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Sumário de Touros ABCGIL EMBRAPA, Maio 2014

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  • Documentos 169

    Editores tcnicos:Rui da Silva Verneque

    Joo Cludio do Carmo Panetto

    Rafael Bastos Teixeira

    Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto

    Frank ngelo Tomita Bruneli

    Glaucyana Gouva dos Santos

    Marco Antonio Machado

    Marta Fonseca Martins

    Marcos Vincius G. Barbosa da Silva

    Wagner Antonio Arbex

    Daniele Ribeiro de Lima Reis

    Ctia Cilene Geraldo

    Carlos Henrique Cavallari Machado

    Mariana Alencar Pereira

    Anibal Eugnio Vercesi Filho

    Ranielly da Silva Maciel

    Andr Rabelo Fernandes

    Programa Nacional de Melhoramento do Gir LeiteiroSumrio Brasileiro de TourosResultado do Teste de Prognie5a Prova de Pr-Seleo de TourosMaio 2014

    Embrapa Gado de LeiteJuiz de Fora, MG2014

    ISSN 1516-7453Maio, 2014

    Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEmbrapa Gado de LeiteMinistrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

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  • Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora MGFone: (32) 3311-7405Fax: (32) 3311-7424Home page: http://www.cnpgl.embrapa.br

    E-mail: [email protected]

    Superviso editorial, editorao eletrnica e tratamento das ilustraes: Angela de F.A. OliveiraCapa: LMP Design

    Equipe de apoio do programa Embrapa Gado de Leite: Jonatas Felipe Barbosa Caldi ACGB/CBMG/Embrapa Luan Garcia de Castro Graduando da Unipac Jhessyka Iensen Graduanda da Universidade Estadual de Ponta Grossa

    ABCGIL: Ana Cristina Navarro Administrativo [email protected] Antnio Luiz de Andrade Filho Tcnico de Campo [email protected] Carlos Matheus Arantes Pereira - Tcnico de Campo [email protected] Fausto Cerqueira Gomes - Tcnico de Campo [email protected] Gisele Oliveira Roza Administrativo [email protected] Gustavo Rodrigues Andrade e Oliveira Tcnico de Campo [email protected] Irades Aparecida de Souza Auxiliar de Digitao [email protected] Jos Geraldo Oliveira dos Santos Tcnico de Campo [email protected] Juliana Duarte de Oliveira Administrativo [email protected] Milton Borges Jnior Administrativo [email protected]

    1a edio1a impresso (2014): 7.000 exemplares

    Embrapa 2014

    Associao Brasileira dos Criadores de Gir LeiteiroPraa Vicentino Rodrigues da Cunha, 110Parque de Exposies Fernando Costa38022-330 Uberaba/MGFone/Fax: (34) 3331-8400Home Page: http//www.girleiteiro.org.brE-mail: [email protected]

    Todos os direitos reservadosA reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos auto-

    rais (Lei no 9.610).

    CIP-Brasil. Catalogao-na-publicao.Embrapa Gado de Leite

    Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie 5a Prova de Pr-Seleo de Touros Maio 2014 / Rui da Silva Verneque ... [et al.]. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2014.

    80 p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 169).

    ISSN 1516-7453

    1. Bovinos de leite. 2. Raa Gir melhoramento teste de prognie. I. Rui da Silva Verneque. II. Joo Cludio do Carmo Panetto. III. Rafael Bastos Teixeira. IV. Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto. V. Frank ngelo Tomita Bruneli. VI. Glaucyana Gouva dos Santos. VII. Marco Antonio Machado. VIII. Marta Fon-seca Martins. IX. Marcos Vincius G. Barbosa da Silva. X. Wagner Antonio Arbex. Xl. Daniele Ribeiro de Lima Reis. XII. Ctia Cilene Geraldo. XIII. Carlos Henrique Cavallari Machado. XIV. Mariana Alencar Pereira. XV. Anibal Eugnio Vercesi Filho. XVI. Ranielly da Silva Maciel. XVII. Andr Rabelo Fernandes. XVIII. Srie.

    CDD 636.2082

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  • Rui da Silva VernequeZootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Joo Cludio do Carmo PanettoZootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Rafael Bastos TeixeiraZootecnista, D.Sc. Professor IFMG, Ps-Doutorando Embrapa Gado de LeiteRodovia Bambu/Medeiros, km 5 Caixa Postal 538900-000 Bambu, [email protected]

    Maria Gabriela Campolina Diniz PeixotoMdica-veterinria, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Frank ngelo Tomita BruneliMdico Veterinrio, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Glaucyana Gouva dos SantosMdica Veterinria, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Marco Antonio MachadoEngenheiro Agrnomo, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Marta Fonseca MartinsBiloga, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Autores

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  • Marcos Vincius G. Barbosa da SilvaZootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Wagner Antonio ArbexMatemtico, D.Sc. Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Daniele Ribeiro de Lima ReisFarmacutica e Bioqumica Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Ctia Cilene GeraldoAdministradora e Biloga Embrapa Gado de LeiteRua Eugnio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 Juiz de Fora, [email protected]

    Carlos Henrique Cavallari MachadoZootecnista Superintendente de Melhoramento Gentico da ABCZPraa Vicentino R. da Cunha, 110 Parque Fernando Costa38022-330 Uberaba, [email protected]

    Mariana Alencar PereiraZootecnista Gerente do Programa de Melhoramento Gentico da ABCZPraa Vicentino R. da Cunha, 110 Parque Fernando Costa38022-330 Uberaba, [email protected]

    Anibal Eugnio Vercesi FilhoMdico-veterinrio, D.Sc. Pesquisador do IZ, Diretor Tcnico da ABCGILPraa Vicentino R. da Cunha, 110 Parque Fernando Costa38022-330 Uberaba, [email protected]

    Ranielly da Silva MacielMdica Veterinria, B.Sc., Supervisora da base de dados do PNMGL ABCGILPraa Vicentino R. da Cunha, 110 Parque Fernando Costa38022-330 Uberaba, [email protected]

    Andr Rabelo FernandesZootecnista, B.Sc. Coordenador Operacional do PNMGL ABCGILPraa Vicentino R. da Cunha, 110 Parque Fernando Costa38022-330 Uberaba, [email protected]

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  • Palavra do Presidente da ABCGIL

    Mais uma vez estamos disponibilizando para os associados da ABCGIL e para a comunidade de criadores e usurios da gentica gir leiteiro, os resultados dos touros testados no Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro PNMGL.

    O teste de prognie uma iniciativa da ABCGIL e da Embrapa, com o apoio da ABCZ, criado h quase 30 anos, visando o avano tecnolgico desta importante raa leiteira no Brasil. Com a publicao dos resultados do 22 grupo, teremos divulgado a avaliao de quase 300 touros. uma marca importante, principalmente por tratar-se de projeto de melhoramento gentico, basicamente custeado pelos criadores-associados da AB-CGIL, mas que conta com a participao efetiva de inmeros colaboradores e parceiros.

    Ao longo desses anos temos fornecido, de forma consecutiva e ininterrupta, o mais completo conjunto de informaes tcnicas das raas zebunas de aptido leiteira, com o objetivo de instrumentalizar os criadores e usurios da gentica gir leiteiro para que conduzam, da melhor maneira, seus trabalhos de criao e seleo.

