Sul Jornal de Ciências Sociais - A Sociedade Alfanumérico

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    Sul Journal of Social Science

    ISSN 0718-1795 verso online

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    Rev. Cienc austral. soc. 2005 n.9 Valdivia

    Sul Jornal de Cincias Sociais 9: 95-110, 2005

    ADDITUM

    A Sociedade alfanumrico

    Vilm Flusser

    (Traduo do original alemo e introduo de Breno Onetto 1)

    Introduo

    Vilm Flusser eacrise atual da cultura.

    Vilm Flusser , terico da mdia, filsofo de origem checa, que fez a imagem da arte e do seupapel na sociedade ps-industrial, o aparelho cultural e dos meios de comunicao, a partir dacmera para o computador, o seu tema reflexo terica fundamental. Por isso, a sua principalocupao era, no fundo, a cultura da imagem: o nosso futuro cultural imediato. A imagem agora uma "imagem tcnica" tambm diz "imagem sinttica", ou seja, uma superfcie que pode sertransferido de uma operadora para outra, voc aprende num piscar de olhos e gerado por

    dispositivos j programados. No faz-los mo humana, como no caso de imagens que osprecederam (pinturas, vitrais, tapearias e mosaicos). A caracterstica essencial que, aocontrrio destes, a imagem tcnica parece desprezar o seu apoio material. Informao, a

    mensagem no cumpri-lo como fez a pintura a leo sobre tela (pode passar a imagem de umsuporte de vdeo, por exemplo, uma cmera digital ou eletromagntico que armazenado ou

    http://mingaonline.uach.cl/http://-/?-http://print%28%29/http://email_articulo%28%27http//www.biblioteca.uach.cl/meson_virtual/formulario_email_articulo.asp?url=http://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_arttext&cadena1=pid=S0718-17952005000100009&cadena2=lng=es&cadena3=nrm=iso%27)http://agregar%28%29/http://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0718-17952005000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=http://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_alphabetic&lng=es&nrm=isohttp://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_serial&pid=0718-1795&lng=es&nrm=isohttp://mingaonline.uach.cl/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article^dracs&format=iso.pft&lang=e&limit=0718-1795http://mingaonline.uach.cl/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article^dracs&index=KW&format=iso.pft&lang=e&limit=0718-1795http://mingaonline.uach.cl/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article^dracs&index=AU&format=iso.pft&lang=e&limit=0718-1795http://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-17952005000100010&lng=es&nrm=isohttp://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-17952005000100008&lng=es&nrm=isohttp://mingaonline.uach.cl/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0718-179520050001&lng=es&nrm=isohttp://mingaonline.uach.cl/http://www.biblioteca.uach.cl/http://mingaonline.uach.cl/
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    , , ,pura, como um mapa de computador do mundo, o que significa as cenas ", como um sistema desmbolos pode significar cenas t ridimensionais", diz o terico Checa.

    Para desistir da realidade material, o homem da nova sociedade tambm mudou o sentido depropriedade dos objetos, o significado de conceitos como distribuio ou posse de objetos queexibem as imagens. A nova "sociedade da informao" parece superar esses conceitos. Ele achaque os "valores" (estticos, ticos ou epistmicos) e "realidade", isto , o "dever" e "ser" aovivo, a partir de agora, no mundo das imagens. E s quem pode decifrar a imagem pode veratravs dele o seu significado. O material de apoio ser sempre "significativo" e ao mundo cenas

    do "sentido", que abstraiu do mundo concreto. O mundo l fora, em breve s um pretexto,porque a imagem , em suma, a realidade ltima. Na verdade, a imagem apenas umasimbolizao "fora", mas realizao em software ou hardware, por exemplo, os produtos deconceitos cientficos. Uma sociedade que vive, sente, ser animado, pensar e agir em termos defilmes, TV, vdeo, jogos eletrnicos, fotografias ou outras realidades virtuais, no parece termais de decifrar essas imagens, que so lidos em sua superfcie sem qualquer explicao oucrtica, apenas para v-los no idntico ao ver afrescos etruscos ou as grutas de Altamira eLascaux, porque isso no significa que o ambiente imediato em que vivemos. Estas imagensparecem ser sintomas de um mundo, significadas pelas cenas de que situaes do mundoabstrados e bidimensionais. Uma coisa no mundo, onde o poder scio-econmico foi mudandocada vez mais, os proprietrios de itens (matrias-primas, energia, mquinas) para osdetentores ou produtores de informao, os "programadores". Onde o mundo objetivo que

    parece estar em declnio chega a tornar o mundo simblico emergir como um centro deinteresse existencial, fazendo-nos esquecer o irreal para entregar a nossa f e confiana novirtual como ltimo assento de coragem e carter real. Tal mundo a necessidade de modelar aao ea experincia mais ntima do homem no futuro. Que outros esforos poderiam atual? epor que rejeitar ou criticar?

    Descendente de uma famlia judia aprendido, Vilm Flusser nasceu em Praga em 12 de Maio de1920. Foge para Londres, em 1939, um ano depois de emigrar, e expatriado, a cidadeemergente de So Paulo, onde ele se contentar com mais de trs dcadas antes de procurar aemigrar para a Europa novamente. Ao lado de seus estudos informais da filosofia e da cincia,ele trabalhou 10 anos como gerente de uma empresa familiar, os Stabivolt rdio indstriaseletrnicas brasileiras, onde permaneceu at 1961, que comea sua atividade educacional,

    primeiro em casa, com um grupo poucos alunos, ensinando filosofia da linguagem e,posteriormente, teatro, cinema e teoria da comunicao em escolas tcnicas e da Universidadede So Paulo. Ele foi professor visitante em vrias universidades na Europa e nos EstadosUnidos. Tambm chamado pelo governo brasileiro para formar o conselho Bienal de So Paulo(1964). Envolvido em vrios jornais e publicaes ao redor do mundo, os livros em revistasportugueses, alemes e franceses, eles so os destinatrios no quarto trimestre de suas idiasmais inovadoras espalhar em torno de uma teoria da mdia ou "comunicologa" -como eleensinou. Uma teoria que lida com a transmisso, armazenamento e reproduo de informaes,formulrios e cdigos como este acontece das cavernas para a tecnologia da informao atual,tambm endossando ou crise cultural ltima revoluo em que homem moderno, vestido de umamar de "imagens tcnicas" no decifrados e fascinantes que apenas condicionam aexperincia, sentimento e conhecimento da sociedade ps-industrial ou ps-histrico est

    imerso. Onde parece haver nenhum caso onde h fotos para cobri-lo, o relatrio ou registro.

