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SUBSTANCIAS PARA O CÉREBRO TDAH: Supostas “deficiências dos TDAHs”: Noradrenalina Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Norepinephrine Alerta sobre risco à saúde 1 Nome IUPAC 4-[(1R)-2-amino-1- hidroxietil]benzeno-1,2-diol Outros nomes Noradrenaline Identificadores Número CAS 138-65-8 , D: [149-95-1] L: [51-41-2] ChemSpider 388394 Propriedades

SUBSTANCIAS PARA O CÉREBRO TDAH

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SUBSTANCIAS PARA O CÉREBRO TDAH:

Supostas “deficiências dos TDAHs”:

NoradrenalinaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

NorepinephrineAlerta sobre risco à saúde 1

Nome IUPAC4-[(1R)-2-amino-1-hidroxietil]benzeno-1,2-diol

Outros nomes Noradrenaline

Identificadores

Número CAS138-65-8,D: [149-95-1]L: [51-41-2]

ChemSpider 388394

Propriedades

Fórmula química

C8H11NO3

Massa molar 169.16 g mol-1

Ponto de fusão L: 216.5–218 °C (decomp.)

D/L: 191 °C (decomp.)

Compostos relacionados

Compostos relacionados

FeniletilaminaDopamina (4-(2-aminoetil)benzeno-1,2-diol)Adrenalina ((R)-4-[1-hidroxi-2-(metilamino)etil]benzeno-1,2-diol)Isoproterenol (4-[1-hidroxi-2-(isopropilamino)etil]benzeno-1,2-diol)Nordefrina (4-[2-amino-1-hidroxipropil]benzeno-1,2-diol)Octopamina (4-(2-amino-1-hidroxi-etil)fenol)Norfenedrina (3-(2-amino-1-hidroxi-etil)fenol)

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

A Noradrenalina, também chamada de Noraepinefrina, é uma das monoaminas (também

conhecidas como catecolaminas [carece  de fontes]) que mais influenciam o humor, ansiedade, sono e

alimentação junto com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina.

Índice

  [esconder] 

1 Mecanismo de ação

2 Produção

3 Ação farmacológica

4 Metabolização

5 Efeitos secundários

6 Referências

Mecanismo de ação[editar]

Suas principais ações no sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular

de cálcio e a manter a pressão sanguínea em níveis normais. A saber, vasoconstrição periférica e

taquicardia. Tais efeitos são mediados por receptores alfa adrenérgicos. Além de ser um

hipertensor. Possui efeito agonista alfa adrenérgico- aumenta a Resistência Vascular Sistêmica,

sem aumentar significantemente o débito cardíaco..

Produção[editar]

A noradrenalina é liberada em doses, independentemente da liberação de adrenalina.A

Noradrenalina age de forma antagônica à adrenalina (apenas se a adrenalina actuar nos receptores

β2-adrenégicos).

NOTA: Caso a adrenalina actue nos receptores α1-adrenégicos a actuação, tanto da noradrenalina

como da adrenalina, é igual: provoca, por exemplo, a vasoconstrição - para mais informações

consulte o livro "Vander's Human Physiology" - páginas 390 - 391

Ação farmacológica[editar]

Agonista de receptores alfa adrenergicos efeito cardiovascular:aumenta a pressão sistémica

diastólica e o pulso, aumenta a resistência periférica total, diminui o gasto cardiaco e diminui a

circulação nos rins, fígado e musculo esquelético.

Remédios que estimulam sua produção tem efeitos antidepressivos, hipnóticos e ansiolíticos. Ex:

Tricíclicos, Tetracíclicos, Inibidores Seletivos da Recaptação da Noradrenalina (ISRN), Inibidores da

MAO…

Metabolização[editar]

A Noradrenalina ou Norepinefrina são neurotransmissores metabolizadas em produtos

biologicamente inativos por oxidação (catabolizada pela monoamina oxidase - MAO) e metilação

(catabolizada pela catecol-O-metiltransferase - COMT). MAO localiza-se na superfície externa

dasmitocôndrias e encontra-se em altas concentrações nas terminações dos nervos que secretam

norepinefrina. COMT também encontra-se distribuída em grandes quantidades nas terminações

nervosas e no fígado e rins. COMT cataboliza principalmente a norepinefrina circulante a nível

hepático.

Nas terminações nervosas, a norepinefrina é inicialmente inativada pela ação da MAO, em

compostos inativos que entram na circulação e são posteriormente metabolizados no fígado pela

COMT. Recaptação de norepinefrina da fenda sináptica é o principal mecanismo de remoção deste

transmissor.

Efeitos secundários[editar]

Produz necrosis no lugar de injeção pela constricção geral e prolongada.

DopaminaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou se(c)ção cita uma ou mais fontes fiáveis e independentes, mas ela(s) não cobre(m) todo o texto (desde Fevereiro de 2011).Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes e inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, conforme o livro de estilo.Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes.

DopaminaAlerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC 3,4-dihidroxi-feniletilamina

Outros nomes

2-(3,4-dihidroxifenil)etilamina;3,4-dihidroxifenetilamina;3-hidroxitiramina; DA; IntropinaRevivan; Oxitiramina

Identificadores

Número CAS 51-61-6,62-31-7 (cloridrato)

PubChem 681

DrugBank APRD00085

SMILES 

C1=CC(=C(C=C1CCN)O)O

Propriedades

Fórmula molecular C8H11NO2

Massa molar 153.178

Ponto de fusão128 °C 1

Solubilidadeem água

60.0 g/100 ml (? °C) [carece de fontes]

solúvel 2

Solubilidade

solúvel em metanol   2  insolúvel em etanol, acetona, clorofórmioe éter 2

Acidez (pKa) 8,93 1

Riscos associados

Frases R R36/37/38

Frases S S26, S36/37

LD50 2859 mg·kg−1 (Rato, per os) 1

Compostos relacionados

Outrosaniões/ânions

3-Metoxitiramina (4-(2-aminoetil)-3-metoxi-fenol)3,4-Dimetoxifenetilamina

Compostos relacionados

Tiramina (4-(2-aminoetil)-fenol)6-Hidroxi-dopamina (5-(2-aminoetil)benzeno-1,2,4-triol)Noradrenalina (4-[(1R)-2-amino-1-hidroxietil]benzeno-1,2-diol)Alfa-metil-dopamina (4-(2-aminopropil)benzeno-1,2-diol)Epinina (N-metil-dopamina)Levodopa (ácido (S)-2-amino-3-(3,4-di-hidroxiphenil) propanoico)

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

Sua estimulação excessiva resulta emdessensibilização dos receptores gerando maior necessidade de

dopamina para obter o mesmo efeito. Esse mecanismo tem um papel importante no vício em jogo,adicção

sexual, alcoolismo edrogadicção.3

A dopamina (DA) é neurotransmissor monoaminérgico, da família das catecolaminas, produzido

pela descarbonização de dihidroxifenilalanina (DOPA). Os receptores de dopamina são subdivididos

em D1, D2, D3, D4, e D5 de acordo com localização no cérebro e função. A dopamina é produzida

especialmente pela substância nigra e na área tegmental ventral (ATV). Está envolvida no controle

de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória.4

É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina, outras catecolaminas com

funçãoestimulante do sistema nervoso central.5

Desregulação da dopamina está relacionado a transtornos neuropsiquiátricos como Mal de

Parkinson, no qual ocorre escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal, e na Esquizofrenia, no qual

ocorre excesso de dopamina na via dopaminérgica no mesolímbico e escassez na via

mesocortical), 6 .

Índice

1   Mecanismo de ação

2   Farmacocinética da Dopamina

o 2.1   Distribuição

o 2.2   Metabolismo

o 2.3   Meia-vida

o 2.4   Duração da ação

o 2.5   Eliminação

3   Vias dopaminérgicas

4   Utilização Médica

o 4.1   Posologia

5   Contra-indicação Médica

6   Ligações externas

7   Referências

Mecanismo de ação[editar]

Na via de recompensa, dopamina é fabricado na área tegmental ventral e é liberado no núcleo accumbens e

segue para o córtex pré-frontal. Na via responsável por movimentação, a dopamina é produzida na substância

nigra e liberada no corpo estriado.

Estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Também atua sobre os

receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronarianos e

intracerebrais, produzindo vasodilatação. Os efeitos são dependentes da dose.

Em doses baixas (0,5 a 2 mcg/kg/min) atua predominantemente sobre os receptores

dopaminérgicos, produzindo vasodilatação mesentérica e renal. A vasodilatação renal da lugar a um

aumento do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração glomerular, da excreção de sódio e

geralmente do volume urinário.

Em dose baixas a moderadas (2 a 10 mcg/kg/min) também exerce um efeito inotrópico positivo

no miocárdio devido à ação direta sobre os receptores beta 1 e uma ação indireta mediante a

liberação de norepinefrina dos locais de armazenamento. Destas ações resulta um aumento da

contratilidade do miocárdio e do volume de ejeção, aumentando então o gasto cardíaco. Apressão

arterial sistólica e a pressão do pulso podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro aumento

da pressão arterial diastólica. A resistência total periférica não se altera. O fluxo sanguíneo coronário

e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam.

