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Editorial 2 Almoço de Reis 3 Passeio a Castelo Branco 4 Saúde Mental na Deficiência Inte- lectual 5 Desfile e baile de carnaval 6 Rede Social Facebook 7 Almada Negreiros 8 Passeio a Elvas 9 Dia mundial do doente 10-11 Dia de S. José 12-13 Via Sacra 14 Baile da Primavera 15 Dia de S. Bento Menni 16-17 Como é bela a Vocação de Vida Consagrada 18 Passatempos 19 Vai acontecer 20 Sumário Desfile de Carnaval Dinâmica Dia Mundial do Doente Dia de S. José Dia de S. Bento Menni

Sumário - irmashospitaleiras.pt a... · Foi um dia esplêndido e esperamos que para o ano que vem seja melhor. Unidade 3 e externos MÚSICA DO CORSO DE CARNAVAL 2017 Somos de Carnide,

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Editorial 2

Almoço de Reis 3

Passeio a Castelo Branco 4

Saúde Mental na Deficiência Inte-lectual

5

Desfile e baile de carnaval 6

Rede Social Facebook 7

Almada Negreiros 8

Passeio a Elvas 9

Dia mundial do doente 10-11

Dia de S. José 12-13

Via Sacra 14

Baile da Primavera 15

Dia de S. Bento Menni 16-17

Como é bela a Vocação de Vida Consagrada

18

Passatempos 19

Vai acontecer 20

Sumário

Desfile de Carnaval

Dinâmica Dia Mundial do Doente

Dia de S. José

Dia de S. Bento Menni

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Editorial

“O Centenário, de três em três!”

Estes primeiros quatro meses foram ricos de acontecimentos e experiências, no nosso Centro! É uma ale-

gria ver a vida a acontecer na nossa Casa!

Mas lembremos um acontecimento que marcará a vida da Igreja este ano e que, creio, não é indiferente a

quem não é crente: a celebração do Centenário das Aparições de Fátima. Neste contexto, proponho que

reflitamos sobre alguns matizes das aparições, nas três edições do Passo a Passo deste ano.

Começo por partilhar alguns aspetos curiosos e todos eles relacionados com o número “3”! Ao aprofun-

dar um pouco mais a Mensagem de Fátima, apercebi-me da presença do número 3 no 100.º aniversário

das Aparições! Vejamos: as Aparições do Anjo foram 3; as Aparições da Santíssima Virgem foram 6 (3 X 2);

os videntes eram 3. Até os motivos de celebração deste 13 de maio são 3: a celebração do centenário, a

canonização dos Beatos Francisco e Jacinta e a peregrinação do Papa Francisco a Fátima! E é assim, de

“três em três”, que faremos esta viagem! Nesta edição, vamos deter-nos nos videntes: Lúcia, São Francisco

e Santa Jacinta.

Lúcia

Nasceu em Aljustrel, Fátima, em 28 de março de 1907 e faleceu em Coimbra, em 13 de fevereiro de 2005.

Depois da última Aparição (ocorrida em 13 de outubro de 1917), Lúcia começa uma vida retirada do mun-

do. Passou pelo postulantado das Irmãs Doroteias, em Espanha, e mais tarde, pela clausura do Carmelo de

Santa Teresa, em Coimbra, onde permaneceu desde 17 de maio de 1946 até à sua morte. Lúcia foi esco-lhida para ser a grande divulgadora da Mensagem de Fátima e da devoção ao Imaculado Coração de Ma-

ria, deixando numerosos escritos, dos quais se salientam as Memórias.

São Francisco Marto

Também nasceu em Aljustrel, em 11 de junho de 1908 e foi batizado em 20 de junho na Igreja Paroquial de Fátima. Morreu pouco tempo depois das aparições (4 de abril de 1919), tal como Nossa Senhora lhes

tinha anunciado: «a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu [Lúcia] ficas cá mais algum tempo.» (13

de junho de 1917). Francisco era um contemplativo. Habitava-o o forte desejo de consolar o coração de

Jesus e de alegrar Deus que estaria triste, por tantas ofensas ao seu coração. Francisco viveu intensamente

a oração contemplativa. Para isso, passava horas seguidas em oração em frente ao sacrário, na Igreja Pa-

roquial de Fátima.

Santa Jacinta Marto

Nasceu também em Aljustrel, em 11 de março de 1910 e faleceu em Lisboa, em 20 de fevereiro de 1920.

