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SUMÁRIO

1 - Apresentação

2 - Palavras do Presidente e do Vice-Presidente do CPB

3 - Palavras do Coordenador da APB

4 - Relação de Nomes dos Membros da Comissão Científica

5 - Relação dos Nomes do Pessoal que Trabalhou nos Eventos

6 - Publicações da Regional Norte II - Sede: Belém - Estados: AP, PA, TO e MA

7 - Publicações da Regional Sul - Sede: Florianópolis - Estados: PR, SC e RS

8 - Publicações da Regional Nordeste - Sede: Natal - Estados: AL, BA, SE, PB, PE, CE,

RN e PI

9 - Publicações da Regional Centro-Oeste - Sede: CAMPO GRANDE - ESTADOS:

DF, GO, MS e MT

10 - Publicações da Regional Norte I - Sede: Manaus - Estados: AC, AM, RO e RR

11 - Publicações da Regional Sudeste - Sede: Belo Horizonte - Estados: SP, MG, RJ e

ES

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APRESENTAÇÃO

O Comitê Paralímpico Brasileiro realizou em 2017 o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL

ESCOLAR PARALÍMPICO, uma das ações mais importantes para a evolução, promoção

e universalização do acesso as informações e às práticas esportivas nos diversos níveis

aplicados as pessoas com deficiência.

Neste sentido, o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL PARALÍMPICO ESCOLAR ficou

pequeno, face às demandas apesentadas. Os profissionais dos vinte e um estados da

federação envolvidos no seminário, em sua grande maioria, inseridos no contexto escolar,

perceberam e avaliaram nesse seminário um fórum ideal para discutir e garantir um

melhor acesso à prática esportiva de alunos com deficiência (física, visual e intelectual),

efetivando dentre outros objetivos e benefícios, a descoberta de novos talentos para o

esporte paralímpico.

Foi notório nas sessões científicas, conferências, mesas redondas e apresentação de

trabalhos, que estes assuntos são fontes inesgotáveis de temas que se reluta em discutir e

que, somente os profissionais envolvidos com esporte paralímpico e áreas afins

conseguem detectar novos talentos através de atividades diárias desenvolvidas nas

associações, institutos, escolas e outras organizações especializadas nos seus respectivos

estados permitindo a renovação e o aprimoramento técnico de atletas com deficiência do

nosso país.

Dessa forma, a APB – Academia Paralímpica Brasileira propôs aos estados agrupados

em seis áreas a realização do Seminário Regional Paralímpico Escolar 2018.

Esta ação da Academia Paralímpica Brasileira teve como proposta descentralizar e

disponibilizar as diversas regiões do Brasil a disseminação de conhecimentos

especializados aos profissionais que atuam nestas instituições de ensino e participam das

Paralímpiadas Escolares e, com especial atenção, para os que ainda não atuam no

segmento, oferecendo um embasamento teórico-prático de qualidade para o atendimento

de todo aluno com deficiência em idade escolar no Brasil.

PALAVRAS DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE

O Comitê Paralímpico Brasileiro tem como uma de suas missões engajar e capacitar o

maior número possível de profissionais para difundir a atividade esportiva entre as

pessoas com deficiência. Aumentar a consciência da nossa sociedade para a importância

da nossa causa nos tornará cidadãos mais saudáveis, mais inclusivos e mais humanos. A

realização deste seminário faz parte da nossa batalha diária. Esperamos que você possa

compartilhar, absorver e difundir todo o conhecimento que estiver ao seu alcance em um

dos nossos seminários pelo país. (Mizael Conrado – Presidente CPB)

No mundo globalizado, informação e capacitação se transformaram em ativos

fundamentais para o desenvolvimento de ações sustentáveis de longo prazo. Estes

seminários têm como proposta inicial disponibilizar conhecimentos sobre atividade física

escolar para pessoas com deficiência e diagnosticar quais suas reais necessidades.

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Esperamos que com o apoio das secretarias estaduais de educação, sistema Cref – Confef,

profissionais de educação física e profissionais de áreas afins, dos 27 estados da

federação, que essas informações estejam disponíveis aos nossos alunos com deficiência

oportunizando dessa forma ações reais que possibilitem o exercício pleno da cidadania.

(Ivaldo Brandão Vieira – Vice-Presidente CPB)

PALAVRAS DO COORDENADOR DA APB

Caro leitor,

A Academia Paralímpica Brasileira tem como objetivo incentivar estudos e pesquisas na

área do esporte paralímpico assim como em seus diversos segmentos.

O Seminário Escolar Paralímpico foi um Evento que capacitou professores de educação

física a trabalharem, na Escola, com crianças com deficiências assim como difundiu as

pesquisas produzidas pelos pesquisadores da área.

Leia e dissemine as informações aqui compartilhadas. (José Fernandes Filho –

Coordenador Geral APB)

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Anais do Seminário Regional Paralímpico Escolar 2018

ORGANIZADORES:

Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB

Academia Paralímpica Brasileira - APB

PRODUÇÃO E SUPERVISÃO:

Decio Roberto Calegari

José Fernandes Filho

José Irineu Gorla

Ivaldo Brandão Vieira

ISBN: 978-85-60336-15-9

Edição 1

O conteúdo publicado é de responsabilidade dos autores.

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COMISSÃO CIENTÍFICA

Alberto Martins

Anselmo de Athayde Costa e Silva

Ciro Winckler

Cláudio Diehl Nogueira

Decio Roberto Calegari

Edison Duarte

Ivaldo Brandão Vieira

José Fernandes Filho

José Irineu Gorla

Patricia Silvestre de Freitas

Ramon Pereira de Souza

Vanilton Senatore

COMISSÃO ORGANIZADORA

Mizael Conrado – Presidente CPB

Ivaldo Brandão Vieira – Vice-Presidente CPB

Maria Naise Pedrosa – Vice-Presidente CPB

Jose Fernandes Filho – Coordenador APB

Alberto Martins – Diretor Técnico CPB

Erinaldo Batista das Chagas – Diretor de Eventos CPB

Ramon Pereira de Souza – Coordenador de Esporte Escolar – CPB

Decio Roberto Calegari – Representante da Comunidade Universitária

Vanilton Senatore – Representante da Comunidade Paralímpica

EQUIPES DE APOIO

Bianca Christini de Almeida – APB

Daniel Brito – Comunicação

Hector Nicolas Perez del Puerto – Eventos

Luciana Gobbis Mariano – APB

Rouzi Farias – Diretoria

Thaysa Torres Cintra – Marketing

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Publicações da Regional Norte II - Sede: Belém -

Estados: AP, PA, TO, MA

A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE ADAPTADO NAS

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO

PROCESSO DE INCLUSÃO

Rafael Gabarrão da Silva-Escola Estadual São Pedro

Introdução: Em 2017, iniciou-se um trabalho na escola estadual São Pedro, em Araguanã

– TO, com o esporte adaptado nas aulas de educação física, visando a incluir alunos com

Deficiência Visual, de modo a levá-los a ter atitudes positivas frente às diferenças

individuais e a incentivá-los à prática paradesportiva.

Objetivo: Mostrar a importância do esporte adaptado como conteúdo curricular da

disciplina educação física, no intuito de promover a inclusão e o interesse pela prática do

esporte paralímpico.

Metodologia: Foram utilizados na preparação os testes do PROESP, aptidão

cardiorrespiratória, flexibilidade, resistência muscular localizada, aptidão

cardiorrespiratória, força explosiva de membros superiores e agilidade, dentre outros.

Todos esses testes foram adaptados para que a participante com deficiência pudesse

realizá-los.

Resultados: Houve avanços significativos na aluna com deficiência visual em nível

psicomotor, emocional, social e cognitivo. Observou-se melhora na socialização e na

autoestima, bem como nas habilidades técnicas, o que a levou a participar dos Jogos

Paradesportivos do Tocantins – PARAJETS e, posteriormente, das Paralimpíadas

Escolares, no esporte atletismo, nas provas de 100m, 200m e arremesso de peso,

conquistando três medalhas, das quais duas de prata e uma de ouro.

Considerações Finais: Houve avanços significativos na aluna com deficiência visual em

nível psicomotor. Observou-se melhora na socialização e na autoestima, bem como nas

habilidades técnicas, o que a levou a participar dos Jogos Paradesportivos do Tocantins –

PARAJETS e, posteriormente, das Paralimpíadas Escolares, no esporte atletismo, nas

provas de 100m, 200m e arremesso de peso, conquistando três medalhas, das quais duas

de prata e uma de ouro. A aluna participante, hoje, serve de incentivo a outros alunos com

deficiência, devido às mudanças em seu comportamento e ao desenvolvimento de

habilidades físicas, que o esporte adaptado e a participação nas Paralimpíadas Escolares

proporcionaram.

Palavras-chave: Esporte Adaptado, Educação Física, Paralimpíadas Escolares.

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Agradecimentos institucionais: Agradeço a Deus, a minha mãe Joana, a minha Esposa

Jessica, aos meus filhos Atos Henrique e Alex Henrique, e aos avós da Kauany, Divino

e Izinete.

AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, PRÁTICAS

ESPORTIVAS E LIBRAS: UMA TRÍADE NA

PERSPECTIVA DE INCLUSÃO DO ALUNO SURDO

Kassiano de Kássio Rosa da Silva-UEPA

Delson Eduardo da Silva Mendes-UEPA

Introdução: O preâmbulo teórico ocorre primeiro com as definições dos aspectos legais

da inclusão. Em seguida, apresentamos a relação entre a inclusão e a Educação Física e,

com o intuito de efetivação da proposta, apontamos as possibilidades de atividades a partir

da Educação Física e dos Esportes Adaptados.

Objetivo: Nossa proposta objetiva manifestar possibilidades de uma Educação Física e

práticas esportivas inclusivas dentro das escolas, por meio da utilização da Língua

Brasileira de Sinais (Libras).

Metodologia: A priori, buscamos nos apropriar dos preceitos bibliográficos pertinentes

ao tema em artigos científicos e livros da área da inclusão, educação física e esportes

adaptados. Tais preceitos teóricos foram ancorados na literatura de Aguiar e Duarte

(2005), Batista Freire e Venâncio (2005) e Soler (2009).

Resultados: Na literatura, observou-se a obrigatoriedade da inclusão nas aulas de

educação física. É relevante ressaltar que as dificuldades presentes no processo de

inclusão são amplas. Ao direcionarmos para a deficiência no geral, apresentamos nossa

proposta ao Surdo. Apoiados na dificuldade do surdo em absorver as informações por

meio da língua portuguesa, escolhemos desenvolver uma proposição educacional por

meio de uma abordagem bilíngue, visando a capacitar ouvintes e surdos para utilizar as

duas línguas.

Considerações Finais: Legalmente, nossa proposição se vale do decreto 5.626/2005 que

regulamenta a lei de Libras. Esse decreto também prevê a organização de turmas

bilíngues. O decreto define que, para os alunos com Surdez, a primeira língua é a Libras

e a segunda é a Língua Portuguesa, na modalidade escrita.

Palavras-chave: Educação física. Libras. Inclusão

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E AVALIAÇÃO

MOTORA NO ESPORTE: CONTRIBUIÇÕES PARA

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A PRÁTICA DE MODALIDADES PARALÍMPICAS

NA ESCOLA

Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia (UNAMA)

Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR)

Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR)

Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará (UFPA)

Introdução: Aborda a ação multidisciplinar entre fisioterapia e educação física voltada

para a classificação funcional e a avaliação motora no esporte para a pessoa com

deficiência inclusa no centro de educação especial de Portel, objetivando a introdução de

mobilidades paralímpicas nos roteiros das aulas.

Objetivo: Consiste em apresentar as contribuições desta intervenção multidisciplinar, por

meio da classificação funcional e da avaliação motora no esporte para a pessoa com

deficiência inclusa.

Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica, com abordagem descritiva e

qualitativa, analisada por meio de levantamento nas bases de pesquisa: Science Direct e

Scielo. Posteriormente, apresentou-se o relato de experiência multidisciplinar entre

fisioterapia e educação física no centro de educação especial de Portel.

Resultados: A avaliação motora no esporte buscou verificar fatores de habilidades

motoras e capacidades físicas nos alunos inclusos. Já a classificação funcional buscou

nivelar entre os aspectos da deficiência e grau de capacidade funcional, pondo os alunos

com deficiência em grupos semelhantes; e permitiu equiparar a competição entre os

alunos. Esta intervenção multidisciplinar possibilitou direcionar as atividades físicas e

modalidades paralímpicas a serem introduzidas nas aulas de forma mais justa e

competitiva.

Considerações Finais: Portanto, a classificação funcional e a avaliação motora para

pessoa com deficiência, realizadas pela fisioterapia e pela educação física, são de extrema

importância na classificação e no direcionamento dos alunos com deficiência para a

prática de modalidade esportiva paralímpica, seguindo critérios do grau de

comprometimento, funcionalidade e equidade.

Palavras-chave: Fisioterapia, Educação Física, Avaliação Motora, Classificação

Funcional, Paralímpiadas.

Agradecimentos institucionais: Gostaria de agradecer a minha família, à gestão da

SEMED e à CAEE Portel, além do CPB e APB, pela excelente iniciativa na

concretização deste seminário.

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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA NO ESPORTE ESCOLAR

Saullo Silva da Costa – Universidade Leonardo da Vinci

Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia

Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará

Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná

Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná

Introdução: No currículo de educação física, a avaliação destaca-se em detrimento do

paradigma de avaliação escolar, baseada no rendimento esportivo e na aptidão física. Este

cenário acentua-se na avaliação e na classificação funcional da pessoa com deficiência,

relacionada à prática do esporte escolar.

Objetivo: Apresentar a avaliação na disciplina em educação física da pessoa com

deficiência na escola e a classificação funcional como instrumento para a introdução do

esporte paralímpico na escola.

Metodologia: Este trabalho consiste em revisão bibliográfica, com o tema classificação

funcional no esporte escolar, por meio de levantamento e análise nas bases de pesquisa:

Scielo e lilics.

Resultados: Em busca da equiparação de acordo com a deficiência e a capacidade

funcional, a classificação funcional apresenta-se como instrumento essencial para a

garantia de igualdade e o nivelamento de competição. Esse instrumento já aplicado na

classificação dos atletas paralímpicos perpassa três etapas: exame físico, avaliação

funcional e exame técnico. Então, para a introdução de modalidades paralímpicas – como

goalball, bocha e outras – nas aulas de educação física, devem ser seguidas tais

orientações.

Considerações Finais: Deste modo, em busca do aperfeiçoamento do currículo escolar

na disciplina educação física, objetivando a inclusão do aluno na prática do esporte

escolar, a classificação funcional é de extrema importância. Tal instrumento é essencial

para a garantia de igualdade e do nivelamento de competição, além do aperfeiçoamento

das aulas de educação física.

Palavras-chave: Educação física, classificação funcional, esporte adaptado, inclusão,

esporte paralímpico.

Agradecimentos institucionais: Gostaria de agradecer a minha família e amigos, além

da CPB e APB pela notável iniciativa de realizar este Seminário Regional.

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EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE:

RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CENTRO DE

EDUCAÇÃO ESPECIAL DE PORTEL

Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná

Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná

Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará

Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia (Orientador)

Introdução: Este trabalho aborda a experiência do centro de educação especial no

fortalecimento da política de inclusão no município de Portel/Pará, por meio da educação

física adaptada, no intuito de se buscar garantir a plenitude da inclusão dos alunos com

deficiência no roteiro das aulas de educação física.

Objetivo: Expor o relato de experiência da educação física adaptada nas aulas de

educação física no centro de educação especial, bem como a sua influência positiva nas

funções motoras e saúde dos alunos.

Metodologia: Este artigo adota duas abordagens metodológicas: primeiramente, revisão

bibliográfica, com abordagem descritiva e qualitativa; em um segundo momento,

apresentação de relato de experiência da Educação física adaptada nas aulas de educação

física realizada no centro de educação de Portel.

Resultados: A educação física contribui para o desenvolvimento afetivo, social e

intelectual de alunos com deficiência. A educação física adaptada, realizada nas aulas,

buscou na avaliação e na adequação curricular para os alunos com deficientes evidenciar

a compreensão de limitações e capacidades, estimulando o desempenho do aluno, por

meio da prática de atividade física e esporte adaptado. A prática de esportes possibilita

ao aluno incluso benefícios na saúde, além da socialização e inclusão social.

Considerações Finais: Desta forma, a educação física adaptada vem contribuir para a

inclusão de pessoas com deficiência nos itinerários das aulas de educação física, bem

como para a sua socialização, integração e saúde. A educação física adaptada tem-se

demonstrado uma ferramenta facilitadora da introdução do esporte na vivência escolar do

aluno com deficiência incluso.

Palavras-chave: Educação física adaptada, Educação Especial, Inclusão, Esporte,

Funcionalidade.

Agradecimentos institucionais: Primeiramente, agradeço a Deus e aos meus familiares

pelo pleno apoio na vida afetiva e acadêmica.

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ESPORTE ADAPTADO NA MODALIDADE DE

TÊNIS DE MESA ATRAVÉS DO PROJETO CLUBE

ESPORTE ADAPTADO EM BELÉM NA TUNA

LUSO-BRASILEIRA

Kamilla Palheta de Lima - Universidade da Amazônia

Valdir Santos Aguiar - Associação Clube Esporte Adaptado em Belém

Introdução: A Associação Clube Esporte Adaptado em Belém (ACEAB) realiza práticas

esportivas na Tuna Luso-Brasileira que visam beneficiar crianças e adolescentes de 10 a

17 anos, de modo que, conforme o resultado de suas avaliações físicas, sejam inseridos

nas modalidades ofertadas, dentre elas o tênis de mesa.

Objetivo: Treinar crianças e adolescentes especiais aptos e interessados na aprendizagem

da modalidade esportiva do tênis de mesa ministrada pela equipe de professores da

ACEAB e estagiária de Educação Física.

Metodologia: Os materiais utilizados são: raquete, bola, rede e mesa, além do modo de

pegada e alguns aspectos cognitivos. Logo após, são postas a eles as regras do tênis de

mesa, conforme o que rege a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, técnicas,

movimentação, treino em geral, com a condição de que devem estar matriculados em uma

instituição educacional.

Resultados: O projeto esportivo citado ocasiona para as crianças e adolescentes com

deficiência a oportunidade de conhecerem o próprio cognitivo no meio esportivo e, por

meio do conhecimento dos profissionais, aprimorarem suas habilidades ao nível atleta,

uma vez que, automaticamente, lhes é proporcionado um ambiente mais socializado,

inclusivo e de grandes superações. Os principais atletas da categoria são: Eduardo, de 17

anos, Vinícius Leão, de 14 anos, e Marcela Teles, de 13 anos.

Considerações Finais: O Tênis de Mesa Adaptado tem a finalidade de trabalhar o

desenvolvimento humano, motor e técnico das crianças e adolescentes com aptidão para

a modalidade. Um grande exemplo é a melhoria na coordenação técnica, conforme cada

treino.

Palavras-chave: Tênis de Mesa Adaptado - Crianças e adolescentes com deficiência -

Inclusão Social

Agradecimentos institucionais: Instituto Federal do Pará - Campus Abaetetuba

Clube Tuna Luso-Brasileira

Associação Clube Esporte Adaptado em Belém

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ESTRUTURA DOS JOGOS ESTUDANTIS

PARADESPORTIVOS DO TOCANTINS -

PARAJETS

Keilla Cristine Nunes Gonçalves - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e

Esportes

Márcia Rezende Silva - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes

Ana Paula Ribeiro de Almeida - Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esportes

Introdução: Em 2014, a SEDUC cria o PARAJETS, realizado em duas etapas: Regionais

e Estadual, dividido em duas categorias, com 5 modalidades. Participam alunos com

deficiências: DF, DI e DV. A quantidade de inscritos das escolas regulares bem como de

escolas especiais tem sido significativa.

Objetivo: Apresentar a estrutura organizacional dos Jogos Estudantis Paradesportivos do

Tocantins e seus resultados.

Metodologia: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo do histórico do PARAJETS

e um levantamento, por meio das fichas de inscrições e relatórios fornecidos pela

Gerência de Desporto Educacional.

Resultados: De 2014 a 2017, houve um aumento na participação das escolas regulares.

Percebemos que a modalidade de maior participação foi o atletismo, com 85% de

inscritos. Dados de participação, respectivamente aos anos de 2014 a 2017: Número de

escolas: Regular 12, 12, 9, 18 e Especial: 14, 11, 10, 9. Total de alunos: 78, 78, 41, 56.

Participantes no atletismo: 67, 71, 35, 48. Em 2017, como resultado do trabalho de

maior divulgação do PARAJETS, escolas de municípios que não haviam participado dos

Jogos estiveram presentes.

Considerações Finais: Consideramos que a estrutura do PARAJETS é satisfatória e vem

gerando bons resultados nas escolas (avanço na aprendizagem, diminuição da evasão

escolar e melhora na autoestima) e em competições (crescimento do número de

medalhistas). Ainda é pequena a participação. Haverá uma mobilização para esclarecer

sobre a importância do Evento para alunos.

Palavras-chave: PARAJETS, SEDUC, PARADESPORTO ESCOLAR.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos à Gerência de Desporto Educacional da

SEDUC Tocantins, por ceder materiais que serviram de fontes para o estudo deste

trabalho.

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FORMAÇÃO CONTINUADA PARA

PROFESSORES EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ADAPTADA E PARADESPORTO ESCOLAR

Luciana Monteiro Costa - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes

Ana Paula Ribeiro de Almeida - Secretaria de Educação, Juventude e Esporte

Márcia Rezende Silva - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes

Keilla Cristine Nunes Gonçalves - Secretaria de Educação, Juventude e Esportes

Introdução: Por entender a inclusão como caminho de oportunidades e pela necessidade

de ampliar o acesso aos alunos com deficiência, bem como melhorar as aulas de educação

física adaptada e/ou paradesporto nas escolas, a SEDUC-TO propõe formação continuada

para professores de educação física da rede estadual.

Objetivo: Proporcionar aos professores momentos de conhecimento e aprofundamento

teórico-prático da educação física adaptada e do paradesporto.

Metodologia: A formação acontecerá em quatro módulos presenciais com o total de 96h,

de modo a atender 60 professores da rede estadual que serão multiplicadores nas suas

regionais de ensino. Cada módulo terá 24h, das quais 8h em educação física adaptada e

16h em paradesporto escolar. No primeiro ano, será trabalhado atletismo, seguido de tênis

de mesa, bocha e futebol de 5.

Resultados: O programa pretende atender, em quatro anos, 200 professores da rede

estadual, nas 13 regionais de ensino, melhorando através do processo de ensino

aprendizagem a qualidade das aulas de educação física adaptada, bem como aprofundar

os fundamentos teórico-práticos do paradesporto escolar. Aumentar em 100% a

participação nos Jogos Paradesportivos do Tocantins – PARAJETS, tanto no quantitativo

geral quanto na participação das modalidades oferecidas.

Considerações Finais: A formação é necessária para ampliar o acesso dos alunos com

deficiência às aulas de educação física e despertar o gosto pelo paradesporto. Foi

evidenciado em competições nacionais e internacionais o potencial dos jovens do estado,

principalmente no atletismo. Acredita-se que com o auxílio e estímulos dos professores

preparados, haverá avanços.

