Sumario Campos Sulinos Web

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Sumário executivo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Passeriformes dos Campos Sulinos e Espinilho.

Citation preview

SUMRIO EXECUTIVO DO PLANO DE AO NACIONAL PARA A CONSERVAO DOS PASSERIFORMES AMEAADOS DOS CAMPOS SULINOS E ESPINILHO

O Brasil possui 1.834 espcies de aves e encontra-se entre os trs pases do mundo com a maior riqueza de avifauna. Destas, 234 ocorrem, exclusivamente, em territrio brasileiro. Do total de espcies de aves que ocorrem no Pas, 160 constam na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaada de Extino, sendo 15 destas, passeriformes ameaados de extino registrados nos Campos Sulinos e Espinilho. responsabilidade do Governo Brasileiro, por intermdio do Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio), o desenvolvimento de estratgias para conhecer e proteger esta riqueza, alm de recuperar aquelas ameaadas de extino por meio de diversas medidas, incluindo a elaborao e execuo de planos de ao, conforme estabelecido pela Portaria ICMBio n 78/2009 e pela Portaria Conjunta MMA e ICMBio N 316/2009. No Plano de Ao Nacional para Conservao dos Passeriformes Ameaados dos Campos Sulinos e Espinilho foram includas 22 espcies, sendo que 15 destas so consideradas ameaadas, entre as quais, quatro consideradas Criticamente em Perigo e sete delas so dependentes de estratgias de conservao para a manuteno de suas populaes.

Coryphistera alaudina

TAXONOMIAFilo: Chordata Classe: Aves Ordem: PasseriformesEspcies de passeriformes ameaadas com ocorrncia na regio dos Campos Sulinos e Espinilho (MMA, 2003). Categorias: VU- Vulnervel; EN- Em Perigo; CR Em Perigo Crtico, DD Deficiente em Dados.

NOME POPULARMacuquinho-da-vrzea Arapau-platino Rabudinho Boininha Coperete Corredor-crestudo Joo-platino Arredio-do-gravat Papa-moscas-do-campo Papa-mosca-canela Galito Noivinha-de-rabo-preto Caminheiro-grande Patativa Caboclinho-de-barriga-vermelha Caboclinho-de-papo-escuro Caboclinho-de-papo-branco Caboclinho-de-chapu-cinzento Caboclinho-de-barriga-preta Caboclinho-coroado Cardeal-amarelo Veste-amarela Foto da capa: Marcio Repenning (Xanthopsar flavus)

NOME CIENTFICOScytalopus iraiensis Drymornis bridgesii Leptasthenura platensis Spartonoica maluroides Pseudoseisura lophotes Coryphistera alaudina Asthenes hudsoni Limnoctites rectirostris Culicivora caudacuta Polystictus pectoralis Alectrurus tricolor Xolmis dominicanus Anthus nattereri Sporophila plumbea Sporophila hypoxantha Sporophila ruficollis Sporophila palustris Sporophila cinnamomea Sporophila melanogaster Sporophila pileata Gubernatrix cristata Xanthopsar flavus

CATEGORIA DE AMEAAEN CR CR No consta (VU no Rio Grande do Sul) CR CR DD VU VU VU VU No consta (VU no Rio Grande do Sul) VU No avaliada DD DD EN EN VU No avaliada (DD/EN) EN VU

Marcio Repenning

CAMPOS SULINOS E ESPINILHOTatiane Uchoa

Parque Estadual do Espinilho

Os Campos Sulinos so ecossistemas naturais com alta diversidade de espcies vegetais e animais. So os campos dos biomas Pampa e Mata Atlntica que se estendem sobre amplas regies do Brasil, Uruguai e Argentina. Nas ltimas dcadas cerca de metade da superfcie originalmente coberta com os Campos, no estado do Rio Grande do Sul, foi transformada em outros tipos de cobertura vegetal. Esse processo aconteceu sem que limites tenham sido efetivamente estabelecidos e aplicados, nem pelo poder pblico nem pela sociedade. Os Campos so constitudos por uma vegetao em forma de mosaico campo-floresta, que ainda apresenta aspecto natural. Podem ser encontrados em algumas regies menos degradadas, apesar das massivas alteraes na paisagem ocorridas pela converso dos hbitats para agricultura e silvicultura. O Espinilho uma sub-regio dos Campos Sulinos que possui espcies de aves restritas a essa formao (savana de arvoretas espinhentas e retorcidas tpica da extremidade oeste do Rio Grande do Sul) sendo o nico ambiente de ocorrncia de algarrobos (Prosopis nigra) no Brasil.

