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Stara S.A.
Indústria de
Implementos
Agrícolas
Conjunto completo das
Informações trimestrais - ITR
em 30 de junho de 2017
Conjunto completo das
Informações trimestrais - ITR
em 30 de junho de 2017
O conjunto de demonstrações apresentado a seguir é composto pelas
seguintes informações:
Relatório da administração;
Relatório do auditor independente;
Demonstrações Financeiras;
Declaração dos diretores sobre a opinião expressa no relatório dos
auditores independentes;
Declaração dos diretores sobre as Demonstrações Financeiras.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação dos acionistas, mercado e sociedade em geral, o Relatório da Administração
e as Demonstrações Financeiras da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas em 30 de junho de
2017, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.
1. VISÃO GERAL /DESEMPENHO ECONÔMICO DA COMPANHIA
CONJUNTURA ECONÔMICA
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou que no
primeiro semestre deste ano as vendas de máquinas e implementos agrícolas no país aumentaram
mais de 20% se comparadas ao mesmo período de 2016. Os índices positivos devem permanecer
para o próximo semestre devido ao aumento no volume de recursos disponíveis através do Plano
Agrícola e Pecuário 2017/2018 aliado à redução na taxa de juros.
Neste contexto, o agricultor tende a buscar novas tecnologias e produtos para aumentar sua
produtividade e reduzir os custos da produção. Acompanhando esta tendência, a Stara apresentou
no ano de 2017 o lançamento de oitos novos produtos, seguindo sua tradição de criar soluções
inteligentes para o agronegócio, com máquinas agrícolas inovadoras e com tecnologia de ponta.
A diretoria está segura de que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais
suficientes para executar seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo,
bem como suportar o crescimento planejado para os próximos anos.
O capital de giro é suficiente para as suas atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive os
empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir
sua necessidade de recursos de curto e médio prazo.
ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO
A Stara é uma empresa inovadora, com um forte portfolio de máquinas e implementos agrícolas
com tecnologia agregada, composta por autopropelidos, tratores, pulverizadores, plantadoras,
semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura de
precisão.
No período findo em 30/06/2017, apresentou receita bruta 27,6% superior à receita bruta do
período findo em 30/06/2016. O desempenho da Companhia demonstrou-se acima da variação
apresentada pelo mercado de 21,8%, conforme dados da ANFAVEA.
Valores consolidados das vendas brutas dos períodos:
ANÁLISE DO RESULTADO DO PERÍODO
A Companhia obteve crescimento do seu lucro líquido, atingindo o resultado de R$ 18.250 mil no
exercício findo em 30/06/2017, frente ao prejuízo de R$ 3.942 mil apresentado em 30/06/2016:
Síntese jun/16 jun/17
R$ mil % R$ mil %
Receita Líquida 235.935 100,0% 302.057 100,0%
Resultado Bruto 65.542 27,8% 100.751 33,4%
Despesa/Receitas Operacionais (66.708) -28,3% (76.519) -25,3%
Receita/Despesas Financeiras Líquidas (3.754) -1,6% 2.437 0,8%
Resultado Líquido (3.942) -1,7% 18.250 6,0%
EBITDA
A administração da Companhia acredita que a análise do EBITDA é relevante para a empresa, pois
demonstra o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem
considerar os efeitos financeiros, de impostos e efeitos não recorrentes. Conforme orientação da
instrução da CVM 527/2012, o cálculo do EBITDA (LAJIDA) é o resultado líquido do período,
acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas e das receitas financeiras, das
depreciações, amortizações e exaustões, assim o EBITDA apresentado a seguir, parte do lucro
bruto, descontado as despesas com vendas e administrativas, somando outras receitas, depreciação
e amortização, conforme a seguir:
Composição EBTIDA Consolidado - R$ mil jun/16 - jun/17
Lucro Bruto 65.542
100.751 (-) Despesas Administrativas + Vendas (71.388)
(78.554)
(+) Outras receitas 4.680
2.035
(1.166)
24.232
Depreciação e Amortização 9.419
12.016
9.419
12.016
EBITDA 8.253
36.248
278.585
355.566
jun-16 jun-17
R$ mil ∆ %
27,6%
O EBITDA apresentado no segundo trimestre de 2017 foi 339,2% maior que o EBITDA do segundo
trimestre de 2016:
RECURSOS HUMANOS
A seguir é demonstrada a evolução consolidada do quadro de colaboradores da Companhia:
Síntese jun/16 jun/17 ∆ %
Total de Colaboradores 2.027 2.242 10,6%
2. MERCADO DE CAPITAIS E GOVERNANÇA CORPORATIVA
A BOVESPA MAIS, da BM&BOSVEPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(“BM&BOSVEPA”) admitiu a Companhia no segmento especial de listagem, na data de
02/02/2017, contudo a Companhia ainda encontra-se em tramitação com o processo junto à
Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) para o registro inicial de Companhia aberta, na categoria
“A”, sem emissão. Salientamos que somente após a obtenção do registro junto à CVM a Companhia
poderá dar início ao processo de listagem na BM&BOSVEPA.
3. PERSPECTIVAS
O segundo semestre de 2017 tende a ter melhores números do que os apresentados no primeiro
semestre, devido ao possível aumento no valor das commodities e da demanda na procura por
novos produtos. O que poderá gerar certa insegurança será o cenário político.
A Stara segue buscando as perspectivas apresentadas, projetando crescimento no faturamento para
o segundo semestre.
4. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTE
Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras das Stara S/A Indústria de Implementos
Agrícolas relativos ao período findo em 30/06/2017 foram realizados pela
PricewaterhouseCoopers.
8.253
36.248
jun/16 jun/17
R$ mil ∆ %
339,2%
5. AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores pelo apoio, dedicação e
confiança depositados na Companhia.
A ADMINISTRAÇÃO
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Balanço patrimonial em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras.
