeste do Rodoanel, em operação desde 2002, passa por cidades como Embu, Co-tia, Barueri, Carapicuíba, Osasco e Santana de Parnaíba. Juntos, os três trechos vão desafogar o trânsito das cidades da região e facilitar o es-coamento da produção.

TransportesO Expresso Aeroporto ligará a região central da capital ao Terminal Internacional de Guarulhos. Com início da operação previsto para 2010, o expresso aproveitará parcialmente a faixa fer-roviária da Linha 12 da CPTM e terá 28 quilô-metros e duas estações terminais: uma que será construída entre as Estações Luz e Júlio Prestes e a outra no Aeroporto de Cumbica. O tempo de viagem entre São Paulo e Cumbica será reduzi-do para 20 minutos. O Trem de Guarulhos, via compartilhada, terá uma extensão de 19 quilô-metros e três estações: Brás, Engenheiro Gou-lart e Zezinho Magalhães, em Guarulhos.

As duas linhas da CPTM que atendem à região oeste da Grande SP são alvo de investi-mentos de 1,7 bilhão de reais. São elas a Linha 8-Diamante e a Linha 9-Esmeralda, que chega até Osasco. A primeira terá sua frota de trens inteiramente renovada: 24 trens serão compra-dos e 12 reformados, enquanto a Linha 9-Esme-ralda já ganhou quatro novas estações e passou de 24 quilômetros de extensão para 32.

Mogi das Cruzes e Suzano serão ligadas pelo Metrô Leve, um tipo de transporte que pode transportar cerca de 15 mil passagei-ros por hora por sentido. O projeto também faz parte do Plano de Expansão da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que está in-vestindo mais de 17 bilhões de reais. o

Em 2010, o Expresso Aeroporto ligará a região central da capital ao Terminal Internacional de Guarulhos

guarapiranga: reurbanização e infra-estrutura

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SPbastidores

38 SPnotícias

Está na hora da merenda Governo alimenta 1,1 milhão de estudantes diariamente. Por ano, são cerca de 240 milhões de refeições e 30 milhões de quilos de alimentos

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As merendeiras em ação nas escolas estaduais: elas servem 1,1 milhão de alunos todos os dias nas escolas

SPnotícias 39

Os números da merenda servi-da na rede estadual de ensino impressionam pelo gigantismo.

Por ano, são consumidos 2 milhões de quilos de carne bovina, 1,8 milhão de quilos de macarrão, 1,4 milhão de quilos de feijão e 700 mil quilos de arroz. É uma provisão de 30 milhões de quilos, suficiente para alimentar, diariamente, um batalhão de 1,1 milhão de crianças do ensino funda-mental de 1,7 mil escolas.

Ao todo, o governo do Estado aten-de a 22 cidades paulistas, locais onde a merenda não está a cargo de suas prefeituras. Isso corresponde a 42% dos alunos do ensino fundamental, que fazem 1,2 milhão de refeições por dia, ou 240 milhões por ano.

Não é difícil concluir que o go-verno do Estado compre mais do que as redes de hipermercados. Todos os anos, são 100 milhões de reais inves-tidos na merenda, além do repasse de 0,12 real por aluno/dia destinado à compra de produtos perecíveis para as escolas que têm merenda centra-lizada. Portanto, são 30 milhões de reais anuais repassados àquelas esco-las que recebem, diretamente, produ-tos para o preparo de suas merendas.

Há ainda o repasse de 72 milhões de reais aos municípios cuja meren-da das escolas estaduais é descentra-lizada. São estabelecimentos que não recebem alimentos, e sim uma verba por aluno/dia: 0,22 real. Na ponta do lápis – ou do garfo –, o governo investe 200 milhões/ano de reais na merenda da rede de ensino estadual.

Até a mesaAté chegar aos pratos das crianças, esses milhares de toneladas de ali-mentos percorrem um longo cami-

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bastidores

40 SPnotícias SPnotícias 41

nho. Tudo começa com a elaboração do cardápio dos produtos não perecí-veis, feita por nutricionistas do De-partamento de Suprimento Escolar (DSE), da Secretaria da Educação.

