26
Sumário FGTS COMUNICADO DE MOVIMENTAÇÃO AO FGTS Preenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 415 CAIXA..................487 DEVOLUÇÃO DE VALORES Preenchimento – Circular 416 CAIXA............................................................................485 EMPREGADO DOMÉSTICO Recolhimento – Circular 413 CAIXA ..............................................................................503 GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL Preenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503 GRF – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS Preenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503 GRRF – GUIA DE RECOLHIMENTO RESCISÓRIO DO FGTS Obrigatoriedade – Circular 413 CAIXA ..........................................................................503 MOVIMENTAÇÃO DA CONTA Aquisição de Moradia Própria – Em Construção – Resolução 541 CCFGTS ...............486 OPERAÇÕES DE CRÉDITO Aquisição de Moradia Própria – Titulares de Conta Vinculada do FGTS – Resolução 542 CCFGTS ...............................................................................................485 PEDIDO DE EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕES Preenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 415 CAIXA .........................................487 PEDIDO DE UNIFICAÇÃO DE CONTAS DO FGTS Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 PRÓ-COTISTA – PROGRAMA ESPECIAL DE CRÉDITO HABITACIONAL AO COTISTA DO FGTS Criação – Resolução 542 CCFGTS ...............................................................................485 PTC – PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTAS Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 RDE – RETIFICAÇÃO DE DADOS DO EMPREGADOR Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 RDT – RETIFICAÇÃO DE DADOS DO TRABALHADOR Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 RETIFICAÇÃO COM DEVOLUÇÃO DO FGTS Preenchimento – Circular 416 CAIXA............................................................................485 RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Prenchimento – Circular 415 CAIXA..............................................................................487 RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA O FGTS Preenchimento – Circular 415 CAIXA............................................................................487 RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS Preenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 415 CAIXA..................487 Preenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 416 CAIXA..................485 RETIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 Preenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 415 CAIXA .........................................487 Preenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 416 CAIXA .........................................485 RETIFICAÇÃO DO RECOLHIMENTO RESCISÓRIO Preenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489 SALDO DAS CONTAS Atualização – Novembro/2007 – Comunicado S/N CAIXA ............................................484 SAQUE Casa Própria – Resolução 541 CCFGTS ......................................................................486 SEFIP – SISTEMA EMPRESA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL Preenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS CONTRIBUIÇÃO FEDERAL Cobrança – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 Compensação – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 Restituição – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 SELIC Variação – Utilização a Partir de Novembro/2007 – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 TRIBUTO FEDERAL Cobrança – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 Compensação – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 Restituição – Variação da Taxa do SELIC – Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483 PIS/PASEP RFB – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Funcionamento Temporário – Prorrogação do Prazo – Portaria 11.209 RFB ...............483 PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIO Recebimento – Lembrete...............................................................................................483 RFB – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Funcionamento Temporário – Prorrogação do Prazo – Portaria 11.209 RFB ...............483 TRABALHO BIOMÉDICO Exercício da Profissão – Anatomia Patológica – Resolução 145 CFBM .......................504 CONTRATO DE TRABALHO Prazo Determinado – Validade – Consultoria ................................................................504 DÉBITO TRABALHISTA Atualização – Novembro/2007 – Tabela Prática............................................................507 INDENIZAÇÃO ADICIONAL Normas – Orientação .....................................................................................................506 PROCESSO TRABALHISTA Ações Rescisórias – Depósito Prévio – Resolução 141 TST ........................................505 PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS Adesão – Termo de Adesão – Portaria 1.021 MEC.......................................................505 Termos Aditivos – Pimeiro Semestre de 2008 – Portaria 1.021 MEC ...........................505 SÚMULAS Cancelamento – Resolução 142 TST ............................................................................504 Fascículo Semanal nº 45 Ano XLI 2007 FECHAMENTO: 09/11/2007 EXPEDIÇÃO: 11/11/2007 PÁGINAS: 508/483 www.coad.com.br INFORMATIVO DINÂMICO 508 41anos Informativo Dinâmico ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO 09/11/2007

Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

  • Upload
    hakhue

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

Sumário

FGTSCOMUNICADO DE MOVIMENTAÇÃO AO FGTSPreenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 415 CAIXA..................487

DEVOLUÇÃO DE VALORESPreenchimento – Circular 416 CAIXA............................................................................485

EMPREGADO DOMÉSTICORecolhimento – Circular 413 CAIXA..............................................................................503

GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES ÀPREVIDÊNCIA SOCIALPreenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503

GRF – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTSPreenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503

GRRF – GUIA DE RECOLHIMENTO RESCISÓRIO DO FGTSObrigatoriedade – Circular 413 CAIXA ..........................................................................503

MOVIMENTAÇÃO DA CONTAAquisição de Moradia Própria – Em Construção – Resolução 541 CCFGTS ...............486

OPERAÇÕES DE CRÉDITOAquisição de Moradia Própria – Titulares de Conta Vinculada do FGTS –Resolução 542 CCFGTS ...............................................................................................485

PEDIDO DE EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕESPreenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 415 CAIXA.........................................487

PEDIDO DE UNIFICAÇÃO DE CONTAS DO FGTSPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489

PRÓ-COTISTA – PROGRAMA ESPECIAL DE CRÉDITOHABITACIONAL AO COTISTA DO FGTSCriação – Resolução 542 CCFGTS...............................................................................485

PTC – PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTASPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489

RDE – RETIFICAÇÃO DE DADOS DO EMPREGADORPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489

RDT – RETIFICAÇÃO DE DADOS DO TRABALHADORPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489

RETIFICAÇÃO COM DEVOLUÇÃO DO FGTSPreenchimento – Circular 416 CAIXA............................................................................485

RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA A CONTRIBUIÇÃO SOCIALPrenchimento – Circular 415 CAIXA..............................................................................487

RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA O FGTSPreenchimento – Circular 415 CAIXA............................................................................487

RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAISPreenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 415 CAIXA..................487Preenchimento – Por Meio do Conectividade Social – Circular 416 CAIXA..................485

RETIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕESPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489Preenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 415 CAIXA.........................................487Preenchimento – Por Meio do SEFIP – Circular 416 CAIXA.........................................485

RETIFICAÇÃO DO RECOLHIMENTO RESCISÓRIOPreenchimento – Circular 314 CAIXA............................................................................489

SALDO DAS CONTASAtualização – Novembro/2007 – Comunicado S/N CAIXA............................................484

SAQUECasa Própria – Resolução 541 CCFGTS ......................................................................486

SEFIP – SISTEMA EMPRESA DE RECOLHIMENTODO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIALPreenchimento – Circular 413 CAIXA............................................................................503

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

CONTRIBUIÇÃO FEDERALCobrança – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483Compensação – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483Restituição – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483

SELICVariação – Utilização a Partir de Novembro/2007 –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483

TRIBUTO FEDERALCobrança – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483Compensação – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483Restituição – Variação da Taxa do SELIC –Ato Declaratório Executivo 83 CODAC..........................................................................483

PIS/PASEP

RFB – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILFuncionamento Temporário – Prorrogação do Prazo – Portaria 11.209 RFB...............483

PREVIDÊNCIA SOCIAL

BENEFÍCIORecebimento – Lembrete...............................................................................................483

RFB – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILFuncionamento Temporário – Prorrogação do Prazo – Portaria 11.209 RFB...............483

TRABALHO

BIOMÉDICOExercício da Profissão – Anatomia Patológica – Resolução 145 CFBM .......................504

CONTRATO DE TRABALHOPrazo Determinado – Validade – Consultoria................................................................504

DÉBITO TRABALHISTAAtualização – Novembro/2007 – Tabela Prática............................................................507

INDENIZAÇÃO ADICIONALNormas – Orientação.....................................................................................................506

PROCESSO TRABALHISTAAções Rescisórias – Depósito Prévio – Resolução 141 TST ........................................505

PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOSAdesão – Termo de Adesão – Portaria 1.021 MEC.......................................................505Termos Aditivos – Pimeiro Semestre de 2008 – Portaria 1.021 MEC ...........................505

SÚMULASCancelamento – Resolução 142 TST ............................................................................504

Fascículo Semanal nº 45 Ano XLI 2007FECHAMENTO: 09/11/2007 EXPEDIÇÃO: 11/11/2007 PÁGINAS: 508/483

www.coad.com.br

INFORMATIVO DINÂMICO 508

41anos

Informativo

Dinâmico

ÚLTIMODIÁRIO

PESQUISADO09/11/2007

Page 2: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

TRABALHO

TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTAAtualização

Tabela para atualização de débitos trabalhistas para novembro/2007

Resolução 008/2005 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho atualizada até 31-10-2007 para pagamento em 1-11-2007Até dez/85: DL 75, de 22-11-66; Decreto 61.302, de 17-7-67; Lei 6.899 de 8-4-81; Decreto 86.649, de 25-11-81; Portaria SEPLAN 250,de 23-12-85jan e fev/86: Port. Interminesterial 117, de 9-9-86.mar/86 a fev/87: DL 2.283 de 27-2-86; DL 2.284, de 10-3-86, DL 2.290, de 21-11-86, alterado pelo DL 2.311, de 23-12-86.mar/87 a jan/89: DL 2.322 de 26-2-87.fev/89 a jan/91: Lei 7.730 de 30-1-89; Lei 7.738 de 9-3-89; Lei 8.024/90; Comunicado BACEN 2.067, de 30-3-90.fev/91 a mai/93: MP 292, de 1-2-91, convertida na Lei 8.177, de 1-3-91.jun/93 a jun/94: Lei 8.660/93.jul/94: Lei 8.880/94; Resolução BACEN 2.097/94.ago/94 em diante: Lei 9.069, de 29-6-95, Lei 10.192, de 14-2-2001.Esta tabela não inclui juros de mora, que devem ser calculados sobre os valores corrigidos.Exemplo prático expresso em moeda corrente: R$ 5.000,00 em janeiro/2001 x 1,191160500 = R$ 5.955,80

INFORMATIVO DINÂMICO 507

COAD FASCÍCULO 45/2007 TRABALHO

MÊS 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Jan 1,667497627 1,521646438 1,386024134 1,285809933 1,216130912 1,191160500

Fev 1,646868947 1,510408995 1,370321619 1,279205396 1,213523051 1,189532030

Mar 1,631168946 1,500481776 1,364235763 1,268677906 1,210704531 1,189094444

Abr 1,618000043 1,491064246 1,352073859 1,254112642 1,207996204 1,187047973

Mai 1,607396051 1,481860411 1,345722051 1,246518849 1,206426643 1,185215630

Jun 1,597987103 1,472504120 1,339636084 1,239378788 1,203427701 1,183054190

Jul 1,588300061 1,462943782 1,333086630 1,235538734 1,200857865 1,181331808

Ago 1,579060976 1,453380538 1,325790803 1,231925496 1,199003007 1,178455199

Set 1,569214157 1,444324623 1,320838977 1,228308129 1,196579933 1,174419892

Out 1,558894277 1,435034211 1,314906121 1,224982302 1,195339171 1,172512215

Nov 1,547414012 1,425691654 1,303317026 1,222213987 1,193768172 1,169106607

Dez 1,534910630 1,404160260 1,295368644 1,219776873 1,192340940 1,166856907

MÊS 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Jan 1,164547609 1,132800419 1,082479883 1,063147416 1,033852924 1,013206483

Fev 1,161538064 1,127301443 1,081096080 1,061152450 1,031453763 1,010993418

Mar 1,160179494 1,122680490 1,080601164 1,060132602 1,030706501 1,010265017

Abr 1,158143478 1,118450510 1,078683265 1,057346494 1,028574266 1,008373309

Mai 1,155420152 1,113790411 1,077741320 1,055232863 1,027695587 1,007092287

Jun 1,152996553 1,108635257 1,076077703 1,052573011 1,025758954 1,005394177

Jul 1,151175394 1,104035844 1,074186062 1,049432060 1,023775900 1,004435945

Ago 1,148125971 1,098035082 1,072093336 1,046736713 1,021986402 1,002962593

Set 1,145284521 1,093619048 1,069948090 1,043121255 1,019502893 1,001494402

Out 1,143049858 1,089952448 1,068102409 1,040377779 1,017954584 1,001142000

Nov 1,139894630 1,086461647 1,066920261 1,038197564 1,016049491 1,000000000

Dez 1,136888696 1,084535512 1,065698970 1,036198737 1,014748583

Page 3: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

ORIENTAÇÃO INDENIZAÇÃO ADICIONALNormas

Indenização Adicional deve ser paga a todo empregadoque for demitido nos 30 dias que anteceda a sua data-base

Na época da inflação alta, em que eram comuns os reajustes sala-riais em percentuais elevados, muitas empresas, para fugir dopagamento dos mesmos, tinham por norma demitir seus empre-gados nos 30 dias que antecediam a data-base de correção sala-rial da categoria.O legislador, para coibir este Ato das empresas, instituiu uma inde-nização, que deveria ser paga a todo empregado que fosse demi-tido nos 30 dias que antecedessem a data-base de sua correçãosalarial.Apesar de não convivermos mais com uma inflação elevada, areferida indenização não deixou de existir, continuando a serdevida a todo empregado que for demitido sem justa causa nos 30dias que antecedem a data-base.

1. INDENIZAÇÃO ADICIONALA Lei 6.708/79 e a Lei 7.238/84 tratavam de reajustes salariais,tendo parte de seus artigos revogados por legislações posterioresque modificaram as sistemáticas de reajustes.Entretanto, as referidas Leis não tiveram seus artigos 9º revo-gados, permanecendo o texto destes vigentes até o momento.O referido artigo 9º determina que o empregado que for dispen-sado, sem justa causa, dentro do período de 30 dias que antecedaa sua data-base, terá direito a uma indenização equivalente a 1salário mensal da data da dispensa.Apesar de ter havido polêmica quanto à vigência ou não do artigo9º, pois alguns tribunais trabalhistas em nível regional entenderamem algumas decisões que o referido artigo não mais vigorava, oMinistério do Trabalho e Emprego (MTE) veio através da EmentaNormativa 19 estabelecer que é devida ao empregado, dispen-sado sem justa causa no período de 30 dias que antecede adata-base de sua categoria, indenização equivalente ao seusalário mensal.

2. DATA DA DISPENSAEntende-se como data da dispensa, para fins do pagamento daindenização adicional, a data da definitiva cessação do vínculoempregatício.

3. CONTAGEM DO AVISO PRÉVIOA legislação trabalhista determina que o prazo do aviso prévio,indenizado ou não, integra-se ao contrato de trabalho para todosos fins legais.O Tribunal Superior do Trabalho (TST) veio elucidar a questão,através da Súmula 182, determinando que “o tempo do avisoprévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenizaçãocompensatória do artigo 9º da Lei 6.708/79”.Assim, no caso de aviso prévio indenizado, deve ser consideradacomo data da dispensa, para efeito da indenização adicional,aquela em que terminaria o período do aviso prévio, se estetivesse sido cumprido.Nesse caso, se o período correspondente ao aviso prévio indeni-zado terminar dentro dos 30 dias anteriores à data da correçãosalarial, será devida a indenização de 1 mês de salário.A título de exemplo, podemos observar um empregado que tra-balhe em atividade que não sofra interrupção e que tenha o mês deabril como sendo a data-base de sua correção salarial, tendo sidocomunicado de sua dispensa sem justa causa, com aviso prévioindenizado, em 22-2-2007. A contagem do aviso se inicia em23-2-2007, terminando em 24-3-2007, estando portanto nos trinta

dias que antecedem a data-base da correção salarial, o que gerapara o empregado o direito à indenização adicional.

2/3 31/3 1/4 30/4

23/2 24/3

4. VALOR DA INDENIZAÇÃOA indenização corresponde a um salário mensal, no valor devido àdata da comunicação da dispensa, integrado pelos adicionaislegais ou convencionais, ligados à unidade de tempo-mês, nãosendo computada a gratificação de Natal.

5. CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADONa hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho em prazodeterminado, motivada pelo empregador, sem justa causa, nos 30dias que antecederem o reajuste, é devida a indenização adicional.No entanto, quando o término do contrato ocorrer dentro dos 30dias antecedentes ao reajuste salarial, o entendimento nos Tribu-nais do Trabalho é de que não será devida a indenização, uma vezque, nesse caso, não se vislumbra a intenção do empregador emeximir-se do ônus do reajuste salarial do empregado.

