Localização Geográfica de Roma

Roma, cidade capital de Itália, localizava-se na região do

Lázio, perto do rio Tibre e na Itália Central.

Historia

A história de Roma remonta a 2800 anos atrás, desde o nascimento de uma pequena povoação na

península Itálica no século VIII a.C., que se tornou o centro de uma vasta civilização que dominou a

região Mediterrânica durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando início

à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão das

circunstâncias políticas, seria obrigada a ceder parte de si, no seu interior, para formar um estado

independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel importante na

política global, tal como o fez na história e cultura dos povos

europeus durante milénios.

A Roma actual não só reflecte a estratificação das várias épocas

ao longo da sua história, mas constitui também uma metrópole

contemporânea. O vasto centro histórico contém áreas que

datam desde a Roma Antiga, época medieval, vários palácios e

tesouros artísticos do Renascimento, muitas fontes, igrejas e

palácios do Barroco, bem como tantos outros exemplos de Art

Nouveau, Neoclassicismo, Modernismo, Racionalismo e

quaisquer outros estilos artísticos dos séculos XIX e XX (com efeito, a cidade é considerada uma

enciclopédia e um museu vivo dos últimos 3000 anos de história da arte ocidental).

Como capital da Itália, Roma alberga as principais instituições

da nação, como a Presidência da República, o governo (e o

seu Ministeri), o Parlamento, os principais tribunais judiciais, e

os representantes diplomáticos na Itália de todos os outros

países, e a cidade do Vaticano (curiosamente,

Roma também alberga, na parte do território italiano, a

Embaixada do Vaticano, o único caso de uma Embaixada

dentro dos limites do seu próprio território). Muitas instituições

encontram-se alojadas em Roma, nomeadamente as de carácter cultural e científico - como o Instituto

Americano, a British School, a Academia Francesa, os Institutos Escandinavos, o Instituto Arqueológico

Alemão - pela nobreza da escolaridade na Cidade Eterna - e outras humanitárias, como a FAO.

Roma actualmente é um dos destinos turísticos mais importantes em todo o mundo, não só devido à

incalculável imensidade de tesouros arqueológicos e artísticos, mas também pelo carisma das suas

tradições únicas .

Localização geográfica da Ilha de Capri

Capri é uma ilha italiana situada no golfo de

Nápoles (região da Campania), no mar

Tirreno, a pouca distância do continente.

A ilha possui uma área de cerca de 10,36

km², a maior elevação da ilha é o monte

Solaro (589 m).

Historia

Capri ergue-se diante do porto, como se 'escalasse' o rochedo

acidentado. A parte alta é composta por casinhas, casarões,

palácios, restaurantes e hotéis que se acomodam no meio da

vegetação. A ilhota já foi um pacato reduto de pescadores e

agricultores italianos e hoje chega a receber cerca de 2 milhões de

visitantes por ano.

No século 19, ingleses e alemães encantaram-se com os atractivos e a beleza do lugar e provocaram

uma reviravolta na vida dos ilhéus. Os pescadores passaram a

alugar seus barcos para passeios; os agricultores transformaram

as suas propriedades em pequenos hotéis. A ilha teria sido

descoberta pelos romanos em 29 a.C., quando Augusto, o

primeiro imperador romano, voltava de uma campanha militar no

Oriente. Foi amor à primeira vista. Partiu dele a ordem de edificar

diversas 'villas', as típicas construções do mediterrâneo, entre

elas a sua residência de verão. O seu sucessor, Tibério, chegou a

governar o Império Romano da Villa Imperial e ergueu 12 mansões em Capri. Da maior delas, a Villa

Jovis, restaram apenas ruínas, que ainda hoje podem ser visitadas.

O vai e vem não é só em terra firme. Lanchas, iates e transatlânticos a todo momento rodeiam a ilha ou

congestionam a Marina Grande.

Graças à formação calcária, Capri está repleta de grutas. Um passeio concorridíssimo é dar a volta

completa pela ilha.