    "Para uma filosofia da fotografia" (1983) foi o texto chave lanado na Europa para Flusser,derrame texto mais de dez idiomas. Flusser apresentado h relao deste homem a imagem dearte, a relao dialtica entre com "aparelhos e oficial." Enfatiza a fotografia como umamudana minuto na cultura do antigo tradicional pausa entre a imagem ea nova imagemtcnica.

    Uma mudana de paradigma fundamental como tambm foi a transio da cultura oral, a culturaescrita (E. Havelock, M. Mc-Luhan, W. Ong). Essa a tarefa atribuda hoje ao pensamento, eela dedicou Flusser seu trabalho, colocando previamente a ltima razo que leva a comunicaohumana: "A finalidade da comunicao humana est a fazer-nos esquecer o contexto de

    insignificacin em que estamos totalmente sozinhos e incomunicvel, ou seja, que o mundo emque ns nos sentamos de frente para a individualidade e morrer. mundo da natureza, "Nossomundo e neste mundo de imagens tcnicas e escrita est a perder cada vez mais emespessura e relevncia . O universo de fotos, filmes, vdeos, telas de TV e de terminais decomputador hoje continha uma vez que a funo confiada palavra escrita, eles devem ser ofuturo apoio da informao mais importante da vida. A memria ortopdico do homem. Suas

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    conseq nc as s o a n a escon ec os. omem comeou a exper nc a, compreen er eapreciar o mundo no como unidimensional, processo histrico e texto, mas na formabidimensional, como a superfcie de pano de fundo, como a cena. E no sabendo ou decifr-lopresa fcil para o ritual mgico de seu fascnio imediato. E porque a nossa vida depende, aocontrrio do animal, grande parte das informaes obtidas pelo conhecimento adquirido em vezde herdada geneticamente, a estrutura de suporte da informao crucial e fundamental parao nosso modo de conhecer, valorizar e agir, o que que para causar uma mutao pensamentonecessrio, uma mudana radical em nosso ser imediato no mundo. Isto o que o checochamado de a "crise da cultura". Vilm Flusser morreu em 27 de novembro de 1991 em umacidente de trnsito perto da fronteira germano-checa.

    Em seus textos foram publicados alguns trabalhos selecionados em dez volumes: A edio emFlusser, editado por Andreas Mller-Pohle, em Gttingen: Fotografia Europeia. Seu legado,mesmo uma reviso completa, est localizado na Academia File-Flusser para Media Arts emColnia, Alemanha.

    O texto que se segue, e temos colhido de uma coleo feita na dcada de noventa, naAlemanha, rene a preocupao de que mudana de paradigma do textual ao visual,precisamente caracterizar que o mundo est desaparecendo e como ela deve ser mantida, se ofuturo continuar a existir.

    Flusser em literatura espanhola:

    -A filosofia da fotografia. Madrid: Resumo Editorial, 2002

    -Gestos: fenomenologia e comunicao. Gancho verso Claudio. Barcelona: Herder, 1994.

    -Filosofia do projeto: a forma das coisas. Traduo de Paulo Marinas. Prefcio por GustavoBernardo. Madrid: Resumo Editorial, 2002.

    Vilm Flusser-, aparncia digital. In: Pensando Cinema 2. Corpo (s), o calendrio e as novastecnologias. Gerardo Yoel (ed.). Manantial Editorial, Buenos Aires 2004.

    A sociedade alfanumrico 2.

    O tema "ler" pode ser entendida em um sentido amplo e um sentido estrito. Em um sentidoamplo significa decifrar sinais escritos, em geral, e em uma estreita decifrar as vinte e seisletras do nosso alfabeto sentido. Aqui est uma reunio da Academia Alem de Lngua e Poesiaem cujo centro a conversa. Nossos alfabetos so cdigos que se destinam a tornar visvel aconversa: as letras so desenhos cujos tons (sons) lngua recodificado falado com o visual.Aqui, portanto, teria de refletir o conceito de "leitura" em sentido estrito. Com isso, no entanto,no iria perceber com preciso o estado atual da cultura. Como a nossa situao caracterizada pelo facto de ainda no ter quebrado em seu tornar-se consciente do fato deque as letras esto perdendo a sua funo. Existem hoje mtodos mais funcionais para tornarvisveis os sons falados e tambm mtodos que geralmente isso se tornam superfcie visvel.

    A primeira pergunta deve ser: como foi que os sinais visuais para sons da fala foramintroduzidas? Na verdade, no fcil de ver, primeira vista, por que algum no estsatisfeito com os sinais, eles querem dizer-se a pensar, ou seja, com os "ideogramas", em vezde tomar o longo desvio atravs da Pensei falada, como o caso com as letras. Uma possvelresposta a esta pergunta vai dizer que ns, os homens, tm a incrvel capacidade de transmitirs geraes futuras herdou no s informaes, mas tambm a informao adquirida. Estacapacidade est em contradio com a nossa condio biolgica (com as leis de Mendel).Somos capazes de criptografar as informaes adquiridas por meio de smbolos, transferindoestes smbolos para o meio ambiente e, em seguida, reclam-los novamente a partir de l. Defato, a fim de superar esse condicionamento biolgico servimos nossos corpos biolgicos quenos foram dadas, especialmente a boca e as mos no menos complexas extraordinria ecomplexa. Isso, para ns estar biologicamente capaz de superar o nosso condicionamentobiolgico no ajudar a tornar as coisas menos misterioso.