Palavras-chave: Formação, Educação física adaptada, Paradesporto escolar.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos à SEDUC por incentivar o paradesporto

escolar no Estado.

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IMPLANTAÇÃO DO PARADESPORTO ESCOLAR

NO CENTRO DE ENSINO MÉDIO SANTA RITA DE

CASSIA EM PALMAS-TO

Soraia Maria Tomaz (Instituto Reviver)

Raphael Cota Couto (IEPO – Instituto de Ensino e Pesquisa)

Introdução: A deficiência é reinventada e passa a se tornar eficiência quando se

propiciam oportunidades. O Instituto Reviver – Centro de Atividades de Educação,

Esporte e Cultura para a Pessoa com Deficiência tem como filosofia oferecer à pessoa

com deficiência uma gama de atividades que promova inúmeros benefícios, incluindo-se

as emoções e esforços recompensados pela superação.

Objetivo: Descrever a experiência de inclusão do paradesporto no Centro de Ensino

Médio Santa Rita de Cassia, no Bairro Aureny I, em Palmas - Tocantins.

Metodologia: Dentro do quantitativo de mil e quatrocentos (1.400) alunos, vinte e nove

(29) possuem laudo comprovado com algum tipo de deficiência. O Reviver iniciou

atividades nesta escola em agosto de 2017 para oferecer a prática paradesportiva e ações

que possibilitam a execução das suas habilidades, produções e conquistas.

Resultados: Atualmente, abrange aproximadamente trinta (30) pessoas com deficiência

e seus familiares. A experiência se torna positiva, fazendo com que um garoto que há dois

anos jogava futebol com seus colegas passasse a usar uma cadeira de rodas e, mesmo

assim, voltasse sorrir e a encontrar a alegria de participar das corridas de rua, assim como

participar da Bocha Paralímpica, modalidade implantada na Unidade Escolar. Os alunos

fizeram parte do processo e, atualmente, a quadra de Bocha, que foi pintada no pátio,

recebe alunos, alunos egressos, alunos de outras escolas e amigos, de modo que todos

podem usufruir do espaço. Outra modalidade implementada para cadeirantes foi o

Takkyu Volley, esporte que utiliza as regras do tênis de mesa e do voleibol. O atletismo

é realizado em pista oficial da Universidade Federal e no Parque Municipal. O grupo de

alunos iniciou a participação no Circuito de Corridas de rua, obtendo uma classificação

satisfatória.

Considerações Finais: Com as experiências vividas durante os treinos e as competições,

crianças e adolescentes têm a oportunidade de se desenvolver, afirmar suas identidades,

autoestima e autoconfiança. Em decorrência da iniciação da prática paradesportiva,

observou-se que todos os praticantes atingiram fatores positivos, o que promoveu a

melhoria da saúde física e intelectual.

Palavras-chave: Instituto Reviver, Paradesporto Escolar, Inclusão.

Agradecimentos institucionais: Ao Instituto Reviver - Centro de Atividades de

Educação, Cultura e Esporte para PCD. Ao Centro de Ensino Médio Santa Rita de

Cassia.

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INCLUSÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E

APRENDIZAGEM NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

Marcos Lima Tavares Silva - Escola Estadual José Damasceno Vasconcelos

Introdução: No ano de 2017, o professor de educação física, em parceria com professora

da Sala de Recurso e Coordenação Pedagógica, da Escola José Damasceno Vasconcelos

- Miracema do TO, iniciou um trabalho de inclusão com alunos com deficiência, após

observar em suas aulas a dificuldade desses alunos.

Objetivo: Fomentar a importância da inclusão nas aulas de Educação Física como

ferramenta educativa para a melhoria do aprendizado dos alunos e da interação social.

Metodologia: No que tange aos instrumentos utilizados, foi realizado um estudo

descritivo no período de 08/05/2017 a 17/05/2017, durante as aulas de educação física, e

se levou em consideração os depoimentos dos professores de outras disciplinas quanto ao

desenvolvimento cognitivo do aluno.

Resultados: O aluno, que era sedentário, após participação em atividades esportivas,

observou-se melhorias das habilidades motoras, cognitivas e sociais. Nessa última, o

aluno, que era pouco sociável, hoje se relaciona com mais facilidade.

Considerações Finais: Apesar das dificuldades relacionadas à indisciplina, a agitação

provocada pela medicação e a distorção idade série, uma equipe multidisciplinar assumiu

o desafio e foi observada, através dos estímulos, uma melhoria nas características sociais,

motoras e no comprometimento do aluno no âmbito escolar.

Palavras-chave: Esporte Paralímpico, Educação Física, Inclusão.

Agradecimentos institucionais: Agradeço a Deus, por concluir esse trabalho, e

também à professora da sala de recurso e à coordenadora pedagógica.

INTRODUÇÃO DO ESPORTE PARALÍMPICO NO

CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Claybe Fernando Furtado Cirino – Universidade Federal do Pará

Clayton Luiz Furtado Cirino – Universidade da Amazônia

Leonam Vinicius Furtado Cirino – Universidade do Norte do Paraná

Luanda Carla da Costa Moura – Universidade do Norte do Paraná

Saullo Silva da Costa – Universidade Leonardo da Vinci

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Introdução: No currículo de educação física, dentre os diversos conteúdos já

contemplados nas disciplinas do curso, a introdução teórica e a prática do esporte

paralímpico no conteúdo das escolas – principalmente da rede pública – ainda não são

amplamente e devidamente difundidas.

Objetivo: Consiste em apresentar a importância da introdução do esporte paralímpico no

conteúdo das aulas de educação física na escola.

Metodologia: Trata de uma revisão de literatura acerca do tema introdução do esporte

paralímpico na escola, analisado nas bases de pesquisas: Scopus, Scielo e latindex, por

meio de palavras-chave: Educação física, inclusão, esporte paralímpico, currículo. Foram

incluídos artigos e dissertações indexadas em periódicos entre janeiro de 2010 e dezembro

de 2017.

Resultados: A introdução do esporte paralímpico na escola é um desafio, pois não se

trata de oferecer a simples inclusão da pessoa com deficiência no esporte, mas de

proporcionar introdução teórica e prática que permeia a proposta. Há necessidade de

flexibilizar o entendimento do esporte paralímpico para o aluno, a família e a escola, no

que trata das regras, das modalidades, dos profissionais aptos a realizar a avaliação

motora e a classificação funcional, essenciais para a garantia da igualdade e do

nivelamento de competição.

Considerações Finais: Desta forma, fica claro que para a plena difusão do esporte

paralímpico na escola, há necessidade do envolvimento de todos os atores sociais na

escola e se exige o empenho maior do educador físico no seu preparo e capacitação para

ser moderador da introdução teórica e prática da proposta paralímpica em suas aulas.

Palavras-chave: Educação física, inclusão, esporte paralímpico, currículo.

Agradecimentos institucionais: Quero agradecer a Deus, primeiramente, a minha

família e aos amigos pelo apoio, além da comissão da CPB, pela brilhante proposta do

seminário.

MAQUETES TÁTEIS NO ENSINO DE EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR PARA DEFICIENTES VISUAIS

Maria do Perpétuo Socorro Sarmento Pereira - Instituto Federal do Pará

Deriks Karlay Dias Costa - Instituto Federal do Pará

Joao Elias Vidueira Ferreira - Instituto Federal do Pará

Introdução: As representações visuais esportivas são pouco acessíveis aos deficientes

visuais, que não podem enxergar as imagens mostradas em livros, televisões,

computadores e até nas quadras de esportes. Este trabalho é um estudo sobre maquetes

táteis de quadras esportivas para deficientes visuais.

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Objetivo: Realizar um estudo sobre a confecção e o uso de maquetes esportivas táteis

(tênis, voleibol, futebol de salão, futebol de campo, handebol, basquetebol e goalball)

para deficientes visuais.

Metodologia: As maquetes táteis em relevo e Braille foram feitas pelo computador e

impressas em papel microcapsulado. Também foram usados materiais alternativos. Dois

cegos testaram na escola as modalidades goalball, tênis de quadra, voleibol, futsal, futebol

de campo, handebol e basquetebol. Os testes foram mediados por um profissional de

educação física.

Resultados: As maquetes táteis foram úteis para se levar conhecimentos esportivos aos

deficientes visuais. No dia de usarem as maquetes, eles se mostraram curiosos. Em poucos

minutos eles conseguiram entender o desenho da quadra após fazer a leitura com as mãos.

Um dos cegos disse: "A quadra de tênis mudou toda minha percepção, porque não

conhecia". Disse ainda: "Handebol foi novidade, pensava que era igual à quadra de

futsal".

Assim a Educação Física escolar se torna mais inclusiva.

Considerações Finais: As maquetes táteis são importantes para os deficientes visuais,

pois podem contribuir para o processo de inclusão por meio da Educação Física nas

escolas. Elas facilitam o aprendizado, tornando a aula mais prazerosa, participativa e

inclusiva. Portanto, as maquetes táteis tornam o ensino da Educação Física mais

humanizado para a pessoa que não enxerga.

Palavras-chave: Maquetes táteis, deficiência visual, educação física.

Agradecimentos institucionais: Ao Instituto Federal do Pará (IFPA), campus Tucuruí,

e à Associação de Deficientes Visuais do Sudeste do Pará (ADVASP).

O ESPORTE PARALÍMPICO NA EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR - PROJETO “MARABÁ

PARALÍMPICO”

LUIZA CRISÓSTOMO FEITOZA CARVALHO -

Especialização em Método e Ensino da Educação Física, FADESA.

ARIONALDO BORGES DOS REIS –

Especialização em Atividade Física e Saúde, UEPA/PA.

Introdução: O presente relato explana as ações, objetivos, impactos e benefícios do

projeto de esportes “Marabá paralímpico”, na vida social e escolar de estudantes com

deficiência matriculados nas redes estadual e municipal do município de Marabá.

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Objetivo: Desenvolver atividades físicas do Esporte Adaptado em ambiente acessível e

seguro para indivíduos com deficiência físico-motora, auditiva, visual e intelectual, de

modo a melhorar sua qualidade de vida.

Metodologia: Aulas realizadas 3 vezes por semana, com duração de 60 minutos, e

participantes divididos de acordo com o grau de maturidade. São trabalhados exercícios

de força, de contração e relaxamento, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, respiratórios,

posturais e passivos, jogos de iniciação esportiva. Para aferir resultados, faz-se uso de

avaliações físicas de equilíbrio, agilidade, corrida, abdominal e flexão de braço.

Resultados: Os resultados têm comprovado que as atividades físico-esportivas têm

impactos positivos na vida do deficiente, pois proporciona uma maior interação com a

sociedade, ao mostrar que são capazes de superar limitações e, com isso, minimizar as

diversas formas de preconceito. Nos aspectos da saúde física, vários foram os pontos

positivos, uma vez que o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes,

aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.

Considerações Finais: O projeto “Marabá Paralímpico” tem proporcionado impactos

importantes para os alunos da educação especial, das redes municipal e estadual de ensino

de Marabá, por contribuir com o processo de inclusão escolar e social, elevando a

qualidade de vida a partir de atividades desportivas adaptadas.

Palavras-chave: Paralímpico. Esporte Adaptado. Educação especial.

O PAPEL DA NATAÇÃO NA MELHORIA DA

QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA COM

PARALISIA CEREBRAL

Arionaldo Borges dos Reis - UEPA/PA.

Introdução: Embora os efeitos benéficos na esfera psicomotora e fisiológica de

indivíduos com deficiência física tenham sido objeto de pesquisa extensiva, ainda pouco

se sabe sobre a melhoria de qualidade de vida específica da pessoa com paralisia cerebral

(PC).

Objetivo: Este artigo teve o propósito de elucidar acerca do papel da natação na melhoria

da qualidade de vida das pessoas com paralisia cerebral.

Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura narrativa, na qual foram utilizados

artigos, na sua maioria em inglês, que tinham resposta aos descritores utilizados: cerebral

palsy, QoL, swimming. Os artigos classificados tinham data posterior a 2012, e também

foram utilizados livros com o mesmo padrão de inclusão.

Resultados: Os resultados sugeriram que os exercícios aquáticos são tão eficazes quanto

os exercícios terrestres para o manejo da espasticidade e a melhoria da função motora em

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crianças com CP. Ademais, o exercício aquático pode resultar em um maior nível de

melhoria nos resultados da qualidade de vida do que os exercícios baseados em terra.

Considerações Finais: Como outras terapias para aqueles com paralisia cerebral, a

terapia aquática é uma opção atrativa por dois motivos: primeiro, por causa dos benefícios

terapêuticos bem estabelecidos e, em segundo lugar, porque estar na água é uma ótima

maneira para se divertir, se exercitar e se socializar.

Palavras-chave: Natação. Paralisia cerebral. Qualidade de vida.

O PARADESPORTO EM UM CAMINHAR NA

SENSIBILIZAÇÃO DA PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

José de Ribamar Abreu Cunha – Secretaria de Educação SEDUC/PA

Telma Suely Bezerra do Nascimento – Secretaria de Educação SEDUC/PA

Luciana do Nascimento Vilhena – Centro Universitário do Norte UNINORTE

Introdução: A Educação Física encontra na prática esportiva uma de suas ferramentas

de intervenção mais eficientes e valiosas para a inclusão e a interação social. Por meio

das atividades esportivas, crianças e adolescentes constroem valores e conceitos, num

olhar crítico e transformador social e ambiental.

Objetivo: Sensibilizar a comunidade escolar e entorno quanto à preservação ambiental

das praias do Farol e Chapéu Virado da Ilha de Mosqueiro, por meio das práticas

paradesportivas atletismo e futebol de 7.

Metodologia: Desenvolvido de maneira lúdica, de forma a promover a participação de

pessoas das unidades escolares localizadas no entorno da praia do Farol e Chapéu Virado,

com aulas ministradas três vezes por semana, no período matutino e vespertino, bem

como palestras de sensibilização nas escolas e, uma vez ao mês, ação voltada aos

banhistas sobre os cuidados com a praia.

Resultados: Despertar na consciência os direitos e deveres como cidadãos em relação à

participação em sociedade e preservação ao meio ambiente, sensibilização da importância

da preservação da praia e demais locais de treino e convívio, reverberando para uma

consciência ambiental global.

Considerações Finais: Com o desenvolvimento do projeto, percebeu-se a melhoria na

qualidade de vida e no convívio dos participantes, na autoestima, na autonomia e na

independência, portanto, melhoria na relação escola, família, comunidade e meio

ambiente.

Palavras-chave: paradesporto; preservação ambiental; educação física.

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Agradecimentos institucionais: Às unidades escolares que fazem parte do referido

projeto: Escola Estadual Bruno de Menezes e Escola Municipal Donatila Santana

Lopes.

PERFIL DERMATOGLÍFICO NO

DIRECIONAMENTO DE ATLETAS PARA

NATAÇÃO PARALÍMPICA

Jorge Ribeiro Miranda – Associação Santarena de Desporto Paralímpico

Jone Luiz Queiroz de Oliveira – Universidade do Estado do Pará

José Fernandes Filho – Laboratório de Biociências do Movimento Humano

Introdução: Ao traçar o Perfil Dermatoglífico de jovens atletas paralímpicos da

ASDEPA na fase escolar no município de Santarém, iremos obter dados importantes para,

posteriormente, direcioná-los às provas da natação paralímpica, determinando um melhor

resultado.

Objetivo: Determinar em três adolescentes entre 10 e 15 anos da ASDEPA as qualidades

físicas aeróbicas e anaeróbicas, direcionando seu treinamento em provas específicas da

natação Paralímpica.

Metodologia: Utilizamos a Dermatoglifia pelo protocolo de Cummins & Midlo, o qual

utiliza a associação de três modelos de imagens de impressões digitais (ID) para a

determinação de suas prioridades nos dedos: Arco (A), Presilha (L) e Verticilo (W)

Resultados: Aluno 1: 10 anos (L>W) qualidades físicas prioritárias anaeróbicas (forca

explosiva, velocidade e resistência anaeróbica), aluno 2: 14 anos (A>L) qualidades físicas

prioritárias anaeróbicas (forca e velocidade) com facilidade para hipertrofia, e o aluno 3:

15 anos (W>L) qualidade física prioritária aeróbica (resistência aeróbica com

coordenação motora) e um excelente potencial atlético pelo padrão de imagem das ID

tipo espelho, a qual apresenta maior incidências em atletas de alto rendimento.

Considerações Finais: Concluímos, com base na amostra, que os três adolescentes

avaliados através da Dermatoglifia apresentaram características motoras de qualidades

físicas diferentes, portanto possuem potenciais para o melhor desenvolvimento em provas

distintas da natação Paralímpica.

Palavras-chave: Dermatoglifia; Adolescente; Natação.

Agradecimentos institucionais: à Associação Santarena de Desporto Paralímpico –

ASDEPA, pela cessão dos atletas para a realização deste estudo, e à Universidade do

Estado do Pará – UEPA

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PERFIL DOS ALUNOS DO TOCANTINS

PARTICIPANTES NAS PARALIMPÍADAS

ESCOLARES

Márcia Rezende Silva – Secretaria Estadual da Educação, Juventude e Esportes

Raphael Cota Couto – Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo

Hozana Lemos Ribeiro Cota Couto – Secretaria Estadual de Saúde

Keilla Cristine Nunes Gonçalves – Secretaria Estadual da Educação, Juventude e

Esportes

Introdução: No ano de 2013, o Tocantins participou pela primeira vez das Paralimpíadas

Escolares, o que resultou na implantação dos PARAJETS – Jogos Estudantis

Paradesportivos do Tocantins. Desde então, o Estado tem participado das Paralimpíadas

Escolares no AT-Atletismo; TM-Tênis de Mesa; NT- Natação e BC-Bocha.

Objetivo: Identificar o perfil do aluno tocantinense que disputa as Paralimpíadas

Escolares.

Metodologia: Foi realizado estudo descritivo, observacional transversal, retrospectivo,

com variáveis dicotômicas e nominais. Análise de amostra com 57 alunos participantes

das Paralimpíadas Escolares pelo Tocantins de 2013 a 2017, descrevendo o gênero, a

modalidade e o tipo de deficiência. Foram analisados os dados das fichas de inscrição dos

PARAJETS/SEDUC.

Resultados: Em 2013, 2014 e 2017, dos 34 alunos, 25 eram do gênero masculino e 9 do

gênero feminino. Participaram 22 paratletas no atletismo, dos quais 12 DF, 17 DI e 5 DV.

Já em 2015 e 2016, dos 22 alunos, 14 eram do gênero feminino e 8 do gênero masculino,

predominando a modalidade atletismo com 17 paratletas, dos quais 9 DF, 11 DI e 2 DV.

Dos participantes de 2013 a 2017, 50% eram do gênero masculino e 50% do gênero

feminino, dos quais 50% DI, 37,50% DF e 12,50% DV. Do total de alunos, 69,65%

participaram do AT, 19,64% do TM, 7,14% da NT e 3,57% da BC.

Considerações Finais: No Tocantins, há mais paratletas com DI participantes das

Paralimpíadas Escolares, não havendo gênero predominante, e a modalidade mais

praticada é o atletismo. Os dados apresentados foram retirados somente das fichas de

inscrição do Parajets/SEDUC, tornando-se necessária a coleta de mais dados para ampliar

os estudos acerca do perfil dos alunos.

Palavras-chave: Tocantins, Paralimpíadas Escolares, Esporte Adaptado.

Agradecimentos institucionais: à Secretaria de Educação, Juventude e Esportes, pela

oportunidade de nos ceder os dados para estudo.

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POLÍTICA PÚBLICA E SUA RELAÇÃO COM A

EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE EDUCANDOS

RIBEIRINHOS COM DEFICIÊNCIA DA APAE DE

ABAETETUBA – PARÁ

Geíse Martins Leite – Núcleo de Esporte e Lazer – NEL/SEDUC-PA

Ivanilde Apoluceno – Universidade do Estado do Pará – UEPA-PA

Introdução: Esta pesquisa tem o tema: Política pública e sua relação com a Educação

Inclusiva de educandos ribeirinhos com deficiência da Apae de Abaetetuba/Pará. O

município é distante 122 km e 2 horas e 14 minutos de Belém, possui 141.100 habitantes

e 72 ilhas ao seu redor.

Objetivo: Investigar que políticas públicas e estratégias pedagógicas inclusivas foram

efetivadas no cotidiano escolar do educando ribeirinho com deficiência no referido

município.

Metodologia: Neste estudo, utilizamos o método dialético e sociointeracionista numa

abordagem quali-quantitativa e participante, tendo como instrumentos: levantamento

bibliográfico, análise documental, entrevistas semiestruturadas, questionários e

construção de eixos temáticos na análise dos dados. Os sujeitos participantes foram:

técnicos, docentes e pais.

Resultados: Esta pesquisa permitiu indicar que no município mencionado há

profissionais qualificados e condições para criar políticas públicas exemplares e fomentar

mais ainda a inclusão. Destacou também necessidades como: ampliação do atendimento

especializado e oferta de transporte seguro para os educandos ribeirinhos com deficiência;

efetivação de mais parcerias com órgãos estaduais. Apesar das dificuldades, o poder

público local buscou investir na formação continuada do quadro docente.

Considerações Finais: O presente estudo afirma que, sem políticas públicas e estratégias

pedagógicas, não se estabelece uma educação inclusiva. Considera-se, por fim, que o

município de Abaetetuba busca efetivar a inclusão em suas áreas urbana e ribeirinha,

embora ainda precise melhorar em alguns aspectos.

Palavras-chave: Política pública; Estratégia pedagógica; Educando ribeirinho com

deficiência.

Agradecimentos institucionais: Ao NEL (Profa. Ana Glória), pelo incentivo e apoio, e

à orientação obtida na Universidade do Estado do Pará (Profa. Ivanilde).

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PROJETO NACIONAL PARACOPA SESC

Coordenadora do Programa Lazer Sesc Pará - Janaina Santana de Melo - Sesc

Administração

Técnico de esportes Acy Remigio Aires - Sesc Castanhal

Técnica de Esportes - Juliana dos Anjos Silva - Sesc Doca

Introdução: O projeto Paracopa Sesc é um evento Nacional promovido pelo Sesc,

realizado hoje em várias unidades do Sesc no Brasil. O Regional Pará foi um dos

pioneiros nesta realização, com seu primeiro evento em 2012, em Belém, no Sesc Doca.

Neste ano, destacamos a presença dos atletas Alan Fonteles e Clodoaldo Silva, que

ministraram palestras motivacionais. Neste projeto, todas as ações são voltadas às pessoas

com deficiências, e o Sesc aborda desde a programação esportiva com apresentações de

dança, de esportes paralímpicos e torneios, até as capacitações com cursos teóricos e

práticos com inscrições gratuitas para acadêmicos de Educação Física e profissionais de

diversas áreas, como Fisioterapia, Pedagogia, Terapia Ocupacional e outros.

Objetivo Geral: Registrar as ações esportivas do projeto ParaCopa Sesc desenvolvidas

para as pessoas com deficiências, e as de capacitação técnica especializada dos

profissionais atuantes neste campo de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento do

esporte com inclusão social.