1 de 38
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Ativo 30/06/2017
31/12/2016 30/06/2017
31/12/2016 Passivo e patrimônio líquido 30/06/2017
31/12/2016 30/06/2017
31/12/2016
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 31.078
39.512
31.714
39.541
Fornecedores 44.040
22.540
46.334
23.130
Contas a receber de clientes (Nota 7) 135.132
123.958
134.154
124.006
Adiantamento de clientes (Nota 7) 14.754
15.312
14.962
15.266
Adiantamento a fornecedores 15.171
10.509
7.045
4.164
Salarios e encargos sociais 16.855
9.143
18.195
9.605
Estoques (Nota 8) 187.277
138.699
191.283
139.411
Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 44.557
41.933
44.655
42.480
Impostos a recuperar (Nota 9) 27.021
15.603
29.541
17.182
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 13)
13.892
7.686
13.948
7.696
Imposto de renda e contribuição social a recuperar (Nota 9)
14.423
15.399
14.463
15.464
Provisões Diversas (Nota 14) 11.803
9.969
11.803
9.969
Outros ativos -
-
2
-
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar
-
5.957
-
5.957
Outras contas a pagar 662
-
684
18
410.102
343.680
408.202
339.768
146.563
112.540
150.581
114.121
Não circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 135.334
120.089
135.334
120.098
Depósitos judiciais (Nota 15) 128
12
194
51
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 13)
1.083
2.310
1.083
2.310
Impostos a recuperar (Nota 9) 16.603
16.772
16.635
16.804
Provisão para perdas em investimentos 2.727
2.524
-
-
Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.811
5.802
5.811
5.802
Passivos contingentes (Nota 15) 6.850
6.797
7.002
6.982 Outros ativos 2.838 2.833 2.873 2.868 145.994 131.720 143.419 129.390
25.380
25.419
25.513
25.525
Total do passivo 292.557
244.260
294.000
243.511
Intangível (Nota 10) 29.591
27.118
29.609
27.140
Imobilizado (Nota 11) 178.873
181.157
181.726
183.878
Patrimônio líquido
Capital social 304.233
304.233
304.233
304.233
233.844
233.694
236.848
236.543
Ajuste de avaliação patrimonial (2.252)
(2.252)
(2.252)
(2.252)
Reservas de lucros 49.408
31.133
49.408
31.133
351.389
333.114
351.389
333.114
Participação dos não controladores -
-
(339)
(314)
Total do patrimônio líquido 351.389
333.114
351.050
332.800
Total do ativo 643.946
577.374
645.050
576.311
Total do passivo e patrimônio líquido 643.946
577.374
645.050
576.311
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 2 de 38
Controladora
01/04 a 30/06/2017
01/01/2017 a 30/06/2017
01/04 a 30/06/2016
01/01/2016 a 30/06/2016
Receita líquida (Nota 16) 167.664
301.651
144.257
235.883
Custo das vendas (Nota 17) (111.340)
(201.231)
(105.480)
(169.454)
Lucro bruto 56.324
100.420
38.777
66.429
Despesas com vendas (Nota 17) (29.778)
(58.297)
(26.546)
(49.027)
Despesas administrativas (Nota 17) (9.906)
(19.712)
(9.099)
(21.984)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 18)
1.734
2.035
4.196
4.687
Participação nos lucros de controladas (24)
(203)
(878)
(1.220)
Lucro (prejuízo) operacional 18.350
24.243
6.450
(1.115)
Receitas financeiras (Nota 19) 9.004
14.035
5.741
7.779
Despesas financeiras (Nota 19) (5.599)
(11.584)
(5.122)
(11.432)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 19) 3.405
2.451
619
(3.653)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
21.755
26.694
7.069
(4.768)
Imposto de renda e contribuição social (7.130)
(8.419)
978
978
Lucro líquido (prejuízo) do período 14.625
18.275
8.047
(3.790)
Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em R$ por ação) (nota 25)
Lucro (prejuízo) básico por ação 0,05
0,06
0,03
(0,01)
Lucro (prejuízo) diluído por ação 0,05
0,06
0,03
(0,01)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 3 de 38
Consolidado
01/04 a 30/06/2017
01/01/2017 a 30/06/2017
01/04 a 30/06/2016
01/01/2016 a 30/06/2016
Receita líquida (Nota 16) 167.924
302.057
144.283
235.935
Custo das vendas (Nota 17) (111.264)
(201.306)
(105.861)
(170.393)
Lucro bruto 56.660
100.751
38.422
65.542
Despesas com vendas (Nota 17) (29.778)
(58.297)
(26.546)
(49.027)
Despesas administrativas (Nota 17) (10.263)
(20.257)
(9.560)
(22.361)
Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 18) 1.734
2.035
4.189
4.680
Lucro (prejuízo) operacional 18.353
24.232
6.505
(1.166)
Receitas financeiras (Nota 19) 9.011
14.056
5.741
7.780
Despesas financeiras (Nota 19) (5.612)
(11.619)
(5.182)
(11.534)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 19) 3.399
2.437
559
(3.754)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
21.752
26.669
7.064
(4.920)
Imposto de renda e contribuição social (7.130)
(8.419)
978
978
Lucro líquido (prejuízo) do período 14.622
18.250
8.042
(3.942)
Atribuível a
Acionistas da Companhia 14.625
18.275
8.047
(3.790)
Participação dos não controladores (3)
(25)
(5)
(152)
14.622
18.250
8.042
(3.942)
Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em R$ por ação) (nota 25)
Lucro (prejuízo) básico por ação 0,05
0,06
0,03
(0,01)
Lucro (prejuízo) diluído por ação 0,05
0,06
0,03
(0,01)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado abrangente Períodos de seis meses findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 4 de 38
Controladora
Consolidado
01/01/2017 a 30/06/2017
01/01/2016 a 30/06/2016
01/01/2017 a 30/06/2017
01/01/2016 a 30/06/2016
Lucro (prejuízo) líquido do período 18.275
(3.790)
18.250
(3.942)
Outros componentes do resultado abrangente -
(2.252)
-
(2.252)
Itens que não serão reclassificados para o resultado -
-
-
-
Perda por aquisição de participação adicional
- (2.252) - (2.252)
de acionistas não controladores
Total do resultado abrangente do período 18.275
(6.042)
18.250
(6.194)
Atribuível a
Acionistas da Companhia
18.275
(6.042)
Participação dos não controladores
(25)
(152)
18.250
(6.194)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 5 de 38
Atribuível aos acionistas da Controladora
Reservas de lucros
Ajustes de
Participação
Total do
Capital
avaliação
Retenção
Lucros
dos não
patrimônio
social
patrimonial
Legal
de lucros
acumulados
Total
controladores
líquido
Em 1° de janeiro de 2016 304.233
-
3.444
9.162
-
316.839
(2.166)
314.673
Lucro líquido do exercício -
-
-
-
25.084
25.084
(400)
24.684
Perda por aquisição de participação adicional de acionistas não controladores
-
(2.252)
-
-
-
(2.252)
2.252
-
Destinação do lucro líquido do exercício -
-
-
-
-
-
-
-
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar -
-
-
-
(599)
(599)
-
(599)
Transferência entre reservas -
-
1.254
17.273
(18.527)
-
-
-
Em 31 de dezembro de 2016 304.233
(2.252)
4.698
26.435
5.958
339.072
(314)
338.758
Em 1° de janeiro de 2017 304.233
(2.252)
4.698
26.435
-
333.114
(314)
332.800
Lucro líquido do período -
-
-
-
18.275
18.275
(25)
18.250
Em 30 de junho de 2017 304.233
(2.252)
4.698
26.435
18.275
351.389
(339)
351.050
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração dos fluxos de caixa Períodos de seis meses findos em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 6 de 38
