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Gazeta n.º 249 | quinta-feira, 29 de dezembro de 2016 Jornal Oficial da União Europeia SUBSTÂNCIAS REGULAMENTADAS: transmissão de amostras Drogas sintéticas | Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas | Lista dos pontos de contacto nacionais (1) Lista dos pontos de contacto nacionais referidos no artigo 3.º, n.º 1, da decisão do Conselho relativa ao envio de amostras de substâncias regulamentadas (2001/419/JAI) (2016/C 488/01). JO C 488 de 29.12.2016, p. 1-4. PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOC_2016_488_R_0001&from=PT Portugal Police Scientific Laboratory. Head of Toxicology Unit Rua Gomes Freire, n.º 174, 1169-007 Lisbon Tel. +351 218641740 | Fax +351 213150808 Correio eletrónico: [email protected] (2) Decisão do Conselho, de 28 de Maio de 2001, relativa ao envio de amostras de substâncias regulamentadas (2001/419/JAI). JO L 150 de 6.6.2001, p. 1-3. PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32001D0419&rid=1 Artigo 1.º (Criação de um sistema de transmissão de amostras). - 1. É criado um sistema de transmissão entre Estados- Membros de amostras de substâncias regulamentadas. 2. O envio de amostras de substâncias regulamentadas (a seguir designadas «amostras»), é considerado legal em todos os Estados-Membros quando for efectuado nos termos da presente decisão. Artigo 2.º (Definições). - Para efeitos da presente decisão, entende-se por substâncias regulamentadas: a) Quaisquer substâncias, naturais ou sintéticas, enumeradas nas listas I ou II da Convenção Única das Nações Unidas sobre os Estupefacientes de 1961, e dessa Convenção conforme alterada pelo Protocolo de 1972; b) Quaisquer substâncias enumeradas nas listas I, II, III e IV revistas da Convenção das Nações Unidas sobre as Substâncias Psicotrópicas de 1971; c) Quaisquer substâncias sujeitas a medidas de controlo tomadas por força do n.º 1 do artigo 5.º da Acção Comum 97/396/JAI do Conselho, de 16 de Junho de 1997, relativa ao intercâmbio de informações, avaliação de risco e controlo das novas drogas sintéticas (JO L 167 de 25.6.1997, p. 1). Artigo 8.º (Produção de efeitos). - Apresente decisão produz efeitos a partir de 1 de Julho de 2001.

SUBSTÂNCIAS REGULAMENTADAS: transmissão de amostras2016/12/29  · Correio eletrónico: [email protected] (2) Decisão do Conselho, de 28 de Maio de 2001 , relativa ao envio

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Gazeta n.º 249 | quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Jornal Oficial da União Europeia

SUBSTÂNCIAS REGULAMENTADAS: transmissão de amostras

Drogas sintéticas | Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas | Lista dos pontos de contacto nacionais

(1) Lista dos pontos de contacto nacionais referidos no artigo 3.º, n.º 1, da decisão do Conselho relativa ao envio de amostras de substâncias regulamentadas (2001/419/JAI) (2016/C 488/01). JO C 488 de 29.12.2016, p. 1-4. PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOC_2016_488_R_0001&from=PT

Portugal

Police Scientific Laboratory. Head of Toxicology Unit

Rua Gomes Freire, n.º 174, 1169-007 Lisbon

Tel. +351 218641740 | Fax +351 213150808

Correio eletrónico: [email protected]

(2) Decisão do Conselho, de 28 de Maio de 2001, relativa ao envio de amostras de substâncias regulamentadas (2001/419/JAI). JO L 150 de 6.6.2001, p. 1-3. PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32001D0419&rid=1

Artigo 1.º (Criação de um sistema de transmissão de amostras). - 1. É criado um sistema de transmissão entre Estados-

Membros de amostras de substâncias regulamentadas. 2. O envio de amostras de substâncias regulamentadas (a seguir

designadas «amostras»), é considerado legal em todos os Estados-Membros quando for efectuado nos termos da presente

decisão.

Artigo 2.º (Definições). - Para efeitos da presente decisão, entende-se por substâncias regulamentadas:

a) Quaisquer substâncias, naturais ou sintéticas, enumeradas nas listas I ou II da Convenção Única das Nações Unidas sobre os

Estupefacientes de 1961, e dessa Convenção conforme alterada pelo Protocolo de 1972;

b) Quaisquer substâncias enumeradas nas listas I, II, III e IV revistas da Convenção das Nações Unidas sobre as Substâncias

Psicotrópicas de 1971;

c) Quaisquer substâncias sujeitas a medidas de controlo tomadas por força do n.º 1 do artigo 5.º da Acção Comum 97/396/JAI

do Conselho, de 16 de Junho de 1997, relativa ao intercâmbio de informações, avaliação de risco e controlo das novas drogas

sintéticas (JO L 167 de 25.6.1997, p. 1).

Artigo 8.º (Produção de efeitos). - Apresente decisão produz efeitos a partir de 1 de Julho de 2001.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Diário da República

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: regime da formação profissional

Comissão de Coordenação da Formação Profissional (CCFP) | Conselho Geral da Formação Profissional (CGFP) | Direção-Geral

da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) | Entidades formadoras | Entidades setoriais de formação |

Formadores | Sistema de avaliação da formação

Decreto-Lei n.º 86-A/2016, de 29 de dezembro / FINANÇAS. - Define o regime da formação profissional na Administração

Pública. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 3.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-(33) a 5142-(40)-

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/86-a/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658704

O enquadramento legal da formação profissional na Administração Pública mantém-se praticamente inalterado desde a entrada em vigor do

Decreto-Lei n.º 50/98, de 11 de março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 70-A/2000, de 5 de maio, e 174/2001, de 31 de maio. Ainda que boa

parte desse regime se mantenha atual, a sua operacionalização tem-se vindo a deparar com dificuldades que resultam, entre outras razões

circunstanciais, da sua desadequação face às novas necessidades, tendências e modalidades de formação profissional, bem como ao

desenvolvimento e diversificação verificados na oferta formativa existente no país. Por outro lado, as alterações organizativas que entretanto

ocorreram nesta área também não se encontram refletidas nesse enquadramento.

O regime da formação profissional na Administração Pública tem como âmbito de aplicação o estabelecido no artigo 1.º da Lei Geral do

Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, alterada pelas Leis n.os 82-B/2014, de 31 de dezembro, 84/2015,

de 7 de agosto, e 18/2016, de 20 de junho, não prejudicando os regimes próprios expressamente excluídos do âmbito de aplicação dessa Lei.

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei define o regime da formação profissional na Administração Pública.

Artigo 2.º

Âmbito de aplicação

1 - O âmbito de aplicação do presente decreto-lei é o que se encontra definido no artigo 1.º da Lei Geral do Trabalho em

Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, alterada pelas Leis n.os 82-B/2014, de 31 de dezembro,

84/2015, de 7 de agosto, e 18/2016, de 20 de junho. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o presente decreto-lei é

objeto de adaptação à administração regional e à administração local, no prazo de 180 dias. 3 - A adaptação à administração

local integra designadamente a definição, de forma articulada com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a

Associação Nacional de Freguesias, da entidade coordenadora e responsável pela formação nas autarquias locais.

Artigo 4.º

Objetivos

A formação profissional tem por objetivos: a) Capacitar os órgãos e serviços da Administração Pública, através da qualificação dos seus

trabalhadores e dirigentes, para responder às exigências decorrentes das suas respetivas missões, atribuições e competências; b) Desenvolver

competências de inovação e gestão da mudança, mediante a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades reflexivas e

críticas, propiciadoras de comportamentos e atitudes ajustados aos necessários processos de modernização administrativa; c) Contribuir para a

eficiência, a eficácia e a qualidade dos serviços a prestar aos cidadãos e às empresas; d) Promover a capacitação humana para a governação

digital; e) Assegurar a qualificação profissional dos trabalhadores e dirigentes e melhorar o seu desempenho, segundo referenciais de

competências; f) Contribuir para o reforço da qualificação profissional, garantindo, sempre que necessário, a dupla certificação; g) Dinamizar

uma cultura de gestão do conhecimento organizacional, que incentive e valorize a produção, a difusão e a utilização do conhecimento.

Artigo 6.º

Modalidades

A formação profissional pode assumir as seguintes modalidades: a) Formação inicial; b) Formação contínua; c) Formação para a

valorização profissional.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Artigo 10.º

Tipologia

1 - A formação profissional tem a seguinte tipologia: a) Cursos de formação de curta, média e longa duração; b) Seminários, encontros,

jornadas, palestras, conferências e outras ações de caráter similar que não pressuponham a sua conclusão com aproveitamento; c) Estágios,

oficinas de formação, comunidades de prática, mentoria, tutoria pedagógica e outras modalidades centradas nas práticas profissionais e no

apoio à continuidade e transferência da aprendizagem. 2 - A formação profissional estrutura-se, quanto à duração, em: a) Formação de

curta duração, até 30 horas; b) Formação de média duração, superior a 30 horas e até 60 horas; c) Formação de longa duração, superior a 60

horas. 3 - Os tipos de formação referidos no n.º 1 podem utilizar-se isolada ou complementarmente e desenvolvem-se,

nomeadamente, em regime presencial, em contexto de trabalho, a distância, em ambientes virtuais de aprendizagem ou outras

formas que enriqueçam o processo de aprendizagem facilitando a inovação.

Artigo 11.º

Deveres do empregador público

O empregador público deve proporcionar ao trabalhador e aos dirigentes o acesso a formação profissional e criar as condições

facilitadoras da transferência dos resultados da aprendizagem para o contexto de trabalho.

Artigo 14.º

Direitos dos trabalhadores

Sem prejuízo do disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho,

alterada pelas Leis n.os 82-B/2014, de 31 de dezembro, 84/2015, de 7 de agosto, e 18/2016, de 20 de junho, o trabalhador,

enquanto formando, tem direito a: a) Frequentar ações de formação necessárias ao seu desenvolvimento pessoal e

profissional; b) Apresentar propostas para elaboração do plano de formação do órgão ou serviço a que pertence; c) Utilizar,

dentro do período laboral, o crédito de horas para a formação profissional, em regime de autoformação, nos termos do artigo

16.º

Artigo 15.º

Deveres dos trabalhadores

Constitui dever do trabalhador, enquanto formando, cumprir as suas obrigações legais em matéria de formação,

designadamente: a) Respeitar a duração e horários estabelecidos na formação; b) Participar ativamente nas ações de formação;

c) Partilhar a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir conhecimentos e boas

práticas em contexto de trabalho.

Artigo 16.º

Autoformação

1 - Os órgãos e serviços da Administração Pública não podem impedir a frequência de ações de autoformação quando estas

tenham lugar fora do período laboral. 2 - O crédito para a formação profissional da iniciativa do trabalhador é de 100 horas por

ano civil, podendo, quando tal se justifique, em função da especial relevância para as atividades inerentes ao posto de trabalho,

a apreciar pelo dirigente máximo do órgão ou serviço, ser ultrapassado até ao limite da carga horária prevista para a formação

profissional que o trabalhador pretende realizar. 3 - A autoformação é financiada pelo formando, sem prejuízo do disposto em

lei especial. 4 - A autoformação, quando realizada no período laboral, corresponde ao exercício efetivo de funções. 5 - O pedido

de autorização para a autoformação, a realizar durante o período laboral, deve ser apresentado ao dirigente máximo do órgão

ou serviço, devidamente fundamentado e com indicação da data de início, do local de realização, natureza e programa, duração

e, quando aplicável, a entidade formadora. 6 - A recusa do acesso a autoformação deve ser sempre fundamentada. 7 - O pedido

de autoformação apresentado por trabalhador que não tenha sido contemplado no plano de formação ou ações de formação

do órgão ou serviço só pode ser indeferido com fundamento no prejuízo do normal funcionamento do serviço. 8 - O pedido de

autoformação apresentado pelo trabalhador nas condições do número anterior não pode ser indeferido mais do que duas

vezes consecutivas. 9 - O trabalhador a quem for concedida a autorização para autoformação deve, no final da mesma,

apresentar junto do órgão ou serviço relatório e, quando aplicável, o respetivo certificado de formação. 10 - O não

cumprimento do previsto no número anterior impede a concessão de autorização para formação no ano em curso e no

seguinte.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Artigo 17.º

Entidade coordenadora

1 - A coordenação da formação profissional na Administração Pública é assegurada pela Direção-Geral da Qualificação dos

Trabalhadores em Funções Públicas (INA). 2 - Para efeitos do número anterior, o INA dinamiza uma rede de órgãos de

coordenação horizontal e vertical que, pelas suas atribuições em matéria de formação profissional, desempenham o papel de

pontos focais, potenciando dinâmicas de partilha de conhecimento e criação de sinergias. 3 - Os órgãos e serviços da

Administração Pública e as demais entidades formadoras devem prestar ao INA a colaboração e informação solicitadas.

Artigo 31.º

Norma revogatória

1 - É revogado o Decreto-Lei n.º 50/98, de 11 de março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 70-A/2000, de 5 de maio, e 174/2001,

de 31 de maio. 2 - Todas as referências aos diplomas ou normas ora revogados entendem-se feitas para as correspondentes

normas do presente decreto-lei.

Artigo 32.º

Produção de efeitos

1 - O disposto no n.º 1 do artigo anterior produz efeitos, no âmbito das administrações regionais e da administração local, na

data de entrada em vigor da adaptação a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º 2 - O disposto no número anterior não prejudica a

indicação e participação dos respetivos representantes no âmbito dos órgãos previstos nos artigos 26.º e 27.º, nem a

possibilidade de ser adotado o modelo do relatório de gestão de formação a que se refere o artigo 13.º para efeitos de reporte

da informação relativa à formação profissional desenvolvida. 3 - O regime fixado no presente decreto-lei não prejudica, no

âmbito das entidades do subsetor local, o disposto no Decreto-Lei n.º 193/2015, de 14 de setembro.

Artigo 33.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação.

BANCO ASIÁTICO DE INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA (BAII)

Resolução do Conselho de Ministros n.º 84-C/2016, de 29 de dezembro / PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. -

Autoriza o Ministro das Finanças, em nome da República Portuguesa, a desenvolver as operações relativas à participação no

capital do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 3.º Suplemento (29-12-

2016), p. 5142-(32) a 5142-(33). ELI: http://data.dre.pt/eli/resolconsmin/84-c/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658703

O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (BAII) é uma nova instituição multilateral de financiamento, proposta, em finais de 2013,

pela República Popular da China, tendo por objetivo a promoção do desenvolvimento económico e a integração regional da Ásia e do Pacífico,

contribuindo, assim, para satisfazer parte das necessidades de financiamento de projetos de infraestruturas na região.

