Storytelling Paradiso

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matéria sobre storytelling

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    Por Nara Almeida, Raquel Vandromel e Andr Nakasone

    storytElling paradiso

    SE H UMA MDIA que no possvel chamar de nova, o cine-

    ma. A stima arte tem mais de um sculo de existncia e milhares

    de histrias contadas em suas telas, com uma indstria bem conso-

    lidada. Em contrapartida, uma mdia que no se deixa envelhecer,

    renovando suas tecnologias, objetivos, estratgias e possibilidades.

    A novidade dessa mdia como plataforma estratgica de comunica-

    o tem, consequentemente, conquistado a ateno das empresas.

    NOVAS MDIAS

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    QUANTO MAIS A PESSOA TEM ACESSO A INTERNET,

    MAIS ELA FREQUENTA AS SALAS DE CINEMAadriEn musElEt, dirEtor-ExEcutiVo do cinEma da conspirao filmEs

    adriEn musElEt, da conspirao filmEs

    a busca por histrias que retratem e

    representem a realidade leva a stima arte ao

    planejamento das empresas

    o MErcADo cINEMAToGrFIco no

    Brasil alcana deinies cada vez mais altas.

    Segundo dados da Agncia Nacional de cine-

    ma (ANcINE), o cinema teve um crescimento

    de 8,12% em 2013. So cerca de 160 milhes

    de ingressos vendidos e mais de r$ 2 bilhes

    em arrecadao total. Em 2014, enquanto a

    expectativa de crescimento do pIB do pas

    de 0,2%, o setor deve crescer 8%. Ser o dcimo ano de crescimento consecutivo de bilheteria, de acordo

    com Adrien Muselet, diretor-executivo do cinema da conspirao Filmes.

    o encantamento que o cinema proporciona reside na capacidade de imerso em contexto e relevncia,

    por meio de narrativas construdas em completa interao multivisual. o cinema um modo divino de

    contar a vida, disse certa vez o diretor italiano Federico Fellini. A perspectiva do cinema como alimento

    nsia humana por histrias que signiiquem a realidade central at hoje, no apenas na perspectiva arts-

    tica, mas tambm na comercial. o cinema o relexo das nossas prprias vidas. Mas alm disso, ele tem

    tambm uma capacidade imensa de nos fazer sonhar e antecipar o futuro. por isso, o cinema to atraente.

    por meio dele, podemos nos observar, nos identiicar e, ao mesmo tempo, conseguimos projetar as nossas

    ambies relativas ao futuro, avalia ricardo castanheira, diretor-geral da Motion pictures Association

    para Amrica Latina (MpA-LA).

    contar sobre a vida e fazer sonhar. dessa forma que o cinema est alinhado com um conceito bastante

    discutido atualmente, o storytelling. Em seu livro, Fundamentos da Comunicao Visual, Bo Bergstrm,

    especialista no tema, questiona: podemos viver sem histrias? provavelmente no. Em vez de d-me po,

    possvel que a primeira coisa dita por um ser humano tenha sido conte-me uma histria. o fato que

    as pessoas esto expostas a quantidades colossais de informao. Em meio a esse turbilho de rudos, a

    construo de sentido passa por aquilo que possa marcar, emocionar e transformar. ou seja, passa pela

    narrativa, ou dramaturgia, a matria-prima do cinema e o lugar de fala da comunicao.

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    up, nas alturas o crEScIMENTo do setor

    audiovisual se deve a alguns fatores. Temos, de fato,

    um aumento, tanto no consumo das pessoas por con-

    tedo audiovisual como na produo, em que as em-

    presas passaram a utilizar o recurso como uma fer-

    ramenta importante de comunicao, airma renata

    Brando, diretora-executiva da corp, ncleo digital

    da produtora conspirao. Esse aumento se deu

    porque a produo digital barateou muito o inves-

    timento em audiovisual. Hoje, icou acessvel prati-

    camente a todo mundo, continua. H menos de dez

    anos, por exemplo, ainda se ilmava em negativo. A

    produo era muito cara, limitando-se, assim, a pro-

    dues cinematogricas ou publicitrias de grande

    porte. Atualmente, a produo muito mais barata,

    de forma que empresas de mdio e pequeno porte

    tambm podem produzir contedo audiovisual.