Jacinta encheu-se de compaixão pelos pecadores e foi devota ao Imaculado Coração de Maria. Esta pro-

funda devoção levou-a à oração intensa e a suportar sacrifícios pelos pecadores. Segundo a própria Jacin-

ta, ela teria tido várias aparições de Nossa Senhora durante a sua doença, em casa, na Igreja de Fátima, no

orfanato onde esteve, em Lisboa, antes de ser internada e, depois, no Hospital de D. Estefânia. Em 13 de

maio de 2000, João Paulo II beatifica Francisco e Jacinta Marto, apresentando-os à Igreja e ao mundo co-mo «duas candeias que Deus acendeu para iluminar a Humanidade nas suas horas sombrias e inquietas».

Ao longo deste ano, tenhamos também presente S. Bento Menni e a sua devoção à Santíssima Virgem

Maria. Como ele nos dizia: «A nossa boa Mãe sempre nos teve e tem sob a sua maternal proteção» (Carta

136).

Até breve!

Cláudia Antunes (Pastoral da Saúde CPSJ)

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Almoço de Reis

O almoço de Reis foi no dia 6 de janeiro.

Fomos de autocarro ao pavilhão polidesportivo.

Assim que lá chegámos tínhamos as mesas reservadas

e esperámos pelo almoço: foi bacalhau cozido com

legumes.

Tivemos uma fatia de Bolo Rei, um sonho e também

uma taça de arroz doce. Bebemos água e sumo de

laranja.

Estava lá no pavilhão um grupo chamado ARPIC e as

pessoas dançaram.

Cristina Vieira

No passado dia 6 de janeiro de 2017 a Junta de Fre-

guesia de Carnide festejou o dia de Reis no pavilhão

polidesportivo do Bairro Padre Cruz, um almoço mui-

to generoso onde não faltou o bacalhau.

Como sobremesa tivemos arroz-doce, sonhos e fatias

de bolo-rei.

Houve muita música e bailarico para todos os gostos.

Atuou o grupo ARPIC que animou o almoço.

Foi uma tarde muito alegre, e divertida e muito bem

passada e esperamos que para o ano haja mais.

U3

Evento realizado em virtude da parceria com:

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Passeio a Castelo Branco

No dia dezassete de fevereiro fomos a Castelo Branco num passeio organizado pela Junta de Fregue-

sia de Carnide. Saímos da Clínica às 7h30.

Na chegada a Castelo Branco fomos ao Jardim do Paço que se situa ao lado do antigo Palácio do Bis-

po, criado no séc. XVIII pelo bispo João de Mendonça.

No seu espaço podemos observar estátuas de Santos, Apóstolos, leões e monarcas que estão espalha-

dos ao longo do extenso jardim.

De seguida fomos visitar o Palácio do Bispo. Esta casa servia como o palácio de Inverno dos bispos; no

seu interior podemos observar cerâmica, mobiliário, tapeçarias flamengas e alguns bordados e colchas

de Castelo Branco.

Os seus tetos são pintados à mão com muita história.

De seguida fomos almoçar e só tivemos tempo de fazer uma visita rápida ao museu do Cargaleiro on-

de vimos muitas peças de cerâmica da sua coleção pessoal. Vimos as suas pinturas com cores fortes e

padrões diferentes do normal.

Cargaleiro diz que quando um artista faz uma obra é uma mensagem.

O regresso à Clínica foi agradável. Foi um dia diferente e muito divertido.

Ana Matilde Fernandes (U7)

Evento realizado em virtude da parceria com:

5

Saúde Mental na Deficiência Intelectual

O Programa Nacional para a Saúde Mental da Direcção-Geral da Saúde organizou no passa-

do dia 23 de fevereiro, no Auditório da Clinica Psiquiátrica de S. José em Lisboa, um encontro

sobre “Saúde Mental na Deficiência Intelectual” com o intuito de contribuir para o aprofun-

damento dos conhecimentos técnicos e científicos dos profissionais da área da saúde mental

e do social que lidam diariamente com as pessoas com deficiência intelectual. Ultrapassada a

fase de sensibilização para esta temática, iniciada em 2013 com o Seminário “Saúde Mental

na Deficiência Intelectual, um Direito!”, o Programa Nacional dedicou uma manhã de forma-

ção para partilhar os dados do estudo “Avaliação de Patologia Psiquiátrica pelo Instrumento

ChA-PAS, bem como o estudo promovido pela Federação Nacional de Cooperativas de Soli-

dariedade Social (FENACERCI).