Com doses mais elevadas (10mcg/kg/min) ocorre estímulo dos receptores alfa adrenérgicos,

produzindo um aumento da resistência periférica e vasoconstricção renal. As pressões sistólica e

diastólica aumentam como resultado do incremento do gasto cardíaco e da resistência periférica.

Farmacocinética da Dopamina[editar]

Distribuição[editar]

Distribui-se amplamente no organismo, não atravessa a barreira hematoencefálica, não se sabe se

atravessa a placenta.

Metabolismo[editar]

No fígado, rins e plasma pela MAO (monoaminoxidase) e COMT (catecol -O- metiltransferase) a

compostos inativos. Em torno de 25% da dose se metaboliza a norepinefrina nas terminações

nervosas adrenérgicas.

Meia-vida[editar]

Plasma - aproximadamente 2 minutos

Duração da ação[editar]

Menos de 10 minutos

Eliminação[editar]

Renal - cerca de 80% da dose de dopamina é excretada na urina em 24 horas, fundamentalmente

com metabólitos e uma pequena porção de forma inalterada.

Vias dopaminérgicas[editar]

Via mesolímbica : Sabe-se que a dopamina está relacionada ao pensamento. Esquizofrenia

envolve aumento da atividade dopaminérgica no mesolímbico.

Via nigro-estriatal : A Dopamina estabiliza os movimentos. O Mal de Parkinson está relacionado

a escassez dopaminérgica nessa via.

Via túbero-Infundibular : A Dopamina na hipófise inibe a prolactina. Na Depressão pós-

parto ocorre diminuição da dopamina.

Via mesocortical : A Dopamina atua no controle do apetite.

Utilização Médica[editar]

Dopaminérgicos podem ser administrados por seringa (via endovenosa) ou comprimidos (via oral e

sub-lingual).

É um agente que tem ação inotrópica,sem alterar padrão cronotrópico, aumenta o poder de

contração cardíaca através dos receptores beta-1. Tem ação vasopressora e simpaticomimética.

Estimulante dos receptores da dopamina. É também precursor da noradrenalina e catecolamina.

Tem utilização no tratamento de alguns tipos de choques tal qual o choque circulatório sendo

particularmente benéfica para os pacientes com oliguria e com resistência vascular periférica baixa

ou normal. A dopamina também é utilizada com grande exito no tratamento do choque cardiogênico

(causado pelo sistema circulatório) e choque bacteriêmico (causado por excesso de bactérias

prejudiciais), bem como no tratamento da hipotensão intensa seguida a remoção

do feocromocitoma.

Posologia[editar]

[[Imagem:|thumb|]] Diluição padrão (01mg/ml = 03mcg/kg/min): Dopamina (50mg/ml) fazer 05

ampolas em 200ml Soro Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de infusão (BIC) na

vazão de 10,8ml/h para um paciente cujo peso se aproxime de 60Kg.

Solução Concentrada (02mg/ml = 06mcg/kg/min): Dopamina (50mg/ml) fazer 10 ampolas em 150ml

Soro Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de infusão (BIC) na vazão de 10,8ml/h para

um paciente cujo peso se aproxime de 60Kg.

Contra-indicação Médica[editar]

A dopamina é contra-indicada para pacientes portadores de feocromocitoma, bem como na

presença de taquiarritmias ou fibrilação ventricular.

Como a segurança e a eficácia do uso da dopamina durante a gravidez ainda não foram bem

estabelecidas, ela só deve ser feito caso o médico ache conveniente, ou se os efeitos benéficos

sobrepujarem os riscos potenciais para o feto.

A dopamina não deve ser administrada junto com bicarbonato de sódio ou outras soluções alcalinas

intravenosos, pois ela se torna inativa na presença de soluções alcalinas.[carece fontes]

AdrenalinaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Para outros significados, veja Adrenalina (desambiguação).

AdrenalinaAlerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC(R)-4-(1-hydroxy-2-(methylamino)ethyl)benzene-1,2-diol

Identificadores

Número CAS 51-43-4

PubChem 5816

DrugBank DB00668

ChemSpider 5611

Código ATCA01 AD01 ,B02 BC09  C01 CA24 R01 AA14  R03 AA01  S01 EA01

Propriedades

Fórmula química C9H13NO3

Massa molar 183.19 g mol-1

Farmacologia

Via(s) de administração

IC, IV, IM, endotraqueal, SC

Metabolismo sinapse adrenérgica (MAO e COMT)

Meia-vida biológica

2 minutos

Excreção urina

Compostos relacionados

Catecolaminasrelacionados

Noradrenalina (sem o metil no N)Etilnorepinefrina (em vez do N-metil, N-etil)

Desoxiepinefrina (hidroxila reduzida a H)Adrenalona (hidroxila oxidada a carbonila)

Compostos relacionados

Metanefrina (em vez da hidroxila na posição 2 do benzeno, um grupo metoxi)

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

A adrenalina ou epinefrina1 é um hormônio simpaticomimético e neurotransmissor 2  , derivado da

modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas supra-renais, assim

chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as supra-renais secretam

quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos,

estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.

