Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SUMÁRIO
1 - Apresentação
2 - Palavras do Presidente e do Vice-Presidente do CPB
3 - Palavras do Coordenador da APB
4 - Relação de Nomes dos Membros da Comissão Científica
5 - Relação dos Nomes do Pessoal que Trabalhou nos Eventos
6 - Publicações da Regional Norte II - Sede: Belém - Estados: AP, PA, TO e MA
7 - Publicações da Regional Sul - Sede: Florianópolis - Estados: PR, SC e RS
8 - Publicações da Regional Nordeste - Sede: Natal - Estados: AL, BA, SE, PB, PE, CE,
RN e PI
9 - Publicações da Regional Centro-Oeste - Sede: CAMPO GRANDE - ESTADOS:
DF, GO, MS e MT
10 - Publicações da Regional Norte I - Sede: Manaus - Estados: AC, AM, RO e RR
11 - Publicações da Regional Sudeste - Sede: Belo Horizonte - Estados: SP, MG, RJ e
ES
APRESENTAÇÃO
O Comitê Paralímpico Brasileiro realizou em 2017 o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL
ESCOLAR PARALÍMPICO, uma das ações mais importantes para a evolução, promoção
e universalização do acesso as informações e às práticas esportivas nos diversos níveis
aplicados as pessoas com deficiência.
Neste sentido, o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL PARALÍMPICO ESCOLAR ficou
pequeno, face às demandas apesentadas. Os profissionais dos vinte e um estados da
federação envolvidos no seminário, em sua grande maioria, inseridos no contexto escolar,
perceberam e avaliaram nesse seminário um fórum ideal para discutir e garantir um
melhor acesso à prática esportiva de alunos com deficiência (física, visual e intelectual),
efetivando dentre outros objetivos e benefícios, a descoberta de novos talentos para o
esporte paralímpico.
Foi notório nas sessões científicas, conferências, mesas redondas e apresentação de
trabalhos, que estes assuntos são fontes inesgotáveis de temas que se reluta em discutir e
que, somente os profissionais envolvidos com esporte paralímpico e áreas afins
conseguem detectar novos talentos através de atividades diárias desenvolvidas nas
associações, institutos, escolas e outras organizações especializadas nos seus respectivos
estados permitindo a renovação e o aprimoramento técnico de atletas com deficiência do
nosso país.
Dessa forma, a APB – Academia Paralímpica Brasileira propôs aos estados agrupados
em seis áreas a realização do Seminário Regional Paralímpico Escolar 2018.
Esta ação da Academia Paralímpica Brasileira teve como proposta descentralizar e
disponibilizar as diversas regiões do Brasil a disseminação de conhecimentos
especializados aos profissionais que atuam nestas instituições de ensino e participam das
Paralímpiadas Escolares e, com especial atenção, para os que ainda não atuam no
segmento, oferecendo um embasamento teórico-prático de qualidade para o atendimento
de todo aluno com deficiência em idade escolar no Brasil.
PALAVRAS DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE
O Comitê Paralímpico Brasileiro tem como uma de suas missões engajar e capacitar o
maior número possível de profissionais para difundir a atividade esportiva entre as
pessoas com deficiência. Aumentar a consciência da nossa sociedade para a importância
da nossa causa nos tornará cidadãos mais saudáveis, mais inclusivos e mais humanos. A
realização deste seminário faz parte da nossa batalha diária. Esperamos que você possa
compartilhar, absorver e difundir todo o conhecimento que estiver ao seu alcance em um
dos nossos seminários pelo país. (Mizael Conrado – Presidente CPB)
No mundo globalizado, informação e capacitação se transformaram em ativos
fundamentais para o desenvolvimento de ações sustentáveis de longo prazo. Estes
seminários têm como proposta inicial disponibilizar conhecimentos sobre atividade física
escolar para pessoas com deficiência e diagnosticar quais suas reais necessidades.
Esperamos que com o apoio das secretarias estaduais de educação, sistema Cref – Confef,
profissionais de educação física e profissionais de áreas afins, dos 27 estados da
federação, que essas informações estejam disponíveis aos nossos alunos com deficiência
oportunizando dessa forma ações reais que possibilitem o exercício pleno da cidadania.
(Ivaldo Brandão Vieira – Vice-Presidente CPB)
PALAVRAS DO COORDENADOR DA APB
Caro leitor,
A Academia Paralímpica Brasileira tem como objetivo incentivar estudos e pesquisas na
área do esporte paralímpico assim como em seus diversos segmentos.
O Seminário Escolar Paralímpico foi um Evento que capacitou professores de educação
física a trabalharem, na Escola, com crianças com deficiências assim como difundiu as
pesquisas produzidas pelos pesquisadores da área.
Leia e dissemine as informações aqui compartilhadas. (José Fernandes Filho –
Coordenador Geral APB)
Anais do Seminário Regional Paralímpico Escolar 2018
ORGANIZADORES:
Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB
Academia Paralímpica Brasileira - APB
PRODUÇÃO E SUPERVISÃO:
Decio Roberto Calegari
José Fernandes Filho
José Irineu Gorla
Ivaldo Brandão Vieira
ISBN: 978-85-60336-15-9
Edição 1
O conteúdo publicado é de responsabilidade dos autores.
COMISSÃO CIENTÍFICA
Alberto Martins
Anselmo de Athayde Costa e Silva
Ciro Winckler
Cláudio Diehl Nogueira
Decio Roberto Calegari
Edison Duarte
Ivaldo Brandão Vieira
José Fernandes Filho
José Irineu Gorla
Patricia Silvestre de Freitas
Ramon Pereira de Souza
Vanilton Senatore
COMISSÃO ORGANIZADORA
Mizael Conrado – Presidente CPB
Ivaldo Brandão Vieira – Vice-Presidente CPB
Maria Naise Pedrosa – Vice-Presidente CPB
Jose Fernandes Filho – Coordenador APB
Alberto Martins – Diretor Técnico CPB
Erinaldo Batista das Chagas – Diretor de Eventos CPB
Ramon Pereira de Souza – Coordenador de Esporte Escolar – CPB
Decio Roberto Calegari – Representante da Comunidade Universitária
Vanilton Senatore – Representante da Comunidade Paralímpica
EQUIPES DE APOIO
Bianca Christini de Almeida – APB
Daniel Brito – Comunicação
Hector Nicolas Perez del Puerto – Eventos
Luciana Gobbis Mariano – APB
Rouzi Farias – Diretoria
Thaysa Torres Cintra – Marketing
Publicações da Regional Norte II - Sede: Belém -
Estados: AP, PA, TO, MA
A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE ADAPTADO NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO
PROCESSO DE INCLUSÃO
Rafael Gabarrão da Silva-Escola Estadual São Pedro
Introdução: Em 2017, iniciou-se um trabalho na escola estadual São Pedro, em Araguanã
– TO, com o esporte adaptado nas aulas de educação física, visando a incluir alunos com
Deficiência Visual, de modo a levá-los a ter atitudes positivas frente às diferenças
individuais e a incentivá-los à prática paradesportiva.
Objetivo: Mostrar a importância do esporte adaptado como conteúdo curricular da
disciplina educação física, no intuito de promover a inclusão e o interesse pela prática do
esporte paralímpico.
Metodologia: Foram utilizados na preparação os testes do PROESP, aptidão
cardiorrespiratória, flexibilidade, resistência muscular localizada, aptidão
cardiorrespiratória, força explosiva de membros superiores e agilidade, dentre outros.
Todos esses testes foram adaptados para que a participante com deficiência pudesse
realizá-los.
Resultados: Houve avanços significativos na aluna com deficiência visual em nível
psicomotor, emocional, social e cognitivo. Observou-se melhora na socialização e na
autoestima, bem como nas habilidades técnicas, o que a levou a participar dos Jogos
Paradesportivos do Tocantins – PARAJETS e, posteriormente, das Paralimpíadas
Escolares, no esporte atletismo, nas provas de 100m, 200m e arremesso de peso,
conquistando três medalhas, das quais duas de prata e uma de ouro.
Considerações Finais: Houve avanços significativos na aluna com deficiência visual em
nível psicomotor. Observou-se melhora na socialização e na autoestima, bem como nas
habilidades técnicas, o que a levou a participar dos Jogos Paradesportivos do Tocantins –
PARAJETS e, posteriormente, das Paralimpíadas Escolares, no esporte atletismo, nas
provas de 100m, 200m e arremesso de peso, conquistando três medalhas, das quais duas
de prata e uma de ouro. A aluna participante, hoje, serve de incentivo a outros alunos com
deficiência, devido às mudanças em seu comportamento e ao desenvolvimento de
habilidades físicas, que o esporte adaptado e a participação nas Paralimpíadas Escolares
proporcionaram.
Palavras-chave: Esporte Adaptado, Educação Física, Paralimpíadas Escolares.
Agradecimentos institucionais: Agradeço a Deus, a minha mãe Joana, a minha Esposa
Jessica, aos meus filhos Atos Henrique e Alex Henrique, e aos avós da Kauany, Divino
e Izinete.
AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, PRÁTICAS
ESPORTIVAS E LIBRAS: UMA TRÍADE NA
PERSPECTIVA DE INCLUSÃO DO ALUNO SURDO
Kassiano de Kássio Rosa da Silva-UEPA
Delson Eduardo da Silva Mendes-UEPA
Introdução: O preâmbulo teórico ocorre primeiro com as definições dos aspectos legais
da inclusão. Em seguida, apresentamos a relação entre a inclusão e a Educação Física e,
com o intuito de efetivação da proposta, apontamos as possibilidades de atividades a partir
da Educação Física e dos Esportes Adaptados.
Objetivo: Nossa proposta objetiva manifestar possibilidades de uma Educação Física e
práticas esportivas inclusivas dentro das escolas, por meio da utilização da Língua
Brasileira de Sinais (Libras).
Metodologia: A priori, buscamos nos apropriar dos preceitos bibliográficos pertinentes
ao tema em artigos científicos e livros da área da inclusão, educação física e esportes
adaptados. Tais preceitos teóricos foram ancorados na literatura de Aguiar e Duarte
(2005), Batista Freire e Venâncio (2005) e Soler (2009).
Resultados: Na literatura, observou-se a obrigatoriedade da inclusão nas aulas de
educação física. É relevante ressaltar que as dificuldades presentes no processo de
inclusão são amplas. Ao direcionarmos para a deficiência no geral, apresentamos nossa
proposta ao Surdo. Apoiados na dificuldade do surdo em absorver as informações por
meio da língua portuguesa, escolhemos desenvolver uma proposição educacional por
meio de uma abordagem bilíngue, visando a capacitar ouvintes e surdos para utilizar as
duas línguas.
Considerações Finais: Legalmente, nossa proposição se vale do decreto 5.626/2005 que
regulamenta a lei de Libras. Esse decreto também prevê a organização de turmas
bilíngues. O decreto define que, para os alunos com Surdez, a primeira língua é a Libras
e a segunda é a Língua Portuguesa, na modalidade escrita.
Palavras-chave: Educação física. Libras. Inclusão
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E AVALIAÇÃO
MOTORA NO ESPORTE: CONTRIBUIÇÕES PARA
A PRÁTICA DE MODALIDADES PARALÍMPICAS
NA ESCOLA
Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia (UNAMA)
Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR)
Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR)
Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará (UFPA)
Introdução: Aborda a ação multidisciplinar entre fisioterapia e educação física voltada
para a classificação funcional e a avaliação motora no esporte para a pessoa com
deficiência inclusa no centro de educação especial de Portel, objetivando a introdução de
mobilidades paralímpicas nos roteiros das aulas.
Objetivo: Consiste em apresentar as contribuições desta intervenção multidisciplinar, por
meio da classificação funcional e da avaliação motora no esporte para a pessoa com
deficiência inclusa.
Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica, com abordagem descritiva e
qualitativa, analisada por meio de levantamento nas bases de pesquisa: Science Direct e
Scielo. Posteriormente, apresentou-se o relato de experiência multidisciplinar entre
fisioterapia e educação física no centro de educação especial de Portel.
Resultados: A avaliação motora no esporte buscou verificar fatores de habilidades
motoras e capacidades físicas nos alunos inclusos. Já a classificação funcional buscou
nivelar entre os aspectos da deficiência e grau de capacidade funcional, pondo os alunos
com deficiência em grupos semelhantes; e permitiu equiparar a competição entre os
alunos. Esta intervenção multidisciplinar possibilitou direcionar as atividades físicas e
modalidades paralímpicas a serem introduzidas nas aulas de forma mais justa e
competitiva.
Considerações Finais: Portanto, a classificação funcional e a avaliação motora para
pessoa com deficiência, realizadas pela fisioterapia e pela educação física, são de extrema
importância na classificação e no direcionamento dos alunos com deficiência para a
prática de modalidade esportiva paralímpica, seguindo critérios do grau de
comprometimento, funcionalidade e equidade.
Palavras-chave: Fisioterapia, Educação Física, Avaliação Motora, Classificação
Funcional, Paralímpiadas.
Agradecimentos institucionais: Gostaria de agradecer a minha família, à gestão da
SEMED e à CAEE Portel, além do CPB e APB, pela excelente iniciativa na
concretização deste seminário.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA NO ESPORTE ESCOLAR
Saullo Silva da Costa – Universidade Leonardo da Vinci
Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia
Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará
Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná
Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná
Introdução: No currículo de educação física, a avaliação destaca-se em detrimento do
paradigma de avaliação escolar, baseada no rendimento esportivo e na aptidão física. Este
cenário acentua-se na avaliação e na classificação funcional da pessoa com deficiência,
relacionada à prática do esporte escolar.
Objetivo: Apresentar a avaliação na disciplina em educação física da pessoa com
deficiência na escola e a classificação funcional como instrumento para a introdução do
esporte paralímpico na escola.
Metodologia: Este trabalho consiste em revisão bibliográfica, com o tema classificação
funcional no esporte escolar, por meio de levantamento e análise nas bases de pesquisa:
Scielo e lilics.
Resultados: Em busca da equiparação de acordo com a deficiência e a capacidade
funcional, a classificação funcional apresenta-se como instrumento essencial para a
garantia de igualdade e o nivelamento de competição. Esse instrumento já aplicado na
classificação dos atletas paralímpicos perpassa três etapas: exame físico, avaliação
funcional e exame técnico. Então, para a introdução de modalidades paralímpicas – como
goalball, bocha e outras – nas aulas de educação física, devem ser seguidas tais
orientações.
Considerações Finais: Deste modo, em busca do aperfeiçoamento do currículo escolar
na disciplina educação física, objetivando a inclusão do aluno na prática do esporte
escolar, a classificação funcional é de extrema importância. Tal instrumento é essencial
para a garantia de igualdade e do nivelamento de competição, além do aperfeiçoamento
das aulas de educação física.
Palavras-chave: Educação física, classificação funcional, esporte adaptado, inclusão,
esporte paralímpico.
Agradecimentos institucionais: Gostaria de agradecer a minha família e amigos, além
da CPB e APB pela notável iniciativa de realizar este Seminário Regional.
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CENTRO DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL DE PORTEL
Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná
Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná
Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará
Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia (Orientador)
Introdução: Este trabalho aborda a experiência do centro de educação especial no
fortalecimento da política de inclusão no município de Portel/Pará, por meio da educação
física adaptada, no intuito de se buscar garantir a plenitude da inclusão dos alunos com
deficiência no roteiro das aulas de educação física.
Objetivo: Expor o relato de experiência da educação física adaptada nas aulas de
educação física no centro de educação especial, bem como a sua influência positiva nas
funções motoras e saúde dos alunos.
Metodologia: Este artigo adota duas abordagens metodológicas: primeiramente, revisão
bibliográfica, com abordagem descritiva e qualitativa; em um segundo momento,
apresentação de relato de experiência da Educação física adaptada nas aulas de educação
física realizada no centro de educação de Portel.
Resultados: A educação física contribui para o desenvolvimento afetivo, social e
intelectual de alunos com deficiência. A educação física adaptada, realizada nas aulas,
buscou na avaliação e na adequação curricular para os alunos com deficientes evidenciar
a compreensão de limitações e capacidades, estimulando o desempenho do aluno, por
meio da prática de atividade física e esporte adaptado. A prática de esportes possibilita
ao aluno incluso benefícios na saúde, além da socialização e inclusão social.
Considerações Finais: Desta forma, a educação física adaptada vem contribuir para a
inclusão de pessoas com deficiência nos itinerários das aulas de educação física, bem
como para a sua socialização, integração e saúde. A educação física adaptada tem-se
demonstrado uma ferramenta facilitadora da introdução do esporte na vivência escolar do
aluno com deficiência incluso.
Palavras-chave: Educação física adaptada, Educação Especial, Inclusão, Esporte,
Funcionalidade.
Agradecimentos institucionais: Primeiramente, agradeço a Deus e aos meus familiares
pelo pleno apoio na vida afetiva e acadêmica.
ESPORTE ADAPTADO NA MODALIDADE DE
TÊNIS DE MESA ATRAVÉS DO PROJETO CLUBE
ESPORTE ADAPTADO EM BELÉM NA TUNA
LUSO-BRASILEIRA
Kamilla Palheta de Lima - Universidade da Amazônia
Valdir Santos Aguiar - Associação Clube Esporte Adaptado em Belém
Introdução: A Associação Clube Esporte Adaptado em Belém (ACEAB) realiza práticas
esportivas na Tuna Luso-Brasileira que visam beneficiar crianças e adolescentes de 10 a
17 anos, de modo que, conforme o resultado de suas avaliações físicas, sejam inseridos
nas modalidades ofertadas, dentre elas o tênis de mesa.
Objetivo: Treinar crianças e adolescentes especiais aptos e interessados na aprendizagem
da modalidade esportiva do tênis de mesa ministrada pela equipe de professores da
ACEAB e estagiária de Educação Física.
Metodologia: Os materiais utilizados são: raquete, bola, rede e mesa, além do modo de
pegada e alguns aspectos cognitivos. Logo após, são postas a eles as regras do tênis de
mesa, conforme o que rege a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, técnicas,
movimentação, treino em geral, com a condição de que devem estar matriculados em uma
instituição educacional.
Resultados: O projeto esportivo citado ocasiona para as crianças e adolescentes com
deficiência a oportunidade de conhecerem o próprio cognitivo no meio esportivo e, por
meio do conhecimento dos profissionais, aprimorarem suas habilidades ao nível atleta,
uma vez que, automaticamente, lhes é proporcionado um ambiente mais socializado,
inclusivo e de grandes superações. Os principais atletas da categoria são: Eduardo, de 17
anos, Vinícius Leão, de 14 anos, e Marcela Teles, de 13 anos.
Considerações Finais: O Tênis de Mesa Adaptado tem a finalidade de trabalhar o
desenvolvimento humano, motor e técnico das crianças e adolescentes com aptidão para
a modalidade. Um grande exemplo é a melhoria na coordenação técnica, conforme cada
treino.
Palavras-chave: Tênis de Mesa Adaptado - Crianças e adolescentes com deficiência -
Inclusão Social
Agradecimentos institucionais: Instituto Federal do Pará - Campus Abaetetuba
Clube Tuna Luso-Brasileira
Associação Clube Esporte Adaptado em Belém
ESTRUTURA DOS JOGOS ESTUDANTIS
PARADESPORTIVOS DO TOCANTINS -
PARAJETS
Keilla Cristine Nunes Gonçalves - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e
Esportes
Márcia Rezende Silva - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes
Ana Paula Ribeiro de Almeida - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes
Introdução: Em 2014, a SEDUC cria o PARAJETS, realizado em duas etapas: Regionais
e Estadual, dividido em duas categorias, com 5 modalidades. Participam alunos com
deficiências: DF, DI e DV. A quantidade de inscritos das escolas regulares bem como de
escolas especiais tem sido significativa.
Objetivo: Apresentar a estrutura organizacional dos Jogos Estudantis Paradesportivos do
Tocantins e seus resultados.
Metodologia: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo do histórico do PARAJETS
e um levantamento, por meio das fichas de inscrições e relatórios fornecidos pela
Gerência de Desporto Educacional.
Resultados: De 2014 a 2017, houve um aumento na participação das escolas regulares.
Percebemos que a modalidade de maior participação foi o atletismo, com 85% de
inscritos. Dados de participação, respectivamente aos anos de 2014 a 2017: Número de
escolas: Regular 12, 12, 9, 18 e Especial: 14, 11, 10, 9. Total de alunos: 78, 78, 41, 56.
Participantes no atletismo: 67, 71, 35, 48. Em 2017, como resultado do trabalho de
maior divulgação do PARAJETS, escolas de municípios que não haviam participado dos
Jogos estiveram presentes.
Considerações Finais: Consideramos que a estrutura do PARAJETS é satisfatória e vem
gerando bons resultados nas escolas (avanço na aprendizagem, diminuição da evasão
escolar e melhora na autoestima) e em competições (crescimento do número de
medalhistas). Ainda é pequena a participação. Haverá uma mobilização para esclarecer
sobre a importância do Evento para alunos.
Palavras-chave: PARAJETS, SEDUC, PARADESPORTO ESCOLAR.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos à Gerência de Desporto Educacional da
SEDUC Tocantins, por ceder materiais que serviram de fontes para o estudo deste
trabalho.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA
PROFESSORES EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ADAPTADA E PARADESPORTO ESCOLAR
Luciana Monteiro Costa - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes
Ana Paula Ribeiro de Almeida - Secretaria de Educação, Juventude e Esporte
Márcia Rezende Silva - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes
Keilla Cristine Nunes Gonçalves - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes
Introdução: Por entender a inclusão como caminho de oportunidades e pela necessidade
de ampliar o acesso aos alunos com deficiência, bem como melhorar as aulas de educação
física adaptada e/ou paradesporto nas escolas, a SEDUC-TO propõe formação continuada
para professores de educação física da rede estadual.
Objetivo: Proporcionar aos professores momentos de conhecimento e aprofundamento
teórico-prático da educação física adaptada e do paradesporto.
Metodologia: A formação acontecerá em quatro módulos presenciais com o total de 96h,
de modo a atender 60 professores da rede estadual que serão multiplicadores nas suas
regionais de ensino. Cada módulo terá 24h, das quais 8h em educação física adaptada e
16h em paradesporto escolar. No primeiro ano, será trabalhado atletismo, seguido de tênis
de mesa, bocha e futebol de 5.
Resultados: O programa pretende atender, em quatro anos, 200 professores da rede
estadual, nas 13 regionais de ensino, melhorando através do processo de ensino
aprendizagem a qualidade das aulas de educação física adaptada, bem como aprofundar
os fundamentos teórico-práticos do paradesporto escolar. Aumentar em 100% a
participação nos Jogos Paradesportivos do Tocantins – PARAJETS, tanto no quantitativo
geral quanto na participação das modalidades oferecidas.
Considerações Finais: A formação é necessária para ampliar o acesso dos alunos com
deficiência às aulas de educação física e despertar o gosto pelo paradesporto. Foi
evidenciado em competições nacionais e internacionais o potencial dos jovens do estado,
principalmente no atletismo. Acredita-se que com o auxílio e estímulos dos professores
preparados, haverá avanços.
