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STAMOSA _. STRU R UMESTA c. 0 .. o o o comisssrlo politico na· cronal e mlnislro do Interior Armando Guebuza abrlu 0 comiclo popular do E:stadio da Machava referindo que ·nesle momenta em que co- memoramos 0 primelro a ni - versArio da nossa Indepen· denc!a. dala em que- a colo- nralismo portugu8s tol derro· lado completamenfe do nos· so Pals. expulso do nosso Pais, e a nossa soberanla aflrmou, pensamos que esta data tem um grande signifi- cado hl slarico -. DISJe depok; A r m a nd 0 Guebuza que 0 significado Oe ste momenta ia ser expli· cado pelo camarada Presi' dente. responsAvel milldmo da n<;lssa Revolu(fao, da Re· puolica Popular de MO(fam- bique, a da FREUMO. Final- manle, padlu aD Presidente Samora Maohel que dlrigis' se a comic! e dess e arlen· !aeaes a todo a POvo que 0 ouvla em todas as prOVineias do Pais. A PO IO l LlBERTA CAO DO POVO MOCAMBICAMO Prlmelro quereJTIos agr. dacer II Africa Intelr. pelo apolo Incondldonal que Cleu II FREUMO, que deu 80 Po- vo mocramblcano, que · deu a luta armada. Queremos agr. decer. em particular, aos paIns que serviram de ret. guards. tquel .. pal... que eons_ltlll,.m a base segura para 0 dese ncadeamtnto da nossa lula de na· clonal e agradec:er i FRELI · MO que sou be integrar a lu· la do POYo no quadro geral de loda a H manidade, de todo 0 Mundo. Agradecer a FREI, IMO que no. orlentou correctamente, deflniu quem eram os no. sos inl mlgoa, Indlcou·nos a ·estralegla e a tactica pa ra lul ar contra os noasos Inlml· gos. Agradaeer i FRELIMO \er lido como preocupa c;ao e lsencl al, c:omo preoc:upa· fundamental, unIt 0 no. so povo do R owm. ao Maputo. Que soube llquld.r do nosao aelo aquelas qua- relas " rhld. pe lo COlonial!. mo, querel as crlldes pales 'guerras trlJ)als. aquelas que· relas c:rled .. peloa feudals e d.flnlr·nOl como um povo com ob/ecllvos claroa, um povo com a sua personall· dade, wn povo com • sua cultura, um povocom a su a dlgnldade. Em segundo lugar, agra· decermos aOI movlmentos de que deram uma grande para a vlt6rla do Povo mocr amblca· no, ume grande para a derrocada do Imperio colonial portugues. Dl rlg l- mOil tambem oa nosaos agra· declmentos 110 Povo do Cam- boja, 80 Povo do Laos. eo Povo do Vletname, q ue de- rim uma grande contrlbul· c;ao i Humanldade, uma grande ao Mun· do. uma grande contrlbul cao que deram is for!;.. pro- greaslatas de todo 0 "'undo e de lodos os contlnentes na II quldac;io do Imperia lis· mo mals agresslvo. A nosaa vit6rla " urns consequ"'cle dlracta das vi l6rJas desses POV08 da Indochina. Em tercelro lugar, IIIrade· cermos aoa palses soclln. faa, que constlfuem hole a zona llbenade da Humanlda- de e apolaram as lutas de nbe rtaQao de uma m:melra exemplar, de forma I ncfpndl· clonal, da forma desln\tlras- aada. Queremas agradecer 80S palses socialiltas, ANO D AS VITORrAS POPULARES o ano da 1975 f 0 ano «1I S vlt6rlas popular es, e 0 ano am que no Cambo/a fol derrubado 0 Imperia Us· mo; fol derrubeda a forca reecelonaria no Cembofa, no Laos, e no Vletname; on- de a !uta Jj h6 Srinta anos. 0 ano de 1975 fol um EBID - Samora M achel no IniclO do se gundo ano de In ependen cla ; no estadlo da Machava ano · de vltorlas populares, um ano de popular, toi um ano de reeuo do I nto perla li smo, tol um ano da queda do colonialismo. Aa- sistlmo. a queda do colonia- Usmo defi nitlvalJlente am A fr ica. Na Guine-B issau 0 co- lonlallsmo reconheceu a In- dependineia proclamada em 1973. Em 1975, 0 PO'IO de Cabo Verde conquialou a sua llberdade, conqulstou a sua . independinc ia. 0 Pavo de S. Tome eonqulstou a sua Incfapenclenci a, 0 Povo de Angola conQulstou a sua In· dependincla. 0 Povo de Mo· cambique conqulstou a sua independencla. Festejamos 0 ano da IIberdade. festejamos 8 queda do coloniBl l lRllo, a quada do Imperlallamo. E as· slstlmo. em Angola it de rro· ta vargonhosa do mo quando tentou imped r a tomada do p ocler polo Povo angolano. E e sses "ROria. estendem-se a oulros paiUS. Asalstlmos 80 desencadea· mento • intenaiff cac;§o da Ju· ta na NamT bia contra 0 colo· nlaUlmo sut-afrl cano, contra o eolonlallsmo dos .. boars". Assistlmos • !uta no Zimba- bwe. assistlmos eo PO'IO do ZImbabWe com a sua corda colocada no peacooo de Ia n Smi th . A tarefa agora e pud·la para eslrangular 0 Smith. Asslstlmoa nos 111t1· mos dias a Ioguelra acesa na capital do wapartheld ... capital do raelsmo. 0 Povp de Africa do Sui Inlelro. ho- m ens 0 mulheres. crlanc;" e vethol, homens de lod" as contra 0 Vorster. A cederam as foguel,as. cerca- ram·noa e estlmos certos que 0 povo val anlquil8.lo. E agora est a te nlatlva qUe e a natureza partIda, a nalure- za bNtal, a nalureza crimi· nosa do colonlaliemo. 11 ,e· pressiio, matendo, pensa que estli a matar a vontlde. pen· ' sa que esta a matar a deler· mlnac;iio do Povo da Afric a do Sui, mas n6s dizamoa que quanto mals mate, ut i a pOr a .anha seca IObre a faguelra ec:esa, a pOr gaso- II na sobre 0 fogo. Anlsti- mos em MO(fambique, nos 8eUS ulll mos d lIS, 80 colo- nli llsmo por1\lguis eatab$te· car massacres slstem6tlcos, .. sassi nl os slstematicos nas aldelas, naa cldades, nos campos, nas prls6es. Mala· V8 Indlsc rlmlnads mente. As· alnalava a sua Illtlma derro- c: ada. l 0 q ue n tamos a var tambem na Africa do Sui. 0 colon/allsmo nos seus li lti. mos dl as II sempre mals cruel. que • para c:riar ma ls 6dlo. A piatlmas a clegolamen· tos ". Cildeia da Machava, noa ultlmos dias do colonia- IIlmo. Asslstlmoa a 'estran· gulamentos naa pria6es da IIh e do lbo, na Xelina, nlS prlsoas da Belra. de Tete, massac res nas zonas li ber· tldas, de 'ma· palm.. e as bombas transfor· maram-se em lert lllantes. Os ma ssacre. foram I gran- de foroa mobDlzadora do Po· va mooambicano, fol 0 malor estlmulo para avan¢ar mals tfrmementa com a certeza de CI\Ie estavunos correctos na via que att6vamos a sagulr. £ 0 que eslamos a ,lsslsllr hoJe ns Atrlca do SuI. o QUE NOS DEIXOU o COLON IAl.ISMO Agora, Quando sai 0 colo- niallsmo, 0 que deixa atrb de si? Oeixa a mlBerl s, dei· xa a fome, delxa e d"or oa. nizac;iio. de ln a diVIsio, del· xa 0 6dlo. t por isao que nOs dla mos 0 c:olonlallsmo abandona de lxando 0 pais em rulnas. D el xa a injust il;:a. del· xa a Ignoriinc:l a, 0 analfabe- tismo, de lxa a desconflan{)8, deixe 0 ullra-racismo. 0 colonlalismo quando abando- na, e 0 coionlillismo quando e forcedo a abanclonar. De/- xou isla em Angola, delxou isto em S. Tome, delltou IsIO em Cabo Verde e del.ou Isto· em N.o noaao caso 0 que dei· xou 0 colonla ll s mo? t!: para poderem cempreender as ta· r.fas. para poderem aom· p .... nder as di fi culdades que o Gov. me t. m. Prl mel ro. ClO nlvel do Governo. C elxou es· truturas compll cadas, deixou estrulUras confusBI. de lxou estruturas que est avam ao de alguns prlwll egla. dos. estrutur.. que serviam uma mlnoria no notso pals. E por isso que encontramos em todos os mlnlstirles, em lodas as dl ntc:t; Oes naclo· nals, em todas as ,eparn. \foes, luta entre IslTul"ra$. Enconlramos . grand. s es· lrulUrss, as estrutures Impro· dutlvaa, estruturas del coor· denadas, atruturas d.lOrg l- nlzadas, est ruturas aem pia· nlll c l9io, estruturas sem tl' r e' as de li nldas. o I Xempio. 'um funclona. ri o normal dos servk;:os (/0 Eatado 1 um fundon. rlo dos Clmlnhas eM Ferro, sendo funcl on6rlos dB. mesma cate· gorla, mas com ve nc:lment os dlferentes. Um engenhelro au um rMdlco dos Servlcos de saUde, 0 medico dos Ca- mlnhos de Ferro ganha mais do que 0 mHico da CAmira e 0 medIco da Clmara oa· nha mals que 0 medico que est6 no Hoapltal, noa Servl· c;os de Eatado, mas lodos el es s ilo doe Servlq os de Es· tado e ai o todas eatNtur .. dO Eatado. Encontramos um escrltur6rlo dos Camlnhos de Farro e um doa 88rvloos de Agricultt!ra, todos com a mHma c8tegorla, mas os v.ncimentoa s io dllerenles. Um est6 nos CamlnhOl de Ferro e um est. n. Agrlcul· lura. Encontrl mos um prl· melro otlcial no Mlnlsterlo da A grl cultura e 0 prime It o o f' c I at no Ml nlsl8rlo d8$ O"':a. Publlcaa. 