Como as crianças em idade escolar têm necessidades especiais de con-sumo de nutrientes, cada alimento do cardápio das escolas é pensado a partir de sua composição nutricional. O Estado não compra o produto aca-bado, mas elabora uma ficha técnica com a descrição da composição de cada alimento a ser licitado, gerando assim um novo produto, desenvolvido especialmente para suprir as necessi-dades de cada aluno.

O fornecedor que ganha o proces-so licitatório de determinado gênero deve adotar as porcentagens de nu-trientes como minerais, vitaminas, proteínas e fibras definidas pelos nutricionistas e descritas nas fichas técnicas. Em alguns casos, as empre-sas desenvolvem produtos, segundo as especificações exigidas pelo DSE. Por isso, biscoitos, sucos, gelatinas, geléias e pães consumidos pelos alu-nos são mais saudáveis e nutritiva-mente equilibrados do que os produ-tos vendidos nos supermercados.

Os cardápios elaborados atendem, no mínimo, a 15% das recomenda-ções diárias de nutrientes para a fai-xa etária de 7 a 14 anos nas escolas regulares e 50% nas escolas de pe-ríodo integral. Além do repasse dos

alimentos não perecíveis, o governo envia às escolas estaduais 0,12 real por aluno para a compra de produtos perecíveis como frutas, verduras e le-gumes, garantindo alimentos frescos.

Depois de desenvolvidos e licita-dos por meio de pregões presenciais, os produtos passam por exames bro-matológicos, que atestam sua confor-midade em relação às especificações exigidas no edital.

Os testes são realizados por labo-ratórios credenciados de todo o país. Em caso de dúvida a respeito do resultado das análises, a secretaria pode requisitar uma contraprova.

Uma vez considerados aptos, os alimentos ainda têm de passar por outra prova de fogo: o teste de acei-tabilidade, feito por cem alunos de três escolas diferentes. A tarefa não é nada fácil. Para fazer parte do car-

Os alimentos ficam estocados em cinco galpões de 1,5 mil metros quadrados cada

Antes de chegar às cozinhas, os alimentos passam por exames que atestam sua qualidade

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bastidores

42 SPnotícias SPnotícias 43

SalSicha Saudável

Adorada pelas crianças e odiada pelos especialistas. Entre os vários alimentos que fazem parte da merenda oferecida aos es-

tudantes da rede estadual, a salsicha divide opiniões. Mas os dois lados podem ficar tranqüilos. O primeiro porque a salsicha é e continuará sendo servida, quinzenalmen-te, na merenda. O segundo porque a salsicha oferecida

às crianças tem 50% menos de gordura e sal quando com-parada com as tradicionais. A Secretaria da Educação ainda oferece a salsicha de peru, que também apresen-ta menor teor de gordura e sal, além de conter maior concentração de minerais, co mo o cálcio.

Prato cheio

dápio, o produto deve ter a aprovação de, no mínimo, 85% dos estudantes. Com o sinal verde, o DSE dá início a compra dos produtos.

O estoqueAntes de chegarem à despensa das escolas e ao fogão das preparadoras de merenda, os alimentos são esto-cados em cinco enormes galpões de 1,5 mil metros quadrados cada. Ou seja, nada menos que 7,5 mil metros quadrados por 9 metros de altura de alimentos que serão transportados da capital para o interior.

Toda a distribuição é feita por uma empresa contratada – também por licitação –, que ainda tem como

deveres a administração e organiza-ção do almoxarifado. “Tudo deve ser muito bem planejado e organizado, da aquisição ao carregamento dos caminhões. Caso contrário, você terá uma sub ou uma supra-oferta de pro-dutos nas escolas”, explica o diretor do DSE, Orlando Gerola.