Metodologia: O projeto foi caracterizado pelo estudo descritivo das ações desenvolvidas

para as pessoas com deficiências, sendo dividido em momentos específicos nos seus 3

dias de realização: abertura oficial, realização de cursos/oficinas, apresentações

esportivas e torneios esportivos. Para este projeto, o Sesc faz parcerias com associações,

secretarias e outros, no intuito de fortalecer o evento e alcançar a participação deste

público. Na abertura oficial, sempre contamos com a presença de atletas paralímpicos de

destaque no Brasil, que realizam palestras motivacionais abertas ao público, e

profissionais de Educação Física de renome nacional com grande experiência na área do

trabalho de pessoas com deficiências, que no decorrer dos demais dias ministram cursos

para os profissionais do Sesc e público externo, de forma gratuita, o qual recebe o

certificado de participação e kits com pasta, papéis e caneta. Também na abertura

acontecem apresentações de dança inclusiva e de esportes paralímpicos, sendo tudo

desenvolvido por deficientes. A programação nestes dias é toda voltada para as pessoas

com deficiência, de forma que a unidade Sesc que realiza se prepara com cadeiras de

rodas, muletas e outros materiais, viabilizando o acesso a todos. O evento está sendo

atualmente desenvolvido na unidade de Castanhal, devido a ser a mais preparada com

acessibilidade de rampas, banheiros e elevadores. A divulgação é feita através de cartazes,

facebook, site do Sesc e inserções na TV, com apoio da Tv Liberal (afiliada da Rede

Globo). Todo o Regional do Sesc neste período está com as atenções no evento, visto o

enriquecimento de conhecimento trazido pelos profissionais convidados.

Resultados: Em 2012, na primeira edição, destacamos a parceria com a APPD

(Associação Paraense das Pessoas com Deficiências ), que auxiliou o Sesc na divulgação

e articulação com os atletas. Houve apresentação de dança em cadeiras de rodas, torneio

de futsal para amputados, com a participação de 5 equipes masculinas, e oficina de bocha

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na qual registramos 60 participantes. A segunda edição, em 2014, aconteceu no Sesc Doca

em Belém, com a participação do atleta recordista brasileiro de baixa visão - João de

Assis (arremesso de peso), o atleta Irio Francisco, da seleção brasileira de basquete em

cadeiras de rodas, e do Prof. Paulo Verardi do Sesc São Paulo, que organiza o evento

"Simpósio Internacional de Atividades Físicas Adaptadas. A modalidade do torneio foi o

basquete em cadeiras de rodas, e houve apresentações de esgrima e futsal para cegos.

Destacamos o curso "Ações práticas para o atendimento a Pcds", ministrado pelo referido

professor, com a participação de 80 pessoas entre acadêmicos e profissionais. A terceira

edição, em 2016, aconteceu no Sesc Castanhal, com a presença do atleta Lucas Prado,

recordista mundial dos 100m e 200m T11 cego total (atletismo), e da professora Nágila

Edilamar, referência do Goaball no Brasil. Neste ano, as modalidades dos torneios foram

basquete em cadeiras de rodas e voleibol sentado. O curso viabilizado teve o tema:

"Estratégias de atendimento a pessoas com deficiências", com a participação de 90

pessoas. A quarta edição, em 2017, também em Castanhal, teve a vinda do atleta Jovane

Guissone, medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres no esgrima, e do Doutor em

Educação Física - Ulisses Araújo, que ministrou curso para mais de 100 pessoas com o

tema "Treinamento esportivo para pessoas com deficiências". Ressaltamos a importância

das parcerias com a SEJEL, FEPEPA e ADFPA, que apoiam de forma integral, ao

organizar a participação de equipes de atletas de várias modalidades paralímpicas.

Considerações Finais: Em 2017, o projeto aconteceu nos Regionais de Amazonas, Mato

Grosso, Roraima, Amapá, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O conhecimento, a

informação, o oportunizar são tópicos que buscamos alcançar, fator este que sem dúvida

alguma quebra barreiras, aproxima e torna realidade o sonho de muitos, acende a chama

da esperança na construção de uma sociedade e de um mundo melhor.

Consideramos que o objetivo do estudo foi alcançado, pois desde 2012 observamos a

crescente participação de atletas de várias modalidades paralímpicas, e a motivação dos

acadêmicos e profissionais da área da Educação Física que buscam maior conhecimento

nesta área.

Palavras-chave: PCDS (Pessoas com Deficiência); FEPEPA (Federação de Esporte

Paraolímpico do Estado do Pará); SEJEL (Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e

Lazer); ADFPA (Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Pará); DALAS

(Divisão de Assistência , Lazer e Saúde); APPD (Associação Paraense das Pessoas com

Deficiências); SESC (Serviço Social do Comércio)

Agradecimentos institucionais: À Sra. Janaina Pochapski - Diretora Nacional de

Assistência, Lazer e Saúde do Departamento Nacional Sesc; Ao Sr. Anderson Dalbone -

Gerente Nacional do Programa Lazer do Departamento Nacional Sesc; Ao Sr. Sebastião

Campos - Presidente da Fecomércio, Sesc, Senac Regional Pará; Ao Sr. Marcos Cesar

Pinho - Diretor Regional Sesc Pará; À Sra. Nedilea Ferreira Negrão - Diretora DALAS;

À Sra. Antonia Júlia Picanço - Gerente Sesc Castanhal.

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PROJETO CLUBE ESCOLAR

PARALÍMPICO/EDUCAÇÃO FÍSICA

ADAPTADA/NEL E A ASCENSÃO DO

PARADESPORTO NO PARÁ

Kellen Cristina Silva Machado – NEL/SAEN/SEDUC

Cleia Gisane Rodrigues Pereira – NEL/SAEN/SEDUC

Ana Glória Guerreiro do Nascimento – NEL/SAEN/SEDUC

Maria da Conceição da Costa Felgueiras – NEL/SAEN/SEDUC

Introdução: O NEL tem como responsabilidade planejar e executar projetos esportivos

educacionais no Pará, entre eles o “Projeto Clube Escolar Paralímpico/Educação Física

Adaptada/NEL”, implantado e implementado a partir das parcerias com o CPB, Plano

Estadual Existir e Núcleo de Articulação e Cidadania.

Objetivo: Registrar o desenvolvimento quantitativo do esporte paralímpico no estado do

Pará.

Metodologia: pesquisa descritiva, a partir da coleta de dados das fichas de inscrição de

alunos/atletas, técnicos e escolas, relatórios das etapas estaduais e boletins das

Paralimpíadas Escolares Nacionais de 2014 a 2017.

Resultados: Houve crescimento de 66,67% de municípios participantes e 83,33% de

alunos/atletas, considerando o período de 2014 a 2017, período durante o qual foram

ampliadas as ações articuladas das secretarias de Estado.

Considerações Finais: O alcance dos objetivos é evidente pelos documentos construídos

com dados quantificáveis dos envolvidos. Um fator limitante é a falta de dados e registros

anteriores que permitissem traçar um perfil fiel dessa trajetória. No futuro pretendemos

ampliar os estudos, focando nas especificidades das deficiências dos praticantes e na

formação do professor.

Palavras-chave: Inclusão educacional, esporte para pessoas com deficiência,

rendimento.

Agradecimentos institucionais: À SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO,

NÚCLEO DE ARTICULAÇÃO E CIDADANIA -

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ.

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TREINAMENTO DO ATLETISMO PARALÍMPICO

NA ESCOLA, COMO FERRAMENTA DE

VALORIZAÇÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA

Rodrigo Paganella Silveira – Diretoria Regional de Educação - SEDUC

Juliane Monteiro dos Santos – Diretoria Regional de Educação - SEDUC

Introdução: É notório afirmar que as provas de atletismo baseiam-se nos movimentos

naturais do homem. Por este motivo, foi desenvolvido um treinamento de atletismo

paralímpico, com dois alunos com deficiência física, de forma experimental, o qual os

outros alunos acompanharam e avaliaram o trabalho realizado.

Objetivo: Difundir o esporte paralímpico na escola, com o intuito de levar os alunos sem

deficiência a perceber e a aumentar a valoração do potencial dos alunos com deficiência.

Metodologia: Os alunos foram submetidos a treinos de força e resistência, nos 100m,

período: 14 semanas. A avaliação foi baseada na verificação dos tempos obtidos antes e

depois das técnicas empregadas, sendo considerados os maiores tempos nos dois

momentos. Nos treinos, os alunos observadores fizeram o acompanhamento e avaliaram

o desempenho dos paratletas.

Resultados: Os resultados confirmaram que ocorreram reduções expressivas no tempo

final. Os tempos variaram para a aluna T36 e para o aluno T46, respectivamente, no

período de pré-treinamento: de 00:24.04 a 00:23.79 e 00:13.13 a 00:12.86, e no período

final dos treinamentos: de 00:22.54 a 00:21.58 e 00:12.09 a 00:11.59. Ambos atletas

apresentaram redução do tempo médio em suas marcas finais de 00:01.80 para a paratleta

T36 e de 00:01.15 para o paratleta T46.

Considerações Finais: Após este trabalho com o esporte paralímpico, houve uma maior

aceitação e valorização dos alunos com deficiência.

Palavras-chave: Pessoas com Deficiência, Esporte Paralímpico, Valorização.

Agradecimentos institucionais: Agradeço aos alunos/paratletas pela perseverança nos

treinos e aos alunos que os incentivaram e os acompanharam e à DRE pelo apoio.

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Publicações da regional Sul - Sede: Florianópolis -

Estados: PR, SC e RS

ESPORTE PARALÍMPICO NO CONTEXTO

ESCOLAR: UMA PERSPECTIVA DE

PRATICANTES DO PARADESPORTO

Marco Aurélio Cardoso - Universidade Federal de Santa Catarina

Everton Conceição da Silva - Universidade Federal de Santa Catarina

Ricardo Lucas Pacheco - Universidade Federal de Santa Catarina

Gabriela Fischer - Universidade Federal de Santa Catarina

Bruna Seron - Universidade Federal de Santa Catarina

Introdução: As experiências e oportunidades vivenciadas pela criança durante a infância

podem influenciar diretamente na construção da pessoa que ela irá se tornar. Portanto,

acredita-se que a abordagem do esporte paralímpico na escola pode ser veículo para

formação de concepções positivas acerca da deficiência.

Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a opinião de atletas de handebol em cadeira

de rodas sobre a abordagem do paradesporto no contexto escolar.

Metodologia: 5 praticantes (41±11,8 anos) de handebol em cadeira de rodas de nível

estadual, com 6±3,0 anos de prática, responderam a seguinte pergunta: “a abordagem e o

ensino do esporte paralímpico no contexto escolar é importante para a formação da

criança? Por quê?”. As respostas foram gravadas e transcritas. As análises foram

realizadas por dois pesquisadores independentes separando temas em comum nas

diferentes falas e as discordâncias foram discutidas para se obter consenso.

Resultados: Todos os participantes afirmaram que utilizar o esporte paralímpico como

conteúdo da educação física escolar é importante para a formação da criança. As

principais razões apontadas são que esse conteúdo: a) facilita a compreensão sobre o valor

do esporte da vida do outro; b) desenvolve o lado humano, empatia e compaixão; c) pode

gerar uma oportunidade futura se as crianças com deficiência tiverem o desejo de serem

atletas, d) amplia a visão da criança sobre o conhecimento da pessoa com deficiência; e)

auxilia no saber conviver, lidar ou trabalhar futuramente com pessoas com deficiência; f)

conscientiza as crianças de que o esporte pode ser oportunizado e praticado para e por

qualquer pessoa e favorece a redução de barreiras para a inclusão.

Considerações Finais: Em suma, a voz das pessoas com deficiência reforça a

necessidade urgente de ensino desse conteúdo no contexto escolar, buscando uma

sociedade mais igualitária, humana e inclusiva.

Palavras-chave: Esporte Paralímpico; Paradesporto Escolar; Formação Humana;

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Agradecimentos institucionais: Universidade Federal de Santa Catarina.

FESTIVAL DE ESPORTE EDUCACIONAL

ESPECIAL E ESPORTES PARALÍMPICOS: UMA

EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO EM RIO

GRANDE, RS

Leontine Lima dos Santos – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Deborah Cortez de Andrade – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Dinair Rodrigues França – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Felipe de Oliveira Motta – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Frederico Neves – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Introdução: A partir de uma demanda existente, a Secretaria de Município da Educação,

por meio da Assessoria de Educação Física, em parceria com os professores de EF das

Escolas Especiais, foram desafiados a realizar um evento, resultando no planejamento e

realização do Festival de Esporte Educacional Especial.

Objetivo: Descrever e analisar as atividades desenvolvidas e a participação dos alunos e

das instituições de ensino nas 4 edições do Festival Esporte Educacional Especial.

Metodologia: O estudo se caracteriza como um estudo descritivo, com abordagem

histórica. A Rede Municipal de Ensino possui 21.000 alunos matriculados em 75 escolas.

Destes, 1.800 são acompanhados pelo AEE, os quais foram convidados a participar das 4

edições de FEEE. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados os relatórios de

eventos.

Resultados: A 1ª edição (2014) atendeu 200 alunos de 16 instituições e ofertou o Fusen.

A 2ª edição, com a temática “Circo”, atendeu 200 alunos de 21 instituições e ofertou a

Bocha Paraolímpica (BP). A 3ª edição, com a temática “Jogos Olímpicos e Paralímpicos”,

atendeu 400 alunos de 25 instituições e ofertou Funsen, BP, Corrida, Futebol e Goalball.

Na 4ª edição (2017), a temática trabalhada foi os “280 Anos do Município”, atendeu 460

alunos de 22 instituições e proporcionou a prática do Rugby, Corrida e BP.

Considerações Finais: O Festival proporcionou a integração dos participantes (alunos,

familiares, monitores, professores, estagiários e voluntários) num espaço externo à escola

(SESI), além da possibilidade de reestruturação e de realização de diferentes práticas

corporais no dia a dia escolar, buscando uma maior socialização e a formação integral

dos estudantes.

Palavras-chave: Organização de Evento, Festival Especial, Inclusão.

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Agradecimentos institucionais: Aos profissionais das Escolas Especiais Maria Lucia

Luzzardi, José Alvares de Azevedo e Escola Bilíngue Profª Carmem Regina Baldino,

pela parceria.

FORÇA DE PREENSÃO MANUAL DOS

ESCOLARES DE BOCHA PARALÍMPICA CLASSE

BC2 DO PARADESPORTO DE BLUMENAU

Katia Rozeli da Silva – SEMED/Secretaria Municipal de Educação/Blumenau

Giselle Margot Chirolli – SEMED/Secretaria Municipal de Educação/Blumenau

José Irineu Gorla - Universidade Estadual de Campinas/FEF/DEAFA/LAFEA

Introdução: A bocha paralímpica tem a finalidade de permitir a inserção de pessoas com

elevado grau de comprometimento motor a praticar atividade física recreativa e

competitiva. Dinamometria manual é um procedimento que permite medir e quantificar

a força de grupos musculares específicos durante um movimento.

Objetivo: Analisar a força de preensão manual dos escolares de bocha paralímpica classe

BC2 do Paradesporto de Blumenau, por meio da Dinamometria manual.

Metodologia: Participaram do estudo 5 escolares (4mas e 1 fem) da bocha paralímpica

BC2 com média de idade (masc.: 15,25 ±1,71 e fem: 16), Massa corporal Kg (masc: 43,1

± 4,27 e fem: 47,8) e estatura cm (masc: 153,2 ± 5,75 e fem: 1,53). Utilizou-se um

dinamômetro da marca Takey, para preensão manual, que admite a mensuração de 0 a

100kg/f.

Resultados: Os valores coletados com o dinamômetro foram: média masculino mão

direita: 19,5 ± 6,35 e mão esquerda: 11,5 ± 9,33; feminino mão direita: 10 e mão esquerda:

16.

Considerações Finais: O presente estudo demonstra que os valores encontrados para

mão direita dos meninos é superior à mão esquerda, provavelmente em função do

aumento do tônus muscular, da funcionalidade, como também a espasticidade. Novos

estudos devem ser realizados com essa classe, pois não se tem valores de referência na

literatura.

Palavras-chave: Bocha Paralímpica, Força, Preensão Manual.

Agradecimentos institucionais: Agradeço à SEMED - Secretaria Municipal de

Educação de Blumenau/Programa Paradesporto, à APESBLU, pela oportunidade, e ao

Professor Gorla, por abrir caminhos.

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GOLF-7: UMA POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO NA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Renato Vieira Júnior - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Fátima Alves da Cruz - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Fábio Ricardo Hilgenberg Gomes - Universidade Estadual de Ponta Grossa

Introdução: O Golf-7 é um projeto de golfe com adaptações de regras e materiais, criado

em 2005, como atividade pedagógica para alunos com necessidades educativas especiais,

tornando-se, por si só, desporto. Constitui uma inovação de ensino e aprendizagem por

meio das aulas de Educação Física no Paraná.

Objetivo: Apresentar reflexões acerca do Golf-7 como uma possibilidade de inclusão na

Educação Física Escolar da educação básica.

Metodologia: A pesquisa qualitativa possui base teórica em produções científicas como

livros e artigos disponíveis no Google Acadêmico, documentos oficiais e legislações

nacionais. Na análise, discorremos sobre a aproximação da Educação Física Escolar e a

Educação Especial, destacando os avanços do Golf-7 como proposta de Educação Física

Escolar inclusiva.

Resultados: O Golf-7 é uma inovação educacional pelo seu potencial pedagógico e

desportivo, que tem contribuído para a autonomia, individualidade e terminalidade nas

ações motoras e integração social do aluno. O trabalho pedagógico pode ser realizado

com os alunos da classe com deficiência ou não, tanto para o atleta que participará de

competições, quanto para o aluno com limitações significativas. Espera-se que seja

referência para outras propostas na construção de possibilidades educativas inclusivas.

Considerações Finais: Refletimos sobre os avanços do Golf-7 na educação básica e a

necessária inclusão educacional. Também é inédita a procura do ensino comum pela

Educação Especial do Paraná por uma ferramenta pedagógica inclusiva para implantar no

seu contexto. Ainda é necessário que novos estados conheçam a modalidade, para ser

desenvolvida no território nacional.

Palavras-chave: Aprendizagem. Ferramenta pedagógica. Esporte adaptado. Educação

Física inclusiva.

Agradecimentos institucionais: Departamento de Educação Física - Universidade

Estadual de Ponta Grossa

Sr. Sakae Tamura - Federação Paranaense e Catarinense de Golfe

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PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE

ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Roger Lima Scherer – Universidade Federal de Santa Catarina

Natalia Dias – Universidade Federal de Santa Catarina

Anne Ribeiro Streb – Universidade Federal de Santa Catarina

Bruna Barboza Seron – Universidade Federal de Santa Catarina

Introdução: Na adolescência, há grandes transformações tanto psicológicas quanto

físicas. Neste período, o indivíduo pode refazer sua imagem corporal. Esta é formada com

base em informações do meio e pelos sentidos, principalmente a visão. Adolescentes com

deficiência visual formam sua imagem corporal por informações que outras pessoas

transmitem a eles. Isto pode acarretar possíveis distorções, interferindo no contato social

e em comportamentos saudáveis.

Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de verificar a percepção da imagem corporal de

adolescentes com deficiência visual.

Metodologia: Pesquisa descritiva transversal, realizada com 10 adolescentes entre 10 e

19 anos de ambos os sexos. A imagem corporal foi verificada por meio da escala de

imagem corporal para adolescentes Offer Self-Image Questionnaire (OSIQ). Verificou-se

a participação em aulas de Educação Física escolar e em atividades físicas no lazer.

Utilizou-se como desfechos o IMC, perímetro da cintura e do quadril. Para comparações,

foi aplicado teste T de student para amostras independentes.

Resultados: Ao comparar o score da imagem corporal entre os que praticavam ou não

atividade física no lazer e entre aqueles que participavam ou não das aulas de educação

física na escola, não foram encontradas diferenças significativas para nenhum dos grupos.

Destaca-se que apenas quatro adolescentes praticavam AFL e somente dois das aulas de

EFE. Os resultados obtidos do score médio de imagem corporal (35,7±4,66)

demonstraram que os sujeitos estão satisfeitos com a imagem corporal, significando que

eles têm uma imagem positiva de si, tornando-se sujeitos mais seguros, confiantes e

propensos a relacionar-se melhor com o meio externo.

Considerações Finais: Conclui-se que os adolescentes deste estudo têm uma boa

satisfação com a imagem corporal. Com isso eles se sentem mais seguros, confiantes e

relacionam-se melhor com o meio externo. Eles frequentam a escola regular, entidades

especializadas ou equipe esportiva, ou seja, estão inseridos em grupos, não estão

“isoladas”. A construção da imagem corporal está associada à relação que a pessoa tem

com o meio social. Esta interação pode proporcionar uma boa autoestima.

Palavras-chave: deficiência visual; imagem corporal; adolescência; educação física;

atividade física.

Agradecimentos institucionais: Agradecimento à Associação Catarinense para

Integração dos Cegos – ACIC, que possibilitou a realização desta pesquisa.

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PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE

EDUCAÇÃO FÍSICA FRENTE À INCLUSÃO DE

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Grazieli Maria Biduski – Universidade Federal de Santa Catarina

Breno Adriano – Universidade Federal de Santa Catarina

Gabriela Fischer – Universidade Federal de Santa Catarina

Bruna Barboza Seron – Universidade Federal de Santa Catarina

Introdução: A percepção positiva de professores sobre a inserção de pessoas com

deficiência nas aulas de educação física é um dos fatores determinantes para a inclusão.

Objetivo: O presente estudo objetivou identificar a percepção dos professores de

Educação Física sobre a inclusão de escolares com deficiência em suas aulas.

Metodologia: Participaram 30 professores da rede municipal da grande Florianópolis,

com média de idade de 31,27± 6,36 anos. Utilizou-se como instrumento uma escala

adaptada de modelos já validados (Gorgatti e Junior; 2009) com o complemento de

questões do Physical Educators' Attitudes Toward Teaching Individuals with Disabilities

– III. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva expressos em frequência

relativa.

Resultados: De forma geral, a percepção mais negativa apresentada pelos professores é

quanto ao suporte oferecido pelas escolas, pois 80% afirmaram que a escola não oferece

suporte à inclusão de alunos com deficiência. Ainda, 60% afirmaram não possuir

conhecimento sobre as necessidades educacionais destes alunos e 86,7% assumem a

necessidade de cursos de formação para ministrar as aulas de educação física para alunos

com e sem deficiência. Sobre a interação entre os alunos, 72,4% dos professores

acreditam que os alunos com deficiência são aceitos por seus colegas. Quanto aos

procedimentos pedagógicos, 70% dos docentes não concordam avaliar os alunos da

mesma forma. No entanto, 83,3% afirmaram que gostariam de ter alunos com deficiência

em suas aulas.

Considerações Finais: Dessa forma, incentiva-se a formação continuada no tema de

inclusão para professores de educação física e uma maior atenção dos gestores das escolas

para transformá-las em um ambiente facilitador do processo de inclusão.

Palavras-chave: Inclusão – Educação Física – Ensino

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PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ATLETAS DO

PROGRAMA DE PARADESPORTO ESCOLAR DE

BLUMENAU

Sesuana I. Ap M. da Rosa- Secretaria Municipal de Educação de Blumenau

Giselle Margot Chirolli- Secretaria Municipal de Educação de Blumenau

José Irineu Gorla– Universidade Estadual de Campinas

Introdução: A prática paradesportiva, dentro do ambiente escolar, é recente e, como tal,

necessita de subsídios e investimentos para que possa prestar um serviço de excelência.