Palavras-chave: Formação, Educação física adaptada, Paradesporto escolar.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos à SEDUC por incentivar o paradesporto
escolar no Estado.
IMPLANTAÇÃO DO PARADESPORTO ESCOLAR
NO CENTRO DE ENSINO MÉDIO SANTA RITA DE
CASSIA EM PALMAS-TO
Soraia Maria Tomaz (Instituto Reviver)
Raphael Cota Couto (IEPO – Instituto de Ensino e Pesquisa)
Introdução: A deficiência é reinventada e passa a se tornar eficiência quando se
propiciam oportunidades. O Instituto Reviver – Centro de Atividades de Educação,
Esporte e Cultura para a Pessoa com Deficiência tem como filosofia oferecer à pessoa
com deficiência uma gama de atividades que promova inúmeros benefícios, incluindo-se
as emoções e esforços recompensados pela superação.
Objetivo: Descrever a experiência de inclusão do paradesporto no Centro de Ensino
Médio Santa Rita de Cassia, no Bairro Aureny I, em Palmas - Tocantins.
Metodologia: Dentro do quantitativo de mil e quatrocentos (1.400) alunos, vinte e nove
(29) possuem laudo comprovado com algum tipo de deficiência. O Reviver iniciou
atividades nesta escola em agosto de 2017 para oferecer a prática paradesportiva e ações
que possibilitam a execução das suas habilidades, produções e conquistas.
Resultados: Atualmente, abrange aproximadamente trinta (30) pessoas com deficiência
e seus familiares. A experiência se torna positiva, fazendo com que um garoto que há dois
anos jogava futebol com seus colegas passasse a usar uma cadeira de rodas e, mesmo
assim, voltasse sorrir e a encontrar a alegria de participar das corridas de rua, assim como
participar da Bocha Paralímpica, modalidade implantada na Unidade Escolar. Os alunos
fizeram parte do processo e, atualmente, a quadra de Bocha, que foi pintada no pátio,
recebe alunos, alunos egressos, alunos de outras escolas e amigos, de modo que todos
podem usufruir do espaço. Outra modalidade implementada para cadeirantes foi o
Takkyu Volley, esporte que utiliza as regras do tênis de mesa e do voleibol. O atletismo
é realizado em pista oficial da Universidade Federal e no Parque Municipal. O grupo de
alunos iniciou a participação no Circuito de Corridas de rua, obtendo uma classificação
satisfatória.
Considerações Finais: Com as experiências vividas durante os treinos e as competições,
crianças e adolescentes têm a oportunidade de se desenvolver, afirmar suas identidades,
autoestima e autoconfiança. Em decorrência da iniciação da prática paradesportiva,
observou-se que todos os praticantes atingiram fatores positivos, o que promoveu a
melhoria da saúde física e intelectual.
Palavras-chave: Instituto Reviver, Paradesporto Escolar, Inclusão.
Agradecimentos institucionais: Ao Instituto Reviver - Centro de Atividades de
Educação, Cultura e Esporte para PCD. Ao Centro de Ensino Médio Santa Rita de
Cassia.
INCLUSÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
Marcos Lima Tavares Silva - Escola Estadual José Damasceno Vasconcelos
Introdução: No ano de 2017, o professor de educação física, em parceria com professora
da Sala de Recurso e Coordenação Pedagógica, da Escola José Damasceno Vasconcelos
- Miracema do TO, iniciou um trabalho de inclusão com alunos com deficiência, após
observar em suas aulas a dificuldade desses alunos.
Objetivo: Fomentar a importância da inclusão nas aulas de Educação Física como
ferramenta educativa para a melhoria do aprendizado dos alunos e da interação social.
Metodologia: No que tange aos instrumentos utilizados, foi realizado um estudo
descritivo no período de 08/05/2017 a 17/05/2017, durante as aulas de educação física, e
se levou em consideração os depoimentos dos professores de outras disciplinas quanto ao
desenvolvimento cognitivo do aluno.
Resultados: O aluno, que era sedentário, após participação em atividades esportivas,
observou-se melhorias das habilidades motoras, cognitivas e sociais. Nessa última, o
aluno, que era pouco sociável, hoje se relaciona com mais facilidade.
Considerações Finais: Apesar das dificuldades relacionadas à indisciplina, a agitação
provocada pela medicação e a distorção idade série, uma equipe multidisciplinar assumiu
o desafio e foi observada, através dos estímulos, uma melhoria nas características sociais,
motoras e no comprometimento do aluno no âmbito escolar.
Palavras-chave: Esporte Paralímpico, Educação Física, Inclusão.
Agradecimentos institucionais: Agradeço a Deus, por concluir esse trabalho, e
também à professora da sala de recurso e à coordenadora pedagógica.
INTRODUÇÃO DO ESPORTE PARALÍMPICO NO
CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará
Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia
Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná
Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná
Saullo Silva da Costa – Universidade Leonardo da Vinci
Introdução: No currículo de educação física, dentre os diversos conteúdos já
contemplados nas disciplinas do curso, a introdução teórica e a prática do esporte
paralímpico no conteúdo das escolas – principalmente da rede pública – ainda não são
amplamente e devidamente difundidas.
Objetivo: Consiste em apresentar a importância da introdução do esporte paralímpico no
conteúdo das aulas de educação física na escola.
Metodologia: Trata de uma revisão de literatura acerca do tema introdução do esporte
paralímpico na escola, analisado nas bases de pesquisas: Scopus, Scielo e latindex, por
meio de palavras-chave: Educação física, inclusão, esporte paralímpico, currículo. Foram
incluídos artigos e dissertações indexadas em periódicos entre janeiro de 2010 e dezembro
de 2017.
Resultados: A introdução do esporte paralímpico na escola é um desafio, pois não se
trata de oferecer a simples inclusão da pessoa com deficiência no esporte, mas de
proporcionar introdução teórica e prática que permeia a proposta. Há necessidade de
flexibilizar o entendimento do esporte paralímpico para o aluno, a família e a escola, no
que trata das regras, das modalidades, dos profissionais aptos a realizar a avaliação
motora e a classificação funcional, essenciais para a garantia da igualdade e do
nivelamento de competição.
Considerações Finais: Desta forma, fica claro que para a plena difusão do esporte
paralímpico na escola, há necessidade do envolvimento de todos os atores sociais na
escola e se exige o empenho maior do educador físico no seu preparo e capacitação para
ser moderador da introdução teórica e prática da proposta paralímpica em suas aulas.
Palavras-chave: Educação física, inclusão, esporte paralímpico, currículo.
Agradecimentos institucionais: Quero agradecer a Deus, primeiramente, a minha
família e aos amigos pelo apoio, além da comissão da CPB, pela brilhante proposta do
seminário.
MAQUETES TÁTEIS NO ENSINO DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR PARA DEFICIENTES VISUAIS
Maria do Perpétuo Socorro Sarmento Pereira - Instituto Federal do Pará
Deriks Karlay Dias Costa - Instituto Federal do Pará
Joao Elias Vidueira Ferreira - Instituto Federal do Pará
Introdução: As representações visuais esportivas são pouco acessíveis aos deficientes
visuais, que não podem enxergar as imagens mostradas em livros, televisões,
computadores e até nas quadras de esportes. Este trabalho é um estudo sobre maquetes
táteis de quadras esportivas para deficientes visuais.
Objetivo: Realizar um estudo sobre a confecção e o uso de maquetes esportivas táteis
(tênis, voleibol, futebol de salão, futebol de campo, handebol, basquetebol e goalball)
para deficientes visuais.
Metodologia: As maquetes táteis em relevo e Braille foram feitas pelo computador e
impressas em papel microcapsulado. Também foram usados materiais alternativos. Dois
cegos testaram na escola as modalidades goalball, tênis de quadra, voleibol, futsal, futebol
de campo, handebol e basquetebol. Os testes foram mediados por um profissional de
educação física.
Resultados: As maquetes táteis foram úteis para se levar conhecimentos esportivos aos
deficientes visuais. No dia de usarem as maquetes, eles se mostraram curiosos. Em poucos
minutos eles conseguiram entender o desenho da quadra após fazer a leitura com as mãos.
Um dos cegos disse: "A quadra de tênis mudou toda minha percepção, porque não
conhecia". Disse ainda: "Handebol foi novidade, pensava que era igual à quadra de
futsal".
Assim a Educação Física escolar se torna mais inclusiva.
Considerações Finais: As maquetes táteis são importantes para os deficientes visuais,
pois podem contribuir para o processo de inclusão por meio da Educação Física nas
escolas. Elas facilitam o aprendizado, tornando a aula mais prazerosa, participativa e
inclusiva. Portanto, as maquetes táteis tornam o ensino da Educação Física mais
humanizado para a pessoa que não enxerga.
Palavras-chave: Maquetes táteis, deficiência visual, educação física.
Agradecimentos institucionais: Ao Instituto Federal do Pará (IFPA), campus Tucuruí,
e à Associação de Deficientes Visuais do Sudeste do Pará (ADVASP).
O ESPORTE PARALÍMPICO NA EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR - PROJETO “MARABÁ
PARALÍMPICO”
LUIZA CRISÓSTOMO FEITOZA CARVALHO -
Especialização em Método e Ensino da Educação Física, FADESA.
ARIONALDO BORGES DOS REIS –
Especialização em Atividade Física e Saúde, UEPA/PA.
Introdução: O presente relato explana as ações, objetivos, impactos e benefícios do
projeto de esportes “Marabá paralímpico”, na vida social e escolar de estudantes com
deficiência matriculados nas redes estadual e municipal do município de Marabá.
Objetivo: Desenvolver atividades físicas do Esporte Adaptado em ambiente acessível e
seguro para indivíduos com deficiência físico-motora, auditiva, visual e intelectual, de
modo a melhorar sua qualidade de vida.
Metodologia: Aulas realizadas 3 vezes por semana, com duração de 60 minutos, e
participantes divididos de acordo com o grau de maturidade. São trabalhados exercícios
de força, de contração e relaxamento, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, respiratórios,
posturais e passivos, jogos de iniciação esportiva. Para aferir resultados, faz-se uso de
avaliações físicas de equilíbrio, agilidade, corrida, abdominal e flexão de braço.
Resultados: Os resultados têm comprovado que as atividades físico-esportivas têm
impactos positivos na vida do deficiente, pois proporciona uma maior interação com a
sociedade, ao mostrar que são capazes de superar limitações e, com isso, minimizar as
diversas formas de preconceito. Nos aspectos da saúde física, vários foram os pontos
positivos, uma vez que o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes,
aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
Considerações Finais: O projeto “Marabá Paralímpico” tem proporcionado impactos
importantes para os alunos da educação especial, das redes municipal e estadual de ensino
de Marabá, por contribuir com o processo de inclusão escolar e social, elevando a
qualidade de vida a partir de atividades desportivas adaptadas.
Palavras-chave: Paralímpico. Esporte Adaptado. Educação especial.
O PAPEL DA NATAÇÃO NA MELHORIA DA
QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA COM
PARALISIA CEREBRAL
Arionaldo Borges dos Reis - UEPA/PA.
Introdução: Embora os efeitos benéficos na esfera psicomotora e fisiológica de
indivíduos com deficiência física tenham sido objeto de pesquisa extensiva, ainda pouco
se sabe sobre a melhoria de qualidade de vida específica da pessoa com paralisia cerebral
(PC).
Objetivo: Este artigo teve o propósito de elucidar acerca do papel da natação na melhoria
da qualidade de vida das pessoas com paralisia cerebral.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura narrativa, na qual foram utilizados
artigos, na sua maioria em inglês, que tinham resposta aos descritores utilizados: cerebral
palsy, QoL, swimming. Os artigos classificados tinham data posterior a 2012, e também
foram utilizados livros com o mesmo padrão de inclusão.
Resultados: Os resultados sugeriram que os exercícios aquáticos são tão eficazes quanto
os exercícios terrestres para o manejo da espasticidade e a melhoria da função motora em
crianças com CP. Ademais, o exercício aquático pode resultar em um maior nível de
melhoria nos resultados da qualidade de vida do que os exercícios baseados em terra.
Considerações Finais: Como outras terapias para aqueles com paralisia cerebral, a
terapia aquática é uma opção atrativa por dois motivos: primeiro, por causa dos benefícios
terapêuticos bem estabelecidos e, em segundo lugar, porque estar na água é uma ótima
maneira para se divertir, se exercitar e se socializar.
Palavras-chave: Natação. Paralisia cerebral. Qualidade de vida.
O PARADESPORTO EM UM CAMINHAR NA
SENSIBILIZAÇÃO DA PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL
José de Ribamar Abreu Cunha – Secretaria de Educação SEDUC/PA
Telma Suely Bezerra do Nascimento – Secretaria de Educação SEDUC/PA
Luciana do Nascimento Vilhena – Centro Universitário do Norte UNINORTE
Introdução: A Educação Física encontra na prática esportiva uma de suas ferramentas
de intervenção mais eficientes e valiosas para a inclusão e a interação social. Por meio
das atividades esportivas, crianças e adolescentes constroem valores e conceitos, num
olhar crítico e transformador social e ambiental.
Objetivo: Sensibilizar a comunidade escolar e entorno quanto à preservação ambiental
das praias do Farol e Chapéu Virado da Ilha de Mosqueiro, por meio das práticas
paradesportivas atletismo e futebol de 7.
Metodologia: Desenvolvido de maneira lúdica, de forma a promover a participação de
pessoas das unidades escolares localizadas no entorno da praia do Farol e Chapéu Virado,
com aulas ministradas três vezes por semana, no período matutino e vespertino, bem
como palestras de sensibilização nas escolas e, uma vez ao mês, ação voltada aos
banhistas sobre os cuidados com a praia.
Resultados: Despertar na consciência os direitos e deveres como cidadãos em relação à
participação em sociedade e preservação ao meio ambiente, sensibilização da importância
da preservação da praia e demais locais de treino e convívio, reverberando para uma
consciência ambiental global.
Considerações Finais: Com o desenvolvimento do projeto, percebeu-se a melhoria na
qualidade de vida e no convívio dos participantes, na autoestima, na autonomia e na
independência, portanto, melhoria na relação escola, família, comunidade e meio
ambiente.
Palavras-chave: paradesporto; preservação ambiental; educação física.
Agradecimentos institucionais: Às unidades escolares que fazem parte do referido
projeto: Escola Estadual Bruno de Menezes e Escola Municipal Donatila Santana
Lopes.
PERFIL DERMATOGLÍFICO NO
DIRECIONAMENTO DE ATLETAS PARA
NATAÇÃO PARALÍMPICA
Jorge Ribeiro Miranda – Associação Santarena de Desporto Paralímpico
Jone Luiz Queiroz de Oliveira – Universidade do Estado do Pará
José Fernandes Filho – Laboratório de Biociências do Movimento Humano
Introdução: Ao traçar o Perfil Dermatoglífico de jovens atletas paralímpicos da
ASDEPA na fase escolar no município de Santarém, iremos obter dados importantes para,
posteriormente, direcioná-los às provas da natação paralímpica, determinando um melhor
resultado.
Objetivo: Determinar em três adolescentes entre 10 e 15 anos da ASDEPA as qualidades
físicas aeróbicas e anaeróbicas, direcionando seu treinamento em provas específicas da
natação Paralímpica.
Metodologia: Utilizamos a Dermatoglifia pelo protocolo de Cummins & Midlo, o qual
utiliza a associação de três modelos de imagens de impressões digitais (ID) para a
determinação de suas prioridades nos dedos: Arco (A), Presilha (L) e Verticilo (W)
Resultados: Aluno 1: 10 anos (L>W) qualidades físicas prioritárias anaeróbicas (forca
explosiva, velocidade e resistência anaeróbica), aluno 2: 14 anos (A>L) qualidades físicas
prioritárias anaeróbicas (forca e velocidade) com facilidade para hipertrofia, e o aluno 3:
15 anos (W>L) qualidade física prioritária aeróbica (resistência aeróbica com
coordenação motora) e um excelente potencial atlético pelo padrão de imagem das ID
tipo espelho, a qual apresenta maior incidências em atletas de alto rendimento.
Considerações Finais: Concluímos, com base na amostra, que os três adolescentes
avaliados através da Dermatoglifia apresentaram características motoras de qualidades
físicas diferentes, portanto possuem potenciais para o melhor desenvolvimento em provas
distintas da natação Paralímpica.
Palavras-chave: Dermatoglifia; Adolescente; Natação.
Agradecimentos institucionais: à Associação Santarena de Desporto Paralímpico –
ASDEPA, pela cessão dos atletas para a realização deste estudo, e à Universidade do
Estado do Pará – UEPA
PERFIL DOS ALUNOS DO TOCANTINS
PARTICIPANTES NAS PARALIMPÍADAS
ESCOLARES
Márcia Rezende Silva – Secretaria Estadual da Educação, Juventude e Esportes
Raphael Cota Couto – Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo
Hozana Lemos Ribeiro Cota Couto – Secretaria Estadual de Saúde
Keilla Cristine Nunes Gonçalves – Secretaria Estadual da Educação, Juventude e
Esportes
Introdução: No ano de 2013, o Tocantins participou pela primeira vez das Paralimpíadas
Escolares, o que resultou na implantação dos PARAJETS – Jogos Estudantis
Paradesportivos do Tocantins. Desde então, o Estado tem participado das Paralimpíadas
Escolares no AT-Atletismo; TM-Tênis de Mesa; NT- Natação e BC-Bocha.
Objetivo: Identificar o perfil do aluno tocantinense que disputa as Paralimpíadas
Escolares.
Metodologia: Foi realizado estudo descritivo, observacional transversal, retrospectivo,
com variáveis dicotômicas e nominais. Análise de amostra com 57 alunos participantes
das Paralimpíadas Escolares pelo Tocantins de 2013 a 2017, descrevendo o gênero, a
modalidade e o tipo de deficiência. Foram analisados os dados das fichas de inscrição dos
PARAJETS/SEDUC.
Resultados: Em 2013, 2014 e 2017, dos 34 alunos, 25 eram do gênero masculino e 9 do
gênero feminino. Participaram 22 paratletas no atletismo, dos quais 12 DF, 17 DI e 5 DV.
Já em 2015 e 2016, dos 22 alunos, 14 eram do gênero feminino e 8 do gênero masculino,
predominando a modalidade atletismo com 17 paratletas, dos quais 9 DF, 11 DI e 2 DV.
Dos participantes de 2013 a 2017, 50% eram do gênero masculino e 50% do gênero
feminino, dos quais 50% DI, 37,50% DF e 12,50% DV. Do total de alunos, 69,65%
participaram do AT, 19,64% do TM, 7,14% da NT e 3,57% da BC.
Considerações Finais: No Tocantins, há mais paratletas com DI participantes das
Paralimpíadas Escolares, não havendo gênero predominante, e a modalidade mais
praticada é o atletismo. Os dados apresentados foram retirados somente das fichas de
inscrição do Parajets/SEDUC, tornando-se necessária a coleta de mais dados para ampliar
os estudos acerca do perfil dos alunos.
Palavras-chave: Tocantins, Paralimpíadas Escolares, Esporte Adaptado.
Agradecimentos institucionais: à Secretaria de Educação, Juventude e Esportes, pela
oportunidade de nos ceder os dados para estudo.
POLÍTICA PÚBLICA E SUA RELAÇÃO COM A
EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE EDUCANDOS
RIBEIRINHOS COM DEFICIÊNCIA DA APAE DE
ABAETETUBA – PARÁ
Geíse Martins Leite – Núcleo de Esporte e Lazer – NEL/SEDUC-PA
Ivanilde Apoluceno – Universidade do Estado do Pará – UEPA-PA
Introdução: Esta pesquisa tem o tema: Política pública e sua relação com a Educação
Inclusiva de educandos ribeirinhos com deficiência da Apae de Abaetetuba/Pará. O
município é distante 122 km e 2 horas e 14 minutos de Belém, possui 141.100 habitantes
e 72 ilhas ao seu redor.
Objetivo: Investigar que políticas públicas e estratégias pedagógicas inclusivas foram
efetivadas no cotidiano escolar do educando ribeirinho com deficiência no referido
município.
Metodologia: Neste estudo, utilizamos o método dialético e sociointeracionista numa
abordagem quali-quantitativa e participante, tendo como instrumentos: levantamento
bibliográfico, análise documental, entrevistas semiestruturadas, questionários e
construção de eixos temáticos na análise dos dados. Os sujeitos participantes foram:
técnicos, docentes e pais.
Resultados: Esta pesquisa permitiu indicar que no município mencionado há
profissionais qualificados e condições para criar políticas públicas exemplares e fomentar
mais ainda a inclusão. Destacou também necessidades como: ampliação do atendimento
especializado e oferta de transporte seguro para os educandos ribeirinhos com deficiência;
efetivação de mais parcerias com órgãos estaduais. Apesar das dificuldades, o poder
público local buscou investir na formação continuada do quadro docente.
Considerações Finais: O presente estudo afirma que, sem políticas públicas e estratégias
pedagógicas, não se estabelece uma educação inclusiva. Considera-se, por fim, que o
município de Abaetetuba busca efetivar a inclusão em suas áreas urbana e ribeirinha,
embora ainda precise melhorar em alguns aspectos.
Palavras-chave: Política pública; Estratégia pedagógica; Educando ribeirinho com
deficiência.
Agradecimentos institucionais: Ao NEL (Profa. Ana Glória), pelo incentivo e apoio, e
à orientação obtida na Universidade do Estado do Pará (Profa. Ivanilde).
PROJETO NACIONAL PARACOPA SESC
Coordenadora do Programa Lazer Sesc Pará - Janaina Santana de Melo - Sesc
Administração
Técnico de esportes Acy Remigio Aires - Sesc Castanhal
Técnica de Esportes - Juliana dos Anjos Silva - Sesc Doca
Introdução: O projeto Paracopa Sesc é um evento Nacional promovido pelo Sesc,
realizado hoje em várias unidades do Sesc no Brasil. O Regional Pará foi um dos
pioneiros nesta realização, com seu primeiro evento em 2012, em Belém, no Sesc Doca.
Neste ano, destacamos a presença dos atletas Alan Fonteles e Clodoaldo Silva, que
ministraram palestras motivacionais. Neste projeto, todas as ações são voltadas às pessoas
com deficiências, e o Sesc aborda desde a programação esportiva com apresentações de
dança, de esportes paralímpicos e torneios, até as capacitações com cursos teóricos e
práticos com inscrições gratuitas para acadêmicos de Educação Física e profissionais de
diversas áreas, como Fisioterapia, Pedagogia, Terapia Ocupacional e outros.
Objetivo Geral: Registrar as ações esportivas do projeto ParaCopa Sesc desenvolvidas
para as pessoas com deficiências, e as de capacitação técnica especializada dos
profissionais atuantes neste campo de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento do
esporte com inclusão social.