Esta instituição apresenta um total de capital subscrito de USD 100 mil milhões, 20 % dos quais em capital realizável, com base nas

contribuições dos cinquenta e sete países membros que declararam formalmente a sua intenção de aderirem ao BAII enquanto Potenciais

Países Membros. O Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura foi assinado em 29 de junho de 2015, em Pequim,

por cinquenta Potenciais Países Membros e entrou em vigor em 25 de dezembro de 2015, após ter sido cumprido o requisito do depósito do

instrumento de subscrição por pelo menos dez países que representassem 50 % do capital da instituição.

Portugal formalizou, em 31 de março de 2015, a sua intenção de aderir ao BAII, sob a forma de Potencial País Membro, tendo sido um dos

cinquenta países que assinaram o Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura em 29 de junho de 2015.

Subsequentemente, este Acordo foi aprovado, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º 198/2016, de 20 de julho,

publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 193, de 7 de outubro de 2016, e ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 82/2016,

de 27 de setembro, publicado no mesmo Diário da República.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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1 - Autorizar o Ministro das Finanças, em nome da República Portuguesa, a subscrever 650 ações do capital do Banco Asiático

de Investimento em Infraestrutura (BAII), no valor de USD 65 milhões, sendo que esta subscrição corresponde a 520 ações em

capital exigível e a 130 ações em capital realizável, no valor de USD 52 milhões e USD 13 milhões, respetivamente.

11 - Determinar que cabe ao Ministro das Finanças, com a capacidade de delegação, praticar todos os atos necessários à

realização do previsto nos números anteriores.

BOAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS DAS TERRAS (BCAA)

Regras em matéria de condicionalidade

(1) Despacho Normativo n.º 15-B/2016 (Série II), de 21 de dezembro de 2016 / Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. Gabinete do Ministro. - Procede à quarta alteração ao despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de fevereiro, que estabelece os requisitos legais de gestão e as normas mínimas para as boas condições agrícolas e ambientais, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 93.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013. Diário da República. - Série II-C - N.º 249 – 2.º Suplemento (29-12-2016), p. 37704-(30) a 37704-(32). PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658698

O Despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de fevereiro, estabeleceu, no seu Anexo II, os requisitos legais de gestão (RLG) e no seu Anexo III, as

normas mínimas para as boas condições agrícolas e ambientais das terras (BCAA), no âmbito da condicionalidade, nos termos do Regulamento

(UE) n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013.

Verifica-se, entretanto, a necessidade de proceder a alguns ajustamentos no referido despacho, designadamente no que respeita às definições

do artigo 2.º, precisando o conceito de «galeria ripícola», e trazendo para o assento sistemático das definições o conceito de «sebe e corta-

ventos». Introduzem-se também clarificações na redação de vários indicadores dos requisitos legais de gestão, nomeadamente no que se

refere à proteção das águas contra poluição causada por nitratos de origem agrícola, do bem-estar animal, e circunscreve-se, no âmbito do

requisito de legal de gestão 7 do Anexo II, os indicadores à base de dados e identificação de bovinos, tal como ocorre já para os ovinos e

caprinos. No tocante às boas condições agrícolas e ambientais das terras, estende-se o â bito da proteção do período de maior concentração da

avifauna na BCAA 7 - «Manutenção das características das paisagens», da norma «manutenção de elementos da paisagem».

Artigo 1.º (Objeto). - O presente despacho normativo procede à quarta alteração ao despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de

fevereiro, que estabelece os requisitos legais de gestão e as normas mínimas para as boas condições agrícolas e ambientais, nos

termos e para os efeitos do disposto no artigo 93.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 17 de dezembro de 2013.

Artigo 2.º (Alteração ao despacho normativo n.º 6/2015 de 20 de fevereiro). - O artigo 2.º do despacho normativo n.º 6/2015,

de 20 de fevereiro, alterado pelos despachos normativos n.os 4/2016, de 9 maio, 1-B/2016, de 11 fevereiro, e 16/2015, de 25

agosto, passa ter a seguinte redação: (...).

Artigo 3.º (Alteração aos anexos I, II, III e V, do despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de fevereiro). - Os anexos I, II, III e V do

despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de fevereiro, alterado pelo despacho normativo n.º 16/2015, de 25 agosto, 1-B/2016, de

11 fevereiro e n.ºs 4/2016, de 9 maio, passam a ter a seguinte redação: (...).

Artigo 4.º (Norma revogatória). - São revogados, no despacho normativo n.º 6/2015, de 20 de fevereiro: a) Os n.ºs 1.4.1 e 1.4.2

previstos no Anexo I; b) O n.º 7, ponto A, nota de rodapé 5, da Área n.º 2.2 do requisito de legal de gestão n.º 4, previsto no

Anexo II; c) Os indicadores 1 e 4 do requisito legal de gestão n.º 7, previsto no Anexo II; d) O indicador 2. e 2.1. do requisito

legal de gestão n.º 12, previsto no Anexo II.

Artigo 5.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - O presente despacho normativo entra em vigor no dia seguinte ao da

sua publicação e produz efeitos a 1 de janeiro de 2017.

29 de dezembro de 2016. - O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Manuel Capoulas Santos.

(2) Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da Política Agrícola Comum e que revoga os Regulamentos (CEE) n.º 352/78, (CE) n.º 165/94 (CE) n.º 2799/98, (CE) n.º 814/2000, (CE) n.º 1290/2005 e (CE) n.º 485/2008 do Conselho. JO L 347 de 20.12.2013, p. 549-607. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2013/1306/oj

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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ÚLTIMA VERSÃO CONSOLIDADA: 2013R1306 — PT — 01.01.2014 — 000.002 — 1/112.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:02013R1306-20140101&qid=1483528302342&from=PT

Artigo 1.º (Âmbito de aplicação). - O presente regulamento estabelece as regras relativas: a) Ao financiamento das despesas no

âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), incluindo as do desenvolvimento rural; b) Ao sistema de aconselhamento agrícola; c)

Aos sistemas de gestão e de controlo a instituir pelos Estados-Membros; d) Ao sistema de condicionalidade; e) Ao apuramento

das contas.

Artigo 93.º (Regras em matéria de condicionalidade). - 1. As regras de condicionalidade são os requisitos legais de gestão

estabelecidos pelo direito da União e as normas em matéria de boas condições agrícolas e ambientais das terras estabelecidas

a nível nacional, enunciados no Anexo II e relativos aos seguintes domínios: a) Ambiente, alterações climáticas e boas condições

agrícolas das terras; b) Saúde pública, saúde animal e fitossanidade; c) Bem-estar dos animais. (...).

Artigo 121.º (Entrada em vigor e aplicação). - 1. O presente regulamento entra em vigor no dia da sua publicação no Jornal

Oficial da União Europeia. O presente regulamento é aplicável com efeitos desde 1 de janeiro de 2014. (...).

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE ESPÉCIES DA FAUNA E DA FLORA SELVAGEM AMEAÇADAS DE

EXTINÇÃO: Comissão Científica para a aplicação em território nacional da Convenção

Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção | Comissão Científica para a

aplicação em território nacional da Convenção

Despacho n.º 15682/2016 (Série II), de 16 de dezembro de 2016 / Ambiente. Gabinete do Ministro. - Nomeação de membros da Comissão Científica para a aplicação em território nacional da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção e dos Regulamentos (CE) n.ºs 338/97 e 865/2006, de, respetivamente, 9 de dezembro de 1996 e 4 de maio de 2006. Diário da República. - Série II-C - N.º 249 (29-12-2016), p. 37677. PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643221

Considerando que o Decreto-Lei n.º 211/2009, de 3 de setembro, consagra a existência de uma comissão científica, que exerce as funções de

autoridade científica para efeitos de aplicação no território nacional da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da

Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Convenção CITES) do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho, de 9 de dezembro de 1996, e do

Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão, de 4 de maio de 2006;

Considerando que a referida comissão não foi até ao momento constituída, sendo esta falta passível de pôr em causa a adequada prossecução

dos objetivos visados pelo citado diploma;

Assim:

1 - Nos termos e ao abrigo do n.º 4 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 211/2009, de 3 de setembro, são nomeados membros da

Comissão Científica para a aplicação em território nacional da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna

e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção e dos Regulamentos (CE) n.ºs 338/97 e 865/2006, de, respetivamente, 9 de

dezembro de 1996 e 4 de maio de 2006: a) Prof.ª Doutora Isabel Maria Madaleno Domingos, da Universidade de Lisboa; b) Doutor Jorge

Américo Rodrigues de Paiva, da Universidade de Coimbra; c) Prof. Doutor Nuno Miguel dos Santos Ferrand de Almeida, da Universidade do

Porto; d) Dr.ª Marina Loewenstein Sequeira, representante do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.; e e) Engenheiro Paulo

José da Luz Carmo, representante do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., que coordenará.

2 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.

16 de dezembro de 2016. - O Ministro do Ambiente, João Pedro Soeiro de Matos Fernandes.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CMVM): majoração das taxas, tarifas ou

outros montantes | Financiamento da Autoridade da Concorrência (AdC)

Estatutos da Autoridade da Concorrência, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto

Estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro

Lei-Quadro das Entidades Reguladoras, aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto

Portaria n.º 342-A/2016, de 29 de dezembro / FINANÇAS. - Ao abrigo do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 34.º da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras, aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto, e nos n.ºs 2 e 3 do artigo 31.º dos Estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro, autoriza a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a majorar as taxas, tarifas ou outros montantes devidos à CMVM. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 2.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-(4). ELI: http://data.dre.pt/eli/port/342-a/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658692

Nos termos do artigo 35.º dos Estatutos da Autoridade da Concorrência (AdC), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto, o

financiamento daquela entidade é assegurado, nomeadamente, pelas prestações de entidades reguladoras setoriais, entre as quais a Comissão

do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A referida prestação resulta da aplicação de uma taxa entre 5,5 % e 7 %, a definir anualmente, por portaria, que incide sobre o montante total

das receitas próprias da CMVM cobradas no último exercício encerrado, com exceção das receitas referidas no n.º 3 do artigo 35.º dos

Estatutos da AdC.

Determina ainda o artigo 35.º dos Estatutos da AdC que, no caso da CMVM, a transferência dos montantes devidos deve ser efetuada em

quatro partes iguais, até ao dia 15 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano.

A prestação a que se refere o artigo 35.º dos Estatutos da AdC representa um encargo da CMVM, que deve ser financiado pelas taxas, tarifas ou

outros montantes que lhe são devidos.

Atendendo ao elevado montante, à variação anual, à decorrência de fonte legal específica e à autonomia face às restantes despesas da CMVM,

o financiamento da referida prestação é destacado das taxas, tarifas ou outros montantes que lhe são devidos, tornando o seu custo mais

transparente para as entidades sujeitas às mesmas.

Nestes termos, a presente portaria autoriza a CMVM a majorar proporcionalmente as taxas, tarifas ou outros montantes que cobra aos agentes

de mercado sob sua supervisão, por forma a fazer face ao encargo com a prestação para a AdC.

Artigo 1.º

Objeto

A presente Portaria autoriza a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a majorar as taxas, tarifas ou outros

montantes devidos à CMVM ao abrigo da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, e do regulamento a que se refere o n.º 3 do

artigo 31.º dos Estatutos da CMVM, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro.

Artigo 2.º

Financiamento da Autoridade da Concorrência

1 - A CMVM majora as taxas, tarifas ou outros montantes devidos ao abrigo da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, e do

Regulamento a que se refere o n.º 3 do artigo 31.º dos Estatutos da CMVM, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de

janeiro, num valor proporcional que perfaça o montante da prestação anual da CMVM prevista no artigo 35.º dos Estatutos da

Autoridade da Concorrência, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto. 2 - O montante devido por aplicação

da presente Portaria é apurado pela CMVM e liquidado separadamente das taxas, tarifas ou outros montantes devidos ao

abrigo da Portaria e do Regulamento a que se refere o número anterior. 3 - O montante anual a pagar por cada pessoa e

entidade sujeita às taxas, tarifas ou outros montantes previstos no n.º 1 resulta para o ano n da seguinte fórmula:

V(índice n - 2) x t(índice n - 1) x P(índice n - 2)

em que

V(índice n - 2) é o valor apurado nos termos do n.º 3 do artigo 35.º dos Estatutos da Autoridade da Concorrência, aprovados pelo

Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto, para o ano n - 2;

t(índice n - 1) é taxa determinada no ano n - 1 nos termos dos n.os 4 e 5 do artigo 35.º dos mesmos estatutos;

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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P(índice n - 2) é a percentagem devida por cada contribuinte no ano n - 2 em relação à totalidade do montante de receitas da CMVM

previstas nos termos do n.º 3 do artigo 35.º dos mesmos estatutos.

4 - A obrigação de pagamento constitui-se, para cada quarto do montante previsto no número anterior, no dia 1 dos meses de

janeiro, abril, julho e outubro do ano n, devendo o pagamento ser feito até ao dia 12 dos referidos meses.

Artigo 3.º

Vigência

A presente Portaria mantém-se em vigor enquanto se mantiver a prestação da CMVM prevista no artigo 35.º dos Estatutos da

Autoridade da Concorrência, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto.

Artigo 4.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor a 1 de janeiro de 2017.

COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CMVM): taxas

(1) Portaria n.º 342-B/2016 (Série I), de 29 de dezembro / Finanças. - Ao abrigo do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 34.º da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras, aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto, e no n.º 2 do artigo 31.º dos Estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro, procede à terceira alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto. Diário da República. - Série I - n.º 249 -2.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-(5) a 5142-(8). ELI: http://data.dre.pt/eli/port/342-b/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658693

Nos termos dos Estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ("CMVM"), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro, e

da lei-quadro das entidades reguladoras (LQER), aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto, a CMVM é exclusivamente financiada por

receitas próprias, sendo a quase totalidade dessas receitas constituída pelo produto das taxas devidas pelas empresas e outras entidades

destinatárias da atividade da CMVM, em contrapartida dos serviços prestados pela mesma.

No presente contexto regulatório e de evolução dos mercados de instrumentos financeiros, as crescentes complexidade, exigência e

responsabilidade da atividade da CMVM, implicam a contínua adequação e qualificação dos seus recursos humanos, materiais e financeiros.

Situações recentes, nomeadamente em matéria de intermediação financeira, demonstraram a importância de reforçar os meios ao dispor da

CMVM, acompanhando o reforço do papel da supervisão a que se vem fazendo apelo.

As referidas complexidade, exigência e responsabilidade da atividade da CMVM tornam necessário proceder a uma atualização do quadro

jurídico existente em matéria de taxas de supervisão.

Por um lado, os Estatutos da CMVM, assim como outra legislação, nacional e europeia, alargaram sucessivamente as atribuições e os poderes

da CMVM, tendo-lhe cometido funções de supervisão sobre novos produtos, atividades e entidades designadamente no que respeita ao

empreendedorismo social, ao financiamento colaborativo e aos peritos avaliadores de imóveis que ainda não se encontram sujeitas ao

pagamento das correspondentes taxas.

