Sugestão 003

Sugestão de Pauta | 1

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SUGESTÃO DE PAUT

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Revista Bimestral Ano 1 Edição 003 Março de 2014 Itupiranga - Pará

Intervenção reacende um sonho antigo.SERRA PELADA

Entrevista: interventor da COOMIGASP

JOVENS “GUERREIROS DA PAZ” PARTICIPAM DE GRANDE ENCONTRO EM SÃO PAULO

PRESIDENTA DILMA AUTORIZA A DERROCAGEM DO LOURENÇÃO

2 | Sugestão de Pauta

Avenida 14 de Julho, nº 78 - Centro - CEP 68.580-000 - Itupiranga - ParáCel: (94) 9117-2866 / 81569903 /3333-1746

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CLÍNICO GERAL ORTODONTIA IMPLANTODONTIA EXTRAÇÃO PRÓTESES EM GERAL

Moisés Dias & Jairo P. [email protected]

Seu sorriso bonito. Nosso prazer.


Depois das águas de março vem a vazante. E em nós o cansaço sau-doso das festas que tanto animaram nossa gente com a letra intri-gante do “lepo lepo” que enquanto os maldosos lembram as suas maldades peculiares, ficamos aqui a lembrar o som de chicotadas,

que faz lembrar também a dura realidade que bateu na porta dos arrependidos da profanidade que só se camufla de perdão na quarta-feira de cinzas.

Mas a vida é feita de escolhas, e escolhemos a dicotomia entre o pecado e o perdão para nutrir a vida; escolhemos entre o homem bom e o corrupto para alimentar nossa esperança, com a única desvantagem que faz com que a balança das escolhas pese sempre para o lado negativo, como se fossemos programados para viver dentro de um mar de dificuldades, como que só assim ficássemos dia e noite sonhando com um mundo tranquilo. Como se a infe-licidade fosse a essência da vida. Vá compreender este bicho homem especial por ser dotado da “inteligência” que o distingue dos outros animais. Penso até que naquele momento da fecundação o segundo espermatozóide seria um ser melhor, mas a esperteza do primeiro venceu. Mas isso é coisa da “pré-vida”. É melhor deixar para lá.

O que interessa mesmo é que as águas sobem e descem todos os anos, um ciclo no qual vivem os animais aquáticos em harmonia. E aqui, em terra fir-me, os ciclos se repetem e a sociedade guerreia entre a ambição dos bons e a ganância dos maus. E mesmo que a cadeia alimentar seja nutrida por moedas que compram nas feiras e balcões de açougue, não impede de todos os dias vermos homens devorarem outros homens, como lobos vorazes de si mesmos.

Mas qual seria então a nossa principal pergunta? O que fazer? Porque em torno de nós está o bem e o mal, o profano e o sagrado, o certo e o errado. Somos nós que fazemos as nossas escolhas enquanto o mundo todo se alarga dentro dos seus contrastes. Alguns preferem fazer “quadradinho de oito” que lhes podem ferir as costas, que fazer orações de joelho, que lhe poderia curar-lhes o espírito doentio. Mas isso é escolha que se faz entre a dor e o prazer, o magia do espírito ou as fantasias da vida. Tudo isso tem um único sentido: somos aquilo que escolhemos ser, e cada atitude, quer queiramos ou não, é o único caminho que nos leva a obter resultados por toda a nossa vida. Sejam bons ou ruins.

E dentre estes dilemas, a democracia nos prega uma peça quando somos obrigados a manifestar nossa escolha em um ano como este em que desfilarão nas nossas portas e janelas os maiores sorrisos ensaiados para este momento, numa sincronia perfeita a orbitar os nossos títulos de eleitor de quatro em quatro anos. Eis a nossa séria e difícil tarefa que às vezes é rebaixada a algo tão simples ao ponto de ser trocado por uma cédula que carrega mais bactérias venenosas que o seu próprio valor numérico. E os candidatos, como as aguas de março, repetem o ciclo de surgir e desaparecer, só que com mais longa dis-tancia entre vê-lo hoje e não vê-lo nunca mais.

É preciso ter cuidado, pois o herói de hoje pode ser o vilão de sempre, e a sedução, seu objeto máximo, pode ser uma arma poderosa capaz destruir qualquer boa atitude que se deseje ter. É preciso lembrar que não se pode viver de recomeço porque a vida é contínua. E o que é pior, ela também é um rio que desagua no vale da eternidade, fruto do mesmo ciclo que rege tudo na nature-za. Eis a razão porque, como se diz em linguagem comum, “errar duas vezes é burrice”, e acrescento: idiotice escancarada.

Escolher é preciso. Escolher bem, portanto, é fundamental. Não podemos deixar que a vida se transforme numa fantasia de carnaval, muito menos que terminemos em cinzas, em qualquer uma dessas quarta-feiras da vida, ou que seja quatro anos. Ainda mais se for por conta dos discursos mentirosos que inundam multidões, muito mais que as chuvas inundam os rios.

Somos nós que escolhemos entre o bem e mal: porque nenhuma conclusão precisa ser um grande texto para ser inteligente.

EDITORIAL

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Revista Bimestral Ano 1 Edição 003 Março de 2014 Itupiranga - Pará

Intervenção reacende um sonho antigo.SERRA PELADA

Entrevista: interventor da COOMIGASP

JOVENS “GUERREIROS DA PAZ” PARTICIPAM DE GRANDE ENCONTRO EM SÃO PAULO

PRESIDENTA DILMA AUTORIZA A DERROCAGEM DO LOURENÇÃO

EntrevistaInterventor da Serra Pelada

Pedagogia da OpressãoArtigo (Parafraseando Paulo Freire)

Trânsito OrganizadoPrefeitura cria Autarquia

Mais Mais do AnoLook dos destaques 2013

Derrocagem do LourençãoO fim de um dilema para a Hidrovia

PolíticaDe qual lado a corda arrebenta

Atriz PincipalHomenagem às Mulheres - DIldo

Guerreiros da PazJovens de Itupiranga em Barretos - SP

Desafio, Educação e MudançasArtigo - Áurea do Nascimento

CajazeirasAssociação Comunitária em Ação

Empreendedor Raimundo Mendes: empresário e profissional liberal

VariadasCharge e outras

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SUGESTÃO DE PAUTA - CNPJ: 18.952.602/0001-04/ Redação: Avenida 31 de Março, 46 - Centro - Itupiran-ga - PA; Diretor-Presidente: Valdiana S. Lopes ; Fotografia: Antonio Cavalcante; Colaboradores: Áurea do Nascimento, Cláudio Costa, Chistyano M. Barbosa; Conselho Editor: Cláudio Costa, Valdiana S. Lopes, José Dildo; Projeto Gráfico e Diagramaçã: Jorge Washington; Impresso por Halley Gráfica e Editora; Tira-gem: 2.000 exemplares; Contatos: (94) 91635439/ sugestã[email protected].

A revista sugestão de pauta não se responsabiliza pelas textos publicados quando de autoria diversa, bem como pelas imagens cedidas pelos colaboradores.

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ENTREVISTA

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Jesus é o caminho, a verdade e a vida

Entregamos emdomicílio

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ENTREVISTA

O garimpo de Serra Pelada que no passado foi palco do sonho de milhares de garimpeiros, agora está sob intervenção do Ministério Público depois de denúncias que coloca no centro das atenções a própria cooperativa dos garimpeiros. Do lado de fora alguns travam uma luta contra o tempo na esperança de que ainda possam receber os be-nefícios de uma luta de décadas, mas com a an-gustiante dúvida se aqui conclui-se um drama ou apenas marca o começo de uma nova etapa.

ENTREVISTA

REV. SP: Conversamos com garimpeiros, percebe-se que neste momento é como se a esperança ressurgisse, porque agora se trata de uma intervenção. É como se surgisse alguém em defesa dos garimpeiros diante de um cenário no qual eles não conseguiam erguer a voz para lutar por seus direitos. O que deu origem a este processo de mudanças?