    A ampliao do acesso tecnologia de produo e

    reinveno de suportes antigos adaptados para regis-

    tro de imagens em HD, ultra HD e 4K, por exem-

    plo, intensiicam esse barateamento. recentemente,

    a automobilstica britnica de luxo Bentley produziu

    o vdeo Intelligent Details, ilmado inteiramente com

    o smartphone iphone 5s e editado em um ipad Air.

    com quase 1 milho de visualizaes na postagem

    original da marca e milhares de compartilhamentos,

    a pea atinge nveis de qualidade de imagem e som

    antes possveis apenas com dezenas de equipamentos

    e uma estrutura cara e complexa.

    oUTro FATor INTrNSEco ao crescimento do setor a am-

    pliao dos canais de distribuio. Apesar de ainda apresentar um

    escasso nmero de salas de cinema um estudo de 2014, enco-

    mendado pela MpA-LA e pelo SIcAv (Sindicato Interestadual da

    Indstria do Audiovisual), indito no pas, apontou que o Brasil

    possui 1,3 salas de cinema por 100 mil habitantes, contra 14 salas

    nos EUA , os nmeros crescem a cada ano. Atualmente, so 2,8

    mil salas de cinema espalhadas pelo Brasil inteiro. Isso repre-

    senta a incluso de novas classes sociais, que passaram a usufruir

    desse servio, que passaram a ir ao cinema, ampliando ainda mais

    o mercado, aponta Fernanda Farah, gerente do Departamento de

    Economia da cultura do BNDES.

    o prprio banco responsvel por importantes iniciativas no

    setor. Alm de ser reconhecidamente um dos principais patro-

    cinadores de produes nacionais, o BNDES investe na melhoria

    do parque exibidor cinematogrico brasileiro. Uma das frentes

    do programa Brasil de Todas as Telas, por exemplo, visa expandir

    NOVAS MDIAS

    O BRASILEIRO ALGUM QUE TEM UMA RELAO NTIMA

    E PROFUNDA COM A IMAGEM; COM A SUA IMAGEM E,

    SIMULTANEAMENTE, COM A IMAGEM DOS OUTROS [...] POR ISSO A

    AFINIDADE EMOCIONAL COM O AUDIOVISUAL GIGANTEricardo castanhEira, dirEtor-gEral da mpa-la

    ricardo castanhEira, da mpa-la

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    O AUDIOVISUAL

    TRANSMITE COISAS QUE NA

    MDIA IMPRESSA VOC NO

    CONSEGUErEnata brando, dirEtora-ExEcutiVa da corp

    o mercado interno, universalizando o acesso da populao aos servios

    audiovisuais. J o programa Cinema Perto de Voc, uma iniciativa con-

    junta do BNDES, Ministrio da cultura, ANcINE e Fundo Setorial do

    Audiovisual (FSA), ir conceder crditos, a partir de 2015, para que salas

    de cinema de exibidores nacionais possam migrar para o novo padro

    tecnolgico digital, adaptao fundamental para o futuro prximo, uma

    vez que a tendncia das grandes produtoras globais ilmar apenas no

    formato digital.

    A distribuio no diz respeito apenas s salas de cinema. vemos, hoje,

    o audiovisual entrando em lugares que nunca entrou antes: no elevador,

    em Tvs internas dentro das empresas, nos canais do YouTube, nos sites

    das empresas, analisa renata, da corp. Dessa forma, a mdia audiovi-

    sual se multiplica por diversos pontos de contato com a audincia. o

    ilme cinematogrico, da mesma forma, tem possibilidade de transitar

    em variadas plataformas. o ilme que voc produz hoje, na prtica, alm

    de ser mais visto no cinema que antes, tem muito mais janelas depois.

    ou seja, quando bem-sucedido, pode atingir um pblico de milhes de

    pessoas e durante muito tempo.

    uma mdia muito poderosa, airma

    Muselet, da conspirao Filmes. o

    diretor tambm desmistiica a ideia

    de canibalismo entre as mdias: o

    consumo de ilmes nas salas de cine-

    ma, ao contrrio do que as pessoas

    pensam, est crescendo a cada ano.