Objetivo: O objetivo do presente estudo é apresentar o perfil antropométrico de atletas

escolares com deficiência em Blumenau, durante o ano de 2017.

Metodologia: Participaram deste estudo 33 escolares (13 meninas e 20 meninos) nas

modalidades de natação, atletismo, bocha, goalball e tênis de mesa. As variáveis

antropométricas massa corporal, estatura, circunferência, diâmetro ósseo e espessura de

pregas cutâneas foram aferidas. Na mensuração das pregas cutâneas foi usado o

adipômetro Harpenden®

Resultados: As características dos sujeitos em média por sexo feminino e masculino

respectivamente: Idade (14,2 anos e 13,6 anos); estatura (152 cm e 158,5cm); IMC 15,24

±3,4 e 16,21± 4,7; massa corporal (46,7 kg e 52,1 kg); circunferência do abdômen(cm)

68,62±9,3 e 78,30±16,9 ;circunferência do quadril (cm), 84,71±13,03 e 42,33±7,19 e

Somatória de nove pregas cutâneas(mm) 117,12±38,35 e 95,48±63,39.

Considerações Finais: Por meio deste estudo, identificaram-se as características

antropométricas de escolares com deficiência que participam do programa de

paradesporto em Blumenau em 2017.

Palavras-chave: Antropometria; Escola; Deficiência; Paradesporto.

Agradecimentos institucionais: Secretaria de Educação de Blumenau

Universidade Estadual de Campinas

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PROJETO PARADESPORTO – ATLETISMO

PARALÍMPICO PARA ALUNOS DO

ATENDIMENTO EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO EM RIO GRANDE, RS

Felipe de Oliveira Motta – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Leontine Lima dos Santos – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Frederico Neves – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Introdução: O Município do Rio Grande, RS, atende por volta de 1800 alunos no

Atendimento Educacional Especializado, distribuídos em suas 75 escolas. Desde 2007,

alguns eventos esportivos têm sido organizados para esses alunos e, desde 2016,

começamos a atender de forma regular os alunos no Projeto Paradesporto.

Objetivo: Oportunizar o acesso à prática regular da modalidade Atletismo como forma

de inclusão social, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida e para a busca de

cidadania e direitos.

Metodologia: As atividades baseiam-se na metodologia do Miniatletismo da Federação

Internacional de Atletismo - IAAF e acontecem duas vezes na semana, com uma hora de

duração, direcionadas a crianças, jovens e adultos a partir de 8 anos, devidamente

matriculados nas redes Municipal, Estadual e/ou Particular de Rio Grande.

Resultados: Em 2017, o Projeto oportunizou o acesso à prática da modalidade atletismo

de 96 alunos (Deficiência Visual, Física, Intelectual, Auditiva, Autismo, Transtorno de

déficit de atenção e hiperatividade - TDAH, Transtorno Opositivo-Desafiador - TOD).

No campo esportivo, cinco alunos participaram do PARACERGS, sendo um deles

convocado para as Paralímpiadas Escolares no Atletismo e outro para a seleção de

Futebol de 7 do Rio Grande do Sul.

Considerações Finais: O Projeto proporcionou um espaço para o processo de inclusão,

já que alunos puderam trocar experiências, melhorar sua qualidade de vida e sua

independência.

Palavras-chave: Atletismo Paralímpico

Inclusão

Esporte

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Agradecimentos institucionais: Prefeitura Municipal do Rio Grande, RS

Comitê Paralímpico Brasileiro.

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PROMOVENDO A SAÚDE ATRAVÉS DO

ESPORTE (ATLETISMO) NA PERSPECTIVA DA

INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Cláudia da Rosa Romero - EMEF Francisco Xavier Kunst

Mônica Reichert - EMEF Francisco Xavier Kunst

Introdução: Muitas escolas apresentam projetos na área do esporte proporcionando aos

alunos a oportunidade de se desenvolverem física e psicologicamente. Na Escola

Francisco Xavier Kunst, localizada em Novo Hamburgo, o projeto “Promovendo a saúde

através do esporte” também atende aos alunos com deficiência.

Objetivo: Promover a saúde e o desenvolvimento integral como garantia dos direitos, por

meio do esporte também para os alunos com deficiência da Escola Municipal Francisco

Xavier Kunst.

Metodologia: O projeto é realizado por meio de aulas duas vezes na semana. Referido

projeto também está inserido dentro do Projeto Mais Educação, programa subsidiado pela

Secretaria Municipal de Educação. As aulas de atletismo para os alunos com deficiência

compreendem as provas oficiais, baseadas no regulamento das Paralímpiadas Escolares

CPB, conforme a deficiência.

Resultados: Os resultados já estão aparecendo tanto nos avanços psicológicos que estes

alunos vêm apresentando, dentro e fora da sala de aula, quanto nas conquistas de

medalhas, superação de marcas pessoais, busca incessante pela melhor performance e o

reconhecimento de toda comunidade escolar de que eles estão conquistando. A equipe

diretiva da escola acredita que é na base que está a mola propulsora para o

desenvolvimento integral e descobrimento de talentos, e nos processos de inclusão não

poderia ser diferente.

Considerações Finais: É visível em nossos alunos com deficiência o quanto eles se

sentem inseridos no contexto da escola, pois atuam e participam diretamente, inclusive

dando opiniões e sugestões, e por terem a oportunidade de, juntos com todos, participarem

de um projeto esportivo que os torna mais confiantes e aptos a superarem suas limitações

físicas, intelectuais e sensoriais.

Palavras-chave: Escola, Deficiência e Inclusão.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos à equipe diretiva da escola FXK, que

não mede esforços para colaborar com o sucesso desse projeto, e à Secretaria de

Educação, pelo suporte.

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A DESCONSTRUÇÃO DE ESTIGMAS E

PRECONCEITOS E A PROMOÇÃO DA PRÁTICA

DO ESPORTE PARALÍMPICO NA ESCOLA, A

PARTIR DO EXEMPLO DE ATLETAS

PARALÍMPICOS

Doralice Lange de Souza

Introdução: São muitos os preconceitos e estigmas relacionados com as Pessoas com

Deficiência (PCDs). Estas tendem a ser vistas como “coitadinhas”, “sofredoras” e

incapazes de realizar determinados feitos, principalmente no âmbito esportivo.

Objetivo: Propor intervenções utilizando o exemplo de atletas paralímpicos para

desconstruir preconceitos e estigmas em relação às crianças com deficiência e motivar a

prática esportiva por parte das mesmas.

Metodologia: Utilização de passagens de notícias e documentários que documentam as

realizações esportivas de atletas paralímpicos, com o fim de demonstrar os potenciais e

habilidades de PCDs no campo do esporte, independentemente do tipo e grau de

deficiência.

Resultados: A visualização e discussões relativas às habilidades dos atletas podem

desafiar determinadas preconcepções negativas de que crianças e adolescentes ditos

“normais” tendem a possuir em relação aos seus colegas com deficiência. Além disto, os

próprios alunos com deficiência, que não raramente internalizam estas preconcepções,

podem perceber e valorizar os seus potenciais, sentindo-se assim mais estimulados para

a prática esportiva, independentemente de suas limitações físicas e/ou intelectuais.

Considerações Finais: Conjuntamente com a apresentação e discussão de trechos de

notícias e documentários sobre atletas paralímpicos, faz-se também importante a

promoção de debates acerca do modelo social/ecológico da deficiência que demonstra

que, para que as PCDs possam de fato realizar o seu potencial, elas precisam contar com

o apoio da sociedade como um todo.

Palavras-chave: Educação Física; esporte paralímpico; atleta paralímpico.

Agradecimentos institucionais: Newton Fund / Fundação Araucária.

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A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA A PARTIR DA

CONSTRUÇÃO DE ÍDOLOS ESPORTIVOS NO

ESPORTE PARALÍMPICO

André Marsiglia Quaranta – PGEDF/UFPR

Bianca Natália Poffo – PGEDF/UFPR

Amanda Paola Velasco de Oliveira – PGEDF/UFPR

Antonio Luis Fermino – PGEDF/UFPR

Silvan Menezes dos Santos – PGEDF/UFPR

Doralice Lange de Souza – PGEDF/UFPR

Introdução: O Esporte Paralímpico vem ampliando o seu espaço na mídia, o que permite

que professores da Educação Física otimizem esta realidade no sentido de promover

discussões sobre esta manifestação esportiva e seus desdobramentos na sala de aula.

Objetivo: Propor uma mediação pedagógica relacionada com a construção de ídolos

esportivos paralímpicos através da mídia.

Metodologia: Propomos tematizar e problematizar a construção de ídolos esportivos

paralímpicos no contexto da Educação Física escolar, utilizando como exemplo os casos

de Daniel Dias e Petrúcio Ferreira, que se tornaram protagonistas na mídia devido às suas

conquistas durante os Jogos Rio 2016.

Resultados: Os alunos poderão refletir sobre o esporte paralímpico e possivelmente se

inspirar com as conquistas dos atletas. Como mostra a biografia de vários atletas de

destaque nacional, muitos deram início à prática esportiva graças ao exemplo de seus

ídolos. Este foi o caso de Daniel Dias, por exemplo, que se inspirou no exemplo de

Clodoaldo Silva e se tornou o nadador com o maior número de conquistas na história dos

Jogos Paralímpicos.

Considerações Finais: Ao se considerar atletas paralímpicos como fontes de inspiração,

não se pode negligenciar o fato de que a inspiração só se concretizará na prática na medida

em que os alunos tiverem condições básicas, como acesso a espaços e equipamentos

esportivos, apoio da família e transporte para os locais de treino e competições, entre

outras condições.

Palavras-chave: Ídolo Esportivo; Esporte Paralímpico; Escola; Mídia-Educação Física.

Agradecimentos institucionais: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES)

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A PARTICIPAÇÃO NO CAMPEONATO

PARANAENSE DE ATLETISMO PARALÍMPICO

DE 2013 A 2017

Evelyn Bettinelli Romualdo Sabadin - Federação de Atletismo do Paraná

Introdução: A Federação de Atletismo do Paraná criou o Departamento Paralímpico em

14/11/2012. Já foram realizados cinco Campeonatos Paranaenses de Atletismo

Paralímpico (CPAP), com arbitragem oficial, cronometragem eletrônica e classificação

funcional, para atletas com deficiência, a partir de 14 anos.

Objetivo: Apresentar os dados referentes à participação dos atletas e equipes nos CPAP

nos anos de 2013 a 2017, em quantidade, por gênero e por área de deficiência.

Metodologia: O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de origem quantitativa feita

nos arquivos de resultados oficiais do CPAP, separando os resultados entre os gêneros

feminino e masculino e entre as categorias de deficiência visual (DV), intelectual (DI),

física (DF) e/ou Síndrome de Down (SD).

Resultados: Quanto à participação de atletas (A), em 2013: 118A (82M/36F) 24/12 DF,

10/9 DV, 37/14 DI, 11/1 SD; 2014: 152A (95M/57F) 44/24 DF, 19/18 DV, 26/12 DI, 6/3

SD; 2015: 113A (76M/37F) 23/13 DF, 27/17 DV, 22/6 DI, 4/1 SD; 2016: 088A

(58M/30F) 20/12 DF, 11/5 DV, 21/10 DI, 6/3 SD; 2017: 150A (109M e 41F) 42/15 DF,

26/15 DV, 28/8 DI, 15/3 SD. Em média, a competição teve 124,2 A, sendo 84 M e 40,2

F. Quanto às equipes, em média, participam 16,6 por campeonato, sendo 4 de

escolas/APAES, 9 de clubes/associações do Paraná, 2 de prefeituras do Paraná, 1,6 de

clubes de outros estados.

Considerações Finais: As maiores participações no total de atletas e de equipes foram

nos anos de 2014 e 2017, com 152 atletas para 21 equipes e 150 atletas para 22 equipes,

respectivamente. Para que o evento torne-se autossustentável e ofereça melhor estrutura

para os atletas e equipes participantes, há necessidade de captar recursos além da taxa de

inscrição.

Palavras-chave: atletismo, campeonato, iniciação.

Agradecimentos institucionais: Agradeço à Federação de Atletismo do Paraná, por

acolher o Atletismo Paralímpico e proporcionar a realização dessa modalidade aos

atletas com deficiência.

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O EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR

INSPIRATÓRIO SOBRE O TESTE DE

DESEMPENHO EM ATLETAS DE ESGRIMA EM

CADEIRA DE RODAS

Diego Antunes - Universidade Federal de Santa Catarina

Karen Hemi Tassiro - Universidade Federal de Santa Catarina

Rafael Lima Kons - Universidade Federal de Santa Catarina

Gabriela Fischer - Universidade Federal de Santa Catarina

Introdução: Já se sabe dos efeitos positivos do treinamento muscular inspiratório (TMI)

na melhora da função muscular inspiratória. Porém, precisa ser esclarecido se o efeito do

TMI está relacionado com o aumento do desempenho em atividades paradesportivas,

como a esgrima em cadeira de rodas.

Objetivo: Verificar o efeito do TMI em um teste de desempenho sobre o tempo de

exaustão (Tlim), frequência cardíaca de pico (FCpico), lactato([LA-]) de pico, percepção

de esforço(PE) periférica e dispneia.

Metodologia: Participaram do estudo 5 atletas experientes com lesão medular, idade

33±7 anos, massa corporal 71±10kg, estatura 171 ±7cm. Foi avaliado no teste de

desempenho Tlim, FCpico, [LA-] pico, PE periférica, PE dispneia, pré e pós TMI. O TMI

consistiu em 30 respirações, 2 vezes ao dia, 6 vezes por semana ao longo de 6 semanas,

utilizando o Power Breathe.

Resultados: Os valores encontrados pré e pós TMI foram, respectivamente, Tlim

72,40±17.911segundos e 73,40±26,987segundos, FCpico 155,40±24,265(bpm) e

163±18,668(bpm), [LA-] pico 7,880±2,052(mmol/L) e 9,660±2,307(mmol/L), PE

periférica 5,8±2,168 e 4,4±2,608, PE dispneia 6,40±2,40 e 6±2 . O teste t-student para

amostras pareadas não revelou diferenças significativas entre os valores pré e pós TMI.

O tamanho do efeito encontrado para [LA-] de pico foi grande (TDE=1,0), já para outras

variáveis foi pequeno.

Considerações Finais: Seis semanas de TMI não modificaram significativamente os

valores do teste de desempenho. Porém, considerando TDE, foi observado um nível de

magnitude grande para [LA-] de pico. Estes resultados devem ser interpretados com

cautela, devido ao baixo número amostral.

Palavras-chave: esgrima em cadeira de rodas, desempenho, treinamento muscular

inspiratório.

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PROJETO PANO VELHO: ESPORTE

PARALÍMPICO ADAPTADO

Professor de Educação Física Jefferson Oliveira

Introdução: Projeto Pano velho: Esporte Paralímpico adaptado. Com a utilização de

panos velhos, TNT, linhas de costura, foi desenvolvida a bocha paralímpica reciclável

para cadeirantes, com alunos do sexto ano do ensino fundamental da escola estadual

Cecília Meireles, em Viamão, no Rio Grande do Sul.

Objetivo: Identificar quais os agentes influenciadores que motivam as pessoas com

deficiência física a praticarem o bocha adaptado e buscar a integração de todos para a

inclusão através do esporte adaptado.

Metodologia: Utilização da integração de todos em sala de aula, por meio do uso de

materiais recicláveis, como panos velhos e TNT, para a confecção das bolas e depois a

utilização dessas bolas para o jogo em si. Nenhum dos alunos conhecia a modalidade;

aprenderam a confeccionar as bolas recicláveis de bocha e as regras, de modo que podem

juntos jogar com cadeirantes.

Resultados: Quando aproximamos os resultados obtidos, verificamos que a construção

conjunta favoreceu o conhecimento da modalidade por todos. Como aspecto motivacional

para a prática do bocha adaptado, foi evidenciada principalmente a busca da superação

dos limites individuais, pois todos praticaram. Constatamos que a modalidade

possibilitou aos alunos interagir com nosso cadeirante e todos, de alguma forma, o

auxiliaram, sendo o aspecto emocional importante no aprendizado do esporte e da

interação.

Considerações Finais: Identificar aspectos intrínsecos como a busca em dominar tarefas,

tendo a competição como ação. Consideramos importante o relato, porque esse conjunto

de movimentos auxilia na ampliação das capacidades e no desenvolvimento de suas

habilidades, principalmente, quando os relacionamos às atividades de vida diária (AVD).

Palavras-chave: Bocha Paralímpica

Agradecimentos institucionais: UFRGS

Prefeitura de Alvorada – CEMAEE

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Publicações da Regional Nordeste - Sede: Natal -

Estados: AL, BA, SE, PB, PE, CE, RN e PI

ESPORTE PARALÍMPICO: DIMENSÃO SOCIAL

DO TÊNIS DE MESA ADAPTADO NA VIDA DE

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Nerizângela Firmino da Silva - E.E.E.F.M. José Rolderick de Oliveira

Franciana Silva dos Santos - E.E.E.F.M. José Rolderick de Oliveira

Antônio Kydelmir Dantas de Oliveira - Co-orientador

Divanalmi Ferreira Maia - Orientador

Introdução: A Educação Física Adaptada (EFA) é um campo belíssimo para ser

apresentada a crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência física, auditiva,

visual, intelectual e paralisia cerebral. Surgiu com o objetivo de devolver autoestima e

confiança para pessoas que nasceram ou passaram, por causas diversas, a ser deficientes.

Foram criadas algumas LEIS no Brasil para ajudar a garantir os direitos dos deficientes.

A Constituição Federal de 1988 e as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº

9.394/96, a partir delas, os deficientes foram ganhando espaço na sociedade. Em 2015, a

Lei Nº 13.146, Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

foi atualizada em 6 de julho, para garantir direito à educação, saúde, acessibilidade,

transportes públicos e privados, entre outros. A partir de 1960, surgiram os Jogos

Adaptados, após a apresentação do trabalho feito pelo Dr. Ludwing Guttmann, com

soldados da Segunda Guerra Mundial com lesões na medula. Desde então, foi

aumentando o número de interessados, em vários países. Posteriormente foram criados

os Jogos Paralímpicos e as Paraolimpíadas Escolares, em níveis municipais, estaduais,

nacionais e internacionais. Atualmente são mais de 20 modalidades de Esportes

Paralímpicos, dentre as quais o Tênis de Mesa Adaptado (TMA). Ao praticar o TMA, o

deficiente trabalha o sistema motor, o cognitivo e a interação social com outros

deficientes e não deficientes. As regras do TMA e seu desenvolvimento mudam pouco

do tênis de mesa tradicional. É praticado por atletas dos sexos feminino e masculino, com

deficiência física dividida nos grupos de amputados ou com deficiência motora, e os

andantes e cadeirantes, com paralisia cerebral e/ou deficiência intelectual. Para cada

grupo existe a classificação funcional, onde cada atleta disputa com outro da mesma

classe funcional para que não aconteça desvantagem. (SILVA, 2016).

Objetivo: Analisar a dimensão social do tênis de mesa adaptado na vida de estudantes

com deficiência física.

Metodologia: Este trabalho analisou a dimensão social do Tênis de Mesa Adaptado -

TMA na vida de estudantes com deficiência física, com base em uma pesquisa qualitativa

pelo fato de a realidade e o sujeito serem indissociáveis. Os critérios para escolher os

alunos foram: serem deficientes físicos andantes e cadeirantes praticantes de TMA,

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iniciantes ou veteranos, estarem na faixa etário de 12 a 17 anos que podem competir nos

Jogos Paraescolares. Foram analisados através de questionário semiestruturado com

quinze perguntas, cinco alunos dos sexos feminino e masculino, cadeirantes e andantes

de três cidades da Paraíba: Nova Floresta, Paulista e Pombal. Uma das dificuldades

encontradas foi com os alunos de outras cidades para responder o questionário, sendo

respondido através de redes sociais, mas que não houve perda na qualidade dos dados.

Com os alunos de Nova Floresta foram respondidas pessoalmente. Os cinco alunos têm

deficiência física nos membros inferiores de causas distintas: Aluno 1: Pé direito torto

congênito e perna curta; Aluno 2: Os dois pés tortos congênito; Aluno 3: Perna curta;

Aluno 4: Cadeirante devido malformação fetal dos membros inferiores; Aluno 5:

Cadeirante devido a um acidente que lesionou a medula há quatro anos, perdendo a força

muscular nos membros inferiores. As perguntas do questionário incluíram o meio

escolar, social, familiar, melhorias no cotidiano, incentivo ao esporte para outras pessoas

com deficiência, dentre outras. Foram ouvidos dois professores que trabalham com

Paradesporto, um do tênis de mesa adaptado de Nova Floresta (com alunos deficientes

físicos e intelectuais) e outro da bocha (alunos com paralisia cerebral) sendo, este último,

também coordenador técnico do Paradesporto da Paraíba em João Pessoa.

Resultados: Quatro dos cinco alunos selecionados para esta pesquisa conheceram o Tênis

de Mesa Adaptado por intermédio de seus professores de Educação Física. Um aluno já

conhecia e praticava o tênis de mesa, antes de sofrer o acidente e ficar deficiente, no

entanto deixou de praticá-lo após o acidente e passou a praticar o TMA em 2017, com o

incentivo da professora; dos cinco, apenas três praticaram, antes, outros esportes, como

futsal e atletismo. Todos participaram de competições em níveis regional e estadual; três

deles em nível nacional, ao representar a Paraíba nas Paralímpiadas Escolares. Todos

conquistaram medalhas. Para este ano (2017), três estão classificados para a etapa

nacional que acontecerá em novembro, na cidade de São Paulo – SP, e dois estouraram a

idade. Quando iniciaram a prática não imaginavam chegar tão longe, e alguns começaram

apenas por lazer. Atualmente já sonham em chegar aos Jogos Paralímpicos, como relatou

o aluno 1: “Estar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 fazendo parte da delegação

brasileira de Tênis de Mesa Adaptado”. Todos contaram que, por meio do esporte,

aumentaram a quantidade de amigos deficientes e não deficientes em suas cidades e de

outros estados. A comunicação com outros deficientes os ajudou a manter o foco e a

determinação. Como relata o aluno 4: “Bastante, me incentivam a não desistir”. Ambos

se comunicam através das redes sociais. As barreiras, em qualquer etapa de nossas vidas,

podem surgir, não sendo diferente para estes adolescentes ao iniciar a prática do TMA e

no cotidiano, como relata o aluno 2: “Enfrentei, e continuo enfrentando.” Alguns pela

falta de incentivo de diretores das escolas, outros por falta de material e local para treinar,

pouco incentivo de familiares e amigos, não esquecendo da principal a ser vencida: as

limitações causadas pela deficiência física. Barreiras que se tornaram impulsos para

atingirem seus objetivos. Foram vários os benefícios adquiridos: melhoria da autoestima,

nas atividades do cotidiano, como locomoção, na coordenação motora, na concentração

para os estudos, na interação social, na força muscular, entre outros. Foi avaliado que o

treinamento é aplicado de duas formas: individual e em dupla. Na individual para que

trabalhassem as dificuldades causadas pelas sequelas, como exemplo: “A aluna 4 tinha

uma grande dificuldade para sacar e movimentar a cadeira de rodas para executar a

recepção”. O professor trabalhou de forma orientada e repetitiva o saque, e orientou para

que ninguém empurrasse sua cadeira, pois assim ganharia força nos membros superiores

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e agilidade no manuseio, o que foi muito positivo para a aluna. Após o aperfeiçoamento

dos fundamentos, iniciou-se o treinamento em dupla no qual as regras sofrem leves

alterações, sendo ideal a dupla com a mesma classificação funcional e sexo, o que neste

estudo não aconteceu devido aos alunos da mesma cidade serem de classificações

distintas, porém não deixaram de treinar. Os resultados encontrados no presente estudo

reforça que a prática do TMA por adolescentes com deficiência física traz inúmeros

benefícios em grande dimensão social. Seja no objetivo de competir ou apenas para o

lazer, o importante é que os adolescentes deficientes tenham acesso à prática de esportes.