Metodologia: O projeto foi caracterizado pelo estudo descritivo das ações desenvolvidas
para as pessoas com deficiências, sendo dividido em momentos específicos nos seus 3
dias de realização: abertura oficial, realização de cursos/oficinas, apresentações
esportivas e torneios esportivos. Para este projeto, o Sesc faz parcerias com associações,
secretarias e outros, no intuito de fortalecer o evento e alcançar a participação deste
público. Na abertura oficial, sempre contamos com a presença de atletas paralímpicos de
destaque no Brasil, que realizam palestras motivacionais abertas ao público, e
profissionais de Educação Física de renome nacional com grande experiência na área do
trabalho de pessoas com deficiências, que no decorrer dos demais dias ministram cursos
para os profissionais do Sesc e público externo, de forma gratuita, o qual recebe o
certificado de participação e kits com pasta, papéis e caneta. Também na abertura
acontecem apresentações de dança inclusiva e de esportes paralímpicos, sendo tudo
desenvolvido por deficientes. A programação nestes dias é toda voltada para as pessoas
com deficiência, de forma que a unidade Sesc que realiza se prepara com cadeiras de
rodas, muletas e outros materiais, viabilizando o acesso a todos. O evento está sendo
atualmente desenvolvido na unidade de Castanhal, devido a ser a mais preparada com
acessibilidade de rampas, banheiros e elevadores. A divulgação é feita através de cartazes,
facebook, site do Sesc e inserções na TV, com apoio da Tv Liberal (afiliada da Rede
Globo). Todo o Regional do Sesc neste período está com as atenções no evento, visto o
enriquecimento de conhecimento trazido pelos profissionais convidados.
Resultados: Em 2012, na primeira edição, destacamos a parceria com a APPD
(Associação Paraense das Pessoas com Deficiências ), que auxiliou o Sesc na divulgação
e articulação com os atletas. Houve apresentação de dança em cadeiras de rodas, torneio
de futsal para amputados, com a participação de 5 equipes masculinas, e oficina de bocha
na qual registramos 60 participantes. A segunda edição, em 2014, aconteceu no Sesc Doca
em Belém, com a participação do atleta recordista brasileiro de baixa visão - João de
Assis (arremesso de peso), o atleta Irio Francisco, da seleção brasileira de basquete em
cadeiras de rodas, e do Prof. Paulo Verardi do Sesc São Paulo, que organiza o evento
"Simpósio Internacional de Atividades Físicas Adaptadas. A modalidade do torneio foi o
basquete em cadeiras de rodas, e houve apresentações de esgrima e futsal para cegos.
Destacamos o curso "Ações práticas para o atendimento a Pcds", ministrado pelo referido
professor, com a participação de 80 pessoas entre acadêmicos e profissionais. A terceira
edição, em 2016, aconteceu no Sesc Castanhal, com a presença do atleta Lucas Prado,
recordista mundial dos 100m e 200m T11 cego total (atletismo), e da professora Nágila
Edilamar, referência do Goaball no Brasil. Neste ano, as modalidades dos torneios foram
basquete em cadeiras de rodas e voleibol sentado. O curso viabilizado teve o tema:
"Estratégias de atendimento a pessoas com deficiências", com a participação de 90
pessoas. A quarta edição, em 2017, também em Castanhal, teve a vinda do atleta Jovane
Guissone, medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres no esgrima, e do Doutor em
Educação Física - Ulisses Araújo, que ministrou curso para mais de 100 pessoas com o
tema "Treinamento esportivo para pessoas com deficiências". Ressaltamos a importância
das parcerias com a SEJEL, FEPEPA e ADFPA, que apoiam de forma integral, ao
organizar a participação de equipes de atletas de várias modalidades paralímpicas.
Considerações Finais: Em 2017, o projeto aconteceu nos Regionais de Amazonas, Mato
Grosso, Roraima, Amapá, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O conhecimento, a
informação, o oportunizar são tópicos que buscamos alcançar, fator este que sem dúvida
alguma quebra barreiras, aproxima e torna realidade o sonho de muitos, acende a chama
da esperança na construção de uma sociedade e de um mundo melhor.
Consideramos que o objetivo do estudo foi alcançado, pois desde 2012 observamos a
crescente participação de atletas de várias modalidades paralímpicas, e a motivação dos
acadêmicos e profissionais da área da Educação Física que buscam maior conhecimento
nesta área.
Palavras-chave: PCDS (Pessoas com Deficiência); FEPEPA (Federação de Esporte
Paraolímpico do Estado do Pará); SEJEL (Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e
Lazer); ADFPA (Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Pará); DALAS
(Divisão de Assistência , Lazer e Saúde); APPD (Associação Paraense das Pessoas com
Deficiências); SESC (Serviço Social do Comércio)
Agradecimentos institucionais: À Sra. Janaina Pochapski - Diretora Nacional de
Assistência, Lazer e Saúde do Departamento Nacional Sesc; Ao Sr. Anderson Dalbone -
Gerente Nacional do Programa Lazer do Departamento Nacional Sesc; Ao Sr. Sebastião
Campos - Presidente da Fecomércio, Sesc, Senac Regional Pará; Ao Sr. Marcos Cesar
Pinho - Diretor Regional Sesc Pará; À Sra. Nedilea Ferreira Negrão - Diretora DALAS;
À Sra. Antonia Júlia Picanço - Gerente Sesc Castanhal.
PROJETO CLUBE ESCOLAR
PARALÍMPICO/EDUCAÇÃO FÍSICA
ADAPTADA/NEL E A ASCENSÃO DO
PARADESPORTO NO PARÁ
Kellen Cristina Silva Machado – NEL/SAEN/SEDUC
Cleia Gisane Rodrigues Pereira – NEL/SAEN/SEDUC
Ana Glória Guerreiro do Nascimento – NEL/SAEN/SEDUC
Maria da Conceição da Costa Felgueiras – NEL/SAEN/SEDUC
Introdução: O NEL tem como responsabilidade planejar e executar projetos esportivos
educacionais no Pará, entre eles o “Projeto Clube Escolar Paralímpico/Educação Física
Adaptada/NEL”, implantado e implementado a partir das parcerias com o CPB, Plano
Estadual Existir e Núcleo de Articulação e Cidadania.
Objetivo: Registrar o desenvolvimento quantitativo do esporte paralímpico no estado do
Pará.
Metodologia: pesquisa descritiva, a partir da coleta de dados das fichas de inscrição de
alunos/atletas, técnicos e escolas, relatórios das etapas estaduais e boletins das
Paralimpíadas Escolares Nacionais de 2014 a 2017.
Resultados: Houve crescimento de 66,67% de municípios participantes e 83,33% de
alunos/atletas, considerando o período de 2014 a 2017, período durante o qual foram
ampliadas as ações articuladas das secretarias de Estado.
Considerações Finais: O alcance dos objetivos é evidente pelos documentos construídos
com dados quantificáveis dos envolvidos. Um fator limitante é a falta de dados e registros
anteriores que permitissem traçar um perfil fiel dessa trajetória. No futuro pretendemos
ampliar os estudos, focando nas especificidades das deficiências dos praticantes e na
formação do professor.
Palavras-chave: Inclusão educacional, esporte para pessoas com deficiência,
rendimento.
Agradecimentos institucionais: À SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO,
NÚCLEO DE ARTICULAÇÃO E CIDADANIA -
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ.
TREINAMENTO DO ATLETISMO PARALÍMPICO
NA ESCOLA, COMO FERRAMENTA DE
VALORIZAÇÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA
Rodrigo Paganella Silveira – Diretoria Regional de Educação - SEDUC
Juliane Monteiro dos Santos – Diretoria Regional de Educação - SEDUC
Introdução: É notório afirmar que as provas de atletismo baseiam-se nos movimentos
naturais do homem. Por este motivo, foi desenvolvido um treinamento de atletismo
paralímpico, com dois alunos com deficiência física, de forma experimental, o qual os
outros alunos acompanharam e avaliaram o trabalho realizado.
Objetivo: Difundir o esporte paralímpico na escola, com o intuito de levar os alunos sem
deficiência a perceber e a aumentar a valoração do potencial dos alunos com deficiência.
Metodologia: Os alunos foram submetidos a treinos de força e resistência, nos 100m,
período: 14 semanas. A avaliação foi baseada na verificação dos tempos obtidos antes e
depois das técnicas empregadas, sendo considerados os maiores tempos nos dois
momentos. Nos treinos, os alunos observadores fizeram o acompanhamento e avaliaram
o desempenho dos paratletas.
Resultados: Os resultados confirmaram que ocorreram reduções expressivas no tempo
final. Os tempos variaram para a aluna T36 e para o aluno T46, respectivamente, no
período de pré-treinamento: de 00:24.04 a 00:23.79 e 00:13.13 a 00:12.86, e no período
final dos treinamentos: de 00:22.54 a 00:21.58 e 00:12.09 a 00:11.59. Ambos atletas
apresentaram redução do tempo médio em suas marcas finais de 00:01.80 para a paratleta
T36 e de 00:01.15 para o paratleta T46.
Considerações Finais: Após este trabalho com o esporte paralímpico, houve uma maior
aceitação e valorização dos alunos com deficiência.
Palavras-chave: Pessoas com Deficiência, Esporte Paralímpico, Valorização.
Agradecimentos institucionais: Agradeço aos alunos/paratletas pela perseverança nos
treinos e aos alunos que os incentivaram e os acompanharam e à DRE pelo apoio.
Publicações da regional Sul - Sede: Florianópolis -
Estados: PR, SC e RS
ESPORTE PARALÍMPICO NO CONTEXTO
ESCOLAR: UMA PERSPECTIVA DE
PRATICANTES DO PARADESPORTO
Marco Aurélio Cardoso - Universidade Federal de Santa Catarina
Everton Conceição da Silva - Universidade Federal de Santa Catarina
Ricardo Lucas Pacheco - Universidade Federal de Santa Catarina
Gabriela Fischer - Universidade Federal de Santa Catarina
Bruna Seron - Universidade Federal de Santa Catarina
Introdução: As experiências e oportunidades vivenciadas pela criança durante a infância
podem influenciar diretamente na construção da pessoa que ela irá se tornar. Portanto,
acredita-se que a abordagem do esporte paralímpico na escola pode ser veículo para
formação de concepções positivas acerca da deficiência.
Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a opinião de atletas de handebol em cadeira
de rodas sobre a abordagem do paradesporto no contexto escolar.
Metodologia: 5 praticantes (41±11,8 anos) de handebol em cadeira de rodas de nível
estadual, com 6±3,0 anos de prática, responderam a seguinte pergunta: “a abordagem e o
ensino do esporte paralímpico no contexto escolar é importante para a formação da
criança? Por quê?”. As respostas foram gravadas e transcritas. As análises foram
realizadas por dois pesquisadores independentes separando temas em comum nas
diferentes falas e as discordâncias foram discutidas para se obter consenso.
Resultados: Todos os participantes afirmaram que utilizar o esporte paralímpico como
conteúdo da educação física escolar é importante para a formação da criança. As
principais razões apontadas são que esse conteúdo: a) facilita a compreensão sobre o valor
do esporte da vida do outro; b) desenvolve o lado humano, empatia e compaixão; c) pode
gerar uma oportunidade futura se as crianças com deficiência tiverem o desejo de serem
atletas, d) amplia a visão da criança sobre o conhecimento da pessoa com deficiência; e)
auxilia no saber conviver, lidar ou trabalhar futuramente com pessoas com deficiência; f)
conscientiza as crianças de que o esporte pode ser oportunizado e praticado para e por
qualquer pessoa e favorece a redução de barreiras para a inclusão.
Considerações Finais: Em suma, a voz das pessoas com deficiência reforça a
necessidade urgente de ensino desse conteúdo no contexto escolar, buscando uma
sociedade mais igualitária, humana e inclusiva.
Palavras-chave: Esporte Paralímpico; Paradesporto Escolar; Formação Humana;
Agradecimentos institucionais: Universidade Federal de Santa Catarina.
FESTIVAL DE ESPORTE EDUCACIONAL
ESPECIAL E ESPORTES PARALÍMPICOS: UMA
EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO EM RIO
GRANDE, RS
Leontine Lima dos Santos – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Deborah Cortez de Andrade – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Dinair Rodrigues França – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Felipe de Oliveira Motta – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Frederico Neves – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Introdução: A partir de uma demanda existente, a Secretaria de Município da Educação,
por meio da Assessoria de Educação Física, em parceria com os professores de EF das
Escolas Especiais, foram desafiados a realizar um evento, resultando no planejamento e
realização do Festival de Esporte Educacional Especial.
Objetivo: Descrever e analisar as atividades desenvolvidas e a participação dos alunos e
das instituições de ensino nas 4 edições do Festival Esporte Educacional Especial.
Metodologia: O estudo se caracteriza como um estudo descritivo, com abordagem
histórica. A Rede Municipal de Ensino possui 21.000 alunos matriculados em 75 escolas.
Destes, 1.800 são acompanhados pelo AEE, os quais foram convidados a participar das 4
edições de FEEE. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados os relatórios de
eventos.
Resultados: A 1ª edição (2014) atendeu 200 alunos de 16 instituições e ofertou o Fusen.
A 2ª edição, com a temática “Circo”, atendeu 200 alunos de 21 instituições e ofertou a
Bocha Paraolímpica (BP). A 3ª edição, com a temática “Jogos Olímpicos e Paralímpicos”,
atendeu 400 alunos de 25 instituições e ofertou Funsen, BP, Corrida, Futebol e Goalball.
Na 4ª edição (2017), a temática trabalhada foi os “280 Anos do Município”, atendeu 460
alunos de 22 instituições e proporcionou a prática do Rugby, Corrida e BP.
Considerações Finais: O Festival proporcionou a integração dos participantes (alunos,
familiares, monitores, professores, estagiários e voluntários) num espaço externo à escola
(SESI), além da possibilidade de reestruturação e de realização de diferentes práticas
corporais no dia a dia escolar, buscando uma maior socialização e a formação integral
dos estudantes.
Palavras-chave: Organização de Evento, Festival Especial, Inclusão.
Agradecimentos institucionais: Aos profissionais das Escolas Especiais Maria Lucia
Luzzardi, José Alvares de Azevedo e Escola Bilíngue Profª Carmem Regina Baldino,
pela parceria.
FORÇA DE PREENSÃO MANUAL DOS
ESCOLARES DE BOCHA PARALÍMPICA CLASSE
BC2 DO PARADESPORTO DE BLUMENAU
Katia Rozeli da Silva – SEMED/Secretaria Municipal de Educação/Blumenau
Giselle Margot Chirolli – SEMED/Secretaria Municipal de Educação/Blumenau
José Irineu Gorla - Universidade Estadual de Campinas/FEF/DEAFA/LAFEA
Introdução: A bocha paralímpica tem a finalidade de permitir a inserção de pessoas com
elevado grau de comprometimento motor a praticar atividade física recreativa e
competitiva. Dinamometria manual é um procedimento que permite medir e quantificar
a força de grupos musculares específicos durante um movimento.
Objetivo: Analisar a força de preensão manual dos escolares de bocha paralímpica classe
BC2 do Paradesporto de Blumenau, por meio da Dinamometria manual.
Metodologia: Participaram do estudo 5 escolares (4mas e 1 fem) da bocha paralímpica
BC2 com média de idade (masc.: 15,25 ±1,71 e fem: 16), Massa corporal Kg (masc: 43,1
± 4,27 e fem: 47,8) e estatura cm (masc: 153,2 ± 5,75 e fem: 1,53). Utilizou-se um
dinamômetro da marca Takey, para preensão manual, que admite a mensuração de 0 a
100kg/f.
Resultados: Os valores coletados com o dinamômetro foram: média masculino mão
direita: 19,5 ± 6,35 e mão esquerda: 11,5 ± 9,33; feminino mão direita: 10 e mão esquerda:
16.
Considerações Finais: O presente estudo demonstra que os valores encontrados para
mão direita dos meninos é superior à mão esquerda, provavelmente em função do
aumento do tônus muscular, da funcionalidade, como também a espasticidade. Novos
estudos devem ser realizados com essa classe, pois não se tem valores de referência na
literatura.
Palavras-chave: Bocha Paralímpica, Força, Preensão Manual.
Agradecimentos institucionais: Agradeço à SEMED - Secretaria Municipal de
Educação de Blumenau/Programa Paradesporto, à APESBLU, pela oportunidade, e ao
Professor Gorla, por abrir caminhos.
GOLF-7: UMA POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Renato Vieira Júnior - Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Fátima Alves da Cruz - Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Fábio Ricardo Hilgenberg Gomes - Universidade Estadual de Ponta Grossa
Introdução: O Golf-7 é um projeto de golfe com adaptações de regras e materiais, criado
em 2005, como atividade pedagógica para alunos com necessidades educativas especiais,
tornando-se, por si só, desporto. Constitui uma inovação de ensino e aprendizagem por
meio das aulas de Educação Física no Paraná.
Objetivo: Apresentar reflexões acerca do Golf-7 como uma possibilidade de inclusão na
Educação Física Escolar da educação básica.
Metodologia: A pesquisa qualitativa possui base teórica em produções científicas como
livros e artigos disponíveis no Google Acadêmico, documentos oficiais e legislações
nacionais. Na análise, discorremos sobre a aproximação da Educação Física Escolar e a
Educação Especial, destacando os avanços do Golf-7 como proposta de Educação Física
Escolar inclusiva.
Resultados: O Golf-7 é uma inovação educacional pelo seu potencial pedagógico e
desportivo, que tem contribuído para a autonomia, individualidade e terminalidade nas
ações motoras e integração social do aluno. O trabalho pedagógico pode ser realizado
com os alunos da classe com deficiência ou não, tanto para o atleta que participará de
competições, quanto para o aluno com limitações significativas. Espera-se que seja
referência para outras propostas na construção de possibilidades educativas inclusivas.
Considerações Finais: Refletimos sobre os avanços do Golf-7 na educação básica e a
necessária inclusão educacional. Também é inédita a procura do ensino comum pela
Educação Especial do Paraná por uma ferramenta pedagógica inclusiva para implantar no
seu contexto. Ainda é necessário que novos estados conheçam a modalidade, para ser
desenvolvida no território nacional.
Palavras-chave: Aprendizagem. Ferramenta pedagógica. Esporte adaptado. Educação
Física inclusiva.
Agradecimentos institucionais: Departamento de Educação Física - Universidade
Estadual de Ponta Grossa
Sr. Sakae Tamura - Federação Paranaense e Catarinense de Golfe
PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE
ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Roger Lima Scherer – Universidade Federal de Santa Catarina
Natalia Dias – Universidade Federal de Santa Catarina
Anne Ribeiro Streb – Universidade Federal de Santa Catarina
Bruna Barboza Seron – Universidade Federal de Santa Catarina
Introdução: Na adolescência, há grandes transformações tanto psicológicas quanto
físicas. Neste período, o indivíduo pode refazer sua imagem corporal. Esta é formada com
base em informações do meio e pelos sentidos, principalmente a visão. Adolescentes com
deficiência visual formam sua imagem corporal por informações que outras pessoas
transmitem a eles. Isto pode acarretar possíveis distorções, interferindo no contato social
e em comportamentos saudáveis.
Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de verificar a percepção da imagem corporal de
adolescentes com deficiência visual.
Metodologia: Pesquisa descritiva transversal, realizada com 10 adolescentes entre 10 e
19 anos de ambos os sexos. A imagem corporal foi verificada por meio da escala de
imagem corporal para adolescentes Offer Self-Image Questionnaire (OSIQ). Verificou-se
a participação em aulas de Educação Física escolar e em atividades físicas no lazer.
Utilizou-se como desfechos o IMC, perímetro da cintura e do quadril. Para comparações,
foi aplicado teste T de student para amostras independentes.
Resultados: Ao comparar o score da imagem corporal entre os que praticavam ou não
atividade física no lazer e entre aqueles que participavam ou não das aulas de educação
física na escola, não foram encontradas diferenças significativas para nenhum dos grupos.
Destaca-se que apenas quatro adolescentes praticavam AFL e somente dois das aulas de
EFE. Os resultados obtidos do score médio de imagem corporal (35,7±4,66)
demonstraram que os sujeitos estão satisfeitos com a imagem corporal, significando que
eles têm uma imagem positiva de si, tornando-se sujeitos mais seguros, confiantes e
propensos a relacionar-se melhor com o meio externo.
Considerações Finais: Conclui-se que os adolescentes deste estudo têm uma boa
satisfação com a imagem corporal. Com isso eles se sentem mais seguros, confiantes e
relacionam-se melhor com o meio externo. Eles frequentam a escola regular, entidades
especializadas ou equipe esportiva, ou seja, estão inseridos em grupos, não estão
“isoladas”. A construção da imagem corporal está associada à relação que a pessoa tem
com o meio social. Esta interação pode proporcionar uma boa autoestima.
Palavras-chave: deficiência visual; imagem corporal; adolescência; educação física;
atividade física.
Agradecimentos institucionais: Agradecimento à Associação Catarinense para
Integração dos Cegos – ACIC, que possibilitou a realização desta pesquisa.
PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA FRENTE À INCLUSÃO DE
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Grazieli Maria Biduski – Universidade Federal de Santa Catarina
Breno Adriano – Universidade Federal de Santa Catarina
Gabriela Fischer – Universidade Federal de Santa Catarina
Bruna Barboza Seron – Universidade Federal de Santa Catarina
Introdução: A percepção positiva de professores sobre a inserção de pessoas com
deficiência nas aulas de educação física é um dos fatores determinantes para a inclusão.
Objetivo: O presente estudo objetivou identificar a percepção dos professores de
Educação Física sobre a inclusão de escolares com deficiência em suas aulas.
Metodologia: Participaram 30 professores da rede municipal da grande Florianópolis,
com média de idade de 31,27± 6,36 anos. Utilizou-se como instrumento uma escala
adaptada de modelos já validados (Gorgatti e Junior; 2009) com o complemento de
questões do Physical Educators' Attitudes Toward Teaching Individuals with Disabilities
– III. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva expressos em frequência
relativa.
Resultados: De forma geral, a percepção mais negativa apresentada pelos professores é
quanto ao suporte oferecido pelas escolas, pois 80% afirmaram que a escola não oferece
suporte à inclusão de alunos com deficiência. Ainda, 60% afirmaram não possuir
conhecimento sobre as necessidades educacionais destes alunos e 86,7% assumem a
necessidade de cursos de formação para ministrar as aulas de educação física para alunos
com e sem deficiência. Sobre a interação entre os alunos, 72,4% dos professores
acreditam que os alunos com deficiência são aceitos por seus colegas. Quanto aos
procedimentos pedagógicos, 70% dos docentes não concordam avaliar os alunos da
mesma forma. No entanto, 83,3% afirmaram que gostariam de ter alunos com deficiência
em suas aulas.
Considerações Finais: Dessa forma, incentiva-se a formação continuada no tema de
inclusão para professores de educação física e uma maior atenção dos gestores das escolas
para transformá-las em um ambiente facilitador do processo de inclusão.
Palavras-chave: Inclusão – Educação Física – Ensino
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ATLETAS DO
PROGRAMA DE PARADESPORTO ESCOLAR DE
BLUMENAU
Sesuana I. Ap M. da Rosa- Secretaria Municipal de Educação de Blumenau
Giselle Margot Chirolli- Secretaria Municipal de Educação de Blumenau
José Irineu Gorla– Universidade Estadual de Campinas
Introdução: A prática paradesportiva, dentro do ambiente escolar, é recente e, como tal,
necessita de subsídios e investimentos para que possa prestar um serviço de excelência.