O envio dos gêneros às escolas, as-sim como sua compra, é feito a cada dois meses e dura, aproximadamen-te, seis semanas. “O almoxarifado não pára nunca. Os produtos entram e saem o tempo todo. A logística de distribuição dos alimentos é de alta complexidade”, afirma o diretor.

Graças à eficiência e ao suces-so do processo de desenvolvimento nutricional e logístico, o DSE tem reconhecimento nacional pela sua excelência. “A empresa que fornece alimentos para a merenda da rede de ensino pública do Estado de São Pau-lo usa isso no seu portfólio, porque o país todo sabe que somos uma refe-rência nacional”, revela Gerola.

Recebidos e devidamente estoca-dos nas escolas, os alimentos vão do estoque di reto para a cozinha. Com tudo em mãos, as funcionárias po-dem, enfim, se dedicar ao preparo das receitas propostas pelas nutricio-nistas do DSE. E, finalmente, a co-mida chega aos pratos das crianças. “Sem dúvida, esse é o momento mais esperado do dia”, conclui Julia Palu-ri, diretora da Escola Pedro Voss. o

todos os anos, 1,1 milhão de alunos da rede estadual consomem:

2 milhões de quilos de carne bovina1,8 milhão de quilos de macarrão1,4 milhão de quilos de feijão700 mil quilos de arroz845 mil quilos de frango430 quilos de seleta de legumes697 mil quilos de salsicha1,2 milhão de quilos de molho de tomate761 mil quilos de nuggets89 mil quilos de barras de cereal

a estrutura das cozinhas das escolas para atender a criançada

28 mil abridores de lata35 mil aventais750 mil canecas de plástico600 mil facas de plástico900 refrigeradores dúplex700 fogões industriais

Depois de escolhida, a a merenda passa pelo último crivo, que é o paladar das crianças

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SPpersonagem do mês

44 SPnotícias

Um passo contrao preconceito Nascido numa comunidade ribeirinha do Pará, Ed Louzardo percorreu um longo caminho até se tornar bailarino profissional em São Paulo

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Para a maioria dos artistas, a tensão que surge minutos antes do início do espetáculo sempre

é grande. Afinal, são meses de en-saios que podem ir por água abaixo por causa de uma desconcentração.

Com o bailarino da São Paulo Com-panhia de Dança Ed Louzardo, de 23 anos, é um pouco diferente. Quando as cortinas estão prestes a se abrir, a tensão dá lugar a outro sentimento: o alívio. Afinal, mesmo antes de qual-quer apresentação, ele sabe que seu trabalho já está cumprido. A dura ro-tina de oito horas de ensaios diários não é nada comparada aos últimos 12 anos da sua vida.

Simpático, nos bastidores ele es-banja sorrisos dignos de quem ven-ceu na vida. Nascido numa comuni-dade ribeirinha próxima à cidade de Belém, no Pará, esse filho de pesca-dor teve uma infância difícil. “Minha mãe vendia bombons para ajudar no orçamento familiar”, afirma.

Seu futuro começou a ser escrito quando um projeto social chegou à sua comunidade. O programa ofere-cia oficinas gratuitas para as crian-ças, com atividades ligadas à cultura, esportes e dança. “Minhas irmãs se inscreveram no programa de balé e resolvi acompanhá-las por precau-ção”, diz. Louzardo acabou se envol-vendo mais no grupo de dança do que suas irmãs. “Os professores acharam que eu tinha flexibilidade e me in-centivaram.” No fim das contas, suas irmãs desistiram e só ele continuou.

Movimento difícilNão é fácil para um menino humil-de do Norte do país seguir a carreira de bailarino. Além das dificuldades financeiras, ele precisou enfrentar o

preconceito, que começou dentro de casa. No início, o pai foi contra sua opção. “Ele nunca falou diretamen-te comigo sobre isso”, diz. “Mas eu sabia que ele comentava com minha mãe coisas do tipo: ‘Filho meu fazen-do balé, como é que pode?’.” Para vencer isso, a dedicação precisou ser redobrada. Lou zardo dividia seu tem-po entre as aulas de balé, a escola e a barraquinha de bombons da mãe.