Considerações Finais: Este estudo pode identificar que, através da prática do Tênis de

Mesa Adaptado – TMA, as sequelas causadas pela deficiência física estão sendo

superadas gradativamente, trazendo autonomia e melhoria nas atividades cotidianas.

Identificou-se que os treinamentos são essenciais para trabalhar as dificuldades com

exercícios, para ganho de força muscular e agilidade, para os fundamentos do tênis de

mesa, como o saque e recepção executados repetidas vezes para adquirir confiança e

qualidade na execução. Constatou-se que, por meio da inclusão nas aulas de Educação

Física, esses alunos tiveram a oportunidade de conhecer o TMA e outros esportes, e se

descobriram capazes de superar seus limites. Quanto ao meio social, foram constatados

grandes avanços, aumentando o número de amigos na cidade, no seu estado de origem e

em outros estados, devido às competições de que participaram, mantendo contato através

das redes sociais de forma que acabam se ajudando mesmo que à distância. Isso aumentou

a autoestima e a confiança, pois perceberam que não há limites quando se tem

oportunidade, determinação e foco. Sugere-se que a partir deste estudo possa-se

apresentar este paradesporto a muitos outros adolescentes que ainda encontram-se

isolados em seu mundo e mostrar aos familiares o quanto é positivo quando estão

sentindo-se ativos, capazes de chegar ao lugar mais alto do pódio, dentro de si mesmo,

descobrindo que pode ir muito além de suas limitações.

Palavras-chave: Desporto adaptado escolar. Paralímpiadas Escolares. Inclusão Escolar.

A PERSPECTIVA NO DESENVOLVIMENTO

MOTOR DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN

QUE PRATICAM NATAÇÃO

Breno Camerino Soares – IVA/UVA

José Adriano de Sousa Silva – IDJ/UVA

Heloísa Stangier Pires Barbosa – SEDUC/ FGF

Introdução: A pesquisa trata de conhecer as características fenotípicas e as

comorbidades que estão associadas à Síndrome de Down e levar conhecimento dessa

patologia às pessoas. Com este trabalho, procura-se dar respaldo ao desenvolvimento

motor desse público aos professores de educação física em suas respectivas escolas.

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Objetivo: Investigar a patologia da Síndrome de Down e identificar os benefícios da

natação adaptada como meio de melhorar o desenvolvimento motor nos alunos

praticantes que fazem parte do projeto Nadar/Adesul.

Metodologia: Foi feita uma anamnese com os alunos com SD e direcionado no corpo

dessa pesquisa um questionário que contém duas perguntas, das quais uma é direcionada

aos profissionais da área da educação física e a outra aos pais.

Resultados: Constatou-se que a natação adaptada tem sido usada como uma ferramenta

importantíssima para os SD na inclusão e socialização, visto que o trato com o

desenvolvimento motor se torna mais eficaz, sendo, assim, um gerenciador de beneficio

para o bem-estar, aumento da autoestima e confiança deles. A dinâmica das aulas visava

à cultura corporal e os benefícios constatados foram melhoria na interação, socialização,

inclusão e, principalmente, no desenvolvimento motor, que foram a ênfase deste trabalho.

Considerações Finais: Constatou-se que a natação adaptada tem sido usada como uma

ferramenta importantíssima para os alunos com SD na inclusão e na socialização. A

dinâmica das aulas visava à cultura corporal e os benefícios constatados foram melhoria

na interação, na socialização, na inclusão e, principalmente, no desenvolvimento motor.

Palavras-chave: Desenvolvimento Motor; Síndrome de Down; Natação Adaptada.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos primeiramente a Deus por nos

proporciona este estudo; agradecemos a nossa família e à academia 100 livre fitness

pelo espaço cedido.

BADMINTON ENTRE ALUNOS SURDOS E

OUVINTES: O ESPORTE LEVANTANDO A

PETECA DA INCLUSÃO SOCIOEDUCAIONAL

Antonia Klebia Berto - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba

Danilo José Silva Queiroz - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba

Introdução: O Badminton desenvolve raciocínios, estratégias e habilidades sociais e

psicomotoras (Souza, et al. 2017). Sua implantação na escola, de acordo com Gomes,

NC, et al. (2012), pode assegurar princípios pedagógicos de diversificação dos conteúdos

e diferentes conhecimentos da cultura corporal dos alunos

Objetivo: Elaborar uma proposta pedagógica adaptada e inclusiva que permita o

desenvolvimento do Badminton como conteúdo curricular na educação física escolar,

tornando-o acessível aos alunos surdos.

Metodologia: Projeto realizado com alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental de

duas escolas de Campina Grande-PB. Fizemos pesquisas, oficinas de Libras, exercícios

de comunicação visual/gestual, aulas expositivas/dialogadas, aulas teórico-práticas de

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iniciação ao Badminton, disputas e treinos com materiais alternativos e oficiais e

metodologia adaptada.

Resultados: O Badminton é uma possibilidade de intervenção pedagógica que minimiza

as fronteiras nas relações entre surdos e ouvintes, além de garantir a diversificação dos

conteúdos e uma participação mais efetiva, para alunos com e sem deficiência. O aluno

surdo, quando lhe são oferecidas adaptações necessárias ao desenvolvimento das tarefas

pedidas, mostra-se um sujeito dotado de possibilidades equivalentes ao aluno ouvinte,

podendo inclusive superá-lo em vários momentos.

Considerações Finais: Esta, portanto, é uma iniciativa de inclusão socioeducacional, que

pode ser tomada como exemplo de atividade e deve ser debatida, repensada e

ressignificada, a fim de que possamos contribuir para aquilo que consideramos como

necessário para que as diferenças não sejam transformadas em profundas desigualdades,

no âmbito da Educação Física Escolar.

Palavras-chave: Badminton, Surdos, Libras, Educação Física Adaptada, Inclusão

Socioeducacional.

Agradecimentos institucionais: Governo do Estado da Paraíba

SEE PB

SEJEL PB

Projeto Paraíba Paralímpica

E.E. Audiocomunicação de Campina Grande

E.E.E.F.M. Assis Chateaubriand

CARACTERISTIZAÇÃO DOS ATLETAS DE

PARABADMINTON NOS JOGOS PARALÍMPICOS

UNIVERSITÁRIOS 2017

Wendel de Oliveira Mota Ribeiro - Programa de Pós-graduação em Educação Física da

Universidade Federal de Sergipe

Marcelo de Castro Haiachi - Universidade Federal de Sergipe

Manuella de Oliveira Mota Fernandes - Programa de Pós-Graduação em Ciências da

Saúde da Universidade Federal de Sergipe

Marcos Bezerra de Almeida - Programa de Pós-graduação em Educação Física da

Universidade Federal de Sergipe

Introdução: O Parabadminton é o nome oficial para o Badminton para deficientes e fará

sua estreia em jogos paralímpicos em Tóquio - 2020. A modalidade fez sua estreia nas

competições universitárias no Brasil durante os Jogos Paralímpicos Universitários 2017.

Objetivo: Caracterizar os atletas participantes na modalidade Parabadminton nos Jogos

Paralímpicos Universitários 2017.

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Metodologia: Participaram do presente estudo 12 atletas participantes da modalidade

parabadminton durante os Jogos Paralímpicos Universitários 2017. Foi utilizado um

questionário para analisar os perfis dos atletas, quanto a sua vida esportiva. Os dados

foram tabulados e posteriormente analisados no Microsoft Excel 2010.

Resultados: Os resultados mostraram que 8 atletas eram do sexo masculino e 4 do sexo

feminino. Dos participantes, 3 tinham deficiência congênita, enquanto 9 adquiriram

durante a vida. O tempo de experiência de cada atleta com o parabadminton foi

heterogêneo, com atletas que iniciaram a prática na referida competição, enquanto outros

já treinavam há mais de 9 anos. Dos 7 atletas que contavam com apoio para a prática,

apenas 2 são apoiados com recursos financeiros, enquanto os demais são apoios de

multiprofissionais.

Considerações Finais: O grupo de atletas que participou dos Jogos Paralímpicos

Universitários 2017 na modalidade parabadminton demonstrou um perfil heterogêneo,

com atletas experientes e iniciantes. Além disso, poucos contam com estrutura para treino

ou financeira, carentes de incentivos para que possam permanecer no esporte e atrair

novos adeptos.

Palavras-chave: Parabadminton, universitário, paradesporto.

DIALOGANDO SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA A PARTIR DA FORMAÇÃO CONTINUADA

NO MUNICÍPIO DO NATAL/RN

Wanessa Cristina M. de Freitas Rodrigues – Secretaria Municipal de Educação do Natal

Christyan Giullianno de Lara Souza Silva – Secretaria Municipal de Educação do Natal

Dianne Cristina Souza de Sena – Secretaria Municipal de Educação do Natal

Matheus Jancy Bezerra Dantas – Secretaria Municipal de Educação do Natal

Introdução: Na formação continuada de EF da rede municipal do Natal, os professores

são convidados a dialogar sobre a deficiência; a refletir sobre a EF e os esportes adaptados

numa perspectiva de inclusão, além de experimentar novas possibilidades pedagógicas

para incluir os alunos com deficiência nas aulas.

Objetivo: Descrever como a inclusão de pessoas com deficiência nas aulas de Educação

Física tem sido discutida a partir da formação continuada para professores da rede pública

do município do Natal.

Metodologia: Esse estudo consiste em um relato de experiência proposto a partir da

formação continuada dos professores de Educação Física da Rede Municipal do Natal,

realizada no período de 2014 a 2017, durante a qual discussões sobre a inclusão de

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pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física nas escolas foram frequentemente

postas em debate.

Resultados: Não podemos negar a dificuldade que temos de incluir pessoas que têm

deficiência nas aulas de Educação Física. Compreendemos a formação continuada como

um espaço para pensarmos possibilidades de inclusão. Nesse sentido, convidamos os

professores a pensar em possibilidades pedagógicas para que ela ocorra, e, para tanto,

utilizamos, dentre outras estratégias, o diálogo com pessoas com deficiências as quais

puderam falar de suas limitações, de suas perspectivas e das suas experiências (ou a falta

delas) nas aulas de EF.

Considerações Finais: Verificamos que a formação continuada possibilitou que os

professores saíssem de um universo muitas vezes desconhecido, ampliando as estratégias

para trabalhar com pessoas com deficiências, inclusive conhecendo de perto a realidade

de algumas destas por meio da escuta e da interação, refletindo e superando seus

preconceitos em relação à inclusão.

Palavras-chave: Formação continuada – Inclusão – Educação Física Escolar

CONTRIBUIÇÕES DE UM PROJETO SOCIAL

ESPORTIVO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL: PROJETO APABB -UFRN

MARILIA DE AZEVEDO SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

DO NORTE

FELIPE VELOSO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

NORTE

ABRAÃO LINCOLN SANTOS DE ANDRADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO GRANDE DO NORTE

PAULO MOREIRA SILVA DANTAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE DO NORTE

Introdução: As pessoas com deficiência apresentam, em caráter permanente ou

temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltiplas condutas ou

outras habilidades, necessitando de recursos especializados para desenvolver

permanentemente o seu potencial e/ou superar suas dificuldades.

Objetivo: Proporcionar oficinas de práticas corporais funcionais, promovendo mudanças

na vida social dessa população, incluindo-as em atividades que melhorem a interação

entre as pessoas e seu estilo de vida.

Metodologia: É um trabalho com caráter quanti-qualitativo. A amostra tem 26

participantes de ambos os sexos, com deficiência intelectual em idade entre 18 e 50 anos.

Foram dois encontros semanais com uma hora de duração, ao longo de oito semanas,

utilizando dois laboratórios, pista de atletismo, ginásio multifuncional e parque aquático.

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Resultados: Com base nas avaliações, relatórios entregues, feedback dos pais e

responsáveis, houve uma melhoria considerável nas atividades da vida diária (AVDs),

socialização e interação dos participantes do projeto. Entendemos que a rotina das pessoas

com deficiência também promoveu alterações positivas nos seus familiares e

responsáveis, devido à diminuição de visitas ao médico, hospitalizações e medicamentos.

Considerações Finais: Podemos verificar um aumento significativo na qualidade de

execução em relação às atividades da vida diária (AVDs), como também em relação ao

desempenho físico, desempenho emocional e saúde mental. Estes dados possibilitam

afirmar que o projeto APABB- UFRN colaborou para a melhoria na qualidade de vida

dos participantes.

Palavras-chave: Atividade física, Deficiência intelectual, Saúde.

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

POSSIBILIDADES E FOCO NA REDE DE APOIO

ESCOLAR

Felipe Nogueira Catunda – SEDUC- CE

Mírian Lorrany Andrade Silva - SEDUC- CE

Cleidiane Menezes da Silva - SEDUC- CE

Kerolen da Silva Lobato - SEDUC- CE

David Xavier dos Santos – Prefeitura de Fortaleza

Introdução: São várias as dificuldades encontradas na educação inclusiva no nosso país,

dentre as quais a qualidade de ensino, a infraestrutura, a falta de formação especializada

de professores e gestores, com a finalidade de tornar o ambiente escolar inclusivo.

Objetivo: Definir os desafios da Educação Inclusiva baseados nas redes de apoio; e

Identificar os problemas existentes de inclusão na escola.

Metodologia: A pesquisa foi qualitativa e quantitativa por permitir recolher mais

informações do que se poderia conseguir isoladamente, tendo como procedimentos a

pesquisa de campo e exploratória que seguiu as etapas: a aplicação dos questionários com

base no tema.

Resultados: A inclusão parte do princípio de aceitabilidade de cada um e que a escola

garanta o ensino com a qualidade e a igualdade a quem precisa. O aluno com deficiência,

quando questionado se ele gostava da estrutura da escola e se tinha dificuldades, em torno

de 75% responderam que sim. Já os gestores e professores, quando questionados sobre a

necessidade de capacitação para ações pedagógicas em sala de aula, 100% falaram que

sim.

Considerações Finais: A Educação Inclusiva baseada na rede de apoio precisa de um

ambiente acessível; um projeto político-pedagógico com conceitos de inclusão; práticas

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pedagógicas dos professores, adaptando-se a estilos e a ritmos variados de aprendizagem;

os demais alunos também respeitarem essa diversidade.

Palavras-chave: Educação Inclusiva, Redes de Apoio, Deficiência.

Agradecimentos institucionais: EEFM DEP. FAUSTO AGUIAR ARRUDA

CREDE - 01 / SEDUC

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM EXTREMOZ-

RN: DIÁLOGO COM A PRÁTICA DO ESPORTE

PARALÍMPICO E INCLUSÃO

João Paulo Vicente da Silva – Secretaria Municipal de Educação de Extremoz/RN

Introdução: Ao refletir sobre o conceito da pedagogia do esporte, permeado por

discussões acerca da Educação Física escolar e a inclusão de pessoas com deficiência no

cenário pedagógico da rede municipal de ensino, em 2017, foi implementado o Projeto

Extremoz Paralímpica.

Objetivo: Democratizar o acesso à prática paradesportiva de forma a promover o

desenvolvimento integral da pessoa com deficiência, melhoria da qualidade de vida e

repúdio ao preconceito e à descriminação.

Metodologia: Usamos como meio uma metodologia de trabalho que envolveu atividades

físicas, brincadeiras, jogos e a prática do esporte adaptado. Além disso, incentivamos a

participação em campeonatos e apresentações nas modalidades Natação, Bocha Adaptada

e Parabadminton, considerando e ampliando as possibilidades de inclusão e formação

para a cidadania.

Resultados: Os resultados impulsionam. Em 2017, um aluno conquistou o 3º lugar na

modalidade Bocha Paralímpica, nos VI Jogos Paradesportivos Escolares do RN e se

classificou para as Paralimpíadas Escolares, onde obteve o 5º lugar numa chave de 16

atletas. Observamos um olhar de esperança e superação da comunidade escolar. Essa

mudança da percepção sobre a pessoa com deficiência faz refletir sobre a importância da

Educação Física escolar e seu impacto no processo de inclusão e transformação da

realidade.

Considerações Finais: São necessárias discussões acerca do Esporte Adaptado para

buscar novos caminhos que repudiem e enfrentem valores e atitudes que, ainda, o tornam

excludente, mas que apresentam possibilidades de construção positiva e relevante,

oportunizando as pessoas com deficiência vivenciar as experiências que apenas a cultura

esportiva pode proporcionar.

Palavras-chave: Educação Física escolar; Educação Inclusiva; Esporte Paralímpico.

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ENSINO DO XADREZ ATRAVÉS DA LIBRAS

Danilo José Silva Queiroz - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba

Antonia Klébia Berto - Secretaria do Estado da Educação da Paraíba

Introdução: O xadrez escolar é um poderoso e democrático recurso interdisciplinar.

Reconhecendo a importância desta prática, realizamos este projeto como ferramenta de

inclusão socioeducacional de alunos surdos, adaptando processos de ensino e

aprendizagem através do lúdico, da Libras e dos recursos visuais.

Objetivo: Favorecer aos surdos o aprendizado do Xadrez, elaborar material didático com

sinais em Libras correspondentes ao vocabulário específico do xadrez, estimular a

interação entre surdos e ouvintes.

Metodologia: Aulas expositivas, rodas de conversa, exibição de vídeos, contação de

estórias, práticas esportivas, participação em eventos, interação com alunos sem

deficiência auditiva, pesquisas sobre adaptação do xadrez para surdos, pesquisa de sinais

em Libras correspondentes aos termos específicos da prática enxadrística, construção de

material didático.

Resultados: Como resultado deste projeto, realizamos um evento de culminância, que

foi marcado pelo lançamento do material de apoio chamado "Sinalário de Xadrez para

Surdos", tendo como autores os alunos envolvidos no projeto. Ademais, nessa ocasião,

foi inaugurado oficialmente um Clube de Xadrez Escolar para Surdos, que ficou aberto

permanentemente na escola, com material disponível para jogos e pesquisas.

Considerações Finais: É na escola que os alunos surdos se sentem à vontade para

compartilhar vitórias e revezes pessoais e coletivos. Por isso, consideramos a importância

de se realizar um trabalho que, sobretudo, ajude esses discentes a se tornarem melhores

cidadãos na sociedade em que vivemos.

Palavras-chave: Xadrez, Surdos, Libras, Educação Física Adaptada, Inclusão

Socioeducacional.

Agradecimentos institucionais: Governo do Estado da Paraíba

Secretaria do Estado da Educação da Paraíba

Escola Estadual de Audiocomunicação de Campina Grande

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FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA:

UM PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM UMA

ESCOLA DA REGIÃO METROPOLITANA DE

FORTALEZA/CEARÁ

Carla Samya Nogueira Falcão - Instituto Federal do Ceará - IFCE

Carlos Wendel Nogueira Falcão - Faculdade Metropolitana de Fortaleza - FAMETRO

Lívia Maria Santiago - Instituto Federal do Ceará - IFCE

Introdução: Para que aconteça um processo de inclusão escolar, vale salientar a

importância do professor de Educação Física. Silva et al (2011) afirmam que os

professores de Educação Física ainda têm muitas dúvidas quando o assunto é educação

inclusiva, sendo necessário um processo de formação continuada.

Objetivo: Descrever como o professor de Educação Física realiza o acompanhamento da

aluna com deficiência visual nas aulas de Educação Física numa perspectiva do processo

de inclusão escolar.

Metodologia: Esta pesquisa trata-se de um estudo de caso com uma abordagem

qualitativa. Gil (2008) caracteriza como um estudo profundo e exaustivo de um ou de

poucos objetos. Foi elaborado um roteiro de entrevista distribuído em Identificação,

Orientação e Mobilidade e processo de inclusão, totalizando nove perguntas para o

professor e cinco para a aluna.

Resultados: O professor de EF informou que a aluna não participava das aulas práticas

de maneira efetiva, somente das aulas teóricas. Ele relatou ainda receio em machucá-la

durante as aulas e disse não fazer adaptações curriculares. A aluna participa das aulas de

EF como ajudante, porém fica sentada, o que dificulta o processo de inclusão. A aluna

demonstrou que tinha interesse em participar das aulas práticas. O professor expressou

ter dificuldades para desenvolver as atividades com alunos com deficiência.

Considerações Finais: Notou-se ser indispensável que os docentes da EF realizem cursos

na área da Educação Especial no intuito de compreender os diferentes aspectos que

norteiam o ensino e a aprendizagem das pessoas com deficiência no ambiente escolar, e

com isso se tornem mediadores no processo de inclusão, sendo a falta de conhecimento

um entrave neste processo.

Palavras-chave: Educação Física, Formação Docente, Inclusão Escolar.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos à Secretaria de Educação do município

de Eusébio por compreender a importância da pesquisa científica no processo de

inclusão escolar.

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FATORES MOTIVACIONAIS NA PRÁTICA DO

PARADESPORTO DOS PARTICIPANTES DO

PROJETO PARAÍBA PARALÍMPICO

Ivamarcos Lisbôa Pereira - Projeto Paraíba Paralímpico/SEJEL/PB

Carlos Augusto Fabrício P. Coelho - Projeto Paraíba Paralímpico/SEJEL/PB

Introdução: É crescente a participação de pessoas deficientes no paradesporto. Mas, para

a realização da prática paradesportiva, precisam estar motivados e conscientes de sua

importância.

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise descritiva dos

motivos que levaram as pessoas com deficiência à prática do paradesporto.

Metodologia: Participaram do estudo 40 paratletas do Projeto Paraíba Paralímpico, com

idade entre 14 e 55 anos, de ambos os sexos, de forma aleatória, que foram submetidos,

como instrumento de medidas, ao Inventário de Motivação para a prática desportiva de

Gaya e Cardoso (1998), composto por 19 perguntas objetivas, subdivididas em três

categorias.

Resultados: Na categoria Desportiva, as principais causas que motivaram as pessoas

com deficiência estão relacionadas com maior ênfase aos fatores motivacionais: porque

eu gosto (97,5%); desenvolver habilidades (95,0%) e vencer (85,0%). Na Saúde, os

principais fatores motivacionais foram: manter a saúde (100%); exercitar-se (95,0%) e

manter o corpo em forma (92,5%). Na Amizade/Lazer, os principais fatores

motivacionais foram: fazer novos amigos (80,0%); não ficar em casa (75,0%) e encontrar

os amigos (65,0%)

Considerações Finais: Mediante os resultados obtidos que se buscou os motivos que

levaram as pessoas com deficiência à prática paradesportiva, verificou-se que motivos

relacionados à Saúde e à Competência Desportiva tiveram maior importância, como

fator motivacional à prática do paradesporto. Já nas questões Amizade/Lazer, os fatores

motivacionais foram baixos.