Pretendeu-se, assim, contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde mental

prestados através da atualização de informação técnica por parte dos profissionais.

A Deficiência Mental é uma problemática com variadas dimensões e para a compreender

corretamente é necessário o conhecimento de todas as condições associadas. Apesar de ser

uma situação interna da pessoa, deve considerar-se a sua dimensão social e económica. A

compreensão da deficiência mental deve ser feita de forma global, levando em consideração

aspetos funcionais, ou seja, propõe-se que as possibilidades de interação sejam o foco do

diagnóstico, no lugar das dificuldades médicas. Essa compreensão tira da pessoa com defici-

ência o fardo de impossibilidades decorrentes da limitação intelectual e passa a dar ênfase

para as capacidades de socialização em ambientes adequados de apoio.

Trabalhar neste âmbito é um enriquecimento permanente, uma dádiva entre colaboradores,

pessoas assistidas e familiares que efetivamente deveriam ser práticas comuns na sociedade

em geral. É necessário uma mudança social de mentalidade para uma mudança de atitude!

Secretaria

6

Desfile e baile de carnaval

Fomos à Alameda de manhã, às dez horas e

trinta minutos, ver o desfile de Carnaval. Havia

muitos grupos de crianças mascaradas e havia

música ambiente com balões a voar. Cantámos

uma canção do Malhão com letra modificada.

À tarde mascarámo-nos, uns de palhaços, ou-

tros de 3 figuras da Disney, um grupo de sevi-

lhanas e outras com trajes regionais: de Espa-

nha, Portugal e Brasil.

Houve lanche para todos: bolos, sandes e su-

mos.

Passámos assim o Carnaval.

Luísa Afonso e Rosário Miguel (U5)

De manhã por volta das 10h saímos para o exterior,

mais propriamente para o jardim da Alameda, onde

houve muita animação e convívio. Gostámos de ver

tantas crianças mascaradas. Foram lançados pelo ar

balões grandes, para jogar e não deixar cair nenhum

balão ao chão.

À tarde por volta das 14h30 houve um desfile de más-

caras de Carnaval, que constava de vários temas tais

como: palhaços, sevilhanas, brasileiras, animais e por

fim os trajes tradicionais representados pela nossa

casa. Houve outras Instituições que atuaram tais co-

mo: CERCI, GAC e Junta de Freguesia de Carnide.

Houve música e bailaricos para todas as entidades e

idades e muito convívio.

Por fim houve um lanche partilhado por todos os pre-

sentes.

Foi um dia esplêndido e esperamos que para o ano

que vem seja melhor.

Unidade 3 e externos

MÚSICA DO CORSO DE

CARNAVAL 2017

Somos de Carnide,

Já é tradição

Chega o Carnaval

Chega o Carnaval

Grande animação.

Com tanta alegria

Jogamos pião.

Somos gente boa,

Somos gente boa,

De bom coração.

O lindo Coreto

Um belo lugar,

E nos arraiais

E nos arraiais

Marcha a passar

Na Feira da Luz

Ó rapaziada!

Levem as maracas,

Levem as maracas,

P’ra não faltar nada.

Letra: Isaura Marques, Biblio-teca Natália Correia

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Rede Social Facebook

Decorria o mês de abril quando a Clínica Psiquiátrica de S. José criou a sua página na rede social -

Facebook como forma de facilitar a participação e envolvimento social da Comunidade Hospitaleira.

Para incentivar a consciencialização e a perceção do conhecimento da sociedade civil sobre a missão

Hospitaleira são partilhados conteúdos com regularidade, que dão a conhecer as iniciativas que

ocorrem na Clínica e na Instituição.

Esperamos desta forma chegar a uma maior parte da sociedade, conseguir o seu reconhecimento e

uma participação ativa na dinâmica diária da Instituição e da Comunidade envolvente.

Pode acompanhar e participar nos eventos através das publicações que utilizamos para o informar e

chegar até si.