Por outro lado, o acréscimo de exigência evidenciado na supervisão de determinados produtos, atividades e entidades já anteriormente

abrangidas pela atuação da CMVM determina também um correspondente ajustamento das taxas devidas à CMVM, promovendo por esta via

uma densificação da proporcionalidade tributária.

Em sentido inverso, é consagrado o desagravamento de algumas das taxas aplicadas em setores e entidades onde foi apurada, também de

forma equitativa, a suscetibilidade de se proceder a tal redução.

Assim, na sequência das alterações legislativas e organizacionais verificadas no âmbito do mercado de instrumentos financeiros, procede-se à

atualização da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, tendo em vista completar e aperfeiçoar o sistema de taxas de supervisão devidas à

CMVM.

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Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à terceira alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, alterada pelas

Portarias n.ºs 1018/2004, de 17 de setembro, e 712/2005, de 25 de agosto.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto). - Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º e 6.º da Portaria n.º 913-

I/2003, de 30 de agosto, passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 1.º

Serviços de supervisão contínua de plataformas de negociação e de prestadores de serviços de comunicação de dados de

negociação

É devida à CMVM, por cada entidade que gira uma plataforma de negociação, um mercado regulamentado, um sistema de

negociação multilateral ou organizado ou que preste serviços de comunicação de dados de negociação, uma taxa mensal, pela

sua supervisão contínua e do mercado ou sistema por si gerido, no valor de: a) 0,002 % do volume negociado no mês anterior,

não podendo a coleta ser inferior a € 1 500 nem superior a € 40 000, quando se trate de plataforma de negociação de

mercado regulamentado, sistema de negociação multilateral ou organizado; b) € 1 500, quando de trate de sistema de

publicação autorizado; c) € 3 000, quando de trate de sistema de reporte autorizado; d) € 5 000, quando de trate de sistema

de prestação de informação consolidada.

Artigo 2.º

Serviços de supervisão contínua de sistemas centralizados de valores mobiliários, sistemas de liquidação, câmaras de

compensação e contrapartes centrais

1 - É devida à CMVM, por cada entidade que gira um sistema centralizado de valores mobiliários ou um sistema de liquidação,

uma taxa mensal, pela sua supervisão contínua e do sistema por si gerido, no valor de: a) 0,00019 % do montante liquidado no

mês anterior, não podendo a coleta ser inferior a € 1 500 nem superior a € 7 500, quando se trate de sistema de liquidação; b)

0,000019 % do montante das emissões que se encontram integradas no sistema no último dia de cada mês: i) Valorizadas com

base na última cotação de fecho disponível, e ii) No caso das emissões representativas de dívida e valores não cotados,

valorizadas tendo por base o valor nominal, não podendo a coleta ser inferior a € 45 000 nem superior a € 60 000, quando se

trate de sistema centralizado de valores mobiliários. 2 - É devida à CMVM, por cada entidade que atue em Portugal como

contraparte central, mesmo que não autorizada em Portugal, uma taxa mensal, pela sua supervisão contínua e dos serviços

por si prestados, no valor de 0,00025 % do volume por si compensado no mês anterior, não podendo a coleta ser inferior a € 1

500 nem superior a € 13 000. 3 - É devida à CMVM, por cada entidade que atue em Portugal como câmara de compensação,

mesmo que não registada em Portugal, uma taxa mensal, pela sua supervisão contínua e dos serviços por si prestados, no

valor de 0,000025 % do volume por si compensado no mês anterior, não podendo a coleta ser inferior a € 1 500 nem superior

a € 13 000. 4 - A entidade que gira mais do que um dos sistemas identificados no n.º 1 ou que, simultaneamente, gira um

sistema e atue como câmara de compensação ou contraparte central nos termos dos n.ºs 2 e 3, fica apenas sujeita ao

pagamento da taxa mais elevada entre as previstas nos números anteriores. 5 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não se aplica

aos sistemas centralizados de unidades de participação geridos pelos depositários.

Artigo 3.º

[Serviços de supervisão contínua de intermediários financeiros]

1 - É devida à CMVM, por cada instituição de crédito, sociedade financeira de corretagem ou sociedade corretora registada na

CMVM, uma taxa mensal, pela sua supervisão contínua, que incide sobre o montante correspondente aos valores mobiliários

registados ou depositados em contas abertas junto da mesma no último dia de cada mês, calculada de acordo com a seguinte

fórmula, não podendo a coleta ser superior a € 37 500 nem inferior a € 750: (ver documento original) 2 - A taxa prevista no

número anterior é igualmente devida: a) Pelas instituições financeiras nele referidas que não exerçam a atividade de registo e

depósito de valores mobiliários; b) Pelas sucursais, estabelecidas em território nacional, de instituições financeiras ou de

empresas de investimento estrangeiras equiparáveis às categorias de intermediários financeiros referidas no número anterior,

mesmo que aquelas não exerçam a atividade de registo e depósito de valores mobiliários. 3 - As taxas previstas nos números

anteriores não se aplicam aos intermediários financeiros que exerçam, em exclusivo, a atividade de gestão de sistema de

negociação multilateral ou organizado.

Artigo 4.º

Serviços de supervisão contínua de organismos de investimento coletivo

1 - É devida à CMVM, por cada entidade que gira organismo de investimento coletivo (OIC) em valores mobiliários, uma taxa

mensal, pela supervisão contínua dos OIC em valores mobiliários por si geridos, no valor de 0,012 (por mil), que incide sobre o

valor líquido global, no último dia de cada mês, de cada um dos OIC geridos pela mesma, não podendo a coleta ser inferior a €

100 nem superior a € 12 500. 2 - É devida à CMVM, por cada entidade que gira organismo de investimento alternativo (OIA),

uma taxa mensal, pela supervisão contínua dos OIA por si geridos, no valor de 0,026 (por mil), que incide sobre o valor líquido

global, no último dia de cada mês, de cada um dos OIA geridos pela mesma, não podendo a coleta ser inferior a € 200 nem

superior a € 20 000. 3 - É devida à CMVM, por cada entidade que gira OIC do mercado monetário ou do mercado monetário

de curto prazo, uma taxa mensal, pela supervisão contínua dos OIC do mercado monetário ou do mercado monetário de curto

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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prazo por si geridos, no valor de 0,0067 (por mil), que incide sobre o valor líquido global, no último dia de cada mês, de cada

um dos OIC geridos pela mesma, não podendo a coleta ser inferior a € 100 nem superior a € 12 500. 4 - É devida à CMVM, por

cada entidade que gira fundos de titularização de créditos, uma taxa semestral, pela supervisão contínua das instituições de

investimento coletivo por si geridas, no valor de 0,0402 (por mil), que incide sobre o valor líquido global, no último dia de cada

semestre, de cada um dos fundos de titularização de créditos geridos pela mesma, não podendo a coleta ser inferior a € 600

nem superior a € 60 000. 5 - É devida à CMVM, por cada entidade que gira organismo de investimento de capital de risco,

empreendedorismo social ou investimento alternativo especializado, uma taxa semestral, pela supervisão contínua dos OIC

por si geridos, no valor de 0,072 (por mil), que incide sobre o valor líquido global, no último dia de cada semestre, de cada um

dos OIC geridos pela mesma, não podendo a coleta ser inferior a € 600 nem superior a € 60 000. 6 - Nos casos em que não

haja apuramento do valor líquido global correspondente ao último dia do período de referência, a taxa a que se refere o

número anterior incide sobre o mais recente valor líquido global apurado antes daquela data. 7 - Para efeitos do presente

artigo, a referência a OIC deve considerar-se feita aos respetivos compartimentos autónomos, quando existam. 8 - As taxas

previstas no presente artigo são ainda devidas pelas entidades gestoras de países terceiros autorizadas em Portugal quanto

aos OIC constituídos e geridos em Portugal.

Artigo 5.º

Serviços de supervisão contínua da comercialização de participações de OIC estrangeiro e de unidades de participação de

fundos de pensões abertos de adesão individual

1 - É devida à CMVM, por cada entidade comercializadora em Portugal, uma taxa mensal, pela supervisão contínua da

comercialização de cada OIC domiciliado fora do território nacional, no valor de € 125. 2 - É devida à CMVM, por cada

entidade comercializadora de unidades de participação de fundos de pensões abertos de adesão individual, uma taxa

semestral, pela supervisão contínua da comercialização por si realizada, no valor de € 600. 3 - Para efeitos do número

anterior, considera-se entidade comercializadora a entidade responsável pela gestão do fundo, a instituição de crédito e a

sociedade financeira que atue como mediador.

Artigo 6.º

[...]

É devida à CMVM, por cada entidade que efetue gestão individual de carteiras por conta de terceiros, uma taxa mensal, pela

supervisão contínua dos serviços por si prestados, no valor de 0,01 (por mil), que incide sobre o valor total administrado no

último dia de cada mês, não podendo a coleta ser inferior a € 250 nem superior a € 25 000.»

Artigo 3.º (Aditamento à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto). - São aditados à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto,

os artigos 3.º-A, 4.º-A, 5.º-A, 6.º-A, 6.º-B, 6.º-C, 6.º-D, 6.º-E e 6.º-F com a seguinte redação:

«Artigo 3.º-A

Serviços de supervisão contínua da atividade de comercialização de bens ou serviços afetos ao investimento em bens

corpóreos

É devida à CMVM, por cada sociedade que comercialize em Portugal, com caráter profissional, bens ou serviços afetos ao

investimento em bens corpóreos, uma taxa semestral, pela sua supervisão contínua, no valor de € 750.

Artigo 4.º-A

Serviços de supervisão contínua de sociedades de titularização de créditos, capital de risco e empreendedorismo social

1 - É devida à CMVM uma taxa semestral, pela supervisão contínua das respetivas entidades, no valor de: a) 0,0402(por mil),

pelas sociedades de titularização de créditos, que incide sobre o montante emitido e não amortizado de obrigações

titularizadas correspondente ao do último dia de cada semestre, não podendo a coleta ser inferior a € 600 nem superior a €

60 000; b) 0,072(por mil), pelas sociedades de capital de risco, que incide sobre o valor das participações de capital de risco

detidas correspondente ao do último dia de cada semestre, não podendo a coleta ser inferior a € 600 nem superior a € 60

000; c) 0,072(por mil), pelas sociedades de empreendedorismo social, que incide sobre o valor das participações em

empreendedorismo social detidas, correspondente ao do último dia de cada semestre, não podendo a coleta ser inferior a €

600 nem superior a € 60 000. 2 - As sociedades de capital de risco que não possuam participações de capital de risco e as

sociedades de empreendedorismo social que não possuam participações em empreendedorismo social ficam sujeitas ao

pagamento do valor mínimo fixado, respetivamente, nas alíneas b) e c) do número anterior.

Artigo 5.º-A

Serviços de supervisão contínua da atividade dos peritos avaliadores de imóveis

1 - É devida à CMVM, por cada perito avaliador de imóveis registado na CMVM, pessoa coletiva ou singular, uma taxa anual,

pela supervisão contínua dos serviços por si prestados, no valor de: a) € 600, quando o valor total das avaliações imobiliárias

realizadas no ano anterior seja superior a € 20 000 000; b) € 300, quando o valor total das avaliações imobiliárias realizadas no

ano anterior seja igual ou inferior a € 20 000 000. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, quando o perito avaliador

de imóveis for pessoa singular, não são consideradas no cômputo do valor total as avaliações imobiliárias realizadas em nome

e por conta de perito avaliador de imóveis que seja pessoa coletiva.

Artigo 6.º-A

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Serviços de supervisão contínua da atividade de consultoria para investimento

É devida à CMVM, por cada entidade que exerça atividade de consultoria para investimento, pessoa coletiva ou singular, para

atuação em nome próprio ou de terceiros, uma taxa anual, pela supervisão contínua dos serviços por si prestados, no valor de

€ 100, por consultor registado ou averbado.

Artigo 6.º-B

Serviços de supervisão contínua da informação prestada por emitentes ao mercado

1 - É devida à CMVM, por cada emitente de valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado, uma taxa

trimestral, pela supervisão contínua da prestação de informação ao mercado, no valor de: a) € 1 500, quando se trate de

emitente de valores mobiliários representativos de capital com capitalização bolsista igual ou inferior a € 500 000 000; b) € 3

000, quando se trate de emitente de valores mobiliários representativos de capital com capitalização bolsista superior a € 500

000 000 e igual ou inferior a € 1000 000 000;

c) € 5 000, quando se trate de emitente de valores mobiliários representativos de capital com capitalização bolsista superior a

€ 1 000 000 000; d) € 750, quando se trate de emitente de valores mobiliários representativos de dívida com capitalização

bolsista igual ou inferior a € 100 000 000; e) € 1 500, quando se trate de emitente de valores mobiliários representativos de

dívida com capitalização bolsista superior a € 100 000 000 e igual ou inferior a € 1000 000 000;

f) € 2 500, quando se trate de emitente de valores mobiliários representativos de dívida com capitalização bolsista superior a

€ 1 000 000 000; g) € 1 500, quando se trate de emitente de outros valores mobiliários. 2 - É devida à CMVM, por cada

emitente de valores mobiliários admitidos à negociação em sistema de negociação multilateral ou organizada, uma taxa

trimestral, pela supervisão contínua da prestação de informação ao mercado, no valor de € 250. 3 - É devida à CMVM, por

cada emitente de valores mobiliários que tenha escolhido a CMVM como autoridade competente e que não tenha valores

mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado situado ou a funcionar em Portugal, uma taxa trimestral, pela

supervisão contínua da prestação de informação ao mercado, no valor de € 500.

Artigo 6.º-C

Serviços de supervisão contínua da informação prestada por contrapartes não financeiras em contratos de derivados OTC

É devida à CMVM, por cada contraparte não financeira em contratos de derivados OTC, uma taxa semestral, pela supervisão

contínua da prestação de informação, no valor de € 250 ou € 1 000, consoante a posição detida em contratos de derivados

OTC, durante o semestre anterior, se situe abaixo ou acima do limiar de compensação, respetivamente.

Artigo 6.º-D

Serviços de supervisão contínua da atividade de gestão de plataformas de financiamento colaborativo

É devida à CMVM, por cada entidade gestora de plataforma de financiamento colaborativo sujeita à supervisão da CMVM,

uma taxa semestral, pela supervisão contínua da atividade por si exercida, no valor de € 500 por cada plataforma de

financiamento colaborativo.

