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Florianópolis, 21 de março de 2016 - Ano 5 SST Expediente Assessoria de Comunicação Textos: Luciane Lemos, Marilene Rodrigues e Vitor Shimomura. Editoração: Vitor Shimomura. Contato: [email protected] (48) 3664-0916/0753 www.sst.gov.sc.br O FIA estadual é vinculado à Secre- taria de Estado da Assistência So- cial, Trabalho e Habitação (SST) e foi criado com o objetivo de captar recursos para a execução de políti- cas públicas direcionadas aos di- reitos da criança e do adolescente. Ações - Em 2015 foram investidos R$ 452.504,27 em ações do FIA/SC . Dentre elas estão o edital de chama- da pública que beneficiou entidades sem fins lucrativos nos municípios de Lages, Criciúma, Laguna, Itajaí, Blumenau com o objetivo de pres- tar apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento de projetos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Também ocorreu o encontro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente com os 10 fóruns regionais dos direitos da criança e adolescente e o encontro Cons- truindo Democraticamente os Pla- nos Decenais para Santa Catarina. As doações contribuem para o de- senvolvimento de projetos de defesa dos direitos de crianças e adolescen- tes em vulnerabilidade social, como aquelas abandonadas e desabriga- das, vítimas de maus tratos ou que sofrem abuso sexual. Ao contribuir com o FIA estadual o cidadão des- tinará parte do seu imposto de renda devido em favor de crianças e adoles- centes catarinenses. O contribuinte recebe de volta o valor doa- do, junto com a res- tituição ou em for- ma de desconto no imposto a pagar. As doações estão previs- tas no Estatuto da Crian- ça e do Adolescente por meio da lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto. Você conhece o FIA? Mulheres ocuparam 45,12% dos postos de trabalho em SC Em 2015, 44,12% das vagas de em- prego em Santa Catarina foram preen- chidas por mulheres – um aumento de 0,12% em relação ao ano anterior. A análise foi realizada pelo setor de Análise do Mercado de Trabalho da Secretaria de Estado da Assistên- cia Social, Trabalho e Habitação (SST) com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em relação aos homens, as mulheres catarinenses são em maior número na administração pública, com 62%. Mas no comparativo entre elas os setores econômicos que se destacam são o de serviços (34,21%), indústria da transforma- ção (26,68%) e comércio (20,80%). A Gerência de Gestão de Pessoas da SST solicita que os funcionários enviem as folhas ponto até o 5º dia útil de cada mês. FOLHA PONTO O Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Ha- bitação, realizaram a 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Di- reitos Humanos da População LGBT. O evento, que ocorreu nos dias 12 e 13 de março, no auditório do Centro de Ciências da Saúde na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, debateu o tema “Por uma Santa Catarina que criminalize a violência contra Lésbicas, Gays, Bis- sexuais, Travestis e Transexuais”. Pelo menos 150 delegados debateram os eixos: políticas transversais, partici- pação social e sistema Nacional LGBT; Educação, Cultura e Comunicação/Mí- dia em Direitos Humanos; Segurança Pública e Justiça e Marcos Jurídicos e Legais para o Enfrentamento à Violên- cia. “Precisamos lutar por uma socie- dade livre de preconceitos e discrimi- nações”, reitera a Guilhermina Cunha Ayres , coordenadora da Comissão Organizadora da Conferência. No final da conferência, foram elei- tos 27 delegados que apresentarão as propostas dos catarinenses na confe- rência nacional, que ocorrerá em Bra- sília entre os dias 25 e 27 de abril. O Estado, por meio da Secretaria de As- sistência Social, Trabalho e Habitação, e o Movimento nacional de Direitos Hu- manos, coordenaram os trabalhos da V Conferência Estadual de Direitos Huma- nos de Santa Catarina, que ocorreu dia 4 de fevereiro, em Lages, no Planalto ca- tarinense. O evento teve como tema cen- tral “Direitos humanos para todas e todos: Democracia, Justiça e Igualdade”. O consultor geral da secretaria, Arão Jo- sino, aproveitou a oportunidade da con- ferência, que reuniu pelo menos 140 delegados, para apresentar a diretora de Direito Humanos, da SST, Maria Elisa de Caro, que junto com as coordenador- ias, trabalhará de forma intersetorial. No fim, foram eleitos 25 delegados que participarão da etapa nacional, prevista para o mês de abril, em Brasília. Com objetivo de fortalecer a política nacional para as mulheres, ocorreu de 23 a 25 de fevereiro na Assem- bleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis, a Conferência Estadual dos Direitos da Mulher. As participantes debateram sobre o tema “Mais Direitos, Par- ticipação e Poder para as Mulheres”. As 83 delegadas eleitas na 4ª Con- ferência Estadual apresentarão as propostas catarinenses na 4ª Con- ferência Nacional de Políticas para as Mulheres de Santa Catarina, que ocorrerá em março. Mulheres em SC – A participação feminina nos mais diversos setores ainda precisa evoluir. Santa Catarina é um dos estados que tem os menores índi- ces de mulheres parlamentares. O estado conta com 21 prefeitas, 26 vice-prefeitas e 387 vereadoras. V Conferência Estadual dos Direitos Humanos IV Conferência Estadual da Mulher III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos da População LGBT