Em maio de 1886, William Horatio Bates anunciou o descobrimento da substância produzida

pela glândula adrenal no New York Medical Journal. Foi também identificada em 1895 porNapoleão

Cybulski, um fisiólogo polaco. A descoberta foi repetida em 1897 por John Jacob Abel. Jokichi

Takamine, um químico japonês, descobriu a mesma hormona em 1900, sem conhecimento dos

anteriores. Foi sintetizada artificialmente por Friedrich Stolz em 1904.

Índice

1 Origem do nome

2 Rota de síntese no organismo

3 Notas e referências

4 Ligações externas

Origem do nome[editar]

A palavra adrenalina foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez,

o bioquímico japonês Jokichi Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins,

sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado.

Utilizou então ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, que se

aplica a algumas substâncias químicas (as aminas).

Âmpola de adrenalina

Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que

ameacem a integridade física do corpo (fisicamente, ou psicologicamente como a ansiedade), a

adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume de

sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o

fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para

os músculosvoluntários nas pernas e nos braços e "queima" gordura contida nas células adiposas.

Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir,

por exemplo.

Afeta tanto os receptores beta¹-adrenérgico (cardíaco) e beta²-adrenérgico (pulmonar). Possui

propriedades alfa- adrenérgicas que resultam em vasoconstrição.

A adrenalina também tem como efeitos terapêuticos a broncodilatação, o controle da frequência

cardíaca e da pressão arterial, dependendo da dose. Na anestesia local é utilizada como

coadjuvante, causando vasoconstrição para perdurar o efeito do anestésico, visto que uma área

menor de vaso sanguíneo degradará menos o fármaco.3

Funções associadas a cada um dos receptores adrenérgicos

Receptor Alfa Receptor Beta

Vasoconstrição (cutânea, renal, etc.)

Vasodilatação (músculo esquelético, etc.)

Contração da cápsula esplênica Cardioaceleração

Contração del miométrio Aumento da força de contração do miocárdio

Contração do dilatador da íris Relaxamento do miométrio

Contração da membrana nictitante Relaxamento bronquial

Relaxamento intestinal Relaxamento intestinal

Contração pilomotora Glucogenólise

Lipólise Calorigênese

Rota de síntese no organismo[editar]

SerotoninaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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SerotoninaAlerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC 5-hidroxitriptamina

Identificadores

Número CAS50-67-9,153-98-0 (cloridrato)

PubChem 5202

MeSH Serotonin

SMILES  [Expandir]

InChIInChI=1/C10H12N2O/c11-4-3-7-6-12-10-2-1- 8(13)5-9(7)10/h1-2,5-6,12-13H,3-4,11H2

Propriedades

Fórmula molecular N2OC10H12

Massa molar 176.215

Ponto de fusão167–168 °C (cloridrato) 1

Solubilidade em água solúvel (20 g·l-1 a 27 °C) 2

Riscos associados

Frases R R20/21/22, R36/37/38

Frases S S26

LD5060 mg·kg-1 (camundongo,per os) 2

Compostos relacionados

Outros aniões/ânions 5-Metoxitriptamina

Derivados por substituição no grupo amino relacionados

Bufotenina (N,N-dimetil-serotonina)N-acetil-serotonina

Compostos relacionados

Triptamina (sem a hidroxila)5-hidroxitriptofano(precursor biológico; serotonina obtida por decarboxilação)3

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) é uma monoamina, isto é, uma molécula envolvida na

comunicação entre neurônios.

Esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio e para a capacidade de

resposta aos estímulos ambientais. Diferentes receptores detectam este neurotransmissor,

envolvido em várias patologias.

A serotonina parece ter funções diversas, como o controle da liberação de alguns hormônios e a

regulação do ritmo circadiano, do sono e do apetite. Diversos fármacos que controlam a ação da

serotonina como neurotransmissor são atualmente utilizados, ou estão sendo testados, em

patologias como a ansiedade, depressão, obesidade, enxaqueca e esquizofrenia, entre outras.

Drogas como o "ecstasy" e o LSD "mimetizam" alguns dos efeitos da serotonina em algumas células

alvo. O ecstasy promove libertação maciça de serotonina e posterior depleção delas.

Em geral, os indivíduos deprimidos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central.

