sumário - Livros evangélicos: mais de 2500 livros - comparar, … · 2016-07-20 · ... deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne

sumário

mentira 1: Sempre a amarei e a respeitarei A verdade sobre fazer que ela se sinta especial 7

mentira 2: Todos os homens olham para as mulheres A verdade sobre o olhar carregado de cobiça 27

mentira 3: Ela não representa nada para mim A verdade sobre a atração 53

mentira 4: Alguém tem de estar no comando aqui, e Deus me deu esse papel A verdade sobre ser o cabeça 73

mentira 5: Farei isso na semana que vem A verdade sobre a procrastinação 97

mentira 6: Sinto-me ótimo A verdade sobre os problemas de saúde 113

mentira 7: Não estou perdido; sei exatamente onde estou A verdade sobre o pedir ajuda 133

mentira 8: Tenho de trabalhar até mais tarde para poder sustentar minha família A verdade sobre trabalhar muito 147

Doze mentiras_Marido_1a.prova.in5 5 22/4/2008 12:39:39

Sandra Reis Oliveira

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� Doze mentiras que o mariDo conta a sua esposa

mentira 9: Desculpe-me, não farei isso novamente A verdade sobre o arrependimento 167

mentira 10: Sei exatamente o que você precisa fazer A verdade sobre o conselho e o apoio 181

mentira 11: O que ela não sabe não a magoa A verdade sobre a transparência 199

mentira 12: Você só sabe reclamar 219 A verdade sobre o dar satisfações



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sempre a amarei e a respeitarei A verdade sobre fazer que ela se sinta especial

– estas flores são para voCê – e Dennis entregou a Carol o buquê de rosas. Ele co-meçou a conquistar o coração dessa mulher. Não demorou muito para ele arrebatá-la com pequenos toques que a fizeram se sentir especial. Ele abria a porta do carro para ela e esperava ela pôr o cinto de segurança an-tes de colocar o carro em movimento. Ele a ouvia. Eles faziam longas caminhadas juntos, e ele a ouvia. Ele fazia perguntas que a aju-davam a expressar a jornada de vida que ela enfrentava.

mentira 1



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� Doze mentiras que o mariDo conta a sua esposa

Ela, sem reservas, entregou seu coração a ele. Em um reservado jantar a velas, Dennis lhe passou uma

pequena caixa de jóia e a pediu em casamento. Carol se sentia muito respeitada, e esse sentimento continuou a crescer durante todo o noivado.

Quando estavam na igreja, e ele repetiu as palavras de sua promessa – “Amá-la, honrá-la e respeitá-la até que a morte nos separe” – ela se sentiu segura de que esse homem cumpriria seus votos para fazê-la se sentir especial.

À medida que os anos passaram, Dennis progrediu bas-tante no trabalho. Sua companhia ofereceu uma promoção que lhe possibilitaria receber um salário maior, mas ele te-ria de passar mais tempo no trabalho. Agora que o primeiro filho deles nascera, Dennis enfrentava outras despesas e, desse modo, aceitou, embora relutante, a promoção. Mas ele teve muito sucesso em suas novas responsabilidades e adorou a sensação de realização proporcionada pela nova função. Todas as semanas, trazia trabalho para fazer em casa. Assim, jantava correndo com Carol e o bebê e, a se-guir, desaparecia no escritório para completar suas tarefas profissionais.

Uma noite por semana, encontrava-se com seus antigos amigos para jogar futebol. Ele queria manter as amizades que tinha havia muitos anos e sabia que precisava fazer algo para ficar razoavelmente em forma. Ele dedicava os sábados a um conjunto de atividades: levar adiante projetos da casa e do quintal e assistir esportes. Aos domingos, eles iam à igreja, visitavam os familiares que moravam perto e coloca-vam o sono em dia com uma soneca depois do almoço.



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sempre a amarei e a respeitarei �

Dennis amava a esposa de forma plena. Ele provia para a esposa e filha; sua companhia o recompensava pelos esfor-ços; e a casa e o quintal estavam bem cuidados. Ele jamais imaginou que Carol pudesse se sentir traída e pensar que ele mentia.