6. CORREÇÃO DO SALÁRIOSe o período relativo ao aviso prévio, inclusive o indenizado, recairno próprio mês em que seja devida a correção, o empregado farájus a todas as parcelas rescisórias calculadas com base no salárioreajustado, não sendo, portanto, devida a indenização adicional.Assim, se o empregado for demitido sem justa causa em 7-3-2007,recaindo a sua data-base de correção salarial no mês de abril/2007,o seu aviso prévio indenizado será contado de 8-3-2007 a 6-4-2007.Como o aviso prévio indenizado terminou em 6-4-2007, o empre-gado terá sua rescisão calculada com o salário corrigido, nãosendo portanto, devida a indenização adicional no valor de 1salário mensal.Nesse caso, o aviso prévio terá parte do seu valor com o salário demarço e os 6 dias de projeção para abril com o reajuste.

2/3 7/3 8/3 31/3 1/4 6/4

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 6.708, de 30-10-79 (DO-U de30-10-79); Lei 7.238, de 29-10-84 (DO-U de 31-10-84); Decre-to-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) – artigo 487 (Portal COAD); Resolução 121 TST, de28-10-2003 – Súmulas 182, 242 e 314 (Informativos 47 e48/2003); Portaria 1 SRT, de 25-5-2006 – Ementa Normativa 19(Informativo 23/2006).

INFORMATIVO DINÂMICO 506

COAD FASCÍCULO 45/2007 TRABALHO

30 dias que antecedema Data-Base

Aviso PrévioIndenizado

Demissão semJusta causa

Mês da Data-Base

30 dias que antecedema Data-Base

Aviso Prévio Indenizado

Mês da Data-Base

Demissão semJusta causa

30/4

22/2

Page 4: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

RESOLUÇÃO 141 TST, DE 27-9-2007(DJ-U DE 9-10-2007)

PROCESSO TRABALHISTAAções Rescisórias

TST aprova a Resolução 141/2007Foi regulamentada a forma de realização do depósito prévio em ação rescisória.

CERTIFICO E DOU FÉ que o Egrégio Pleno do TribunalSuperior do Trabalho, em sessão extraordinária hoje realizada,sob a Presidência do Ex.mo Ministro Rider Nogueira de Brito, Presi-dente do Tribunal, presentes os Ex.mos Ministros Milton de MouraFrança, Vice-Presidente, Vantuil Abdala, Carlos Alberto Reis dePaula, Antônio José de Barros Levenhagen, Ives Gandra da SilvaMartins Filho, João Batista Brito Pereira, Renato de LacerdaPaiva, Emmanoel Pereira, Lelio Bentes Corrêa, Aloysio Corrêa daVeiga, Horácio Raymundo de Senna Pires, Rosa Maria WeberCandiota da Rosa, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto LuizBresciani de Fontan Pereira, Maria de Assis Calsing e Dora Mariada Costa e o Ex.mo Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Otavio BritoLopes, considerando a necessidade de uniformização dos proce-dimentos relativos à realização do depósito prévio em ação resci-sória de que trata o artigo 836 da Consolidação das Leis do Traba-lho, com a nova redação conferida pela Lei nº 11.495, de 22 dejunho de 2007, resolveu aprovar a Resolução nº 141, que edita aInstrução Normativa nº 31, nos seguintes termos:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31 DO TST

Regulamenta a forma de realização do depósito prévio emação rescisória de que trata o art. 836 da CLT, com redação dadapela Lei nº 11.495, de 22 de junho de 2007.

Art. 1º – O depósito prévio em ação rescisória de que tratao art. 836 da CLT, com redação dada pela Lei nº 11.495, de 22 dejunho de 2007, deverá ser realizado na forma preconizada naInstrução Normativa nº 21 desta Corte, observando-se as seguin-tes peculiaridades quanto ao preenchimento da guia de acolhi-mento de depósito judicial:

I – nos campos relativos à identificação do processo deve-rão ser informados os dados do processo em que foi proferida adecisão rescindenda;

II – o campo “Tipo de Depósito” deverá ser preenchido como número 1 (primeiro depósito), ainda que outros depósitos judici-ais tenham sido efetuados no processo originário;

III – o campo “Motivo do Depósito” deverá ser preenchidocom o número 4 (Outros).

Art. 2º – O valor da causa da ação rescisória que visadesconstituir decisão da fase de conhecimento correspon-derá:

I – no caso de improcedência, ao valor dado à causa doprocesso originário ou aquele que for fixado pelo Juiz;

II – no caso de procedência, total ou parcial, ao respectivovalor arbitrado à condenação.

Art. 3º – O valor da causa da ação rescisória que visadesconstituir decisão da fase de execução corresponderá ao valorapurado em liquidação de sentença.

Art. 4º – O valor da causa da ação rescisória, quer objetivedesconstituir decisão da fase de conhecimento ou decisão da fasede execução, será reajustado pela variação cumulada do INPC doIBGE até a data do seu ajuizamento.

Art. 5º – O valor depositado será revertido em favor do réu,a título de multa, caso o pedido deduzido na ação rescisória sejajulgado improcedente.

Art. 6º – O depósito prévio não será exigido da massa falidae quando o autor perceber salário igual ou inferior ao dobro domínimo legal, ou declarar, sob as penas da lei, que não está emcondições de pagar as custas do processo sem prejuízo dosustento próprio ou de sua família.

Art. 7º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação. (Ana Lucia Rego Queiroz – Secretária do Tribu-nal Pleno)

ESCLARECIMENTO:

� O artigo 836 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 (PortalCOAD), alterado pela Lei 11.495, de 22-6-2007 (Fascículo 26/2007), estabelece que é vedado aos órgãos daJustiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos e aação rescisória, sujeita ao depósito prévio de 20% do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica doautor.

� A Instrução Normativa 21 TST/2002 (DJ-U de 16-1-2003) estabeleceu na Justiça do Trabalho, modelo único deguia de depósito judicial para pagamentos, garantia de execução, encargos processuais e levantamento devalores, excetuados os depósitos recursais.

PORTARIA 1.021 MEC, DE 31-10-2007(DO-U DE 1-11-2007)

PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOSAdesão

MEC prorroga o prazo para adesão ao PROUNI referente ao primeiro semestre de 2008

Este Ato prorrogou, até as 23 horas e 59 minutos do dia 19-11-2007, os prazos para a emissão de Termos de Adesão e TermosAditivos ao processo seletivo referente ao primeiro semestre de 2008 do PROUNI – Programa Universidade para Todos, de que trata aPortaria 944 MEC, de 5-10-2007 (Fascículo 41/2007).

INFORMATIVO DINÂMICO 505

COAD FASCÍCULO 45/2007 TRABALHO

Page 5: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

RESOLUÇÃO 145 CFBM, DE 30-8-2007(DO-U DE 7-11-2007)

BIOMÉDICOExercício da Profissão

Conselho Federal de Biomedicina define as atribuições doprofissional Biomédico no exercício da Anatomia Patológica

O CFBM – Conselho Federal de Biomedicina, através desteAto, determinou que o profissional biomédico habilitado em Anato-mia Patológica poderá militar e realizar:

a) macrospia;b) microtomia;c) diagnósticos histoquímicos e imunohistoquímicos,

firmando os respectivos laudos;d) técnicas de biopsia de congelação;e) técnicas de necropsia;

f) diagnóstico molecular, firmando o respectivo laudo; eg) processamento das amostras histopatológicas.O referido Ato estabeleceu ainda que para garantir a quali-

dade da execução desses exames, a habilitação em AnatomiaPatológica deverá contar com o seguinte conteúdo progra-mático: anatomia geral, anatomia topográfica, patologia geral,patologia sistêmica, anatomia patológica, noções básicas dediagnóstico por imagem e carga horária mínima de 500 horas deestágio.

RESOLUÇÃO 142 TST, DE 27-9-2007(DJ-U DE 10-10-2007)

SÚMULASCancelamento

TST cancela a Súmula 194 e a Orientação Jurisprudencial 147

A Súmula 194, aprovada pela Resolução 121 TST, de 28-10-2003 (Informativos 47 e 48/2003), estabelecia que as ações rescisóriasajuizadas na Justiça do Trabalho seriam admitidas, instruídas e julgadas conforme o Código de Processo Civil, sendo, porém,desnecessário o depósito prévio.

Já a Orientação Jurisprudencial 147 da Subseção II Especializada em Dissídios Individuais do TST, definia que o valor da causa, naação rescisória de sentença de mérito advinda de processo de conhecimento, correspondia ao valor da causa fixado no processo originário,corrigido monetariamente. No caso de se pleitear a rescisão de decisão proferida na fase de execução, o valor da causa deveriacorresponder ao montante da condenação.

CONSULTORIA CONTRATO DE TRABALHOPrazo Determinado

O contrato por prazo determinado só terá validade em quais circunstâncias?

Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência depende de termo prefixado ou da execução de serviçosespecificados, ou, ainda, da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada, não podendo ser superior a 2 anos.A contratação de empregado por prazo determinado somente é válida nos seguintes casos:a) serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazoNeste caso, a predeterminação do prazo decorre do serviço a ser executado, ou seja, o serviço pode ser transitório por ser alheio à ativida-de-fim da empresa, ou em função da atividade empresarial de caráter sazonal.Como exemplo, podemos citar:• a contratação de empregados para construção de galpão numa empresa de retífica de motores;• a contratação de um técnico para treinar os empregados da empresa no uso de novas máquinas ou tecnologia;b) atividades empresariais de caráter transitórioAqui, o que é transitório é a própria atividade empresarial e não o serviço.Como exemplo, podemos citar:• empresa se constitui para atividade de recreação, na alta temporada, em região turística;c) contrato de experiênciaÉ um contrato por prazo determinado que não pode exceder a 90 dias.São reconhecidos ainda, nesse caso, os contratos de safra e por obra certa em construção civil.d) contrato de aprendizagemContrato de aprendizagem é um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, com duração máxima de doisanos, em que o empregador se compromete a assegurar ao adolescente com idade superior a 14 anos até os 18 anos e ao jovem a partirdos 18 anos até os 24 anos, inscritos em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desen-volvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a esta formação.(Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – artigo 443 – Portal COAD)

INFORMATIVO DINÂMICO 504

COAD FASCÍCULO 45/2007 TRABALHO

Page 6: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

FGTS

CIRCULAR 413 CAIXA, DE 30-10-2007(DO-U DE 31-10-2007)

SEFIPPreenchimento

CAIXA divulga Circular estabelecendo normas paraos recolhimentos mensais e rescisórios do FGTS

Neste Ato, podemos destacar:

– Os recolhimentos do FGTS devem ser efetuados utilizando-se as seguintes guias:

GRF – Guia de Recolhimento do FGTS;

GRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS;

Guia de Recolhimento para Fins de Recurso Junto à Justiça do Trabalho;

Guia de Recolhimento do FGTS para Empresas Filantrópicas;

GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social;

GRDE – Guia de Regularização de Débitos do FGTS;

DERF – Documento Específico de Recolhimento do FGTS.

– Excepcionalmente, para o recolhimento do FGTS de empregado doméstico e do recolhimento

recursal, a GFIP em meio papel ainda pode ser apresentada, através de GFIP avulsa, GFIP

pré-impressa e GFIP impressa do site da CAIXA.

– A GRRF pode ser apresentada nas seguintes formas:

GRRF – Conectividade Social Portal Empregador – é gerada pelo empregador via internet, permite

a inclusão de apenas um empregado por guia, cuja conta vinculada esteja, previamente,

cadastrada na base do FGTS e não apresente inconsistências cadastrais, devendo ser gerada

com antecedência mínima de dois dias úteis da data de recolhimento.

Já a GRRF – Aplicativo Cliente – é gerada logo após a transmissão do arquivo rescisório por meio

da Conectividade Social, permite a inclusão de um ou mais trabalhadores no mesmo arquivo,

devendo o empregador transmitir o arquivo GRRF, por intermédio do Conectividade Social, com

antecedência mínima de dois dias úteis da data de recolhimento.

– A Circular 413 CAIXA/2007 revogou as Circulares 372 CEF, de 25-11-2005 (Informativos 48 e

49/2005), 394 CAIXA, de 29-11-2006 (Informativo 48/2006) e 401 CAIXA, de 2-2-2007 (Fascículo

06/2007).

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CAIXA), na qualidadede Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo7º, inciso II, da Lei nº 8.036/90, de 11-5-90, e de acordo com oRegulamento consolidado do FGTS, aprovado pelo Decretonº 99.684/90, de 8-11-90 e alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de13-6-95, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11-3-95,dispõe sobre os procedimentos pertinentes aos recolhimentosmensais e rescisórios ao FGTS, bem como das ContribuiçõesSociais de que trata a Lei Complementar nº 110/2001, de29-6-2001 e os Decretos nos 3.913/2001 e 3.914/2001, de11-9-2001.

1. DO RECOLHIMENTO AO FGTS1.1. RECOLHIMENTO MENSAL1.1.1. Por recolhimento mensal ao FGTS entende-se

aquele relativo à contribuição devida em face do disposto no artigo15 da Lei nº 8.036/90 e aquela instituída pelo artigo 2º da LeiComplementar nº 110/2001.

1.1.2. O recolhimento de que trata o artigo 15, acima refe-rido, corresponde a 8% da remuneração paga ou devida, no mêsanterior, a cada trabalhador, inclusive quando referente a empre-gado doméstico, observadas as disposições da Lei nº 5.859/72,com as alterações introduzidas pela Lei nº 10.208/2001.

1.1.2.1. O recolhimento ao FGTS para empregado domés-tico é facultativo, passando a obrigatório, para aquele vínculo, apartir do primeiro recolhimento efetuado.

1.1.3. Tratando-se de contratos de aprendizagem,conforme disposição da Lei nº 10.097/2000, e de contrato detrabalho por prazo determinado, para competências 01/98 a01/2003, nos termos da Lei nº 9.601/98 a alíquota mencionadacorresponde a 2%.

1.1.4. Contribuição Social de que trata o artigo 2º da LeiComplementar nº 110/2001, corresponde à alíquota de 0,5% queteve sua exigência vigente para as competências de 01/2002 a12/2006.

1.2. RECOLHIMENTO RESCISÓRIO1.2.1. Por recolhimento rescisório ao FGTS entende-se

aqueles devidos em face do disposto no artigo 18 da Leinº 8.036/90 e no artigo 1º da Lei Complementar nº 110/2001.

1.2.2. O recolhimento referido no artigo 18, acima citado,contempla os valores de FGTS devidos relativos ao mês da resci-são, ao aviso prévio indenizado, quando for o caso, e ao mêsimediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, semprejuízo das cominações legais.

1.2.2.1. Contempla, ainda, a Multa Rescisória cuja base decálculo corresponde ao montante de todos os depósitos devidos,

INFORMATIVO DINÂMICO 503

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 7: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho,acrescida das remunerações aplicáveis às contas vinculadas(saldo para fins rescisórios), em caso de despedida sem justacausa, despedida por culpa recíproca ou força maior reconhecidapela Justiça do Trabalho.

1.2.2.2. Nos casos de dispensa sem justa causa, inclusive aindireta, a multa rescisória será de 40% (quarenta por cento).

1.2.2.3. Nos casos de rescisão decorrente de culpa recí-proca ou de força maior, reconhecida por sentença da JustiçaTrabalhista, transitada em julgado, a multa rescisória será de 20%(vinte por cento).

1.2.3. A contribuição de que trata o artigo 1º da Lei Comple-mentar nº 110/2001 corresponde à alíquota de 10% (dez porcento) sobre o saldo para fins rescisórios.

2. DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES2.1. O empregador deverá prestar as informações ao FGTS

utilizando-se do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS eInformações à Previdência Social (SEFIP) ou do Sistema Guia deRecolhimento Rescisório do FGTS (GRRF), conforme o caso,obtidos no endereço www.caixa.gov.br, e ainda, mediante a utili-zação da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previ-dência Social (GFIP) e Documento Específico de Recolhimento doFGTS (DERF).

2.1.1. Sempre que houver atualização dos aplicativosSEFIP e GRRF, a CAIXA publicará no DOU “Comunicado” divul-gando a nova versão, bem como informando os itens contempla-dos e a data da obrigatoriedade de sua utilização, para capturapelo empregador.

2.2. A prestação das informações, a transmissão do arquivoSEFIP e da GRRF, bem como o recolhimento para o FGTS é deinteira responsabilidade do empregador. Em se tratando de traba-lhador avulso portuário, a responsabilidade é do Órgão Gestor deMão-de-obra (OGMO), e em caso de avulso não portuário é dotomador de serviço, que se sujeitarão às cominações legais emvirtude da inconsistência das informações.