0 do Minis- lerlo das Prlbll eas gao nha mala que 0 do Mln lstrio da Agricultura, si o lodas estruturas do Governo, todas exercem a me.ma terata, to- das Itm II mesma response- bl lldade. EncontramOl urn prlmelro oficlal que lrabalha no Mlnlst6rlo da Saude a ga nhar mais que 0 prlm.lro oli clal que Irabalha no Mlnlat6 rio da Educac;io. Sio todos da mesma catl goria, todos estio n. d dade do Maputo ou ostio na ctdade da Belt a ou ns cl da dl de Pem· ba, mas ". nftam venclmen los dlter. n.... Encontramos urn continuo qUe Irabalha nos Caml nhos de F .rro e um outro continuo que trlb. lha, por e x. mplo, no Uceu 5 de Outubro. o continuo que . Ii nos Camlnhos de Ferro ganhe mala que 0 continuo que es- . ta no L lceu 5 de OulUbro, porque um esta nos Cam nhos de Ferro e 0 outro es' bi no Llceu 5 de Outubro, Encontramos professores do . nslno ollclal e encontramos no enslne das missCies pro- lessor .. do enslno oliclal ganhar mals que 0 profes. sor da mlssio, porque um era do enslno oflcial e 0 0'" tro do .nllno da mlsslio. En· contramos, 0 prolesaor da mlssio cal611ca e 0 proles- sor da mlssio e larn- bem entre .Ies hi dilerenqa. No prlmelro calo eu com- preenderla, porque os que anslnam ne aseola oticlal nao estio a aerylr a Dill •. Nio (I verdade que aquetes que enslnam na mlssio ga· nh am pou co, mas do ga· nhar no ceu? If; ou nlio e? Agora a dlferenca que me surpreende e 0 do professor da mlasio cat611ca e 0 da miBSli o protestante. Talvez um v, para 0 ceu pequ.no e OtItro yair para 0 ceo gran· de . H6 eatruturas tBmWm 16 no ceo? Ouando "amos aoa fun clo- nArioa piibUCos, quando do transferldos do Maputo. cia Belra. quando sl o lTensfer!- dos para NI8IIa, hair dl ..... n- c; a tam"'m. 0 da Belra val ganhar menos, 0 dl Nlasaa val ganher mill. Eat6 colo· cado am Nla .... QUlndo , tran'Slerido parI. fora da ca- D i,al lIal ganhar mala; encon· Iramos aJudas CIe custo; en- cOlltramos "nelmenlos de isolamarito. NOs nll o c om· preendemos lalo tudo. T.m aludas d. custo porqu. NI .. sa , um 1901am8nlo, .m Mo- t um I.olamento. Estl I$trutura e Incomprel n· slvel, e confusa; ancontra· mos um professor com cem na escol que enslna a prtmelra, legundl, tereel· ra a quarta clasaes 1 ganha menos que um serventa de um que nlo lam responsabllldade, ganhando. no antanto, mals que um professor que e responsi· vel, que transmlte 01 seus conhaclmentos n EtH8 profeaeorn 16m multa responsabllldade sobre a erlaqio da Socledade e do Homem Novo. 0 proteasor delxa de ser profenor panl ser um continuo da escola. porqu. ... 1", gaMa mal.. 0 qua e que aconteca nas ,. parUq!les, 0 que 6 que aeon- teee nos mlnlatfllo'? Ass ... limos, desde que torNlmOl 0 poder, desde qua proclam6- mos a Independtncla, a mo- vlmenlol de func:l0n4rfos que fogem do Mlnl.ttrlo da Edu- cac;io para 0 Mtnlsf8rlo da que logem Clo Mints· da Justlc;a para 0 MJ. nlslerio da Informal;io, que logem do Mlnlsterlo da In- lorma9lio para 0 Mtnlsterfo da AQlfcultura, que togam do Mlnleterlo da Agrlcultura pa· ra 0 Mlnllttrlo das Obras Publlcaa, que foge", do MI· n!sterlo d es Obras Publlcas para 01 Clmlnho. de Ferro, iI procura de dlnhelro, mas exereendo . s mesmas ·tar.· las. 0 que e que encont"'· mos nas repartl90es e nos min I I t erlos? Encontr6mos mais servonles, do qua fun- cion6tios. Cada 1unclon"lo, ao nlvel de Eatado. lem Ires s.rvenlel. Um pera Irazer os pap'" para amna,. outro Rara Ir bulea r a correspon- dincla 80S c:oawlas: um t. rcolro para comprar 08 cI· $larras e tr .. , 0 cate para o escrlt6rlo. AI vezes • • te um quarto, cula tarefa • • de Ir ao tao Iho comprar a carne para a senhora. It por luo que dl· zemo.: que herdtmoa uma eltrulura p .. ada, • urne pa- saehl h.ranc;a. Ao nlvel de Qovemo nlo hi produllvlda· de. 0 Eltado publlc:ou hi pouc:os diu 0 On;amento do Estado. E eattr O,¥amento do Eetado nAo tam em conslda- rac;io 0 dnenvolVlmento do pals, nio tem nada a r com 0 pro)ec:to do desenvol- vimento do noqo pall. 0 or· pubIlcIIdo , para pagar 86 /lOS IUncioMrloa. Nio h' plano para a agr!- eultura, nlo h6 plano para a construc;lo • hablt8qlo, alc- hA plano p.a a conatnu;io de ealrada pant permltlr c:orreaponcNrtcla "pldl, nl o hi plano p.. oa Iranspor· tas, nAo hA pfllno para mao Ihorar as de vida do pavo. l 0 q&Je n6a herdA· mas do c:elonfaJlsmo, o pllno do c:oJonlallamo era bastante complcado. 0 plano do cIeMmIolvlmento do coloniaHsmo .. IOmente pa- ra _ cldadea; ConaIru9io de oas.. pllra roubar cIInhefro. EsslIS as eSttutur.. de que fal6moa agora. maa ancon· Iramoa tamlllim estruturas nos mll'cadOa, enc:ontramol caIagorlal no coatlrclo. 0 amandolm vendJdo am )Opa- manlne por 7 escudos 0 qui- to. 0 meamo amendolm ven· dido no Mercado Vasco d.a Gama (alflda continUa. sar Mercado Vasco ell Gama) • eo preqo de 12 8SCUdo1. 0 meuno amenclolm 6 vendldo no 15 .. cudDL o me.mo ama nClo l m, niaUamo dlz: agora que MOo c;amb/que 84116 Independ. nte; aaor. ,qua oPovo de Mo- uta IIvrej . halr mals fome do · que no tempo colo- nist. I! mu Ros aceRam. 5 1g. tlltlca que 0 arroz que nOs comlamoa vinha de Portu· gal. A cowe a a a!fllce que n6s vendemos, tudo 0 qu e n6a comlama. vlnha de Por- . nao • capaz de expllcar mo , que sa manteve, por· que era amanla ® prlmelro of lclal, do senhor chef.. t ou nio e? I Encontramos lito em a perle do nossa pals. contramo. num. Repartlc;l\o uml blcha de cam 56 Pl rl raeeber um Impres- so para Ir Dr.encher. POr Estado de oper6rios • cam· ponnea. Porque s6 assim destrulremoa •• estruturas herdadas do coloniallsmo. Ao nlval dIS Escoles, 0 colonla llamo dlrlgla colocan· do 0 mado nos alunos. Oil- servemos hoJ. mu lto li bera' IIsmo nas Escol... Ultra·ln- disclplln a nas E scola.. E al' aim nlo podemos crlar 0 Ho- o seu Ministerlo eet6 a ... lar enc:onlrar a cor- recta para acabs( com bandlll.mo. M es pantce que _ . dlficu ldlde • que atguna cia dil estlo c:onnosco IICIUI. , E de nolte sio louen.. De dill grltam aqul COMOICO pera ecabarmos com 0 bondHk- mo, para acabarmos com _ quando tormoa • Marracue- ..... qU"'t'm08 up-lIeh ... er :i , if'ri«11 inldrll pelo apoio lllcondidonal que dt'U Ii FREI UfO. qur dpa 80 m04;amhleanc. fie, vamos anconlrar a 3 ... que deu ri lata anolld •• QOtT ruo. IlpUdecl'r, m pamro...... 1108 pai_ que sn-viram de r .... tolfuurda. Q._ CCJD8- cucIM 0 qullo. Acontece tam- UtaI'm II hase "egura para 0 .. d..amt'Ulo ds nOMa lo,a , Ie nadollal e 'agrudect'J' io '[1l6 -.be 116m com 0 ..,02. 0 arroz .. . intpgrar a lula do pm'o m04;DJllhlc:ano 00 .. aadro geral de toda a H um anidad .., de todD 0 Mundo vendtdo no Xlpamulne . I mem NOVII. E .I Indl sclplina e 0 comport amento tlplco do inlmlgo. (qullJldo apatace. Pa r . c e tugal. Par que • que lsto .xlmplo: Or ganld mos 0 isis· qua Ie nlo hi arroz em M o- acontece. entio? N io sel sa lema, quando n6s .... ). Pare n6s M o- vlo concordar comlgo. Mas z4mos os predlos, para flUe 6 MapulO, nlo 6? o Conselno de Mlniatros VII. as casu f OMem ocupafla' Quando nlio h6 arro£ em concordar plenamente coml· Imedlatam.nle. Para qu . 0 AU MENTAR Maputo, nlo h6 IIrroz em go, pois dlariamante anlren- Povo tlvessa I C8$lO • cld. A PROOUTIVI O ADE Moc.",b1que '.. 0 !tullo de ta attas dlliculdad8$, cad. de. Ainda nao conseoLlu. arrOE e comprado ao ag,l· die que passa. cada mlni!llfo ? or da buroeracla que cullor por 5 .cuclos . "yen- est. a procure de so luqaes nos herd. moa. Par cause I da dIdo ao mercedo por 12 as· para reBolver 0 problema do burocracla, porque as pe. cU1los. t venctdo 0 arroz BO povo. soas estavam habituadil$ a c:omprador, eo cllente, por se rylr 0 celonlallsmo para 1S esc:ucfoL cfIzem que EXISTE SABOTAGE'" clemnnetra m que slio 1m- nio ha em Mocambl· ECONOMICA portanloD quando ""10 n as . No te_ Rellartleht. nm de f$zer arroz "a Zambezla. temos Exist\! sabotagem lteon!). solrer. teliao no NibS&' tamos be· mica.. Prlmelro .0 niwl de 0 p,"amonlo de r.ndas tala em Tete, na Ang6nla. Estldo. 0 E.tado que nOs aln da nao ulll perfello. AI· No enl8nlo, tit IllIa de temos. que eatamos I des· guns que devlam rltCf!.ber generos aIlmmlicios no M lrulr, 0 aparelho de Eslado pens6es ao nlvel das ada- puto. falta de gene rOB all· que eslamos a destrulr IInha des, aqu.11I$ que p.rcteJam mentfeios DB Belre, b8 falta sldo concebldo pelo colonia· algumas casitas, algumas pa- de generos , li rnenticl08 IIsmo. era um aparelho, uml IholH, pareee que alnda niO Wm am Ouellmane. miqulna montadl pari sstls- rec:eheram nada. , ou nio NiG Ie moe mllho na fazer os "'tere .... dos capl. .? Qu. ri .mos p,dlr hoj. IIOS" de de Maputo. mas, rIO.n- tlllllis. Agora 0 pes80al que fu nclon6rloa do Esta ® , pa- llnto, em CalUane, Beta VIs.