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 26.694
(4.768)
26.669
(4.920)
Ajustes
Depreciação e amortização 11.999
9.418
12.224
9.629
Perda (ganho) na venda de ativo imobilizado (384)
(459)
(384)
(460)
Baixa de ativo intangível -
1.515
-
1.515
Resultado de equivalência patrimonial 203
1.220
-
-
Provisão (reversão) para impairment de contas a receber de clientes 218
(493)
218
(493)
Provisão de juros 10.635
6.687
10.635
6.703
Provisão para perdas em estoques 547
1.041
547
1.041
Provisão para passivos contingentes 53
4.360
20
3.607
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes (11.950)
(4.760)
(10.670)
(5.244)
Estoques (49.125)
(14.420)
(52.419)
(14.627)
Impostos a recuperar (10.282)
(3.318)
(11.198)
(3.481)
Outros ativos (5)
(22)
(145)
10
Fornecedores e outras obrigações 24.550
41.948
28.908
36.955
Impostos e contribuições sociais a recolher (3.440)
(1.669)
(3.394)
(1.655)
Outros passivos 2.380
1.807
2.500
1.807
Caixa gerado pelas operações 2.093
38.087
3.511
30.388
Juros pagos (5.517)
(6.320)
(5.542)
(6.336)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais (3.424)
31.767
(2.031)
24.052
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Caixa entregue na aquisição de investimento -
(8.000)
-
-
Aquisições de ativo imobilizado (6.766)
(5.770)
(7.119)
(5.807)
Aquisições de ativo intangível (5.886)
(8.047)
(5.886)
(8.052)
Recebimento pela venda de ativo imobilizado 848
664
848
664
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (11.804)
(21.153)
(12.157)
(13.195)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Captação de empréstimos e financiamentos 37.300
42.990
37.300
42.990
Amortização de empréstimos e financiamentos (24.549)
(52.578)
(24.982)
(52.874)
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (5.957)
-
(5.957)
-
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento 6.794
(9.588)
6.361
(9.884)
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (8.434)
1.026
(7.827)
973 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 39.512
24.589
39.541
24.664
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 31.078
25.615
31.714
25.637
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do valor adicionado Períodos de seis meses findos em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras. 7 de 38
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Receitas
Vendas brutas de produtos e serviços 340.418
268.102
341.059
268.213
Outras receitas 2.500
4.893
2.500
4.893
342.918
272.995
343.559
273.106
Insumos adquiridos de terceiros
Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços prestados
(238.021)
(199.284)
(234.263)
(196.152)
(238.021)
(199.284)
(234.263)
(196.152)
Valor adicionado bruto 104.897
73.711
109.296
76.954
Depreciação e amortização (11.999)
(9.418)
(12.224)
(9.629)
Valor adicionado líquido produzido pela companhia 92.898
64.293
97.072
67.325
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial (203)
(1.220)
-
-
Receitas financeiras 14.035
7.779
14.056
7.780
Valor adicionado total a distribuir 106.730
70.852
111.128
75.105
Distribuição do valor adicionado
Pessoal - remuneração direta (44.412)
(39.607)
(47.475)
(42.476)
Pessoal - benefícios (5.406)
(4.493)
(5.638)
(5.097)
Pessoal - FGTS (4.123)
(5.175)
(4.387)
(5.175)
Impostos, taxas e contribuições
Federais (22.037)
(12.843)
(22.698)
(13.637)
Estaduais (1.156)
(1.242)
(1.322)
(1.279)
Municipais (16)
(10)
(16)
(10)
Juros e variações cambiais (11.305)
(11.272)
(11.342)
(11.373)
Lucros retidos/prejuízo do período (18.275)
3.790
(18.275)
3.790
Participação dos não-controladores nos lucros retidos -
-
25
152
Valor adicionado distribuído (106.730)
(70.852)
(111.128)
(75.105)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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1 Informações gerais
A Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas ("Stara", “Companhia” ou “Controladora”) é uma
sociedade anônima com sede em Não-Me-Toque, Estado do Rio Grande do Sul, e conjuntamente com
sua controlada Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. (“Inovação” ou “Controlada”), têm por objeto social
a indústria, o comércio, a importação e a exportação de autopropelidos, tratores, colheitadeiras,
pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia
relacionados à agricultura, implementos e máquinas agrícolas em geral, prestação de serviços e
representação comercial.
A Companhia destaca-se pelo portfólio de produtos inovadores para a agricultura de precisão. Atua em
todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 36 países.
A emissão dessas informações financeiras trimestrais, foi autorizada pela Administração, em 08 de
agosto de 2017.
2 Resumo das principais políticas contábeis
2.1 Base de preparação
As informações financeiras trimestrais, foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das informações financeiras trimestrais, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas informações financeiras trimestrais
estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os períodos
apresentados, salvo disposição em contrário.
As informações financeiras trimestrais foram preparadas considerando o custo histórico como base de
valor.
As informações financeiras trimestrais foram preparadas pela Companhia para atualizar os usuários sobre as informações relevantes apresentadas no período e devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.
A preparação de informações financeiras trimestrais requer o uso de certas estimativas contábeis críticas
e também o período de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação
das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas
para as informações financeiras individuais, estão divulgadas na Nota 3.
Com o objetivo de se evitar redundâncias na apresentação das informações financeiras trimestrais, a
Companhia indica a seguir o número das notas explicativas divulgadas nas demonstrações financeiras de
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31 de dezembro de 2016 e não repetidas total ou parcialmente nestas informações financeiras
trimestrais: 10 – Investimentos, 17 – Capital social e reservas, 22- Imposto de renda e contribuição
social diferidos ativos, e despesa (receita) de imposto de renda e contribuição social correntes e
diferidos, 23 – Partes relacionadas e 24 – Cobertura de seguros.
(a) Informações financeiras trimestrais consolidadas
As informações financeiras trimestrais foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as
práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro
(International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB)).
A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela
legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis à Companhias
abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS,
essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das
demonstrações contábeis.