Objetivo: O objetivo do presente estudo é apresentar o perfil antropométrico de atletas
escolares com deficiência em Blumenau, durante o ano de 2017.
Metodologia: Participaram deste estudo 33 escolares (13 meninas e 20 meninos) nas
modalidades de natação, atletismo, bocha, goalball e tênis de mesa. As variáveis
antropométricas massa corporal, estatura, circunferência, diâmetro ósseo e espessura de
pregas cutâneas foram aferidas. Na mensuração das pregas cutâneas foi usado o
adipômetro Harpenden®
Resultados: As características dos sujeitos em média por sexo feminino e masculino
respectivamente: Idade (14,2 anos e 13,6 anos); estatura (152 cm e 158,5cm); IMC 15,24
±3,4 e 16,21± 4,7; massa corporal (46,7 kg e 52,1 kg); circunferência do abdômen(cm)
68,62±9,3 e 78,30±16,9 ;circunferência do quadril (cm), 84,71±13,03 e 42,33±7,19 e
Somatória de nove pregas cutâneas(mm) 117,12±38,35 e 95,48±63,39.
Considerações Finais: Por meio deste estudo, identificaram-se as características
antropométricas de escolares com deficiência que participam do programa de
paradesporto em Blumenau em 2017.
Palavras-chave: Antropometria; Escola; Deficiência; Paradesporto.
Agradecimentos institucionais: Secretaria de Educação de Blumenau
Universidade Estadual de Campinas
PROJETO PARADESPORTO – ATLETISMO
PARALÍMPICO PARA ALUNOS DO
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO EM RIO GRANDE, RS
Felipe de Oliveira Motta – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Leontine Lima dos Santos – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Frederico Neves – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Introdução: O Município do Rio Grande, RS, atende por volta de 1800 alunos no
Atendimento Educacional Especializado, distribuídos em suas 75 escolas. Desde 2007,
alguns eventos esportivos têm sido organizados para esses alunos e, desde 2016,
começamos a atender de forma regular os alunos no Projeto Paradesporto.
Objetivo: Oportunizar o acesso à prática regular da modalidade Atletismo como forma
de inclusão social, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida e para a busca de
cidadania e direitos.
Metodologia: As atividades baseiam-se na metodologia do Miniatletismo da Federação
Internacional de Atletismo - IAAF e acontecem duas vezes na semana, com uma hora de
duração, direcionadas a crianças, jovens e adultos a partir de 8 anos, devidamente
matriculados nas redes Municipal, Estadual e/ou Particular de Rio Grande.
Resultados: Em 2017, o Projeto oportunizou o acesso à prática da modalidade atletismo
de 96 alunos (Deficiência Visual, Física, Intelectual, Auditiva, Autismo, Transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade - TDAH, Transtorno Opositivo-Desafiador - TOD).
No campo esportivo, cinco alunos participaram do PARACERGS, sendo um deles
convocado para as Paralímpiadas Escolares no Atletismo e outro para a seleção de
Futebol de 7 do Rio Grande do Sul.
Considerações Finais: O Projeto proporcionou um espaço para o processo de inclusão,
já que alunos puderam trocar experiências, melhorar sua qualidade de vida e sua
independência.
Palavras-chave: Atletismo Paralímpico
Inclusão
Esporte
Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Agradecimentos institucionais: Prefeitura Municipal do Rio Grande, RS
Comitê Paralímpico Brasileiro.
PROMOVENDO A SAÚDE ATRAVÉS DO
ESPORTE (ATLETISMO) NA PERSPECTIVA DA
INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
Cláudia da Rosa Romero - EMEF Francisco Xavier Kunst
Mônica Reichert - EMEF Francisco Xavier Kunst
Introdução: Muitas escolas apresentam projetos na área do esporte proporcionando aos
alunos a oportunidade de se desenvolverem física e psicologicamente. Na Escola
Francisco Xavier Kunst, localizada em Novo Hamburgo, o projeto “Promovendo a saúde
através do esporte” também atende aos alunos com deficiência.
Objetivo: Promover a saúde e o desenvolvimento integral como garantia dos direitos, por
meio do esporte também para os alunos com deficiência da Escola Municipal Francisco
Xavier Kunst.
Metodologia: O projeto é realizado por meio de aulas duas vezes na semana. Referido
projeto também está inserido dentro do Projeto Mais Educação, programa subsidiado pela
Secretaria Municipal de Educação. As aulas de atletismo para os alunos com deficiência
compreendem as provas oficiais, baseadas no regulamento das Paralímpiadas Escolares
CPB, conforme a deficiência.
Resultados: Os resultados já estão aparecendo tanto nos avanços psicológicos que estes
alunos vêm apresentando, dentro e fora da sala de aula, quanto nas conquistas de
medalhas, superação de marcas pessoais, busca incessante pela melhor performance e o
reconhecimento de toda comunidade escolar de que eles estão conquistando. A equipe
diretiva da escola acredita que é na base que está a mola propulsora para o
desenvolvimento integral e descobrimento de talentos, e nos processos de inclusão não
poderia ser diferente.
Considerações Finais: É visível em nossos alunos com deficiência o quanto eles se
sentem inseridos no contexto da escola, pois atuam e participam diretamente, inclusive
dando opiniões e sugestões, e por terem a oportunidade de, juntos com todos, participarem
de um projeto esportivo que os torna mais confiantes e aptos a superarem suas limitações
físicas, intelectuais e sensoriais.
Palavras-chave: Escola, Deficiência e Inclusão.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos à equipe diretiva da escola FXK, que
não mede esforços para colaborar com o sucesso desse projeto, e à Secretaria de
Educação, pelo suporte.
A DESCONSTRUÇÃO DE ESTIGMAS E
PRECONCEITOS E A PROMOÇÃO DA PRÁTICA
DO ESPORTE PARALÍMPICO NA ESCOLA, A
PARTIR DO EXEMPLO DE ATLETAS
PARALÍMPICOS
Doralice Lange de Souza
Introdução: São muitos os preconceitos e estigmas relacionados com as Pessoas com
Deficiência (PCDs). Estas tendem a ser vistas como “coitadinhas”, “sofredoras” e
incapazes de realizar determinados feitos, principalmente no âmbito esportivo.
Objetivo: Propor intervenções utilizando o exemplo de atletas paralímpicos para
desconstruir preconceitos e estigmas em relação às crianças com deficiência e motivar a
prática esportiva por parte das mesmas.
Metodologia: Utilização de passagens de notícias e documentários que documentam as
realizações esportivas de atletas paralímpicos, com o fim de demonstrar os potenciais e
habilidades de PCDs no campo do esporte, independentemente do tipo e grau de
deficiência.
Resultados: A visualização e discussões relativas às habilidades dos atletas podem
desafiar determinadas preconcepções negativas de que crianças e adolescentes ditos
“normais” tendem a possuir em relação aos seus colegas com deficiência. Além disto, os
próprios alunos com deficiência, que não raramente internalizam estas preconcepções,
podem perceber e valorizar os seus potenciais, sentindo-se assim mais estimulados para
a prática esportiva, independentemente de suas limitações físicas e/ou intelectuais.
Considerações Finais: Conjuntamente com a apresentação e discussão de trechos de
notícias e documentários sobre atletas paralímpicos, faz-se também importante a
promoção de debates acerca do modelo social/ecológico da deficiência que demonstra
que, para que as PCDs possam de fato realizar o seu potencial, elas precisam contar com
o apoio da sociedade como um todo.
Palavras-chave: Educação Física; esporte paralímpico; atleta paralímpico.
Agradecimentos institucionais: Newton Fund / Fundação Araucária.
A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA A PARTIR DA
CONSTRUÇÃO DE ÍDOLOS ESPORTIVOS NO
ESPORTE PARALÍMPICO
André Marsiglia Quaranta – PGEDF/UFPR
Bianca Natália Poffo – PGEDF/UFPR
Amanda Paola Velasco de Oliveira – PGEDF/UFPR
Antonio Luis Fermino – PGEDF/UFPR
Silvan Menezes dos Santos – PGEDF/UFPR
Doralice Lange de Souza – PGEDF/UFPR
Introdução: O Esporte Paralímpico vem ampliando o seu espaço na mídia, o que permite
que professores da Educação Física otimizem esta realidade no sentido de promover
discussões sobre esta manifestação esportiva e seus desdobramentos na sala de aula.
Objetivo: Propor uma mediação pedagógica relacionada com a construção de ídolos
esportivos paralímpicos através da mídia.
Metodologia: Propomos tematizar e problematizar a construção de ídolos esportivos
paralímpicos no contexto da Educação Física escolar, utilizando como exemplo os casos
de Daniel Dias e Petrúcio Ferreira, que se tornaram protagonistas na mídia devido às suas
conquistas durante os Jogos Rio 2016.
Resultados: Os alunos poderão refletir sobre o esporte paralímpico e possivelmente se
inspirar com as conquistas dos atletas. Como mostra a biografia de vários atletas de
destaque nacional, muitos deram início à prática esportiva graças ao exemplo de seus
ídolos. Este foi o caso de Daniel Dias, por exemplo, que se inspirou no exemplo de
Clodoaldo Silva e se tornou o nadador com o maior número de conquistas na história dos
Jogos Paralímpicos.
Considerações Finais: Ao se considerar atletas paralímpicos como fontes de inspiração,
não se pode negligenciar o fato de que a inspiração só se concretizará na prática na medida
em que os alunos tiverem condições básicas, como acesso a espaços e equipamentos
esportivos, apoio da família e transporte para os locais de treino e competições, entre
outras condições.
Palavras-chave: Ídolo Esportivo; Esporte Paralímpico; Escola; Mídia-Educação Física.
Agradecimentos institucionais: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES)
A PARTICIPAÇÃO NO CAMPEONATO
PARANAENSE DE ATLETISMO PARALÍMPICO
DE 2013 A 2017
Evelyn Bettinelli Romualdo Sabadin - Federação de Atletismo do Paraná
Introdução: A Federação de Atletismo do Paraná criou o Departamento Paralímpico em
14/11/2012. Já foram realizados cinco Campeonatos Paranaenses de Atletismo
Paralímpico (CPAP), com arbitragem oficial, cronometragem eletrônica e classificação
funcional, para atletas com deficiência, a partir de 14 anos.
Objetivo: Apresentar os dados referentes à participação dos atletas e equipes nos CPAP
nos anos de 2013 a 2017, em quantidade, por gênero e por área de deficiência.
Metodologia: O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de origem quantitativa feita
nos arquivos de resultados oficiais do CPAP, separando os resultados entre os gêneros
feminino e masculino e entre as categorias de deficiência visual (DV), intelectual (DI),
física (DF) e/ou Síndrome de Down (SD).
Resultados: Quanto à participação de atletas (A), em 2013: 118A (82M/36F) 24/12 DF,
10/9 DV, 37/14 DI, 11/1 SD; 2014: 152A (95M/57F) 44/24 DF, 19/18 DV, 26/12 DI, 6/3
SD; 2015: 113A (76M/37F) 23/13 DF, 27/17 DV, 22/6 DI, 4/1 SD; 2016: 088A
(58M/30F) 20/12 DF, 11/5 DV, 21/10 DI, 6/3 SD; 2017: 150A (109M e 41F) 42/15 DF,
26/15 DV, 28/8 DI, 15/3 SD. Em média, a competição teve 124,2 A, sendo 84 M e 40,2
F. Quanto às equipes, em média, participam 16,6 por campeonato, sendo 4 de
escolas/APAES, 9 de clubes/associações do Paraná, 2 de prefeituras do Paraná, 1,6 de
clubes de outros estados.
Considerações Finais: As maiores participações no total de atletas e de equipes foram
nos anos de 2014 e 2017, com 152 atletas para 21 equipes e 150 atletas para 22 equipes,
respectivamente. Para que o evento torne-se autossustentável e ofereça melhor estrutura
para os atletas e equipes participantes, há necessidade de captar recursos além da taxa de
inscrição.
Palavras-chave: atletismo, campeonato, iniciação.
Agradecimentos institucionais: Agradeço à Federação de Atletismo do Paraná, por
acolher o Atletismo Paralímpico e proporcionar a realização dessa modalidade aos
atletas com deficiência.
O EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR
INSPIRATÓRIO SOBRE O TESTE DE
DESEMPENHO EM ATLETAS DE ESGRIMA EM
CADEIRA DE RODAS
Diego Antunes - Universidade Federal de Santa Catarina
Karen Hemi Tassiro - Universidade Federal de Santa Catarina
Rafael Lima Kons - Universidade Federal de Santa Catarina
Gabriela Fischer - Universidade Federal de Santa Catarina
Introdução: Já se sabe dos efeitos positivos do treinamento muscular inspiratório (TMI)
na melhora da função muscular inspiratória. Porém, precisa ser esclarecido se o efeito do
TMI está relacionado com o aumento do desempenho em atividades paradesportivas,
como a esgrima em cadeira de rodas.
Objetivo: Verificar o efeito do TMI em um teste de desempenho sobre o tempo de
exaustão (Tlim), frequência cardíaca de pico (FCpico), lactato([LA-]) de pico, percepção
de esforço(PE) periférica e dispneia.
Metodologia: Participaram do estudo 5 atletas experientes com lesão medular, idade
33±7 anos, massa corporal 71±10kg, estatura 171 ±7cm. Foi avaliado no teste de
desempenho Tlim, FCpico, [LA-] pico, PE periférica, PE dispneia, pré e pós TMI. O TMI
consistiu em 30 respirações, 2 vezes ao dia, 6 vezes por semana ao longo de 6 semanas,
utilizando o Power Breathe.
Resultados: Os valores encontrados pré e pós TMI foram, respectivamente, Tlim
72,40±17.911segundos e 73,40±26,987segundos, FCpico 155,40±24,265(bpm) e
163±18,668(bpm), [LA-] pico 7,880±2,052(mmol/L) e 9,660±2,307(mmol/L), PE
periférica 5,8±2,168 e 4,4±2,608, PE dispneia 6,40±2,40 e 6±2 . O teste t-student para
amostras pareadas não revelou diferenças significativas entre os valores pré e pós TMI.
O tamanho do efeito encontrado para [LA-] de pico foi grande (TDE=1,0), já para outras
variáveis foi pequeno.
Considerações Finais: Seis semanas de TMI não modificaram significativamente os
valores do teste de desempenho. Porém, considerando TDE, foi observado um nível de
magnitude grande para [LA-] de pico. Estes resultados devem ser interpretados com
cautela, devido ao baixo número amostral.
Palavras-chave: esgrima em cadeira de rodas, desempenho, treinamento muscular
inspiratório.
PROJETO PANO VELHO: ESPORTE
PARALÍMPICO ADAPTADO
Professor de Educação Física Jefferson Oliveira
Introdução: Projeto Pano velho: Esporte Paralímpico adaptado. Com a utilização de
panos velhos, TNT, linhas de costura, foi desenvolvida a bocha paralímpica reciclável
para cadeirantes, com alunos do sexto ano do ensino fundamental da escola estadual
Cecília Meireles, em Viamão, no Rio Grande do Sul.
Objetivo: Identificar quais os agentes influenciadores que motivam as pessoas com
deficiência física a praticarem o bocha adaptado e buscar a integração de todos para a
inclusão através do esporte adaptado.
Metodologia: Utilização da integração de todos em sala de aula, por meio do uso de
materiais recicláveis, como panos velhos e TNT, para a confecção das bolas e depois a
utilização dessas bolas para o jogo em si. Nenhum dos alunos conhecia a modalidade;
aprenderam a confeccionar as bolas recicláveis de bocha e as regras, de modo que podem
juntos jogar com cadeirantes.
Resultados: Quando aproximamos os resultados obtidos, verificamos que a construção
conjunta favoreceu o conhecimento da modalidade por todos. Como aspecto motivacional
para a prática do bocha adaptado, foi evidenciada principalmente a busca da superação
dos limites individuais, pois todos praticaram. Constatamos que a modalidade
possibilitou aos alunos interagir com nosso cadeirante e todos, de alguma forma, o
auxiliaram, sendo o aspecto emocional importante no aprendizado do esporte e da
interação.
Considerações Finais: Identificar aspectos intrínsecos como a busca em dominar tarefas,
tendo a competição como ação. Consideramos importante o relato, porque esse conjunto
de movimentos auxilia na ampliação das capacidades e no desenvolvimento de suas
habilidades, principalmente, quando os relacionamos às atividades de vida diária (AVD).
Palavras-chave: Bocha Paralímpica
Agradecimentos institucionais: UFRGS
Prefeitura de Alvorada – CEMAEE
Publicações da Regional Nordeste - Sede: Natal -
Estados: AL, BA, SE, PB, PE, CE, RN e PI
ESPORTE PARALÍMPICO: DIMENSÃO SOCIAL
DO TÊNIS DE MESA ADAPTADO NA VIDA DE
ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
Nerizângela Firmino da Silva - E.E.E.F.M. José Rolderick de Oliveira
Franciana Silva dos Santos - E.E.E.F.M. José Rolderick de Oliveira
Antônio Kydelmir Dantas de Oliveira - Co-orientador
Divanalmi Ferreira Maia - Orientador
Introdução: A Educação Física Adaptada (EFA) é um campo belíssimo para ser
apresentada a crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência física, auditiva,
visual, intelectual e paralisia cerebral. Surgiu com o objetivo de devolver autoestima e
confiança para pessoas que nasceram ou passaram, por causas diversas, a ser deficientes.
Foram criadas algumas LEIS no Brasil para ajudar a garantir os direitos dos deficientes.
A Constituição Federal de 1988 e as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº
9.394/96, a partir delas, os deficientes foram ganhando espaço na sociedade. Em 2015, a
Lei Nº 13.146, Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
foi atualizada em 6 de julho, para garantir direito à educação, saúde, acessibilidade,
transportes públicos e privados, entre outros. A partir de 1960, surgiram os Jogos
Adaptados, após a apresentação do trabalho feito pelo Dr. Ludwing Guttmann, com
soldados da Segunda Guerra Mundial com lesões na medula. Desde então, foi
aumentando o número de interessados, em vários países. Posteriormente foram criados
os Jogos Paralímpicos e as Paraolimpíadas Escolares, em níveis municipais, estaduais,
nacionais e internacionais. Atualmente são mais de 20 modalidades de Esportes
Paralímpicos, dentre as quais o Tênis de Mesa Adaptado (TMA). Ao praticar o TMA, o
deficiente trabalha o sistema motor, o cognitivo e a interação social com outros
deficientes e não deficientes. As regras do TMA e seu desenvolvimento mudam pouco
do tênis de mesa tradicional. É praticado por atletas dos sexos feminino e masculino, com
deficiência física dividida nos grupos de amputados ou com deficiência motora, e os
andantes e cadeirantes, com paralisia cerebral e/ou deficiência intelectual. Para cada
grupo existe a classificação funcional, onde cada atleta disputa com outro da mesma
classe funcional para que não aconteça desvantagem. (SILVA, 2016).
Objetivo: Analisar a dimensão social do tênis de mesa adaptado na vida de estudantes
com deficiência física.
Metodologia: Este trabalho analisou a dimensão social do Tênis de Mesa Adaptado -
TMA na vida de estudantes com deficiência física, com base em uma pesquisa qualitativa
pelo fato de a realidade e o sujeito serem indissociáveis. Os critérios para escolher os
alunos foram: serem deficientes físicos andantes e cadeirantes praticantes de TMA,
iniciantes ou veteranos, estarem na faixa etário de 12 a 17 anos que podem competir nos
Jogos Paraescolares. Foram analisados através de questionário semiestruturado com
quinze perguntas, cinco alunos dos sexos feminino e masculino, cadeirantes e andantes
de três cidades da Paraíba: Nova Floresta, Paulista e Pombal. Uma das dificuldades
encontradas foi com os alunos de outras cidades para responder o questionário, sendo
respondido através de redes sociais, mas que não houve perda na qualidade dos dados.
Com os alunos de Nova Floresta foram respondidas pessoalmente. Os cinco alunos têm
deficiência física nos membros inferiores de causas distintas: Aluno 1: Pé direito torto
congênito e perna curta; Aluno 2: Os dois pés tortos congênito; Aluno 3: Perna curta;
Aluno 4: Cadeirante devido malformação fetal dos membros inferiores; Aluno 5:
Cadeirante devido a um acidente que lesionou a medula há quatro anos, perdendo a força
muscular nos membros inferiores. As perguntas do questionário incluíram o meio
escolar, social, familiar, melhorias no cotidiano, incentivo ao esporte para outras pessoas
com deficiência, dentre outras. Foram ouvidos dois professores que trabalham com
Paradesporto, um do tênis de mesa adaptado de Nova Floresta (com alunos deficientes
físicos e intelectuais) e outro da bocha (alunos com paralisia cerebral) sendo, este último,
também coordenador técnico do Paradesporto da Paraíba em João Pessoa.
Resultados: Quatro dos cinco alunos selecionados para esta pesquisa conheceram o Tênis
de Mesa Adaptado por intermédio de seus professores de Educação Física. Um aluno já
conhecia e praticava o tênis de mesa, antes de sofrer o acidente e ficar deficiente, no
entanto deixou de praticá-lo após o acidente e passou a praticar o TMA em 2017, com o
incentivo da professora; dos cinco, apenas três praticaram, antes, outros esportes, como
futsal e atletismo. Todos participaram de competições em níveis regional e estadual; três
deles em nível nacional, ao representar a Paraíba nas Paralímpiadas Escolares. Todos
conquistaram medalhas. Para este ano (2017), três estão classificados para a etapa
nacional que acontecerá em novembro, na cidade de São Paulo – SP, e dois estouraram a
idade. Quando iniciaram a prática não imaginavam chegar tão longe, e alguns começaram
apenas por lazer. Atualmente já sonham em chegar aos Jogos Paralímpicos, como relatou
o aluno 1: “Estar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 fazendo parte da delegação
brasileira de Tênis de Mesa Adaptado”. Todos contaram que, por meio do esporte,
aumentaram a quantidade de amigos deficientes e não deficientes em suas cidades e de
outros estados. A comunicação com outros deficientes os ajudou a manter o foco e a
determinação. Como relata o aluno 4: “Bastante, me incentivam a não desistir”. Ambos
se comunicam através das redes sociais. As barreiras, em qualquer etapa de nossas vidas,
podem surgir, não sendo diferente para estes adolescentes ao iniciar a prática do TMA e
no cotidiano, como relata o aluno 2: “Enfrentei, e continuo enfrentando.” Alguns pela
falta de incentivo de diretores das escolas, outros por falta de material e local para treinar,
pouco incentivo de familiares e amigos, não esquecendo da principal a ser vencida: as
limitações causadas pela deficiência física. Barreiras que se tornaram impulsos para
atingirem seus objetivos. Foram vários os benefícios adquiridos: melhoria da autoestima,
nas atividades do cotidiano, como locomoção, na coordenação motora, na concentração
para os estudos, na interação social, na força muscular, entre outros. Foi avaliado que o
treinamento é aplicado de duas formas: individual e em dupla. Na individual para que
trabalhassem as dificuldades causadas pelas sequelas, como exemplo: “A aluna 4 tinha
uma grande dificuldade para sacar e movimentar a cadeira de rodas para executar a
recepção”. O professor trabalhou de forma orientada e repetitiva o saque, e orientou para
que ninguém empurrasse sua cadeira, pois assim ganharia força nos membros superiores
e agilidade no manuseio, o que foi muito positivo para a aluna. Após o aperfeiçoamento
dos fundamentos, iniciou-se o treinamento em dupla no qual as regras sofrem leves
alterações, sendo ideal a dupla com a mesma classificação funcional e sexo, o que neste
estudo não aconteceu devido aos alunos da mesma cidade serem de classificações
distintas, porém não deixaram de treinar. Os resultados encontrados no presente estudo
reforça que a prática do TMA por adolescentes com deficiência física traz inúmeros
benefícios em grande dimensão social. Seja no objetivo de competir ou apenas para o
lazer, o importante é que os adolescentes deficientes tenham acesso à prática de esportes.
