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SIMPÓSIO
INOVAÇÃO EM EMBALAGENS PRIMÁRIAS
Status regulatório para injetáveis e acondicionamento primário: atualização sobre
embalagens primárias e injetáveis.
São Paulo, 02 de dezembro de 2016
Lauro D. Moretto
Conteúdo
Academia Nacional de Farmácia: origem, missão e
objetivos
A Farmacopeia Brasileira, a regulamentação
sanitária e ANVISA.
Monografias da Farmacopeia Brasileira
relacionadas com as embalagens de medicamentos.
Tendências e expectativas para a F.B.
O panorama da inovação farmacêutica
ACADEMIA NACIONAL DE FARMÁCIA
Em decorrência dos estímulos,
incentivos e modelos promovidos por
Dom João VI, no século XIX, os
Farmacêuticos criaram em 1916 a
Associação Brasileira de
Farmacêuticos. Em 1924, surge o
Conselho Científico da Associação
Brasileira de Farmacêuticos que, a
partir de 13 de agosto de 1937
converte-se em Academia Nacional
de Farmácia, com sede no Rio de
Janeiro, hoje na Rua da Lapa 120.
Cientistas, candidatos aos níveis
hierárquicos superiores, Pós Graduandos
Chefes e Supervisores,
Professores, Orientadores
Gerências: Mkt, Adm,
Produção, RH, etc
Diretores
CEO
Plataforma Educacional ANF/ABCF
Estrutura por Níveis Hierárquicos
Simpósios
Seminários
Oficinas
Palestras
Conferencias,
Simpósios
O ciclo virtuoso Criação-Invenção-Inovação
e
Empreendedorismo
Ciclo virtuoso
Inovação
Empreendedorismo
Criação
Invenção
Empresas privadas
Startups
ICTs – privadas e públicas
NITs
projeto
mercadologia
revisão
acesso ao mercado
Cronologia das edições
A Farmacopéia Paulista, publicada em 1917 é primeiro compêndio
publicado no Brasil, elaborada por uma comissão presidida por João
Florentino Meira de Vasconcellos, professor (lente) da Faculdade de
Farmácia de São Paulo.
A 1ª edição da Farmacopeia Brasileira foi preparada em 1926 e editada em
1929, elaborada pelo professor e tenente Rodolpho Albino, que na época
exercia o cargo de chefe do controle de qualidade do Laboratório
Químico Farmacêutico do Exército Brasileiro, instituição ainda
existente.
A 2ª edição foi editada em 1959, a 3ª em 1976, a 4ª foi iniciada em 1988 e
concluída em 2005.
A 5ª edição é uma revisão e atualização de todas as monografias contidas nas
edições anteriores. Foi publicada em 2010.
Farmacopeia Brasileira
Status legal
A Farmacopéia Brasileira é uma COMISSÃO que
está inserida na estrutura da ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária desde 1999.
Desde 2012, tem uma estrutura composta de:
- Conselho Deliberativo
- Secretaria Executiva – Cofar
- Comitês Técnico-Temáticos - CTTs
Farmacopeia Brasileira
Missão
Promover a proteção da saúde da população,
estabelecendo requisitos de qualidade,
especificações, limites e procedimentos para
insumos estratégicos de interesse da saúde,
especialmente medicamentos, apoiando as ações de
regulação sanitária neste campo e induzindo ao
desenvolvimento tecnológico nacional.
Farmacopeia Brasileira
Estrutura da Farmacopeia Brasileira
É competência da ANVISA
“promover a revisão e atualização
periódica da Farmacopeia” (Lei nº
9.782 de 26 de janeiro de 1999; Art.
7º, inciso XIX).
Cofar – Coordenação da FB
CFB – Conselho Deliberativo da FB
CTTs – Comitês Técnicos Temáticos
Relaf – Rede de Laboratórios
farmacêuticos
O CFB - Conselho Deliberativo da Farmacopeia Brasileira
é composto de 17 Conselheiros, com mandato de 4 anos.
Estão estruturados 19 Comitês Técnicos Temáticos, com 4
membros efetivos cada uma, podendo ter colaboradores
ad hoc. Atualmente são cerca de 150 membros dos
CTTs.