Artigo 6.º-E

Serviços de supervisão contínua da atividade de comercialização de produtos financeiros complexos

1 - É devida à CMVM, por cada entidade comercializadora de produtos financeiros complexos, independentemente da

subscrição efetiva de produtos, uma taxa mensal, pela supervisão contínua da atividade por si exercida, no valor de:

a) € 250, quando a entidade mantenha entre 1 e 10 produtos financeiros complexos não amortizados; b) € 500, quando a

entidade mantenha entre 11 e 50 produtos financeiros complexos não amortizados; c) € 1 000, quando a entidade mantenha

mais do que 50 produtos financeiros complexos não amortizados. 2 - Para efeitos do número anterior, no caso de produtos

financeiros complexos que sejam contratos de seguro ou operações ligados a fundos de investimento, considera-se entidade

comercializadora a empresa de seguros, a instituição de crédito e a sociedade financeira que atue como mediador de seguros.

Artigo 6.º-F

Serviços de supervisão contínua da atividade de analistas financeiros

É devida à CMVM, por cada pessoa que produza ou divulgue recomendações de investimento, uma taxa anual, pela

supervisão contínua da atividade por si exercida, no valor de € 100.»

Artigo 4.º (Disposição transitória). - 1 - As taxas fixadas pela presente portaria aplicam-se a partir da entrada em vigor da

mesma, ainda que o seu cálculo tenha por referência factos anteriores àquela data. 2 - As taxas cuja obrigação de pagamento

se tenha constituído em data anterior à entrada em vigor da presente portaria são liquidadas e pagas, nos termos previstos no

Regulamento da CMVM n.º 7/2003, de acordo com as alíquotas e os limites mínimos e máximos das respetivas coletas

previstos na Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, com a redação conferida pelas Portarias n.ºs 1018/2004, de 17 de

setembro, e 712/2005, de 25 de agosto. 3 - Mantém-se em vigor a regulamentação da CMVM em matéria de taxas, tarifas e

outros montantes.

Artigo 5.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2017.

O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, em 28 de dezembro de 2016.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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(2.1) Portaria n.º 913-I/2003 (Série I-B), de 30 de agosto / Ministério das Finanças. - Ao abrigo do disposto nas alíneas c) e d) do n.º 2 e no n.º 3 do artigo 25.º-A do Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, consagra o novo sistema de taxas de supervisão do mercado de valores mobiliários. Diário da República. - Série I-B - n.º 200 - 4º Suplemento (30-08-2003), p. 5752-(80) a 5752-(81). ELI: http://data.dre.pt/eli/port/913-i/2003/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/179483

Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, a presente portaria consagra o novo sistema de taxas de supervisão do mercado de

valores mobiliários.

8.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor em 1 de Setembro de 2003.

(2.2) Portaria n.º 1018/2004 (Série II), de 17 de setembro / Ministério das Finanças e da Administração Pública. - Ao abrigo do disposto nas alíneas c) e d) do n.º 2 e no n.º 3 do artigo 25.º-A do Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, procede ao desagravamento da generalidade das taxas de supervisão contínua do mercado de valores mobiliários. Diário da República. - Série II - n.º 220 (17-09-2004), p. 14115 - 14116. PDF: https://dre.pt/application/conteudo/1652974

1.º (Alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto). - Os artigos 1.º, 2.º e 3.º da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto,

passam a ter a seguinte redacção: (...)

3.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Outubro de 2004.

(2.3) Portaria n.º 712/2005 (Série I-B), de 25 de agosto / Ministério das Finanças e da Administração Pública. - Ao abrigo do disposto nas alíneas c) e d) do n.º 2 e no n.º 3 do artigo 25.º-A do Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, altera a Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, que consagra o novo sistema de taxas de supervisão do mercado de valores mobiliários. Diário da República. - Série I-B n.º 163 (25-08-2005), p. 4973 - 4974. ELI: http://data.dre.pt/eli/port/712/2005/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/245168

1.º (Alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto). - Os n.ºs 1.º, 2.º e 3.º da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto,

passam a ter a seguinte redacção: (...).

3.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Setembro de 2005.

(3) Regulamento da CMVM n.º 4/2016 (Série II), de 28 de dezembro de 2016 / Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. - Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 369.º do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, na alínea d) do n.º 2 do artigo 1.º, na alínea r) do artigo 12.º e nos n.ºs 3 e 5 do artigo 31.º dos Estatutos da CMVM, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro, altera o Regulamento da CMVM n.º 7/2003, de 30 de agosto, relativo às taxas, tarifas e outros montantes devidos à CMVM. Diário da República. - Série II-E - N.º 2 (03-01-2017), p. 194 - 195. PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105687016

Artigo 1.º (Objeto). - O presente Regulamento procede à sexta alteração ao Regulamento da CMVM n.º 7/2003, de 30 de

agosto, alterado pelos Regulamentos da CMVM n.ºs 17/2003, de 13 de janeiro, 2/2004, de 24 de maio, 6/2004, de 20 de

setembro, 3/2005, de 13 de julho, e 2/2008, de 1 de julho.

Artigo 5.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor na data da entrada em vigor da portaria que procede à

terceira alteração à Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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FUNDO DE INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E ECONOMIA CIRCULAR

ANI - Agência Nacional para a Inovação, S. A. (ANI, S. A.) | Capacitação para um uso mais eficiente dos recursos, preservando a

sua utilidade e valor ao longo de toda a cadeia de produção e utilização | Centros de interface tecnológica (CIT) | CITec -

Programa Capacitar a Indústria Portuguesa | cooperação entre Instituições de Ensino Superior, CIT e o tecido empresarial |

Eficiência material e energética | Fundo Português de Carbono (FPC) | IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I. P.

| IFD - Instituição Financeira de Desenvolvimento, S. A. (IFD, S. A.) | Regulamento de gestão do Fundo

Decreto-Lei n.º 86-C/2016, de 29 de dezembro / ECONOMIA. - Em cumprimento do determinado pela Resolução do Conselho

de Ministros n.º 84/2016, de 21 de dezembro, que aprovou o CITec - Programa Capacitar a Indústria Portuguesa, cria, na

dependência do membro do Governo responsável pela área da Economia, o Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia

Circular. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 3.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-(41) a 5142-(44).

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/86-c/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658706

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei cria, na dependência do membro do Governo responsável pela área da Economia, o Fundo de Inovação,

Tecnologia e Economia Circular, abreviadamente designado por Fundo.

Artigo 2.º

Natureza

O Fundo tem a natureza de património autónomo, sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e

personalidade judiciária e rege-se pelo disposto no presente decreto-lei e no respetivo regulamento de gestão.

Artigo 3.º

Finalidade e objetivos

1 - O Fundo tem por finalidade apoiar políticas de valorização do conhecimento científico e tecnológico e sua transformação em

inovação, de estímulo à cooperação entre Instituições de Ensino Superior, centros de interface tecnológico (CIT) e o tecido

empresarial e de capacitação para um uso mais eficiente dos recursos, preservando a sua utilidade e valor ao longo de toda a

cadeia de produção e utilização, nomeadamente através da eficiência material e energética. 2 - No âmbito da sua finalidade, o

Fundo prossegue os seguintes objetivos específicos: a) Valorizar o conhecimento científico e tecnológico, potenciando a sua

transferência para as empresas e a sua transformação em inovação; b) Melhorar a articulação entre os diferentes intervenientes no sistema de

Inovação: Instituições de Ensino Superior, CIT e empresas; c) Assegurar um financiamento de base aos CIT que desempenhem um papel

relevante na transferência de tecnologia e capacitação das empresas na sua transição para uma economia circular, designadamente

contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa e, assim, para mitigação das alterações climáticas; d) Aumentar a

capacidade de I&D (Investigação e Desenvolvimento) e Inovação nas pequenas e médias empresas, potenciando a sua ligação ao sistema de

inovação através dos CIT; e) Promover a inovação que conduza a um uso eficiente e produtivo de recursos materiais e energéticos através dos

CIT; f) Facilitar o acesso dos CIT e das empresas a recursos humanos altamente qualificados, promovendo emprego qualificado.

Artigo 4.º

Modalidades de intervenção

1 - Na prossecução das suas atribuições, a intervenção do Fundo pode assumir as seguintes formas: a) Financiamento de atividades

no âmbito de contratos programa; b) Financiamento e cofinanciamento de projetos, em complemento e articulação com outros instrumentos

nacionais ou internacionais. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior podem ser utilizadas as seguintes modalidades: a)

Atribuição de incentivos reembolsáveis; b) Atribuição de incentivos não-reembolsáveis; c) Participações de capital. 3 - O regulamento de

gestão define as regras e procedimentos aplicáveis à intervenção do Fundo.

Artigo 9.º

Regulamentação

1 - O regulamento de gestão do Fundo é aprovado por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da

economia, da ciência, tecnologia e ensino superior, do ambiente e do desenvolvimento e coesão, no prazo de 90 dias a contar

da data da entrada em vigor do presente decreto-lei. 2 - O regulamento de gestão do Fundo estabelece, designadamente: a) As

condições de acesso ao financiamento pelo Fundo e de realização de despesa; b) Os critérios de elegibilidade; c) As tipologias de ação; d) Os

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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procedimentos de aceitação, avaliação e seleção de candidaturas; e) As regras relativas à gestão técnica e financeira; f) As obrigações de

planeamento e reporte do Fundo.

Artigo 13.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS | IDENTIFICAÇÃO DE CONTAS DE TITULARES DOS EUA |

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES À AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA (AT)

Convenção entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão

Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento

Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA)

Regime de Comunicação de Informações Financeiras (RCIF)

Retificação do Anexo (Ficheiro a enviar à AT)

(1) Declaração de Retificação n.º 24/2016 (Série I), de 29 de dezembro / FINANÇAS. - Declaração de retificação que republica o

anexo da Portaria n.º 302-A/2016, de 2 de dezembro. Diário da República. - Série I - N.º 249 (29-12-2016), p. 5116 - 5120.

ELI: http://data.dre.pt/eli/declretif/24/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643544

ANEXO

(2) Portaria n.º 302-A/2016, de 2 de dezembro / Finanças. - Ao abrigo do disposto no artigo 21.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º

64/2016, de 11 de outubro, regula a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do cumprimento das obrigações de

comunicação previstas nas alíneas b) e c) do artigo 17.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro. Diário da

República. - Série I - N.º 231 - 1.º Suplemento (02-12-2016), p. 4380-(2) a 4380-(5).

ELI: http://data.dre.pt/eli/port/302-a/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105300338

O Regime de Comunicação de Informações Financeiras (RCIF), aprovado pelo artigo 239.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2015), e regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, veio

estabelecer as obrigações das instituições financeiras em matéria de identificação de determinadas contas e de comunicação

de informações à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), reforçando e assegurando as condições necessárias para a aplicação

dos mecanismos de cooperação internacional e de combate à evasão fiscal previstos na Convenção entre a República

Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos

sobre o Rendimento e no Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA), através da assistência mútua baseada na troca

automática e recíproca de informações.

Por sua vez, o Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, fixa as regras de comunicação e diligência devida a aplicar

pelas instituições financeiras, no âmbito do RCIF.

Assim, nos termos das alíneas b) e c) do artigo 17.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, as instituições

financeiras reportantes estão obrigadas a comunicar à AT, até ao dia 31 de julho de cada ano, respetivamente: i) Os elementos

enunciados no artigo 7.º do RCIF, em conformidade com o disposto nos artigos 9.º e 10.º do mesmo regime, relativos às contas financeiras por

si mantidas em Portugal de que sejam titulares uma ou mais pessoas dos Estados Unidos da América ou entidades que, através da aplicação

dos procedimentos de diligência devida previstos no artigo 6.º daquele Regime, sejam identificadas como controladas por uma ou mais pessoas

específicas dos EUA; ii) Relativamente a 2015 e 2016, o nome das instituições financeiras não participantes, como tal definidas na alínea h) do

n.º 1 do artigo 2.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, a quem tenham efetuado pagamentos, bem como o montante

total dos pagamentos efetuados.

Por sua vez, o artigo 21.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, veio determinar que as comunicações

previstas nas alíneas b) e c) do artigo 17.º do Anexo I ao mesmo diploma são efetuadas por via eletrónica, mediante remessa de

ficheiro normalizado, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Neste contexto, a presente portaria tem como objetivo aprovar a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do

cumprimento das obrigações de comunicação previstas nas alíneas b) e c) do artigo 17.º do Anexo I ao decreto-lei antes

referido.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria regula a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do cumprimento das

obrigações de comunicação previstas nas alíneas b) e c) do artigo 17.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro,

no âmbito do Regime de Comunicação de Informações Financeiras (RCIF), aprovado pelo artigo 239.º da Lei n.º 82-B/2014, de

31 de dezembro.

Artigo 2.º (Entidades abrangidas). - Estão abrangidas pelas obrigações previstas nos artigos seguintes as entidades referidas no

n.º 1 do artigo 2.º do RCIF, com as exceções previstas no artigo 3.º do mesmo regime e no Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016,

de 11 de outubro, adiante designadas «instituições financeiras reportantes».

Artigo 3.º (Informação a comunicar). - 1 - As instituições financeiras reportantes devem, até 31 de julho de cada ano e de

acordo com o previsto na alínea b) do artigo 17.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, comunicar à

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), relativamente a cada uma das contas dos EUA sujeitas a comunicação, tal como estão

definidas no artigo 8.º do mesmo diploma, os seguintes elementos: a) Nome, morada e número de identificação fiscal federal

dos EUA de cada pessoa dos EUA que seja considerada como titular de conta e, relativamente a uma entidade que não é dos

EUA, sempre que, na sequência da aplicação dos procedimentos de identificação e diligência devida previstos no artigo 6.º do

RCIF, seja identificada como controlada por uma ou mais pessoas dos EUA, o nome, a morada e o número de identificação fiscal

federal dos EUA dessa entidade, quando aplicável, bem como de cada uma dessas pessoas dos EUA; b) O número da conta ou,

na sua ausência, o equivalente funcional; c) O nome e número identificador da instituição financeira; d) O saldo ou o valor da

conta, incluindo, no caso de contratos de seguro monetizáveis ou de contratos de renda, o valor em numerário ou o valor de

resgate, às 0 horas do dia 1 de janeiro de 2015 e, após esta data, no final de cada ano civil ou, caso a conta tenha sido

encerrada no ano anterior, no momento imediatamente anterior ao do seu encerramento. 2 - Para além dos elementos

identificados no número anterior, deve ainda ser comunicada a seguinte informação: a) Tratando-se de contas de custódia e

relativamente a cada uma delas: i) O montante bruto total dos juros, o montante bruto total dos dividendos e o montante

bruto total de outros rendimentos gerados pelos ativos detidos na conta que sejam, em qualquer dos casos, pagos ou

creditados na conta, ou em conexão com a conta, durante o ano civil relevante; e ii) O montante total das receitas brutas da

alienação ou resgate dos ativos pagas ou creditadas na conta durante o ano civil relevante e por referência ao qual a instituição

financeira atuou na qualidade de custodiante, corretor, mandatário ou como representante por qualquer outra forma do titular

da conta; b) Tratando-se de contas de depósito e relativamente a cada uma delas, o montante de juros pagos ou creditados na

conta durante o ano civil relevante; c) Nas demais contas, não identificadas nas alíneas anteriores, o total dos montantes

brutos pagos ou creditados ao titular da conta relativamente à mesma, durante o ano civil relevante, em relação ao qual a

instituição financeira assuma a qualidade de obrigado ou o devedor, incluindo o montante total de quaisquer pagamentos de

resgates efetuados ao titular da conta durante esse ano. 3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, o montante e a

caracterização dos pagamentos efetuados em relação a uma conta dos EUA sujeita a comunicação são determinados em

conformidade com o disposto na legislação fiscal portuguesa. 4 - As informações sobre os montantes do saldo ou do valor das

contas podem ser comunicadas na moeda em que a conta se encontre denominada ou em dólares dos EUA. 5 - Para efeitos da

alínea a) do n.º 1, relativamente a cada uma das contas dos EUA sujeitas a comunicação e que sejam mantidas por uma

instituição financeira em 30 de junho de 2014, caso o número de identificação fiscal federal dos EUA não conste dos seus

registos, essa instituição financeira deve comunicar a data de nascimento da pessoa dos EUA em causa, caso essa data de

nascimento conste dos seus registos. 6 - As instituições reportantes devem ainda comunicar à AT, nos termos da alínea c) do

artigo 17.º do Anexo I ao Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, e relativamente a 2015 e 2016, o nome das «instituições

financeiras não participantes», como tal definidas na alínea h) do n.º 1 do artigo 2.º do mesmo diploma, às quais tenham

efetuado pagamentos, bem como o montante total dos pagamentos efetuados a cada uma dessas instituições.