COOMIGASP: Antes da Intervenção Judicial, a Cooperativa estava em um verdadeiro “caos”, com enorme passivo, além ter vários episódios de distúrbios, violência, difamações, incêndio, invasão de prédio, situação que prejudicou a paz social e econômica da região. Tudo porque vários grupos minoritários cobiçavam cargos de diretoria para obter algum tipo de proveito. Antes da intervenção judicial, havia fraudes na formação de dívidas da cooperativa, má gestão e desmando administrativos. Ainda consta no Relatório de Inteligencia Financeira, confeccionado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras- COAF, que os antigos dirigentes e pessoas relacionada a eles, movimentavam somas vultuosas de dinheiro originados de pagamantos efetivados pela a Colossus Mineração LTDA. Estes pagamentos deveriam ser destinados à pessoa juridica (COOMIGASP). A cooperativa não possuía meios que legitimasse qualquer deliberação, tão pouco a escolha dos dirigentes da mesma. Assim, não havia eleições transparentes e democráticas.

O que isso representa quando se trata do garimpeiro, considerando a expectativa que cada um tem de obter uma resposta aos seus anseios acumulados há décadas?

COOMIGASP - A Intervenção Judicial representa uma renovação, a ressurreição dos sonhos dos garimpeiros. Muitos garimpeiros estavam desacreditados, e com a razão, afinal, são mais de três décadas esperando retorno financeiro. A cada dia, os nossos representados que vêm acompanhando os trabalhos da Intervenção Judicial, está condescendendo incondicionalmente o nosso trabalho. Pudemos observar nos informativos que circularam em dezembro, que há uma


D esde que o garimpo de Serra Pelada foi fechado, restou aos milhares de garimpeiros a expectativa que aos poucos foi se transformando

em um sonho do qual não foi possível desistir pela certeza de que ali, na montoeira de terra lavada rusticamente, ainda há muito ouro, cuja fortuna pertence aos garimpeiros. O problema é que a promessa da sobra do ouro e do ganho com a exploração mecanizada do garimpo se transformou em uma dolorosa espera. O sofrimento de esperar depois que o governo federal fechou o garimpo, só aumentou naqueles que haviam dedicado suas vidas em busca do ouro. De repente passaram a dedicar o tempo que lhes resta ao sonho prometido de participar da renda do garimpo, sob a promessea de que cada garimpeiro passava a ser sócio de um grande empreendimento mineral representado pela Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada em parceria com a Colossus. Contudo, uma série de denúncias levou o Ministério Público a realizar a atual intervenção, cujo objetivo é analisar a própria cooperativa no sentido de buscar finalmente fazer com que os direitos de milhares de garimpeiros sejam assegurados, e, quem sabe, abreviar o tempo de espera para que estes passem a receber um pouco do tesouro perdido. A Revista Sugestão de Pauta entrevistou o Dr. Marcos Alexandre, interventor da COOMIGASP, que apresenta uma análise da situação em que se encontra o garimpo, em resposta dada em consonância com a Dra. Raquel Barros, Advogada (OAB/PA 18.624).

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dívida em torno de 56 milhões de reais referentes a processos trabalhistas e cíveis contra a cooperativa, considerados como dados estimados naquele período. O que mudou com o aprofundamento dos serviços da auditoria, ou seja, há mais números e fatos que demonstram ainda mais problemas desse aspecto?

INTERV.: Consideramos como dívidas atuais apenas as execuções, já mapeamos outras execuções, cuja somatórias das Cíveis, Fiscais e Trabalhistas corresponde ao montante de R$ 68.703.885,55 ( sessenta e oito milhões, setecentos e três mil, oitocentos e oitenta e cinco reais e cinquenta e cinco centavos). Como forma de amortizar e até mesmo extingui-las, a intervenção já opôs embargos trabalhistas que estavam no prazo, além de manifestações e exceções de pré-executividades nas execuções cíveis. Grande parte das execuções trabalhistas são oriundas de sentença de revelia, de títulos simulados e acordos não cumpridos. A COOMIGASP foi revel (quando não apresenta contestação no prazo legal) em todos muitos processos. O Efeito da revelia é a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor da ação.

Podemos dizer que os principais problemas são a grande quantidade de revelias e a falta de controle dos processos deixados pelas antigas diretorias.

Agora vamos falar da ação com relação ao contrato em que prevê 75% para a COLOSSUS e 25% para o Garimpeiro. Já nos aproximamos de uma definição? Em que proporção isso pode afetar as expectativas com relação à exploração, haja vista a paralisação dos serviços e a retomada dos mesmos?

COOMIGASP: Já ajuizamos uma ação de Nulidade na comarca de Curionópolis-PA, tombada com n.º 0006085-30.2013.8.14.0018. Pretendemos rediscutir o contrato, e voltar o percentual anterior de 49% COOMIGASP e 51% Colossus. A ação não afeta exploração, visto que a justiça pode bloquear apenas parte controvertida, ou seja, 24 % da produção.

Os trâmites para a legalização do contrato com uma nova empresa, até a sua instalação, de tal forma que esteja pronta para iniciar as atividades, significa esticar o tempo de espera do garimpeiro em quanto tempo? É possível prever?

COOMIGASP- Com certeza os trâmites com outra empresa estenderá tempo, pois ela precisa de licenças e fazer estudo geológico. Não podemos prevê este tempo.

REV. SP: Há um tempo previsto para os trabalhos da equipe interventora e da auditoria se encerrem? E quais serão os passos seguintes para que a COOMIGASP dê continuidade ao que agora


“Nós estamos estudando possíveis mudanças estatutárias para resguardar direitos dos nossos representados, para que as futuras diretorias não venham cometer atos que causem danos aos cooperados.”

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está sendo iniciado, desde a formação de uma nova diretoria às garantias que agora estão sendo buscadas a favor do garimpeiro?

COOMIGASP- A Intervenção Judicial foi decretada em 11 de outubro de 2013, com prazo de 06 meses prorrogáveis. Nós estamos estudando possíveis mudanças estatutárias, para resguardar direitos dos nossos representados, para que as futuras diretorias não venham cometer atos que causem danos aos cooperados.

A equipe Sugestão de Pauta se sente comprometida com esta classe de trabalhadores que estão duplamente cansados pelo esforço que fizeram na luta pela vida no garimpo, e depois pelo tempo de espera. Eles estão em todos os lugares, sentados na calçada ainda a sonhar, alguns em leitos de morte, e outros deixou para os familiares o seu sonho como herança. Por isso decidimos dedicar estas páginas a eles, pois sabemos do quanto precisam de uma informação que lhes aliviem a tensão e a ansiedade. Agradecemos, portanto, o seu desprendimento em nos conceder a entrevista e deixamos o espaço aberto agora para que faça as considerações finais, até mesmo para esclarecer algo que no rol das perguntas não tenha sido possível incluir.

COOMIGASP - A Conclusão a que chegamos ao longo desses cinco meses de trabalho da intervenção é de que já avançamos muito, com ações efetivas e de grande impacto no âmbito jurídico, financeiro e organizacional da Cooperativa, e sobre tudo no estreitamento da nossa relação com a classe garimpeira, que tem dia a dia aderido incondicionalmente ao nosso trabalho.

É certo que ainda precisamos avançar mais, pois seis meses não é suficiente para organizarmos uma casa de 33 anos, cheias de conflitos e dificuldades, principalmente financeira, em função do enorme passivo existente na Cooperativa, e isso tem retardado um pouco esse processo, mas estamos certos de que com a colaboração do Ministério Público e do Poder Judiciário, em compreender que é necessário primeiramente organizar a Cooperativa, para que a

mesma adquira fôlego para adimplir seus débitos, e resolver definitivamente seus conflitos. A partir daí teremos condições de desenvolver um trabalho bem mais eficiente e dar aos Cooperados da Coomigasp o retorno esperado. Para conclusão de todos os objetivos da Intervenção Judicial, tais como recadastramento, abertura de contas bancárias, revisão do estatuto, cálculo do valor da quota-parte, eleições de membros do Conselho Administrativo e Conselho Fiscal, é necessário a conclusão da auditoria dos documentos do Cartório, que está prevista para o mês de junho de 2014. A demora na auditoria se dá em razão de dois vetores, o primeiro é o elevado número de documentos, o segundo é o estado decomposto que se encontram. O estado decomposto dos documentos se deu em razão de sua antiguidade e falta de condicionamento adequado para a preservação dos mesmos. Assim, faz-se necessário a digitalização individual, como forma de preservá-los.Temos pressa em resolver, pois

a maioria dos nossos representados encontra-se já na terceira idade, cheias de limitações, com rosto marcado pelas rugas que reflete a idade e sofrimentos, com os corações calejados de tanto ouvirem promessas não cumpridas, e com a expectativa de que um dia possa viver o resto da vida com dignidade.


