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Sumário FGTS FISCALIZAÇÃO Normas – Instrução Normativa 84 SIT ..............................331 GUARDA DE DOCUMENTOS Prazo – Orientação ...........................................................351 SALDO DAS CONTAS Atualização – Julho/2010 – Comunicado S/N Caixa ........332 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL Alteração – Emenda Constitucional 65 .............................321 PIS/PASEP GUARDA DE DOCUMENTOS Prazo – Orientação ...........................................................351 PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIO Desastre Natural – Portaria 354 MPS ...............................333 Desastre Natural – Resolução 96 INSS ............................336 Devolução de Valores – Portaria Conjunta 107 PGF-INSS ...................................................332 DARF Código – Ato Declaratório Executivo 47 Codac ................332 GUARDA DE DOCUMENTOS Prazo – Orientação ...........................................................351 RARP – REDE ARRECADADORA DE RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS Recolhimento de Multa – Ato Declaratório Executivo 47 Codac ..........................................................332 TRABALHO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS Exercício da Profissão – Instrução 483 CVM....................342 CONTRATO DE TRABALHO Homologação da Rescisão – Instrução Normativa 15 SRT .............................................................341 GUARDA DE DOCUMENTOS Prazo – Orientação ...........................................................351 JORNADA DE TRABALHO Intervalo Intrajornada – Jurisprudência – Recurso Ordinário 1.050 TRT ...........................................336 SISTEMA HOMOLOGNET Criação – Portaria 1.620 MTE ...........................................337 TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Aprovação do Modelo – Portaria 1.621 MTE ...................346 TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Formulário – Portaria 1.621 MTE ......................................346 Fascículo Semanal nº 28 Ano XLIV 2010 FECHAMENTO: 16/07/2010 EXPEDIÇÃO: 18/07/2010 PÁGINAS: 352/321 www.coad.com.br INFORMATIVO DINÂMICO 352 ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO 16/07/2010

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Sumário

FGTS

FISCALIZAÇÃO

Normas – Instrução Normativa 84 SIT ..............................331

GUARDA DE DOCUMENTOS

Prazo – Orientação ...........................................................351

SALDO DAS CONTAS

Atualização – Julho/2010 – Comunicado S/N Caixa........332

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Alteração – Emenda Constitucional 65 .............................321

PIS/PASEP

GUARDA DE DOCUMENTOS

Prazo – Orientação ...........................................................351

PREVIDÊNCIA SOCIAL

BENEFÍCIO

Desastre Natural – Portaria 354 MPS...............................333Desastre Natural – Resolução 96 INSS............................336Devolução de Valores – PortariaConjunta 107 PGF-INSS...................................................332

DARF

Código – Ato Declaratório Executivo 47 Codac ................332

GUARDA DE DOCUMENTOS

Prazo – Orientação ...........................................................351

RARP – REDE ARRECADADORA DE RECEITASPREVIDENCIÁRIAS

Recolhimento de Multa – Ato DeclaratórioExecutivo 47 Codac ..........................................................332

TRABALHO

ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS

Exercício da Profissão – Instrução 483 CVM....................342

CONTRATO DE TRABALHO

Homologação da Rescisão – InstruçãoNormativa 15 SRT.............................................................341

GUARDA DE DOCUMENTOS

Prazo – Orientação ...........................................................351

JORNADA DE TRABALHO

Intervalo Intrajornada – Jurisprudência –Recurso Ordinário 1.050 TRT ...........................................336

SISTEMA HOMOLOGNET

Criação – Portaria 1.620 MTE...........................................337

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

Aprovação do Modelo – Portaria 1.621 MTE ...................346

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DETRABALHO

Formulário – Portaria 1.621 MTE......................................346

Fascículo Semanal nº 28 Ano XLIV 2010FECHAMENTO: 16/07/2010 EXPEDIÇÃO: 18/07/2010 PÁGINAS: 352/321

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ÚLTIMODIÁRIO

PESQUISADO16/07/2010

TRABALHO

ORIENTAÇÃO GUARDA DE DOCUMENTOSPrazo

Empresas e equiparados devem ficar atentos aos prazos para guarda de documentos

As empresas e equiparados estão obrigados a apresentar toda adocumentação exigida pela fiscalização.Para tanto, devem manter arquivados os documentos relacio-nados com o desenvolvimento de sua atividade, pelo períodoprevisto na legislação de regência de cada obrigação.Neste Comentário, relacionamos as principais obrigações traba-lhistas a serem cumpridas pelos empregadores, bem como osdocumentos utilizados no cumprimento destas, com os seus res-pectivos prazos de guarda.

1. APURAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITOSNo direito tributário brasileiro, crédito tributário representa o direitode crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado porprocesso administrativo denominado lançamento.Já o lançamento é um procedimento administrativo pelo qual oagente público competente procede à verificação da ocorrência dofato gerador, a base de cálculo, a aplicação da alíquota previstaem lei para apuração do montante do tributo devido, a identifi-cação do sujeito passivo, e sendo o caso, propõe a aplicação depenalidade cabível.Ao final da verificação de todos esses elementos, haverá um docu-mento com a edição dos atos emanados, que é o lançamento,instrumento que irá definitivamente constituir o crédito tributário.

1.1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIOExtinção do crédito tributário é qualquer ato jurídico ou fato jurídicoque faça desaparecer a obrigação respectiva.A extinção ocorre, dentre outras modalidades, pela decadência eprescrição.� DecadênciaÉ a perda do próprio direito. A Fazenda Pública não pode maisefetuar o lançamento tributário. Isto é, permanecendo inerte du-rante 5 anos, a Fazenda Pública (sujeito ativo) não poderá efetuaro lançamento do crédito tributário, para tentar cobrar do contribuin-te (sujeito passivo).A decadência tem por efeito extinguir o direito.� PrescriçãoÉ o prazo de 5 anos que a Fazenda Pública tem para cobrarjudicialmente o contribuinte. Em outras palavras, na prescrição, ainércia diz respeito ao exercício da ação e o tempo opera os seusefeitos desde o nascimento desta, que, em regra, é posterior aonascimento do direito por ela protegido.A prescrição tem por efeito extinguir a ação.

1.2. PREVIDÊNCIA SOCIALA legislação previdenciária fixava em 10 anos o direito da Previ-dência Social apurar e constituir seus créditos.Entretanto, o dispositivo que regulava o assunto, artigo 45 da Lei8.212/91, foi expressamente revogado pela Lei Complementar128/2008, bem como considerado inconstitucional pela SúmulaVinculante 8 do STF – Supremo Tribunal Federal de 2008.

Desse modo, para fins previdenciários, passou-se a aplicar anorma contida no CTN – Código Tributário Nacional, que estabe-lece que o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tribu-tário extingue-se após 5 anos, contados:I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lança-mento poderia ter sido efetuado;II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houveranulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.Cabe ressaltar que o direito da Previdência Social de cobrar oscréditos, constituídos na forma citada anteriormente, não pres-creve mais em 10 anos, mas em 5 anos.Isto porque o artigo 46 da Lei 8.212/91, que regulava a prescriçãodecenal, também foi revogado e considerado inconstitucional,respectivamente, por meio da Lei Complementar 128/2008 e daSúmula Vinculante 8 STF/2008.

2. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIAPara atender à legislação previdenciária, a empresa e o equipa-rado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessó-rias, estão obrigados a:a) preparar folha de pagamento mensal da remuneração paga,devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de formacoletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e portomador de serviços, devendo manter, em cada estabelecimento,uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos;b) declarar mensalmente à RFB – Secretaria da Receita Federaldo Brasil e ao CCFGTS – Conselho Curador do FGTS, por inter-médio da GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia doTempo de Serviço e Informações à Previdência Social, na forma,prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, os dados rela-cionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos dacontribuição previdenciária e outras informações de interesse doINSS ou do CCFGTS;c) lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade,de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribui-ções sociais a cargo da empresa, as contribuições sociais previ-denciárias descontadas dos segurados, as decorrentes de sub-ro-gação, as retenções e os totais recolhidos;d) prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras econtábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bemcomo os esclarecimentos necessários à fiscalização;e) exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos osdocumentos e livros com as formalidades legais intrínsecas eextrínsecas, relacionados com as contribuições sociais.f) afixar cópia da GPS – Guia da Previdência Social, relativa àcompetência anterior, durante o período de um mês junto aoquadro de horário ou, quando for o caso, em local visível;g) comunicar ao INSS, através da CAT – Comunicação de Aci-dente do Trabalho, o acidente de trabalho ocorrido com seguradoempregado e trabalhador avulso, até o primeiro dia útil seguinte aoda ocorrência e, em caso de morte, de imediato;

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h) inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes indivi-duais no RGPS, desde 1-4-2003, as pessoas físicas contratadassem vínculo empregatício e os sócios cooperados, no caso decooperativas de trabalho e de produção, se ainda não inscritos;i) fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços,comprovante do pagamento de remuneração, consignando aidentificação completa da empresa, inclusive com o seu númerono CNPJ, o número de inscrição do segurado no RGPS, o valor daremuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e ocompromisso de que a remuneração paga será informada naGFIP e a contribuição correspondente será recolhida;j) manter arquivadas cópias dos comprovantes de pagamento oudeclaração apresentada pelo contribuinte individual consignandoo valor sobre o qual já sofreu desconto da contribuição previden-ciária naquele mês ou identificando as empresas que efetuarão odesconto até o limite máximo do salário-de-contribuição;l) conservar os comprovantes de pagamentos do salário-família eas cópias das certidões de nascimentos correspondentes;k) conservar os comprovantes de pagamentos do salário-ma-ternidade e os atestados ou certidões correspondentes;m) informar, anualmente, a RFB, na forma por ela estabelecida, onome, o número de inscrição na Previdência Social e o endereçocompleto dos segurados que, pessoalmente, por conta própria e aseu risco, exercem pequena atividade comercial em via pública oude porta a porta, como comerciante ambulante, utilizados noperíodo, a qualquer título, para distribuição ou comercialização deseus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros,sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas.Os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigaçõesmencionadas nas letras de “a” a “m” anteriores, devem ficar arqui-vados na empresa, à disposição da fiscalização, no mínimo,durante 5 anos.

2.1. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA OU EMPREITADAA empresa contratante de serviços prestados mediante cessão demão-de-obra ou empreitada fica obrigada a manter em arquivo,por empresa contratada, em ordem cronológica, no mínimo, du-rante o prazo de 5 anos, as correspondentes notas fiscais, faturasou recibos de prestação de serviços, cópia das GFIP/SEFIP e, sefor o caso, dos documentos referentes a subcontratação.

2.2. SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DA-DOSA empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico dedados para o registro de negócios e atividades econômicas, escri-turação de livros ou produção de documentos de natureza con-tábil, fiscal, trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar econservar, devidamente certificados, os respectivos sistemas earquivos, em meio digital ou assemelhado, durante 5 anos, àdisposição da fiscalização.Quando intimada pela fiscalização, a empresa deverá apresentardocumentação técnica completa e atualizada de seus sistemas,bem como os arquivos digitais contendo informações relativas aosseus negócios e atividades econômicas, observadas as orienta-ções e especificações contidas no Manad – Manual Normativo deArquivos Digitais, disponível no Menu Lateral Esquerdo, do PortalCOAD, em Obrigações – Declarações Fiscais – Manuais.

2.3. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIOA empresa que desenvolve atividades em condições especiaisque exponham os trabalhadores a riscos ambientais, está obri-gada a elaborar e manter atualizado o PPP – Perfil Profissiográfico

Previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelossegurados empregados, trabalhadores avulsos e cooperados filia-dos à cooperativa de trabalho e de produção que laborem ex-postos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à asso-ciação desses agentes, prejudiciais à saúde ou à integridadefísica, ainda que não presentes os requisitos para concessão deaposentadoria especial, seja pela eficácia dos equipamentos deproteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar apermanência.O PPP, abrangendo as atividades desenvolvidas por trabalhadorexposto a agente nocivo existente no ambiente de trabalho, e acomprovação de entrega ao trabalhador, quando da rescisão decontrato de trabalho, deverão ser mantidos na empresa por 20anos.

3. LEGISLAÇÃO TRABALHISTACom o advento da Constituição Federal de 1988, os créditos resul-tantes da relação de trabalho prescrevem em 5 anos para os traba-lhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção docontrato.Assim, no caso dos trabalhadores urbanos e rurais, decorrido oprazo de 5 anos, a empresa poderá se descartar dos documentosinerentes à relação empregatícia, como por exemplo:– acordo de compensação de horas;– acordo de prorrogação de horas;– recibos de pagamentos de salário, de férias e do 13º salário;– livro, cartão ou folha de ponto e, no caso do ponto eletrônico, orelatório “Espelho de Ponto Eletrônico;– recibo de entrega do vale-transporte.Decorrido o prazo de 2 anos após a extinção do contrato detrabalho, a empresa pode livrar-se dos seguintes documentos:– Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho;– comunicação do aviso prévio;– carta de pedido de demissão.Após os 2 anos da extinção do contrato de trabalho, sem que tenhahavido reclamação na Justiça do Trabalho, a empresa poderátambém se desfazer dos documentos que a legislação exige noprazo de guarda de 5 anos.Dessa forma, convém que seja mantida a documentação relativaàs relações de trabalho pelos prazos mencionados, visto que,durante a fluência dos mesmos, havendo fiscalização e/ou recla-mação trabalhista ajuizada, a empresa terá que apresentar provasdocumentais em sua defesa.

• Menor de 18 anos de idadeO referido prazo prescricional não se aplica ao trabalhador menorde 18 anos de idade, devendo ser contado a partir do momento emque o trabalhador completar 18 anos.

3.1. LIVRO OU FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOSQuanto aos Livros ou Fichas de Registro de Empregados, é acon-selhável que sejam conservados por prazo indeterminado, poisesses documentos são de incontestável valor para efeito decomprovação de tempo de serviço de empregados ou ex-em-pregados, para fins de obtenção de benefícios previdenciários,principalmente aposentadoria por tempo de contribuição.

3.1.1. Contratos de TrabalhoDa mesma forma, os contratos de trabalho devem ser conser-vados por prazo indeterminado.

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3.2. LIVRO DE INSPEÇÃO DO TRABALHOCom exceção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,toda empresa deve ter o livro de Inspeção do Trabalho, no qual oAuditor Fiscal do Trabalho registrará sua visita ao estabeleci-mento, declarando data e hora do início e término da visita, bemcomo o resultado da inspeção.Sendo a legislação omissa com relação ao prazo de guarda domesmo, entende-se que a empresa deve guardá-lo por tempoindeterminado.

3.3. CAGED – CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DE-SEMPREGADOSA empresa que admitir, transferir ou desligar empregados fica obri-gada a fazer a respectiva comunicação ao MTE – Ministério doTrabalho e Emprego.Essa comunicação deve ser realizada através do CAGED, pormeio eletrônico (internet e disquete), com a utilização do Aplicativodo CAGED Informatizado (ACI) ou outro aplicativo fornecido peloMTE.O arquivo gerado deverá ser enviado ao MTE, via internet ouentregue em suas Superintendências, Gerências ou AgênciasRegionais do Trabalho e Emprego.A cópia do arquivo, o recibo de entrega e o Extrato da Movimen-tação Processada deverão ser mantidos no estabelecimento, peloprazo de 36 meses, a contar da data do envio, para fins de compro-vação perante a fiscalização trabalhista.

3.4. SEGURO-DESEMPREGOAo empregado demitido sem justa causa devem ser entregues osformulários destinados à solicitação do Seguro-Desemprego, quesão a CD – Comunicação de Dispensa e RSD – Requerimento deSeguro-Desemprego.A parte inferior do formulário CD, destacável, será o comprovantedo empregador relativo à entrega do formulário ao trabalhadordispensado.Os comprovantes de entrega da CD e do RSD deverão ser conser-vados pelo empregador, juntamente com a ficha de registro dotrabalhador dispensado, pelo prazo de 5 anos, contado a partir dadata de dispensa.

3.5. RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAISA legislação que instituiu a Rais – Relação Anual de InformaçõesSociais não estabeleceu prazo de guarda da mesma.Entretanto, o MTE ao aprovar as instruções para preenchimento eentrega das informações, dispôs que o estabelecimento é obri-gado a manter arquivados, durante 5 anos, à disposição do traba-lhador e da Fiscalização do Trabalho, o relatório impresso ou acópia dos arquivos e o recibo definitivo de entrega da Rais.

3.6. CONTRIBUIÇÃO SINDICALA contribuição sindical devida por empregadores, trabalhadoresautônomos, profissionais liberais e empregados, não recebeu daCLT – Consolidação das Leis do Trabalho ou ato complementar,tratamento diferenciado relativo à decadência e prescrição.Deste modo, resta sua inserção na legislação geral, ou seja, apli-cam-se àquela contribuição as normas dispostas no CTN, quedetermina que o direito de a Fazenda Pública constituir o créditotributário extingue-se após 5 anos, conforme já citamos anterior-mente.Assim, com base no CTN, as GRCSU – Guias de Recolhimento daContribuição Sindical Urbana devem ser conservadas pelo prazomínimo de 5 anos.

3.7. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHOAs empresas devem obrigatoriamente observar as normas regula-mentadoras de segurança e medicina do trabalho, em todos oslocais de trabalho sujeitos às disposições da CLT.As normas regulamentadoras aplicam-se, no que couber, a cadaempresa.Assim, a aplicação das normas será observada de acordo com aatividade desenvolvida pela empresa.A seguir, relacionamos os documentos mais comuns e o tempo deguarda dos mesmos:

3.7.1. Programa de Controle Médico de Saúde OcupacionalO PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacionaltem o caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precocedos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natu-reza subclínica, além da constatação da existência de casos dedoenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos traba-lhadores.O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dosexames médicos: admissional; periódico; de retorno ao trabalho;de mudança de função e demissional.Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínicae exames complementares, as conclusões e as medidas apli-cadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual,que deve ficar sob a responsabilidade do médico coordenador doPCMSO, devendo ser mantido, por um período mínimo de 20anos, contado após o desligamento do empregado.

3.7.2. Programa de Prevenção de Riscos AmbientaisO PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa àpreservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, atravésda antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente con-trole da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venhama existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração aproteção do meio ambiente e dos recursos naturais.O registro de dados, estruturado de forma a constituir um históricotécnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, deve sermantido pelo empregador ou instituição responsável por um pe-ríodo mínimo de 20 anos.

3.7.3. Comissão Interna de Prevenção de AcidentesA CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem comoobjetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes dotrabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o tra-balho com a preservação da vida e a promoção da saúde do traba-lhador.Os documentos relativos à eleição da CIPA deverão ser guar-dados por 5 anos, com exceção do Livro de Atas que deve serguardado por um período indeterminado.