Na escola, as provocações dos cole gas também atrapalharam. “Era di ferente um menino fazendo balé, mas eu tentava ignorar as brincadei-ras”, relembra. Já a mudança de com-portamento do pai só ocorreu quan do viu que o filho estava ingressando em algo realmente sério. “Aos 15, eu já dava aulas de dança e conseguia aju-dar financeiramente em ca sa”, diz.

Superar os preconceitos ficou fácil a partir do momento em que vieram as consagrações. Depois de pouco tempo no projeto, ele recebeu uma bolsa para estudar numa escola de dança local. “Comecei a viajar para outros lugares, como Rio de Janeiro e Joinville, e ganhei vários prêmios”, orgulha-se. O convite para trabalhar profissionalmente com a dança em São Paulo veio aos 18 anos.

Atualmente, sua maior felicidade é compor o grupo de bailarinos da São Paulo Companhia de Dança. “É um privilégio estar aqui”, diz. Lou-zardo é um dos 40 bailarinos contra-tados pelo grupo, criado em janeiro de 2008 pelo governo do Estado.

A satisfação de Louzardo pela dan-ça é nítida em cada frase. “Não esco-lheria outra coisa para minha vida, te-nho muito prazer no que faço. Se não fosse o projeto social, eu entraria na dança de outra forma”, acredita. o

Na outra página, Louzardo ensaia movimento. Dedicação ainda tem de ser grande

SPSPnotícias 45

“Não escolheria outra coisa para minha vida. Tenho muito prazer no que faço”

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SPo estado em números

46 SPnotícias SPnotícias 47

Centro Paula Souza

HoSPitaiS eStaduaiS

internaçõeS

2006621.682 671.386

181.812.687 225.468.354

2007

atendimentoS laboratoriaiS

aCeSSa SP

1,5 milhãode usuários cadastrados

Mais de

3.810computadores espalhados

pelo Estado

423postos em 365 municípios

PouPatemPo

lei SeCa

1 bafômetro para cada

100 km de rodovia

79bafômetros para a Polícia Rodoviária

51bafômetros para a

Polícia Militar

Queda de

55% nos atendimentos nos hospitais da capital

Novos bafômetros para 2008

298 para o interior

102 para a capital

obraS novaS

eSColaS

valor inveStido (r$)

novaS SalaS de aula

valor inveStido (r$)

578

5887,41 milhões

452,747 milhões

deSde 2007

reforma de eSColaS

*Em reformas, incluem-se reformas em geral, de pequeno porte, pintura, ampliação, adequação e substituição

eduCação

escolas técnicas (etecs) faculdades de tecnologia (fatecs)

Ensino técnico Ensino superior tecnológico

Número de unidadesEnsino médio

Habitação

26.559Novas unidades da CDHU

desde jan/2007

eStradaS ruraiS

2.002 kmrecuperados pelo “Melhor Caminho” desde jan/2007

fundação CaSa

34novas unidades desde 2007

A meta é atingir

64 até 2010

frente de trabalHo

110.688pessoas convocadas

desde janeiro de 2007

nota fiSCal PauliSta

410.327estabelecimentos

2,13 bilhõesde cupons registrados

Beneficiados em jul/08

7.360.345pessoa jurídicas +

pessoa físicas

347.816.127é o valor total distribuído

Projeto tietê

1ª fase (1992 a 1998) Investimento de US$ 1,1 bilhão

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 70% para 80%n Aumento do tratamento de esgoto na região metro-

politana de São Paulo de 24% para 62%

obrasn ETE São Migueln ETE ABC n ETE Parque Novo Mundon 1,5 quilômetro de redes coletorasn 315 quilômetros de

coletores-troncon 37 quilômetros de interceptoresn 250 mil ligações domiciliares

2ª fase (2002 a 2008) – em andamentoInvestimento de US$ 400 milhões (US$ 200 milhões financiados pelo BID e US$ 200 milhões com recursos da Sabesp)