Anacapri é quase o anagrama urbano de Capri;

situada no lado ocidental da ilha, a poucos minutos

de Capri, é uma cidadezinha bem mais reservada

do aluvião turístico que diariamente desembarca na

ilha. Jardins luxuriantes rodeiam terraços luminosos

de cal e de sol, casas mediterrânicas sucedem-se

ao longo de plácidas ruelas imersas aqui e ali numa

sombra meiga, o toque rural das hortas e das

vinhas prossegue, enfim, uma convivência amigável e secular com as velhas villas romanas.

Localização geográfica de Nápoles

Nápoles é uma comuna italiana do sul de Itália, da região da Campânia, província de Nápoles. É a

terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão e tem a segunda maior região metropolitana

após a de Milão. Estende-se por uma área de 117 km², de densidade populacional 8.490 h/km². É

conhecida mundialmente pela sua história e por ser a terra natal da pizza.

Historia

Tem origem na antiga cidade grega de Neapolis. Foi conquistada pelos romanos no século IV a.C.. No

século VI passou para domínio bizantino e no século VIII constituiu-se em ducado independente. Em 1139

passou a pertencer ao reino da Sicília. A universidade foi fundada em 1224 e passou a ser, no final do

século XIII, a capital do reino. Em 1282 passou para a coroa de Aragão, sendo denominado reino de

Nápoles. No século XVIII passou a ser independente, sendo anexo ao reino da Sardenha em 1860 e de

Itália em 1861. Nesta Cidade Nasceram os Papas: Bonifácio V, Urbano VI, Bonifácio IX, Paulo IV,

Inocêncio XII.

Nápoles é reputada como uma das cidades mais perigosas da Europa, por causa de sua elevada taxa de

pobreza (32%) e a elevada taxa de criminalidade e desemprego. Todos os anos, as centenas de mortes

são de lamentar por causa das guerras de clãs dentro da máfia local, la Camorra.

Em 2008, o filme italiano "Gomorra" de Matteo Garrone, relata os graves problemas da cidade, causados

pela máfia - a elevada taxa de criminalidade, em grande parte resultante da guerra entre clãs; e a

corrupção, muito presente dentro dos órgãos de soberania local.

Localização geográfica de Pompeia

Fica a 40 Km de Nápoles, na região da Campânia, é um porto importante e o principal centro industrial e

comercial do sul do país. É também um centro turístico pois nos seus subúrbios localizam-se vários locais

de interesse: o vulcão do monte Vesúvio, as ruínas de Pompeia e Herculano, as ilhas de Capri e Ischia. O

seu centro histórico foi declarado património mundial pela UNESCO.

Historia

No século VII a.C., foi fundada a cidade de Pompéia. A cidade recebia influência das civilizações gregas e

etruscas que dominavam a região sul da Itália. No século IV a.C. a cidade foi fortemente urbanizada pelos

samnitas.

Entre 27 d.C. e 37 d.C., a cidade viveu o seu apogeu, grandes edifícios privados e públicos foram

construídos, mas um terremoto em 62 d.C. destruiu grande parte da cidade.

Esta estava a ser reerguida quando em 24 de agosto de 79 d.C.

o vulcão Vesúvio explodiu expelindo grande quantidade de lava

viscosa que se solidificou rapidamente.

A lava cobriu toda a cidade de Pompéia e sua cidade vizinha,

Herculano, com uma camada de dois metros de espessura. Em

seguida uma nova camada, de quinze metros feita por cinzas e

pedras, cobriu a cidade matando cerca de 30 mil pessoas.

Hoje, historiadores e arqueólogos descobrem várias peças, que

pela alta temperatura permaneceram todos esses anos intactas. Tais achados têm revelado os aspectos

sociais, políticos, económicos e artísticos dessa sociedade.

Localização geográfica de Paestum

Paestum foi uma grande cidade da Magna Grécia, localizada no

sul da Itália, na região da Campânia, pertencendo hoje à

comuna de Capaccio.

Historia

Foi fundada no fim do século VII a.C. por colonos de Sybaris, e foi originalmente chamada de Poseidonia.