3.7.4. Mapas de Avaliação de Acidentes do TrabalhoAs empresas obrigadas a constituir SESMT – Serviço Especiali-zado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalhodevem manter arquivados por 5 anos os Mapas anuais dosAcidentes do Trabalho, com e sem vítimas, Doenças Ocupacio-nais e Agentes de Insalubridade.

3.7.5. Declaração de Instalação do Estabelecimento NovoTodo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades,deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regionaldo MTE.

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A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTE umadeclaração das instalações do estabelecimento novo, que poderáser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quandonão for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabeleci-mento iniciar suas atividades.O recibo de entrega do formulário Declaração de Instalação deveser arquivado por tempo indeterminado.

3.7.6. Ficha de Acidente do Trabalho e Resumo EstatísticoAnualAs empresas da Indústria da Construção devem manter arquivadopelo prazo de 3 anos cópia e o protocolo de encaminhamento dosformulários:a) Ficha de Acidente do Trabalho, contendo os dados pessoais,profissionais e de acidente dos empregados, este último com infor-mações referentes tanto ao acidente fatal, ao acidente com e semafastamento, quanto a doença do trabalho;b) Resumo Estatístico Anual, onde consta, dentre outras informa-ções, o total de homens/horas de trabalho no ano, o número demeses computados, o número médio de trabalhadores no ano, onúmero de acidentados, com ou sem afastamento, o total de diasde trabalho perdidos e o total de acidentes fatais.

3.7.7. Caldeiras e Vasos de PressãoO livro Registro de Segurança, onde são anotadas todas as ocor-rências com caldeiras e vasos sob pressão, deve ser guardadopelo tempo em que a empresa mantenha os equipamentos quederam origem às anotações constantes do mesmo.

4. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇOA legislação fixa em 30 anos o prazo de prescrição dos depósitosdo FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.Por essa razão, antes de destruir os documentos inerentes àrelação empregatícia, a empresa deve observar o prazo prescri-cional de 30 anos, período em que deverão ser conservados osseguintes documentos:a) GRF – Guias de Recolhimento do FGTS;

b) REC – Relação de Estabelecimentos Centralizados;c) RET – Relação de Tomadores/Obras;d) Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS – Alterações Cadas-trais de Trabalhador e de Endereço do Trabalhador e AlteraçõesCadastrais do Empregador;e) Comprovante de Confissão de não recolhimento de valores deFGTS;f) arquivo SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS eInformações à Previdência Social.Sobre o assunto, a Súmula 362 do TST – Tribunal Superior doTrabalho firmou entendimento que é trintenária a prescrição dodireito de reclamar contra o não recolhimento da contribuição parao FGTS, observado o prazo de dois anos após o término docontrato de trabalho.

5. PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIALO artigo 94 do Decreto 4.524/2002 determina o período de 10 anospara a guarda de livros e documentos necessários à apuração e aorecolhimento da contribuição do PIS – Folha de Pagamento.Entretanto, o fundamento do referido dispositivo é o artigo 45 daLei 8.212/91, já revogado.Assim sendo, entendemos que os referidos livros e documentosdevem ser mantidos à disposição da RFB durante o prazo de 5anos, aplicando-se as mesmas normas de prescrição da legis-lação previdenciária.

6. SALÁRIO-EDUCAÇÃOConsiderando que desde a competência janeiro/2007 a contribui-ção do salário-educação passou a ser recolhida por meio da GPS,o referido documento deve ser mantido à disposição da fiscali-zação por 5 anos para fins de comprovação do recolhimento.Em relação ao salário-educação relativo às competências anterio-res a janeiro/2007 da empresa que recolhia diretamente ao FNDE –Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, os docu-mentos relativos ao atendimento dos alunos beneficiários deverãoser guardados para eventuais comprovações perante a fiscali-zação durante 10 anos a contar da competência de janeiro/86.

7. QUADRO-RESUMO DO PRAZO PARA GUARDA DE DOCUMENTOSPara ilustrar o presente trabalho, elaboramos a seguir o Quadro-Resumo com o prazo para guarda de documentos a ser observado pelasempresas em geral:

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DOCUMENTOS PRAZODE GUARDA INÍCIO DA CONTAGEM

Acordo de compensação de horas 5 anos Retroativo à data do término do contrato de trabalho

Acordo de prorrogação de horas 5 anos Retroativo à data do término do contrato de trabalho

CAGED 36 meses Primeiro dia do exercício seguinte

Carta com Pedido de Demissão 2 anos Após a data do término do contrato de trabalho

CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Livros deAtas

Indeterminado –

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – ProcessoEleitoral 5 anos Próximo processo eleitoral

Comprovante de pagamento de benefícios reembolsados pelo INSS 5 anosPrimeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da consti-tuição do crédito anteriormente efetuado

Comunicação do Aviso Prévio 2 anos Após a data do término do contrato de trabalho

Contrato de Trabalho Indeterminado –

Depósitos do FGTS 30 anosObservado o prazo de 2 anos após a data do término do contratode trabalho

Ficha de Acidente do Trabalho e Resumo Estatístico Anual 3 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Folha de Pagamento 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988 – artigo 7º, inciso XXIX (Portal COAD); Lei Complementar 123, de 14-12-2006(Informativo 50/2006 e Portal COAD); Lei Complementar 128, de 19-12-2008 (Fascículo 52/2008 e Portal COAD); Lei 5.172, de 25-10-66 –Código Tributário Nacional – artigos 173 e 174 (Portal COAD); Lei 8.036, de 11-5-90 – artigo 23 (Portal COAD); Lei 11.941, de 28-5-2009(Fascículo 22/2009); Decreto-lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 440 (Portal COAD); Decreto 3.048, de6-5-99 – RPS – Regulamento da Previdência Social – artigos 84, § 1º, 225 (Portal COAD); Decreto 4.524, de 17-12-2002 – artigos 94 e 95(Informativo 51/2002); Decreto 4.729, de 9-6-2003 (Informativo 24/2003); Decreto 4.862, de 21-10-2003 (Informativo 43/2003); Decreto6.003, de 28-12-2006 (Informativo 01/2007); Decreto 6.722, de 30-12-2008 (Fascículo 02/2009); Portaria 4 SSST, de 4-7-95 (Informativo27/95); Portaria 8 SSMT, de 23-2-99 (Informativo 08/99); Portaria 23 SSST, de 27-12-94 (Informativo 53/94); Portaria 24 SSST, de 29-12-94(Informativo 53/94); Portaria 35 SSMT, de 28-12-83 (DO-U de 29-12-83); Portaria 235 MTE, de 14-3-2003 (Informativo 12/2003); Portaria2.590 MTE, de 30-12-2009 (Fascículo 01/2010 e Portal COAD); Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 – Segurança e Saúde do Trabalho – NR 2, 4,5, 7, 9, 13 e 18 (Portal COAD); Instrução Normativa 20 INSS, de 10-10-2007 (Portal COAD); Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 –artigos 47 e 138 (Portal COAD); Circular 450 CAIXA, de 13-10-2008 (Fascículo 43/2008); Circular 451 CAIXA, de 13-10-2008 (Fascículo43/2008); Resolução 121 TST, de 28-10-2003 – Súmula 362 (Informativos 47 e 48/2003, e 17/2005); Resolução 393 Codefat, de 8-6-2004(Informativo 25/2004); Súmula Vinculante 8 STF, de 12-6-2008 (Fascículo 26/2008).

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COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

DOCUMENTOS PRAZODE GUARDA INÍCIO DA CONTAGEM

GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo deServiço e Informações à Previdência Social

30 anosObservado o prazo de 2 anos após a data do término do contratode trabalho

GPS original 5 anosPrimeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da consti-tuição do crédito anteriormente efetuado

GRCSU – Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana 5 anosPrimeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da consti-tuição do crédito anteriormente efetuado

GRF – Guia de Recolhimento do FGTS 30 anosObservado o prazo de 2 anos após a data do término do contratode trabalho

GRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS 30 anosObservado o prazo de 2 anos após a data do término do contratode trabalho

Informações prestadas ao INSS 5 anosPrimeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da consti-tuição do crédito anteriormente efetuado

Livro “Registro de Segurança”Existência doequipamento

–Livro de Inspeção do Trabalho Indeterminado

Livros ou fichas de Registro de Empregados Indeterminado

Livros, Cartão ou Folhas de Ponto e Espelho de Ponto Eletrônico 5 anos Retroativo à data do término do contrato de trabalho

Mapa de Avaliação dos Acidentes do Trabalho (SESMT) 5 anos Data do comprovante de entrega

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –Histórico Clínico

20 anos Contados após o desligamento do empregado

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 20 anos Planejamento anual seguinte

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário e o Comprovante de en-trega ao trabalhador

20 anos Contados da sua emissão

PIS – Programa de Integração Social 5 anos Data do recolhimento

Rais – relatório ou cópia dos arquivos e recibo de entrega 5 anos Data da entrega

RE – Relação de Empregados do FGTS 30 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Recibo de entrega do formulário Declaração de Instalação Indeterminado –

Recibo de entrega do Vale-Transporte 5 anos Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

Recibos de Pagamentos de Férias 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Recibos de Pagamentos de Salários 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Recibos de Pagamentos do 13º Salário 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Recolhimentos previdenciários do contribuinte individual Indeterminado –

Salário-Educação – documentos relacionados aos alunos beneficiá-rios

10 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Salário-Educação – recolhimento por meio da GPS 5 anos Data do recolhimento

Salário-família – documentos relacionados ao benefício 5 anos Primeiro dia do exercício seguinte

Sefip – Sistema Empresa de Recolhimentodo FGTS e Informações à Previdência Social

30 anosObservado o prazo de 2 anos após a data do término do contratode trabalho

Seguro-Desemprego – Comunicado de Dispensa 5 anos Data da extinção do contrato de trabalho

Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho 5 anos Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

PORTARIA 1.621 MTE, DE 14-7-2010(DO-U DE 15-7-2010)

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHOFormulário

MTE aprova novos modelos dos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho e de Homologação

� Neste ato podemos destacar:

– os novos modelos de TRCT e o Termo de Homologação devem ser utilizados como instrumen-tos de quitação das verbas rescisórias;– o modelo de TRCT, constante do Anexo I desta portaria, será utilizado nas rescisões contra-tuais sem necessidade de assistência e homologação, bem como naquelas em que não for utili-zado o Homolognet;– é facultada a confecção do TRCT, Anexo I,em formulário contínuo e o acréscimo de rubricasnos campos em branco, de conformidade com as necessidades das empresas, respeitadas asequência das rubricas do atual modelo e as instruções de preenchimento;– o Sistema Homolognet irá gerar os seguintes documentos:a) Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (Anexo II);b) Termo de Homologação sem ressalvas (Anexo III);c) Termo de Homologação com ressalvas (Anexo IV);– o TRCT (Anexo II) deverá ser utilizado juntamente com o Termo de Homologação, com e semressalvas, gerado pelo Sistema Homolognet;– o formulário do TRCT, aprovado pela Portaria 302 MTE, de 26-6-2002 (Informativo 27/2002),revogada pelo ato ora transcrito, poderá ser utilizado até o dia 31-12-2010.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO,no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único,inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto noart. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovadapelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, RESOLVE:

Art. 1º – Aprovar os modelos de Termos de Rescisão deContrato de Trabalho – TRCT e Termos de Homologação, quedevem ser utilizados como instrumentos de quitação das verbasdevidas nas rescisões de contrato de trabalho.

Art. 2º – Nas rescisões contratuais sem necessidade deassistência e homologação, bem como naquelas em que não forutilizado o Homolognet, será utilizado o TRCT previsto no Anexo Idesta Portaria.

Art. 3º – Serão gerados pelo Homolognet os seguintesdocumentos anexos a esta Portaria:

I – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – Anexo II;

II – Termo de Homologação sem ressalvas – Anexo III;III – Termo de Homologação com ressalvas – Anexo IV.Art. 4 – É facultada a confecção do Termo de Rescisão de

Contrato de Trabalho previsto no Anexo I em formulário contínuoe o acréscimo de rubricas nos campos em branco, de acordo comas necessidades das empresas, desde que respeitada a seqüên-cia das rubricas estabelecidas no modelo e nas instruções depreenchimento e a distinção dos quadros de pagamentos ededuções.

Art. 5º – Os documentos previstos nesta Portaria poderãoser impressos em verso e anverso.

Art. 6º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi-cação.

Art. 7º – Revoga-se a Portaria nº 302, de 26 de junho de2002, sendo permitida a utilização, até o dia 31 de dezembro de2010, do TRCT por ela aprovado. (Carlos Roberto Lupi)

ANEXO I

INFORMATIVO DINÂMICO 346

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADOR

01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome

03 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 04 Bairro

05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR

10 PIS/PASEP 11 Nome

12 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 13 Bairro

14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (nº, série, UF)

18 CPF 19 Data de nascimento 20 Nome da mãe

DADOS DO CONTRATO

21 Tipo de Contrato 22 Causa do Afastamento

23RemuneraçãoMêsAnteriorAfast. 24 Data de admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de afastamento

27 Cód. afastamento 28 Pensão Alimentícia (%) (TRCT) 29 Pensão alimentícia (%) (Saque FGTS) 30 Categoria do trabalhador

31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral

Instruções de PreenchimentoOs campos de número 01 a 116 serão preenchidos pelo empregador.Os campos de número 150 e 152 serão preenchidos pelo empregado, de próprio punho,salvo quando se tratar de analfabeto.Quando devida a homologação, a autoridade competente preencherá o campo 154 nas4 (quatro) vias do Termo de Rescisão.Campo 01 – Informar o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ oudo Cadastro Específico do INSS – CEI.Campo 08 – Informar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.Campo 09 – Informar a inscrição da empresa tomadora de serviços ou da obra de cons-trução civil, quando for o caso.Campos 19 e 24 – Formato DD/MM/AAAA.Campo 21 – Informar o tipo de contrato, dentre as seguintes opções: 1. Contrato detrabalho por prazo indeterminado. 2. Contrato de trabalho por prazo determinado com

cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão antecipada. 3. Contrato detrabalho por prazo determinado sem cláusula assecuratória de direito recíproco derescisão antecipada;Campo 22 – Informar a causa do afastamento do empregado.Campo 25 – Formato DD/MM/AAAA. Informar a data em que foi concedido o avisoprévio.Campo 26 – Formato DD/MM/AAAA. Informar a data do efetivo afastamento do empre-gado do serviço.Campo 27 – Indicar o código de afastamento, de acordo com as instruções norma-tivas/operacionais da CAIXA.Campo28e29– Indicaropercentualdevidoa títulodepensãoalimentícia,quando forocaso.Campo 30 – Indicar a categoria do trabalhador, de acordo com as instruções norma-tivas/operacionais da CAIXA.Campo 31 – Informar o código sindical.

INFORMATIVO DINÂMICO 345

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS RESCISÓRIAS

Rubrica Valor Rubrica Valor Rubrica Valor

50 Saldo de xx/dias Salário (líquidode yy/faltas acrescidas do DSR)

51 Comissões 52 Gratificações

53 Adicional de Insalubridade 54 Adicional de Periculosidade 55 Adicional Noturno aaahoras XXX%

56. Horas Extras aaa horas XXX%

57 Gorjetas 58 Descanso (DSR) Semanal Remune-rado

59 Reflexo do “DSR” sobreSalário Variável

60 Multa Art. 477, § 8º/CLT 61 Multa Art. 479/CLT 62 Salário-Família

63 13º Salário Proporcional___/12 avos

64 13º Salário Exercício AAAA1 ___/12avos

65 Férias Proporcionais ___/12avos

66 Férias Vencidas Per. Aquisitivo dd/mm/AAAA1 a dd-1/mm/ AAAA2___/12 avos

68 Terço Constitucional de Férias 69 Aviso-Prévio Indenizado 70 13º Salário (Aviso-PrévioIndenizado)

71 Férias (Aviso-Prévio Indenizado)

TOTAL RESCISÓRIOBRUTO

DEDUÇÕES

Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor

100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial 102 Adiantamento de 13º Sa-lário

103 Aviso-Prévio Indenizado 104 Multa Art. 480/CLT 105 Empréstimo em Con-signação

112.1 Previdência Social 112.2 Previdência Social – 13º Salário 114.1 IRRF

114.2 IRRF sobre 13º Salário

TOTAL DAS DEDUÇÕES

VALOR RESCISÓRIOLÍQUIDO

FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO

150 Local e data do recebimento 151 Carimbo e assinatura do empregador ou preposto

152 Assinatura do trabalhador 153 Assinatura do responsável legal do trabalhador

154 HOMOLOGAÇÃOFoi prestada, gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termos do art. 477, § 1º, daConsolidação das Leis do Trabalho – CLT, sendo comprovado, neste ato, o efetivo pagamentodas verbas rescisórias acima especificadas._________________

Local e data_______________________________Carimbo e assinatura do assistente

155 Digital do trabalhador 156 Digital do responsável legal

157 Identificação do órgão homologador 158 Recepção pelo Banco (data e carimbo)

A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA.Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7º daConstituição Federal/1988).