    Uma vez que no so humanos (e, certamente, muito antes do surgimento de nossa prpriaespcie humana) usaram a boca e as mos para transmitir smbolos para o meio ambiente.Graas coordenao da lngua, dentes, lbios, palato e da caixa torcica, o ar se transformaem vibra es e essas vibra es se tornaram a si nificar informa o ad uirida fonemas: eles

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    conversaram. E graas coordenao de ambas as mos e os dedos, objetos duros foramtransformados ("informou") (principalmente pedra, osso e madeira) para significar a informaoadquirida. Informaes fornecidas pelo ar pode ser chamado de "cultura oral" e ter objetosduros "cultura material". So dois formatos diferentes de memria. O ar tem a vantagem de nooferecer qualquer resistncia impresso da informao, mas para isso a desvantagem de seraberta ao rudo, e porque eles perdem rapidamente a informao impressa sobre eles. Objetosrgidos tm a vantagem de preservar a informao por um longo tempo para fazer adesvantagem de oferecer resistncia ao impresso e por meio dessa informao que distorcem. Acultura oral mais articulado do que material, mas fugaz eo material mais durvel do que

    dctil oral, mas menos. O alfabeto foi inventado para associar as vantagens de ambas asculturas e para minimizar os seus inconvenientes. A biblioteca um suporte de memria, o qual, pelo menos, como a cultura oral articulada, e apenas to durveis como o material. No hdvida de que, atualmente, tm suporte de memria so amplamente articulada e bibliotecasdurveis.

    A maioria das informaes que estavam contidas na cultura oral, foram perdidas. As disciplinasque lidam com a sua pesquisa para apenas chegar a Idade do Bronze e no temos idia decomo nossos antepassados do Paleoltico ter falado. Todos os idiomas que esto disponveispara ns so atrasados, complexos e refinados cdigos (tambm, e acima de tudo, as lnguas"primitivas"). Coloque grosseiramente, podemos distinguir trs estruturas fundamentais decdigos de idioma: lnguas aglutinantes, isolamento e dobrados. De qualquer forma, foi o olhar

    que poderia ter tido uma linguagem arcaica comum e se houvesse tal, em princpio, algo queno podemos saber. O alfabeto foi introduzida na regio das lnguas dobrados e tem at hojedesconfortvel de usar outra lngua. As lnguas flexionadas (ou seja, o hamitosemticas e indo-europias) so afirmaes (proposies, "Frases"), e, a propsito, de acordo com o esquema de"sujeito-predicado-objeto", e para isso eles usam palavras que so apropriados a estrutura dafrase (por exemplo, onde se tornam substantivos ou verbos). As palavras "? Exionan" paradefinir proposies. Lnguas aglutinantes Ram palavras uns com os outros, por prefixos, infixos esufixos para formar conglomerados significado. As lnguas tm isolamento slabas (muitas vezesdois), em contextos e estas telhas levar o significado. O que significa que as lnguas se inclinouinformaes criptografadas em processos, pastas e figuras de isolamento em cenas. Estadistino muito rude porque lnguas so sistemas abertos que interagem. H tambm naregio de nossas pastas de isolamento e tendncias lingsticas (por exemplo, de um lado,

    "viajar companhia de navegao do Danbio" "Donaudampfschiffahrtsgesellschaft" e outro,"colocar", "pegar" ou "vamos") e no entanto, o carter discursivo e nossa lingusticaprincipalmente processual fundamental para a inveno do alfabeto e disciplina deve enfatizareste carter.

    As letras no s se tornam visveis fonemas, mas tambm dispostos em fileiras (linhas). A manenhum escritor tem que se estendem ao longo das linhas e leitor de olho tem que segui-los. Omodelo para isso o caminho: a mo que escreve e grava o sulco semear a semente, eo leitorolho seleciona o gro maduro. Por isso, "write" (scribere, graphein) originalmente dizer "rasgar,queimar" e "leitura" (legere, legein) originalmente "selecionar". O que signi? Ca ns doispensamos escrita como de leitura so necessrios para mover um modo processual e linear.Este sistema linear sempre foi formulado de uma maneira precisa, sempre muito mais

    elaboradas regras. Embora essas regras so extremamente ramificados pode ser concebida soba ortografia nome coletivo, no qual devem ser includos a gramtica, a lgica ea coerncia dodiscurso. Por isso, pode-se dizer que o alfabeto foi introduzido para disciplinar o pensamentoprocessual e de falar, de fato, apenas "certo". Na verdade, as lnguas dobrados podemdesenvolver as possibilidades que foram neles, em primeiro lugar, como lnguas escritas.

    Este radical uma boa explicao para a inveno do alfabeto. Diz que o alfabeto dispostas alongo desvio que vai do pensamento escrita atravs da linguagem, forando o pensamento

    para se tornar, um discurso progressista e disciplinada baseada em processos. Atualizando atendncia contida em lnguas dobradas apenas como uma ocasio para uma conscinciahistrica. graas inveno do alfabeto que a histria em si mesmo recm possvel e, naverdade, no porque o jogo do alfabeto de eventos, mas porque no era possvel pensar antes

    de qualquer evento, mas apenas eventos. Sob essa explicao apenas aqueles que socapazes de dominar o alfabeto tem uma conscincia histrica. Este radical, porque essainterpretao no s privados de conscincia histrica analfabetos, mas todas essas culturasno-letradas. Em vez disso, aqueles que so permitidos outros modos de conscinciainaceitvel para ns. A partir desta interpretao radical do alfabeto tem que deixar a seguintere? Ections, se estiver a ser ressaltado, tambm, que estamos prestes a deixar a conscincia