(b) Informações financeiras trimestrais individuais
As informações financeiras trimestrais individuais da Controladora foram preparadas conforme as
práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo
fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas informações financeiras trimestrais, a
partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às informações financeiras trimestrais separadas, uma vez
que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e
joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas
internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas informações individuais são divulgadas
em conjunto com as informações financeiras trimestrais consolidadas.
Nas informações financeiras trimestrais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência
patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas informações financeiras trimestrais quanto nas
informações financeiras trimestrais consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido
atribuível aos acionistas da Controladora.
(c) Mudanças nas políticas contábeis Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC ou IFRS, vigendo a partir de 2017, que poderiam ter um impacto significativo nas informações financeiras trimestrais da Companhia e de suas controladas.
2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das informações financeiras trimestrais:
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(a) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Transações entre Companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas relacionadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.
(b) Processo de consolidação As informações financeiras trimestrais de nossas controladas utilizadas nas informações consolidadas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Controladora empregando práticas contábeis uniformes. Os ganhos não realizados em transações com controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment).
2.3 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda de apresentação Os itens incluídos nas informações financeiras trimestrais de cada uma das empresas relacionadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As informações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia.
(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do período, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.
2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, depósitos bancários à vista e outros investimentos de curto prazo e alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos e financiamentos", no passivo circulante.
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2.5 Ativos financeiros
2.5.1 Classificação Os ativos financeiros são classificados sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa".
2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.5.3 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado Ao final de cada período do relatório é avaliado se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios usados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:
(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;
(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de
empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria e;
(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira.
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É avaliado em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o impairment pode ser mensurado com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.
2.5.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado nas informações financeiras quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.
2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços de industrialização no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).
2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método e avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
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2.8 Intangível
(a) Desenvolvimento de produtos Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear considerando uma vida útil estimada de 5 anos.
(b) Softwares Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas considerando uma vida útil de 5 anos.
(c) Marcas registradas e licenças Os custos com o registro de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e não sofrem amortização. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Anualmente, as marcas registradas e licenças são avaliadas pela administração por impairment ou sempre que houver indícios.
2.9 Imobilizado O imobilizado compreende, principalmente, terrenos, prédios, máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos a depreciação acumulada correspondente. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do período, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos
Prédios 25 Máquinas e equipamentos 15 Veículos 5 - 10 Móveis e utensílios 4 - 12 Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado.
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2.10 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.
2.11 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e financiamento são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ou financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que haja um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
2.12 Provisões As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias), comissões e garantias são reconhecidas quando:
(a) há uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados;
(b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e; (c) o valor tiver sido estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
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2.13 Benefícios a empregados - participação nos lucros
São reconhecidos um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Uma provisão é reconhecida quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. Não há benefícios pós-emprego concedidos.
2.14 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços de industrialização no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das
eliminações das vendas entre empresas relacionadas. A receita é reconhecida quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e; (iii) critérios específicos tiverem sido atendidos
para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir.
(a) Venda de produtos O reconhecimento da receita não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local
especificado ou serviços prestados; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos; (iii) o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o pedido de venda e; (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou haja evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação foram atendidos.
(b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação ao contas a receber, o valor contábil é reduzido para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à
taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados ao contas a receber, em contrapartida da receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.
2.15 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas informações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em assembleia geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na Demonstração do Resultado.
2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e
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diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são calculados com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço em que as entidades da Companhia geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando há montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos
investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja
controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em
um futuro previsível.
Os impostos de renda diferido ativo e passivo são apresentados pelo líquido no balanço quando há o
direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral
relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos
ativo e passivo em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado,
e não pelo líquido.
2.17 Apresentação de informação por segmentos
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia.
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2.18 Pronunciamentos novos ou revisados
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o período de 2017. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).
. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros": aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas e; (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.
A administração entende que as novas orientações do IFRS 9 não trarão impacto significativo na classificação e mensuração dos seus ativos financeiros, bem como na contabilização das relações de hedge. A Companhia ainda não concluiu a avaliação detalhada de como as provisões de impairment serão afetadas pelo novo modelo. Embora não se espere um impacto relevante, a sua aplicação irá provavelmente antecipar o reconhecimento de perdas.
. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes": essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC17 - "Contratos de Construção", IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos da adoção da nova norma, mas já identificou as principais áreas que serão afetadas:
- Programas de fidelidade: o IFRS 15 requer que a contraprestação total recebida seja alocada aos pontos e produtos com base nos preços individuais relativos, ao invés do método do valor residual, o que poderia resultar em valores diferentes sendo alocados aos produtos vendidos e uma postergação no reconhecimento de parcela da receita e;
- Registros de certos custos incorridos no cumprimento do contrato – certos custos atualmente registrados diretamente na demonstração de resultado poderão ser ativados, nos termos do IFRS 15.
Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da
Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.
3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência
histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as
circunstâncias. Com base em premissas, estimativas contábeis são realizadas com relação ao futuro. Por
definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um
ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo período, estão contempladas
abaixo.
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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(a) Impairment de contas a receber
Para esse julgamento, é avaliado, entre outros fatores, a duração e a proporção na qual o valor justo de
um investimento é menor que seu custo, o comportamento do fluxo de caixa de seus ativos através de
indicadores de performance avaliados junto à administração.
(b) Depreciação
Anualmente, a vida útil dos ativos imobilizados é revisada. Após a primeira análise periódica da vida útil-econômica, a administração continua revisando essa vida útil no mínimo a cada exercício, tomando-se por base análise documentada do trabalho efetuado, com o objetivo de solicitar ou não novas avaliações, com regularidade tal que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidos em todos os períodos.
(c) Garantia O reconhecimento da provisão de garantia é realizada através de estimativas históricas, embasadas em garantias reias concedidas a clientes. O prazo de garantia fornecido pela Companhia é de um ano para produtos autopropulsados e seis meses para outros produtos.
(d) Intangível – desenvolvimento de produtos Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. A determinação da natureza dos gastos que podem ser capitalizados envolve julgamentos significativos de acordo com o requerimento das normas contábeis aplicáveis.
4 Gestão de risco financeiro
4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros de fluxo de caixa ou valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui uma sistemática de gerenciamento de risco, que foi estabelecida pela Administração. Com esta pratica gerencial, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nestas condições de gerenciamento de riscos, alguns dos riscos são administrados por meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto.