    Netlix, Telecine e Facebook no so

    concorrentes do cinema. Na verda-

    de, quanto mais a pessoa tem con-

    tedo em casa, quanto mais a pessoa

    tem acesso internet, mais ela fre-

    quenta as salas de cinema.

    rEnata brando, dirEtora-ExEcutiVa da corp

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    cinema a cor mais quente o cinema funciona como projeo de

    nossas vidas, onde o pblico identiica seus triunfos e frustraes a partir

    da personagem apresentada na pelcula; como se ele estivesse vendo as-

    pectos da prpria vida encenadas diante de seus olhos. Isso, sem dvida,

    cria um vnculo sem igual entre a mdia e seu pblico.

    com o crescimento do mercado audiovisual brasileiro, o cinema tem se

    tornado, cada vez mais, uma mdia de grande projeo, que consegue

    atingir os mais diversos pblicos atravs de sua linguagem fcil de ser

    entendida. com seus recursos emocionais e sensoriais, o cinema tem um

    poder que se destaca frente a outras mdias: o de convencimento e iden-

    tiicao por parte da audincia, elevando, portanto, seu contedo a um

    alto nvel de ateno e absoro por parte de seu pblico. onde mais,

    hoje, temos um pblico parado, olhando apenas para uma tela, sem ter

    concorrncia com nenhuma outra plataforma? Somente no cinema. Isso

    no d para ser desprezado, comenta Fernanda, do BNDES.

    o brasileiro algum que tem uma relao ntima e profunda com a ima-

    gem; com a sua imagem e, simultaneamente, com a imagem dos outros. o

    consumo da imagem no Brasil algo extraordinrio, por isso a ainidade

    emocional com o audiovisual gigante, analisa castanheira, da corp, sobre

    o cenrio no pas. Uma vez dentro de uma histria, o momento em que a

    audincia baixa suas defesas e se disponibili-

    za para a dramaturgia; ali o momento em

    que ele est receptivo e confortvel.

    Esse conceito est intrnseco no comporta-

    mento do consumidor; no cenrio atual, as

    audincias buscam no s por produtos e

    servios de uma determinada companhia,

    mas por experincias que representem e

    complementem seu estilo de vida. Esse

    consumidor no paga s pelo que est

    descrito na embalagem, mas por toda a

    narrativa construda ao redor do produto

    ou servio. Tal pblico busca marcas que

    dialoguem com suas aspiraes, e o cinema

    tem uma enorme potncia na entrega de

    contedo de qualidade. por isso o uso de

    recursos audiovisuais como plataforma de

    comunicao e relacionamento com pbli-

    cos estratgicos tem crescido exponencial-

    mente por parte das corporaes.

    O CINEMA UMA JANELA, MAS VOC PODE EXPANDIR ESSA

    LIGAO COM O SEU PBLICO POR OUTRAS PLATAFORMAS DEPOISfErnanda farah, gErEntE do dEpartamEnto dE Economia da cultura do bndEs

    NOVAS MDIAS

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    com culturas internas e formas de distribuio de contedo diferentes. A m-

    dia impressa, ainda muito usada como canal de comunicao entre a empresa

    e seus pblicos estratgicos, demanda toda uma logstica de distribuio e

    circulao, e nem sempre ela consegue ser to imediata quanto deveria. com

    a plataforma audiovisual voc consegue, com um ilme, passar uma mensa-

    gem global com os canais internos e externos, complementa. o vdeo Dia

    da relexo, produzido pela conspirao para a vale em uma campanha de

    segurana interna um timo exemplo de como utilizar as caractersticas do

    audiovisual, tendo sido vencedor do Prmio Aberje 2012 e de diversas premia-

    es internacionais, incluindo cannes.

    o grande trunfo integrao de identidade de marca ao contedo da pelcula.