- n4a nerdAmos * 0 mesmo ra abandonarem o. buFCf."a. ta e Silarnenga, Moamba. 0 que servl u 0 colonlallsmo. tlsmo, para peasarem a l P' mllho .at' I apoclrecel'. I sl o Os primelroe oliclals, segun· tar os m6todoe popul s, e • heranc;a do colonlallsmo. dos ollclal s, lerceiroa otlclal$, com m"odos fla xlvels. lri· Estruturas complicadas, ... escrllunirl08. servent. s, dac- glmo-noa aqul aos ad nls- truturas confuus, ... rutur. tllOgralos, sio os masmos tradores doa d1strltos, 80S f.1taa eapec:lalmente par 41 que Mrviram 0, coionlaillmo. governadores das provlnclas, wn punhado, para uma mJ. Tim dlllculdades d. abando- aos dlrecto.... 80S nort.. Encontramos am todo nat oa m'lodes cepltallstas, chefes dos servlC;os, 80S o nosso p.ls popvlaq6es dis- os melodos ere fayoriliamo. c;hef.s daa seC96es, ao. es· perses. N unc. houw int ...... f . por Isso que em algumas criturllrlos, aos sa em organJr.ar • populaql o replrtlc;6e. as cunhal .Inda as dectl16gralaB. A R.yolu- par a produzlr, p.ra a popule. exlstem. Encontrlll mos nas clio Ilio tem hor6 r10. "r am C;io produzlr a Ilquldlr a fo- mesmas repartlc;lIes al gu mal hprario para e nlTar, rna. nio me. A fome 110 noNO pals'; seMoras .nlTlrlllJl por· tem honirlo para a salcl l. p1anlflelda, a fome no nolSO que ". Nio Ii capaz de . x· Orl. pontualldl de I pal$ " 6 um mlto. Eo, cel o- pUclr cemo e que I ntrou, entrada, mas nio temos ho- rarlo para salr; Fol alllm que 0 pOYO derrubou 0 tale:- nialilmo portugut.. ., avla tempo para Irabalhat', ·' nl o haYla tempo para rela!n. to. Em segundo lugar, q era- mos pedlr BOa rlos para acabarem com 0 irela. xamento nos 'Para Bcabarem com a Indlsclpllna nos servll; OS, para acabar. m com 0 abuso do ,poder' nos, do EstacIo, ac. barem cem 0 nplrlto II; au· lorilarlamo • saberem i que servem 0 POvo e que ' aio aervldores do Povo. De Inoyo comeoamoa com os ho",ens qua 118110 ITgedoa ao fO'lO, os . dmlnls"adorea de loa. loeand adel, provl"d as, clreulol. naa .. !!epar- em todoa 01 ae tores do Estado. e n.ce . ..... io qua hal pro- dullvldade, que hala u sis- lema c:orrecto, • Iban one- mos 0 sl et.ma COlonial. Aten· der a populat;io, ate r 0 " II b II c 0 c om Atender 0 Povo c om e ducac;1I0. E al que,emos ch amlr a atenqi o. HAl uma tend"nc ll racista so nh l.1 do Estado. OUM1do .-0 llM'an- cos. sio 'mal atendidoS. Isto .., .. - ...... --:1 · · esplrilo do assimllado, real- mente. 0 celonlallsmo Incul- cou 6d1a$, mas a n Ra- voJuc; io erlou amar par. com os H om.ns. ras- pello anlre oa home Queremos apel ar la b6m eoa servldorea do Es ta 0 pa- ra evltarem 0 esban me,.. 10. Economla no rvll(o. Econ omll no tempo no trabalho na planlflcac; 4o. na do Ira· H6 um outro ponto que e multo imp ortante, que encon· lramol todos os d Ies! e a qu est llo de aumentar a pro· dutivldade. A Republica Po. pu lar cfe, Moeamblque deflniu a agrlcl/ltura comIC! base fun· mla. I! ino slgnlflci que Ie· mos de modlflear 0 lipo de no 1810 dR produ· Antlgamente. dllranle 0 colo"lallsmo. aquelas que trabalhllvam nas machambaa dos eolonoa anchlem por d is, tlnham 0 d1relto de e n- cher. um saeo de all/odlo. Durant. umll semana IInham $Ols aacoa de . algodio 1 ra- ceblam cinco oscudos por dla. Mas 0 algodio era ven- dido a 150 escudos. E pro- duzla pano, e 0 I r. mals caro que 0 proprio a t- godi o. · Nio sel sa con180ul. rei axpllear, Rio set. Porque estou a fal ar com genie do M lputO, e gente do Maputo nunea produzlu al· godlo. AIgu4111 produzlu at- godio aqul? Exl".m pes- soas que produziram algo- dao aqul? Levantem 0 braqo. o proces lo da e bastlnta compllcld o. II!: por I nO qu.· hi campanhas so nfv.1 dl. cldades, que FRELlMO, 0 Govarno da R. P. M. nio quer gente nas cldades.· A dlz a · 11m: que n. o. nAo queremos ". nta na. cldades. N6a so- mos Ptlla conslruc;io de mul· ta$ cldades. t que nl " Ida- de, durante 0 colonlallsmo, ela constltufa 0 centr o cia reacc;lo. Hevll bendidos, ha. via OS homens da droga, hwll pregulc;osos, havla I I- dr6es. Mas n4a nao pode. mos coexlstlr com esse tlpo de gent •. E para rasolvermOl a questAo ' dl forite? P.nsamoa em organlzar 0 Povo no campo, crlar 0 r dad a I no campo. A comldl que vam pa,a as cldades, vem do campo. As fAbrlcaa qua . •• ti D na cldade roue pas. As malerles-prlma. ve rn do campo. Por 1sso Q6s da- mOl prlorl dada It produ9lo agricola. o que Ii que nO. qua,.. moa produzlr? Primelro aqul- 10 que permile ' anlqullar a fome. ISlo vlmos ""rante a noesa guerra. N6s ganh.· moa a querra, porque comla- mos. A flOSta comlda era quente. Enquanto a. cemld. do Inlmlgo era frla, era de lala. e esse ni o allmenta n1nguem. A Agrlcultura, 0 Mlnisterio da Agriculture, tern f al to ",uilo sp alo para qua todos qua e stio I)as cldades vio para 0 campo para cens · trulr cldades no campo. p• • ra produzlr no compo, para resolver a questlio de fome. para· reaolver em segundo lu, gar a quesli o da nudez. II!: por llso que a prlm.lre ma- dl da do Govemo '01 restltuIr a .terra ao Povo. peellr 110 nrvel da Policia, ara a . UQUIDAR m.nefra de at.l1der ° publl- BANDITISMO I I d , 6 e .. para actbarmoa com os pregulqosos, m .. . nohe sAo os m. mos que praticam eaH5 ac:toa. Como i que vamos acabar com os Estou a perguntsr ao Mlnlstro da J ustlc;a . Pa rece- nol que a esta nas mi os do Povo. o Pov o ave organiZar_. o Povo devo conslltulr lM'1ga- das, 0 Povo deVil organizer pRlrulhamentos. Esla 1 01 nossa ellJ)lrlenc ia d1Jrante a gulrra. Ela 0 Povo pmn- dia oa bandldos e os I. d -cu. Era 0 Pov qua pran- dia os vagabundos, era 0 fJo.. vo que prendla 0$ .Iementos de mau genio. E 10 nlYel cidade. contlnuem a perdu,.r os bandidos no Mio do Po· yo. Exlste Indllclpllna so n(' ve l daa Escolas. Continua • haver flbera ll smo nla Eeco· las. N as zo nas llbertadaa en! o Povo que eonlrolava as nOlls as EICOI... Nas zon_ IIb9rtadall era 0 Povo que patru lhava as nosass zonas co ntra 0 Inlml90 fi alco. cSt· r .cto, e contra os bandldoa. Pa raee que 0 Mlnlslro cte J ustlca quer crlar um trlbu- nal popular, .... que os ban- dld06 pessarao a ser Julg .. doa em pllbll co, . m que os p lls lerl o de particlpl r lam- bem, em que' a mulher, _ fl· Ihos. terio de parUelpar para que salbam a profisai o doa pals. Para poderam saber quando desaparace 0 pal It noile, pOt onde ele ·.and., quando dl nparece 0 marl- do a nolta, por onela ele an· da. N 6s temos as prls6H che ln aqul no MaputO; Ie- mos pris6es chelas tlmb6m ti e Belrl, em toda as clda· d el. Unl . 10 reaccion6rl es contra a descoJonlzaoloi ou· tros d o lad,*, roubaram dinhalro do Povo; oulros mi' taram as IUas mul harea; ou- troa. mataram os "' hos; l in- da outros. mataram 0 Imlg01 a contlnuam a aparecer ate ho,e, 10 nlvel do Maputo, E como va· mos acabar com os dos? VAMOS FORMAR TRIBUNAL POPU LAR Concordlm com 0 MfnIa. tro da Jusll98? Vam ol fo,," mar 0 Tribunal Popular. em que w QG61 ter60 que par? Correcto? Maa ISIo 56 , posslvel d.1de que primal- ro os grupos dlnamlzador" orglnll8m 0 povo, crlem • lulas, conheoam a ta refa de cada um a laso nl o Mlnt8nte ao nlvel de resldllncla. DeYe estencler·.. ate ao nrvel do trabalho. 56 aSSlm , que ,,61 eontrolaremos a noaa. cidade. a vida de cads um de n6s. Porque encontramos bandl dos na Balra, no Xal·Xal, em Inham- bane, Tate, Gaza, Zimbtlzla. Nlmpul l. Pemba, Nlaasa a em l ods a parte. Parll "'em cia det: .. n... du miJbar de peatO a8 IIllC aul dram i reanJiiu da ill 8 .. h a v • ... lienta""e a partidpao;ic. de pllDde It Omero de elt'lDenlOli da l11fonnatio co. Prlmelro a P olic;ia da TrAnslto. A Pollcla nal day. bator no viaJanle. A noaaa nio ease. . 0'" dlr os condutorn . A evolu· c;io 6 0 I grande a dl cador de» homens, sobretud plra o nosso Estado, que , um N6s assislimos, ao ntval des c1dades, nlo ellOu I fa- lar do clmpo, encontr6mos lie ho,a um grupo d. bandi- '!los, Panl C8 que 0 Mlnlsfe rl o de val concorder com /sao. DeacIe que tomou P.n.o que nao 6 .0 po¥O que 6 bandldo. t um grupo do ag.nt es do Inl migo. Por Isso 0 povo organlzado es· tard em condl90e$ d. alllll. gar .... punh3do de bendf. doa. E sse 0 l!steml que noa delxou 0 colontaltMno. Mantlnha'H • cust. da exls- t6nl:la de bandldos. 01 ban· dldol fo rlm crlados peIo co- lonlallsmo. Slo elas que de nolle vlllttam-se sob O. P. V .• grvpo. do •• nhor Jorge J .... dim. Por 18110 dlzem hole que Moc;amblque e ums tarr. (tOlUm 12 ,.1iU . ..... ________________________________ I