Neste caso, deve se administrar inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, como

afluoxetina, resultando em maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica.

Alimentos como banana, tomate, chocolate e vinho são ricos no precursor da serotonina,

otriptofano.

Código ATC N06   BA04   

DCB n° 05805

Primeiro nome comercial ou de referência

Ritalina® (10 mg)Ritalina® LA (20, 30 e 40 mg)Concerta® (18, 36, e 54 mg)

Propriedades

Fórmula química C14H19NO2

Massa molar 233.3 g mol-1

Farmacologia

Biodisponibilidade(+) 22 ± 8(-) 5 ± 3.2 1

Via(s) de administraçãooral, transdérmico, I.V e nasal

Metabolismo hepático

Meia-vida biológica 2–4 horas

Ligação plasmática ± 15 - 16% 1

Excreçãorenal(+) 1,3 ± 0,5%(-) 0,6 ± 0,3%1

Classificação legal

A3 - Substância psicotrópica

(Sujeita a Notificação de

Receita A) (BR)

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

Metilfenidato (conhecido por suas denominações comerciais Ritalina® , do laboratórioNovartis

Biociências, e Concerta®, do laboratório Janssen Cilag, uma subsidiária daJohnson & Johnson) é

uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve dosistema nervoso central, com

mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.3 É

usada no tratamento medicamentoso dos casos detranstorno do déficit de atenção e

hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopáticado sistema nervoso central (SNC).

O TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados (os

mais comuns: impulsividade, agitação, dificuldade em manter-se quieto ou parar de falar;

dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não sejam

interessantes para o indivíduo; facilidade de distração por estímulos externos ou pensamentos

"internos", dando a impressão de estar "ausente"). Os portadores da síndrome frequentemente

ganham apelidos e ficam estigmatizados; o metilfenidato pode favorecer a quebra do "círculo

vicioso" criado pela hiperatividade em especial.

O metilfenidato só pode ser usado sob supervisão médica especializada neste tipo de transtorno.

Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e

reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo da dopamina e daserotonina. Entretanto, há

controvérsia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas

portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não creem que haja prejuízo no

controle desse neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noradrenalina.

Há também controvérsias quanto à massificação do uso de drogas psicoativas, sobretudo no

tratamento crianças a partir dos 4 anos de idade. Muitos médicos ponderam que o diagnóstico do

TDAH é baseado em avaliações subjetivas de pais e professores, que muitas vezes desejam

apenas que seus filhos e alunos sejam mais dóceis. Nesse caso, crianças saudáveis estariam sendo

patologizadas e inutilmente expostas a riscos tais como a drogadição e depressão, entre outros

Índice

  [esconder] 

1   História

o 1.1   Indicações originais

o 1.2   Generalização do uso e controvérsia

1.2.1   No Brasil

2   Mecanismo de ação

3   Efeitos colaterais

4   Doses usuais

5   Considerações importantes

6   Ver também

7   Referências

8   Ligações externas

História[editar]

O primeiro estudo clínico de que se tem registro, avaliando a eficácia de um estimulante para o

tratamento da síndrome de hiperatividade, data do ano de 1937. Charles Bradley dirigiu, então um

estudo em que se administrava anfetamina (benzedrina) a um grupo de crianças hiperativas.4 As

conclusões do relatório foram entusiasmadas: haviam sido observados progressos significativos.5

Anos mais tarde, em 1944, sintetizou-se pela primeira vez o metilfenidato. Durante aSegunda

Guerra Mundial, experimentaram-se inumeros variantes químicos da anfetamina, em busca

de moléculas análogas, mas com efeitos colaterais menos severos.

Em 1954,6 o novo composto foi patenteado. A ação do metilfenidato sobre o organismo humano

revelou, comparado às classes farmacêuticas conhecidas até o momento, surtir menos efeitos

colaterais neurovegetativos (sobretudo, vasoconstritores e broncodilatadores). Reações adversas

como a redução do apetite e a insôniamostraram-se menos frequentes e mais bem toleradas.