Faça GOSTO

Partilhe a nossa página, juntos fazemos a diferença, juntos somos mais fortes:

facebook.com/Clínica Psiquiátrica de S. José – Irmãs Hospitaleiras

Relembramos que pode visitar também o nosso site:

http://www.irmashospitaleiras.pt/cpsj/

Secretaria

8

Almada Negreiros: “uma maneira de ser moderno”

Saímos da Clínica às 9h em direção à paragem de autocarro; che-

gámos à Gulbenkian e estavam muitos polícias e a televisão estava

a filmar, porque se encontrava lá o nosso primeiro ministro, Dr. An-

tónio Costa.

Fomos à cafetaria e comemos um bolo cheio de creme e bebemos

um café com vista para o jardim onde estavam patos a secarem-se

ao sol. Só foi pena não termos ficado mais tempo.

De seguida fomos visitar a exposição de Almada Negreiros que

vem preencher uma lacuna deixada desde 1993, data da exposição

dedicada ao artista modernista.

É uma exposição com obras selecionadas de Almada Negreiros

dando uma incidência particular à ilustração, à narrativa gráfica e à

relação do artista com o cinema.

Saímos da Gulbenkian por volta do 12h30 para apanharmos o au-

tocarro em direção à Clínica.

Foi uma manhã agradável.

Esta visita realizou-se no dia 15 de Março de 2017.

Luísa Afonso e Rosário Miguel (U5)

Hoje estivemos na Gulbenkian de visita a uma exposição de pintu-

ra de Almada Negreiros. Vimos como ele era amigo de Fernando

Pessoa e como ele pintou o retrato dele a fumar um cigarro e com

uma chávena de café e o Orfeu na mesa do café da Brasileira e ou-

tra no Nicola. Vimos como ele se sentia só e como Almada o retra-

tou, como este era amigo dos saltimbancos e os retratos também

em várias pinturas com os azuis, os vermelhos e os verdes.

Também vimos como Almada era negro e que ficou sem mãe aos

dois anos de idade e como se retratou a si próprio e à mãe antes

da sua morte.

Acabámos por tomar um café num bar ali perto e voltámos para

almoçar na Clínica de S. José onde estamos internados.

Maria da Graça Galvão Amado

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Passeio a Elvas

Saímos da Clínica de S. José em direção a Carnide, bebemos um café. Depois apanhámos a camio-

neta em direção a Elvas. Parámos na área de serviço de Vendas Novas, para beber um café.

Chegámos a Elvas, visitámos uma fonte muito bonita, e um aqueduto que cercava a cidade. Depois

visitámos o “Forte de Santa Luzia” que tinha a forma de estrela. De seguida fomos ver o “Fortim de

São Mamede e a “Igreja Nossa Senhora da Assunção” e a Antiga Sé.

Apanhámos a camioneta para almoçarmos no Restaurante os “Elvenses”. Almoçámos uma sopa de

cação que tinha uma posta de peixe, também “migas alentejanas. As doses eram muito grandes,

saímos e passámos por uma pastelaria, para provarmos a especialidade da casa “Sericaia”. De segui-

da fomos visitar o “Museu Militar” que tinha várias salas e aí mostraram-nos os cavalos que puxa-

vam as carroças dos condes e os carros dos primeiros socorros; também vimos as salas onde os sol-

dados antigos cozinhavam quando estavam em guerra.

Por fim terminámos a nossa visita à bela cidade de Elvas e regressámos a Lisboa com uma agradá-

vel recordação desta cidade.

Maria do Rosário Miguel e Maria Luísa Afonso

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Dia mundial do doente

O que tem a ver o Dia Mundial do Doente com TransformaX e com “Flores de S. José”?!

No sábado, dia 11 de fevereiro, foi dia de festa na Clínica de S. José: celebrou-se o Dia Mundial do

Doente! Aproveitou-se o dia também para se fazer o lançamento de dois medicamentos revolucio-

nários: o TransformaX e as “Flores de S. José”!

Para celebrar a XXV Jornada Mundial do Doente, o Papa Francisco propõe o tema «Admiração pelo

que Deus faz: “o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49)». Somos chamados a contemplar

e a nos deixarmos extasiar pelas maravilhas que Deus faz em cada um de nós e através de nós.

Na sua mensagem, o Papa Francisco dirigiu-se a cada um de nós, dizendo: “desejo manifestar a mi-

nha proximidade a todos vós, irmãos e irmãs que viveis a experiência do sofrimento, e às vossas fa-

mílias”. Lembra algo fundamental e essencial na missão do nosso Centro e presente nos Valores

Hospitaleiros: “cada doente é e permanece sempre um ser humano, e deve ser tratado como tal”.