STAMOSA .STRU R UMESTA EBID c . 0 .. o - marxists.org · STAMOSA _.STRU R UMESTA ~E c . 0 .. li A~. S o o o comisssrlo politico na· cronal e mlnislro do Interior Armando Guebuza

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Page 1: STAMOSA .STRU R UMESTA EBID c . 0 .. o - marxists.org · STAMOSA _.STRU R UMESTA ~E c . 0 .. li A~. S o o o comisssrlo politico na· cronal e mlnislro do Interior Armando Guebuza

STAMOSA _.STRU R UMESTA ~E c . 0 .. liA~ .S

o o

o comisssrlo politico na· cronal e mlnislro do Interior Armando Guebuza abrlu 0 comiclo popular do E:stadio da Machava referindo que ·nesle momenta em que co­memoramos 0 primelro ani­versArio da nossa Indepen· denc!a. dala em que- a colo­nralismo portugu8s tol derro· lado completamenfe do nos· so Pals. expulso do nosso Pais, e a nossa soberanla ~e aflrmou, pensamos que esta data tem um grande signifi­cado hlslarico-.

DISJe depok; A r m a nd 0 Guebuza que 0 significado Oeste momenta ia ser expli· cado pelo camarada Presi' dente. responsAvel milldmo da n<;lssa Revolu(fao, da Re· puolica Popular de MO(fam­bique, a da FREUMO. Final­manle, padlu aD Presidente Samora Maohel que dlrigis' se a comic! e desse arlen· !aeaes a todo a POvo que 0 ouvla em todas as prOVineias do Pais.

APOIO l LlBERTACAO DO POVO MOCAMBICAMO

Prlmelro quereJTIos agr. dacer II Africa Intelr. pelo apolo Incondldonal que Cleu II FREUMO, que deu 80 Po­vo mocramblcano, que · deu a luta armada. Queremos agr. decer. em particular, aos

paIns que serviram de ret. guards. tquel.. pal... que eons_ltlll,.m a base segura para 0 desencadeamtnto da nossa lula de llberta~o na· clonal e agradec:er i FRELI· MO que soube integrar a lu· la do POYo m~mblcano no quadro geral de loda a Hu· manidade, de todo 0 Mundo.

Agradecer a FREI,IMO que no. orlentou correctamente, deflniu quem e ram os no. sos inlmlgoa, Indlcou·nos a ·estralegla e a tactica para lular contra os noasos Inlml· gos. Agradaeer i FRELIMO \er lido como preocupac;ao elsenclal, c:omo preoc:upa· ~o fundamental, unIt 0 no. s o povo do Rowm. ao Maputo. Que soube llquld.r do nosao aelo aquelas qua­relas "rhld. pelo COlonial!. mo, querelas crlldes pales 'guerras trlJ)als. aquelas que· relas c:rled .. peloa feudals e d.flnlr·nOl como um povo com ob/ecllvos claroa, um povo com a sua personall· dade, wn povo com • sua cultura, um povocom a sua dlgnldade.

Em segundo lugar, agra· decermos aOI movlmentos de liberta~io que deram uma grande conlribul~o para a vlt6rla do Povo mocramblca· no, ume grande contrlbui~io para a derrocada do Imperio colonial portugues. Dlrlgl­mOil tambem oa nosaos agra· declmentos 110 Povo do Cam­boja, 80 Povo do Laos. eo Povo do Vletname, que de­rim uma grande contrlbul· c;ao i Humanldade, uma grande contrlbul~o ao Mun· do. uma grande contrlbulcao que deram is for!;.. pro­greaslatas de todo 0 "'undo e de lodos os contlnentes na IIquldac;io do Imperia lis· mo mals agresslvo. A nosaa vit6rla " urns consequ"'cle dlracta das vil6rJas desses POV08 da Indochina.

Em tercelro lugar, IIIrade· cermos aoa palses soclln. faa, que constlfuem hole a zona llbenade da Humanlda­de e apolaram as lutas de nbertaQao de uma m:melra exemplar, de forma Incfpndl· clonal, da forma desln\tlras­aada. Queremas agradecer 80S palses socialiltas,

ANO DAS VITORrAS POPULARES

o ano da 1975 f 0 ano «1IS vlt6rlas populares, e 0

ano am que no Cambo/a fol derrubado 0 Imperia Us· mo; fol derrubeda a forca reecelonaria no Cembofa, no Laos, e no Vletname; on­de a !uta Jj dur~va h6 Srinta anos. 0 ano de 1975 fol um

EBID N~ - Samora M achel no IniclO do segundo ano de In ependencla ;no estadlo da Machava

ano · de vltorlas populares, um ano de avan~o popular, toi um ano de reeuo do Into perlalismo, tol um ano da queda do colonialismo. Aa­sistlmo. a queda do colonia­Usmo definitlvalJlente am Africa. Na Guine-B issau 0 co­lonlallsmo reconheceu a In­dependineia proclamada em 1973. Em 1975, 0 PO'IO de Cabo Verde conquialou a sua llberdade, conqulstou a sua . independincia. 0 Pavo de S. Tome eonqulstou a sua Incfapenclencia, 0 Povo de Angola conQulstou a sua In· dependincla. 0 Povo de Mo· cambique conqulstou a sua independencla. Festejamos 0 ano da IIberdade. festejamos 8 queda do coloniBlllRllo, a quada do Imperlallamo. E as· slstlmo. em Angola it derro· ta vargonhosa do ImperlaU'~ mo quando tentou impedr a tomada do pocler polo Povo angolano. E esses "ROria. estendem-se a oulros paiUS. Asalstlmos 8 0 desencadea· mento • intenaiffcac;§o da Ju· ta na NamTbia contra 0 colo· nlaUlmo sut-afrlcano, contra o eolonlallsmo dos .. boars". Assistlmos • !uta no Zimba­bwe. assistlmos eo PO'IO do ZImbabWe com a sua corda colocada no peacooo de Ian Smith. A tarefa agora e pud·la para eslrangular 0 Smith. Asslstlmoa nos 111t1· mos dias a Ioguelra acesa

na capital do wapartheld ... capital do raelsmo. 0 Povp de Africa do Sui Inlelro. ho­mens 0 mulheres. crlanc;" e vethol, homens de lod" as ra~as contra 0 Vorster. Acen· deram as foguel,as. cerca­ram·noa e estlmos certos que 0 povo val anlquil8.lo. E agora esta tenlatlva qUe e a natureza partIda, a nalure­za bNtal, a nalureza crimi· nosa do colonlaliemo. 11 ,e· pressiio, matendo, pensa que estli a matar a vontlde. pen· ' sa que esta a matar a deler· mlnac;iio do Povo da Africa do Sui, mas n6s dizamoa que quanto mals mate, uti a pOr a .anha seca IObre a faguelra ec:esa, a pOr gaso­IIna sobre 0 fogo. Anlsti­mos em MO(fambique, nos 8eUS ulllmos dlIS, 8 0 colo­nli llsmo por1\lguis eatab$te· car massacres slstem6tlcos, .. sassinlos slstematicos nas aldelas, naa cldades, nos campos, nas prls6es. Mala· V8 Indlscrlmlnadsmente. As· alnalava a sua Illtlma derro­c:ada. l 0 que n tamos a var tambem na Africa do Sui. 0 colon/allsmo nos seus lilti. mos dlas II sempre mals cruel. que • para c:riar mals 6dlo.

Apiatlmas a clegolamen· tos " . Cildeia da Machava, noa ultlmos dias do colonia­IIlmo. Asslstlmoa a 'estran· gulamentos naa pria6es da IIhe do lbo, na Xelina, nlS prlsoas da Belra. de Tete, massacres nas zonas liber· tldas, la~amentos de 'ma· palm.. e as bombas transfor· maram-se em lertlllantes. Os massacre. foram I gran­de foroa mobDlzadora do Po· va mooambicano, fol 0 malor estlmulo para avan¢ar mals tfrmementa com a certeza de CI\Ie estavunos correctos na via que att6vamos a sagulr. £ 0 que eslamos a ,lsslsllr hoJe ns Atrlca do SuI.

o QUE NOS DEIXOU o COLONIAl.ISMO

Agora, Quando sai 0 colo­niallsmo, 0 que deixa atrb de si? Oeixa a mlBerls, dei· xa a fome, delxa e d"oroa. nizac;iio. deln a diVIsio, del· xa 0 6dlo. t por isao que nOs dla mos 0 c:olonlallsmo abandona delxando 0 pais em rulnas. Delxa a injust il;:a. del· xa a Ignoriinc:la, 0 analfabe­tismo, delxa a desconflan{)8, deixe 0 ullra-racismo. ~ 0 colonlalismo quando abando­na, e 0 coionlillismo quando e forcedo a abanclonar. De/­xou isla em Angola, delxou isto em S. Tome, delltou IsIO em Cabo Verde e del.ou Isto· em Mo~ambique.

N.o noaao caso 0 que dei· xou 0 colonlallsmo? t!: para poderem cempreender as ta· r.fas. para poderem aom· p .... nder as dificuldades que o Gov. me t.m. Prlmelro. ClO nlvel do Governo. Celxou es· truturas compllcadas, deixou estrulUras confusBI. delxou estruturas que estavam ao s.~o de alguns prlwllegla. dos. estrutur.. que serviam uma mlnoria no notso pals. E por isso que encontramos em todos os mlnlstirles, em lodas as dlntc:t;Oes naclo· nals, em todas as ,eparn. \foes, luta entre IslTul"ra$.