Continuou a prosperar durante o Império Romano, recebendo privilégios especiais. A partir do século IV

d.C. começou a declinar e foi abandonada na Idade Média. Só foi redescoberta no século XVIII. Sua

importância está nas ruínas que preservou, sendo um famoso sítio arqueológico, com três grandes

templos gregos, tumbas e outros edifícios. Foram encontrados também uma quantidade de objectos de

arte e de uso diário, além de alguns dos extremamente raros exemplares de pintura da Grécia Antiga. A

maior parte do sítio ainda não foi escavada. Foi declarado

Património Mundial pela UNESCO.

Localização geográfica de Reggio Calabria

A província de Reggio Calabria é uma província italiana da região de Calábria com uma densidade de 177

hab/km².Está dividida em 97 comunas, sendo a capital Reggio di Calabria.

Historia

A região de Calabria é formada por três províncias: Catanzaro, Cosenza e Reggio di Calabria, foi

colonizada pelos gregos desde o séc. VIII a.C., submetida pelos romanos em 270 a.C., passou para o

domínio bizantino no séc. VII. Mais tarde, no séc. XI passou a pertencer ao Reino da Sicília e finalmente

em 1860 foi incorporada à Itália. A grande mola que impulsiona a economia da Calábria é sem dúvida o

turismo. Apesar da pobreza de seu solo, a região é muito

bela e seu clima seco e mais quente que o resto da Itália, faz

com que milhões de turistas visitem anualmente as cidades,

tanto do litoral como de seu interior. Vale ainda ressaltar que

o seu litoral não possui praias porque é formada por

penhascos rochosos e muito íngremes que constituem toda

a costa marítima.

REGGIO DI CALABRIA – a maior cidade desta região, é

como se fosse a unha do dedão do pé quando se consulta o

mapa. Está separada da Sicília pelo Estreito de Messina e tem um importante porto e um clube de futebol

chamado Reggina. De grande importância é o seu Museu com acervos da pré-história e de arqueologia,

assim como os seus magníficos Bronzes de Riace. Só por curiosidade, devemos lembrar que a "pizza

calabreza" homenageia esta região italiana.

Localização geográfica de Taormina

Taormina é uma comuna italiana da região da Sicília, província

de Messina, e estende-se por uma área de 13 km²

Faz fronteira com Calatabiano , Castelmola, Castiglione di Sicilia

,Gaggi, Giardini-Naxos, Letojanni. Situa-se sobre o monte Tauro.

Oferece panoramas espectaculares valorizados pela presença

do Etna que se ergue a poucos quilómetros de lá.

Historia

Os gregos jônicos de Calcide Eubea chegaram por ali em 832 a.C. fundando Naxos, a primeira colónia

grega na Sicília. Parece que com a chegada destes, a colina de Taormina fosse já povoada pelos siculos.

Apesar disso, nos séculos a potente Siracusa, de fundação dórica, entrou em conflito com Naxos e,

depois do primeiro massacre em 403 a.C., os habitantes decidiram migrar sobre a colina e fundar

Tauromenion (358 a.C.).

A cidade, seja como for, permaneceu sob o domínio de

Siracusa até o final da II Guerra Punica com a qual Roma se

coligava com toda a Sicília (212 a.C.). Taormina torna-se civitas

foederata e foi na história base e refúgio primeiramente para os

rebeldes e, durante a guerra servil (134–132 a.C.) e, logo para

Sesto Pompeo, filho de Pompeo Magno, na luta contra

Ottaviano, futuro Augusto (36 a.C.) .Com o cristianismo, a

cidade torna-se cede episcopal. Após a queda de Roma, sofre com a chegada dos vândalos e torna-se

parte do Reino Ostrogodo da Itália antes, e do Império Bizantino depois. Os árabes foram rigorosamente

afugentados por anos até a noite de Natal de 906 d.C. quando, apenas graças a uma traição, caiu e foi

destruída. Os habitantes foram massacrados, as mulheres deportadas e a cidade nominada Almoezia. A

história repete-se ao reverso, em 1078, quando os normandos comandados por Ruggero I assediaram e

conquistaram Taormina. Logo vieram os Svevi, os Angioini e depois os Vespri, os Aragoneses. Foi

assediada pelos franceses 1675 e depois da breve parêntese napoleónica na Itália, retornou a fazer parte

do Reino da Sicília com os Borboni até 1860, ano da unificação da Itália. Sendo cede do Comando

alemão da Wermacht, foi bombardeada por parte das tropas anglo-americanas em 9 de julho de 1943. A

fama de Taormina no mundo nasce em seguida pelas visitas de artistas que ali fizeram fortuna: Goethe,

Nietzsche, Wagner, Wilde são alguns dos tantos que estiveram em Taormina citando-a nas próprias

obras. Depois do final da guerra, Taormina conheceu a “dolce vita” hospedando grandes actrizes e

actores do jet set internacional.