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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(a) Risco de mercado
(i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de variação de algumas moedas, basicamente em relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Euro. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. A administração estabeleceu uma sistemática que exige que o risco cambial seja administrado em relação à sua moeda funcional. É requerida a proteger suas posições via operações de hedge natural, efetuadas sob a orientação da tesouraria da Companhia. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. O risco associado decorre da possibilidade de incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A Companhia tem compromissos de compras, bem como parte da receita de vendas em moeda estrangeira. Em 30 de junho, a Companhia possuía ativos e passivos denominados em moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir:
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
Moeda
Moeda
estrangeira
Reais
estrangeira
Reais
Ativo
Contas a receber em US$ 11.516
38.098
14.107
45.977
Adiantamentos a fornecedores US$ 285
942
381
1.242
Adiantamentos a fornecedores Euro 62
233
19
66
Passivo
Fornecedores em US$ (1.987)
(6.503)
(1.002)
(3.265)
Fornecedores em euro (966)
(3.539)
(475)
(1.633)
Adiantamentos de câmbio em US$ (814)
(2.650)
(1.439)
(4.688)
Adiantamentos de câmbio em Euro -
-
(9)
(32)
Exposição líquida 8.096
26.581
11.582
37.667
Dólar 9.000
29.887
12.047
39.266
Euro (904)
(3.306)
(465)
(1.599)
Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos ativos e passivos em moeda estrangeira que a Companhia possuía exposição na data base de 30 de junho de 2017, foram definidos cinco cenários diferentes, e preparada uma análise de sensibilidade às oscilações da taxa de câmbio.
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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No quadro a seguir são demonstrados os cinco cenários desenvolvidos pela Administração para as variações da taxa de câmbio, sendo o cenário provável adotado pela Companhia e, conforme orientação da CVM por meio da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008, outros quatro cenários com uma apreciação de sensibilidade de 25% e 50%, para mais e para menos, da variável do risco considerado.
Consolidado
30/06/2017
Moeda Cenário provável
Cenário A Cenário B Cenário C Cenário D
Ativo
Contas a receber em US$ R$
38.098
28.574
19.049
47.623
57.147
Adiantamentos a fornecedores US$ R$
942
707
471
1.178
1.413
Adiantamentos a fornecedores Euro R$
233
175
117
291
350
Passivo
Fornecedores em US$ R$
(6.503)
(4.877)
(3.252)
(8.129)
(9.755)
Fornecedores em Euro R$
(3.539)
(2.654)
(1.770)
(4.424)
(5.309)
Adiantamentos de câmbio em US$ R$
(2.650)
(1.988)
(1.325)
(3.313)
(3.975)
Exposição líquida
26.581
19.937
13.290
33.226
39.871
Dólar
29.887
22.416
14.943
37.359
44.830
Euro
(3.306)
(2.479)
(1.653)
(4.133)
(4.959)
Depreciação da Taxa em 30/06/2017
-25%
-50%
25%
50%
Referência para Taxa de câmbio
Dólar
3,31
2,48
1,66
4,14
4,97
Euro
3,78
2,84
1,89
4,73
5,67
Efeito no lucro antes da tributação
Dólar
(7.471)
(14.944)
7.472
14.943
Euro
827
1.653
(827)
(1.653)
(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Considerando que não há ativos significativos sobre os quais incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais gerados por esses ativos são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. Quanto aos passivos, a Companhia detém empréstimos de curto e longo prazo com taxas de juros pré-definidas em contrato, desta forma não está exposta ao risco de volatividade das taxas de juros de mercado.
(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente e decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.
(c) Risco de liquidez É o risco de não se dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área financeira. As projeções de fluxos de caixa sustentam que a Companhia terá os recursos necessários para fazer frente aos desembolsos futuros de caixa.
4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016 podem ser assim sumariados:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Total dos empréstimos (Nota 12) 179.891
162.022
179.989
162.578
Menos - caixa e equivalentes de caixa (31.078)
(39.512)
(31.714)
(39.541)
Dívida líquida 148.813
122.510
148.275
123.037
Total do patrimônio líquido 351.389
333.114
351.050
332.800
Total do capital 500.202
455.624
499.325
455.837
Índice de alavancagem financeira - % 29,75
26,89
29,70
26,99
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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5 Instrumentos financeiros por categoria
(a) Empréstimos e recebíveis
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Caixa e equivalente de caixa (Nota 6) 31.078
39.512
31.714
39.541
Contas a receber de clientes (Nota 7) 135.132
123.958
134.154
124.006
166.210
163.470
165.868
163.547
(b) Outros passivos financeiros
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 179.891
162.022
179.989
162.578
Fornecedores 44.040
22.540
46.334
23.130
223.931
184.562
226.323
185.708
O valor justo dos passivos financeiros e fornecedores aproxima-se ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo e estão no nível 2 da hierarquia do valor justo. Nos casos em que a Companhia considera relevante, a informação foi incluída nas notas explicativas específicas.
6 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Recursos em banco e em caixa 3.341
5.344
3.344
5.353
Aplicações Financeiras 27.737
34.168
28.370
34.188
31.078
39.512
31.714
39.541
Os saldos de depósitos bancários de curto prazo são livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames. As aplicações financeiras contratadas pela Companhia referem-se a recursos excedentes, com rentabilidade média de 95% do CDI (10,14% a.a. em 30/06/2017 - 12,95% a.a. em 31/12/2016).
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7 Contas a receber de clientes e adiantamentos de clientes
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Contas a receber de clientes 142.459
131.067
141.968
131.602
Menos - provisão para devedores duvidosos (7.327)
(7.109)
(7.814)
(7.596)
Parcela circulante 135.132
123.958
134.154
124.006
Os valores justos das contas a receber de clientes refletem os valores contabilizados. A taxa de juros efetiva utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente das contas a receber é de 17,73 % a.a. (1,37% a.m.) em 30 de junho de 2017 (17,73% a.a. em 31/12/2016). Em 30 de junho de 2017, a Controladora e o Consolidado apresentaram no contas a receber de clientes um saldo vencido, vencidos mas não impaired, de R$ 24.528 (R$ 20.729 em 31 de dezembro de 2016). A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Vencidas
Até 30 dias 12.934
11.812
12.934
11.812
De 31 a 60 dias 4.041
2.332
4.041
2.332
De 61 a 90 dias 2.528
1.206
2.528
1.206
De 91 a 120 dias 952
771
952
771
De 121 a 180 dias 1.944
912
1.944
912
Acima de 180 dias 9.456
10.805
9.943
11.292
31.855
27.838
32.342
28.325
Em 30 de junho de 2017, contas a receber de clientes na Controladora, no total de R$ 7.327 (R$ 7.109 em 31/12/2016) estavam impaired e provisionadas. Há contas a receber impaired e provisionadas no Consolidado, no total de R$ 7.814 (R$ 7.596 em 31/12/2016). A constituição e a reversão da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do período no grupo de "Despesas de vendas". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.