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropoli-

tana de São Paulo de 80% para 84%

n Aumento do tratamento de esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 62% para 70%

obrasn 36 quilômetros de interceptoresn 110 quilômetros de coletores-troncon 1,2 mil quilômetros de redes

coletorasn 290 mil ligações domiciliares

de esgotos

3ª fase (2009 a 2015)Investimento de US$ 800 milhões

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 84% para 88%n Aumento do tratamento de esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 70% para 80%

obrasn Construção de novas ETEs

(Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras)

29.037

33.987

41.192

4.170

7.155 7.715

29

47 47

7.961

13.28816.603

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Vagas em 2007

Vagas em 2007

Vagas para o 2º semestre de 2008

Vagas em 2008

Atendimentos entre janeiro e outubro

Vagas para o 1º semestre de 2009

Vagas para o 1º semestre de 2009

Vagas para o 1ºsemestrede 2007

Vagas para o 2ºsemestre de 2008

Vagas para o 1º semestre de 2009

2007 2008 2009

2006 2007 2008

21.306.541

23.498.17023.594.515

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SPagenda

48 SPnotícias SPnotícias 49

PEDALADA SAUDÁVEL Agora, os moradores de São Paulo têm mais opções de locomo-ção e lazer. Foi inaugurado o MetroCiclista, programa de emprés-timo de bicicletas em postos instalados em estações do Metrô. Com essa iniciativa, é possível tomar emprestadas bicicletas gra-tuitamente pelo período de uma hora. Terminado o tempo, serão cobrados do usuário 2 reais por hora. Além disso, o Metrô liberou o transporte de bicicletas dentro dos vagões e abriu a ciclovia “Caminho Verde”, que se estende paralelamente por boa parte da Linha-3 Vermelha. Isso permitirá embarcar em vagões de metrô e trens com as bicicletas e também guardá-las em bicicletários seguros dentro das próprias estações.

O que fOi nOtícia

MAIS TEMPO NA PRAIA Cerca de 1,7 milhão de pessoas de nove cidades da Baixada Santista já contam com as informações e todos os serviços pú-blicos do Poupatempo. Instalado em Santos em outubro, o pos-to atende às cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente. A capacidade é para 5,5 mil atendimentos por dia. O posto está instalado no centro do município, numa área de 4,5 mil metros quadrados.

REFORMA ORTOGRÁFICAA Secretaria da Educação já iniciou a preparação dos professores para a reforma ortográfica, que deverá ser efetivada até 2013. O trei-namento é feito por meio de videoconferências para cerca de 17 mil educadores, que serão responsáveis por difundir o conhecimento em suas unidades. Por enquanto, o treinamento está sendo realizado apenas com os professores do ensino médio.

TEMPORADA DA OSESPO ano ainda não acabou e a Orquestra Sin-fônica do estado de São Paulo (Osesp) já anunciou a programação para 2009, que está repleta de ótimas atrações. Serão 130 récitas divididas em 18 séries de concertos. A temporada tem início no dia 5 de março com o oratório Paulus, de Felix Mendelsso-hn-Bartholdy. O encerramento es tá previsto para os dias 17, 18 e 19 de dezembro, com um programa destinado exclusivamente a grandes obras compostas para o cinema, como Abertura, de Lawrence da Arábia, de Maurice Jarre, e Três Peças para Violino e Orquestra, de John Williams, do filme A Lista de Schindler.

PRODUÇÃO RECORDEa última safra de trigo foi o grande destaque entre as cul-turas de inverno. Ela registrou um aumento de 76,2%, saltan-do dos 40,8 mil hectares para 71,9 mil hectares. A produção foi recorde, com crescimento de 108,2%, che gando à impressio-nante mar ca de 195,5 mil tone-ladas. Já o quarto levantamento da safra da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo totalizou 387,5 milhões de toneladas, 18,3% a mais em relação à sa-fra passada, que havia sido de 327,7 milhões de toneladas.