    Um exemplo de transio de mercado vem com o crescimento do consumo

    de vdeos on demand (modelo do Netlix), em que no h intervalos duran-

    te o ilme. Dessa forma, os comerciais publicitrios tradicionais tornam-se

    obsoletos. A alternativa, assim, a insero da marca nos prprios ilmes, o

    chamado product placement. Muselet aponta que esse caminho parece estar

    cada vez mais claro no mercado. Acho que o Brasil est comeando a enxer-

    gar o cinema como Hollywood enxerga: como uma mdia. L, as marcas esto

    muito integradas ao contedo. Nos ilmes americanos o cara bebe coca-cola,

    o James Bond toma Heineken e assim por diante.

    as vantagens de ser visvel UMA

    HISTrIA BEM coNTADA gera

    identiicao e remete s lembranas

    da audincia, criando, assim, vnculos

    emocionais e facilitando a assimilao

    do contedo que possa estar inserido no

    contexto. Filmes que isgam a audincia

    atravs de histrias que dialoguem com a

    marca de sua companhia podem ser um

    caminho muito mais eicaz.

    Segundo renata, o audiovisual trans-

    mite coisas que na mdia impressa voc

    no consegue. A emoo que trans-

    borda de histrias reais surte um efeito

    muito eicaz e imediato, alm disso, h

    tambm a agilidade de entrega do con-

    tedo necessrio. A diretora-executiva

    ainda aponta que as empresas esto

    cada vez maiores e tm desaios de co-

    municao cada vez mais complexos,

    fErnanda farah, da cultura do bndEs

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    AINDA H UMA busca por equilbrio nesse aspecto. Segundo Muse-

    let, a insero da marca no contedo funciona bem se ela faz sentido.

    recentemente, a Mondelz protagonizou um exemplo de product pla-

    cement ao ligar o Sonho de valsa, um de seus produtos mais tradicio-

    nais, a um ilme sobre o amor. No ilme Odeio o Dia Dos Namorados

    (2013), uma publicitria amargurada precisa criar uma campanha de

    Dia dos Namorados para o Sonho de valsa, apesar de sua insensibi-

    lidade data. A trama mostra que s depois de dissolver suas barrei-

    ras amorosas que ela consegue criar uma campanha que atenda s

    demandas do cliente, alcanando o signiicado do amor para a marca

    nas telonas e na vida real. Esse tipo de iniciativa refora a conexo

    emocional do consumidor com a marca, e a ideia surgiu naturalmen-

    te, de dentro do prprio roteiro, diz Marcelo Morishito costa, gerente

    de Marketing de Bombons da Mondelz Brasil.

    Alm de ter sua marca exposta e usada como elemento central da tra-

    ma, a Mondelz ainda patrocina o ilme. Essa uma ao indita para

    empresas do setor de bombons no Brasil e, segundo a companhia, com

    o patrocnio do longa-metragem, a marca investe em uma iniciativa

    que gera, alm da visibilidade do ilme, identiicao do consumidor

    com a marca de uma forma inusitada em situaes

    da vida cotidiana.

    Esse s um exemplo de como a marca pode es-

    tar inserida em histrias que conquistem e gerem

    identiicao na audincia, mas preciso tomar cui-

    dado. Muselet ressalta que a insero de marca no

    contedo s funciona bem se ela izer sentido; a me-

    lhor coisa que se pode fazer [e que no ique de uma

    maneira forada] uma cena na qual o produto ou

    servio tenha um papel importante. Hollywood faz

    isso to bem que voc nem repara no product place-

    ment, voc o v sem v-lo, de fato.