Artigo 4.º (Forma de comunicação). - 1 - A comunicação à AT das informações abrangidas pelas obrigações de comunicação

previstas no artigo anterior é efetuada através do envio, no Portal das Finanças, de um ficheiro com o formato XML, com as

características e estrutura disponibilizada no Portal das Finanças, o qual deve respeitar o esquema de validações «FATCA-

schema-XML», disponível no mesmo Portal. 2 - As instituições financeiras reportantes que no final de cada período de reporte

não tenham informações abrangidas pela obrigação de comunicação a que se refere o artigo anterior comunicam esse facto à

AT, através do Portal das Finanças, no ficheiro previsto no número anterior e no prazo estabelecido no n.º 1 do mesmo artigo. 3

- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o formato e a estrutura do ficheiro a utilizar para efeitos da comunicação

das informações sobre as contas financeiras de determinadas pessoas específicas dos EUA são os que, em cada data relevante

para a comunicação das referidas informações, constem do Portal das Finanças.

Artigo 5.º (Períodos relevantes para a obtenção e transmissão das informações relativas a contas financeiras). - As

informações a obter e a transmitir nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo 3.º respeitam a cada ano, com as seguintes

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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especificações: a) As informações a transmitir em 2015 são apenas as previstas no n.º 1 do artigo 3.º; b) As informações a

transmitir em 2016 são as previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 3.º, com exceção da subalínea ii) da alínea a) do n.º 2, tendo como

referência o ano de 2015; c) As informações a transmitir em 2017 e nos anos subsequentes são as previstas nos n.os 1 e 2 do

artigo 3.º, tendo como referência o ano civil anterior.

Artigo 6.º (Norma transitória). - As informações a comunicar, previstas no artigo 3.º da presente portaria, respeitantes aos

anos de 2014 e 2015, devem ser enviadas à AT até 31 de dezembro de 2016, em conformidade com o disposto no n.º 1 do

artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro.

Artigo 7.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, em 29 de novembro de 2016.

ANEXO

O ficheiro a enviar à AT, a que se refere o artigo 4.º da presente portaria, para cumprimento do disposto no artigo 3.º, deve

conter a seguinte informação: (…)

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS | IDENTIFICAÇÃO DE DETERMINADAS CONTAS E COMUNICAÇÃO

DE INFORMAÇÕES À AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA (AT)

REGIME DE COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS (RCIF)

Retificação do Anexo (Ficheiro a enviar à AT)

(1) Declaração de Retificação n.º 23/2016, de 29 de dezembro / FINANÇAS. - Declaração de retificação que republica o anexo

da Portaria n.º 302-C/2016, de 2 de dezembro. Diário da República. - Série I - N.º 249 (29-12-2016), p. 5111 - 5116.

ELI: http://data.dre.pt/eli/declretif/23/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643543

«ANEXO

O ficheiro a enviar à AT, a que se refere o artigo 4.º da presente portaria, para cumprimento do disposto no artigo 3.º, deve conter a seguinte

informação: (…).

(2) Portaria n.º 302-C/2016, de 2 de dezembro / FINANÇAS. - Ao abrigo do disposto no n.º 5 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º

61/2013, de 10 de maio, regula a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do cumprimento das obrigações de

comunicação previstas na alínea a) do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio. Diário da República. -

Série I - N.º 231 - 1.º Suplemento (02-12-2016), p. 4380-(7) a 4380-(11).

ELI: http://data.dre.pt/eli/port/302-c/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105300340

O Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro de 2016, que transpôs para o ordenamento jurídico nacional a Diretiva 2014/107/UE, consagrou

as normas jurídicas para a implementação da Norma Comum de Comunicação, instituiu o Regime de acesso automático a informações

financeiras relativas a residentes e introduziu alterações ao Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, veio estabelecer as obrigações das

instituições financeiras em matéria de identificação de determinadas contas e de comunicação de informações à Autoridade Tributária e

Aduaneira (AT).

Pretende-se com este normativo o estabelecimento de um mecanismo geral de acesso e troca automática de informações financeiras no

domínio da fiscalidade e a garantia de uma cooperação administrativa mútua mais ampla, quer com outros Estados-Membros da União

Europeia, quer com outras jurisdições participantes com as quais Portugal deva efetuar troca automática de informações de contas financeiras

no âmbito do Acordo Multilateral das Autoridades Competentes para a Troca Automática de Informações de Contas Financeiras, celebrado ao

abrigo da Convenção sobre Assistência Mútua em Matéria Fiscal conforme alterada pelo Protocolo de Alteração à Convenção sobre Assistência

Mútua em Matéria Fiscal.

Nos termos da alínea a) do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, as instituições financeiras reportantes estão

obrigadas a comunicar à AT as informações de cada conta sujeita a comunicação por elas mantida, nos termos previstos no artigo 1.º do anexo

a que se refere o artigo 7.º-A do referido Decreto-Lei, até:

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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a) Ao dia 31 de julho de 2017, no que respeita às informações relativas ao período de tributação a partir de 1 de janeiro de 2016, respeitantes a

residentes noutros Estados-Membros, bem como noutras jurisdições fora da União Europeia que devam, por força de convenção ou outro

instrumento jurídico internacional, prestar as informações especificadas na Norma Comum de Comunicação a partir da mesma data;

b) Ao dia 31 de julho de 2018 e dos anos subsequentes, no que diz a períodos de tributação a partir de 1 de janeiro de 2017 e dos anos

subsequentes, no que respeita às demais jurisdições participantes não abrangidas pela alínea anterior.

Por sua vez, os n.os 4 e 5 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, vieram estabelecer que as comunicações previstas na alínea

a), do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, são efetuadas utilizando formatos eletrónicos normalizados cujo

conteúdo e estrutura, e também as condições para a respetiva submissão por via eletrónica, são definidos por portaria do membro do Governo

responsável pela área das Finanças.

Neste contexto, a presente portaria tem como objetivo aprovar a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do cumprimento das

obrigações de comunicação previstas na alínea a) do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria regula a estrutura e conteúdo do ficheiro a utilizar para efeitos do cumprimento das

obrigações de comunicação previstas na alínea a) do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio.

Artigo 2.º (Entidades abrangidas). - Estão abrangidas pelas obrigações previstas nos artigos seguintes as entidades referidas no

n.º 1 do artigo 4.º-A do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, com as exceções previstas no artigo 4.º-B do mesmo diploma,

adiante designadas «instituições financeiras reportantes».

Artigo 3.º (Informação a comunicar). - 1 - As instituições financeiras reportantes devem, nos prazos previstos na alínea a) do

n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT),

relativamente a cada uma das contas referidas no n.º 1 do artigo 4.º-C, e sujeitas a comunicação de acordo com o n.º 1 do

artigo 4.º-G, ambos do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, com as exceções previstas no artigo 4.º-E, do mesmo diploma,

os seguintes elementos: a) Nome, endereço e número de identificação fiscal de cada pessoa sujeita a comunicação que seja titular da conta;

b) O número da conta ou, na sua ausência, o equivalente funcional; c) O nome e número identificador da instituição financeira reportante; d) O

saldo ou o valor da conta, incluindo, no caso de contratos de seguro monetizáveis ou de contratos de renda, o valor em numerário ou o valor

do resgate no final de cada ano civil em causa ou, caso a conta tenha sido encerrada no decurso desse ano, o seu encerramento; 2 - Sem

prejuízo do disposto no número anterior: a) No caso do titular da conta ser pessoa singular deve ainda ser comunicada a data e o local do

respetivo nascimento; b) No caso do titular da conta ser uma entidade e que, na sequência da aplicação das regras de diligência devida

previstas no anexo a que se refere o artigo 7.º-A do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, se verifique que uma ou mais pessoas exercem o

controlo e sejam pessoas sujeitas a comunicação, deve ainda ser c) Comunicado o nome, endereço e número de identificação fiscal da entidade

e o nome, endereço, número de identificação fiscal e data e local de nascimento da cada pessoa sujeita a comunicação. 3 - Para além dos

elementos identificados nos números anteriores, deve ainda ser comunicada a seguinte informação: a) Tratando-se de contas de

custódia e relativamente a cada uma delas: i) O montante bruto total de juros, o montante bruto total de dividendos e o montante bruto total

de outros rendimentos gerados pelos ativos detidos na conta que sejam, em qualquer dos casos, pagos ou creditados na conta, ou relativos a

essa conta, durante o ano civil relevante; e ii) A totalidade da receita bruta da alienação ou resgate dos ativos paga ou creditada na conta

durante o ano civil relevante e por referência ao qual a instituição financeira atuou na qualidade de custodiante, corretor, mandatário ou como

representante por qualquer outra forma do titular da conta; b) Em relação a cada conta de depósito, o montante bruto total dos juros pagos ou

creditados na conta durante o ano civil relevante; c) Em relação a qualquer outra conta não descrita nas alíneas anteriores, o montante bruto

total pago ou creditado ao titular da conta relativamente à mesma, durante o ano civil relevante, em relação ao qual a instituição financeira

seja o obrigado ou o devedor, incluindo o montante agregado de todos os pagamentos de reembolso efetuados ao titular da conta durante

esse ano. 4 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, o montante e a caracterização dos pagamentos efetuados em

relação a uma conta sujeita a comunicação são determinados em conformidade com o disposto na legislação nacional.

Artigo 4.º (Forma de comunicação). - 1 - A comunicação à AT das informações abrangidas pelas obrigações de comunicação

previstas no artigo anterior é efetuada através, de um ficheiro com o formato XML, com as características e estrutura

disponibilizada no sítio da Internet com o endereço http://www.portaldasfinancas.gov.pt, e cuja estrutura consta do Anexo à

presente portaria, da qual faz parte integrante. 2 - O ficheiro referido no número anterior deve respeitar o esquema de

validações «CRSxml-Schema», disponível no endereço http://www.portaldasfinancas.gov.pt. 3 - As instituições financeiras

reportantes que no final de cada período de reporte não tenham informações abrangidas pela obrigação de comunicação a que

se refere o artigo anterior devem comunicar esse facto à AT, mediante o envio do ficheiro previsto nos números anteriores,

sem o preenchimento dos campos relativos a contas e titulares, através do referido endereço, no prazo previsto no n.º 1 do

mesmo artigo.

Artigo 5.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, em 29 de novembro de 2016.

ANEXO

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(3) Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro / Finanças. - No uso da autorização legislativa concedida pelos n.ºs 1, 2 e 3 do

artigo 188.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, regula a troca automática de informações obrigatória no domínio da

fiscalidade e prevê regras de comunicação e de diligência pelas instituições financeiras relativamente a contas financeiras,

transpondo a Diretiva n.º 2014/107/UE, do Conselho, de 9 de dezembro de 2014, que altera a Diretiva n.º 2011/16/UE. Diário

da República. - Série I - N.º 195 (11-10-2016), p. 3590 - 3663. PDF https://dre.pt/application/conteudo/75504609

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - O presente decreto-lei: a) Aprova a regulamentação complementar prevista no artigo 16.º do Regime de

Comunicação de Informações Financeiras (RCIF), aprovado pelo artigo 239.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro; b) Transpõe para a

ordem jurídica interna a Diretiva 2014/107/UE do Conselho, de 9 de dezembro de 2014, que altera a Diretiva 2011/16/UE no que respeita à

troca automática de informações obrigatória no domínio da fiscalidade. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o presente

decreto-lei: a) Regulamenta as regras, procedimentos e prazos complementares necessários à implementação do RCIF; b) Altera as regras e os

procedimentos de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio; c) Define as

obrigações que impendem sobre as instituições financeiras no que respeita a regras de diligência devida e comunicação de informações à

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); d) Introduz um mecanismo de troca automática e recíproca de informações financeiras da competência

da AT, no que diz respeito a residentes noutros Estados-Membros da União Europeia ou em outras jurisdições participantes, em observância da

Norma Comum de Comunicação desenvolvida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE); e) Altera o Regime

Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, definindo o quadro sancionatório a aplicar em caso de

incumprimento, omissões ou inexatidões nos procedimentos de comunicação e diligência devida e demais obrigações que são impostas às

instituições financeiras reportantes; f) Altera o Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 413/98, de 31 de dezembro, alterado pelas Leis n.ºs 32-B/2002, de 30 de dezembro, 50/2005, de 30 de agosto, e 53-A/2006, de

29 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de janeiro, pela Lei n.º 75-A/2014, de 30 de setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1

de julho, dotando a AT dos poderes adequados à verificação do cumprimento das obrigações previstas para as instituições financeiras

reportantes.