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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes são as seguintes:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Em 1o de janeiro 7.109
7.771
7.596
8.258
Provisão para impairment de contas a receber 371
2.187
371
2.187
Reversão de impairment de contas a receber (153)
(2.849)
(153)
(2.849)
Saldo 7.327
7.109
7.814
7.596
As contas a receber de clientes, líquidas da provisão para impairment, são mantidas nas seguintes moedas:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Reais 97.034
77.981
96.056
78.029
Dólares 38.098
45.977
38.098
45.977
135.132
123.958
134.154
124.006
As demais contas a receber não contêm ativos impaired. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. Em 30 de junho de 2017, a Companhia apresenta a seguinte composição de adiantamento de clientes:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Reais 12.104
10.592
12.312
10.546
Dólares 2.650
4.688
2.650
4.688
Euro -
32
-
32
14.754
15.312
14.962
15.266
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8 Estoques
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Produtos acabados e disponíveis para venda 92.907
56.537
92.907
56.537
Produtos em elaboração 44.802
40.160
44.802
40.160
Matérias-primas e componentes 50.249
43.033
54.773
43.413
Material de consumo 2.157
2.261
1.639
2.593
(-) Provisão para perda (1.752)
(2.299)
(1.752)
(2.299)
(-) Ajuste a valor presente (1.086)
(993)
(1.086)
(993)
187.277
138.699
191.283
139.411
O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo das vendas" totalizou R$ 201.231 em 30 de junho de 2017 (R$ 403.953 em 31/12/2016) na Controladora e R$ 201.306 (R$ 406.600 em 31/12/2016) no Consolidado. Não há quaisquer ônus reais, garantias prestadas e/ou restrições à plena utilização dos estoques. As movimentações na provisão para obsolescência de estoques são as seguintes:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Em 1o de janeiro 2.299
1.879
2.299
1.879
Provisão para perda de estoques -
1.461
-
1.461
Reversão da perda de estoques (547)
(1.041)
(547)
(1.041)
Saldo 1.752
2.299
1.752
2.299
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9 Impostos a recuperar
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Circulante
ICMS a recuperar 12.435
6.990
14.764
8.395
IPI, PIS e COFINS a compensar 9.462
2.971
9.653
3.145
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 2.364
2.364
2.364
2.364
IRPJ e CSLL a compensar 14.423
15.399
14.463
15.464
Outros 2.760
3.278
2.760
3.278
41.444
31.002
44.004
32.646
Não circulante
ICMS a recuperar
32
32
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 394
1.576
394
1.576
IPI a recuperar 16.209
15.196
16.209
15.196
16.603
16.772
16.635
16.804
Total impostos a recuperar 58.047
47.774
60.639
49.450
A Companhia pretende realizar no ano de 2018 os seguintes impostos a recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
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10 Intangível
Controladora
Softwares
Marcas registradas e
licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2016 13.723
5
7.287
21.015
Adições 3.972
-
9.078
13.050
Baixas -
-
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.750)
-
(1.001)
(5.751)
Em 31 de dezembro de 2016 12.945
5
14.168
27.118
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.261
5
19.609
45.875
Amortização acumulada (13.316)
-
(5.441)
(18.757)
Saldo contábil líquido 12.945
5
14.168
27.118
Em 1° de janeiro de 2017 12.945
5
14.168
27.118
Adições -
-
5.886
5.886
Amortização (2.445)
-
(968)
(3.413)
Em 30 de junho de 2017 10.500
5
19.086
29.591
Em 30 de junho de 2017
Custo 26.261
5
25.495
51.761
Amortização acumulada (15.761)
(6.409)
(22.170)
Saldo contábil líquido 10.500
5
19.086
29.591
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
28 de 38
Em 30 de junho de 2017, foram reconhecidos no resultado da Companhia os montantes de R$ 8 (R$ 851 em 31/12/2016) em "Custo dos produtos vendidos ", R$ 3.404 ( R$ 4.898 em 31/12/2016) em “Despesas administrativas” e R$ 1 (R$ 2 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).
Consolidado
Softwares
Marcas registradas e
licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2016 13.753
5
7.287
21.045
Adições 3.976
-
9.078
13.054
Baixas -
-
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.762)
-
(1.001)
(5.763)
Em 31 de dezembro de 2016 12.967
5
14.168
27.140
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.450
5
19.609
46.064
Amortização acumulada (13.483)
-
(5.441)
(18.924)
Saldo contábil líquido 12.967
5
14.168
27.140
Em 1° de janeiro de 2017 12.967
5
14.168
27.140
Adições -
-
5.886
5.886
Amortização (2.449)
-
(968)
(3.417)
Em 30 de junho de 2017 10.518
5
19.086
29.609
Em 30 de junho de 2017
Custo 26.450
5
25.495
51.950
Amortização acumulada (15.932)
-
(6.409)
(22.341)
Saldo contábil líquido 10.518
5
19.086
29.609
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
Em 30 de junho de 2017, referente à amortização, foram reconhecidos no resultado Consolidado os respectivos montantes de: R$ 8 (R$ 851 em 31/12/2016) em "Custo dos produtos vendidos", R$ 3.408 (R$ 4.910 em 31/12/2016) em “ Despesas administrativas” e R$ 1 (R$ 2 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
29 de 38
11 Imobilizado
Controladora
Terrenos
Obras em andamento
Prédios e construções
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Outras imobilizações
Total
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.211
50.635
52.409
49.290
8.676
4.927
7.974
190.122
Aquisições -
7
-
8.882
529
609
162
10.189
Baixas -
-
(3.632)
(117)
(39)
(275)
-
(4.063)
Transferência -
(50.590)
50.590
-
-
-
-
-
Depreciação -
-
(2.926)
(7.682)
(2.262)
(992)
(1.229)
(15.091)
Em 31 de dezembro de 2016 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.211
52
107.840
119.918
16.184
11.986
12.898
285.089
Depreciação acumulada -
-
(11.399)
(69.545)
(9.280)
(7.717)
(5.991)
(103.932)
Saldo contábil, líquido 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Em 1° de janeiro de 2017