Campo 32 – Informar o CNPJ e o nome do sindicato profissional.Campos 50 a 99 – Informar os valores das verbas rescisórias correspondentes àsrubricas conforme relação abaixo:Campo 50 – Saldo de Salário;Campo 51 – Comissão;Campo 52 – Gratificação;Campo 53 – Adicional de Insalubridade;Campo 54 – Adicional de Periculosidade;Campo 55 – Adicional Noturno;Campo 56 – Horas-Extras (caso exista mais de uma verba diversa, criar os subitens 56.1,56.2, 56.3...);Campo 57 – Gorjetas;Campo 58 – Descanso Semanal Remunerado (DSR);Campo 59 – Reflexo do DSR sobre Salário Variável;Campo 60 – Multa Art. 477, § 8º/CLT;Campo 61 – Multa Art. 479/CLT;Campo 62 – Salário-Família;Campo 63 – Décimo-Terceiro Salário Proporcional;Campo 64 – Décimo-Terceiro Salário Exercícios Anteriores (caso exista mais de umaverba diversa, criar os subitens 64.1, 64.2, 64.3...);Campo 65 – Férias Proporcionais;Campo 66 – Férias Vencidas (caso exista mais de uma verba diversa, criar os subitens66.1, 66.2, 66.3...);Campo 67 – Férias Vencidas (Reflexo/Dobra) (caso exista mais de uma verba diversa,criar os subitens 67.1, 67.2, 67.3...);Campo 68 – Terço Constitucional de Férias;Campo 69 – Aviso-Prévio Indenizado;Campo 70 – Décimo-Terceiro Salário (Aviso-Prévio Indenizado);Campo 71 – Férias (Aviso-Prévio Indenizado);Campo 72 – Percentagem;Campo 73 – Prêmios;Campo 74 – Viagens;Campo 75 – Sobreaviso;Campo 76 – Prontidão;Campo 77 – Adicional por Tempo de Serviço;Campo 78 – Adicional por Transferência de Localidade de Trabalho;Campo 79 – Salário Família Excedente ao Valor Legal;Campo 80 – Abono/Gratificação de Férias Excedente 20 Dias Salário;Campo 81 – Valor Global Diárias para Viagem – Excedente 50% Salário;Campo 82 – Ajuda de Custo Art. 470/CLT;Campo 83 – Etapas Marítimos;Campo 84 – Licença-Prêmio Indenizada;Campo 85 – Quebra de Caixa;Campo 86 – Participação nos Lucros ou Resultados;Campo 87 – Indenização a Título de Incentivo à Demissão;

Campo 88 – Bolsa Aprendizagem;Campo 89 – Abonos Desvinculados do Salário;Campo 90 – Ganhos Eventuais Desvinculados do Salário;Campo 91 – Reembolso Creche;Campo 92 – Reembolso Babá;Campo 93 – Gratificação Semestral;Campo 94 – Salário do Mês Anterior à Rescisão;Campo 95 – Outras Verbas (caso exista mais de uma verba diversa, criar os subitens95.1, 95.2, 95.3...);Campo 96 – Indenização Art. 9º, Lei nº 7.238/84;Campo 97 – Indenização Férias Escolares;Campo 98 – Multa do Art. 476-A, § 5º, da CLT;Campo 99 – Ajuste do saldo devedor.Campos 100 a 116 – Informar os valores das deduções correspondentes às rubricasconforme relação abaixo:Campo 100 – Pensão Alimentícia;Campo 101 – Adiantamento Salarial;Campo 102 – Adiantamento de 13º Salário;Campo 103 – Aviso-Prévio Indenizado;Campo 104 – Indenização Art. 480 CLT;Campo 105 – Empréstimo em Consignação;Campo 106 – Vale-Transporte;Campo 107 – Reembolso do Vale-Transporte;Campo 108 – Vale-Alimentação;Campo 109 – Reembolso do Vale-Alimentação;Campo 110 – Contribuição para o FAPI;Campo 111 – Contribuição Sindical Laboral;Campo 112.1 – Previdência Social;Campo 112.2 – Previdência Social – 13º Salário;Campo 113 – Contribuição Previdência Complementar;Campo 114.1 – IRRF;Campo 114.2 – IRRF sobre 13º Salário;Campo 114.3 – IRRF sobre Participação nos Lucros ou Resultados;Campo 115 – Outros Descontos (caso exista desconto não especificado nos camposacima; havendo mais de um desconto, criar os subitens 115.1; 115.2...);Campo 116 – Desconto de Valor Líquido de TRCT Quitado – Decisão Judicial.Campo 150 – Assinatura do empregador ou de seu representante devidamente habili-tado.Campos 155 e 156 – Serão de preenchimento obrigatório quando se tratar de empre-gado e/ou representante legal analfabetos.Campo 157 – Identificar o nome, endereço e telefone do órgão que prestou a assistênciaao empregado. Quando for entidade sindical, deverá, também, ser informado o númerodo seu registro no Ministério do Trabalho e Emprego.Campo 158 – Carimbo datador indicando a data de recepção do documento e o códigodo banco/agência.

ANEXO II

INFORMATIVO DINÂMICO 344

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

TRCT Nº

Código de Segurança Nº

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADOR

01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome

03 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 04 Bairro

05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR

10 PIS/PASEP 11 Nome

12 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 13 Bairro

14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (nº, série, UF)

18 CPF 19 Data de nascimento 20 Nome da mãe

DADOS DO CONTRATO

21 Tipo de Contrato 22 Causa do Afastamento

23 Remuneração mês anterior afast. 24 Data de admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de afastamento

27 Cód. afastamento 28 Pensão Alimentícia (%) (TRCT) 29 Pensão alimentícia (%) (Saque FGTS) 30 Categoria do trabalha-dor

31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral

INFORMATIVO DINÂMICO 343

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS RESCISÓRIAS

Rubrica Valor Rubrica Valor Rubrica Valor

50 Saldo de xx/dias Salário (líquidode yy/faltas acrescidas do DSR)

51 Comissões 52 Gratificações

53 Adicional de Insalubridade 54 Adicional de Periculosi-dade

55 Adicional Noturno aaahoras XXX%

56.1 Horas Extras aaa horas xxx% 56.2 Horas Extras bbb ho-ras yyy%

56.3 Horas Extras ccc ho-ras zzz%

57 Gorjetas 58 Descanso Semanal Re-munerado (DSR)

59 Reflexo do “DSR” sobreSalário Variável

60 Multa Art. 477, § 8º/CLT 61 Multa Art. 479/CLT 62 Salário-Família

63 13º Salário Proporcional xx/12avos

64.1 13º Salário ExercícioAAAA1 xx/12 avos

64.2 13º Salário ExercícioAAAA2 xx/12 avos

65 Férias Proporcionais xx/12 avos 66.1 Férias Vencidas Per.Aquisitivo dd/mm/AAAA1 add-1/mm/AAAA2 kk/12 avos

66.2 Férias Vencidas Per.Aquisitivo dd/mm/AAAA2 add-1/mm/AAAA3 kk/12 avos

68 Terço Constitucional de Férias 69 Aviso-Prévio Indenizado 70 13º Salário (Aviso-Pré-vio Indenizado)

71 Férias (Aviso-Prévio Indenizado)

TOTAL RESCISÓRIOBRUTO

DEDUÇÕES

Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor

100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial 102 Adiantamento de 13ºSalário

103 Aviso-Prévio Indenizado 104 Multa Art. 480/CLT 105 Empréstimo em Con-signação

112.1 Previdência Social 112.2 Previdência Social –13º Salário

114.1 IRRF

114.2 IRRF sobre 13º Salário

TOTAL DAS DEDUÇÕES

VALOR RESCISÓRIOLÍQUIDO

ANEXO III

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

TRCT Nº

Código de Segurança Nº

Empregador

CNPJ/CEI Razão Social/Nome

Trabalhador

PIS/PASEP Nome

Órgão Prestador da Assistência à Homologação

(nome do órgão)

Foi prestada, gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termos do artigo nº 477, § 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo comprovado neste ato o efetivo pagamentodas verbas rescisórias especificadas no corpo do TRCT nº xxxxxxxx, o qual faz parte do presente Termo de Homologação.As partes assistidas no presente ato de homologação foram identificadas como legítimas conforme previsto na Instrução Normativa/SRT nº xxx/AAAA.

(local/cidade (UF)), dd de mmmmmmm de aaaa.

(assinatura do empregador ou preposto)

(assinatura do trabalhador) (assinatura do responsável legal do trabalhador)

(carimbo e assinatura do assistente)

A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA.Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7ºda Constituição Federal/1988).

INSTRUÇÃO 483 CVM, DE 6-7-2010(DO-U DE 12-7-2010)

ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOSExercício da Profissão

Disciplinada a atividade de analista de valores mobiliários

O referido ato, dentre outras normas, regulamenta a ativi-dade de analista de valores mobiliários, bem como revoga asInstruções 388 CVM, de 30-4-2003 (Informativo 19/2003) e 412CVM, de 7-12-2004 (Informativo 49/2004).

Considera-se analista de valores mobiliários a pessoa natu-ral que, em caráter profissional, elabora relatórios de análise desti-nados à publicação, divulgação ou distribuição a terceiros, aindaque restrita a clientes.

A atividade de analista de valores mobiliários de que trataesta instrução poderá ser exercida nas seguintes modalidades:

a) autônoma;b) vinculada a uma instituição integrante do sistema de distri-

buição ou a pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM –Comissão de Valores Mobiliários a desempenhar a função de admi-nistrador de carteira ou de consultor de valores mobiliários; ou

c) vinculada a pessoa jurídica que tenha em seu objetosocial exclusivamente a atividade de análise de valores mobiliá-rios.

É obrigatório o credenciamento dos analistas autônomos edo analista responsável pelo relatório de análise, este último, nocaso dos analistas vinculados às pessoas mencionadas nas letras“b” e “c” anteriores.

O credenciamento de analistas de valores mobiliários éfeito por entidades autorizadas pela CVM, as quais devemexigir do candidato o preenchimento dos seguintes requisitosmínimos:

– graduação em curso de nível superior;– aprovação em exames de qualificação técnica aprovados

pela CVM; e– adesão incondicional ao código de conduta profissional.Os registros de analistas de mercado de valores mobiliários

obtidos nos termos da Instrução 388 CVM/2003, ora revogada,ficam cancelados.

A Instrução 483 CVM/2010 entrará em vigor a partir de1-10-2010.

INFORMATIVO DINÂMICO 342

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

ANEXO IV

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

TRCT Nº

Código de Segurança Nº

Empregador

CNPJ/CEI Razão Social/Nome

Trabalhador

PIS/PASEP Nome

Órgão Prestador da Assistência à Homologação

(nome do órgão)

Foi prestada, gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termos do artigo nº 477, § 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo comprovado neste ato o efetivo pagamentodas verbas rescisórias constantes do corpo do TRCT nº xxxxxxxx, o qual faz parte do presente Termo de Homologação.As partes assistidas no presente ato de homologação foram identificadas como legítimas conforme previsto na Instrução Normativa/SRT nº xxx/ AAAA, tendo o empregado concordadoexpressamente com a homologação da rescisão.Fica ressalvado o direito de o trabalhador pleitear judicialmente as seguintes diferenças salariais rescisórias:

(local/cidade (UF)), dd de mmmmmmm de aaaa.

(assinatura do empregador ou preposto)

(assinatura do trabalhador) (assinatura do responsável legal do trabalhador)

(carimbo e assinatura do assistente)

A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA.Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7º daConstituição Federal/1988).

INSTRUÇÃO NORMATIVA 15 SRT, DE 14-7-2010(DO-U DE 15-7-2010)

CONTRATO DE TRABALHOHomologação da Rescisão

Secretaria de Relações do Trabalho estabelece procedimentos paraassistência e homologação da rescisão de contrato de trabalho

� Neste Ato podemos destacar:

– o Sistema Homolognet será utilizado gradualmente para assistência à rescisão de contrato,conforme sua implantação nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, Gerên-cias Regionais do Trabalho e Emprego e Agências Regionais;– a empresa que não estiver cadastrada no Homolognet utilizará o formulário de rescisão, quepor enquanto, ainda pode ser impresso;– para utilizar o Homolognet, o empregador deverá acessar o Sistema por meio do portal doMTE na internet, pelo endereço; www.mte.gov.br e efetivar previamente o seu cadastramento;– os documentos a seguir serão utilizados, dependendo de cada situação, no caso de a assis-tência à rescisão ser realizada pelo Sistema homolognet: termo de rescisão de contrato de tra-balho; termo de homologação, com e sem ressalvas; termo de comparecimento de ambas aspartes; termo de comparecimento de uma das partes; e termo de compromisso de retificação;– no ato da assistência, quando ocorrer incorreção relacionada a dados do contrato de trabalho,o assistente deve lavrar o Termo de Compromisso de Retificação;– quando o aviso prévio for indenizado, a data da saída a ser anotada na CTPS – Carteira deTrabalho e Previdência Social deve ser:a) na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do último dia referente à projeção do aviso pré-vio indenizado; eb) na página relativa às Anotações Gerais, a data do último dia efetivamente trabalhado.Neste caso, a data de afastamento a ser preenchida no termo de rescisão será a do último diaefetivamente trabalhado.– quando a dispensa ocorrer por aviso prévio indenizado, o pagamento das verbas rescisóriaspoderá ser feito no próximo dia útil, quando o décimo dia terminar em dia não útil;– não comparecendo à assistência o empregado ou o empregador, ou na falta de homologaçãoem virtude de discordância quanto aos valores, o assistente emitirá o Termo de Compareci-mento gerado pelo Homolognet;– fica revogada a Instrução Normativa 3 SRT, de 21-6-2002 (Informativo 26/2002).

A SECRETÁRIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO DO MI-NISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuiçãoque lhe confere o art. 5º, inciso IX, do Regimento Interno da Secre-taria de Relações do Trabalho, aprovado pela Portaria Ministerialno 483, de 15 de setembro de 2004, e tendo em vista o dispostonas Portarias no 1.620 e no 1.621, de 14 de julho de 2010,RESOLVE:

Capítulo I

Seção IDisposições preliminares

Art. 1º – A assistência na rescisão de contrato de trabalho,prevista no § 1º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho –CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943,obedecerá ao disposto nesta Instrução Normativa.

Art. 2º – Na assistência à rescisão do contrato de trabalho,o Sistema Homolognet, instituído pela Portaria nº 1.620, de 14 dejulho de 2010, será utilizado gradualmente, conforme sua implan-tação nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego,Gerências Regionais do Trabalho e Emprego e Agências Regio-nais.

§ 1º – Nas rescisões contratuais em que não for adotado oHomolognet, será utilizado o Termo de Rescisão de Contrato de

Trabalho – TRCT previsto no Anexo I da Portaria nº 1.621, de 14de julho de 2010.

§ 2º – Quando for adotado o Homolognet, serão utilizadosos seguintes documentos:

I – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, previsto noAnexo II da Portaria nº 1.621, de 2010;

II – Termo de Homologação sem ressalvas, previsto noAnexo III da Portaria nº 1.621, de 2010;

III – Termo de Homologação com ressalvas, previsto noAnexo IV da Portaria nº 1.621, de 2010;

IV – Termo de Comparecimento de uma das partes;V – Termo de Comparecimento de ambas as partes, sem

homologação da rescisão em face de discordância quanto aosvalores constantes no TRCT; e

VI – Termo de Compromisso de Retificação do TRCT.Art. 3º – O empregador, ao utilizar o Homolognet, deverá

acessar o Sistema por meio do portal do MTE na internet:www.mte.gov.br, cadastrar-se previamente e:

I – incluir os dados relativos ao contrato de trabalho edemais dados solicitados pelo Sistema;

II – informar-se com o órgão local do MTE, para verificar anecessidade de agendamento da homologação; e

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III – dirigir-se ao órgão local do MTE, munido dos documen-tos previstos no art. 22 desta Instrução Normativa.

Seção IIDisposições gerais

Art. 4º – A assistência na rescisão de contrato de trabalhotem por objetivo orientar e esclarecer empregado e empregadoracerca do cumprimento da lei, bem como zelar pelo efetivo paga-mento das parcelas rescisórias, e é devida:

I – nos contratos de trabalho firmados há mais de um ano;II – quando o cômputo do aviso prévio indenizado resultar

em mais de um ano de serviço; eIII – na hipótese de aposentadoria em que ocorra rescisão

de contrato de trabalho que se enquadre nos incs. I e II desteartigo.

Parágrafo único – Conta-se o prazo de um ano e um dia detrabalho pelo calendário comum, incluindo-se o dia em que seiniciou a prestação do trabalho.

Art. 5º – Não é devida a assistência na rescisão de contratode trabalho em que são partes a União, os estados, os municípios,suas autarquias e fundações de direito público, e empregadordoméstico, ainda que optante do Fundo de Garantia do Tempo deServiço – FGTS.

Capítulo II

Seção IDa competência

Art. 6º – São competentes para prestar a assistência narescisão do contrato de trabalho:

I – o sindicato profissional da categoria do local onde oempregado laborou ou a federação que represente categoria inor-ganizada;

II – o servidor público em exercício no órgão local do MTE,capacitado e cadastrado como assistente no Homolognet; e

III – na ausência dos órgãos citados nos incs. I e II desteartigo na localidade, o representante do Ministério Público ou oDefensor Público e, na falta ou impedimentos destes, o Juiz dePaz.

Art. 7º – Em função da proximidade territorial, poderão serprestadas assistências em circunscrição diversa do local da pres-tação dos serviços ou da celebração do contrato de trabalho,desde que autorizadas por ato conjunto dos respectivos Superin-tendentes Regionais do Trabalho e Emprego.

Seção IIDos procedimentos

Art. 8º – Diante das partes, cabe ao assistente:I – inquirir o empregado e confirmar a veracidade dos dados

contidos no TRCT; eII – verificar a existência de dados não lançados no TRCT,

observados os prazos previstos no inc. XXIX do art. 7º da Cons-tituição Federal.

Esclarecimento COAD: O inciso XXIX do artigo 7º daConstituição Federal de 1988 (Portal COAD) estabeleceque a ação, quanto aos créditos resultantes das rela-ções de trabalho, possuem prazo prescricional de 5anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limitede 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.

Parágrafo único – O assistente deverá esclarecer às partesque:

I – a homologação de rescisão por justa causa não implica aconcordância do empregado com os motivos ensejadores dadispensa; e

II – a quitação do empregado refere-se somente ao exatovalor de cada verba especificada no TRCT.

Art. 9º – São itens de verificação obrigatória pelo assis-tente:

I – a regularidade da representação das partes;II – a existência de causas impeditivas à rescisão;III – a observância dos prazos legais ou, em hipóteses mais

favoráveis, dos prazos previstos em convenção ou acordo coletivode trabalho ou sentença normativa;

IV – a regularidade dos documentos apresentados;V – a correção das informações prestadas pelo emprega-

dor;VI – o efetivo pagamento das verbas devidas;VII – o efetivo recolhimento dos valores a título de FGTS e

de Contribuição Social, prevista no art. 1º, da Lei Complementar nº110, de 29 de junho de 2001, devidos na vigência do contrato detrabalho;

VIII – o efetivo pagamento, na rescisão sem justa causa, daindenização do FGTS, na alíquota de 40% (quarenta por cento), eda Contribuição Social, na alíquota de 10% (dez por cento), inci-dentes sobre o montante de todos os depósitos de FGTS devidosna vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente eacrescidos dos respectivos juros remuneratórios, não se dedu-zindo, para o cálculo, saques ocorridos; e

IX – indícios de qualquer tipo de fraude, especialmente arescisão contratual que vise somente ao saque de FGTS e à habili-tação ao Seguro-Desemprego.

Art. 10 – No caso de incorreção ou omissão de parceladevida, o assistente deve solucionar a falta ou a controvérsia, pormeio de orientação e esclarecimento às partes.

§ 1º – Quando a incorreção relacionar-se a dados docontrato de trabalho ou do empregado, tais como tipo do contratode trabalho, categoria profissional, causa de afastamento, data deadmissão e afastamento, percentual de pensão alimentícia a serretida na rescisão, data do aviso-prévio, dentre outros, o TRCTdeverá ser retificado pelo empregador, devendo o assistentelavrar o Termo de Compromisso de Retificação do TRCT.