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Porque não basta ser,é preciso ter o melhor prato combinando com o melhor ambiente.

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Travessa Santo Antonio, esquina com a Rua José MarinhoCentro - Itupiranga - Pará

Itupiranga ganha novos profissionais em Pedagogia

A emoção tomou conta dos 32 formandos e dos familiares quan-do a Universidade ISPEF entregou a cada concluinte o certificado de Licenciatura Plena em Pedagogia. Muito mais do receber o título, a ce-rimônia marcou a trajeto de dificuldades que enfrentram para alcançar os objetivos traçados por cada um dos que decidiram buscá-lo.

O grande evento aconteceu na sede central da Assembléia de Deus no dia 15 de Março, tendo como Paraninfo da turma o Professor Jor-ge Washington, como Patrona, a Professora Priscila, Coordenador o Professor Maurício Braga, e Mestra Josefa da Luz como professora homenageada, os quais compuseram a mesa ao lado da Dra. Rejane Braga, Reitora da Instituição, a qual formalizou a outorga do título aos formandos.

O evento solene e comemorativo se deu em Deus momento, o primeiro na sede do município para todos, e o segundo foi realizado em Cajazeiras, no dia seguinte, 16 /03, como forma de prestigiar as famílias dos formandos do Distrito, e prestigiar ainda as pessoas da-quela comunidade, que, segundo a oradora oficial da turma, alimentou a todos com muito apoio para que lutassem com garra até fim desta importante etapa em suas vidas. A festa em Cajazeiras aconteceu na quadra coberta, com a presença massiça da sociedade local.

O espírito de cada um dos novos pedagogos e pedagogas é de uni-

FOTO: ENERGIA PURA

FOTO: ENERGIA PURA

formandos em foto oficial após a diplomação

Segundo momento em Cajazeiras, Formandos e o Paraninfo da Turma, Jorge Washington


dade em prol da educação, os quais se sentem comprometidos com a qualidade do ensino local e desejam ser colaboradores para a construção de um futuro melhor, cujo caminho eles têm consciência que perpassa pela educação básica, mas que para esta missão se sentem preparados depois destes quatro anos de estudo e dedicação.

Foi nesta linha que o Paraninfo Jorge Washington falou aos forman-dos, convidando-os para uma reflexão sobre ser herói ou vilão, propondo a estes, aos quais chamou de heróis, que como tais, ajudem no trabalho de libertar a sociedade construindo cidadãos autônomos e capazes.

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Novo espaço para o conhecimento é inaugura-do pela Facimab no bairro Laranjeiras, como forma de oportunizar o acesso de novos estu-dantes, bem como aproximar da Instituição da sociedade, onde sempre desenvolve efetiva-mente projetos de serviços sociais. O anexo já está em pleno funcionamento.

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EDUCAÇÃOParafrasear

E educação pode ser boa ou ruim. Respectivamente, ou ela ajuda degrau acima ou empurra o indivíduo ladeira abaixo.

PEDAGOGIA DA OPRESSÃO

Muitas escolas simplesmente alegam que não pode reprovar uma criança. Essa foi

a imediata resposta que a direção de uma escola deu quando questionei sobre o perfil

de um aluno que ia para o quarto ano sem saber unir duas sílabas. Aquele argumento

em tom de defesa é preocupante, pois aquela criança era a prova da falta de resultado

dos anos anteriores, pelo menos três, em que aquela criança caminhou para a escola

todos os dias.

Presume-se que se houve estudo com relação aos pensadores da educação, houve

um desvio de interpretação, pois nenhum deles encontra justificativa para o caminho

mais fácil, falam de sim de ser eficiente mesmo pelo caminho mais difícil. E nenhum

conceito pode justificar a evidente sequência de falhas no processo de ensino que não

foi capaz de preparar a estrada para aquela pequena criatura.

De repente passou a impressão de que se o processo de ensino possa se resumir em

tirar o fardo das costas de quem devia ajudar e coloca-lo nas costas de uma criança.

Entendo que não reprovar uma criança não é e nunca será aprova-la com déficit

de aprendizagem. Não reprova-la é saber da responsabilidade da se fazer uma escola

capaz de acompanhar o desenvolvimento dela na mesma velocidade de aquisição cul-

tural comum a esta faixa etária, razão porque reprova-la seria o sinal mais eminente

da incapacidade da escola e não do aluno. Para isso a avaliação continuada é o mais

eficiente instrumento da autoavaliação, logo o mais importante recurso para a refor-

mulação do ensino até atingir uma performance capaz de tornar essa criança uma

criatura capaz.

Não podemos crer numa educação que procura ocultar tão grave falha empurran-

do para frente crianças vazias de passado escolar. São estes números que enxertam os

recursos, mas, simultaneamente empobrece ainda mais a sociedade. Jamais se pode

esperar que uma criança que chega ao fundamental com dificuldades cruciais possa

gozar dos benefícios de um bom ensino médio. Além dos mais são estes alunos que,

na sua maioria, não se encontram capazes de acompanhar, e logo ampliam os gráfi-

cos de evasão escolar, principalmente no primeiro ano do ensino médio, quando a

realidade com a qual se deparam mostra-lhes da forma mais dura a realidade para

qual foram empurrados . Ou, quando não evadem, permanecem em grande número

reproduzindo ambientes desmotivados e desmotivadores, somando-se ao angustiante

baixo rendimento.

O discurso farto e fácil de fazer uma boa educação segue pelo caminho fácil,

como nadar para o lado que o rio desce. O problema é que fazer o melhor exige es-

forço, da mesma forma que remar rio acima, e isso é um desafio. É para cima que

devemos ir, e não optar pelo caminho mais fácil e leve, pois este desce, e não é isso

que se espera do IDEB, que por sua vez é revelador e preocupante.

Empurrar alunos para frente aos troncos a barrancos não pode levar o nome de

processo de ensino. A isso dou o nome de pedagogia para a opressão, pois desta forma

a gestão pública educacional acaba se resumindo a uma imensa fábrica de massa de

manobra, ocultos à sombra do discurso de estarem construindo cidadãos livres e

capazes. É o que está escrito nos PPPs, por sua vez e quase sempre, engavetados.

Nas conversas em grupos de professores o que muito se ouve falar é do desin-

teresse e a desmotivação dos estudantes, logo cabe questionar se isto é uma ação ou

uma reação, é causa ou efeito de um problema que o próprio sistema está criando. E

enquanto se discute isso como se fosse no intuito de modificar, o que se vê na prática

não é a aplicação prática de um conjunto essencial de ações capazes, deixando claro

que a falha começa nas formações que começam e terminam sem causar os efeitos

esperados pelo professor. Logo este que acaba injustamente levando toda a culpa.

As crianças sofrem o choque no final da fila. Muitas delas que chegam esperanço-

sas nos primeiros dias de aula, aos poucos vão esmorecendo, se tornando tristes e de-

sanimadas, cujos sonhos vão esmaecendo diante de uma realidade que não consegue

apontar-lhes caminhos, muito menos garantir seus sonhos mínimos.

É preciso, acima de tudo, compreender que não se faz educação somente empi-

lhando tijolos, rebocando e pintando para chamar de escola. Educação se faz cons-

truindo conhecimento, valorizando o professor e respeitando as pessoas para lhes

chamar de cidadãos livres e capazes.

Aquela escola visitada continua no mesmo passo. E no mesmo passo aquele aluno

está indo para escola, dia após dia, batendo na porta da vida ainda com sede de conhe-

cimento. Mas ninguém sabe quantos deles irão suportar tamanha rejeição implícita,

prima-irmã da exclusão social.

Mas o dia-após-dia de muitos que fazem a escola não coincide com o do aluno. Para

muitos este processo de rotina diária, no entra e sai de alunos, é apenas a rotina que os

levam ao final de um ciclo mensal, onde o salário mal pago ao professor passa a ser o

único objetivo daquela rotina. Esse sentimento já corrói o espírito do professor, e não

mudará se não mudar a atitude de quem tem as ferramentas para valoriza-lo. Apesar da

certeza de que a criança não poderia a vítima desta disritmia educacional, o que ocorre

se assemelha a uma avalanche de dominós, em que o primeiro é a gestão pública, e den-

tre os demais, os últimos são o aluno, a família e a sociedade, exatamente nesta ordem.