Palavras-chave: Paratletas – Motivação – Prática paradesportiva.

Agradecimentos institucionais: Sinceros agradecimentos à SEJEL/PB, por manter

vivo o Projeto Paraíba Paralímpico.

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I COPA DAP DE FUTSAL: DIREITOS,

NECESSIDADES E REALIZAÇÕES

Elionaldo Bringel de Lima - Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria da Vista-

PE

Natanael Pereira Barros - UNIVASF-Universidade Federal do Vale do São Francisco

Iaraildo Pereira de Carvalho-UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São

Francisco

Carla Thamires Laranjeira Granja - UNIVASF-Universidade Federal do Vale do São

Francisco

Leonardo Gasques Trevisan da Costa- UNIVASF - Universidade Federal do Vale do

São Francisco

Introdução: No sentido de preparação da sociedade e abertura de oportunidades de

aproximação da pessoa com deficiência com a prática de atividade física, competições de

esportes adaptados têm sido os meios principais. Desde a metade do século XX,

mudanças de atitudes da sociedade em relação à deficiência e à aceleração da inclusão

auxiliam na preparação do meio social, diminuindo o preconceito e melhorando a

compreensão sobre as possibilidades de realização dessas pessoas (GOLD e GOLD,

2007).

Objetivo: Quebrar paradigmas da sociedade em relação à pessoa com deficiência,

despertando o respeito mútuo da sociedade e contribuindo para a inclusão.

Metodologia: A I Copa DAP de Futsal: Direitos, Necessidades e Realizações foi

realizada nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2017, em uma das ações da Semana da Pessoa

com Deficiência, do Espaço Educacional DAP, localizado no Projeto Fulgêncio, zona

rural do município de Santa Maria da Boa Vista-PE. Com base na análise qualitativa

realizada por meio de relatos dos envolvidos no evento esportivo, identificamos um

grande impacto positivo nas localidades, principalmente onde a deficiência era

ideologicamente problemática.

Resultados: A I Copa de DAP de Futsal reuniu 17 escolas da cidade de Santa Maria da

Boa vista: 15 Municipais, 01 Estadual e 01 Particular. O evento contou com mais de 500

alunos do ensino fundamental e pessoas com deficiência intelectual, física, auditiva e

visual.

Considerações Finais: A realização do projeto quebrou paradigmas a respeito da pessoa

com deficiência, levando a comunidade a reflexões sobre a inclusão, o que levou o projeto

ao Prêmio Professores do Brasil 2017, ao vencer a temática especial, esporte como

estratégia de aprendizagem, ficando entre as 5 melhores experiências exitosas do País.

Palavras-chave: Pessoas com deficiência; Jogos Inclusivos; Integração.

Agradecimentos institucionais: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA

DA BOA VISTA

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O DESPORTO ADAPTADO E SEUS BENEFÍCIOS

PARA A VIDA ESCOLAR DE SEUS PRATICANTES

Antonio Gildene Oliveira de Souza - FGF

Heloísa Stangier Pires Barbosa – FGF/ SEDUC

Introdução: O desporto adaptado vem como uma ferramenta importante na reabilitação

física, psicológica e social de pessoas com deficiência. O termo qualidade de vida refere-

se a uma constatação multidimensional relacionada à percepção e à satisfação da pessoa

com as próprias condições de vida.

Objetivo: O estudo teve por finalidade investigar a influência que o desporto exerce no

percurso escolar dos alunos praticantes do futebol em cadeira de rodas motorizadas

(Power Soccer) e futebol de 5.

Metodologia: Foi aplicada uma pesquisa de natureza qualitativa utilizando como coleta

de dados uma entrevista semiestruturada, a qual foi gravada, transcrita e posteriormente

analisada. A amostra foi constituída de 18 participantes, sendo 17 do gênero masculino e

01 do feminino.

Resultados: De acordo com o que foi abordado neste estudo, podemos evidenciar um

resultado positivo e demonstrativo de que a prática do desporto foi um fator positivo no

bem-estar dentro das aulas, percebido pelos seus praticantes. Pode-se inferir que a prática

destes esportes adaptados proporciona aceitação, além de aprendizado gerando estímulos,

coragem e acima de tudo independência.

Considerações Finais: A prática do esporte adaptado é uma potente ferramenta para a

melhoria escolar e, acima de tudo, da qualidade de vida de pessoas com deficiência, pois

permite melhorar a autoestima, prevenção de doenças secundária, integração social,

melhoria na relação afetiva, e permite a prática esportiva em nível competitivo.

Palavras-chave: Esporte Adaptado; Educação Física Escolar; Inclusão Escolar.

Agradecimentos institucionais: Desde já gostaríamos de agradecer à comissão

organizadora do evento e à IES Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, pelo

incentivo e oportunidade .

OS CURRÍCULOS DAS FACULDADES DE

EDUCAÇÃO FÍSICA DE FORTALEZA E A

FORMAÇÃO ESCOLAR ADAPTADA

Heloísa Stangier Pires Barbosa – Secretaria de Educação do Ceará

Ralciney Barbosa – Universidade de Fortaleza

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Introdução: Com o aumento da visibilidade da pessoa com deficiência em nossa

sociedade e com a luta deste segmento por direitos e oportunidades, foi percebido o

aumento de crianças e adolescentes deficientes nas escolas do ensino básico. Esta nova

configuração das escolas influenciou na formação dos professores.

Objetivo: Comparar currículo e conteúdo, junto aos acadêmicos e professores das IES

públicas e privadas, da disciplina “Educação Física Adaptada” para aplicabilidade na

prática do dia a dia nas escolas.

Metodologia: Foi aplicado questionário junto às coordenações dos cursos, aos

acadêmicos e aos professores graduados, assim como realizadas pesquisas das grades

curriculares nos sites das instituições de ensino superior de Fortaleza que oferecem o

curso de Educação Física licenciatura e bacharelado.

Resultados: Foi observado que os modelos divergem entre as instituições. Nos

questionários aplicados, professores e acadêmicos evidenciam uma defasagem entre o

que é oferecido nas faculdades e a realidade encontrada nas escolas. Dentre as críticas

mais citadas, temos a questão do número de créditos destinados à disciplina e a

abordagem sem a fundamentação das patologias.

Considerações Finais: Percebemos que existe uma distância importante entre os

conteúdos oferecidos nas faculdades e as possibilidades reais das pessoas com deficiência

matriculadas nas escolas. A formação dos próprios professores à frente desta disciplina

também foi bastante questionada.

Palavras-chave: educação física adaptada – currículo – conteúdo.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos a colaboração e a disponibilidade dos

colegas professores e estagiários das diversas Faculdades de Educação Física de

Fortaleza.

PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

POR MEIO DO PROJETO PARAÍBA

PARALÍMPICA NA APAE DE SANTA LUZIA - PB

Nelsinete Dantas de Medeiros ¹ - APAE de Santa Luzia - PB

Introdução: É do conhecimento de todos que a prática de atividades físicas é eficaz para

a promoção da saúde e o desenvolvimento motor e psicológico de cada indivíduo. Neste

sentido, não é diferente para as pessoas com deficiência, que podem realizar as atividades

esportivas e de saúde, de forma eficaz.

Objetivo: Este projeto teve como objetivo refletir sobre as ações que vêm sendo

desenvolvidas por meio do Projeto Paraíba Paralímpica, na APAE de Santa Luzia PB.

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Metodologia: Participaram do estudo 12 alunos e alunas (8 Masculino e 4 Feminino).

Foram desenvolvidas atividades esportivas, culturais e de meio ambiente, por meio de

participação em jogos, em apresentações culturais em público, como também

responderam a um questionário com 10 perguntas sobre o nível de satisfação que essas

atividades lhes proporcionam.

Resultados: Foi possível observar de forma qualitativa um maior interesse dos alunos

em participar das aulas ativamente, em não faltar aos encontros, em realizar de forma

satisfatória as atividades propostas, melhorando a autoestima, o bem estar, a alegria de se

manter em contato com novas possibilidades de viver a vida. Neste sentido, as ações que

foram desenvolvidas pelo PROJETO PARAÍBA PARALÍMPICA mostraram ser eficazes

e de grande relevância tanto no desenvolvimento motor, quanto nas habilidades

intelectuais e socioafetivas dos nossos Apaeanos.

Considerações Finais: Podemos considerar que é relevante a realização deste projeto na

APAE SANTA LUZIA, pois trouxe mais uma gama de atividades aos nossos alunos,

novas experiências de vida, promovendo a saúde, o bem-estar, a alegria, novos hábitos

de vida, além de uma maior participação de suas famílias no cotidiano da instituição.

Palavras-chave: Paradesporto, Motivação, Inclusão social.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos o apoio pela implantação do Projeto à

Secretaria Estadual de Juventude e Lazer, à Gerência de Paradesporto e à APAE

SANTA LUZIA.

"SEMANA MUNICIPAL DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA: O ESPORTE COMO DIREITO E O

LAZER COMO NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO

PERMANENTE”

Mônica Monteiro de Menezes Nascimento

Professora de Educação Física do Município de Santa Maria da Boa Vista/PE

Introdução: Este trabalho foi construído a partir da realização de uma Semana de

Eventos direcionados às pessoas com deficiência do município de Santa Maria da Boa

Vista/PE, proposto pelo poder legislativo e sancionado pelo poder executivo. Esses

eventos proporcionaram novos olhares para o esporte adaptado, despertando a

consciência dos participantes para seu potencial como fator de motivação e estilo de vida

ativo para escolares que estão na rede regular de ensino, sem se esquecer do atendimento

aos escolares que estão fora do ensino regular.

Objetivo: Promover sensibilização por meio de uma manhã de lazer e esporte adaptado

com escolares com e sem deficiência, na perspectiva de divulgação das habilidades e

potencialidades dos estudantes.

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Metodologia: A Associação das Pessoas com Deficiência do Município de Santa Maria,

em parceria com a Secretaria Executiva de Esportes e através da Secretaria de Educação,

promoveu na Semana Municipal da Pessoa com Deficiência uma manhã de lazer e

esportes adaptados inclusivos para os escolares tanto da rede pública e quanto privada,

onde selecionamos algumas atividades esportivas adaptadas, a exemplo de voleibol

sentado, futebol de cinco, bocha, atletismo, caminhada assistida, entre outras atividades.

O projeto foi desenvolvido nas seguintes etapas: reunião para organização da proposta,

investigação (análise das atividades e material), construção do projeto proposto, busca de

parcerias com professores, famílias e escolas.

Resultados: Encontrou-se como resultados a efetiva participação de oito escolas com

mais de 120 estudantes, incentivo à prática paradesportiva, apresentação da seleção de

futebol de cinco, com a participação de nossos atletas que fazem parte de uma equipe em

formação de futebol de cinco de Santa Maria da Boa Vista/PE, além do envolvimento e

participação das famílias e dos alunos com e sem deficiência, gestores, professores e o

apoio da Secretaria Executiva de Esportes e Educação do Município.

Considerações Finais: Com a realização da Semana Municipal da Pessoa com

Deficiência, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar a necessidade de

realização de trabalhos, projetos, estudos e novos eventos dentro das escolas, que são os

espaços de construção, buscando o incentivo às práticas esportivas e novas descobertas

de Paratletas. Observou-se ainda que as aulas de Educação Física devem ser incentivadas

e incrementadas, de forma a garantir aos escolares com deficiência meios de participação,

bem como inserir no calendário letivo das escolas municipais a semana municipal e os

jogos escolares paralímpicos.

Palavras-chave: Pessoa com Deficiência, Esporte Adaptado e Inclusão.

Agradecimentos institucionais: À Associação das Pessoas com Deficiência, à

Secretaria Executiva de Esportes, à Secretaria Municipal de Educação, às Escolas, aos

Gestores, aos Professores e às Famílias.

TREINAMENTO DE FORÇA E COMPOSIÇÃO

CORPORAL DE PESSOAS COM LESÃO DA

MEDULA ESPINHAL: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA

Jussara Cristina Alves Medeiros - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Paloma Katlheen Moura Melo - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Marília Cristina Santos de Medeiros - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Maria Irany Knackfuss – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Introdução: Pessoas com lesão da medula espinhal (SCI) geralmente apresentam baixos

níveis de atividade física com modificações em seu estilo de vida, assim sofrem alterações

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na composição corporal, o que acarreta adaptações patológicas naturais, como o declínio

da massa livre de gordura e aumento da massa de gordura. Dessa forma, a atividade física

aparece como um importante fator de saúde e qualidade de

Objetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências acerca dos efeitos do

treinamento de força sobre a composição corporal em pessoas com lesão da medula

espinhal.

Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados PubMed e Scopus. Os termos utilizados

para a busca e suas variações foram: strength training AND body composition AND

spinal cord injury. A revisão foi limitada aos estudos de língua inglesa, portuguesa e

espanhola, de 2007 a 2017. Um total de 53 estudos foi identificado. Após a triagem, 10

estudos foram incluídos na revisão. A qualidade dos estudos foi avaliada usando

procedimentos estabelecidos através do checklist Downs & Black.

Resultados: A maioria dos estudos teve boa qualidade, de modo que se percebeu que as

evidências foram consistentes quanto ao treinamento de força ser eficaz na melhoria dos

aspectos da composição corporal, embora 2 estudos não tenham mostrado diferenças

significantes. Há uma forte evidência de que o exercício, realizado 2-3 vezes por semana,

traz benefícios na composição corporal de pessoas com lesão medular.

Considerações Finais: Na população crônica de SCI, há evidências consistentes de que

o treinamento é efetivo em melhorar a composição corporal.

Palavras-chave: Treino de força

Composição corporal

Lesão da medula espinhal

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Publicações da Regional Centro-Oeste - Sede: CAMPO

GRANDE - ESTADOS: DF, GO, MS e MT

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO GOALBALL POR

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM IDADE

ESCOLAR

Amanda Paola Velasco de Oliveira

Introdução: O Goalball é uma modalidade exclusivamente paralímpica que surgiu na

Alemanha como forma de terapia para os soldados que ficaram cegos nos combates e para

reintroduzi-los na sociedade. A prática desta modalidade por escolares pode trazer

benefícios e diferentes sentidos para seus praticantes.

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de identificar os benefícios da prática do

Goalball para pessoas com deficiência visual em idade escolar.

Metodologia: A pesquisa foi de cunho qualitativo e exploratório e os dados foram

coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com seis adolescentes entre quatorze e

dezessete anos.

Resultados: Os principais benefícios do Goalball relatados pelos entrevistados foram: 1)

Maior socialização entre as pessoas com deficiência visual; 2) Conhecimento de novos

lugares e culturas; 3) Melhoria da orientação espacial e da mobilidade; 4) Auxílio na

aceitação da deficiência e na superação de preconceitos; 5) Melhoria da qualidade de

vida.

Considerações Finais: Estes resultados sugerem a necessidade do fomento e difusão da

modalidade não apenas como uma atividade esportiva a ser desenvolvida na escola, mas

também como um meio de desenvolvimento e inclusão social das pessoas com deficiência

visual.

Palavras-chave: Educação Física Escolar; Goalball; Deficiência Visual; Benefícios.

OPEN DE BOCHA ADAPTADO

ACOSTA, Gerson Falcão;- E.M Hercules Maymone

SILVA, Wagner Melo da;- Secretaria Municipal de Educação

BRITES, Jucilene Sena;- Secretaria Municipal de Educação

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Introdução: O Open de Bocha Adaptada foi criado no ano de 2014, para aumentar e

proporcionar um maior volume de jogos aos alunos da Rede Municipal de Ensino e

contribuir no desenvolvimento cognitivo, físico, motor e outras habilidades. Em sua 1ª

edição, contou com a participação de 25 alunos, cujos jogos foram realizados em parceria

com o Shopping Norte Sul Plaza na praça de eventos.

Objetivo: Desenvolver, fomentar e estimular a prática da bocha adaptada entre os alunos

e entidades convidadas, buscando fortalecer e aprimorar a modalidade, dentro da

perspectiva de uma educação integral e permanente.

Metodologia: A competição é realizada dentro da praça de eventos do Shopping Norte

Sul Plaza, onde são montadas duas quadras para a realização das disputas. Participam

alunos da Rede Municipal de Ensino e clubes convidados, com intuito de compartilhar

um pouco de suas experiências entre os alunos iniciantes. Além dos participantes

passarem o dia todo competindo, eles aproveitam para conhecer o shopping, pois muitos

nunca tiveram essa oportunidade. Durante o evento, professores e organizadores

convidam o público presente para interagir com os alunos e vivenciar um pouco da

modalidade.

Resultados: Em 2017, foi realizada sua 4ª edição contando com a participação de 50

alunos, 15 professores, 25 escolas e 2 clubes, servindo como uma porta para despertar

novos talentos e futuros atletas.

Considerações Finais: O presente estudo mostrou que a criação do Open de Bocha

incentiva ainda mais os alunos que têm perfil para modalidade a praticar.

Palavras-chave: 1-Esporte Paralímpico, 2- Esporte Escolar, 3-Inclusão Social, 4-Bocha

Adaptada.

Agradecimentos institucionais: Agradecimentos à Secretaria Municipal de Educação e

à Escola Municipal Hercules Maymone, por todo o apoio.

POLYBAT: UMA FORMA DE INCLUSÃO

NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Wagner Melo da Silva- E.M Nagem Jorge Saad

Gerson Falcão Acosta- Secretaria Municipal de Educação

Jucilene Sena Brites- Secretaria Municipal de Educação

Introdução: A modalidade de polybat ou tênis de mesa lateral é um esporte adaptado que

foi criado na Inglaterra nos meados dos anos 80, com o intuito de possibilitar a prática

esportiva de pessoas com deficiências físicas. Na rede municipal de educação de Campo

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Grande/MS, esta prática foi introduzida em 10 escolas nas aulas de Educação Física,

como uma alternativa de desenvolver a inclusão social.

Objetivo: Conhecer, fomentar e estimular a prática da modalidade do polybat em todos

os alunos da rede municipal de ensino, como parte integrante das aulas de Educação

Física curriculares.

Metodologia: Por meio do Programa Educação em Foco: Múltiplas dimensões da

formação continuada, os professores participaram de estudos e capacitações teóricas e

práticas sobre modalidades paralímpicas, buscando auxiliar no planejamento de suas

atividades. O Polybat é apresentado de forma lúdica e recreativa durante todas as aulas,

fazendo com que os alunos entendam quem joga, como se joga e o espírito do jogo.

Resultados: A partir do momento em que os professores começaram a incluir em suas

aulas de educação física este novo esporte, ocorreu significo aumento de praticantes e de

escolas interessadas, ampliando para mais 30 novas unidades escolares. As vantagens

desse esporte estão na facilidade de construção de seus materiais, no aumento da

concentração e no desenvolvimento motor dos alunos.

Considerações Finais: O presente estudo aponta que a modalidade de polybat oferece

ocasiões oportunas para que todos os alunos com deficiência ou sem deficiência interajam

uns com os outros; vivenciem situações de recreação e lazer; e despertem para a prática

da inclusão social.

Palavras-chave: 1-Esporte Paralímpico, 2- Educação Física Escolar, 3-Inclusão, 4-

Polybat.

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Publicações da Regional Norte I - Sede: Manaus -

Estados: AC, AM, RO e RR

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA

SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

INSERIDA NO MERCADO DE TRABALHO E NO

ENSINO SUPERIOR EM BOA VISTA- RR

CLÉIA DE JESUS DOS REIS DE MELO - REDE CIDADANIA ATENÇÃO

ESPECIAL

Introdução: Já está comprovado que praticar atividades físicas com regularidade traz

inúmeros benefícios para a saúde física e mental dos praticantes, além de melhorar a

qualidade de vida. Para as pessoas com deficiência, praticar esportes pode representar

muito mais que saúde.

Objetivo: Analisar a contribuição das atividades físicas para a qualidade de vida das

pessoas com deficiência inclusas no mercado de trabalho e no ensino superior e os

resultados motores, psicológicos e sociais.

Metodologia: O trabalho é classificado como um estudo de caso sobre alunos atendidos

na Rede Cidadania Atenção Especial, inseridos no mercado de trabalho. Em 2017, a Rede

Cidadania Atenção Especial em Boa Vista - RR encaminhou 30 alunos para o mercado

de trabalho e, desses, quatro praticam algum tipo de atividade física dentro da instituição

com professores.

Resultados: Devido à prática de atividades físicas e desportivas, as Pessoas com

Deficiência - PcD tem qualidade de vida melhorada. Entre outros benefícios, essa prática

proporciona disposição para a realização de tarefas diárias, autoestima elevada, redução

do estresse, autoaceitação, entre outras. A prática de atividades desportivas para PcD,

além de proporcionar todos os benefícios para o seu bem-estar e qualidade de vida,

também promove a integração social e a reabilitação da PcD.

Considerações Finais: Valores como determinação, cooperação, autossuperação,

autoconfiança, autoestima, socialização, habilidades motoras e cognitivas podem ser

referenciados pela prática da atividade física. As pessoas com deficiência inclusas

alcançam esses valores com mais facilidade, se tornam mais ativas e conseguem

independência, melhorando seus relacionamentos.

Palavras-chave: Atividade Física – Qualidade de Vida – Mercado de Trabalho - Ensino

Superior.

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Agradecimentos institucionais: Governo de Roraima; SETRABES; SEED; Secretaria

de Saúde; Rede Cidadania Atenção Especial; Profissionais de Educação Física;

Empresas Parceiras e PcD.

BOCHA ADAPTADA, UMA VIVÊNCIA ESPECIAL

Luiz Cesar de Souza Moreira – E.E.E.F.M. Carlos Gomes

Introdução: O projeto Bocha Adaptada, uma Vivência Especial, teve como “sementinha

do bem” uma visita dos atletas da Bocha Adaptada do Centro de Reabilitação Neurológica

Infantil de Cacoal (CERNIC), em resposta ao convite feito pelo professor Luiz Cesar à

professora Rosilda Lima.

Objetivo: Permitir que, por meio da prática esportiva, os alunos do ensino regular

percebam a superação dos atletas paraolímpicos que representam todas as pessoas com

deficiência.

Metodologia: A pesquisa é de caráter exploratório, uma vez que são incluídas neste grupo

as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma

população (GIL, 2008).

O projeto, em suma, apresenta uma abordagem qualitativa, Nelson et al. (1992 apud

DENZIN; LINCOLN, 2006, p. 21), “a pesquisa qualitativa é um campo interdisciplinar,

Resultados: Os resultados foram subjetivos, contudo é possível afirmar que foram

imensamente conclusivos, não no sentido de concluir os trabalhos ou sequer acreditar que

é o suficiente para mudar o pensamento dos jovens adolescentes envolvidos no projeto,

no que tange às pessoas com deficiências. Mas certamente foram semeadas diversas

possibilidades de mudanças, foi regada a base de cooperação, participação e

entretenimento, adubada com carinho e amor ao próximo. Sentimentalismo? Certamente

não.