    Alm disso, a cada ano,o teste de prognie tem agregado novos indicadores e dados, como o coeficiente de parentesco mdio dos touros, marcadores moleculares, etc., de forma a trazer os avanos metodolgicos e cientficos disponveis na rea de melhoramento gentico para os nossos criadores. A preocupao com a atualizao tecnolgica permanente no PNMGL.

    Estamos tambm divulgando os resultados da 5 prova de pr-seleo dos touros que iro compor o 29 gru-po de animais do teste de prognie deste ano. Com o passar do tempo estamos observando a melhoria dos jovens touros que esto sendo testados e que faro parte da bateria de melhoradores do gir leiteiro nos anos vindouros.

    Portanto, associados e demais criadores, usem e abusem dessa ferramenta que a ABCGIL e a Embrapa esto colocando disposio de vocs, neste incansvel trabalho de construo de uma gentica genuinamente brasileira.

    Jos Afonso Bicalho

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  • Palavra do Chefe-geral daEmbrapa Gado de Leite

    O Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL) publica o resultado da prova do 22 Grupo de Touros Gir, consolidando-se como um dos mais bem estruturados trabalhos de melhoramento gentico bovino no mundo tropical. O sucesso desse programa deve ser creditado aos esforos dos grandes parceiros nesta empreitada: ABCGIL, ABCZ, Epamig, Emepa, Emparn, EBDA, APTA e demais instituies estaduais de pesquisa, produtores, Embrapa e Universidades.

    O Programa proporcionou uma fantstica evoluo na eficincia produtiva da raa Gir, disponibilizando gen-tica superior para o mercado. O crescimento da raa se coaduna com a significativa revoluo da pecuria de leite no Brasil. Em 1985, quando o PNMGL teve incio, o Brasil produzia 12,5 bilhes de quilos de leite. Hoje, quase triplicamos a produo, com uma cifra prxima de 35 bilhes de quilos, colocando o Brasil no quarto lugar na produo mundial de leite de vaca.

    O mercado de smen prova desta revoluo. Quando foram publicados os resultados do primeiro grupo de touros Gir Leiteiro, em 1993, a venda de smen de touros da raa cresceu 35% em relao ao ano anterior. J foram vendidos mais de seis milhes e meio de doses de smen, o que tem um reflexo no aumento da produo nacional de mais de 350 milhes de quilos de leite.

    O Programa contempla 296 touros testados, com a garantia de continuidade com excelentes reprodutores em avaliao, gerando importante repercusso tcnica e econmica para a raa, os criadores e o mercado em geral. Graas ao PNMGL, o Brasil se tornou exportador de gentica bovina para pases de clima tropical.

    A aplicao de novos mtodos cientficos est em estudo pela equipe tcnica do programa. O sequenciamen-to gentico identificou diferenas importantes entre os genomas das raas zebunas e o gado europeu, moti-vando o desenvolvimento de modelos de seleo genmica especficos para a raa, cujos resultados devero ser publicados em breve. Ao mesmo tempo, novos modelos de avaliao gentica a partir de dados fenotpi-cos esto sendo testados. Todas estas medidas traro, por certo, aperfeioamento no processo de seleo de touros, promovendo uma acelerao do melhoramento das raas zebunas e seus cruzamentos.

    Estes avanos iro solidificar o Brasil como lder em melhoramento gentico nas regies de clima tropical, especialmente no melhoramento de raas zebunas leiteiras e seus mestios. Uma liderana creditada a todos os parceiros dos Programas de Melhoramento Gentico.

    Duarte Vilela

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  • Sumrio

    Introduo11

    Informaes moleculares11

    Aspectos das avaliaes genticas para produo, conformao e manejo12

    Avaliao das caractersticas de conformao e manejo 13

    Dados e metodologia de anlise 15

    Sistema linear de avaliao 17

    Como interpretar os resultados 21PTA 21Confiabilidade 21STA 21Anlise de DNA para os genes da kappa casena e da beta lacto-globulina 22Coeficiente de parentesco mdio 22

    PTAs para produes de leite, gordura, protena e slidos totais, e para percentuais de gor-dura, protena e slidos totais 22

    STAs para conformao e manejo34

    Anexo 1 Pr-seleo de touros para o teste de prognie Resultado da 4a Prova 69

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  • Programa Nacional de Melhoramento do Gir LeiteiroSumrio Brasileiro de TourosResultado do Teste de Prognie Maio 2014Rui da Silva Verneque, Joo Cludio do Carmo Panetto, Rafael Bastos Teixeira, Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto, Frank ngelo Tomita Bruneli, Glaucyana Gouva dos Santos, Marco Antonio Machado, Marta Fonseca Martins, Marcos Vincius G. Barbosa da Silva, Wagner Antonio Arbex, Daniele Ribeiro de Lima Reis, Ctia Cilene Geraldo, Carlos Henrique Cavallari Machado, Mariana Alencar Pereira, Anibal Eugnio Vercesi Filho, Ra-nielly da Silva Maciel e Andr Rabelo Fernandes

    Introduo

    O Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL) um projeto executado pela Embrapa Gado de Leite em parceria com a ABCGIL e ABCZ. Ele envolve a participao de diversos rgos pblicos e priva-dos, tais como as centrais de processamento de smen, CNPq, Fapemig, MCT, empresas estaduais de pes-quisa (Epamig, Emparn, Emepa, EBDA, APTA), Secretaria de Agricultura do Acre, criadores de gado Gir puro e fazendas colaboradoras. Iniciado em 1985, o PNMGL contou tambm na fase de sua implantao com a importante participao da Fundao Laura de Andrade. At 2006 o PNMGL foi conduzido tecnicamente pelo Dr. Mrio Luiz Martinez.

    O objetivo do programa promover o melhoramento gentico da raa Gir por meio da identificao e seleo de touros geneticamente superiores para as caractersticas de produo (leite, gordura, protena e slidos totais), de conformao e de manejo.

    Informaes moleculares

    Os avanos na rea de gentica molecular possibilitam novas abordagens para o melhoramento animal, permi-tindo acelerar o ganho gentico. Utilizando genotipagem baseada em DNA, novas variantes genticas para as protenas do leite foram identificadas e os mecanismos de regulao da expresso dos genes das lacto-prote-nas foram descobertos. As principais protenas do leite so as casenas, albuminas e globulinas. As casenas so as protenas que por ao do coalho, ou dos cidos, produzem uma massa coagulada que, depois de prensada, salgada e amadurecida, transformada em queijo.

    As protenas mais diretamente envolvidas na formao do queijo so as casenas e globulinas. Existem quatro formas de casenas (alfa S1, alfa S2, beta e kappa). Estudos moleculares identificaram seis alelos para a kappa casena (A, B, C, E, F e G), sendo que vrios trabalhos na literatura reportam que o alelo B est asso-ciado a uma maior capacidade de coagulao do leite, resultando num aumento do rendimento na produo de queijo. A beta-lactoglobulina uma protena encontrada no soro do leite que tambm est envolvida no processo de coagulao do leite. Os alelos mais frequentemente encontrados em rebanhos leiteiros so o A e o B, sendo que este ltimo est associado com maiores teores de casenas no leite e, portanto, maior produ-o de queijo.