§ 2º – Havendo incorreções não sanadas, o assistente devecomunicar o fato ao setor de fiscalização do trabalho do órgão paraas devidas providências.

§ 3º – Desde que haja concordância do empregado, a incor-reção de parcelas ou valores lançados no TRCT não impede ahomologação da rescisão, devendo o assistente consignar asdevidas ressalvas no Homolognet.

Art. 11 – Na correção dos dados ou na hipótese do § 3º doart. 10 desta Instrução Normativa, será impresso o Termo deHomologação gerado pelo Homolognet, que deverá ser assinadopelas partes ou seus prepostos e pelo assistente.

Parágrafo único – Devem constar das ressalvas:I – parcelas e complementos não pagos e não constantes

do TRCT;II – matéria não solucionada, nos termos desta Instrução

Normativa;III – a expressa concordância do empregado em formalizar

a homologação e

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COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

IV – quaisquer fatos relevantes para assegurar direitos eprevenir responsabilidades do assistente.

Seção IIIDos impedimentos

Art. 12 – São circunstâncias impeditivas da homologação:I – nas rescisões de contrato de trabalho por iniciativa do

empregador, quando houver estabilidade do empregado decor-rente de:

a) gravidez da empregada, desde a sua confirmação atécinco meses após o parto;

b) candidatura para o cargo de direção de Comissões Inter-nas de Prevenção de Acidentes – CIPA, desde o registro da candi-datura e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final domandato;

c) candidatura do empregado sindicalizado a cargo de dire-ção ou representação sindical, desde o registro da candidatura e,se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato;

d) garantia de emprego dos representantes dos emprega-dos, titulares ou suplentes, em Comissão de Conciliação Prévia –CCP, instituída no âmbito da empresa, até um ano após o final domandato; e

e) demais garantias de emprego decorrentes de lei, con-venção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;

II – suspensão contratual, exceto na hipótese prevista no § 5ºdo art. 476-A da CLT;

Esclarecimento COAD: O § 5º do artigo 476-A doDecreto-Lei 5.452/43 CLT (Portal COAD) estabeleceque se ocorrer a dispensa do empregado durante operíodo de suspensão contratual, para participação doempregado em curso ou programa de qualificação pro-fissional oferecido pelo empregador, ou nos 3 mesessubsequentes ao seu retorno ao trabalho, o empregadorpagará ao empregado, além das parcelas indenizatóriasprevistas na legislação em vigor, multa a ser estabele-cida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, nomínimo, 100% sobre o valor da última remuneraçãomensal anterior à suspensão do contrato.

III – irregularidade da representação das partes;IV – insuficiência de documentos ou incorreção não saná-

vel;V – falta de comprovação do pagamento das verbas devi-

das;VI – atestado de saúde ocupacional – ASO com declaração

de inaptidão; eVII – a constatação de fraude, nos termos do inciso IX do

art. 9o desta Instrução Normativa.

Seção IVDas partes

Art. 13 – É obrigatória a presença de empregado e empre-gador para que seja prestada a assistência à rescisão contratual.

§ 1º – Tratando-se de empregado com idade inferior a dezo-ito anos, será obrigatória a presença e a assinatura de seu repre-sentante legal no Termo de Homologação, exceto para os emanci-pados nos termos da lei civil.

§ 2º – O empregador poderá ser representado por procura-dor legalmente habilitado ou preposto designado por carta depreposição em que conste referência à rescisão a ser homologadae os poderes para assinatura dos documentos na presença doassistente.

§ 3º – O empregado poderá ser representado, excepcional-mente, por procurador legalmente constituído em procuração compoderes expressos para receber e dar quitação e com firma reco-nhecida em cartório.

Art. 14 – No caso de morte do empregado, a assistência narescisão contratual será prestada aos beneficiários habilitadosperante o órgão previdenciário, reconhecidos judicialmente ouprevistos em escritura pública lavrada nos termos do art. 982 doCódigo de Processo Civil, desde que dela constem os dadosnecessários à identificação do beneficiário e à comprovação dodireito, conforme o art. 21 da Resolução nº 35, de 24 de abril de2007, do Conselho Nacional de Justiça, e o art. 2º do Decreto nº85.845, de 26 de março de 1981.

Remissões COAD: Lei 5.869/73 – Código de ProcessoCivil (Portal COAD)“Art. 982 – Havendo testamento ou interessado incapaz,proceder-se-á ao inventário judicial; se todos foremcapazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e apartilha por escritura pública, a qual constituirá títulohábil para o registro imobiliário.§ 1º – O tabelião somente lavrará a escritura pública setodas as partes interessadas estiverem assistidas poradvogado comum ou advogados de cada uma delas oupor defensor público, cuja qualificação e assinaturaconstarão do ato notarial.......................................................................................”• Resolução 35 CNJ/2007 (DO-U de 26-4-2007)“Art. 21 – A escritura pública de inventário e partilhaconterá a qualificação completa do autor da herança; oregime de bens do casamento; pacto antenupcial e seuregistro imobiliário, se houver; dia e lugar em que faleceuo autor da herança; data da expedição da certidão deóbito; livro, folha, número do termo e unidade de serviçoem que consta o registro do óbito; e a menção ou decla-ração dos herdeiros de que o autor da herança não deixoutestamento e outros herdeiros, sob as penas da lei.”• Decreto 85.845/81 (Portal COAD)“Art. 2º – A condição de dependente habilitado serádeclarada em documento fornecido pela instituição dePrevidência ou se for o caso, pelo órgão encarregado,na forma da legislação própria, do processamento dobenefício por morte.Parágrafo único – Da declaração constarão, obrigatoria-mente, o nome completo, a filiação, a data de nasci-mento de cada um dos interessados e o respectivo graude parentesco ou relação de dependência com o fale-cido.”

Seção VDo aviso prévio

Art. 15 – O direito ao aviso prévio é irrenunciável peloempregado, salvo se houver comprovação de que ele obteve novoemprego.

Art. 16 – O período referente ao aviso prévio, inclusivequando indenizado, integra o tempo de serviço para todos os efei-tos legais.

Art. 17 – Quando o aviso prévio for indenizado, a data dasaída a ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social –CTPS deve ser:

I – na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do últimodia da data projetada para o aviso prévio indenizado; e

II – na página relativa às Anotações Gerais, a data do últimodia efetivamente trabalhado.

Parágrafo único – No TRCT, a data de afastamento a serconsignada será a do último dia efetivamente trabalhado.

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COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

Art. 18 – Caso o empregador não permita que o empre-gado permaneça em atividade no local de trabalho durante o avisoprévio, na rescisão deverão ser obedecidas as mesmas regras doaviso prévio indenizado.

Art. 19 – É inválida a comunicação do aviso prévio na fluên-cia de garantia de emprego e de férias.

Subseção IDa contagem dos prazos do aviso prévio

Art. 20 – O prazo de trinta dias correspondente ao avisoprévio conta-se a partir do dia seguinte ao da comunicação, quedeverá ser formalizada por escrito.

Parágrafo único – No aviso prévio indenizado, quando oprazo previsto no art. 477, § 6º, alínea “b” da CLT recair em dia nãoútil, o pagamento poderá ser feito no próximo dia útil.

Remissão COAD: Decreto-Lei 5.452/43 CLT“Art. 477 – ......................................................................§ 6º – O pagamento das parcelas constantes do instru-mento de rescisão ou recibo de quitação deverá serefetuado nos seguintes prazos:a) até o primeiro dia útil imediato ao término do con-trato; oub) até o décimo dia, contado da data da notificação dademissão, quando da ausência do aviso prévio, indeni-zação do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.......................................................................................”

Art. 21 – Quando o aviso prévio for cumprido parcial-mente, o prazo para pagamento das verbas rescisórias ao em-pregado será de dez dias contados a partir da dispensa decumprimento do aviso prévio, salvo se o termo final do avisoocorrer primeiramente.

Seção VIDos documentos

Art. 22 – Para a assistência, é obrigatória a apresentaçãodos seguintes documentos:

I – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT, emquatro vias;

II – Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, comas anotações atualizadas;

III – Livro ou Ficha de Registro de Empregados;IV – notificação de demissão, comprovante de aviso prévio

ou pedido de demissão;V – extrato para fins rescisórios da conta vinculada do

empregado no FGTS, devidamente atualizado, e guias de recolhi-mento das competências indicadas como não localizadas naconta vinculada;

VI – guia de recolhimento rescisório do FGTS e da Contri-buição Social, nas hipóteses do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 demaio de 1990, e do art. 1o da Lei Complementar nº 110, de 29 dejunho de 2001;

Remissões COAD: Lei 8.036/90 (Portal COAD)“Art. 18 – Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho,por parte do empregador, ficará este obrigado a depo-sitar na conta vinculada do trabalhador no FGTS osvalores relativos aos depósitos referentes ao mês darescisão e ao imediatamente anterior, que ainda nãohouver sido recolhido, sem prejuízo das cominaçõeslegais.

§ 1º – Na hipótese de despedida pelo empregador semjusta causa, depositará este, na conta vinculada dotrabalhador no FGTS, importância igual a quarenta porcento do montante de todos os depósitos realizados naconta vinculada durante a vigência do contrato de traba-lho, atualizados monetariamente e acrescidos dos res-pectivos juros.§ 2º – Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ouforça maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, opercentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) porcento.§ 3º – As importâncias de que trata este artigo deverãoconstar da documentação comprobatória do recolhi-mento dos valores devidos a título de rescisão do con-trato de trabalho, observado o disposto no art. 477 daCLT , eximindo o empregador, exclusivamente, quantoaos valores discriminados.”• Lei Complementar 110/2001 (Portal COAD)“Art. 1º – Fica instituída contribuição social devida pelosempregadores em caso de despedida de empregadosem justa causa, à alíquota de dez por cento sobre omontante de todos os depósitos devidos, referentes aoFundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS,durante a vigência do contrato de trabalho, acrescidodas remunerações aplicáveis às contas vinculadas.Parágrafo único – Ficam isentos da contribuição socialinstituída neste artigo os empregadores domésticos.”

VII – Comunicação da Dispensa – CD e Requerimento doSeguro Desemprego, nas rescisões sem justa causa;

VIII – Atestado de Saúde Ocupacional Demissional, ouPeriódico, durante o prazo de validade, atendidas as formalida-des especificadas na Norma Regulamentadora – NR 7, aprovadapela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, e alterações poste-riores;

IX – documento que comprove a legitimidade do represen-tante da empresa;

X – carta de preposto e instrumentos de mandato que, noscasos previstos nos §§ 2o e 3o do art. 13 e no art. 14 desta Instru-ção Normativa, serão arquivados no órgão local do MTE queefetuou a assistência juntamente com cópia do Termo de Homolo-gação;

XI – prova bancária de quitação quando o pagamento forefetuado antes da assistência;

XII – o número de registro ou cópia do instrumento coletivode trabalho aplicável; e

XIII – outros documentos necessários para dirimir dúvidasreferentes à rescisão ou ao contrato de trabalho.

Seção VIIDo pagamento

Art. 23 – O pagamento das verbas rescisórias constantesdo TRCT será efetuado em dinheiro ou em cheque administrativo,no ato da assistência.

§ 1º – O pagamento poderá ser feito, dentro dos prazosestabelecidos no § 6º do art. 477 da CLT, por meio de ordembancária de pagamento, ordem bancária de crédito, transferênciaeletrônica ou depósito bancário em conta corrente ou poupança doempregado, facultada a utilização da conta não movimentável –conta salário, prevista na Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de2006, do Banco Central do Brasil.

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COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

Esclarecimento COAD: A Resolução 3.402 Bacen/2006 (Informativo 36/2006), dentre outras normas, obri-gou as instituições financeiras, na prestação de serviçosde pagamento de folha salarial, abrirem conta salário,não movimentáveis por cheques.

§ 2º – Para fins do disposto no § 1º deste artigo:I – o estabelecimento bancário deverá se situar na mesma

cidade do local de trabalho; eII – o empregador deve comprovar que nos prazos legais ou

previstos em convenção ou acordo coletivo de trabalho o empre-gado foi informado e teve acesso aos valores devidos.

§ 3º – O pagamento das verbas rescisórias será efetuadosomente em dinheiro na assistência à rescisão contratual deempregado não alfabetizado, ou na realizada pelos Grupos Espe-ciais de Fiscalização Móvel, instituídos pela Portaria MTE nº 265,de 6 de junho de 2002.

Capítulo III

Seção IDisposições finais e transitórias

Art. 24 – Não comparecendo uma das partes, ou na falta dehomologação da rescisão em face de discordância quanto aosvalores, o assistente emitirá os Termos de Comparecimento gera-dos pelo Homolognet.

Art. 25 – Havendo homologação do TRCT, os Termos deHomologação serão assinados pelas partes e pelo assistente e,juntamente com as vias do TRCT, terão a seguinte destinação:

I – três vias para o empregado;II – uma via para o empregador.Art. 26 – A assistência prestada nas homologações de

rescisões de contrato sem utilização do Homolognet obedecerá,no que couber, ao disposto nesta Instrução Normativa, devendoser observado:

I – o servidor público em exercício no órgão local do MTE,mediante ato próprio do Superintendente Regional do Trabalho eEmprego, ficará autorizado a prestar assistência na rescisão docontrato de trabalho;

II – em caso de incorreção de parcelas ou valores lançadosno TRCT, o assistente deverá consignar as devidas ressalvas noverso;

III – é obrigatória a apresentação do demonstrativo deparcelas variáveis consideradas para fins de cálculo dos valoresdevidos na rescisão contratual e de cópia do instrumento coletivoaplicável;

IV – o assistente deverá conferir manualmente os valoresdas verbas rescisórias.

Art. 27 – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação.

Art. 28 – Fica revogada a Instrução Normativa nº 3, de 21de junho de 2002. (Zilmara David de Alencar)

NOTA COAD: As Portarias MTE 1.620 e 1.621, de 14-7-2010, citadas no ato ora transcrito, encontram-sedivulgadas neste Fascículo e Colecionador e tratam, respectivamente, da criação do Sistema Homolognet e daaprovação dos novos modelos dos TRCT – Termos de Rescisão do Contrato de Trabalho e dos Termos deHomologação.

PORTARIA 1.620 MTE, DE 14-7-2010(DO-U DE 15-7-2010)

SISTEMA HOMOLOGNETCriação

MTE cria sistema de homologação on-line de rescisões de contrato de trabalhoO novo sistema, que terá sua implantação disciplinada pela Secretaria das Relações do Trabalho,

consiste numa ferramenta usada na internet que vai facilitar o processo de homologação dasrescisões, gerando os modelos de Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho e Termo de

Homologação, aprovados pela Portaria 1.621 MTE, de 14-7-2010 (Fascículo 28/2010).

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO,no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafoúnico, inc. II, da Constituição Federal, e tendo em vista o dispostono art. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, apro-vada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, RE-SOLVE:

Art. 1º – Instituir o Sistema Homolognet para fins da assis-tência prevista no § 1º do art. 477 da CLT, a ser utilizado conformeinstruções expedidas pela Secretaria de Relações do Trabalho –SRT.

Esclarecimento COAD: O §1º do artigo 477 da CLT –Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo De-creto-lei 5.452/43 (Portal COAD), determina que o pe-dido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, docontrato de trabalho, firmado por empregado com maisde 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feitocom a assistência do respectivo Sindicato ou perante aautoridade do Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 2º – Esta portaria entra em vigor na data de sua publi-cação. (Carlos Roberto Lupi)

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COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO

JURISPRUDÊNCIARECURSO ORDINÁRIO 1.050 TRT

JORNADA DE TRABALHOIntervalo Intrajornada

Na jornada de 6 horas que é ultrapassada habitualmente cabe ointervalo para repouso e alimentação de no mínimo 1 hora

Pelo entendimento da recente Orientação Jurisprudencial nº 380 da SBDI-1 do Colendo TST “ultrapassada habitualmente a jornadade seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o períodopara descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º, daCLT”. Vistos os autos, relatados e discutidos os presentes Recursos (Ordinário e Adesivo). (TRT – 3ª Região – Recurso Ordinário 1.050 –Relator Desembargador Jales Valadão Cardoso – DJ-MG de 11-6-2010).

Remissão COAD: Decreto-Lei 5.452/43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (Portal COAD)“Art. 71 – Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo pararepouso e alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, nãopoderá exceder de 2 (duas) horas..........................................................................................................................................................................................................§ 4º – Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obri-gado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinquenta por cento sobre o valor da remuneraçãoda hora normal de trabalho.”........................................................................................................................................................................................................”

PREVIDÊNCIA SOCIAL

RESOLUÇÃO 96 INSS, DE 13-7-2010(DO-U DE 14-7-2010)

BENEFÍCIODesastre Natural

Definidos os procedimentos para antecipação do pagamento dosbenefícios para as vítimas das enchentes nos Estados de AL e PE

� Neste ato podemos destacar:

– no período de 15-7 a 10-9-2010, os beneficiários da Previdência Social que residem em qual-quer um dos 27 municípios de Alagoas e Pernambuco, declarados em estado de calamidadepública pelo governo federal, podem manifestar a opção pela antecipação do valor de umarenda mensal do seu benefício previdenciário ou assistencial;– a opção pela antecipação do benefício poderá ser realizada pelo titular do benefício, pelo pro-curador, tutor ou curador, devidamente cadastrado no banco de dados do INSS, na unidadebancária;– após a entrega do Termo de Opção junto à unidade bancária responsável pelo pagamento dobenefício, ainda que na condição de correspondente bancário, será feita a identificação dobeneficiário, para liberação do pagamento;– os segurados que fizerem a opção em um correspondente bancário, só terão o crédito liberadoapós 5 dias úteis;– o ressarcimento (desconto) do valor do benefício antecipado será efetuado a partir da compe-tência outubro/2010, em até 24 parcelas, sendo reduzida esta quantidade quando a cessaçãodo benefício ocorrer antes da vigésima quarta parcela.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGUROSOCIAL – INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº6.934, de 11 de agosto de 2009, considerando o contido nos §§ 1º e2º do art. 169 do Regulamento da Previdência Social – RPS, apro-vado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, com a redaçãodada pelo Decreto nº 7.223, de 29 de junho de 2010 e na PortariaMPS nº 336, de 30 de junho de 2010, alterada pela Portaria MPS nº354, de 12 de julho de 2010, que disciplinam a antecipação do paga-mento do valor correspondente a uma renda mensal do benefício de

prestação continuada, previdenciário ou assistencial, no caso decalamidade pública, decorrente de desastres naturais reconhecidospelo Governo Federal, RESOLVE:

Art. 1º – Definir os procedimentos para operacionalizaçãodo pagamento do valor correspondente a uma renda mensal dosbenefícios de prestação continuada, previdenciários ou assisten-ciais, mantidos nos municípios constantes do anexo I, na formaprevista no art. 169, § 1º, inciso II, e § 2º do RPS e de conformidadecom a Portaria/MPS nº 336, de 2010.