A preparação deste dia começou semanas antes, tanto com o nosso grupo de folclore orientado pe-

la D. Isabel e pelo serviço de Terapia Ocupacional, como pela dinamização do placard da Pastoral da

Saúde e Voluntariado e da celebração eucarística.

Com o apoio da Terapia Ocupacional, constatou-se que o grupo de folclore “Flores de S. José” tem

vindo a ensaiar e a preparar há algum tempo, este momento da sua primeira atuação. A ensaiadora,

D. Isabel, tem sido incansável e muito disponível, para preparar este grupo de cerca de 15 partici-

pantes, entre utentes e colaboradores. O ambiente que se viveu nos ensaios foi muito leve, descon-

traído e animado.

Também um mês antes se promoveu a dinamização do placard da Pastoral da Saúde e Voluntariado,

no qual foram sendo colocadas questões e respostas, semanalmente, com indicações a respeito da

Mensagem do Papa Francisco para este dia.

Ao mesmo tempo, um grupo de colaboradores reunia-se para preparar um dos momentos da euca-

ristia: o lançamento do medicamento “TransformaX”! De acordo com os ecos recebidos, os tempos

de reunião e de trabalho de preparação das caixas do medicamento e do seu conteúdo, foram muito

bons, animados, leves, de empenho e colaboração ativa.

Este foi um dia em cheio, ou melhor uma tarde em cheio, que contou com a celebração da eucaristia

seguida do 1º Encontro de folclore da Clínica Psiquiátrica de S. José.

A eucaristia foi presidida pelo Frei Luís (capelão da Clínica de S. José). Participaram vários membros

da família hospitaleira: utentes, familiares, irmãs, colaboradores, voluntários e também irmãos da co-

munidade envolvente. A animação musical contou com o apoio da Irmã Laura, o voluntário João e o

coro que sempre se disponibiliza para estes momentos de festa.

Ao iniciar a celebração, a Dra. Cláudia, saudou a assembleia e dirigiu algumas palavras, lembrando o

essencial da mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente.

11

Dia mundial do doente (cont.)

A celebração prosseguiu e no momento de ação de graças fez-se o lançamento e a distribuição do me-

dicamento “TransformaX”.

A festa continuou com um ótimo momento de diversão e descontração! Começou com a atuação do

grupo de folclore “Flores de S. José” – foi a sua primeira atuação e como tal, significativa. Os ecos a res-

peito do nosso grupo de folclore foram unânimes: “estiveram muito bem”, “animaram muito bem a tar-

de”, “é para continuar e repetir”! Seguiu-se o grupo de folclore de Cinfães da nossa estimada D. Isabel.

Encheu o palco com os seus participantes, de várias idades, as suas músicas e as suas danças. Respirava

-se um ambiente alegre e descontraído. No final, para surpresa e deleite de muitos, o rancho de folclo-

re convidou os participantes do nosso rancho, e outras pessoas, a dançarem algumas modas em con-

junto. Que boa maneira de terminar esta tarde cultural!

Foi sem dúvida uma tarde em cheio! Um muito obrigado a todos os que participaram e colaboraram,

direta e indiretamente!

Que os “medicamentos” lançados neste dia, sejam para cada um de nós, um verdadeiro remédio e bálsa-

mo!

Cláudia Antunes (Pastoral da Saúde CPSJ)

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Dia de São José

À semelhança dos outros anos, comemorámos no dia 19 março o dia de S. José, dia festivo para a

família Hospitaleira da Clinica Psiquiátrica de S. José.

“S. José esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi

escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher,

misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor

Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt

1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de

bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si

mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria. Da mesma forma, hoje São José acolhe

a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.”. (www.santoprotetor.com/tag/

historia-de-sao-jose/)

Realça-se, neste dia, a eucaristia, na qual se procurou a participação de todos os membros da Família

Hospitaleira;

Sob orientação da Dr.ª Cláudia (Serviço da Pastoral da Saúde), este ano participaram no ofertório 1

colaborador e 1 utente de cada unidade da Clínica. O objetivo foi representar os restantes utentes e

colaboradores da sua unidade e ao mesmo tempo levar ao altar um símbolo. Cada símbolo teve um

significado e uma mensagem associada.