2.3. Na ausência do recolhimento mensal, o empregadordeverá prestar as informações referentes ao FGTS, utilizando oaplicativo SEFIP, que corresponderá a uma confissão de dívida aoFundo dos valores dela decorrentes e constituirá crédito passívelde inscrição em dívida ativa.

2.3.1. O empregador doméstico somente está obrigado aapresentar informações quando da realização de recolhimentopara o FGTS.

2.4. Na ausência de fato gerador (sem movimento) dascontribuições para o FGTS e para Previdência, o arquivo SEFIPdeve ser transmitido para a primeira competência da ausência deinformações, sendo dispensada a transmissão de arquivos, paraas competências subseqüentes, até a ocorrência de fato gerador.

3. DO ENVIO DAS INFORMAÇÕES VIA INTERNET3.1. A CAIXA desenvolveu um canal de relacionamento

eletrônico, denominado Conectividade Social, para troca de arqui-vos e mensagens por meio da rede mundial de computadores –internet, para uso obrigatório por todas as empresas ou equipara-das que estão obrigadas a recolher o FGTS e/ou a prestar informa-ções ao FGTS e à Previdência Social, mediante transmissão dosarquivos do SEFIP e da GRRF.

3.1.1. Para uso do Conectividade Social, as empresasdevem acessar o site da Caixa, capturar o arquivo précert, juntar adocumentação pertinente e procurar uma agência da Caixa.

3.2. O arquivo do SEFIP e da GRRF a serem transmitidospelo Conectividade Social serão acatados apenas se o CNPJ/CEIdo Certificado Digital utilizado for igual ao CNPJ/CEI informado nocampo Responsável.

3.3. A empresa se responsabilizará pelo imediato envio, pormeio do Conectividade Social, de novo arquivo, caso observe, ouseja comunicada pela CAIXA, quanto ao não-processamento doarquivo enviado anteriormente.

3.3.1. Após a transmissão do arquivo, a empresa deveráverificar na respectiva caixa postal do Conectividade Social a exis-tência de mensagem comunicando sobre eventual rejeição, o quepoderá ocorrer até 7 dias após a transmissão, a fim de providen-ciar o envio de novo arquivo.

3.4. Após a transmissão do arquivo SEFIP, o ConectividadeSocial disponibilizará o arquivo denominado “SELO” que possibili-tará a geração e a impressão da Guia de Recolhimento do FGTS(GRF), pelo SEFIP, que deve ser utilizada para o recolhimento doFGTS.

3.5. Quanto à Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS(GRRF), esta será disponibilizada para geração e impressão logoapós a transmissão do arquivo rescisório pelo ConectividadeSocial.

4. DAS GUIAS DE RECOLHIMENTO DO FGTS4.1. Os recolhimentos do FGTS devem ser efetuados utili-

zando-se das seguintes guias:– Guia de Recolhimento do FGTS (GRF);– Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS (GRRF);– Guia de Recolhimento para Fins de Recurso Junto à

Justiça do Trabalho;– Guia de Recolhimento do FGTS para Empresas Filantró-

picas;– Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previ-

dência Social (GFIP);– Guia de Regularização de Débitos do FGTS (GRDE);– Documento Específico de Recolhimento do FGTS

(DERF).5. DAS GUIAS DE RECOLHIMENTO MENSAL DO FGTS5.1. Para realização dos recolhimentos nas contas tituladas

pelos trabalhadores, vinculadas ao FGTS, de que tratam as Leisnº 8.036/90, 9.601/98 e 10.097/2000 e das Contribuições Sociaisinstituídas pela Lei Complementar nº 110/2001, o empregadordeve utilizar, obrigatoriamente, GRF gerada pelo SEFIP.

5.1.1. Excepcionalmente, a GFIP em meio papel aindapode ser apresentada, para o recolhimento de empregado domés-tico e recolhimento recursal, nas formas abaixo:

– GFIP avulsa (uso exclusivo para empregadores domésti-cos e depósitos recursais);

– GFIP pré-impressa (uso exclusivo para empregadoresdomésticos); e,

– GFIP impressa do site da CAIXA, no caminho www.caixa.gov.br/download, (uso exclusivo para empregadores domésticose depósitos recursais).

5.1.2. A GFIP apresentada em uma das formas acima, bemcomo as guias de recolhimento geradas pelo SEFIP, serão aceitaspela CAIXA e pela rede bancária conveniada, não sendo acatáveisquaisquer outras formas de geração, ainda que tenham seme-lhança com os modelos oficiais.

5.1.3. Para fins de quitação GRF, da Guia de Recolhimentopara Fins de Recurso Junto à Justiça do Trabalho e da Guia deRecolhimento do FGTS para Empresas Filantrópicas, geradaspelo SEFIP, da GFIP avulsa, da GFIP pré-impressa e da GFIPimpressa do site da CAIXA, deve o empregador apresentá-las em2 (duas) vias, cuja destinação será:

– 1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO;– 2ª VIA – EMPREGADOR.5.1.4. Compete ao empregador, para fins de controle e

fiscalização, manter em arquivo, pelo prazo legal, conforme

INFORMATIVO DINÂMICO 502

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 8: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

previsto no artigo 23, § 5º, da Lei nº 8.036, de 11-5-90, o compro-vante de quitação da guia de recolhimento e o arquivo SEFIP.

5.2. DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS (GRF)5.2.1. A Guia de Recolhimento do FGTS (GRF), gerada

pelo SEFIP e de uso obrigatório, é o documento de arrecadaçãodo FGTS e da Contribuição Social.

5.2.1.1. Para gerar a GRF o empregador deve utilizar o apli-cativo SEFIP, disponível nos seguintes sites:

– da CAIXA (www.caixa.gov.br); e– do MPS (www.previdenciasocial.gov.br).5.2.2. Para possibilitar a geração da GRF o empregador

deverá indicar a modalidade Branco (Recolhimento ao FGTS eDeclaração à Previdência) para os empregados contemplados etransmitir o arquivo SEFIP pelo Conectividade Social.

5.2.2.1. Somente após a transmissão do arquivo SEFIPpelo Conectividade Social será disponibilizado o arquivo SELOpara a geração da GRF, pelo SEFIP.

5.2.2.2. É gerada uma GRF para cada tipo de recolhimento,a saber:

– Trabalhadores com taxa de juros remuneratórios de3% a.a. (percentual de recolhimento do FGTS de 8%);

– Trabalhadores com taxa de juros remuneratórios de6% a.a. (percentual de recolhimento do FGTS de 8%);

– Trabalhadores com categoria 4 e 7 (percentual de recolhi-mento do FGTS de 2%).

5.2.2.3. Todas as guias GRF geradas deverão ser quitadasna mesma data.

5.2.3. A GRF é impressa em uma única folha, sendo que aparte superior corresponde ao comprovante do empregador e aparte inferior, com código de barras, é destinada ao banco arreca-dador.

5.2.4. O recolhimento do FGTS somente será acatado pelarede bancária conveniada se a GRF, gerada pelo SEFIP, estiverdentro da data de validade expressa no documento.

5.2.5. A individualização dos valores do FGTS nas contasvinculadas dos empregados somente será efetivada quando oarquivo gerado pelo SEFIP for transmitido para o mesmo municí-pio da agência de quitação da GRF.

5.3. DA GFIP AVULSA5.3.1. A GFIP avulsa pode ser utilizada alternativamente à

GRF, gerada pelo SEFIP, para recolhimento relativo a empregadodoméstico, nos termos da Lei nº 5.859/72, com redação dada pelaLei nº 10.208/2001. Está disponível no comércio para preenchi-mento pelo empregador e no site da CAIXA (www.caixa.gov.br)com os campos parcialmente preenchidos.

5.3.2. Cada GFIP deve conter apenas uma competência.5.3.3. A GFIP avulsa pode ser utilizada alternativamente,

também, à Guia de Recolhimento para Fins de Recurso Junto àJustiça do Trabalho, gerada pelo SEFIP, para recolhimento refe-rente a depósito recursal, nos termos do artigo 899 da CLT. Estádisponível no comércio para preenchimento pelo empregador e nosite da CAIXA (www.caixa.gov.br) com os campos parcialmentepreenchidos.

5.3.4. INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA GFIPAVULSA

CAMPO 00 – PARA USO DA CAIXANão PreencherCAMPO 01 – CARIMBO CIEFPara utilização pelas agências da CAIXA e dos bancos

conveniados.

CAMPO 02 – RAZÃO SOCIAL/NOME DO EMPREGADORIndicar a denominação social do empregador.Tratando-se de empregado doméstico, indicar o nome da

pessoa física empregadora.CAMPO 03 – PESSOA PARA CONTATO/DDD/TELEFONEInformar nome de pessoa e telefone para contato.CAMPO 04 – CNPJ/CEIInformar o número do CNPJ/CEI relativo ao empregador.Tratando-se de empregador doméstico, informar o número

do CEI.CAMPOS 05 a 09 – ENDEREÇOInformar o endereço do empregador.CAMPO 10 – FPASTratando-se de empregador doméstico, informar o código

868.Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, não

preencher.CAMPO 11 – CÓDIGO TERCEIROSNão preencherCAMPO 12 – SIMPLESTratando-se de empregador doméstico, informar o código 1

(não optante).No caso de recolhimento de depósito recursal, não preen-

cher.CAMPO 13 – ALÍQUOTA SATNão PreencherCAMPO 14 – CNAEInformar o código CNAE.Tratando-se de empregador doméstico, informar o código

9700500.A tabela de códigos CNAE pode ser consultada na internet

no site (www.cnae.ibge.gov.br).CAMPO 15 – TOMADOR DE SERVIÇO (CNPJ/CEI)Não preencherCAMPO 16 – TOMADOR DE SERVIÇO (RAZÃO SOCIAL)Não preencherCAMPO 17 – VALOR DEVIDO PREVIDÊNCIA SOCIALNão preencherCAMPO 18 – CONTRIB. DESCONTADA EMPREGADONão preencherCAMPO 19 – VALOR SALÁRIO-FAMÍLIANão PreencherCAMPO 20 – COMERC. DE PRODUÇÃO RURALNão PreencherCAMPO 21 – RECEITA EVENTO DESP./PATROCÍNIONão PreencherCAMPO 22 – COMPENSAÇÃO PREV. SOCIALNão PreencherCAMPO 23 – SOMATÓRIO (17+18+19+20+21+22)Não preencherCAMPO 24 – COMPETÊNCIA MÊS/ANOPreencher, no formato MM/AAAA, indicando o mês/ano a

que se refere o recolhimento para o FGTS.Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, informar o mês/ano em que está sendo efetuado o recolhi-mento.

CAMPO 25 – CÓDIGO RECOLHIMENTOIndicar um dos códigos abaixo, conforme a situação:

CÓDIGO SITUAÇÃO

115 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social.

418 Recolhimento de depósito recursal para o FGTS.

INFORMATIVO DINÂMICO 501

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 9: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

Tratando-se de empregador doméstico, informar o código115.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, informaro código 418.

CAMPO 26 – OUTRAS INFORMAÇÕESPara o recolhimento de depósito recursal deve ser preen-

chido com o número do processo/vara e conter a identificação dojuízo correspondente.

CAMPO 27 – Nº PIS-PASEP/INSCRIÇÃO DO CONTRI-BUINTE INDIVIDUAL

Informar o número do PIS/PASEP do trabalhador.Para o empregado doméstico não inscrito no PIS-PASEP,

deverá ser informado o número de inscrição na condição deContribuinte Individual (CI), da Previdência Social.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código418, na impossibilidade de cadastramento do número doPIS/PASEP do trabalhador ou àqueles cujas relações trabalhistastenham se encerrado anteriormente a 1-1-72, excepcionalmente,pode ser indicado o número do Processo/Juízo.

CAMPO 28 – ADMISSÃO (DATA)Informar, no formato DD/MM/AAAA, a data de admissão do

empregado.Para o empregado doméstico, deve ser informada logo

abaixo da data de admissão, a data em que o empregador domés-tico optou pela inclusão desse trabalhador no Sistema do FGTS,essa data não pode ser anterior a 1-3-2000.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código418, o preenchimento da data é opcional, se não informada seráatribuída a data do recolhimento.

CAMPO 29 – CARTEIRA DE TRABALHO (Nº/SÉRIE)Informar o número e série da Carteira de Trabalho e Previ-

dência Social (CTPS) do trabalhador.Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, o número é opcional, se não informado será atribuído onúmero do Processo.

CAMPO 30 – CATEGORIAInformar, de acordo com a categoria do trabalhador,

usando um dos seguintes códigos:

CÓDIGO CATEGORIA

01 Empregado.

06 Empregado doméstico.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, informaro código 01.

Tratando-se de empregado doméstico, informar o códi-go 06.

CAMPO 31 – REMUNERAÇÃO (SEM PARCELA DO 13ºSALÁRIO)

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, informaro valor devido a esse título.

Tratando-se de empregado doméstico, informar o valorintegral da remuneração paga ou devida a cada trabalhador nacompetência correspondente, excluindo a parcela do 13º Salário,de acordo com as situações abaixo:

a) Quando afastado para prestar o serviço militar obriga-tório:

– valor da remuneração mensal;– férias e 1/3 constitucional, quando for o caso.b) Durante o período de afastamento por motivo de

acidente de trabalho ou licença-maternidade, informar a remune-ração mensal integral a que o trabalhador teria direito se estivessetrabalhando, inclusive nos meses de afastamento e retorno.

c) Tratando-se de auxílio-doença, observar as seguintesorientações:

– no mês de afastamento, informar a remuneração corres-pondente aos dias efetivamente trabalhados, acrescida da remu-neração referente aos 15 (quinze) dias iniciais de afastamento;

– se o período total ultrapassar o mês de afastamento, aremuneração correspondente aos dias excedentes, deve ser infor-mada na GFIP do mês seguinte;

– no mês de retorno, informar a remuneração correspon-dente aos dias efetivamente trabalhados;

– se o auxílio-doença for prorrogado pela mesma doença,dentro de 60 (sessenta) dias, contados da cessação do benefícioanterior, informar no mês do novo afastamento apenas a remune-ração correspondente aos dias efetivamente trabalhados.

d) A incidência do FGTS sobre a remuneração das fériasocorre no mês a que elas se referem, mesmo quando pagas ante-cipadamente, na forma da legislação trabalhista.

CAMPO 32 – REMUNERAÇÃO 13º SALÁRIO (SOMENTEPARCELA DO 13º SALÁRIO)

Informar o valor correspondente à parcela do 13º saláriopaga ou devida aos empregados domésticos no mês de compe-tência.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código418, não preencher.

CAMPO 33 – OCORRÊNCIATratando-se de empregado doméstico deixar em branco ou

preencher com código de ocorrência 05 para trabalhadores commúltiplos vínculos empregatícios.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código418, não preencher.

CAMPO 34 – NOME DO TRABALHADORInformar, por completo, o nome civil do trabalhador,

omitindo os títulos e patentes.Quando o campo não comportar o nome completo, manter

o prenome, o sobrenome e abreviar os nomes intermediários utili-zando a primeira letra.

Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código418:

– No caso de Sindicato, Federação ou Confederação,atuando como substituto processual, informar o nome/razão socialda entidade.

– Tratando-se de ação conjunta, informar o nome de umdos reclamantes seguido da expressão “E OUTROS”, preser-vando a mesma disposição do processo.

CAMPO 35 – MOVIMENTAÇÃO/DATA/CÓDIGOTratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, não preencher.Informar o código de movimentação, conforme tabela apre-

sentada no subitem 11.11, bem como as datas de efetivo afasta-mento e retorno, quando for o caso, no formato DD/MM/AAAA.

Ocorrendo mais de uma movimentação dentro do mês, emrelação ao mesmo trabalhador, utilizar tantas linhas quantas foremnecessárias.

Todas as movimentações devem ser informadas com osrespectivos códigos e datas, identificando o trabalhador em todasas linhas utilizadas.

A remuneração, entretanto, deve ser registrada apenas naprimeira linha, independentemente do número de movimenta-ções.

Quando ocorrer afastamento que abranja duas ou maiscompetências, a data e o código de movimentação devem serinformados apenas na GFIP da competência do início do afasta-mento, exceto os afastamentos por acidente do trabalho, licença-

INFORMATIVO DINÂMICO 500

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 10: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

maternidade e serviço militar que devem ser informadas mensal-mente até que se dê o efetivo retorno.