Mudar a educação. Como? Este é o discurso, mas não se pode esperar que isso

aconteça com profissionais se engalfinhando por status, muito menos gastando “rios”

com cadeiras de cristal, pois não é do ilusionismo que precisamos para continuar, mas

do encantamento que só é nutritivo se brotar no ego de cada um dos atores que atuam

na escola e fora dela. É no sonho de cada criança pobre que se deve nutrir o encanto

da vida, descobrindo e redescobrindo-se a cada dia como quem aprende a construir-se

com células de cidadania. Mudar a educação é assumir o presente, é soltar a âncora que

nos aprisiona no passado, mas é, acima de tudo, ter a noção exato do como fazer para se

chegar ao porto seguro no futuro de cada um.

Quem leu a Pedagogia do Oprimido, deve recordar que Paulo Freire critica um

Brasil de miséria, fome e de desigualdades. E o desconhecimento da riqueza conceitual

que tem esta relação com os dias de hoje é que faz com que gestores e mais gestores

cobrem resultados que quase sempre não alcançam, enquanto não cuida para que as

secretarias municipais deixem de ser ilhas em que no processo único de governar o

todo, cada um cuide às vezes muito mal da parte, sem ao menos se importar com as in-

ter-relações fundamentais, as quais devem existir para que possa haver uma linguagem

comum de gestão que busca a excelência.

Digo isso porque a educação não é uma ilha, e por assim não ser, jamais vai chegar a

resultados satisfatórios se não houver mudanças na economia, e consequentemente na

mesa das famílias para que haja melhoramento na alimentação e na saúde, elementos

essenciais para que o indivíduo cresça como um campo propício a ser semeado o co-

nhecimento. Sem falar que o mínimo de qualidade de vida na família é também o mí-

nimo que se pode fazer para se atingir uma educação no rumo do ideal que queremos.

A Pedagogia do Oprimido rejeita o modelo excludente de se fazer educação. E

excluir é esquecer que a vida não para enquanto uma sequência de erros acontece. Se

o jovem chega ao ensino médio alijado quanto às condições que o habilitaria a estar

ali, certamente poucos terão estrutura para seguir em frente. Isso significa reproduzir

na sociedade os seus problemas camuflando-os através de estatísticas que não geram

frutos. Logo, uma pessoa que acreditou que a escola lhe ensinaria a voar, descobre al-

gum tempo depois que lhe cortaram as pequenas asas. Aquelas que cresceriam como

conhecimento, e somente elas lhes permitiriam voos mais altos.

Para esta mal há cura, porém, com um tratamento duradouro. É preciso ousadia,

conhecimento e disposição para provocar essas mudanças na esfera pública. A primeira

delas é colocar diante das intenções a responsabilidade social em perspectiva, cuja pos-

tura dirá não a cargos meramente políticos de conhecimentos precários e desnivelados,

exatamente onde o fazer exige competência. A segunda é reformar todos os conceitos

de liderança até aqui vividos, para que se ceda lugar a um governo dialógico e capaz de

ser motivacional pelas vias do reconhecimento e da qualificação pessoal.

{ Jorge Washington T. Marques é Graduado em

Letras pela UFPA; Especialista em Gestão e Coordenação Escolar; Especialista em Gestão

Pública Contemporânea; e Mestrando em Educação. (Gestão e Políticas)}

PREFEITURA MUNICIPAL

SINAL VERDE Para a organização do trânsito de Itupiranga


Escritório, veículo e pátio: tudo pronto para começar.

O trânsito itupiranguense já desperta preocupa-ção dado o grande número de acidentes e mortes. Por essa razão, a prefeitura realizou no dia 13/03 audiên-cia pública para discutir com a população os mecanis-mos para a organização do trânsito urbano, conside-rando que já há um número considerável de veículos motorizados e requer uma maior organização a partir de um conjunto de ações que vão desde a engenharia de tráfego à fiscalização contínua.

O evento teve a participação de técnicos do Con-selho Estadual de Trânsito – CETRAN, Major Eric Alexandre e Dra. Lílian Santana, e teve como objetivo principal a finalização do processo de municipaliza-ção do trânsito por meio de um relatório final a ser encaminhado para o COTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, em Brasília.

Esta iniciativa coloca o município de Itupiranga à frente de muitos municípios paraenses e de outros estados quanto à organização do trânsito, procuran-do assim antecipar-se ao prazo estabelecido para que todos os municípios do país municipalizem este seg-mento, adquirindo pelos meios legais autonomia de organizar e fiscalizar o trânsito local.

Os primeiros passos já foram dados. Foi criada a Autarquia Municipal de Transporte Rodoviário de Itupiranga – AMTI, que estará agindo com apoio da Junta Administrativa de Recursos de Infração – JARI, criada pela Lei nº 085, de 13 de dezembro de 2011.

De acordo com João Costa da Paixão, nomeado Diretor da Autarquia, depois da audiência os traba-lhos organizacionais já estão bem encaminhados, pois a autarquia já conta com um veículo plotado que ser-

virá para auxiliar o trabalho; escritório com 03 salas equipadas com mesas, cadeiras, computa-dores; e já com pátio de retenção. Também estão à frente da Autarquia os senhores Sidiclei Gon-çalves e Manoel Soares Pinheiro, respectivamente Gerente e assessor especial.

Para o trabalho inicial, 31 agentes foram sele-cionados no concurso público municipal, os quais passarão por curso de formação. O referido curso terá caráter eliminatório, buscando, desta forma, garantir a qualidade dos serviços a serem presta-dos à sociedade. São eles que estarão atuando na fiscalização direta no perímetro urbano munici-pal.

A Autarquia já está trabalhando na organiza-ção do transporte público urbano do município junto aos taxistas, mototaxistas e cooperativas, fazendo vistoria nos respectivos veículos, assegu-rando ao usuário segurança e evitando aos pro-prietários problemas futuros.

As ações de organização do trânsito se darão em etapas fundamentais para que o trabalho seja bem acolhido pela população em geral, ou seja, a primeira etapa compreende ação educativa dire-ta no trânsito, e a segunda etapa será a efetivação do trabalho de controle, cujo trabalho será a au-tuação de infratores (condutores sem habilitação, desrespeito às regras de trânsito e de segurança, bem como relativa a legalização de veículos). A Autarquia deverá estar em pleno funcionamento a partir do mês de junho.


O reconhecimento dos destaques do ano.Apresentado por Nilton Mota e Wilma Lira.

Dep. Wandenkolk

Claudio -Diretor do AnoD casa Mat. de Construção

Wander DuarteProfessor do Ano

Waldo e ManoelAssemi

Dr. Rafael Dr. Rafael

Marcenaria Incomol

Top Informática

Dra. AAAAA

SorveteriaPolar

O reconhecimento dos destaques do ano de 2013.

Apresentado por Nilton Mota e Wilma Lira.

Ótica Italo Shopping dos Cosméticos Drogaria Nova Vida Álvaro- Policial Civil W.A Moto Center Top Informática

Willian - Secr. Agricultura Dep. Wandenkolk Auto Elétrica Visão Casa de Carne Centro Oeste Pinheiro - Policial Militar Marcenaria Incomol

Maurício - Mecânico

Bartolomeu - Comp. de GadoCabeludo - Tec. Eletrônica

Dra. Daniele /OdontologiaDr. Rafael - ClínicoAssemiProfessor Wander DuarteTV 14 de Julho

Noêmia - Vendedora SorveteriaPolar D casa Mat. de Construção Claudio -Diretor do Ano

Frank Dias - Locutor Capitão Korjak Delícia Guaraná Raidon - Comp. de Peixe Cyber Conectado Espetinho da Marister

Radilson - AdministradorCíntia CabelereiraPanificadora ItupirangaNilton Moura - VereadorPizzaria RenascerHildener - Tec. Informática

Loja Santa Rita Wanderlei - Fotógrafo Lilia - Frentista Serralheria do Lazinho Ricardo Guimaraes - Pecuarista Rosimeira - Motorista de Van

Sind. Trab. Rurais - STRGalego do FrangoJonhatan Baima - vereadorLoléia - MecânicoAssociação ComercialItupiranga Palace Hotel

A visita da Presidenta Dilma Roussef a Marabá renova as es-peranças de desenvolvimento que outrora moveu os ânimos dos in-vestidores. Isso porque, dentre en-trega de máquinas e equipamentos, o anúncio dos investimentos regio-nais, e, de forma especial, o edital para abertura de licitação para as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço, foi o que gerou mais ex-pectativa a todos os presentes, prin-cipalmente ao governo de Marabá e circunvizinhos.