Considerações Finais: Percebeu-se não só uma mudança de comportamento de muitos

alunos, quanto à visão deles em relação aos colegas com deficiência. Outro ponto positivo

foi a conscientização deles em aceitar e, principalmente, respeitar os colegas com

deficiência. Afinal de contas, Ser Diferente é Normal e Deficiência Não Tem Graça.

Palavras-chave: Bocha adaptada, CERNIC, deficiência neurológica, vivência e

limitação.

Agradecimentos institucionais: A todas as pessoas envolvidas no trabalho, aos alunos

que cooperaram e participaram, à equipe gestora e a toda a GEFECE. Com o projeto

exper. de sucesso.

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DANCING DEYSE: A MINIDANÇA DAS

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA

DEYSE LAMMEL EM PRESIDENTE

FIGUEIREDO, AM

Aldemir Ferreira de Sousa Filho - Universidade do Estado do Amazonas

Talita Costa da Silva - Universidade do Estado do Amazonas

Francisco Irapuan Ribeiro - Universidade do Estado do Amazonas

Introdução: Presidente Figueiredo, município do Estado do Amazonas, as escolas,

mesmo não tendo profissionais especializados em todas elas, são inclusivas. Nesse

sentido, a partir da necessidade de investigação sobre o potencial da dança junto a

crianças com deficiência, este estudo foi realizado.

Objetivo: Compreender o processo de inserção da dança junto às crianças com

deficiência.

Metodologia: Foram 2 (dois) meses de visitas regulares à sala de recurso de uma escola,

sendo três vezes por semana. Inicialmente, observação das atividades “de perto”. E em

um dado momento, direcionamento das atividades de iniciação ao balé, por meio de

atividades recreativas “de dentro”, seguindo a lógica da etnografia de Magnani (2009).

Resultados: Nem todos os alunos têm deficiência diagnosticada, porém não são

impedidos de utilizar a sala de recursos porque estão aguardando o laudo médico. Os

casos, em sua maioria, têm forte relação emocional e afetiva por questões familiares. As

crianças têm dificuldade de frequentar a sala de ensino regular. Por fim, sobre a

participação dos mesmos na dança, surpreendentemente os meninos se destacaram pela

desinibição, principalmente por, normalmente, serem muito tímidos na sala de recursos.

Considerações Finais: As crianças com deficiência precisam apenas de estímulo e

orientação para provarem que são capazes de superar suas limitações. Baseando-se no

que foi percebido no estudo, pode-se concluir que se faz necessário estruturar a

intervenção pedagógica junto aos escolares com deficiência para que eles desenvolvam

suas competências.

Palavras-chave: Escolares, deficiências, dança, inclusão.

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FEDERAÇÃO PARALÍMPICA NA ORGANIZAÇÃO

DO ESPORTE NO ESTADO DE RONDÔNIA

SILVA Edislaíne, CARMO Silvio. R. C, LIMA Victor W. L

Introdução: O Estado de Rondônia é hoje um dos grandes destaques do esporte

paralímpico do Brasil. Esta evolução deve-se a duas importantes entidades e aos

abnegados atletas, profissionais, treinadores, voluntários e dirigentes. Sendo assim, uma

grande quantidade de atletas do estado já foi convocada para defender o Brasil e participar

dos Jogos Parapan de Jovens, Jogos Parapan Adulto, Campeonato Mundial de Jovens,

Campeonato Mundial de Atletismo e Jogos Paralímpicos.

Objetivo: O presente estudo tem como objetivos: avaliar a atuação da Federação

Paralímpica desde a sua fundação no ano de 2011 até o ano de 2017 e propor as suas

alterações ao esporte paraolímpico do Estado de Rondônia

Metodologia: Foi feita uma pesquisa documental por meio de um questionário realizado

com 30 profissionais do Curso de Educação Física que participaram da Fase Estadual dos

Jogos Escolares Paralímpicos do Estado de Rondônia, sendo realizado no mês de agosto

de 2017 na Cidade de Cacoal/RO.

Resultados: A Federação tem um importante papel no esporte do Estado, pois realiza,

desde o ano de 2013, vários eventos, dos quais se destacam os 4 campeonatos estaduais

de atletismo, bocha, natação e tênis de mesa; sediou um regional norte de bocha

paralímpica; manteve um calendário anual esportivo de modalidades, como também

realizou cursos de arbitragem, seminários paradesportivos e de capacitação técnica. Mais

de 60 profissionais foram capacitados e atuam com o esporte paralímpico. De 15 atletas

filiados, passou para 150 atletas filiados que participam dos eventos da Federação. Três

atletas do atletismo, 3 atletas do futebol do Futebol de 7 pc e 2 atletas do Judô já foram

convocados para defender o Brasil em eventos internacional. Hoje os gestores dos

esportes do Estado reconhecem a Federação como a maior responsável pela evolução do

esporte paralímpico em Rondônia, o que resultou em parceria com a Secretaria de

Educação na organização dos Jogos Paralímpicos do Estado de Rondônia e na preparação

dos atletas para participarem da Fase Nacional das Paralímpiadas Escolares. Com esses

resultados, a Federação quer levar uma imagem positiva do Estado de Rondônia ao Brasil

e ao Mundo.

Considerações Finais: Em Rondônia, somos parceiros da Secretaria de Educação na

organização dos Jogos Paralímpicos do Estado de Rondônia e na preparação dos atletas

para participarem da Fase Nacional das Paralímpiadas Escolares. Com esses resultados,

a Federação quer levar uma imagem positiva do Estado de Rondônia ao Brasil e ao

Mundo.

Palavras-chave: Federação Paralímpica, Organização do Esporte, Estado de Rondônia.

Agradecimentos institucionais: Cpb e Ande

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PERCEPÇÕES DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO

FÍSICA SOBRE A INCLUSÃO DO ALUNO COM

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Juliana Pereira Uchôa (Universidade Estadual de Roraima)

Lucas Portilho Nicoletti (Universidade Estadual de Roraima)

Vinícius Denardin Cardoso (Universidade Estadual de Roraima)

Introdução: O processo de Inclusão de alunos com deficiência é amplo e árduo. Exige

transformações no ambiente escolar, a fim de possibilitar o desenvolvimento dos alunos.

A Educação Física é um componente curricular que pode favorecer o processo de inclusão

de alunos com deficiência.

Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a percepção dos professores de Educação

Física sobre a inclusão do aluno com deficiência auditiva em suas aulas.

Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem

qualitativa. A amostra foi composta por 6 (seis) Professores de Educação Física de

Roraima. Foi utilizada a entrevista estruturada e, para a análise das informações, a Análise

de Conteúdo (BARDIN, 2010). O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa

com o CAAE nº 77147417.0.0000.5621.

Resultados: As categorias temáticas no discurso dos professores são: Conhecimento em

Libras; Despreparo do Professor; Barreiras para a Inclusão. 83% dos professores

possuem conhecimento em LIBRAS. Os professores destacam que tiveram em sua grade

curricular durante a formação acadêmica. 100% dos professores se sentem despreparados

para receber alunos deficientes auditivos em suas aulas, devido à não utilização frequente

da LIBRAS e, ainda, acreditam que existam barreiras para que a inclusão aconteça.

Considerações Finais: Consideramos que o conhecimento e a qualificação dos

professores de Educação Física investigados são insuficientes. Os desafios encontrados

em sua prática docente são: ausência ou oferta mínima de disciplinas relacionadas à

Inclusão e LIBRAS; falta de estrutura adequada na escola, que transforma a Inclusão num

processo demorado para a comunidade escolar.

Palavras-chave: Inclusão. Deficiência auditiva. Formação acadêmica. Professores de

Educação Física.

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PERFIL DERMATOGLÍFICO DE INDIVÍDUOS

COM SÍNDROME DE DOWN DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO, BRASIL

FÁBIO ANDRÉ CASTILHA - Membro do LABIMH/EEFD/Universidade Federal do

Rio de Janeiro/UFRJ

PAULA ROQUETTI FERNANDES - Diretora Executiva do Centro de Excelência em

Avaliação Física - CEAF, Rio de Janeiro, Brasil

JOSE FERNANDES FILHO - Líder do LABIMH/EEFD/Universidade Federal do Rio

de Janeiro/UFRJ

Introdução: O reconhecimento das características genotípicas de indivíduos com

Síndrome de Down (SD) faz-se necessário para a prescrição do exercício de forma

relevante, fundamentada no princípio da individualidade biológica. Portanto, a

Dermatoglifia apresenta-se como ferramenta potencial para tal diagnóstico.

Objetivo: Traçar o perfil dermatoglífico digital e palmar indivíduos brasileiros com SD,

para a construção de uma base referencial para esta população, mais especificamente do

estado do Rio de Janeiro.

Metodologia: Estudo de caráter descritivo; amostra composta por 61 indivíduos de

ambos os sexos com SD. Para a coleta das impressões digitais (IDs) e palmares foi

utilizado o protocolo de Cummins e Midlo (1961). Foram avaliadas as seguintes

variáveis: tipo de IDs, índice D10, SQTL, ângulo Atd, incidência de prega palmar

transversal única e clinodactilia.

Resultados: Qualitativos: Predominância de Presilhas Ulnares (Lu) em todos os dedos

das mãos (acima de 50%). Quantitativos: Baixos valores de SQTL (63,8 ± 16,2 para mão

direita e 60,3 ± 17,2 para mão esquerda) e índice D10 (5,9 ± 1,4 e 5,8 ± 1,5,

respectivamente). O ângulo Atd apresentou 72,8o ± 16,8 para mão direita e 72,8o ± 16,5

para a esquerda. As incidências de prega palmar transversal única e clinodactilia também

foram baixas: 19,7% e 4,9%, respectivamente, contrastando com a literatura mundial.

Considerações Finais: Os dados confirmam em parte o que a literatura mundial traz

como características genéticas de indivíduos com SD, mas também apresentam

particularidades contrastantes com a mesma, específicas desta amostra. Recomenda-se

que estudos com amostras distintas sejam desenvolvidos, para a construção de tabelas de

referência para esta população específica.

Palavras-chave: Impressões digitais; impressões palmares; dermatoglifia; Síndrome de

Down; genética.

Agradecimentos institucionais: Centro de Excelência em Avaliação Física/CEAF, Rio

de Janeiro/RJ Laboratório de Biociência da Motricidade Humana/LABIMH/UFRJ.

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PROJETO ESPORTIVO “AGITA JOÃO BRAGA,

COM ÊNFASE NO ESPORTE COLETIVO E

INDIVIDUAL”

Lucy de Souza Ramos

Introdução: Visão abrangente sobre a inclusão social, incentivando o desempenho

pedagógico do aluno, de modo a evitar o índice de faltas sem justificativa, a indisciplina,

a falta de interesse dos alunos. Baseada nessas observações, o esporte, sem dúvida, é

necessário na formação de homens e mulheres, ensejando que se tornem capazes de tomar

decisão com responsabilidade no futuro. Portanto, a escola dispõe de espaço suficiente

para o desenvolvimento de atividades esportivas. A relevância para a escola é melhorar o

desempenho, evitando a evasão escolar.

Objetivo: Utilizar a prática de exercícios físicos como instrumento de desenvolvimento

da saúde física e mental.

Metodologia: O projeto é dividido em três etapas: no início do ano letivo -Apresentação

e divulgação. Progresso gradativo, de acordo com o planejamento anual da escola.

Continuidade por série, categoria e naipe.

Resultados: Satisfatório, acabou a violência na hora do almoço, melhorou a aceitação

dos alunos uns com os outros.

Considerações Finais: O projeto tem 8 anos de prática com a inclusão de alunos e

servidores. Grata pela facilidade que a internet nos traz para organizar e informar os

alunos sobre todas as atividades esportivas propostas e disponíveis.

Palavras-chave: Inclusão social através do esporte.

Agradecimentos institucionais: À gestora atual, pela gestão participativa que

possibilita que juntos possamos melhorar a cada dia o desempenho dos alunos do ensino

fundamental, do ensino médio, dos servidores em geral.

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Adriana Santos de Vasconcelos - Rede Cidadania Atenção Especial Denise Hiluy -

Rede Cidadania Atenção Especial

Introdução: A educação física abrange diversas áreas e, dentre elas, está a

psicomotricidade, uma forma de comunicação do homem com o meio, através de gestos,

movimentos, olhares, forma de caminhar, ou seja, as diversas manifestações da

linguagem corporal, a sintonia entre aspectos cognitivos e motores.

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Objetivo: Construir sua consciência corporal segundo suas capacidades, mostrando que

pessoas com deficiência têm direito à educação psicomotora, sendo estimulada de forma

adequada à individualidade.

Metodologia: Para as aulas é elaborada uma variedade de atividades adaptadas às

possibilidades de comunicação, compreensão, ação pertinente ao grau de deficiência.

Para a participação de todos, haverá a mediação entre professor e aluno, ajudando na

realização das tarefas específicas, adaptando-as ou recriando-as.

Resultados: Durante o ano de 2017, foi aplicado aos alunos da Rede Cidadania Atenção

Especial o projeto de psicomotricidade, em que vários alunos com deficiência praticaram

diversas atividades adaptadas. Vários alunos tiveram grandes evoluções, a ponto de

deixar o uso de andador e locomover-se sozinha até o local do atendimento. (Ana Beatriz,

6 anos). Os resultados obtidos foram relevantes e significativos, de modo que neste ano

o projeto está tendo continuidade e sendo aplicado a outras pessoas com deficiência.

Considerações Finais: Diante do estudo, foi possível perceber que, através da ação, o

indivíduo constrói seu conhecimento e na educação especial é ainda mais relevante, pois

exalta o respeito à individualidade humana e o atendimento às diferenças individuais de

cada praticante. Nesse sentido, esse trabalho visa sair de ações reprodutoras e tradicionais.

Palavras-chave: Psicomotricidade, Educação Especial, Educação Física.

Agradecimentos institucionais: A Rede Cidadania Atenção Especial agradece a

participação no evento.

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Publicações da Regional Sudeste - Sede: Belo

Horizonte - Estados: SP, MG, RJ e ES

A CONTRIBUIÇÃO DO ESPORTE ADAPTADO NA

AUTONOMIA DA CRIANÇA EM CADEIRA DE

RODAS NO AMBIENTE ESCOLAR: UM ESTUDO

DE CASO

Áide Angélica de Oliveira Nessi-Universidade Paulista UNIP

Claudiane Dias Martins-Secretaria Municipal de Educação de Caieiras

Nathalia Cervantes Rodrigues Marcelino- Secretaria Municipal de Educação de Caieiras

Introdução: A participação em diferentes atividades tem recebido atenção crescente,

oferecendo às pessoas com deficiência a oportunidade de experimentarem sensações e

movimentos, que frequentemente são impossibilitados pelas barreiras físicas, ambientais

e sociais, dentre elas o esporte adaptado.

Objetivo: O presente estudo teve por objetivo descrever a contribuição que o esporte

adaptado traz para criança com deficiência em cadeiras de rodas à sua autonomia dentro

do ambiente escolar.

Metodologia: Estudo de caso descritivo e qualitativo, composto por entrevista

semiestruturada aplicada em dois sujeitos, com perguntas nas quais se procurou investigar

as mudanças percebidas em um aluno do Ensino Fundamental I com hidrocefalia, após o

início da prática do esporte adaptado: o basquete de cadeiras de rodas. Para análise dos

dados, utilizou-se Bardin.

Resultados: Observou-se nos aspectos físicos uma melhora significativa na postura, que

antes apresentava uma posição arcada, aumento dos movimentos dos MMII, melhoria na

coordenação fina e grossa, noção de tempo-espaço maior agilidade para movimentar a

cadeira, lateralidade e a consciência corporal. Nos aspectos sociais, a autonomia foi o

grande destaque observado, uma vez que o aluno solicitava ajuda apenas aos adultos,

diminuiu os tombos, criou a consciência que a cadeira é uma parte do corpo

Considerações Finais: Embora o esporte adaptado tenha efeitos positivos na autonomia

da criança, há necessidade de minimizar as barreiras arquitetônicas e sociais, além de

oferecer espaços públicos que possam viabilizar a vivência lúdica e esportiva das crianças

e jovens, trazendo realmente a sensação de pertencimento.

Palavras-chave: Esporte adaptado, ambiente escolar, autonomia.

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Agradecimentos institucionais: Secretaria Municipal de Educação de Caieiras e aos

Departamento de Educação Especializada e Departamento de Educação Física

Unip - São Paulo

A IMPORTÂNCIA DAS MODALIDADES

PARADESPORTIVAS NOS JOGOS ESCOLARES

DE MINAS GERAIS – JEMG

Lina Vitarelli Adaid Campolina

Introdução: Os Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG é o maior Programa esportivo-

social de Minas Gerais e faz parte do Programa Estruturador do Governo do Estado.

Podem participar escolas públicas, privadas e instituições paradesportivas.

Objetivo: Analisar os resultados dos atletas que participaram do JEMG 2016 em

competições nacionais e internacionais no primeiro semestre de 2017

Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva que analisou os boletins oficiais das

competições: Parapan de Jovens de 2017 e Etapa Regional Centro-Leste 2017 - do

Circuito Caixa.

Resultados: No Parapan de Jovens de 2017, estiveram presentes nove atletas de Minas

Gerais que haviam disputado o JEMG em 2016 e, consequentemente, as Paralimpíadas

Escolares 2016, competição que gera visibilidade para novos talentos. O resultado do

Circuito da Caixa apontou a participação de oito atletas do JEMG que, ao todo, ganharam

dezoito medalhas, distribuídas nas seguintes modalidades: 11 no atletismo; 7 na natação.

Considerações Finais: A cada ano o número de inscritos no JEMG aumenta nas

modalidades paradesportivas. Todo o empenho da Secretaria de Estado de Esportes e de

Educação de Minas Gerais para realização dos Jogos a cada ano é fundamental para

continuarmos desenvolvendo o esporte para pessoas com deficiência no estado.

Palavras-chave: Paralimpíadas Escolares; Jogos Escolares de Minas Gerais;

Paradesporto.

Agradecimentos institucionais: Secretaria de Estado de Esportes; Secretaria de Estado

de Educação, Associação Mineira do Paradesporto e PUC Minas

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APROXIMAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DE

CLASSIFICAÇÃO EM ATLETAS DE RUGBY EM

CADEIRA DE RODAS

Larissa de Oliveira e Silva - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Introdução: O início do esporte para pessoas com deficiência foi marcado pela

necessidade médica de sobrevida e reabilitação para as pessoas após a guerra. A

participação de outros profissionais de Educação Física e Fisioterapeutas, além do

médico, permitiu um foco mais funcional e esportivo da classificação.

Objetivo: Verificar a aproximação entre os dois sistemas de classificação: Classificação

Funcional do Rugby em Cadeira de Rodas e Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).

Metodologia: Trata-se de um estudo piloto realizado com 13 atletas com lesão medular

espinhal (tetraplegia) do time Minas Quad Rugby. O estudo foi aprovado pelo comitêde

ética da PUC. A coleta de dados nos atletas do time ocorreu por meio da realização da

avaliação fisioterapêutica contextualizada na CIF, levantamento de lesões e a CF do

atleta.

Resultados: Os resultados da avaliação funcional variam de 54 a 102 na pontuação total,

sendo que nesse estudo a menor pontuação na avaliação também resultou em menor CF

do atleta, o que nos remete a perceber que os atletas com baixa pontuação na CF são

atletas com uma limitação de autonomia e independência nas atividades. A discussão foi

realizada com base em evidências encontradas com um filtro de 15 anos, paralelas ao

assunto, e com o respaldo no diálogo com a comissão técnica da equipe.

Considerações Finais: A aproximação da CF do RCR com aspectos da CIF é necessária

para a comunicação entre ambas. O diálogo entre os profissionais de Educação Física e o

Fisioterapeuta é significativo e otimiza a possibilidade de discussão da CF, ao pensar que

são duas áreas diferentes de conhecimento e que ambas podem contribuir para o processo

de classificação.

Palavras-chave: Rugby em cadeira de rodas. Funcionalidade. Esporte Paralímpico.

Lesão Medular Espinhal.

Agradecimentos institucionais: GEPCI - Grupo de Estudo em Práticas Corporais para

Pessoas com Deficiência e Inclusão. CEEFEL - PUC Minas.

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AS ATIVIDADES LÚDICAS COMO ESTRATÉGIA

PEDAGÓGICA NA INICIAÇÃO À BOCHA

PARALIMPICA

Janaína Fernandes Alves - Escola Estadual de Educação Especial Helena Antipoff

Introdução: Em todas as culturas, as atividades lúdicas mostram seu valor e contribuição

no processo de desenvolvimento humano, por possibilitar aos indivíduos expressar seus

sentimentos e as formas como pensam o mundo. A atividade lúdica não é apenas um meio

de lazer e recreação, é uma forma de promover educação formal e um dos recursos

pedagógicos usados na escola.

Objetivo: Discutir as possibilidades pedagógicas que podem ser adaptadas por meio de

brincadeiras, a fim de que a bocha possa ser introduzida na iniciação desportiva de

crianças com paralisia cerebral (PC).

Metodologia: A proposta está sendo desenvolvida em uma Escola de Educação Especial

na cidade de Divinópolis/MG durante as aulas de Educação Física. A turma tem 6

crianças com paralisia cerebral, idade entre 10 e 12 anos, que apresentam

comprometimento motor nos 4 membros. Em cada aula se aplica 1 (um) jogo diferente

relacionado à bocha. Os materiais são adaptados.

Resultados: A escola ainda não possui o kit de Bocha, o que não impede os alunos de

compreender o que é a bocha e que estão praticando um esporte paralímpico. Os jogos e

brincadeiras utilizados são adaptados para que os alunos executem formas diferentes de

arremessos. O desafio consiste em lançar para atingir determinados obstáculos que

variam de distâncias, e atividades de duplas que estimulem a competição. A participação

dos alunos tem sido positiva, e a utilização de brincadeiras torna a aula atrativa.

Considerações Finais: Adaptar e criar jogos envolvendo a modalidade de bocha para

crianças com PC é uma forma altamente recomendável para ser utilizada na iniciação

esportiva. GRECO (1998), PAES, (1996), TANI, (1988) evidenciam a importância do

lado afetivo da atividade bem como proporcionam um acervo motor rico de recursos e a

sociabilização do esporte.

Palavras-chave: Bocha Paralímpica, Atividades Lúdicas, Educação Física Escolar.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO

FÍSICA: UMA ÓTICA DO SETOR DE EDUCAÇÃO

INCLUSIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO DE MONTES CLAROS/MG

Sandra Veloso Cólen - Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG

Marcos Felipe Soares Oliveira - Secretaria Municipal de Educação de Montes

Claros/MG

Meirielle Duarte Pereira - Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG

Introdução: Formação de professores de Educação Física para contribuir no processo de

ensino/aprendizagem, voltado às modalidades paralímpicas com a finalidade de

competição.

Objetivo: Orientar os professores de Educação Física das escolas municipais de Montes

Claros/ MG quanto ao uso de materiais adaptados (aproveitamento de sucatas) dentro e

fora do turno escolar vigente.

Metodologia: A metodologia ocorreu por meio da realização de reuniões pedagógicas

nos módulos II do município, do 1º ao 9º ano. O “Caderno do Professor de Educação

Física 2018”, produzido pela SME, apresenta o cronograma anual de como trabalhar a

inclusão para todos os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental dos Anos

Iniciais e Anos Finais.