Optou-se por recorrer à mensagem do Papa Francisco para a Quaresma e como mote para contem-

plarmos S. José e a vida de cada um de nós: “Abrir a porta do nosso coração” S. José, que sejas

exemplo para nós, de abertura da porta do nosso coração e de entrega de vida.

São José, homem santo e bom, que abriu a porta do seu coração a Deus e à sua família: a Ma-

ria e Jesus. Ele que se moveu na penumbra e no silêncio, que foi obediente e fiel à voz de Deus, era

um homem de estatura interior grande. Sim, S. José, como tu és grande! Homem trabalhador. Ho-

mem com um coração grande e aberto a Deus e ao outro, que amou Maria e Jesus.

S. José, que sejas exemplo para nós, de abertura da porta do nosso coração e de entrega de

vida.

A Deus, por teu meio, ó São José, confiamos hoje tudo o que somos e temos, tudo o que realizamos

a favor dos doentes. Entregamos os nossos gestos, palavras, profissionalismo, disponibilidade e aco-

lhimento, ao serviço dos que sofrem, identificando-nos com os valores hospitaleiros, contribuindo

para a construção da hospitalidade na nossa Casa.

S. José, que sejas exemplo para nós, de abertura da porta do nosso coração e de entrega de

vida.

13

Dia de São José (cont.)

São José, Patrono Universal da Igreja e da nossa Clínica, Servo de Deus, que soubeste abrir a porta do

teu coração à voz de Deus e ao outro, aqui estamos para também nós abrirmos de par em par o nosso

coração e oferecer a nossa vida a Deus Pai.

Após esta mensagem inicial, segue-se as entregas no altar dos símbolos acompanhados pelas seguin-

tes mensagens:

UNIDADE 1- SÍMBOLO CORAÇÃO

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos o nosso amor, a humanidade na atenção aos que

temos ao nosso cuidado, simbolizada neste coração.

UNIDADE 3 - SÍMBOLO FLOR

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos a delicadeza e alegria dos nossos gestos, a nossa

sensibilidade perante os excluídos, os mais necessitados, simbolizada nesta flor.

UNIDADE 4 - SÍMBOLO LAMPARINA

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos a Tua luz e calor, transparência de um verdadeiro

calor de um lar, fazendo um acolhimento libertador, simbolizados nesta lamparina.

UNIDADE 5 - SÍMBOLO FARDA DE COLABORADORES

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos o nosso trabalho no dia-a-dia, a nossa qualidade

profissional, simbolizada nesta farda.

UNIDADE 7 - SÍMBOLO MÃOS

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos o nosso serviço, o serviço aos doentes e necessita-

dos, simbolizado nestas mãos.

UNIDADE 2 - SÍMBOLO CAJADO

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos apoio e confiança, a ética na nossa atuação em to-

dos os momentos, simbolizada neste cajado.

UNIDADE 6 - SÍMBOLO CRUZ

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos a Tua ação curativa e cuidadora, promovendo a saú-

de integral, que abrange todas as dimensões, àqueles que nos confias, simbolizada nesta cruz.

RESIDÊNCIA GALILEIA - SÍMBOLO IMAGEM DA SAGRADA FAMÍLIA

Abre a porta do nosso coração, para oferecermos o cuidado familiar, sendo fiéis às origens da nossa

família hospitaleira, tendo presente a consciência histórica, simbolizada na imagem da Sagrada Família.

Sandra Rodrigues e Cláudia Antunes

14

Via Sacra

Via Sacra – 12 abril

Gostei de participar, foi uma via sacra muito bonita. Foi muito importante para mim levantar a cruz.

A 5ª estação correu bem, foi a segunda queda de Jesus e ajudamos a levantar a cruz com um cântico

alusivo.

Todas nós gostamos muito de participar ativamente na via sacra.

Na quinta estação que é alusiva à segunda queda de Jesus a unidade 3 vivenciou com grande espíri-

to de participação. Foi uma via sacra muito bonita. Foi muito importante levar a vela até à capela,

correu tudo bem, inclusive ajudar a levantar a cruz ao som de um cântico alusivo.

Utentes Unidade 3

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Baile da Primavera

Mais um início de Primavera e novamente a Clínica Psiquiátrica festeja o seu baile da Primavera em parceria com a Academia Sénior de Carnide.

É sempre com enorme alegria e entusiasmo que as utentes se preparam para o baile, pois vão parti-lhar esta festa com grupos exteriores.