Para a Região no entorno de Ma-rabá, o derrocamento do pedral está no centro das expectativas porque compreende um passo estratégico para o desenvolvimento regional, haja vista ser um dos principais im-pedimentos para a efetivação dos trabalhos da hidrovia Araguaia-To-cantins. Acredita-se que não é só Marabá que comemora o sinal verde dado pela presidência da república para que finalmente saia do papel a tão sonhada hidrovia Araguaia-To-cantins, considerando que ela repre-senta acima de tudo o desenvolvi-mento socioeconômica de todos os municípios do seu eixo.

Uma das maiores esperanças que reservam os governantes locais com relação à finalização das obras que

permitirão a trafegabilidade no rio To-cantins, é a retomada da ALPA – Aços Laminados do Pará, cujo anúncio da Obras fora anunciada pelo ex-presi-dente Lula, que na ocasião inaugurou a pedra fundamental, e foi o estopim para uma corrida imobiliária de gran-des investimentos pautados nas de-mandas que surgiriam com a chegada da indústria, e que passaram a repre-sentar prejuízos quando a ALPA teve suas obras paralisadas e o sonho do prometido desenvolvimento foi adia-da para uns e finalizado para tantos. A derrocagem do pedral passa a repre-sentar a esperança de todas as classes sociais da região, pois todas as lide-ranças regionais e empresários acredi-tam que com a conclusão da hidrovia, empresas de pequeno em médio porte encontraram em Marabá e nas cidades próximas o ambiente idel para inves-timentos e destino para instalações de empresas.

O prefeito João Salame, anfitrião do encontro no qual estiveram pre-sentes a Predisente Dilma Roussef, acompanhada dos Ministros dos Transportes, César Borges, do Desen-volvimento Agrário, Miguel Rossetto, e do Governador do Estado, pediu à Presidenta que instigasse a VALE para que a ALPA fosse reativada. Nesse mo-mento o prefeito passou a ser a voz de

toda a população que ainda deposita nes-te empreendimento já iniciado, a certeza de um processo mais breve dos resulta-dos esperados no sentido de modificar o perfil econômico regional, cujo processo incidirá sobre a vida de todas as classes e em todas as cidades do Sul e Sudeste do Pará.

A conclusão da hidrovia, portanto, não representa somente o desenvolvi-mento econômico sob a ótica do en-torno desta, mas é para o estado e para o Brasil um grande projeto, e que pode se tornar futuramente com uma das princi-pais saídas para o mercado mundial pela região norte do Brasil.

O que se deve entender deste projeto é de sua complexidade, destacando com bastante atenção os seus pontos posi-tivos, considerando que são estes que movem os interesses de todos, mas focar de forma também especial nas compen-sações diante das possíveis perdas que podem decorrer das ações sobre o leito do rio, pois a qualidade de vida da popu-lação depende destes dois comportamen-tos: usufruir dos efeitos positivos e mini-mizar os efeitos negativos. Nesta linha de raciocínio entende-se como compensa-ção aos municípios são os investimentos complementares direcionados aos servi-ços sociais: urbanização, educação, infra-estrutura, saneamento básico e saúde.

O PERFIL POLÍTICO DO DESENVOLVIMENTO

A expectativa pelo prometido desen-volvimento a partir da Hidrovia é salutar, contudo não se trata de uma obra de in-vestimentos diretos e com efeitos diretos na sociedade, mas por meio da crescente demanda de resultados econômicos que serão provenientes de um conjunto de ações que descendem do primeiro pas-so do projeto. Neste sentido, chama-se a atenção para a responsabilidade admi-nistrativa, considerando que a ampliação dos investimentos regionais exige um comportamento político diferenciado para que se alcancem os resultados.

HIDROVIA ARAGUAIA-TOCANTINS: DESENVOLVER O PARÁ E O BRASIL


ENTENDA A DERROCAGEM

O PEDRAL DO LOURENÇÃO faz parte da belíssima paisagem natural do município de Itupiranga.

HIDROVIA ARAGUAIA-TOCANTINS: DESENVOLVER O PARÁ E O BRASIL

O leito do rio apresenta locais que não permitem a passagem das embarcações de grande porte, e para resolver esse problema será feito uma escavação subaquática para garantir trá-fego por um canal de 145 a 160 metros de largura, com uma profundidade de no mínimo 3 metros em qualquer dia do ano. Com essa medida a navegação fica garantida.

Com o derrocamento, a rota na hidrovia passará a ter capacidade nominal de transportes de até 20 milhões de toneladas/ano para 2025, em grãos, minérios e outros produtos.

Contudo, o amadurecimento po-lítico é um caminho no qual trilham todos, inclusive o cidadão que elege suas lideranças. De nada vai adiantar comemorarmos grandes promessas de desenvolvimento se o processo de go-verno acabar cainda na mãos de quem irá lidar com esse processo de forma dissimulada e corroída pela esperte-za. Não estaremos amadurecendo em nada, por mais que possa parecer, se a grandeza de um projeto desta en-vergadura for conduzido pelas conve-niências eleitorais ou pelas vaidades pessoais, pois o cerne de um projeto como a hidrovia Araguaia-Tocantins não pode nascer para ser conduzido sem um olhar humanizador, no qual o futuro das pessoas sejam colocados sempre no primeiro plano das deci-sões.

A educação para o desenvolvimen-to deve caminhar ao lado de uma po-lítica de esclarecimento para a forma-ção de uma consciência política mais avançada, mais crítica, e que assegure o futuro das novas gerações, os quais serão os atores de uma região em ple-no desenvolvimento.

O trecho do Rio To-cantins entre a Ilha do Bogéia e a locali-dade Tauirí é muito

raso e impede a passagem de grande

embarcações.

Mas depois de realizada a escav-ação subaquática

a profundidade do rio aumenta dando passagem a maiores

embarcações.abrindo assim

caminho para o escoamento da

produção agrícola e industrial.

Informações com base nos dados do DNIT


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ECONOMIAECONOMIAPOLÍTICA

De quallado acorda arrebenta?


P olítica, comumente, não é o as-sunto mais apreciado nas rodas de conversa. Mas os fatos que

vêm acontecendo no cenário político local tem alterado essa cultura, possivel-mente por despertar curiosidade de uns e preocupação de outros, ainda mais quando passamos por um momento brasileiro em que a corrupção vem le-vantando sérios questionamentos e sido fator de mobilização nacional. É possível encontrar cidadãos que não negam a sensação de insegu-rança social, e outros que perderam a esperança na justiça por causa da morosidade e da facilidade com que os agentes políticos encontram na própria Lei para garantir a continuidade na vida pública. Contudo, todas as vezes que surge um fato novo, ressurge a expecta-tiva de que as coisas de fato possam ter um resultado no qual seja a sociedade a maior beneficiada.

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blica porque os conflitos inter-nos contrariam as expectativas da sociedade. Isto é percepitível quando conversamos com cida-dãos, os quais depositam na jus-tiça um alternativa à altura do que vem acontecendo.

Contudo, os reflexos de um país minado por notícias de cor-rupção e impunidade, criam um ambiente de desconfiança com relação a todos os movimentos no universo em que atuam a trí-ade dos poderes que sustentam a democracia.

Aguardam também ansiosos os suplentes de vereadores que, caso haja condenação e perca de mandatos, ocuparão as cadeiras no Poder Legislativo.

Contudo, os altos e baixos de um dos poderes não é compreen-dido pelo povo como algo isola-do, e os fatos sempre se ligam no imaginário crítico do cidadão às manobras para a manutenção da hegemonia de um grupo sobre outro, que, quase sempre, não são os interesses sociais que es-tão à frente. Desta forma, como é comum nas canas de braços que se vê desde a esfera federal até os governos municipais, vence aquele que dispor de mais força estratégica de poder.