Considerações Finais: Este estudo pode identificar que, através da prática do Tênis de
Mesa Adaptado – TMA, as sequelas causadas pela deficiência física estão sendo
superadas gradativamente, trazendo autonomia e melhoria nas atividades cotidianas.
Identificou-se que os treinamentos são essenciais para trabalhar as dificuldades com
exercícios, para ganho de força muscular e agilidade, para os fundamentos do tênis de
mesa, como o saque e recepção executados repetidas vezes para adquirir confiança e
qualidade na execução. Constatou-se que, por meio da inclusão nas aulas de Educação
Física, esses alunos tiveram a oportunidade de conhecer o TMA e outros esportes, e se
descobriram capazes de superar seus limites. Quanto ao meio social, foram constatados
grandes avanços, aumentando o número de amigos na cidade, no seu estado de origem e
em outros estados, devido às competições de que participaram, mantendo contato através
das redes sociais de forma que acabam se ajudando mesmo que à distância. Isso aumentou
a autoestima e a confiança, pois perceberam que não há limites quando se tem
oportunidade, determinação e foco. Sugere-se que a partir deste estudo possa-se
apresentar este paradesporto a muitos outros adolescentes que ainda encontram-se
isolados em seu mundo e mostrar aos familiares o quanto é positivo quando estão
sentindo-se ativos, capazes de chegar ao lugar mais alto do pódio, dentro de si mesmo,
descobrindo que pode ir muito além de suas limitações.
Palavras-chave: Desporto adaptado escolar. Paralímpiadas Escolares. Inclusão Escolar.
A PERSPECTIVA NO DESENVOLVIMENTO
MOTOR DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN
QUE PRATICAM NATAÇÃO
Breno Camerino Soares – IVA/UVA
José Adriano de Sousa Silva – IDJ/UVA
Heloísa Stangier Pires Barbosa – SEDUC/ FGF
Introdução: A pesquisa trata de conhecer as características fenotípicas e as
comorbidades que estão associadas à Síndrome de Down e levar conhecimento dessa
patologia às pessoas. Com este trabalho, procura-se dar respaldo ao desenvolvimento
motor desse público aos professores de educação física em suas respectivas escolas.
Objetivo: Investigar a patologia da Síndrome de Down e identificar os benefícios da
natação adaptada como meio de melhorar o desenvolvimento motor nos alunos
praticantes que fazem parte do projeto Nadar/Adesul.
Metodologia: Foi feita uma anamnese com os alunos com SD e direcionado no corpo
dessa pesquisa um questionário que contém duas perguntas, das quais uma é direcionada
aos profissionais da área da educação física e a outra aos pais.
Resultados: Constatou-se que a natação adaptada tem sido usada como uma ferramenta
importantíssima para os SD na inclusão e socialização, visto que o trato com o
desenvolvimento motor se torna mais eficaz, sendo, assim, um gerenciador de beneficio
para o bem-estar, aumento da autoestima e confiança deles. A dinâmica das aulas visava
à cultura corporal e os benefícios constatados foram melhoria na interação, socialização,
inclusão e, principalmente, no desenvolvimento motor, que foram a ênfase deste trabalho.
Considerações Finais: Constatou-se que a natação adaptada tem sido usada como uma
ferramenta importantíssima para os alunos com SD na inclusão e na socialização. A
dinâmica das aulas visava à cultura corporal e os benefícios constatados foram melhoria
na interação, na socialização, na inclusão e, principalmente, no desenvolvimento motor.
Palavras-chave: Desenvolvimento Motor; Síndrome de Down; Natação Adaptada.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos primeiramente a Deus por nos
proporciona este estudo; agradecemos a nossa família e à academia 100 livre fitness
pelo espaço cedido.
BADMINTON ENTRE ALUNOS SURDOS E
OUVINTES: O ESPORTE LEVANTANDO A
PETECA DA INCLUSÃO SOCIOEDUCAIONAL
Antonia Klebia Berto - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba
Danilo José Silva Queiroz - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba
Introdução: O Badminton desenvolve raciocínios, estratégias e habilidades sociais e
psicomotoras (Souza, et al. 2017). Sua implantação na escola, de acordo com Gomes,
NC, et al. (2012), pode assegurar princípios pedagógicos de diversificação dos conteúdos
e diferentes conhecimentos da cultura corporal dos alunos
Objetivo: Elaborar uma proposta pedagógica adaptada e inclusiva que permita o
desenvolvimento do Badminton como conteúdo curricular na educação física escolar,
tornando-o acessível aos alunos surdos.
Metodologia: Projeto realizado com alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental de
duas escolas de Campina Grande-PB. Fizemos pesquisas, oficinas de Libras, exercícios
de comunicação visual/gestual, aulas expositivas/dialogadas, aulas teórico-práticas de
iniciação ao Badminton, disputas e treinos com materiais alternativos e oficiais e
metodologia adaptada.
Resultados: O Badminton é uma possibilidade de intervenção pedagógica que minimiza
as fronteiras nas relações entre surdos e ouvintes, além de garantir a diversificação dos
conteúdos e uma participação mais efetiva, para alunos com e sem deficiência. O aluno
surdo, quando lhe são oferecidas adaptações necessárias ao desenvolvimento das tarefas
pedidas, mostra-se um sujeito dotado de possibilidades equivalentes ao aluno ouvinte,
podendo inclusive superá-lo em vários momentos.
Considerações Finais: Esta, portanto, é uma iniciativa de inclusão socioeducacional, que
pode ser tomada como exemplo de atividade e deve ser debatida, repensada e
ressignificada, a fim de que possamos contribuir para aquilo que consideramos como
necessário para que as diferenças não sejam transformadas em profundas desigualdades,
no âmbito da Educação Física Escolar.
Palavras-chave: Badminton, Surdos, Libras, Educação Física Adaptada, Inclusão
Socioeducacional.
Agradecimentos institucionais: Governo do Estado da Paraíba
SEE PB
SEJEL PB
Projeto Paraíba Paralímpica
E.E. Audiocomunicação de Campina Grande
E.E.E.F.M. Assis Chateaubriand
CARACTERISTIZAÇÃO DOS ATLETAS DE
PARABADMINTON NOS JOGOS PARALÍMPICOS
UNIVERSITÁRIOS 2017
Wendel de Oliveira Mota Ribeiro - Programa de Pós-graduação em Educação Física da
Universidade Federal de Sergipe
Marcelo de Castro Haiachi - Universidade Federal de Sergipe
Manuella de Oliveira Mota Fernandes - Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Saúde da Universidade Federal de Sergipe
Marcos Bezerra de Almeida - Programa de Pós-graduação em Educação Física da
Universidade Federal de Sergipe
Introdução: O Parabadminton é o nome oficial para o Badminton para deficientes e fará
sua estreia em jogos paralímpicos em Tóquio - 2020. A modalidade fez sua estreia nas
competições universitárias no Brasil durante os Jogos Paralímpicos Universitários 2017.
Objetivo: Caracterizar os atletas participantes na modalidade Parabadminton nos Jogos
Paralímpicos Universitários 2017.
Metodologia: Participaram do presente estudo 12 atletas participantes da modalidade
parabadminton durante os Jogos Paralímpicos Universitários 2017. Foi utilizado um
questionário para analisar os perfis dos atletas, quanto a sua vida esportiva. Os dados
foram tabulados e posteriormente analisados no Microsoft Excel 2010.
Resultados: Os resultados mostraram que 8 atletas eram do sexo masculino e 4 do sexo
feminino. Dos participantes, 3 tinham deficiência congênita, enquanto 9 adquiriram
durante a vida. O tempo de experiência de cada atleta com o parabadminton foi
heterogêneo, com atletas que iniciaram a prática na referida competição, enquanto outros
já treinavam há mais de 9 anos. Dos 7 atletas que contavam com apoio para a prática,
apenas 2 são apoiados com recursos financeiros, enquanto os demais são apoios de
multiprofissionais.
Considerações Finais: O grupo de atletas que participou dos Jogos Paralímpicos
Universitários 2017 na modalidade parabadminton demonstrou um perfil heterogêneo,
com atletas experientes e iniciantes. Além disso, poucos contam com estrutura para treino
ou financeira, carentes de incentivos para que possam permanecer no esporte e atrair
novos adeptos.
Palavras-chave: Parabadminton, universitário, paradesporto.
DIALOGANDO SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA A PARTIR DA FORMAÇÃO CONTINUADA
NO MUNICÍPIO DO NATAL/RN
Wanessa Cristina M. de Freitas Rodrigues – Secretaria Municipal de Educação do Natal
Christyan Giullianno de Lara Souza Silva – Secretaria Municipal de Educação do Natal
Dianne Cristina Souza de Sena – Secretaria Municipal de Educação do Natal
Matheus Jancy Bezerra Dantas – Secretaria Municipal de Educação do Natal
Introdução: Na formação continuada de EF da rede municipal do Natal, os professores
são convidados a dialogar sobre a deficiência; a refletir sobre a EF e os esportes adaptados
numa perspectiva de inclusão, além de experimentar novas possibilidades pedagógicas
para incluir os alunos com deficiência nas aulas.
Objetivo: Descrever como a inclusão de pessoas com deficiência nas aulas de Educação
Física tem sido discutida a partir da formação continuada para professores da rede pública
do município do Natal.
Metodologia: Esse estudo consiste em um relato de experiência proposto a partir da
formação continuada dos professores de Educação Física da Rede Municipal do Natal,
realizada no período de 2014 a 2017, durante a qual discussões sobre a inclusão de
pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física nas escolas foram frequentemente
postas em debate.
Resultados: Não podemos negar a dificuldade que temos de incluir pessoas que têm
deficiência nas aulas de Educação Física. Compreendemos a formação continuada como
um espaço para pensarmos possibilidades de inclusão. Nesse sentido, convidamos os
professores a pensar em possibilidades pedagógicas para que ela ocorra, e, para tanto,
utilizamos, dentre outras estratégias, o diálogo com pessoas com deficiências as quais
puderam falar de suas limitações, de suas perspectivas e das suas experiências (ou a falta
delas) nas aulas de EF.
Considerações Finais: Verificamos que a formação continuada possibilitou que os
professores saíssem de um universo muitas vezes desconhecido, ampliando as estratégias
para trabalhar com pessoas com deficiências, inclusive conhecendo de perto a realidade
de algumas destas por meio da escuta e da interação, refletindo e superando seus
preconceitos em relação à inclusão.
Palavras-chave: Formação continuada – Inclusão – Educação Física Escolar
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROJETO SOCIAL
ESPORTIVO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL: PROJETO APABB -UFRN
MARILIA DE AZEVEDO SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO NORTE
FELIPE VELOSO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE
ABRAÃO LINCOLN SANTOS DE ANDRADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO NORTE
PAULO MOREIRA SILVA DANTAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE
Introdução: As pessoas com deficiência apresentam, em caráter permanente ou
temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltiplas condutas ou
outras habilidades, necessitando de recursos especializados para desenvolver
permanentemente o seu potencial e/ou superar suas dificuldades.
Objetivo: Proporcionar oficinas de práticas corporais funcionais, promovendo mudanças
na vida social dessa população, incluindo-as em atividades que melhorem a interação
entre as pessoas e seu estilo de vida.
Metodologia: É um trabalho com caráter quanti-qualitativo. A amostra tem 26
participantes de ambos os sexos, com deficiência intelectual em idade entre 18 e 50 anos.
Foram dois encontros semanais com uma hora de duração, ao longo de oito semanas,
utilizando dois laboratórios, pista de atletismo, ginásio multifuncional e parque aquático.
Resultados: Com base nas avaliações, relatórios entregues, feedback dos pais e
responsáveis, houve uma melhoria considerável nas atividades da vida diária (AVDs),
socialização e interação dos participantes do projeto. Entendemos que a rotina das pessoas
com deficiência também promoveu alterações positivas nos seus familiares e
responsáveis, devido à diminuição de visitas ao médico, hospitalizações e medicamentos.
Considerações Finais: Podemos verificar um aumento significativo na qualidade de
execução em relação às atividades da vida diária (AVDs), como também em relação ao
desempenho físico, desempenho emocional e saúde mental. Estes dados possibilitam
afirmar que o projeto APABB- UFRN colaborou para a melhoria na qualidade de vida
dos participantes.
Palavras-chave: Atividade física, Deficiência intelectual, Saúde.
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
POSSIBILIDADES E FOCO NA REDE DE APOIO
ESCOLAR
Felipe Nogueira Catunda – SEDUC- CE
Mírian Lorrany Andrade Silva - SEDUC- CE
Cleidiane Menezes da Silva - SEDUC- CE
Kerolen da Silva Lobato - SEDUC- CE
David Xavier dos Santos – Prefeitura de Fortaleza
Introdução: São várias as dificuldades encontradas na educação inclusiva no nosso país,
dentre as quais a qualidade de ensino, a infraestrutura, a falta de formação especializada
de professores e gestores, com a finalidade de tornar o ambiente escolar inclusivo.
Objetivo: Definir os desafios da Educação Inclusiva baseados nas redes de apoio; e
Identificar os problemas existentes de inclusão na escola.
Metodologia: A pesquisa foi qualitativa e quantitativa por permitir recolher mais
informações do que se poderia conseguir isoladamente, tendo como procedimentos a
pesquisa de campo e exploratória que seguiu as etapas: a aplicação dos questionários com
base no tema.
Resultados: A inclusão parte do princípio de aceitabilidade de cada um e que a escola
garanta o ensino com a qualidade e a igualdade a quem precisa. O aluno com deficiência,
quando questionado se ele gostava da estrutura da escola e se tinha dificuldades, em torno
de 75% responderam que sim. Já os gestores e professores, quando questionados sobre a
necessidade de capacitação para ações pedagógicas em sala de aula, 100% falaram que
sim.
Considerações Finais: A Educação Inclusiva baseada na rede de apoio precisa de um
ambiente acessível; um projeto político-pedagógico com conceitos de inclusão; práticas
pedagógicas dos professores, adaptando-se a estilos e a ritmos variados de aprendizagem;
os demais alunos também respeitarem essa diversidade.
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Redes de Apoio, Deficiência.
Agradecimentos institucionais: EEFM DEP. FAUSTO AGUIAR ARRUDA
CREDE - 01 / SEDUC
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM EXTREMOZ-
RN: DIÁLOGO COM A PRÁTICA DO ESPORTE
PARALÍMPICO E INCLUSÃO
João Paulo Vicente da Silva – Secretaria Municipal de Educação de Extremoz/RN
Introdução: Ao refletir sobre o conceito da pedagogia do esporte, permeado por
discussões acerca da Educação Física escolar e a inclusão de pessoas com deficiência no
cenário pedagógico da rede municipal de ensino, em 2017, foi implementado o Projeto
Extremoz Paralímpica.
Objetivo: Democratizar o acesso à prática paradesportiva de forma a promover o
desenvolvimento integral da pessoa com deficiência, melhoria da qualidade de vida e
repúdio ao preconceito e à descriminação.
Metodologia: Usamos como meio uma metodologia de trabalho que envolveu atividades
físicas, brincadeiras, jogos e a prática do esporte adaptado. Além disso, incentivamos a
participação em campeonatos e apresentações nas modalidades Natação, Bocha Adaptada
e Parabadminton, considerando e ampliando as possibilidades de inclusão e formação
para a cidadania.
Resultados: Os resultados impulsionam. Em 2017, um aluno conquistou o 3º lugar na
modalidade Bocha Paralímpica, nos VI Jogos Paradesportivos Escolares do RN e se
classificou para as Paralimpíadas Escolares, onde obteve o 5º lugar numa chave de 16
atletas. Observamos um olhar de esperança e superação da comunidade escolar. Essa
mudança da percepção sobre a pessoa com deficiência faz refletir sobre a importância da
Educação Física escolar e seu impacto no processo de inclusão e transformação da
realidade.
Considerações Finais: São necessárias discussões acerca do Esporte Adaptado para
buscar novos caminhos que repudiem e enfrentem valores e atitudes que, ainda, o tornam
excludente, mas que apresentam possibilidades de construção positiva e relevante,
oportunizando as pessoas com deficiência vivenciar as experiências que apenas a cultura
esportiva pode proporcionar.
Palavras-chave: Educação Física escolar; Educação Inclusiva; Esporte Paralímpico.
ENSINO DO XADREZ ATRAVÉS DA LIBRAS
Danilo José Silva Queiroz - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba
Antonia Klébia Berto - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba
Introdução: O xadrez escolar é um poderoso e democrático recurso interdisciplinar.
Reconhecendo a importância desta prática, realizamos este projeto como ferramenta de
inclusão socioeducacional de alunos surdos, adaptando processos de ensino e
aprendizagem através do lúdico, da Libras e dos recursos visuais.
Objetivo: Favorecer aos surdos o aprendizado do Xadrez, elaborar material didático com
sinais em Libras correspondentes ao vocabulário específico do xadrez, estimular a
interação entre surdos e ouvintes.
Metodologia: Aulas expositivas, rodas de conversa, exibição de vídeos, contação de
estórias, práticas esportivas, participação em eventos, interação com alunos sem
deficiência auditiva, pesquisas sobre adaptação do xadrez para surdos, pesquisa de sinais
em Libras correspondentes aos termos específicos da prática enxadrística, construção de
material didático.
Resultados: Como resultado deste projeto, realizamos um evento de culminância, que
foi marcado pelo lançamento do material de apoio chamado "Sinalário de Xadrez para
Surdos", tendo como autores os alunos envolvidos no projeto. Ademais, nessa ocasião,
foi inaugurado oficialmente um Clube de Xadrez Escolar para Surdos, que ficou aberto
permanentemente na escola, com material disponível para jogos e pesquisas.
Considerações Finais: É na escola que os alunos surdos se sentem à vontade para
compartilhar vitórias e revezes pessoais e coletivos. Por isso, consideramos a importância
de se realizar um trabalho que, sobretudo, ajude esses discentes a se tornarem melhores
cidadãos na sociedade em que vivemos.
Palavras-chave: Xadrez, Surdos, Libras, Educação Física Adaptada, Inclusão
Socioeducacional.
Agradecimentos institucionais: Governo do Estado da Paraíba
Secretaria do Estado da Educação da Paraíba
Escola Estadual de Audiocomunicação de Campina Grande
FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA:
UM PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM UMA
ESCOLA DA REGIÃO METROPOLITANA DE
FORTALEZA/CEARÁ
Carla Samya Nogueira Falcão - Instituto Federal do Ceará - IFCE
Carlos Wendel Nogueira Falcão - Faculdade Metropolitana de Fortaleza - FAMETRO
Lívia Maria Santiago - Instituto Federal do Ceará - IFCE
Introdução: Para que aconteça um processo de inclusão escolar, vale salientar a
importância do professor de Educação Física. Silva et al (2011) afirmam que os
professores de Educação Física ainda têm muitas dúvidas quando o assunto é educação
inclusiva, sendo necessário um processo de formação continuada.
Objetivo: Descrever como o professor de Educação Física realiza o acompanhamento da
aluna com deficiência visual nas aulas de Educação Física numa perspectiva do processo
de inclusão escolar.
Metodologia: Esta pesquisa trata-se de um estudo de caso com uma abordagem
qualitativa. Gil (2008) caracteriza como um estudo profundo e exaustivo de um ou de
poucos objetos. Foi elaborado um roteiro de entrevista distribuído em Identificação,
Orientação e Mobilidade e processo de inclusão, totalizando nove perguntas para o
professor e cinco para a aluna.
Resultados: O professor de EF informou que a aluna não participava das aulas práticas
de maneira efetiva, somente das aulas teóricas. Ele relatou ainda receio em machucá-la
durante as aulas e disse não fazer adaptações curriculares. A aluna participa das aulas de
EF como ajudante, porém fica sentada, o que dificulta o processo de inclusão. A aluna
demonstrou que tinha interesse em participar das aulas práticas. O professor expressou
ter dificuldades para desenvolver as atividades com alunos com deficiência.
Considerações Finais: Notou-se ser indispensável que os docentes da EF realizem cursos
na área da Educação Especial no intuito de compreender os diferentes aspectos que
norteiam o ensino e a aprendizagem das pessoas com deficiência no ambiente escolar, e
com isso se tornem mediadores no processo de inclusão, sendo a falta de conhecimento
um entrave neste processo.
Palavras-chave: Educação Física, Formação Docente, Inclusão Escolar.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos à Secretaria de Educação do município
de Eusébio por compreender a importância da pesquisa científica no processo de
inclusão escolar.
FATORES MOTIVACIONAIS NA PRÁTICA DO
PARADESPORTO DOS PARTICIPANTES DO
PROJETO PARAÍBA PARALÍMPICO
Ivamarcos Lisbôa Pereira - Projeto Paraíba Paralímpico/SEJEL/PB
Carlos Augusto Fabrício P. Coelho - Projeto Paraíba Paralímpico/SEJEL/PB
Introdução: É crescente a participação de pessoas deficientes no paradesporto. Mas, para
a realização da prática paradesportiva, precisam estar motivados e conscientes de sua
importância.
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise descritiva dos
motivos que levaram as pessoas com deficiência à prática do paradesporto.
Metodologia: Participaram do estudo 40 paratletas do Projeto Paraíba Paralímpico, com
idade entre 14 e 55 anos, de ambos os sexos, de forma aleatória, que foram submetidos,
como instrumento de medidas, ao Inventário de Motivação para a prática desportiva de
Gaya e Cardoso (1998), composto por 19 perguntas objetivas, subdivididas em três
categorias.
Resultados: Na categoria Desportiva, as principais causas que motivaram as pessoas
com deficiência estão relacionadas com maior ênfase aos fatores motivacionais: porque
eu gosto (97,5%); desenvolver habilidades (95,0%) e vencer (85,0%). Na Saúde, os
principais fatores motivacionais foram: manter a saúde (100%); exercitar-se (95,0%) e
manter o corpo em forma (92,5%). Na Amizade/Lazer, os principais fatores
motivacionais foram: fazer novos amigos (80,0%); não ficar em casa (75,0%) e encontrar
os amigos (65,0%)
Considerações Finais: Mediante os resultados obtidos que se buscou os motivos que
levaram as pessoas com deficiência à prática paradesportiva, verificou-se que motivos
relacionados à Saúde e à Competência Desportiva tiveram maior importância, como
fator motivacional à prática do paradesporto. Já nas questões Amizade/Lazer, os fatores
motivacionais foram baixos.