A mentiraPor que Carol se sentia dessa forma? No início do rela-

cionamento deles, Dennis fazia um esforço supremo para que ela percebesse o quanto ele a valorizava. Ele fez o voto de amá-la, honrá-la e respeitá-la. E ele ainda respeitava e cumpria esse voto, como sempre o fizera. No entanto, ele expressava isso de forma distinta. Ele provia a casa, cuidava dela e do bebê. Fazia a conservação da casa e do quintal. Obviamente, ele a estimava, mas não da maneira que o co-ração de Carol desejava.

Quem escuta a mentira Dois anos após o casamento deles, Carol encontrou-se

com sua madrinha de casamento, e melhor amiga, Sharyn, para almoçarem juntas.

– Sharyn, lembra-se quando estávamos na igreja e Dennis fez o voto de me amar, honrar e respeitar? Aquele homem mentiu para mim. Ele me fez sentir tão especial na época em que namorávamos... Eu era o centro de seu mundo. Conversávamos horas a fio, fazíamos longas caminhadas, dávamos pequenos presentes um para o outro... Agora – prosseguiu Carol – me sinto relegada, como se ele só quisesse alguém para cuidar da casa, fazer o jantar e educar



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10 Doze mentiras que o mariDo conta a sua esposa

a Samantha. Sou útil para ele, mas apenas pelo que faço. Eu não valho nada como pessoa. Ele não tem mais tempo para mim. Ele usa o trabalho e os amigos como desculpa, em vez de encarar a verdade: ele não gosta de ficar comigo. Na semana passada – explicou Carol à amiga – preparei um jantar especial, só para nós dois. Pedi que minha mãe tomasse conta da Samantha, preparei as velas e selecionei os CDs. Mas depois do jantar, ele tinha de jogar futebol com os amigos, pois havia se comprometido com eles, conforme me explicou. E quanto a seu compromisso comigo? Já não me sinto mais especial para ele.

Carol expressa um sentimento muito comum às esposas: o marido faz pouco para que a esposa se sinta especial e res-peitada. As mulheres consideram isso descumprimento do voto matrimonial e falta de integridade. Essa perspectiva surge de uma de suas necessidades básicas.

A necessidAde de ser respeitAdA

As mulheres, em geral, focam mais o relacionamento que os homens. O dr. James Dobson, com a primeira sé-rie de vídeos, relatou que as mulheres tendem a buscar a auto-estima no casamento, enquanto os homens a bus-cam no trabalho e nas realizações. Essa diferença leva os maridos a ter dificuldades nessa área. Eles não conseguem reconhecer a necessidade inata da mulher de ser respei-tada.

Isso é triste, pois essa necessidade permeia a Bíblia. Para as mulheres, a necessidade que têm de intimidade talvez brote da forma que Deus criou os homens e as mulheres.



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sempre a amarei e a respeitarei 11

Na Bíblia, no livro de Gênesis, Deus reconheceu a inade-quação básica do homem sozinho e supriu essa carência:

Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e

este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a

carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus lhe tomara,

formou a mulher e a trouxe ao homem.

Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne

da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão

foi tomada.

Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à

sua mulher, e serão uma só carne.

E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se enver-

gonhavam.

Para parafrasear a Bíblia, o comentarista bíblico Matthew Henry disse que Deus não tirou um osso da cabeça do ho-mem para que ele governasse a mulher, nem um osso do pé para que ele a pisasse. Antes, Deus tirou uma costela próxi-ma ao braço, para que ele a envolvesse e a mantivesse perto do coração para que a respeitasse. As mulheres, para se sen-tirem reconciliadas, precisam ser abraçadas e respeitadas.

Esse conceito continua no livro de Cântico dos Cânti-cos. Esse notável poema de amor expressa as atitudes e as ações da esposa, que, no subtítulo da Nova Versão Inter-nacional, é chamada de amada (o marido é denominado amado). Embora o livro seja uma metáfora para o amor de Deus por seu povo, ele também fornece um guia para a in-timidade marital. Marido, nós o encorajamos a ler esse livro todo da Bíblia para que observe o clamor do coração de sua



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mulher. Mas até que faça isso, leia estes trechos do livro de Cântico dos Cânticos e observe tanto a necessidade da es-posa de se sentir respeitada quanto o marido suprindo essa necessidade:

Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado

entre os filhos; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu

fruto era doce ao meu paladar.

Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era

o amor.

Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque des-

faleço de amor.

A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua

mão direita me abrace. [...]

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu

braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel

como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda

do Senhor.

Observe que nesse trecho do livro de Cântico dos Cân-ticos, a força dele traz proteção sobre ela; e ela se sente segura. Ele provê doces para ela, muito antes de qualquer fábrica famosa de doces ser criada, e não faz isso só no dia dos namorados! Ele a leva a um restaurante muito aconche-gante e bom. Ele a inunda de amor até que ela esteja pronta a desfalecer de alegria. Ele provê o aconchego pelo qual o coração da esposa anseia. Ela sente como se ele a segurasse junto ao coração. Ele a coloca no centro de sua vida, não nas bordas. Em outras palavras, ele a respeita, e o respeito transparece, e ela sabe disso. Assim, quando o marido faz



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o voto de respeitar a esposa e não faz isso da forma que ela precisa, a esposa sente que o marido mentiu para ela.

A necessidAde de se sentir vAlorizAdA

O homem, facilmente, pode deixar que suas próprias ne-cessidades e desejos passem a ser prioridades no casamento. Alguém sugeriu que o homem não passa de um selvagem imerso em seus próprios pensamentos e a quem a mulher consegue deixar apenas parcialmente civilizado. Não che-garíamos a afirmar isso, mas a mulher tem uma necessidade inata de ser valorizada pelo marido. E quando o marido não faz “aquelas coisas especiais”, a esposa, facilmente, pode perceber o marido como uma pessoa egoísta. Isso está em total contradição com o plano de Deus para o casamento e para o papel que Ele estabeleceu para o marido.

Uma passagem da Bíblia que com freqüência examina-remos é a carta do apóstolo Paulo aos efésios. O apóstolo apresentou o plano de Deus para o casamento, estruturado sobre o fundamento da submissão mútua, em que cada par-ceiro se entrega às necessidades mais profundas da pessoa amada. Marido, leia esta passagem cuidadosamente e ob-serve que grifamos a forma que o marido deve valorizar e se sacrificar por sua esposa.

[...] sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.

Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a

cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo.

Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as

mulheres o sejam em tudo a seus maridos.



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Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou

a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar,

tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para

apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,

nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus

próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.

Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a nu-

tre e preza, como também Cristo a igreja; porque somos mem-

bros do seu corpo.

Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua

mulher, e serão os dois uma só carne.

Grande é este mistério, mas eu falo em referência a Cristo e à

igreja.

Todavia também vós, cada um de per si, assim ame a sua própria

mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu marido.

A forma que Jesus trata a igreja deve ser o padrão em que o marido deve se fundamentar para tratar a esposa; e esse é um padrão amedrontador para os homens! Da mesma maneira que Jesus se sacrificou pela igreja, o marido deve se sacrificar pela esposa. O nosso grau de sacrifício não exibe o valor que temos? Quando o marido não se sacrifica, a es-posa se sente desvalorizada.

ConseqüênCias das neCessidades não supridas

Desejamos algumas coisas. É bom suprir os desejos, mas não crucial. Tim gosta de sorvete de chocolate, mas pode viver sem isso. Não muito bem, mas pode. As necessidades,



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entretanto, são necessidades. Estas precisam ser supridas ou o organismo não funciona de forma plena. Sheila necessita se sentir respeitada e valorizada. Se ela não sentir que Tim lhe dá isso, tanto ela quanto o relacionamento experimentarão conseqüências negativas.

No topo da lista das “conseqüências negativas” encon-tramos ausência de intimidade no casamento. Com isso, não queremos dizer predominantemente a intimidade sexual. Mara expressou o dilema que enfrentava em seu casamen-to: “Veja bem, nossa vida sexual é maravilhosa. Ela real-mente é muito boa. Greg se importa comigo; ele não tem pressa. Amo essa parte de nossa vida conjugal e necessito disso. Mas não consigo entender por que ele não demonstra essa consideração o restante do tempo. Só me sinto próxi-ma dele quando temos relação sexual, mas necessito mais que isso”.

A esposa experimenta dor quando o marido não a res-peita. Ela percebe esse fato como se o marido não valorizasse a ela ou ao casamento. Essa percepção resulta em retraimento. E o marido e a esposa começam a levar vidas separadas, vivem na mesma casa, mas não no mesmo mundo.

A tentação aumenta também. Lembre-se de que necessi-dades são necessidades. Após aconselhar mulheres por mui-tos anos, Sheila aprendeu: “A casa e a família representam as prioridades da mulher, e ela não quer olhar para fora para su-prir suas necessidades, mas ela pode ser levada a fazer isso”.

Por favor, não entenda mal: nada serve como desculpa para a infidelidade. Entretanto, quando não suprimos as necessidades que prometemos suprir, podemos empurrar



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1� Doze mentiras que o mariDo conta a sua esposa

nosso cônjuge a um patamar mais alto de tentação. Esta é a razão por que escrevemos estes dois livros sobre as mentiras que costumamos contar em nosso casamento: aumentar a escala de verdade para que possamos fortalecer nosso relacionamento mais importante. E se o marido não respeitar sua esposa, a esposa ficará muito mais vulnerável a se inclinar na direção de alguém que a respeite. Esse risco é inaceitável, não é mesmo?

Por trás da mentiraSe as esposas verdadeiramente precisam se sentir respei-

tadas e os maridos arriscam enfrentar sérias conseqüências quando não suprem essa necessidade, então por que os ho-mens ignoram essa necessidade?

Os homens tendem a ter a mentalidade do caçador. Eles escolhem a presa, determinam a melhor estratégia e, depois, perseguem-na até alcançá-la. Nesse ponto, a caça termina. A missão foi cumprida. Eles podem passar a outras buscas.

Os homens solteiros lêem os livros, ouvem o que a mu-lher tem a dizer e descobrem por meio de seus erros o que funciona e o que não funciona com as mulheres. Depois, eles fazem sua “presa” se sentir especial e respeitada, assim como Dennis fez no começo de seu relacionamento. A bus-ca foi bem-sucedida.

Com esse sucesso, os homens desenvolvem uma estra-tégia diferente para um tipo diferente de relacionamento. Isso é casamento, não namoro! Assim, passam a agir como o provedor. Sentem-se responsáveis por suprir as necessi-dades físicas da família. Tornam-se seu protetor. Querem



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sinceramente defender sua família contra todas as dificul-dades. E eles apreciam a presença: gostam de apenas ficar ao lado de sua amada. Tim lembra-se de ter lido a ver-dadeira história de um casal celebrando o aniversário de casamento em um belo hotel campestre. Enquanto subiam as escadas para o quarto vitoriano, bem aconchegante, o marido pensou: Este relacionamento é muito bom. Nem mes-mo temos de conversar; basta estar na presença um do outro.

A esposa, simultaneamente, pensou: Nosso relacionamento não é muito bom. Fizemos uma refeição e mal trocamos mais que vinte palavras.

A maioria dos homens – que, de forma bem-sucedida, provê, protege e desfruta a presença de sua mulher – sente que faz um bom trabalho como marido. Esse tipo de homem é fiel à esposa e acredita que faz tudo o que é necessário para o bom relacionamento. Ele não precisa ser admirado; então, por que a esposa precisa disso? Ele é o tipo de ho-mem que se sente orgulhoso e está satisfeito com seu de-sempenho como marido. Nem imagina que a esposa sente que ele mentiu para ela.

Viver a verdadeOs homens iguais a Dennis, quando namoram, demons-

tram percepção excepcional assim que percebem o que é necessário para ganhar o coração de uma mulher. Eles a fazem se sentir respeitada, admirada e especial. Entretanto, assim que se casam, os homens como Dennis demonstram tolice excepcional quando pensam que sua mulher muda em relação ao que ela espera de um relacionamento.



na


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Os homens fariam bem em seguir este princípio simples de casamento: “Continuar a fazer o que foi preciso fazer para ganhar a situação”. Em outras palavras, o marido precisa continuar a suprir as necessidades de sua esposa da mesma forma que fez para conquistar o coração de sua amada.

Exploremos os cinco passos que os casais podem dar para viver na verdade em que suprem a necessidade da esposa de se sentir respeitada e admirada.

percebA A necessidAde

O marido, muito simplesmente, aceita essa necessidade como necessidade! Não discuta esse assunto. Não diga a sua esposa que, em razão de você não ter essa necessidade, ela também não a tem. Os homens e as mulheres são di-ferentes! Os homens não cuidam das fraquezas da mulher quando a fazem se sentir especial. Cada pessoa tem o di-reito e a habilidade de determinar suas necessidades. E a necessidade de se sentir respeitada e admirada é quase que uma necessidade universal das mulheres. (Se você não tem certeza de que sua esposa tem essa necessidade, pergunte a ela!)

E, tão importante quanto isso, lembre-se de que prome-teu respeitá-la! Respeitar se torna uma questão de integri-dade. Você cumpre sua palavra?

Mesmo assim, a maioria dos homens continua sem saber o que faz sua esposa se sentir respeitada e especial. O ho-mem não consegue ler a mente da esposa, embora algumas mulheres partam do princípio de que eles conseguem fazer isso. Mulheres, seu marido não conhece automaticamente



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sempre a amarei e a respeitarei 1�

suas mais profundas necessidades. Isso nos leva ao próximo passo.

pergunte A elAs

Muitos anos atrás, eu (Tim) falei em uma igreja sobre como amar nosso cônjuge e tentar fazê-lo se sentir especial. Ao sair dali, estava bastante convencido para agir conforme falara. Descobri que Deus tem uma forma muito especial de me levar a praticar o que falo! Assim, perguntei a Sheila que atitude específica poderia começar a tomar que a faria se sentir especial. Este foi o meu erro: pedir que mencionas-se atitudes específicas!

Uma hora depois, eu as resumi. Primeiro, gosto de ser o mais eficiente possível. Isso quer dizer que, quando entro em meu carro, faço estas ações quase que simultaneamente: co-loco o cinto de segurança, dou a partida e começo a dirigir. Esse processo é muito elaborado, quase um tratado cientí-fico! Mas Sheila gosta de mexer em sua bolsa e, em geral, é mais tranqüila em relação a essas coisas que eu. Bem, sem-pre espero, mas não muito, até que ela se acomode antes de eu engatar a marcha e sair. Sabe qual foi seu primeiro pedi-do para uma atitude específica em que pudesse demonstrar meu amor por ela? Essa simples atitude de esperar até que ela se acomodasse bem e colocasse o cinto de segurança.

Minha resposta mental? Que bobagem! Mas da perspec-tiva de minha esposa, quando não lhe dava tempo suficiente para se acomodar, passava a informação de que me impor-tava mais com o continuar em movimento do que com ela. Assim, essa era uma pequena mudança para mim, mas faria



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minha esposa se sentir especial. Hoje saio-me geralmente bem nessa atitude. Geralmente.

O segundo pedido exigia mais de mim. Tenho alto senso de justiça e creio que as pessoas, quando fazem algo errado, devem ter consciência desse erro. Assim, quando os carros cortam minha frente no trânsito, breco – mas permito que meu carro fique muito mais perto da traseira do outro do que deveria. Quero, com essa atitude, que percebam que fi-zeram algo perigoso! Minha atitude, no entanto, faz Sheila se sentir insegura. O segundo pedido relacionado à forma que poderia demonstrar meu respeito por ela era não ficar tão perto da traseira do carro que cortasse a minha frente.

Em meu íntimo, raciocinei que ela chegava tão perto do carro da frente quanto eu. Contudo, a seguir, percebi que, quando eu era o motorista, ela não estava no controle e não tinha a mesma sensação de segurança. Com grande di-ficuldade, desisti de brincar de Tim, o vigilante rodoviário, para que os guardas rodoviários de verdade pudessem fazer essa tarefa. Infelizmente, nos dez anos depois dessa nossa conversa, nenhum carro foi multado por me cortar a frente. Centenas deles mereciam uma multa, mas respeitar minha esposa, Sheila, é mais importante para mim do que ensinar uma lição para esses motoristas.