CAMPO 36 – NASCIMENTO (DATA)Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, não preencher.Informar, no formato DD/MM/AAAA, a data de nascimento

do trabalhador.O preenchimento deste campo é obrigatório para empre-

gado doméstico (categoria 6).Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, não preencher.CAMPO 37 – SOMATÓRIO (CAMPO 31)Informar o somatório dos valores relacionados na coluna 31

da respectiva guia.CAMPO 38 – SOMATÓRIO (CAMPO 32)Informar o somatório dos valores relacionados na coluna 32

da respectiva guia.Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, não preencher.CAMPO 39 – SOMAInformar o somatório dos valores relacionados na coluna 33

da respectiva guia.Tratando-se de recolhimento de depósito recursal, código

418, não preencher.CAMPO 40 – REMUNERAÇÃO + 13º SAL. (CAT. 1, 2, 3, 5

e 6)Informar o somatório dos valores relativos à remuneração e

à parcela do 13º salário dos trabalhadores.CAMPO 41 – REMUNERAÇÃO + 13º SAL. (CAT. 4)Não PreencherCAMPO 42 – TOTAL A RECOLHER FGTSTratando-se de empregado doméstico:– No prazo: resultado da aplicação de 8%(oito por cento)

sobre o valor informado no campo 40.– Em atraso: aplicar sobre o valor informado no campo 40, o

índice de atualização publicado mensalmente pela CAIXA, emEdital, correspondente à competência na data do recolhimento,informando neste campo o valor obtido pela aplicação do referidoíndice de atualização.

Tratando de depósito recursal informar o mesmo valor docampo 37.

LOCAL E DATAInformar a cidade e a data.ASSINATURAAssinatura do empregador ou de seu representante legal.5.4. DA GFIP PRÉ-IMPRESSA5.4.1. Utilizada exclusivamente para recolhimento do FGTS

aos empregados domésticos cadastrados nos sistemas do FGTS.5.4.1.1. A GFIP pré-impressa facultará o cadastramento de

novos trabalhadores. Excedido o espaço disponível, deverá serutilizada a GFIP avulsa.

5.4.2. Para preenchimento da GFIP pré-impressa deve-seobservar as instruções de preenchimento da GFIP avulsa, no quecouber.

5.4.3. Este formulário é encaminhado pela CAIXA, mensal-mente, em uma via, para o endereço do empregador cadastradono FGTS e a sua emissão constitui, tão-somente, mera liberali-dade da CAIXA na qualidade de Agente Operador do FGTS.

5.4.3.1. Para fins de recolhimento, deverá ser providenci-ada a reprodução da guia GFIP pré-impressa (2ª via).

5.4.4. O empregador deve conferir os dados constantes naguia, corrigindo-os, se necessário, utilizando-se dos formuláriosde alterações cadastrais RDE – Retificação de Dados do Empre-

gador – FGTS e/ou RDT – Retificação de Dados do Trabalhador –FGTS, regulamentados por Circular CAIXA, disponíveis no sitewww.caixa.gov.br, sob pena de, pela inobservância, ficar sujeito aeventuais ônus previstos na legislação vigente.

5.4.5. Caso a GFIP pré-impressa não seja recepcionada, oempregador doméstico deve efetuar o recolhimento do FGTS utili-zando-se de GFIP avulsa, da GFIP impressa do site da CAIXA ouda Guia de Recolhimento do FGTS (GRF), gerada pelo aplicativoSEFIP, devendo, para tanto, estar certificado para uso do Conecti-vidade Social.

5.4.6. A opção pela apresentação da GRF implica nocancelamento do envio da GFIP pré-impressa ao empregador.

6. DA GUIA DE RECOLHIMENTO RESCISÓRIO DO FGTS(GRRF)

6.1. Para o recolhimento das importâncias de que trata oartigo 18, da Lei nº 8.036/90, com redação dada pela Leinº 9.491/97, relativos à multa rescisória, aviso prévio indenizado,quando for o caso, aos depósitos do FGTS do mês da rescisão edo mês imediatamente anterior, caso ainda não tenham sido efetu-ados, acrescidos das Contribuições Sociais instituídas pela LeiComplementar nº 110/2001, quando devidas, todo empregadordeve utilizar, obrigatoriamente, a GRRF.

6.2. A GRRF pode ser apresentada nas formas abaixo:– GRRF – Aplicativo Cliente – guia gerada logo após a

transmissão do arquivo rescisório por meio do ConectividadeSocial.

– GRRF – Conectividade Social Portal Empregador – guiagerada pelo empregador via internet.

6.3. O preenchimento e a conferência das informaçõesconstantes da GRRF é de inteira responsabilidade do emprega-dor, que deve observar os procedimentos adiante indicados:

– MÊS ANTERIOR À RESCISÃOInformar o valor integral da remuneração (incluindo a

parcela do 13º salário) paga ou devida, referente ao mês anteriorao do efetivo desligamento do trabalhador. Não preencher estecampo quando o recolhimento já tiver sido efetuado.

– MÊS DA RESCISÃOInformar o valor integral da remuneração (incluindo a

parcela do 13º salário) paga ou devida, referente ao mês do efetivodesligamento do trabalhador.

– AVISO PRÉVIO INDENIZADOInformar o valor integral do aviso prévio indenizado (inclu-

indo a parcela do 13º salário) pago ou devido ao trabalhador.– SALDO PARA FINS RESCISÓRIOSO valor do saldo da conta do FGTS do trabalhador que

servirá de base para o cálculo da multa rescisória deverá sercomposto pelo montante de todos os depósitos devidos ao FGTSna vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente eacrescidos dos respectivos juros, devendo ser incluídos, quandofor o caso, os valores citados no item 19 e seus subitens.

6.4. Só poderá haver a quitação da GRRF se apresentadaem uma das formas citadas no subitem 6.2, com o aproveitamentodo código de barras ou de sua representação numérica e até adata de validade expressa na guia.

6.4.1. Compete ao empregador manter em arquivo umacópia da GRRF quitada e o(s) Demonstrativo(s) do(s) Trabalha-dor(es), para fins de controle e fiscalização, pelo prazo legal,conforme previsto no artigo 23, § 5º, da Lei nº 8.036, de 11-5-90.

6.5. Para as demissões sem justa causa e por culpa recí-proca ou força maior, ocorridas a partir de 1-5-2002, referente atrabalhador cuja data de admissão seja anterior a 1-3-90, deveráser incluído na base de cálculo para a multa rescisória o comple-

INFORMATIVO DINÂMICO 499

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 11: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

mento de atualização monetária de que trata a LC nº 110 de29-6-2001.

6.5.1. Referidos complementos somente integrarão a basede cálculo da multa rescisória caso o trabalhador tenha formali-zado o Termo de Adesão, nos termos da LC nº 110/2001, até30-12-2003.

6.5.1.1. Para tanto, a empresa fica responsável pela confir-mação dessas informações, dirigindo-se a uma agência daCAIXA, munida de solicitação formal, em duas vias, onde constemos dados de identificação do empregador (razão social eCNPJ/CEI) e do trabalhador (nome, CTPS, PIS/PASEP e data deadmissão).

6.5.2. O fornecimento do extrato com as informações relati-vas ao complemento de atualização monetária ocorrerá em atécinco dias úteis, contados a partir do dia seguinte à data do proto-colo da solicitação na CAIXA.

6.5.2.1. As empresas que solicitam o arquivo retorno atra-vés do Conectividade Social Portal Empregador, com a posição dosaldo para fins rescisórios, deverão, da mesma forma, buscarinformações junto à CAIXA sobre o complemento em questãoantes da geração da GRRF, pois tais valores não estão inclusosnesse saldo.

6.5.3. Só será devida a inclusão dos valores do comple-mento para fins da base de cálculo para multa rescisória caso osmesmos se refiram ao contrato de trabalho que está sendo rescin-dido.

6.6. DA GRRF – CONECTIVIDADE SOCIAL PORTALEMPREGADOR

6.6.1. A GRRF do Conectividade Social Portal Empregadoré gerada via internet pela empresa certificada ou por seu procura-dor devidamente autorizado no Conectividade Social.

6.6.1.1. A GRRF gerada no Portal Empregador permite ainclusão de apenas um empregado por guia e cuja conta vinculadaesteja, previamente, cadastrada na base do FGTS e não apre-sente inconsistências cadastrais.

6.6.2. A GRRF apresenta código de barras para quitação naCAIXA, bancos conveniados, lotéricos, canais de auto-atendi-mento e internet, desde que esses serviços sejam disponibilizadospelos bancos.

6.6.2.1. Para fins de quitação da GRRF, o empregadordeverá apresentá-la em 2 (duas) vias, cuja destinação será aseguinte:

– 1ª VIA – CAIXA/Banco Conveniado– 2ª VIA – Empregador6.6.3. Para o cálculo dos valores rescisórios é exigido o

preenchimento dos campos “FPAS”, “Código de Saque”, “Códigode Movimentação”, “Data de Movimentação”, “Aviso Prévio”,“Data de Quitação” e “Código SIMPLES”.

6.6.4. O empregador deve gerar a guia rescisória com ante-cedência mínima de dois dias úteis da data de recolhimento.

6.7. DA GRRF – APLICATIVO CLIENTE6.7.1. A Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS (GRRF)

gerada pelo aplicativo cliente disponibilizado gratuitamente pelaCAIXA, no endereço www.caixa.gov.br, permite inclusão de um oumais trabalhadores no mesmo arquivo.

6.7.1.1. A GRRF poderá conter trabalhadores com diferen-tes datas de afastamento, no prazo e/ou em atraso, sendo quetodos terão os cálculos posicionados para a mesma data de vali-dade.

6.7.2. A guia será disponibilizada para impressão após atransmissão do arquivo rescisório pelo Conectividade Social.

6.7.2.1. Concomitante à geração da guia consolidada serágerado o Demonstrativo do Trabalhador discriminando os valoresdevidos individualmente.

6.7.3. Para fins de quitação, a guia será impressa em umaúnica folha, sendo que a parte superior corresponde ao compro-vante do empregador e a parte inferior, com código de barras, édestinada ao banco arrecadador.

6.7.4. A comprovação do recolhimento rescisório do empre-gado, para fins de fiscalização ou homologação de contrato detrabalho, é feita através da verificação do identificador da GRRFquitada com o identificador constante do Demonstrativo do Traba-lhador que deverão ser coincidentes.

6.7.5. O empregador deve transmitir o arquivo GRRF, porintermédio do Conectividade Social, com antecedência mínima dedois dias úteis da data de recolhimento.

7. DO RECOLHIMENTO RECURSAL – CÓDIGO 4187.1. Depósito estabelecido pelo artigo 899 da Consolidação

das Leis do Trabalho (CLT), devido em decorrência de processotrabalhista, como condição essencial à interposição de recurso doempregador contra decisão proferida pela Justiça do Trabalho.

7.2. Deve ser efetivado em conta vinculada do FGTS,aberta para este fim específico, mediante apresentação da guia derecolhimento, em 2 (duas) vias com a seguinte destinação:

– 1ª Via – CAIXA/BANCO CONVENIADO– 2ª Via – EMPREGADOR7.3. Cada guia de recolhimento corresponde ao depósito

recursal relativo a apenas um processo.7.3.1. A guia de recolhimento pode ser quitada em qualquer

agência da CAIXA ou dos Bancos conveniados.7.4. A guia para fins de depósito recursal pode ser apresen-

tada em duas formas:– Guia de Recolhimento para Fins de Recurso junto à

Justiça do Trabalho – emitida pelo SEFIP;– GFIP Avulsa, de que trata o subitem 5.3.7.4.1. Para o preenchimento da GFIP avulsa deve se obser-

var as instruções constantes no subitem 5.3.4, a não observânciadas instruções de preenchimento será motivo de recusa de recebi-mento da GFIP pela CAIXA e pela rede bancária conveniada, ou,no seu eventual recebimento, qualquer ônus que porventura seapresente será suportado pela empresa.

8. DO RECOLHIMENTO POR ENTIDADES COM FINSFILANTRÓPICOS – CÓDIGO 604

8.1. Tratando-se de recolhimento das Entidades Filantrópi-cas, relativos a competências anteriores a 10/89, nos termos doDecreto-Lei nº 194/67, quando houver rescisão ou extinção docontrato de trabalho e no recolhimento espontâneo, deverão serobservadas as instruções a seguir:

8.1.1. Os depósitos são efetuados com base no montantedevido ao empregado posicionado na data do último crédito deJAM – Juros e Atualização Monetária.

8.1.2. A quitação deve ser realizada até o primeiro dia útilposterior ao crédito de JAM, imediatamente após o afastamento.

8.2. No caso de recolhimento para utilização em moradiaprópria, o montante devido ao empregado, corrigido até o dia 10precedente à data do efetivo recolhimento deve ser atualizado, apartir daí, até o dia que antecede a quitação, com base na TaxaReferencial (TR) do dia primeiro do mês, mais juros de 6% (seispor cento) ao ano pro rata die.

8.2.1. O depósito deve ser efetuado em até 5 (cinco) diasúteis após o recebimento da comunicação do Agente do SistemaFinanceiro.

8.3. O recolhimento das Entidades Filantrópicas – código604, efetuado após os prazos estipulados implica no pagamento

INFORMATIVO DINÂMICO 498

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 12: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

de cominações, calculadas a partir do montante devido ao traba-lhador posicionado no dia do último crédito de JAM anterior à dataem que o recolhimento era devido.

8.3.1. As cominações abaixo incidem sobre o montantedevido ao trabalhador convertido para a moeda da data da quita-ção, acrescido da atualização monetária:

– juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao mês ou fração;– multa de 10% (dez por cento), reduzindo-se esse percen-

tual para 5%(cinco por cento) se o recolhimento ocorrer até oúltimo dia útil do mês em que era devido.

8.4. Para gerar a Guia de Recolhimento do FGTS paraEmpresas Filantrópicas deve-se incluir as informações no SEFIPe enviar o arquivo por intermédio do Conectividade Social.

9. DA GUIA DE REGULARIZAÇÃO DE DÉBITOS DOFGTS (GRDE)

9.1. A GRDE é o documento emitido exclusivamente pelaCAIXA, mediante solicitação do empregador, destinado a regulari-zar débitos de contribuição junto ao FGTS inclusive aqueles deque trata a Lei Complementar nº 110 de 29-6-2001, constituídospor saldo de notificações, diferença de valores, inclusive encar-gos, verificados nos recolhimentos mensais e rescisórios, dosdébitos confessados, dos débitos inscritos em Dívida Ativa, ajuiza-dos ou não, e das parcelas de acordos de parcelamento de débito.

9.2. A GRDE emitida em duas vias é utilizada para três tiposde recolhimento, a saber:

9.2.1. Tipo 1 – Regularização total ou parcial dos débitoscujo registro contemple a identificação do trabalhador beneficiado.Este tipo de documento refere-se somente a débitos rescisórios.

9.2.2. Tipo 2 – Regularização total ou parcial dos débitosrelativos a diferença de encargos que não contemplem parcelas aque faz jus o trabalhador.

9.2.2.1. Esse tipo de documento será emitido quando existi-rem diferenças geradas pelo recolhimento a menor, contemplandosomente os seguintes débitos:

– diferença de juros de mora;– multa;– Contribuição Social de que trata a Lei Complementar

nº 110/2001 e– encargos instituídos pela Lei nº 8.844/94.9.2.3. Tipo 3 – Regularização dos débitos cujo registro não

contemple a identificação do trabalhador, quando envolver parce-las a que esse faz jus.

9.2.3.1. Esse tipo de documento será emitido para a regula-rização de débitos inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou não,inclusive quanto aos encargos instituídos pela Lei nº 8.844/94,registrados sem identificação do trabalhador.

9.2.3.2. A emissão da GRDE nessa condição, para débitosainda não inscritos em Dívida Ativa, parcelados ou não, será reali-zada, excepcionalmente, quando demonstrada pelo empregadorpor meio de documentos, a incapacidade de individualização noato do recolhimento.

9.2.3.2.1. Nesse caso o empregador fica obrigado a apre-sentar a individualização, no prazo máximo de 30 dias, transmi-tindo o arquivo correspondente por meio do Conectividade Social,sob pena de se consignar irregularidade perante o FGTS, comcomunicação ao órgão de fiscalização do trabalho.

9.2.3.2.2. Nos casos em que houver a quitação de presta-ção de acordo de parcelamento de débitos junto ao FGTS, a indivi-dualização deverá ser providenciada em prazo não superior a 60dias, transmitindo o arquivo correspondente por meio do Conecti-vidade Social, sob pena de se consignar irregularidade perante oFGTS, com comunicação ao órgão de fiscalização do trabalho.

9.2.4. Na GRDE a identificação dos tipos de documentoestá referenciada nas orientações quanto à identificação dostrabalhadores constantes do campo de avisos.

9.2.5. Para os débitos inscritos em Dívida Ativa, ajuizadosou não, serão emitidas guias específicas, por número de inscriçãode dívida.