INFORMATIVO DINÂMICO 336

COAD FASCÍCULO 28/2010 TRABALHO/PREVIDÊNCIA SOCIAL

Remissão COAD: Decreto 3.048/99 – RPS – Regula-mento da Previdência Social (Portal COAD)“Art. 169 – Os pagamentos dos benefícios de prestaçãocontinuada não poderão ser antecipados.§ 1º – Excepcionalmente, nos casos de estado de cala-midade pública decorrente de desastres naturais, reco-nhecidos por ato do Governo Federal, o INSS poderá,nos termos de ato do Ministro de Estado da PrevidênciaSocial, antecipar aos beneficiários domiciliados nos res-pectivos municípios:I – o cronograma de pagamento dos benefícios de pres-tação continuada previdenciária e assistencial, enquan-to perdurar o estado de calamidade; eII – o valor correspondente a uma renda mensal do bene-fício devido, excetuados os temporários, mediante opçãodos beneficiários.......................................................................................”

Esclarecimento COAD: A Portaria 336 MPS/2010 (Fas-cículo 27/2010) autoriza o INSS a antecipar o pagamentode benefícios de prestação continuada, previdenciário ouassistencial às vitimas de enchentes nos Estados deAlagoas e Pernambuco.

§ 1º – A opção prevista no inciso II do § 1º do art. 169 doRPS, para fim de antecipação de um valor correspondente a umaprestação mensal, observada a disponibilidade orçamentária, po-derá ser realizada pelo titular do benefício, pelo procurador, tutorou curador, devidamente cadastrado no banco de dados do INSS,na unidade bancária.

§ 2º – O Termo de Opção, conforme modelo constante doanexo II, será recepcionado pelas unidades bancárias ou seuscorrespondentes responsáveis pelo pagamento do benefício, noperíodo de 15 de julho a 10 de setembro de 2010.

§ 3º – A identificação do beneficiário, para fim do paga-mento, de que trata o caput deste artigo, será realizada junto àunidade bancária responsável pelo pagamento do benefício, ain-da que na condição de correspondente bancário, após o recebi-mento do Termo de Opção.

§ 4º – Os termos de opção recebidos por meio de formulá-rio, deverão ser encaminhados ao INSS para o efetivo controle dopagamento e do ressarcimento.

§ 5º – Os bancos poderão utilizar os terminais de Auto Aten-dimento para identificar o beneficiário e recepcionar o Termo de

Opção, por meio eletrônico e, neste caso, deverão encaminhar aoINSS, arquivo contendo relatório dos benefícios e respectivosbeneficiários que efetuaram a opção, para o efetivo controle dopagamento e ressarcimento.

§ 6º – Depois de efetivada pelo interessado a opção de quetrata o artigo 1º, a instituição financeira efetuará a liberação imediatado crédito, exceto se realizada em correspondente bancário, hipó-tese em que a liberação deverá ocorrer em até cinco dias úteis.

§ 7º – O ressarcimento de que trata o § 2º do art. 1º da Porta-ria MPS nº 336, de 2010, será processado a partir da competênciaoutubro/ 2010, em até vinte e quatro parcelas, devendo seradequada à quantidade de parcelas para os benefícios cujacessação esteja prevista para ocorrer em data anterior à vigésimaquarta parcela.

Remissão COAD: Portaria 336 MPS/2010 alterada pelaPortaria 354 MPS/2010 (Fascículo 28/2010)“Art. 1º – Autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social –INSS a antecipar, nos casos de estado de calamidadepública decorrente de desastres naturais, reconhecidos porato do Governo Federal, aos beneficiários domiciliados nosmunicípios relacionados no Anexo desta Portaria:.......................................................................................§ 1º – O disposto neste artigo se aplica apenas aosbeneficiários domiciliados nesses municípios na data dadecretação do estado de calamidade pública, ainda queos benefícios sejam mantidos em outros municípios,bem como aos benefícios decorrentes.......................................................................................”

Art. 2º – A prestação de serviços relativos aos créditos deantecipação de uma renda mensal do benefício será realizadapelas unidades bancárias de forma não onerosa.

Art. 3º – Caso o beneficiário não conste da relação emitidapelo INSS e esteja enquadrado no disposto no art. 1º da Portaria nº336, de 2010, poderá requerer a antecipação de uma rendamensal junto à Agência da Previdência Social, conforme modeloconstante do Anexo III.

Art. 4º – Os créditos não efetuados até o final da sua vali-dade serão devolvidos ao INSS pelos bancos, corrigidos, con-forme cláusula contratual.

Art. 5º – Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação. (Valdir Moysés Simão)

ANEXO I

INFORMATIVO DINÂMICO 335

COAD FASCÍCULO 28/2010 PREVIDÊNCIA SOCIAL

ESTADO DEALAGOAS/ORDEM MUNICÍPIO ESTADO DE

PERNAMBUCO/ORDEM MUNICÍPIO

01 ATALAIA 01 ÁGUA PRETA

02 BRANQUINHA 02 BARRA DE GUABIRABA

03 CAJUEIRO 03 BARREIROS

04 CAPELA 04 CATENDE

05 JACUIPE 05 CORRENTES

06 JOAQUIM GOMES 06 CORTÊS

07 MURICI 07 JAQUEIRA

08 PAULO JACINTO 08 MARAIAL

09 QUEBRANGULO 09 PALMARES

10 RIO LARGO 10 PRIMAVERA

11 SANTANO DO MUNDAU 11 SÃO BENEDITO DO SUL

12 SÃO JOSE DA LAJE 12 VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

13 SATUBA

14 UNIÃO DOS PALMARES

15 VIÇOSA

INFORMATIVO DINÂMICO 334

COAD FASCÍCULO 28/2010 PREVIDÊNCIA SOCIAL

PORTARIA 354 MPS, DE 12-7-2010(DO-U DE 13-7-2010)

BENEFÍCIODesastre Natural

Previdência esclarece quais beneficiários, vítimas das enchentes nosEstados de Alagoas e Pernambuco, terão o pagamento antecipado

A antecipação do pagamento dos benefícios previdenciários e assistenciais aplica-se somente aosbeneficiários domiciliados nos municípios de Alagoas e Pernambuco que tiveram decretado o

estado de calamidade pública, mesmo que os benefícios sejam mantidos em outros municípios.Fica alterado o § 1º do artigo 1º da Portaria 336 MPS, de 30-6-2010 (Fascículo 27/2010).

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, nouso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº8.213, de 24 de julho de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 169 do Regu-lamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº3.048/99, com a redação dada pelo Decreto nº 7.223, de 29 dejunho de 2010, RESOLVE:

Art. 1º – O § 1º do art. 1º da Portaria nº 336, de 30 de junhode 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

Remissão COAD: Portaria 336 MPS/2010 (Fascículo27/2010)“Art. 1º – Autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social –INSS a antecipar, nos casos de estado de calamidade

pública decorrente de desastres naturais, reconhecidos porato do Governo Federal, aos beneficiários domiciliados nosmunicípios relacionados no Anexo desta Portaria:......................................................................................”

“§ 1º – O disposto neste artigo se aplica apenas aos benefi-ciários domiciliados nesses municípios na data da decretação doestado de calamidade pública, ainda que os benefícios sejammantidos em outros municípios, bem como aos benefícios decor-rentes.” (NR)

Art. 2º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi-cação. (Carlos Eduardo Gabas)

INFORMATIVO DINÂMICO 333

COAD FASCÍCULO 28/2010 PREVIDÊNCIA SOCIAL

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 47 CODAC, DE 13-7-2010(DO-U DE 14-7-2010)

RARP – REDE ARRECADADORA DERECEITAS PREVIDENCIÁRIAS

Recolhimento de Multa

Divulgado código de receita para recolhimentode multa disciplinar das instituições financeiras

O referido ato cria o código de receita 1655 – Multa do Rarp –Regime Disciplinar Aplicada à Rede Arrecadadora de ReceitasPrevidenciárias, a ser utilizado no preenchimento do Darf, para

fins de recolhimento de multa aplicada às instituições financeirasquando ocorrer irregularidade na execução das atividades cometi-das à Rarf – Rede Arrecadadora de Receitas Federais.

PORTARIA CONJUNTA 107 PGF-INSS, DE 25-6-2010(DO-U DE 7-7-2010)– c/Retificação no DO-U de 13-7-2010 –

BENEFÍCIODevolução de Valores

Retificada portaria conjunta que trata sobre recuperação de valores pagos pelo INSS

A Portaria Conjunta 107 PGF-INSS, de 25-6-2010 (Fascículo 27/2010), que uniformizou os procedimentos para a recuperação devalores pagos indevidamente aos beneficiários do INSS, em cumprimento de decisão judicial posteriormente revogada/rescindida, foi retifi-cada por ter sido publicada com incorreção no seu texto original.

No artigo 5º da Portaria Conjunta 107 PGF-INSS/2010 deverá ser feita a seguinte correção, onde se lê: “... na forma do § 3º doart. 4º ...”

Leia-se: “... na forma do § 3º do art. 3º ...”SOLICITAMOS AOS NOSSOS ASSINANTES QUE PROCEDAM À DEVIDA ANOTAÇÃO NO REFERIDO ATO A FIM DE

MANTÊ-LO ATUALIZADO.

FGTS

INFORMATIVO DINÂMICO 332

COAD FASCÍCULO 28/2010 PREVIDÊNCIA SOCIAL/FGTS

COMUNICADO S/N CAIXA, DE 2010(DO-U DE 9-7-2010)

SALDO DAS CONTASAtualização

Caixa divulga JAMOs coeficientes de JAM – Juros e Atualização Monetária serão creditados nas contas

vinculadas do FGTS em 10-7-2010, incidindo sobre os saldos existentes em 10-6-2010.

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL torna público que, emconformidade com a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, comredação dada pela Lei nº 9.964, de 10-4-2000 e com a Lei Comple-mentar nº 110, de 29-6-2001, foi baixado Edital Eletrônico doFGTS, com validade para o período de 10-7-2010 a 9-8-2010.Estão disponíveis as seguintes informações:

1. Orientações – aplicação, com recurso de auto-apre-sentação, que descreve os coeficientes próprios do FGTS, asrespectivas finalidades e forma de utilização, com destaque paraaqueles necessários à efetivação dos recolhimentos em atraso,em consonância com as Circulares CAIXA relativas.

2. Coeficientes de Remuneração de Conta Vinculada:

– JAM mensal– JAM acumulado2.1. Os coeficientes de JAM a serem creditados nas contas

vinculadas do FGTS em 10-7-2010, conforme tabela abaixo, inci-dindo sobre os saldos existentes em 10-6-2010, deduzidas asmovimentações ocorridas no período de 11-6-2010 a 9-7-2010:

(3% a.a.)0,003056

conta referente a empregado não optante, optante a partirde 23-9-71 (mesmo que a opção tenha retroagido), traba-lhador avulso e optante até 22-9-71 durante os dois pri-meiros anos de permanência na mesma empresa;

(4% a.a.)0,003864

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do ter-ceiro ao quinto ano de permanência na mesma empresa;

NOTAS COAD: As Orientações e os Coeficientes para Cálculo do Recolhimento em Atraso do FGTS, válidospara o período de 10-7 a 9-8-2010, também podem ser obtidos no Portal COAD – OBRIGAÇÕES – Recolhi-mento em Atraso – FGTS.Os coeficientes de JAM – Juros e Atualização Monetária desde 1967, para crédito nas contas vinculadas doFGTS estão disponibilizados no Portal COAD – OBRIGAÇÕES – Tabelas Práticas – JAM Mensal – FGTS.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 84 SIT, DE 13-7-2010(DO-U DE 15-7-2010)

FISCALIZAÇÃONormas

Divulgadas normas sobre fiscalização do recolhimento do FGTS edas Contribuições Sociais previstas na Lei Complementar 110/2001

� Neste ato podemos destacar:

– o AFT – Auditor Fiscal do Trabalho verificará, obrigatoriamente a regularidade dos recolhimen-tos do FGTS e das CS – Contribuições Sociais dos empregadores urbanos e rurais, nos setorespúblicos e privados;– o período a ser fiscalizado pelo AFT terá como início a primeira competência não inspecionadae, como término, a última competência exigível;– a notificação para a apresentação de livros, documentos e arquivos digitais necessários para arealização da ação fiscal será feita por meio de NAD – Notificação para Apresentação de Docu-mentos;– passa a ser incluída na base de cálculo do FGTS a remuneração paga a empregado estrangei-ro, em atividade no Brasil, independente do local em que for realizado o pagamento;– na rescisão antecipada do contrato de trabalho temporário, será devido o saque da multa doFGTS, calculada à alíquota de 40%;– ocorrendo irregularidade nos recolhimentos do FGTS e CS, o AFT procederá ao levantamentodo débito, individualizado por empregado, e emitirá a notificação respectiva para que o empre-gador recolha a importância devida;– Havendo empregados em situação irregular, será feito o levantamento do débito por recompo-sição de folha de pagamento, utilizando-se dados declarados em sistemas informatizados;– não sendo possível a recomposição da folha de pagamento, o levantamento do débito seráefetuado por arbitramento, optando-se pelo critério mais favorável ao empregado;– a apresentação de CRF – Certificado de Regularidade do FGTS pelo empregador não inibe aapuração e o levantamento do débito pelo AFT;– Fica revogada a Instrução Normativa 25 SIT, de 20-12-2001 (Informativo 52/2001).

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, noexercício de sua competência prevista no art. 1º, incisos VI eXIII, do Anexo VI (Regimento Interno da Secretaria de Inspeçãodo Trabalho – SIT), da Portaria nº 483, de 15 de setembro de2004 e tendo em vista o disposto no art. 1º da Lei nº 8.844, de 20de janeiro de 1994, art. 23 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de1990, art. 54 do Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990,

art. 3º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, edo art. 6º do Decreto nº 3.914, de 11 de setembro de 2001,RESOLVE:

Art. 1º – O Auditor Fiscal do Trabalho – AFT, quando dafiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS edas Contribuições Sociais – CS, observará o disposto nesta instru-ção normativa.

INFORMATIVO DINÂMICO 331

COAD FASCÍCULO 28/2010 FGTS

(5% a.a.)0,004665

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do sex-to ao décimo ano de permanência na mesma empresa;

(6% a.a.)0,005459

conta referente a empregado optante até 22-9-71, a partirdo décimo primeiro ano de permanência na mesma em-presa.

3. Coeficientes para recolhimento em atraso:– para recolhimento mensal, a ser efetuado através de GRF –

Guia de Recolhimento do FGTS, por data de pagamento;– o arquivo de índices a ser utilizado pelo aplicativo SEFIP,

de uso obrigatório para o recolhimento mensal, encontra-se dispo-nível para download em opção própria do Edital Eletrônico;

– para recolhimento rescisório, a ser realizado por meio deGRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS.

4. Coeficientes adicionais:– depósito e JAM acumulado– correção monetáriaO referido Edital encontra-se disponível no site www.cai-

xa.gov.br, da Rede Mundial de Computadores – Internet, emversão eletrônica, ou, alternativamente, nas agências da CAIXAem todo território nacional. (Joaquim Lima de Oliveira – Superin-tendente Nacional)

CAPÍTULO IDa Fiscalização

Art. 2º – É obrigatória a verificação de regularidade dosrecolhimentos do FGTS e das Contribuições Sociais em todas asações fiscais, no meio urbano e rural, no setor público e privado,atributos que deverão ser incluídos na Ordem de Serviço – OS,salvo nas hipóteses expressamente previstas no planejamento dafiscalização, de acordo com as diretrizes da SIT.

§ 1º – O período a ser fiscalizado terá como início e término,respectivamente, a primeira competência não inspecionada e aúltima competência exigível.

§ 2º – Se durante a ação fiscal o AFT constatar indício dedébito não notificado deverá retroagir a fiscalização a outros perío-dos, para fins de apuração dos respectivos valores.

Art. 3º – O AFT notificará o empregador, por meio de Notifi-cação para Apresentação de Documentos – NAD, a apresentarlivros e documentos necessários ao desenvolvimento da açãofiscal, podendo inclusive solicitar arquivos digitais.

§ 1º – O AFT deverá observar o critério da dupla visita, naforma do art. 627 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, doart. 6º, § 3º, da Lei nº 7.855, de 24 de outubro de 1989, e do art. 55,§ 1º, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Remissões COAD: Decreto-Lei 5.452/43 – CLT – Con-solidação das Leis do Trabalho (Portal COAD)

“Art. 627 – A fim de promover a instrução dos responsá-veis no cumprimento das leis de proteção do trabalho, afiscalização deverá observar o critério de dupla visitanos seguintes casos:a) quando ocorrer promulgação ou expedição de novasleis, regulamentos ou instruções ministeriais, sendo que,com relação exclusivamente a esses atos, será feitaapenas a instrução dos responsáveis;b) em se realizando a primeira inspeção dos estabeleci-mentos ou dos locais de trabalho, recentemente inaugu-rados ou empreendidos.”• Lei 7.855/89 (Portal COAD)Art. 6º – O valor das multas não recolhidas no prazoprevisto no § 3º do art. 636 da CLT será atualizadomonetariamente pelo BTN Fiscal, acrescido de juros demora de um por cento ao mês calendário, na forma dalegislação aplicada aos tributos federais, até a data doseu efetivo pagamento........................................................................................§ 3º – Será observado o critério de dupla visita nasempresas com até dez empregados, salvo quando forconstatada infração por falta de registro de empregado,anotação de sua Carteira de Trabalho e PrevidênciaSocial e na ocorrência de fraude, resistência ou emba-raço à fiscalização.......................................................................................”• Lei Complementar 123/2006 (Portal COAD)Art. 55 – A fiscalização, no que se refere aos aspectostrabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de segu-rança, das microempresas e empresas de pequenoporte deverá ter natureza prioritariamente orientadora,quando a atividade ou situação, por sua natureza, com-portar grau de risco compatível com esse procedimento.§ 1º – Será observado o critério de dupla visita paralavratura de autos de infração, salvo quando for consta-tada infração por falta de registro de empregado ouanotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social –CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude,resistência ou embaraço à fiscalização.......................................................................................”

§ 2º – Em caso de fiscalização de empregador que adotecontrole único e centralizado de documentos sujeitos à inspeçãodo trabalho, o AFT solicitará a comprovação da regularidade dosrecolhimentos do FGTS e CS por estabelecimento, nos termosdos arts. 18 a 24 desta instrução normativa.

§ 3º – O controle único e centralizado de documentos éaquele efetuado em apenas um estabelecimento da empresa,ressalvados os documentos que, obrigatoriamente, devam per-manecer em cada local de trabalho.