Localização geográfica de Siracusa

Siracusa é uma comuna italiana da região da Sicília, província de Siracusa, estende-se por uma área de

204 km2 . Faz fronteira a norte e a noroeste com a província de Catania, a este com o Mar Jónio, a sul

com o Canal da Sicília e a oeste com a província de Ragusa.

Historia

Siracusa teve seu apogeu na época dos gregos quando se tornou mercado exportador para a Grécia,

competindo com Atenas. E por isto foi muito cobiçada.

Foi fundada pelos Corintos cerca de 734a.C. Em 100 anos, a cidade ficou tão poderosa que enviou seus

próprios colonizadores para para o sul e oeste da Sicilia . Foi tal a prosperidade e poder da Sicilia que

passou a incomodar Atenas, tendo sido atacada pelos romanos em 415 a.C.

No século IV a.C., sob o domínio de Dionisio I um dos maiores déspotas, a cidade tornou-se uma grande

base militar, que construiu fortes e muros em torno da cidade. Siracusa manteve-se no apogeu, por

200 anos, até ser atacada pelos romanos em 215 a.C.

Arquimedes, o físico/matemático e inventor grego, nasceu em Siracusa. Lutou bravamente contra os

romanos, em defesa de sua cidade. Ele morreu justamente no massacre que se seguiu à rendição da

cidade.

Em 1693, um terramoto que atingiu Siracusa destruiu muitas casas que foram reconstruidas.

Já no século XX, Siracusa foi bombardeada duas vezes pelos aliados, na 2a guerra mundial. Apesar

disso, muito pouco dos belíssimos monumentos históricos foi atingido.

Localização geográfica de Agrigento

A província de Agrigento é uma província italiana da região de Sicília, densidade de 145 hab/km². Está

dividida em 43 comunas, sendo a capital Agrigento.

Situa-se ao longo da costa meridional da Sicília, fazendo fronteira a norte com a província de Palermo, a

noroeste com a província de Trapani e a este com a província de Caltanissetta.

Historia

A cidade foi fundada em 581 a.C. por alguns habitantes da Gela, com o

nome de Acragas, homónimo ao rio que banha o território. A localização

em um penhasco na costa Sul da Sicília, cercada por dois rios (o Hypsas

e o Acragas) era estratégica por facilitar a defesa da cidade nas épocas

da guerra. A dominação grega durou aproximadamente 370 anos,

período em que Akragas adquiriu grande poder e esplendor, a ponto de

ser chamada pelo poeta Píndaro de "a cidade mais bela dos mortais",

devido as maravilhas do Vale dos Templos. Inicialmente foi instalada a

tirania de Falaride (570-554 a.C.) caracterizada por uma política de expansão para o interior, de

fortificação das muralhas e do embelezamento da cidade. Entretanto Falaride foi mais conhecido por sua

crueldade. Odiado pelo povo, morreu apedrejado.

O desenvolvimento máximo da cidade foi alcançado com Terone

(480-471 a.C.). Sob seu poder a cidade contava com aproximadamente 300.000 habitantes e seu

território foi expandido até as costas do norte da Sicília. Tornando-se um grande poder militar, Acragas

conseguiu derrotar mais de uma vez Cartago nas guerras para o controle da Sicília. Após a morte de

Terone começou um regime democrático (471-406 a.C.)

estabelecido pelo filósofo Empédocles, que recusou o poder.

Neste período observa-se a construção de inúmeros templos e a

prosperidade económica mas, em 406 a.C., Cartago invadiu a

cidade e a destruiu quase completamente. Em 339 a.C. a

cidade, sob a influência de Siracusa, foi reconstruída e

repovoada. Após as guerras púnicas, ficou sob o controle da

República de Roma com o nome do latino de Agrigentum.