9.3. Para emissão da GRDE o representante legal doempregador, devidamente identificado, deve dirigir-se a umaagência da CAIXA.

9.4. A GRDE é um documento que poderá conter váriascompetências discriminadas, com débitos em vários estágios decobrança, seus valores devidos e, quando for o caso, as remune-rações.

9.5. Os códigos de recolhimento previstos na GRDE são osconstantes do subitem 11.10 da presente Circular, além dosseguintes códigos:

CÓDIGO SITUAÇÃO

725 Recolhimento de débito de diferença da Contribuição Socialde 0,5% (meio por cento)

727 Recolhimento de débito de diferença da Contribuição Socialde 10% (dez por cento)

728 Recolhimento de débitos de diferença de Multa

736 Recolhimento de débitos de diferença de JAM

9.6. A GRDE poderá apresentar os seguintes códigos delançamentos:

CÓDIGO SITUAÇÃO

160 Recolhimento de débitos do recolhimento mensal

170 Recolhimento de débitos do recolhimento rescisório

9.7. Para recolhimento dos valores constantes da GRDE,deverá ser observada a circunscrição regional onde está locali-zado o estabelecimento, exceto os empregadores que efetuam orecolhimento mensal de forma centralizada.

9.8. Quando a empresa apresentar débitos relativos a códi-gos de recolhimentos que devam contemplar a identificação dotrabalhador beneficiado, deverá utilizar-se do SEFIP para efetuara regularização.

9.9. Para as individualizações das competências constan-tes de GRDE, o empregador deve utilizar o código de recolhimentoinerente a cada ocorrência, excetuando-se os casos abaixo identi-ficados, para os quais deve ser utilizado o código do recolhimentoque deu origem ao débito ou à confissão, independente daqueleconstante na GRDE, mesmo que o débito esteja consolidado naguia:

– código de recolhimento 130 – recolhimento referente atrabalhador avulso;

– código de recolhimento 135 – recolhimento referente atrabalhador avulso não portuário;

– código de recolhimento 150 – recolhimento de empresaprestadora de serviços com cessão de mão-de-obra e empresa detrabalho temporário, em relação aos empregados cedidos, ou deobra de construção civil – empreitada parcial;

– código de recolhimento 155 – recolhimento referente aobra de construção civil – empreitada total ou obra própria.

9.10. Nos arquivos SEFIP gerados para individualizaçãodas ocorrências listadas na GRDE deve ser observado que o valorde remuneração constante em cada competência deve correspon-der ao somatório das remunerações dos empregados com modali-dade branco. Caso existam mais empregados na competência,

INFORMATIVO DINÂMICO 497

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 13: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

para estes deverá ser atribuída a modalidade 1, 7,8 ou 9, conformea situação (ver subitem 11.8).

9.11. Sempre que a GRDE apresentar no detalhamento ocódigo de recolhimento 736, a individualização deve ser efetuadapor meio do Programa REMAG, disponível nas filiais do FGTS,utilizando o código 027, para competências anteriores a 01/2000 epara as demais competências deverá ser utilizado o formulárioDERF.

9.12. O empregador deverá certificar-se dos dados cons-tantes na GRDE antes de efetuar o recolhimento, ficando sob suaresponsabilidade qualquer ocorrência futura.

10. DO DOCUMENTO ESPECÍFICO DE RECOLHIMEN-TO DO FGTS (DERF)

10.1. Utilizado para Recolhimento das Contribuições So-ciais, quando no período compreendido pelo dissídio, acordo cole-tivo ou sentença trabalhista as mesmas forem devidas, para reco-lhimento relativo a juros, atualização monetária e multa recolhidosa menor e para saldo devedor da empresa.

10.2. Os códigos de recolhimento admitidos para o DERFsão:

CÓDIGO SITUAÇÃO

725 Recolhimento de débito de diferença da Contribuição Socialde 0,5% (meio por cento)

727 Recolhimento de débito de diferença da Contribuição Socialde 10% (dez por cento)

728 Recolhimento de débitos de diferença de Multa

736 Recolhimento de débitos de diferença de JAM

809 Recolhimento de valor devedor da empresa

10.2.1. Para efetivação do recolhimento de valores pararegularização de débito gerado por divergência entre valores reco-lhidos (DEP/JAM) e individualizados por meio de formulário papel,que originaram saldo devedor do empregador, deve ser utilizado ocódigo 809.

10.2.2.1. Nesta situação não existe individualização dosvalores, uma vez que o débito é originário dos valores já individua-lizados.

10.2.3. O DERF pode ser obtido em qualquer agência daCAIXA, gratuitamente, para total preenchimento pelo emprega-dor, cujas informações serão de inteira responsabilidade domesmo.

10.2.4. Para fins de quitação do DERF, o empregador deveapresentá-lo em 2 (duas) vias, cuja destinação será a seguinte:

1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO2ª VIA – EMPREGADOR11. DO APLICATIVO SEFIP11.1. O SEFIP é um aplicativo desenvolvido pela CAIXA por

meio do qual o empregador/contribuinte consolida os dadoscadastrais e financeiros, da empresa e trabalhadores, a seremrepassados ao FGTS e à Previdência Social.

11.2. As orientações para prestação das informações noSEFIP, estão dispostas no Manual da GFIP/SEFIP para usuáriosdo SEFIP e no Manual Operacional, que podem ser obtidos no siteda CAIXA (www.caixa.gov.br).

11.2.1. Todos os valores monetários devem ser informadosem moeda vigente na competência da ocorrência do fato gerador,entretanto, o SEFIP apura o campo Total a Recolher em moeda dadata da quitação da guia.

11.3. Para a geração da Guia de Recolhimento do FGTS(GRF), da Guia de Recolhimento para Fins de Recurso junto àJustiça do Trabalho e da Guia de Recolhimento do FGTS para

Empresas Filantrópicas deverá ser utilizado obrigatoriamente oSEFIP.

11.4. O arquivo gerado pelo aplicativo SEFIP, deverá sertransmitido por meio da internet, utilizando-se do ConectividadeSocial, disponível para captura no site da CAIXA (www.caixa.gov.br). Para tanto o empregador/contribuinte deverá obter junto auma Agência da CAIXA a correspondente Certificação Digital.

11.4.1. O empregador deve transmitir o arquivo SEFIP comantecedência mínima de dois dias úteis da data de recolhimento.

11.5. Após a transmissão do arquivo SEFIP, o Conectivi-dade Social disponibilizará o arquivo denominado “SELO” quepossibilitará a geração e a impressão da GRF, pelo SEFIP.

11.5.1. O SEFIP emitirá a GRF englobando todos os toma-dores de serviço relativo ao trabalhador avulso portuário e gerará aRET – Relação de Empresas Tomadoras de Serviço, discrimi-nando cada tomador.

11.5.2. Para os tomadores de serviço relativo ao trabalha-dor avulso não portuário é emitida uma GRF para cada tomador.

11.6. Os registros constantes nos arquivos magnéticos nãonecessitam da reprodução concomitante em meio papel, deven-do, porém, o empregador preservar seus arquivos pelo prazo legalde 30 anos, conforme previsto no artigo 23, § 5º, da Lei nº 8.036,de 11-5-90, para fins de fiscalização.

11.7. O Protocolo de Envio de Arquivos gerado pelo Conec-tividade Social é o comprovante da transmissão do arquivo SEFIPe deve ser mantido em arquivo para fins de controle e fiscalizaçãopelo prazo de 30 (trinta) anos.

11.8. As modalidades previstas no SEFIP que visam identi-ficar o recolhimento, a declaração, a retificação e/ou a confirma-ção de informações são as seguintes:

MODALIDADE CONCEITO

Branco Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência.

1 Declaração ao FGTS e à Previdência.

7 Retificação da modalidade branco (Recolhimento aoFGTS e Declaração à Previdência)

8 Retificação da modalidade 1 (Declaração ao FGTS e àPrevidência)

9 Confirmação de informações anteriores (Recolhimentoao FGTS e Declaração à Previdência/Declaração aoFGTS e à Previdência)

11.9. As categorias previstas no SEFIP, para utilização peloempregador, nas situações em que é devido o FGTS são:

CÓDIGO CATEGORIA

01 Empregado.

02 Trabalhador avulso.

03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito aoFGTS.

04 Empregado sob contrato de trabalho por prazo determinado– Lei nº 9.601/98, com as alterações da Medida Provisórianº 2.164-41, de 24-8-2001.

05 Contribuinte individual – Diretor não empregado com FGTS– Lei nº 8.036/90, artigo 16.

06 Empregado doméstico.

07 Menor aprendiz – Lei nº 10.097/2000.

11.9.1. As categorias 11 a 26 são exclusivas da Previdên-cia, sendo que o descritivo e a orientação quanto à utilização das

INFORMATIVO DINÂMICO 496

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 14: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

mesmas estão dispostas no Manual da GFIP/SEFIP, para usuá-rios do SEFIP.

11.10. Os códigos de recolhimento previstos no SEFIP,para informação pelo empregador são:

CÓDIGO SITUAÇÃO

115 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social.

130 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialrelativas ao trabalhador avulso Portuário.

135 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialrelativas ao trabalhador avulso não portuário.

145 Recolhimento ao FGTS de diferenças apuradas pelaCAIXA.

150 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialde empresa prestadora de serviços com cessão de mão-de-obra e empresa de trabalho temporário – Lei nº 6.019/74,em relação aos empregados cedidos, ou de obra de cons-trução civil – empreitada parcial.

155 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialde obra de construção civil – empreitada total ou obra pró-pria.

307 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS.

317 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS deempresa com tomador de serviços.

327 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS prio-rizando os valores devidos aos trabalhadores.

337 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS deempresas com tomador de serviços, priorizando os valoresdevidos aos trabalhadores.

345 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS rela-tivo à diferença de recolhimento, apurada pela CAIXA, prio-rizando os valores devidos aos trabalhadores.

418 Recolhimento recursal.

604 Recolhimento ao FGTS de entidades com fins filantrópi-cos – Decreto-Lei nº 194, de 24-2-67 (competências anterio-res a 10/89).

608 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialrelativo a dirigente sindical.

640 Recolhimento ao FGTS para empregado não optante (com-petência anterior a 10/88).

650 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Socialrelativo a dissídio coletivo, reclamatória trabalhista ou conci-liação perante as Comissões de Conciliação Prévia.

660 Recolhimento exclusivo ao FGTS referente a dissídio cole-tivo, reclamatória trabalhista ou conciliação perante asComissões de Conciliação Prévia.

11.11. Os códigos de movimentação previstos no SEFIP,para informação pelo empregador são:

CÓDIGO SITUAÇÃO

H Rescisão, com justa causa, por iniciativa do empregador.

I1 Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador,inclusive rescisão antecipada do contrato a termo.

I2 Rescisão por culpa recíproca ou força maior.

I3 Rescisão por término do contrato a termo.

I4 Rescisão sem justa causa do contrato de trabalho doempregado doméstico, por iniciativa do empregador.

J Rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empre-gado.

CÓDIGO SITUAÇÃO

K Rescisão a pedido do empregado ou por iniciativa doempregador, com justa causa, no caso de empregado nãooptante, com menos de um ano de serviço.

L Outros motivos de rescisão do contrato de trabalho.

M Mudança de regime estatutário.

N1 Transferência de empregado para outro estabelecimentoda mesma empresa.

N2 Transferência de empregado para outra empresa que tenhaassumido os encargos trabalhistas, sem que tenha havidorescisão de contrato de trabalho.

O1 Afastamento temporário por motivo de acidente de trabalho,por período superior a 15 dias.

O2 Novo afastamento temporário em decorrência do mesmoacidente de trabalho.

O3 Afastamento temporário por motivo de acidente de trabalho,por período igual ou inferior a 15 dias.

P1 Afastamento temporário por motivo de doença, por períodosuperior a 15 dias.

P2 Novo afastamento temporário em decorrência da mesmadoença, dentro de 60 dias contados da cessação do afasta-mento anterior.

P3 Afastamento temporário por motivo de doença, por períodoigual ou inferior a 15 dias.

Q1 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade(120 dias).

Q2 Prorrogação do afastamento temporário por motivo delicença-maternidade.

Q3 Afastamento temporário por motivo de aborto não crimi-noso.

Q4 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidadedecorrente de adoção ou guarda judicial de criança até 1(um) ano de idade (120 dias).

Q5 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidadedecorrente de adoção ou guarda judicial de criança a partirde 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade (60 dias).

Q6 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidadedecorrente de adoção ou guarda judicial de criança a partirde 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade (30 dias).

R Afastamento temporário para prestar serviço militar.

S2 Falecimento.

S3 Falecimento motivado por acidente de trabalho.

U1 Aposentadoria.

U3 Aposentadoria por invalidez.

W Afastamento temporário para exercício de mandato sin-dical.

X Licença sem vencimentos.

Y Outros motivos de afastamento temporário.

Z1 Retorno de afastamento temporário por motivo de licença-maternidade.

Z2 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidentedo trabalho.

Z3 Retorno de novo afastamento temporário em decorrênciado mesmo acidente de trabalho.

Z4 Retorno de afastamento temporário por motivo de pres-tação de serviço militar.

INFORMATIVO DINÂMICO 495

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 15: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

CÓDIGO SITUAÇÃO

Z5 Outros retornos de afastamento temporário e/ou licença.

Z6 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidentede trabalho, por período igual ou inferior a 15 dias.

11.11.1. Nos casos de movimentação temporária, enten-de-se como data de afastamento o dia imediatamente anterior aodo efetivo afastamento e, como data de retorno o último dia doafastamento.

11.11.2. Tratando-se de movimentação definitiva, enten-de-se como data de afastamento o último dia de vigência dovínculo empregatício.

12. DAS INFORMAÇÕES NA GRRF12.1. Com o objetivo de agilizar o recolhimento rescisório

do FGTS, conforme disposto no artigo 18, da Lei nº 8.036/90, comredação dada pela Lei nº 9.491/97, a CAIXA desenvolveu um apli-cativo que gera a Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS(GRRF). Foi disponibilizado no site da CAIXA em 29-11-2006, noendereço www.caixa.gov.br.

12.2.1. Após a transmissão do arquivo rescisório, peloConectividade Social, será gerada a GRRF para impressão equitação na CAIXA, nos bancos conveniados, nos lotéricos, noscorrespondentes bancários autorizados e pela internet.

12.3. As orientações para a utilização do aplicativo estãodispostas no Manual de Preenchimento, Manual Operacional eLista Erro Ação, que pode ser obtido no site da CAIXA (www.caixa.gov.br).

12.4. A GRRF também pode ser gerada por meio do Conec-tividade Social Portal do Empregador, disponível via internet.

12.5. Para a transmissão do arquivo da GRRF e para a utili-zação da GRRF do Portal do Empregador, é necessário que aempresa possua Certificado Eletrônico para uso do ConectividadeSocial.

12.6. As categorias previstas na GRRF, para utilização peloempregador são:

CÓDIGO CATEGORIA

01 Empregado.

03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito aoFGTS.

04 Empregado sob contrato de trabalho por prazo determi-nado – Lei nº 9.601/98, com as alterações da Medida Provi-sória nº 2.164-41, de 24-8-2001.

05 Contribuinte individual – Diretor não empregado comFGTS – Lei nº 8.036/90, artigo 16.

06 Empregado doméstico.

07 Menor aprendiz – Lei nº 10.097/2000.

12.7. Os códigos de movimentações a serem informadaspara o trabalhador que teve seu contrato de trabalho rescindidosão:

CÓDIGO SITUAÇÃO

I1 Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador,inclusive rescisão antecipada do contrato a termo.

I2 Rescisão por culpa recíproca ou força maior.

I3 Rescisão por término do contrato a termo.

I4 Rescisão sem justa causa do contrato de trabalho doempregado doméstico, por iniciativa do empregador.

12.7.1. Tratando-se de rescisão antecipada do contrato detrabalho por prazo determinado (Lei nº 9.601/98) deverá ser infor-mado o código de afastamento I1.

12.7.2. Entende-se como data de movimentação, no casode rescisão do contrato de trabalho, o último dia do vínculo.

12.8. Como tipo de aviso prévio concedido ao trabalhador,deve ser informado um dos códigos abaixo, conforme o caso:

1. Trabalhado2. Indenizado3. Ausência/Dispensa12.8.1. Tratando-se de término de contrato de trabalho por

prazo determinado (firmado nos termos da Lei nº 6.019/74) deveser informado o código 3.

12.8.2. Tratando-se de término de contrato de trabalho porprazo determinado (firmado nos termos da Lei nº 9.601/98) e resci-são por força maior deve ser informado o código 1.