A animação musical é feita por um animador cultural que faz as coreografias das danças e as utentes tentam animadamente imitar.

Segue-se o desfile em que os participantes vão mostrar os enfeites das suas roupas de Primavera.

Há sempre um júri constituído pela Dra. Natália da Academia e uma Irmã da Clínica.

Após as danças e o desfile vem o lanche partilhado com a Clínica e os parceiros envolvidos.

Estas atividades são sempre muito importantes para as utentes pois são partilhas e convívios muito saudáveis.

Margarida Gigante (Grupo de alfabetização)

16

Dia de S. Bento Menni

No pretérito dia 24 de abril celebrou-se a solenidade de São Bento Menni, fundador da Congrega-

ção das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (IHSCJ) e restaurador da Ordem Hospita-

leira de São João de Deus (OHSJD) na península ibérica. Neste dia, em que São Bento Menni nasceu

para a eternidade em Deus, celebramos e festejamos a sua vida, e sobretudo a obra que nos deixou,

bem como o seu testemunho de vida hospitaleira. Nele encontramos um modelo perene daquilo

que deve ser a assistência às pessoas mais esquecidas da sociedade, aos marginalizados e àqueles

que sofrem no corpo, na mente e na alma algum tipo de doença.

Este dia é festejado em todo o mundo pela Família Hospitaleira, especialmente nas casas assistên-

cias das IHSCJ. A nossa Clinica Psiquiátrica de S. José (CPSJ) não foi exceção.

Como Comunidade Hospitaleira, herdeiros do carisma cristão de São Bento Menni só poderíamos

começar a celebrar reunidos à volta da mesa do altar. Pela manhã, irmãs, utentes, colaboradores,

voluntários, sacerdotes, familiares e amigos, marcaram a sua presença na eucaristia, cada um de for-

ma muito particular.

Foi uma celebração em festa, mas sempre pautada pelos pequenos gestos de humildade. Desde o

ofertório solene, à homilia, passando pelos cânticos todos relembraram São Bento Menni e a sua

obra através da forma mais sublime, a simplicidade. No entanto, atrevo-me a dizer que o momento

mais marcante da Eucaristia foi sem dúvida a encenação de ação de graças após a comunhão.

Protagonizada por utentes e colaboradores, teve como base a música de Anselmo Ralph intitulada

“Ensina-me a Amar”. Apesar do ritmo animado e festivo, este momento foi marcado por uma gran-

de profundidade, tocando no interior dos nossos corações ao contemplarmos utentes e colabora-

dores junto do quadro de São Bento Menni desempenharem a coreografia com harmonia e sorrisos

estampados no rosto. Através da letra da música foi nos recordado que o exemplo do verdadeiro

Amor provém de Cristo, e é através do seu exemplo que aprendemos verdadeiramente a amar e a

cuidar. Cuidar com Amor, sem dúvida um legado deixado por São Bento Menni através de todo seu

percurso de vida inteiramente dedicado à missão apostólica e à assistência dos que mais sofrem.

Por fim houve ainda espaço para gratificar todos os colaboradores que já contam com 25 ou mais

anos de dedicação e trabalho junto dos utentes da CPSJ. Merecida homenagem, sobretudo de-

monstrativa do testemunho deixado por São Bento Menni no que toca à integração dos colabora-

dores na missão hospitaleira.

Depois de todos reunidos em volta da mesa da eucaristia, houve espaço para reunir colaboradores,

irmãs e voluntários num almoço de confraternização. Sem dúvida um momento importante, onde

houve espaço para a descontração, convívio, troca de experiências e sobretudo para alimentar o

sentimento de pertença à família hospitaleira. Cada um com a sua função, com o seu modo de ser

muito próprio, mas com um objetivo comum a todos: fazer o bem, bem feito.

17

Dia de S. Bento Menni (cont.)

Durante a tarde houve espaço ainda para a festa da Unidade São Bento Menni, mais conhecida co-

mo Unidade 6, da CPSJ. Destaco a importância deste último momento, tendo em conta que é a festa

da unidade da CPSJ que acolhe as utentes com os graus mais graves de deficit intelectual. São elas

muitas vezes anunciadoras da mais genuína hospitalidade, através dos seus gestos de carinho, cons-

tante boa disposição e acolhimento sem reservas ou preconceito.