Sst Notícias - Março

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Page 1: Sst Notícias - Março

Florianópolis, 21 de março de 2016 - Ano 5

SST

ExpedienteAssessoria de Comunicação

Textos: Luciane Lemos, Marilene Rodrigues e Vitor Shimomura.Editoração: Vitor Shimomura.Contato: [email protected] (48) 3664-0916/0753

www.sst.gov.sc.br

O FIA estadual é vinculado à Secre-taria de Estado da Assistência So-cial, Trabalho e Habitação (SST) e foi criado com o objetivo de captar recursos para a execução de políti-cas públicas direcionadas aos di-reitos da criança e do adolescente.Ações - Em 2015 foram investidos R$ 452.504,27 em ações do FIA/SC . Dentre elas estão o edital de chama-da pública que beneficiou entidades sem fins lucrativos nos municípios de Lages, Criciúma, Laguna, Itajaí, Blumenau com o objetivo de pres-tar apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento de projetos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Também

ocorreu o encontro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente com os 10 fóruns regionais dos direitos da criança e adolescente e o encontro Cons-truindo Democraticamente os Pla-nos Decenais para Santa Catarina.As doações contribuem para o de-senvolvimento de projetos de defesa dos direitos de crianças e adolescen-tes em vulnerabilidade social, como aquelas abandonadas e desabriga-das, vítimas de maus tratos ou que sofrem abuso sexual. Ao contribuir com o FIA estadual o cidadão des-tinará parte do seu imposto de renda devido em favor de crianças e adoles-

centes catarinenses. O contribuinte recebe de volta o valor doa-do, junto com a res-tituição ou em for-ma de desconto no

imposto a pagar. As doações estão previs-

tas no Estatuto da Crian-ça e do Adolescente por meio da lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto.

Você conhece o FIA?

Mulheres ocuparam 45,12% dos postos de trabalho em SC

Em 2015, 44,12% das vagas de em-prego em Santa Catarina foram preen-chidas por mulheres – um aumento de 0,12% em relação ao ano anterior. A análise foi realizada pelo setor de Análise do Mercado de Trabalho da Secretaria de Estado da Assistên-cia Social, Trabalho e Habitação (SST) com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).Em relação aos homens, as mulheres catarinenses são em maior número na administração pública, com 62%. Mas no comparativo

entre elas os setores econômicos que se destacam são o de serviços (34,21%), indústria da transforma-ção (26,68%) e comércio (20,80%).

A Gerência de Gestão de Pessoas da SST solicita que os funcionários enviem as folhas ponto até o 5º dia útil de cada mês.

FOLHA PONTO

O Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Ha-bitação, realizaram a 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Di-reitos Humanos da População LGBT. O evento, que ocorreu nos dias 12 e 13 de março, no auditório do Centro de Ciências da Saúde na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, debateu o tema “Por uma Santa Catarina que criminalize a violência contra Lésbicas, Gays, Bis-sexuais, Travestis e Transexuais”.Pelo menos 150 delegados debateram os eixos: políticas transversais, partici-

pação social e sistema Nacional LGBT; Educação, Cultura e Comunicação/Mí-dia em Direitos Humanos; Segurança Pública e Justiça e Marcos Jurídicos e Legais para o Enfrentamento à Violên-cia. “Precisamos lutar por uma socie-dade livre de preconceitos e discrimi-nações”, reitera a Guilhermina Cunha Ayres , coordenadora da Comissão Organizadora da Conferência.No final da conferência, foram elei-tos 27 delegados que apresentarão as propostas dos catarinenses na confe-rência nacional, que ocorrerá em Bra-sília entre os dias 25 e 27 de abril.