Art. 4º – O AFT poderá examinar livros contábeis, fiscais eoutros documentos de suporte à escrituração das empresas,assim como apreender documentos, arquivos digitais, materiais,livros e assemelhados, mediante termo lavrado de acordo com aInstrução Normativa nº 28, de 27 de fevereiro de 2002, para a veri-ficação da existência de fraudes e irregularidades.

Esclarecimento COAD: A Instrução Normativa 28 SIT/2002 (Informativo 09/2002), dentre outras normas, esta-beleceu procedimentos para apreensão e guarda dedocumentos, livros, materiais, equipamentos e asseme-lhados por Auditor Fiscal do Trabalho mediante Auto deApreensão e Guarda, com a finalidade de se verificar aexistência de fraudes e irregularidades, no âmbito decompetência da inspeção das relações de trabalho eemprego e segurança e saúde do trabalhador.

§ 1º – Constatando indícios de fraude, o AFT, sem prejuízoda ação fiscal, os informará à chefia imediata por meio de relatórioacompanhado dos documentos originais apreendidos, para comu-nicação aos órgãos públicos competentes.

§ 2º – Nos casos de indícios de fraude apurados por meiode guias de recolhimento do FGTS, caberá à chefia imediata,antes da comunicação prevista no parágrafo anterior, encami-nhá-las à Caixa Econômica Federal – CAIXA para exame.

CAPÍTULO IIDo FGTS e da Contribuição Social sobre a

Remuneração Mensal do Trabalhador

Do Procedimento de Verificação do Recolhimento

Art. 5º – O AFT verificará o recolhimento do FGTS e da CSincidentes sobre a remuneração paga ou devida aos trabalhado-res, nos percentuais estabelecidos em lei:

I – FGTS, à alíquota de oito por cento;II – Contribuição Social prevista no art. 2º da Lei Comple-

mentar nº 110/2001, à alíquota de cinco décimos por cento.

Remissão COAD: Lei Complementar 110/2001 (Infor-mativo 27/2001)Art. 2º – Fica instituída contribuição social devida pelosempregadores, à alíquota de cinco décimos por centosobre a remuneração devida, no mês anterior, a cadatrabalhador, incluída as parcelas de que trata o artigo 15,da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.......................................................................................”

§ 1º– Na verificação do recolhimento do FGTS prevista noinciso I, deverá o AFT observar ainda os seguintes percentuais:

a) nos contratos de aprendizagem previstos na Lei nº10.097, de 19 de dezembro de 2000, o percentual de 2% (dois porcento);

Esclarecimento COAD: A Lei 10.097/2000 (Informa-tivo 51/2000) modificou as normas referentes ao tra-balho do menor aprendiz, reduzindo para 2% a alíquotado FGTS devido no contrato de aprendizagem.

INFORMATIVO DINÂMICO 330

COAD FASCÍCULO 28/2010 FGTS

b) no período de fevereiro de 1998 a janeiro de 2003, opercentual de 2% (dois por cento) a 8% (oito por cento) nos contra-tos por prazo determinado instituídos pela Lei nº 9.601, de 21 dejaneiro de 1998.

Esclarecimento COAD: A Lei 9.601/98 (Portal COAD)estabeleceu que as convenções e os acordos coletivosde trabalho podem instituir contrato de trabalho, porprazo determinado, em qualquer atividade desenvolvidapela empresa ou estabelecimento, para admissões querepresentem acréscimo no número de empregados.

§ 2º – É devido o depósito do FGTS na conta vinculada dotrabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo, nostermos do art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando reconhe-cido o direito à percepção do salário.

Esclarecimento COAD: Constituição Federal de 1988(Portal COAD)Art. 37 – A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios obedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência e, também, ao seguinte:.......................................................................................II – a investidura em cargo ou emprego público dependede aprovação prévia em concurso público de provas oude provas e títulos, de acordo com a natureza e acomplexidade do cargo ou emprego, na forma previstaem lei, ressalvadas as nomeações para cargo em co-missão declarado em lei de livre nomeação e exone-ração;III – o prazo de validade do concurso público será de atédois anos, prorrogável uma vez, por igual período;.......................................................................................§ 2º – A não observância do disposto nos incisos II e IIIimplicará a nulidade do ato e a punição da autoridaderesponsável, nos termos da lei.......................................................................................”

Art. 6º – A verificação a que se refere o art. 5º será realizadainclusive nas hipóteses em que o trabalhador se afaste do serviço,por força de lei ou de acordo, mas continue percebendo remunera-ção ou contando o tempo de afastamento como de serviço efetivo,tais como:

I – serviço militar obrigatório;II – primeiros 15 (quinze) dias de licença para tratamento de

saúde, exceto no caso de concessão de novo benefício decorrenteda mesma doença, dentro de 60 (sessenta) dias contados dacessação do benefício anterior, de acordo com o previsto no art.75, § 3º, do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999;

III – licença por acidente de trabalho;IV – licença-maternidade;V – licença-paternidade;VI – gozo de férias;VII – exercício de cargo de confiança; eVIII – demais casos de ausências remuneradas.Art. 7º – Para verificação da CS mensal, deverá ser consi-

derado o período de janeiro de 2002 a dezembro de 2006, obser-vando-se ainda as hipóteses de isenção previstas no art. 2º, § 1º,da Lei Complementar nº 110/2001.

Remissão COAD: Lei Complementar 110/2001“Art. 2º – Fica instituída contribuição social devida pelosempregadores, à alíquota de cinco décimos por centosobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada

trabalhador, incluídas as parcelas de que trata o art. 15da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.§ 1º – Ficam isentas da contribuição social instituídaneste artigo:I – as empresas inscritas no Sistema Integrado dePagamento de Impostos e Contribuições das Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES,desde que o faturamento anual não ultrapasse o limitede R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais);II – as pessoas físicas, em relação à remuneração deempregados domésticos; eIII – as pessoas físicas, em relação à remuneração deempregados rurais, desde que sua receita bruta anualnão ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00 (um milhão eduzentos mil reais).”

§ 1º – Para a apuração do benefício da isenção previsto noinciso I do § 1º do artigo 2º da Lei Complementar nº 110/2001, seráconsiderado o limite de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentosmil reais) de faturamento anual, independente da receita brutaexigida para inscrição no Sistema Integrado de Pagamento deImpostos e Contribuições das Microempresas e Empresas dePequeno Porte – SIMPLES.

§ 2º – Descaracteriza a isenção qualquer documentaçãoque comprove faturamento superior ao limite estabelecido noparágrafo anterior.

Da Identificação da Base de Cálculo

Art. 8º – Consideram-se de natureza salarial, para fins dodisposto no art. 5º, as seguintes parcelas, além de outras identifi-cadas pelo caráter de contraprestação do trabalho:

I – o salário-base, inclusive as prestações in natura;II – as horas extras;III – os adicionais de insalubridade, periculosidade e do

trabalho noturno;IV – o adicional por tempo de serviço;V – o adicional por transferência de localidade de trabalho;VI – o salário-família, no que exceder o valor legal obrigató-

rio;VII – o abono ou gratificação de férias, desde que exce-

dente a 20 (vinte) dias do salário, concedido em virtude de cláusulacontratual, de regulamento da empresa, ou de convenção ouacordo coletivo;

VIII – o valor de 1/3 (um terço) constitucional das férias;IX – as comissões;X – as diárias para viagem, pelo seu valor global, quando

excederem a 50% (cinquenta por cento) da remuneração doempregado, desde que não haja prestação de contas do montantegasto;

XI – as etapas, no caso dos marítimos;XII – as gorjetas;XIII – a gratificação de natal, seu valor proporcional e sua

parcela incidente sobre o aviso-prévio indenizado, inclusive naextinção de contrato a prazo certo e de safra, e gratificação perió-dica contratual, pelo seu duodécimo;

XIV – as gratificações ajustadas, expressas ou tácitas, taiscomo de produtividade, de balanço, de função ou por exercício decargo de confiança;

XV – as retiradas de diretores não empregados, quandohaja deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decor-rentes do contrato de trabalho;

XVI – o valor pago a título de licença-prêmio;XVII – o valor pago pelo repouso semanal e feriados civis e

religiosos;

INFORMATIVO DINÂMICO 329

COAD FASCÍCULO 28/2010 FGTS

XVIII – o valor pago a título de aviso prévio, trabalhado ouindenizado; e, XIX – o valor pago a título de quebra de caixa.

Parágrafo único – As contribuições mencionadas no art. 5ºtambém incidirão sobre:

I – o valor contratual mensal da remuneração do empre-gado afastado na forma do art. 6º desta IN, inclusive sobre a partevariável, calculada segundo os critérios previstos na CLT e nalegislação esparsa, atualizada sempre que ocorrer aumento geralna empresa ou para a categoria;

II – o valor da remuneração paga pela entidade de classe aoempregado licenciado para desempenho de mandato sindical,idêntico ao que perceberia caso não licenciado, inclusive com asvariações salariais ocorridas durante o licenciamento, obrigatoria-mente informadas pelo empregador à respectiva entidade.

III – o salário contratual e o adicional de transferênciadevido ao empregado contratado no Brasil transferido para prestarserviço no exterior;

IV – a remuneração percebida pelo empregado ao passar aexercer cargo de diretoria, gerência ou outro cargo de confiançaimediata do empregador, salvo se a do cargo efetivo for maior;

V – remuneração paga a empregado estrangeiro, em ativi-dade no Brasil, independente do local em que for realizado o paga-mento.

Art. 9º – Não integram a remuneração, para fins do dis-posto no art. 5º:

I – participação do empregado nos lucros ou resultados daempresa, quando paga ou creditada de acordo com a Lei nº10.101, de 19 de dezembro de 2000;

II – abono correspondente à conversão de 1/3 (um terço)das férias em pecúnia e seu respectivo adicional constitucional;

III – abono ou gratificação de férias, concedido em virtudede contrato de trabalho, de regulamento da empresa, de conven-ção ou acordo coletivo de trabalho, cujo valor não exceda a 20(vinte) dias do salário;

IV – o valor correspondente ao pagamento em dobro daremuneração de férias concedidas após o prazo legal;

V – importâncias recebidas a título de férias indenizadas e orespectivo adicional constitucional;

VI – indenização por tempo de serviço anterior a 5 de outu-bro de 1988, de empregado não optante pelo FGTS;

VII – indenização relativa à dispensa de empregado noperíodo de 30 (trinta) dias que antecede sua data-base, de acordocom o disposto no art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;

VIII – indenização por despedida sem justa causa do em-pregado nos contratos com termo estipulado de que trata o art. 479da CLT, bem como na indenização prevista no art. 12, inciso “f”, daLei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;

Remissões COAD: Decreto-Lei 5.452/43 – CLT – Con-solidação das Leis do Trabalho“Art. 479 – Nos contratos que tenham termo estipulado,o empregador que, sem justa causa, despedir o empre-gado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização,e por metade, a remuneração a que teria direito até otermo do contrato.......................................................................................”• Lei 6.019/74 (Portal COAD)Art. 12 – Ficam assegurados ao trabalhador temporárioos seguintes direitos:.......................................................................................f) indenização por dispensa sem justa causa ou términonormal do contrato, correspondente a 1/12 (um dozeavos) do pagamento recebido;......................................................................................”

IX – indenização do tempo de serviço do safrista, quando dotérmino normal do contrato de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de8 de junho de 1973;

Remissão COAD: Lei 5.889/73 (Portal COAD)“Art. 14 – Expirado normalmente o contrato, a empresapagará ao safrista, a título de indenização do tempo deserviço, importância correspondente a 1/12 (um dozeavos) do salário mensal, por mês de serviço ou fraçãosuperior a 14 (quatorze) dias.Parágrafo único – Considera-se contrato de safra o quetenha sua duração dependente de variações estacio-nais da atividade agrária.”

X – indenização recebida a título de incentivo à demissão;XI – indenização de 40% (quarenta por cento) sobre o

montante de todos os depósitos de FGTS realizados na contavinculada do trabalhador.

XII – indenização relativa à licença-prêmio;XIII – ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusiva-

mente em decorrência de mudança de localidade de trabalho doempregado, na forma do art. 470 da CLT;

XIV – ajuda de custo, em caso de transferência perma-nente, e o adicional mensal, em caso de transferência provisória,recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 deoutubro de 1973;

XV – diárias para viagem, desde que não excedam a 50%(cinquenta por cento) da remuneração mensal percebida peloempregado;

XVI – valor da bolsa de aprendizagem, garantida ao adoles-cente até 14 (quatorze) anos de idade, de acordo com o dispostono art. 64 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, vigente até 15 dedezembro de 1998;

XVII – valor da bolsa ou outra forma de contraprestação,quando paga ao estagiário nos termos da Lei nº 11.788, de 25 desetembro de 2008;

XVIII – cotas do salário-família e demais benefícios pagospela Previdência Social, nos termos e limites legais, salvo o salá-rio-maternidade e o auxílio doença decorrente de acidente dotrabalho;

XIX – parcela in natura recebida de acordo com o Programade Alimentação do Trabalhador – PAT, instituído pela Lei nº 6.321,de 14 de abril de 1976;

XX – vale-transporte, nos termos e limites legais, bem comotransporte fornecido pelo empregador para deslocamento ao tra-balho e retorno, em percurso servido ou não por transporte pú-blico;

XXI – valor da multa paga ao trabalhador em decorrência doatraso na quitação das parcelas rescisórias;

XXII – importâncias recebidas a título de ganhos eventuaise abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei;

XXIII – abono do Programa de Integração Social – PIS e doPrograma de Assistência ao Servidor Público – PASEP;

XXIV – valores correspondentes a transporte, alimentaçãoe habitação fornecidos pelo empregador ao empregado contra-tado para trabalhar em localidade distante de sua residência, emcanteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslo-camento e estada, observadas as normas de proteção estabeleci-das pelo MTE;

XXV – importância paga ao empregado a título de comple-mentação ao valor do auxílio-doença, desde que este direito sejaextensivo à totalidade dos empregados da empresa;

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XXVI – parcelas destinadas à assistência ao empregado daagroindústria canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de1º de dezembro de 1965;

Esclarecimento COAD: O artigo 36 da Lei 4.870/65(Portal COAD) determina que os produtores de cana,açúcar e álcool são obrigados a aplicar, em benefíciodos trabalhadores industriais e agrícolas das usinas,destilarias e fornecedores, em serviços de assistênciasmédica, hospitalar, farmacêutica e social, importânciacorrespondente no mínimo de 1% sobre o valor oficial datonelada de cana entregue, a qualquer título, às usinas,destilarias anexas ou autônomas, pelos fornecedores oulavradores da referida matéria, bem como obriga asusinas a descontar e recolher, até o dia 15 do mêsseguinte, essa taxa de 1%, depositando seu produto emconta vinculada, em estabelecimento indicado pelo ór-gão específico da classe dos fornecedores e à ordem domesmo.

XXVII – valor das contribuições efetivamente pagas peloempregador a título de previdência privada;

XXVIII – valor relativo a assistência médica, hospitalar eodontológica, prestada diretamente pelo empregador ou medianteseguro-saúde;

XXIX – valor correspondente a vestuários, equipamentos eoutros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no localde trabalho para prestação dos serviços;

XXX – ressarcimento de despesas pelo uso de veículo doempregado, quando devidamente comprovadas;

XXXI – valor relativo à concessão de educação, em estabe-lecimento de ensino do empregador ou de terceiros, compreen-dendo valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livrose material didático;

XXXII – valores recebidos em decorrência da cessão dedireitos autorais;

XXXIII – auxílio-creche pago em conformidade com a legis-lação trabalhista, para ressarcimento de despesas devidamentecomprovadas com crianças de até 6 (seis) anos de idade;

XXXIV – auxílio-babá, limitado ao salário mínimo, pago emconformidade com a legislação trabalhista e condicionado a com-provação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social –CTPS, para ressarcimento de despesas de remuneração e contri-buição previdenciária de empregado que cuide de crianças de até6 (seis) anos de idade; e

XXXV – valor das contribuições efetivamente pagas peloempregador a título de prêmio de seguro de vida e de acidentespessoais.

Da Forma e Prazo do Recolhimento

Art. 10 – Na verificação a que se refere o art. 5º, o AFTobservará se o recolhimento foi efetuado até o dia 7 (sete) do mêssubsequente ao da competência devida, em conta vinculada doempregado, por meio de guia ou procedimento específico estabe-lecido pela CAIXA.

§ 1º – Quando o vencimento do prazo mencionado no caputocorrer em dia não útil, o recolhimento deverá ser efetuado no diaútil imediatamente anterior.

§ 2º – Considera-se competência devida dos recolhimentosprevistos no artigo 5º:

I – o mês e o ano a que se refere a remuneração;II – o período de gozo das férias, observada a proporcionali-

dade do número de dias em cada mês;

III – o mês e o ano em que é paga ou devida cada parcela dagratificação natalina, como também o mês e o ano da complemen-tação da gratificação, para efeito de recolhimento complementar.

Art. 11 – Na vigência de legislação anterior, o recolhimentodo FGTS estava sujeito aos seguintes prazos:

I – até o último dia do mês subsequente ao vencido, noperíodo de 1-1-67 a 20-6-89, de acordo com a Lei nº 5.107, de 13de setembro de 1966;

II – até o último dia do expediente bancário do primeirodecêndio de cada mês, referente ao mês anterior, no período de21-6-89 a 12-10-89, nos termos da Lei nº 7.794, de 10 de julho de1989;

III – até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, noperíodo de 13-10-89 a 13-5-90, conforme previsto na Lei nº 7.839,de 12 de outubro de 1989, considerado o sábado como dia útil paraefeito de contagem, a partir da vigência da Instrução Normativa nº01, de 07 de novembro de 1989.

CAPÍTULO IIIDo FGTS e da Contribuição Social na Rescisão ouExtinção do Contrato de Trabalho Da Verificação deRecolhimento e da Identificação da Base de Cálculo

Art. 12 – No caso de despedida sem justa causa, rescisãoindireta do contrato de trabalho, rescisão antecipada de contrato atermo por iniciativa do empregador, inclusive do contrato de traba-lho temporário, o AFT verificará o recolhimento do FGTS e da CSincidentes sobre o montante de todos os depósitos devidos aoFGTS na vigência do contrato de trabalho, atualizados monetaria-mente e acrescidos dos respectivos juros remuneratórios, não sededuzindo, para este fim, os saques ocorridos:

I – FGTS, à alíquota de 40% (quarenta por cento);II – Contribuição Social prevista no art. 1º da Lei Comple-

mentar nº 110, de 29 de junho de 2001, à alíquota de 10% (dez porcento).