O terceiro pedido de Sheila foi engraçado! E, na verdade, era algo que já fazia com bastante freqüência. Ela queria que eu ficasse de mãos dadas com ela e colocasse meus braços em vol-ta de seu ombro quando nos sentássemos um ao lado do outro em um restaurante. Sem problema! Mas essa história deu uma guinada, que mencionarei depois, em outra parte do livro.



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Assim, marido, se você realmente quer que sua esposa se sinta respeitada e especial, pergunte-lhe como você pode fazer isso. E peça que ela mencione algumas atitudes espe-cíficas. Esposa, não ache que isso não será tão valioso só porque teve de mencionar as atitudes para seu marido. Per-ceba que ele não faz a menor idéia de quais atitudes deve tomar. Ele precisa de sua ajuda – ele está pedindo sua ajuda – para suprir as necessidades que você tem. E, de agora em diante, ele não terá mais muitas desculpas para não fazer o que faz bem para você.

E, esposa, não o massacre com uma lista de 632 tarefas. Selecione três. Depois, alguns anos mais tarde, se ele já esti-ver bem treinado, você pode adicionar outras. No entanto, a cada passo que ele der, sinta-se agradecida.

tenhA Atitudes especiAis

Marido, assim que perguntarem que atitudes especiais você pode ter, pratique-as. Tente fazer pelo menos duas ou três todas as semanas e estruture um hábito. Se você sen-tir que realmente é corajoso o suficiente, pergunte a ela como está se saindo em sua tentativa de respeitá-la. Lem-bre-se, ela é um ser único; assim, a lista de atitudes que ela lhe apresentará também será única. Não se satisfaça ape-nas com a lista que ela apresentar. A maioria das mulheres aprecia algumas atitudes; portanto, procure surpreendê-la!

OuçaMostre a ela que você ouve o que ela fala, mesmo quan-

do não concorda com ela. Você pode tentar reproduzir o



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pensamento dela com suas próprias palavras para se cer-tificar de que ouviu corretamente. Ao fazer isso, você lhe transmite a sensação de que verdadeiramente se preocupa com a opinião e com as preocupações que ela tem. Não responda automaticamente de forma negativa, o que pode levá-la a pensar que você nem mesmo considerou o que ela disse.

Passe tempo com elaMuitos maridos, após um dia de trabalho pesado, retor-

nam para casa exaustos. Eles caem na poltrona, ligam a te-levisão para assistir ao noticiário e ficam ali até a hora do jantar. Em vez de fazer isso, pergunte a sua esposa como ela está e como foi o dia dela. (O que ela não faria se você se oferecesse para pôr a mesa!) E, da melhor forma possível, procure passar um período de tempo especial com ela todas as semanas, apenas vocês dois. Rapazes, não quero dizer relações sexuais aqui, embora essa possa ser uma bela con-seqüência. Saia de casa sem os filhos. Isso não tem de ser algo caro. Ande pelo shopping center, veja um filme, beba um suco ou apenas façam uma caminhada juntos.

Você costumava fazer isso no início do relacionamen-to, lembra-se? Como nós dois, você provavelmente ficou acordado até mais tarde só para conversar e ficar juntos. Reviva aqueles tempos.

Tome cuidado com seu olhar para outras mulheres Exploraremos mais esse assunto em outra parte deste li-

vro, mas poucas coisas desvalorizam mais a mulher do que o



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marido olhar para outras mulheres da forma que só deveria olhar para a sua mulher. Esse tipo de olhar comunica exata-mente o oposto de respeito.

Faça o que disse que fariaTrataremos deste assunto posteriormente, mas você,

quando adia fazer o que disse para sua esposa que faria, rompe a confiança e acaba por descontar sua falha em sua esposa. Cumprir o que prometeu permite que você estrutu-re um lugar seguro para ela.

Equilibre seu interesseCada um de nós necessita de espaço e de seus próprios

interesses, mas os homens, com facilidade, permitem que os interesses fora do casamento sufoquem o relacionamento. Conhecemos um casal que o marido pratica esportes quatro noites por semana além das muitas exigências do trabalho. A esposa trabalha apenas meio período e criou os quatro filhos do casal. Ela, o que é bastante compreensível, não se sentiu respeitada nem apoiada.