Mais do que as festividades visíveis e materiais, este foi um dia vivido com o coração em festa. Pela

memória e legado de São Bento Menni, mas sobretudo pela perpetuação da sua obra nos dias de

hoje. Ao longo de todos estes anos já milhares de pessoas foram assistidas, outros tantos encontra-

ram na obra hospitaleira a sua vocação profissional, e por fim, jamais podemos esquecer as Irmãs

que por Amor ao Reino dos Céus entregam totalmente a sua vida e os seus dons ao serviço da Igreja

e da missão hospitaleira, desempenhando as mais variadas funções nas casas assistenciais e no go-

verno da congregação.

Vejamos em São Bento Menni um constante exemplo que nos impele à construção de um mundo

melhor e mais justo. Que o seu legado nos incite sempre a termos a capacidade de depositar em

cada irmão doente todo o nosso conhecimento, profissionalismo e dedicação, cuidando com amor.

Pois jamais podemos esquecer que “uma pessoa vale mais que o mundo inteiro”.

São Bento Menni rogai por nós.

Enfermeiro Alexandre Santos

18

Como é bela a Vocação de Vida Consagrada

A vocação é graça e dom que Deus concede àqueles que sabem escutá-Lo e seguir o chamamento que o

Senhor lhes fez. Servir e amar a Jesus é confiar e descansar no Seu Divino Coração. Eis aqui a alegria, vida e

felicidade….

E foi com esta grande alegria que no dia 29 do passado mês de abril, na Clínica Psiquiátrica de S. José – Te-

lheiras, pelas 11h, decorreu a celebração Eucarística na qual a Ir. Maria Lisete renovou o seu sim ao Senhor,

na presença do Sr. Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes, e mais 3 sacerdotes: Pe. Manuel Pereira da

comunidade Franciscana do Colégio da Luz, colaborador nesta Clínica nas Eucaristias diárias; o Pe. Francisco

Barbeira sobrinho da Ir. Lisete e o Pe. Pedro Ferreira (ocd).

Com um cântico de entrada deu-se início à Eucaristia num hino de louvor e ação de graças pelos dons con-

cedidos à Ir. Maria Lisete, ao longo dos 50 anos de consagração religiosa, na Congregação das Ir. Hospitalei-

ras do S. Coração de Jesus e ao serviço dos mais pobres e necessitados.

No final da Eucaristia, no hall da Clínica o Dr. Winston homenageou a Ir. Lisete com duas pequenas peças

tocada com violino.

Celebrar 50 anos ajuda a olhar o passado com gratidão, o presente com confiança e o futuro com esperança

porque a Obra é de Deus e Ele convida-nos a caminhar dando sentido à nossa vida, renovando a entrega

com alegria e generosidade.

Foi um dia vivido com muita alegria e emoção em especial para a Ir. Lisete e para todos os presentes. A Ir.

Lisete agradeceu à comunidade religiosa, a todos os seus familiares, à Superiora Provincial Ir. Maria do Sa-

meiro, a outras Irmãs das comunidades, aos Irmãos de S. João de Deus, a pessoas amigas, e em especial a

toda a Comunidade hospitaleira, que de longe ou perto a acompanharam neste dia e a ajudaram na sua ca-

minhada de hospitaleira.

Que o Deus da Misericórdia a encha da Sua bondade e a continue a ajudar a viver em fidelidade e a servir

em hospitalidade.

(Ir. da Comunidade)

19

Passatempos

Descobre as

7 diferenças

Sopa de

letras

Sudoku

7 1 6 9

5 1

8 2 7 3

8 2 4 1 3

1 8 7

3 6 7 9 8

2 1 4 6

4 5

3 5 4 8

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Esta edição também se encontra disponível em:

http://www.irmashospitaleiras.pt/cpsj/publicacoes

Vai acontecer

Celebração dos Aniversários da Família Hospitaleira

25 de maio

29 de junho

27 de julho

31 de agosto

Dia da fundação da Congregação 31 de maio

Peregrinação Hospitaleira a Fátima 8 de junho

Festa da Família 24 de junho

Animações de Verão Mês de julho

7 5 1 8 3 6 2 4 9

6 2 3 9 4 7 5 8 1

8 9 4 1 5 2 6 7 3

9 7 8 2 6 4 1 3 5

1 4 2 3 8 5 9 6 7

5 3 6 7 1 9 8 2 4

2 1 9 4 7 8 3 5 6

4 8 5 6 9 3 7 1 2

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Soluções dos passatempos