§ 1º – O percentual de que trata o inciso I será de 20% (vintepor cento) na ocorrência de despedida por culpa recíproca ouforça maior, reconhecidas pela Justiça do Trabalho.

§ 2º – Os empregadores domésticos estão isentos dacontribuição de que trata o inciso II.

§ 3º – O disposto no inciso I não se aplica aos contratoscelebrados de acordo com a Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998,exceto se convencionado pelas partes.

§ 4º – Ocorrendo despedida sem justa causa, ainda queindireta, com culpa recíproca, por força maior, extinção normal ouantecipada do contrato de trabalho a termo, inclusive a do traba-lhador temporário e daquele contratado na forma da Lei nº 9.601,de 21 de janeiro de 1998, deverá o AFT verificar o recolhimento doFGTS e da CS, mencionados no art. 5º, referentes ao mês darescisão e ao imediatamente anterior.

Art. 13 – Integram a base de cálculo das contribuiçõesmencionadas no artigo anterior os valores dos recolhimentos relati-vos ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, bem como ocomplemento da atualização monetária devido na data da rescisãocontratual, previsto no art. 4º da Lei Complementar nº 110/2001.

Remissão COAD: Lei Complementar 110/2001“Art. 4º – Fica a Caixa Econômica Federal autorizada acreditar nas contas vinculadas do FGTS, a expensas dopróprio Fundo, o complemento de atualização mone-tária resultante da aplicação, cumulativa, dos percen-tuais de dezesseis inteiros e sessenta e quatro centé-simos por cento e de quarenta e quatro inteiros e oitodécimos por cento, sobre os saldos das contas man-

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tidas, respectivamente, no período de 1º de dezembrode 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês deabril de 1990, desde que:I – o titular da conta vinculada firme o Termo de Adesãode que trata esta Lei Complementar;II – até o sexagésimo terceiro mês a partir da data depublicação desta Lei Complementar, estejam em vigoras contribuições sociais de que tratam os arts. 1º e 2º; eIII – a partir do sexagésimo quarto mês da publicaçãodesta Lei Complementar, permaneça em vigor a contri-buição social de que trata o art. 1º.......................................................................................”

Da Forma e Prazo de Recolhimento

Art. 14 – Na verificação do valor devido na rescisão contra-tual, o AFT observará se o depósito foi efetuado em conta vincu-lada do trabalhador, por meio de guia ou procedimento específicoestabelecido pela CAIXA, nos seguintes prazos:

I – até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato oudo efetivo desligamento do empregado dispensado sem justacausa e com aviso prévio trabalhado;

II – até o décimo dia corrido, a contar do dia imediatamenteposterior ao do efetivo desligamento do empregado dispensadosem justa causa, com indenização, ausência ou dispensa decumprimento do aviso prévio, ou em caso de rescisão antecipadade contrato de trabalho por prazo determinado, inclusive do traba-lho temporário.

§ 1º – O recolhimento incidente sobre a remuneração domês anterior e do mês da rescisão do contrato deverá ser efetuadona forma do art. 10, caso o prazo ali previsto seja anterior aosconsignados neste artigo.

§ 2º – O recolhimento deverá ser efetuado no primeiro diaútil posterior à data do término do contrato de trabalho por prazodeterminado, quando este ocorrer antes do prazo previsto noinciso II.

Da Sistemática para Distribuição deValor Rescisório Recolhido a Menor

Art. 15 – Ao verificar que o valor recolhido é menor que asoma das parcelas declaradas na guia de recolhimento rescisório,o AFT adotará a sistemática de distribuição de valores de acordocom a seguinte ordem de prioridade:

I – percentual devido a título de contribuição para o FGTSrelativo à:

a) multa rescisória;b) percentual incidente sobre o aviso prévio indenizado;c) percentual incidente sobre a remuneração do mês da

rescisão; ed) percentual incidente sobre a remuneração do mês ante-

rior ao da rescisão;II – juros e atualização monetária – JAM devidos na conta

vinculada do empregado, relativos aos percentuais incidentessobre as parcelas seguintes, em ordem de prioridade:

a) remuneração do mês anterior ao da rescisão;b) remuneração do mês da rescisão;c) aviso prévio indenizado; ed) multa rescisória.III – alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento) devida a

título de Contribuição Social Mensal – CSM, observando-se aordem de prioridade do inciso anterior, exceto alínea d;

IV – alíquota de 10% (dez por cento) devida na rescisão, atítulo de Contribuição Social Rescisória – CSR;

V – parcela resultante da diferença entre os acréscimoslegais e o JAM, observando-se a ordem de prioridade do inciso II;

VI – parcela referente aos acréscimos legais referentes àcontribuição mencionada no inciso III, observando-se a ordem deprioridade do inciso II, exceto alínea d;

VII – parcela referente aos acréscimos legais referentes àcontribuição mencionada no inciso IV.

Parágrafo único – Para efeito do disposto neste artigo,considera-se:

I – JAM, a soma dos valores devidos pela aplicação dosjuros remuneratórios da conta vinculada do empregado com atua-lização pela taxa referencial – TR, na forma da lei;

II – acréscimos legais, a soma da atualização pela TR comos juros de mora e multa de mora, na forma da lei.

Art. 16 – Após a aplicação do disposto no artigo anterior, oAFT, a fim de apurar o débito, confrontará os valores distribuídoscom os valores devidos pelo empregador.

CAPÍTULO IVDo Levantamento de Débito

Art. 17 – Constatando irregularidade, o AFT procederá aolevantamento do débito, individualizado por empregado, e emitiráa notificação respectiva para que o empregador recolha a impor-tância devida.

§ 1º – Os sistemas informatizados à disposição da fiscaliza-ção do trabalho deverão ser utilizados para a verificação da regu-laridade dos recolhimentos de FGTS e CS.

Do Procedimento em Empresas com Estabelecimentos Filiais

Art. 18 – Nas empresas com mais de um estabelecimento,localizados em diferentes Unidades da Federação – UF, o levanta-mento do débito do FGTS e das Contribuições Sociais, relativo atodos os estabelecimentos, será efetuado preferencialmente pelaSuperintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE comcompetência sobre a localidade da matriz da empresa.

Art. 19 – Constatando a existência de débito em estabele-cimento filial ou equivalente, localizado fora da UF da matriz,caberá ao AFT comunicar à chefia imediata, e solicitar à SRTEcompetente (em cuja circunscrição esteja localizada a matriz), pormeio do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho – SFIT, autori-zação para o levantamento do débito na forma do artigo anterior.

§ 1º – As chefias imediatas das SRTE envolvidas deverãoinformar aos coordenadores dos projetos do FGTS a existência dedébito, para fins de inclusão no planejamento da fiscalização.

§ 2º – O levantamento efetuado na forma centralizadadeverá conter demonstrativo do débito discriminado por estabele-cimento.

§ 3º – Recebida a solicitação referida no caput deste artigo,a SRTE competente deverá autorizar ou negar a solicitação noprazo de 10 (dez) dias a contar da informação no SFIT.

§ 4º – Negada a solicitação, a SRTE competente deveráiniciar o levantamento do débito em 10 (dez) dias, a contar da infor-mação no SFIT.

§ 5º – Autorizado o levantamento do débito, a SRTE solici-tante deverá iniciar a ação fiscal no prazo máximo de 10 (dez) dias.

§ 6º – No caso de omissão da SRTE competente, a SRTEsolicitante deverá proceder ao levantamento do débito no prazo doparágrafo anterior.

§ 7º – Para o levantamento do débito, a chefia competentepoderá designar mais de um AFT.

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Art. 20 – O AFT informará no Relatório de Inspeção – RI doSFIT os valores do débito recolhidos pelo estabelecimento du-rante a ação fiscal.

Art. 21 – Independente da solicitação prevista no art. 19,caberá ao AFT emitir notificação de débito, quando este for origi-nado de remuneração paga a empregados sem registro, parcelasnão declaradas, ou decorrentes de irregularidades específicas doestabelecimento filial.

Art. 22 – Caso a fiscalização não se inicie nos prazos esta-belecidos no art. 19 e não havendo outra solicitação em anda-mento, a SIT indicará a SRTE que procederá ao levantamentocentralizado, podendo, inclusive, designar AFT de outras unida-des.

Art. 23 – No levantamento de débito para empresa comtodos os estabelecimentos localizados na mesma UF aplicam-se,no que couber, as disposições dos arts. 18 e 19, devendo a solici-tação ser dirigida ao chefe de fiscalização da SRTE.

Art. 24 – A ação fiscal para o levantamento do débito naforma do art. 18 não impede a lavratura de autos por infraçõesconstatadas em quaisquer dos estabelecimentos fiscalizados.

Do Procedimento em Órgãos Públicos

Art. 25 – O AFT verificará o recolhimento das contribuiçõesmencionadas nos arts. 5º e 12 relativamente aos servidores dasentidades de direito público regidos pela CLT.

§ 1º – Quando for constatada a inexistência de documentose de quaisquer registros que possibilitem o levantamento, o débitodeverá ser arbitrado com base em dados contidos na dotaçãoespecífica do orçamento do órgão ou na forma prevista nos arts.28 e 29.

§ 2º – Negando-se a entidade pública a apresentar os docu-mentos solicitados, o AFT informará à chefia imediata, para fins decomunicação ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público Fede-ral, ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público do Traba-lho e à CAIXA, sem prejuízo da lavratura dos respectivos autos deinfração.

Do Procedimento Frente a Parcelamentona Caixa Econômica Federal

Art. 26 – Nas ações fiscais em que se verificar a existênciade confissão de débito junto à CAIXA em data anterior ao início daação fiscal, o AFT deverá emitir, no Sistema AUDITOR, o De-monstrativo de Auditoria de Débito Confessado – DAC, para finsde informação ao Agente Operador do FGTS.

§ 1º – O AFT deverá verificar a existência de confissão dedébito ainda não auditada, inclusive junto aos sistemas informati-zados disponíveis à fiscalização do trabalho.

2º – O AFT deverá informar no DAC a existência decompetências confessadas que já foram objeto de notificaçãoanterior, procedendo à auditoria das demais competências.

§ 3º – A verificação dos valores confessados deverá tomarpor base o débito existente na data da assinatura do contrato deparcelamento.

§ 4º – Caberá ao AFT emitir a notificação de débito quando:I – o valor apurado do FGTS e/ou da CS, por competência,

for superior ao confessado, devendo incluir todas as competên-cias em débito no momento da emissão da notificação, inclusiveaquelas não abrangidas pela confissão.

II – verificar que o parcelamento concedido não abrange asContribuições Sociais previstas na Lei Complementar nº 110/2001.

§ 5º – A confissão de dívida ou acordo de parcelamentofirmado junto à CAIXA, depois de iniciada a fiscalização, nãodispensa o AFT da obrigatoriedade da apuração do débito, sejapela adoção dos procedimentos a que se refere o presente artigoou pela lavratura de notificação, se for o caso.

Art. 27 – Para fins do disposto no artigo anterior, a fiscaliza-ção do trabalho utilizará os dados enviados pela CAIXA, emarquivo digital, relativos às confissões de débito por ela recebidas,acompanhadas das informações necessárias à auditagem dodébito, de acordo com o disposto no art. 23, § 7º, da Lei nº8.036/90.

Remissão COAD: Lei 8.036/90 (Portal COAD)“Art. 23 – Competirá ao Ministério do Trabalho e daPrevidência Social a verificação, em nome da CaixaEconômica Federal, do cumprimento do disposto nestalei, especialmente quanto à apuração dos débitos e dasinfrações praticadas pelos empregadores ou tomadoresde serviço, notificando-os para efetuarem e compro-varem os depósitos correspondentes e cumprirem asdemais determinações legais, podendo, para tanto, con-tar com o concurso de outros órgãos do Governo Fe-deral, na forma que vier a ser regulamentada........................................................................................§ 7º – A rede arrecadadora e a Caixa Econômica Federaldeverão prestar ao Ministério do Trabalho e da Previ-dência Social as informações necessárias à fiscaliza-ção.”

Dos Procedimentos Especiais

Art. 28 – Havendo documentação que, embora incom-pleta, propicie a identificação de empregados em situação irregu-lar, proceder-se-á ao levantamento por recomposição de folha depagamento, utilizando-se dados declarados em sistemas informa-tizados.

Art. 29 – Não sendo possível a recomposição da folha depagamento, o levantamento do débito será efetuado por arbitra-mento, optando-se pelo critério mais favorável ao empregado:

a) a remuneração paga ao empregado em meses anterio-res ou posteriores;

b) a remuneração para a outros empregados da mesmaempresa que exerçam ou exerciam função equivalente ou seme-lhante;

c) o piso salarial da categoria profissional;d) o salário profissional;e) o piso salarial previsto na Lei Complementar nº 103, de

14 de julho de 2000;f) o salário mínimo nacional.Parágrafo único – O AFT deverá apresentar, juntamente

com a notificação de débito, demonstrativo especificando a re-composição ou o arbitramento efetuado, devidamente individuali-zado por empregado.

Art. 30 – Considera-se não quitado o FGTS pago direta-mente ao empregado, com exceção apenas aos pagamentosefetuados até 15 de fevereiro de 1998, relativos ao mês da resci-são e ao imediatamente anterior.

Art. 31 – No período de vigência da Unidade Real de Valor –URV, de março de 1994 a junho de 1994, o valor apurado deveráser convertido em Cruzeiro Real, com base na URV do dia 5(cinco) do mês subsequente ao da competência, se recolhido noprazo, ou na URV do dia 7 (sete) do mês subsequente, se reco-lhido fora do prazo, conforme determina o art. 32, parágrafo único,da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994.

Art. 32 – Caso o empregador não esteja inscrito no Cadas-tro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, a identificação se farápelo Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, cabendo, em ambos oscasos informar o Cadastro Específico do INSS – CEI, caso exis-tente.

Art. 33 – A individualização do valor devido ou recolhido deFGTS na conta vinculada do empregado é obrigação do empregador.

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COAD FASCÍCULO 28/2010 FGTS

Parágrafo único – Na ação fiscal quando o AFT constatar aexistência de depósito de FGTS não individualizado na contavinculada do trabalhador deverá notificar o empregador para regu-larização junto à CAIXA, e, se for o caso, autuar com base no art.23, inciso II do § 1º, c/c o art. 15, caput, da Lei nº 8.036/90.

Remissão COAD: Lei 8.036/90 (Portal COAD)Art. 15 – Para os fins previstos nesta lei, todos os empre-gadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete)de cada mês, em conta bancária vinculada, a impor-tância correspondente a 8 (oito) por cento da remune-ração paga ou devida, no mês anterior, a cada traba-lhador, incluídas na remuneração as parcelas de quetratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação deNatal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 deagosto de 1965........................................................................................Art. 23 – Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previ-dência Social a verificação, em nome da Caixa Econô-mica Federal, do cumprimento do disposto nesta lei,especialmente quanto à apuração dos débitos e dasinfrações praticadas pelos empregadores ou tomadoresde serviço, notificando-os para efetuarem e comprova-rem os depósitos correspondentes e cumprirem as de-mais determinações legais, podendo, para tanto, contarcom o concurso de outros órgãos do Governo Federal,na forma que vier a ser regulamentada.§ 1º – Constituem infrações para efeito desta lei:.......................................................................................II – omitir as informações sobre a conta vinculada dotrabalhador;.......................................................................................

•Esclarecimentos COAD: Os artigos 457 do Decre-to-lei 5.452/43 – CLT – Consolidação das Leis do Tra-balho, compreendem-se na remuneração do empre-gado, para todos os efeitos legais, além do saláriodevido e pago diretamente pelo empregador, como con-traprestação do serviço, as gorjetas que receber, assimcomo integram o salário não só a importância fixa estipu-lada, como também as comissões, percentagens, gratifi-cações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagospelo empregador.Já o artigo 458 do mesmo dispositivo legal, mencionaque além do pagamento em dinheiro, compreende-se nosalário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habi-tação, vestuário ou outras prestações in natura que aempresa, por força do contrato ou do costume, fornecerhabitualmente ao empregado. Em caso algum será per-mitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogasnocivas.

Art. 34 – A apresentação de Certificado de Regularidadedo FGTS – CRF pelo empregador não inibe a apuração e o levan-tamento de débito.

Parágrafo único – Constatando débito relativo ao períodoabrangido pelo CRF, o AFT deverá comunicar o fato à chefiaimediata, que dará ciência à CAIXA.

CAPÍTULO VDa Emissão das Notificações de Débito

Da Notificação Fiscal para Recolhimento do Fundode Garantia e da Contribuição Social – NFGC

Art. 35 – O AFT emitirá Notificação Fiscal para Recolhi-mento do Fundo de Garantia e da Contribuição Social – NFGC,

quando for constatado débito por falta de recolhimento ou recolhi-mento a menor das contribuições mencionadas no art. 5º.

Parágrafo único – O valor do débito, apurado por competên-cia, será atualizado pela Taxa Referencial – TR até a data da emis-são da NFGC e será representado na moeda atual, especificandotambém os valores históricos devidos, segundo os padrões mone-tários à época vigentes.

Art. 36 – Integram a NFGC:I – Demonstrativo do Débito, contendo, por competência, a

base de cálculo, os valores devidos, recolhidos e o débito apuradodo FGTS e Contribuição Social mensal;

II – Relação dos Recolhimentos Considerados;III – Relação dos Estabelecimentos e/ou dos Tomadores de

Serviço;IV – Relação dos empregados a que o débito se refere, por

competência, com indicação do nome, data de admissão, débitodo FGTS de cada empregado e, quando houver, data de afasta-mento e número do PIS;

V – Relatório Circunstanciado.Parágrafo único – O Relatório Circunstanciado conterá as

seguintes informações, além de outras que propiciem a recons-tituição do débito a qualquer tempo:

I – indicação do período auditado, devendo incluir todas ascompetências verificadas;

II – tipo de auditoria: normal ou auditoria de confissão dedébito;

III – indicação de débito: original ou débito complementaraos valores anteriormente notificados.

IV – indicação da forma do levantamento de débito: centrali-zado ou não, nos termos do art. 18 e seguintes;

V – em caso de levantamento centralizado, deverão serindicados os CNPJ dos estabelecimentos envolvidos, inclusiveaqueles em que não se apurou débito;

VI – relação dos documentos examinados e das fontes deconsulta a sistemas informatizados;

VII – ocorrências especiais na apuração do débito, comorecomposição da folha de pagamento e arbitramento com descri-ção dos critérios utilizados;

VIII – relação de guias de recolhimento não consideradasno levantamento do débito, com indicação do motivo;

IX – identificação dos co-responsáveis existentes na datada emissão da NFGC, com nome, endereço completo e número doCPF, incluindo os demais responsáveis do período abrangido pelanotificação;

X – indicação dos autos de infração correlatos com o débitonotificado, incluindo os lavrados por afronta ao art. 630 da CLT,com a informação da capitulação e da ementa respectiva.