Palavras-chave: Paratletas – Motivação – Prática paradesportiva.
Agradecimentos institucionais: Sinceros agradecimentos à SEJEL/PB, por manter
vivo o Projeto Paraíba Paralímpico.
I COPA DAP DE FUTSAL: DIREITOS,
NECESSIDADES E REALIZAÇÕES
Elionaldo Bringel de Lima - Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria da Vista-
PE
Natanael Pereira Barros - UNIVASF-Universidade Federal do Vale do São Francisco
Iaraildo Pereira de Carvalho-UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São
Francisco
Carla Thamires Laranjeira Granja - UNIVASF-Universidade Federal do Vale do São
Francisco
Leonardo Gasques Trevisan da Costa- UNIVASF - Universidade Federal do Vale do
São Francisco
Introdução: No sentido de preparação da sociedade e abertura de oportunidades de
aproximação da pessoa com deficiência com a prática de atividade física, competições de
esportes adaptados têm sido os meios principais. Desde a metade do século XX,
mudanças de atitudes da sociedade em relação à deficiência e à aceleração da inclusão
auxiliam na preparação do meio social, diminuindo o preconceito e melhorando a
compreensão sobre as possibilidades de realização dessas pessoas (GOLD e GOLD,
2007).
Objetivo: Quebrar paradigmas da sociedade em relação à pessoa com deficiência,
despertando o respeito mútuo da sociedade e contribuindo para a inclusão.
Metodologia: A I Copa DAP de Futsal: Direitos, Necessidades e Realizações foi
realizada nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2017, em uma das ações da Semana da Pessoa
com Deficiência, do Espaço Educacional DAP, localizado no Projeto Fulgêncio, zona
rural do município de Santa Maria da Boa Vista-PE. Com base na análise qualitativa
realizada por meio de relatos dos envolvidos no evento esportivo, identificamos um
grande impacto positivo nas localidades, principalmente onde a deficiência era
ideologicamente problemática.
Resultados: A I Copa de DAP de Futsal reuniu 17 escolas da cidade de Santa Maria da
Boa vista: 15 Municipais, 01 Estadual e 01 Particular. O evento contou com mais de 500
alunos do ensino fundamental e pessoas com deficiência intelectual, física, auditiva e
visual.
Considerações Finais: A realização do projeto quebrou paradigmas a respeito da pessoa
com deficiência, levando a comunidade a reflexões sobre a inclusão, o que levou o projeto
ao Prêmio Professores do Brasil 2017, ao vencer a temática especial, esporte como
estratégia de aprendizagem, ficando entre as 5 melhores experiências exitosas do País.
Palavras-chave: Pessoas com deficiência; Jogos Inclusivos; Integração.
Agradecimentos institucionais: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA
DA BOA VISTA
O DESPORTO ADAPTADO E SEUS BENEFÍCIOS
PARA A VIDA ESCOLAR DE SEUS PRATICANTES
Antonio Gildene Oliveira de Souza - FGF
Heloísa Stangier Pires Barbosa – FGF/ SEDUC
Introdução: O desporto adaptado vem como uma ferramenta importante na reabilitação
física, psicológica e social de pessoas com deficiência. O termo qualidade de vida refere-
se a uma constatação multidimensional relacionada à percepção e à satisfação da pessoa
com as próprias condições de vida.
Objetivo: O estudo teve por finalidade investigar a influência que o desporto exerce no
percurso escolar dos alunos praticantes do futebol em cadeira de rodas motorizadas
(Power Soccer) e futebol de 5.
Metodologia: Foi aplicada uma pesquisa de natureza qualitativa utilizando como coleta
de dados uma entrevista semiestruturada, a qual foi gravada, transcrita e posteriormente
analisada. A amostra foi constituída de 18 participantes, sendo 17 do gênero masculino e
01 do feminino.
Resultados: De acordo com o que foi abordado neste estudo, podemos evidenciar um
resultado positivo e demonstrativo de que a prática do desporto foi um fator positivo no
bem-estar dentro das aulas, percebido pelos seus praticantes. Pode-se inferir que a prática
destes esportes adaptados proporciona aceitação, além de aprendizado gerando estímulos,
coragem e acima de tudo independência.
Considerações Finais: A prática do esporte adaptado é uma potente ferramenta para a
melhoria escolar e, acima de tudo, da qualidade de vida de pessoas com deficiência, pois
permite melhorar a autoestima, prevenção de doenças secundária, integração social,
melhoria na relação afetiva, e permite a prática esportiva em nível competitivo.
Palavras-chave: Esporte Adaptado; Educação Física Escolar; Inclusão Escolar.
Agradecimentos institucionais: Desde já gostaríamos de agradecer à comissão
organizadora do evento e à IES Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, pelo
incentivo e oportunidade .
OS CURRÍCULOS DAS FACULDADES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DE FORTALEZA E A
FORMAÇÃO ESCOLAR ADAPTADA
Heloísa Stangier Pires Barbosa – Secretaria de Educação do Ceará
Ralciney Barbosa – Universidade de Fortaleza
Introdução: Com o aumento da visibilidade da pessoa com deficiência em nossa
sociedade e com a luta deste segmento por direitos e oportunidades, foi percebido o
aumento de crianças e adolescentes deficientes nas escolas do ensino básico. Esta nova
configuração das escolas influenciou na formação dos professores.
Objetivo: Comparar currículo e conteúdo, junto aos acadêmicos e professores das IES
públicas e privadas, da disciplina “Educação Física Adaptada” para aplicabilidade na
prática do dia a dia nas escolas.
Metodologia: Foi aplicado questionário junto às coordenações dos cursos, aos
acadêmicos e aos professores graduados, assim como realizadas pesquisas das grades
curriculares nos sites das instituições de ensino superior de Fortaleza que oferecem o
curso de Educação Física licenciatura e bacharelado.
Resultados: Foi observado que os modelos divergem entre as instituições. Nos
questionários aplicados, professores e acadêmicos evidenciam uma defasagem entre o
que é oferecido nas faculdades e a realidade encontrada nas escolas. Dentre as críticas
mais citadas, temos a questão do número de créditos destinados à disciplina e a
abordagem sem a fundamentação das patologias.
Considerações Finais: Percebemos que existe uma distância importante entre os
conteúdos oferecidos nas faculdades e as possibilidades reais das pessoas com deficiência
matriculadas nas escolas. A formação dos próprios professores à frente desta disciplina
também foi bastante questionada.
Palavras-chave: educação física adaptada – currículo – conteúdo.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos a colaboração e a disponibilidade dos
colegas professores e estagiários das diversas Faculdades de Educação Física de
Fortaleza.
PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
POR MEIO DO PROJETO PARAÍBA
PARALÍMPICA NA APAE DE SANTA LUZIA - PB
Nelsinete Dantas de Medeiros ¹ - APAE de Santa Luzia - PB
Introdução: É do conhecimento de todos que a prática de atividades físicas é eficaz para
a promoção da saúde e o desenvolvimento motor e psicológico de cada indivíduo. Neste
sentido, não é diferente para as pessoas com deficiência, que podem realizar as atividades
esportivas e de saúde, de forma eficaz.
Objetivo: Este projeto teve como objetivo refletir sobre as ações que vêm sendo
desenvolvidas por meio do Projeto Paraíba Paralímpica, na APAE de Santa Luzia PB.
Metodologia: Participaram do estudo 12 alunos e alunas (8 Masculino e 4 Feminino).
Foram desenvolvidas atividades esportivas, culturais e de meio ambiente, por meio de
participação em jogos, em apresentações culturais em público, como também
responderam a um questionário com 10 perguntas sobre o nível de satisfação que essas
atividades lhes proporcionam.
Resultados: Foi possível observar de forma qualitativa um maior interesse dos alunos
em participar das aulas ativamente, em não faltar aos encontros, em realizar de forma
satisfatória as atividades propostas, melhorando a autoestima, o bem estar, a alegria de se
manter em contato com novas possibilidades de viver a vida. Neste sentido, as ações que
foram desenvolvidas pelo PROJETO PARAÍBA PARALÍMPICA mostraram ser eficazes
e de grande relevância tanto no desenvolvimento motor, quanto nas habilidades
intelectuais e socioafetivas dos nossos Apaeanos.
Considerações Finais: Podemos considerar que é relevante a realização deste projeto na
APAE SANTA LUZIA, pois trouxe mais uma gama de atividades aos nossos alunos,
novas experiências de vida, promovendo a saúde, o bem-estar, a alegria, novos hábitos
de vida, além de uma maior participação de suas famílias no cotidiano da instituição.
Palavras-chave: Paradesporto, Motivação, Inclusão social.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos o apoio pela implantação do Projeto à
Secretaria Estadual de Juventude e Lazer, à Gerência de Paradesporto e à APAE
SANTA LUZIA.
"SEMANA MUNICIPAL DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA: O ESPORTE COMO DIREITO E O
LAZER COMO NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO
PERMANENTE”
Mônica Monteiro de Menezes Nascimento
Professora de Educação Física do Município de Santa Maria da Boa Vista/PE
Introdução: Este trabalho foi construído a partir da realização de uma Semana de
Eventos direcionados às pessoas com deficiência do município de Santa Maria da Boa
Vista/PE, proposto pelo poder legislativo e sancionado pelo poder executivo. Esses
eventos proporcionaram novos olhares para o esporte adaptado, despertando a
consciência dos participantes para seu potencial como fator de motivação e estilo de vida
ativo para escolares que estão na rede regular de ensino, sem se esquecer do atendimento
aos escolares que estão fora do ensino regular.
Objetivo: Promover sensibilização por meio de uma manhã de lazer e esporte adaptado
com escolares com e sem deficiência, na perspectiva de divulgação das habilidades e
potencialidades dos estudantes.
Metodologia: A Associação das Pessoas com Deficiência do Município de Santa Maria,
em parceria com a Secretaria Executiva de Esportes e através da Secretaria de Educação,
promoveu na Semana Municipal da Pessoa com Deficiência uma manhã de lazer e
esportes adaptados inclusivos para os escolares tanto da rede pública e quanto privada,
onde selecionamos algumas atividades esportivas adaptadas, a exemplo de voleibol
sentado, futebol de cinco, bocha, atletismo, caminhada assistida, entre outras atividades.
O projeto foi desenvolvido nas seguintes etapas: reunião para organização da proposta,
investigação (análise das atividades e material), construção do projeto proposto, busca de
parcerias com professores, famílias e escolas.
Resultados: Encontrou-se como resultados a efetiva participação de oito escolas com
mais de 120 estudantes, incentivo à prática paradesportiva, apresentação da seleção de
futebol de cinco, com a participação de nossos atletas que fazem parte de uma equipe em
formação de futebol de cinco de Santa Maria da Boa Vista/PE, além do envolvimento e
participação das famílias e dos alunos com e sem deficiência, gestores, professores e o
apoio da Secretaria Executiva de Esportes e Educação do Município.
Considerações Finais: Com a realização da Semana Municipal da Pessoa com
Deficiência, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar a necessidade de
realização de trabalhos, projetos, estudos e novos eventos dentro das escolas, que são os
espaços de construção, buscando o incentivo às práticas esportivas e novas descobertas
de Paratletas. Observou-se ainda que as aulas de Educação Física devem ser incentivadas
e incrementadas, de forma a garantir aos escolares com deficiência meios de participação,
bem como inserir no calendário letivo das escolas municipais a semana municipal e os
jogos escolares paralímpicos.
Palavras-chave: Pessoa com Deficiência, Esporte Adaptado e Inclusão.
Agradecimentos institucionais: À Associação das Pessoas com Deficiência, à
Secretaria Executiva de Esportes, à Secretaria Municipal de Educação, às Escolas, aos
Gestores, aos Professores e às Famílias.
TREINAMENTO DE FORÇA E COMPOSIÇÃO
CORPORAL DE PESSOAS COM LESÃO DA
MEDULA ESPINHAL: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Jussara Cristina Alves Medeiros - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Paloma Katlheen Moura Melo - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Marília Cristina Santos de Medeiros - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Maria Irany Knackfuss – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Introdução: Pessoas com lesão da medula espinhal (SCI) geralmente apresentam baixos
níveis de atividade física com modificações em seu estilo de vida, assim sofrem alterações
na composição corporal, o que acarreta adaptações patológicas naturais, como o declínio
da massa livre de gordura e aumento da massa de gordura. Dessa forma, a atividade física
aparece como um importante fator de saúde e qualidade de
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências acerca dos efeitos do
treinamento de força sobre a composição corporal em pessoas com lesão da medula
espinhal.
Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados PubMed e Scopus. Os termos utilizados
para a busca e suas variações foram: strength training AND body composition AND
spinal cord injury. A revisão foi limitada aos estudos de língua inglesa, portuguesa e
espanhola, de 2007 a 2017. Um total de 53 estudos foi identificado. Após a triagem, 10
estudos foram incluídos na revisão. A qualidade dos estudos foi avaliada usando
procedimentos estabelecidos através do checklist Downs & Black.
Resultados: A maioria dos estudos teve boa qualidade, de modo que se percebeu que as
evidências foram consistentes quanto ao treinamento de força ser eficaz na melhoria dos
aspectos da composição corporal, embora 2 estudos não tenham mostrado diferenças
significantes. Há uma forte evidência de que o exercício, realizado 2-3 vezes por semana,
traz benefícios na composição corporal de pessoas com lesão medular.
Considerações Finais: Na população crônica de SCI, há evidências consistentes de que
o treinamento é efetivo em melhorar a composição corporal.
Palavras-chave: Treino de força
Composição corporal
Lesão da medula espinhal
Publicações da Regional Centro-Oeste - Sede: CAMPO
GRANDE - ESTADOS: DF, GO, MS e MT
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO GOALBALL POR
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM IDADE
ESCOLAR
Amanda Paola Velasco de Oliveira
Introdução: O Goalball é uma modalidade exclusivamente paralímpica que surgiu na
Alemanha como forma de terapia para os soldados que ficaram cegos nos combates e para
reintroduzi-los na sociedade. A prática desta modalidade por escolares pode trazer
benefícios e diferentes sentidos para seus praticantes.
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de identificar os benefícios da prática do
Goalball para pessoas com deficiência visual em idade escolar.
Metodologia: A pesquisa foi de cunho qualitativo e exploratório e os dados foram
coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com seis adolescentes entre quatorze e
dezessete anos.
Resultados: Os principais benefícios do Goalball relatados pelos entrevistados foram: 1)
Maior socialização entre as pessoas com deficiência visual; 2) Conhecimento de novos
lugares e culturas; 3) Melhoria da orientação espacial e da mobilidade; 4) Auxílio na
aceitação da deficiência e na superação de preconceitos; 5) Melhoria da qualidade de
vida.
Considerações Finais: Estes resultados sugerem a necessidade do fomento e difusão da
modalidade não apenas como uma atividade esportiva a ser desenvolvida na escola, mas
também como um meio de desenvolvimento e inclusão social das pessoas com deficiência
visual.
Palavras-chave: Educação Física Escolar; Goalball; Deficiência Visual; Benefícios.
OPEN DE BOCHA ADAPTADO
ACOSTA, Gerson Falcão;- E.M Hercules Maymone
SILVA, Wagner Melo da;- Secretaria Municipal de Educação
BRITES, Jucilene Sena;- Secretaria Municipal de Educação
Introdução: O Open de Bocha Adaptada foi criado no ano de 2014, para aumentar e
proporcionar um maior volume de jogos aos alunos da Rede Municipal de Ensino e
contribuir no desenvolvimento cognitivo, físico, motor e outras habilidades. Em sua 1ª
edição, contou com a participação de 25 alunos, cujos jogos foram realizados em parceria
com o Shopping Norte Sul Plaza na praça de eventos.
Objetivo: Desenvolver, fomentar e estimular a prática da bocha adaptada entre os alunos
e entidades convidadas, buscando fortalecer e aprimorar a modalidade, dentro da
perspectiva de uma educação integral e permanente.
Metodologia: A competição é realizada dentro da praça de eventos do Shopping Norte
Sul Plaza, onde são montadas duas quadras para a realização das disputas. Participam
alunos da Rede Municipal de Ensino e clubes convidados, com intuito de compartilhar
um pouco de suas experiências entre os alunos iniciantes. Além dos participantes
passarem o dia todo competindo, eles aproveitam para conhecer o shopping, pois muitos
nunca tiveram essa oportunidade. Durante o evento, professores e organizadores
convidam o público presente para interagir com os alunos e vivenciar um pouco da
modalidade.
Resultados: Em 2017, foi realizada sua 4ª edição contando com a participação de 50
alunos, 15 professores, 25 escolas e 2 clubes, servindo como uma porta para despertar
novos talentos e futuros atletas.
Considerações Finais: O presente estudo mostrou que a criação do Open de Bocha
incentiva ainda mais os alunos que têm perfil para modalidade a praticar.
Palavras-chave: 1-Esporte Paralímpico, 2- Esporte Escolar, 3-Inclusão Social, 4-Bocha
Adaptada.
Agradecimentos institucionais: Agradecimentos à Secretaria Municipal de Educação e
à Escola Municipal Hercules Maymone, por todo o apoio.
POLYBAT: UMA FORMA DE INCLUSÃO
NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Wagner Melo da Silva- E.M Nagem Jorge Saad
Gerson Falcão Acosta- Secretaria Municipal de Educação
Jucilene Sena Brites- Secretaria Municipal de Educação
Introdução: A modalidade de polybat ou tênis de mesa lateral é um esporte adaptado que
foi criado na Inglaterra nos meados dos anos 80, com o intuito de possibilitar a prática
esportiva de pessoas com deficiências físicas. Na rede municipal de educação de Campo
Grande/MS, esta prática foi introduzida em 10 escolas nas aulas de Educação Física,
como uma alternativa de desenvolver a inclusão social.
Objetivo: Conhecer, fomentar e estimular a prática da modalidade do polybat em todos
os alunos da rede municipal de ensino, como parte integrante das aulas de Educação
Física curriculares.
Metodologia: Por meio do Programa Educação em Foco: Múltiplas dimensões da
formação continuada, os professores participaram de estudos e capacitações teóricas e
práticas sobre modalidades paralímpicas, buscando auxiliar no planejamento de suas
atividades. O Polybat é apresentado de forma lúdica e recreativa durante todas as aulas,
fazendo com que os alunos entendam quem joga, como se joga e o espírito do jogo.
Resultados: A partir do momento em que os professores começaram a incluir em suas
aulas de educação física este novo esporte, ocorreu significo aumento de praticantes e de
escolas interessadas, ampliando para mais 30 novas unidades escolares. As vantagens
desse esporte estão na facilidade de construção de seus materiais, no aumento da
concentração e no desenvolvimento motor dos alunos.
Considerações Finais: O presente estudo aponta que a modalidade de polybat oferece
ocasiões oportunas para que todos os alunos com deficiência ou sem deficiência interajam
uns com os outros; vivenciem situações de recreação e lazer; e despertem para a prática
da inclusão social.
Palavras-chave: 1-Esporte Paralímpico, 2- Educação Física Escolar, 3-Inclusão, 4-
Polybat.
Publicações da Regional Norte I - Sede: Manaus -
Estados: AC, AM, RO e RR
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA
SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
INSERIDA NO MERCADO DE TRABALHO E NO
ENSINO SUPERIOR EM BOA VISTA- RR
CLÉIA DE JESUS DOS REIS DE MELO - REDE CIDADANIA ATENÇÃO
ESPECIAL
Introdução: Já está comprovado que praticar atividades físicas com regularidade traz
inúmeros benefícios para a saúde física e mental dos praticantes, além de melhorar a
qualidade de vida. Para as pessoas com deficiência, praticar esportes pode representar
muito mais que saúde.
Objetivo: Analisar a contribuição das atividades físicas para a qualidade de vida das
pessoas com deficiência inclusas no mercado de trabalho e no ensino superior e os
resultados motores, psicológicos e sociais.
Metodologia: O trabalho é classificado como um estudo de caso sobre alunos atendidos
na Rede Cidadania Atenção Especial, inseridos no mercado de trabalho. Em 2017, a Rede
Cidadania Atenção Especial em Boa Vista - RR encaminhou 30 alunos para o mercado
de trabalho e, desses, quatro praticam algum tipo de atividade física dentro da instituição
com professores.
Resultados: Devido à prática de atividades físicas e desportivas, as Pessoas com
Deficiência - PcD tem qualidade de vida melhorada. Entre outros benefícios, essa prática
proporciona disposição para a realização de tarefas diárias, autoestima elevada, redução
do estresse, autoaceitação, entre outras. A prática de atividades desportivas para PcD,
além de proporcionar todos os benefícios para o seu bem-estar e qualidade de vida,
também promove a integração social e a reabilitação da PcD.
Considerações Finais: Valores como determinação, cooperação, autossuperação,
autoconfiança, autoestima, socialização, habilidades motoras e cognitivas podem ser
referenciados pela prática da atividade física. As pessoas com deficiência inclusas
alcançam esses valores com mais facilidade, se tornam mais ativas e conseguem
independência, melhorando seus relacionamentos.
Palavras-chave: Atividade Física – Qualidade de Vida – Mercado de Trabalho - Ensino
Superior.
Agradecimentos institucionais: Governo de Roraima; SETRABES; SEED; Secretaria
de Saúde; Rede Cidadania Atenção Especial; Profissionais de Educação Física;
Empresas Parceiras e PcD.
BOCHA ADAPTADA, UMA VIVÊNCIA ESPECIAL
Luiz Cesar de Souza Moreira – E.E.E.F.M. Carlos Gomes
Introdução: O projeto Bocha Adaptada, uma Vivência Especial, teve como “sementinha
do bem” uma visita dos atletas da Bocha Adaptada do Centro de Reabilitação Neurológica
Infantil de Cacoal (CERNIC), em resposta ao convite feito pelo professor Luiz Cesar à
professora Rosilda Lima.
Objetivo: Permitir que, por meio da prática esportiva, os alunos do ensino regular
percebam a superação dos atletas paraolímpicos que representam todas as pessoas com
deficiência.
Metodologia: A pesquisa é de caráter exploratório, uma vez que são incluídas neste grupo
as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma
população (GIL, 2008).
O projeto, em suma, apresenta uma abordagem qualitativa, Nelson et al. (1992 apud
DENZIN; LINCOLN, 2006, p. 21), “a pesquisa qualitativa é um campo interdisciplinar,
Resultados: Os resultados foram subjetivos, contudo é possível afirmar que foram
imensamente conclusivos, não no sentido de concluir os trabalhos ou sequer acreditar que
é o suficiente para mudar o pensamento dos jovens adolescentes envolvidos no projeto,
no que tange às pessoas com deficiências. Mas certamente foram semeadas diversas
possibilidades de mudanças, foi regada a base de cooperação, participação e
entretenimento, adubada com carinho e amor ao próximo. Sentimentalismo? Certamente
não.
Considerações Finais: Percebeu-se não só uma mudança de comportamento de muitos
alunos, quanto à visão deles em relação aos colegas com deficiência. Outro ponto positivo
foi a conscientização deles em aceitar e, principalmente, respeitar os colegas com
deficiência. Afinal de contas, Ser Diferente é Normal e Deficiência Não Tem Graça.