    Dessa forma, animais que possuam em sua constituio gentica os alelos B para kappa casena e lacto-glo-bulina iro produzir um leite com maior capacidade de coagulao e teor de casenas. Os efeitos destes genes so aditivos. Consequentemente, animais que possuam o alelo B para ambos os genes produziro um leite com maior rendimento na produo de queijo.

    O Complexo de M Formao Vertebral (CVM), a Deficincia Leucocitria Bovina (BLAD) e a Deficincia de Uridina Monofosfato Sintetase (DUMPS) so doenas genticas, presentes em populaes bovinas de origem

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  • 12 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    europeia, que so caracterizadas como autossmicas recessivas, ou seja, so letais quando o alelo contendo a mutao est presente em homozigose. Conhecendo a base molecular dessas doenas, possvel iden-tificar seus portadores por meio de exames de DNA. Com essa informao se pode evitar a disseminao desses genes indesejveis na populao e as consequentes perdas na produtividade dos rebanhos. Sabendo que os rebanhos zebunos atuais podem possuir alelos remanescentes de gado europeu, resultantes de cruza-mentos absorventes que tenham acontecido na poca de sua introduo no Brasil, a Embrapa decidiu avaliar o DNA de todos os touros participantes do teste de prognie do Gir Leiteiro, em teste ou provados. Felizmen-te, nenhum touro foi diagnosticado ser portador dos alelos que indicam a presena destas doenas, ou seja, a indicao que a populao esteja livre desses alelos. De qualquer forma, com o objetivo de monitoramento da populao e para evitar qualquer possibilidade de introduo desses genes indesejveis na populao ze-buna brasileira, os exames para essas doenas passaro a ser feitos rotineiramente nos touros candidatos ao programa de teste de prognie do Gir Leiteiro.

    Neste documento, so apresentados os gentipos dos animais para os alelos do gene da kappa casena e beta lacto-globulina. Esto sendo divulgadas as genotipagens dos touros ainda em teste de prognie at o 28o grupo.

    Aspectos das avaliaes genticas para produo, conforma-o e manejo

    As avaliaes genticas para as caractersticas de produo (leite, gordura, protena e slidos totais), con-formao (altura da garupa, permetro torcico, comprimento corporal, comprimento da garupa, largura entre squios e entre lios, ngulo da garupa, ngulo dos cascos, posio das pernas vista lateralmente, posio das pernas vista por trs, ligamento de bere anterior, largura de bere posterior, profundidade do bere, comprimento e dimetro de tetas) e manejo (facilidade de ordenha e temperamento) so realizadas usando-se os procedimentos do modelo animal. O modelo animal, aliado uma adequada metodologia de estimao e de predio, representa o que h de mais moderno para se calcular as capacidades previstas de transmisso (PTAs). As avaliaes pelo modelo animal so baseadas nas mensuraes do prprio animal (neste caso, a vaca) e nas mensuraes de parentes que esto sendo avaliados (Tabela 1). As informaes do animal pro-priamente dito, e a de seus ancestrais e suas prognies so includas por meio da matriz de parentesco entre os animais avaliados. As informaes das famlias das vacas so utilizadas com a incluso dos registros de produo de todas as fmeas ancestrais e descendentes. Na avaliao pelo modelo animal, todos os paren-tes identificados de um animal afetam a sua prpria avaliao. Da mesma forma, cada indivduo influencia as avaliaes de seus parentes. O nvel de influncia depende do grau de parentesco entre os indivduos. Filhas, filhos e pais tm um efeito maior sobre a avaliao do indivduo do que os avs, primos, tios e outros paren-tes mais afastados.

    Muitos so os fatores que afetam as caractersticas de produo e conformao. Influncias do meio ambien-te, tais como manejo e alimentao, e genticas, afetam o desempenho do animal. Assim, para se estimar o mrito gentico de um animal, estes fatores devem ser levados em considerao. Os fatores mais importan-tes a serem considerados quando predizemos o mrito gentico de um animal so: 1) efeito do rebanho, 2) mrito gentico dos acasalamentos, 3) mrito gentico das companheiras de rebanho, 4) correlao de meio ambiente entre as filhas de um touro em um mesmo rebanho e 5) informaes de pedigree.

    Para se estimar a capacidade gentica de um indivduo, o meio ambiente no qual a vaca produziu deve ser considerado, como, por exemplo, ano e estao de pario. Alm disso, a sua produo deve ser ajustada para o efeito da idade ao parto. O ajuste para os fatores ou efeitos no-genticos permitir que se obtenham estimativas mais precisas do mrito gentico do animal. Para isso, as produes so padronizadas para duas ordenhas e at 305 dias de lactao. Produes de lactaes em andamento e com mais de 150 dias so projetadas para 289 dias (mdia da raa), considerando-se a poca do parto e a mdia de produo do reba-nho. Apenas as vacas de primeiro parto e com idade ao parto at 66 meses so consideradas para a avalia-o do mrito gentico das caractersticas produtivas.

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  • 13Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    Avaliao das caractersticas de conformao e manejo

    Informaes sobre as caractersticas de conformao e manejo podem ajudar o criador a conseguir um reba-nho mais eficiente, produtiva e economicamente pela seleo dos melhores reprodutores. Entender o que a capacidade prevista padronizada das caractersticas de conformao (STA) importante para:

    identificar as caractersticas mais importantes; estabelecer uma meta gentica realstica para cada uma das caractersticas; selecionar um melhor grupo de touros para os acasalamentos; planejar o acasalamento corretivo ou complementar para cada vaca; acumular ganho gentico por meio das geraes.

    Na Tabela 2 so apresentadas as mdias da raa Gir para as diversas caractersticas medidas.

    As PTAs para diferentes caractersticas (tais como produo de leite e gordura), expressas na mesma unidade (kg), podem ser difceis de serem apresentadas em um mesmo grfico porque os valores para as caracte-rsticas so muito diferentes (+ 300 kg vs +10 kg). Tentar incluir no mesmo grfico outras caractersticas (PTAs para conformao), expressas em unidades diferentes (cm ou escores) praticamente impossvel. Assim, a soluo lgica para apresentar vrias caractersticas em um mesmo grfico padronizar cada uma delas. Dessa forma todas as caractersticas podem ser apresentadas em um mesmo grfico. A capacidade prevista padronizada (STA) permite portanto que se comparem as diferentes caractersticas de um mesmo touro e que se conheam os seus valores mais extremos. A padronizao obtida dividindo-se a PTA do tou-ro pelo desvio-padro da PTA da caracterstica obtida para todos os touros avaliados.

    As avaliaes genticas para caractersticas de conformao so calculadas como capacidades previstas de transmisso (PTAs), semelhantemente s obtidas para as caractersticas de produo.

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  • 14 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    As STAs das caractersticas de conformao e de manejo so mais fceis de se comparar do que as PTAs. A variao no valor da PTA muito maior para as caratersticas de maior herdabilidade.