A Secretaria Executiva COFAR, coordena as
atividades e relacionamentos.
Estrutura da Farmacopeia Brasileira
Estrutura da Farmacopeia Brasileira
Comitês Técnico-Temáticos - CTTs
CFB
APP MAR
GAS
DCB
GQR
NOR
MCB
EQB
COR
HEM RAD
BIO
ESP
MAG
EXA
HOM
FCG
IFA
SQR
Art. 1º Na ausência de monografia oficial de matéria-
prima, formas farmacêuticas, correlatos e métodos
gerais inscritos na Farmacopeia Brasileira, poderá
ser adotada monografia oficial, última edição, de
um dos seguintes compêndios internacionais:
Resolução ANVISA RDC nº 37 de 2009
Farmacopeia Alemã
Farmacopeia Americana
Farmacopeia Argentina
Farmacopeia Britânica
Farmacopeia Europeia
Farmacopeia Francesa
Farmacopeia Internacional - OMS
Farmacopeia Japonesa
Farmacopeia Mexicana
Farmacopeia Portuguesa
Farmacopéia Brasileira 5ª Edição
14 capítulos
sendo 5 novos;
176 métodos gerais;
25 novas monografias;
Revisão e atualização de
textos;
600 monografias;
277 insumos;
210 especialidades;
58 plantas medicinais;
30 biológicos;
19 hemoderivados;
6 correlatos.
1727 monografias
revisadas;
370 análises laboratoriais;
200 monografias
excluídas;
13 contratos com
universidades;
17 consultas públicas;
Dezembro de 2010
Fonte: Monica Soares - Cofar
Outros Produtos da Farmacopeia Brasileira
Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição – FHB 3;
Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira, 2ª edição – FNFB 2;
Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição – FFFB 1;
Lista das Denominações Comuns Brasileiras;
Substâncias Químicas de Referência – SQR;
Fonte: Monica Soares - Cofar
Na F.B. as embalagens primárias para Medicamentos
estão sob responsabilidade do CTT – CORRELATOS
Monografias:
6.1. Recipientes de vidro
Classificação
Vidro tipo I
Vidro tipo II
Vidro tipo III
Vidro tipo NP (não parenteral)
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
Na F.B. as embalagens primárias para Medicamentos
estão sob responsabilidade do CTT – CORRELATOS
Monografias
6.1. Recipientes de vidro - Classificação: Vidro tipo I
Vidro neutro do tipo borossilicato, não alcalino, de
alta resistência térmica, mecânica e hidrolítica,
com alcalinidade de até 1,0 mL de H2SO4 0,01M.
Uso: acondicionamento de medicamentos de aplicação
intravascular e uso parenteral.
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.1. Recipientes de vidro - Classificação: Vidro tipo II
Vidro alcalino do tipo sódico/cálcico, de resistência
elevada, resultante do tratamento apropriado da
superfície interna do Vidro tipo III.
Alcalinidade: Máximo 0,7 mL de H2SO4 0,01M para
recipientes com capacidade acima de 100 ml
Uso: acondicionamento de soluções parenterais
neutras e ácidas que não tenham seu pH alterado.
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.1. Recipientes de vidro - Classificação: Vidro tipo III
Vidro alcalino do tipo sódico/cálcico, de resistência
hidrolítica média, com boa resistência mecânica,
sem qualquer tratamento superficial.
Alcalinidade: Máximo 8,5 mL de H2SO4 0,01M para
recipientes com capacidade acima de 100 ml
Uso: acondicionamento de soluções de uso tópico e
oral, podendo ser utilizado para soluções
parenterais, quando aprovado por ensaios de
estabilidade.
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.1. Recipientes de vidro - Classificação: Vidro tipo
NP – Não Parenteral
Vidro alcalino do tipo sódico/cálcico, de resistência
hidrolítica baixa e alta alcalinidade.
Alcalinidade: Maximo 15,0 mL de H2SO4 0,01M para
recipientes com capacidade acima de 100 ml
Uso: acondicionamento de produtos não parenterais
(uso tópico e oral) .