Enconlramos . grand.s es· lrulUrss, as estrutures Impro· dutlvaa, estruturas delcoor· denadas, atruturas d.lOrgl­nlzadas, estruturas aem pia· nlllcl9io, estruturas sem tl' re'as delinldas.

o I Xempio. 'um funclona. rio normal dos servk;:os (/0 Eatado 1 um fundon. rlo dos Clmlnhas eM Ferro, sendo funclon6rlos dB. mesma cate· gorla, mas com venc:lmentos dlferentes. Um engenhelro au um rMdlco dos Servlcos de saUde, 0 medico dos Ca­mlnhos de Ferro ganha mais do que 0 mHico da CAmira e 0 medIco da Clmara oa· nha mals que 0 medico que est6 no Hoapltal, noa Servl· c;os de Eatado, mas lodos eles silo doe Servlqos de Es· tado e ai o todas eatNtur ..

dO Eatado. Encontramos um escrltur6rlo dos Camlnhos de Farro e um doa 88rvloos de Agricultt!ra, todos com a mHma c8tegorla, mas os v.ncimentoa sio dllerenles. Um est6 nos CamlnhOl de Ferro e um est. n. Agrlcul· lura. Encontrlmos um prl· melro otlcial no Mlnlsterlo da Agrlcultura e 0 prime Ito o f' c I at no Mlnlsl8rlo d8$ O"':a. Publlcaa. 0 do Minis­lerlo das Qbr~ Prlblleas gao nha mala que 0 do Mlnlste· rio da Agricultura, sio lodas estruturas do Governo, todas exercem a me.ma terata, to­das Itm II mesma response­bllldade. EncontramOl urn prlmelro oficlal que lrabalha no Mlnlst6rlo da Saude a ga nhar mais que 0 prlm.lro oli clal que Irabalha no Mlnlat6 rio da Educac;io. Sio todos da mesma catl goria, todos estio n. d dade do Maputo ou ostio na ctdade da Belta ou ns c l da d l de Pem· ba, mas " . nftam venclmen los dlter.n.... Encontramos urn continuo qUe Irabalha nos Camlnhos de F.rro e um outro continuo que trlb. lha, por ex.mplo, no Uceu 5 de Outubro.

o continuo que . Ii nos Camlnhos de Ferro ganhe mala que 0 continuo que es- . ta no Llceu 5 de OulUbro, porque um esta nos Cam I· nhos de Ferro e 0 outro es' bi no Llceu 5 de Outubro, Encontramos professores do . nslno ollclal e encontramos no enslne das missCies pro­lessor.. do enslno oliclal 8 · ganhar mals que 0 profes. sor da mlssio, porque um era do enslno oflcial e 0 0'" tro do .nllno da mlsslio. En· contramos, 0 prolesaor da mlssio cal611ca e 0 proles­sor da mlssio Sul~a e larn­bem entre .Ies hi dilerenqa. No prlmelro calo eu com­preenderla, porque os que anslnam ne aseola oticlal nao estio a aerylr a Dill •. Nio (I verdade que aquetes que enslnam na mlssio ga· nham pouco, mas do ga· nhar no ceu? If; ou nlio e? Agora a dlferenca que me surpreende e 0 do professor da mlasio cat611ca e 0 da miBSlio protestante. Talvez um v, para 0 ceu pequ.no e OtItro yair para 0 ceo gran· de. H6 eatruturas tBmWm 16 no ceo?

Ouando "amos aoa funclo­nArioa piibUCos, quando do transferldos do Maputo. cia Belra. quando s l o lTensfer!­dos para NI8IIa, hair dl ..... n­c;a tam"'m. 0 da Belra val ganhar menos, 0 dl Nlasaa val ganher mill. Eat6 colo· cado am Nla.... QUlndo ,

tran'Slerido parI. fora da ca­Di,al lIal ganhar mala; encon· Iramos aJudas CIe custo; en­cOlltramos "nelmenlos de isolamarito. NOs nllo com· preendemos lalo tudo. T.m aludas d. custo porqu. NI .. sa , um 1901am8nlo, .m Mo­~amblque t um I.olamento. Estl I$trutura e Incomprel n· slvel, e confusa; ancontra· mos um professor com cem aluno~ na escol que enslna a prtmelra, legundl, tereel· ra a quarta clasaes 1 ganha menos que um serventa de um reparti~lio que nlo lam responsabllldade, ganhando. no antanto, mals que um professor que e responsi· vel, que transmlte 01 seus conhaclmentos n crlan~aa. EtH8 profeaeorn 16m multa responsabllldade sobre a erlaqio da Socledade e do Homem Novo. 0 proteasor delxa de ser profenor panl ser um continuo da escola. porqu. ... 1", gaMa mal.. 0 qua e que aconteca nas ,. parUq!les, 0 que 6 que aeon­teee nos mlnlatfllo'? Ass ... limos, desde que torNlmOl 0 poder, desde qua proclam6-mos a Independtncla, a mo­vlmenlol de func:l0n4rfos que fogem do Mlnl.ttrlo da Edu­cac;io para 0 Mtnlsf8rlo da JUIII~a. que logem Clo Mints· "~rio da Justlc;a para 0 MJ. nlslerio da Informal;io, que logem do Mlnlsterlo da In-

lorma9lio para 0 Mtnlsterfo da AQlfcultura, que togam do Mlnleterlo da Agrlcultura pa· ra 0 Mlnllttrlo das Obras Publlcaa, que foge", do MI· n!sterlo des Obras Publlcas para 01 Clmlnho. de Ferro, iI procura de dlnhelro, mas exereendo . s mesmas ·tar.· las. 0 que e que encont"'· mos nas repartl90es e nos min I I t erlos? Encontr6mos mais servonles, do qua fun­cion6tios. Cada 1unclon"lo, ao nlvel de Eatado. lem Ires s.rvenlel. Um pera Irazer os pap'" para amna,. outro Rara Ir bulear a correspon-

dincla 80S c:oawlas: • um t. rcolro para comprar 08 cI· $larras e tr .. , 0 cate para o escrlt6rlo.

AI vezes • • te um quarto, cula tarefa • • de Ir ao tao Iho comprar a carne para a senhora. It por luo que dl· zemo.: que herdtmoa uma eltrulura p .. ada, • urne pa­saehl h.ranc;a. Ao nlvel de Qovemo nlo hi produllvlda· de. 0 Eltado publlc:ou hi pouc:os diu 0 On;amento do Estado. E eattr O,¥amento do Eetado nAo tam em conslda­rac;io 0 dnenvolVlmento do pals, nio tem nada a r com 0 pro)ec:to do desenvol­vimento do noqo pall. 0 or· ~mento pubIlcIIdo , para pagar 86 /lOS IUncioMrloa.

Nio h' plano para a agr!­eultura, nlo h6 plano para a construc;lo • hablt8qlo, alc­hA plano p.a a conatnu;io de ealrada pant permltlr c:orreaponcNrtcla "pldl, nlo hi plano p.. oa Iranspor· tas, nAo hA pfllno para mao Ihorar as COftdI~ de vida do pavo. l 0 q&Je n6a herdA· mas do c:elonfaJlsmo,

o pllno do c:oJonlallamo era bastante complcado. 0 plano do cIeMmIolvlmento do coloniaHsmo .. IOmente pa­ra _ cldadea; ConaIru9io de oas.. pllra roubar cIInhefro. EsslIS as eSttutur.. de que fal6moa agora. maa ancon· Iramoa tamlllim estruturas nos mll'cadOa, enc:ontramol caIagorlal no coatlrclo. 0 amandolm vendJdo am )Opa­manlne por 7 escudos 0 qui­to. 0 meamo amendolm ven· dido no Mercado Vasco d.a Gama (alflda continUa. sar Mercado Vasco ell Gama) • eo preqo de 12 8SCUdo1. 0 meuno amenclolm 6 vendldo no su~. 15 .. cudDL

o me.mo ama nClo l m,

niaUamo dlz: agora que MOo c;amb/que 84116 Independ.nte; aaor. ,qua oPovo de Mo­~mblque uta IIvrej .halr mals fome do · que no tempo colo­nist. I! muRos aceRam. 51g. tlltlca que 0 arroz que nOs comlamoa vinha de Portu· gal. A cowe a a a!fllce que n6s vendemos, tudo 0 que n6a comlama. vlnha de Por- .

nao • capaz de expllcar c~ mo , que sa manteve, por· que era amanla ® lenh~r prlmelro oflclal, do senhor chef.. t ou nio e? I

Encontramos lito em to~ a perle do nossa pals. E~· contramo. num. Repartlc;l\o uml blcha de cam pes~." 56 Pl rl raeeber um Impres­so para Ir Dr.encher. POr

Estado de oper6rios • cam· ponnea. Porque s6 assim destrulremoa •• estruturas herdadas do coloniallsmo.

Ao nlval dIS Escoles, 0 colonla llamo dlrlgla colocan· do 0 mado nos alunos. Oil­servemos hoJ. multo libera' IIsmo nas Escol... Ultra·ln­disclpllna nas Escola.. E al' aim nlo podemos crlar 0 Ho-

o seu Ministerlo eet6 a ... lar enc:onlrar a ~Io cor­recta para acabs( com • bandlll.mo.

Mes pantce que • _ . dlficuldlde • que atguna cia dil estlo c:onnosco IICIUI. , E de nolte sio louen.. De dill grltam aqul COMOICO pera ecabarmos com 0 bondHk­mo, para acabarmos com _

quando tormoa • Marracue- ..... qU"'t'm08 up-lIeh ... er :i ,if'ri«11 inldrll pelo apoio lllcondidonal que dt'U Ii FREI UfO. qur dpa 80 Pnv~ m04;amhleanc. fie, vamos anconlrar a 3 ... que deu ri lata anolld •• QOtT ruo. IlpUdecl'r, m pamro...... 1108 pai_ que sn-viram de r .... tolfuurda. nqade~ Q._ CCJD8-

cucIM 0 qullo. Acontece tam- UtaI'm II hase "egura para 0 d~eltl' .. d .. amt'Ulo ds nOMa lo,a ,Ie Ii,",rta~iio nadollal e 'agrudect'J' io FREJ.J~IO '[1l6 -.be 116m com 0 ..,02. 0 arroz .. . intpgrar a lula do pm'o m04;DJllhlc:ano 00 .. aadro geral de toda a Humanidad .. , de todD 0 Mundo vendtdo no Xlpamulne . I

mem NOVII. E .I Indlsclplina e 0 comportamento tlplco do inlmlgo.