Resultados: Após a apresentação do “Caderno do Professor de Educação Física 2018”,

foram elaborados os planos de aula e 40 (quarenta) professores explanaram suas ideias

sobre as modalidades esportivas paralímpicas, dentre elas: Bocha, Goolball, Tênnis de

Mesa, Badminton e Voleibol sentado. Percebeu-se que os professores já incluíram nas

práticas pedagógicas o material disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação

de Montes Claros/MG, resultando em registros fotográficos.

Considerações Finais: Importante ressaltar que, após as reuniões pedagógicas, alguns

professores já implantaram em suas aulas o aprendizado adquirido na formação executada

pela Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros/MG, resultando no processo de

inclusão de todos.

Palavras-chave: Educação Física, Esporte, Inclusão de todos.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos à SME de Montes Claros/MG, por meio

do setor de Educação Inclusiva e Anos Finais, pela oportunidade de disseminar o

trabalho da inclusão.

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FORMAÇÃO INICIAL DE GRADUANDOS EM

EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESAFIO DA INCLUSÃO

ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Introdução: A inclusão engloba discussões nos diversos setores da sociedade, o papel da

escola e do professor no Brasil tem se alterado amplamente nos últimos anos e várias

mudanças tornaram-se necessárias no sistema regular de ensino, fazendo com que a

escola e o professor estejam preparados para a inclusão.

Objetivo: Analisar a percepção dos estudantes dos cursos de Educação Física de Belo

Horizonte, sobre sua formação inicial com relação à inclusão de alunos com deficiência

nas aulas de Educação Física.

Metodologia: Enfoque misto quanti-qualitativo, pesquisa documental dos documentos

norteadores das disciplinas e questionários respondidos por graduandos. Dados

analisados pelos programas Microsoft Excel (2007) e Stata (versão 12.0). As questões

abertas utilizaram método de análise de conteúdo. Categorias norteadas pelos conceitos

de diversidade e inclusão

Resultados: As hipóteses de trabalho foram confirmadas e mostraram que os graduandos

dos cursos de licenciatura em Educação Física das Universidades públicas e privadas da

cidade de Belo Horizonte, ao concluírem seus estudos, não se percebem preparados para

atuar em turmas que apresentam alunos de inclusão, e que a formação sobre inclusão nos

cursos de licenciatura em Educação Física é subrepresentada, gerando conhecimento

superficial desse assunto nesses graduandos.

Considerações Finais: Mesmo com a presença de disciplinas que trabalham o tema

inclusão e diversidade, os graduandos de licenciatura, futuros professores de Educação

Física, não se sentem preparados para atuar devido à falta de vivências práticas, à

fragmentação dos currículos e à formação especialista dos professores formadores.

Palavras-chave: Formação inicial. Educação Física. Inclusão. Alunos com deficiência.

Percepção dos estudantes.

Agradecimentos institucionais: GEPCI - Grupo de Estudo em Práticas Corporais para

Pessoas com Deficiência e Inclusão. CEEFEL - PUC Minas

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IMPLANTAÇÃO DA MODALIDADE

PARATAEKWONDO NA PUCMINAS

Bruno Marcos Felisberto

Marcelo Junio Lopes Ribeiro Miguel

Introdução: A prática regulamentada do Para-Taekwondo visando ao rendimento é uma

iniciativa muito recente, e não há registro em Belo Horizonte. O projeto foi apresentado

como possibilidade de atender aos requisitos indispensáveis para que o indivíduo possa

atingir a dimensão de inclusão social.

Objetivo: Apresentar o processo de implantação do projeto de iniciação do

ParaTaekwondo na PUCminas.

Metodologia: A partir de experiências acadêmicas, surgiu a proposta de implantação de

um projeto de extensão universitária ao departamento de Educação Física da PUCminas.

Assim, contemplamos o pilar da extensão por meio do ensino e pesquisa contando com a

estrutura da universidade para o desenvolvimento e a formação de futuros atletas a partir

dos 14 anos até os 35 anos.

Resultados:

O projeto foi aprovado e está em fase de implantação.

- Elaboração dos protocolos de testes e avaliação;

- Cronograma, local e horário de treinamento;

- Aproximação com entidades afins para firmar parcerias;

- Mapeamento junto à Secretaria de Educação Municipal e Estadual dos locais de

captação;

- Captação dos atletas;

Os treinamentos serão divididos em técnico/tático por meio de metodologia analítica e

global, bem como o treinamento físico metabólico e tensional.

Considerações Finais: Vale ressaltar que essa iniciativa é pioneira e conta com a parceria

da instituição universitária, bem como o suporte da Associação Mineira do Paradesporto.

A iniciativa visa selecionar alunos/atletas em escolas, por meio de levantamento junto à

Secretaria de Educação.

Palavras-chave: ParaTaekwondo, Esportes de combate.

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INCLUSÃO ESCOLAR: NOVOS PARADIGMAS

PARA ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Thaís Ribeiro da Silva-Universidade Municipal de SCS

Áide Angélica de Oliveira Nessi-Universidade Paulista UNIP

Claudiane Dias Martins-Secretaria Municipal de Educação de Caieiras

Nathalia Cervantes Rodrigues Marcelino- Secretaria Municipal de Educação de Caieiras

Introdução: Vivemos um tempo de crise global, em que os velhos paradigmas da

modernidade são contestados e o conhecimento, matéria-prima da educação escolar,

passa por uma reinterpretação e a inclusão é parte dessa contestação e implica a mudança

do paradigma educacional atual, dentre elas a Educação Física.

Objetivo: O objetivo deste estudo é mostrar quais são os anseios e as perspectivas de

professores de Educação Física que atuam no Ensino Fundamental I com relação à

inclusão nas aulas de Educação Física.

Metodologia: Pesquisa de caráter descritivo e qualitativo, com cinco professores

concursados. Optou-se por entrevista semiestruturada para averiguar quais são os anseios

que permeiam professores de educação física com crianças deficientes do ensino

fundamental I e suas perspectivas para as mudanças no modelo educacional. Para análise

dos dados, utilizou-se Bardin.

Resultados: Os resultados mostram que, apesar de as crianças serem acompanhadas por

cuidadores, percebe-se que pouco se sabe sobre deficiências e de como agir em muitas

situações. Em razão disso, alegam que precisam aprender muito, pois se sentem incapazes

e isolados perante o grupo que trabalha na escola, não conhecem os pais das crianças,

percebem déficit de formação na área de inclusão, não conseguem dar muita atenção

devido aos grupos de crianças, não se sentem seguros para tomar decisões durante as

aulas.

Considerações Finais: A escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu

redor, anulando e marginalizando as diferenças nos processos por meio dos quais forma

e instrui os alunos. O professor de Educação Física precisa estar inserido numa equipe

escolar que busque a articulação, a flexibilidade e a interdependência.

Palavras-chave: Professor de educação física, inclusão, ambiente escolar.

Agradecimentos institucionais: Secretaria de Educação Municipal de Caieiras e aos

departamentos:

Educação Física

Educação Especializada

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JOGO DE VOLEIBOL SENTADO: CONHECENDO,

PRATICANDO E REFLETINDO

Alecsandro Arcanjo de Oliveira - UNIFMU - SP

Introdução: O jogo de Voleibol é muito utilizado nas aulas de Educação Física Escolar.

O Esporte Adaptado pode trazer um novo olhar a esse jogo, que requer incentivar o aluno

a se colocar no lugar da pessoa com deficiência física, apresentando ao aluno o novo jogo

de forma conceitual, procedimental e atitudinal.

Objetivo: O presente relato de experiência teve por objetivo vivências do jogo de

voleibol sentado. As aulas ocorreram na E.E. Marília de Dirceu, Ouro Preto, MG, no

período de fevereiro a abril de 2017.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência em que se buscou colocar o aluno no

lugar da pessoa com deficiência física, apresentando o novo jogo de forma conceitual

(conhecendo), procedimental (jogando) e atitudinal (respeitando). Foram desenvolvidas

aulas teóricas e práticas sobre o Voleibol Sentado, com utilização de material adaptado e

desafios no jogo.

Resultados: Ao final do período de realização do trabalho, observou-se a inclusão e

participação de todos os alunos do sétimo ano. Houve por parte dos alunos a compreensão

das dificuldades do jogo e de como o deficiente físico é capaz de praticar o voleibol de

forma adaptada sem necessitar de grandes modificações no jogo. Outro ponto observado

durante as atividades é o respeito que os alunos demonstraram durante o jogo, respeitando

a regra de não se levantar e ficar livremente sentado durante todo o jogo.

Considerações Finais: Trabalho realizado em um bimestre com a participação de alunos

do sétimo ano do ensino fundamental no período da manhã.

Palavras-chave: Voleibol, Esporte Adaptado, Deficiência, Inclusão de todos.

Agradecimentos institucionais: Agradecimento Especial SRE Ouro Preto, Direção,

Professores, Alunos e Funcionários da Escola Estadual Marília de Dirceu (Ouro Preto -

MG).

OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA SOB A VISÃO DOS PROFESSORES

DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA MUNICIPAL

ANÍSIO TEIXEIRA

Giselle Costa de Freitas - Universidade Federal de Juiz de Fora

Lívia Fabiana Saço - Universidade Federal de Juiz de Fora

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Introdução: De acordo com a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Brasil,

2015), considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo

de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em contato com um ou mais

obstáculos, pode impossibilitar sua participação.

Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar os desafios enfrentados pelos

professores de Educação Física diante da inclusão de alunos com deficiência na Escola

Municipal Anísio Teixeira.

Metodologia: A presente pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de caso com

abordagem quanti-qualitativa do tipo descritivo e exploratório com a finalidade de

aprofundar o conhecimento sobre o assunto estudado. A pesquisa foi realizada com

professores que ministram aula de Educação Física na Escola Municipal Anísio Teixeira,

localizada na cidade de BH.

Resultados: Participaram dessa pesquisa seis professores que lecionam a disciplina de

Educação Física na Escola Municipal Anísio Teixeira. Desses, 100% são do sexo

feminino, com a idade que varia de 29 a 58 anos. Mais de 80% dos professores

participantes consideram não possuir conhecimento adequado para promover a inclusão

durante as aulas e apenas uma professora formada em Pedagogia considera possuir o

conhecimento suficiente para fazer a inclusão durante as aulas de Educação Física.

Considerações Finais: Uma preocupação em nossos achados foi que, ao serem

questionados sobre a formação, apenas 33,3% confirmaram que possuem curso superior

na área de Educação Física, sendo que os demais são formados em Pedagogia.

Infelizmente, é uma triste realidade que pedagogos possam lecionar a disciplina de

Educação Física mesmo não tendo formação específica para tal.

Palavras-chave: Educação Física, Professores, Inclusão.

PERFIL DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA

VISUAL NO BRASIL, A PARTIR DO CENSO

ESCOLAR 2008 A 2015

Sérgio Henrique Almeida da Silva Junior – Instituto Benjamin Constant

Fabio Brandolin - Instituto Benjamin Constant

Introdução: A deficiência visual (DV) e as doenças oculares relacionadas à idade afetam

as oportunidades econômicas e educacionais, reduzem a qualidade de vida e aumentam o

risco de morte. Informações relativas à escolarização dos indivíduos com DV podem

contribuir para que trace um panorama de como a política de inclusão vem sendo

implementada nos estabelecimentos de ensino.

Objetivo: Investigar o perfil dos estudantes com deficiência visual (DV) e surdocegos, a

partir do censo escolar (CE). O CE é a pesquisa mais abrangente sobre a educação básica

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no Brasil, contendo dados de todas as escolas, de todos os níveis e de todas as

modalidades de ensino básico.

Metodologia: Trata-se de um estudo de dados secundários. A classificação de DV se deu

por intermédio de alunos cegos e com baixa visão. Para avaliar a associação entre cada

variável e a DV, utilizamos o teste qui-quadrado. Também avaliamos a associação entre

a DV e as variáveis socioeconômicas, de saúde, Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH), Produto Interno Bruto (PIB) e número de médicos por 1.000 habitantes. Essa

avaliação foi realizada através da correlação linear.

Resultados: No período estudado foi realizada cerca de 51 milhões de novas matrículas,

sendo 7,99 x 1.000 de alunos com deficiência, 1,06 x 1.000 com DV e 0,008 x 1.000

surdocegos. Dentre os alunos com deficiência, 13,2% apresentam DV e 0,1% é

surdocego. A taxa de DV mostrou-se correlacionada negativamente com o IDH e o PIB,

ou seja, quanto maior o IDH e o PIB de determinada região, menor é a incidência de

indivíduos com DV. Os alunos com DV possuem maior frequência da raça parda, maior

número de matrículas na rede municipal e maior frequência na região Nordeste. A maior

parte dos alunos com DV está matriculada na Educação de Jovens e Adultos (EJA), além

de possuir uma maior média de idade.

Considerações Finais: A maior frequência de pessoas com DV em regiões com menor

desenvolvimento econômico e social, somada a um processo de escolarização

diagnosticado com um significativo atraso escolar, mostra a importância de políticas

públicas direcionadas ao combate dessas questões. A presença de projetos esportivos

voltados para as pessoas com DV, especialmente em regiões mais carentes, além de um

maior apoio educacional especializado, podem ser iniciativas positivas nesse processo.

Palavras-chave: Educação Especial, Deficiência Visual, Inclusão.

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO

ESPORTE E LAZER PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA NA UNIVERSIDADE

Cláudia Barsand de Leucas - PUC Minas

Daniel Marangon Duffles Teixeira - PUC Minas

Introdução: Este relato apresenta um estudo histórico que descreve uma sistematização

das ações, com a devida organização, como requisitos básicos para a eficiência e o

desenvolvimento de esporte e de lazer para pessoas com deficiência (PCD).

Objetivo: Descrever os passos referentes ao planejamento e ao desenvolvimento de ações

de esporte e de lazer para PCD em uma Universidade privada de BH, no período de 2004

a 2017.

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Metodologia: Descrever, por meio de análise documental, o planejamento e as ações da

gestão do complexo esportivo junto à Universidade, ao curso de Educação Física e às

instituições parceiras, desde a elaboração de um projeto de Educação Física, esporte e

lazer para a Universidade.

Resultados: Parcerias: atletismo, com a Associação dos Deficientes Visuais de Belo

Horizonte; natação, com a Associação dos Amigos do Instituto São Rafael; Rugby em

cadeira de rodas, com o Minas Quady Rugby; Futebol de 7, com a Associação Mineira

de Paradesporto. Extensão: Projeto Qualidade de Vida para Todos, com atividades

aquáticas e o projeto Educação Esportiva, com Futebol de 5. São oportunidades de

integração teoria e prática, estágio, visitas técnicas, publicações e trabalho de conclusão

de curso.

Considerações Finais: Práticas de gestão, como parcerias e extensão, criaram novas

oportunidades para as PCD. De 2004 a 2017, percebeu-se o aumento de entidades

parceiras, inclusive o CPB, bem como das atividades extensionistas. Estas ações têm sido

relevantes para o fomento do paradesporto, para a formação profissional e para o

crescimento da produção acadêmica.

Palavras-chave: Esporte. Lazer. Pessoas com deficiência. Universidade.

Agradecimentos institucionais: Aos Grupos de Estudo em Gestão das Práticas

Corporais (GESPRAC) e em Práticas corporais para pessoas com deficiência/inclusão

(GEPCI) da PUC Minas.

PROJETO ATLETA FUTURO PROMOVENDO A

INCLUSÃO DOS ESTUDANTES DA ESCOLA

ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

RISOLETA NEVES, ATRAVÉS DO ESPORTE

Calixto Ferreira Franco – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves

Vanessa Corrêa Pereira – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves

Katiuce Cristine Araújo Ribeiro- E. E. de Educação Especial Risoleta Neves

Gustavo Henrique de Freitas – E. E. de Educação Especial Risoleta Neves

Cláudio José Ferreira Franco – ADAE

Introdução: A inserção do atletismo como prática paralímpica na Educação Especial

favorece a formação contínua e integral dos estudantes com deficiência. O esporte amplia

a rede colaborativa, a integração aluno-família-escola-comunidade e aprimora o

convívio social e as relações interpessoais.

Objetivo: Esse relato de experiência teve por objetivo registrar e difundir o Projeto

Atleta Futuro, que propõe incentivar os estudantes com deficiência a integrarem-se em

práticas de esporte paralímpico.

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Metodologia: As aulas de Educação Física são planejadas para o desenvolvimento de

habilidades e competências voltadas para o atletismo, em especial a corrida. O trabalho

busca a melhoria da qualidade da autoestima, o condicionamento físico, emocional,

social e cognitivo dos estudantes, que são estimulados a superarem limites e a buscarem

novos desafios.

Resultados: O projeto que se iniciou há 6 anos tinha como foco proporcionar momentos

de superação, inclusão e esperança de um futuro melhor. Entretanto, a surpreendente

evolução dos estudantes proporcionou a expansão do projeto para outro paradigma,

a criação da Associação Anjos dos Atletas Especiais, hoje reconhecida regionalmente

pelos excelentes resultados nos campeonatos de corridas de rua. Valorizar e evidenciar as

habilidades da pessoa com deficiência é fonte de inspiração para muitos educadores

Considerações Finais: Após a implementação do projeto é visível a melhora dos

estudantes nas atividades escolares, na autonomia, nas relações interpessoais, na

autoestima, na autorregulação e no domínio das competências emocionais, tornando-

se essencial a valorização do esporte paralímpico nos espaços escolares através da

integração da Escola Especial e ADAE.

Palavras-chave: Educação Especial - Esporte - Inclusão

Agradecimentos institucionais:

Escola Estadual de Educação Especial Risoleta Neves

ADAE – Associação Anjos dos Atletas Especiais

ATIVIDADES AQUÁTICAS PARA PESSOA COM

LESÃO MEDULAR, UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Túlio Fernandes de Almeida - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Lorraine Drumond Pereira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Larissa de Oliveira e Silva - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Introdução: Pessoas com deficiência (PCD) têm sido historicamente excluídas da

sociedade, a começar pela falta de acessibilidade que impossibilita o acesso de forma

independente. Logo, o Projeto Qualidade de Vida para Todos tem como objetivo

promover a qualidade de vida de PCD, por meio de atividades aquáticas.

Objetivo: O objetivo do estudo é apresentar possibilidades de atividades aquáticas com

uma pessoa com deficiência física/tetraplegia.

Metodologia: Apresentar um relato de experiência, no qual foi abordada uma

contextualização do Projeto Qualidade de Vida para Todos, das principais experiências

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nas aulas de natação com um aluno com lesão medular/tetraplégico, contexto do aluno e

possibilidades exploradas.

Resultados: Entre as intervenções realizadas pela equipe multidisciplinar do Projeto

Qualidade de Vida para Todos, destacam-se a ambientação em meio aquático, a prática

do nado adaptado e o processo de formação sobre o manejo correto e seguro da pessoa

com lesão medular para acesso à piscina, com auxílio de acompanhantes e/ou de forma

independente. Por não ser adaptada, a piscina da PUC Minas reproduz uma realidade

encontrada em outros espaços, o que reforça a importância das intervenções e do estudo.

Considerações Finais: O PQVT possui diretrizes que possibilitam aos graduandos dos

cursos de Educação Física, Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia que integram a

equipe multidisciplinar a oportunidade de conviver e promover intervenções direcionadas

à qualidade de vida, autonomia e independência da PCD, não somente em ambientes

aquáticos, mas na sociedade.

Palavras-chave: Acessibilidade. Ambientes aquáticos. Pessoa com deficiência.

Qualidade de Vida.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos ao GEPCI - Grupo de estudo em

práticas corporais para pessoas com deficiência e inclusão. CEEFEL - PUC Minas

GESTÃO DO PROJETO QUALIDADE DE VIDA

PARA TODOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Diego Henrique Souza dos Santos - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Túlio Fernandes de Almeida - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

André Luiz Castro Ferreira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Jackson de Paula Moreira - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Cláudia Barsand de Leucas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Introdução: O Projeto Qualidade de Vida para Todos (PQVT) visa promover a qualidade

de vida de pessoas com deficiência, por meio de atividades aquáticas, e conta com uma

equipe multidisciplinar. A partir da experiência no PQVT, surgiu o interesse em

aprofundar sobre os processos de gestão envolvidos no mesmo.

Objetivo: Listar os processos de gestão que acontecem no PQVT, identificando as

competências desenvolvidas nesta atuação extensionista, e assim relacionar e analisar sua

importância na formação dos discentes.

Metodologia: Foi realizada uma correlação das definições de competências e a

experiência na participação do PQVT, sendo que estas são de extensionistas participantes

nos anos de 2016 e 2017. As competências foram definidas a partir de um levantamento

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na literatura de autores que discutem definições de competências e seus desdobramentos

na atuação profissional.

Resultados: A competência é uma aptidão para lidar com situações análogas, tornando

aquele que é desafiado a dispor de seus recursos cognitivos, a fim de resolver demandas

e concluir objetivos propostos. O PQVT proporciona demandas específicas ao desafiar o

extensionista na relação com o beneficiário direto e indireto, com outros extensionistas,

na organização dos processos administrativos e dados gerados pelas intervenções

propostas, onde estas competências foram desenvolvidas e treinadas diariamente.

Considerações Finais: Existem vários processos de gestão envolvidos no PQVT e esta

experiência extensionista contribui para a formação de competências, para a aquisição de

novas e para o aperfeiçoamento de outras. Assim as experiências decorrentes do PQVT

auxiliam na preparação de um profissional apto a superar os desafios e demandas do

mercado de trabalho.

Palavras-chave: Competências. Extensão. Formação. Gestão. Multidisciplinar.

Agradecimentos institucionais: Agradecemos ao GEPCI - Grupo de estudo em

práticas corporais para pessoas com deficiência e inclusão. CEEFEL - PUC Minas

INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NAS AULAS

DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Luciana Castilho Álvares

Introdução: O interesse em estudar a inclusão de crianças autistas nas aulas de Educação

Física surgiu depois da experiência de trabalhar com alunos autistas no Ensino Infantil

em uma escola particular de Belo Horizonte.

Objetivo: Apontar os caminhos para a inclusão de crianças autistas nas aulas de

Educação Física.

Metodologia: A pesquisa se pautará em uma revisão bibliográfica, feita a partir do estudo

de caso de um aluno autista de uma escola particular de Belo Horizonte.

Resultados: O processo de inclusão escolar de crianças autistas nos faz pensar sobre esta

nova realidade, justificando a necessidade dessa pesquisa por evidenciar a preocupação

dos docentes e da comunidade escolar em relação à inclusão destes alunos fora de classes

especiais. E para realização de um bom trabalho, é necessário uma boa formação docente,

especializações na área em que atua e um longo período de experiências vividas com

esses alunos.

Considerações Finais: Estudar como trabalhar a inclusão de crianças autistas nas aulas

de Educação Física é importante e necessário porque a cada dia cresce o número de alunos

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com necessidades especiais que têm chegado às escolas regulares, e nota-se certa

dificuldade por parte do professor de Educação Física no processo de inclusão destes

alunos autistas.

Palavras-chave: AUTISMO

SÍNDROME DE ASPEGER

INCLUSÃO

Agradecimentos institucionais: À Universidade, que me possibilitou a execução deste

trabalho, e à professora Cláudia Barsand, pela orientação, apoio e confiança.