Artigo 2.º (Âmbito). - 1 - A regulamentação complementar introduzida no artigo seguinte e constante do anexo I ao presente

decreto-lei, do qual faz parte integrante, deve ser observada no cumprimento das obrigações assumidas pela República

Portuguesa no âmbito dos mecanismos de cooperação internacional e de combate à evasão fiscal previstos na Convenção entre

a República Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de

Impostos sobre o Rendimento e no Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA). 2 - As regras e os procedimentos de

cooperação administrativa introduzidos nos artigos 4.º e seguintes e nos anexos II e III ao presente decreto-lei, do qual fazem

parte integrante, devem ser observados no cumprimento das obrigações assumidas pela República Portuguesa em matéria de

troca automática de informações predefinidas sobre residentes: a) Em qualquer outro Estado-Membro, incluindo os territórios

aos quais seja aplicável o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia; b) Em outras jurisdições que implementem a

Norma Comum de Comunicação ao abrigo de instrumento jurídico da União Europeia. 3 - O disposto no número anterior é

aplicável, com as necessárias adaptações, às obrigações assumidas pela República Portuguesa em matéria de troca automática

de informações de contas financeiras sobre residentes em outras jurisdições não integrantes da União Europeia, quando exista

obrigação de troca automática de informação decorrente de convenção ou outro instrumento jurídico internacional

convencional celebrado com essa jurisdição, nos termos do qual esta deva prestar as informações especificadas na Norma

Comum de Comunicação. 4 - Para a troca automática de informação a que se refere o número anterior deve estar garantido

que as jurisdições destinatárias da troca automática de informação asseguram uma proteção adequada de dados pessoais. 5 -

Para efeitos do disposto no número anterior, nos casos em que não tenham sido proferidas pela Comissão Europeia ou pela

Comissão Nacional de Proteção de Dados decisões sobre a adequação do nível de proteção de dados em jurisdições não

integrantes da União Europeia, considera-se, que existe um nível de proteção adequado quando as autoridades competentes

da jurisdição destinatária assegurem mecanismos suficientes de garantia de proteção da vida privada e dos direitos e

liberdades fundamentais das pessoas, bem como do seu exercício e sujeito à verificação da Comissão Nacional de Proteção de

Dados. 6 - A lista das jurisdições participantes, com expressa menção àquelas que reúnam as condições previstas nos n.os 4 e 5,

consta de portaria aprovada pelo membro do Governo responsável pela área das finanças e é notificada: a) À Comissão Europeia;

b) Ao Secretariado do órgão de coordenação a que se refere o n.º 3 do artigo 24.º da Convenção relativa à Assistência Mútua em Matéria Fiscal,

adotada em Estrasburgo, em 25 de janeiro de 1988, conforme revista pelo Protocolo de Revisão à Convenção relativa à Assistência Mútua em

Matéria Fiscal, adotado em paris, em 27 de maio de 2010, como elementos integrantes dos anexos a que se referem as alíneas d) e f) do n.º 1

da secção 7 do Acordo Multilateral das Autoridades Competentes para a Troca Automática de Informações de Contas Financeiras, celebrado ao

abrigo da Convenção relativa à Assistência Mútua em Matéria Fiscal, adotada em Estrasburgo, em 25 de janeiro de 1988, conforme revista pelo

Protocolo de Revisão à Convenção relativa à Assistência Mútua em Matéria Fiscal. 7 - Para efeitos da aplicação das regras e

procedimentos de cooperação administrativa introduzidos pelo presente decreto-lei no âmbito da troca automática obrigatória

de informações com jurisdições não integrantes da União Europeia, nos termos do n.º 3, a expressão «Estado-Membro» deve

entender-se, salvo disposição em contrário, como substituída por «jurisdição participante» que tenha adotado a Norma

Comum de Comunicação.

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Artigo 13.º (Republicação). - É republicado no anexo III ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º

61/2013, de 10 de maio, com a redação atual.

Artigo 14.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - 1 - O artigo 3.º [Regulamentação complementar prevista no Regime de

Comunicação de Informações Financeiras] do presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. 2 - Sem

prejuízo no número anterior, o presente decreto-lei produz efeitos a 1 de janeiro de 2016.

ANEXO I

(a que se refere o artigo 3.º)

[Regulamentação do Regime de Comunicação de Informações Financeiras (RCIF)] [Artigo 1.º (Objeto) a Artigo 21.º (Declarações eletrónicas)]

ANEXO II

(a que se refere o artigo 6.º)

Regras de comunicação e diligência devida a aplicar pelas instituições financeiras [Artigo 1.º (Requisitos gerais de comunicação) a Artigo 37.º (Aplicação alargada independentemente da residência]

ANEXO III

(a que se refere o artigo 13.º)

Republicação do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio [Artigo 1.º (Objeto) a Artigo 37.º (Aplicação alargada independentemente da residência)]

IRS: DECLARAÇÃO MODELO 3 E RESPETIVAS INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Portaria n.º 342-C/2016 (Série I), de 29 de dezembro / FINANÇAS. - Nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, aprova os novos modelos de impressos da declaração Modelo 3 do IRS e respetivas instruções de preenchimento a vigorar no ano de 2017. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 2.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-(8) a 5142-(29). ELI: http://data.dre.pt/eli/port/342-c/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658694

Nos termos do artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, os sujeitos passivos devem apresentar

anualmente uma declaração de modelo oficial relativa aos rendimentos do ano anterior.

Com as alterações legislativas decorrentes, nomeadamente, da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, e do Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de agosto,

bem como a necessidade de efetuar alguns aperfeiçoamentos que facilitem o preenchimento, mostra-se necessário proceder à atualização da

declaração Modelo 3 e de alguns dos seus anexos.

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - São aprovados os seguintes novos modelos de impressos destinados ao cumprimento da obrigação

declarativa prevista no n.º 1 do artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, que se publicam

em anexo à presente portaria e que dela fazem parte: a) Declaração modelo 3 e respetivas instruções de preenchimento; b)

Anexo D - imputação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal e de heranças indivisas - e

respetivas instruções de preenchimento; c) Anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais - e respetivas instruções de

preenchimento; d) Anexo I - rendimentos de herança indivisa - e respetivas instruções de preenchimento; e) Anexo J -

rendimentos obtidos no estrangeiro - e respetivas instruções de preenchimento. 2 - São aprovadas as instruções de

preenchimento do Anexo H - benefícios fiscais e deduções - aprovado pela Portaria n.º 32/2016, de 25 de fevereiro. 3 - Os

novos modelos de impressos aprovados devem ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2017 e destinam-se a declarar os

rendimentos dos anos de 2015 e seguintes.

Artigo 2.º (Cumprimento da obrigação). - 1 - Os impressos em suporte papel constituem modelo exclusivo da Imprensa

Nacional-Casa da Moeda, S. A., e integram original e duplicado, devendo este ser devolvido ao apresentante no momento da

receção, depois de devidamente autenticado. 2 - Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B,

C, D, E, I e L estão obrigados a enviar a declaração de rendimentos por transmissão eletrónica de dados. 3 - Para efeitos do

disposto no número anterior, o sujeito passivo e o técnico oficial de contas, nos casos em que a declaração deva por este ser

assinada, são identificados por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. 4 - Os sujeitos passivos não

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compreendidos no n.º 2 podem optar pelo envio da declaração Modelo 3 e respetivos anexos por transmissão eletrónica de

dados.

Artigo 3.º (Procedimento). - 1 - Os sujeitos passivos que utilizem a transmissão eletrónica de dados devem: a) Efetuar o registo,

caso ainda não disponham de senha de acesso, através do Portal das Finanças, no endereço www.portaldasfinancas.gov.pt; b)

Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indicados no referido portal. 2 - Quando for utilizada a transmissão eletrónica

de dados, a declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no

prazo de 30 dias. 3 - Findo o prazo referido no número anterior sem que se mostrem corrigidos os erros detetados, a

declaração é considerada sem efeito.

Artigo 4.º (Disposição transitória). - São mantidos em vigor os seguintes modelos de impressos e instruções de preenchimento:

a) Anexo A - rendimentos do trabalho dependente e de pensões - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela

Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; b) Anexo B - rendimentos empresariais e profissionais auferidos por sujeitos

passivos abrangidos pelo regime simplificado ou que tenham praticado atos isolados - e respetivas instruções de

preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; c) Anexo C - rendimentos empresariais e

profissionais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada - e respetivas instruções de

preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; d) Anexo E - rendimentos de capitais - e respetivas

instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; e) Anexo F - rendimentos prediais - e

respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; f) Anexo G1 - mais-valias

não tributadas - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro; g) Anexo

H - benefícios fiscais e deduções - aprovado pela Portaria n.º 32/2016, de 25 de fevereiro; h) Anexo L - rendimentos obtidos por

residentes não habituais - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro.

Artigo 5.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2017.

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando António Portela Rocha de Andrade, em 28 de dezembro de 2016.

ORÇAMENTO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA PARA 2016: 1.ª alteração | Instituto das

Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (IFCN, IP-RAM)

(1) Decreto Legislativo Regional n.º 42/2016/M, de 29 de dezembro / REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA. - Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento

da Região Autónoma da Madeira para 2016. Diário da República. - Série I - N.º 249 (29-12-2016), p. 5141 - 5142.

ELI: http://data.dre.pt/eli/declegreg/42/2016/m/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643550

Considerando que da redação de algumas normas do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30 de dezembro, que aprova o

Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2016 resultam diferentes interpretações as quais urge esclarecer, o presente decreto

legislativo regional visa proceder à clarificação dos procedimentos constantes dos artigos objeto de alteração.

Artigo 1.º (Objeto). - O presente diploma procede à primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30 de

dezembro.

Artigo 2.º (Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30 de dezembro). - Os artigos 34.º [Concessão de

subsídios e outras formas de apoio], 35.º [Subsídios e outras formas de apoio abrangidos pelo artigo 34.º deste diploma], 36.º

[Apoio humanitário] e 44.º [Controlo no recrutamento de trabalhadores] do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30

de dezembro, passam a ter a seguinte redação: (…)

Artigo 3.º (Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 21/2016/M, de 13 de maio). - O artigo 23.º [Norma transitória] do

Decreto Legislativo Regional n.º 21/2016/M, de 13 de maio, passa a ter a seguinte redação: (…)

Artigo 4.º (Entrada em vigor). - 1 - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, produzindo efeitos

desde 1 de janeiro de 2016. 2 - O disposto no artigo 3.º produz efeitos à data da entrada em vigor do Decreto Legislativo

Regional n.º 21/2016/M, de 13 de maio.

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(2) Decreto Legislativo Regional n.º 17/2015/M, de 30 de dezembro / Região Autónoma da Madeira. Assembleia Legislativa. -

Aprova o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2016. Diário da República. - Série I - N.º 254 (30-12-2015), p. 9907 -

10004. ELI: http://data.dre.pt/eli/declegreg/17/2015/m/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/72991305

Artigo 74.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, produzindo efeitos

desde 1 de janeiro de 2016.

(3) Decreto Legislativo Regional n.º 21/2016/M, de 13 de maio / Região Autónoma da Madeira. Assembleia Legislativa. - Cria o

Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM e extingue a Direção Regional de Florestas e Conservação da

Natureza e o Serviço do Parque Natural da Madeira. Diário da República. - Série I - N.º 93 (13-05-2016), p. 1570 - 1575.

ELI: http://data.dre.pt/eli/declegreg/21/2016/m/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/74443081

Artigo 1.º (Objeto). - O presente diploma cria o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM, adiante designado

abreviadamente por IFCN, IP-RAM, que resulta da fusão da Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza e do

Serviço do Parque Natural da Madeira.

Artigo 28.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA (PMA)

Acesso a técnicas de PMA no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) | Centros públicos autorizados | Centros privados

autorizados | Dados pessoais | Pedido de autorização | Pessoas qualificadas | Técnicas de procriação medicamente assistida

(1) Decreto Regulamentar n.º 6/2016 (Série I), de 29 de dezembro / SAÚDE. - Ao abrigo do disposto no artigo 48.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, e no artigo 3.º da Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, regulamenta a procriação médica assistida. Diário da República. - Série I - N.º 249 (29-12-2016), p. 5126 - 5130. ELI: http://data.dre.pt/eli/decregul/6/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643546

A Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, veio alargar o âmbito dos beneficiários das técnicas de procriação medicamente assistida (PMA), garantindo

o acesso de todos os casais e todas as mulheres à PMA, independentemente do seu estado civil, orientação sexual e diagnóstico de

infertilidade, procedendo assim à segunda alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, que regula as técnicas de PMA.

Neste sentido, a alteração introduzida visa eliminar a restrição até agora vigente, segundo a qual o acesso às técnicas de PMA estava reservado

aos casados ou às pessoas de sexo diferente que vivem em condições análogas às dos cônjuges há pelo menos dois anos, assegurando-se, deste

modo, o respeito pelo princípio da igualdade no acesso às técnicas de PMA e rejeitando-se a exclusão de qualquer mulher no acesso às

mesmas.

O artigo 3.º da Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, determina que o Governo aprova, no prazo máximo de 120 dias após a publicação da lei, a

respetiva regulamentação.

Assim, e atendendo que se trata de uma matéria sensível e de elevada diferenciação, foi nomeada pelo Despacho n.º 8533-A/2016, publicado

no Diário da República, 2.ª série, n.º 124, de 30 de junho, a Comissão de Regulamentação da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, com as alterações

introduzidas pela Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, com a função de elaborar um anteprojeto de decreto que proceda à respetiva

regulamentação e que incorpore as mais recentes experiências internacionais e estudos elaborados nesta matéria.

O processo de elaboração do anteprojeto de decreto foi desenvolvido pela referida Comissão, tendo a mesma consultado o Conselho Nacional

de Procriação Medicamente Assistida, os Diretores dos Centros de PMA, a Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução e a Sociedade

Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reprodução no desenvolvimento dos seus trabalhos. Das consultas efetuadas e da reflexão

realizada pela própria Comissão resultou a identificação de matérias que, com o alargamento dos beneficiários das técnicas de PMA, através da

Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, importa ao Governo regulamentar através do presente decreto regulamentar.

A aplicação de técnicas de PMA na ausência de infertilidade realça ainda mais a exigência geral de, pela boa prática médica e segurança dos

cuidados a prestar aos beneficiários de técnicas de PMA e desde que existam razoáveis probabilidades de êxito, privilegiar a inseminação

artificial em relação às restantes técnicas de PMA, atendendo à sua menor intervenção e invasividade.

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É ainda relevante assegurar que a utilização de técnicas de PMA não comporta riscos significativos para a saúde da mãe e da criança,

salvaguardando-se assim a saúde e integridade física das mesmas.

Com o alargamento do acesso às técnicas de procriação medicamente assistida é premente assegurar o princípio da igualdade de tratamento

entre os novos beneficiários e os beneficiários que reúnam os requisitos previstos nos artigos 4.º e 6.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, na

sua versão original, favorecendo-se a equidade no acesso às técnicas de PMA. Pretende-se assim, através do presente decreto regulamentar,

concretizar esse acesso sem exclusão, assegurando uma prestação de serviços adequada, segura e não discriminatória, conforme plasmado na

Lei n.º 17/2016, de 20 de junho.

Sublinha-se ainda a importância, com o presente alargamento, de dotar os Centros públicos de PMA de condições adequadas para fazer face a

um aumento da utilização destas técnicas, assegurando-se, designadamente, um maior acesso a gâmetas de dadores terceiros, de forma a

gerar uma maior capacidade de resposta no setor público. Neste sentido, importa uma redefinição estratégica desta área que considere o

alargamento do acesso às técnicas da PMA efetuado através da Lei n.º 17/2016, de 20 de junho, e que permita também um aumento da

capacidade de resposta para todos os beneficiários.