Estruture algumas atividades e interesses em comum. A teoria da comunicação da “Perspicácia Social” sugere que o número de tópicos sobre os quais o casal conversa determi-na a abrangência de seu relacionamento, e o quão profun-damente captam a personalidade de seu cônjuge determina a profundidade do relacionamento. Isso exige que estejam juntos e compartilhem alguns interesses.

Melissa se casou com o namorado da adolescência, Tony, logo depois que terminaram o ensino médio. E os dois



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começaram a trabalhar. Nos primeiros anos do casamento, a carreira exigia muito tempo deles. Melissa e Tony passavam as noites em projetos e cursos na faculdade. Com as grandes mudanças que sofremos no final da adolescência e no início da idade adulta, eles passaram a gostar de explorar as novas direções que estavam tomando como indivíduos.

Em cinco anos, descobriram que eram estranhos mo-rando sob o mesmo teto. Eles cresceram em direções dis-tintas e não passavam muito tempo juntos, nem para ficar conhecendo em quem o parceiro se tornara. O casamento se dissolveu, sem raiva e sem traição! Eles já estavam muito separados um do outro.

Marido, esteja certo de que sua esposa saiba que você se importa com o desenvolvimento dela. Pratique as atitudes especiais.

conte pArA elA

Isso pode soar contraditório, mas o marido, em geral, não faz a esposa se sentir honrada apenas ao fazer coisas especiais para ela.

Lembra do pedido de Sheila para que eu (Tim) segurasse sua mão ou colocasse meus braços em volta de seu ombro para ela sentir que é respeitada? Há uma semana, saímos, depois do culto na igreja, para almoçar com um grupo, e co-loquei meus braços em volta de seu ombro por pelo menos vinte minutos – tempo suficiente para meu braço adorme-cer. Tive de esfregá-lo para que a circulação fosse ativada.

Bem, fiz o que ela me pedira por um longo tempo, mas ela nem percebeu! Sugeri que, quando eu fizesse algo que



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ela se sentisse amada, eu dissesse algo como: “Você é muito especial para mim”. Quando a ajudasse a lavar a louça, di-ria: “Você é muito especial para mim”. Ou faria um carinho nas costas doloridas da esposa falando essas palavras.

Bem, não disse essas palavras em tom de brincadeira, nem as joguei na cara dela e não as repeti para todo o sempre. Mas o uso dessa frase ajudou-me a mudar o cenário de nosso relacionamento e lhe deu um instrumento para interpretar minhas ações.

Assim, se você se deparar com o mesmo problema que ti-vemos, procure uma forma eficaz e verbal para que sua esposa perceba que você faz o que faz porque ela é especial para você.

percebA que o homem é homem Esposa, esse recado é para você. Provavelmente, seu ma-

rido jamais suprirá de forma total e completa sua necessidade de ser respeitada, não da maneira que gostaria. Portanto, permita que façamos duas sugestões.

Primeiro, dê a seu marido o crédito pelas coisas que ele, da perspectiva dele, faz para respeitá-la. Quando ele provê para você e sua família, ele faz isso porque a respeita. Quan-do protege você e sua família, ele faz isso porque a respeita. Quando ele fica contente apenas ao se aquecer ao seu lado, ele faz isso porque a respeita. Ele apreciará muito quando você interpretar esses atos de forma acurada – como uma expressão, de acordo com os termos deles, de que você ocu-pa um lugar único em sua vida.

Segundo, demonstre seu apreço pelas atitudes que toma porque você o alertou sobre elas. Sem reclamar, quando



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ele parece escorregar um pouco, lembre-o de como você se sente bem quando ele tem essas atitudes e que, ultima-mente, tem sentido falta delas. Os homens respondem ao reconhecimento. Deus os fez dessa maneira; assim, se você investir nos elogios a ele, isso lhe dará um retorno ainda melhor.

Marido, cumpra sua palavra. Respeite sua esposa da for-ma que ela deseja. Ela apreciará isso!

E essa é a verdade.



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