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    No incio da histria e durante grande parte uma parte dela, o alfabeto foi reservada para umaelite. Configure um cdigo secreto e somente aqueles que foram iniciadas em que possua umaconscincia histrica. A maioria da sociedade continuou a ser orientada a partir de agora nomundo por meio de objetos duros, especialmente por meio de imagens e atravs da linguagemfalada. Isso significa que grande parte da sociedade que vive em uma conscincia mtico emgico. Seria um erro supor que a histria tem sido uma rea exclusiva da elite e grande parteda sociedade teria sido despercebido. Houve, certamente, entre a elite ea massa (entre textose imagens elitistas e lendas populares) um feedback ativo, atravs do qual o pensamento

    histrico foi carregado sempre de novo com elementos mticos e mgicos, e pensamento mticomgico sempre foi se tornando na histria. Este feedback, nesta "dialtica interna" dasociedade, pode-se reconhecer com preciso a dinmica que impulsiona a histria. Enquantotextos progressivamente explicando as imagens (em linhas recodificaban alfabticos), asimagens foram invadindo de novo e de novo os textos que eles ", explicou" para "iluminar".Assim, o pensamento conceitual alfabtica estava sempre fazendo imagens mais criativas ecada vez mais conceituais. Isso pode ser claramente reconhecido, em particular, no final destaseo da histria, isto , na Idade Mdia: a elite letrada (a igreja) so efetivamente guiada portextos lineares (especialmente da Bblia e Aristteles ) e pensei que este historicamente (nosentido de uma histria sagrada), mas as imagens e mitos constantemente inveighed em suaconscincia e teve que ser incorporado a um pensamento textual (por exemplo, comoiluminaes, capitais ou janelas). E a massa de analfabetos foi dirigido, por sinal, por meio de

    imagens, mitos e rituais de magia (dizem que festas e bailes) , mas a histria sagrada gria cadavez mais na sua conscincia, de modo que as imagens, mitos e partidos tornou-se cada vezmais histrico, conceitual e "cristo".

    No entanto, o alfabeto nenhum cdigo "puro", mas ideograma sempre carrega com ele.

    O pensamento dos funcionrios de literatti (hoje diramos intelectuais) no apenas a histriaprocessual, mas tambm calculista, formal, e essa contradio interna na conscincia da eliteno est em vigor de sempre, superada . Em outras palavras, a nossa sociedade no foicodificada, mas forma puramente alfabtica alfa-numrica.

    As primeiras peas de escrita que foram preservados para ns (tabuletas de argila) so formas

    que representam os pensamentos e no sons. O que importante a natureza destespensamentos: essas quantificaes. Ento d um exemplo particularmente tpico: Quando foirealizado quase paleoltico trnsito para o neoltico, ou a caa e coleta para os plantadores ecriadores de vida, e as pessoas tinham se estabelecido nas margens dos rios, surgiu a problemade regular o fluxo dos rios para evitar inundaes dos campos, mas tambm para canalizar regaras plantas. Em suma, o problema da canalizao foi vital importncia. Provou-se invivel paracavar a lama sem um plano (ou deixar que os escravos que fizeram). Era muito mais relevantespara subir um morro (como subir o monte de resduos de cozinha) e observar a situao de l.Desse ponto de vista elevado para futuros projetos instalaes de irrigao foram retiradas.Nesses projetos sobre figuras que foram desenhados em tijolos de barro. Sem rplicas foramvisualizadas como fenmenos, como foi o caso com todas as imagens anteriores. Conceitoseram imagens (ideogramas), e conceitos fenmenos aludido "possvel", um fenmeno ainda no

    fez (por cavar canais). As pessoas que assinaram esses projetos na lama, esses primeirosagrimensores, pensamento pensamentos formalmente formuladas foram os primeirosintelectuais. E uma vez que eles ao comportamento prescrito sociedade (que oferece modelospara a construo de canais) representam a mais antiga forma de um governo "racional". Estafiguras pensamento formal codificadas como linhas, crculos e tringulos sempre andou de mos

    dadas com os processos de pensamento codificadas na forma de elite discursiva ealfabetizados. No cdigo de escrita alfabtico sempre encontraram sinais de quem articulouessa quantizer pensar. Em um sentido amplo poderamos chamar esses ideogramas "nmeros",porque aludem a conceitos pelos quais fenmenos podem ser medidos, para que se possa falarde um cdigo alfanumrico.

    Embora a inveno do alfabeto deu vida a esta conscincia histrica e, apesar de conscincia

    confrontase com que a conscincia mtico mgico que o precedeu, ele nunca se tornou umaconscincia puramente processual. Elementos formais e matemticas sempre teve nele, que mostrado na escrita alfabtica sempre tinha que incluir tambm nmeros. S agora opensamento processual formal e vir para j no se ligam, de um modo estrutural, ao outro.Como observado na leitura de textos alfanumricos: os olhos da leitura literal ir seguinte linha,no entanto, em nmeros de leitura ou de geometria aritmtica os olhos movem-se em uma

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    forma circular. Figuras geomtricas e algoritmos ilhas sobre o padro das letras configurados,so interrupes da fala. Esta elite letrada interior conscincia dialtica se expressa muito cedocomo a disputa pr-socrtico Herclito e Parmnides entre: tudo flui para o outro e de ser imvel.