    Na Tabela 3 so apresentadas as estimativas de herdabilidades para as caractersticas de conformao e manejo. O grau em que um touro ou uma vaca capaz de influenciar geneticamente as caractersticas em suas prognies medido pela herdabilidade. Assim, maior progresso gentico por unidade de tempo pode ser obtido para as caractersticas de maior herdabilidade. muito difcil de se obter progresso gentico pela sele-o e planejamento de acasalamentos para caractersticas com herdabilidade menor do que 0,10. Na Tabela 3 pode-se observar que as caractersticas de conformao diferem substancialmente nos valores das herdabi-lidades. Por exemplo, a altura da garupa (h2 = 0,60) tem uma herdabilidade muito maior do que a do ngulo dos cascos (h2 = 0,09). Consequentemente, para uma mesma intensidade de seleo, espera-se um progres-so gentico muito maior em acasalamentos envolvendo a caracterstica altura da garupa do que ngulo dos cascos. No apenas a herdabilidade da caracterstica, mas tambm sua importncia econmica em relao ao desempenho econmico geral, devem ser levadas em considerao ao escolher as caractersticas a serem includas em um programa de seleo.

    Quando utilizamos as STAs, verificamos que a variao a mesma para todas as caractersticas, enquanto o mesmo no ocorre com a variao das PTAs. Assim, cerca de 68% dos valores das STAs esto entre 1,0 e +1,0 para qualquer caracterstica. Aproximadamente noventa e cinco por cento possuem valores entre 2,0 e +2,0 e

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  • 15Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    99% das STAs esto entre 3,0 e +3,0. A Fig. 1, denominada de Distribuio das STAs, tambm conhecida como Distribuio Normal Padronizada ou curva em forma de sino.

    Muitas caractersticas, inclusive as de produo, podem ser representadas dessa forma. Nessa curva, no ponto mdio (STA=0), encontram-se as informaes da grande maioria dos touros. medida que o valor da STA se afasta da mdia (seja para a direita ou esquerda), encontra-se progressivamente me-nos touros. Nos extremos (3,0 e +3,0) encontram-se apenas cerca de 1% dos touros. No ponto zero, a STA representa a mdia da raa para aquela caracterstica. As mdias da raa Gir para estas caractersticas encontram-se nas Tabelas 2 e 4. O conhecimento da STA de um touro permite prever o quo afastada da mdia dever estar a sua prognie. Todavia, para se responder a uma pergunta, como por exemplo: Quo maior em altura a filha mdia de um touro de +2,0 STA em relao filha mdia de um touro de 2,0 STA?, necessrio que se tenham outras informaes.

    Esta pergunta pode ser respondida com a ajuda das informaes da Tabela 4, que contm as mdias das ca-ractersticas de conformao e manejo das prognies, e as correspondentes STAs dos touros. Assim, a altura mdia de uma filha de um touro de 2,0 STA ser de 127,9 cm enquanto a mdia da filha de um touro de +2,0 STA ser de 145,1 cm. A diferena esperada entre elas ser de 17,2 cm.

    Dados e metodologia de anlise

    At o presente momento foram includos no teste 491 touros, distribudos em 28 grupos anuais, representando diversas linhagens genticas existentes no Brasil. A partir das informaes das prognies e de suas companhei-ras de rebanho, foram realizadas as avaliaes genticas, considerando-se tambm as informaes de pedigree. Foram controladas as produes de 12.559 prognies, de 334 destes touros, distribudos em diversos grupos e de 22.242 companheiras de rebanho, acumulando-se um total de 34.801 lactaes. As prognies dos touros esto distribudas principalmente na Regio Sudeste e as demais, nas Regies Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

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  • 16 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    As informaes referentes s filhas dos 296 touros avaliados encontram-se na Tabela 5, onde so apresenta-dos dados relativos distribuio do smen e os anos de nascimento das prognies dos touros. Informaes de produo de filhas de touros fora do perodo estabelecido foram desconsideradas de suas avaliaes.

    Foram utilizadas apenas as lactaes das filhas cujo ano do nascimento ocorreu dentro de um perodo predeterminado, correspondente ao grupo em que seus pais participaram do teste. Assim, os touros do Grupo 22 foram avaliados baseando-se nas produes das filhas nascidas exclusivamente entre os anos de 2007 a 2010. Critrio similar foi utilizado para todos os demais grupos. Os perodos de nascimento nos quais as filhas dos touros foram consideradas encontram-se na Tabela 5. Todas as filhas de touros Gir, puras ou mestias, foram utilizadas na avaliao, desde que atendessem aos critrios anteriormente mencionados.

    O modelo estatstico usado na avaliao gentica dos animais incluiu os efeitos fixos de rebanho-ano de parto, poca de parto, composio gentica da filha do touro e a idade da vaca ao parto. Como fatores ale-atrios foram considerados, alm do erro, o efeito de animal (vaca, pai e me). Para avaliao gentica das caractersticas de conformao e manejo, o efeito da composio gentica foi excludo do modelo, porque foram medidas apenas filhas Gir puras. Foram includos, adicionalmente, o efeito fixo de avaliador e o efei-to aleatrio de meio permanente, por haver medidas repetidas de um mesmo animal. Acrescentou-se uma matriz de parentesco completa para previso da capacidade prevista de transmisso (PTA) de cada animal.

    As herdabilidades da produo de leite e da produo e percentual de gordura, de protena e de slidos totais no leite e suas correlaes genticas com a produo de leite esto apresentadas na Tabela 6. Para as carac-tersticas de conformao e manejo, foram consideradas aquelas apresentadas na Tabela 3. A mdia da pro-duo de leite em 305 dias de lactao na base de dados considerada foi de 2.985 1.585 kg, da produo de gordura 115 59 kg, da produo de protena 96 52 kg e dos slidos totais 352 186 kg. A durao mdia da lactao foi de 281 85 dias. A mdia do teor de gordura foi de 4,08 0,83%, do teor de prote-na 3,18 0,38% e do teor de slidos totais foi de 12,02 1,49%.

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  • 17Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    A base gentica da produo de leite, considerada para esta avaliao, foi a mdia do valor gentico das filhas dos touros nascidas no ano de 2005, cujo valor foi de 413 kg. Assim, do valor gentico de cada animal avaliado foram deduzidos 413 kg, de forma que a mdia do valor gentico da produo de leite, dos animais nascidos em 2005, foi movida para 0 (zero). Para as produes de gordura, protena e slidos totais do leite as bases genticas foram de 15,78; 12,00 e 47,1 kg, respectivamente.

    Sistema linear de avaliao

    Neste doc-umento so apresentadas as figuras que representam as posies ou pontos onde as medidas line-ares so tomadas, com as respctivas descries para cada caso. A incluso desse detalhamento visa auxiliar no entendimento do sistema de avaliao linear no Gir leiteiro.

    Corporais

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  • 18 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    Pernas/Ps

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  • 19Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    Sistema Mamrio

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  • 21Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    Como interpretar os resultados

    Para um melhor entendimento dos resultados das avaliaes publicados neste sumrio, apresentamos um exemplo com as devidas interpretaes. Na Tabela 7 encontram-se os resultados de um determinado touro. Logo aps o seu nmero de registro XXXX, a sua classificao geral pela PTAL (XX entre parnteses) e o seu nome, so apresentados os nmeros de registro e os nomes de seu pai e de sua me e as PTAs para produo de leite (PTAL), de gordura (PTAG), de protena (PTAP) e de slidos totais (PTAST) seguidas das respectivas confiabilidades (CONF). Podem ser visualizados os extremos biolgicos de cada uma das caracte-rsticas de conformao e de manejo.