Neste âmbito, procede-se também a consolidação da regulamentação da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, que regula a utilização de técnicas de

PMA, nomeadamente do Decreto Regulamentar n.º 5/2008, de 11 de fevereiro, alterado pelos Decretos Regulamentares n.os 1/2010, de 26 de

abril, e 4/2013, de 11 de junho, que regulamenta os artigos 5.º e 16.º da referida Lei, num único diploma.

Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto regulamentar regulamenta: a) O artigo 5.º e o n.º 2 do artigo 16.º da Lei n.º 32/2006,

de 26 de julho, que regula a utilização de técnicas de procriação medicamente assistida (PMA); b) A Lei n.º 17/2016, de 20 de

junho, garantindo o acesso de todas as mulheres à PMA.

Artigo 2.º (Centro autorizado). - 1 - Centro autorizado a ministrar técnicas de PMA é o conjunto dos meios humanos, materiais

e organizativos que permitem realizar a PMA, autorizado nos termos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de

julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto. 2 - Os centros

podem ser públicos ou privados e devem ser expressamente autorizados para o efeito pelo membro do Governo responsável

pela área da saúde, depois de ouvido o Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), nos termos previstos

na alínea d) do n.º 2 do artigo 30.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro,

17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto. 3 - Aos centros referidos no número anterior pode ser autorizada a

realização do conjunto das técnicas de PMA previstas no artigo 2.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os

59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto, para a execução exclusiva da técnica de

inseminação artificial ou para a seleção de dadores e preservação de gâmetas. 4 - A aplicação das técnicas de PMA previstas no

artigo 2.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e

25/2016, de 22 de agosto, a casais de mulheres e a mulheres independentemente de um diagnóstico de infertilidade, do estado

civil e da orientação sexual, que reúnam os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 6.º da referida Lei, só podem ser ministradas

em Centros de PMA, públicos ou privados, devidamente autorizados pelo Ministério da Saúde, depois de ouvido o Conselho

Nacional de Procriação Medicamente Assistida, nos termos do presente decreto regulamentar.

Artigo 3.º (Pedido de autorização). - 1 - O pedido de autorização de um centro para ministrar técnicas de PMA é efetuado

mediante a apresentação de requerimento, preferencialmente por via eletrónica, dirigido ao membro do Governo responsável

pela área da saúde e entregue na administração regional de saúde territorialmente competente em função da localização do

centro. 2 - Do requerimento devem constar: a) Os elementos de identificação do requerente, designadamente os números de

identificação civil, de contribuinte e residência, no caso de se tratar de pessoa singular, e código de acesso à certidão

permanente, no caso de se tratar de pessoa coletiva; b) Os elementos que comprovem a existência das equipas médicas e

restante pessoal de saúde legalmente exigível; c) A localização do estabelecimento e a sua designação; d) A identificação do

diretor do centro; e) A descrição dos meios humanos a disponibilizar; f) A descrição das instalações e equipamentos. 3 - O

requerimento deve ser acompanhado de certidão do registo comercial caso o requerente não possua a certidão permanente

referida na alínea a) do número anterior.

Artigo 4.º (Instrução). - Cabe à administração regional de saúde territorialmente competente a instrução do processo de

autorização dos centros públicos ou privados que pretendam ministrar técnicas de PMA.

Artigo 5.º (Técnicas de procriação medicamente assistida). - 1 - Na aplicação de técnicas de PMA deve privilegiar-se a

inseminação artificial, a não ser que exista uma razão clínica que fundamente a utilização de uma outra técnica de PMA. 2 - No

caso de casais de mulheres, a decisão relativa ao membro do casal que é submetido a inseminação artificial ou fertilização in

vitro cabe ao casal, a não ser que exista uma razão clínica ponderosa que não aconselhe a realização da técnica de PMA a essa

mulher. 3 - Nas situações em que exista indicação médica para a doação simultânea de ovócitos e espermatozoides doados por

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terceiros deve privilegiar-se o recurso à doação de embriões. 4 - Independentemente do beneficiário ser casal de sexo

diferente, casal de mulheres ou mulheres sem parceiro ou parceira, caso o diretor do centro de PMA entenda que se mostra

necessário realizar uma avaliação psicológica prévia à aplicação das técnicas de PMA, deve o mesmo declará-lo ao beneficiário,

não podendo essa avaliação ser realizada sem o consentimento prévio deste último. 5 - É lícito o diretor do centro de PMA não

autorizar a aplicação das técnicas de PMA caso o beneficiário recuse realizar a avaliação psicológica prévia prevista no número

anterior. 6 - A avaliação psicológica referida no n.º 4 é sempre realizada por médico especialista em psiquiatria ou por psicólogo

clínico.

Artigo 6.º (Recurso a técnicas de procriação medicamente assistida no Serviço Nacional de Saúde). - 1 - O acesso a técnicas de

PMA no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelos casais de mulheres ou por mulheres, independentemente de um

diagnóstico de infertilidade, do estado civil e da orientação sexual, que reúnam os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 6.º da

Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22

de agosto, deve obedecer aos mesmos critérios que são aplicados aos casais de sexo diferente com acesso às técnicas de PMA

ao abrigo da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, na sua versão original. 2 - A referenciação no SNS dos casais de sexo diferente,

casais de mulheres ou mulheres sem parceiro ou parceira, é efetuada pelos cuidados de saúde primários ou entidades

hospitalares do SNS para os Centros de PMA que integrem a rede de referenciação. 3 - As consultas e atos complementares

prescritos no SNS no âmbito da PMA a casais de sexo diferente, casais de mulheres ou mulheres sem parceiro ou parceira

consideram-se atos prestados no âmbito do planeamento familiar para efeitos da aplicação de taxas moderadoras. 4 - No SNS

não é permitido ao casal de mulheres submeter-se em simultâneo a tratamentos de PMA.

Artigo 7.º (Uniformidade de tempos de espera). - É proibida a existência de tempos de espera distintos para os tratamentos de

PMA, em função do beneficiário ser casal de sexo diferente, casal de mulheres ou mulheres sem parceiro ou parceira, sem

prejuízo das prioridades estabelecidas com base em critérios objetivos de gravidade clínica.

Artigo 8.º (Equipas médicas). - 1 - O diretor é o responsável pelo centro autorizado a ministrar técnicas de PMA, adiante

designado centro de PMA. 2 - O diretor do centro de PMA é um médico especialista em ginecologia/obstetrícia, em genética

médica, em endocrinologia ou em urologia, reconhecido pela Ordem dos Médicos, com experiência mínima de três anos na

área da PMA. 3 - Os centros de PMA dispõem de, pelo menos, dois médicos especialistas em ginecologia/obstetrícia,

preferencialmente com a subespecialidade de medicina da reprodução, podendo um deles ser o diretor. 4 - A experiência do

diretor do centro de PMA é comprovada através do currículo e aferida pelo CNPMA. 5 - O disposto nos n.os 2 e 3 não se aplica

aos centros autorizados exclusivamente para a inseminação artificial, nem aos centros autorizados exclusivamente para a

seleção de dadores e preservação de gâmetas, sendo-lhes aplicável o regime constante dos artigos 10.º e 11.º

Artigo 9.º (Restante pessoal de saúde). - 1 - Os centros de PMA dispõem de pessoal com experiência e competências

compatíveis com a PMA, integrando, no mínimo, dois técnicos detentores de licenciatura ou grau superior nas áreas de

medicina, biologia, bioquímica ou farmácia. 2 - O disposto nos números anteriores não se aplica aos centros autorizados

exclusivamente para a inseminação artificial, nem aos centros autorizados exclusivamente para a seleção de dadores e

preservação de gâmetas, casos em que se aplicam os artigos 10.º e 11.º

Artigo 10.º (Pessoal afeto aos centros exclusivamente dedicados à inseminação artificial). - Os centros dedicados

exclusivamente à inseminação artificial devem dispor de uma equipa constituída, no mínimo, por um médico

ginecologista/obstetra e por um técnico licenciado com experiência e competências compatíveis com a PMA.

Artigo 11.º (Pessoal afeto aos centros exclusivamente dedicados à seleção de dadores e preservação de gâmetas). - 1 - Os

centros que se dediquem exclusivamente à seleção de dadores e à preservação de gâmetas devem dispor de uma equipa

constituída, no mínimo, por um médico especialista em ginecologia/obstetrícia, em genética médica, em endocrinologia ou em

urologia, com experiência e competência nesta área. 2 - Os centros referidos no número anterior devem dispor de pelo menos

um técnico detentor de licenciatura, com experiência e competência na área para proceder à manipulação de gâmetas e à

respetiva criopreservação.

Artigo 12.º (Modo e critérios de avaliação). - 1 - Os centros de PMA dispõem das instalações, dos equipamentos e cumprem as

normas de funcionamento estabelecidas pelo CNPMA como condições de autorização. 2 - Os critérios de avaliação dos centros

de PMA são definidos pelo CNPMA, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 30.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada

pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto. 3 - Os centros de PMA enviam

ao CNPMA relatórios anuais de atividade que não podem conter dados pessoais que permitam de modo direto ou indireto

identificar qualquer das pessoas envolvidas. 4 - Os relatórios anuais de atividade referidos no número anterior são elaborados

de acordo com o modelo definido pelo CNPMA, nos termos da alínea m) do n.º 2 do artigo 30.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de

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julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto. 5 - Os centros

de PMA são objeto de auditoria bienal, sem prejuízo de visitas intercalares.

Artigo 13.º (Auditoria, inspeção e fiscalização). - 1 - Em articulação com o CNPMA, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde

(IGAS) realiza auditorias, inspeções e fiscalizações aos centros públicos e privados que ministrem técnicas de PMA. 2 - Para

efeitos do disposto no número anterior, a IGAS deve celebrar um protocolo com o CNPMA para regular a forma e os meios de

articulação entre as duas entidades, bem como definir os termos de articulação com outras entidades públicas, nomeadamente

a Direção-Geral da Saúde. 3 - A formação específica, inicial e permanente, dos auditores é da responsabilidade do CNPMA. 4 - A

IGAS deve comunicar à administração regional de saúde territorialmente competente a instauração dos processos relativos aos

centros públicos e privados que ministrem técnicas de PMA.

Artigo 14.º (Revogação da autorização). - A autorização de funcionamento concedida ao centro de PMA pode ser revogada em

situações de má prática resultantes da violação da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de

setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto, assim como da falta de condições técnicas e de segurança,

definidas pelo CNPMA nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 30.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os

59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto.

Artigo 15.º (Centros públicos). - Os centros públicos autorizados são financiados através de contratualização com a

Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

Artigo 16.º (Centros privados). - O Ministério da Saúde pode acordar com os centros privados autorizados o financiamento da

utilização de técnicas de PMA.

Artigo 17.º (Conservação). - 1 - Os dados relativos à PMA são conservados nos centros de PMA por um período de 30 anos após

o final da sua utilização clínica. 2 - A informação centralizada no CNPMA acerca da aplicação das técnicas de PMA,

nomeadamente o registo de dadores, beneficiários e crianças nascidas previsto na alínea p) do n.º 2 do artigo 30.º da Lei n.º

32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de

agosto, é mantida por um período de 75 anos. 3 - Caso algum centro de PMA encerre a sua atividade antes de completar o

período de tempo referido no n.º 1, o responsável pelo mesmo comunica a situação, com uma antecedência de seis meses, ao

membro do Governo responsável pela área da saúde, que determina o destino a dar aos dados relativos à PMA, gâmetas e

embriões criopreservados. 4 - Nos casos previstos no número anterior, a entidade destinatária garante a proteção e segurança

dos dados e da informação nas mesmas condições exigidas para o centro que cessou a atividade.

Artigo 18.º (Níveis de acesso). - 1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas

Leis n.os 59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto, apenas estão autorizados a aceder

aos dados relativos à PMA, após o final da sua utilização clínica, o diretor do centro ou pessoal de saúde por este designado. 2 -

No âmbito das ações de fiscalização previstas no artigo 13.º, os auditores estão autorizados a aceder aos dados relativos à

PMA.

Artigo 19.º (Finalidade). - 1 - O acesso aos dados relativos à PMA tem finalidade médica, designadamente profilática, de

diagnóstico e terapêutica, sem prejuízo do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.os

59/2007, de 4 de setembro, 17/2016, de 20 de junho, e 25/2016, de 22 de agosto. 2 - Para fins de investigação médica é

proibido o acesso aos dados pessoais que permitam de modo direto ou indireto identificar qualquer das pessoas envolvidas,

salvo o consentimento expresso por escrito do próprio.

Artigo 20.º (Eliminação). - Os dados pessoais relativos à PMA podem ser eliminados: a) Pelo decurso do prazo de conservação;

b) Por decisão judicial; c) A requerimento do beneficiário que tenha revogado o consentimento até ao início dos processos

terapêuticos de PMA; d) Nas demais situações legalmente previstas.

Artigo 21.º (Norma revogatória). - É revogado o Decreto Regulamentar n.º 5/2008, de 11 de fevereiro, alterado pelos Decretos

Regulamentares n.ºs 1/2010, de 26 de abril, e 4/2013, de 11 de junho.

Artigo 22.º (Entrada em vigor). - O presente decreto regulamentar entra em vigor no dia seguinte à sua publicação.

(2) Lei n.º 17/2016, de 20 de junho / Assembleia da República. - Alarga o âmbito dos beneficiários das técnicas de procriação medicamente assistida, procedendo à segunda alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho (procriação medicamente assistida). Diário da República. - Série I - N.º 116 (20-06-2016), p. 1903 - 1904.

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PDF: https://dre.pt/application/conteudo/74738646

Artigo 1.º (Objeto). - A presente lei procede à segunda alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, alterada pela Lei n.º

59/2007, de 4 de setembro, garantindo o acesso de todas as mulheres à procriação medicamente assistida (PMA).

Artigo 2.º (Alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho). - Os artigos 4.º, 6.º, 7.º, 10.º, 19.º, 20.º, 25.º e 31.º da Lei n.º 32/2006,

de 26 de julho, Procriação medicamente assistida, alterada pela Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro, passam a ter a seguinte

redação:

«Artigo 4.º

Recurso à PMA

1 -... 2 -... 3 - As técnicas de PMA podem ainda ser utilizadas por todas as mulheres independentemente do diagnóstico

de infertilidade.

Artigo 6.º

[Beneficiários]

1 - Podem recorrer às técnicas de PMA os casais de sexo diferente ou os casais de mulheres, respetivamente casados ou

casadas ou que vivam em condições análogas às dos cônjuges, bem como todas as mulheres independentemente do

estado civil e da respetiva orientação sexual. 2 -...