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.1. Recipientes de vidro
Ensaios
6.1.1. Resistência hidrolítica ou alcalinidade
6.1.2. Arsênio
6.1.3. Capacidade volumétrica total
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2. Recipientes plásticos
6.2.1. Recipientes e correlatos plásticos
6.2.1.1. Recipientes de polietileno
6.2.1.2. Recipientes de polipropileno
6.2.1.3. Recipientes de poli (tereftalato de etileno) e
poli (tereftalato de etileno glicol)
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2.1.1. Recipientes de polietileno de alta e baixa
densidade
Ensaios
Espectroscopia de infravermelho
Calorimetria diferencial de varredura
Metais pesados e resíduo não volátil
Metais pesados
Resíduo não volátil
Substâncias utilizadas em contato com líquidos
orais
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2.1.2. Recipientes de polipropileno
Ensaios
Espectroscopia de infravermelho
Calorimetria diferencial de varredura
Metais pesados e resíduo não volátil
Metais pesados
Resíduo não volátil
Substâncias utilizadas em contato com líquidos
orais
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2.1.3. Recipientes de poli (tereftalato de etileno) e
poli (tereftalato de etileno glicol)
Ensaios
Espectroscopia de infravermelho
Calorimetria diferencial de varredura
Extração de corantes
Metais pesados
Refletância interna Múltipla
Análise térmica
Testes biológicos
Testes Físico-químicos
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2.2. Tampas de Elastômero
Composição Ensaios
Características
Procedimentos de Testes por tipos de tampas Testes Físico-químicos
Testes de funcionalidade
Testes biológicos
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
6.2.3. Recipientes de Plástico – testes de desempenho
62.3.1. Recipientes de Múltiplas Unidades para
Cápsulas e comprimidos
6.2.3.2. Recipientes de unidade simples e dose unitária
para cápsulas e comprimidos
6.2.3.3. Recipientes de dose múltipla e de dose unitária
para líquidos
62.3.4. Teste de transmissão de luz
6.2.4. Biocompatibilidade
6.2.4.1. Recipientes plásticos e tampas de elastômeros
OUTRAS EMBALAGENS
PRIMÁRIAS
28
Importância da Farmacopeia Brasileira
sobre a regulação sanitária
FB
Registro
Análise Fiscal Inspeção
Fonte: Monica Soares - Cofar
Importância da Farmacopeia
Brasileira sobre a regulação sanitária
1%
43%
1%
6%
37%
7%
4% 1%
Proporção das Citações por Objeto/Utilização
Competências da Anvisa
Controle de Qualidade/Inspeção
Embalagem
Nomenclatura
Registro
Rotulagem
Validação
Vigilância Sanitária
*Proporção Aproximada
Levantamento de 27 normativas (Decretos, Leis, RDCs, REs)
remetem aos Compêndios Farmacopeicos
Fonte: Monica Soares - Cofar
Histórico da Farmacopeia Mercosul
2008: ANVISA e ANMAT se unem para o desenvolvimento das coleções de SQR;
Brasil e Argentina: reconhecimento mútuo de lotes de SQR já estabelecidas por cada Farmacopeia
Fonte: Monica Soares - Cofar
CTT Radiofármacos
Organização da Farmacopeia Mercosul
Comitê Técnico - SQR
Grupo Executivo
BRASIL
Diretor Anvisa
Coordenador FB
NAINT
Presidente FB
Grupo adhoc
CTT Fitoterápicos
CTT Insumos
CTT Biológicos
Fonte: Monica Soares - Cofar
1. Alinhar-se com as diretrizes que a OMS está elaborando para
aplicar as Boas Práticas Farmacopéicas;
2. Revisar as monografias existentes de acordo com as Boas
Práticas Farmacopéicas e com os novos conhecimentos
científicos;
3. Aproveitar as oportunidades decorrentes do processo de
interação para incluir monografias de outros compêndios e assim
ampliar o número de monografias;
4. Estruturar mecanismos para a desenvolver mais padrões de
referência.
5. Manter os prazos de edição de suplementos e de novas edições.
6. Criar novos CTTs.
Tendências e Expectativas para a F.B.
Lauro D. Moretto
www.academiafarmacia.org.br
OBRIGADO A TODOS