Palavras-chave: Bocha adaptada, CERNIC, deficiência neurológica, vivência e
limitação.
Agradecimentos institucionais: A todas as pessoas envolvidas no trabalho, aos alunos
que cooperaram e participaram, à equipe gestora e a toda a GEFECE. Com o projeto
exper. de sucesso.
DANCING DEYSE: A MINIDANÇA DAS
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA
DEYSE LAMMEL EM PRESIDENTE
FIGUEIREDO, AM
Aldemir Ferreira de Sousa Filho - Universidade do Estado do Amazonas
Talita Costa da Silva - Universidade do Estado do Amazonas
Francisco Irapuan Ribeiro - Universidade do Estado do Amazonas
Introdução: Presidente Figueiredo, município do Estado do Amazonas, as escolas,
mesmo não tendo profissionais especializados em todas elas, são inclusivas. Nesse
sentido, a partir da necessidade de investigação sobre o potencial da dança junto a
crianças com deficiência, este estudo foi realizado.
Objetivo: Compreender o processo de inserção da dança junto às crianças com
deficiência.
Metodologia: Foram 2 (dois) meses de visitas regulares à sala de recurso de uma escola,
sendo três vezes por semana. Inicialmente, observação das atividades “de perto”. E em
um dado momento, direcionamento das atividades de iniciação ao balé, por meio de
atividades recreativas “de dentro”, seguindo a lógica da etnografia de Magnani (2009).
Resultados: Nem todos os alunos têm deficiência diagnosticada, porém não são
impedidos de utilizar a sala de recursos porque estão aguardando o laudo médico. Os
casos, em sua maioria, têm forte relação emocional e afetiva por questões familiares. As
crianças têm dificuldade de frequentar a sala de ensino regular. Por fim, sobre a
participação dos mesmos na dança, surpreendentemente os meninos se destacaram pela
desinibição, principalmente por, normalmente, serem muito tímidos na sala de recursos.
Considerações Finais: As crianças com deficiência precisam apenas de estímulo e
orientação para provarem que são capazes de superar suas limitações. Baseando-se no
que foi percebido no estudo, pode-se concluir que se faz necessário estruturar a
intervenção pedagógica junto aos escolares com deficiência para que eles desenvolvam
suas competências.
Palavras-chave: Escolares, deficiências, dança, inclusão.
FEDERAÇÃO PARALÍMPICA NA ORGANIZAÇÃO
DO ESPORTE NO ESTADO DE RONDÔNIA
SILVA Edislaíne, CARMO Silvio. R. C, LIMA Victor W. L
Introdução: O Estado de Rondônia é hoje um dos grandes destaques do esporte
paralímpico do Brasil. Esta evolução deve-se a duas importantes entidades e aos
abnegados atletas, profissionais, treinadores, voluntários e dirigentes. Sendo assim, uma
grande quantidade de atletas do estado já foi convocada para defender o Brasil e participar
dos Jogos Parapan de Jovens, Jogos Parapan Adulto, Campeonato Mundial de Jovens,
Campeonato Mundial de Atletismo e Jogos Paralímpicos.
Objetivo: O presente estudo tem como objetivos: avaliar a atuação da Federação
Paralímpica desde a sua fundação no ano de 2011 até o ano de 2017 e propor as suas
alterações ao esporte paraolímpico do Estado de Rondônia
Metodologia: Foi feita uma pesquisa documental por meio de um questionário realizado
com 30 profissionais do Curso de Educação Física que participaram da Fase Estadual dos
Jogos Escolares Paralímpicos do Estado de Rondônia, sendo realizado no mês de agosto
de 2017 na Cidade de Cacoal/RO.
Resultados: A Federação tem um importante papel no esporte do Estado, pois realiza,
desde o ano de 2013, vários eventos, dos quais se destacam os 4 campeonatos estaduais
de atletismo, bocha, natação e tênis de mesa; sediou um regional norte de bocha
paralímpica; manteve um calendário anual esportivo de modalidades, como também
realizou cursos de arbitragem, seminários paradesportivos e de capacitação técnica. Mais
de 60 profissionais foram capacitados e atuam com o esporte paralímpico. De 15 atletas
filiados, passou para 150 atletas filiados que participam dos eventos da Federação. Três
atletas do atletismo, 3 atletas do futebol do Futebol de 7 pc e 2 atletas do Judô já foram
convocados para defender o Brasil em eventos internacional. Hoje os gestores dos
esportes do Estado reconhecem a Federação como a maior responsável pela evolução do
esporte paralímpico em Rondônia, o que resultou em parceria com a Secretaria de
Educação na organização dos Jogos Paralímpicos do Estado de Rondônia e na preparação
dos atletas para participarem da Fase Nacional das Paralímpiadas Escolares. Com esses
resultados, a Federação quer levar uma imagem positiva do Estado de Rondônia ao Brasil
e ao Mundo.
Considerações Finais: Em Rondônia, somos parceiros da Secretaria de Educação na
organização dos Jogos Paralímpicos do Estado de Rondônia e na preparação dos atletas
para participarem da Fase Nacional das Paralímpiadas Escolares. Com esses resultados,
a Federação quer levar uma imagem positiva do Estado de Rondônia ao Brasil e ao
Mundo.
Palavras-chave: Federação Paralímpica, Organização do Esporte, Estado de Rondônia.
Agradecimentos institucionais: Cpb e Ande
PERCEPÇÕES DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
FÍSICA SOBRE A INCLUSÃO DO ALUNO COM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Juliana Pereira Uchôa (Universidade Estadual de Roraima)
Lucas Portilho Nicoletti (Universidade Estadual de Roraima)
Vinícius Denardin Cardoso (Universidade Estadual de Roraima)
Introdução: O processo de Inclusão de alunos com deficiência é amplo e árduo. Exige
transformações no ambiente escolar, a fim de possibilitar o desenvolvimento dos alunos.
A Educação Física é um componente curricular que pode favorecer o processo de inclusão
de alunos com deficiência.
Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a percepção dos professores de Educação
Física sobre a inclusão do aluno com deficiência auditiva em suas aulas.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem
qualitativa. A amostra foi composta por 6 (seis) Professores de Educação Física de
Roraima. Foi utilizada a entrevista estruturada e, para a análise das informações, a Análise
de Conteúdo (BARDIN, 2010). O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa
com o CAAE nº 77147417.0.0000.5621.
Resultados: As categorias temáticas no discurso dos professores são: Conhecimento em
Libras; Despreparo do Professor; Barreiras para a Inclusão. 83% dos professores
possuem conhecimento em LIBRAS. Os professores destacam que tiveram em sua grade
curricular durante a formação acadêmica. 100% dos professores se sentem despreparados
para receber alunos deficientes auditivos em suas aulas, devido à não utilização frequente
da LIBRAS e, ainda, acreditam que existam barreiras para que a inclusão aconteça.
Considerações Finais: Consideramos que o conhecimento e a qualificação dos
professores de Educação Física investigados são insuficientes. Os desafios encontrados
em sua prática docente são: ausência ou oferta mínima de disciplinas relacionadas à
Inclusão e LIBRAS; falta de estrutura adequada na escola, que transforma a Inclusão num
processo demorado para a comunidade escolar.
Palavras-chave: Inclusão. Deficiência auditiva. Formação acadêmica. Professores de
Educação Física.
PERFIL DERMATOGLÍFICO DE INDIVÍDUOS
COM SÍNDROME DE DOWN DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, BRASIL
FÁBIO ANDRÉ CASTILHA - Membro do LABIMH/EEFD/Universidade Federal do
Rio de Janeiro/UFRJ
PAULA ROQUETTI FERNANDES - Diretora Executiva do Centro de Excelência em
Avaliação Física - CEAF, Rio de Janeiro, Brasil
JOSE FERNANDES FILHO - Líder do LABIMH/EEFD/Universidade Federal do Rio
de Janeiro/UFRJ
Introdução: O reconhecimento das características genotípicas de indivíduos com
Síndrome de Down (SD) faz-se necessário para a prescrição do exercício de forma
relevante, fundamentada no princípio da individualidade biológica. Portanto, a
Dermatoglifia apresenta-se como ferramenta potencial para tal diagnóstico.
Objetivo: Traçar o perfil dermatoglífico digital e palmar indivíduos brasileiros com SD,
para a construção de uma base referencial para esta população, mais especificamente do
estado do Rio de Janeiro.
Metodologia: Estudo de caráter descritivo; amostra composta por 61 indivíduos de
ambos os sexos com SD. Para a coleta das impressões digitais (IDs) e palmares foi
utilizado o protocolo de Cummins e Midlo (1961). Foram avaliadas as seguintes
variáveis: tipo de IDs, índice D10, SQTL, ângulo Atd, incidência de prega palmar
transversal única e clinodactilia.
Resultados: Qualitativos: Predominância de Presilhas Ulnares (Lu) em todos os dedos
das mãos (acima de 50%). Quantitativos: Baixos valores de SQTL (63,8 ± 16,2 para mão
direita e 60,3 ± 17,2 para mão esquerda) e índice D10 (5,9 ± 1,4 e 5,8 ± 1,5,
respectivamente). O ângulo Atd apresentou 72,8o ± 16,8 para mão direita e 72,8o ± 16,5
para a esquerda. As incidências de prega palmar transversal única e clinodactilia também
foram baixas: 19,7% e 4,9%, respectivamente, contrastando com a literatura mundial.
Considerações Finais: Os dados confirmam em parte o que a literatura mundial traz
como características genéticas de indivíduos com SD, mas também apresentam
particularidades contrastantes com a mesma, específicas desta amostra. Recomenda-se
que estudos com amostras distintas sejam desenvolvidos, para a construção de tabelas de
referência para esta população específica.
Palavras-chave: Impressões digitais; impressões palmares; dermatoglifia; Síndrome de
Down; genética.
Agradecimentos institucionais: Centro de Excelência em Avaliação Física/CEAF, Rio
de Janeiro/RJ Laboratório de Biociência da Motricidade Humana/LABIMH/UFRJ.
PROJETO ESPORTIVO “AGITA JOÃO BRAGA,
COM ÊNFASE NO ESPORTE COLETIVO E
INDIVIDUAL”
Lucy de Souza Ramos
Introdução: Visão abrangente sobre a inclusão social, incentivando o desempenho
pedagógico do aluno, de modo a evitar o índice de faltas sem justificativa, a indisciplina,
a falta de interesse dos alunos. Baseada nessas observações, o esporte, sem dúvida, é
necessário na formação de homens e mulheres, ensejando que se tornem capazes de tomar
decisão com responsabilidade no futuro. Portanto, a escola dispõe de espaço suficiente
para o desenvolvimento de atividades esportivas. A relevância para a escola é melhorar o
desempenho, evitando a evasão escolar.
Objetivo: Utilizar a prática de exercícios físicos como instrumento de desenvolvimento
da saúde física e mental.
Metodologia: O projeto é dividido em três etapas: no início do ano letivo -Apresentação
e divulgação. Progresso gradativo, de acordo com o planejamento anual da escola.
Continuidade por série, categoria e naipe.
Resultados: Satisfatório, acabou a violência na hora do almoço, melhorou a aceitação
dos alunos uns com os outros.
Considerações Finais: O projeto tem 8 anos de prática com a inclusão de alunos e
servidores. Grata pela facilidade que a internet nos traz para organizar e informar os
alunos sobre todas as atividades esportivas propostas e disponíveis.
Palavras-chave: Inclusão social através do esporte.
Agradecimentos institucionais: À gestora atual, pela gestão participativa que
possibilita que juntos possamos melhorar a cada dia o desempenho dos alunos do ensino
fundamental, do ensino médio, dos servidores em geral.
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Adriana Santos de Vasconcelos - Rede Cidadania Atenção Especial Denise Hiluy -
Rede Cidadania Atenção Especial
Introdução: A educação física abrange diversas áreas e, dentre elas, está a
psicomotricidade, uma forma de comunicação do homem com o meio, através de gestos,
movimentos, olhares, forma de caminhar, ou seja, as diversas manifestações da
linguagem corporal, a sintonia entre aspectos cognitivos e motores.
Objetivo: Construir sua consciência corporal segundo suas capacidades, mostrando que
pessoas com deficiência têm direito à educação psicomotora, sendo estimulada de forma
adequada à individualidade.
Metodologia: Para as aulas é elaborada uma variedade de atividades adaptadas às
possibilidades de comunicação, compreensão, ação pertinente ao grau de deficiência.
Para a participação de todos, haverá a mediação entre professor e aluno, ajudando na
realização das tarefas específicas, adaptando-as ou recriando-as.
Resultados: Durante o ano de 2017, foi aplicado aos alunos da Rede Cidadania Atenção
Especial o projeto de psicomotricidade, em que vários alunos com deficiência praticaram
diversas atividades adaptadas. Vários alunos tiveram grandes evoluções, a ponto de
deixar o uso de andador e locomover-se sozinha até o local do atendimento. (Ana Beatriz,
6 anos). Os resultados obtidos foram relevantes e significativos, de modo que neste ano
o projeto está tendo continuidade e sendo aplicado a outras pessoas com deficiência.
Considerações Finais: Diante do estudo, foi possível perceber que, através da ação, o
indivíduo constrói seu conhecimento e na educação especial é ainda mais relevante, pois
exalta o respeito à individualidade humana e o atendimento às diferenças individuais de
cada praticante. Nesse sentido, esse trabalho visa sair de ações reprodutoras e tradicionais.
Palavras-chave: Psicomotricidade, Educação Especial, Educação Física.
Agradecimentos institucionais: A Rede Cidadania Atenção Especial agradece a
participação no evento.
Publicações da Regional Sudeste - Sede: Belo
Horizonte - Estados: SP, MG, RJ e ES
A CONTRIBUIÇÃO DO ESPORTE ADAPTADO NA
AUTONOMIA DA CRIANÇA EM CADEIRA DE
RODAS NO AMBIENTE ESCOLAR: UM ESTUDO
DE CASO
Áide Angélica de Oliveira Nessi-Universidade Paulista UNIP
Claudiane Dias Martins-Secretaria Municipal de Educação de Caieiras
Nathalia Cervantes Rodrigues Marcelino- Secretaria Municipal de Educação de Caieiras
Introdução: A participação em diferentes atividades tem recebido atenção crescente,
oferecendo às pessoas com deficiência a oportunidade de experimentarem sensações e
movimentos, que frequentemente são impossibilitados pelas barreiras físicas, ambientais
e sociais, dentre elas o esporte adaptado.
Objetivo: O presente estudo teve por objetivo descrever a contribuição que o esporte
adaptado traz para criança com deficiência em cadeiras de rodas à sua autonomia dentro
do ambiente escolar.
Metodologia: Estudo de caso descritivo e qualitativo, composto por entrevista
semiestruturada aplicada em dois sujeitos, com perguntas nas quais se procurou investigar
as mudanças percebidas em um aluno do Ensino Fundamental I com hidrocefalia, após o
início da prática do esporte adaptado: o basquete de cadeiras de rodas. Para análise dos
dados, utilizou-se Bardin.
Resultados: Observou-se nos aspectos físicos uma melhora significativa na postura, que
antes apresentava uma posição arcada, aumento dos movimentos dos MMII, melhoria na
coordenação fina e grossa, noção de tempo-espaço maior agilidade para movimentar a
cadeira, lateralidade e a consciência corporal. Nos aspectos sociais, a autonomia foi o
grande destaque observado, uma vez que o aluno solicitava ajuda apenas aos adultos,
diminuiu os tombos, criou a consciência que a cadeira é uma parte do corpo
Considerações Finais: Embora o esporte adaptado tenha efeitos positivos na autonomia
da criança, há necessidade de minimizar as barreiras arquitetônicas e sociais, além de
oferecer espaços públicos que possam viabilizar a vivência lúdica e esportiva das crianças
e jovens, trazendo realmente a sensação de pertencimento.
Palavras-chave: Esporte adaptado, ambiente escolar, autonomia.
Agradecimentos institucionais: Secretaria Municipal de Educação de Caieiras e aos
Departamento de Educação Especializada e Departamento de Educação Física
Unip - São Paulo
A IMPORTÂNCIA DAS MODALIDADES
PARADESPORTIVAS NOS JOGOS ESCOLARES
DE MINAS GERAIS – JEMG
Lina Vitarelli Adaid Campolina
Introdução: Os Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG é o maior Programa esportivo-
social de Minas Gerais e faz parte do Programa Estruturador do Governo do Estado.
Podem participar escolas públicas, privadas e instituições paradesportivas.
Objetivo: Analisar os resultados dos atletas que participaram do JEMG 2016 em
competições nacionais e internacionais no primeiro semestre de 2017
Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva que analisou os boletins oficiais das
competições: Parapan de Jovens de 2017 e Etapa Regional Centro-Leste 2017 - do
Circuito Caixa.
Resultados: No Parapan de Jovens de 2017, estiveram presentes nove atletas de Minas
Gerais que haviam disputado o JEMG em 2016 e, consequentemente, as Paralimpíadas
Escolares 2016, competição que gera visibilidade para novos talentos. O resultado do
Circuito da Caixa apontou a participação de oito atletas do JEMG que, ao todo, ganharam
dezoito medalhas, distribuídas nas seguintes modalidades: 11 no atletismo; 7 na natação.
Considerações Finais: A cada ano o número de inscritos no JEMG aumenta nas
modalidades paradesportivas. Todo o empenho da Secretaria de Estado de Esportes e de
Educação de Minas Gerais para realização dos Jogos a cada ano é fundamental para
continuarmos desenvolvendo o esporte para pessoas com deficiência no estado.
Palavras-chave: Paralimpíadas Escolares; Jogos Escolares de Minas Gerais;
Paradesporto.
Agradecimentos institucionais: Secretaria de Estado de Esportes; Secretaria de Estado
de Educação, Associação Mineira do Paradesporto e PUC Minas
APROXIMAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DE
CLASSIFICAÇÃO EM ATLETAS DE RUGBY EM
CADEIRA DE RODAS
Larissa de Oliveira e Silva - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Introdução: O início do esporte para pessoas com deficiência foi marcado pela
necessidade médica de sobrevida e reabilitação para as pessoas após a guerra. A
participação de outros profissionais de Educação Física e Fisioterapeutas, além do
médico, permitiu um foco mais funcional e esportivo da classificação.
Objetivo: Verificar a aproximação entre os dois sistemas de classificação: Classificação
Funcional do Rugby em Cadeira de Rodas e Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
Metodologia: Trata-se de um estudo piloto realizado com 13 atletas com lesão medular
espinhal (tetraplegia) do time Minas Quad Rugby. O estudo foi aprovado pelo comitêde
ética da PUC. A coleta de dados nos atletas do time ocorreu por meio da realização da
avaliação fisioterapêutica contextualizada na CIF, levantamento de lesões e a CF do
atleta.
Resultados: Os resultados da avaliação funcional variam de 54 a 102 na pontuação total,
sendo que nesse estudo a menor pontuação na avaliação também resultou em menor CF
do atleta, o que nos remete a perceber que os atletas com baixa pontuação na CF são
atletas com uma limitação de autonomia e independência nas atividades. A discussão foi
realizada com base em evidências encontradas com um filtro de 15 anos, paralelas ao
assunto, e com o respaldo no diálogo com a comissão técnica da equipe.
Considerações Finais: A aproximação da CF do RCR com aspectos da CIF é necessária
para a comunicação entre ambas. O diálogo entre os profissionais de Educação Física e o
Fisioterapeuta é significativo e otimiza a possibilidade de discussão da CF, ao pensar que
são duas áreas diferentes de conhecimento e que ambas podem contribuir para o processo
de classificação.
Palavras-chave: Rugby em cadeira de rodas. Funcionalidade. Esporte Paralímpico.
Lesão Medular Espinhal.
Agradecimentos institucionais: GEPCI - Grupo de Estudo em Práticas Corporais para
Pessoas com Deficiência e Inclusão. CEEFEL - PUC Minas.
AS ATIVIDADES LÚDICAS COMO ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA NA INICIAÇÃO À BOCHA
PARALIMPICA
Janaína Fernandes Alves - Escola Estadual de Educação Especial Helena Antipoff
Introdução: Em todas as culturas, as atividades lúdicas mostram seu valor e contribuição
no processo de desenvolvimento humano, por possibilitar aos indivíduos expressar seus
sentimentos e as formas como pensam o mundo. A atividade lúdica não é apenas um meio
de lazer e recreação, é uma forma de promover educação formal e um dos recursos
pedagógicos usados na escola.
Objetivo: Discutir as possibilidades pedagógicas que podem ser adaptadas por meio de
brincadeiras, a fim de que a bocha possa ser introduzida na iniciação desportiva de
crianças com paralisia cerebral (PC).
Metodologia: A proposta está sendo desenvolvida em uma Escola de Educação Especial
na cidade de Divinópolis/MG durante as aulas de Educação Física. A turma tem 6
crianças com paralisia cerebral, idade entre 10 e 12 anos, que apresentam
comprometimento motor nos 4 membros. Em cada aula se aplica 1 (um) jogo diferente
relacionado à bocha. Os materiais são adaptados.
Resultados: A escola ainda não possui o kit de Bocha, o que não impede os alunos de
compreender o que é a bocha e que estão praticando um esporte paralímpico. Os jogos e
brincadeiras utilizados são adaptados para que os alunos executem formas diferentes de
arremessos. O desafio consiste em lançar para atingir determinados obstáculos que
variam de distâncias, e atividades de duplas que estimulem a competição. A participação
dos alunos tem sido positiva, e a utilização de brincadeiras torna a aula atrativa.
Considerações Finais: Adaptar e criar jogos envolvendo a modalidade de bocha para
crianças com PC é uma forma altamente recomendável para ser utilizada na iniciação
esportiva. GRECO (1998), PAES, (1996), TANI, (1988) evidenciam a importância do
lado afetivo da atividade bem como proporcionam um acervo motor rico de recursos e a
sociabilização do esporte.
Palavras-chave: Bocha Paralímpica, Atividades Lúdicas, Educação Física Escolar.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA: UMA ÓTICA DO SETOR DE EDUCAÇÃO
INCLUSIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE MONTES CLAROS/MG
Sandra Veloso Cólen - Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG
Marcos Felipe Soares Oliveira - Secretaria Municipal de Educação de Montes
Claros/MG
Meirielle Duarte Pereira - Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG
Introdução: Formação de professores de Educação Física para contribuir no processo de
ensino/aprendizagem, voltado às modalidades paralímpicas com a finalidade de
competição.
Objetivo: Orientar os professores de Educação Física das escolas municipais de Montes
Claros/ MG quanto ao uso de materiais adaptados (aproveitamento de sucatas) dentro e
fora do turno escolar vigente.
Metodologia: A metodologia ocorreu por meio da realização de reuniões pedagógicas
nos módulos II do município, do 1º ao 9º ano. O “Caderno do Professor de Educação
Física 2018”, produzido pela SME, apresenta o cronograma anual de como trabalhar a
inclusão para todos os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental dos Anos
Iniciais e Anos Finais.