Neste entendimento, o povo que assiste ao fim de cada fato novo que surge, o faz sem a ex-pectativa de que os resultados tragam benefícios para a própria população, pois o cabo de guer-ra no qual de um lado estão os poderes e do outro está a gran-de massa, a corda tem quebra-do historicamente do lado mais fraco, ou seja, no final de tudo, quem perde mesmo é o povo. O mesmo que, querendo ou não, é quem paga a conta.

Justiça decidirá o futuro de sete vereadoresPODER LEGISLATIVO

Desde que iniciou o ano legislativo, o clima en-tre os pares da Casa

Lagislativa não é o mesmo, e o motivo para tal insatisfação suspeita-se que é reflexo do epi-sódio ocorrido no final de 2013, o qual culimou no afastamento do presidente e logo em uma nova eleição para recompor a mesa diretora. Este movimen-to alargou uma lacuna que já havia entre os blocos da oposi-ção e o dos demais que fazem a base do governo municipal.

Tendo iniciado o ano, sete vereadores foram supreendi-dos com uma denúncia ao Mi-nistério Público, constando a acusação de prática criminosa em que pesam alguns elemen-tos como a coação de servido-res, a fraude em documentos e apropriação indébita de recur-sos públicos em forma de diária não justificáveis.

Os vereadores Nilton Moura, Jonhatan Baima, Nonato Meire les, Isaias do Lojinha, Derimar, e o ex-presidente Raimundo Costa aguardam posiciona-mento da Justiça quanto ao so-licitado pelo Ministério Públi-co. Contudo, afirmam estarem tranquilos quanto ao ocorrido.

O vereador Raimundão, que também está dentre os acusa-dos, foi um dos primeiros a depor sobre o caso e espera que seu depoimento possa assegu-rar-lhe, com bases nos princí-pios da Lei, a delação premiada, que pode lhe garantir desde a minimização da pena até mes-mo a possibilidade de perdão.

O poder Legislativo, por con-ta desta sequência de fatos ne-gativos vem sofrendo inevitável desgaste diante da opinião pú-

Em homenagem ao dia da Mulher, a vereadora Izaura Cabral conduziu a sessão em homenagem às mulheres Itu-piraguenses, estando presen-te as mulheres da Associação de mulheres de Itupiranga e de Cruzeiro do Sul, além de muitas cidadãs que foram prestigiar o evento.

Os valores da mulher foi o centro das palestras, focando na autonomia em busca das igualdades que a luta femi-nina empunha como meta há muitos anos.

SESSÃO ESP ECIAL HOMENAGEIA A MULHER ITUPIRANGUENSE


PANIFICADORA ITUPIRANGA


A Secretária da Mulher do Par-tido dos Trabalhadores destacou a sua luta e seu sofrimento como mulher vitima de várias formas de violência, e falou de sua supe-ração como exemplo de como a mulher deve lidar com os obstá-culos que a sociedade impõe.

A Lei Maria da Penha também foi um dos objetos de discussão, com o objetivo de apresentar os instrumentos de proteção à mu-lher contra as várias formas de violência, dentre elas a violên-cia doméstica por ser a mais fre-quente, mas sem perder de vista

as outras formas comuns de vio-lência, dando destaque à falta de políticas econômicas e sociais que acabam por recair em forma de problemas na família, pesan-do principalmente sobre a mu-lher que está no lar e na luta com os filhos.

O evento teve ainda a partici-pação da Secretaria Municipal de Educação, representada pela Professora Conceição Filha, que falou sobre a importância dos es-tudos como meio de libertação e conquista de autonomia.

A Assessora do Deputado Zé

Geraldo criticou a ausência dos vereadores naquela sessão e a au-sência de homens naquele momen-to importante para as mulheres de Itupiranga. Vindo, portanto, agra-decer a presença de alguns homens naquele evento, dentre eles o Vice-Prefeito José Milesi e o Professor Jorge Washington.

A Sessão das mulheres encerrou com homenagens, premiação con-duzida pela Cabeleireira Cíntia, e por fim, um coffe-break a todas, com direito a momento de música gospel com cantoras locais.

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ATRIZ PRINCIPAL Homenagem do Prof. Dildo à mulher no seu dia.

Na sua infinita sabedoria, Deus criou a mulher, porque achou que não seria bom o homem viver só. E a colocou como sua adjutora. Daí em diante, a mulher tem desempenhado de maneira brilhante o seu papel, não de coadjuvante, mas de atriz principal. Numa belíssima interpretação que passa despercebida por uma platéia que de modo injusto não reconhece os méritos desta magnífica intérprete, possuidora de talento, carisma, afetiv-idade, ternura e a capacidade de superar desafios e “representar” diversos papéis. Na dramaturgia da vida, a mulher tem se destacado nos mais di-versos papéis que lhes são atribuídos: ora advogada, ora juíza, quando tem de intermediar conflitos entre seus filhos; noutro momento, psicóloga dando conselhos e orientações aos seus filhos adolescentes; nutricionista e chefe de cozinha, para fazer os mais variados pratos, em seu lar, para agra-dar uma clientela exigente: sua própria família; decoradora, na necessidade da sua casa ter de passar por uma reforma na decoração; professora, auxil-iando os filhos nas tarefas escolares; médica e enfermeira para cuidar dos familiares doentes; conselheira matrimonial aconselhando e orientando as amigas nos conflitos conjugais. Estes são alguns dos papéis “representa-dos” pela mulher, que a platéia não quer reconhecer. Entretanto, os papéis de coadjuvante que nenhum ator renoma-do quer, estes também a mulher desempenha: faxineira, babá, lavadeira, passadeira, arrumadeira etc. Tudo isto muitas das vezes sob o olhar crítico daqueles que a dizem: eu te amo. Homenagear a mulher apenas no dia oito de Março de cada ano é pouco pelo muito que ela faz. Portanto, vamos reconhecer os méritos de-sta pessoa singular, que todos os dias estamos assistindo-a nos teatros do cotidiano da vida real. Descruze os seus braços dobrados pela falta de sensibilidade com relação a este ser especial, e lhe dê um abraço carinhoso todas as manhãs, tardes, noites e a cada instante: abra a boca e diga-lhe palavras amáveis. Não cochile, pois a vida é uma espécie de teatro e a qualquer momento a peça pode terminar; as cortinas se fecharem, e você pode ter perdido a oportunidade de aplaudir esta atriz maravilhosa, a MULHER.


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O PALCO DA MAIS FAMOSA FESTA DO PEÃO DO BRASIL TAMBÉM FOI PALCO PARA O ENCONTRO SULAMERICANO DE DESBRAVADORES, COM 35 MIL JOVENS DE VÁRIOS PAÍSES.

CARAVANA DE ITUPIRANGA FICA ENTRE AS CINCO MELHORES

Mais do que o sonho da viagem realizada pelos 40 jovens de Itupiranga, foi trazer para casa o tro-féu cinco estrelas e ficar no ranking entre os maiores clubes da UNB, como prova de que são guerreiros. A conquista é o resultado de um ano de trabalho e preparação para o IV Encontro Latino Americano de Desbravadores.

A tarefa de levar o clube a Barretos, em São Pau-lo para este Campori, foi um investimento de 50 mil reais, que, segundo o Regional Valdeni, foi difícil, mas valeu a pena porque muitos dos jovens nunca haviam saido de Itupiranga, e nesta viagem visitaram Brasília, tiraram fotos sentados nas cadeiras dos de-putados, nas poltronas dos Senadores da República e do STF, além de visitarem o gabinete da presidência. Isso é algo inesquecível que foi proporcionado a estes jovens.

O clube de Desbravadores é uma organização In-ternacional que desempenha um papel fundamental na vida dos jovens, desenvolvendo um projeto mun-dial de desbravadorismo e escotismo, com eventos socioculturais, cívicos, esportivos e outros, com o ob-jetivo de criar uma perspectiva positiva para o futuro de crianças e adolescentes, no sentido de se tornarem cidadãos, patriotas, e membros de uma sociedade em que o respeito, a disciplina e o zelo pelo meio am-biente estejam presentes na vida de cada um quando o trabalho do clube em suas vidas chegar ao final.


“Salvamos do Pecado e Guiamos no Serviço”

Como parte do processo, o enriquecimento garantido no grande encontro foi complementado com o roteiro de viagem que levou os jovens à Brasília, onde foram conhecer os monu-mentos, o congresso, e a esplanada dos Ministérios.