Saldo inicial 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Aquisições -
486
-
4.166
308
1.764
42
6.766
Baixas -
-
-
(20)
(22)
(422)
-
(464)
Depreciação -
-
(2.155)
(4.215)
(1.068)
(532)
(616)
(8.586)
Em 30 de junho de 2017 16.211
538
94.286
50.304
6.122
5.079
6.333
178.873
Em 30 de junho de 2017
Custo total 16.211
538
107.840
124.064
16.470
13.328
12.940
291.391
Depreciação acumulada -
-
(13.554)
(73.760)
(10.348)
(8.249)
(6.607)
(112.518)
Saldo contábil, líquido 16.211
538
94.286
50.304
6.122
5.079
6.333
178.873
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
Em 30 de junho de 2017, o montante de R$ 6.332 (R$ 11.625 em 31/12/2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado da Companhia em “Custo dos produtos vendidos”, R$ 1.735 (R$ 2.385 em 31/12/2016) em “Despesas administrativas” e R$ 519 (R$ 1.081 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
30 de 38
Terrenos
Obras em andamento
Prédios e construções
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios Veículos
Outras imobilizações Total
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.252
50.635
52.823
51.533
8.810
5.001
7.974
193.028
Aquisições -
7
-
9.096
550
609
162
10.424
Baixas -
-
(3.632)
(117)
(39)
(275)
-
(4.063)
Transferência -
(50.590)
50.590
-
-
-
-
-
Depreciação -
-
(2.945)
(8.050)
(2.277)
(1.010)
(1.229)
(15.511)
Em 31 de dezembro de 2016 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.252
52
108.313
124.632
16.730
12.374
12.898
291.251
Depreciação acumulada -
-
(11.477)
(72.170)
(9.686)
(8.049)
(5.991)
(107.373)
Saldo contábil, líquido 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Em 1° de janeiro de 2017
Saldo inicial 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Aquisições -
486
-
4.487
340
1.764
42
7.119
Baixas -
-
-
(20)
(22)
(422)
-
(464)
Depreciação -
-
(2.165)
(4.409)
(1.077)
(540)
(616)
(8.807)
Em 30 de junho de 2017 16.252
538
94.671
52.520
6.285
5.127
6.333
181.726
Em 30 de junho de 2017
Custo total 16.252
538
108.313
129.099
17.048
13.716
12.940
297.906
Depreciação acumulada -
-
(13.642)
(76.579)
(10.763)
(8.589)
(6.607)
(116.180)
Saldo contábil, líquido 16.252
538
94.671
52.520
6.285
5.127
6.333
181.726
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
Em 30 de junho de 2017, o montante de R$ 6.332 (R$ 11.625 em 31/12/2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado Consolidado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 1.956 (R$ 2.085 em 31/12/2016) em "Despesas administrativas" e R$ 519 (R$ 1.081 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17). Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de financiamentos, conforme demonstrado na Nota 12.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31 de 38
12 Empréstimos e financiamentos
Controladora
Consolidado
Juros efetivos
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Circulante
Moeda nacional
Capital de giro Exportação – EXIM (i)
11,00% a.a.
28.683
28.033
28.683
28.033
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
10.527
7.940
10.527
7.940
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
5.347
5.960
5.445
6.507
44.557
41.933
44.655
42.480
Não circulante
Moeda nacional
Capital de giro Exportação – EXIM (i)
11,00% a.a.
15.499
29.749
15.499
29.749
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
109.412
77.553
109.412
77.553
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
10.423
12.787
10.423
12.796
135.334
120.089
135.334
120.098
Total dos empréstimos e financiamentos
179.891
162.022
179.989
162.578
(i) BNDES EXIM – Programa BNDES de Crédito ao Comércio Exterior (ii) FINEP - Financiadora de estudos e projetos (iii) FINAME - Agência Especial de Financiamento Industrial e BNDES PSI - Programa BNDES de Sustentação ao
Investimento.
Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
2018 27.889
46.833
27.889
46.837
2019 27.391
21.220
27.391
21.225
2020 24.165
17.994
24.165
17.994
2021 16.525
10.353
16.525
10.353
2022 16.443
10.272
16.443
10.272
2023 16.288
10.117
16.288
10.117
2024 6.633
3.300
6.633
3.300
135.334
120.089
135.334
120.098
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
32 de 38
Em garantia das operações de empréstimos e financiamentos foram oferecidos os seguintes ativos em garantias: Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
Fiança bancária (i) 78.767
78.767
Aval de acionistas (i) 28.798
28.798
Alienação fiduciária – FINAME (ii) 59.552
59.552
Hipoteca 54.839
54.839
221.956
221.956
(i) Os avais concedidos pelos aconistas não representam custo para a Companhia; (ii) Os itens alienados compõem substancialmente máquinas e equipamentos.
13 Impostos e contribuições sociais a recolher
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Circulante
ICMS 92
120
92
120
PIS e COFINS 93
35
138
36
IRPJ e CSLL 9.655
1.892
9.655
1.892
IRRF 913
2.188
923
2.196
INSS e FGTS 2.949
3.250
2.949
3.250
Outros 190
201
191
202
13.892
7.686
13.948
7.696
Não circulante
CSLL* 1.083
2.310
1.083
2.310
1.083
2.310
1.083
2.310
Total 14.975
9.996
15.031
10.006
(*) CSLL diferida decorrente da Lei 11.051, que dispõe sobre o desconto de crédito na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins não cumulativas e dá outras providências.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
33 de 38
14 Provisões diversas
Controladora e Consolidado
Provisão para
comissões
Provisão para
garantias
Honorários advocatícios
Total
Em 1° de janeiro de 2016 3.095
4.577
-
7.672
Constituição 12.286
9.618
-
21.904
(-)Baixa/reversão de provisão (10.468)
(9.139)
-
(19.607)
Em 31 de dezembro de 2016 4.913
5.056
-
9.969
Em 1° de janeiro de 2017 4.913
5.056
-
9.969
Constituição 7.883
4.531
1.023
13.437
(-)Baixa/reversão de provisão (7.355)
(4.248)
-
(11.603)
Em 30 de junho de 2017 5.441
5.339
1.023
11.803
15 Provisão para contingências e depósitos judiciais A Stara e sua controlada são partes envolvidas em processos trabalhistas, cíveis e tributários e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, suportadas na opinião de seus consultores legais externos.