    Tabela 7. Exemplo para interpretao dos resultados.

    PTA a capacidade prevista de transmisso, sendo uma medida do desempenho esperado das filhas do touro em relao mdia gentica dos rebanhos. Assim, por exemplo, uma PTA de 500 kg para produo de leite sig-nifica que, se o touro for usado numa populao com nvel gentico igual ao usado para avali-lo, cada filha produzir em mdia 500 kg por lactao a mais do que a mdia do rebanho. Considerando-se dois touros, um com PTA = 500 kg e outro com PTA = 100 kg, espera-se que, em acasalamentos ao acaso, as filhas do primeiro touro produzam em mdia 600 kg a mais do que as filhas do segundo touro.

    Confiabilidade uma medida de associao entre o valor gentico previsto de um animal e seu valor gentico real. Quanto maior for a confiabilidade, maior a confiana que se deve depositar no valor gentico previsto do animal. O valor da confiabilidade depende da quantidade de informao usada para avaliar o animal, incluindo dados do prprio indivduo, de suas filhas e de outros parentes, e da distribuio dessas informaes em diversos ambientes ou rebanhos. Alm disso, o valor da herdabilidade da caracterstica contribui para o aumento da confiabilidade.

    STA a PTA padronizada das caractersticas de conformao e manejo. A STA permite que as caractersticas sejam comparadas, mesmo que tenham sido medidas em unidades diferentes, conforme j explicado. Dessa forma o criador pode avaliar em conjunto o que o touro pode melhorar, se acasalado com vacas mdias de seu rebanho.

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  • 22 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    No quadro direita dos resultados para as caractersticas produtivas, encontram-se as avaliaes genticas, PTAs padronizadas (STAs) para cada uma das caractersticas de conformao e manejo avaliadas. Na pri-meira coluna, sob o nome Caracterstica, encontram-se os nomes das caractersticas e sob o nome STA, as suas respectivas capacidades previstas de transmisso padronizadas. A linha em frente a cada uma das caractersticas indica o seu intervalo de confiana, medida que est relacionada mdia e confiabilidade da estimativa da STA. O ponto observado sobre a linha corresponde estimativa da STA e o tamanho da linha ao intervalo de confiana. Isto significa que quanto menor o tamanho da linha, maior a confiabilidade do valor da STA, e vice-versa. Significa tambm o grau com que se espera, em 95% dos casos, que as mdias estimadas das STAs em futuros acasalamentos estejam dentro daqueles limites.

    importante salientar que essas informaes devem ser utilizadas objetivando a complementaridade nos aca-salamentos. Os desvios das caractersticas de conformao e manejo direita ou esquerda significam que haver progresso gentico na direo escolhida. Por exemplo, se uma vaca tem tetas muito grandes (acima da mdia), o desejvel acasal-la com um touro que tenha STA negativa para comprimento de tetas, buscando corrigir este defeito na gerao futura. Se todavia a vaca tem tetas muito pequenas, o desejvel ser o acasala-mento com um touro que tenha STA positiva. A mesma lgica deve ser aplicada para as demais caractersticas.

    Anlise de DNA para os genes da kappa casena e da beta lacto-globulina

    O DNA da maioria dos touros participantes do teste de prognie foi genotipado visando determinar os alelos para os genes da kappa casena e da beta lacto-globulina. Os resultados das anlises dos touros provados esto disponveis nas Tabelas 8 e 9. Na Tabela 10 so apresentados os gentipos de touros em teste de pro-gnie. As seguintes denominaes foram utilizadas:

    AA = ausncia do alelo B; AB = presena de uma cpia do alelo B; BB = presena de duas cpias do alelo B; e NG = touro no-genotipado.

    Se o touro possuir uma cpia do alelo B (gentipo AB), significa que ele poder transmitir este alelo, em m-dia, para 50% de suas prognies. Se o touro possuir duas cpias do alelo B (gentipo BB), significa que ele ir transmitir este alelo para 100% de suas prognies.

    Coeficiente de parentesco mdioO coeficiente de parentesco mdio, ou simplesmente parentesco mdio, como indicado para cada touro nas Tabelas 8 e 9 desse documento, representa a probabilidade de que um alelo escolhido aleatoriamente na populao pertena a esse indivduo. Os valores aqui indicados tentam representar o parentesco mdio de cada touro dentro da populao atual de animais puros da raa Gir. Os clculos foram realizados usando-se a genealogia de todos os touros do teste de prognie e de todas as fmeas nascidas a partir do ano de 2006. Somente esto publicados os coeficientes dos animais que tinham em sua genealogia informao acima do equivalente a trs geraes completas.

    A utilidade dessa informao est na correta identificao de quais seriam os animais que podem ser conside-rados como linhagens alternativas para a raa, que seriam aqueles com menores coeficientes de parentesco. Deve-se estimular o uso de touros com bom potencial gentico para melhoramento das caractersticas de in-teresse, e que, ao mesmo tempo, tenham menor parentesco mdio na populao, pois esses animais podem contribuir para a preservao da diversidade gentica na raa, evitando futuras dificuldades para se prevenir aumentos da endogamia na populao.

    PTAs para produes de leite, gordura, protena e slidos to-tais, e para percentuais de gordura, protena e slidos totais

    As classificaes dos 27 touros sumarizados pela primeira vez e dos 296 touros avaliados, segundo a sua PTA para leite, encontram-se nas Tabelas 8 e 9, respectivamente.

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    Tabela 9. Resultado do teste de prognie para produes de leite, gordura, protena e slidos totais, e para percentuais de gordura, protena e slidos totais no leite, para os diversos grupos de touros, classificados pela PTA para leite.

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  • 34 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014STAs para conformao e manejo

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    Tabela 10. Touros em teste com resultados a serem liberados nos prximos anos.

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    Tabela 11. Fazendas colaboradoras do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro.

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  • A N E X O 1

    AutoresAndr Rabelo Fernandes Zootecnista, B.Sc. ABCGIL

    Fausto Cerqueira Gomes Zootecnista, B.Sc. ABCGIL

    Gustavo Rodrigues Andrade e Oliveira Tcnico Agrcola ABCGIL

    Carlos Matheus Arantes Pereira Tcnico Agrcola ABCGIL

    Ranielly da Silva Maciel Mdica Veterinria, B.Sc. ABCGIL

    Anbal Eugnio Vercesi Filho Mdico Veterinrio, D.Sc. APTA/ABCGIL

    Antnio Luiz de Andrade Filho Zootecnista, B.Sc. ABCGIL

    Alexandre Lcio Bizinoto Zootecnista, M.Sc. FAZU

    Adilson de Paula Aguiar Zootecnista, B.Sc. FAZU

    Rui da Silva Verneque Zootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de Leite