    Com a inveno da imprensa, a difuso do alfabeto entre os cidados e, um pouco mais tarde,com a introduo do ensino obrigatrio, o alfabeto tornou-se um cdigo comum dedisponibilidade, presente em toda parte na sociedade. Hoje ainda est se afogando em umamar crescente de coisas impressas escritos cada vez mais baratos e maneira desprezvel. A

    conscincia histrica tornou-se um bom senso desvalorizada pela inflao, qualquer pessoapode ler as cartas. De qualquer forma, com isso, voc no conseguiu obter a conscincia domundo mtico mgico, mas s foi suprimida e ele sempre corre o risco de quebrar de formaselvagem. O passado recente mostra que. No entanto, essa democratizao um tantoambivalente da capacidade de leitura implementou uma mudana de conscincia (ea estruturada sociedade), que muito mais interessante.

    O Renascimento pode ser considerado como uma revoluo do povo da cidade (de artesos ecomerciantes) contra a alfabetizao de elite (em comparao com o bispo). Algum poderiatentar explicar essa revoluo no mercado. Antes de sair todas as manhs o bispo da catedralpara o mercado, para criticar os bens exibidos l atravs de textos (a Bblia) e estabelecer ovalor de troca "direito" (praecium iustum). Ento, o mercado tornou-se "livre", o que significaque os valores mudam de regulao em si, um cybernetically Assim, por exemplo, de acordocom a oferta ea demanda. Do ponto de vista de objetos artesanais Bishop que tinham sidocolocados no mercado como sapatos ou potes, eram mais ou menos perfeita cpias das Idiaseternamente imutveis (algo como o sapato ideal e do navio), e seu valor era o grau deperfeio que eles chegaram a essas cpias. No entanto, do ponto de vista desses artesanatosforam configurados de acordo com as idias do produtor e essas formas podem ser melhorados.Da artesos negou a autoridade do bispo (e, portanto, da igreja em geral), para criticar osprodutos que tinham sido colocados no mercado. Esta distino em atitude de ideias (formas) a verdadeira raiz da Era Moderna, a modernidade.

    Para a conscincia bblica tanto clssica com Christian, fecha sobre um texto transcendentepodemos ler, e em que temos de conduzir. Neste texto, foram mantidos sem modificaes lhetodas as informaes (formas, idias), e podemos agradecer a teoria e / ou crena, paracontemplar a leitura deste texto. (Isto ainda mais claro no Isl: a escrita, maqtup pode serlida eo Alcoro a chave para decifrar o texto, o destino.) No entanto, para os revolucionriosartesos so configurados informaes no decorrer da prtica geralmente : o trabalho a fontede todos os conhecimentos, experincias e valores. A forma como deve ser um navio que no algo que deve ser lido em qualquer lugar, mas vem a ser apenas quando a argila levada namo e obras. E os mais navios so feitas ao longo do tempo, tanto melhor, pois pode serestabelecida deve ser. A informao (formulrios, conhecimentos, valores) no soeternamente imutvel, mas so progressivamente improvable: so modelos.

    Para a teoria funcionrios uma leitura contemplativa de formas invariveis. Ela tornou-se umaatividade: tem modelos que se propem a praxis e esses modelos so progressivamentemelhorvel atravs de prxis. Esta teoria vem em uma dupla contradio: por um lado deve sercolocado sob observao, ela tem que ver o que acontece na oficina e, por outro lado, temque chegar antes do experimento, ela tem que ver o que acontece na oficina quando os

    modelos propostos so empregados l. Esta contradio entre a teoria ea observao por umlado, a teoria ea experincia do outro, levando a cincia moderna, a tecnologia moderna, arevoluo industrial e do mundo em que vivemos.

    Os tericos esto instalados mais tarde na oficina e indstria tm modelos que entregam prxis. Eles tm de propor maneiras de tratar objetos. O conjunto de objetos pode ser chamadode "natureza" para que voc possa esperar que os tericos da cincia instalados principalmentenatural. Primeiro de todos os estados que a natureza no facilmente descritvel, mas ela calculvel, os nmeros so mais adequado para ela as letras, o texto da natureza, se vocquiser ver a natureza da traduo de forma to eficaz um texto no parece ser escrito emletras, mas em nmeros. Assim, o terico (e mais tarde, geralmente intelectuais) tem que deixara leitura e escrita de letras para escrita e leitura de nmeros. E assim, enquanto a sociedadecomo um todo ler cada vez mais letras, os intelectuais se concentrar em nmeros e transformara partir desta (por assim dizer, por trs) novamente a elite dominante na posse de um cdigosecreto, por exemplo, o cdigo digital. Ou dito de outra forma: enquanto toda a sociedadetorna-se cada vez mais conscientes historicamente a elite abandona este nvel de conscincia

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    e comea a pensar formalmente.

    J no incio da Renascena (e com Nicolau de Cusa) vantagens do pensamento matemticodiferem em relao ao pensamento histrico. Mas o problema desse pensamento fica presorecentemente efetivamente com Descartes. Isto pode resumir da seguinte forma: opensamento de nmeros mais claro e distinto do que o pensamento de cartas, porque asletras so fundidos uns aos outros, enquanto que o nmero separadas umas das outras porum intervalo de claro e distinto. Da a coisa pensante (res cogitans) clara e distinta de umacoisa aritmtica. Contra isso, a natureza eo contexto de objetos uma coisa (res extensa) se

    estende, sem intervalos. Se eu colocar a coisa de pensar na coisa extensa (adaequatio ad remintellectus) para que eu corro o risco de que a coisa extensa escapar-me para os espaos depensamento. No entanto, isso pode ser remediado: Eu posso assinar cada ponto nmerosextensos coisa. A geometria analtica uma recodificao disciplinado na geometria aritmtica,que permite gerenciar e aprender sobre a natureza. No entanto, depois de ter sido estabelecidoque esse intervalo entre os nmeros no poderiam ser excludos: os itens que no foramassinados escapar de qualquer maneira e no conseguem ser concebido. Assim, os intervalos deNewton e Leibniz danado (ou diferencial integrado) por nmeros de ordem superior. Graas aestas equaes diferenciais podem agora ser preso, em princpio, todas as partes do mundo, oque significa que todos os processos podem ser expressos em frmulas. Pensamento histricoProcessual submetido a computador formal, ao custo de um cdigo numrico que a sociedadecomo um todo no pode ler e, portanto, deve cegamente como j fizeram analfabetos com os

    textos de literatti. Os nmeros foram emancipados das cartas so dispostas em uma regrascada vez mais refinados e que so constantemente refinados cdigo, e estes cdigos soilegveis para a sociedade.

    No incio deste sculo, parecia que estvamos beira de certeza absoluta e proficinciacincia. Tudo pode ser formulado (reconhecida) por meio de equaes diferenciais e equaespode ser utilizado como modelo de trabalho (que era possvel). Esta a verdadeira razo para ootimismo cultural de nossos pais. No entanto, para us-los novamente a ser codificado(rckkodieren) nmeros bsicos (a nmeros "naturais") equaes diferenciais tem que ser onmero. O que de um ponto de vista terico, obviamente possvel. Mas verificou-se que estecomplexo de equaes pode ser longo (mais do que uma vida humana) e ainda mais complexasequaes seria maior do que a durao esperada do universo. Uma vez que a maioria das

    equaes interessantes so complexas, foi demonstrado que eles no so de qualquerutilizao prtica. Existem ainda problemas intratveis. Essa a verdadeira razo para o nossopessimismo cultural.

    Para acelerar o clculo das equaes diferenciais foram inventados computadores. Isso, defato, foi catering com sucesso a uma ampla gama de problemas anteriormente intratveis(concorrncia aumentou com ele faz bem), mas os problemas fundamentais em so demasiadocomplexas para resolver com a velocidade do computador. Alm disso, em relao aoscomputadores houve fatos completamente inesperados, cujo controle ainda nos encontramosmuito longe.

    Em princpio tem sido demonstrado que a velocidade de clculo conseguida com computadores

    de todos os mtodos de clculo desenvolvido elegante durante a era moderna tornaram-sesuperficial. S que ele funciona bem primitivamente dois nmeros bsicos (1 e 0). Simplesmente"scan". O nvel de matemtica calculadora usinada conscincia e, assim, tornou-se homemtransfervel para mquinas. Depois disso, no ter que escrever ou ler ou nmeros, pois issotornou-se uma atividade humanamente indigno. Pelo contrrio, a nossa tarefa manipular aestrutura do mundo digital (programar as mquinas para clculo). Esta etapa vai de volta apartir do nmero e antes da anlise e sntese de estruturas, se abre para o pensamento formal completamente tonto. Tal pensamento tem de desenvolver cdigos para articular. Essecdigo requer uma iniciao prolongada e inicia-lo constituem uma elite social. Certamente,podemos ver como crianas brincalhonas subir este novo nvel de conscincia e sentehipnotizado na frente de seus computadores, no entanto, tm a sensao de que estascrianas so dirigidas por programas que no tm idia. O conceito de "caixa preta"

    (certamente uma ferramenta til em geral, mas no transparente) cada vez mais comea aaumentar em importncia.

    Em segundo lugar, verificou-se que no apenas computadores calculado, massurpreendentemente tambm calculado. Eles desarmar algoritmos no s em nmeros (em bitscomo pontos), mas tambm atender a esses bits em nmeros, por exemplo, linhas, superfcies

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    no u uro am m nos rg os e corpos em mov men o mas am m em cores. s es n merospodem ser combinados entre si, por exemplo, formando corpos movendo-se com cores e sons;mundos completamente alternativas foram feitas a partir dos nmeros computveis. Essesmundos vivenciables (esttica), ser possvel fabricar pensamento matemtico formal. O quetem como consequncia que no s os cientistas tcnicos e tericos que aplicam suas teoriastm que aprender o cdigo desse novo nvel de conscincia, mas em geral todos os intelectuais(especialmente os artistas), se eles querem tomar parte no empreendimento cultural do futuro.Quem no pode ler os novos cdigos um analfabeto, pelo menos em um sentido radical comoaqueles que no foram documentadas por escrito no passado.

    O que decisivo para o nosso tema nestes re? Ections que novos cdigos computacionaisso "ideogrfica", por isso, eles quebraram a ligao entre pensamento e linguagem. O novothink elite de nmeros, formas, cores, tons e menos em palavras. As regras do seu pensamentoso matemtica, cor, msica, e cada vez mais "lgico". um pensamento cada vez mais e cadavez mais sinttico discursiva estrutural. Aps o abandono dos nmeros do alfabeto no sdeixou "de volta" o pensamento histrico, mas desenvolveram um conceito completamente semtempo histrico (talvez como expressa matematicamente na segunda lei da termodinmica). Ohistrico pensamento seo causal como um computador pensamento estatstico. Opensamento elitista emancipou a estrutura discursiva de nossa linguagem e sabe, a experinciae os valores do mundo e se no mais como processos, mas, como clculos, algo comoenrolamentos de campos de relacionamento. Lendo cartas vai ser considerado no futuro comoum sintoma de mentalidade atrasada, como o pensamento mtico mgico na Era Moderna.

    Deste ponto de vista a situao atual poderia talvez seguinte forma: uma elite, cujo apertadotendncia continuamente reforado, projetado modelos de conhecimento, experincia ecomportamento usando a chamada "inteligncia artificial", que so programados por este elite,ea sociedade guiada por esses modelos que ilegveis, mas acatables. E uma vez que osmodelos no so transparentes ("caixa preta") para a sociedade, no sequer uma vezplenamente consciente de ser manipulado desta forma. Na chamada sociedade "mundodesenvolvido" capaz de ler as letras tm uma conscincia histrica, mas isso umadesvantagem para ela: ela tenta analisar a sua prpria situao para os padres histricos, noentanto, estes no so os mais adequados para a sua situao. No entanto, nos chamadospases em desenvolvimento, a sociedade em geral est apenas tentando entrar na histria(aprender a ler, aprender a manipular letras), e para a anlise oferecida at agora este cmico

    se tornaria diretamente, mas Foi to trgico. Resumidamente falando lnguas lnguas erecodificao uma carta chegou ao ponto de se tornar superficial (e mesmo contraproducente).