Artigo 7.º

[Finalidades proibidas]

1 -... 2 -... 3 - Excetuam-se do disposto no número anterior os casos em que haja risco elevado de doença genética

ligada ao sexo, e para a qual não seja ainda possível a deteção direta por diagnóstico genético pré-implantação, ou

quando seja ponderosa a necessidade de obter grupo HLA (human leukocyte antigen) compatível para efeitos de

tratamento de doença grave. 4 -... 5 -...

Artigo 10.º

[Doação de espermatozóides, ovócitos e embriões]

1 - Pode recorrer-se a ovócitos, espermatozoides ou embriões doados por terceiros quando, face aos conhecimentos

médico-científicos objetivamente disponíveis, não possa obter-se gravidez ou gravidez sem doença genética grave

através do recurso a qualquer técnica que utilize os gâmetas dos beneficiários e desde que sejam asseguradas

condições eficazes de garantir a qualidade de gâmetas. 2 -...

Artigo 19.º

[Inseminação com sémen de dador]

1 - É permitida a inseminação com sémen de um dador quando não puder obter-se a gravidez de outra forma. 2 -...

Artigo 20.º

Determinação da parentalidade

1 - Se do recurso às técnicas de procriação medicamente assistida previstas na presente lei vier a resultar o

nascimento de uma criança, é esta também havida como filha de quem, com a pessoa beneficiária, tiver consentido no

recurso à técnica em causa, nos termos do artigo 14.º, nomeadamente a pessoa que com ela esteja casada ou unida de

facto, sendo estabelecida a respetiva parentalidade no ato de registo. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior,

e no caso de ausência no ato de registo de quem prestou o consentimento, pode ser exibido nesse mesmo ato

documento comprovativo de que foi prestado o consentimento nos termos do artigo 14.º, sendo estabelecida a

respetiva parentalidade. 3 - Se apenas teve lugar o consentimento da pessoa submetida a técnica de PMA, nos termos

do artigo 14.º, lavra-se apenas o registo de nascimento com a sua parentalidade estabelecida, sem necessidade de

ulterior processo oficioso de averiguação. 4 - O estabelecimento da parentalidade pode ser impugnado pela pessoa

casada ou que viva em união de facto com a pessoa submetida a técnica de PMA, se for provado que não houve

consentimento ou que a criança não nasceu da inseminação para que o consentimento foi prestado.

Artigo 25.º

[Destino dos embriões]

1 -... 2 - A pedido das pessoas beneficiárias, em situações devidamente justificadas, o diretor do centro pode assumir a

responsabilidade de alargar o prazo de criopreservação dos embriões por um novo período de três anos. 3 - Decorrido o

prazo de três anos referido no n.º 1, sem prejuízo das situações previstas no n.º 2, podem os embriões ser doados a

outras pessoas beneficiárias cuja indicação médica de infertilidade o aconselhe, sendo os factos determinantes

sujeitos a registo, ou doados para investigação científica nos termos previstos no artigo 9.º 4 - (Atual n.º 3.) 5 - (Atual

n.º 4.) 6 - Consentida a doação nos termos previstos no n.º 3, sem que nos seis anos subsequentes ao momento da

criopreservação os embriões tenham sido utilizados por outras pessoas beneficiárias ou em projeto de investigação

aprovado ao abrigo do artigo 9.º, podem os mesmos ser descongelados e eliminados, por determinação do diretor do

centro. 7 - Se não for consentida a doação nos termos previstos no n.º 3, logo que decorrido qualquer um dos prazos

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indicados no n.º 1 ou no n.º 2, podem os embriões ser descongelados e eliminados, por determinação do diretor do

centro, comunicada previamente ao Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida.

(Conselho Nacional de Procriação medicamente Assistida - CNPMA)

Artigo 31.º

[Composição e mandato]

1 -... 2 -... 3 -... 4 -... 5 -... 6 - Os membros do CNPMA mantêm-se em pleno exercício de funções até à tomada de

posse dos novos membros.»

Artigo 3.º (Regulamentação). - O Governo aprova, no prazo máximo de 120 dias após a publicação da presente lei, a respetiva

regulamentação.

Artigo 4.º (Entrada em vigor). - A presente lei entra em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao da sua publicação.

(3) Lei n.º 32/2006, de 26 de julho / Assembleia da República. - Procriação medicamente assistida). Diário da República. - Série I - N.º 143 (26-07-2006), p. 5245 - 5250. https://dre.pt/application/conteudo/539239

Artigo 1.º (Objecto). - A presente lei regula a utilização de técnicas de procriação medicamente assistida (PMA).

Artigo 2.º (Âmbito). - A presente lei aplica-se às seguintes técnicas de PMA: a) Inseminação artificial; b) Fertilização in vitro; c)

Injecção intracitoplasmática de espermatozóides; d) Transferência de embriões, gâmetas ou zigotos; e) Diagnóstico genético

pré-implantação; f) Outras técnicas laboratoriais de manipulação gamética ou embrionária equivalentes ou subsidiárias.

Artigo 48.º (Regulamentação). - O Governo aprova, no prazo máximo de 180 dias após a publicação da presente lei, a respectiva

regulamentação.

(2.2) Aditamento do Artigo 43.º-A (Responsabilidade penal das pessoas colectivas e equiparadas) pela Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro, que alterou o Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro. http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=903&tabela=leis&so_miolo=

PGDL | LEGISLAÇÃO».

PROGRAMA ESPECÍFICO FormAlgarve

Elegibilidade | Entidade empregadora | Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. (IEFP, I. P.) | Processo especial de

revitalização | Processo no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial

(1) Portaria n.º 339/2016 Série I), de 29 de dezembro / TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL E ECONOMIA. - Ao abrigo do disposto no artigo 13.º e nos n.ºs 1 e 2 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 13/2015, de 26 de janeiro, regula a criação do Programa Específico FormAlgarve. Diário da República. - Série I - N.º 249 (29-12-2016), p. 5120 - 5126. ELI: http://data.dre.pt/eli/port/339/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105643545

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - A presente portaria regula a criação do Programa Específico FormAlgarve, de ora em diante designado

Programa. 2 - O Programa tem como objeto o apoio financeiro cumulativo à melhoria da qualificação dos trabalhadores e à

conversão ou renovação dos contratos de trabalho, concedido à entidade empregadora, nos seguintes termos: a) Conversão de

contratos de trabalho a termo certo ou a termo incerto em contratos sem termo; b) Renovação de contratos de trabalho a

termo certo, por um prazo mínimo de 12 meses.

Artigo 2.º (Âmbito e objetivos). - 1 - O Programa abrange a entidade empregadora que desenvolve atividade nos setores

referidos no anexo I à presente portaria, cujo estabelecimento se localize na região do Algarve, com referência ao nível II da

Nomenclatura de Unidades Territoriais definida pelo Decreto-Lei n.º 46/89, de 15 de fevereiro, na sua atual redação. 2 - São

objetivos do Programa: a) Promover a qualificação ou a reconversão profissional, a experiência profissional qualificante e a

melhoria contínua de conhecimentos, aptidões e competências ao longo da vida, contribuindo para a competitividade das

empresas e da economia; b) Reduzir as assimetrias regionais do emprego e da qualificação dos trabalhadores, no contexto do

desenvolvimento integrado do território nacional.

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Artigo 3.º (Destinatários). - 1 - São destinatários do Programa os trabalhadores que se encontram vinculados através de

contrato de trabalho a termo com duração não inferior a 3 meses cujo prazo de duração termine entre 1 de setembro e 31 de

dezembro, de cada ano. 2 - Os trabalhadores mencionados no número anterior apenas podem ser destinatários do Programa

uma única vez. 3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, podem ser destinatários os trabalhadores que já tenham sido

destinatários no âmbito de uma anterior candidatura e cujo contrato de trabalho em vigor tenha sido estabelecido com

entidade empregadora diferente.

Artigo 20.º (Norma revogatória). - É revogada a Portaria n.º 297/2012, de 28 de setembro, na redação dada pela Portaria n.º

200/2015, de 10 de julho.

Artigo 21.º (Norma transitória). - 1 - Para efeitos da aplicação dos apoios concedidos na presente portaria, consideram-se

destinatários do Programa, no ano de 2016, os trabalhadores cujos contratos de trabalho cessaram nos 90 dias anteriores à

data da respetiva entrada em vigor, desde que celebrem novo contrato de trabalho com a mesma entidade empregadora, por

um prazo mínimo de 12 meses. 2 - Os contratos de trabalho referidos no número anterior devem ser celebrados de acordo com

o disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 6.º 3 - Os trabalhadores previstos no n.º 1 beneficiam de formação profissional, nos termos

do disposto no n.º 3 do artigo 6.º

Artigo 22.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

ANEXO I

Atividades económicas elegíveis

(a que se referem os artigos 2.º e 4.º)

Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, que aprovou a Classificação Portuguesa das Atividades Económicas (CAE),

Revisão 3

ANEXO II

Tabela de Níveis de Qualificação do Quadro Nacional de Qualificações

(a que se refere o artigo 6.º)

Anexo 2 da Portaria n.º 782/2009, de 23 de julho

ANEXO III

Requisitos de acesso às qualificações

(a que se refere o artigo 8.º)

Habilitações escolares mínimas de acesso às UFCD:

ANEXO IV

Percursos formativos que constituem a oferta pública

(a que se refere o artigo 8.º)

ANEXO V

Plano anual de formação da rede pública

(a que se refere o artigo 9.º)

(2) Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, na sua atual redação.

(3) Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 26/2015, de 6 de fevereiro.

RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (RMMG) PARA 2017

Decreto-Lei n.º 86-B/2016, de 29 de dezembro / TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL. - Atualiza o valor da

retribuição mínima mensal garantida para 2017. Diário da República. - Série I - N.º 249 – 3.º Suplemento (29-12-2016), p. 5142-

(40) a 5142-(41). ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/86-b/2016/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105658705

O Decreto-Lei n.º 144/2014, de 30 de setembro, fixou em € 505 o valor da RMMG, com efeitos entre 1 de outubro de 2014 e 31 de dezembro

de 2015.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

28

Na prossecução de uma política de reforço e maior centralidade da concertação social, na definição de uma política de rendimentos numa

perspetiva de trabalho digno e, em particular, na garantia da revalorização do RMMG, o Governo propôs, em dezembro de 2015, aos Parceiros

Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) do Conselho Económico e Social, a subida do RMMG de € 505 para

€ 530, tendo sido celebrado um acordo tripartido entre o Governo e os Parceiros Sociais com assento na CPCS, que permitiu fixar o valor da

RMMG em € 530, com efeitos a 1 de janeiro de 2016.

No cumprimento do disposto no primeiro ponto do acordo tripartido relativo à aplicação da RMMG em 2016, foram apresentados pelo

Governo e discutidos em CPCS relatórios trimestrais de acompanhamento do referido acordo.

Em dezembro de 2016 foi celebrado acordo tripartido entre o Governo e os Parceiros Sociais com assento na CPCS, que fixou a RMMG em €

557 a partir de 1 de janeiro de 2017.

Tendo em conta as tabelas remuneratórias dos trabalhadores que exercem funções ao abrigo de vínculo de emprego público e os montantes

pecuniários dos níveis remuneratórios da Tabela Remuneratória Única que fixam a sua remuneração base, assegura-se, ainda, que nenhum

trabalhador da Administração Pública aufere remuneração base inferior ao valor atualizado da RMMG.

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei atualiza o valor da retribuição mínima mensal garantida a partir de 1 de janeiro de 2017.

Artigo 2.º

Valor da retribuição mínima mensal garantida

O valor da retribuição mínima mensal garantida a que se refere o n.º 1 do artigo 273.º do Código do Trabalho, aprovado pela

Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, é de (euro) 557.

Artigo 3.º

Remuneração dos trabalhadores com vínculo de emprego público

1 - O montante pecuniário do 2.º nível remuneratório da tabela remuneratória única (TRU), aprovada pela Portaria n.º 1553-

C/2008, de 31 de dezembro, corresponde ao da retribuição mínima mensal garantida.

2 - Os trabalhadores com vínculo de emprego público cujo nível remuneratório automaticamente criado se situe entre o

primeiro e segundo e entre o segundo e terceiro níveis remuneratórios da TRU a que corresponda uma remuneração base

fixada em valor inferior ao da retribuição mínima mensal garantida auferem o valor estabelecido no artigo anterior.

Artigo 4.º

Norma revogatória

É revogado o Decreto-Lei n.º 254-A/2015, de 31 de dezembro.

Artigo 5.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2017.

SOBRETAXA DO IRS

Despacho n.º 15646/2016 (Série II), de 15 de dezembro / Finanças. Gabinete do Ministro. - Sobretaxa do IRS. Diário da República. - Série II-C - N.º 249 (29-12-2016), p. 37651. PDF: https://dre.pt/application/conteudo/105646446

A Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro, veio estabelecer a extinção da sobretaxa aplicável em sede de imposto sobre o rendimento das

pessoas singulares (IRS), prevista no artigo 191.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, deixando de incidir sobre os rendimentos auferidos

a partir de 1 de janeiro de 2017, sendo que, para os rendimentos auferidos em 2016, determina aquele diploma as respetivas regras de

aplicação da sobretaxa, estabelecendo, nomeadamente, taxas diferenciadas em função de escalões de rendimento coletável.

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Gazeta n.º 249 (29-12-2016)

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Determina ainda aquela lei, relativamente aos rendimentos auferidos em 2016, que as entidades devedoras de rendimentos de trabalho

dependente e de pensões são obrigadas a reter da parte do valor do rendimento que, depois de deduzidas as retenções previstas no artigo 99.º

do Código do IRS e as contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e para subsistemas legais de saúde, exceda o valor da

retribuição mínima mensal garantida, uma importância correspondente à aplicação da taxa que lhe corresponda, constante de tabela a aprovar

por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças.

As tabelas de retenção da sobretaxa de IRS, aplicáveis aos rendimentos do trabalho dependente e de pensões auferidos em 2016, foram

aprovadas pelo Despacho n.º 352-A/2016, de 8 de janeiro. Podendo a entrada em vigor da Lei de Orçamento do Estado para 2017 determinar

alterações ao enquadramento jurídico atual relativamente aos 3.º, 4.º e 5.º escalões, não existe qualquer diploma legal em vigor, nem qualquer

diploma em processo legislativo, que determine a aplicação de sobretaxa de IRS aos 1.º e 2.º escalões de rendimento coletável.

Assim, nos termos do n.º 8 do artigo 3.º da Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro, determino que, a partir de 1 de janeiro de 2017, não se

proceda à retenção na fonte da sobretaxa de IRS aos 1.º e 2.º escalões previstos no n.º 1 do Despacho n.º 352-A/2016, de 8 de janeiro,

designadamente:

Às remunerações mensais brutas de valor até € 1.705,00, no caso dos sujeitos passivos não casados e sujeitos passivos casados,

dois titulares;

Às remunerações mensais brutas de valor até € 2.925,00, no caso dos sujeitos passivos casados, único titular.

15 de dezembro de 2016. - O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno.

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