12.8.3. Nos casos de rescisão antecipada do contrato detrabalho por prazo determinado (firmado nos termos da Leinº 9.601/98) deverá ser informado o código 3.

12.8.4. A exoneração de Diretor Não Empregado nãoenseja o recolhimento da Multa Rescisória, portanto, nesse caso,os depósitos ainda não efetuados devem ser promovidos utilizan-do-se do SEFIP.

12.9. O empregador deve informar se é ou não optante peloSIMPLES, mediante uso de um dos seguintes códigos:

– 1 não optante;– 2 optante – faturamento anual até R$ 1.200.000,00;– 3 optante – faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;– 4 não optante – produtor rural pessoa física (CEI e FPAS

604) – faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;– 5 não optante – Empresa com Liminar para não recolhi-

mento da Contribuição Social – Lei Complementar nº 110/2001, de29-6-2001;

– 6 optante – faturamento anual superior a R$1.200.000,00– Empresa com Liminar para não recolhimento da ContribuiçãoSocial – Lei Complementar nº 110/2001, de 29-6-2001.

12.9.1. Tratando-se de empregador doméstico e produtor ruralpessoa física com faturamento anual inferior a R$ 1.200.000,00, infor-mar o código 1.

12.10. Para os casos de falta de processamento/recolhi-mento de alguma competência no saldo fornecido pela CAIXA, oempregador deverá informar, no aplicativo cliente, opção “comple-mento de saldo”, a competência e a remuneração faltantes.

12.10.1. Esse complemento de saldo será atualizado auto-maticamente para a data prevista para o recolhimento da GRRF.

12.10.2. Quando utilizada a GRRF do Conectividade SocialPortal Empregador, no campo “Valor recolhido e não processado”e “Competências em atraso e não recolhidas”, deverá ser infor-mado o valor total devidamente atualizado.

12.10.3. A Multa Rescisória será calculada com base noValor Base para Cálculo do Recolhimento Rescisório existente naconta vinculada do trabalhador ou fornecido pela empresa, acres-cido dos valores recolhidos e não processados e/ou não individua-lizados e dos valores do mês anterior à rescisão, mês da rescisãoe aviso prévio indenizado.

12.11. Os comprovantes de recolhimento referentes a cadatrabalhador abrangido pelo recolhimento consolidado serão dispo-nibilizados ao empregador através de uma funcionalidade do apli-cativo, por meio do Conectividade Social, após o processamentodo recolhimento pela CAIXA.

12.11.1. O comprovante de quitação da guia rescisóriadeverá ser arquivado, para fins de fiscalização, pelo prazo de 30anos, conforme previsto na Lei nº 8.036/90, artigo 23, § 5º.

INFORMATIVO DINÂMICO 494

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 16: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

13. LOCAL DE RECOLHIMENTO13.1. Os recolhimentos de que trata esta Circular devem ser

realizados em agências da CAIXA ou bancos conveniados de livreescolha do empregador no âmbito da circunscrição regional ondeestá sediado o estabelecimento, à exceção dos empregadoresoptantes pela centralização dos recolhimentos, que devem obser-var o disposto no item 15 desta Circular, inclusive no que diz respe-ito aos recolhimentos rescisórios.

13.2. Os recolhimentos rescisórios devem ser efetuados,obrigatoriamente, na mesma circunscrição regional onde sãorealizados os recolhimentos normais.

13.3. No caso dos empregadores rurais o recolhimentopode ser efetuado no município do seu domicílio.

13.4. No caso de recolhimento recursal deve ser efetuadono local onde a empresa centraliza os recolhimentos mensais ouno local onde for impetrada a ação.

13.5. Para que se efetive o recolhimento o empregadordeverá transmitir o arquivo SEFIP, pelo Conectividade Social,escolhendo o município de apresentação onde a guia de recolhi-mento do FGTS será quitada.

13.5.1. A transmissão com informação divergente entre oefetivo município de recolhimento e o informado via ConectividadeSocial acarreta a não individualização dos valores recolhidos.

13.6. Para os recolhimentos efetuados através dos termi-nais de auto-atendimento e internet, é considerado como efetivomunicípio de recolhimento o domicílio da agência bancária devinculação da conta corrente.

14. PRAZOS DE RECOLHIMENTO14.1. DA GRF e da GFIP14.1.1. O recolhimento deve ser efetuado até o dia 7 de

cada mês, em relação à remuneração do mês anterior.14.1.2. No caso de recolhimento de GFIP código 418

(Recolhimento Recursal) não existe data de validade e nem devencimento definidos.

14.2. DA GRRF14.2.1. O vencimento da GRRF é determinado pelo tipo de

aviso prévio, a saber:14.2.1.1. Aviso Prévio Trabalhado: o prazo para recolhi-

mento das parcelas, mês anterior à rescisão, mês da rescisão emulta rescisória é o 1º dia útil imediatamente posterior à data doefetivo desligamento. Em se tratando do mês anterior à rescisãoeste dia útil deve ser igual ou anterior ao dia 7 do mês da rescisão.

14.2.2. Aviso Prévio Indenizado e Ausência/Dispensa deAviso Prévio: o prazo para recolhimento do mês anterior à rescisãoé até o dia 7 do mês da rescisão. O prazo para recolhimento domês da rescisão, aviso prévio indenizado e multa rescisória é até o10º dia corrido a contar do dia imediatamente posterior ao desliga-mento.

14.2.2.1. Caso o 10º dia corrido seja posterior ao dia 7 domês subseqüente, o vencimento do mês da rescisão e do avisoprévio indenizado ocorre no dia 7.

14.2.3. O recolhimento deverá ser realizado na data de vali-dade expressa na guia.

14.3. DA GUIA DE RECOLHIMENTO RECURSAL E DAGUIA DE RECOLHIMENTO PARA ENTIDADES FILANTRÓPI-CAS – GERADAS PELO APLICATIVO SEFIP

14.3.1. O recolhimento deverá ser realizado na data de vali-dade expressa na guia.

14.4. DA GRDE14.4.1. O recolhimento deverá ser realizado na data de vali-

dade expressa na guia.14.5. DO DERF

14.5.1. O recolhimento deverá ser realizado na data para aqual os cálculos foram feitos.

14.6. DAS ESPECIFICIDADES14.6.1. Para efeito de vencimento, considera-se como dia

não útil, o sábado, o domingo e todo aquele constante do Calendá-rio Nacional de feriados bancários divulgados pelo Banco Centraldo Brasil (BACEN).

14.6.2. Caso o dia de vencimento seja coincidente com dianão útil ou com o último dia útil do ano, o recolhimento deverá serantecipado para o primeiro dia útil imediatamente anterior.

14.6.3. Caso a quitação seja realizada em canais alternati-vos no sábado, domingo, feriado nacional ou último dia útil do ano,será considerado como data de recolhimento o primeiro dia útilimediatamente posterior.

14.6.4. O descumprimento do prazo de recolhimento sujeitao empregador às cominações previstas no artigo 22 da Leinº 8.036/90, com a redação dada pelo artigo 6º da Leinº 9.964/2000, de 10-4-2000.

14.6.5. Para o cálculo de recolhimento em atraso devem serobservados os procedimentos constantes de Edital específico,divulgado pela CAIXA por meio de comunicado publicado noDO-U. e disponibilizado mensalmente no site (www.caixa.gov.br)e nas Agências da CAIXA.

15. DA CENTRALIZAÇÃO15.1. O empregador que possua mais de um estabeleci-

mento pode, sem necessidade de autorização prévia da CAIXA,definir-se pela centralização dos depósitos do FGTS quando dageração do arquivo SEFIP, mantendo em relação àquelas unida-des, o controle de pessoal, os registros contábeis, a Relação deEstabelecimentos Centralizados (REC) e a Relação de Emprega-dos (RE), exceto quando houver recolhimento e/ou informaçõescom tomador de serviço/obra de construção civil, também centrali-zados.

15.2. Para as situações de complemento de recolhimentoao FGTS, em que o estabelecimento centralizador não participedo movimento, a empresa deverá eleger um novo estabeleci-mento como centralizador dentre aqueles que possuírem recolhi-mento, mantendo os demais como centralizados.

15.2.1. O local do recolhimento complementar deverá seraquele em que a empresa centraliza seu depósito regular doFGTS.

15.3. No caso de centralização dos recolhimentos de depen-dências localizadas em Unidades Regionais de Administração doFGTS distintas, o empregador deve informar à CAIXA, medianteexpediente específico, o nome, o CNPJ e o endereço da unidadecentralizadora e das centralizadas, bem como apresentar formulá-rio de Pedido de Transferência de Conta Vinculada (PTC), dispo-nível nas Unidades da CAIXA.

15.4. A opção pela centralização condiciona o empregadorà realização dos recolhimentos rescisórios no âmbito da mesmacircunscrição regional onde são efetuados os recolhimentos men-sais.

15.5. No preenchimento do “Termo de Rescisão do Con-trato de Trabalho (TRCT)”, o empregador deve consignar, logoabaixo do título do documento, a expressão “Centralização reco-lhimentos – ______________/_____ (Município/UF)”.

16. DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL16.1. A alíquota de 0,5% (meio por cento) da Contribuição

Social instituída pelo artigo 2º, da Lei Complementar nº 110/2001,é devida para as competências de 01/2002 a 12/2006, e incidesobre o valor da remuneração mensal a que se referir o recolhi-mento.

INFORMATIVO DINÂMICO 493

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 17: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

16.1.1. No recolhimento rescisório a alíquota de 0,5% (meiopor cento) é devida sobre o valor da remuneração do mês anteriorà rescisão, do mês da rescisão e do aviso prévio indenizado.

16.2. A alíquota da Contribuição Social instituída pelo artigo1º, da Lei Complementar nº 110/2001, importa 10% (dez porcento) sobre o montante de todos os depósitos devidos, durante avigência do contrato de trabalho, acrescido das remuneraçõesaplicáveis às contas vinculadas, e somente será devida quando amovimentação do trabalhador tiver ocorrido em data igual ouposterior a 1-1-2002, para os casos de dispensa sem justa causa.

16.3. Os débitos registrados nos sistemas da CAIXA, relati-vos à Contribuição Social não recolhidas ou recolhidas a menor,verificados nos recolhimentos mensais e rescisórios, quando efe-tuados em desconformidade com a Lei Complementarnº 110/2001 e seus regulamentos, inclusive encargos, devem serrecolhidos utilizando-se a GRDE.

17. CONFISSÃO DE DÉBITOS PARA COM O FGTS INCLU-SIVE RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PREVISTA NOARTIGO 2º DA LC Nº 110/2001.

17.1. Caracteriza-se como Confissão de Débitos a declara-ção formal e espontânea do empregador relativamente à remune-ração paga ou devida no mês de competência sobre a qual sãodevidos valores de FGTS, na forma do artigo 15 da Lei nº 8.036/90e de Contribuição Social, conforme o artigo 2º da LC nº 110/2001,que ainda não tenham sido recolhidos.

17.1.1. A confissão realizada pelo empregador poderáconstituir crédito passível de inscrição em Dívida Ativa, no caso denão recolhimento oportuno, e conseqüente Execução Judicial nostermos da Lei nº 6.830/80 e Lei nº 8.844/94.

17.2. A confissão de não recolhimento de FGTS e de Contri-buição Social deve ser realizada pelo empregador, utilizando oaplicativo SEFIP, mediante declaração na modalidade 1 – Decla-ração ao FGTS e à Previdência, por mês de competência, dasremunerações dos empregados pertencentes às categorias de 1 a7, cujo arquivo correspondente deve ser transmitido à CAIXA pormeio do Conectividade Social.

17.2.1. A data de apuração da confissão será aquela indi-cada no arquivo SEFIP, pelo empregador, na modalidade 1.

17.2.2. No SEFIP, para a modalidade 1, será gerado umarquivo com as informações ao FGTS e à Previdência, para fins detransmissão, via Conectividade Social, bem como um relatórioresumo denominado CONFISSÃO DE NÃO RECOLHIMENTODE VALORES DE FGTS E DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – PORREMUNERAÇÃO, para impressão e guarda pelo empregadorcom vistas à comprovação da geração do arquivo.

17.2.3. Todo arquivo gerado na modalidade 1, na mesmacompetência, será considerado uma confissão específica para oFGTS, uma vez que as informações prestadas nessa modalidade,para o FGTS terão o efeito cumulativo, ou seja, serão somadas àsanteriores.

17.2.3.1. Assim, para inclusão de empregado não decla-rado anteriormente, deve-se gerar novo arquivo SEFIP e para esteempregado deverá ser utilizada a modalidade 1, para os emprega-dos já declarados ou recolhidos deverá ser utilizada a modalidade9 – Confirmação de Informações Anteriores – Recolhimento aoFGTS e Declaração à Previdência/Declaração ao FGTS e à Previ-dência.

17.2.3.2. Para fins de complementação de confissão, nocaso de declaração anterior que tenha considerado a remunera-ção parcial de determinados trabalhadores, o empregador deveráapresentar novo arquivo gerado a partir do SEFIP, na modalidade1, incluindo exclusivamente as informações desses trabalhadorescom característica COMPLEMENTAR, registrando, nessa oportu-

nidade, apenas a diferença da remuneração ainda não declaradae utilizada a modalidade 9 para informar os já declarados ou reco-lhidos.

17.2.4. O arquivo SEFIP transmitido com a modalidadebranco (Recolhimento ao FGTS e Declaração para a Previdência)sem a quitação da GRF correspondente, será apropriado comoconfissão de débito, no sistema do FGTS, a partir do 60º dia darecepção do arquivo pela CAIXA.

17.3. Para a regularização dos valores confessados comodevidos ao FGTS e de Contribuição Social, por meio de SEFIP namodalidade 1, o empregador deve gerar a GRF pelo SEFIP, consi-derando a modalidade branco, na mesma competência, tendocomo base os empregados e remunerações em conformidadecom a confissão realizada, efetivando a quitação da correspon-dente guia na data de validade escolhida.

17.4. O empregador poderá solicitar o parcelamento dosdébitos confessados de FGTS na modalidade 1, em Agência daCAIXA, conforme as condições expressas nas Resoluções doConselho Curador do FGTS vigentes e orientações disponíveis nosite www.caixa.gov.br.

17.5. Para os débitos de Contribuição Social a regulariza-ção por meio de recolhimento à vista, deve ser feita utilizando aGRF gerada pelo SEFIP, na modalidade branco, no caso de quita-ção conjunta com os valores de FGTS, ou via GRDE, guia estaemitida exclusivamente pela CAIXA, se o recolhimento for apenasde valores dessa Contribuição Social, ou DERF para as situaçõesprevistas no item 10 desta Circular.

18. DO CADASTRAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS EMPRE-GADORES E TRABALHADORES NO SISTEMA FGTS

18.1. O cadastramento do empregador e do trabalhador nosistema FGTS, ocorre com a efetivação do primeiro recolhimentoe o processamento do respectivo arquivo SEFIP. Pode ocorrer,também, através do processamento de arquivo de modalidade 1 –Declaração ao FGTS e à Previdência e ainda mediante o proces-samento do arquivo da GRRF Aplicativo Cliente.

18.1.1. O empregado doméstico será cadastrado quandoda efetivação do primeiro recolhimento e o processamento dorespectivo arquivo SEFIP ou pelo processamento da GFIP Avulsa.

18.2. A identificação do empregador no sistema FGTS, éfeita por meio de sua inscrição no CNPJ/CEI.

18.3. O trabalhador é identificado no sistema FGTS pormeio do número de inscrição no PIS/PASEP/CI, categoria e datade admissão (quando for o caso).

18.3.1. O não atendimento dessa regra caracteriza ausên-cia de elemento essencial à constituição do cadastro do sistemaFGTS, comprometendo direito constitucional do trabalhador, bemcomo o curso normal e regular da movimentação da conta vincu-lada, sujeitando-se o empregador às sanções previstas na Leinº 8.036/90.

19. DA INFORMAÇÃO DE VALOR BASE PARA CÁLCULODO RECOLHIMENTO RESCISÓRIO

19.1. O empregador, para fins de recolhimento da multarescisória – §§ 1º e 2º do artigo 18 da Lei nº 8.036/90, com a reda-ção dada pela Lei nº 9.491/97, de 9-9-97 – pode utilizar:

– extrato fornecido pela CAIXA;– informação do Valor Base para Cálculo do Recolhimento

Rescisório solicitado pelo aplicativo cliente da GRRF;– dados de saldo constantes nos programas de folha de

pagamento das empresas;– a informação do Valor Base para Cálculo do Recolhi-

mento Rescisório contida no campo “Saldo Fins Rescisórios Em”da GFIP pré-impressa pela CAIXA, no caso de empregadordoméstico;

INFORMATIVO DINÂMICO 492

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 18: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

– a informação do Valor Base para Cálculo do Recolhi-mento Rescisório em forma de arquivo magnético, disponibilizadoaos empregadores que fizerem a solicitação através do Conectivi-dade Social Portal Empregador.

19.1.1. Por ocasião da utilização da informação do ValorBase para Cálculo do Recolhimento Rescisório o empregadordeve verificar a data a que se refere o saldo, acrescentando deforma manual os valores e atualizações devidas, quando for ocaso.

19.1.1.1. No caso de utilização do Valor Base para Cálculodo Recolhimento Rescisório solicitado pelo aplicativo cliente daGRRF, a atualização dos valores ocorre de forma automática.

19.1.2. Identificando qualquer irregularidade no valor, oempregador deverá procurar uma agência da CAIXA para regula-rizar a ocorrência.

19.1.3. Havendo valores a serem incluídos para a formaçãodo valor base para cálculo da multa rescisória, referente a depósi-tos não efetuados ou não individualizados deverá, a empresa,acrescê-los ao saldo apresentado.

19.1.3.1. Para o preenchimento da GRRF do aplicativocliente, o somatório resultante dos valores referentes a depósitosnão efetuados ou não individualizados com o valor apresentadopelo Conectividade Social, deverá ser incluído manualmente nocampo “Valor Informado pela Empresa”.

19.1.3.2. No caso da GRRF no Conectividade Social –Portal Empregador, o somatório dos valores deverá ser preen-chido no campo “Valor Recolhido e Não Processado”.

19.2. Os saques efetuados pelo trabalhador na vigência docontrato de trabalho, devidamente atualizados, compõem o ValorBase para Cálculo do Recolhimento Rescisório da conta vinculadapara efeito de cálculo da multa rescisória e da Contribuição Social,e seu acompanhamento é de responsabilidade do trabalhador.

19.2.1. Os saques na vigência do contrato de trabalho ocor-ridos na conta vinculada em período anterior à centralização doscadastros na CAIXA não compõem o valor base para fins rescisó-rios. Para sua apropriação, o empregador ou o trabalhador deverárequerer junto ao banco depositário onde a empresa efetuava osrecolhimentos do FGTS o extrato analítico do qual constem ossaques.

19.2.1.1. Para serem atualizados os valores de saque navigência do contrato de trabalho, o empregador deverá apresentarà CAIXA, por meio de suas agências, as seguintes informações edocumentos:

– nome e CNPJ/CEI do empregador;– nome, número do PIS, CTPS e data de admissão/opção

do trabalhador;– extrato analítico completo da conta vinculada do FGTS a

partir do trimestre civil imediatamente anterior ao primeiro saqueocorrido na vigência do contrato ou, na sua falta, a informa-ção/demonstração dos saques fornecida pelo(s) banco(s) deposi-tário(s) da época.

19.3. Para as demissões sem justa causa e por culpa recí-proca ou força maior, ocorridas a partir de 1º de maio de 2002,referentes a trabalhador cuja data de admissão, seja anterior a1-3-90, deverá ser incluído, na base de cálculo para a multa resci-sória, o complemento de atualização monetária de que trata a LeiComplementar nº 110/2001, de 29-6-2001.

19.3.1. Só será devida a inclusão dos valores do comple-mento para fins da base de cálculo para multa rescisória, caso os

mesmos se refiram ao contrato de trabalho que está sendo rescin-dido.

19.3.2. Referidos complementos integrarão a base de cál-culo da multa rescisória, obrigatoriamente, caso o trabalhadortenha formalizado o Termo de Adesão, na forma da Lei Comple-mentar nº 110/2001, até 30 de dezembro de 2003.

19.3.2.1. Nos casos em que o crédito de complemento nãotenha decorrido de adesão do trabalhador à LC 110/2001, ocomputo desses valores na base de cálculo da multa rescisóriadependerá de decisão facultativa da empresa, ou de determina-ção judicial, casos em que a CAIXA deverá ser informada pelaempresa por ocasião da solicitação do Valor Base para Cálculo doRecolhimento Rescisório.

19.3.3. Nesses casos, a empresa deverá dirigir-se a umaagência da CAIXA, munida de solicitação formal de extrato, emduas vias, onde constem os dados de identificação do empregador(razão social e CNPJ/CEI) e do trabalhador (nome, CTPS, PIS/PASEP e data de admissão).

19.3.4. O fornecimento do extrato com as informações rela-tivas ao complemento de atualização monetária ocorrerá em atécinco dias úteis, contados a partir do dia seguinte à data do proto-colo da solicitação na CAIXA.

19.3.5. No aplicativo cliente da GRRF ou no ConectividadeSocial o empregador deve somar o Valor Base para Cálculo doRecolhimento Rescisório da conta vinculada ao complemento deatualização monetária de que trata a LC nº 110, de 29-6-2007, deforma manual.

19.4. Será imputada ao empregador a responsabilidadepela inexistência ou inexatidão do valor base para fins rescisóriosdisponibilizado pela CAIXA quando esse houver realizado recolhi-mento sem a devida e correta individualização na conta vinculadado trabalhador, recolhimento a menor, ausência de recolhimento eapropriação do saque na vigência do contrato de trabalho, bemcomo não incluir os valores correspondentes ao complemento deque trata a LC 110/2001.

20. CONSIDERAÇÕES GERAIS20.1. Tratando-se de antecipações de recolhimento de

parcelamento administrativo de débito para com o FGTS, motiva-das por rescisão de contrato de trabalho ou outra hipótese demovimentação de conta vinculada, de empregado constante doacordo, deve ser utilizada a GRF gerada pelo SEFIP com o códigode recolhimento adotado no parcelamento.

20.2. O recolhimento relativo a comissões ou percentagensdevidas sobre vendas a prazo, de trabalhador cujo contrato tenhasido anteriormente rescindido ou extinto, torna-se obrigatórioquando da quitação de cada parcela, devida àquele título.

20.3. Para o recolhimento no código 660, deve ser infor-mada como competência o mês da sentença ou da homologaçãodo acordo, com vencimento até o dia 7 do mês subseqüente.

20.3.1. No caso de dissídio ou acordo coletivo, deve serconsiderado como mês de competência aquele relativo ao dasentença do dissídio ou homologação do acordo, com vencimentoaté o dia 7 do mês subseqüente, é utilizado o código de recolhi-mento 650 ou 660 até a competência 7/2005.

20.3.1.1. A partir da competência 8/2005 deve ser utilizadosomente o código 660.

20.3.2. Havendo determinação judicial para creditar valoresdepositados em conta “Depósitos Judiciais” para a conta vincu-lada do trabalhador no FGTS, nos casos em que a empresa nãomais existe, poderá a Caixa ou o Banco do Brasil, onde foi efeti-

INFORMATIVO DINÂMICO 491

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 19: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

vado o depósito original, preencher uma GFIP, formulário papel,excepcionalmente, com os dados do empregador e do trabalha-dor, no código 660, e promover a quitação da mesma, encami-nhando a guia para digitação na Gerência de Filial do FGTS devinculação.

20.4. Para as situações de dissídio/acordo e comissões/percentagens, sendo devidas as parcelas relativas ao mês ante-rior à rescisão e ao mês da rescisão estas devem ser recolhidasutilizando-se do SEFIP, juntamente com os demais trabalhadores.

20.4.1. Nesse caso o recolhimento englobará todos osempregados vinculados ao empregador no período compreendidopelo dissídio ou acordo coletivo, independentemente se desliga-dos ou não.

20.4.1.1. Para os empregados desligados não deverá serinformada a movimentação do trabalhador.

20.4.2. Quando a comissão for paga no mesmo mês dodesligamento o recolhimento deverá ser realizado por meio daGRRF, informando no SEFIP o total da remuneração paga.

20.4.3. O recolhimento da Multa Rescisória correspondenteao valor de dissídio/acordo e comissões/percentagens, deve serefetuado por meio da GRRF, considerando como data devida o dia7 do mês subseqüente, conforme os procedimentos abaixo:

– a data de movimentação será a do efetivo desligamentodo trabalhador;

– deve ser informada a data de pagamento da comis-são/percentagem ao trabalhador, no campo “dissídio”, tendo emvista a similaridade com os casos de dissídio.

20.5. Nos casos de reconhecimento de vínculo empregatí-cio, deve ser informado como competência o mês da prestaçãodos serviços, devendo ser entregue um arquivo SEFIP para cadacompetência do período do vínculo reconhecido, com o código derecolhimento 650.

20.6. Caso haja no mesmo processo reconhecimento devínculo empregatício e pagamento de diferenças salariais, comohoras extras, por exemplo, devem ser utilizados os códigos 650 e660, conforme abaixo:

– código 650 – para cada mês do período do vínculo empre-gatício reconhecido, contendo a remuneração que é base decálculo tanto para o FGTS quanto para Previdência Social;

– código 660 – utilizando como competência o mês dasentença ou da homologação do acordo, para informar as diferen-ças salariais sujeitas ao recolhimento do FGTS.

20.7. O recolhimento do FGTS para dirigente sindical fica acargo do sindicato para o qual foi eleito, e deverá ser efetuado emnome da empresa de origem do trabalhador, com base na remune-ração devida a cada competência. Caso haja algum acréscimo àremuneração do dirigente sindical, sobre esse adicional nãodeverá incidir FGTS.

20.8. Em caso de acidente do trabalho e sendo o trabalha-dor remunerado por produção (remuneração variável), o valor aser informado no aplicativo SEFIP para fins de cálculo dos valoresdevidos ao FGTS é a média aritmética dos últimos 12 (doze)meses.

20.9. O recolhimento do FGTS em caso de cessão deempregado é devido pela empresa de origem, junto com osdemais empregados.

20.9.1. Havendo adicional sobre o valor da remuneração orecolhimento deve ser realizado pela empresa cessionária, emnome da mesma e utilizando os dados cadastrais do empregadoreferente à empresa de origem.

20.10. O índice único utilizado para cálculo do recolhimentoem atraso tem como base o percentual referente ao depósito doFGTS e os encargos legais estabelecidos no artigo 22 da Leinº 8.036/90 (correção monetária, juros de mora e multa) contadosa partir do vencimento da competência, calculados para cada datade pagamento na vigência do Edital do FGTS.

20.10.1. A atualização monetária é diária, calculada combase em fator obtido da TR do dia 1º “pró-rata” dia útil, no períodode 10 de um mês a 9 do mês subseqüente, acumulado do dia dovencimento até o dia imediatamente anterior ao do recolhimentoou, na sua falta, por outro indicador que venha a sucedê-lo ou,ainda, a critério do Conselho Curador.

20.10.2. Os juros de mora são calculados à taxa de 0,5% aomês ou fração e incidem sobre o valor de depósito, devidamenteatualizado, cuja contagem inicia-se a partir de 1-11-89.

20.10.3. O valor da multa corresponde a 10% do valor dodepósito atualizado monetariamente, reduzindo-se o percentualda multa para 5% caso o recolhimento seja realizado no mesmomês em que se tornou devido.

20.11. Para individualização de valores recolhidos comGFIP gerada em versões anteriores ao SEFIP 6.0, a empresadeverá utilizar a versão 5.4 (disponível no site da CAIXA – www.caixa.gov.br), e para os recolhimentos efetuados com guia geradana versão 6.0 ou superior deverá ser utilizada a versão atual doSEFIP.

20.11.1. Sempre que utilizada a versão atual do SEFIP,obrigatoriamente, deverá ser informada a modalidade branco paraos empregados com valores a individualizar, transmitir o arquivoSEFIP por meio do Conectividade Social e desprezar a GRFgerada.

20.11.2. Os índices a serem utilizados para o cálculo dosvalores a individualizar deverão ser aqueles indicados no editalvigente à época do recolhimento.

20.11.3. No caso de individualização de diferença de valo-res deverá, a empresa, utilizar o aplicativo REMAG, disponível nasfiliais do FGTS.

20.11.4. A não individualização dos valores devidos aotrabalhador ou o não atendimento imediato de sua regularização,por qualquer motivo, caracterizará irregularidade da empresaperante o FGTS, sujeitando-a às penalidades previstas na legisla-ção de regência do FGTS.

20.11.5. Caso o recolhimento não individualizado tenhasido efetuado com a taxa de juros de 3% a.a. (três por cento aoano) e, quando da individualização, for identificado trabalhadorescom taxa de juros de 6% a.a. (seis por cento ao ano), deverá aempresa promover, obrigatoriamente, o recolhimento da diferençadevidamente atualizado.

20.12. A lei faculta ao empregador equiparar o diretor nãoempregado aos demais trabalhadores sujeitos ao regime doFGTS.

20.12.1. Uma vez feito uso dessa faculdade o benefíciodeve alcançar a totalidade dos diretores não empregados daempresa.

20.13. A não observação do constante nesta Circular sujei-tará o empregador aos procedimentos inerentes à fiscalização dotrabalho e aos impedimentos de obtenção da Certificação deRegularidade perante o FGTS.

21. Esta Circular revoga as Circulares CAIXA nº 372/2005,394/2006, 401/2007 e demais disposições em contrário e entra emvigor na data da sua publicação. (Wellington Moreira Franco –Vice-Presidente de Fundos de Governo e Loterias)

INFORMATIVO DINÂMICO 490

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 20: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

CIRCULAR 314 CAIXA, DE 31-10-2007(DO-U DE 5-11-2007)

RETIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕESPreenchimento

CAIXA define procedimentos para retificação deinformações cadastrais e financeiras junto ao FGTS

Os dados do empregador/trabalhador informados incorretamente ou omitidos na prestaçãode informações ao FGTS devem ser corrigidos junto ao FGTS, mediante o uso dos

formulários RDE – Retificação de Dados do Empregador, RDT – Retificação deDados do Trabalhador, Retificação do Recolhimento Rescisório, PTC – Retificação

dos Pedidos de Transferência e Pedido de Unificação de Contas Vinculadas.Fica revogada a circular CAIXA 384, de 3-7-2006 (Informativo 27/2006).

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CAIXA), na qualidadede Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo7º, inciso II, da Lei nº 8.036/90, de 11-5-90, e de acordo com oRegulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decretonº 99.684/90, de 8-11-90 e alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de13-6-95, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11-3-95, baixaa presente Circular.

RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS E FINANCEIROS

Os dados do empregador/trabalhador informados incorre-tamente ou omitidos na prestação de informações ao FGTS, nassituações abaixo relacionadas, devem ser corrigidas junto aoFGTS, mediante o uso de formulários retificadores Retificação deDados do Empregador (RDE) (Anexo I), Retificação de Dados doTrabalhador (RDT) (Anexo II) e Retificação do RecolhimentoRescisório (Anexo III).

– Multiplicidade de guia declaratória;– Exclusão de data/código de movimentação;– Retificação de categoria do trabalhador (Anexo IV);– Retificação de data de opção/data retroação;– Retificação de razão social do empregador;– Retificação de recolhimento anterior à competência 01/99;– Retificação de recolhimento exclusivo ao FGTS (Ane-

xo V);– Retificação de recolhimento do depósito recursal;– Retificação de recolhimento para o trabalhador doméstico

(todas as situações);– Retificação de recolhimento rescisório;– Retificação de remuneração do trabalhador;– Retificação do código simples (Item 1.5).A retificação do recolhimento para o trabalhador doméstico

pode, opcionalmente, ser realizada por meio do aplicativo SistemaEmpresa de Recolhimento do FGTS e Informações à PrevidênciaSocial (SEFIP), devendo ser observada a orientação contida naCircular CAIXA 315/2007 que trata da retificação por meio do apli-cativo SEFIP.

Enquadra-se na hipótese de retificação de remuneração asocorrências de erro na informação do PIS/PASEP, observadas asorientações abaixo:

Na hipótese de erro na informação do PIS/PASEP paratodas as remunerações atribuídas em favor do trabalhador, a retifi-cação do campo deve ocorrer mediante registro de alteraçãocadastral do SEFIP, observando orientação contida na CircularCAIXA 315/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio desseaplicativo.

Na hipótese de erro na informação do PIS/PASEP parauma ou algumas remunerações atribuídas em favor do trabalha-dor, é exigida a apresentação à CAIXA do formulário “Retifica-ção/Protocolo de Dados do FGTS”, acompanhado do formulárioRDT.