    Com esta declarao reflexo um pouco apocalptico move-se para a considerao das nossaslnguas e textos que eles revelam. A declarao apocalptica disse que viria a deixar o estadode nossas lnguas e literaturas (definidos como conjuntos de letras), ou pelo menos a ser vtimade uma banalizante dumbing. Esta afirmao no aceitvel que forma, e certamente no porque ns, com nossas lnguas e de nossa literatura teria deixado um dos mais preciosos denossa propriedade que foram legados pelos nossos antepassados. Por isso, claro que a funo

    deve ser uma Academia Alem de Lngua e Poesia: cuidar e multiplicar essa herana no campoda lngua alem, apesar da tendncia geral.

    O fato de que ele sempre falou no o suficiente para assumir que no futuro ir tambm estarfalando razo. Por exemplo, h muito caado renas e essa tendncia no existe mais. Almdisso, isso no seria argumento para o compromisso desta academia: como se fosseequivalente a uma escultores academia ossos de urso. Pelo contrrio, justamente no fato deabandono da linguagem e da escrita alfabtica no reino do pensvel, onde o argumento decisivodeste compromisso com a empresa acadmico reside.

    Todos ns aprendemos a nossa lngua na primeira infncia (a chamada lngua materna). Somosbiologicamente pr-programado para falar, mas para falar um idioma especfico. Naaprendizagem de lnguas incorporada em nosso biolgico condicionamento cultural. Este umprocesso ambivalente, pelo simples fato de que ns tomamos nosso significado biolgico, mastambm nos separa da maioria da humanidade falando diferente e certamente nos separa de

    uma maneira mais forte do que todos os outros outros cdigos culturais (o desenho, canto oucalcular). Apesar dessa desvantagem violenta de falar, que um de ns deve estarconstantemente ciente, a linguagem nos coloca em uma para ns incalculveis atuais adquiridana informao de conhecimentos, experincias e valores, que foram adquiridos por incontveisgeraes e foi confiada linguagem, e isso no apenas no que diz a linguagem, mas tambm aforma de expressar isso. Mesmo a estrutura da nossa lngua um armazm de arcaico

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    experincia sempre refrescante. Se as lnguas so vistas a partir desta perspectiva, entoreconheceu neles um triunfo do humano vai querer dar significado ao mundo ea vida que elacontm.

    Um pouco mais tarde (talvez no sexto ano de vida) a aprender a ler e escrever. Constatou-setambm que esta atividade, que, aparentemente, totalmente cultural, tem tambm algumamaneira pr-programado no crebro, talvez no foi agendado a partir da cultura. Estaaprendizagem no apenas para destacar a conversa, mas tambm para conseguir um olharmais profundo para ele. Em leitura e escrita tirar a lngua: este no mais um meio atravs do

    qual expressamos alguma coisa, mas ele se torna um assunto sobre o qual vamos imprimirletras. Esta distncia discurso de que convertido em um objeto, caracterizou a escrita.

    Com a escrita um gesto cheio de contradies. Por um lado, ele se sente como empurrar alngua desde o interior, exigindo a ser escrito. Por outro lado, reflete a linguagem do outro: oescritor articula no s a si mesmo, mas tambm no dilogo com os outros. O funcionrio tentacolocar presso sobre as letras olham regras partida contra o idioma de escrita que resiste. Aexplicao para essa resistncia maliciosa contra o funcionrio da linguagem o fato de que ascartas e as regras de escrita lngua falada no correspondem em absoluto. As letras no sosinais de sons falados espontaneamente, mas para os sons de convenes e regras da escritah regras para falar, mas eles foram derivados e refinado a partir dessas regras. escrito paraa linguagem falada, mas uma lngua que tem sido "bem-humorado" corretamente para este post.

    Com a luta contra os distorce idioma Idioma balconista e reviravoltas, e penetr-la, a partir deento at agora, as possibilidades lingusticas invisveis. O script executa essas potencialidadeslatentes.

    Neste ponto, seria apropriado dizer algumas palavras sobre o tema da "arte potica" (Dichtung).A "arte potica" muitas vezes entendida no sentido do conceito grego de "poesia". Poesia(poiesis) refere-se produo de algo novo. Voc no obrigado a falar. Neste sentido, ospresentes clculos so extraordinariamente potico: mundos alternativos e pode ser calculadodiretamente vistos como exemplos de poiesis que nunca foi l antes, apenas quando hliberdade de expresso pode ser efetivamente implantado nesta poesia sentido. A palavra"Dichtung" no grego, mas em latim: refere-se ao ditado, disse. "Dichtung" significa algo queno havia sido dito antes fazer dizvel, na verdade dar uma possibilidade lingustica. Ao

    escrev-lo foi provado quantos e inmeras possibilidades esto adormecidos na lngua e comoos funcionrios podem realizar essas possibilidades, como o escritor capaz de expandirilimitadamente o universo do dizvel e todo o reconhecimento, e vivenciable valiosos, comocriativo, ele pode estar em todos os nveis de linguagem: da fontica e sinttica sobresemntica rtmica e ao nvel do discurso. Arte potica no apenas o chamado localizvelespecfica do texto, mas em toda a literatura. O frenesi peculiar que pode ser superado com ofuncionrio, toda a escrita caracteriza consciente e, presumivelmente, mais notavelmente, a

    escrita de textos filosficos e cientficos. Se tivssemos que abandonar escrever cartas (ecincia chegou quase a esse ponto), ento esse frenesi peculiar perder calculado para apoesia.