RECURSOS HÍDRICOSO governo do Estado firmou com a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Co brape) contrato para a elaboração de um plano diretor de aproveita-mento de recursos hídricos para a macrometrópole paulista (regiões metropolitanas de São Paulo, Cam pinas e Baixada San-tista). O objetivo é definir manan-ciais para a captação de água para o abastecimento da região. Com o plano, será possível fazer uma avaliação da situação atual e futura das disponibilidades e de-mandas dos recursos hídricos.

O cantinho do idoso é mais um espa-ço exclusivo. Dedicado à prática de exer-cícios físicos e leitura, a área está locali-zada dentro do Parque Fernando Costa, no bairro da Água Branca, na capital. ar de qualidade A Companhia de Tec nologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) inaugurou, em Piracicaba, uma estação automática de monitoramento da qualidade do ar. A estação medirá as concentrações de ozônio, óxidos de nitro-gênio e partículas inaláveis.

Pequenos embaixadores Três estu-dantes de escolas estaduais paulistas e um de escola técnica foram aprovados entre mais de 3 mil concorrentes para ser embaixadores em um projeto da Embai-xada dos EUA. Como prêmio, visitarão Washington de 9 a 24 de janeiro.

esquilo voador A Polícia Civil do Esta-do recebeu um helicóptero Esquilo, que será integrado à frota do Serviço Aerotá-tico do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). O aparelho, que prestará apoio em missões como o transporte de órgãos para trans-plante, custou 3,1 milhões de dólares.

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50 SPnotícias

SPagenda

HOMENAgEM A RUTH CARDOSOO Centro Cultural da Juventude da Vila Nova Cachoei-rinha, na zona norte da capital, foi rebatizado com o nome da antropóloga e ex-primeira-dama do Brasil Ruth Cardoso. O local está localizado entre os bairros de Cachoeirinha e Brasilândia, dois distritos com alto nível de vulnerabilidade juvenil. O centro funciona como uma espécie de ponto de encontro para jovens, oferecendo diversas oficinas culturais e acervos de livros, CDs, vídeos, fotos e revistas em quadrinhos. Todos os meses, recebe aproximadamente 15 mil vi-sitantes, permanecendo aberto de terça-feira a do-mingo, das 10 às 22 horas.

TREInAMEnTO ESPECIAlA Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Serasa (empresa de proteção ao crédito) lançaram o Programa de empregabilidade de Pessoas com Deficiência. Trata-se de um projeto de qualificação para portadores de algum tipo de deficiência. A secreta-ria apoiará a iniciativa com oferta de salas para a realiza-ção das aulas e monitores para ajudar no treinamento.

SAnTOS, SAnTOS!O Metrô atendeu a uma antiga reivindicação da torcida do Santos e, em novembro, batizou a estação imigran-tes de Santos-imigrantes, em cerimônia que contou com a presença de Pelé. Esta não é a primeira vez que a companhia homenageou um time. Na Linha 3-Vermelha, a Estação Itaquera tornou-se Corinthians-Itaquera, enquan-to que a Barra Funda passou a se chamar Palmeiras-Barra Funda. Na Linha 1-Azul, a Estação Tietê virou Portuguesa-Tietê. Os são-paulinos não foram esquecidos: a futura Li-nha 4-Amarela terá a Estação São Paulo-Morumbi.

FInAnCIAMEnTO DE VEÍCUlOSO governo anunciou a abertura de uma linha de crédito de 4 bilhões de reais pelo Banco Nossa Caixa para estimu-lar a produção e a venda de veículos. O objetivo é fornecer crédito para manter o nível de emprego no setor automobilístico, cuja cadeia emprega, no Brasil, cerca de 1,5 milhão de pessoas. A abertura da linha de crédito é re-sultado de um acordo entre o governo, por intermédio do Banco Nossa Caixa, a Associação Nacional dos Fabrican-tes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Anef (entidade representante dos bancos ligados às montadoras).