    ESSE TIPO DE INICIATIVA

    REFORA A CONEXO

    EMOCIONAL DO CONSUMIDOR

    COM A MARCA marcElo morishito costa, gErEntE dE marKEting dE

    bombons da mondElZ brasil.

    marcElo morishito costa,

    da mondElZ brasil

    NOVAS MDIAS

    O BOTICRIO APAIXONADO PELO RIO E

    TEVE A SENSIBILIDADE PARA ENTENDER A

    IMPORTNCIA DO FILME PARA A CIDADEEdson shinohara, gErEntE dE gEsto dE mdia

    E marKEting rEgional do boticrio

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    o fabuloso dEstino

    Exemplos do uso do cinema como

    plataforma de comunicao e rela-

    cionamento com os pblicos estra-

    tgicos no faltam; uma realida-

    de que no pode e nem deve ser

    ignorada. as empresas ainda esto

    descobrindo como inserir seus pro-

    dutos e como produzir seus con-

    tedos. ainda h uma busca por

    uma identidade; preciso que as

    empresas se perguntem qual o

    contedo que minha empresa quer

    compartilhar? quais histrias que-

    remos contar? com quais narrati-

    vas queremos nos entrelaar?.

    quelas empresas que esto pen-

    sando em investir nesse tipo de

    plataforma, fernanda, do bndEs, d

    um conselho: depois que o ilme

    exibido, voc ainda pode manter

    vivo esse tipo de apelo; o cinema

    uma janela, mas voc pode expan-

    dir essa ligao com o seu pblico

    por outras plataformas depois.

    J renata, da corp, refora a neces-

    sidade de um contedo de qualida-

    de: acho que a tendncia para as

    marcas se apropriarem de conte-

    dos reais e prprios. seis anos atrs,

    no adiantava voc ter contedo se

    voc no tinha uma mdia pra divul-

    g-lo; voc tinha que ter um canal

    de televiso, uma intranet ou uma

    tV corporativa. hoje voc tem o uni-

    verso on-line. Ento, as marcas tm

    a mdia, o que falta o contedo.

    muselet, da conspirao filmes, i-

    naliza: o cinema uma mdia que

    interessa s pessoas e que hoje est

    em processo de proissionalizao

    para oferecer s marcas o que elas

    querem: planejamento, contedo

    que engaje as pessoas, visibilidade

    e integrao inteligente com con-

    tedo. isso uma tendncia muito

    forte, e quem largar primeiro nessa

    corrida ir dominar o mercado nos

    prximos anos.

    oUTro EXEMpLo BrASILEIro de integrao de marca ao conte-

    do iccional das telonas a participao no movimento #rioEuTeAmo

    pela empresa de cosmticos o Boticrio. Edson Shinohara, gerente de

    Gesto de Mdia e Marketing regional da companhia, diz que o Bo-

    ticrio apaixonado pelo rio e teve a sensibilidade para entender a

    importncia do ilme para a cidade. o projeto todo foi produzido pela

    conspirao Filmes, BossaNovaFilms, oZ e primium e inclui aes na

    cidade e nas redes sociais. Em ambas as frentes on e of-line o Bo-

    ticrio esteve presente, declarando seu amor cidade.

    Desde o incio, tivemos a oportunidade de participar de aes de-

    senvolvidas pela conspirao e tambm promover as nossas prprias

    aes em torno do projeto. Isso foi, sem dvida, uma alavanca impor-

    tante para o planejamento estratgico que desenhamos para a empresa

    no rio de Janeiro; em especial porque ele tem, na essncia, algo que

    tambm nos move: a paixo pela cidade carioca, declara Shinohara.

    Dentre as aes realizadas, vale citar o desenvolvimento de fragrn-

    cias que levam o nome do movimento #rioEuTeAmo, no qual mais de

    9 mil cariocas deram o pontap inicial ao projeto, enviando imagens

    e declaraes de amor cidade por meio de um hotsite exclusivo; os

    cheiros do Leblon, Floresta da Tijuca, Lapa e copacabana foram alguns

    dos escolhidos para marcarem presena nessa linha de fragrncias.

    Sobre a parceria entre o movimento e a campanha da empresa, deno-

    minada Rio, Beleza que Inspira, Shinohara comenta que o grande io

    condutor foi a paixo pela cidade Maravilhosa; os dois so um presen-

    te e uma homenagem para os cariocas.

    Edson shinohara, dE o boticrio