O Estado, por meio da Secretaria de As-sistência Social, Trabalho e Habitação, e o Movimento nacional de Direitos Hu-manos, coordenaram os trabalhos da V Conferência Estadual de Direitos Huma-nos de Santa Catarina, que ocorreu dia 4 de fevereiro, em Lages, no Planalto ca-tarinense. O evento teve como tema cen-tral “Direitos humanos para todas e todos: Democracia, Justiça e Igualdade”.

O consultor geral da secretaria, Arão Jo-sino, aproveitou a oportunidade da con-ferência, que reuniu pelo menos 140 delegados, para apresentar a diretora de Direito Humanos, da SST, Maria Elisa de Caro, que junto com as coordenador-ias, trabalhará de forma intersetorial. No fim, foram eleitos 25 delegados que participarão da etapa nacional, prevista para o mês de abril, em Brasília.

Com objetivo de fortalecer a política nacional para as mulheres, ocorreu de 23 a 25 de fevereiro na Assem-bleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis, a Conferência Estadual dos Direitos da Mulher. As participantes debateram sobre o tema “Mais Direitos, Par-ticipação e Poder para as Mulheres”.As 83 delegadas eleitas na 4ª Con-ferência Estadual apresentarão as

propostas catarinenses na 4ª Con-ferência Nacional de Políticas para as Mulheres de Santa Catarina, que ocorrerá em março. Mulheres em SC – A participação feminina nos mais diversos setores ainda precisa evoluir. Santa Catarina é um dos estados que tem os menores índi-ces de mulheres parlamentares. O estado conta com 21 prefeitas, 26 vice-prefeitas e 387 vereadoras.

V Conferência Estadual dos Direitos Humanos

IV Conferência Estadual da Mulher

III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos da População LGBT

Page 2: Sst Notícias - Março

Violência mais comum entre mulheres atendidas na assistência social é física ou psicológica

Os dados do Cen-so do Sistema Único de As-sistência Social (SUAS) indi-cam que a vio-lência física e

a psicológica são as mais comuns entre mulheres que procuram at-endimento na rede de assistên-cia social de Santa Catarina. De acordo com o documento, do total de 87 Centros de Referência Es-pecializados de Assistência Social (Creas), 84 atenderam situações de violência física contra mul-heres adultas. Foram registrados

84 casos de violência física ou psi-cológica, 65 de abuso sexual; 45 de exploração sexual, entre outros.“Quando a violação de direitos ocorre, a equipe do serviço de proteção social básica atende a mulher e sua família e se for o caso encaminha para o Centro de Referência Especializado de As-sistência Social”, explica a Di-retora de Assistência Social da Secretaria de Estado da Assistên-cia Social, Trabalho e Habitação (SST), Camila Magalhães Nelsis.Ainda segundo o Censo SUAS, em 123 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) a

violência contra as mulheres foi identificada como uma das situa-ções mais frequentes. As infor-mações constam no Censo SUAS de 2014, pois a previsão é de que o levantamento de 2015 seja divulgado em abril deste ano.Na assistência social as mulheres vítimas de violência são atendidas nos Centros de Referência Espe-cializados de Assistência Social (Creas). Santa Catarina possui 88 Creas em 83 municípios. No Creas é executado o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), que orienta e apoia famílias com em

situação de ameaça e vio-lação de direitos. O Creas atende a população de rua, adolescentes em medidas socioeducativas, crianças e adolescentes submetidos ao trabalho infantil, víti-mas de violência sexual, física, psicológica e maus tratos, idosos, mulheres e pessoas com deficiên-cia. Para os municípios que não possuem Creas, as mulheres podem ser atendidas nos Centros de Referência de Assistên-cia Social (CRAS). No Estado, há 360 CRAS em 285 municípios.

A secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) prestou homenagem às mulheres da pasta no dia 8 de março.O secretário Geraldo Althoff relatou que respeita as mulheres de maneira plena, que está feliz em compartilhar o ambiente de trabalho com as servidoras da SST e que deseja a todas que sejam cada vez mais felizes.A coordenadora da Coordenadoria da Mulher, Célia Fernandes, lembrou a origem do dia 8 de março, dia internacional da mulher, e a baixa participação das mulheres na política. “Precisamos nos empoderar e ocupar nossos espaços”, disse.As mulheres que participaram da atividade receberam uma lembrancinha elaborada pela Coordenadoria de Eventos, além de terem dicas de beleza.

SST realiza atividade em alusão ao dia da mulher

Foto: Vitor Shimomura

Gerente de Políticas de Trabalho e Emprego larga docência pelo desafio de trabalhar no SINE

Com 30 anos de serviços prestados à Secretaria de Estado da Assistência So-cial, Trabalho e Habitação - sendo 23 anos somente no

SINE-, a Gerente de Políticas de Tra-balho e Emprego, Grace Sturdze viu a instituição crescer. “Já foram duas déca-das trabalhando no SINE. É gratificante você ver que no início eram 30, 40 mil pessoas sendo atendidas e hoje você vê um milhão por ano. Aqui nós traba-lhamos com atendimento em contato com o trabalhador. E ao ver eles próxi-mos da gente, não ficamos endurecidos, acomodados ou perdidos na burocracia”. Formada em Serviço Social, Grace conta

que nos seus primeiros anos na SST, ela administrava seu tempo entre trabalho e pós-graduação. Depois, ainda teve tempo para ser professora. “Dei aula durante um ano na UFSC no curso de Serviço So-cial e durante seis anos lecionei na Uni-vali, dando aula de Filosofia Política e Metodologia. Gostava de dar aula e tenho orgulho porque estimulei muitos alunos a buscar a formação. Mas hoje estou ge-rente de política pública e sou gratificada profissionalmente”. Quando iniciou no SINE, a técnica passou a trabalhar dire-tamente com a população, movida pelo desafio de ajudar o cidadão catarinense no acesso aos direitos. “Às vezes você tem opção de trabalhar na academia, mas

aqui você tem muitos desafios. Porque tem a troca de gestão, uma hora tem di-nheiro outra não tem, e todo dia você é desafiado a encontrar alternativas e ou-tras metodologias para fazer acontecer. É uma animação porque profissionalmente você não fica acomodada, não envelhece”.Fora da SST, Grace aproveita o tempo para viajar e morou entre 1999 e 2000 Repúbli-ca do Cabo Verde, na África. Além das via-gens, a técnica também gosta de desenvol-ver projetos pessoais, como a elabo-ração de um projeto sustentável para sua casa. “Moro numa casa no meio do mato que adoro. Construí e fiz todo seu projeto sustentável, reaproveit-ando materiais de demolição e recupe-rando móveis. Gosto de coisas com vida própria e repletas de história. Para mim, casa tem que ter lembranças de via-gens, presentes de amigos, fotografias, flores vivas. Tem que ter a minha cara”. Para finalizar, Grace aponta a importân-cia de se trabalhar em harmonia e fazer do ofício algo prazeroso e instigante. “A secretaria tem muita importância para mim. Na vida pessoal e pessoal eu fiz amigos, grandes companheiros de trab-alho e aprendi muito aqui dentro. Pude estudar, ter oportunidades de fazer cur-sos e participei ativamente de muitos momentos e conquistas da Secretaria. Aprendi a ser tolerante, educada, pa-ciente e a conviver com as diferenças. Cumplicidade é a palavra que resume”.

A Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação e o Ministé-rio Público firmaram um termo de cooperação técnica. Oficializado pelo secretário de Estado Geraldo Althoff e o procurador-geral de Justiça Sandro José Neis, a parce-ria entre as instituições colocará em prática o desenvolvimento de soluções business intelligence (BI) de compartilhamento e monitora-mento de informações, que serão atualizadas praticamente online.O Ministério Público disponibili-zará a tecnologia da ferramenta e a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, os relatórios atualizados de seu banco de dados. A partir daí será possível tomadas decisões estratégicas conjuntas: Executivo e Ministério Público. A base de dados fornecida pela SST dará transparência à realidade social do Estado. Informações que hoje ficam armazenadas em gabi-netes, entrarão no sistema público e serão atualizadas em tempo real.

Parceria entre Ministério Público e SST

Foto: Marilene RodriguesFoto: Vitor Shimomura

Às vezes você tem opção de trabalhar na academia, mas aqui você tem muitos desafios.