    Joo Cludio do Carmo Panetto Zootecnista, D.Sc. Embrapa Gado de Leite

    Marco Antnio Machado Eng. Agrnomo, D.Sc. Embrapa Gado de Leite

    Rossana Vilela Rezende Franco Mdica Veterinria, M.Sc. Bio Vitro

    Rodrigo Novaes Vilela Mdico Veterinrio, B.Sc. Bio Vitro

    Estagirios FAZUBruna Scalia de Arajo Passos

    Caio Humberto Caiado

    Caio Pistori Tavares

    Guilherme de Sousa Vilela

    Jos Wagner Borges Jnior

    Maurcio Beirigo Silva

    Thalyson Wandriely Caixeta

    Valesca Vilela Andrade

    Colaborador FAZUPedro dos Reis de Freitas

    Pr-seleo de touros para o teste de prognieResultado da 5a Prova

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    Introduo

    O Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro PNMGL, uma parceria entre Associao Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro ABCGIL e Embrapa Gado de Leite, teve o incio de seus trabalhos em 1985 com o objetivo de promover o melhoramento gentico da raa para produo de leite. Alm da avaliao ge-ntica para volume de leite, o Programa disponibiliza informaes para caractersticas de composio do leite, conformao e manejo, alm da genotipagem dos touros para os alelos da kapa-casena e beta-lactoglobulina, fornecendo assim aos usurios desta gentica ferramentas importantes para sua utilizao tanto na raa pura quanto em cruzamentos com outras raas leiteiras. Desde o princpio at os dias atuais o PNMGL vem pas-sando por constante aprimoramento, incorporando sempre novas provas e aumentando o nmero de caracte-rsticas avaliadas nas matrizes e reprodutores.

    Em 2009, critrios tcnicos mais rgidos foram incorporados para a entrada de jovens reprodutores no Teste de Prognie. Tambm foram disponibilizadas vagas para touros com pedigree mais aberto visando o contro-le da endogamia na populao pura.

    A seleo de touros para participao no teste de prognie sem prvio conhecimento das caractersticas de ordem reprodutiva pode acarretar em prejuzos para o criador, para o PNMGL e principalmente para o Gir Lei-teiro, que ter disseminado em sua populao uma gentica de animais de baixa fertilidade.

    Visando a melhoria dos reprodutores que entram em Prova, a partir de 2009 a ABCGIL em parceria com a Embrapa e Fazu, iniciaram uma nova etapa na evoluo tcnica do PNMGL, a Prova de Pr-Seleo de touros para o Teste de Prognie. Nesta prova, so avaliadas caractersticas reprodutivas (congelabilidade, motilida-de, defeitos maiores e menores, etc) ligadas produo comercial de smen nos tourinhos candidatos ao TP. Atualmente, alm destas caractersticas seminais, esto sendo estudadas caractersticas funcionais como temperamento, libido e caracterstica de conformao. Com isso, pretende-se formar um banco de dados consistente na parte reprodutiva de machos, o que possibilitar posteriores estudos de associao gentica com caractersticas produtivas e reprodutivas nas fmeas, visando o aumento da acurcia e funcionalidade na seleo do Gir Leiteiro.

    Com o intuito de sempre evoluir na pr-seleo de touros, foi incorporado a partir da 2 Prova avaliaes fe-notpicas que dizem respeito a caractersticas funcionais. Portanto para entrar em Teste de Prognie, o touro alm de ser classificado pelas avaliaes de fertilidade, temperamento e libido, dever tambm ser aprovado para funcionalidade. Para isso foi criado o ndice de Classificao de Touros ICT, o qual pontua os touros em uma escala de 1 a 100 pontos, tendo cada caracterstica um peso especfico dentro deste ndice. Com o ICT foi possvel disponibilizar para o Teste de Prognie touros mais frteis, equilibrados e longevos o que garantir melhores resultados na vida produtiva das matrizes Gir Leiteiro. Vale ressaltar que os ponderado-res do ndice so empricos, ou seja, foram determinados baseados na opinio de um grupo de tcnicos e pesquisadores ligados prova.

    Os touros aprovados nas quatro edies da Prova tiveram bons resultados nas centrais de coleta e proces-samento de smen, coletando rapidamente as 500 doses do Teste de Prognie e retornando posteriormente para seus rebanhos de origem. O bom desempenho destes touros nas centrais confirmou a importncia da Prova de Pr-Seleo, validando todo o processo de coleta de dados reprodutivos aos quais os touros foram submetidos.

    Na 5 Prova de Pr-Seleo de Touros para o Teste de Prognie ABCGIL e EMBRAPA disponibilizaram os resultados de marcadores moleculares para Kappa Casena e Beta Lacto-Globulina, bem como o ndice de Parentesco Mdio dos touros classificados com a populao Gir Leiteiro. Estas informaes agregam aos resultados de fertilidade, conformao e manejo caractersticas que possibilitaro aos criadores identificar reprodutores portadores de genes ligados a maior qualidade do leite, como tambm controle da endogamia de seus rebanhos.

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    Objetivo

    Identificar jovens reprodutores Gir Leiteiro avaliados para as caractersticas de fertilidade e funcionais ava-liadas pela prova para ingressarem no Teste de Prognie ABCGIL/Embrapa.

    Objetivos Especficos Determinar a idade puberdade e maturidade sexual da raa Gir Leiteiro, sob condies de manejo nu-

    tricional adequado a pasto, por meio de marcadores seminais; Classificar e selecionar touros mais frteis por meio do exame androlgico e do CAP (Classificao andro-

    lgica por pontos); Determinar o ndice de congelabilidade do smen de touros jovens Gir leiteiro ao atingirem a maturidade

    sexual; Abrir espao para a realizao de projetos de graduao e ps graduao, de mbito nacional e interna-

    cional; Criar possibilidade de desenvolvimento de parcerias entre instituio de ensino e pesquisa e empresas do

    mercado de biotecnologias e a ABCGIL; Classificar os touros Gir Leiteiro atravs de um ndice de Classificao de Touros ICT.

    Metodologia

    Do local, perodo das avaliaes e alimentao dos animaisA prova classificatria foi conduzida na fazenda-escola das Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), no municpio de Uberaba-MG. As normais climatolgicas histricas obtidas na Estao Experimental Getulio Var-gas indicam precipitao de 1.445,4 mm e temperatura mdia anual de 21,9 C (Inemet-Epamig, 2008).

    O solo da rea mantido com mdia de 80% de saturao por bases e recebe adubaes para alojar 7UA/ha na primavera-vero e 2 UA/ha no outono-inverno (AGUIAR et al., 2005).

    A rea do pastejo formada com o capim Pannicum sp. e manejado em sistema intensivo de pastejo com lotao rotacionada. Na rea de lazer encontram-se bebedouro, cocho coberto para suplementao mineral, cocho para suplementao com concentrados e rea de sombreamento artificial (3m2/cabea).

    Todos os animais receberam o mesmo manejo alimentar com oferta de 4% MS (matria seca)/100kg PV (peso vivo) durante o perodo experimental. A oferta de suplemento mineral foi vontade no cocho saleiro, enquanto a suplementao concentrada teve um consumo controlado para garantir o escore corporal adequa-do prova.

    Dos animais e perodo de avaliao Participaram da prova 70 jovens touros Gir Leiteiro, oriundos de rebanhos dos associados da ABCGIL, candi-datos ao Teste de Prognie da ABCGIL/Embrapa, com idades iniciais entre 14 a 29 meses e peso vivo mdio de 450 kg. Somente touros que atenderem todos os pr-requisitos do regulamento para incluso de touros no Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro PNMGL puderam ser inscritos.

    As avaliaes ocorreram no perodo de novembro de 2013 a abril de 2014, aps 15 dias de adaptao dos animais ao novo ambientes e lotes.

    Do preparo dos animaisTodos os touros receberam antiparasitrios ao iniciar o perodo de adaptao e receberam combate a ectopa-

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    rasitas quando a infestao foi considerada limitante aos bovinos, conforme recomendao descrita na bula dos produtos e do mdico veterinrio do Hospital Veterinrio de Uberaba HVU.

    O calendrio profiltico foi considerado conforme normas vigentes e eventuais necessidades preventivas, de acordo com o calendrio sanitrio vigente da regio de Uberaba, estabelecido pelo IMA Instituto Mineiro Agropecuria.

    Das avaliaesPara as avaliaes, os bovinos foram levados aos currais de manejo da fazenda-escola, onde recebiam o ma-nejo de baixo estresse (manejo racional) durante as avaliaes zootcnicas e para a conduo das avaliaes vinculadas coleta de smen.

    DesempenhoA cada 28 dias os touros foram pesados, permitindo a determinao do ganho de peso mdio dirio (GMD) individual e a avaliao de possveis interaes com outras caractersticas avaliadas.

    Temperamento Durante as pesagens os animais foram submetidos aos testes de Reatividade: Freqncia respiratria dentro do tronco de conteno individual; Velocidade de sada do tronco de conteno individual; Distncia de fuga.

    Foram avaliadas provveis interaes desta caracterstica com desempenho e Fertilidade. O Temperamento dos touros foi classificado por pontos que varia em uma escala de 1 a 6, onde o extremamente manso rece-beu pontuao 6 e o extremamente bravio pontuao 1.

    DesenvolvimentoForam realizadas avaliaes do escore corporal dos touros no incio e final da prova a fim de avaliar o desen-volvimento corpreo e possveis interaes com outras caractersticas avaliadas.

    Exames androlgicosOs procedimentos de exames androlgicos permitiram a avaliao dos aspectos clnicos e androlgicos a fresco, bem como a mensurao do permetro escrotal.

    Foram realizados trs momentos de coletas por touro durante o perodo experimental com testes de conge-labilidade e qualidade espermtica, exames estes realizados pela equipe da Biovitro, sendo dado aos touros reprovados uma quarta oportunidade para congelamento. Os ejaculados foram coletados na mesma poca para evitar o efeito de interferncias do clima na qualidade do smen.

    Classificao dos touros quanto aptido reprodutiva baseada no CAPPara classificar os touros quanto ao seu potencial reprodutivo foi utilizada a classificao androlgica por pontos CAP (Vale Filho, 1988). Os animais foram ranqueados em notas que vo de dezesseis a cem pon-tos. S foram considerados aptos animais com CAP>70 pontos.

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  • 74 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumrio Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Prognie Maio 2014

    Congelamento e descongelamento do smen Aps a avaliao da amostra de smen, o mesmo foi envasado em palhetas de 0,5 ml utilizando a concentra-o de 25 x 106 espermatozides/palheta.

    Para o resfriamento e congelamento do smen foi utilizado um sistema programvel de criopreservao do smen porttil (Tetakon, TK 3000) equipado com uma unidade geradora, na qual esto acoplados um porta--palhetas de ao-inox e uma caixa trmica plstica.

    Foi realizado o descongelamento em banho-maria a 38C por 30 segundos. Aps o descongelamento foram avaliados visualmente os parmetros de motilidade, concentrao e morfologia espermtica. Estas avaliaes foram feitas segundo os procedimentos do Manual para Exame Androlgico e Avaliao de Smen Animal do Colgio Brasileiro de Reproduo Animal (1998).

    Teste de libidoTodos os touros foram apresentados individualmente s fmeas com cio induzido, permitindo um primeiro contato aos inexperientes. A organizao dos currais permitiu a observao antecipada do comportamento sexual dos touros em servio, pr-estimulando os prximos segundo a ordem de entrada.

    Aps 30 dias, realizou-se o teste de libido, o qual consistiu em avaliar o comportamento sexual, segundo tabela 1, durante 20 minutos em um curral de 400 m2 com dez fmeas, estando pelo menos quatro fmeas em estro (cio) induzido, em diferentes estgios. O desempenho sexual dos touros, que varia desde o total desinteresse pela fmea, at a realizao de pelo menos uma monta com servio dentro do referido perodo, foi classificado por pontos, desde o excelente (5 - 6) ao questionvel (0 - 1).

    Caractersticas funcionais como Tipo Funcional, Estrutura, Aprumos, Conjunto Umbigo Bainha Prepcio, e Pigmentao.A classificao de cada uma das caractersticas funcionais foi realizada atravs de avaliao visual dentro de uma escala de pontuao de 1 a 6, onde 1 sendo o ponto inferior (pior nota) e 6 o ponto superior (me-lhor nota). Esta classificao foi realizada por 3 (trs) avaliadores indicados pelo colgio de jurados das raas Zebunas: Andr Rabelo Fernandes, Carlos Henrique Cavallari Machado e Virglio Batista Borba Camargos, sendo considerada a mdia dos trs avaliadores.

    Cronograma de execuo da 5 Prova de Pr-Seleo de Tou-ros para o Teste de Prognie ABCGIL/Embrapa:

    Inscrio dos touros: De 01 a 31/10/2013 Entrada dos animais: De 06 a 08/11/2013 Inicio da prova: 23/11/2013 Trmino da prova: 22/04/2014 Divulgao dos resultados: 04/05/2014

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    Sada dos Animais: 10 a 12/05/2014 Durao da Prova: 15 dias de adaptao mais 150 dias de avaliaes.

    Classificao final atravs do ndice de Classificao de Touros ICTO ndice de Classificao de Touros ICT foi desenvolvido para classificar os touros participantes da Pro-va de Pr-Seleo de Touros para o Teste de Prognie ABCGIL/Embrapa dentro de uma escala de 0 a 100 pontos, onde os touros que receberem classificao igual ou superior a 60 pontos estaro aptos a adentrarem no Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro PNMGL, sendo os 40 mais bem classificados os integrantes do 29 Grupo.

    Este ndice comeou a ser utilizado em 2011 durante a 2 Prova de Pr-Seleo e atualmente funciona como agente classificatrio para todos os touros participantes do Teste de Prognie ABCGIL/Embrapa conforme deliberao da Comisso Tcnica do PNMGL.

    Existe uma crescente demanda de touros pleiteando vagas no Teste de Prognie, porm o nmero de vagas para o teste no cresceu na mesma proporo, devido a outros fatores como a necessidade de novos reba-nhos colaboradores e aumento do quantitativo de filhas por touro em teste, sendo o segundo decisivo para aumento da acurcia das avaliaes.

    Para podermos escolher quais touros entraro em Teste de Prognie e ao mesmo tempo aumentar a presso de seleo dos jovens reprodutores, utiliza-se a metodologia de um ndice de classificao, ICT, onde so atribudos pesos especficos para cada caracterstica avaliada, culminando em um resultado final que permite a classificao destes animais. A caracterstica fertilidade do touro fator limitante para o ICT, sendo classifi-cados somente touros que alcanaram CAP superior a 70 pontos e smen aprovado para congelabilidade.