Ficar entre os mais bem conceituados é a prova concreta de que vale a pena investir na juventude, acreditando nela e dando-lhes oportunidade.

O encontro durou cinco dias, com acampamento montado com a identidade de Itupiranga no meio de centenas de outros acampamentos, e incluindo a viagem, foram duas semanas de

enrequecimento. O grupo foi acompanhado por membros da Igreja e Líderes, dentre os quais a importante presença do Pastor Osvaldo, do Diretor Regional Valdeni e da Sra. Loudes, direto-ra do clube.

O Regional relata com entu-siasmo sobre a viagem: “Já pen-


Valdeni e Loudes - Líderes

Monumento Candangos

Câmara dos Deputados

Troféu do Sulamericano - Guerreiros

sou na euforia desses garotos e garotas um dia inteiro no maior parque temático da América Latina – termas dos Laranjais em Olímpia – SP. Sem falar do intercâmbio que fizeram com boli-vianos, peruanos, argentinos, uruguaios e para-guaios, estar levantando a bandeira de seu clube em uma arena com mais de 35 mil desbravado-res, e no sábado dia 04/01/2014, o parque do peão estava com mais de 50.000 pessoas incluin-do os visitantes. Com luta, sacrifício, dedicação e lágrimas, esse clube, os “Guerreiros da Paz” vol-tou de Barretos trazendo na bagagem dois mara-vilhosos troféus e uma categoria de cinco estrelas destaque no IV Campori D.A.S. Pausadamente repito: valeu apena! Não dá pra contar toda emo-ção vivida desde o dia 03/01/2014 a 17/01/2014 por isso falo em nome de todos os DBVs dos dis-tritos de Itupiranga I e II.”

Guerreiros da Paz no Congresso Nacional

Dentro do planejamento 2014, temos uma programação inten-sa com atividades, como: instruções pedagógicas, desfiles, limpeza ur-bana, acampamentos, caminhadas, trilhas, esportes, excursionismos, pioneirias, estudo de especialidades tais como: ecológicas, Primeiros So-corros, ordem unida, Astronomia, entre outras. Um trabalho árduo para formação de líderes.Nossos Desbravadores participam de eventos: local, regional, inter-regio-

nal, estadual, interestadual, nacional e internacional. Os desbravadores de Itupiranga participam de todos os eventos elabo-rados tanto pelo clube como pela região e/ou aspa, união ou divisão: os eventos são: Camporis, passeios, acampamentos, concursos de ordem unida, pic-nics, feiras, exposições, gincanas, desfiles, visitas especiais, recepções especiais, ce-rimônias, projetos comunitários, mutirões, atividades esportivas, investiduras, reuniões de pais e avaliações. Os Clubes de Desbravadores de Itupiranga lida com imensas dificulda-des e falta de apoio moral e financeiro, mas mesmo assim nunca deixou e nunca deixará de sonhar, e muito menos deixará de realizar grandes feitos.

Desbravadores passaram o dia em parque temático.

Em reconhecimento ao esfor-ço de amigos do clube, os quais ti-veram uma importante participação para que a viagem acontecesse, foi realizada uma cerimônia de entrega de menção honrosa aos colaborado-res, bem como a premiação de reco-nhecimento dos desbravadores des-taque durante o campori, os quais receberam troféu e condecorações típicas do clube de acordo com os méritos atribuidos a cada desbrava-dor.

Guerreiros da Paz no Congresso Nacional Ao fundo o espelho d’água - Cartão do DF

Depois do grande evento em São Paulo, o clube Guerreiros da Paz faz homenagem aos co-laboradores do clube, em evento especial.


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Em frente à escola Albertina BarreirosAvenida 14 de Julho, Centro

Inicio de ano letivo, e muitas expectativas rodeiam milhões e milhões de brasileiros: crianças, jovens e adultos, dos quais 34% dos jovens de 15 a 17 anos estão no Ensino Fundamental, mesmo tendo idade para estar no Ensino Médio, um déficit de 1,6 milhões de jovens fora da escola, somando-se a 539,7 mil crianças e jovens de 6 a 14 anos – etapa crucial de escolarização – segundo dados do Pnad 2013, uma realidade ainda vergonhosa em um país que se enquadra entre as maiores economias mundiais, mas com frágil sustentação estrutural na garantia de seus direitos mínimos, dentre estes a não garantia a uma educação eficaz, base de sustentação material e social do indivíduo e acesso a tão sonhada cidadania plena, idealizada nos textos constitucionais e nos discursos fajupes de políticos corruptos que contaminam a esfera pública em nosso país. Um ideário convertido em sonhos e expectativas pelo acesso a uma aprendizagem significativa e condizente com a realidade so-cial vivenciada pelos mesmos.

E o que observamos ao longo da nossa história – com as mudanças na legislação e em criação de projetos capazes de im-pactar o processo de ensino e aprendizagem, no diz respeito a uma educação mais significativa e inclusiva – é que estes para trazerem resultados, precisam vir acompanhados de ações efetivas para que surtam efeitos esperados: garantir a todos o direito de aprender.

As mudanças na legislação da Educação brasileira (LDB), garante a obrigatoriedade do ensino a todos os brasileiros de 4 a 17 anos, mas não basta só mudar a lei, é preciso criar condições para cumpri-las com qualidade desejada. Avançamos no sentido da lei (acordos, pactos, projetos etc.), mas ainda é um entrave mui-to grande na educação a falta de cobertura pedagógica a essa clien-tela.

56,1 % das crianças em idade de alfabetização até o final do 3° ano atingem o grau adequado de proficiência em leitura. Os resultados registrados no Anuário Brasileiro de Educação Básica 2013 mostram as imensas dificuldades dos jovens com leitura e interpretação de testos, o que acarretam o atraso em todas as dis-ciplinas e mais a frente influenciam os elevados índices de anal-fabetismo funcional da população adulta, como também revelam os números apresentados.

Temos urgência em adequar os currículos e as práticas pedagógicas necessárias a um ensino mais inclusivo com carac-terísticas específicas a cada etapa. Se universalizarmos nossas lín-guas nos discursos escritos nos textos constitucionais vigentes e, individualizarmos nossas práticas pedagógicas, as características específicas, as aprendizagens, e somadas a uma mudança estrutural do fazer político nas esferas públicas, estaremos próximos a um país autónomo, com cidadãos aptos e conscientes dos seus papeis.

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A Revista SUGESTÃO DE PAUTA tem a satisfa-ção em apresentar a parceria cultural com Odilon Reis, um homem dedicado à boa música e preocupado com o futuro do distrito. Um colaborador que a revista tem a satisfação de apresentar.

Os versos abaixo fazem parte de sua obra REFLE-XOS, cuja criação de mais de uma década tem sua for-ça ecoando nos dias de hoje da mesma forma.

A Associação Comunitária dos Moradores de Caja-zeiras parte de um levantamento atual da situação para a elaboração de um pedido a ser encaminhado ao governo municipal, e esperando contar com o apoio da câmara municipal de vereadores. Apesar de sentir a ausência do poder público com relação aos problemas que incidem sobre aquela gente, a associação espera sensibilizar o governo para a importância de olhar este problema com maior atenção, pois acredita que muitos problemas de saúde poderão ser evitados se houver uma antecipação das obras que certamente terão um importante papel na prevenção de uma gama de problemas que dali pode-rão decorrer. A associação espera receber a equipe de governo para discutir com a sociedade uma solução, cuja equipe envolva vários segmentos do poder público como a Secretaria de meio ambiente, de infraestrutura, de habitação, de Administração, de Planejamento e de saúde.

No início era só a agressão ambiental, mas hoje já é uma série de problemas decorrentes do primeiro, co-menta o presidente. Os resíduos fecais despejados na grota se espalham pelos quintais com as constantes in-vasões das enxurradas, e por causa da repetição deste processo de acúmulo de águas paradas, a comunidade foi recentemente vítima de um surto de dengue. Contu-do, a associação esteve ao lado da secretaria de saúde para que o problema fosse contornado. Da mesma for-ma, espera resolver este que tem uma dimensão maior, e que logo exige uma atenção maior do gestor e sua equipe.