Localização geográfica de Palermo

Palermo é uma comuna italiana, capital da província de Palermo e da Região Siciliana, sendo a maior

cidade da ilha da Sicília. Está localizada na costa norte da ilha, estendendo-se por uma área de 158 km2.

É a quinta mais populosa cidade italiana, depois de Roma, Milão, Nápoles e Turim, e o principal centro

cultural, histórico e económico da Sicília.

Historia

Ideal ponte entre a Europa e a África, com os seus 700 mil habitantes, Palermo representa não somente

uma cidade de importância metropolitana mas também uma extraordinária capital de arte, cultura e

tradição favorecida pelas relações comerciais, que a sua história e posição estratégica sempre

mantiveram muito intensas, bem como as marítimas. Segundo pesquisas actualmente já determinadas

com grande segurança, Palermo, durante um tempo chamada Panormus, devido à profunda enseada que

permitia o desembarque, foi habitada desde a pré-história em grutas e refúgios nos declives do monte

Pellegrino que, com os seus 660 metros de altura surge proeminente sobre a cidade. A seguir foi cidade

grega, púnica, romana, cartaginesa, bizantina e no século IX sarracena, tornando-se uma das mais

esplêndidas cidades do tempo. As suas características mouras, juntamente com aquelas normandas que

chegaram, imediatamente após os sarracenos, a dominar por muito tempo, seja sob o aspecto militar

como o administrativo a cidade e grande parte da ilha tornou-se legendária por Frederico II que ali

instalou a sua corte cosmopolita favorecendo a criação de um fervente centro cultural. Após o período

angioino, no qual perdeu a primazia do reino para Nápoles e de cujo governo se libertou com a revolta

dos Vespri (1282), refloresceu sob os Aragoneses. Seguiu-se o domínio espanhol e mais tarde o domínio

dos Borboni, ao qual pôs fim Garibaldi com a expedição dos Mil

no dia 27 de maio de 1860. Os contrastes entre todas essas

culturas, cada uma das quais deixou seu próprio testamento

arquitectónico na cidade histórica e em seus arredores, são a

característica sem dúvida mais interessante de um tecido

urbanístico colorido e vivo ao menos quanto aquele social: os

exemplos de arquitectura normanda mais interessantes,

autênticas obras-primas históricas e artísticas, são o Palácio dos

Normandos da Praça Vitória, dentro do qual desponta a Capela Palatina (1132) dedicada aos apóstolos

Pedro e Paulo e rica em mosaicos além de feliz fusão entre arte românica, árabe e bizantina. O próprio

símbolo da cidade, e não apenas pela sua importância religiosa e de culto é, de qualquer modo a catedral

Monreale que, realizada desde a Segunda metade do século XII, resulta ser uma das igrejas mais belas,

poderosas e harmoniosas dentre as dedicadas à Assunção. Monreale representa também um autêntico

"must" devido aos seus mosaicos.

Situada a 7 quilómetros ao sul de Palermo, numa maravilhosa altura panorâmica que domina a Conca

d'Oro e o vale do rio Oreto, tornou-se um dos pontos de referência mais importantes da cidade quando

Guilherme II ali levantou a Catedral e o mosteiro beneditino.

Arte e riquezas arquitectónicas à parte, a riviera de Palermo é uma costa esplêndida que oferece

imperdíveis atracções balneares: o clima, que na primavera e no outono, permite deliciosos banhos fora

de horas em um contexto realmente extraordinário. Cefalù, centro marítimo a 74 quilómetros de Palermo,

é um dos lugares de mais renome da costa setentrional da Sicília, famoso também por ser dotado de

monumentos e palácios históricos, nesse caso também inseridos em um contexto múltiplo que deve as

suas principais influências aos árabes, normandos e espanhóis. O exemplo mais importante nesse

sentido é sem dúvida a Catedral, uma esplêndida construção normanda cujo interior presbítero brilha com

mosaicos sobre o fundo dourado. Muito cativante também todo o centro medieval, enriquecido com

dezenas de lojas de artesanato onde o ferro batido assume contornos de extraordinária habilidade.