Da Notificação Fiscal para RecolhimentoRescisório do FGTS e das Contribuições Sociais

Art. 37 – O AFT emitirá Notificação Fiscal para Recolhi-mento Rescisório do FGTS e das Contribuições Sociais – NRFC,quando for constatado débito, por falta de recolhimento ou recolhi-mento a menor das contribuições mencionadas no art. 12, relati-vos a empregados afastados a partir de 16 de fevereiro de 1998,nos termos da Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997.

Parágrafo único – O valor do débito, totalizado por venci-mento rescisório, será atualizado pela Taxa Referencial – TR até adata da emissão da NRFC e será representado na moeda atual,especificando também os valores históricos devidos, segundo ospadrões monetários à época vigentes.

Art. 38 – Integram a NRFC:

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I – Demonstrativo do Débito individualizado por empre-gado, contendo os valores devidos, recolhidos e o débito apuradodo FGTS e CS mensal e rescisória;

II – Recomposição do Saldo da Conta Vinculada, quandohouver competências não recolhidas ou recolhidas a menor, ouquando o saldo for calculado a partir das remunerações do períodolaboral do trabalhador;

III – Relação de Recolhimentos Parciais relativos às com-petências recolhidas a menor;

IV – Relação dos Recolhimentos Rescisórios consideradospor empregado;

V – Relação de guias de recolhimento não consideradas nolevantamento do débito, com indicação do motivo;

VI – Relatório Circunstanciado.§ 1º – O Relatório Circunstanciado deverá conter, no que

couber, todas as informações discriminadas no parágrafo único doart. 29.

§ 2º – Para aplicação do inciso II do caput deste artigo, oAFT deverá lançar no sistema AUDITOR o valor das remunera-ções mensais do empregado.

§ 3º – Os débitos do FGTS, decorrentes da rescisão contra-tual de empregados afastados até 15-2-98:

I – relativos ao mês da rescisão e ao imediatamente ante-rior, quando vencidos antes do prazo de pagamento das verbasrescisórias, deverão constar em NFGC; e

II – relativos à multa rescisória, quando vencidos no prazoda rescisão, não serão objeto de notificação.

Dos Procedimentos Gerais

Art. 39 – O AFT lançará, de forma individualizada, nosistema AUDITOR, todos os recolhimentos verificados para aapuração do débito.

Parágrafo único – Não serão considerados, para fins deabatimento no débito, os recolhimentos efetuados sem a necessáriaindividualização, em desacordo com o art. 15 da Lei nº 8.036/90.

Art. 40 – Havendo controvérsias quanto à incidência doFGTS ou CS sobre parcela da remuneração do empregado, ouquanto ao vínculo empregatício, dentre outras, o AFT emitirá notifi-cação de débito em separado.

Art. 41 – A notificação de débito, bem como os anexos quea acompanham, deverão conter a comprovação do recebimentopelo empregador ou seu proposto, com identificação legível.

Parágrafo único – A notificação de débito poderá ser entre-gue ao empregador em arquivo digital, desde que o recebimentofirmado pelo empregador conste da via impressa.

Art. 42 – Os documentos que serviram de base para olevantamento do débito do FGTS e das Contribuições Sociaisdeverão ser datados e rubricados pelo AFT, salvo os oficiais.

Parágrafo único – As guias de recolhimento do FGTS e dasContribuições Sociais devem ser relacionadas na notificação dedébito, dispensando-se o procedimento previsto no caput.

Art. 43 – O levantamento de débito do FGTS e das Contri-buições Sociais poderá ser feito, a critério do AFT, no local queoferecer melhores condições para a execução da ação fiscal.

Art. 44 – A notificação de débito será expedida em 3 (três)vias, sendo a primeira via necessariamente impressa, com aseguinte destinação:

I – primeira via: instauração do processo;II – segunda via: empregador; eIII – terceira via: AFT.§ 1º – A 1ª via deverá ser protocolizada na unidade de exer-

cício do AFT dentro de 48 (quarenta e oito) horas contadas da datada entrega ao empregador, salvo nos casos de fiscalização fora desua unidade de exercício, hipótese em que será protocolizadaquando o AFT a esta retornar.

§ 2º – O AFT deverá entregar a notificação de débito aoempregador ou ao seu preposto, assim entendido como aqueleque atendeu a fiscalização, prestando informações ou apresen-tando documentos, mediante recibo no campo próprio, com identi-ficação legível do recebedor.

§ 3º – Havendo recusa no recebimento da notificação dedébito ou qualquer motivo que impeça o procedimento previsto noparágrafo anterior, a segunda via acompanhará a primeira, pararemessa postal pelo setor responsável.

Do Termo de Retificação

Art. 45 – Será emitido Termo de Retificação pelo AFT noti-ficante para inclusão, exclusão ou alteração de dados ou valoresna notificação de débito.

§ 1º – O Termo de Retificação será emitido até o momentoda remessa do processo para análise, ou quando o processo forencaminhado ao AFT para esse fim.

§ 2º – O débito retificado será atualizado até a data da emis-são da notificação que lhe deu origem, sendo vedada a deduçãode depósitos do FGTS e/ou CS quando efetuados após essa data,bem como a inclusão de competências fora do período auditado.

§ 3º – Do Termo de Retificação constará a informação dereabertura do prazo legal para defesa do notificado.

§ 4º – O Termo de Retificação será expedido em três vias,com a seguinte destinação:

I – primeira via: juntada ao respectivo processo de notifica-ção de débito, não originando novo processo administrativo;

II – segunda via: entregue no setor competente para re-messa ao empregador via postal;

III – terceira via: AFT emitente.§ 5º – Emite-se o Termo de Retificação quando a correção:I – alterar a identificação ou qualificação dos co-respon-

sáveis e estabelecimentos tomadores de serviço ou filiais.II – envolver informação sobre isenção ou desobrigação do

recolhimento das Contribuições Sociais.III – alterar dados ou valores de competências notificadas,

recolhimentos informados ou empregados relacionados.§ 6º – As correções que não envolvam as situações referi-

das no parágrafo anterior devem constar em documento juntadoao processo, prescindindo da emissão do Termo de Retificação.

Art. 46 – A chefia imediata designará outro AFT para emis-são do Termo de Retificação quando o AFT notificante se encon-trar impedido pelos seguintes motivos:

I – aposentadoria;II – falecimento;III – exoneração;IV – remoção;V – afastamento legal superior a 90 (noventa) dias;VI – outras situações devidamente justificadas.

Do Termo de Alteração do Débito

Art. 47 – Será emitido Termo de Alteração do Débito – TADpelo AFT analista para correção de valores lançados na notifica-ção de débito.

§ 1º – O TAD não será emitido:I – quando depender de diligência ou quando os elementos

constantes dos autos forem insuficientes para a alteração, casosem que o processo será encaminhado ao AFT notificante para adevida retificação.

II – quando restarem comprovados equívocos que nãoenvolvam valores, situação em que a alteração constará apenasdo relatório de análise.

§ 2º – A emissão do TAD não renovará o prazo para defesanem poderá majorar o débito total notificado, ficando vedada ainserção de novas competências e/ou trabalhadores envolvidos

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com o débito notificado, casos em que será adotado o mesmoprocedimento do inciso I do parágrafo anterior.

§ 3º – O débito alterado será atualizado até a data da emis-são da notificação que lhe deu origem, sendo vedada a deduçãode depósitos do FGTS e/ou CS, quando efetuados após essa data.

§ 4º – O TAD acompanhará necessariamente o relatório deanálise que fundamentará a decisão, devendo ser juntado aorespectivo processo de notificação de débito.

Art. 48 – Não se aplica o disposto no artigo anterior naocorrência de equívoco quanto à identificação do empregadornotificado, devendo a notificação de débito ser arquivada por nuli-dade.

Parágrafo único – Considera-se equívoco quanto à pessoado notificado a indicação, na notificação, de razão social e númerode inscrição, CPF ou CNPJ, diversos do empregador fiscalizado.

Do Procedimento para Apuração de Mora do FGTS

Art. 49 – O AFT apresentará à chefia o relatório circunstan-ciado de que trata o art. 5º da Portaria nº 1.061, de 1º de novembrode 1996, para dar cumprimento ao disposto no Decreto-lei nº 368,de 19 de dezembro de 1968, e no art. 22, § 1º, da Lei nº 8.036/90sempre que constatar débito de FGTS, por período:

RemissãoCOAD: APortaria1.061MTb/96 (DO-U5-11-96)“Art. 5º – Concluída a fiscalização, o fiscal do trabalhoapresentará em 48 (quarenta e oito) horas, relatóriocircunstanciado contendo o seguinte:a) a qualificação e o endereço da empresa;b) a qualificação e o endereço dos sócios da empresa;c) o período do atraso dos salários ou da falta de recolhi-mento do FGTS;d) comprovantes de pagamentos de honorários, gratifi-cações, pro labore ou qualquer outro tipo de retribuiçãoou retirada, feitos a seus diretores, sócios, gerentes outitulares no período citado no item anterior;e) fundamentação específica do fato constatado, tratan-do-se de débito salarial, mora do FGTS, mora costumazdo salário ou mora costumaz do FGTS;f) cópia do contrato ou estatuto social da empresa;g) cópia autenticada do auto de infração, que deverá serprocessado em apenso.”

• Esclarecimento COAD: O Decreto-lei 368/90 (PortalCOAD), dispõe sobre os efeitos de débitos salariais doempregador com seus empregados.

• Remissão COAD: Lei 8.036/90“Art. 22 – O empregador que não realizar os depósitosprevistos nesta lei, no prazo fixado no art. 15, respon-derá pela incidência da Taxa Referencial – TR sobre aimportância correspondente.§ 1º – Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, inci-dirão, ainda, juros de mora de 0,5% a.m. (cinco décimospor cento ao mês) ou fração e multa, sujeitando-se,também, às obrigações e sanções previstas no Decre-to-lei no 368, de 19 de dezembro de 1968.

Esclarecimento COAD: O artigo 15 da Lei 8.036/90,determina que todos os empregadores ficam obrigadosa depositar, até o dia 7 de cada mês, em conta bancáriavinculada, a importância correspondente a 8% da remu-neração paga ou devida, no mês anterior, a cada traba-lhador.

I – igual ou superior a 3 (três) meses, independentementeda comprovação de retiradas pelos sócios;

II – inferior a 3 (três) meses, quando comprovada retiradapelos sócios.

Parágrafo único – O procedimento de apuração de mora doFGTS será instaurado quando a ação fiscal decorrer de denúnciade empregado ou de entidade sindical da respectiva categoriaprofissional.

CAPÍTULO VIDa Lavratura dos Autos de Infração

Art. 50 – As infrações às obrigações relativas ao recolhi-mento do FGTS e das Contribuições Sociais ensejam a lavraturade autos de infração distintos.

Art. 51 – Os autos de infração lavrados pelo não recolhi-mento das Contribuições Sociais ou seu recolhimento após ovencimento do prazo sem os acréscimos legais deverão ser capi-tulados como a seguir:

I – rescisória: art. 1º da Lei Complementar nº 110, de 29 dejunho de 2001;

II – mensal: art. 2º da Lei Complementar nº 110, de 29 dejunho de 2001.

Parágrafo único – Os referidos autos de infração deverãoconter, no histórico, o valor atualizado do débito da CS notificada eo número da respectiva notificação de débito.

CAPÍTULO VIIDa Fiscalização Indireta

Art. 52 – Sem prejuízo da fiscalização direta, poderá seradotado o procedimento de fiscalização indireta, visando à verifi-cação dos recolhimentos do FGTS e das Contribuições Sociais.

Art. 53 – Serão notificados empregadores com indício dedébito constatado em consultas aos sistemas informatizados dis-poníveis à fiscalização do trabalho.

Parágrafo único – Poderão ser alcançados empregadoresque tenham sido objeto prévio de denúncia cuja apuração nãoimporte necessariamente em inspeção no local de trabalho, dandoprioridade à verificação do FGTS e das Contribuições Sociais.

Art. 54 – Para a fiscalização indireta, o empregador seránotificado, por meio de Notificação de Apresentação de Documen-tos – NAD, a comparecer à SRTE ou em suas unidades descentra-lizadas.

§ 1º – A NAD, emitida pelo setor competente, será encami-nhada via postal, com Aviso de Recebimento – AR, e conteránecessariamente:

I – a identificação do empregador;II – a data, hora e local para comparecimento;III – os documentos necessários à verificação de regulari-

dade do FGTS, mensal e rescisório;IV – a indicação do período a ser fiscalizado.§ 2º – Considera-se notificado o empregador cuja corres-

pondência tenha sido recebida no seu endereço, conforme com-provante dos correios.

Art. 55 – O atendimento dos empregadores notificadosserá realizado por AFT, designado pela chefia imediata por meiode Ordem de Serviço – OS, na qual constarão data e hora agenda-das, observando-se um intervalo mínimo de trinta minutos.

§ 1º – A critério do AFT, outros atendimentos poderão seragendados para continuidade da fiscalização.

§ 2º – A chefia competente disponibilizará ao AFT uma via daNAD, juntamente com o AR, este quando possível, e o relatório deindício de débito, exceto se for entregue ao AFT a relação de empre-sas a serem fiscalizadas com antecedência mínima de dez dias.

Art. 56 – Comparecendo o empregador e não ocorrendo aregularização dos valores devidos, caberá ao AFT efetuar o levan-tamento do débito e lavrar os correspondentes autos de infração,podendo ser designadas novas datas para conclusão da fiscaliza-

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ção e entrega dos documentos fiscais, nos termos do § 1º do artigoanterior.

Art. 57 – Caso o empregador, regularmente notificado, nãocompareça no dia e hora determinados, deverá o AFT lavrar autode infração capitulado no art. 630, §§ 3º e 4º, da CLT, encerrar aação fiscal e inserir o respectivo Relatório de Inspeção – RI noSFIT, assinalando o motivo “não comparecimento”.

Remissão COAD: Decreto-Lei 5.452/43 – CLT – Con-solidação das Leis do Trabalho“Art. 630 – Nenhum agente da inspeção poderá exerceras atribuições do seu cargo sem exibir a carteira de iden-tidade fiscal, devidamente autenticada, fornecida pelaautoridade competente........................................................................................§ 3º – O agente da inspeção terá livre acesso a todasdependências dos estabelecimentos sujeitos ao regimeda legislação, sendo as empresas, por seus dirigentesou prepostos, obrigados a prestar-lhes os esclarecimen-tos necessários ao desempenho de suas atribuiçõeslegais e a exibir-lhes, quando exigidos, quaisquer docu-mentos que digam respeito ao fiel cumprimento dasnormas de proteção ao trabalho.§ 4º – Os documentos sujeitos à inspeção deverãopermanecer, sob as penas da lei nos locais de trabalho,somente se admitindo, por exceção, a critério da autori-dade competente, sejam os mesmos apresentados emdia e hora previamente fixados pelo agente da inspeção.......................................................................................”

Parágrafo único – O setor competente poderá novamentenotificar o empregador ou encaminhar o procedimento para fiscali-zação direta, nas hipóteses de devolução da NAD ou não compa-recimento do empregador.

Art. 58 – Considera-se também como fiscalização indiretaa decorrente de notificação emitida para que a empresa efetue aregularização de indício de débito apurado pelos sistemas infor-matizados do MTE, sem necessariamente haver o compareci-mento da empresa às unidades descentralizadas do MTE.

Parágrafo único – Confirmado o recebimento da notifica-ção, nos termos do art. 55, § 2º, e não sendo constatada a regulari-zação do débito até o prazo estipulado na notificação, será ado-tado o procedimento de fiscalização direta, conforme planeja-mento da fiscalização do trabalho.

CAPÍTULO VIIIDo Procedimento Administrativo

Art. 59 – Os documentos apresentados em fase de defesaou recurso serão apreciados pela autoridade competente apenasno momento da decisão, independente do número de vezes que onotificado se manifestar no processo.

Parágrafo único – A quitação do débito operada a partir dadata da emissão da notificação, inclusive, será considerada pelaCAIXA, cabendo ao MTE apreciar aquela ocorrida em data ante-rior.

Art. 60 – Os recolhimentos realizados em data posterior àemissão da notificação que quitem integralmente o débito notifi-cado, ou concessão de seu parcelamento, confirmam a procedên-cia do débito e operam o encerramento da esfera administrativa,cabendo a remessa imediata do processo à CAIXA.

Art. 61 – Deverá ser priorizado o andamento das fiscaliza-ções e dos processos administrativos de empregadores em fasede falência ou liquidação judicial ou extrajudicial.

Art. 62 – Encerrada a tramitação administrativa no âmbitodo MTE, o processo será remetido para cobrança do débito,podendo ser reapreciado apenas em caso de nulidade, erro mate-rial ou apresentação de provas de quitação operada em data ante-rior à da emissão da notificação de débito.

Parágrafo único – O devedor deverá ser comunicado pelosetor de multas e recursos da existência do débito passível deinscrição em Dívida Ativa e consequente inclusão do notificado noCadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor PúblicoFederal – Cadin.

CAPÍTULO IXDas Disposições Finais

Art. 63 – Os casos omissos serão resolvidos pela Secreta-ria de Inspeção do Trabalho – SIT, mediante provocação de qual-quer Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE.

Art. 64 – O disposto nesta instrução aplica-se às microem-presas e empresas de pequeno porte, no que não forem incompa-tíveis com as disposições legais especiais.

Art. 65 – Esta Instrução Normativa entrará em vigor na datade sua publicação, revogando-se a Instrução Normativa/SIT nº 25,de 20 de dezembro de 2001, publicada no Diário Oficial da Uniãonº 245, de 27 de dezembro de 2001, Seção 1, págs. 255 a 258.(Ruth Beatriz Vasconcelos Vilela)

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

EMENDA CONSTITUCIONAL 65, DE 13-7-2010(DO-U DE 14-7-2010)

CONSTITUIÇÃO FEDERALAlteração

Congresso promulga Emenda Constitucional que trata dos interesses da juventude

A referida Emenda altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Constituição Federal, de 5-10-88 (Portal COAD) que passaa tratar “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso” e modifica o seu artigo 227, incluindo o jovem na redação do disposi-tivo constitucional a fim de garantir os direitos da juventude.

Dentre as principais alterações, podemos destacar a criação de políticas públicas destinadas aos jovens, com a promoção deprogramas:

a) de assistência integral à saúde;b) de integração social do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência.A Emenda Constitucional 65/2010 também estende a garantia de acesso à escola ao trabalhador jovem (antes era somente para o

adolescente) e prevê a criação por meio de lei do estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens.

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COAD FASCÍCULO 28/2010 FGTS/OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS