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GEOLOGIA URBANA E DE REABILITAÇÃO LTDA ________________________________________________________________________________________________________ Av. Getúlio Vargas, 668 Sl. 1201 CEP 30.112-901 B. Funcionários – Belo Horizonte – MG ; Tel (31) 3262-2722 / CNPJ 01.351.322/0001-48 G GE EO OL LU UR RB B GP16909 SUMÁRIO GEOLÓGICO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO BARREIRO REPERCUSSÕES GEOTÉCNICAS 1 – IDENTIFICAÇÃO TIPO: Lote em área urbana LOCALIZAÇÃO: Rua Dona Luiza, 311; bairro Milionários - Regional Barreiro. Belo Horizonte - Minas Gerais. COORDENADAS (aprox.): X = 604.000,00; Y = 7.789.800,00; cota 975m - Folha 58 quadrícula 4743 ÁREA (m 2 ): 11.985 (aprox.) PROPRIETÁRIO: Prefeitura de Belo Horizonte. 2 – FONTES ZONEAMENTO MUNICIPAL: Lei Municipal 7.166/96. GEOLOGIA: Mapa Geológico do Município de Belo Horizonte (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995). PBH. GEOTECNIA: Mapa de Zoneamento Geotécnico (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995). PBH. RISCO: Mapa de Predisposição ao Risco Geológico (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995). 3 – ENQUADRAMENTO TEMÁTICO GEOLÓGICO: PPms – Predominância de filitos e xistos em geral muito intemperizados, de cor rosa, amarela e marrom-avermelhado; cinza a cinza-esverdeado quando não alterados. Subordinadamente, camadas pouco espessas de metagrauvaca, filito grafitoso, quartzito, horizontes de metatufo e níveis de rocha metavulcânica básica. Localmente xisto feldspatizado. ZONEAMENTO GEOTÉCNICO: Segundo Silva et al. (1995) A área se insere no contexto geotécnico a saber: CM4a – Zona de afloramento do Grupo Sabará e das Formações, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. Em topos de espigões e altas vertentes voltadas para NW. Fundações: Condições de fundações diretas em geral favoráveis para construções de pequeno porte, exceto em áreas de declividade muito forte. Condições favoráveis para execução de fundações profundas por tubulões. Taludes: Excluídos escorregamentos profundos com vetor deslocamento para NW. Boas características de coesão transversal à xistosidade nas Formações Sabará e Fecho do Funil; mais pobres em Taboões e Barreiro. Estrutura predominantemente confinada. Trabalhabilidade: Escavação franca a moderadamente difícil por via manual; escarificação e ocasionalmente fogo localizado para escavações profundas. Observações Complementares: Características hidrogeológicas de aquitardo, exceto Formação Taboões, de ocorrência subordinada na área. Áreas de filitos diretamente expostos desfavoráveis para fossas e cemitérios. Boa resistência ao escoamento torrencial. PREDISPOSIÇÃO AO RISCO: Zona de Risco 2 com as seguintes expectativas gerais: B-M (Baixo a Médio para escorregamentos); M (Médio para escavação); B-M (Baixo a Médio para erosão); D (Desprezível para assoreamento); B-M (Baixo a Médio para inundações); D (Desprezível para poluição do lençol freático). OUTRO(S): ZAP 4 – INSPEÇÕES LOCAIS Houve inspeções locais em três oportunidades, as duas primeiras com registro em notas de reconhecimento geológico. Na terceira inspeção o geólogo Fábio Henrique Dias Leite fez a inspeção visual de poços de inspeção executados na área..

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________________________________________________________________________________________________________Av. Getúlio Vargas, 668 Sl. 1201 CEP 30.112-901 B. Funcionários – Belo Horizonte – MG ; Tel (31) 3262-2722 / CNPJ 01.351.322/0001-48

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GP16909

SUMÁRIO GEOLÓGICO DA ÁREA DECONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO BARREIRO

REPERCUSSÕES GEOTÉCNICAS

1 – IDENTIFICAÇÃO TIPO: Lote em área urbana LOCALIZAÇÃO: Rua Dona Luiza, 311; bairro Milionários - Regional Barreiro. Belo Horizonte - Minas Gerais. COORDENADAS (aprox.): X = 604.000,00; Y = 7.789.800,00; cota 975m - Folha 58 quadrícula 4743 ÁREA (m2): 11.985 (aprox.) PROPRIETÁRIO: Prefeitura de Belo Horizonte.

2 – FONTESZONEAMENTO MUNICIPAL: Lei Municipal 7.166/96.GEOLOGIA: Mapa Geológico do Município de Belo Horizonte (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995). PBH.GEOTECNIA: Mapa de Zoneamento Geotécnico (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995). PBH.RISCO: Mapa de Predisposição ao Risco Geológico (Esc: 1/25.000) - Silva et al. (1995).

3 – ENQUADRAMENTO TEMÁTICOGEOLÓGICO: PPms – Predominância de filitos e xistos em geral muito intemperizados, de cor rosa, amarela emarrom-avermelhado; cinza a cinza-esverdeado quando não alterados. Subordinadamente, camadas pouco espessasde metagrauvaca, filito grafitoso, quartzito, horizontes de metatufo e níveis de rocha metavulcânica básica.Localmente xisto feldspatizado.

ZONEAMENTO GEOTÉCNICO: Segundo Silva et al. (1995) A área se insere no contexto geotécnico a saber:

CM4a – Zona de afloramento do Grupo Sabará e das Formações, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. Em topos deespigões e altas vertentes voltadas para NW.

• Fundações: Condições de fundações diretas em geralfavoráveis para construções de pequeno porte, exceto emáreas de declividade muito forte. Condições favoráveis paraexecução de fundações profundas por tubulões.• Taludes: Excluídos escorregamentos profundos comvetor deslocamento para NW. Boas características de coesãotransversal à xistosidade nas Formações Sabará e Fecho doFunil; mais pobres em Taboões e Barreiro. Estruturapredominantemente confinada.• Trabalhabilidade: Escavação franca a moderadamentedifícil por via manual; escarificação e ocasionalmente fogolocalizado para escavações profundas.• Observações Complementares: Características

hidrogeológicas de aquitardo, exceto Formação Taboões, de ocorrência subordinada na área. Áreas de filitosdiretamente expostos desfavoráveis para fossas e cemitérios. Boa resistência ao escoamento torrencial.

PREDISPOSIÇÃO AO RISCO: Zona de Risco 2 com as seguintes expectativas gerais: B-M (Baixo a Médio paraescorregamentos); M (Médio para escavação); B-M (Baixo a Médio para erosão); D (Desprezível paraassoreamento); B-M (Baixo a Médio para inundações); D (Desprezível para poluição do lençol freático).OUTRO(S): ZAP

4 – INSPEÇÕES LOCAISHouve inspeções locais em três oportunidades, as duas primeiras com registro em notas de reconhecimentogeológico. Na terceira inspeção o geólogo Fábio Henrique Dias Leite fez a inspeção visual de poços de inspeçãoexecutados na área..

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Análise das sondagens e dos poços de inspeção.Compõem o conjunto da dados novos que dão suporte a este parecer o parecer os dados obtidos de investigaçõeslocais específicas de 12 sondagens a percussão (SPT); 03 sondagens mistas; 02 trincheiras de inspeção; 02 poços deinspeção. A localização de cada intervenção encontra-se em planta do Cliente.

O terreno é atualmente constituído por uma sucessão de pequenos taludes e extensas plataformas. Nos taludes, osolo decomposto in-situ jaz subjacente a um solo vegetal de espessuras decimétricas cm transição pouco evidenteentre colúvio e elúvio; já nas plataformas o solo residual é capeado por material de aterro com espessura em tornode 4,5m, composto basicamente por argila rija de cor marrom portando fragmentos de hematita e canga. O soloresidual, acima referido, exibe perfil medianamente desenvolvido, formado por material silto-argilo-arenoso, de cormarrom-avermelhada, portador de lentes de xisto alterado a muito alterado e veios fragmentados de quartzo. Talsolo deriva da incompleta decomposição in-situ de xistos e filitos do Grupo Sabará, o que quer dizer que asestruturas líticas, a despeito de encontrarem-se esboçadas em porções mais superficiais, preservam-se maisintensamente com o aumento da profundidade. Francamente escavável por via manual ou mecanizada até por voltade 5 metros, a partir daí a foliação torna-se mais generalizada e evidente, o material adquire maior resistência,ainda que passível de escavação manual ou mecanizada. Na maior parte do ano a profundidade do nível d’água ésempre superior a 10m, provavelmente não ultrapassando este valor no auge do período chuvoso.