Segundo ainda o presidente Jadiel Moraes, a asso-ciação não medirá esforços para buscar apoio, pois o mais querem neste momento é resolver este preocupan-te problema, do qual só sabe a dimensão quem dorme e acorda cercado por um ambiente insalubre como o que estas pessoas vivem. Acredita, porém, que pode-rá contar com o poder público, mas assegura que na ausência dele a comunidade já não pode mais esperar, por isso a entidade irá buscar apoio aonde for preciso.

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Distrito de Cajazeiras

Acorda América Odilon Reis

Neruda diria assim:

Acorda América!Desperta deste sono hibernanteNo leito de argila escaldante É frio o silêncio que campeia.

Vejo-te numa sangria aflita,Um eito de palavras foram ditas,Teceram com arame suas meias.

Acorda América!Cuiaras de retalham em pedaçosÉs hoje um abrigo sem espaço,A nau de uma raça rarefeita.

Saiu do anonimato exterior,Caiu nas garras desse predador,Pra se tornar seara sem colheita.

Associação Comunitária dos Moradores do Distrito de Cajazeiras faz levantamento de situação crítica


“O que importa para esta comunidade é o problema resolvido, pois já sofremos com o desemprego, a falta de perspecti-va, e precisamos pelo menos lutar para que tenham todos uma melhoria na qua-lidade de vida habitacional”, pontua o presidente.

Outra ação que caminha paralelamen-te é o diálogo que a associação está bus-cando estabelecer com a Eletronorte no sentido de obter retorno com relação à construção das casas para os expropria-dos. Este é um caso que chama a atenção da associação, a qual acredita ser outra luta de extrema validade por também estar na mesma linha de trabalho para a qual a associação se dedica: a qualida-de de vida dos moradores. Acreditando que a moradia é o primeiro grande passo para que as famílias sejam mais felizes.

Associação Comunitária dos Moradores do Distrito de Cajazeiras faz levantamento de situação crítica

Distrito de CajazeirasSOCIAL

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Rua Ipixuna, esquina com Vicente Pinto - Distrito de Cajazeiras Proprietários: Alex e Zeza.

MAGAZINE VITÓRIA

No final da entrevista, Jadiel Mora-es, em nome da associação, agradeceu o empenho de cada um dos membros diretores da ACMDC, ressaltando o es-forço de cada nesta luta, se mantendo juntos e empenhados no mesmo obje-tivo que é resolver os problemas da co-munidade.

ACMC: Presidente:Jadiel Moraes de Souza; Vice-Presidente: José Daju-da ferreira; 1º Secretario: Joao da Cruz Alves Da Silva; Tesoureiro: Antonio Pereira de Almeida; Suplentes da Exe-cutiva : Raimundo Nonato de Souza, e Ana cleude Carvalho Monteiro; Conse-lho fiscal:Solismar de Oliveira, Manoel Moura da Silva e Edson Alves de Sou-za; Suplentes Conselho Fiscal: Cleu-diléia Santos Souza, Cleide Barbosa Souza.


Uma obradiferente,em breve em e-book.

O livro NOSSO ÚNICO SEGREDO estará saindo das fronteiras do país para ingressar no mercado internacional de e-books. Esta é a proposta feita por uma editora portuguesa, que se propõe apresentar o livro nos países de língua portuguesa.

A obra é inusitada. O drama é escrito sem palavras que conte-nham a letra “a”. Obras desse tipo foram desenvolvidas na Europa, mas necessariamente na França, quando surgiu a Oficina de Litera-tura Potencial, cujas obras são marcadas pelo inusitado.

No caso da língua portuguesa, retirar do livro qualquer palavra que tenha letra A é um desafio à natureza da nossa própria língua, haja vista ser este fonema a base da nossa articulação de linguagem. O desafio ainda é maior, segundo o autor, quando se constrói em torno de uma narrativa um conjunto de ações, o enredo, que envolve as personagens e do qual não se pode, em hipótese alguma, fugir, buscando não romper com a linha de pensamento. Neste caso, surge a necessidade de fazer manobras entre sinônimos e tempo verbais objetivando a coerência textual. Tudo isso, de tal forma, que além do aspecto inusitado ainda possa ser uma história que agrade o leitor.

Nosso Único Segredo é o primeiro livro em forma de narrativa de Jorge Washington, e o terceiro do autor. Foi depois desta obra que chegou à Academia de Letras Sul e Sudeste Paraense em 2008, e membro da Academia de Letras do Brasil, na qual tomou posse em 2010.

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EMPREENDERORISMO


COntabilidade Raimundo Mundes

De micro-empresário de sucesso no ramo de confecções a Profissional Liberal. Uma trajetória planejada pelo Jovem Raimundo Mendes que dedi-cou-se paralelamente aos estudos na área de contabilidade, tendo, portan-to, Graduado em Ciências Contábeis pela Unitins-Fundação Universidade do Tocantins, e agora auxilia outros pequenos empresários a alcançar seus objetivos atuando no mercado de as-sessoria contábil e fiscal há três anos e meio.

Na busca pelo conhecimento e pelo aprimoramento no que faz, Rai-mundo Mendes cursa agora Pós gra-duação em auditoria e perícia contábil pela Unopar. Segundo ele, é preciso estar preparado e atualizado para ofe-recer um serviço de qualidade, pois o governo tem implantado políticas que têm sido bom para que muitos peque-nos empreendedores que trabalhavam no mercado informal buscassem a le-galização, e um dos mecanismos que impulsionaram estes dados foi a cria-ção do Micro Empreender Individual, além do grande número de micro em-presários que, além de ter impulsiona-do a economia, também abriu portas para o profissional da área contábil.

QUEM É O MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL?

Com a alteração da Lei Complementar 128/08, surgiu o um espaço para a formalização de pequenos negócios com a criação do MEI - Microemprrendedor individual. O fato de um pequeno co-merciante adquirir personalidade jurídica lhe assegura benefícios para a aposentadoria, auxílio doença e licença maternidade, assim como nas microempresas.

A renda máxima de um microempreendedor individual é de 60 mil reais ao ano, e com a vantagem de estar isento de tributos federais como imposto de renda e outros impostos, tendo que pagar mensalmente uma quantia mínima fixa por Lei.

ACESSO AO CRÉDITO: ao se tornar um microempreende-dor individual, o empreendedor terá acesso a linha de crédito junto aos Bancos (Banco do Brasil, Caixa Econômica e ao BNDES), cujas tarifas e taxas de juros são pensadas para estimular este setor.

SERVIÇOS CONTÁBEIS:A inscrição no MEI é gratuito, assim como a primeira de-

claração anual será feita gratuita pelos contabilistas cadastrados ao Simples Nacional, exceto serviços extras que não estiverem relacio-nados à Lei 128/08.

Com todo esse apoio e o fato de estarem no mercado de for-ma legal, as chances de crescer e prosperar aumentam e o que hoje é apenas um pequeno negócio amanhã poderá ser uma média e até uma grande empresa. Os grandes empresários não nasceram gran-des, eles começaram pequenos e foram crescendo aos poucos, de modo sustentável.

“Quem acredita sempre Alcança!” (Renato Russo)

ITUPIRANGA EMPREENDEDOR

Por Raimundo Mendes

“Se desejamos ter riqueza, devemos, em primeiro lugar, realizar traba-lhos que beneficiem o maior número de pessoas. Depois, trabalharmos de modo que se multipliquem abundantemente.”(Taniguchi)

Jorge Torres


Com Eddie Lauson as noites de Itupiranga têm mais badalação e agitoO jovem Promoter Eddie Lauson

vem se destacando na cidade pela sua ca-pacidade de inovação, atraindo a juventu-de na realização de eventos. A conquista do espaço entre os jovens de Itupiranga lhe destaca como personalidade marcan-te na noite, criando oportunidade para a moçada se divertir com eventos descola-dos, com iluminação de última geração e som de alta potência, fazendo a vibe cair na diversão. O pequeno empresário do en-tretenimento dá oportunidade para inú-meras bandas se apresentarem na cidade, mas seu forte é o “Som Automotivo” sendo pioneiro neste estilo de som sobre rodas. Além disso, Eddie Lauson não esquece de seu lado solidário, sempre disposto a reali-zar shows beneficentes como prova de seu compromisso social. A revista destaca este jovem criativo e promissor em Itupiranga

Pai, quando é mesmo que o nosso futuro vai ficar pelomenos um pouco melhor???

ENQUANTO ISSO NA CASA DO CIDADÃO

tô com fome, mãe.

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