    Iro compor este ndice as seguintes caractersticas com os seus respectivos pesos (em escala de 0 a 100%):

    Fertilidade do touroO touro tem maior impacto na eficincia reprodutiva de um rebanho, seja em monta natural ou inseminao artificial, pois deve atender um maior nmero de fmeas, transmitindo sua prognie parte da sua herana gentica. Neste sentido, torna-se imprescindvel eliminar riscos de subfertlidade ou infertilidade junto aos touros melhoradores, evidenciando-se a importncia dos exames androlgicos e demais testes aplicados avaliao da fertilidade, com destaque para o teste de congelabilidade e a avaliao da libido. Peso da Carac-terstica: 20%

    LibidoDefinido como espontaneidade ou avidez do macho em montar e efetuar a cpula, habilidade que se desen-volve da puberdade at a maturidade sexual, e a capacidade de servio, que o nmero de montas (servios completos) realizadas pelo touro em determinado tempo. Peso da Caracterstica: 7%

    TemperamentoDefinido como a forma com que o animal reage determinada situao, seja ela de estresse ou no, que ir interfe-rir dentro de um determinado sistema de produo de forma positiva ou negativa. Peso da Caracterstica: 10%

    Tipo FuncionalDefinido como aparncia geral do touro relacionada com a funo produtiva e reprodutiva. Para cada tipo fun-cional esto relacionadas uma grande quantidade de caractersticas de conformao, sendo elas: Masculinida-de, Pescoo, Cupim, Regio Dorso-Lombar, Largura e inclinao da Garupa, osso sacro e harmonia do conjun-to como um todo, sempre no que interferir na funcionalidade do touro. A definio Tipo Funcional ideal deve se aproximar da conformao desejada para os fins produtivos, visando produo de leite das futuras filhas do touro. Peso da Caracterstica: 15%

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    EstruturaDefinido como estrutura corporal como todo, levando em considerao a estrutura ssea, comprimento corporal e tamanho proporcional a idade, abertura de peito, arqueamento, espaamento e comprimento das costelas e musculatura compatvel com a aptido leiteira. Peso da Caracterstica: 15%

    AprumosDefinido como conjunto de membros anteriores e membros posteriores, sendo preconizado o equilbrio, inte-gridade e sanidade do sistema locomotor do animal.

    Os membros anteriores devem ser de tamanho mdio com ossatura forte; espduas compridas e oblquas, inserindo harmoniosamente ao trax, o brao e antebrao com musculatura pouco evidente, com joelhos e mos bem posicionados. O ngulo dos ps deve ser de aproximadamente 45o.

    As pernas devem ser limpas, mas com boa cobertura muscular, no devendo apresentar culote pronunciado, com tendes e ligamentos evidentes. Vistos por trs, os membros posteriores devem ser bem afastados um do outro para dar lugar a um bere volumoso. Deve possuir aprumos ntegros, com articulaes fortes, angu-lao correta e jarretes bem posicionados. O ngulo das quartelas nos cascos deve ser de aproximadamente 45o. Peso da Caracterstica: 15%

    Conjunto Umbigo Bainha PrepcioDefinido como regio anatmica onde se encontram o Umbigo, a Bainha e o Prepcio. Procuram-se correes quanto ao tamanho e direcionamento, pois Umbigos e Bainhas pendulosos, mal direcionados e com prolpso de Prepcio prejudicam a funcionalidade dos machos, especialmente para monta a campo. Peso da Caracte-rstica: 10%

    PigmentaoDefinido como quantidade de melanina presente na pele dos animais. A pele deve ser negra ou escura, o que lhe proporciona tolerncia a incidncia solar. permissvel a presena de pontos de dispigmentao em regies sobreadas do corpo, como barbela, regio inferior do costado e regio inguinal. Peso da Caracterstica: 8%

    Uma vez realizadas todas as avaliaes para Fertilidade (F), Libido (L), Temperamento (T) e Caractersticas Funcionais (Tipo Funcional (TF), Estrutura (E), Aprumos (A), Conjunto Umbigo Bainha - Prepcio (U)), sero aplicados os pontos de cada caracterstica dentro do ICT com os seus respectivos pesos especficos, confor-me frmula abaixo:

    Resultados

    Os resultados da 5 Prova de Pr-Seleo de touros para o Teste de Prognie ABCGIL/Embrapa se encontram na Tabela 2. Somente foram divulgados os touros aptos ao Teste de Prognie, os quais obtiveram ICT supe-rior a 60 pontos.

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  • Touros Classicados na 5 Prova de Pr Seleopara o Teste de Prognie ABCGIL/EMBRAPA

    EMGU 3727EBANO UMB - JCRF 230SUMAUMA JALISCO FIV -

    JRRG 103BARAO ROLAND - AVLA 70ESPANTO AVLA -

    BASP 687JACUSTOR DO BASA - AEV 299JUIZ MORRO DAGUA -

    JRRG 70BARBARO FIV ROLAND - EFC 1469MONUMENTO SILVANIA -

  • Touros Classicados na 5 Prova de Pr Seleopara o Teste de Prognie ABCGIL/EMBRAPA

    JGVA 252GARANTIDO DA JGVA -

    JMMA 1440CAZUZA JMMA - MILE 491MALVINO FIV RIB. GRANDE -

    IVAR 3105GOLIAS VILLEFORT - HCFG 753FIGO EDON -

    LUGO 187DUQUE DA LUGO - JCRF 263SUMAUMA KAIAK -

    PARG 137FADAR GB PARAISO -

  • Touros Classicados na 5 Prova de Pr Seleopara o Teste de Prognie ABCGIL/EMBRAPA

    RBTT 33ESPIRIT MATO DENTRO -MUT 1912KAMARAM FIV F. MUTUM -

    FBGO 1005FB JOTA - RRP 7278MONTE BELO DE BRAS. -

    CEAP 401CACIQUE FIV GV5 - CAL 10413FESTIVO FIV CAL -

    ELPF 58ZAMIR FIV VILLA -PAFC 38DEFENSOR F. CONGONHAS -

  • Touros Classicados na 5 Prova de Pr Seleopara o Teste de Prognie ABCGIL/EMBRAPA

    IVAR 2957GRIFOM VILLEFORT - ACFG 2597SHOKER FIV KUBERA -

    DPJ 983JABBA DP - KOK 458IATE FIV KENYO -

    DGLM 115FOGUETE DA ESSENCIA - IVAR 2486FASCO VILLEFORT -

    JRF 594JQR POSSEIDON - JMMA 1317BECKUP FIV JMMA -

  • Touros Classicados na 5 Prova de Pr Seleopara o Teste de Prognie ABCGIL/EMBRAPA

    FGVP 1639NAIPE DA EPAMIG - IVAR 2614FALACIOSO VILLEFORT -

    RRP 7143LANCELOTTI DE BRASILIA - LCRM 50DIVINO FIV STA CRUZ -

    EUS 159KADIR FIV -RCBR 111JARDO PARACATU -

    JMCH 70CAPRICHO NOVO HORIZONTE -EFC 1488MANDAMENTO SILVANIA -