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CR/C/RM/030/090/2004 3
SUMÁRIO II. Meio Físico
Introdução
1. Monitoramento das Condições Climatológicas 3 2. Monitoramento das Águas Subterrâneas 20 3. Caracterização e Monitoramento e Estabilidade das Encostas 25 4. Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água 27 5. Recuperação de Áreas Degradadas 123 6. Investigação Mineraria 135 7. Monitoramento Sismográfico 136 8. Monitoramento Hidrossedimentológico 138
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INTRODUÇÃO No que se refere ao Meio Físico, no período de outubro de 2003 a maio de 2004, os programas ambientais que apresentaram atividades foram os seguintes:
- Programa de Monitoramento das Condições Climatológicas - Programa de Monitoramento das Águas Subterrâneas - Programa de Caracterização e Monitoramento e Estabilidade das
Encostas - Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas - Programa de Investigação Minerária - Programa de Monitoramento Sismográfico - Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico
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II. MEIO FÍSICO
1. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES CLIMATOLÓGICAS
1.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos Este relatório descreve as atividades desenvolvidas pelo Lµ Met (Laboratório de Física Ambiental) do Departamento de Física da UFSM, no período outubro de 2003 a maio de 2004, em relação ao projeto de Monitoramento das Condições Climatológicas na região de abrangência do Complexo Energético do Rio das Antas. Inicialmente o relatório analisa os padrões climáticos observados no período e que caracterizaram o clima na região. Estes padrões climáticos referem-se aqueles determinados por padrões de grande escala. Posteriormente analisam-se os dados coletados nas estações meteorológicas que caracterizaram o clima local, com os padrões climáticos regionais. O objetivo de tal metodologia é verificar se anomalias climáticas ocorreram na região impactada e, em caso positivo, quantificar o quanto desta anomalia deve-se ao CERAN. A análise climática aqui apresentada foi realizada com base nos dados dos modelos climáticos do CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O estudo procurou mostrar os padrões climáticos de circulação atmosférica reinantes no período e suas relações com os parâmetros medidos nas estações automáticas. 1.1.1. Localização das estações automáticas
Estação de São Roque
- Latitude (29º01’22” S);
- Longitude (51º26’38”E);
- Altitude (597 m).
Estação da Balsa
- Latitude (29º00’49.7” S);
- Longitude (51º28’4.6” E);
- Altitude (240 m).
1.1.2. Dados Utilizados e Métodos
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As análises feitas a partir dos dados mensais do modelo climático do CPTEC
consistiram em verificar os padrões de circulação global reinantes em três níveis da
troposfera, para o período de outubro de 2003 a maio de 2004. As variáveis
avaliadas foram Pressão ao Nível do Mar (PNM), Linhas de Corrente em 850 e 200
hPa, Geopontecial em 500 hPa e ventos em 850 e 200 hPa, disponíveis no site
http://www.cptec.inpe.br, alguns dos campos utilizados para a análise serão
mostrados aqui, outros serão apenas citados, no entanto todos eles estão
disponíveis no site do CPTEC.
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No período de outubro de 2003 a maio de 2004 os dados locais analisados são
exclusivamente da estação Balsa, uma vez que a estação São Roque encontrava-se
em manutenção. As variáveis utilizadas neste relatório foram as seguintes:
o Temperatura do ar mínima, máxima e média (ºC); o Pressão Atmosférica (hPa); o Vento mínima, máximo e médio (m/s); o Umidade Relativa mínima, máxima e média (%).
1.1.3. Avaliação do Padrão Climático de Circulação Atmosférica
Ressaltamos primeiramente que as características climáticas de uma região estão
associadas, em parte, com a localização geográfica da mesma, pois os tipos de
sistemas meteorológicos que atuam numa determinada região dependem
especialmente da latitude desta localidade. Em latitudes subtropicais, como é o caso
da área em estudo, os principais sistemas meteorológicos responsáveis pelo clima
da região são as frentes frias, massas de ar polar, vórtices ciclônicos, linhas de
instabilidade, complexos convectivos de mesoescala e bloqueios atmosféricos.
Todos estes sistemas possuem escala espacial muito superior a da área em
questão, portanto afetam as estações de São Roque e Balsa ao mesmo tempo,
sendo assim o clima em uma localidade e outra deveria ser praticamente o mesmo.
No entanto, outros fatores importantíssimos na determinação do clima em uma
região são as características locais de terreno e cobertura de solo. As mudanças
destes parâmetros são responsáveis por grandes diferenças nos balanços de
energia e de água, fazendo com que o clima de regiões tão próximas apresentem
características distintas.
1.1.3.1. Outubro a Dezembro de 2003
A partir dos dados do modelo numérico do CPTEC foi possível a avaliação do clima
durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2003. A atmosfera, no
Hemisfério Sul, apresentou durante os dois primeiros meses escoamento zonal, ou
seja, com comportamento característico de poucas passagens de sistemas frontais
(frentes frias) ou atuação com atividade muito fraca. No entanto, em dezembro de
2003, tanto o campo médio de Linhas de Corrente em 200 hPa como o campo
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médio de Altura Geopotencial em 500 hPa apresentaram padrão mais ondulatório no
escoamento de oeste para leste do Hemisfério Sul. As figuras 1, 2 e 3 mostram as
Linhas de Corrente no Hemisfério Sul para os meses de outubro, novembro e
dezembro, respectivamente. Esses campos, além de indicarem padrões mais
ondulatórios exclusivamente em dezembro também deixam claro que a circulação
anticiclônica de altos níveis sobre a América do Sul (Alta da Bolívia) configurou-se a
partir de novembro. Lembramos que a Alta da Bolívia é forte indício de aumento
significativo de chuvas sobre a região amazônica, a qual transforma-se em uma
grande fonte de umidade para alimentar os sistemas meteorológicos das Regiões
Sudeste e Sul do Brasil, incluindo a região do Complexo Energético do Rio das
Antas. Ressaltamos ainda que o canal de umidade é mais eficiente para a Região
Sul quando a Zona de Convergência do Atlântico Sul (principal sistema
meteorológico causador de chuva no Sudeste) é inexistente ou muito fraca.
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Figura 1 – Mapa de Linhas de Corrente para o mês de Outubro/2003
Figura 2 – Mapa de Linhas de Corrente para o mês de Novembro/2003
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Figura 3 – Mapa de Linhas de Corrente para o mês de Dezembro/2003
As figuras 4, 5 e 6 mostram o comportamento diário da Umidade Relativa média,
máxima e mínima, observada na estação da Balsa (fundo do vale), nos meses de
outubro, novembro e dezembro, respectivamente.
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Figura 4 – Gráfico da Umidade Relativa medida na Balsa no mês de outubro
Figura 5 – Gráfico da Umidade Relativa medida na Balsa no mês de novembro
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Figura 6 – Gráfico da Umidade Relativa medida na Balsa no mês de dezembro. A partir de aproximadamente dia 19 não há disponibilidade de dados
As Figuras 7, 8 e 9 indicam que as temperaturas do ar mínima, média e máxima não
oscilaram muito durante este trimestre. A estação da Balsa registrou temperatura
máxima próxima dos 30 graus em grande parte do período em estudo. Na segunda
quinzena de dezembro houve a incursão de massa de ar frio um pouco mais intensa
do que o esperado para esta época do ano, mas o impacto na temperatura
observada na região do complexo energético não pode ser avaliado devido a
inexistência dos dados.
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Figura 7 – Temperatura do Ar Mínima, Média e Máxima observada na estação da Balsa no mês de Outubro/2003
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Figura 8 – Temperatura do Ar Mínima, Média e Máxima observada na estação da Balsa no mês de Novembro/2003
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Figura 9 – Temperatura do Ar Mínima, Média e Máxima observada na estação da Balsa no mês de Dezembro/2003
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A velocidade média, mínima e máxima do vento e a pressão atmosférica observada
na estação da Balsa não apresentam padrões fora do esperado para o trimestre de
outubro, novembro e dezembro.
Os demais campos climáticos avaliados para esta análise de padrões de circulação
atmosférica encontram-se no site do CPTEC, portanto não será mostrado aqui por
não fazer parte do nosso objetivo principal neste relatório, que é de avaliar o clima
na região específica do Complexo Energético do Rio das Antas.
1.1.3.2. Janeiro a Março de 2004
Os meses de janeiro a março de 2004 foram marcados pela ocorrência de chuvas
intensas em grande parte do Brasil, particularmente nos primeiros 45 dias do ano, na
Região Nordeste, choveu muito acima da média histórica. As chuvas também
excederam a média histórica em grande parte das Regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Na Região Norte, choveu acima da média apenas no leste do Pará e no Tocantins.
As maiores deficiências de chuva ocorreram em Roraima, no Mato Grosso do Sul e
na Região Sul como um todo. Por exemplo, no mês de janeiro, os totais de chuva
foram inferiores a 150 mm em toda Região, ficando abaixo da média histórica. As
temperaturas máximas variaram entre 22oC e 32oC e as mínimas entre 14oC e 22oC,
próximas à climatologia. Nos meses de fevereiro e março as chuvas continuaram
abaixo da média, prolongando o período de estiagem que atingiu a região.
As figuras, a seguir, mostram a ocorrência de precipitação, mês a mês, para todo o
Brasil, o padrão climático de verão e a anomalia observada.
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As figuras a seguir mostram o padrão climático de temperatura e os padrões
observados, no período, para todo o Brasil.
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A figura seguinte mostra a climatologia de umidade relativa, para o Brasil, no período
compreendido.
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As figuras seguintes mostram os dados coletados na estão meteorológica instalada
em São Roque. Os dados aqui apresentados consistem em médias horárias de
leituras feitas a cada segundo.
0 30 60 900
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Um
idad
e R
elat
iva
(%)
Janeiro - Março - 2004 - Dia Juliano
Médias Horárias
0 30 60 900
10
20
30
40
Tem
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tura
do
Ar (o C
)
Janeiro - Março - 2004 - Dia Juliano
Médias Horárias
0 30 60 900
2
4
6
8
10
12
14
Vel
ocid
ade
do V
ento
(m/s
)
Janeiro - Março - 2004 - Dia Juliano
Médias Horárias
0 30 60 900
200
400
600
800
1000
1200
Médias Horárias
Rad
iaçã
o G
loba
l (W
atts
/ m
2 )
Janeiro - Março - 2004 - Dia Juliano
0 30 60 90935
940
945
950
955
960
P
ress
ão A
tmos
féric
a (m
bar)
Janeiro - Março - 2004 - Dia Juliano
Médias Horárias
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1.1.3.3. Abril e Maio de 2004
Em abril, cinco sistemas frontais atuaram no País, um a menos que a climatologia
previa. Na primeira quinzena do mês, os sistemas frontais, ao ingressarem na
Argentina, desviaram-se para o Atlântico Sul. Esta configuração foi devida, entre
outros fatores, à formação de cavados nos médios níveis da atmosfera sobre o
sudeste e sul do Brasil. Durante a segunda quinzena, o cenário mudou e as frentes
avançaram sobre a Região Sul e sul do Mato Grosso do Sul, contribuindo para a
ocorrência de chuvas nestas áreas. As temperaturas máxima e mínima estiveram
acima da média histórica em praticamente todo o Brasil, embora tenha ocorrido a
incursão de massas de ar frio que causou declínio de temperatura na Região Sul, no
oeste da Região Sudeste, no Centro-Oeste e no sul da Região Norte. Na primeira
quinzena de maio, das três massas de ar frio que atuaram no País, a terceira foi a
mais intensa e proporcionou declínio acentuado de temperatura.
Outro aspecto observado no mês de abril foi a ocorrência de chuvas na Região Sul e
no sul do Mato Grosso do Sul, após três meses consecutivos com déficit de
precipitação. Nevoeiros e chuvas fracas, características típicas da estação de
outono, foram observados sobre as Regiões Sul e Sudeste. Os sistemas frontais
deslocaram-se até a Região Sudeste, com exceção de um sistema que atingiu
posições mais ao norte. As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM),
observadas na faixa equatorial do Pacífico, continuam sem indicar a presença de
episódios El Niño ou La Niña. No Oceano Atlântico, a TSM apresentou valores
ligeiramente acima da média na costa norte da América da Sul e em torno da normal
climatológica próximo à costa leste e nordeste.
As figuras seguintes mostram os dados coletados na estação meteorológica
instalada em São Roque. Os dados aqui apresentados consistem em médias
horárias de leituras feitas a cada segundo. A comparação entre as figuras abaixo
com o padrão climático continental indica que as variáveis monitoradas
apresentaram variabilidade dentro do normal climatológico.
CR/C/RM/030/090/2004 25
90 100 110 120 130 140 150 1600
5
10
15
20
25
30
35
Te
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)
DJ - Abril-Maio 2004
90 100 110 120 130 140 150 1600
20
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100
Um
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)
DJ - Abril-Maio 2004
90 100 110 120 130 140 150 1600
200
400
600
800
1000
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DJ - Abril-Maio 2004
Rad
90 100 110 120 130 140 150 160939
942
945
948
951
954
957
960
963
Pre
ssão
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(mba
r)
DJ - Abril-Maio 2004
90 100 110 120 130 140 150 1600
200
400
600
800
1000
Rad
iaçã
o G
loba
l (W
/m2 )
DJ - Abril-Maio 2004
Rad
90 100 110 120 130 140 150 1600
3
6
9
12
15
Vel
ocid
ade
do V
ento
(m/s
)
DJ - Abril-Maio 2004
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1.2. Atividades Previstas Em junho de 2004 está prevista a reativação da estação Balsa, uma vez que a
manutenção dos equipamentos já foi encerrada. No período de junho a dezembro
de 2004, serão portanto, coletados os dados na estações Balsa e São Roque, no
município de Nova Roma do Sul. Estes dados serão analisados e comparados,
utilizando-se os mesmos métodos citados acima, sendo apresentados a FEPAM
no próximo relatório semestral.
1.3. Conclusões Todos os resultados obtidos neste estudo, que podem ser verificados através da
comparação entre os dados climáticos de grande escala com os dados
monitorados na região do empreendimento, mostram que não há alteração
climática ocorrida na região do Complexo Energético do Rio das Antas no período
de outubro de 2003 a maio de 2004.
As anomalias climáticas, associadas particularmente com os baixos índices de
precipitação em toda a região sul do Brasil, no período de janeiro a março de
2004, estão associadas com o alto número de ocorrências das ZCAS (zonas de
convergência do Atlântico do Sul) que determinaram uma convergência de
umidade da Amazônia para o sudeste e nordeste brasileiro.
As anomalias climáticas, principalmente aquelas associadas com as baixas
temperaturas, no período de abril e maio de 2004, devem-se ao número de
sistemas frontais que atingiu a região e que foram acima no padrão normalmente
observado.
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2. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
O presente relatório tem por objetivo descrever as atividades executadas do Programa de Monitoramento das Águas Subterrâneas da UHE Monte Claro. Em março de 2004 foram contratadas a empresa Ambiental Projetos de Meio Ambiente Ltda., para a execução dos poços artesianos, e Laborquímica para a realização das coletas e análises laboratoriais da água.
2.1. Descrição dos trabalhos desenvolvidos Neste período foram realizadas as atividades de identificação dos locais de instalações dos poços de monitoramento e início da execução da perfuração dos poços. A identificação dos locais dos poços foi executada através das atividades de:
- análises geológicas em fotografias aéreas e imagens de satélite e pesquisa do mapeamento, realizado pela CERAN em 2002, com o objetivo de localizar falhamentos regionais e estradas/ caminhos e compatibilizar estes dois fatores à localização dos poços;
- vistorias de campo, com o objetivo de estabelecer a localização dos poços nas datas de 14 de abril, 23 de abril e 19 de maio;
As atividades de perfuração e instalação dos poços foram iniciadas em 09-06-2004 pelas empresas, Ambiental Projetos e Hidrogeo.
2.1.1. Localização dos poços de amostragem Estão sendo executados 03 (três) poços que servirão para o monitoramento das águas subterrâneas conforme o PBA. Os pontos de amostragem determinados no PBA sofreram alterações nas suas localização,haja vista, as dificuldades de acessos para o equipamento de perfuração. Os poços de amostragem determinados são:
• Ponto 1: o na margem direita do rio das Antas, localizado junto ao canteiro de
obras da UHE Monte Claro, a aproximadamente 30 metros da entrada do túnel ferroviário. A coordenada de localização é UTM 0450018/6789287
• Ponto 2:
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o na margem esquerda do rio das Antas, a aproximadamente 3,5 km a montante do barramento da UHE Monte Claro. A coordenada é UTM 451377/6788369
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Ponto 3: o na margem esquerda do rio das Antas a aproximadamente 5 km a
montante do barramento da UHE Monte Claro. A coordenada é UTM 453597/6788438
2.2. Atividades Previstas para o Próximo Semestre No período entre junho a dezembro de 2004 serão realizadas campanhas de
amostragem das águas subterrâneas, sendo uma campanha realizada antes do
enchimento do reservatório e outra prevista para o mês de outubro, após a
entrada em operação da unidade da UHE Monte Claro.
2.3. Anexos Anexo 1 – Relatório Fotográfico das Atividades Executadas.
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Vista geral da perfuração do Poço
Parte externa do Poço 1 (84m de profundidade)
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Vista geral da perfuração do Poço 2
Parte externa do Poço 2 (204m de profundidade)
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3. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA ESTABILIDADE DAS ENCOSTAS
Este relatório descreve as atividades realizadas pelo Programa de Monitoramento da Estabilidade das Encostas, nas áreas dos acessos e da obra do canteiro de obras da UHE Monte Claro, no período de outubro de 2003 a maio de 2004. Este Programa está sendo executado pelo Eng. Civil Felipe Gobbi Silveira, contratado pela CERAN.
3.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos O Plano de trabalho proposto para o Programa de Monitoramento da Estabilidade das Encostas da UHE Monte Claro prevê a realização de um cadastramento das encostas da obra da UHE Monte Claro identificando e propondo alternativas de soluções, quando for o caso, para potenciais instabilidades. O cadastramento prevê levantamentos nos seguintes locais:
- encostas naturais Consiste na avaliação das encostas suscetíveis a ocorrência de fluxo de detritos que possam vir a atingir a obra e das encostas naturais que podem ser influenciadas pelo enchimento do reservatório, avaliando conseqüências de um possível movimento de massa (envolvimento de edificações, magnitude dos escorregamentos, etc.). Avaliação através de fotos aéreas e vistoria de campo.
- saia de aterros da linha férrea Verificação da fundação dos aterros e condições de estabilidade destes nos locais onde o nível d’água do lago atingir as cotas onde se encontram esses aterros. Avaliação através de vistoria de campo.
- taludes dos acessos
Cadastramento dos taludes dos acessos, definitivos e provisórios, executados para utilização da obra. Estes acessos consistem nos seguintes trechos:
- acessos do canteiro a montante, totalizando aproximadamente 4,4km; - acesso montante/jusante, com aproximadamente 3,2 km; - acessos do canteiro a jusante, totalizando aproximadamente 2,2 km. - acesso alargado a montante.
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- taludes originados das escavações para emboque de túneis, casa de força e
vertedouro
Avaliação dos taludes rochosos provenientes de tais escavações, no que diz
respeito a queda de blocos e estabilidade dos mesmos.
Avaliação dos taludes de solo situados no topo destas escavações e avaliação de
muro de contenção executado sobre a casa de força.
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- taludes originados pela execução de bota-foras
Avaliação da estabilidade dos taludes gerados pelos aterros de bota-foras. - taludes originados de cortes/aterros para instalações da obra Avaliação dos taludes executados para construção das instalações da obra tais
como oficinas, escritórios, etc.
Entre março e junho foram realizados os levantamentos de campo nos seguintes locais: - taludes dos acessos;
- taludes originados das escavações para emboque de túneis, casa de força e
vertedouro;
- taludes originados pela execução de bota-foras; e
- taludes originados de cortes/aterros para instalações da obra.
3.2. Atividades Previstas para o Próximo Semestre As atividades de levantamentos dos itens restantes e a elaboração de todos os relatórios serão concluídas até agosto/2004. A partir de julho será feito acompanhamento mensal das atividades de monitoramento.
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4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA
O presente relatório tem por objetivo descrever os procedimentos realizados no
Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Superficial no período de
outubro de 2003 a maio de 2004.
Este Programa está sendo executado pela equipe de meio ambiente da CERAN,
responsável pela coordenação das atividades, atendendo as diretrizes do PBA e
de seu respectivo cronograma; pela equipe da Laborquímica, contratada pela
CERAN para a execução das atividades de coleta e análise dos parâmetros de
qualidade da água e pelo Centro de Ecologia da UFRGS, na pessoa do Prof.
Albano Schwarzbold, contratado para interpretar os resultados das análises
laboratoriais.
4.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos Neste período foram realizadas três campanhas de amostragem, de acordo com o
cronograma estabelecido no PBA, sejam elas:
- primeira campanha: realizada em outubro de 2003. Nesta campanha foram analisados os parâmetros físico-químicos da água.
- segunda campanha: realizada em janeiro de 2004, onde foram analisados os parâmetros fisico-químicos da água, bem como fitoplâncton, zooplâncton e sedimentos.
- terceira campanha: realizada em abril de 2004, onde foram analisados os parâmetros físicos-químicos da água.
Também foram iniciadas as atividades de interpretação dos resultados
laboratoriais obtidos no período de janeiro de 2003 a janeiro de 2004.
4.1.1. Localização dos Pontos de Amostragem
Nas três campanhas citadas acima foram utilizados os pontos de amostragem já
determinados anteriormente, não havendo alterações de localização significativas.
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No Anexo 1 estão listados todos os pontos amostrados e sua localização.
4.1.2. Equipamentos Utilizados para a Amostragem
Considerando os parâmetros a serem analisados foram utilizados nos trabalhos de
campo os seguintes materiais:
a) Um oxímetro, um phMetro e um condutivímetro portáteis, bem como soluções
padrão rastreadas a padrões internacionais para sua calibração em campo;
b) Um termômetro digital;
c) Um amostrador com cabo longo, um balde e uma jarra, todos em aço
inoxidável, e um funil de plástico;
d) Um amostrador tipo “draga de Peterson” para coleta de sedimentos de fundo;
e) Um amostrador do tipo “rede de plâncton” (Amostrador de Birge) para coleta de
fito e zooplâncton;
f) Caixas térmicas;
g) Gelo para manter as amostras a aproximadamente +4° C;
h) Frascos e reagentes para conservação das amostras coletadas
4.1.3. Metodologia de Amostragem e Análise dos Parâmetros
Tanto a amostragem, quanto os procedimentos de análise, dos parâmetros físico-
químicos da água, fitoplâncton, zooplâncton e sedimentos, seguiram a
metodologia estabelecida pela Laborquímica, de acordo com suas certificações,
com o Standard Methods, 20ª Edição, e com as diretrizes do PBA.
Foram executadas in loco determinações de pH, condutividade, oxigênio
dissolvido, temperatura da água e temperatura do ar, sendo as demais executadas
no laboratório.
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4.1.4. Desenvolvimento dos Trabalhos
Nas três campanhas de amostragem a que refere-se este relatório, os trabalhos
executados pela Laborquímica, sob coordenação do Eng Químico José Carlos
Bignetti, desenvolveram-se da forma esperada, sem intempéries climáticas e
conseqüentes alterações de vazão, mantendo-se os critérios de conservação das
amostras, e atendendo-se as necessidades técnicas para a elaboração das
análises, seja de volumes amostrados, conservantes utilizados, período de
execução, entre outros.
A interpretação dos resultados obtidos nas análises laboratoriais está sendo
desenvolvida desde abril de 2004, sob coordenação do Prof. Albano Shwarzbold.
4.1.5. Resultados Laboratoriais
Os resultados obtidos nas duas primeiras campanhas a que se refere este
relatório (outubro de 2003 e janeiro de 2004) são apresentados no Anexo 2.
4.1.6. Interpretação parcial dos resultados laboratoriais
A interpretação parcial dos resultados obtidos nos diversos ensaios realizados no
período de janeiro de 2003 a janeiro de 2004 é apresentada no Anexo 3.
4.2. Atividades previstas para o próximo semestre Em junho de 2004 está prevista a emissão do relatório final da interpretação dos
resultados laboratoriais obtidos no período de janeiro de 2003 a janeiro de 2004.
Para o mês de julho 2004 está prevista a segunda campanha de amostragem
deste ano. Para tal campanha está prevista a emissão de resultados em agosto de
2004.
Neste semestre está prevista ainda, para o mês de outubro, a execução da
terceira campanha de amostragem de 2004, cujos resultados devem ser emitidos
em novembro do mesmo ano.
CR/C/RM/030/090/2004 41
4.3. Anexos Anexo 1 – Localização dos pontos de amostragem Anexo 2 – Resultados laboratoriais Anexo 3 – Interpretação parcial dos resultados laboratoriais Anexo 4 – Relatório fotográfico dos trabalhos
z
CR/C/RM/030/090/2004 4
Anexo 1 - Localização dos pontos de amostragem – Qualidade da Água Estação Coordenadas Sigla Local Observações
1. Castro Alves, no rio a montante
6798462 N 0481753 E
CarM TA304 Junto ponte rodovia Flores da Cunha - Antônio Prado
2. Arroio do Leão 6800481 N 0473071 E
AL001 Foz Na foz do arroio, junto ao Rio das Antas
3. Castro Alves, na barragem, local 1
6799441 N 0471771 E
CabTr1 TA292 No Rio das Antas, a jusante Arroio Leão
4. Castro Alves, na barragem, local 2
6795884 N 0466838 E
CabTr2 TA283 No Rio das Antas, local intermediário barragem
5. Castro Alves, na tomada da água
6791232 N 0462687 E
Cab Tomag
TA277 No Rio das Antas, 2 km a montante da balsa
6. Castro Alves, jusante barragem
6789485 N 0465247 E
Car FEPAM
Ta275 No rio, balsa Nova Pádua -Nova Roma
7. Arroio Tegas 6785545 N 0465232 E
AM001 Foz Na foz do arroio, junto ao Rio das Antas
8. Arroio Biazus 6780052 N 0465906 E
AU001 Afastado da foz
A 5 km da foz do R. Antas, por acesso difícil
9. Castro Alves, jusante Biazus
6784656 N 0462600 E
Car Biazus
TA267 No Rio das Antas, a jusante A. Biazus
10. Monte Claro, montante barragem
6785643 N 0461012 E
MCrM TA263 A jusante ponte Farroupilha - Nova Roma
11. Monte Claro, barragem, local 1
6787270 N 0456388 E
MCbTr1 TA254 A montante Rio da Prata, acesso Pinto Bandeira
12. Rio da Prata, montante represa
6795067 N 0455535 E
PT001 Montante da foz
Rio da Prata, balsa Nova Roma - Veranópolis
13. Arroio Burati 6779553N 0431374E
AB001 Afastado da foz
A 6km da foz, acesso fácil de B. Gonçalves
14. Monte Claro, a jusante A. Burati
6785007 N 0448232 E
MCr Buratti
TA240 À esquerda da estrada saída do túnel M. Claro
15. Monte Claro, jusante A. Jabotic.
6789897 N 0447826 E
MCr Jabotic
TA228 A jusante confluência arroio Jaboticaba
16. 14 de Julho, montante barragem
6786729 N 0443314 E
JUrM TA221 A jusante ponte Bento Gonçalves - Veranópolis
17. 14 de Julho, barragem, local 1
6788736 N 0440154 E
JUbTr1 TA212 Idem, por estrada secundária
18. 14 de Julho, barragem, local 2
6790386 N 0436746 E
JUbTr2 TA206 Idem, continuação estrada secundária
19. 14 de Julho, na tomada de água
6785085 N 0433857 E
Jub Tomag
TA200 Idem, continuação estrada secundária
20. 14 de Julho, jusante barragem
6782208 N 0437866 E
Jur Alcan
TA193 A jusante ponte Bento Gonçalves - Veranópolis
21. Foz do Arroio Alcântara
6781596 N 0439373 E
AA001 Foz Próx. Arroio Alcântara, junto, resid. Alterio Flamea
22. 14 de Julho, a jusante da usina
6779553 N 0431374 E
Jur Claud
TA186 Na rodovia Guaporé - Bento Gonçalves
z
CR/C/RM/030/090/2004 3
Pt 01 CarM Pt 02 AL001 Pt 03 Cab Tr1 Pt 04 Cab Tr2 Pt 05 Cab Tomag Pt 06 Car FEPAM
104721 1E+05 1E+05 1E+05 104722 1E+05 1E+05 1E+05 104723 1E+05 1E+05 1E+05 104724 1E+05 1E+05 1E+05 104725 1E+05 1E+05 1E+05 104726 1E+05 1E+05 1E+05
mar/03 #### #### #### mar/03 #### #### #### mar/03 #### #### #### mar/03 #### #### #### mar/03 #### #### #### mar/03 #### #### ####
Condutiv. (µS/cm) 37 28 51 28,4 82 56 98 68,6 39 31 49 30,3 39 31 47 32,7 38 32 40 29,5 39 32 37 29,7
Cor (mg/l CoPt) 35 80 55 60 8 35 9 18 35 80 50 65 35 100 50 60 35 100 45 40 40 80 45 40
Turbidez (NTU) 2,8 15 5,3 14 1,4 9 1,8 5 3,2 16 5,9 15 3,4 15 5,8 14 4 16 7 16 3,4 16 7,2 19
pH 7,5 6,2 6,7 6,8 7,3 6,3 6,6 6,9 7,2 6,5 6,7 7,1 7,3 6,3 6,6 7,1 7,1 6,4 6,1 7 7 6,6 7,2 7,1
Acidez (mg/l CaCO3) 1 1,6 1,5 N.D. 1 1,6 1,8 N.D. 1 1,6 0,76 N.D. 0,5 1,6 0,6 N.D. 0,5 1,6 0,76 N.D. 0,5 1,6 0,6 N.D.
Alcalinidade (mg/l CaCO3) 12 11 11 12 14 14 16 15 12 10 11 13 12 10 11 13 12 10 12 12 12 10 13 13
DBO (mg/l O2) 5 6 8 5 3 2 3 2 6 8 8 3 4 5 10 4 4 5 4 6 3 6 3 7
DQO (mg/l O2) 16 10 16 10 4 4 4 4 12 18 20 6 8 13 24 7 8 10 8 12 4 14 5 12
Fenóis (mg/l C6H5OH) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0,001 N.D. N.D. N.D. N.D. 0 0 N.D. N.D. 0 N.D. 0
Fósforo total (mg/l P) N.D. 0,05 0,08 0,04 0,07 0,09 0,11 0,07 0,05 0,05 0,05 0,03 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,06 0,05 0,03 0,04 0,07 0,05 0,04
Fósforo t.sol. (mg/l P) N.D. 0,04 0,03 0,03 0,07 0,07 0,1 0,07 0,05 0,04 0,05 0,03 0,05 0,04 0,05 0,04 0,04 0,05 0,04 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04
Oxigênio dis. (mg/l O2) 6,98 9,3 10,8 7,1 7,03 10,1 8,3 7,5 6,87 10,3 8,4 6,8 7,04 9,7 8,4 7,1 7,91 10 8,9 7,2 7,08 10 8,1 7,3
Surfactantes (mg/l ABS) N.D. 0,04 0,1 0,04 N.D. 0,02 0,04 N.D. 0,03 0,02 0,06 0,03 0,01 0,04 0,06 0,03 0,03 0,05 0,1 N.D. 0,02 0,03 0,08 N.D.
UV-254 (1/cm) 0,166 0,29 0,33 0,25 0,0441 0,11 0,04 0,09 0,132 0,29 0,28 0,24 0,129 0,29 0,27 0,23 0,146 0,29 0,19 0,25 0,151 0,29 0,19 0,27
Óleos e graxas (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Bicarbonat.(mg/lCaCO3) 15 12 13 15 17 17 19,5 18 15 12 13 16 15 12 13 16 15 12 15 15 15 12 15,9 16
Cloretos (mg/l Cl-) 1,4 N.D. 1 N.D. 7,1 3,3 10 7,4 N.D. N.D. 1 N.D. N.D. 1,3 1 N.D. 1,4 1,3 1,6 N.D. 1,4 N.D. N.D. N.D.
Fluoretos (mg/l F-) N.D. N.D. N.D. 0,08 N.D. N.D. N.D. 0,07 N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. 0,07 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Sulfatos (mg/l SO4--) 3,1 N.D. 7 2 3 1,9 2,1 2,2 3,2 N.D. 6,5 N.D. 3,3 N.D. 4,5 N.D. 3,4 N.D. N.D. N.D. 3,5 N.D. N.D. N.D.
Sílica Sol.(mg/l SiO2) 13 14 16 17 22 18 17 16 15 23 18 17 8,6 15 13 17 14 12 15 17 15 22 16 17
Nitratos (mg/l NO3-) 0,26 0,42 0,68 0,44 6,7 4,2 4,3 3,5 0,29 0,56 0,79 0,56 0,26 0,52 0,68 0,51 0,38 0,51 0,62 0,62 0,33 N.D. 0,66 0,63
Nitritos (mg/l NO2-) 0,02 0,02 0,07 0,1 0,02 0,03 0,03 0,06 0,04 0,02 0,06 0,09 0,03 0,03 0,03 0,09 0,03 N.D. 0,04 0,11 0,02 0,02 0,05 0,14
Nitrogênio NH4 (mg/l N) N.D. 0,13 0,09 0,07 N.D. 0,08 0,13 0,13 N.D. 0,14 0,15 0,17 N.D. 0,14 0,27 0,13 0,0259 0,16 0,08 0,11 N.D. 0,13 0,22 0,11
z
CR/C/RM/030/090/2004 4
Nitrogênio total (mg/l N) N.D. 0,28 0,14 0,29 0,1862 0,17 0,39 0,13 0,1064 0,19 0,21 0,17 N.D. 0,24 0,36 0,13 0,1064 0,22 0,26 0,12 N.D. 0,37 0,23 0,16
Alumínio (mg/l Al) 0,2 1 0,4 1 N.D. 0,5 0,15 0,24 0,15 1,2 0,45 0,82 0,2 1,4 0,45 1 0,2 1,2 0,5 0,95 0,2 1,3 0,6 1,3
Chumbo (mg/l Pb) 0,07 N.D. N.D. N.D. 0,06 N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. 0,06 N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Cobre (mg/l Cu) 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D.
Cromo total (mg/l Cr) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Cádmio (mg/l Cd) 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D.
Cálcio(mg/l Ca) 3,1 2,1 2,5 2,6 4,9 2,9 5,9 3 3,1 1,4 3,4 1,8 3,1 2,1 3,4 1,5 3,1 2,4 2,1 2,4 3,1 2,4 2,5 2,7
Ferro (mg/l Fe) 0,37 0,89 0,48 1,1 0,06 0,42 0,04 0,27 0,37 0,93 0,49 0,84 0,39 0,95 0,46 0,92 0,39 0,81 0,42 1,1 0,43 0,87 0,52 1,3
Magnésio (mg/l Mg) 1,7 0,88 1,2 1 1,9 1,2 1,6 1,5 1,7 0,98 1,2 1 1,3 1,1 1,1 1 1 0,94 0,92 0,96 1 0,92 0,88 0,75
Mercúrio (mg/l Hg) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D.
Potássio (mg/l K) 1,3 1,3 1,8 2,4 2,7 2,5 3,2 2,9 1,3 1,3 1,9 1,1 1,3 1,3 1,9 1,2 1,3 2,1 1,8 1,2 1,2 1,5 1,7 1,4
Sódio (mg/l Na) 2 2,1 3,3 1,7 6 4,4 7,4 4,7 3,3 2,1 3,2 1,7 2,5 2,1 3,1 1,8 2 2 2,4 1,8 2,6 2 2,3 1,8
Zinco (mg/l Zn) 0,04 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,08 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Sólidos sed.(mg/L) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Só. suspensos (mg/L) N.D. 1 15 7 N.D. 13 10 10 N.D. 16 13 6 N.D. 6 12 8 N.D. 9 7 N.D. N.D. 9 6 4
Sól. dissolvidos (mg/L) 45 84 48 25 71 47 25 36 126 74 37 10 123 74 32 58 42 71 27 14 N.D. 81 25 76
z
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Pt 01 CarM Pt 02 AL001 Pt 03 Cab Tr1 Pt 04 Cab Tr2 Pt 05 Cab Tomag Pt 06 Car FEPAM
1E+05 109185 1E+05 119313 1E+05 109190 1E+05 119318 1E+05 109195 1E+05 119323 1E+05 109200 1E+05 119328 1E+05 109205 1E+05 119252 1E+05 109210 1E+05 119257
mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04
Clorofila a 0,009 0,01 0,01 0,003 0,016 0,02 0,01 0,003 0,014 0,01 0,01 0,003 0,028 0,01 0,01 0,003 0,018 0,01 0,02 0,003 0,015 0,01 0,01 0,003
N.M.P. Coliformes Totais 21 350 51 140 140 540 350 1.600 14 120 920 350 17 350 540 350 70 5.400 1.400 540 79 350 240 920
N.M.P. Coliformes Fecais 6 22 6 11 17 220 33 350 7 31 49 9 4 17 17 8 14 22 110 14 7 79 79 20
Hidrocarbonetos (µg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 2,0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 76 N.D. N.D. N.D. N.D. 3,0 N.D.
Ativid Colinesterásica Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência
Microcistina (µg/l) <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5
Temperatura da água 23,2 15,2 19,6 23,6 20,8 15,1 19,5 22,6 23,6 16,1 21,2 24,8 24,2 16,3 20,6 25,1 24,9 15,6 19,8 24,8 24,4 16,2 19,8 24,7
Temperatura do ar 18,2 14,1 19,7 25,2 19,2 15,4 24,2 27,4 19,7 18 26,4 30,4 23,7 21,6 29,3 32,8 24,6 18,2 23,2 31,1 21,6 17,7 22,2 28
z
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Pt 07 AM001 Pt 08 AU001 Pt 09 Car Biazus Pt 10 MCrM Pt 11 MCbTr1 Pt 12 PT001 #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### Condutiv. (µS/cm) 163 103 165 134 76 58 49 35 43 31 49 33 45 30,5 50 40 45 31,7 124 40 49 39,5 Cor (mg/l CoPt) 25 100 25 25 35 35 35 150 48 60 35 150 50 40 35 35 45 30 25 50 20 45 Turbidez (NTU) 3,5 8,2 5,5 3 4,4 10 3,8 15 7,1 17 3,6 16 7 17 3,7 15 7,1 17 3,5 18 3 11 pH 7,4 6,5 6,4 7,8 7,2 6,1 7 5,7 7,3 7,1 6,9 5,3 6,5 6,4 7,1 6,4 7,2 7,2 7,8 6,5 6,2 6,9 Acidez (mg/l CaCO3) 1 1,6 0,95 N.D. 1 1,6 0,5 1,6 0,76 N.D. 1 1,6 0,76 N.D. 0,5 1,6 0,6 N.D. 0,5 1,6 N.D. N.D. Alcalinidade (mg/l CaCO3) 18 35 18 20 19 13 13 11 13 13 13 14 13 12 12 14 14 13 21 16 21 18 DBO (mg/l O2) 7 4 3 3 3 2 9 1,6 5 3 5 4 4 4 3 7 6 4 3 6 7 3 DQO (mg/l O2) 16 6 8 7 4 4 21 4 10 12 16 6 8 12 8 16 12 8 4 8 15 4 Fenóis (mg/l C6H5OH) N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. Fósforo total (mg/l P) 0,3 0,26 0,52 0,23 0,04 0,09 0,06 0,06 0,11 0,04 0,06 0,06 0,1 0,04 0,05 0,07 0,1 0,05 N.D. 0,05 0,04 0,03 Fósforo t.sol. (mg/l P) 0,3 0,23 0,43 0,18 0,04 0,06 0,06 0,04 0,11 0,03 0,05 0,06 0,07 0,03 0,04 0,06 0,09 0,04 N.D. 0,04 0,02 0,03 Oxigênio dis. (mg/l O2) 5,83 10,1 7,5 7,3 6,39 7,9 6,39 7,5 11,8 7,6 6,5 8,7 8,5 6,8 7,14 9,3 7,4 7,6 7,35 8,8 8,6 7,9 Surfactantes (mg/l ABS) 0,07 0,04 0,08 0,07 0,04 0,01 0,03 0,01 0,02 N.D. 0,02 0,02 0,03 0,05 0,03 0,02 0,03 N.D. 0,02 0,03 0,01 0,03 UV-254 (1/cm) 0,09 0,13 0,07 0,11 0,08 0,13 0,15 0,28 0,18 0,25 0,15 0,28 0,19 0,25 0,01 0,28 0,19 0,26 #### #### #### #### Óleos e graxas (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Bicarbonat.(mg/lCaCO3) 22 17 22 24 23 16 16 13 15,9 16 16 12 15,9 15 15 12 17,1 16 26 20 26 22 Cloretos (mg/l Cl-) 16 6,7 16 11 4,2 4 2,1 1,3 1 N.D. 2,5 N.D. 1 N.D. 2,5 N.D. 1 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Fluoretos (mg/l F-) 0,07 N.D. N.D. 0,3 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. N.D. Sulfatos (mg/l SO4
--) 2,8 2,3 N.D. 6,4 3 2,1 2,5 N.D. N.D. N.D. 3,9 N.D. N.D. N.D. 3,3 N.D. N.D. N.D. 2,8 2 1,4 N.D. Sílica Sol.(mg/l SiO2) 14 14 15 13 16 14 14 16 16 18 14 14 15 18 15 26 16 18 17 28 17 18 Nitratos (mg/l NO3
-) 23 2,9 18 12 3,8 4,4 0,91 0,6 1,3 0,74 1 0,6 1,2 0,94 1,1 0,69 1 0,94 N.D. 1,1 0,3 0,94 Nitritos (mg/l NO2
-) 0,4 0,5 1,3 0,32 0,04 0,03 0,04 0,1 0,08 0,15 0,05 0,1 0,13 0,15 0,05 0,01 0,11 0,16 0,04 0,01 0,02 0,12 Nitrogênio NH4 (mg/l N) N.D. 0,85 0,39 0,08 N.D. 0,11 N.D. 0,21 0,1 0,24 N.D. 0,15 #### #### N.D. 0,1 0,27 0,09 N.D. 0,14 0,1 0,11 Nitrogênio total (mg/l N) N.D. 1,4 0,73 0,55 0,03 0,23 N.D. 0,2 #### #### N.D. 0,22 0,34 0,11 0,24 0,25 0,27 0,11 0,11 0,46 0,13 0,12
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CR/C/RM/030/090/2004 7
Alumínio (mg/l Al) 0,1 0,5 0,35 0,27 0,2 0,5 0,17 0,9 0,53 0,8 0,22 1,1 0,73 1,05 0,28 1,1 0,73 1 0,2 1,5 0,3 0,52 Chumbo (mg/l Pb) 0,05 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. 0,05 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cobre (mg/l Cu) 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. Cromo total (mg/l Cr) N.D. 0,03 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cádmio (mg/l Cd) 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cálcio(mg/l Ca) 8,2 5,2 7,6 4,4 4,9 3,8 3,5 2,5 3 2,1 4,1 2,3 2,9 2 3,5 2,6 2,9 1,8 4,1 3,1 4,4 3,4 Ferro (mg/l Fe) 0,47 0,64 0,51 0,37 0,53 0,68 0,44 0,88 0,5 0,81 0,46 0,92 0,62 0,88 0,52 0,88 0,58 0,99 0,55 1,3 0,32 0,76 Magnésio (mg/l Mg) 2,2 1,8 1,9 1,9 1,4 1,2 1 1 0,93 0,9 2,2 0,98 0,97 0,92 1,7 0,98 0,98 0,88 1,9 1,4 1,7 1,5 Mercúrio (mg/l Hg) N.D. 0 0 N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. Potássio (mg/l K) 0,53 4,6 5,7 4,8 2,7 2,7 1,3 1,5 2 1,3 2 1,4 2 1,4 1,3 1,5 2,1 1,3 0,53 0,8 1 0,8 Sódio (mg/l Na) 17,3 10 15 12 6 4,2 3,3 2,4 3 2 4,7 2,1 3,1 2 4 2,5 3,2 2 2 1,5 1,8 1,3 Zinco (mg/l Zn) 0,09 0,05 0,1 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,02 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sólidos sed.(mg/L) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,7 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sól. suspensos (mg/L) N.D. 9 9 9 1 10 N.D. 3 11 N.D. N.D. 3 15 N.D. N.D. N.D. 20 N.D. N.D. N.D. N.D. 5 Sól. dissolvidos (mg/L) 57 101 104 25 21 60 10 67 29 63 41 87 37 66 34 90 31 58 68 50 33 50
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Pt 07 AM001 Pt 08 AU001 Pt 09 Car Biazus Pt 10 MCrM Pt 11 MCbTr1 Pt 12 PT001
1E+05 109215 1E+05 119333 1E+05 109151 1E+05 109156 1E+05 119262 1E+05 109161 1E+05 119267 1E+05 109342 1E+05 119272 1E+05 109347 1E+05 119377
mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04
Clorofila a 0,026 0,01 0,003 0,008 0,01 0,003 0,015 0,02 0,01 0,005 0,017 0,02 0,01 0,005 0,008 0,03 0,01 0,003 0,019 0,01 0,03 0,003
N.M.P. Coliformes Totais 1600 16.000 54.000 28.000 1600 72 540 1.600 3.500 1.600 540 180 350 220 110 2.200 1.800 62 46 920 6 2.200
N.M.P. Coliformes Fecais 54 540 21 81 350 12 25 280 48 140 79 45 70 12 79 11 12 20 33 33 2 920
Hidrocarbonetos (µg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 3 N.D. 2 N.D. N.D. 25 N.D. N.D. 3 N.D. N.D. N.D.
Ativid Colinesterásica Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência
Microcistina (µg/l) <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5
Temperatura da água 22,2 15,8 20,9 27,8 17,1 15,9 24 17,1 20 24,7 24,1 17,3 20,1 24,3 23,2 16 20,2 24,4 22,9 15,7 20,3 24
Temperatura do ar 25,7 17,8 23,8 34,9 13,3 17 21,2 18 27,9 31,6 20,2 20,9 31,8 33,1 17,9 15,3 27,5 30,2 22,2 13,6 20,4 22
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Pt 13 AB001 Pt 14 MCrBuratti Pt 15 MCrJabotic Pt 16 JUrM Pt 17 JubTr1 Pt 18 JubTr2 #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### #### Condutiv. (µS/cm) 49 68 150 115 49 38 46 39,6 49 38 47 40,3 48 37 47 38,8 48 37 48 36,6 48 38 48 38,6 Cor (mg/l CoPt) 35 35 28 19 45 60 35 55 35 50 35 60 35 35 38 90 35 60 38 85 35 50 40 65 Turbidez (NTU) 5,4 15 5,7 3 4 17 5,6 13 3,5 16 5,7 13 4,1 16 6 17 4,4 16 5,2 14 4,5 17 5,8 14 pH 7,4 6,7 7,1 7,1 7,2 6,7 6,6 6,9 7,2 6,6 6,8 6,8 7,3 6,7 6,7 6,8 7,4 6,9 6,9 6,8 7,4 6,7 6,9 6,8 Acidez (mg/l CaCO3) 0,5 1,6 1,7 N.D. 0,5 1,6 1,4 N.D. 0,5 1,6 N.D. N.D. 0,5 1,6 N.D. N.D. 0,5 1,6 N.D. N.D. N.D. 1,6 N.D. N.D. Alcalinidade (mg/l CaCO3) 22 14 28 23 16 13 15 16 16 13 16 16 16 13 15 16 16 13 15 15 16 13 15 15 DBO (mg/l O2) 3 6 6 3 3 7 3 3 4 6 6 3 4 6 2 3 10 6 2 4 4 6 6 3 DQO (mg/l O2) 4 7 15 4 4 15 12 4 7 12 12 4 8 10 16 4 21 12 5 8 8 12 20 4 Fenóis (mg/l C6H5OH) N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. Fósforo total (mg/l P) 0,2 0,18 0,4 0,22 0,05 0,09 0,1 0,09 0,05 0,06 0,18 0,12 0,04 0,06 0,41 0,04 0,06 0,06 0,12 0,06 0,04 0,07 0,11 0,05 Fósforo t.sol. (mg/l P) 0,2 0,14 0,38 0,16 N.D. 0,06 0,09 0,06 0,05 0,05 0,08 0,07 0,04 0,05 0,08 0,04 0,04 0,05 0,06 0,04 N.D. 0,05 0,08 0,05 Oxigênio dis. (mg/l O2) 5,72 10,2 8,7 7,3 7,17 10,6 8,5 7,6 7,64 10,4 7,2 7,8 7,52 9,7 9,6 7 7,64 10 8,7 6,9 7,59 10 7,8 6,8 Surfactantes (mg/l ABS) 0,03 0,01 0,03 N.D. 0,03 0,01 0,03 N.D. 0,02 0,01 0,03 N.D. 0,04 0,01 0,08 N.D. 0,04 0,01 0,08 0,02 0,02 0,02 0,07 0,02 UV-254 (1/cm) 0,09 0,18 0,07 0,11 #### #### #### #### 0,12 0,25 0,14 0,19 0,14 0,26 0,14 0,21 1,14 0,26 0,16 0,21 #### #### #### #### Óleos e graxas (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Bicarbonat.(mg/lCaCO3) 27 17 34 28 20 16 18 20 20 16 19,5 20 20 16 18 20 20 16 18 18 20 16 18 18 Cloretos (mg/l Cl-) 11 4,7 14 8 N.D. ND 1,1 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 1 N.D. N.D. N.D. 1,3 N.D. N.D. N.D. 1,3 N.D. Fluoretos (mg/l F-) N.D. N.D. N.D. 0,17 N.D. ND N.D. 0,02 N.D. N.D. N.D. 0,04 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sulfatos (mg/l SO4
--) 3,2 1,7 1,5 14,3 3 ND N.D. N.D. 3,2 N.D. N.D. N.D. 3,5 N.D. N.D. N.D. 3,1 N.D. N.D. N.D. 3,3 1,1 N.D. N.D. Sílica Sol.(mg/l SiO2) 19 26 21 18 17 28 16 18 16 24 16 19 16 28 16 18 16 22 18 18 15 21 18 18 Nitratos (mg/l NO3
-) 7,6 3,4 7,7 0,93 0,74 0,83 1,2 0,98 0,94 0,89 0,11 1 0,75 0,78 1,1 1,1 0,66 0,84 0,84 0,88 0,68 0,93 0,9 0,96 Nitritos (mg/l NO2
-) 0,22 0,2 0,3 0,65 0,04 0,02 0,1 0,13 0,03 0,04 0,1 0,14 0,07 0,06 0,04 0,14 0,05 N.D. 0,1 0,14 0,04 N.D. 0,1 0,15 Nitrogênio NH4 (mg/l N) N.D. 0,31 0,97 0,1 N.D. 0,13 0,1 0,19 N.D. 0,14 0,15 0,13 N.D. 0,45 0,09 0,14 N.D. 0,59 0,1 0,22 N.D. 0,13 0,09 0,14 Nitrogênio total (mg/l N) 0,37 0,6 1,19 0,34 0,24 0,48 0,13 0,22 N.D. 0,46 0,21 0,16 0,11 0,61 0,15 0,16 0,48 0,85 0,14 0,25 0,51 0,51 0,12 0,15 Alumínio (mg/l Al) 0,2 1 0,3 0,24 0,2 1,2 0,55 0,68 0,2 1,3 0,35 0,67 0,2 1,3 1 0,85 0,28 1,3 0,6 0,66 0,2 1 0,65 0,78 Chumbo (mg/l Pb) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,06 N.D. N.D. N.D. 0,07 N.D. N.D. N.D. 0,07 N.D. N.D. N.D. Cobre (mg/l Cu) 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
z
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Cromo total (mg/l Cr) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cádmio (mg/l Cd) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cálcio(mg/l Ca) 6,3 2,7 7,1 6,4 3,9 2,7 3,7 2,4 3,5 3 3,3 2,7 3,9 3 3 2,6 3,9 3 3,1 2,8 4,3 3,1 3,3 2,6 Ferro (mg/l Fe) 0,61 0,89 0,58 0,33 0,56 0,99 0,47 0,84 0,48 0,96 0,42 0,76 0,5 1 1,2 0,91 0,57 0,98 0,5 0,75 0,52 0,85 0,48 0,87 Magnésio (mg/l Mg) 2,4 1,4 2 1,8 1,5 1,2 1,2 1,3 1,7 1,2 1,2 1,2 1,5 1,1 1,2 1,2 2,2 1,2 1,2 1,2 1 1,2 1,3 1,2 Mercúrio (mg/l Hg) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 0 N.D. N.D. 0 0 N.D. N.D. 0 0 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. N.D. N.D. 0 N.D. Potássio (mg/l K) 3,3 3,1 4,6 4,1 1,3 1 1,7 1 1,3 1,4 1,8 1 1,2 1,1 1,7 1,1 1,3 1,2 1,8 0,95 1,2 1,3 1,7 0,95 Sódio (mg/l Na) 12 5,2 13 16 3,3 1,6 2,7 1,6 3,9 2,1 2,8 1,6 2,6 1,8 2,8 1,6 2,7 1,9 3 1,6 2,5 2,1 3 1,5 Zinco (mg/l Zn) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,02 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sólidos sed.(mg/L) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. ND N.D. N.D. N.D. 0,3 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sól. suspensos (mg/L) N.D. N.D. N.D. 7 N.D. ND N.D. 8 N.D. N.D. N.D. 5 N.D. N.D. N.D. 8 N.D. N.D. N.D. 9 N.D. N.D. 10 10 Sól. dissolvidos (mg/L) 167 40 139 81 100 30 31 77 100 20 32 21 23 60 32 26,5 87 30 33 63 101 100 28 88
z
CR/C/RM/030/090/2004 11
Pt 19 JubTomag Pt 20 Jur Alcan Pt 21 AA001 Pt 22 Jur Claud
104794 109382 114273 119412 104795 109387 114274 119417 104796 109392 114275 119422 104797 109397 114276 119427
mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04
Condutiv. (µS/cm) 47 37 49 36,4 159 37 49 37 47 101 159 127 47 38 50 37
Cor (mg/l CoPt) 40 35 40 70 40 50 35 60 25 30 25 14 45 35 45 70
Turbidez (NTU) 4,5 17 5,5 14 4,8 17 5,7 14 2,8 6,8 3,3 2 5 17 5,7 16
pH 7,2 6,9 6,9 6,9 7,4 6,9 6,9 6,9 8 7 7,3 7,9 7,6 6,7 7 6,9
Acidez (mg/l) N.D. 1,6 N.D. N.D. 1 1,6 N.D. N.D. N.D. 1,6 N.D. N.D. N.D. 1,6 N.D. N.D.
Alcalinidade (mg/l CaCO3) 16 13 15 15 16 13 15 15 42 31 47 32 16 13 15 15
DBO (mg/l O2) 7 8 5 3 10 6 5 4 6 6 7 3 17 6 3 5
DQO (mg/l O2) 16 12 22 4 23 8 16 8 16 8 22 4 24 12 25 12
Fenóis (mg/l C6H5OH) 0,001 N.D. 0,002 N.D. 0,002 N.D. N.D. N.D. 0,001 N.D. N.D. N.D. 0,002 N.D. N.D. N.D.
Fósforo total (mg/l P) 0,04 0,074 0,1008 0,0422 N.D. 0,0539 0,0910 0,0496 0,16 0,133 0,2368 0,1746 N.D. 0,0466 0,0990 0,0608
Fósforo t.sol. (mg/l P) N.D. 0,0474 0,0804 0,0265 N.D. 0,0499 0,0599 0,0471 0,15 0,0121 0,2304 0,1121 N.D. 0,0458 0,0868 0,0454
Oxigênio dis. (mg/l O2) 7,55 9,4 7,4 6,5 8,28 9,8 8,2 6,6 7,46 9,6 8,6 7,4 8,54 9,6 7,4 6,8
Surfactantes (mg/l ABS) 0,03 0,01 0,2 0,03 0,02 0,03 0,1 0,02 0,04 0,03 0,08 0,03 0,03 0,03 0,1 0,05
UV-254 (1/cm) 0,147 0,255 0,19 0,262 0,146 0,257 0,073 0,263 0,0693 0,103 0,181 0,143 0,146 0,246 0,075 0,257
Óleos e graxas (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Bicarbonat.(mg/lCaCO3) 20 16 18,3 18 20 16 18,3 18 56 38 57,3 39 20 16 18,3 19
Cloretos (mg/l Cl) 2,1 N.D. 1,8 N.D. 2,1 N.D. 1,8 N.D. 7,1 5,3 9 6,6 1,8 N.D. 1,3 N.D.
Fluoretos (mg/l F) N.D. N.D. N.D. 0,02 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,13 N.D. N.D. N.D. 0,09
Sulfatos (mg/l SO4)) 3 N.D. N.D. N.D. 3,5 N.D. N.D. N.D. 2,7 2,1 1,4 9,3 3 1,2 N.D. N.D.
Sílica Solúvel (mg/l SiO2) 12 28 18 18 19 22 18 18 18 25 24 19 14 20 16 18
Nitratos (mg/l NO3)) 0,53 0,94 0,85 1 0,53 0,89 0,66 0,94 21 4,8 6,9 5,2 0,58 0,87 0,83 1,1
Nitritos (mg/l NO2) 0,04 0,05 0,05 0,13 0,06 0,05 0,1 0,14 0,05 0,06 0,1 0,14 0,04 0,04 0,1 0,14
Nitrogênio amon. (mg/l N) N.D. 0,1822 0,0959 0,1877 N.D. 0,1215 0,1096 0,1632 N.D. 0,0607 0,0959 0,1333 N.D. 0,1113 0,1151 0,204
Nitrogênio total (mg/l N) N.D. 0,4189 0,2095 0,1911 N.D. 0,7616 0,2277 0,172 0,5054 0,6347 0,1913 0,172 0,3724 0,4828 0,3006 0,2197
Alumínio (mg/l Al) 0,36 1,3 0,5 0,71 0,3 1,4 0,6 0,68 0,15 0,4 0,15 0,22 0,35 1,3 0,35 0,94
Chumbo (mg/l Pb) 0,08 N.D. N.D. N.D. 0,07 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
z
CR/C/RM/030/090/2004 12
Cobre (mg/l Cu) 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0,01 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Cromo total (mg/l Cr) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Cádmio (mg/l Cd) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Cálcio(mg/l Ca) 3,9 3,1 3,8 3 3,9 2,9 4 2,6 8,2 6,1 8,4 7 3,9 2,8 3,7 2,9
Ferro (mg/l Fe) 0,59 0,98 0,48 0,78 0,52 1 0,48 0,73 0,22 0,41 0,24 0,07 0,57 1 0,42 1
Magnésio (mg/l Mg) 1,3 1,1 1,3 1,1 2,2 1,1 1,3 1,1 2,4 2,3 2,7 2,2 1,5 1,1 1,3 1,2
Mercúrio (mg/l Hg) N.D. 0,0003 0,0007 N.D. N.D. 0,0001 0,0005 N.D. N.D. 0,0001 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Potássio (mg/l K) 0,53 1,3 1,7 0,95 1,3 1,2 1,7 1,1 4,7 3,8 4,5 4,1 1,3 1,2 1,8 1,2
Sódio (mg/l Na) 4 2,1 2,9 1,5 2,7 1,9 2,9 1,6 15 10 16 9,5 3,3 2 3 1,8
Zinco (mg/l Zn) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Sólidos sed.(mg/L) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D.
Sól. suspensos (mg/L) N.D. N.D. 1 9 N.D. N.D. 2 12 N.D. N.D. 7 8 N.D. N.D. 5 7
Sól. dissolvidos (mg/L) 43 70 33 94 58 39 33 105 116 70 77 67 71 40 34 150
z
CR/C/RM/030/090/2004 13
Pt 19 JubTomag Pt 20 Jur Alcan Pt 21 AA001 Pt 22 Jur Claud
104794 109382 114273 119412 104795 109387 114274 119417 104796 109392 114275 119422 104797 109397 114276 119427
mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04
Clorofila a 0,013 0,03 0,003 0,008 0,008 0,02 0,01 0,005 0,021 0,01 0,01 0,008 0,024 0,02 0,003 0,021
N.M.P. Coliformes Totais 170 1.100 280 1.600 540 1.100 350 350 350 1.600 62 2.400 140 470 2.200 350
N.M.P. Coliformes Fecais 27 130 46 79 33 79 17 70 48 540 33 110 33 21 33 23
Hidrocarbonetos (µg/l) 2 10 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 2 8 3 N.D. 2 N.D. N.D. N.D.
Ativid Colinesterásica Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência
Microcistina (µg/l) <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5
Temperatura da água 26,1 17,6 21,7 26,3 24,8 17,1 21,7 26,2 20,6 17,4 20,8 28,4 24,9 17,5 21,4 26,8
Temperatura do ar 22,5 21 29,2 31,5 25 21,2 28,8 30,4 24,3 20,7 24,2 31 24,3 20,7 24,9 33,4
z
CR/C/RM/030/090/2004 14
Pt 13 AB001 Pt 14 MCrBuratti Pt 15 MCrJabotic Pt 16 JUrM Pt 17 JubTr1 Pt 18 JubTr2
104788 109352 114267 119382 104789 109357 114268 119387 104790 109362 114269 119392 104791 109367 114270 119397 104792 109372 114271 119402 104793 109377 114272 119407
mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04 mar/03 jun/03 set/03 jan/04
Clorofila a 0,013 0,03 0,01 0,01 0,016 0,3 0,01 0,016 0,021 0,01 0,01 0,013 0,016 0,1 0,003 0,008 0,019 0,003 0,003 0,024 0,013 0,04 0,02 0,008
N.M.P. Coliformes Totais 540 16.000 79.000 9.200 920 2.400 930 920 350 920 280 1.600 1600 430 2.400 920 1700 350 3.500 540 1700 2.200 220 920
N.M.P. Coliformes Fecais 350 1.700 3.500 2.400 130 79 40 540 130 40 130 220 110 76 24 350 40 130 1.600 350 1100 130 49 350
Hidrocarbonetos (µg/l) 2 N.D. 2 10 N.D. ND N.D. N.D. 3 N.D. N.D. N.D. 4 N.D. N.D. N.D. N.D. 27 N.D. N..D 2 8 N.D. N.D.
Ativid Colinesterásica Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência Ausência
Microcistina (µg/l) <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5
Temperatura da água 19,4 16,1 19,5 25,7 23,9 16,1 20,6 25 22,7 16 20,4 25,1 23,8 16,5 20,7 25,4 24,6 17,2 21,4 26,4 24,3 17,4 21 26,6
Temperatura do ar 20,3 19,1 22,4 27,6 21,6 15,4 24 23,9 22,9 15,3 25 23,7 23,2 16,9 24 28,5 26 20,6 25,8 29,6 25,1 20,6 28,6 31,6
z
CR/C/RM/030/090/2004 15
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 08
CarM AL001 CabTr1 CabTr
2 Cab Tomag Car
FEPAM AU001
11931
6 10919
3 11932
1 10919
8 11932
6 10920
3 11933
1 11925
5 109213 11926
0 10915
4
jun/0
3 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/0
4 ACARINA Hydracarina — — — — — — 33,3 — PRESENÇA 33,3 — Oribatidae — — — — — — — — — — — BIVALVIA Castalia 23,8 — — — — — — — — — — Corbiculidae — — — — — — — — — — —
Sphaeriidae 33,3 — — PRESENÇ
A 16,7 — — — — — — CLADOCERA Chidoridae — — — — — — — — — — — Macrothricidae — — — — — — — — — — — COLEOPTERA Dytiscidae — — — — — — — — — — — Elmidae — — — — — — — — — — — Noteridae — — — — — — — — — — — COLLEMBOLA Isotomidae — — — — — — — — — — — COPEPODA Calanoida — — — — — — — — PRESENÇA — — Harpacticoida — — — — — — — — — — — DIPTERA Ceratopogonidae — — — — — — — — — — — Chironomidae Chironomini —
PRESENÇA —
PRESENÇA — — — — PRESENÇA —
PRESENÇA
z
CR/C/RM/030/090/2004 16
Orthocladiinae — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A — — — — — — PRESENÇ
A
Tanypodinae — PRESENÇ
A — — — — — — — — —
Tanytarsini — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A — — — — PRESENÇA — — Chironomus — — — — — — — — — — — Coelotanypus — — — — — — — — — — — Cricotopus — — — — — — — — — — — Cryptochironomus — — — — — — — — — — — Djalmabatista — — — — — — — — — — — Elpididae — — — — — — — — — — — Labrundinia — — — — — — — — — — — Nilothauma 4,8 — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 17
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 08
CarM AL001 CabTr1 CabTr
2 Cab Tomag Car
FEPAM AU001
11931
6 10919
3 11932
1 10919
8 11932
6 10920
3 11933
1 11925
5 109213 11926
0 10915
4
jun/0
3 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/0
4 DIPTERA Nimbocera 9,5 — — — — — — — — — — Polypedilum 19,0 — — — 33,3 — — — — — — Psychodidae — — — — — — — — — — — Simulidae Pupa — — — — — — — — — — — EPHEMEROPTERA Caenidae — — — — — — — — — — — Leptophlebiidae — — — — — — — — — — — GASTROPODA Biomphalaria — — — — — — — — — — —
Hydrobiidae Heleobia sp. — PRESENÇ
A — — — — — — — — — HIRUDINEA
Glossiphonidae — — — PRESENÇ
A — — — — — — — NEMATODA
Família Indeterminada — PRESENÇ
A — — 50,0 — 66,7 — — 33,3 — ODONATA Libellulidae — — — — — — — — — — — OLIGOCHAETA
z
CR/C/RM/030/090/2004 18
Enchytraeidae — — — — — — — — — — — Naididae — — — — — — — — — — — Tubificidae Limnodrilus sp. — — — — — — — — — — — OSTRACODA
Candona sp — — — — — — — — — — — Cyprididae Dlaphanocypris
sp. — — — — — — — — — — — Cytheriidae Cytheridella sp — — — — — — — — PRESENÇA — — Darwinulidae Darwinula sp. 9,5
PRESENÇA — — — — — — — — —
TRICHOPTERA Hydroptilidae — — — — — — — — — — — Leptoceridae — — — — — — — — — — — Polycentropodidae — — — — — — — — — 33,3 — Sem tubo — — — — — — — — — — — TUBELLARIA Família Indeterminada — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 19
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15
Car
Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti MCrJabotic
109159 11926
5 10916
4 11927
0 10934
5 11927
5 10935
0 11938
0 10935
5 11938
5 10936
0 11939
0 10936
5 11939
5 jan/03 jan/04 jin/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 ACARINA Hydracarina — — — 50,0 — 10,5 — — — — — 30,0 — — Oribatidae — — — — — — — — — — — — — — BIVALVIA Castalia — — — — — 5,3 — — — 5,0 — — — 10,0 Corbiculidae — — — — — — — — — 14,0 — — — —
Sphaeriidae — — — — — 26,3 — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A 30,0 CLADOCERA Chidoridae — — — — — — — — — — — — — —
Macrothricidae — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — COLEOPTERA Dytiscidae — — — — — — — — — — — — — —
Elmidae — — — 4,2 — 5,3 — — PRESENÇ
A 29,0 — — — —
Noteridae — — — — — — — — — — — — PRESENÇ
A — COLLEMBOLA
Isotomidae — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — COPEPODA
Calanoida PRESENÇA — PRESENÇ
A — — — — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A —
Harpacticoida — — PRESENÇ
A — — — — — — — — — — — DIPTERA
Ceratopogonidae — — — 12,5 — — PRESENÇ
A — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 20
Chironomini PRESENÇA — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A 10,0
Orthocladiinae — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — —
Tanypodinae PRESENÇA — PRESENÇ
A — — — — — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A — — — Chironomidae
Tanytarsini — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — PRESENÇ
A — Chironomus — — — — — — — — — — — — — — Coelotanypus — — — — — — — — — 14,0 — — — — Cricotopus — — — — — — — — — — — — — — Cryptochironomus — — — 4,2 — — — — — — — — — — Djalmabatista — — — 8,3 — — — — — — — — — — Elpididae — — — — — — — — — — — — — — Labrundinia — — — 4,2 — — — — — — — — — — Nilothauma — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 21
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15
Car
Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti MCrJabotic
109159 11926
5 10916
4 11927
0 10934
5 11927
5 10935
0 11938
0 10935
5 11938
5 10936
0 11939
0 10936
5 11939
5 jan/03 jan/04 jin/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 DIPTERA Nimbocera — — — — — — — — — 24,0 — — — — Polypedilum — 44,4 — 8,3 — — — — — — — 30,0 — 20,0 Psychodidae — — — — — — — — — — — — — —
Simulidae Pupa — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — EPHEMEROPTERA Caenidae — — — — — — — — — — — — — — Leptophlebiidae — — — — — — — — — — — — — — GASTROPODA Biomphalaria — — — — — — — — — 4,8 — — — —
Hydrobiidae Heleobia sp. — — — — — — — — PRESENÇ
A 9,5 — — PRESENÇ
A 10,0 HIRUDINEA
Glossiphonidae — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — NEMATODA
Família Indeterminada — 55,6 PRESENÇ
A 8,3 — 15,8 — 100,0 PRESENÇ
A — — 20,0 — — ODONATA
Libellulidae — — — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — OLIGOCHAETA
Enchytraeidae — — — — PRESENÇ
A — — — — — — — — —
Naididae — — PRESENÇ
A — — — — — — — — — PRESENÇ
A —
Tubificidae Limnodrilus sp. — — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A 36,8 — — — — — 20,0 — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 22
OSTRACODA
Candona sp — — PRESENÇ
A — — — — — PRESENÇ
A — — — — — Cyprididae Dlaphanocypris
sp. — — — — — — — — — — — — — — Cytheriidae Cytheridella sp — — — — — — — — — — — — — — Darwinulidae Darwinula sp. — —
PRESENÇA — — — — —
PRESENÇA — — — — 20,0
TRICHOPTERA Hydroptilidae — — — — — — — —
PRESENÇA —
PRESENÇA — — —
Leptoceridae — — — — — — — — — — — — — — Polycentropodidae — — — — — — — — — — — — — — Sem tubo — — — — — — — — — — — — — — TUBELLARIA Família Indeterminada — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 23
Pt 16 Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JUrM JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur Alcan AA001 Jur Claud
10937
0 11940
0 10937
5 11940
5 10938
0 11941
0 10938
5 11941
5 10939
0 11942
0 10939
5 11942
5 10940
0 11943
0 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 ACARINA Hydracarina PRESENÇ
A 70,0 — 23,1 PRESENÇ
A — — — — — PRESENÇ
A — — —
Oribatidae — — — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — BIVALVIA Castalia — — — — — — — — — — — — — — Corbiculidae — — — — — — — 33,3 — — — — — —
Sphaeriidae — 15,0 PRESENÇ
A — — 41,7 PRESENÇ
A 33,3 — — — — — — CLADOCERA ---
Chidoridae — — PRESENÇ
A — — — — — — — — — — — Macrothricidae — — — — — — — — — — — — — — COLEOPTERA --- — ---
Dytiscidae PRESENÇA — — — — —
PRESENÇA — — — — — — —
Elmidae — 5,0 — — — — — 33,3 — — — — — —
Noteridae — — PRESENÇ
A — — — — — — — — — — — COLLEMBOLA Isotomidae — — — — — — — — — — — — — — COPEPODA
Calanoida — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — — — —
Harpacticoida — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — — — DIPTERA
Ceratopogonidae — — PRESENÇ
A — — — — — — — — — — —
Chironomini PRESENÇA —
PRESENÇA —
PRESENÇA —
PRESENÇA —
PRESENÇA —
PRESENÇA — — — Chironomidae
Orthocladiinae — — — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 24
Tanypodinae — — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — — Tanytarsini — —
PRESENÇA — — — — — — — — — — —
Chironomus — — — 7,7 — — — — — — — — — — Coelotanypus — — — 7,7 — — — — — — — — — — Cricotopus — — — — — — — — — — — — — — Cryptochironomus — — — — — — — — — — — — — — Djalmabatista — — — — — — — — — — — — — — Elpididae — — — — — — — — — — — — — — Labrundinia — — — — — — — — — — — — — — Nilothauma — — — — — 16,7 — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 25
Pt 16 Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JUrM JubTr1 MCrJabotic JUrM JubTr1 MCrJabotic MCrJabotic
10936
9 11940
0 10937
4 11940
5 10936
4 11939
5 10936
9 11940
0 10937
4 11940
5 10936
4 11939
5 10936
4 11939
5 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 DIPTERA Nimbocera — — — — — — — — — — — — — — Polypedilum — — — 23,1 — 25,0 — — — — — — — 66,7 Psychodidae
PRESENÇA — — — — — — — — — — — — —
Simulidae Pupa — — — — — — — — — — — — — — EPHEMEROPTERA
Caenidae — — — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — —
Leptophlebiidae PRESENÇA —
PRESENÇA — — — — — — — — — — —
GASTROPODA Biomphalaria — — — — — — — — — — — — — — Hydrobiidae Heleobia sp. — 10,0 — — — 16,7 — — — — — — — 33,3 HIRUDINEA
Glossiphonidae — — — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — NEMATODA
Família Indeterminada — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — PRESENÇ
A 50,0 — — — — ODONATA Libellulidae — — — — — — — — — — — — — — OLIGOCHAETA
Enchytraeidae — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — — —
Naididae — — PRESENÇ
A 38,5 — — PRESENÇ
A — — — — — — —
Tubificidae Limnodrilus sp. — — — — — — PRESENÇ
A — — 50,0 PRESENÇ
A — — — OSTRACODA
z
CR/C/RM/030/090/2004 26
Candona sp — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — — — — Cyprididae Dlaphanocypris
sp. — — PRESENÇ
A — — — PRESENÇ
A — — — — — — — Cytheriidae Cytheridella sp — — — — — — — — — — — — — — Darwinulidae Darwinula sp. — —
PRESENÇA — — — — — — — — — — —
TRICHOPTERA Hydroptilidae — — — —
PRESENÇA — — — — — — — — —
Leptoceridae — — — — — — — — — — — — — — Polycentropodidae — — — — — — — — — — — — — —
Sem tubo — — — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — TUBELLARIA
Família Indeterminada — — — — — — PRESENÇ
A — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 27
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 Pt 08 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab
Tomag Car FEPAM AM001 AU001
109186 119314 109191 119319 109196 119324 109201 119329 109206 119253 109211 119258 109216 119334 109152
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/03 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l BACILLARIOPHYCA
E
Achnanthes exigua — — — — — — — — — — — — — — — Achnanthes inflata — — — — — 4 — — — — — — — 9 — Amphipleura lindheimerii — — — — — — — — — — — — — — —
Aulacoseira ambigua — — 3 — 2 — 2 — — — — — — — — Aulacoseira granulata — — — — — 2 — 14 2 9 2 4 — 15 2 Aulacoseira granulata angustissima — — — — — — — — — — — — — — —
Biddulphia sp. — — — 2 — 3 — 2 — — — — — — — Chlorella sp. — — — — — — — — — — — — — — 3 Coconeis placentula — 1 2 — — 1 — 1 — — — 2 2 2 2 Cosmarium sp. 2 — — — — — — — — — — — — — — Cyclotella meneghiniana — — — — — — — — — — — — — — —
Cymbella affinis — — — — — — — — — — — — — — — Cymbella afinis — — — — — — — — — — — — — — — Cymbella minuta — — — — — — — — — — — — — — — Dictyosphaerium pulchellum — — — — — — — — — — — — — — —
Eunotia curvata — — — — — — — 1 — — — — — — — Eunotia pectinalis — — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 28
Frustulia rhomboides — 1 — — — 2 — — — — — 1 — — — Gomphonema augustatum — — — — — — — — — — — 3 — 1 —
Gomhonema augur — — — — — — — — — — — — — — — Gomphonema gracile — — — — — 1 — — — — — — — 5 — Gomphonema intricatum — — — — — — — — — — — — — — —
Gomphonema parvulum — 3 — 11 — — — — — 2 2 — — 36 —
Hantzschia amphioxys — — — — — — — — — — — — — — —
Hydrosera triqueta — — — — 2 2 — 3 — — — 10 — 1 — Melosira varians — — — 1 — — — 2 2 — — 2 2 1 — Merismopedia tenuissima — — — — 2 — — — — — — — — — —
Natzschia palea — — — — — — — — — — — — — 1 — Navicula anglica — — — — — — — — — 1 — — — — — Navicula bryophila — — — — — — — — — — — — — — — Navicula cari — — — — — — — — — 1 — — — — — Navicula rostellata — — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 29
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 Pt 08 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab
Tomag Car FEPAM AM001 AU001
109186 119314 109191 119319 109196 119324 109201 119329 109206 119253 109211 119258 109216 119334 109152
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/03 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l BACILLARIOPHYCA
E
Navicula rostrata — — 2 — — — — — — — — — 2 — — Navicula seminulum — — — — — — — — — — — — — — — Navicula sp. — — — — — — — — — — — — — 4 — Nitzschia commutata — — — — — — — — — — — — — — — Phacus longicauda — — — — — — — — — — — — — — 2 Phormidium sp. — — — — — — — — — — — — — — 2 Pinnularia braunii 2 — — — — 1 2 — — — — 1 — 3 2 Pinnularia brevicostrata — — — — — — — 1 — — — — — — —
Pinnularia gibba — — — — — — — — — — — — — — — Pinnularia sp. — — — — — — — — — — — — — 1 — Pleurosira laevis — — — — 2 — 2 — — — — — Sellaphora pupula — — — — — 1 — — — — — — — 3 — Staurastrum sp. — — — — — — — — — — — — — — — Stauroneis anceps — — — — — — — — — — — — — — — Surirella cf biseriata — — — — — — 2 — — — — — — — — Surirella cf tenera — — — — — — 2 — 2 — — — — — — Surirella linearis — — — — — 1 — — — — — — — — — Surirella tenera — — — — — 2 — 1 — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 30
Synedra acus — — — — 2 — — — — — 2 — — — 2 Synedra ilna — — — — — — — — — — — — — — — Synedra parasitica — — — — — — — — — — — — — — — Synedra rupens — — — — — — — — — — — — — — — Synedra ulna 2 7 2 3 2 7 2 16 — 4 2 22 — 52 —
TOTAL 6 12 9 17 12 26 12 41 6 17 8 46 6 134 15 CHLOROPHICEAE
Closteriopsis acicularis — — — — — — — — — — — — — — —
Closterium acerosum — — — — — — — — — — — — — 1 — Closterium diane — — — — — — — — — — — — — — — Closterium jenneri — — — — — — — 1 — — — — — — — Closterium parvulum — — — — — — — — — — — — — — — Closterium leibleinii — — — — — — — — — — — 1 — — — Coeslatrum micriporum — — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 31
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 Pt 08 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab
Tomag Car FEPAM AM001 AU001
109186 119314 109191 119319 109196 119324 109201 119329 109206 119253 109211 119258 109216 119334 109152
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/03 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l CHLOROPHICEA
E
Coleastrum microporum — — — — — — — — — — — — — — —
Cosmarium sp. — — — — — — — — — — — — — — — Desmidium cylindricum — — — — — 1 — — — — — — — — —
Dictyosphaerium sphagnale — — — — — — — — — — — — — — —
Euastrum porrectum — — — — — — — — — — — — — — —
Eudorina elegans — — — — — — — — — — — — — — — Golenknia radiata — — — — — — — — — — — — — — — Kirchneriella obesa — — — — — — — — — — — 1 — — — Monoraphidium griffithii — — — — — — — — — 2 — — — — —
Oedogonium sp. — — — — — — — — — 1 — — — 3 — Oocystis lacustris — — — — — — — — — — — — — — — Pandorina morum — — — — — — — — — — — — — — — Pediastrum boryanum — — — — — — — — — — — — — — —
Pediastrum duplex — — — — — — — — — — — — 2 — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 32
Pediastrum simplex — — — — — — — — — — — — — — —
Pleodorina sp. — — — — — — — — — — — — — — — Scenedesmus acutus — — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus acuminatus — — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus bidentatus — — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus ecornis — — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus opoliensis — — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus quadricauda — — — — — — — — — 1 — — — — —
Sphaerocystis schroteri — — — — — — — — — — — — — 1 —
Stigeoclonium sp. — — — — — — — — — — — — — 3 — Uronema confervilum — — — — — — — — — — — — — — —
Uronema sp. — — — — — — — — — — — — — — — TOTAL 0 0 0 0 0 1 0 1 0 4 0 2 2 8 0
CRYSOPHYCEAE Dinobryon utriculus — — — — — — — — — — — — — — —
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
z
CR/C/RM/030/090/2004 33
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 Pt 08 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab
Tomag Car FEPAM AM001 AU001
109186 119314 109191 119319 109196 119324 109201 119329 109206 119253 109211 119258 109216 119334 109152
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/03 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l CYANOBACTÉRIA
S
Anabaena circinalis — — — — — — — — — 3 — — — — — Anabaena sp. — — — — — — — — — — — — — — — Calothrix sp. — — — — — — — — — — — — — — — Chamaesiphon sp. — — — — — — — 6 — — — — — — — Lyngbia sp. — — — — — — — 4 — — — 8 — — — Nostoc sp. — — — — — — — — — — — — — 2 — Oscillatoria brevis — — — — — — — — — — — 2 — — — Oscillatoria sp. — — — — — 1 — — — — — 5 — 5 1
TOTAL — — — — — 1 — 10 — 3 — 15 — 7 1 TOTAL GERAL 6 12 9 17 12 28 12 52 6 24 8 63 8 149 16
z
CR/C/RM/030/090/2004 34
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15 Pt 16 Car Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti MCrJabotic JUrM
109157 119263 109162 119268 109343 119273 109348 119378 109353 119383 109358 119388 109363 119393 109368 119398
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l BACILLARIOPHYCA
E
Achnanthes exigua — — — — — — — — — 2 — 8 — — 2 — Achnanthes inflata — — — — — — — — — — — — — — — — Amphipleura lindheimerii — — — — — — — — — — 2 — — — — —
Aulacoseira ambigua — — — — — — — 4 — — — — — — — — Aulacoseira granulata 3 4 — 1 — 12 — — 2 46 2 3 2 2 — 5 Aulacoseira granulata angustissima — — — — — — — — — — — — — — — —
Biddulphia sp. — — — — — — — 6 — 6 — 2 — 2 — — Chlorella sp. — — — — — — — — — — — — — — — — Coconeis placentula — — — 1 — — — 9 — 13 — 1 2 45 — — Cosmarium sp. — — — — — — — — — — — — 2 — — — Cyclotella meneghiniana — — — — — — — — — 4 — — — — — —
Cymbella affinis — — — — — — — — — — — — — — — — Cymbella afinis — — — — — — — — — 2 — — — 1 — — Cymbella minuta — — — — — — — — — — — — — — — — Dictyosphaerium pulchellum — — — — — — — — 2 — — — — — — —
Eunotia curvata — — — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 35
Eunotia pectinalis — — — — — — — 3 — — — 3 — 2 — — Frustulia rhomboides — — — — — — — 3 — 2 — — — — — — Gomphonema augustatum — — — 1 — — — — — 8 — — — — — —
Gomhonema augur — — — 1 — — — — — 6 — — — — — — Gomphonema gracile — — — — — 2 — — — 12 — — — 4 — — Gomphonema intricatum — — — — — — — 4 — — — — — — — —
Gomphonema parvulum — — — — — 14 — 10 — 268 — 2 — 14 2 1
Hantzschia amphioxys — — — — — — — — — — — — — — — — Hydrosera triquetra — — 3 2 — 16 — 1 2 4 — 2 — 2 2 — Melosira varians — — 2 — — 4 — 1 — 24 — — — — — — Merismopedia tenuissima — — — — — — — — — — — — — — — —
Natzschia palea — — — 2 — — — 1 — 12 — 2 — — — — Navicula anglica — — — — — — — — — — — — — — — — Navicula bryophila — — — — — 1 — — — — — — — — — — Navicula cari — — — — — — — — — — — — — — — — Navicula rostellata — — — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 36
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15 Pt 16 Car
Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBurat
ti MCrJabotic JUrM
109157 119263 109162 119268 109343 119273 109348 119378 109353 119383 109358 119388 109363 119393 109368 119398
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l BACILLARIOPHYCA
E
Navicula rostrata 2 — — — — — — — — — — — — — — — Navicula seminulum — — — — — — — — — — — — — — — — Navicula sp. — — — — — — — — — 8 — — — — — — Nitzschia commutata — — — — — — — — — — 2 — — — — — Phacus longicauda — — — — — — 2 — — — — — — — — — Phormidium sp. — — — — — — — — — — — — — — — — Pinnularia braunii — — — — — 1 — — — — — — — — 2 — Pinnularia brevicostrata — — — — — — — — — — — — — — — —
Pinnularia gibba — — — — — 1 — — — — — — — — — — Pinnularia sp. — — — — — — — — — — — 1 — — — — Pleurosira laevis — 2 2 — — — — — — — — — — Sellaphora pupula — — — — — — — — — — — — — — — — Staurastrum sp. — — 2 — — — — — — — — — — — — — Stauroneis anceps — — — — — — — — — — — — — — — — Surirella cf biseriata — — — — 2 — — — 2 — 2 — — — 2 — Surirella cf tenera 2 — 2 — — — — — — — — — — — — — Surirella linearis — — — — — — — — — 2 — — — 1 — 2
z
CR/C/RM/030/090/2004 37
Surirella tenera — 1 — — — 1 — 2 — — — 2 — — — — Synedra acus 2 — 2 — — — — — 2 6 — — 2 — 2 — Synedra ilna — — — — — — — — — — — 4 — — — — Synedra parasitica — 1 — — — — — — — — — — — — — — Synedra rupens — — — — — — — — — — — — — — — — Synedra ulna — 13 2 7 — 22 — 13 — 62 2 — — 8 — 3
TOTAL 9 19 15 15 4 74 2 57 10 487 10 30 8 81 12 11 CHLOROPHICEAE
Closteriopsis acicularis — — — — — — — — — — — — — — — —
Closterium acerodum — — — — — — — — — — — — — — — — Closterium diane — — — — — — — — — — — — — — — — Closterium jenneri — — — — — — — — — — — — — — — — Closterium parvulum — — — — — 1 — — — 2 — — — — — — Closterium leibleinii — — — — — — — — — — — — — — — — Coleastrum micriporum — — — — — — — — — — — — — — — 4
z
CR/C/RM/030/090/2004 38
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15 Pt 16 Car
Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti MCrJaboti
c JUrM
109157 119263 109162 119268 109343 119273 109348 119378 109353 119383 109358 119388 109363 119393 109368 119398
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l CHLOROPHICEA
E
Coeslatrum microporum — — — — — — — — — — — 6 — — — —
Cosmarium sp. — — — — — — — — — — — — — — — — Desmidium cylindricum — — — — — — — — — — — — — — — —
Dictyosphaerium sphagnale — — — — — — — — — 4 — — — — — 1
Euastrum porrectum — — — — — — — — — — — — — — — —
Eudorina elegans — — — — — — — — — 84 — — — — — — Golenknia radiata — — — — — — — — — 6 — — — — — — Kirchnertella obesa — — — — — — — — — — — — — — — —
Monoraphidium griffithii — — — — — — — — — — — — — — — —
Oedogonium sp. — — — — — 3 — — — — — — — — — — Oocystis lacustris — — — — — — — — — — — 1 — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 39
Pandorina morum — — — — — — — — — — — — — — — — Pediastrum boryanum — — — — — — — — — 4 — — — — — —
Pediastrum duplex — — — — — — — — — 6 — — — — — — Pediastrum simplex — 1 — — — — — — — — — — — — — —
Pleodorina sp. — — — — — — — — — 10 — — — — — — Scenedesmus acutus — 1 — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus acuminatus — — — — — — — — — — — 1 — — — —
Scenedesmus bidentatus — 1 — — — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus ecornis — — — 1 — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus opoliensis — 1 — — — — — — — 2 — — — — — 1
Scenedesmus quadricauda — — — — — — — — — 2 — 1 — — — —
Sphaerocystis schroteri — — — — — — — — — — — 1 — — — —
Stigeoclonium sp. — — — — — 2 — 1 — — — — — — — — Uronema confervilum — — — — — 1 — — — — — — — 1 — —
Uronema sp. — — — — — — — — — 2 — — — — — — TOTAL 0 4 0 1 0 7 0 1 0 122 0 10 0 1 0 6
CRYSOPHYCEAE Dinobryon utriculus — 1 — — — — — — — — — — — — — —
TOTAL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
z
CR/C/RM/030/090/2004 40
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15 Pt 16 Car
Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratt
i MCrJabotic JUrM
109157 119263 109162 119268 109343 119273 109348 119378 109353 119383 109358 119388 109363 119393 109368 119398
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./ml Ind./m
l Ind./m
l Ind./m
l CYANOBACTÉRIA
S
Anabaena circinalis — 2 — 5 — 2 — — — — — — — — — — Anabaena sp. — — — — — — — — — 8 — — — 1 — — Calothrix sp. — 50 — — — — — — — — — — — — — — Chamaesiphon sp. — — — — — — — 42 — — — — — — — — Lyngbia sp. — — — — — 3 — — — — — — — 1 — — Nostoc sp. — — — — — — — — — — — — — — — — Oscillatoria brevis — — — — — 2 — — — — — — — — — — Oscillatoria sp. — — — 2 — 4 — — — 2 — — — — — 1
TOTAL 0 52 0 7 0 11 0 42 0 10 0 0 0 2 0 1 TOTAL GERAL 9 76 15 23 4 92 2 100 10 619 10 40 8 84 12 18
z
CR/C/RM/030/090/2004 41
Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur
Alcan AA001 Jur Claud
109373 119403 109378 119408 109383 119413 109388 119418 109393 119423 109398 119428
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml
BACILLARIOPHYCAE Achnanthes exigua — — 2 — — 3 — 13 — 7 — 11 Achnanthes inflata — — — — — — — — — — — — Amphipleura lindheimerii — — — — — — 2 — — — — —
Aulacoseira ambigua — — — — — — — — — — — — Aulacoseira granulata — 2 2 14 — 7 2 8 2 2 — 9 Aulacoseira granulata angustissima — — — — — — — — — — — 1
Biddulphia sp. — — — 4 — 3 — 6 — 1 — 5 Chlorella sp. — — — — — — — — — — — — Coconeis placentula — 1 — 3 — 6 — 17 2 10 — 7 Cosmarium sp. — — — — — — — — — — — — Cyclotella meneghiniana — — — — — — — — — — — —
Cymbella affinis — — — — — — — — — — — — Cymbella afinis — — — — — — — — — 7 — — Cynbella minuta — — — — — — — — — 1 — — Dictyosphaerium — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 42
pulchellum Eunotia curvata — — — — — — — — — — — — Eunotia pectinalis — — — 2 — 7 — 2 — — — — Frustulia rhomboides — — — — — — — — — — — — Gomphonema augustatum — 4 — — — — — 1 — — — —
Gomhonema augur — — — — — — — — — — — 5 Gomphonema gracile — — — — — — — — — 11 — — Gomphonema intricatum — — — — — — — — — — — —
Gomphonema parvulum — — — 13 — — — 13 — 97 — 1
Hantzschia amphioxys — — — — — 1 — — — — — — Hydrosera triquetra — — — — 2 2 2 5 — — 3 2 Melosira varians — — — — 2 — 2 — — 1 — — Merismopedia tenuissima — — — — — — — — — — — —
Natzschia palea — — — — — — — — — — — — Navicula anglica — — — — — — — — — 1 — — Navicula bryophila — — — — — — — — — — — — Navicula cari — — — — — — — — — 1 — — Navicula rostellata — — — — — — — — — 9 — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 43
Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur
Alcan AA001 Jur Claud
109373 119403 109378 119408 109383 119413 109388 119418 109393 119423 109398 119428
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml
BACILLARIOPHYCAE Navicula rostrata — — — — — — — — — — — — Navicula seminulum — — — — — — — — — 1 — — Navicula sp. — — — — — 1 — — — — — 1 Nitzschia commutata — — — — — — — — — — — — Phacus longicauda — — — — — — — — — — — — Phormidium sp. — — — — — — — — 2 — — — Pinnularia braunii — — — — 2 1 — — — — — — Pinnularia brevicostrata — — — — — — — — — — — —
Pinnularia gibba — — — — — — — — — — — — Pinnularia sp. — — — — — — — — — — — — Pleurosira laevis — — — — — — — — 2 — — — Sellaphora pupula — — — 1 — 1 — — — — — — Staurastrum sp. — — — — — — — — — — — — Stauroneis anceps — — — — — — — — — 2 — — Surirella cf biseriata 2 — — — — — — — — — 2 — Surirella cf tenera — — — — — — 2 — — — — — Surirella linearis — — — 1 — — — 1 — — — — Surirella tenera — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 44
Synedra acus — — — — — — 2 — — — 2 — Synedra ilna — — — — — — — — — — — — Synedra parasitica — — — — — — — — — — — — Synedra rupens — — — 1 — — — — — — — — Synedra ulna 2 7 — 13 — 4 — 4 2 69 — 18
TOTAL 2 14 4 52 6 36 12 70 8 220 5 60 CHLOROPHICEAE Closteriopsis acicularis — — — — — — — 1 1 — — — Closterium acerodum — — — 1 — — — — — — — — Closterium diane — — — — — — — — — — — — Closterium jenneri — — — 1 — 2 — — — — — — Closterium parvulum — — — — — — — — — — — — Closterium leibleinii — — — — — — — — — — — — Coleastrum micriporum — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 45
Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur
Alcan AA001 Jur Claud
109373 119403 109378 119408 109383 119413 109388 119418 109393 119423 109398 119428
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml
BACILLARIOPHYCAE Coeslatrum microporum — — — — — — — — — 98 — 6
Cosmarium sp. — — — — — — — — — 1 — — Desmidium cylindricum — — — — — — — — — — — — Dictyosphaerium sphagnale — — — — — — — — — — — —
Euastrum porrectum — — — — — — — — — 1 — — Eudorina elegans — — — — — — — — — 19 — — Golenknia radiata — — — — — — — — — — — — Kirchnertella obesa — — — — — — — — — — — — Monoraphidium griffithii — — — — — — — — — — — —
Oedogonium sp. — — — 1 — — — — — — — — Oocystis lacustris — — — — — — — — — — — — Pandorina morum — — — — — — — — — — — — Pediastrum boryanum — — — — — — — — — — — — Pediastrum duplex — 1 — — — — — — — 2 — 1
z
CR/C/RM/030/090/2004 46
Pediastrum simplex — — — — — — — — — — — — Pleodorina sp. — — — — — — — — — — — — Scenedesmus acutus — — — — — — — — — — — — Scenedesmus acuminatus — 1 — — — — — — — 1 — 1
Scenedesmus bidentatus — — — — — — — — — — — —
Scenedesmus ecornis — — — — — 1 — — — — — — Scenedesmus opoliensis — — — — — — — — — 1 — —
Scenedesmus quadricauda — — — — — — — — — 1 — —
Sphaerocystis schroteri — — — — — — — — — 18 — —
Stigeoclonium sp. — — — 1 — — — — — — — 1 Uronema confervilum — — — — — — — — — — — — Uronema sp. — — — — — — — — — — — —
TOTAL 0 2 0 4 0 3 0 1 1 142 0 9 CRYSOPHYCEAE Dinobryon utriculus — — — — — 1 — — — — — —
TOTAL 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
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CR/C/RM/030/090/2004 47
Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur
Alcan AA001 Jur Claud
109373 119403 109378 119408 109383 119413 109388 119418 109393 119423 109398 119428
jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04Espécie/ Taxa Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml Ind./ml
CYANOBACTÉRIAS Anabaena circinalis — — — — — — — — — — — — Anabaena sp. — — — — — — — — — — — — Calothrix sp. — — — — — — — — — — — — Chamaesiphon sp. — — — — — — — — — — — — Lyngbia sp. — — — — — — — 1 — 1 — — Nostoc sp. — — — — — — — — — — — — Oscillatoria brevis — — — — — — — — — 1 — — Oscillatoria sp. — 1 — 3 — 1 — — — 3 — 4
TOTAL 0 1 0 3 0 1 0 1 0 5 0 4 TOTAL GERAL 0 17 4 59 6 41 12 72 9 367 5 73
z
CR/C/RM/030/090/2004 48
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab Tomag Car FEPAM AM001
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³CLADOCERA
Ceriodaphnia sp. 40 — — — — — — — — — — — — — Chydoridae — — — — — — — — — — — — — — BOSMINIDAE — — — — — — — — — — — — — — Bosmina Longirostris — — — — — — — — — — — — — — Bosminopsis deitersi — — — — — — — — — — — — — —
COPEPODA Copepodito cyclopoida — — — — — — — — — — — — — 75 Harpacticoida — — 40 — — — — — — — — — — — Nauplios — — — — 40 — — — — — — — 200 —
ROTIFERA BDELLOIDEA — — 200 — — — — 25 200 50 80 — 1520 125 Cephalodella gibba — 50 — — 40 — — — — — — 125 180 — Cephalodella sp. — — — — — — — — — — — 25 — — Colotheca spp. — — — — — — — — — — — — — — Colurella sp. — — — — — — 40 — — 100 — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 49
Colurella obtusa — — — — — — 160 — 80 — 40 — — 425 Colurella uncinata f. bicuspidata
40 — — — 80 — — — — — — — 200 —
Colurella uncinata f. uncinata — 75 — — — — — — — — — — — 300 Euchlanis dilatata — — — — — — — — — — — — 40 — Kellicottia longispina 40 — — — — — — — — — 40 — 40 75 Keratella americana hispida — — — — — — — — — — — — — — Keratella cochlearis 80 — — — 120 — 40 — 80 — 80 — 240 25 Keratella cochlearis tecta — — — — 40 — — — — — — — — — Lecane cf. flexilis — — — — — — — — — — 40 — 80 — Lecane cf.kluchor — — — — — 50 — — — — — — — — Lecane (M) bulla bulla 160 — — — 80 — — — — — — — 160 550 Lecane (M) cf.elongata — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) cf.punctata — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) closterocerca 40 — 40 — — 325 — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 50
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 Pt 07 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab Tomag Car FEPAM AM001
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ROTIFERA
Lecane (M) cornuta cornuta
— — — — — — — — — — — — — —
Lecane (M) decipiens — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) furcata — — — — — — — — — — — — 40 — Lecane (M) hamata — 125 80 — — 75 — 50 80 — — — 40 200 Lecane (M) hamata hamata
— — — — — — — — — — — — 120 —
Lecane (M) hamata f. thiememani
— — — — — — — — — — — — — —
Lecane (M) luna — — — — — — — — — 25 — — — — Lecane (M) lunaris 160 50 — — 40 425 80 — 40 — — — — 125 Lecane (M) ornata — 25 — — — — — — — — — — — — Lecane sp. 80 — — — — — — — — — — — — — Lepadella cf. acuminata — — — 25 — — — — — — — — — 300 Lepadella patella — — — — — — — — — — — — — 275 Lapedella patella f. oblonga
— — — — — — — — — — — — 80 —
Lepadella patella f. similis — — — — — — — — 40 — 120 — 760 — Lepadella patella patella 80 — 40 — 240 — 40 — 280 — — — 40 —
z
CR/C/RM/030/090/2004 51
Lepadella sp. — — 40 — — — — — — — — — — — Lophocharis sp. — — — — — — — — — — — — — — Polyarthra spp. — — — — — — — — — — — — — — Pompholyx complanata — — — — — — — — — — — — — — Trichocerca capuccina. — — — — — — — — — 25 — — — — Trichocerca cf heterodactyla
— — — — — — — — — — — — — —
Trichocerca cf tenuidens — — — — — — — — — — — — — — Trichotria fectralis — — — — — — — — — 25 — 25 — — Trichocerca spp. — — — — 40 — — — — — — — — —
TOTAL 720 325 440 25 720 875 360 75 800 225 400 175 3740 2475
z
CR/C/RM/030/090/2004 52
Pt 08 Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 AU001 Car Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³CLADOCERA
Ceriodaphnia sp. — — — — — — — — — — — — — Chydoridae — — — — — — — — — — — — — BOSMINIDAE — — — — — — — — — — — — — Bosmina Longirostris — — — — 25 — — — — — — — — Bosminopsis deitersi — — — — 25 — — — — — — — —
COPEPODA Copepodito cyclopoida — — — — — — — — — — 25 — — Harpacticoida — — — — — — — — — — — — — Nauplios — 40 — — — — — — — 120 — — —
ROTIFERA BDELLOIDEA — — — 120 — 200 850 40 25 1760 50 200 — Cephalodella gibba — — — — — 40 3400 — — — — 40 — Cephalodella sp. — — — 80 — — — — — — — — — Colotheca spp. — — — — — — — — — — — — — Colurella sp. — — — — — — — — — — — 80 — Colurella obtusa — — — — — — — — 50 — 350 — — Colurella uncinata f. bicuspidata
— — — — — — — — — 120 — — —
Colurella uncinata f. uncinata 80 — — 40 — 200 1700 — — 160 — — — Euchlanis dilatata — — — — — — — — — 40 — — — Kellicottia longispina 960 40 — 160 25 80 — — — 1000 — 80 — Keratella americana hispida — — — — — — — — — — — — — Keratella cochlearis 240 — — 40 — — — — — 120 — 40 — Keratella cochlearis tecta 40 — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 53
Lecane cf. flexílís — — — 40 — 40 — — 125 — — — — Lecane cf.kluchor — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) bulla bulla — — — — — — — — 25 80 2625 40 — Lecane (M) cf.elongata — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) cf.punctata — — — — — — — — 25 — — — — Lecane (M) closterocerca — — — — — — — — 625 80 — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 54
Pt 08 Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 AU001 Car Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ROTIFERA
Lecane (M) cornuta cornuta — 40 — 40 — — — — — — — — — Lecane (M) decipiens — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) furcata — — — — — — — — — — 50 — — Lecane (M) hamata — 40 — 40 — 200 — — 75 — — 40 — Lecane (M) hamata hamata — — — — — — — — — 40 — — — Lecane (M) hamata f. thiememani
— — — — — — — —
— — — — —
Lecane (M) luna — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) lunaris 80 — — — — 160 — 80 725 — — 120 — Lecane (M) ornata — — — — — — — — 125 — — — — Lecane sp. — — — — — — — — — — — — — Lepadella cf. acuminata — — — — — — — — — — 25 — — Lepadella patella — — — — — — — — 175 — 175 — — Lapedella patella f. oblonga — — — — — — — — — — — — — Lepadella patella f. similis — 40 — 80 — 480 — — — 40 — 160 — Lepadella patella patella — — — — — — — — — 40 — — — Lapadella sp. — — — — — — — — — — — 160 — Lophocharis sp. — — — — — — — — — — — — — Polyarthra spp. — — — — — — — — — 160 — — — Pompholyx complanata — — — — — — — — — — — — — Trichocerca capuccina. — — — — — — — — — — — — — Trichocerca cf heterodactyla — — — — — — — — — 40 — — — Trichocerca cf tenuidens — — — — — — — — — 40 — — — Trichotria fectralis — — — — — — — — — — — — — Trichocerca spp. — — — — — — — — — — — — —
TOTAL 1400 200 0 640 75 1400 5950 120 1975 3840 3300 960 0
z
CR/C/RM/030/090/2004 55
Pt 15 Pt 16 Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 MCrJabotic JUrM JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur Alcan AA001
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jun/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³CLADOCERA
Ceriodaphnia sp. — — — — — — — — — — — — — — Chydoridae — — 160 — — — — — — — — — — — BOSMINIDAE — — — — — — — — — — — — — — Bosmina Longirostris — — — — — — — 25 — — — — — — Bosminopsis deitersi — — — — — — — — — — — — — —
COPEPODA Copepodito cyclopoida — — — — — — — — 0 — — — — — Harpacticoida — — — — — — — — 40 — — — — — Nauplios 40 — 200 — — — — — 40 — — — — —
ROTIFERA BDELLOIDEA 120 — 440 275 120 — 40 25 400 25 40 50 240 — Cephalodella gibba — — — — — — 40 — 40 — — 275 — 225 Cephalodella sp. — — — — — — — — — — — — — — Colotheca spp. — — — — — — — — — — — — — — Colurella sp. — 3500 — 50 — — — — 40 — — — — — Colurella obtusa 160 — 80 — 40 — — — — — — 25 — — Colurella uncinata f. bicuspidata — — — — — — — — — — 160 — — — Colurella uncinata f. uncinata — — — — — — — — — — — — — — Euchlanis dilatata — — — — — — — — — — — — — — Kellicottia longispina 40 — — — — — — — 40 — 40 — — — Keratella americana hispida — — — — 40 — — — 40 — — — 40 — Keratella cochlearis — — — — — 25 120 — — — 40 — 80 — Keratella cochlearis tecta — — — — — — — — — — — — — — Lecane cf. flexílís — — — — — — — — 40 — — — 40 — Lecane cf.kluchor — — — — — — — — — — — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 56
Lecane (M) bulla bulla — — 240 175 — 75 — 3325 40 50 — — — — Lecane (M) cf.elongata — — — — — — — 200 — — — — — — Lecane (M) cf.punctata — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) closterocerca — 2875 — — — — — 300 — 50 — — — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 57
Pt 15 Pt 16 Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 MCrJabotic JUrM JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur Alcan AA001
1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 1E+05 jun/03 jun/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ Ind/m³ROTIFERA Lecane (M) cornuta cornuta — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) decipiens — — — — — — — — — 25 — — — — Lecane (M) furcata — 250 — 25 — — — — — — — — — — Lecane (M) hamata 40 — — — — — 40 75 — 275 — — — — Lecane (M) hamata hamata — — 320 — — — — — — — 80 — — — Lecane (M) hamata f. thiememani — 1250 — — — — — — — — — — — — Lecane (M) luna — — — — — — — — — — — — — — Lecane (M) lunaris — 16000 240 50 — — — 350 120 100 80 — 120 — Lecane (M) ornata — — — — — — — — — — — — — — Lecane sp. — — — — — — — — — — — — — — Lepadella cf. acuminata — — — — — — — — — — — — — — Lepadella patella — — — — — — — — — — — — — — Lapedella patella f. oblonga — — — — — — — — — — — — — — Lepadella patella f. similis — — 280 — — — 40 — 120 — 120 — 320 — Lepadella patella patella 40 — — — — — — — — — — — — — Lapadella sp. — — — — — — — — — 25 — — 40 — Lophocharis sp. — — — — — — — — — — — — 40 — Polyarthra spp. — — — — — — — — — — — — — — Pompholyx complanata — — — — — — 40 — — — — — — — Trichocerca capuccina. — — — — — — — — — — — — — — Trichocerca cf heterodactyla — — — — — — — — — — — — — — Trichocerca cf tenuidens — — — — — — — — — — — — — — Trichotria fectralis — — — — — — — — — — — — — — Trichocerca spp. — — — — — — — — — — — — — —
TOTAL 440 23875 1960 575 200 100 320 4300 960 550 560 350 920 225
z
CR/C/RM/030/090/2004 3
Pt 22 Jur Claud
1E+05 1E+05 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³CLADOCERA
Ceriodaphnia sp. — — Chydoridae — — BOSMINIDAE — — Bosmina Longirostris — — Bosminopsis deitersi — —
COPEPODA Copepodito cyclopoida — — Harpacticoida — — Nauplios — —
ROTIFERA BDELLOIDEA 80 — Cephalodella gibba — 25 Cephalodella sp. — — Colotheca spp. — — Colurella sp. 40 — Colurella obtusa — — Colurella uncinata f. bicuspidata — — Colurella uncinata f. uncinata — — Euchlanis dilatata — — Kellicottia longispina 160 — Keratella americana hispida — — Keratella cochlearis 200 — Keratella cochlearis tecta — — Lecane cf. flexílís — — Lecane cf.kluchor — — Lecane (M) bulla bulla — 525 Lecane (M) cf.elongata — — Lecane (M) cf.punctata — — Lecane (M) closterocerca — —
z
CR/C/RM/030/090/2004 4
Pt 22 Jur Claud
1E+05 1E+05 jun/03 jan/04
Espécie/Taxa Ind/m³ Ind/m³ROTIFERA Lecane (M) cornuta cornuta — — Lecane (M) decipiens — — Lecane (M) furcata — — Lecane (M) hamata — — Lecane (M) hamata hamata — — Lecane (M) hamata f. thiememani — — Lecane (M) luna — — Lecane (M) lunaris 120 — Lecane (M) ornata — — Lecane sp. — — Lepadella cf. acuminata — — Lepadella patella — — Lapedella patella f. oblonga — — Lepadella patella f. similis 80 — Lepadella patella patella — — Lapadella sp. — — Lophocharis sp. — — Polyarthra spp. — — Pompholyx complanata — — Trichocerca capuccina. — — Trichocerca cf heterodactyla — — Trichocerca cf tenuidens — — Trichotria fectralis — — Trichocerca spp. — —
TOTAL 680 550
z
CR/C/RM/030/090/2004 3
Pt 01 Pt 02 Pt 03 Pt 04 Pt 05 Pt 06 CarM AL001 CabTr1 CabTr2 Cab Tomag Car FEPAM 119317 109194 119322 109199 119327 109204 119332 119256 109214 119261 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 Umidade (% H2O) 21 8,6 21 36,5 37 26 38 24 32 20 pH 7,3 7 7,5 6,9 7,8 7,3 7,7 7,5 7,2 7,7 DQO (%) 3755 0,254 6270 3,2 14850 2 11900 9125 2,2 6050 Fósforo total (mg/kg) 377 11,926 509 86,14 435 48,251 441 400 57,072 375 Nitrogênio total (mg/kg) 14,4 210 28 570 131 595 86 89 303 41 Alumínio(%) 1,36 1,2 1,6 1,8 3,03 1,7 2,7 1,84 2,3 1,72 Cromo total (mg/kg) 5,5 4,4 5 9,3 7,8 5,6 6,8 4,9 7,8 4,5 Ferro (%) 2,7 2,7 3,2 3,4 4,8 2,9 1,9 3,2 3,9 3,1 Mercúrio (mg/kg) N.D. N.D. N.D. 0,026 0,49 N.D. N.D. 0,32 N.D. N.D. Sólidos totais voláteis (%) 2 2 2 3 4 3 4 2 1,5 2
z
CR/C/RM/030/090/2004 4
Pt 09 Pt 10 Pt 11 Pt 12 Pt 13 Pt 14 Pt 15 Pt 16 Car Biazus MCrM MCbTr1 PT001 AB001 MCrBuratti MCrJabotic JUrM 109160 119266 109165 119271 109346 119276 109351 119381 109356 119386 109361 119391 109366 119396 109371 119401 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 Umidade (% H2O) 22 22 36,5 36 31 25 37 36 34 12 45 38 31,4 37 38 39 pH 6,9 7,7 7,1 7,5 7,1 7,1 7,1 7 7 7,1 7,1 7 7,3 7 6,9 6,9 DQO (%) 4700 4630 3,1 14660 1,6 9090 1,1 18555 2,5 3400 3 11195 3,9 10520 2,6 7150 Fósforo total (mg/kg) 23,572 69 2,413 371 17,249 351 135,832 442 6,697 311 490,847 414 3,0858 309 119,813 356 Nitrogênio total (mg/kg) 310 32 695 98 493 38 764 156 376 38 1547 126 592 117 900 100 Alumínio(%) 1,8 2,5 2,9 2,4 1,8 2,07 3,2 2,1 1,9 0,69 2 2,8 2,4 1,8 2,7 2 Cromo total (mg/kg) 8,5 5,4 12 8,9 10 8,4 7,1 3,8 13 7,7 21 9,1 10 9,7 14 11,5 Ferro (%) 3,5 2,8 4,3 4,9 3,4 4,3 6 5,1 3,3 2 4,1 4 4 3,6 4,1 3,8 Mercúrio (mg/kg) N.D. N.D 0,026 0,46 0,022 N.D. 0,032 1,2 0,029 N.D. ND 1,28 ND 1,01 ND N.D. Sólidos totais voláteis (%) 1 2 3 3 1 3 3 4 2 1 4 3 2 3 3 3
z
CR/C/RM/030/090/2004 5
Pt 17 Pt 18 Pt 19 Pt 20 Pt 21 Pt 22 JubTr1 JubTr2 JubTomag Jur Alcan AA001 Jur Claud 109376 119406 109381 119411 109386 119416 109391 119421 109396 119426 119431 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 jun/04 jan/04 Umidade (% H2O) 36 50 64 37 45 42 15,5 20 34 33 19 pH 6,9 7,2 7,2 6,9 7 6,9 7,3 7,7 7,2 7,8 7 DQO (%) 2,2 50050 3,7 13875 1,5 15515 0,6 4225 1 3350 2440 Fósforo total (mg/kg) 29,005 366 230,284 455 97,273 980 13,486 1072 75,601 850 1212 Nitrogênio total (mg/kg) 895 210 2990 116 1535 127 3680 60 1115 33 45 Alumínio(%) 1,6 2,2 3,1 2,6 1,1 2,7 1,2 1,1 2,7 2,06 1,4 Cromo total (mg/kg) 16 11,5 19 11 12 11,7 6,6 13,7 99 32 13,5 Ferro (%) 3 3,7 4,2 4,5 2,3 5 2,5 3,5 4,8 3,6 3,1 Mercúrio (mg/kg) 0,031 N.D. ND 0,88 ND 0,82 ND 1,08 0,12 0,64 0,68 Sólidos totais voláteis (%) 3 11 3 4 5 3 1 2 3 3 2
CR/C/RM/030/090/2004
INTERPRETAÇÃO PARCIAL DOS RESULTADOS LABORATORIAIS
Introdução
Este relatório é o documento parcial da interpretação anual dos resultados do
Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água Superficial do Rio
das Antas, no trecho abrangido pela implantação do Complexo Energético Rio das
Antas.
Os estudos correspondem ao período de janeiro de 2003 a janeiro de 2004, com
amostragens trimestrais. As coletas abrangeram 22 estações de coletas, sendo 17
delas no eixo principal do rio das Antas, 07 em arroios afluentes do rio, no trecho dos
novos empreendimentos, além de 01 estação no rio da Prata, como importante
contribuinte do sistema em estudo.
A metodologia utilizada foi basicamente a descrita no Standard Methods, além de
outras metodologias, de acordo com as orientações da FEPAM.
Os resultados são apresentados em forma de gráficos para cada parâmetro,
permitindo a interpretação simultânea dos resultados trimestrais e da seqüência das
estações amostrais no eixo do rio, além dos resultados apresentados em cada um
dos afluentes.
O conjunto dos resultados conduziu à interpretação, de forma integrada, das
condições do trecho do rio das Antas e dos principais tributários, ao longo de 04
trimestres de amostragem, que neste período abrange as condições de fluxo aberto
(condição de rio).
A significativa quantidade de dados gerados, tanto químicos quanto microbiológicos
e biológicos possibilitará, mesmo assim, que o relatório anual inclua a discussão de
todos os resultados. Nem todos os parâmetros analisados foram apresentados como
CR/C/RM/030/090/2004
gráficos, mas o foram todos aqueles que presumivelmente sofrem influência com a
alteração da condição original de rio. O critério seguido foi o das alterações ocorridas
ao longo do trecho abrangido pelas amostragens, em virtude das modificações
apresentadas em cada local de amostragem, podendo-se, com isso, avaliar
efetivamente os impactos que por ventura tenham ocorrido.
Interpretação de resultados
Temperatura
A temperatura ao longo dos locais de amostragem apresenta boa uniformidade,
indicando amostragem em condições de certa homogeneidade de tempo. As
diferenças de temperatura aparecem entre os diferentes períodos (trimestres) de
amostragem, indicando que a região do estudo se caracteriza como clima de
marcada sazonalidade.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
da
água
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura da água nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
da
água
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura da água nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
05
10152025303540
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
do
ar
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura do ar nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
do
ar
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura do ar nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Condutividade Elétrica
A condutividade elétrica é uma expressão físico-química da condutância da
eletricidade na água, que será tanto maior quanto maior for a concentração iônica –
CR/C/RM/030/090/2004
ou de eletrólitos – na água. A concentração de base ("background") das águas
reflete a geoquímica regional, ou seja do intemperismo das rochas por onde drena a
água subterrânea que aflora no nível de base da contribuição superficial. Deste
modo pode-se considerar que cada formação geológica tende a ter uma composição
química aproximada, o que resulta numa composição química semelhante das águas
que drenam através dela.
CR/C/RM/030/090/2004
A condutividade elétrica tem mostrado ser um parâmetro sensível na medição de
incremento de eletrólitos na água. Presta-se, pois, apenas para comparar resultados
de uma mesma bacia hidrográfica, de uma geologia única e, dos efeitos cumulativos
da drenagem superficial, portanto da influência antrópica nessas áreas.
Os valores de condutividade elétrica, medidos ao longo do eixo principal do rio são
coerentes com resultados de outros estudos de rios que drenam suas águas através
da Formação Serra Geral, como dos estudos do Rio Jacuí e afluentes na área da
Usina Hidrelétrica Dona Francisca e do Rio Maquiné, no Litoral Norte do Estado. De
um modo geral a condutividade apresenta valores baixos, entre 25µS/cm e 40µS/cm,
normal para a maioria das águas de rios da América do Sul (Região Neotropical),
que são pobres em eletrólitos. Os valores de condutividade elétrica apresentados
nas estações 12 e 20 são significativamente mais elevados do que os demais do
eixo principal do rio das Antas, indicando condições de erro de leitura ou de
anotação, não merecendo, por dedução, serem considerados para interpretação de
qualidade ambiental.
020406080
100120140160180
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Con
dutiv
. (µS
/cm
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Condutividade elétrica nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Já as medições realizadas nos arroios afluentes apresentaram resultados
significativamente mais altos, mesmo tratando-se da mesma geoquímica. Pode-se
depreender que as microbacias desses arroios drenam água superficial de uso
agrícola intensivo (adubação inorgânica, fungicidas etc.) e de esgotos, tanto
domésticos quanto industriais, como ocorre nos arroios Tegas, Burati e Alcântara.
O Rio da Prata (Estação 12) apresenta valores de condutividade elétrica próximos
aos trechos do Rio das Antas, o que é presumível, por ser um afluente de bacia de
drenagem maior do que os demais afluentes e sofrer menor carga de efluentes
industriais e domésticos.
CR/C/RM/030/090/2004
A condutividade elétrica não é um parâmetro utilizado como critério de
enquadramento da água para Classes de Uso da Resolução 20/88 do CONAMA,
pois o mesmo é função dependente de características locais de águas,
independentes da influência antrópica como, por exemplo, a salinidade devido a
regiões climáticas áridas
020406080
100120140160180
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Con
dutiv
. (µS
/cm
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Condutividade elétrica nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Cor
A cor da água resulta da presença de uma gama de substâncias dissolvidas, como
óxidos de ferro e alumínio, íons de manganês, compostos orgânicos como ácidos
húmicos, plâncton, esgotos domésticos, resíduos industriais principalmente de
indùstria textil, etc.
Neste estudo os valores de cor sofreram mudanças mais significativas do que os
valores apresentados no relatório anual anterior, variando entre os níveis de 15 a
150 no eixo do rio, segundo leituras comparativas no tubo de Nessler (APHA, 1995).
CR/C/RM/030/090/2004
Nenhum local de amostragem identificou possíveis contaminações de atividade
industrial que pudesse ser responsável por mudança de cor da água.
O arroio Tegas apresentou alguns períodos de elevados valores de cor, indicando,
certamente comprometimento de qualidade da água por efluentes industriais e
domésticos
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Cor
(mg/
l CoP
t)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cor nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
20
40
60
80
100
120
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cor
(mg/
l CoP
t)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cor nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
pH
Os resultados de pH indicam condições – ou capacidade - de tamponamento das
águas de toda extensão analisada, do eixo principal do rio, com uma única exceção.
Os valores encontram-se nos limites da Classe de Uso 1 da Resolução 20/88 do
CONAMA. Todas as águas, em todo período amostrado apresentam valores
levemente ácidos, o que caracteriza a influência dos valores de base (geoquímica)
das águas da região.
CR/C/RM/030/090/2004
O barramento poderá acarretar um abaixamento do pH, além dos valores de base
normalmente apresentados. Resultados apresentados em outros casos com
geoquímica similar, como é o caso do acompanhamento pós fechamento da
barragem da UH Dona Francisca, não implicou em abaixamento do pH,
demonstrando boa capacidade do sistema em tamponar suas águas
(SCHWARZBOLD, 2002).
Contudo, conforme figura abaixo, os valores de pH de alguns arroios afluentes do
Rio das Antas é mais alto, indicando a influência da atividade antrópica nas suas
microbacias de drenagem, especialmente com referência ao Arroio Alcântara, que
apresenta valores de pH superiores a 7, apesar da geoquímica da região tender a
valores de pH ácido e, apesar de os valores medidos estarem no intervalo de Classe
de Uso 1, da Resolução 20/88 do CONAMA. É provável que a intensiva aplicação de
fungicidas cúpricos com hidróxido de cálcio (produto de pH básico) da denominada
"região dos vinhedos" conduza à elevação dos valores de pH, hipótese não
descartável.
Do ponto de vista de possíveis efeitos negativos das alterações do pH nas futuras
águas barradas, não é de esperar maiores riscos, visto que a tendência das águas,
após barramento, principalmente na fase inicial, é de abaixamento do pH, devido à
liberação do CO2 da degradação orgânica.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Pontos de amostragem
pH
mar/03jun/03set/03jan/04
pH nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0123456789
10
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
pH
mar/03jun/03set/03jan/04
pH nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Turbidez
A turbidez é um parâmetro muito importante em estudos de rios, pois estes têm
como característica, a competência de transporte de material ao longo de seu eixo,
transferindo-o ou depositando-o. É uma medida de passagem de luz, que será maior
ou menor em função dos materiais que a absorvem ou a desviam. A turbidez tem
forte relação com a variação da vazão, pois no período de cheias aumenta a
competência do rio e aumenta, como conseqüência, a turbidez de suas águas.
Neste estudo, em função das características climáticas, observa-se sensível
diferença de turbidez, manifestada tanto temporalmente, quanto espacialmente, ou
seja, no inverno/2003 e nos afluentes Arroio Leão, Arroio Tegas e Rio da Prata, os
valores são sensivelmente mais altos. De todo modo, os valores de turbidez medidos
no trecho da bacia hidrográfica do Rio das Antas, não apresentam condições críticas,
quando comparado a outros rios, como da bacia do Rio Uruguai ou Alto Jacuí. Como
em outros parâmetros, as estações do trecho final do rio apresentam valores mais
homogêneos de turbidez.
02468
101214161820
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Turb
idez
(NTU
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Turbidez nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2 7 8 13 21
Ponto de amostragem
Turb
idez
(NTU
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Turbidez nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Acidez
Acidez na água é a quantidade de base forte necessária para neutralizar substâncias
ácidas até um determinado pH, geralmente pH 8,3, que é um valor em que todo CO2
+ H2CO3 é transformado em íon HCO3-. A acidez na água natural é representada
principalmente por formas de carbono inorgânico, ácido acético e sais hidrolisados
de ferro ou sulfato de alumínio.
Os resultados deste estudo indicam em todos os períodos de coletas e em todas as
estações de amostragem valores entre níveis não detectados (nd) a 1,8 mg/L de
acidez, que podem ser considerados normais para as águas naturais da região. Não
há indicação de drenagem ácida originada da atividade antrópica que possa ser
detectada com base nos resultados analíticos. Também não pode ser inferido que
os resultados apresentados tenham efeitos negativos de corrosão em turbinas de
usinas hidrelétricas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.20.40.60.8
11.21.41.61.8
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Aci
dez
(mg/
l CaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Acidez nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Aci
dez
(mg/
l CaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Acidez nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Alcalinidade
A alcalinidade da água é a sua capacidade de neutralização ácida. É função do
conteúdo de carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos. A expressão quantitativa é a
neutralização dessas bases por titulação por ácido forte até o valor de pH 4,5.
As águas naturais da América do Sul – incluindo as deste estudo – são pobres em
álcalis, representando, em conseqüência, baixa alcalinidade, ao contrário das
denominadas águas minerais ou de rios da Europa e América do Norte.
Os resultados deste estudo indicam algumas tendências, mesmo não sendo
significativas as diferenças de valores apresentados. Há uma tendência ao aumento
da alcalinidade durante o verão, bem como de aumento ao longo do trecho do Rio
das Antas analisado.
Os afluentes, especialmente o Arroio Alcântara, apresentam valores levemente
superiores aos demais; a presença de bases na água, as razões apresentadas para
o parâmetro pH, podem, também, ser aplicadas para a alcalinidade.
0
5
10
15
20
25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Alc
alin
idad
e (m
g/l C
aCO
3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Alcalinidade nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Oxigênio Dissolvido
O oxigênio dissolvido é o mais importante gás dissolvido na água para os processos
metabólicos que nela ocorrem. Devido à baixa solubilidade que o oxigênio apresenta
na água e ao alto consumo pelos seres vivos e oxidação de alguns íons como o
ferro, por exemplo, encontra-se quase sempre em condição de déficit de saturação.
A atenuação da baixa solubilidade e alto consumo ocorre quando um sistema fluvial,
como no caso do Rio das Antas e todos os seus afluentes, apresenta uma
configuração de ecótopos extremamente variada e favorável, com cachoeiras,
corredeiras, cursos rápidos, estrangulamentos, afloramentos rochosos, margens com
seixos e cascalhos, que resultam em rápida e efetiva reaeração, seja nas condições
de águas baixas, seja nas condições de cheias.
Os resultados indicam uma uniformidade de valores medidos ao longo dos diferentes
locais, por expedição de coletas. Contudo há sensível diferença entre os períodos
amostrados.
Como a solubilidade do oxigênio é inversamente proporcional à temperatura, pode-
se observar que nos períodos de temperaturas baixas – de maior solubilidade - as
concentrações foram maiores.
A partir das observações acima, cabem as seguintes considerações:
- o sistema mantém valores de oxigênio dissolvido próximos à saturação, pela
capacidade de reaeração, ponto a ponto;
- a temperatura é forte condicionante das concentrações, que podem se tornar mais
críticas no verão; a capacidade de difusão física – ou reaeração – está limitada à
temperatura que a água apresenta;
- a mudança das atuais condições, com a criação de trechos que perdem sua
condição original, pode diminuir a capacidade de reaeração; altas concentrações de
CR/C/RM/030/090/2004
matéria orgânica implicarão num aumento de déficit de saturação, o que um
programa de simulação poderá auxiliar quanto à quantificação dos seus efeitos em
determinados trechos;
- a manutenção da qualidade da água dos trechos considerados do sistema
depende, portanto, do volume de matéria orgânica recebido dos contribuintes da
regiâo.
Quanto ao enquadramento na Resolução 20/88 do CONAMA foram elaboradas
tabelas de todos os parâmetros contidos na mesma, ainda não disponível neste
relatório parcial, de modo que toda amostra analisada foi enquadrada em
determinada Classe de Uso.
0
2
4
6
8
10
12
14
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Oxi
gêni
o di
s. (m
g/l O
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Oxi
gêni
o di
s. (m
g/l O
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO)
A Demanda Biológica de Oxigênio (DBO5) é um importante indicador da qualidade
da água, especialmente quando se trata da presença de esgoto doméstico na água
analisada. Como a DBO5 é o resultado do consumo – ou demanda – de oxigênio por
compostos ou íons oxidados no intervalo de 5 dias, portanto lábeis, este parâmetro é
universalmente utilizado, mesmo sabendo-se que boa parte da matéria orgânica, os
compostos nitrogenados, por exemplo, não são plenamente degradados nesse
intervalo de tempo.
Sobre os resultados apresentados neste relatório são feitos as considerações, como
segue:
- os resultados apresentados, principalmente nos arroios, baixa o enquadramento
das águas em Classes de Uso da Resolução 20/88 do CONAMA, mas, mesmo
assim, a tipologia dos arroios e rio é favorável à alta capacidade de depuração –
oxidação – da matéria orgânica lançada nos mananciais;
CR/C/RM/030/090/2004
- a capacidade de depuração que a tipologia do sistema fluvial da região apresenta
tende a diminuir após o represamento, com probalidade de aumento da DBO em
alguns trechos;
- serão os procedimentos de tratamento dos efluentes, integrados aos municípios,
que irão mitigar a DBO, que ora acontece no sistema fluvial e não em estações de
tratamento,
- dimensionados para cada situação.
CR/C/RM/030/090/2004
02468
1012141618
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
DB
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Biológica de Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das
Antas.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
DB
O (m
g/LO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Biológica do oxigênio nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Demanda Química de Oxigênio (DQO)
A Demanda Química de Oxigênio (DQO) é um método analítico de oxidação de
qualquer composto – ou íon – que possa ser oxidado através de oxidante forte, como
o dicromato de potássio. Enquadram-se nesta condição os compostos orgânicos
mais refratários – e que não são oxidados na DBO5 – como celulose, lignina,
compostos húmicos, alguns amoniacais, etc. Deste modo, os valores de DQO são
sempre superiores aos de DBO5.
Neste estudo pode-se observar que há grande variação dos valores dos resultados,
tanto em relação ao período analisado, quanto aos locais amostrados. Como se trata
de uma metodologia química confiável (no caso pelo uso do dicromato de potássio
como oxidante) pode-se considerar que as amostras são efetivamente muito
heterogêneas, mesmo considerando o próprio eixo do rio. Ocorre que a grande
competência de transporte, tanto do rio quanto de seus afluentes, mantém em
suspensão grande quantidade de partículas orgânicas, principalmente nos trechos
mais turbulentos a montante e nos afluentes. Como há grande diferença de
contribuição de material alóctone entre as bacias hidrográficas, que não são
necessariamente originadas por atividades antrópicas, a DQO não é utilizada como
parâmetro para Classes de Uso do CONAMA.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
DQ
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Química de Oxigênio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
DQ
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Química do Oxigênio nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Nutrientes e outros ânions
Neste grupo estão incluídos os nutrientes: íons nitrogenados nitrato, e nitrogênio
amoniacal, o íon fosfato, o íon silicato e os íons menores fluoreto e nitrito, este
nitrogenado, apesar de não nutriente.
Todas as formas nitrogenadas na água representam uma etapa do ciclo do
nitrogênio, portanto associado ao metabolismo envolvendo decomposição biológica,
principalmente da amonificação das proteínas e material nuclear das células.
A forma de nitrogênio mais oxidada da decomposição do material biológico é o
nitrato, que também constitui importante nutriente das algas e plantas vasculares
aquáticas. O aumento exagerado da concentração de nitrato na água, junto com o
fósforo, pode levar ao crescimento exponencial de algas ou macrófitas aquáticas.
Normalmente a concentração de nitrato na água é mais baixa do que 1mg/L.
Drenagem de esgoto doméstico nos arroios e rios, rico em matérias orgânica, é o
caminho mais rápido para o surgimento de problemas de crescimento exponencial
de algas ou macrófitas aquáticas. Como guia de comparação, as concentrações de
nitrato a jusante da série de barragens do Rio Jacuí foi sempre inferior a 1 mg/L (nd).
Neste estudo as concentrações estão num intervalo de nível não detectado a
0,42mg/L no Rio das Antas e até 0,52mg/L para os arroios, principalmente os arroios
Tegas e Alcântara. São valores altos quando houver um período de alguns dias de
tempo de residência de água em reservatório.
Neste relatório os resultados de fósforo estão expressos como fósforo do íon
fosfato, ou seja PO4-P.
O nitrito é uma forma intermediária da oxidação dos compostos amoniacais e
normalmente se encontra em concentrações baixas (µg/L). Sua presença indica
atividades metabólicas de decomposição na água, com presença de matéria
orgânica. Neste estudo foram analisadas amostras com concentrações num intervalo
de nd. a 0,132mg/L, ou seja 132µg/L no Arroio Tegas, indicando forte metabolismo
amoniacal ao longo do arroio.
CR/C/RM/030/090/2004
O nitrogênio amoniacal é um parâmetro que analiticamente determina a
concentração de várias formas de nitrogênio encontrada na água, principalmente o
íon amônio. Faz parte da rota metabólica do ciclo do nitrogênio, sendo que o íon
NH4+ (amônio) é a sua forma quimicamente mais reduzida. O íon amônio também é
assimilado pelas algas e macrófitas aquáticas, determinando, como conseqüência,
que sua concentração influi em possíveis florações ("blooms"). Neste estudo as
amostras analisadas apresentaram concentrações entre nd. e 0,9mg/L. Estes valores
equivalem a outros encontrados em ambientes semelhantes, mas na situação de
águas represadas. Como a concentração de nitrato é mais alta, indicando que,
enquanto o rio apresenta forte reaeração, a rota é oxidativa até nitrato, nas
condições de represamento, em condições anaeróbicas, pode haver sensível
incremento da forma amoniacal.
CR/C/RM/030/090/2004
00.050.1
0.150.2
0.250.3
0.350.4
0.45
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fósf
oro
tota
l (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fósf
oro
tota
l (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fósf
oro
t.sol
. (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.050.1
0.150.2
0.250.3
0.350.4
0.450.5
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fósf
oro
t.sol
. (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total dissolvido nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.80.9
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io to
tal (
mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrogênio total nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io to
tal (
mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrogênio total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io N
H4
(mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
NH4 nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io N
H4
(mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
NH4 nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.020.040.060.080.1
0.120.140.160.18
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
itos
(mg/
L N
O2-
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrito nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
itos
(mg/
L N
O2-
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrito total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
atos
(mg/
L N
O3- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
atos
(mg/
l NO
3- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
A sílica é um nutriente utilizado por um grupo de algas identificado como
diatomáceas, que constroi sua estrutura externa de sílica. Pela natureza rica em
sílica apresentada pelas águas da América do Sul, desta região e deste estudo, sua
presença e concentração não constitui problema à vida aquática.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sílic
a So
l.(m
g/L
SiO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sílica nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sílic
a So
l.(m
g/L
SiO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sílica nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Íons Maiores – Ânions
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águas interiores,
como segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3,
o que ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de 1,3 a 15,03mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato
apresenta concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O
sistema, como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial
no Tegas e Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águs interiores, como
segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3, o que
ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de nd a 7,0mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato apresenta
concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O sistema,
como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial no Tegas e
Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sulfa
tos
(mg/
L SO
4-- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Sulfato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sulfa
tos
(mg/
L SO
4-- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Sulfato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
O fluoreto, como outros íons menores, ocorre em águas naturais em baixas
concentrações. Quando ocorre em concentrações inferiores a 1mg/L é fator favorável
ao controle de cáries dentárias. Mas, em algumas águas pode ocorrer em
concentrações maiores, podendo causar fluorose quando em concentrações
próximas a 10mg/L. O conhecimento das concentrações de fluoreto está
principalmente no controle de adição de fluor nas estações de tratamento de água.
Neste estudo os resultados com valores detectados foram inferiores a 0,3 mg/L,
significando baixas concentrações na água e nenhum registro de contaminação por
atividade antrópica.
CR/C/RM/030/090/2004
00.010.020.030.040.050.060.070.080.090.1
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fluo
reto
s (m
g/L
F- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Fluoreto nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fluo
reto
s (m
g/L
F- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Fluoreto nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águas interiores,
como segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3,
o que ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de 1,3 a 15,03mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato
apresenta concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O
sistema, como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial
no Tegas e Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Clo
reto
s (m
g/L
Cl- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Cloreto nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
02468
1012141618
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Clo
reto
s (m
g/L
Cl- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Cloreto nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Bic
arbo
nat.(
mg/
lCaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Bicarbonato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
0
10
20
30
40
50
60
70
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Bic
arbo
nat.(
mg/
LCaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Bicarbonato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Íons Maiores – Cátions
Na natureza, portanto na geoquímica e nas águas há a denominação de íons
maiores, formados por quatro cátions – sódio, cálcio, magnésio e potássio – e quatro
ânions – cloreto, sulfato, bicarbonato e carbonato. A partir da geoquímica, as águas
tendem a apresentar uma certa composição/concentração desses íons, o que se
chama de balanço iônico. Desse modo, cada bacia hidrográfica, que drena
determinada formação geológica, apresenta um determinado balanço iônico, ou seja
uma determinada composição entre os oito íons.
Via de regra a denominada Região Neotropical (América do Sul e Central) é pobre
em eletrólitos nas suas águas naturais, bem como nos seus solos (Ver GOLDMAN &
HORNE (1983). Especificamente quanto aos cátions, as águas interiores apresentam
médias decrescentes das concentrações na seguinte ordem: Ca++ > Mg++ > Na+ > K+.
As águas naturais de cada sistema (bacia hidrográfica) deverão apresentar
resultados num determinado intervalo de valores.
Neste estudo os resultados indicam as seguintes condições:
- a seqüência decrescente dos cátions coloca o sódio como o segundo mais
abundante;
- as águas da região são pobres em cátions, principalmente em magnésio;
- o cálcio apresenta composição muito variada; parte pode ser explicada pela sua
baixa solubilidade, tendendo à deposição em sedimentos;
- os arroios apresentam concentrações significativamente maiores do que os
resultados referentes ao eixo principal do rio, principalmente os arroios Tegas e
Alcântara,o que pode ser atribuído tanto à atividade industrial como à adubação e
aplicação de biocidas nas microbacias;
CR/C/RM/030/090/2004
No trecho analisado do rio evidencia-se o gradual incremento de cátions, certamente
pelas contribuições dos arroios, fontes de drenagem da intensiva adubação e
atividade industrial na região.
0
0.5
1
1.5
2
2.5
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Mag
nési
o (m
g/L
Mg)
mar/03jun/03set/03jan/04
Magnésio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Mag
nési
o (m
g/L
Mg)
mar/03jun/03set/03jan/04
Magnésio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
O ferro é um metal que se encontra distribuído em grandes quantidades no planeta.
Na água encontra-se na forma iônica, tanto como ferro ferroso (forma reduzida ou
ferro II), como na forma de ferro férrico (forma oxidada ou ferro III). Os resultados
são apresentados como ferro total, pois sua análise é feita em fotômetro de chama.
A geoquímica e os solos brasileiros (neotropicais) são ricos em ferro. Na água,
contudo, o ferro tende a precipitar e formar complexos nos sedimentos, desde que se
encontre como ferro III, o que acontece sempre que as águas forem ricamente
oxigenadas, o que acontece no presente estudo.
Neste estudo os valores de ferro variaram de 0,18mg/L a 1,0mg/L. O valor mais alto
corresponde à amostra do maior período de maior cheia. Significa que o Rio da Prata
drena águas mais ricas em ferro, mesmo porque essa sub-bacia atravessa áreas de
agricultura extensiva e de latossolos. O Arroio Tegas também apresenta valores
mais elevados em relação aos demais que, com algumas excessões, têm resultados
típicos de águas da Região Neotropical.
Assim como o ferro, o alumínio também se encontra distribuído abundantemente na
terra. Este se encontra mais facilmente nos sedimentos, pois precipita, combinado
CR/C/RM/030/090/2004
como sal ou forma complexos, de modo que sua abundância é relativa na coluna da
água. Suas concentrações, via de regra, são um pouco mais baixas do que o ferro,
em águas naturais.
Pode-se observar que nos períodos de águas baixas, a maioria dos arroios
apresentaram valores baixos de alumínio. Contudo em todas as amostras que
corresponderam ao período de águas mais altas das coletas, os valores de alumínio
estiveram mais altos na maioria dos locais de amostragem. A mais alta concentração
foi do Arroio Tegas, seguido do Rio da Prata, as duas entre si certamente de fontes
diferentes de alumínio.
Comparativamente a outro estudo conhecido e de geoquímica similar pode-se
observar que a média dos valores no Rio Jacuí (Dona Francisca) é mais alta, mas no
trecho analisado do Rio das Antas ocorrem freqüentemente valores sensivelmente
mais altos, todos de arroios afluentes.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Ferr
o (m
g/L
Fe)
mar/03jun/03set/03jan/04
Ferro nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.80.9
1
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Ferr
o (m
g/L
Fe)
mar/03jun/03set/03jan/04
Ferro nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
00.5
11.5
22.5
33.5
44.5
5
3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Cál
cio
(mg/
L C
a)
mar/03 3.1jun/03 2.1set/03 2.5jan/04 2.6
Cálcio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas,
0123456789
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cál
cio
(mg/
L C
a)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cálcio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
00.5
11.5
22.5
33.5
44.5
5
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Sódi
o (m
g/L
Na)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sódio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Potá
ssio
(mg/
L K
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Potássio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Potá
ssio
(mg/
L K
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Potássio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Metais Pesados
Neste grupo estão excluídos o ferro e o alumínio, já discutidos acima. Neste
parágrafo serão discutidos os resultados referentes aos metais classificados como
metais pesados, cujas concentrações são variadas nas águas naturais, em
dependência da geoquímica em que está inserida a bacia hidrográfica de drenagem.
A maioria dos metais pesados, quando em baixas concentrações, são benéficos aos
organismos – senão necessários – mas tornam-se tóxicos ou mesmo letais em
concentrações maiores.
O cádmio é um metal altamente tóxico. Concentração de 200µg/L é tóxica para a
maioria dos peixes. Neste estudo a maioria das análises resultou em resultados não
detectados. No eixo do rio das Antas apenas nos trechos superiores foi detectado
cádmio, em concentração de 0,01 mg/L. Os mesmos valores foram encontrados nos
arroios Leão e Tegas, em uma única oportunidade.
O cromo também é um metal tóxico. É muito utilizado em processos de curtimento.
Na água encontra-se tanto na forma trivalente como na hexavalente mas,
principalmente nesta última. Suprimento de água para consumo não deve ter
CR/C/RM/030/090/2004
concentração superior a 40µg/L de cromo. Neste estudo a maioria das análises não
detectou a presenças de cromo na água, mas algumas amostras como do Arroio
Tegas, apresentaram uma concentração de até 30µg/L de cromo, o que corresponde
a um valor próximo da concentração para consumo.
O cobre é um metal pesado que se encontra nas rochas, como mineral, em
concentrações maiores do que a maioria dos metais, especialmente nas rochas de
basalto. O homem tem necessidade diária de aproximadamente 2mg. Na atividade
econômica é muito utilizado, tanto na agricultura como na indústria. Tem sido
utilizado no controle de florações de algas em reservatórios de abastecimento de
água. Neste estudo as concentrações encontradas foram desde o nível de detecção
(nd) até 20,2µg/L, no Arroio Tegas. Também os arroios Burati e Alcântara
apresentarm valores mais expressivos.
O chumbo é um metal pesado que se acumula no ambiente e nos organismos,
passando a ter efeitos tóxicos. No passado o chumbo foi muito utlilizado em
tubulações e na indústria metal-mecânica. Nas águas naturais apresenta
concentrações ao redor de 5µg/L. Resultados de ambientes similares ao deste
estudo no RGS têm apresentado concentrações próximas a 1µg/L. Neste estudo
foram encontradas concentrações desde níveis não detectados (nd) a 6,34µg/L (em
amostra da estação 1, portanto possível de contaminação). Os valores, quando
detectados estão, em sua maioria, em níveis próximos a 1µg/L, podendo-se
considerar que as águas naturais da região apresentam baixas concentrações de
chumbo, e que a atividade antrópica não tem influenciado signifcativamente no
aumento desses valores.
O mercúrio é o metal pesado mais tóxico, além de sua capacidade de acumulação
nos organismos e ligações orgânicas, como radicais, podendo se encontrar na
natureza como sal de mercúrio, ou mercúrio organicamente combinado. Portanto,
deve ser monitorado constantemente nos ambientes sujeitos a alterações, ou onde
possa se acumular. Em análises realizadas em ambientes similares no RGS não tem
CR/C/RM/030/090/2004
sido detectado na água (SCHWARZBOLD,2002). Neste estudo foram encontrados
vários valores de 0,700µg/L, como no arroio Tegas.
O zinco é um metal importante para o metabolismo dos seres vivos e crescimento
humano. Na água de consumo – água tratada – pode ser encontrado devido à
deterioração de tubulações de ferro galvanizado. Em estudos de águas com
características similares têm sido encontrados valores, via de regra inferiores a
0,200mg/L. Neste estudo foram encontrados valores entre níveis não detectados (nd)
até 0,10mg/L no Arroio Tegas, inferiores, portanto a outras regiões. As águas
naturais da bacia do sistema Antas, são pobres em Zinco, mesmo considerando que
suas concentrações são expressas em mg/L.
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Cád
mio
(mg/
L C
d)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cádmio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cád
mio
(mg/
L C
d)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cádmio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Quanto ao cromo, no eixo do rio das Antas, em todos os pontos de amostragem, o
resultado obtido foi ND (não detectável)
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
0.035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cro
mo
tota
l (m
g/L
Cr)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cromo nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Cob
re (m
g/L
Cu)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cobre nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.010.020.030.040.050.060.070.080.09
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Zinc
o (m
g/L
Zn)
mar/03jun/03set/03jan/04
Zinco nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Zinc
o (m
g/L
Zn)
mar/03jun/03set/03jan/04
Zinco nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
00.00010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.0008
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Mer
cúrio
(mg/
L H
g)
mar/03jun/03set/03jan/04
Mercúrio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.0001
0.0002
0.0003
0.0004
0.0005
0.0006
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Mer
cúrio
(mg/
L H
g)
mar/03jun/03set/03jan/04
Mercúrio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Sólidos Sedimentáveis
Representa os particulados (sólidos) que sedimentam na amostra de água colocada
em um tubo de Imhoff (cone de vidro) durante uma hora, em condições de repouso.
É uma medida de volume/volume (mL/L).
O transporte ativo de quantidades significativas de sólidos num rio fatalmente
repercute sobre a vida útil de uma usina hidrelétrica, por causar acúmulo de
sedimentos nos trechos do reservatório onde as águas de drenagem perdem
competência de transporte, provocando assoreamento.
Neste estudo a grande maioria das análises resultaram em ausência de
sedimentação mensurável, com excessão das amostragens de.novembro/2002.e
particularmente no Arroio Tegas em mais de um período de amostragem.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.8
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Sólid
os s
edim
enta
res
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos sedimentares nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
CR/C/RM/030/090/2004
Sólidos suspensos
Representa o total dos sólidos que são retidos pelo filtro e posteriormente
determinados gravimetricamente. Nele estão incluídos todos os sólidos, à excessão
dos sólidos dissolvidos totais (que passam pelo filtro). A qualidade da água com
valores altos de sólidos suspensos são impróprias ao consumo e representam altos
custos de tratamento de água, além de diminuir sua qualidade para outros usos.
Neste estudo, os sólidos suspensos apresentaram os maiores valores no Arroio
Tegas, principalmente nas amostras de inverno. Nos demais, freqüentemente os
valores foram de níveis baixos, ou mesmo não detectados.
0
5
10
15
20
25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sólid
os s
uspe
nsos
(mg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos suspensos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
2
4
6
8
10
12
14
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sólid
os s
uspe
nsos
(mg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos suspensos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Sólidos Dissolvidos Totais
Os sólidos totais dissolvidos (STD) são uma gama de compostos que se encontram
na água que, por processo de filtração, passa através dos poros de filtros de
porosidade menor do que 2µm de porosidade. Altos valores deste parâmetro
freqüentemente também apresentam problemas de odor, gosto e aspecto estético da
água.
Os resultados deste estudo apresentam altos valores em alguns trechos do rio no
mês de maio/2002 e médios a baixos nos demais trechos e períodos. O Arroio Tegas
apresenta períodos com valores altos de STD, o que é perceptível visualmente, pelo
aspecto cinzendo da água e formação/permanência de espuma até junto à foz com o
rio.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sólid
os d
isso
lvid
os
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos dissolvidos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
020406080
100120140160180
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sólid
os d
isso
lvid
os (m
g/L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos dissolvidos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Óleos e graxas
Óleos e graxas representam o conjunto de compostos de hidrocarbonetos (derivados
de petróleo) e derivados de óleos de origem vegetal e animal. Pela utilização de
metodologia de extração por solventes não é possível separar um grupo de outro, de
modo que o resultado não especifica qual a origem do material. Deste modo é
possível que a fonte seja de origem natural, ou de atividade industrial, como indústria
alimentícia (frigorífico), coureira, metal mecânica (óleo mineral, limpeza de
máquinas), postos de serviços (postos de lavagem) etc.
Neste estudo pode-se verificar que freqüentemente ocorrem valores de óleos e
graxas em níveis ao redor de 50mg/L, acompanhados de situações com níveis não
detectados. É presumível que os resultados apresentados sejam registro de
drenagem de material oriundo da atividade antrópica que, por sinal, apresenta certa
descontinuidade espacial e temporal.
Detergentes (Surfactantes)
Neste grupo encontram-se os compostos químicos com propriedades tensoativas (de
limpeza) que são sais de ácidos graxos como os sabões de gordura animal ou
vegetal e os sintéticos do grupo dos ácidos sulfonados (ABS) e lauril sulfonados
(LAS).
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Surf
acta
ntes
(mg/
L A
BS)
mar/03jun/03set/03jan/04
Surfactantes nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.010.020.030.040.050.060.070.080.09
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Surf
acta
ntes
(mg/
L A
BS)
mar/03jun/03set/03jan/04
Surfactantes nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Fenois
Fenois são hidróxidos derivados de núcleos benzênicos, encontrados em esgotos,
processos industriais e águas naturais (lise de madeira, por exemplo). Provoca na
água odor desagradável e torna-se inadequado ao consumo.Em águas naturais suas
concentrações normalmente são inferiores a 0,5mg/L.
CR/C/RM/030/090/2004
Neste estudo foram encontrados valores em níveis não detectados na grande
maioria das amostras, ou valores em torno de 0,002mg/L, com excessão da estação
2 (Arroio Leão)em maio/2002 com 0,29mg/L.
0
0.0005
0.001
0.0015
0.002
0.0025
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fenó
is (m
g/L
C6H
5OH
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fenóis nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.0005
0.001
0.0015
0.002
0.0025
0.003
0.0035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fenó
is (m
g/L
C6H
5OH
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fenóis nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
UV-254
É um comprimento de onda da faixa do ultra-violeta onde há absorbância de
compostos dissolvidos na água, como lignina, compostos húmicos, taninos e
compostos aromáticos naturais, sem que haja absorbância (interferência) de outras
substâncias. A absorbância ocorre com alguma significância em águas naturais que
drenam banhados, estandes de macrófitas aquáticas ou de ambientes impactados
de serrarias, madeireiras etc.
Neste estudo foram feitas leituras de absorbância cujos valores apresentaram
variação pouco significativa. Pode-se considerar que não há fonte específica que
possa ser considerada como responsável por maior drenagem de macromoléculas
do tipo acima citado. Nota-se que os valores de absorbância já se manifestam na
estação 1, que é considerada como entrada do sistema, indicando que a presença
de compostos macromoleculares já ocorrem nos arroios e rios de baixa ordem. A alta
leitura de absorbância na estação 2 – Arroio Leão – do mês de janeiro/2003, não
encontra explicação plausível, podendo ser pouco considerada.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
UV-
254
(1/c
m)
mar/03jun/03set/03jan/04
UV-254 nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.020.040.060.080.1
0.120.140.160.180.2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
UV-
254
(1/c
m)
mar/03jun/03set/03jan/04
UV- 254 nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Clorofila a
A clorofila a é um parâmetro indicador da concentração de algas de uma amostra.
Por estimativa pode-se considerar que a clorofila representa aproximadamente 2%
da biomassa de algas. Normalmente em sistemas fluviais as algas do plâncton,
portanto a clorofila, não são muito representativas. Contudo, em rios com barragens
e/ou açudes, áreas de lazer com águas represadas e outras formas que conduzam a
eutrofização, podem apresentar significativas concentrações de algas ao longo de
um trecho de rio analisado ou, principalmente de afluentes de pequeno porte.
Valores de clorofila inferiores a 5µg/L não constituem risco de desenvolvimento
exagerado de algas. Em condições de represamento e aumento de tempo de
residência – onde o fósforo e o nitrogênio também passam a exercer influência –
pode haver crescimento exponencial de algas.
Neste estudo foram encontrados resultados com valores de níveis não detectados
(nd) até 5,5µg/L. Os valores mais altos encontram-se principalmente nos arroios e
confirmam as considerações acima. Ainda, não pode ser descartado que boa parte
da produção das algas encontra-se no sedimento (epiliton) dos rios. Com o
CR/C/RM/030/090/2004
represamento das águas esta produção passará a ser desenvolvida na coluna da
água, através das algas plantônicas.
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Clo
rofil
a a mar/03
jun/03set/03jan/04
Clorofila a nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
0.035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Clo
rofil
a a mar/03
jun/03set/03jan/04
Clorofila a nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Coliformes totais e fecais
Os coliformes são históricos indicadores de presença de esgotos animais e humanos
nos corpos receptores. Mesmo quando não patogênicos, sua ocorrência indica a
possibilidade de patogênicos. Também é importante mencionar que coliformes são
utilizados em múltiplos índices e indicadores de qualidade, bem como estão
enquadrados na legislação quanto ao enquadramento em Classes de Uso da
Resolução 20/88 do CONAMA.
Por se tratar de cultivo de microorganismos em meio nutritivo especial que induz o
crescimento e formação de colônias, é freqüente ocorrerem resultados díspares que
podem ser causados por contaminação de amostras e que conduzem a um
crescimento exponencial de colônias. Tampouco pode ser descartada a possibilidade
de determinada amostra conter um agregado particulado, onde se encontre um
grande número de colônias de coliformes.
Neste estudo fica evidente a grande heterogeidade dos valores dos resultados,
mesmo numa seqüência de amostras do mesmo rio. Mas, trata-se de múltiplos de
números, pois a metodologia utiliza a diluição na ordem de 10 (X10) como critério de
incubação e posterior contagem, fato que não desqualifica a metodologia empregada
ou a aceitação dos resultados. Pela consulta às planilhas ou observação das figuras
pode-se concluir qua a maioria das amostras, principalmente de maio/2002 e
julho/2000, apresenta valores de coliformes, principalmente fecais, portanto relativo a
esgotos domésticos, que comprometem o enquadramento nas Classes de Uso da
Resolução 20/88 do CONAMA. O Arroio Tegas apresenta as piores condições.
Surpreendem os valores de contagem mais baixos do Arroio Burati, que drena
esgotos da cidade de Bento Gonçalves. Como há indícios de contaminação, a partir
dos resultados de atividade colinesterásica, pode haver inibição de crescimento das
colônias de coliformes no trecho amostrado.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Pontos de amostragem
N.M
.P. C
olifo
rmes
Tot
ais
1mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0100002000030000400005000060000700008000090000
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Col
iform
es T
otai
s
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0200400600800
10001200140016001800
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
N.M
.P. C
olifo
rmes
Fec
ais
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes fecais nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Col
iform
es F
ecai
s
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Microcistinas
Microcistinas são toxinas excretadas (ou contidas) por cianobactérias. Cada espécie
de cianobactéria, potencialmente patogênica, gera uma cianotoxina específica. Já
são conhecidas mais de dez cianotoxinas na natureza. Neste estudo optou-se por
realizar a análise da microcistina como a cianotoxina mais freqüente nas águas, pois
a mesma é produzida por Microcystis aeruginosa, a cianobactéria também mais
freqüente em águas no mundo.
Não foram encontradas microcistinas nas amostras analisadas.
Hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos, incluídos os compostos benzênicos tem apresentado problemas
em contaminação de água subterrânea e solo em áreas de depósitos de
combustíveis e serviços em postos de abastecimento. Estudos sobre efeitos dos
contaminantes estão em fase inicial.
Neste estudo foram detectados várias estações de amostragem com valores
significativos de hidrocarbonetos, sem explicações quanto à sua ocorrência e
distribuição. Recomenda-se acompanhamento desse parâmetro em futuros estudos.
CR/C/RM/030/090/2004
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Hid
roca
rbon
etos
(µg/
l)
mar/03jun/03set/03jan/04
Hidrocarbonetos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
2
4
6
8
10
12
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Hid
roca
rbon
etos
(µg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Hidrocarbonetos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Atividade colinesterásica
A atividade colinesterásica é uma medida muito sensível que registra a presença de
pesticidas nas amostras analisadas. O princípio está na inibição da acetil-colina,
importante fator no metabolismo do ciclo de Krebs. Em contato com pesticidas a
enzima sofre inibição de forma similar ao que sofre no organismo, se este estiver
submetido aos mesmos pesticidas. Os testes foram realizados com concentração de
10 ppb (partes por bilhão) dos pesticidas carbamatos e fosforados.
Neste estudo houve vários registros de inibição por atividade colinesterásica,
especialmente nas coletas de maio/2002, com valores de concentração de pesticidas
acima de 10 ppb (valor máximo de concentração de pesticida permitido pela
legislação), como no caso das amostras de maio/2002 de 39ppb e 19ppb nos arroios
Tegas e Burati, respectivamente. Os valores que constam como nd ou <10 significa
que a amostra está atendendo o mínimo da legislação, que é de 10ppb, não
signifcando, contudo, que não possa haver a presença de pesticidas.
CR/C/RM/030/090/2004
INTERPRETAÇÃO PARCIAL DOS RESULTADOS LABORATORIAIS
Introdução
Este relatório é o documento parcial da interpretação anual dos resultados do
Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água Superficial do Rio
das Antas, no trecho abrangido pela implantação do Complexo Energético Rio das
Antas.
Os estudos correspondem ao período de janeiro de 2003 a janeiro de 2004, com
amostragens trimestrais. As coletas abrangeram 22 estações de coletas, sendo 17
delas no eixo principal do rio das Antas, 07 em arroios afluentes do rio, no trecho dos
novos empreendimentos, além de 01 estação no rio da Prata, como importante
contribuinte do sistema em estudo.
A metodologia utilizada foi basicamente a descrita no Standard Methods, além de
outras metodologias, de acordo com as orientações da FEPAM.
Os resultados são apresentados em forma de gráficos para cada parâmetro,
permitindo a interpretação simultânea dos resultados trimestrais e da seqüência das
estações amostrais no eixo do rio, além dos resultados apresentados em cada um
dos afluentes.
O conjunto dos resultados conduziu à interpretação, de forma integrada, das
condições do trecho do rio das Antas e dos principais tributários, ao longo de 04
trimestres de amostragem, que neste período abrange as condições de fluxo aberto
(condição de rio).
A significativa quantidade de dados gerados, tanto químicos quanto microbiológicos
e biológicos possibilitará, mesmo assim, que o relatório anual inclua a discussão de
todos os resultados. Nem todos os parâmetros analisados foram apresentados como
gráficos, mas o foram todos aqueles que presumivelmente sofrem influência com a
CR/C/RM/030/090/2004
alteração da condição original de rio. O critério seguido foi o das alterações ocorridas
ao longo do trecho abrangido pelas amostragens, em virtude das modificações
apresentadas em cada local de amostragem, podendo-se, com isso, avaliar
efetivamente os impactos que por ventura tenham ocorrido.
Interpretação de resultados
Temperatura
A temperatura ao longo dos locais de amostragem apresenta boa uniformidade,
indicando amostragem em condições de certa homogeneidade de tempo. As
diferenças de temperatura aparecem entre os diferentes períodos (trimestres) de
amostragem, indicando que a região do estudo se caracteriza como clima de
marcada sazonalidade.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
da
água
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura da água nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
da
água
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura da água nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
05
10152025303540
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
do
ar
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura do ar nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Tem
pera
tura
do
ar
mar/03jun/03set/03jan/04
Temperatura do ar nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Condutividade Elétrica
A condutividade elétrica é uma expressão físico-química da condutância da
eletricidade na água, que será tanto maior quanto maior for a concentração iônica –
CR/C/RM/030/090/2004
ou de eletrólitos – na água. A concentração de base ("background") das águas
reflete a geoquímica regional, ou seja do intemperismo das rochas por onde drena a
água subterrânea que aflora no nível de base da contribuição superficial. Deste
modo pode-se considerar que cada formação geológica tende a ter uma composição
química aproximada, o que resulta numa composição química semelhante das águas
que drenam através dela.
CR/C/RM/030/090/2004
A condutividade elétrica tem mostrado ser um parâmetro sensível na medição de
incremento de eletrólitos na água. Presta-se, pois, apenas para comparar resultados
de uma mesma bacia hidrográfica, de uma geologia única e, dos efeitos cumulativos
da drenagem superficial, portanto da influência antrópica nessas áreas.
Os valores de condutividade elétrica, medidos ao longo do eixo principal do rio são
coerentes com resultados de outros estudos de rios que drenam suas águas através
da Formação Serra Geral, como dos estudos do Rio Jacuí e afluentes na área da
Usina Hidrelétrica Dona Francisca e do Rio Maquiné, no Litoral Norte do Estado. De
um modo geral a condutividade apresenta valores baixos, entre 25µS/cm e 40µS/cm,
normal para a maioria das águas de rios da América do Sul (Região Neotropical),
que são pobres em eletrólitos. Os valores de condutividade elétrica apresentados
nas estações 12 e 20 são significativamente mais elevados do que os demais do
eixo principal do rio das Antas, indicando condições de erro de leitura ou de
anotação, não merecendo, por dedução, serem considerados para interpretação de
qualidade ambiental.
020406080
100120140160180
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Con
dutiv
. (µS
/cm
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Condutividade elétrica nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Já as medições realizadas nos arroios afluentes apresentaram resultados
significativamente mais altos, mesmo tratando-se da mesma geoquímica. Pode-se
depreender que as microbacias desses arroios drenam água superficial de uso
agrícola intensivo (adubação inorgânica, fungicidas etc.) e de esgotos, tanto
domésticos quanto industriais, como ocorre nos arroios Tegas, Burati e Alcântara.
O Rio da Prata (Estação 12) apresenta valores de condutividade elétrica próximos
aos trechos do Rio das Antas, o que é presumível, por ser um afluente de bacia de
drenagem maior do que os demais afluentes e sofrer menor carga de efluentes
industriais e domésticos.
CR/C/RM/030/090/2004
A condutividade elétrica não é um parâmetro utilizado como critério de
enquadramento da água para Classes de Uso da Resolução 20/88 do CONAMA,
pois o mesmo é função dependente de características locais de águas,
independentes da influência antrópica como, por exemplo, a salinidade devido a
regiões climáticas áridas
020406080
100120140160180
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Con
dutiv
. (µS
/cm
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Condutividade elétrica nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Cor
A cor da água resulta da presença de uma gama de substâncias dissolvidas, como
óxidos de ferro e alumínio, íons de manganês, compostos orgânicos como ácidos
húmicos, plâncton, esgotos domésticos, resíduos industriais principalmente de
indùstria textil, etc.
Neste estudo os valores de cor sofreram mudanças mais significativas do que os
valores apresentados no relatório anual anterior, variando entre os níveis de 15 a
150 no eixo do rio, segundo leituras comparativas no tubo de Nessler (APHA, 1995).
CR/C/RM/030/090/2004
Nenhum local de amostragem identificou possíveis contaminações de atividade
industrial que pudesse ser responsável por mudança de cor da água.
O arroio Tegas apresentou alguns períodos de elevados valores de cor, indicando,
certamente comprometimento de qualidade da água por efluentes industriais e
domésticos
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Cor
(mg/
l CoP
t)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cor nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
20
40
60
80
100
120
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cor
(mg/
l CoP
t)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cor nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
pH
Os resultados de pH indicam condições – ou capacidade - de tamponamento das
águas de toda extensão analisada, do eixo principal do rio, com uma única exceção.
Os valores encontram-se nos limites da Classe de Uso 1 da Resolução 20/88 do
CONAMA. Todas as águas, em todo período amostrado apresentam valores
levemente ácidos, o que caracteriza a influência dos valores de base (geoquímica)
das águas da região.
CR/C/RM/030/090/2004
O barramento poderá acarretar um abaixamento do pH, além dos valores de base
normalmente apresentados. Resultados apresentados em outros casos com
geoquímica similar, como é o caso do acompanhamento pós fechamento da
barragem da UH Dona Francisca, não implicou em abaixamento do pH,
demonstrando boa capacidade do sistema em tamponar suas águas
(SCHWARZBOLD, 2002).
Contudo, conforme figura abaixo, os valores de pH de alguns arroios afluentes do
Rio das Antas é mais alto, indicando a influência da atividade antrópica nas suas
microbacias de drenagem, especialmente com referência ao Arroio Alcântara, que
apresenta valores de pH superiores a 7, apesar da geoquímica da região tender a
valores de pH ácido e, apesar de os valores medidos estarem no intervalo de Classe
de Uso 1, da Resolução 20/88 do CONAMA. É provável que a intensiva aplicação de
fungicidas cúpricos com hidróxido de cálcio (produto de pH básico) da denominada
"região dos vinhedos" conduza à elevação dos valores de pH, hipótese não
descartável.
Do ponto de vista de possíveis efeitos negativos das alterações do pH nas futuras
águas barradas, não é de esperar maiores riscos, visto que a tendência das águas,
após barramento, principalmente na fase inicial, é de abaixamento do pH, devido à
liberação do CO2 da degradação orgânica.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Pontos de amostragem
pH
mar/03jun/03set/03jan/04
pH nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0123456789
10
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
pH
mar/03jun/03set/03jan/04
pH nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Turbidez
A turbidez é um parâmetro muito importante em estudos de rios, pois estes têm
como característica, a competência de transporte de material ao longo de seu eixo,
transferindo-o ou depositando-o. É uma medida de passagem de luz, que será maior
ou menor em função dos materiais que a absorvem ou a desviam. A turbidez tem
forte relação com a variação da vazão, pois no período de cheias aumenta a
competência do rio e aumenta, como conseqüência, a turbidez de suas águas.
Neste estudo, em função das características climáticas, observa-se sensível
diferença de turbidez, manifestada tanto temporalmente, quanto espacialmente, ou
seja, no inverno/2003 e nos afluentes Arroio Leão, Arroio Tegas e Rio da Prata, os
valores são sensivelmente mais altos. De todo modo, os valores de turbidez medidos
no trecho da bacia hidrográfica do Rio das Antas, não apresentam condições críticas,
quando comparado a outros rios, como da bacia do Rio Uruguai ou Alto Jacuí. Como
em outros parâmetros, as estações do trecho final do rio apresentam valores mais
homogêneos de turbidez.
02468
101214161820
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Turb
idez
(NTU
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Turbidez nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2 7 8 13 21
Ponto de amostragem
Turb
idez
(NTU
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Turbidez nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Acidez
Acidez na água é a quantidade de base forte necessária para neutralizar substâncias
ácidas até um determinado pH, geralmente pH 8,3, que é um valor em que todo CO2
+ H2CO3 é transformado em íon HCO3-. A acidez na água natural é representada
principalmente por formas de carbono inorgânico, ácido acético e sais hidrolisados
de ferro ou sulfato de alumínio.
Os resultados deste estudo indicam em todos os períodos de coletas e em todas as
estações de amostragem valores entre níveis não detectados (nd) a 1,8 mg/L de
acidez, que podem ser considerados normais para as águas naturais da região. Não
há indicação de drenagem ácida originada da atividade antrópica que possa ser
detectada com base nos resultados analíticos. Também não pode ser inferido que
os resultados apresentados tenham efeitos negativos de corrosão em turbinas de
usinas hidrelétricas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.20.40.60.8
11.21.41.61.8
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Aci
dez
(mg/
l CaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Acidez nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Aci
dez
(mg/
l CaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Acidez nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Alcalinidade
A alcalinidade da água é a sua capacidade de neutralização ácida. É função do
conteúdo de carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos. A expressão quantitativa é a
neutralização dessas bases por titulação por ácido forte até o valor de pH 4,5.
As águas naturais da América do Sul – incluindo as deste estudo – são pobres em
álcalis, representando, em conseqüência, baixa alcalinidade, ao contrário das
denominadas águas minerais ou de rios da Europa e América do Norte.
Os resultados deste estudo indicam algumas tendências, mesmo não sendo
significativas as diferenças de valores apresentados. Há uma tendência ao aumento
da alcalinidade durante o verão, bem como de aumento ao longo do trecho do Rio
das Antas analisado.
Os afluentes, especialmente o Arroio Alcântara, apresentam valores levemente
superiores aos demais; a presença de bases na água, as razões apresentadas para
o parâmetro pH, podem, também, ser aplicadas para a alcalinidade.
0
5
10
15
20
25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Alc
alin
idad
e (m
g/l C
aCO
3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Alcalinidade nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Oxigênio Dissolvido
O oxigênio dissolvido é o mais importante gás dissolvido na água para os processos
metabólicos que nela ocorrem. Devido à baixa solubilidade que o oxigênio apresenta
na água e ao alto consumo pelos seres vivos e oxidação de alguns íons como o
ferro, por exemplo, encontra-se quase sempre em condição de déficit de saturação.
A atenuação da baixa solubilidade e alto consumo ocorre quando um sistema fluvial,
como no caso do Rio das Antas e todos os seus afluentes, apresenta uma
configuração de ecótopos extremamente variada e favorável, com cachoeiras,
corredeiras, cursos rápidos, estrangulamentos, afloramentos rochosos, margens com
seixos e cascalhos, que resultam em rápida e efetiva reaeração, seja nas condições
de águas baixas, seja nas condições de cheias.
Os resultados indicam uma uniformidade de valores medidos ao longo dos diferentes
locais, por expedição de coletas. Contudo há sensível diferença entre os períodos
amostrados.
Como a solubilidade do oxigênio é inversamente proporcional à temperatura, pode-
se observar que nos períodos de temperaturas baixas – de maior solubilidade - as
concentrações foram maiores.
A partir das observações acima, cabem as seguintes considerações:
- o sistema mantém valores de oxigênio dissolvido próximos à saturação, pela
capacidade de reaeração, ponto a ponto;
- a temperatura é forte condicionante das concentrações, que podem se tornar mais
críticas no verão; a capacidade de difusão física – ou reaeração – está limitada à
temperatura que a água apresenta;
- a mudança das atuais condições, com a criação de trechos que perdem sua
condição original, pode diminuir a capacidade de reaeração; altas concentrações de
CR/C/RM/030/090/2004
matéria orgânica implicarão num aumento de déficit de saturação, o que um
programa de simulação poderá auxiliar quanto à quantificação dos seus efeitos em
determinados trechos;
- a manutenção da qualidade da água dos trechos considerados do sistema
depende, portanto, do volume de matéria orgânica recebido dos contribuintes da
regiâo.
Quanto ao enquadramento na Resolução 20/88 do CONAMA foram elaboradas
tabelas de todos os parâmetros contidos na mesma, ainda não disponível neste
relatório parcial, de modo que toda amostra analisada foi enquadrada em
determinada Classe de Uso.
0
2
4
6
8
10
12
14
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Oxi
gêni
o di
s. (m
g/l O
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Oxi
gêni
o di
s. (m
g/l O
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO)
A Demanda Biológica de Oxigênio (DBO5) é um importante indicador da qualidade
da água, especialmente quando se trata da presença de esgoto doméstico na água
analisada. Como a DBO5 é o resultado do consumo – ou demanda – de oxigênio por
compostos ou íons oxidados no intervalo de 5 dias, portanto lábeis, este parâmetro é
universalmente utilizado, mesmo sabendo-se que boa parte da matéria orgânica, os
compostos nitrogenados, por exemplo, não são plenamente degradados nesse
intervalo de tempo.
Sobre os resultados apresentados neste relatório são feitos as considerações, como
segue:
- os resultados apresentados, principalmente nos arroios, baixa o enquadramento
das águas em Classes de Uso da Resolução 20/88 do CONAMA, mas, mesmo
assim, a tipologia dos arroios e rio é favorável à alta capacidade de depuração –
oxidação – da matéria orgânica lançada nos mananciais;
CR/C/RM/030/090/2004
- a capacidade de depuração que a tipologia do sistema fluvial da região apresenta
tende a diminuir após o represamento, com probalidade de aumento da DBO em
alguns trechos;
- serão os procedimentos de tratamento dos efluentes, integrados aos municípios,
que irão mitigar a DBO, que ora acontece no sistema fluvial e não em estações de
tratamento,
- dimensionados para cada situação.
CR/C/RM/030/090/2004
02468
1012141618
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
DB
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Biológica de Oxigênio dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das
Antas.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
DB
O (m
g/LO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Biológica do oxigênio nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Demanda Química de Oxigênio (DQO)
A Demanda Química de Oxigênio (DQO) é um método analítico de oxidação de
qualquer composto – ou íon – que possa ser oxidado através de oxidante forte, como
o dicromato de potássio. Enquadram-se nesta condição os compostos orgânicos
mais refratários – e que não são oxidados na DBO5 – como celulose, lignina,
compostos húmicos, alguns amoniacais, etc. Deste modo, os valores de DQO são
sempre superiores aos de DBO5.
Neste estudo pode-se observar que há grande variação dos valores dos resultados,
tanto em relação ao período analisado, quanto aos locais amostrados. Como se trata
de uma metodologia química confiável (no caso pelo uso do dicromato de potássio
como oxidante) pode-se considerar que as amostras são efetivamente muito
heterogêneas, mesmo considerando o próprio eixo do rio. Ocorre que a grande
competência de transporte, tanto do rio quanto de seus afluentes, mantém em
suspensão grande quantidade de partículas orgânicas, principalmente nos trechos
mais turbulentos a montante e nos afluentes. Como há grande diferença de
contribuição de material alóctone entre as bacias hidrográficas, que não são
necessariamente originadas por atividades antrópicas, a DQO não é utilizada como
parâmetro para Classes de Uso do CONAMA.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
DQ
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
CR/C/RM/030/090/2004
Demanda Química de Oxigênio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
DQ
O (m
g/L
O2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Demanda Química do Oxigênio nos pontos de amostragem dos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Nutrientes e outros ânions
Neste grupo estão incluídos os nutrientes: íons nitrogenados nitrato, e nitrogênio
amoniacal, o íon fosfato, o íon silicato e os íons menores fluoreto e nitrito, este
nitrogenado, apesar de não nutriente.
Todas as formas nitrogenadas na água representam uma etapa do ciclo do
nitrogênio, portanto associado ao metabolismo envolvendo decomposição biológica,
principalmente da amonificação das proteínas e material nuclear das células.
A forma de nitrogênio mais oxidada da decomposição do material biológico é o
nitrato, que também constitui importante nutriente das algas e plantas vasculares
aquáticas. O aumento exagerado da concentração de nitrato na água, junto com o
fósforo, pode levar ao crescimento exponencial de algas ou macrófitas aquáticas.
Normalmente a concentração de nitrato na água é mais baixa do que 1mg/L.
Drenagem de esgoto doméstico nos arroios e rios, rico em matérias orgânica, é o
caminho mais rápido para o surgimento de problemas de crescimento exponencial
de algas ou macrófitas aquáticas. Como guia de comparação, as concentrações de
nitrato a jusante da série de barragens do Rio Jacuí foi sempre inferior a 1 mg/L (nd).
Neste estudo as concentrações estão num intervalo de nível não detectado a
0,42mg/L no Rio das Antas e até 0,52mg/L para os arroios, principalmente os arroios
Tegas e Alcântara. São valores altos quando houver um período de alguns dias de
tempo de residência de água em reservatório.
Neste relatório os resultados de fósforo estão expressos como fósforo do íon
fosfato, ou seja PO4-P.
O nitrito é uma forma intermediária da oxidação dos compostos amoniacais e
normalmente se encontra em concentrações baixas (µg/L). Sua presença indica
atividades metabólicas de decomposição na água, com presença de matéria
orgânica. Neste estudo foram analisadas amostras com concentrações num intervalo
de nd. a 0,132mg/L, ou seja 132µg/L no Arroio Tegas, indicando forte metabolismo
amoniacal ao longo do arroio.
CR/C/RM/030/090/2004
O nitrogênio amoniacal é um parâmetro que analiticamente determina a
concentração de várias formas de nitrogênio encontrada na água, principalmente o
íon amônio. Faz parte da rota metabólica do ciclo do nitrogênio, sendo que o íon
NH4+ (amônio) é a sua forma quimicamente mais reduzida. O íon amônio também é
assimilado pelas algas e macrófitas aquáticas, determinando, como conseqüência,
que sua concentração influi em possíveis florações ("blooms"). Neste estudo as
amostras analisadas apresentaram concentrações entre nd. e 0,9mg/L. Estes valores
equivalem a outros encontrados em ambientes semelhantes, mas na situação de
águas represadas. Como a concentração de nitrato é mais alta, indicando que,
enquanto o rio apresenta forte reaeração, a rota é oxidativa até nitrato, nas
condições de represamento, em condições anaeróbicas, pode haver sensível
incremento da forma amoniacal.
CR/C/RM/030/090/2004
00.050.1
0.150.2
0.250.3
0.350.4
0.45
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fósf
oro
tota
l (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fósf
oro
tota
l (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fósf
oro
t.sol
. (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total dissolvido nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.050.1
0.150.2
0.250.3
0.350.4
0.450.5
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fósf
oro
t.sol
. (m
g/L
P)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fósforo total dissolvido nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.80.9
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io to
tal (
mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrogênio total nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io to
tal (
mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrogênio total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io N
H4
(mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
NH4 nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
ogên
io N
H4
(mg/
L N
)
mar/03jun/03set/03jan/04
NH4 nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.020.040.060.080.1
0.120.140.160.18
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
itos
(mg/
L N
O2-
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrito nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
itos
(mg/
L N
O2-
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrito total nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Nitr
atos
(mg/
L N
O3- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Nitr
atos
(mg/
l NO
3- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Nitrato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
A sílica é um nutriente utilizado por um grupo de algas identificado como
diatomáceas, que constroi sua estrutura externa de sílica. Pela natureza rica em
sílica apresentada pelas águas da América do Sul, desta região e deste estudo, sua
presença e concentração não constitui problema à vida aquática.
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sílic
a So
l.(m
g/L
SiO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sílica nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sílic
a So
l.(m
g/L
SiO
2)
mar/03jun/03set/03jan/04
CR/C/RM/030/090/2004
Íons Maiores – Ânions
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águas interiores,
como segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3,
o que ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de 1,3 a 15,03mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato
apresenta concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O
sistema, como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial
no Tegas e Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águs interiores, como
segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3, o que
ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de nd a 7,0mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato apresenta
concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O sistema,
como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial no Tegas e
Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sulfa
tos
(mg/
L SO
4-- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Sulfato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sulfa
tos
(mg/
L SO
4-- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Sulfato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
O fluoreto, como outros íons menores, ocorre em águas naturais em baixas
concentrações. Quando ocorre em concentrações inferiores a 1mg/L é fator favorável
ao controle de cáries dentárias. Mas, em algumas águas pode ocorrer em
concentrações maiores, podendo causar fluorose quando em concentrações
próximas a 10mg/L. O conhecimento das concentrações de fluoreto está
principalmente no controle de adição de fluor nas estações de tratamento de água.
Neste estudo os resultados com valores detectados foram inferiores a 0,3 mg/L,
significando baixas concentrações na água e nenhum registro de contaminação por
atividade antrópica.
CR/C/RM/030/090/2004
00.010.020.030.040.050.060.070.080.090.1
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fluo
reto
s (m
g/L
F- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Fluoreto nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fluo
reto
s (m
g/L
F- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Fluoreto nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
Os ânions, como os cátions dos íons maiores, também apresentam uma ordem
decrescente de concentrações, critério válido como média para águas interiores,
como segue: HCO3- >SO4 2- >Cl- >CO3
2-. Em águas interiores com pH inferior a 8,3,
o que ocorreu em todas as amostras deste estudo, o carbono inorgânico encontra-se
predominantemente na forma de íon bicarbonato.
Neste estudo os resultados de cloreto e sulfato estiveram entre os seguintes
intervalos: sulfato: de 1,3 a 15,03mg/L; cloreto: de nd a 8,17mg/L. O sulfato
apresenta concentrações mais altas do que o cloreto na maioria das amostras. O
sistema, como um todo, é pobre nesses dois ânions mas, nos arroios, em especial
no Tegas e Alcântara, a atividade antrópica resultou num sensível aumento das suas
concentrações.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Clo
reto
s (m
g/L
Cl- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Cloreto nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
02468
1012141618
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Clo
reto
s (m
g/L
Cl- )
mar/03jun/03set/03jan/04
Cloreto nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
5
10
15
20
25
30
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Bic
arbo
nat.(
mg/
lCaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Bicarbonato nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
0
10
20
30
40
50
60
70
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Bic
arbo
nat.(
mg/
LCaC
O3)
mar/03jun/03set/03jan/04
Bicarbonato nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Íons Maiores – Cátions
Na natureza, portanto na geoquímica e nas águas há a denominação de íons
maiores, formados por quatro cátions – sódio, cálcio, magnésio e potássio – e quatro
ânions – cloreto, sulfato, bicarbonato e carbonato. A partir da geoquímica, as águas
tendem a apresentar uma certa composição/concentração desses íons, o que se
chama de balanço iônico. Desse modo, cada bacia hidrográfica, que drena
determinada formação geológica, apresenta um determinado balanço iônico, ou seja
uma determinada composição entre os oito íons.
Via de regra a denominada Região Neotropical (América do Sul e Central) é pobre
em eletrólitos nas suas águas naturais, bem como nos seus solos (Ver GOLDMAN &
HORNE (1983). Especificamente quanto aos cátions, as águas interiores apresentam
médias decrescentes das concentrações na seguinte ordem: Ca++ > Mg++ > Na+ > K+.
As águas naturais de cada sistema (bacia hidrográfica) deverão apresentar
resultados num determinado intervalo de valores.
Neste estudo os resultados indicam as seguintes condições:
- a seqüência decrescente dos cátions coloca o sódio como o segundo mais
abundante;
- as águas da região são pobres em cátions, principalmente em magnésio;
- o cálcio apresenta composição muito variada; parte pode ser explicada pela sua
baixa solubilidade, tendendo à deposição em sedimentos;
- os arroios apresentam concentrações significativamente maiores do que os
resultados referentes ao eixo principal do rio, principalmente os arroios Tegas e
Alcântara,o que pode ser atribuído tanto à atividade industrial como à adubação e
aplicação de biocidas nas microbacias;
CR/C/RM/030/090/2004
No trecho analisado do rio evidencia-se o gradual incremento de cátions, certamente
pelas contribuições dos arroios, fontes de drenagem da intensiva adubação e
atividade industrial na região.
0
0.5
1
1.5
2
2.5
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Mag
nési
o (m
g/L
Mg)
mar/03jun/03set/03jan/04
Magnésio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Mag
nési
o (m
g/L
Mg)
mar/03jun/03set/03jan/04
Magnésio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
O ferro é um metal que se encontra distribuído em grandes quantidades no planeta.
Na água encontra-se na forma iônica, tanto como ferro ferroso (forma reduzida ou
ferro II), como na forma de ferro férrico (forma oxidada ou ferro III). Os resultados
são apresentados como ferro total, pois sua análise é feita em fotômetro de chama.
A geoquímica e os solos brasileiros (neotropicais) são ricos em ferro. Na água,
contudo, o ferro tende a precipitar e formar complexos nos sedimentos, desde que se
encontre como ferro III, o que acontece sempre que as águas forem ricamente
oxigenadas, o que acontece no presente estudo.
Neste estudo os valores de ferro variaram de 0,18mg/L a 1,0mg/L. O valor mais alto
corresponde à amostra do maior período de maior cheia. Significa que o Rio da Prata
drena águas mais ricas em ferro, mesmo porque essa sub-bacia atravessa áreas de
agricultura extensiva e de latossolos. O Arroio Tegas também apresenta valores
mais elevados em relação aos demais que, com algumas excessões, têm resultados
típicos de águas da Região Neotropical.
Assim como o ferro, o alumínio também se encontra distribuído abundantemente na
terra. Este se encontra mais facilmente nos sedimentos, pois precipita, combinado
CR/C/RM/030/090/2004
como sal ou forma complexos, de modo que sua abundância é relativa na coluna da
água. Suas concentrações, via de regra, são um pouco mais baixas do que o ferro,
em águas naturais.
Pode-se observar que nos períodos de águas baixas, a maioria dos arroios
apresentaram valores baixos de alumínio. Contudo em todas as amostras que
corresponderam ao período de águas mais altas das coletas, os valores de alumínio
estiveram mais altos na maioria dos locais de amostragem. A mais alta concentração
foi do Arroio Tegas, seguido do Rio da Prata, as duas entre si certamente de fontes
diferentes de alumínio.
Comparativamente a outro estudo conhecido e de geoquímica similar pode-se
observar que a média dos valores no Rio Jacuí (Dona Francisca) é mais alta, mas no
trecho analisado do Rio das Antas ocorrem freqüentemente valores sensivelmente
mais altos, todos de arroios afluentes.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Ferr
o (m
g/L
Fe)
mar/03jun/03set/03jan/04
Ferro nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.80.9
1
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Ferr
o (m
g/L
Fe)
mar/03jun/03set/03jan/04
Ferro nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
00.5
11.5
22.5
33.5
44.5
5
3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Cál
cio
(mg/
L C
a)
mar/03 3.1jun/03 2.1set/03 2.5jan/04 2.6
Cálcio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas,
0123456789
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cál
cio
(mg/
L C
a)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cálcio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas, no trecho das futuras
barragens
CR/C/RM/030/090/2004
00.5
11.5
22.5
33.5
44.5
5
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Sódi
o (m
g/L
Na)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sódio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Potá
ssio
(mg/
L K
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Potássio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1
2
3
4
5
6
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Potá
ssio
(mg/
L K
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Potássio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Metais Pesados
Neste grupo estão excluídos o ferro e o alumínio, já discutidos acima. Neste
parágrafo serão discutidos os resultados referentes aos metais classificados como
metais pesados, cujas concentrações são variadas nas águas naturais, em
dependência da geoquímica em que está inserida a bacia hidrográfica de drenagem.
A maioria dos metais pesados, quando em baixas concentrações, são benéficos aos
organismos – senão necessários – mas tornam-se tóxicos ou mesmo letais em
concentrações maiores.
O cádmio é um metal altamente tóxico. Concentração de 200µg/L é tóxica para a
maioria dos peixes. Neste estudo a maioria das análises resultou em resultados não
detectados. No eixo do rio das Antas apenas nos trechos superiores foi detectado
cádmio, em concentração de 0,01 mg/L. Os mesmos valores foram encontrados nos
arroios Leão e Tegas, em uma única oportunidade.
O cromo também é um metal tóxico. É muito utilizado em processos de curtimento.
Na água encontra-se tanto na forma trivalente como na hexavalente mas,
principalmente nesta última. Suprimento de água para consumo não deve ter
CR/C/RM/030/090/2004
concentração superior a 40µg/L de cromo. Neste estudo a maioria das análises não
detectou a presenças de cromo na água, mas algumas amostras como do Arroio
Tegas, apresentaram uma concentração de até 30µg/L de cromo, o que corresponde
a um valor próximo da concentração para consumo.
O cobre é um metal pesado que se encontra nas rochas, como mineral, em
concentrações maiores do que a maioria dos metais, especialmente nas rochas de
basalto. O homem tem necessidade diária de aproximadamente 2mg. Na atividade
econômica é muito utilizado, tanto na agricultura como na indústria. Tem sido
utilizado no controle de florações de algas em reservatórios de abastecimento de
água. Neste estudo as concentrações encontradas foram desde o nível de detecção
(nd) até 20,2µg/L, no Arroio Tegas. Também os arroios Burati e Alcântara
apresentarm valores mais expressivos.
O chumbo é um metal pesado que se acumula no ambiente e nos organismos,
passando a ter efeitos tóxicos. No passado o chumbo foi muito utlilizado em
tubulações e na indústria metal-mecânica. Nas águas naturais apresenta
concentrações ao redor de 5µg/L. Resultados de ambientes similares ao deste
estudo no RGS têm apresentado concentrações próximas a 1µg/L. Neste estudo
foram encontradas concentrações desde níveis não detectados (nd) a 6,34µg/L (em
amostra da estação 1, portanto possível de contaminação). Os valores, quando
detectados estão, em sua maioria, em níveis próximos a 1µg/L, podendo-se
considerar que as águas naturais da região apresentam baixas concentrações de
chumbo, e que a atividade antrópica não tem influenciado signifcativamente no
aumento desses valores.
O mercúrio é o metal pesado mais tóxico, além de sua capacidade de acumulação
nos organismos e ligações orgânicas, como radicais, podendo se encontrar na
natureza como sal de mercúrio, ou mercúrio organicamente combinado. Portanto,
deve ser monitorado constantemente nos ambientes sujeitos a alterações, ou onde
possa se acumular. Em análises realizadas em ambientes similares no RGS não tem
CR/C/RM/030/090/2004
sido detectado na água (SCHWARZBOLD,2002). Neste estudo foram encontrados
vários valores de 0,700µg/L, como no arroio Tegas.
O zinco é um metal importante para o metabolismo dos seres vivos e crescimento
humano. Na água de consumo – água tratada – pode ser encontrado devido à
deterioração de tubulações de ferro galvanizado. Em estudos de águas com
características similares têm sido encontrados valores, via de regra inferiores a
0,200mg/L. Neste estudo foram encontrados valores entre níveis não detectados (nd)
até 0,10mg/L no Arroio Tegas, inferiores, portanto a outras regiões. As águas
naturais da bacia do sistema Antas, são pobres em Zinco, mesmo considerando que
suas concentrações são expressas em mg/L.
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Cád
mio
(mg/
L C
d)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cádmio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cád
mio
(mg/
L C
d)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cádmio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Quanto ao cromo, no eixo do rio das Antas, em todos os pontos de amostragem, o
resultado obtido foi ND (não detectável)
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
0.035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Cro
mo
tota
l (m
g/L
Cr)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cromo nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.002
0.004
0.006
0.008
0.01
0.012
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Cob
re (m
g/L
Cu)
mar/03jun/03set/03jan/04
Cobre nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.010.020.030.040.050.060.070.080.09
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Zinc
o (m
g/L
Zn)
mar/03jun/03set/03jan/04
Zinco nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Zinc
o (m
g/L
Zn)
mar/03jun/03set/03jan/04
Zinco nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
00.00010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.0008
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Mer
cúrio
(mg/
L H
g)
mar/03jun/03set/03jan/04
Mercúrio nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.0001
0.0002
0.0003
0.0004
0.0005
0.0006
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Mer
cúrio
(mg/
L H
g)
mar/03jun/03set/03jan/04
Mercúrio nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Sólidos Sedimentáveis
Representa os particulados (sólidos) que sedimentam na amostra de água colocada
em um tubo de Imhoff (cone de vidro) durante uma hora, em condições de repouso.
É uma medida de volume/volume (mL/L).
O transporte ativo de quantidades significativas de sólidos num rio fatalmente
repercute sobre a vida útil de uma usina hidrelétrica, por causar acúmulo de
sedimentos nos trechos do reservatório onde as águas de drenagem perdem
competência de transporte, provocando assoreamento.
Neste estudo a grande maioria das análises resultaram em ausência de
sedimentação mensurável, com excessão das amostragens de.novembro/2002.e
particularmente no Arroio Tegas em mais de um período de amostragem.
CR/C/RM/030/090/2004
00.10.20.30.40.50.60.70.8
1 4 6 10 12 15 17 19 22
Pontos de amostragem
Sólid
os s
edim
enta
res
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos sedimentares nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas
CR/C/RM/030/090/2004
Sólidos suspensos
Representa o total dos sólidos que são retidos pelo filtro e posteriormente
determinados gravimetricamente. Nele estão incluídos todos os sólidos, à excessão
dos sólidos dissolvidos totais (que passam pelo filtro). A qualidade da água com
valores altos de sólidos suspensos são impróprias ao consumo e representam altos
custos de tratamento de água, além de diminuir sua qualidade para outros usos.
Neste estudo, os sólidos suspensos apresentaram os maiores valores no Arroio
Tegas, principalmente nas amostras de inverno. Nos demais, freqüentemente os
valores foram de níveis baixos, ou mesmo não detectados.
0
5
10
15
20
25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sólid
os s
uspe
nsos
(mg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos suspensos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0
2
4
6
8
10
12
14
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sólid
os s
uspe
nsos
(mg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos suspensos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Sólidos Dissolvidos Totais
Os sólidos totais dissolvidos (STD) são uma gama de compostos que se encontram
na água que, por processo de filtração, passa através dos poros de filtros de
porosidade menor do que 2µm de porosidade. Altos valores deste parâmetro
freqüentemente também apresentam problemas de odor, gosto e aspecto estético da
água.
Os resultados deste estudo apresentam altos valores em alguns trechos do rio no
mês de maio/2002 e médios a baixos nos demais trechos e períodos. O Arroio Tegas
apresenta períodos com valores altos de STD, o que é perceptível visualmente, pelo
aspecto cinzendo da água e formação/permanência de espuma até junto à foz com o
rio.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Sólid
os d
isso
lvid
os
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos dissolvidos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
020406080
100120140160180
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Sólid
os d
isso
lvid
os (m
g/L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Sólidos dissolvidos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Óleos e graxas
Óleos e graxas representam o conjunto de compostos de hidrocarbonetos (derivados
de petróleo) e derivados de óleos de origem vegetal e animal. Pela utilização de
metodologia de extração por solventes não é possível separar um grupo de outro, de
modo que o resultado não especifica qual a origem do material. Deste modo é
possível que a fonte seja de origem natural, ou de atividade industrial, como indústria
alimentícia (frigorífico), coureira, metal mecânica (óleo mineral, limpeza de
máquinas), postos de serviços (postos de lavagem) etc.
Neste estudo pode-se verificar que freqüentemente ocorrem valores de óleos e
graxas em níveis ao redor de 50mg/L, acompanhados de situações com níveis não
detectados. É presumível que os resultados apresentados sejam registro de
drenagem de material oriundo da atividade antrópica que, por sinal, apresenta certa
descontinuidade espacial e temporal.
Detergentes (Surfactantes)
Neste grupo encontram-se os compostos químicos com propriedades tensoativas (de
limpeza) que são sais de ácidos graxos como os sabões de gordura animal ou
vegetal e os sintéticos do grupo dos ácidos sulfonados (ABS) e lauril sulfonados
(LAS).
CR/C/RM/030/090/2004
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Surf
acta
ntes
(mg/
L A
BS)
mar/03jun/03set/03jan/04
Surfactantes nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
00.010.020.030.040.050.060.070.080.09
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Surf
acta
ntes
(mg/
L A
BS)
mar/03jun/03set/03jan/04
Surfactantes nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Fenois
Fenois são hidróxidos derivados de núcleos benzênicos, encontrados em esgotos,
processos industriais e águas naturais (lise de madeira, por exemplo). Provoca na
água odor desagradável e torna-se inadequado ao consumo.Em águas naturais suas
concentrações normalmente são inferiores a 0,5mg/L.
CR/C/RM/030/090/2004
Neste estudo foram encontrados valores em níveis não detectados na grande
maioria das amostras, ou valores em torno de 0,002mg/L, com excessão da estação
2 (Arroio Leão)em maio/2002 com 0,29mg/L.
0
0.0005
0.001
0.0015
0.002
0.0025
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Fenó
is (m
g/L
C6H
5OH
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fenóis nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.0005
0.001
0.0015
0.002
0.0025
0.003
0.0035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Fenó
is (m
g/L
C6H
5OH
)
mar/03jun/03set/03jan/04
Fenóis nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
UV-254
É um comprimento de onda da faixa do ultra-violeta onde há absorbância de
compostos dissolvidos na água, como lignina, compostos húmicos, taninos e
compostos aromáticos naturais, sem que haja absorbância (interferência) de outras
substâncias. A absorbância ocorre com alguma significância em águas naturais que
drenam banhados, estandes de macrófitas aquáticas ou de ambientes impactados
de serrarias, madeireiras etc.
Neste estudo foram feitas leituras de absorbância cujos valores apresentaram
variação pouco significativa. Pode-se considerar que não há fonte específica que
possa ser considerada como responsável por maior drenagem de macromoléculas
do tipo acima citado. Nota-se que os valores de absorbância já se manifestam na
estação 1, que é considerada como entrada do sistema, indicando que a presença
de compostos macromoleculares já ocorrem nos arroios e rios de baixa ordem. A alta
leitura de absorbância na estação 2 – Arroio Leão – do mês de janeiro/2003, não
encontra explicação plausível, podendo ser pouco considerada.
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
UV-
254
(1/c
m)
mar/03jun/03set/03jan/04
UV-254 nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
00.020.040.060.080.1
0.120.140.160.180.2
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
UV-
254
(1/c
m)
mar/03jun/03set/03jan/04
UV- 254 nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
Clorofila a
A clorofila a é um parâmetro indicador da concentração de algas de uma amostra.
Por estimativa pode-se considerar que a clorofila representa aproximadamente 2%
da biomassa de algas. Normalmente em sistemas fluviais as algas do plâncton,
portanto a clorofila, não são muito representativas. Contudo, em rios com barragens
e/ou açudes, áreas de lazer com águas represadas e outras formas que conduzam a
eutrofização, podem apresentar significativas concentrações de algas ao longo de
um trecho de rio analisado ou, principalmente de afluentes de pequeno porte.
Valores de clorofila inferiores a 5µg/L não constituem risco de desenvolvimento
exagerado de algas. Em condições de represamento e aumento de tempo de
residência – onde o fósforo e o nitrogênio também passam a exercer influência –
pode haver crescimento exponencial de algas.
Neste estudo foram encontrados resultados com valores de níveis não detectados
(nd) até 5,5µg/L. Os valores mais altos encontram-se principalmente nos arroios e
confirmam as considerações acima. Ainda, não pode ser descartado que boa parte
da produção das algas encontra-se no sedimento (epiliton) dos rios. Com o
CR/C/RM/030/090/2004
represamento das águas esta produção passará a ser desenvolvida na coluna da
água, através das algas plantônicas.
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Clo
rofil
a a mar/03
jun/03set/03jan/04
Clorofila a nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
0.035
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Clo
rofil
a a mar/03
jun/03set/03jan/04
Clorofila a nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Coliformes totais e fecais
Os coliformes são históricos indicadores de presença de esgotos animais e humanos
nos corpos receptores. Mesmo quando não patogênicos, sua ocorrência indica a
possibilidade de patogênicos. Também é importante mencionar que coliformes são
utilizados em múltiplos índices e indicadores de qualidade, bem como estão
enquadrados na legislação quanto ao enquadramento em Classes de Uso da
Resolução 20/88 do CONAMA.
Por se tratar de cultivo de microorganismos em meio nutritivo especial que induz o
crescimento e formação de colônias, é freqüente ocorrerem resultados díspares que
podem ser causados por contaminação de amostras e que conduzem a um
crescimento exponencial de colônias. Tampouco pode ser descartada a possibilidade
de determinada amostra conter um agregado particulado, onde se encontre um
grande número de colônias de coliformes.
Neste estudo fica evidente a grande heterogeidade dos valores dos resultados,
mesmo numa seqüência de amostras do mesmo rio. Mas, trata-se de múltiplos de
números, pois a metodologia utiliza a diluição na ordem de 10 (X10) como critério de
incubação e posterior contagem, fato que não desqualifica a metodologia empregada
ou a aceitação dos resultados. Pela consulta às planilhas ou observação das figuras
pode-se concluir qua a maioria das amostras, principalmente de maio/2002 e
julho/2000, apresenta valores de coliformes, principalmente fecais, portanto relativo a
esgotos domésticos, que comprometem o enquadramento nas Classes de Uso da
Resolução 20/88 do CONAMA. O Arroio Tegas apresenta as piores condições.
Surpreendem os valores de contagem mais baixos do Arroio Burati, que drena
esgotos da cidade de Bento Gonçalves. Como há indícios de contaminação, a partir
dos resultados de atividade colinesterásica, pode haver inibição de crescimento das
colônias de coliformes no trecho amostrado.
CR/C/RM/030/090/2004
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Pontos de amostragem
N.M
.P. C
olifo
rmes
Tot
ais
1mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0100002000030000400005000060000700008000090000
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Col
iform
es T
otai
s
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
0200400600800
10001200140016001800
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
N.M
.P. C
olifo
rmes
Fec
ais
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes fecais nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Col
iform
es F
ecai
s
mar/03jun/03set/03jan/04
Coliformes totais nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Microcistinas
Microcistinas são toxinas excretadas (ou contidas) por cianobactérias. Cada espécie
de cianobactéria, potencialmente patogênica, gera uma cianotoxina específica. Já
são conhecidas mais de dez cianotoxinas na natureza. Neste estudo optou-se por
realizar a análise da microcistina como a cianotoxina mais freqüente nas águas, pois
a mesma é produzida por Microcystis aeruginosa, a cianobactéria também mais
freqüente em águas no mundo.
Não foram encontradas microcistinas nas amostras analisadas.
Hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos, incluídos os compostos benzênicos tem apresentado problemas
em contaminação de água subterrânea e solo em áreas de depósitos de
combustíveis e serviços em postos de abastecimento. Estudos sobre efeitos dos
contaminantes estão em fase inicial.
Neste estudo foram detectados várias estações de amostragem com valores
significativos de hidrocarbonetos, sem explicações quanto à sua ocorrência e
distribuição. Recomenda-se acompanhamento desse parâmetro em futuros estudos.
CR/C/RM/030/090/2004
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 3 4 5 6 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22
Pontos de amostragem
Hid
roca
rbon
etos
(µg/
l)
mar/03jun/03set/03jan/04
Hidrocarbonetos nos pontos de amostragem no eixo do rio das Antas.
0
2
4
6
8
10
12
2 7 8 13 21
Pontos de amostragem
Hid
roca
rbon
etos
(µg/
L)
mar/03jun/03set/03jan/04
Hidrocarbonetos nos pontos de amostragem nos afluentes do rio das Antas.
CR/C/RM/030/090/2004
Atividade colinesterásica
A atividade colinesterásica é uma medida muito sensível que registra a presença de
pesticidas nas amostras analisadas. O princípio está na inibição da acetil-colina,
importante fator no metabolismo do ciclo de Krebs. Em contato com pesticidas a
enzima sofre inibição de forma similar ao que sofre no organismo, se este estiver
submetido aos mesmos pesticidas. Os testes foram realizados com concentração de
10 ppb (partes por bilhão) dos pesticidas carbamatos e fosforados.
Neste estudo houve vários registros de inibição por atividade colinesterásica,
especialmente nas coletas de maio/2002, com valores de concentração de pesticidas
acima de 10 ppb (valor máximo de concentração de pesticida permitido pela
legislação), como no caso das amostras de maio/2002 de 39ppb e 19ppb nos arroios
Tegas e Burati, respectivamente. Os valores que constam como nd ou <10 significa
que a amostra está atendendo o mínimo da legislação, que é de 10ppb, não
signifcando, contudo, que não possa haver a presença de pesticidas.
CR/C/RM/030/090/2004
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Vista geral do Ponto 01, Rio das Antas junto à ponte da rodovia Flores da
Cunha - Antônio Prado
Amostragem de fito e zooplancton com o amostrador de Birge no Ponto
02
CR/C/RM/030/090/2004
Amostragem no Ponto 04 com um técnico dentro do curso de água transferindo a
amostra para um balde metálico
Amostragem de água no Ponto 09
CR/C/RM/030/090/2004
Realização dos ensaios de pH, Condutividade e Oxigênio Dissolvido em campo
Uso da draga de Peterson no curso d’água
CR/C/RM/030/090/2004
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Vista geral da recuperação de taludes dos acessos do canteiro de obras –
acesso alternativo
CR/C/RM/030/090/2004
Vista dos taludes no entorno dos escritórios devidamente revegetados,
ressaltando-se ao fundo a regeneração natural da vegetação, oriunda das
atividades de recuperação ambiental
CR/C/RM/030/090/2004
Vista dos taludes no entorno dos escritórios devidamente revegetados,
ressaltando-se a regeneração natural da vegetação, oriunda das atividades
de recuperação ambiental
CR/C/RM/030/090/2004
Regeneração natural da vegetação, oriunda das atividades de recuperação
ambiental
CR/C/RM/030/090/2004
Taludes revegetados, resaltando a presevação das araucárias, bem como o
indivíduo de Syagrus romanzoffianum sp. transplantado ao fundo
Taludes revegetados com espécies herbáceas, com introdução de espécies
nativas arbóreas
CR/C/RM/030/090/2004
Talude recuperado ao lado do acesso ao barramento
Vista geral do canteiro de obras do barramento
CR/C/RM/030/090/2004
Taludes no entorno dos alojamentos devidamente recuperados
Taludes nas proximidades do britador da casa de força
CR/C/RM/030/090/2004
5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Este relatório descreve as atividades realizadas pelo Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas nas áreas do canteiro de obras da UHE Monte Claro, no período
de outubro de 2003 a maio de 2004.
5.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos As atividades de recuperação ambiental realizadas no canteiro de Monte Claro
referiram-se à reconformação e revegetação de taludes definitivos.
Os procedimentos utilizados na ocupação de novas áreas, bem como na
manutenção e conservação das áreas em uso são partes integrantes do Plano de
Gestão Ambiental da Construtora Camargo Corrêa.
Junto ao Plano de Gestão Ambiental implantado pela construtora, cabe ao Programa
de Recuperação de Áreas Degradadas acompanhar e vistoriar tais procedimentos de
recuperação executados.
O gerenciamento da recuperação das áreas do canteiro é realizado através do
controle de um cronograma de recuperação previsto pela construtora para todas as
áreas ocupadas e que está relacionado com uma planta de recuperação. Esta planta
atualizada está apresentada no Anexo 2. O cronograma é atualizado mensalmente
com acompanhamento da CERAN.
Semanalmente é realizada vistoria pela equipe de campo da CERAN, sendo feita a
verificação das ações executadas, de modo que as orientações do Plano Diretor de
Recuperação das Áreas Degradadas do Canteiro de Obras da UHE Monte Claro
sejam atendidas, em termos de revegetação e regeneração da vegetação nativa.
As áreas liberadas para a recuperação ambiental recebem uma camada de solo fértil
após conformação topográfica final das mesmas. Após a colocação de solo vegetal,
implanta-se processo de revegetação através da semeadura de espécies rasteiras
perenes. São utilizadas as espécies de pensacola, braquiária, capim colonião,
cornichão e aveia.
CR/C/RM/030/090/2004
Neste período foram executados os seguintes plantios de espécies arbóreas nativas
na área do canteiro de obras da UHE Monte Claro:
CR/C/RM/030/090/2004
Quadro 1. Número de mudas de espécies arbóreas nativas plantadas no canteiro de Monte Claro no pedríodo outubro/2003 – maio/2004
Espécies Data Nome comum Nome científico
Quantidades de mudas plantadas
araucária
Araucaria angustifolia 35
chal-chal Allophylus edulis 35 cedro Cedrela fissilis 35
outubro de 2003
umbu Phytolacca dioica 35 araucária Araucaria angustifolia 15 pitangueira Eugenia uniflora 40 cedro Cedrela fissilis 50 umbu Phytolacca dioica 50 mamica-de-cadela Zanthoxylum rhoifolium 50 ingá Inga sp 50 araçá-vermelho Psidium cattleyanum 40 cancorosa Iodina rhombifolia 50 ariticum Rollinia exalbida 40
janeiro de 2004
canela Nectandra sp 20 araucária Araucaria angustifólia 80 pitangueira Eugenia uniflora 90 cedro Cedrela fissilis 127 umbu Phytolacca dioica 147 ingá Inga sp 127 araçá Vermelho Psidium cattleyanum 157 cancorosa Iodina rhombifolia 147 ariticum Rollinia exalbida 70 pata de vaca Buhinia forficata 20 ipê-branco Tabebuia cassinoides 55 caroba Jacaranda micrantha 110 camboatá-vermelho Cupania vernalis 10 tarumã Vitex megapotamica 5 chal-chal Allophylus edulis 30
abril de 2004
mamica-de-cadela Zanthoxylum rhoifolium 20
araucária Araucaria angustifólia 20 pitangueira Eugenia uniflora 50 umbu Phytolacca dióica 90 ingá Inga sp 90 araçá Vermelho Psidium cattleyanum 50 cancorosa Iodina rhombifolia 30 caroba Jacaranda micrantha 10 tarumã Vitex megapotamica 20
maio de 2004
tanheiro 20
CR/C/RM/030/090/2004
Total 2.120
Os procedimentos de controle da erosão estão sendo implantados de acordo com as
características de cada área, utilizando-se métodos como a instalação de sistemas
de drenagem, contenção e revegetação de taludes, entre outros.
5.2. Atividades previstas para o próximo semestre Para o próximo semestre está prevista a continuidade das atividades de recuperação
das áreas conforme cronograma estabelecido pela construtora Camargo Corrêa.
Todas as atividades de recuperação ambiental implantadas serão executadas pela
Construtora Camargo Corrêa, tendo a supervisão da CERAN.
5.3. Anexos Anexo 1 – Relatório Fotográfico das Atividades Executadas. Anexo 2 – Planta das áreas em processo de recuperação ambiental e/ou a serem
recuperadas.
CR/C/RM/030/090/2004
Anexo 2 Planta das áreas em processo de recuperação ambiental e/ou a serem
recuperadas.
CR/C/RM/030/090/2004
6. PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO MINERÁRIA Este Programa tem por objetivo realizar o levantamento das condições das jazidas
minerais existentes ao longo da área de influência direta do CERAN, junto ao
Departamento Nacional de Produção Mineral, a fim de prever conflitos provocados
pela interferência do empreendimento nas atividades mineiras já requeridas, bem
como da atividade mineira no empreedimento.
As atividades deste Programa são executadas pela equipe de meio ambiente da CERAN.
6.1. Descrição dos trabalhos desenvolvidos Neste período foram realizados levantamento das áreas de mineração requeridas no
Departamento Nacional de Pesquisa Mineral por terceiros, as quais poderiam ter
interferência na área de influência da CERAN.
Foi elaborado um mapa com delimitação de uma área (poligonais) contendo as áreas
dos reservatórios e faixas de 100 m a partir destes, e faixas de 500 m no entorno das
obras e túneis de adução das usinas hidrelétricas Castro Alves, Monte Claro e 14 de
Julho encaminhado ao DNPM para a solicitação de restrição de uso dessas áreas
por atividades de mineração.
6.2 Atividades Previstas para o Próximo Semestre No período entre junho a dezembro de 2004 será executada a continuidade do monitoramento do banco de dados do DNPM.
CR/C/RM/030/090/2004
7. PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO Este relatório tem por objetivo descrever as atividades executadas do Programa de Monitoramento Sismográfico do Complexo CERAN. Em maio de 2004 foi contratada a empresa AFC Geofísica Ltda para a execução desse programa.
7.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos Neste período foi desenvolvida e definida com a equipe contratada a metodologia de execução desse Programa, com a identificação dos pontos de amostragem e o plano de trabalho a ser executado. Este Plano de Trabalho será executado da seguinte forma: - Primeira Fase (antes do enchimento) :
• Instalação de um sismógrafo de período curto operando na componente vertical e com registro analógico, antes do enchimento do reservatório da UHE Monte Claro, num local intermediário entre a barragem desta usina e da UHE Castro Alves.
- Segunda Fase (durante e após o enchimento):
• Instalação de um sismógrafo digital operando com o sistema triaxial de período curto, no início do enchimento do Reservatório de Monte Claro, para operar durante o enchimento dos três reservatórios, até pelo menos um período de dois anos após o enchimento do terceiro reservatório, no mesmo local ou, em função dos resultados, num local intermediário entre as três UHEs.
- Terceira Fase (condicional, caso sejam registrados sismos locais) :
• Localização de três pontos em torno do reservatório que apresentem atividade sísmica local (natural ou induzida), que possam ser utilizados para estações com enlace rádio – telemétrico, cujos sinais serão registrados, durante um intervalo de poucas semanas até poucos meses, dependendo do nível de atividade que venha ocorrer, num sismógrafo digital.
O equipamento a ser utilizado é um sismógrafo digital de 6 canais, com memória de até 2 Gb, que permitirá registrar três componentes de período curto de forma contínua por cerca de dois meses. Esse sismógrafo (REFTEK modelo DAS 130) tem uma sensibilidade de 120 dB, o que permite registrar pequenos micro-tremores a distâncias maiores que 50 km.
CR/C/RM/030/090/2004
Essa alta resolução permite que os sismos registrados possam ter os seus epicentros determinados com a leitura do primeiro impulso da onda P nas três componentes, o que permite determinar o azimute de onde chegam as ondas sísmicas, e com a diferença do tempo de chegada das ondas P e S, o que permite ter uma estimativa da distância epicentral. Uma boa localização desse equipamento permitirá monitorar a atividade sísmica
na área dos três reservatórios do Projeto CERAN no Rio das Antas. Caso venha a
ocorrer atividade sísmica durante o monitoramento desses reservatórios, será
necessário instalar estações sismográficas adicionais, para determinar com mais
precisão os focos desses eventos, ou seja, ademais do epicentro poder conhecer
também a profundidade focal para fins da interpretação tectônica que origina essa
atividade. Os sinais de até três estações adicionais poderão ser registrados no
DAS 130, que serão transmitidas por rádio até o local de registro, que deverá ser
um local elevado para receber os sinais das estações adicionais.
A seleção de locais, deverá ser efetuada com apoio de um geólogo da CERAN. A construção do(s) abrigo(s), a instalação, operação e manutenção da(s) estação(ões), e a análise dos dados, será efetuada pela AFC Geofísica Ltda, assessorada pelo Grupo de Sismologia do IAG/USP (Jesus Berrocal e Célia Fernandes, Sismólogos, Luis Galhardo, Eng. Electrônico, e Dennis S. Schram, Técnico em Informática),
7.2. Atividades previstas para o próximo semestre
A instalação das estações e a realização das medições iniciarão até o final de
junho de 2004, sendo que para o próximo semestre serão executadas as
atividades de monitoramento.
CR/C/RM/030/090/2004
8. PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO O presente relatório tem por objetivo descrever as atividades executadas do Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico do Complexo CERAN. Em maio de 2004 foi contratada a empresa Socioambiental para a execução desse programa.
8.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos Neste período foi desenvolvida e definida com a equipe contratada a metodologia de execução desse Programa com a identificação dos pontos de amostragem e o plano de trabalho a ser executado conforme demonstrado a seguir.
A execução deste trabalho divide-se, claramente, em duas fases distintas. A
primeira consiste na instalação das estações hidrológicas de monitoramento e a
segunda na operação e manutenção destas estações pelo período de 36 meses.
As atividades a serem desenvolvidas na primeira fase, consistem na especificação
e recepção dos equipamentos, a serem adquiridos pelo CERAN. Na segunda fase
serão desenvolvidas as atividades referentes a manutenção, operação da rede e
medições de variáveis hidrossedimentológicas.
Uma das primeiras ações do Programa Hidrossedimentológico do Complexo Energético Rio das Antas será a definição da rede de monitoramento consolidada, através da análise de dados secundários, viagem de campo e experiência anterior, constituindo-se num relatório específico que apresentará a localização dos pontos de monitoramento e plano de monitoramento.
Inicialmente, o monitoramento será realizado em 03 seções de controle onde serão instaladas 03 estações fluviográficas (linígrafos) juntamente com um conjunto de réguas linimétricas sendo: um posto a montante do complexo dos reservatórios (montante da UHE Castro Alves), um no rio da Prata (próximo à foz do rio das Antas) e um terceiro à jusante da UHE 14 de Julho.
Nestas seções serão medidas as vazões líquidas e sólidas de forma a caracterizar o regime hidrológico no complexo, através de 15 medições em 36 meses de duração do programa.
Devido às características da rede hidrográfica local, o número de seções proposto configura uma malha suficiente para o acompanhamento hidrossedimentológico do complexo energético.
CR/C/RM/030/090/2004
As estações a serem instaladas serão compostas de réguas limnimétricas para
medição de nível d`água, RRNN, PI e PF para apoio e marcação do local de
medição das descargas e de linigrafos de pressão e digitais com registro
automático do nível d’água.
As réguas serão construídas segundo padrão da ANA, onde será pintado o
logotipo do CERAN. As réguas limnimétricas, devidamente identificadas, serão
fixadas em estacas de madeira-de-lei (6X18cm), aplainadas e pintadas na cor
branca ou preta, com esmalte sintético e enterradas com concreto até 80 cm de
profundidade do solo. A amplitude de leitura, em cada lance de régua, não deverá
ultrapassar 1 metro e cada estaca não deverá conter mais do que 2 lances de
régua. As réguas serão instaladas alinhadas perpendicularmente ao eixo do curso
do rio.
Os lances compreenderão toda a extensão da variação de nível do curso d’água,
partindo do ponto mais baixo alcançado no período de nível baixo até o ponto
mais alto atingido historicamente pelas águas nos períodos de cheias,
possibilitando o registro dos dados extremos. A definição destes pontos será
realizada a partir de informações obtidas com os moradores mais antigos da
região. Os lances serão instalados de modo que a cota final de um coincida
exatamente com a do início do lance seguinte. Estes serão identificados com
plaquetas numeradas seqüencialmente para que o observador saiba qual é a
medida do lance que ele está lendo.
CR/C/RM/030/090/2004
Para garantir a reinstalação das réguas, nas mesmas cotas, serão implantados
junto das mesmas, referências de nível (RRNN). Estas serão confeccionadas em
concreto, tendo na cabeça uma placa metálica com identificação.
Os PI e PF, que servem para identificar o local de medição das descargas e de
apoio para fixação do cabo de aço, serão instalados preferencialmente próximos
da seção da régua, permitindo a leitura da mesma no decorrer das medições.
Serão confeccionados em concreto, conforme ilustrado e enterrados a 1m de
profundidade, ficando 0,5 m sobre o terreno.
As atividades a serem realizadas serão as seguintes.
- Levantamento das estações fluviométricas, postos hidrossedimentométrico e
topobatimétricos existentes na área do empreendimento
O levantamento das estações existentes será realizado por pesquisa direta junto
das instituições oficiais e não oficiais, responsáveis pela operação de redes de
monitoramento hidrológico e sedimentológico;
- Instalação das novas estações fluviográficas (linígrafos) e réguas linimétricas
Instalação de 03 estações fluviográficas (linígrafos) juntamente de conjunto de
réguas linimétricas sendo: um posto a montante do complexo dos reservatórios
(montante da UHE Castro Alves), um no rio da Prata (próximo à foz do rio das
Antas) e um terceiro à jusante da UHE 14 de julho, gerando assim uma
caracterização do regime hidrológico das vazões afluentes e efluentes aos
aproveitamentos, provenientes das bacias de contribuição.
CR/C/RM/030/090/2004
Nestas locais, junto as estações de monitoramento também serão realizadas as
instalações dos marcos PI/PF e RNs das respectivas seções transversais
conforme normas do DNAEE (1977) e o georreferenciamento de nível
(nivelamento dos postos);
- Operação das estações instaladas
Acompanhamento periódico das vazões nos diferentes pontos selecionados,
durante as quatro estações do ano. A manutenção à rede será mensal, devido às
condições locais e de capacidade de memória dos equipamentos.
As medições de vazões líquidas e sólidas (suspensão e arraste) serão realizadas
em 05 campanhas por ano nas três seções determinadas pelo CERAN.
- Construção das curvas-chave
Construção de curvas cota x vazão para os três postos fluviográficos instalados
na rede hidrográfica de influência do complexo energético. Ao final do primeiro
ano será elaborada uma curva-chave provisória e a cada ano a mesma será
aprimorada, totalizando 03 curvas-chave.
- Levantamento de seções topobatimétricas
Para a avaliação dos depósitos no reservatório serão realizados 02
levantamentos topobatimétricos: um anterior a formação do lago e um na fase de
reservatório já constituído. Serão instaladas 25 seções ao longo dos três
CR/C/RM/030/090/2004
reservatórios e levantados os seus perfis topobatimétricos. O distanciamento
adotado com as reais necessidades do monitoramento foi de aproximadamente 3
km.
- Processamento e Consistência das informações gerada pela rede de
monitoramento hidrológico e hidrossedimentológico
Análise das séries históricas de descarga líquida e sólida de forma a diagnosticar
as alterações do regime hidrológico e hidrossedimentológico (variações vazões
líquidas e sólidas) nos locais dos aproveitamentos e o conhecimento dos aportes
hídricos gerados pelas bacias de contribuição dos principais tributários ao
complexo energético.
- Análises Laboratoriais
Conjuntamente às atividades de medições de vazões líquidas e sólidas serão
realizadas as coletas de amostras para determinação de sólidos em laboratório.
É prevista a coleta de um total de 120 amostras anuais por um período de 3 anos
nas seções da rede de monitoramento definida pela CERAN.
- Cálculos das descargas sólidas em suspensão, do leito e total
A partir do monitoramento e levantamento de dados em campo e laboratório
serão calculadas as descargas sólidas em suspensão do leito e total para as três
seções determinadas pelo CERAN, para cada campanha.
CR/C/RM/030/090/2004
- Construção das curvas de descarga sólida
Após a obtenção de um número satisfatório de dados de descargas sólidas para
as seções de monitoramento serão elaborados os ajustes de curvas de descarga
sólida característica. Após o primeiro, segundo e terceiro ano de monitoramento
serão traçadas estas curvas avaliando-se estas relações.
- Definição do regime hidrossedimentológico
A partir do monitoramento e consistência contínua das informações hidrológicas
levantadas pelo programa, será identificado o regime de escoamento e descargas
sólidas dos rios formadores do complexo energético rio das Antas e assim
avaliar-se os efeitos secundários a jusante dos três reservatórios.
8.2. Atividades previstas para o próximo semestre A instalação das estações e a realização das medições iniciarão até o final de
junho de 2004, sendo que para o próximo semestre serão executadas as
atividades previstas pelo plano de trabalho.