Figura 1. Na foto da esquerda localização do segundo poço de inspeção cuja profundidade alcançada foi de 4m. À direita,detalhe da xitosidade a 1,5m de profundidade. A atitude da xistosidade é de 150º/40º, significando esta notação azimutal umadireção de 60º para este a partir do norte e mergulho de 40º no sentido SE .

Figura 2. Detalhe de veio de quartzofragmentado (Poço 2), estrutura depequenas dimensões, porém de granderecorrência. Veios desse tipo, quandoassumem maior continuidade e seapresentam enredados oucomplexamente entrelaçados, podemservir como drenos naturais para águasubterrânea, uma vez que o material doentorno é em geral menos permeável.São empecilhos eventuais paraescavações manuais em condiçõesconfinadas e quando expostos são maisfriáveis e susceptíveis a erosão que osolo silto-argilo-arenoso coerente.

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Figura 3. Na foto da esquerda localização do primeiro poço de inspeção cuja profundidade alcançada foi de 5m. À direita,detalhe da xistosidade a 3,5m de profundidade. A atitude da foliação é de 155º/40º (N 65º E, 40º SE).

Nos perfis de sondagem da parte executada pelo método rotativo, não constam informações de recuperação total enaturalmente também não de sua expressão geomecânica comumente adotada RQD (Rock Quality Designation).No caso , se houvesse o controle de avanço por unidade de tempo, a qualidade da rocha do ponto de vista de durezapoderia ser avaliada, mas, consultado o responsável pela execução da sondagem no campo, senhor Carolino, eleinformou que esse dado não foi anotado regularmente. Disse mais o senhor Carolino que a recuperação erasistematicamente perdida na retirada da ferramenta, mesmo com o recurso prático do embuchamento. Apenaspequenos fragmentos eram retidos pela “aranha” da base do barrilete. Desses fragmentos alguns foram vistos numadas inspeções locais, constituídos de fragmentos de rocha metamórfica cinzenta, quartzo e vestígios de areiamicácea.

A falta de recuperação constitui evidente perda de informação. Contudo a formação rochosa semi-alterada, quandoxistosa, tem naturalmente sua recuperação em sondagens convencionais acentuadamentediminuída. O RQD é quase sempre nulo, mesmo que a recuperação total seja elevada, porquea xistosidade determina um fenômeno às vezes referido como de empastilhamento. Quando asondagem se faz com o eixo ortogonal à xistosidade, o empastilhamento gera pastilhassemelhantes a moedas. Quando a sondagem se faz obliquamente à xistosidade a pastilhaassume um aspecto de seção anelar oblíqua ao eixo do cilindro do amostrador. Provavelmenteessa obliqüidade, ao invés de beneficiar a recuperação, pode comprometê-la porque o anel ficasujeito ao esforço abrasivo por extensão maior que no caso anterior. Na pequena figuraencaixada à esquerda notam-se os aspectos de empastilhamento oblíquo e horizontal .

Dos pequenos fragmentos observados durante a inspeção citada conclui-se da existência de uma rocha semelhante àexposta no corte entre a avenida Waldyr Soeiro Emrich e rua Naná, da qual se repetem abaixo as fotografiastomadas na ocasião da segunda inspeção local.

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5 – PREVISÕES GERAIS DE COMPORTAMENTOConsiderando objetivamente aspectos do projeto já conhecidos, as previsões de comportamento em princípionecessárias são as seguintes:

• Comportamento a curto prazo em face da operação de escavação: É o domínio investigado visualmente, pelastrincheiras, poços de inspeção, sondagens a percussão e rotativa. O comportamento geral é de material deprimeira categoria, mesmo em áreas sondadas pelo método de sondagem rotativa, abaixo do impenetrável apercussão. Até o impenetrável a percussão essa escavabilidade é franca. Embora as estruturas planares domaciço estejam confinadas em relação às frentes de escavação, os esforços aplicados na operação sãopredominantemente cisalhantes e trativos, de modo que zonas mais resistentes, não sendo espessas, podem serdeslocadas pela lâmina do trator e excepcionalmente poderão exigir escarificação, caracterizando localmente apresença de materiais de segunda categoria.