CARDEAL-AMARELOESTRATGIAS URGENTES DE CONSERVAO PARA UMA ESPCIE QUE EST BEIRA DA EXTINO O cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata) j era considerado escasso no Brasil nas dcadas de 1970 e 1980 e atualmente subsiste em nmeros extremamente reduzidos. A presso de captura sobre a espcie segue intensa e a tendncia a sua rpida extino no pas se as providncias devidas, no forem tomadas para coibir a retirada de exemplares da natureza e tentar recuperar populaes viveis no ambiente natural. Considerando a urgncia da situao, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservao das Aves Silvestres - CEMAVE em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul FZB, realizaram nos dias 2 e 3 de agosto, em Porto Alegre, uma oficina para tratar especificamente de medidas que visam conservao do cardeal-amarelo. Foram discutidos e elaborados, de forma participativa, protocolos de manuteno e reproduo em cativeiro, de reintroduo, de avaliao sanitria, de identificao de reas de soltura e de monitoramento pr e ps-soltura, alm de estratgias de fiscalizao. Todos esses protocolos, trazem procedimentos especficos para a conservao ex situ da espcie e constaro em seu Programa de Cativeiro, previsto no PAN Campos Sulinos e Espinilho. Gubernatrix cristataRodrigo V. Damiani

DISTRIBUIO GEOGRFICA

PRESENA DE ESPCIES EM UNIDADES DE CONSERVAOESPCIES UNIDADES DE CONSERVAOPARNA da Chapada dos Guimares PARNA da Chapada dos Veadeiros Alectrurus tricolor PARNA da Serra da Canastra PARNA das Emas PARNA de Braslia PARNA de Ilha Grande FLONA Trs Barras Scytalopus iraiensis PARNA da Serra Geral PARNA de Aparados da Serra ESEC Serra das Araras PARNA da Chapada dos Guimares PARNA da Chapada dos Veadeiros Culicivora caudacuta PARNA da Serra da Canastra PARNA das Emas PARNA de Braslia REBIO da Contagem Sporophila palustris PARNA das Emas PARNA de Ilha Grande APA Ilhas e Vrzeas do Rio Paran Sporophila cinnamomea PARNA das Emas PARNA de Ilha Grande PARNA da Serra da Canastra Sporophila melanogaster PARNA da Serra Geral PARNA de Aparados da Serra PARNA de So Joaquim PARNA da Serra da Canastra Anthus nattereri PARNA da Serra Geral PARNA de Aparados da Serra Xanthopsar flavus Limnoctites rectirostris PARNA da Serra Geral PARNA de Aparados da Serra PARNA da Serra Geral PARNA de Aparados da Serra APA do Ibirapuit EE de Itirapina (SP), PE do Guartel (PR) e PE de Vila Velha (PR) PARNA de So Joaquim, PARNA de Ilha Grande PARNA das Emas PARNA das Emas e APA do Ibirapuit PE do Espinilho PARNA de Aparados da Serra, PARNA de So Joaquim, ESEC do Taim PE do Espinilho PARNA da Lagoa do Peixe, ESEC do Taim, APA do Ibirapuit APA do Ibirapuit PE do Espinilho PARNA da Lagoa do Peixe

Polystictus pectoralis pectoralis PARNA das Emas Drymornis bridgesii Sporophila plumbea Sporophila hypoxantha Sporophila ruficollis Sporophila pileata Gubernatrix cristata Xolmis dominicanus Leptasthenura platensis Spartonoica maluroides Pseudoseisura lophotes Coryphistera alaudina Asthenes hudsoni

PRINCIPAIS AMEAASDiversos fatores atuam em conjunto causando a reduo do tamanho populacional das espcies constantes neste Plano. Para a elaborao do PAN Campos Sulinos e Espinilho foram agrupadas e sintetizadas as ameaas de todas as espcies-alvo, visando obter um cenrio mais amplo e comum a todos os txons. A maior parte dessas ameaas deriva diretamente de atividades antrpicas, sendo a perda e degradao dos hbitats o fator de presso mais impactante, somadas captura ilegal de animais e introduo de espcies exticas (voluntria ou acidental), alm da poluio que gera impactos negativos sobre a maior parte dos txons. A presena do gado e o manejo do fogo so importantes nesses ecossistemas campestres, influenciando na diversidade de espcies e, em certa medida, o limiar entre uso sustentvel e degradao advindos destas atividades ainda insuficientemente conhecido. Compreender e manejar estas atividades de maneira efetiva essencial para a conservao dos ambientes e espcies de aves presentes nos campos naturais. Entretanto, de acordo com o hbitat de cada txon, ocorrem Culicivora caudacuta algumas especificidades: Scytalopus iraiensi: habita reas de vrzea. Sofre principalmente com a utilizao dessas reas para cultivos agrcolas e pastoris, alm de serem visadas para retirada de areia para a construo civil e explorao da energia eltrica. Drymornis bridgesii, Leptasthenura platensis, Pseudoseisura lophotes, Coryphistera alaudina e Gubernatrix cristata: No Brasil esto associados vegetao do parque espinilho, savana de algarrobos (Prosopis nigra), inhanduvs (Prosopis affinis), espinilhos (Acacia caven) e outras arvoretas espinhentas tpicas da extremidade oeste do Rio Grande do Sul. A destruio e descaracterizao das savanas do oeste gacho so as principais ameaas a essas espcies. reas antes recobertas por essa vegetao foram extensivamente desmatadas para a obteno de lenha, para desenvolvimento de atividades pecurias e cultivo de arroz. O pastejar do gado, o corte e a queima das arvoretas para a limpeza do campo impedem a regenerao das arvoretas, contribuindo para isolar os poucos fragmentos que restam. Spartanoica maluroides e Asthenes hudsoni: Os ambientes de capinzal de grande porte requeridos por estas espcies so cada vez mais raros no Rio Grande do Sul. Entre as ameaas a estes ambientes destaca-se o florestamento por pinus e eucaliptos, principalmente no entorno do Parque Nacional Lagoa do Peixe. Uma srie de parques elicos planejados para o litoral do Rio Grande do Sul podem representar importante ameaa adicional, tanto pela perda e alterao do hbitat como pela possvel perturbao. Limnoctites rectirostris: Destruio e descaracterizao dos banhados com gravats dos quais depende. Esses banhados so comumente drenados, aterrados ou inundados para a expanso de atividades agropastoris. Em reas de pecuria os banhados so frequentemente queimados e o pisoteio constante do gado altera a estrutura da vegetao. Culicivora caudacuta, Polystictus pectoralis, Alectrurus tricolor, Xolmis dominicanus, Anthus nattereri, Sporophila plumbea, Sporophila hypoxantha, Sporophila ruficollis, Sporophila palustris, Sporophila cinnamomea, Sporophila melanogaster, Sporophila pileata e Xanthopsar flavus: Habitam campos nativos. O avano desordenado de monoculturas de gros (soja, milho, trigo) e a pecuria intensiva certamente tiveram um grande impacto nestas populaes, na segunda metade do sculo passado. Hoje a atividade no Sul do pas que mais contribui para a eliminao de remanescentes de campos nativos habitados pelas espcies a expanso da soja.Marcio Repenning

ESTRATGIA DO INSTITUTO CHICO MENDES PARA A CONSERVAO DO PASSERIFORMES AMEAADOS DOS CAMPOS SULINOS E ESPINILHOO presente Plano surgiu da fuso de duas iniciativas: a elaborao de um plano de ao nacional especfico para o cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata), iniciado em 2006 com a realizao de diversas reunies para discusso do tema e com a iniciativa de gerar um esforo integrado, nacional e internacional para a conservao de aves dos campos naturais na Amrica do Sul. Atualmente, representantes da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolvia e Brasil dedicam-se a implementar as aes constantes de um Plano de Ao Internacional (PAI), consolidado no mbito do Memorandum de Entendimiento sobre la Conservacin de Especies de Aves Migratrias de Pastizales del sur de Sudamerica y de sus Habitats (Conveno de Bonn ou CMS) . A partir de ento, o PAN Campos Sulinos e Espinilho foi estruturado considerando as aes de conservao para o cardeal-amarelo, para as espcies migratrias dos campos naturais e para outras dependentes de conservao com ocorrncia na rea de Campos Sulinos e Espinilho.

A oficina de planejamento participativo para a elaborao do PAN Campos Sulinos e Espinilho foi realizada de 13 a 16 de setembro de 2011, em Florianpolis/SC, contando com a presena de 27 pessoas que representavam 22 instituies. Para melhorar o estado de conservao das espcies alvo do PAN, o qual inclui aes para a reduo da perda, degradao e fragmentao do seu hbitat, assim como medidas para impedir a captura ilegal das aves de interesse para manuteno em cativeiro, foram traadas 11 metas e 62 aes. O PAN Passeriformes AmeaadosMarcio Repenning

Culicivora caudacuta

Sporophila hypoxantha

dos Campos Sulinos e Espinilho aprovado por meio de Portaria do Instituto Chico Mendes. A sua implementao, resultados e ajustes necessrios sero monitorados pelo Grupo Estratgico para Conservao e Manejo, institudo, da mesma forma, por Portaria do Instituto.

MATRIZ DE PLANEJAMENTO - PAN CAMPOS SULINOS E ESPINILHOMETAS 1. Assegurar a existncia de hbitat apropriado para as espcies-alvo do PAN dentro dos sistemas produtivos, reas protegidas ou de domnio pblico 2. Melhorar a capacidade operativa relacionada inteligncia, interlocuo entre atores e capacitao dos rgos envolvidos na fiscalizao ambiental e na implementao de programas de conservao 3. Diminuir a taxa de converso de campos nativos nas reas de ocorrncia das espcies-alvo 4. Proteger os remanescentes da formao parque espinilho existentes fora do Parque Estadual do Espinilho 5. Prevenir e controlar a invaso de espcies exticas que afetem as espcies-alvo 6. Desenvolver instrumentos de cooperao internacional para a conservao da formao parque espinilho 7. Implementar o plano de manejo do Parque Estadual do Espinilho, em especial os programas e aes relevantes conservao dos passeriformes ameaados 8. Promover a divulgao contnua e transversal de informaes sobre a importncia da conservao das espcies-alvo do PAN a todos os setores/atores 9. Propor e fomentar polticas pblicas e mecanismos de incentivo no governamentais para a conservao e o restabelecimento da conectividade dos remanescentes da formao parque espinilho em toda a sua rea de ocorrncia original 10. Aprimorar tecnicamente a edio e implementao de normas relacionadas ao controle e manuteno em cativeiro das espcies-alvo que sofrem captura ilegal 11. Aumentar o conhecimento cientfico sobre as espcies-alvo deste PAN TOTAL AES 16 11 10 4 3 2 5 4 4 1 2 62 CUSTO ESTIMADO (R$) 1.150.000,00 627.000,00 168.000,00 50.000,00 47.000,00 270.000,00 140.000,00 105.000,00 2.557.000,00

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO SOBRE A CONSERVAO DE ESPCIES DE AVES MIGRATRIAS DE CAMPOS NATURAIS DO SUL DA AMRICA DO SUL E DE SEUS AMBIENTESO ICMBio participou ativamente no ano de 2010 da elaborao do Plano de Ao Internacional (PAI) que trata da conservao de espcies migratrias associadas a ambientes de campos naturais no sul da Amrica do Sul. Esta iniciativa est diretamente ligada Conveno de Bonn ou CMS (Conveno sobre a Conservao das Espcies Migratrias Pertencentes Fauna Selvagem) por meio do documento Memorandum de Entendimiento sobre la Conservacin de Especies de Aves Migratrias de Pastizales del sur de Sudamerica y de sus Habitats assinado em 2008 por quatro pases signatrios e o Brasil. Atualmente, representantes da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolvia e Brasil se dedicam a implementar as aes constantes neste PAI elaborado conjuntamente. Este Plano possui como objetivo geral: Trabalhar em conjunto para melhorar o estado de conservao das espcies e seus hbitats em reas de reproduo, migrao e/ou concentrao no reprodutiva das aves de campos naturais constantes no Memorando de Entendimento. Essas espcies incluem passeriformes e no passeriformes migratrios e foram listadas como: Numenius borealis, Tryngites subruficollis, Alectrurus risora, A. tricolor, Sporophila cinnamomea, S. hypochroma, S. palustris, S. ruficollis, Xanthopsar flavus e Polystictus pectoralis pectoralis. O Plano (PAI) vinculado a este memorando possui treze programas e trinta e sete aes ligadas aos seguintes objetivos especficos: 1) Proteo e manejo de hbitats; 2) Monitoramento e Pesquisa; 3) Conscientizao, Capacitao e comunicao; 4) Polticas Pblicas, Legislao e Fiscalizao; 5) Fortalecimento Institucional; e 6) Cooperao Internacional Alm da elaborao do PAI, a fim de permitir e otimizar o dilogo e a troca de informaes entre os pases que visam implement-lo, em dezembro de 2010 foi realizado em Assuno, Paraguai, o curso de Manejo Adaptativo para la Planificacon de la Conservacon. Esta capacitao foi parte do projeto internacional de intercmbio entre os cinco pases que fazem parte do Memorando de Entendimento e capacitou integrantes do ICMBio para adotarem as metodologias padronizadas em seus Planos de Ao Nacionais que abordem as mesmas espcies. Dentro deste contexto, e considerando o compromisso assumido pelo Brasil frente a este Memorando, o PAN Campos Sulinos e Espinilho j foi integrado ao PAI desde a sua elaborao, uma vez que a oficina de planejamento participativo do PAN contou com diversos convidados internacionais signatrios do Memorando, e o grupo continua fortemente vinculado a esta integrao na implementao de suas aes, que contemplam temticas similares e foco na sinergia e otimizao de esforos para a conservao destas espcies compartilhadas entre pases. COLABORAO

SMBOLO DO CABM.pdf

1

28/12/2011

10:55:37

APOIO

REALIZAOGlayson Bencke

Ministrio do Meio AmbientePara conhecer as aes e os articuladores do PAN Campos Sulinos e Espinilho acesse: http://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-planos-de-acao-nacionais