Na data da demonstração financeira, haviam os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:
Controladora
Depósitos judiciais
Provisão para contingências
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Contingências trabalhistas, tributárias e
2.387
2.927 Reclamações cíveis 128
12
4.463
3.870
128
12
6.850
6.797
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
34 de 38
Consolidado
Depósitos judiciais
Provisão para contingências
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Contingências trabalhistas, tributárias e 66
39
2.539
3.112 Reclamações cíveis 128
12
4.463
3.870
194
51
7.002
6.982
(a) Movimentação da provisão para contingências
Controladora
Consolidado
Provisão para contigência
Provisão para contigência
Em 1° de janeiro de 2016 3.187
4.362
Constituição 4.747
4.747
(-)Baixa/reversão de provisão (1.137)
(2.127)
Em 31 de dezembro de 2016 6.797
6.982
Em 1° de janeiro de 2017 6.797
6.982
Constituição 558
558
(-)Baixa/reversão de provisão (505)
(538)
Em 30 de junho de 2017 6.850
7.002
(b) Natureza das provisões
A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue: . Contingências trabalhistas - consistem, principalmente, em reclamações de empregados vinculadas a
disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões, insalubridade, periculosidade, saúde e segurança no trabalho.
. Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações envolvendo produto, lucros
cessantes, danos morais, materiais e relações externas. Processos com risco de perdas considerados como possíveis encontram-se divulgados conforme demonstrado no item (c).
(c) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço Adicionalmente há ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos,
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
35 de 38
para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
31/12/2016
30/06/2017
31/12/2016
Tributárias 2.567
2.567
2.567
2.567
Cíveis 713
585
1.230
666
Trabalhistas 1.344
1.193
3.026
2.903
4.624
4.345
6.823
6.136
. Tributárias - representado por autuações federais e estaduais que se encontram em andamento nas
esferas administrativas e judicial. . Cíveis - a maioria das ações cíveis é de natureza indenizatória, sendo que em todas as ações já houve a
apresentação de contestação e as mesmas encontram-se em fase de instrução processual, decorrentes do curso normal de suas operações e de suas controladas.
. Trabalhistas - diversas reclamatórias trabalhistas vinculadas em sua maioria a vários pleitos
indenizatórios.
16 Receitas A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue:
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Vendas brutas de produtos e serviços 354.889
278.473
355.566
278.585 Impostos sobre vendas (38.767)
(32.219)
(39.002)
(32.278)
Devoluções (14.471)
(10.371)
(14.507)
(10.372)
Receita líquida 301.651
235.883
302.057
235.935
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
36 de 38
17 Custos e despesas por natureza
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Custo das vendas e despesas com vendas e administrativas
Matérias-primas e componentes 142.056
112.830
142.165
113.769
Salários e encargos sociais 67.271
61.502
67.724
61.844
Serviços de terceiros 10.933
9.743
10.937
10.204
Depreciação e amortização 11.999
9.418
12.016
9.437
Comissões 8.511
7.311
8.511
7.311
Fretes 8.291
6.520
8.291
6.520
Energia elétrica 3.419
2.858
3.419
2.858
Conservação de máquinas 2.765
3.222
2.766
3.222
Outros custos e despesas 23.995
27.061
24.031
26.616
Total custos e despesas 279.240
240.465
279.860
241.781
18 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Venda de bens do ativo imobilizado 848
665
848
665
Recuperação de custos 439
230
439
230
Outras receitas 1.213
3.998
1.213
3.998
Outras receitas 2.500
4.893
2.500
4.893
Custo na venda de imobilizado (465)
(206)
(465)
(213)
Outras despesas (465)
(206)
(465)
(213)
Outras receitas (despesas) operacionais,
líquidas 2.035
4.687
2.035
4.680
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19 Receitas (despesas) financeiras, líquidas
Controladora
Consolidado
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Receita financeira
Receita financeira de ativos financeiros 1.907
1.174
1.912
1.174
Ajuste a valor presente (AVP) de contas a receber
4.842
3.376
4.842
3.376
Variações cambiais 2.100
2.323
2.100
2.323
Outras receitas financeiras 5.186
906
5.202
907
Receita financeira 14.035
7.779
14.056
7.780
Despesa financeira
Encargos financeiros de empréstimos (5.119)
(6.687)
(5.144)
(6.687)
Variações cambiais (2.271)
(5.505)
(2.271)
(5.505)
Ajuste valor presente (AVP) de contas a pagar (2.079)
1.802
(2.079)
1.802
Juros pagos e descontos concedidos (269)
(259)
(278)
(327)
Outras despesas financeiras (1.846)
(783)
(1.847)
(817)
Despesa financeira (11.584)
(11.432)
(11.619)
(11.534)
Resultado financeiro, líquido 2.451
(3.653)
2.437
(3.754)
20 Lucro por ação (a) Básico
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias.
Consolidado
01/04 a
30/06/2017 01/01/2017 a
30/06/2017 01/04 a
30/06/2016 01/01/2016 a
30/06/2016
Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia
14.625
18.275
8.047
(3.790)
Quantidade média ponderada de ações ordinárias 297.498
297.498
297.498
297.498
Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ 0,05
0,06
0,03
(0,01)
Não existe fator diluidor, sendo assim, os lucros básicos e diluídos por ação possuem o mesmo valor.
21 Informações por segmento
As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com os relatórios gerenciais utilizados pelo Conselho de Administração, orgão responsável pela tomada de decisões estratégicas da Companhia, para a gestão do negócio. Os segmentos da Companhia estão divididos em Máquinas e Peças de reposição, que contempla todos os gastos da estrutura administrativa, bem como o resultado financeiro.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
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Consolidado
Máquinas
Peças
Total
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017
30/06/2016
Receitas 270.700
211.763
31.357
24.172
302.057
235.935
Custo das vendas (177.511)
(148.433)
(23.795)
(21.960)
(201.306)
(170.393)
Lucro bruto 93.189
63.330
7.562
2.212
100.751
65.542
Despesas com vendas (52.467)
(44.124)
(5.830)
(4.903)
(58.297)
(49.027)
Despesas administrativas (18.231)
(20.125)
(2.026)
(2.236)
(20.257)
(22.361)
Outras receitas operacionais, líquidas 1.832
4.212
203
468
2.035
4.680
Lucro (prejuízo) operacional 24.323
3.293
(91)
(4.459)
24.232
(1.166)
Receitas financeiras 12.650
7.002
1.406
778
14.056
7.780
Despesas financeiras (10.457)
(10.381)
(1.162)
(1.153)
(11.619)
(11.534)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas 2.193
(3.379)
244
(375)
2.437
(3.754)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
26.516
(86)
153
(4.834)
26.669
(4.920)
Imposto de renda e contribuição social (7.577)
880
(842)
98
(8.419)
978
Lucro (prejuízo) do período 18.939
794
(689)
(4.736)
18.250
(3.942)
***