• A presença de materiais de terceira categoria na porção a ser escavada não é prevista. A eventual escavação detubulões abaixo do NA poderá ser reapreciada após a execução das escavações de terraplenagem previstas. Ocomportamento esperado é o mesmo sobre o qual a engenharia de fundações local tem reunido experiência emterrenos bem drenados do grupo Sabará, no Barreiro e em outros pontos da Capital, como o bairro Buritis.Zonas de veios de quartzo fraturado e de concentrações de diaclasamento cruzando com a xistosidade podemintroduzir riscos consideráveis de destacamento de blocos durante escavações.

• O comportamento a curto prazo em taludes de escavação abaixo dos 5 metros de profundidade é satisfatório,principalmente considerando a condição de confinamento da xistosidade em virtude de sua posição espacialmergulhando para o interior do maciço, contudo a capa elúvio-coluvial superficial pode não sustentar ângulosde inclinação maiores que cerca de 40o mesmo a curto prazo e em tempo chuvoso.

• Comportamento a longo prazo em fundações: O comportamento a longo prazo em fundações nos filitos e xistosdo Grupo Sabará tem sido satisfatório. Considerando as profundidades de implantação, a disposição espacial daxistosidade não exerce influência relevante.

• Comportamento a longo prazo em taludes de escavação: O comportamento dos taludes de escavação em filito existo do Grupo Sabará observados em vários pontos do sistema viário de Belo Horizonte pode ser consideradosatisfatório quando a xistosidade se encontre confinada. A observação local de corte de pequena altura entre aavenida Waldyr Soeiro Emrich e rua Naná oferece uma perspectiva favorável se levada em consideração acontinuidade litológico-estrutural desse ponto até os futuros taludes.

• No domínio de estados de alteração médios o Grupo Sabará exibe na cidade histórica de Outro Pretoexcepcionais taludes verticais num dos flancos do morro da Forca e ao longo de cerca de 6 km praticamentecontínuos entre Ouro Preto e o bairro Saramenha, ambos com mais de 20 metros de altura máxima. A condiçãolá observada é de maciços bem drenados, no primeiro com a xistosidade transversal à face, mas não solta, e nosegundo a condição de confinamento presente.

• Tornando ao presente caso, dependendo do afastamento em relação ao edifício e da altura diversas poderiamser as hipóteses de tratamento de taludes de escavação no Grupo Sabará. Não havendo uma distância suficientepara garantir uma faixa de segurança confiável, impõe-se a execução de contenções. A contenção independenteda estrutura do edifício implica uma manutenção independente a longo prazo, enquanto a contençãoincorporada ao edifício, principalmente quando este é muito alto e pesado, pode oferecer prognóstico maisfavorável a longo prazo.

6 – CONCLUSÃO:O terreno apresenta características constitutivas e comportamentais compatíveis com o empreendimento. Nenhumfator geológico discordante dos aspectos gerais exibidos pelas rochas da área na região de Belo Horizonte foiencontrado no local.

É entretanto obrigatório examinar possibilidades, à vista da densidade relativamente baixa dos pontos deinvestigação contemplados e dos meios distintos, e parcialmente complementares, de acesso ao maciço. Os veios dequartzo encontrados são freqüentes na folha de Belo Horizonte, podendo eventualmente exibir espessamentos,truncamentos, deslocamentos tectônicos de um passado geológico remoto. Em regiões mais próximas dos contatos

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com os gnaisses foram observadas massas graníticas com aspecto de apófises dentro do Grupo Sabará, por exemplopróximo à Raja Gabaglia, na encosta aos fundos do Tribunal de Contas do Estado, a montante de uma cortinaatirantada aí existente, observado pelo signatário em poço de inspeção de 20 metros de profundidade, à altura doano 1980. Nesse caso em particular, uma dessas supostas apófises exibia um material de aspecto pegmatóide comgrãos angulares de quartzo dispersos, e soltos, numa massa de felspato caolinizado.

Variações do teor acima e similares poderão ocorrer dentro da malha investigada, requerendo, todavia, adaptaçõesprevisíveis nas avaliações de comportamento.

7 – ANEXOEm anexo a planta de localização do empreendimento com a locação das sondagens e dos pontos de inspeção visual(afloramento em via pública, trincheiras e poços de inspeção).

Nota final: Além dos trabalhos locais em duas inspeções da campo, participou também da elaboração técnica desterelatório preliminar de investigações o geólogo Fábio Henrique Dias Leite, do quadro da GEOLURB

Belo Horizonte, 24 de novembro de 2007

_______________________Edézio Teixeira de Carvalho

Eng. Geólogo, CREA 8.157/D – MG