    Com a leitura de textos somos exortados a um duplo movimento: primeiro, temos de seguir as

    linhas do terminal que recebe as informaes enviadas para nos move, solt-lo em nossamemria e process-lo l. E ento ns temos que ir nas linhas de direo opostas para capturara dinmica por trs da informao (a inteno do escritor) e entrar em dilogo com ela. Hoje, raro ler usando este mtodo, o texto executado somente acima. Esta a razo para odesespero da atendente eo argumento para o abandono da escrita e leitura. umaconsequncia do in? Texto Ation. interessante notar que h algoritmos ou programas decomputador podem ser lidos acima desta forma irresponsvel.

    No entanto, ainda existem pessoas que so eventualmente capazes de ler corretamente ostextos das cartas. (Caso contrrio, uma das tarefas da academia exigem tal leitura). Oprimeiro movimento, andando as linhas para o ponto final e se mover mais para o re? Exomostra o carter diacrnico linear do discurso de tais informaes. Ao contrrio de algoritmos e

    as imagens no so informaes que foram recebidas antes disso deve ser analisado, a fim deser recebido no final. Leitura de cartas exigem um esforo maior do que a leitura ideogramas, mais desconfortvel. Portanto, impossvel uma recepo acrtica de informaes. Tracking uma linhas crticas de ginstica pensamento. Ela repousa sobre o medo de um crtico culturalcom a leitura de cartas tambm vai perder nossas faculdades crticas.

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    , , , , , ,mais escasso agora que o primeiro. a tentativa de percorrer o texto (e talvez tambm entreas linhas) para o funcionrio, e que passa por ele para chegar ao seu fundo. Uma longa srie dedisciplinas (como a filologia, crtica textual, psicologia, sociologia) continua empenhada emmetodicamente definir esta segunda forma de leitura. importante notar que tais disciplinasno pode ser utilizada com os dados computadorizada, por exemplo, imagens de sntese deprogramadores de computadores ou algoritmos. Aqueles que j esto em fabricao,informaes que foram exaustivamente analisados, e no faz sentido querer reanalizarlas. Aanlise psicolgica da imagem de um computador um historicista mal-entendido. Isso o queWittgenstein refere-se afirmao de que no faz sentido perguntar sobre o motivo da

    afirmao "um mais um dois." Com o abandono de cartas de leitura tem vindo a perder todauma dimenso da chamada "anlise fundamentadores". Ao contrrio de textos miditicos novasalfabticos so totalmente superficial (no todo, sem fundo), so facilmente capturados, masisso intransparentes para aqueles que no podem ler seus cdigos.

    Com isso, ns introduzimos alguns argumentos para a preservao das letras. Mas insuficiente,pois poderia replicar a leitura das cartas, que um mtodo absolutamente ultrapassado paradefinir o falado, a tarefa de falar de modo algum est perdido, mas recm-implantadocorretamente. Os argumentos em favor da preservao das letras so basicamente argumentostendentes proteco e multiplicao de linguagem e poesia - como se as letras eram a nicamaneira de fazer isso (ou pelo menos melhor). Mas isso no verdade, discos e gravaespodem reter melhor as lnguas letras. Lyrics abrigam apenas alguns parmetros de falar e muitos

    outros perdem (como todos os parmetros de voz) discos e gravaes podem fielmenteproteger tanto quanto literal. Tambm suporta memria audiovisual (como filmes ou fitas devdeo) no s pode salvar a lngua dos alto-falantes, mas tambm seus gestos lingusticas queno so alheios ao significado desta.

    Estes so fortes argumentos contra, mas no devemos render-se a eles. De fato, as letras,como eles foram colocados nas mquinas de escrever do teclado (e tambm processadoresprogressistas Word), exala um fascnio peculiar. As letras correspondem a uma das mais antigasculturemes temos conservados. Embora tenha ramificada nos ltimos 3-5 sculos em diferentesalfabetos, ainda possvel ver neles sua forma original. A mostra ainda chifres de touro siraco,o B ainda mostra as cpulas das casas semitas, C (G) mostra ainda corcunda do camelo nodeserto do Oriente Mdio. Ao lidar com as cartas que ainda esto ligadas origem da nossa

    cultura, mesmo que essas letras aparecem na tela do computador. A perda da leitura de cartasseria uma ruptura na tradio, cujo radicalismo no so ainda capazes de conceber, a nossacultura teria, literalmente, transformado em outro (ou seja, em um analfabeto). O contra-argumento para o contra-argumento diz, de acordo com o seguinte: pode ser que lendo cartas

    tornou-se desnecessrio para a conscincia atual e tambm necessrio para orientado emoposio a este novo pensamento lingstico conscincia. Mas ele diz apenas que a leitura decartas tornou-se um luxo que s alguns podem ser (a vinda literatti elite). E ns, que estamosreunidos aqui, podemos faz-lo no porque somos "reacionrio" que no aceitamos as novastcnicas, pelo contrrio, ns nos damos ao luxo de ler as cartas, precisamente porque as novastcnicas de torn-lo desnecessrio. medida que novas tcnicas de transformar a leitura emque ponto ela era originalmente a atividade: a empresa confortvel, contemplativa e elitista.Ns lemos as letras no porque algo til, mas em sentido inverso, para escapar do negcio

    utilidade. E isso o que diz tambm originalmente a palavra "academia": um lugar para ainspeo. Graas s novas tcnicas comea novamente academizarse a leitura literal.

    Notas

    1 Instituto de Filosofia e Educao / Escola de Artes Visuais Estudos - Universidad Austral deChile. E-mail: [email protected]

    2O texto alemo original : "Alphanumerische Gesellschaft", datada de 1989, foi a partir do livrode Vilm Flusser, Medienkultur. Frankfurt 1997, cap. III, 41-60.

    Recepo Data 24-08-200514-10-2005 Data Aceitao

    mailto:[email protected]
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