(qullJldo apatace. Pa r . c e tugal. Par que • que lsto .xlmplo: Organldmos 0 isis· qua Ie nlo hi arroz em Mo- acontece. entio? Nio sel sa lema, quando n6s nlclonll~ ~amblqu .... ). Pare n6s Mo- vlo concordar comlgo. Mas z4mos os predlos, para flUe ~mblque 6 MapulO, nlo 6? o Conselno de Mlniatros VII. as casu fOMem ocupafla' Quando nlio h6 arro£ em concordar plenamente coml· Imedlatam.nle. Para qu. 0 AUMENTAR Maputo, nlo h6 IIrroz em go, pois dlariamante a nlren- Povo tlvessa I C8$lO • cld. A PROOUTIVIOADE Moc.",b1que '.. 0 !tullo de ta attas dlliculdad8$, cad. de. Ainda nao conseoLlu. arrOE e comprado ao ag,l· die que passa. cada mlni!llfo ? or ~aufa da buroeracla que cullor por 5 .cuclos. "yen- est. a procure de soluqaes nos herd.moa. Par cause I da dIdo ao mercedo por 12 as· para reBolver 0 problema do burocracla, porque as pe. cU1los. t venctdo 0 arroz BO povo. soas estavam habituadil$ a c:omprador, eo cllente, por serylr 0 celonlallsmo para 1S esc:ucfoL cfIzem que EXISTE SABOTAGE'" clemnnetra m que slio 1m-nio ha i1rr~ em Mocambl· ECONOMICA portanloD quando ""10 nas ~ . No ,"t,,~ te_ Rellartleht. nm de f$zer arroz "a Zambezla. temos Exist\! sabotagem lteon!). solrer. teliao no NibS&' tamos be· mica.. Prlmelro .0 niwl de 0 p,"amonlo de r.ndas tala em Tete, na Ang6nla. Estldo. 0 E.tado que nOs alnda nao ulll perfello. AI· No enl8nlo, tit IllIa de temos. que eatamos I des· guns que devlam rltCf!.ber generos aIlmmlicios no Ma· lrulr, 0 aparelho de Eslado pens6es ao nlvel das ada­puto. falta de gene rOB all· que eslamos a destrulr IInha des, aqu.11I$ que p.rcteJam mentfeios DB Belre, b8 falta sldo concebldo pelo colonia· algumas casitas, algumas pa­de generos , lirnenticl08 tam~ IIsmo. era um aparelho, uml IholH, pareee que alnda niO Wm am Ouellmane. miqulna montadl pari sstls- rec:eheram nada. , ou nio

NiG Ie moe mllho na clda~ fazer os "'tere .... dos capl. .? Qu.ri.mos p,dlr hoj. IIOS" de de Maputo. mas, rIO.n- tlllllis. Agora 0 pes80al que funclon6rloa do Esta® , pa­llnto, em CalUane, Beta VIs.- n4a nerdAmos * 0 mesmo ra abandonarem o. buFCf."a. ta e Silarnenga, Moamba. 0 que servlu 0 colonlallsmo. tlsmo, para peasarem a l P' mllho .at' I apoclrecel'. Islo Os primelroe oliclals, segun· tar os m6todoe popul s , e • heranc;a do colonlallsmo. dos ollclals, lerceiroa otlclal$, com m"odos flaxlvels. lri· Estruturas complicadas, ... escrllunirl08. servent. s, dac- glmo-noa aqul aos ad nls­truturas confuus, ... rutur. tllOgralos, sio os masmos tradores doa d1strltos, 80S f.1taa eapec:lalmente par41 que Mrviram 0 , coionlaillmo. governadores das provlnclas, wn punhado, para uma mJ. Tim dlllculdades d. abando- aos dlrecto.... neclonal.~ 80S nort.. Encontramos am todo nat oa m'lodes cepltallstas, chefes dos servlC;os, 80S o nosso p.ls popvlaq6es dis- os melodos ere fayoriliamo. c;hef.s daa seC96es , ao. es· perses. Nunc. houw int...... f .por Isso que em algumas criturllrlos, aos asp lran~1 • sa em organJr.ar • populaqlo replrtlc;6e. as cunhal .Inda as dectl16gralaB. A R.yolu­para produzlr, p.ra a popule. exlstem. Encontrlllmos nas clio Ilio tem hor6r10. "ram C;io produzlr a Ilquldlr a fo- mesmas repartlc;lIes algumal hprario para enlTar, rna. nio me. A fome 110 noNO pals'; seMoras ~ue .nlTlrlllJl por· tem honirlo para a salcll. p1anlflelda, a fome no nolSO que ". Nio Ii capaz de . x· Orl. pontualldl de P~~. I pal$ " 6 um mlto. Eo, celo- pUclr cemo e que I ntrou, entrada, mas nio temos ho-

rarlo para salr; Fol alllm que 0 pOYO derrubou 0 tale:­nialilmo portugut.. .,avla tempo para Irabalhat', ·' nl o haYla tempo para rela!n. to. Em segundo lugar, q era­mos pedlr BOa ~,"clon rlos para acabarem com 0 irela. xamento nos servl~os. 'Para Bcabarem com a Indlsclpllna nos servll;OS, para acabar. m com 0 abuso do ,poder' nos, servl~oa do EstacIo, par~ ac. barem cem 0 nplrlto II; au· lorilarlamo • saberem i que servem 0 POvo e que' aio aervldores do Povo. De Inoyo comeoamoa com os ho",ens qua 118110 ITgedoa ao fO'lO, os . dmlnls"adorea de ~lIlrl­loa. loeandadel, provl"d as, clreulol. naa .. ~6es, !!epar­~6eI, em todoa 01 ae tores do Estado.

e n.ce ...... io qua hal pro­dullvldade, que hala u sis­lema c:orrecto, • Iban one­mos 0 s let.ma COlonial. Aten· der a populat;io, ate r 0 " II b II c 0 com deIlC~deza. Atender 0 Povo com ~Ultl educac;1I0. E al que,emos chamlr a atenqio. HAl uma tend"ncll racista so nhl.1 do Estado. OUM1do .-0 llM'an­cos. sio 'mal atendidoS. Isto .., .. - ...... --:1 · · esplrilo do assimllado, real-mente. 0 celonlallsmo Incul­cou 6d1a$, mas a n Ra­voJuc;i o erlou amar par. com os Hom.ns. crl~ ras­pello anlre oa home •

Queremos apelar la b6m eoa servldorea do Esta 0 pa­ra evltarem 0 esban me,.. 10. Economla no rvll(o. Economll no tempo no trabalho na planlflcac;4o. na programa~o do no~ Ira·

H6 um outro ponto que e multo importante, que encon· lramol todos os dIes! e a questllo de aumentar a pro· dutivldade. A Republica Po. pular cfe, Moeamblque deflniu a agrlcl/ltura comIC! base fun· damlt,,~1 ~l! .n'p~a e~ono· mla. I! ino slgnlflci que Ie· mos de modlflear 0 lipo de rela~oes no 1810 dR produ· ~io. Antlgamente. dllranle 0 colo"lallsmo. aquelas que trabalhllvam nas machambaa dos eolonoa anchlem por dis, tlnham 0 d1relto de en­cher. um saeo de all/odlo. Durant. umll semana IInham $Ols aacoa de . algodio 1 ra­ceblam cinco oscudos por dla. Mas 0 algodio era ven­dido a 150 escudos. E pro­duzla pano, e 0 pan~ I r. mals caro que 0 proprio at­godi o. ·Nio sel sa con180ul. rei axpllear, Rio set. Porque estou a fal ar com genie do MlputO, e • gente do Maputo nunea produzlu al· godlo. AIgu4111 produzlu at­godio aqul? Exl".m pes­soas que produziram algo­dao aqul? Levantem 0 braqo.

o proceslo da .xplora~io e bastlnta compllcldo. II!: por InO qu.· hi campanhas so nfv.1 dl. c ldades, que • FRELlMO, 0 Govarno da R. P. M. nio quer gente nas cldades.· A ,eac~io dlz a · 11m: que n.o. nAo queremos " . nta na. cldades. N6a so­mos Ptlla conslruc;io de mul· ta$ cldades. t que nl " Ida­de, durante 0 colonlallsmo, ela constltufa 0 centro cia reacc;lo. Hevll bendidos, ha. via OS homens da droga, ha· wll pregulc;osos, havla II­dr6es. Mas n4a nao pode. mos coexlstlr com esse tlpo de gent •.

E para rasolvermOl a questAo ' dl forite? P.nsamoa em organlzar 0 Povo no campo, crlar 0 r dad a I no campo. A comldl que vam pa,a as cldades, vem do campo. As fAbrlcaa qua .•• tiD na cldade ~roduzem roue pas. As malerles-prlma. vern do campo. Por 1sso Q6s da­mOl prlorldada It produ9lo agricola.

o que Ii que nO. qua,.. moa produzlr? Primelro aqul-10 que permile ' anlqullar a fome. ISlo vlmos ""rante a noesa guerra. N6s ganh.· moa a querra, porque comla­mos. A flOSta comlda era quente. Enquanto a. cemld. do Inlmlgo era frla, era de lala. e esse ni o allmenta n1nguem. A Agrlcultura, 0 Mlnisterio da Agriculture, tern falto ",uilo spalo para qua todos qua estio I)as cldades vio para 0 campo para cens· trulr cldades no campo. p • • ra produzlr no compo, para resolver a questlio de fome. para· reaolver em segundo lu, gar a queslio da nudez. II!: por llso que a prlm.lre ma­dlda do Govemo '01 restltuIr a . terra ao Povo. ba~:~ramos peellr ta~b.m.

110 nrvel da Policia, ara a . UQUIDAR m.nefra de at.l1der ° publl- BANDITISMO

I I d , 6 e .. para actbarmoa com os pregulqosos, m .. . nohe sAo os m. mos que praticam eaH5 ac:toa. Como i que vamos acabar com os band ld~? Estou a perguntsr ao Mlnlstro da Justlc;a.