Indicações originais[editar]

A companhia farmacêutica Ciba-Geiby (precursora da Novartis) lançou o produto no mercado

em 1955, com o nome de Ritalina. Foi utilizado em uma série de indicações. Não tardaram a chegar

as primeiras informações sobre sua função nos tratamentos de narcolepsia.7 O Physician's Desk

Referencede 1957 afirmava "que estava indicado em casos de fadiga crônica e estados de letargia e

depressivos, incluindo aqueles associados com agentes tranquilizantes e outras drogas, conduta

senil perturbada, psiconeuroses e psicoses associadas com depressão."8

Sintomas/doençasAção

terapêuticaIndicação

   Depressão secundária Psicoanaléptico Pacientes de idade avançada9 , incluíndo os casos de AVC   10   

   Sedação e dor  

Psicoestimulante No câncer, para reduzir o torpor induzido por opióides e potenciar a analgesia

   Astenia Antiasténico Quando a fadiga está associado ao câncer,11 HIV ou síndrome da fadiga crônica

   Depressão refratária Psicoanaléptico Pacientes que não respondem a terapia com antidepressivos15

   Depressão atípica Psicoanaléptico Quando se tem histórico de resposta à psicoestimulantes

   Obesidade Anorexígeno Em pacientes com intolerância a outras aminas simpaticomiméticas   

   Dislexia Nootrópico Crianças maiores de 6 anos e adultos

   Traumatismo cerebral Nootrópìco Alívio das sequelas neurológicas17

   Disfunção sexual Psicoestimulante Quando é causada pelo uso de antidepressivos inibidores da recaptacão de serotonina

   Terror noturno Psicoestimulante Crianças maiores de 6 anos e adultos18

Generalização do uso e controvérsia[editar]

No começo dos anos 1960, a droga popularizou-se no tratamento de crianças com TDAH. Ao

mesmo tempo, a Ritalina® ganhou grande atenção da imprensa, pois era usada por celebridades do

mundo político19 e científico, tais como o astronauta Buzz Aldrin, e o matemático Paul Erdős.20

Nos anos 1970, entre 100.000 e 200.000 crianças usavam Ritalina®, nos Estados Unidos. Nos anos

1990 a prescrição de psicotrópicos para crianças aumentou significativamente, e, em 1995,

o International Narcotics Board, ligado à Organização Mundial da Saúde, alertou para o fato de que

10 a 12% dos meninos norte-americanos de 6 a 14 anos estariam sob efeito da Ritalina®. Segundo

a US Drug Enforcement Agency (DEA), a produção da droga crescera 50%, entre 1990 e 1995. Em

março de 2000, seria instaurado o primeiro processo judicial contra a Novartis, empresa fabricante

do medicamento, e contra a Associação Americana de Psiquiatria - ambas acusados de

orquestrarem a mediatização do TDAH, para aumentar as vendas de Ritalina®. 21

Quando os médicos começaram a prescrever a Ritalina, seus efeitos secundários eram, ainda, mal

conhecidos. Posteriormente, médicos e pais constataram o medicamento podia interferir

no crescimento das crianças, causar depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo. Articula-se

então o debate em torno de questões tais como:

- O que é o TDAH, para cujo tratamento se prescrevia a Ritaline ?

- O TDAH é uma verdadeira doença ou seria uma perturbação "montada" no intuito de vender um

medicamento como sua suposta cura?

- Por que teria aumentado tanto o número de diagnósticos de TDAH nos últimos anos?

- Teria realmente crescido o número de doentes ou estaria havendo menos tolerância em relação às

crianças consideradas "agitadas" ou "desobedientes" ? 21

Atualmente, aproximadamente um em cada cinco adolescentes e 11% das crianças norte-

americanas foram diagnosticadas como portadoras de TDAH, segundo dados do governo federal.

Isto equivale a 6,4 milhões de pessoas entre 4 e 17 anos de idade - um crescimento de 16% em

relação a 2007 e de 41% em relação à década de 2000. Cerca de 2/3 dessas crianças e jovens são

tratadas com estimulantes como Ritalina® ou combinações de sais deanfetamina, como o Adderall -

medicamentos que podem causar drogadição, ansiedade ou mesmo psicoses.

O número de diagnósticos de TDAH ainda pode aumentar nos próximos anos, pois a American

Psychiatric Association planeja ampliar a definição do transtorno, de modo que muito mais pessoas

possam ser diagnosticadas e medicadas. Vários médicos, entretanto, advertem que milhões de

crianças saudáveis podem estar sendo medicadas desnecessariamente, com drogas psicoativas, a

partir dos 4 anos de idade. Essas suspeitas aumentam quando se sabe que o diagnóstico do TDAH

é baseado em avaliações subjetivas, sobretudo entrevistas com os pais e professores, que muitas

vezes querem apenas que seus filhos e alunos se tornem mais dóceis. Enquanto isso, as vendas de

estimulantes para tratamento do TDAH mais do dobraram entre 2007 e 2012, passando de 4 bilhões

para 9 bilhões de dólares, segundo informações da IMS Health, empresa especializada em

consultoria para aindústria farmacêutica.22 23

No Brasil[editar]

O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de metilfenidatos, ficando atrás apenas dos

Estados Unidos. Em 2000, os brasileiros consumiram 70 mil caixas da droga. Em 2009, foram 2

milhões de caixas.Seu uso, no entanto, tem suscitado discussão. A pediatra Maria Aparecida

Affonso Moysés, daUnicamp, questiona a existência de "uma doença neurológica que só

altere comportamento e aprendizagem". Ela afirma que os critérios para diagnosticar o TDAH

são normas sociais, e o metilfenidato, usado para tratar o TDAH, tem várias reações adversas - o

que seria motivo para a retirada imediata da droga do mercado. No sistema nervoso, o metilfenidato

causa insônia, cefaleia, alucinações, psicose, suicídio e o chamado zombie like effect - que são

sinais de toxicidade. No sistema cardiovascular, os metilfenidatos

causam arritmia, taquicardia, hipertensão e parada cardíaca. Segundo uma pesquisa, de 2009,

da Food and Drug Administration (FDA) e do National Institute of Mental Health o risco de morte

súbita inexplicada em adolescente é de 10 a 14 vezes maior entre aqueles que tomam o remédio. A

droga também interfere no sistema endócrino, na secreção dos hormônios do crescimento e

dos hormônios sexuais. Enfim, os metilfenidatos teriam o mesmo mecanismo de ação e causariam

as mesmas reações adversas dacocaína e das anfetaminas.24

Mecanismo de ação[editar]

O metilfenidato é um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia a

captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-ganglionares; impede que

sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopae a nora extracelulares permanecem

ativas por mais tempo, aumentando significativamente a densidade destes transmissores

nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta

adrenérgico.

O fármaco eleva o nível de alerta do sistema nervoso central. Incrementa os mecanismos

excitatórios do cérebro. Isto resulta numa melhor concentração, coordenação motora e controle dos

impulsos.

Efeitos colaterais[editar]

O uso do Metilfenidato pode causar efeitos colaterais, tais como:

Acatisia  (agitação)

Alopécia  (queda de cabelos)

Alteração da pressão e dos batimentos cardíacos (aumento ou redução)

Alteração do humor

Angina  (dor no coração devida a isquemia miocardíaca, resultante da falta de sangue, que

aumenta a falta de suprimento de oxigênio nos músculos cardíacos)

Arritmia cardíaca

Ataques de ansiedade ou pânico

Dilatação das pupilas

Dores de cabeça

Dores no estômago

Discinesia  (presente em pacientes com mal de Parkinson)

Enjoos

Hipersensibilidade (incluindo coceiras na pele, urticária)

Insônia

Interrupção do crescimento

Letargia

Perda de apetite

Perda de sono

Palpitações

Perda de peso temporária

Ressecamento dos lábios (xerostomia)

Sonolência

Sudoração excessiva

Taquicardia

Tonturas

Perda de peso

O uso de metilfenidato pode também ocasionar, em casos extremos hepatoblastoma, anemia, perda

de peso, leucopenia, hipersensibilidade, visão embaçada e convulsões. Pacientes que realizaram o

tratamento com metilfenidato e fizeram abuso de bebidas alcoólicas relatam moderada resistência

aos efeitos do álcool, porém os efeitos malignos causados por tal abuso resultaram em grande

desconforto psíquico e físico.

Também foi relatado que, devido à potencialização da euforia, causada pelo aumento de serotonina,

e da concentração, decorrente do aumento de dopamina, muitos pacientes fizeram uso de

superdoses do fármaco. No caso de um dos pacientes em questão, foram usadas cerca de 50 mg -

o equivalente a cinco vezes a dosagem prescrita pelo médico. Após três horas da superdosagem, o

paciente iniciou o quadro de desconforto, apresentando náuseas, tontura, hipertermia, cefaleia,

agressividade, agitação, taquicardia, midríase e secura das mucosas (associada à perda de água,

pela inibição do hormônio antidiurético (ADH), em decorrência da ingestão de bebida alcoólica.

Conclui-se que o uso de metilfenidato como potencializador do sistema nervoso central em

pacientes na adolescência ou pacientes que tenham qualquer histórico de alcoolismo deve ser

revisado, evitando casos como o citado acima.

Doses usuais[editar]

A dose utilizada por crianças até 6 anos ainda não foi estabelecida. Para crianças com idade

superior aos 6 anos, portadoras de déficit de atenção, a dose oral é de 5 mg, duas vezes ao dia. A

dose pode ser aumentada semanalmente, entre 5 e 10 mg, até o máximo de 60 mg. Em adultos a

dose usual é de 5 a 20 mg, duas a três vezes ao dia.25

Considerações importantes[editar]

Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com

arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de

movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o

primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.

AnfetaminaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

AnfetaminaAlerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC (±)-1-phenylpropan-2-amine

Identificadores

Número CAS 300-62-9

PubChem 3007

DrugBank APRD00480

Código ATC N06 BA01

Propriedades

Fórmula química C9H13N

Massa molar 135.21 g mol-1

Farmacologia

BiodisponibilidadeOral 20–25%; nasal 75%; retal 95–99%; intravenoso 100%

Metabolismo Hepático

Meia-vida biológica 10 a 13 horas

Ligação plasmática 15–40%

Excreção Renal

Compostos relacionados

Outrosaniões/ânionsFeniprazina (em vez do amino, umhidrazil)

Aminasrelacionados

Fenetilamina (1-fenil-etano-2-amina)Metanfetamina (N-metil-anfetamina)Ortetamina, 3-Metilanfetamina e 4-Metilanfetamina (um metil no anel, respectivamente posição orto, meta epara)Norefedrina (mais uma hidroxila no carbono 1)m-Hidroxianfetamina e p-Hidroxianfetamina (mais uma hidroxilano anel, respectivamente posiçãometa e para)6-APT (um ciclohexeno fundido aofenil)

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-

fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si

do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e

a metanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o

aumento das capacidades físicas e psíquicas.1

Índice

  [esconder] 

1 Nomes comerciais

2 História

3 Legalidade

4 Referências

Nomes comerciais[editar]

Existem no mercado vários produtos que podem ser enquadrados numa dessas três categorias. São

eles: Benzidina e Bifetamina, anfetaminas puras; Dexedrine, um sulfato de dextroanfetamina, com

estrutura molecular semelhante ao hormônio epinefrina (adrenalina), que é uma substância

secretada no corpo humano pela glândula supra-renal nos momentos de susto; Dexamil, uma

combinação de dextroanfetamina e amobarbital, um sedativo; Methedrine e Desoxyn,

metanfetaminas puras; Desbutal e Obedrin, combinações de metanfetamina e pentobarbital, um

barbitúrico; e Amphaplex, um coquetel de metanfetamina, anfetamina e dextroanfetamina. Dualid,

Jack3d, Inibex, Hipofagin, Moderine (substância ativa - dietilpropiona). Lipomax, Desobesi

(substância ativa - Femproporex). Preludin, uma droga que difere quimicamente das anfetaminas, é

enquadrada nesse grupo por causar os mesmos efeitos.

Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente

amargo. Geralmente ingeridas por via oral em comprimidos de ser consumidas por via intravenosa

(diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó, igual a cocaína.

História[editar]

Modelo tridimensional da anfetamina

A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por Lazar

Edeleanu, em 1887.1 2 Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelosmédicos para

aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central.

Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine,

na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas,

chegando a vender mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no

mercado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto os aliados como as potências do Eixo empregaram

sistematicamente as anfetaminas para elevar o moral, reforçar a resistência e eliminar a fadiga de

combate de suas forças militares. Tropas alemãs, como as divisões Panzer, empregavam a

Methedrine. Já a Benzedrine foi usada pelo pessoal da Força Aérea norte-americana estacionado

em bases na Grã-Bretanha. Em território dos Estados Unidos, entretanto, o uso das anfetaminas por

pessoal militar só foi oficialmente autorizado a partir da Guerra da Coreia. A febril produção de

anfetaminas para atender aos pilotos da Luftwaffe, a força aérea de Hitler, gerou excedentes que

provocaram uma verdadeira epidemia anfetamínica no Japão. Perto do final, da guerra, os operários

das fábricas japonesas de munição receberam generosos suprimentos da droga, que era anunciada

como solução para eliminar a sonolência e embalar o espírito. Como resultado, no período imediato

do pós-guerra, o Japão possuía 500 mil novos viciados.

Pouco mais tarde, no início da década de 50, militares americanos servindo no Japão e na Coréia se

transformaram nos primeiros a utilizar o speedball, uma mistura injetável de anfetamina e heroína.

Outra epidemia anfetamínica aconteceu na Suécia em 1965, depois que a droga passou a ser

fornecida pelo serviço nacional de saúde. Milhares de pessoas se aproveitaram do fato de a

anfetamina ser distribuída gratuitamente para consumir quantidades abusivas da sua substância, até

que ela foi tornada ilegal algum tempo depois.

Legalidade[editar]

Atualmente, a anfetamina é proibida em vários países. Em alguns países da Europa a substância foi

totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais.

No Brasila substância é comercializada em forma de remédios para tratamento de obesidade e

pessoas que sofrem de distúrbios neurológicos, sendo encontrada, portanto em medicamentos

controlados que exigem receita médica do paciente. A maior parte dos usuários são mulheres que

utilizam a droga para o emagrecimento.2