Resultados: Após a apresentação do “Caderno do Professor de Educação Física 2018”,
foram elaborados os planos de aula e 40 (quarenta) professores explanaram suas ideias
sobre as modalidades esportivas paralímpicas, dentre elas: Bocha, Goolball, Tênnis de
Mesa, Badminton e Voleibol sentado. Percebeu-se que os professores já incluíram nas
práticas pedagógicas o material disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação
de Montes Claros/MG, resultando em registros fotográficos.
Considerações Finais: Importante ressaltar que, após as reuniões pedagógicas, alguns
professores já implantaram em suas aulas o aprendizado adquirido na formação executada
pela Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG, resultando no processo de
inclusão de todos.
Palavras-chave: Educação Física, Esporte, Inclusão de todos.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos à SME de Montes Claros/MG, por meio
do setor de Educação Inclusiva e Anos Finais, pela oportunidade de disseminar o
trabalho da inclusão.
FORMAÇÃO INICIAL DE GRADUANDOS EM
EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESAFIO DA INCLUSÃO
ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Introdução: A inclusão engloba discussões nos diversos setores da sociedade, o papel da
escola e do professor no Brasil tem se alterado amplamente nos últimos anos e várias
mudanças tornaram-se necessárias no sistema regular de ensino, fazendo com que a
escola e o professor estejam preparados para a inclusão.
Objetivo: Analisar a percepção dos estudantes dos cursos de Educação Física de Belo
Horizonte, sobre sua formação inicial com relação à inclusão de alunos com deficiência
nas aulas de Educação Física.
Metodologia: Enfoque misto quanti-qualitativo, pesquisa documental dos documentos
norteadores das disciplinas e questionários respondidos por graduandos. Dados
analisados pelos programas Microsoft Excel (2007) e Stata (versão 12.0). As questões
abertas utilizaram método de análise de conteúdo. Categorias norteadas pelos conceitos
de diversidade e inclusão
Resultados: As hipóteses de trabalho foram confirmadas e mostraram que os graduandos
dos cursos de licenciatura em Educação Física das Universidades públicas e privadas da
cidade de Belo Horizonte, ao concluírem seus estudos, não se percebem preparados para
atuar em turmas que apresentam alunos de inclusão, e que a formação sobre inclusão nos
cursos de licenciatura em Educação Física é subrepresentada, gerando conhecimento
superficial desse assunto nesses graduandos.
Considerações Finais: Mesmo com a presença de disciplinas que trabalham o tema
inclusão e diversidade, os graduandos de licenciatura, futuros professores de Educação
Física, não se sentem preparados para atuar devido à falta de vivências práticas, à
fragmentação dos currículos e à formação especialista dos professores formadores.
Palavras-chave: Formação inicial. Educação Física. Inclusão. Alunos com deficiência.
Percepção dos estudantes.
Agradecimentos institucionais: GEPCI - Grupo de Estudo em Práticas Corporais para
Pessoas com Deficiência e Inclusão. CEEFEL - PUC Minas
IMPLANTAÇÃO DA MODALIDADE
PARATAEKWONDO NA PUCMINAS
Bruno Marcos Felisberto
Marcelo Junio Lopes Ribeiro Miguel
Introdução: A prática regulamentada do Para-Taekwondo visando ao rendimento é uma
iniciativa muito recente, e não há registro em Belo Horizonte. O projeto foi apresentado
como possibilidade de atender aos requisitos indispensáveis para que o indivíduo possa
atingir a dimensão de inclusão social.
Objetivo: Apresentar o processo de implantação do projeto de iniciação do
ParaTaekwondo na PUCminas.
Metodologia: A partir de experiências acadêmicas, surgiu a proposta de implantação de
um projeto de extensão universitária ao departamento de Educação Física da PUCminas.
Assim, contemplamos o pilar da extensão por meio do ensino e pesquisa contando com a
estrutura da universidade para o desenvolvimento e a formação de futuros atletas a partir
dos 14 anos até os 35 anos.
Resultados:
O projeto foi aprovado e está em fase de implantação.
- Elaboração dos protocolos de testes e avaliação;
- Cronograma, local e horário de treinamento;
- Aproximação com entidades afins para firmar parcerias;
- Mapeamento junto à Secretaria de Educação Municipal e Estadual dos locais de
captação;
- Captação dos atletas;
Os treinamentos serão divididos em técnico/tático por meio de metodologia analítica e
global, bem como o treinamento físico metabólico e tensional.
Considerações Finais: Vale ressaltar que essa iniciativa é pioneira e conta com a parceria
da instituição universitária, bem como o suporte da Associação Mineira do Paradesporto.
A iniciativa visa selecionar alunos/atletas em escolas, por meio de levantamento junto à
Secretaria de Educação.
Palavras-chave: ParaTaekwondo, Esportes de combate.
INCLUSÃO ESCOLAR: NOVOS PARADIGMAS
PARA ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Thaís Ribeiro da Silva-Universidade Municipal de SCS
Áide Angélica de Oliveira Nessi-Universidade Paulista UNIP
Claudiane Dias Martins-Secretaria Municipal de Educação de Caieiras
Nathalia Cervantes Rodrigues Marcelino- Secretaria Municipal de Educação de Caieiras
Introdução: Vivemos um tempo de crise global, em que os velhos paradigmas da
modernidade são contestados e o conhecimento, matéria-prima da educação escolar,
passa por uma reinterpretação e a inclusão é parte dessa contestação e implica a mudança
do paradigma educacional atual, dentre elas a Educação Física.
Objetivo: O objetivo deste estudo é mostrar quais são os anseios e as perspectivas de
professores de Educação Física que atuam no Ensino Fundamental I com relação à
inclusão nas aulas de Educação Física.
Metodologia: Pesquisa de caráter descritivo e qualitativo, com cinco professores
concursados. Optou-se por entrevista semiestruturada para averiguar quais são os anseios
que permeiam professores de educação física com crianças deficientes do ensino
fundamental I e suas perspectivas para as mudanças no modelo educacional. Para análise
dos dados, utilizou-se Bardin.
Resultados: Os resultados mostram que, apesar de as crianças serem acompanhadas por
cuidadores, percebe-se que pouco se sabe sobre deficiências e de como agir em muitas
situações. Em razão disso, alegam que precisam aprender muito, pois se sentem incapazes
e isolados perante o grupo que trabalha na escola, não conhecem os pais das crianças,
percebem déficit de formação na área de inclusão, não conseguem dar muita atenção
devido aos grupos de crianças, não se sentem seguros para tomar decisões durante as
aulas.
Considerações Finais: A escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu
redor, anulando e marginalizando as diferenças nos processos por meio dos quais forma
e instrui os alunos. O professor de Educação Física precisa estar inserido numa equipe
escolar que busque a articulação, a flexibilidade e a interdependência.
Palavras-chave: Professor de educação física, inclusão, ambiente escolar.
Agradecimentos institucionais: Secretaria de Educação Municipal de Caieiras e aos
departamentos:
Educação Física
Educação Especializada
JOGO DE VOLEIBOL SENTADO: CONHECENDO,
PRATICANDO E REFLETINDO
Alecsandro Arcanjo de Oliveira - UNIFMU - SP
Introdução: O jogo de Voleibol é muito utilizado nas aulas de Educação Física Escolar.
O Esporte Adaptado pode trazer um novo olhar a esse jogo, que requer incentivar o aluno
a se colocar no lugar da pessoa com deficiência física, apresentando ao aluno o novo jogo
de forma conceitual, procedimental e atitudinal.
Objetivo: O presente relato de experiência teve por objetivo vivências do jogo de
voleibol sentado. As aulas ocorreram na E.E. Marília de Dirceu, Ouro Preto, MG, no
período de fevereiro a abril de 2017.
Metodologia: Trata-se de um relato de experiência em que se buscou colocar o aluno no
lugar da pessoa com deficiência física, apresentando o novo jogo de forma conceitual
(conhecendo), procedimental (jogando) e atitudinal (respeitando). Foram desenvolvidas
aulas teóricas e práticas sobre o Voleibol Sentado, com utilização de material adaptado e
desafios no jogo.
Resultados: Ao final do período de realização do trabalho, observou-se a inclusão e
participação de todos os alunos do sétimo ano. Houve por parte dos alunos a compreensão
das dificuldades do jogo e de como o deficiente físico é capaz de praticar o voleibol de
forma adaptada sem necessitar de grandes modificações no jogo. Outro ponto observado
durante as atividades é o respeito que os alunos demonstraram durante o jogo, respeitando
a regra de não se levantar e ficar livremente sentado durante todo o jogo.
Considerações Finais: Trabalho realizado em um bimestre com a participação de alunos
do sétimo ano do ensino fundamental no período da manhã.
Palavras-chave: Voleibol, Esporte Adaptado, Deficiência, Inclusão de todos.
Agradecimentos institucionais: Agradecimento Especial SRE Ouro Preto, Direção,
Professores, Alunos e Funcionários da Escola Estadual Marília de Dirceu (Ouro Preto -
MG).
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA SOB A VISÃO DOS PROFESSORES
DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA MUNICIPAL
ANÍSIO TEIXEIRA
Giselle Costa de Freitas - Universidade Federal de Juiz de Fora
Lívia Fabiana Saço - Universidade Federal de Juiz de Fora
Introdução: De acordo com a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Brasil,
2015), considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em contato com um ou mais
obstáculos, pode impossibilitar sua participação.
Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar os desafios enfrentados pelos
professores de Educação Física diante da inclusão de alunos com deficiência na Escola
Municipal Anísio Teixeira.
Metodologia: A presente pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de caso com
abordagem quanti-qualitativa do tipo descritivo e exploratório com a finalidade de
aprofundar o conhecimento sobre o assunto estudado. A pesquisa foi realizada com
professores que ministram aula de Educação Física na Escola Municipal Anísio Teixeira,
localizada na cidade de BH.
Resultados: Participaram dessa pesquisa seis professores que lecionam a disciplina de
Educação Física na Escola Municipal Anísio Teixeira. Desses, 100% são do sexo
feminino, com a idade que varia de 29 a 58 anos. Mais de 80% dos professores
participantes consideram não possuir conhecimento adequado para promover a inclusão
durante as aulas e apenas uma professora formada em Pedagogia considera possuir o
conhecimento suficiente para fazer a inclusão durante as aulas de Educação Física.
Considerações Finais: Uma preocupação em nossos achados foi que, ao serem
questionados sobre a formação, apenas 33,3% confirmaram que possuem curso superior
na área de Educação Física, sendo que os demais são formados em Pedagogia.
Infelizmente, é uma triste realidade que pedagogos possam lecionar a disciplina de
Educação Física mesmo não tendo formação específica para tal.
Palavras-chave: Educação Física, Professores, Inclusão.
PERFIL DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA
VISUAL NO BRASIL, A PARTIR DO CENSO
ESCOLAR 2008 A 2015
Sérgio Henrique Almeida da Silva Junior – Instituto Benjamin Constant
Fabio Brandolin - Instituto Benjamin Constant
Introdução: A deficiência visual (DV) e as doenças oculares relacionadas à idade afetam
as oportunidades econômicas e educacionais, reduzem a qualidade de vida e aumentam o
risco de morte. Informações relativas à escolarização dos indivíduos com DV podem
contribuir para que trace um panorama de como a política de inclusão vem sendo
implementada nos estabelecimentos de ensino.
Objetivo: Investigar o perfil dos estudantes com deficiência visual (DV) e surdocegos, a
partir do censo escolar (CE). O CE é a pesquisa mais abrangente sobre a educação básica
no Brasil, contendo dados de todas as escolas, de todos os níveis e de todas as
modalidades de ensino básico.
Metodologia: Trata-se de um estudo de dados secundários. A classificação de DV se deu
por intermédio de alunos cegos e com baixa visão. Para avaliar a associação entre cada
variável e a DV, utilizamos o teste qui-quadrado. Também avaliamos a associação entre
a DV e as variáveis socioeconômicas, de saúde, Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), Produto Interno Bruto (PIB) e número de médicos por 1.000 habitantes. Essa
avaliação foi realizada através da correlação linear.
Resultados: No período estudado foi realizada cerca de 51 milhões de novas matrículas,
sendo 7,99 x 1.000 de alunos com deficiência, 1,06 x 1.000 com DV e 0,008 x 1.000
surdocegos. Dentre os alunos com deficiência, 13,2% apresentam DV e 0,1% é
surdocego. A taxa de DV mostrou-se correlacionada negativamente com o IDH e o PIB,
ou seja, quanto maior o IDH e o PIB de determinada região, menor é a incidência de
indivíduos com DV. Os alunos com DV possuem maior frequência da raça parda, maior
número de matrículas na rede municipal e maior frequência na região Nordeste. A maior
parte dos alunos com DV está matriculada na Educação de Jovens e Adultos (EJA), além
de possuir uma maior média de idade.
Considerações Finais: A maior frequência de pessoas com DV em regiões com menor
desenvolvimento econômico e social, somada a um processo de escolarização
diagnosticado com um significativo atraso escolar, mostra a importância de políticas
públicas direcionadas ao combate dessas questões. A presença de projetos esportivos
voltados para as pessoas com DV, especialmente em regiões mais carentes, além de um
maior apoio educacional especializado, podem ser iniciativas positivas nesse processo.
Palavras-chave: Educação Especial, Deficiência Visual, Inclusão.
PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO
ESPORTE E LAZER PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA NA UNIVERSIDADE
Cláudia Barsand de Leucas - PUC Minas
Daniel Marangon Duffles Teixeira - PUC Minas
Introdução: Este relato apresenta um estudo histórico que descreve uma sistematização
das ações, com a devida organização, como requisitos básicos para a eficiência e o
desenvolvimento de esporte e de lazer para pessoas com deficiência (PCD).
Objetivo: Descrever os passos referentes ao planejamento e ao desenvolvimento de ações
de esporte e de lazer para PCD em uma Universidade privada de BH, no período de 2004
a 2017.
Metodologia: Descrever, por meio de análise documental, o planejamento e as ações da
gestão do complexo esportivo junto à Universidade, ao curso de Educação Física e às
instituições parceiras, desde a elaboração de um projeto de Educação Física, esporte e
lazer para a Universidade.
Resultados: Parcerias: atletismo, com a Associação dos Deficientes Visuais de Belo
Horizonte; natação, com a Associação dos Amigos do Instituto São Rafael; Rugby em
cadeira de rodas, com o Minas Quady Rugby; Futebol de 7, com a Associação Mineira
de Paradesporto. Extensão: Projeto Qualidade de Vida para Todos, com atividades
aquáticas e o projeto Educação Esportiva, com Futebol de 5. São oportunidades de
integração teoria e prática, estágio, visitas técnicas, publicações e trabalho de conclusão
de curso.
Considerações Finais: Práticas de gestão, como parcerias e extensão, criaram novas
oportunidades para as PCD. De 2004 a 2017, percebeu-se o aumento de entidades
parceiras, inclusive o CPB, bem como das atividades extensionistas. Estas ações têm sido
relevantes para o fomento do paradesporto, para a formação profissional e para o
crescimento da produção acadêmica.
Palavras-chave: Esporte. Lazer. Pessoas com deficiência. Universidade.
Agradecimentos institucionais: Aos Grupos de Estudo em Gestão das Práticas
Corporais (GESPRAC) e em Práticas corporais para pessoas com deficiência/inclusão
(GEPCI) da PUC Minas.
PROJETO ATLETA FUTURO PROMOVENDO A
INCLUSÃO DOS ESTUDANTES DA ESCOLA
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
RISOLETA NEVES, ATRAVÉS DO ESPORTE
Calixto Ferreira Franco – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves
Vanessa Corrêa Pereira – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves
Katiuce Cristine Araújo Ribeiro- E. E. de Educação Especial Risoleta Neves
Gustavo Henrique de Freitas – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves
Cláudio José Ferreira Franco – ADAE
Introdução: A inserção do atletismo como prática paralímpica na Educação Especial
favorece a formação contínua e integral dos estudantes com deficiência. O esporte amplia
a rede colaborativa, a integração aluno-família-escola-comunidade e aprimora o
convívio social e as relações interpessoais.
Objetivo: Esse relato de experiência teve por objetivo registrar e difundir o Projeto
Atleta Futuro, que propõe incentivar os estudantes com deficiência a integrarem-se em
práticas de esporte paralímpico.
Metodologia: As aulas de Educação Física são planejadas para o desenvolvimento de
habilidades e competências voltadas para o atletismo, em especial a corrida. O trabalho
busca a melhoria da qualidade da autoestima, o condicionamento físico, emocional,
social e cognitivo dos estudantes, que são estimulados a superarem limites e a buscarem
novos desafios.
Resultados: O projeto que se iniciou há 6 anos tinha como foco proporcionar momentos
de superação, inclusão e esperança de um futuro melhor. Entretanto, a surpreendente
evolução dos estudantes proporcionou a expansão do projeto para outro paradigma,
a criação da Associação Anjos dos Atletas Especiais, hoje reconhecida regionalmente
pelos excelentes resultados nos campeonatos de corridas de rua. Valorizar e evidenciar as
habilidades da pessoa com deficiência é fonte de inspiração para muitos educadores
Considerações Finais: Após a implementação do projeto é visível a melhora dos
estudantes nas atividades escolares, na autonomia, nas relações interpessoais, na
autoestima, na autorregulação e no domínio das competências emocionais, tornando-
se essencial a valorização do esporte paralímpico nos espaços escolares através da
integração da Escola Especial e ADAE.
Palavras-chave: Educação Especial - Esporte - Inclusão
Agradecimentos institucionais:
Escola Estadual de Educação Especial Risoleta Neves
ADAE – Associação Anjos dos Atletas Especiais
ATIVIDADES AQUÁTICAS PARA PESSOA COM
LESÃO MEDULAR, UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Túlio Fernandes de Almeida - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Lorraine Drumond Pereira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Larissa de Oliveira e Silva - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Introdução: Pessoas com deficiência (PCD) têm sido historicamente excluídas da
sociedade, a começar pela falta de acessibilidade que impossibilita o acesso de forma
independente. Logo, o Projeto Qualidade de Vida para Todos tem como objetivo
promover a qualidade de vida de PCD, por meio de atividades aquáticas.
Objetivo: O objetivo do estudo é apresentar possibilidades de atividades aquáticas com
uma pessoa com deficiência física/tetraplegia.
Metodologia: Apresentar um relato de experiência, no qual foi abordada uma
contextualização do Projeto Qualidade de Vida para Todos, das principais experiências
nas aulas de natação com um aluno com lesão medular/tetraplégico, contexto do aluno e
possibilidades exploradas.
Resultados: Entre as intervenções realizadas pela equipe multidisciplinar do Projeto
Qualidade de Vida para Todos, destacam-se a ambientação em meio aquático, a prática
do nado adaptado e o processo de formação sobre o manejo correto e seguro da pessoa
com lesão medular para acesso à piscina, com auxílio de acompanhantes e/ou de forma
independente. Por não ser adaptada, a piscina da PUC Minas reproduz uma realidade
encontrada em outros espaços, o que reforça a importância das intervenções e do estudo.
Considerações Finais: O PQVT possui diretrizes que possibilitam aos graduandos dos
cursos de Educação Física, Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia que integram a
equipe multidisciplinar a oportunidade de conviver e promover intervenções direcionadas
à qualidade de vida, autonomia e independência da PCD, não somente em ambientes
aquáticos, mas na sociedade.
Palavras-chave: Acessibilidade. Ambientes aquáticos. Pessoa com deficiência.
Qualidade de Vida.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos ao GEPCI - Grupo de estudo em
práticas corporais para pessoas com deficiência e inclusão. CEEFEL - PUC Minas
GESTÃO DO PROJETO QUALIDADE DE VIDA
PARA TODOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Diego Henrique Souza dos Santos - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Túlio Fernandes de Almeida - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
André Luiz Castro Ferreira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Jackson de Paula Moreira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Introdução: O Projeto Qualidade de Vida para Todos (PQVT) visa promover a qualidade
de vida de pessoas com deficiência, por meio de atividades aquáticas, e conta com uma
equipe multidisciplinar. A partir da experiência no PQVT, surgiu o interesse em
aprofundar sobre os processos de gestão envolvidos no mesmo.
Objetivo: Listar os processos de gestão que acontecem no PQVT, identificando as
competências desenvolvidas nesta atuação extensionista, e assim relacionar e analisar sua
importância na formação dos discentes.
Metodologia: Foi realizada uma correlação das definições de competências e a
experiência na participação do PQVT, sendo que estas são de extensionistas participantes
nos anos de 2016 e 2017. As competências foram definidas a partir de um levantamento
na literatura de autores que discutem definições de competências e seus desdobramentos
na atuação profissional.
Resultados: A competência é uma aptidão para lidar com situações análogas, tornando
aquele que é desafiado a dispor de seus recursos cognitivos, a fim de resolver demandas
e concluir objetivos propostos. O PQVT proporciona demandas específicas ao desafiar o
extensionista na relação com o beneficiário direto e indireto, com outros extensionistas,
na organização dos processos administrativos e dados gerados pelas intervenções
propostas, onde estas competências foram desenvolvidas e treinadas diariamente.
Considerações Finais: Existem vários processos de gestão envolvidos no PQVT e esta
experiência extensionista contribui para a formação de competências, para a aquisição de
novas e para o aperfeiçoamento de outras. Assim as experiências decorrentes do PQVT
auxiliam na preparação de um profissional apto a superar os desafios e demandas do
mercado de trabalho.
Palavras-chave: Competências. Extensão. Formação. Gestão. Multidisciplinar.
Agradecimentos institucionais: Agradecemos ao GEPCI - Grupo de estudo em
práticas corporais para pessoas com deficiência e inclusão. CEEFEL - PUC Minas
INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NAS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Luciana Castilho Álvares
Introdução: O interesse em estudar a inclusão de crianças autistas nas aulas de Educação
Física surgiu depois da experiência de trabalhar com alunos autistas no Ensino Infantil
em uma escola particular de Belo Horizonte.
Objetivo: Apontar os caminhos para a inclusão de crianças autistas nas aulas de
Educação Física.
Metodologia: A pesquisa se pautará em uma revisão bibliográfica, feita a partir do estudo
de caso de um aluno autista de uma escola particular de Belo Horizonte.
Resultados: O processo de inclusão escolar de crianças autistas nos faz pensar sobre esta
nova realidade, justificando a necessidade dessa pesquisa por evidenciar a preocupação
dos docentes e da comunidade escolar em relação à inclusão destes alunos fora de classes
especiais. E para realização de um bom trabalho, é necessário uma boa formação docente,
especializações na área em que atua e um longo período de experiências vividas com
esses alunos.
Considerações Finais: Estudar como trabalhar a inclusão de crianças autistas nas aulas
de Educação Física é importante e necessário porque a cada dia cresce o número de alunos
com necessidades especiais que têm chegado às escolas regulares, e nota-se certa
dificuldade por parte do professor de Educação Física no processo de inclusão destes
alunos autistas.
Palavras-chave: AUTISMO
SÍNDROME DE ASPEGER
INCLUSÃO
Agradecimentos institucionais: À Universidade, que me possibilitou a execução deste
trabalho, e à professora Cláudia Barsand, pela orientação, apoio e confiança.