Parece-nol que a solu~io esta nas mi os do Povo.

o Povo ave organiZar_. o Povo devo conslltulr lM'1ga­das, 0 Povo deVil organizer pRlrulhamentos. Esla 101 • nossa ellJ)lrlencia d1Jrante a gulrra. Ela 0 Povo ~ pmn­dia oa bandldos e os I. d-cu. Era 0 Pov qua pran­dia os vagabundos, era 0 fJo.. vo que prendla 0$ .Iementos de mau genio. E 1 0 nlYel • cidade. contlnuem a perdu,.r os bandidos no Mio do Po· yo. Exlste Indllclpllna so n(' vel daa Escolas. Continua • haver flbera llsmo nla Eeco· las. Nas zonas llbertadaa en! o Povo que eonlrolava as nOllsas EICOI... Nas zon_ IIb9rtadall era 0 Povo que patrulhava as nosass zonas contra 0 Inlml90 fialco. cSt· r.cto, e contra os bandldoa. Paraee que 0 Mlnlslro cte J ustlca quer crlar um trlbu­nal popular, .... que os ban­dld06 pessarao a ser Julg .. doa em pllbllco, . m que os plls lerl o de particlpl r lam­bem, em que' a mulher, _ fl· Ihos. terio de parUelpar para que salbam a profisaio doa pals. Para poderam saber quando desaparace 0 pal It noile, pOt onde ele · . and. , quando dl nparece 0 marl­do a nolta, por onela ele an· da. N6s temos as prls6H cheln aqul no MaputO; Ie­mos pris6es chelas tlmb6m tie Belrl, em toda as clda· del. Unl . 10 reaccion6rles contra a descoJonlzaoloi ou· tros d o lad,*, roubaram dinhalro do Povo; oulros mi' taram as IUas mulharea; ou­troa. mataram os "'hos; l in­da outros. mataram 0 Imlg01 a contlnuam a aparecer ate ho,e, 10 nlvel do Maputo, prlnclpalm.n~~ E como va· mos acabar com os bln~ dos?

VAMOS FORMAR TRIBUNAL POPULAR

Concordlm com 0 MfnIa. tro da Jusll98? Vamol fo,," mar 0 Tribunal Popular. em que wQG61 ter60 que p~ par? Correcto? Maa ISIo 56 , posslvel d.1de que primal­ro os grupos dlnamlzador" orglnll8m 0 povo, crlem • lulas, conheoam a tarefa de cada um a laso nlo Mlnt8nte ao nlvel de resldllncla. DeYe estencler·.. ate ao nrvel do trabalho. 56 aSSlm , que ,,61 eontrolaremos a noaa. cidade. contro~ar.mos a vida de cads um de n6s. Porque encontramos bandldos na Balra, no Xal·Xal, em Inham­bane, Tate, Gaza, Zimbtlzla. Nlmpull. Pemba, Nlaasa a em lods a parte.

Parll "'em cia det: .. n... du miJbar de peatO a8 IIllC aul dram i reanJiiu da ill 8 .. h a v • ... lienta""e a partidpao;ic. de pllDde It Omero de elt'lDenlOli da l11fonnatio

co. Prlmelro a Polic;ia da TrAnslto. A Pollcla nal day. bator no viaJanle. A noaaa edu~lo nio • ease. . 0'" dlr os condutorn . A evolu· c;io 6 0 I grande adlcador de» homens, sobretud plra o nosso Estado, que , um

N6s assislimos, ao ntval des c1dades, nlo ellOu I fa­lar do clmpo, encontr6mos lie ho,a um grupo d. bandi­'!los, PanlC8 que 0 Mlnlsferlo de JU.U~ val concorder com /sao. DeacIe que tomou

P.n.o que nao 6 .0 po¥O que 6 bandldo. t um grupo do ag.ntes do Inlmigo. Por Isso 0 povo organlzado es· tard em condl90e$ d. alllll. gar .... punh3do de bendf. doa. Esse • 0 l!steml que noa delxou 0 colontaltMno. Mantlnha'H • cust. da exls­t6nl:la de bandldos. 01 ban· dldol forlm crlados peIo co­lonlallsmo. Slo elas que de nolle vlllttam-se sob O.P.V .• grvpo. do • • nhor Jorge J .... dim. Por 18110 dlzem hole que Moc;amblque e ums tarr.

(tOlUm 12 ,.1iU . ~

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Page 2: STAMOSA .STRU R UMESTA EBID c . 0 .. o - marxists.org · STAMOSA _.STRU R UMESTA ~E c . 0 .. li A~. S o o o comisssrlo politico na· cronal e mlnislro do Interior Armando Guebuza

ST o

(Conlinuado da ailiDa J) qualmada, porque n6s eat.

l mos cercando os agent8$ que delxou aqui.

Estao de acordo? Luta I

contra 0 banditismo, lutlll ' contra a corrupc;io, luta con. tra a preguic;a. SO assim. e ' qua vamos liquldar a nossa miserla. S6 assim passare· ' mos a ser elementos ' produ· t ivos. Passaremos a ser el~ mentos diniimlcos da socie· I dade. Passaremos a ser ele- ' mentos aceleradores do pro· casso de formacrao da nova

. socledade. Oueremos trans· formar , nossa socledaele. Queremos que 0 nosso povo tenha a sua personalldade. Queremos que do RoYUma ao Maputo 0 povo viva com taretas. Viva planiflcado program ado.

A primelra tarefa nossa. e Ilquldar a tome. abrlr as es· tradas, crlar mals postos sa· nitArio.. mals maternidades, melhorar as condicOes do comerclo. Mas isso so ete­vando a vlgilincia. S6 lutan' l do contra as sabotagens, so lutando contra a pregulc;a, s6 lutando contra 0 esban· l amento, nOs t ransformare­mas 0 nosso Pais de ruin as em terra de fellCldade.

CONHECER AS HOSSAS POTEHCIALIDADES

Tlnhamos aqui a Unlvarsldade que nio servia o povo moc;amblcano. A Unl· " ersldade passou agora para o povo mOl;llmblcano. Na nossa Unlwersldade nao exis­tem alunas para a agrlcultu· ra. A rlquaza vem da agri· cultura. Enoontramos uma feculdade p'ara 0 eatucfo da geologia e nio tern aluno nenhum. Desde 25 de Junho de 1975, a 25 de Junho de 1976, que 0 GO'lemo de Mo­cambique esta, a feze~ levan· lamento. economlcos, eali f1Iand~ UI'It 1IStUdo-prbfundo das potenclalidades de Mo­~amblque, as poselbllldades da nossa terra. Mas 56 triun· faremos se 0 povo se eng. 'ar consclentemente. ·

Temos rios no nosso Pals e podemos produzir em todo o ano. ~ uma questio de I ' compreendermos 0 que sao as aldeias comunals, As al· " delas -comunals e 0 ponto ., mals e5trategico do desen­volvlmento . de Mocambique. I ~ onde estiI 0 segrado de in~pend6ncia do n o s so ' Pat . HOs temos que fica c om a vida de separ~ao. Passarmos a aprender como vlvar colecllvamente, como produzirmos colectlvamente, como estudarmos colectiva· mente. Assim, saberemos 0 I que e que Uquida a fome no nosso pais. que a prioridade esta na produt;io agricola

MO __ BID

mem Novo e que criaremos a nova sociedade. A nova socledade riascera do Ho· mem Novo. to por Isso que tornimos 0 Ensino. Mas e preclso que o · Povo moc;:aln­blcano saiba valorizer ' esta conqulsta do nosso ' povo. : Salba valorizar a . ' conqulsta I da revolut;:ao. e necessario , que em cada '8scol estu-

blemas Judlciarios ao servl· · c;:o do povo e em 3 de FeVe' j reiro naclonalizamos os pre­dlos. Sao conqulstas do pri­meiro ano da , nossa jndepen I

dencia. Trata·se agora de consoli dar essiis conquislas . . Quando nacionatizamos os pfl!dlos querlamos Bcabar com a -dlscriminac;:iio. N6s somas combalente conse:

E torla e ume conlrlbuic;:ao da luta de todos as povos. A I Republica Popular de Mo·

. camblque apola·se incondi· clonalmente contra 0 racis· mo. .Se queremos que per I siStam aqul os · que preten'

j del1)' a dlscrlmina~ao. entio niio tem sentldo a palavr Popular. nao lem sentldo a I

,palavra I<abalxo 0 raclsmo».

o o que? Nos lemos que diver· slficar a produr;;iio para ma­Ihorar dleta, para melho· rar a nossa aUmenlat;:ao, Nas zonas Ubertadas nos semea· vamos e produziamos a mj· Iho, 0 arroz, produziamos a batala, Inclulndo a bal sta do· ce, produziamos a mandio­ca, mapira, meixoeira, produ· ziamos galinhas e as nossas

Assistlmos i: falta de pro· dutlvldade. 0 ~ticar que e . .~ a nossa rlqueza nao e pro. j ,,"' . duzldo em Mocamblque. A ;. caslanha. 0 Mlnislerlo da Agricultura lanc;ou uma cam· penha com a palavra de or· ,, 0 Hinu _ a .. iona l " plwl1 " ofriJllE'"t ... 1 .. PO>' '' LIIu('lWJIIi "aIH), da " )Ir('" uo, <I ;, ,·xptora .. ;j l l. (l;. lJlIl~~Il .. n'w. c " 1> I I (. a

doul1'o I" do " int"",,,,'ion ali ~lt1 o .10 n(O~~(t fl')"". in clh' " ' lue II {'~ . Il uo' " luta ... ~ UJna jmrle in h';!1"anle cia IUla mtlDtli:li» dem de proteccao 80S ca· Jueiros, Porque a riqueza do nosso Pais vem da cestanha, Outro aspeclo que atrasa a r iquaza do nosso Pals sao. , as chamadas greves. A gre ve sllenciosa. Darem a im' l pressao que produzem quan· do nio produzem. Nas fabri' , cas de ac;ucar lemos conhe· clmento que os trabalhado res trabalham duas horas e o resto do tempo estao nos seus servl~os partfculares. Nas machambas indlviduais'

l Os venclmentos sao pagos por intelro na fabrica. 0 Mi· nlsterlo entregou mach am· ba:. ao povo, organlzou mao chambas e alguns nao sao capazes de saber valorizar essa experiencla. de saber que 0 Estado devolveu a ter· ra ao povo. E em um ano o que e que nos flzemos? Prim.lro, quando nos encon· t ramos &qui na Machava, em 24 de Julho, naeionaliumos a Educ~io, 0 que slgnlfiea que entregamos a ciencia ao povo. 0 conhecimento, a c l6ncla, delxou de ser privl· h~gio. E por que e que na· cionallzamos a Educ~iio? Naciona!lzamos a Educac;ao porque prlmelro queremos ctlar 0 Homem Novo. 0 ho­lTIem que sabera utlllzar a natureza. S6 crlando 0 Ho· I

dam qual a importfl.ncla· d8ll nacionatizacoes.

Naclonalizamos a Medici· na. A Saude, 0 tralamenlo I passou a set uma co~qulsla do povo. Nos hospitals sabe­mos as insuficiencla'S que I existem. Sabemos as dlfi­culdades que existem. A transforma~iio e lent a. Pr i· melro 0 pessoal da Sau­de tem de assumi1' 0 pa· pet. 0 papel de que ele tern . uma tarefa glorlosa, uma tao refa sagrada de servlr 0 po­vo. A Saude e a Educaci o sao inseparaveis. A '. Saude cuida do corpo, a Educac;:ao ' da consciencia. Por isso as mlssGes sablam a segreda da forma~ao do homem e tI· nham a consciencla nas maos e tinham 0 corpo tam· bem.

Naclonalizamos as agen· clas funerArias. Nacionaliza· mas as agencias e ' aeabA· mos com a classificac;iio dos cadaveres~ Parece que j il nio $abemos hill um .ano ja conhecemos 0 cadaver da primeira, da segunda, da ter· ceira e da quarts e outros que nilo tinham categorlas. Nacionalizilmos t.,mbem e pusemos os servicos da Jus-' t ica ao serviqo do povo, 0 servlQo judlciario e os p ro-

quenles ' contra 0 racismo e ' queremos .repelir que, ao ni· lIel do aparelho do Eslado nao queremos auvlr a disc, l· minacao racial e, ao nlvel do enslno, riilo queremos ouvir a dlscrlrninac;:iio racial . 80 ni· vel dos hospltais nao quere· mos ouvir a drscriminac;iio I racial e, ao nivel da Justlc;a. nao queremos ouvir a discrl· ' minac;:i o. Tamb~m ao nivel ; dos servicos pollciais, ao ni· I vel das estruturas politlcas, ao nivel ' de relaCeoes pes· soais. oao queremos ouvlr a

. discrin'linat;:ao racial. N6s dl· zemos aqui que a nossa vi·

Nos lutamos pera IIberdade. I pela independflncia. Por isso ' queremos que esses servi (fos, que sio dlariamente confusos, passem a desen­.volver 0 amor em relaqiio ao "Semelhante,

PRODV(:AO: PRIMEIRA TAAEFA ESSENCIAL

Agora quais sao as nos­sas tarefas? As nossas tara­l as sao vastas. Primelra tao refa essencial e a produqiio. primeiro unidade para poder· mol' produzir . Mas produzir

crlanc;:as comilm ovos. Pare- I

ce que continua a exlstlr a I

tradic;:ao de que elas nao de I vem comer ovos? E ou nac: ~? Essa tradic;:ilo de que 85

mulherea nao devem' come. ovoS. Porque , que a mulhet nao deve comer ovos? Dlzem que a tradi.,ao dlz que as crlan~s nao devem comer avos. senio rolfbam. H6s II I quidlimos isso durante a lu· la. Pelo .contrarlo, a mulher ' deve comer mais ovos. A crianca deve comer mals

IR UM'ES TA o N I ALISM

avos do que a adullo e de· vemos dlversificar e deve· mos habituarmo·nos a comer fruta, Significa: a papaeira, toranleira. laranjeii'a. tangeri· neira. limoelros, ananases, caju, mangueiras, massala, mafilwa. uvas tanlbem. maco· fe tambi!m. peras goiabas tambem, pePinos •. criac;:i o de / coalhos. crlac;:io de patos, crlac;:io de gaJinhas e a nos· sa tarefa essenciai.

Em 25 de Junho de 1977. nas celebrac;"OeS do segundo I ano da nossa Independincia, queremos que 0 pais inteiro, o pais inteiro a partir do cir· ·culo. a partir da localidade. do dlstrito d.a provincIa da regiio, e da nac;:io, do pais intelro, tenhamos aqul esta tlstlcas. de quantas mangual· ras cada um plantou, Correc, to? De quantos ananases. ca­da um tem. Corracto? Esta· mos a falarpara todo 0 no. so paiS agora. Temos 'que dizer quantas toneladas cade provincia produziu de arroz, quantas toneladas produzlu cada distrito de milho, quan· : las toneladas produziu cada provincia de balata, quantas toneladas de te1130, feijiio mantelga, fel/ao frade. gri o de blco, ervilha. Queremos

e no dla 25 de Janho de 1977. todos venham dar re, lat61'Ios de quantas manguei· ras semaou, quantos anatla· ses, q ua n t a s abacatelra • • quantas leranjair • • , quantas tanger/nelras II quanta co­mlda.

Queremos que 0 8no de I 1977 seja 0 ano da falielda· de. 0 ano d flllrtura. 'Quan· tas gallnhas. quantos coe­Ihos. quantos cabritos. Esta· mas a receber taretas. hoje, dla 25. .. vso dar relatorios no dla 25. Por Isso qu\re- I mos que os grupo. dlnami· zadores, a partir de hole, ae reimam para eatudar. como aplicar. E ate Deambro, pa· ra a realizar;io do tercelro CongreHo. q dlzer quantas machambas colectl· vas foram aberlas nesle ano , de 1976, quantes aldeias co· munals foram criadas. A par· tlr do clrculo da localidade, do dlstrlto. de provincia. Queremos .. ber as provln· clas mals preguic;osa. do nosso pais. Ouvlram? 0 po· vo do Maputo esta calado agora. Ouvlu 0 povo do Maputo?

ELIMINAR A CRIMINALIDADE

E queremos que em 1971 tenhamos e limlnado 0 bandl· lIamo no nosso Pais, tenh ... I mos elimlnado a crimlnalida. i de. "0 nosso Pals. Temos os campos de reeduc~io. Os campos de reeducac;io ser­vern para recuperac;ao da· : queles degenerados .. 0 PO- I vo deve partlcipar na cons­truc;io desses campos e na I

recuperacio desses elemen' j tos, porque 0 bandilismo fol I cr lado pelo nosso inlmigo. Outro aspecto: gostariamos que no seio dos grupos dl· namizadores fosaem alast. dos aqueles que loram da PIDE. Fossem a f a s ta do s aquetes que 'oram da ANP. Partido do Marcelo Caetano, ' fossem afastados aqueles que foram da OPV e queria· ' mos pedl, ao pova. porque algumas eslruturas do Go­verno tambi!m sao inflitr. das. 0 povo conhece' me­Ihor, nio 6? E pedlmos para que voces Incl/quem todos aquales que foram ANP. to, dos aqueles que foram OPV, tod08 . aQueles que foram da ~ Plde, quer dizer. que perten· , ceram as estruturas colo- . nlais. Ha tambem alguns que . toram do exercito que parti,

clparam em alguns massa· cres nas. zonas · de guerra. Deflnlremos 0 estatuto, defi­niremos o · lugar deases ho· mens. Parece ' que e tudo. Ontem obaervamos um com­portamento estrar'iho: Quan· do tocou 0 HinoN.cional, 1 durante 0 desfite. vlmos mui· ta gente sent~da. QuandQ to· ca 0 Hino Naclonal Obrigato-

j riamente todos devemos fl· car em sentldo e com mu'ila alenc;ao,. 0 .Hino Naclonal l slmboliza 0 passado do Po· vo, 0 que fez 0 nosso Povo para ser 0 que • hOje, inter' , preta 0 que somos hOje, in· dlca tambem 0 Hino Nacio· aal aquito que queremos ser, I

o Hino Nacional expllca 0

sofrlmento do Povo moc;am. , b icano, da· opresai o, da ex· plorac;io, de massacrea, ex. ! plica doutro lado 0 interna- : cionalismo do nosso povo, Indica que n6a, a nossa Iuta' j 6 uma parte inlegrante de luta mundial. 0 Hlno Heclo· nill nio ' so respolla 0 , Pe'fo I moc;amblcano mas respeita outros povos que ·tambem foram massacredos. Por is­so, quando toea 0 Hino Ha· . cion ai, e momento para re- ' flectirmos Imedletamente, 0 que nos fomos. Se cada urn pensar no Irmilo que morreu durante a guerra, 0 marldo I que morreu na cadeia, 0 prl·

mo que morreu nas minas da Africa do Sui vendido, 0 irmio que foi depoNdo pa­ra Sio Tome, os avc)s que foram envlados para as Ame­ricas.

As Independencies sio re· sultado do sacrlficio de . um Povo. IS por isso que ha 8an· deira Nacional. ~ por isso que existe 0 Hino Naclonal. Nao devemos s6 ficar em aen­tido. IS importanle nio ficar so em sentido como Ii impor. / tante que todos nos salba· mos can'ar 0 Hino Nacional. o Povo inteiro saber canfar I o Hino Naclonal; todo a nos· so Povo saber cantar 0 Hino Naclonal. Por isso 0 Conse­Iho de Minlstros sera 0 pri· melro a aprender a muslca do Hino Naclonal, FPLM, Co· mite Central, Comite Executi· YO, Grupos Dinamizedore., Ao. alunos quando entram na Escola e quando saiem queremos lazer competic;:6es entre Escolas. entre alunol. , em todas as Repartic;6el, nn I resld6nclas, nas ampresas devemos saber canter 0 Hino Naclonal. Em resumo 0 Povo intelro do Rovuma ao Maputo deve cantsr 0 Hlno Nacional em sentido e com respeito. Temos quatrr. musicas obri· ~ gat6riu que devemos saber cant.,: Prlme/ro e 0 -Hlno Ne· clonal; segundo, 0 Hino da

FRELIMOj tercairo, 0 Hlno qa Muther Moc;ambicana; quarto. o Hlno da Juventude .. Vamos pOr 0 quinto tambem «Ife A na· FRELIMO .. que e das reu.· nioes da FRELlMO, Muito obrlgado. porque antes dIM celebra~oes em todo 0 nosso Pais, 0 Povo soube tratar as cldades. soube tratar as vi· las. sou be tralar as ruas, sou· be tratar as aldeias, soube tratar as residencias, toram capazes de fazer uma lorna· da para limpeza das nOM as cldades, limpeza do nONO Pals, Assim, voces ajudam os Servii;:os de Saude ao manter a limpeza e higiene. Conser· VSf a ci5/ade limpa, conllervllf a resldencia limpa, signHlca defender a nossa vida.

Agora passariamos para um outro trabalho que e • matanc;a de mosca&. SOIl1Oll dez milhoes de mocamblca· nOI. Por dla cada mocambl· cano deve matar trinta mos· cas. As moscaa e qua trans· mltem doancas. Durante 8 guerra niio 56 matavamos par· tugue ... 'como tambem ma· .. vamos muscas. Comec;:are· mos esta campanha a part ir de hoje, Cada um deve malar trinta moscas par du.. Assim liquldaremos a doenca e a transmissio da doenC;8. Do Rowma ao Maputo esta cam· panha deve ser comer;;ada.

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