O processamento de retificação mediante formulário RDT,RDE e Retificação do Recolhimento Rescisório, sensibilizasomente o cadastro do FGTS e não desobriga o empregador deremeter à Previdência Social, no modelo por ela definido, o SEFIPretificador ou Pedido de Exclusão.

Deve ser observada orientação contida na Circular CAIXA315/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio do SEFIP e noManual da GFIP para Usuário do SEFIP.

A apropriação da retificação financeira na conta vinculadado trabalhador está condicionada à existência de saldo disponívelna mesma.

O empregador pode obter a versão atualizada dos formulá-rios retificadores, no site da CAIXA na internet – http://www.caixa.gov. br.

No mesmo endereço eletrônico está disponível o Manual daGFIP/SEFIP para usuários do SEFIP, que apresenta outras orien-tações necessárias para a prestação de informações e/ou retifica-ção de dados contidos em guias de recolhimento ou declaratórias.

A CAIXA acata, ainda, formulário RDE, RDT e Retificaçãodo Recolhimento Rescisório gerados pela própria empresa, utili-zando mecanismos sistêmicos, desde que guardem estrita seme-lhança com o modelo homologado pela CAIXA.

A retificação utilizando o formulário RDT é aplicávelsomente quando a retificação envolver trabalhadores das catego-rias beneficiárias do FGTS – Categorias de 1 a 7 (Anexo IV).

O recolhimento rescisório é retificado mediante a apresen-tação do formulário Retificação do Recolhimento Rescisório, quedeve ser acompanhado de anexos, conforme descrito abaixo:

Para retificação de GRFP, anexar cópia da GRFP reco-lhida.

Para retificação de GRFC, anexar cópia da GRFC reco-lhida.

Para retificação de GRRF, anexar cópia da GRRF origi-nal/Demonstrativo do Trabalhador de Recolhimento FGTS Resci-sório ou o Comprovante do Trabalhador.

É aplicável ao FGTS a retificação do código FPAS medianteformulário RDE, caso envolva o código 868 – recolhimento paratrabalhador doméstico.

O recolhimento para trabalhador doméstico pode ser,opcionalmente, retificado utilizando o SEFIP, quando deve ser

INFORMATIVO DINÂMICO 489

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 21: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

observada a orientação contida na Circular CAIXA 315/2007 quetrata da retificação ao FGTS por meio desse aplicativo.

À opção pelo Simples, aplica-se a retificação por meio doformulário RDE na hipótese da alteração de código que preserve anatureza da opção, conforme relacionado a seguir, cuja retificaçãoé restrita ao FGTS e dispensa o envio do arquivo SEFIP retificador:

– retificação entre os códigos 1, 4 e 5 – NÃO OPTANTE;– retificação entre os códigos 2, 3 e 6 – OPTANTE.São códigos de Simples, a saber:1. Não optante;2. Optante;3. Optante com faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;4. Não optante – produtor rural pessoa física (matrícula CEI

e FPAS 604), com faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;5. Não optante – Empresas com liminar para não recolhi-

mento da contribuição social – Lei Complementar nº 110, de29-6-2001;

6. Optante – faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00– empresas com liminar para não recolhimento da contribui-

ção social– Lei Complementar nº 110/2001.A correção da Data/Código de Movimentação (Anexo VI)

pode ser realizada mediante uso do RDT na hipótese de:– erro na informação do recolhimento para o trabalhador

doméstico;– necessidade de exclusão de uma Data/Código de Movi-

mentação, informada indevidamente, para as categorias de 1 a 7(Anexo IV).

Nos demais casos a retificação devem realizada medianteuso do registro de movimentação do SEFIP ou Comunicado deMovimentação pelo Conectividade Social, conforme orientaçãocontida na Circular CAIXA 315/2007 que trata da retificação pormeio do SEFIP ou Conectividade Social.

No caso do pedido de exclusão de uma guia declaratória,aplica-se a retificação por meio do formulário RDE na hipótese demultiplicidade de GFIP/SEFIP, apresentada indevidamente emmeio papel ou qualquer versão do SEFIP, e que possuíam base decálculo diferente para uma mesma competência e inscrição.

Atendendo o modelo de retificação definido pela Previdên-cia Social, é ainda necessária a transmissão do arquivo SEFIPretificador, gerado conforme orientação contida na Circular CAIXA315/2007 que trata da retificação por meio desse aplicativo.

A entrega dos formulários retificadores deve ser efetuadaem qualquer agência da CAIXA ou, nas localidades não assistidaspor agência da CAIXA, em agência bancária conveniada.

A recepção dos formulários retificadores está condicionadaà consignação da identificação do responsável pela solicitação,devendo constar o nome completo, o número do CPF e a assina-tura do signatário.

A CAIXA poderá solicitar a apresentação de documentoscomplementares para efetivar a retificação solicitada pelo empre-gador, quando necessários.

Para fins de protocolo de recepção, o formulário retificadorRDE, RDT ou Retificação do Recolhimento Rescisório deve serapresentado em 2 (duas) vias, com a seguinte destinação:

– 1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO;– 2ª VIA – EMPREGADORA 2ª via, contendo o carimbo de recepção, onde conste data

de entrega, é o comprovante do empregador para fins de fiscali-zação.

PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTAS DO FGTS

A transferência de conta vinculada consiste na realizaçãode débito no saldo da conta de um trabalhador e crédito em umanova conta, para o mesmo trabalhador, no estabelecimento devinculação atual, em decorrência das situações abaixo:

– mudança de local de trabalho, para estabelecimento embase do FGTS distinta (mesma inscrição ou filial);

– mudança de local de trabalho, para estabelecimento comoutra inscrição completa (na mesma base do FGTS ou em basedistinta);

– cisão/fusão/incorporação/sucessão de empregadorescom ou sem assunção de encargos trabalhistas;

– centralização de recolhimentos;– retorno de trabalhador cedido à origem.A transferência pode ser Individual ou Coletiva dependendo

do fato gerador da transferência e não se aplica na hipótese detransferência de contas entre estabelecimentos com um mesmoCNPJ básico, dentro de uma mesma base de dados do FGTS.

Nesse caso, a transferência ocorre por meio da inclusão dotrabalhador no SEFIP do estabelecimento para o qual o trabalha-dor está sendo transferido.

A transferência de conta do FGTS é processada mediantesolicitação do empregador, por meio do formulário – PTC (AnexoVII), que é obtido no site da CAIXA na internet – http://www.caixa.gov.br. A CAIXA acata PTC gerado pela empresa, utilizandomecanismos sistêmicos, desde que guardem estrita semelhançacom o modelo homologado pela CAIXA.

A entrega do PTC deve ser efetuada em qualquer agênciada CAIXA ou, nas localidades em que não houver agência daCAIXA, em agência bancária conveniada, observada a região deabrangência da Gerência de Filial do FGTS de vinculação da conta(Anexo VIII).

A recepção do PTC está condicionada à consignação daidentificação do responsável pela solicitação, devendo constar onome completo, o número do CPF e a assinatura do signatário.

A CAIXA poderá solicitar a apresentação de documentoscomplementares para efetivar a transferência solicitada peloempregador, quando necessários.

Para fins de protocolo de recepção, o empregador deveapresentar o formulário PTC em 2 (duas) vias, com a seguintedestinação:

– 1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO;– 2ª VIA – EMPREGADORA 2ª via, contendo o carimbo de recepção, onde conste data

de entrega, é o comprovante do empregador, para fins de fiscali-zação.

PEDIDO DE UNIFICAÇÃO DE CONTAS FGTS

A unificação de contas FGTS do empregador e do trabalha-dor consiste na fusão de lançamentos de contas de um mesmoempregador ou de saldos de contas de um trabalhador, para esteúltimo, referentes a um mesmo contrato de trabalho que em decor-rência de divergência cadastral tenha gerado múltiplas contasvinculadas no cadastro do FGTS.

A unificação de contas é processada, pela CAIXA, median-te solicitação do empregador por meio do formulário Pedido deUnificação de Contas (Anexo IX) que é obtido no site da CAIXA nainternet – http://www.caixa.gov.br

Para o processamento da unificação das contas, o empre-gador deve proceder, previamente, a retificação de dados cadas-trais inconsistentes, observando as orientações contidas nesta

INFORMATIVO DINÂMICO 488

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 22: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

Circular e na Circular CAIXA 315/2007 que trata da retificação pormeio do aplicativo SEFIP.

A recepção do formulário Pedido de Unificação de Contasestá condicionada à consignação da identificação do responsávelpela solicitação, devendo constar o nome completo, o número doCPF e a assinatura do signatário.

Para fins de protocolo de recepção, o empregador deveapresentar o formulário Pedido de Unificação de Contas em 2(duas) vias, com a seguinte destinação:

– 1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO;– 2ª VIA – EMPREGADORA 2ª via, contendo o carimbo de recepção, onde conste data

de entrega, é o comprovante do empregador, para fins de fiscali-zação.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Compete ao empregador, para fins de controle e fiscaliza-ção, manter em arquivo os comprovantes de solicitação de retifica-ção, de transferência ou unificação de contas vinculadas, por 30anos.

As retificações, transferências ou unificações, tratadas pelaCAIXA, são de inteira responsabilidade do empregador que assolicitou, estando o mesmo, pela inobservância das normas, sujei-to às penalidades previstas na legislação vigente.

Fica revogada a circular CAIXA 384/2006, de 3 de julho de2006.

Esta circular CAIXA entra em vigor na data de sua publi-cação. (W. Moreira Franco – Vice-Presidente)

ESCLARECIMENTO:

� A Lei Complementar 110, de 29-6-2001 (Informativo 27/2001), instituiu as contribuições sociais de 0,5%,incidentes sobre a remuneração do empregado, e de 10%, incidente sobre o montante do FGTS para os casosde demissão sem justa causa.

NOTA COAD: Os Anexos citados no Ato ora transcritos não foram publicados no Diário Oficial.

CIRCULAR 415 CAIXA, DE 31-10-2007(DO-U DE 8-11-2007)

RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAISPreenchimento

CAIXA define os procedimentos para retificação deinformações relativas ao FGTS por meio do SEFIP

O referido Ato estabeleceu, que os dados do emprega-dor/trabalhador, informados incorretamente ou omitidos na pres-tação de informações ao FGTS e à Previdência Social, devem sercorrigidos ou complementados, obrigatoriamente, por meio doaplicativo SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS eInformações à Previdência Social – versão 8.0 ou superior, trans-mitido mediante o uso do Conectividade Social, na Rede Mundialde Computadores – internet, inclusive para os recolhimentos oudeclarações realizadas em guia papel ou em versões anterioresdo SEFIP.

Excetuam-se as situações a seguir relacionadas, cujo trata-mento pode ocorrer por meio dos formulários RDE – Retificaçãode Dados do Empregador, RDT – Retificação de Dados do Traba-lhador e Retificação do Recolhimento Rescisório, observandoorientação contida na Circular 314 CAIXA, de 31-10-2007 (Fascí-culo 45/2007), que trata da retificação por meio desses formulá-rios:

– Multiplicidade de guia declaratória;

– Exclusão de data/código de movimentação;– Retificação de categoria do trabalhador;– Retificação de data de opção/data retroação;– Retificação de razão social do empregador;– Retificação de recolhimento anterior à competência

01/99;– Retificação de recolhimento exclusivo ao FGTS;– Retificação de recolhimento do depósito recursal;– Retificação de recolhimento para o trabalhador doméstico

(todas as situações);– Retificação de recolhimento rescisório;– Retificação de remuneração do trabalhador;– Retificação do código simples.A retificação do recolhimento para o trabalhador doméstico,

também pode, opcionalmente, ser realizada por meio do aplicativoSEFIP.

A Circular 415 CAIXA/2007 revogou a circular CAIXA 384,de 3-7-2006 (Informativo 27/2006).

NOTA COAD: A íntegra da Circular 415 CAIXA, de 31-10-2007, já se encontra disponível para consulta noPortal COAD – Download – FGTS e será divulgada em próximo Fascículo.

INFORMATIVO DINÂMICO 487

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 23: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

RESOLUÇÃO 541 CCFGTS, DE 30-10-2007(DO-U DE 8-11-2007)

SAQUECasa Própria

Conselho Curador trata da utilização do FGTSpara aquisição de moradia própria em construção

Foram alteradas as formas de utilização do FGTS para pagamento da parcela dopreço de aquisição da moradia própria em fase de construção, para liquidação ou

amortização extraordinária e para pagamento de parte das prestações decorrentesde financiamentos contratados no âmbito do SFH –Sistema Financeiro da Habitação.

Estão revogadas as Resoluções 163 CCFGTS, de 13-12-94 (Informativo 51/94);244 CCFGTS, de 10-12-96 (Informativo 51/96); 297 CCFGTS, de 26-8-98 (Informativo 36/98).

O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DOTEMPO DE SERVIÇO (FGTS), com fundamento no artigo 5º daLei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e no artigo 64 do Regula-mento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684,de 8 de novembro de 1990, e

Considerando as disposições do inciso V do artigo 20 da Leinº 8.036, de 1990, que trata do uso do saldo da conta vinculada doFGTS para pagamento de parte das prestações decorrentes definanciamento habitacional concedido no âmbito do SistemaFinanceiro da Habitação (SFH);

Considerando as disposições do inciso VI do artigo 20 daLei nº 8.036, de 1990, que trata do uso do saldo da conta vinculadado FGTS para liquidação ou amortização extraordinária do saldodevedor de financiamento imobiliário concedido no âmbito doSFH;

Considerando as disposições do inciso VII do artigo 20 daLei nº 8.036, de 1990, que trata do uso do saldo da conta vinculadado FGTS para pagamento total ou parcial do preço de aquisição damoradia própria;

Considerando a conveniência de promover ajustes nasResoluções nos 163, de 13 de dezembro de 1994, 244, de 10 dedezembro de 1996, e 297, de 26 de agosto de 1998, com vistas apermitir um melhor atendimento aos trabalhadores; e

Considerando que o FGTS alcançou um equilíbrio financeiroque permite ampliar o número de trabalhadores que podem utilizaros recursos da respectiva conta vinculada para abatimento de partedo valor das prestações de financiamentos obtidos no âmbito doSFH, inclusive aqueles concedidos pelo FGTS, RESOLVE:

1. Estabelecer que a movimentação da conta vinculada,nos termos do inciso VII do artigo 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maiode 1990, para o pagamento da parcela de recursos próprios dopreço de aquisição da moradia própria, durante a fase de constru-ção, poderá ser feita mediante as seguintes condições:

1.1. o saque da conta vinculada dar-se-á em parcelaúnica, com liberação dos respectivos valores aos agentes finan-ceiros;

1.2. os agentes financeiros manterão controle individualdos recursos oriundos das contas vinculadas, responsabilizan-do-se por sua transferência ao executor da obra em parcelasproporcionais a cada etapa executada e pela remuneração dessesrecursos até a sua utilização total, pelo índice adotado para atuali-zação das contas de poupança, acrescido de 0,5% (cinco décimospor cento) de juros ao mês;

1.3. o eventual retorno do total ou de parte desses valoresao FGTS, ensejará atualização monetária e incidência de juros naforma estabelecida no subitem 1.2 desta Resolução.

2. Estabelecer que a utilização do FGTS para liquidação ouamortização extraordinária de saldo devedor de financiamento

imobiliário concedido no âmbito do SFH, obedecerá aos seguintescritérios, além daqueles definidos em Lei:

2.1. o trabalhador deverá contar com o mínimo de 3 (três)anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou emempresas diferentes;

2.2 interstício mínimo de 2 (dois) anos entre cada movimen-tação.

3. Estabelecer que a utilização do FGTS para pagamentode parte das prestações decorrentes de financiamento no âmbitodo SFH obedecerá aos seguintes critérios, além daqueles defini-dos em Lei:

3.1. os recursos do FGTS a serem utilizados serão de até80% do valor da prestação;

3.2. o valor retirado será utilizado em, no mínimo, 12 (doze)parcelas mensais, exceto nos casos em que o prazo remanes-cente do contrato seja inferior àquele número de parcelas, quandoprevalecerá o período faltante;

3.3. o saque da conta vinculada dar-se-á em parcelaúnica, com liberação dos respectivos valores aos agentes finan-ceiros;

3.4. os agentes financeiros manterão controle individualdos recursos oriundos das contas vinculadas, responsabilizan-do-se pela integralização dos valores em parcelas proporcionais acada prestação vencida e pela remuneração desses recursos atéa sua utilização total, pelo índice adotado para atualização dascontas de poupança, acrescido de 0,5% (cinco décimos por cento)de juros ao mês;

3.5. o eventual retorno do total ou de parte desses valoresao FGTS, ensejará atualização monetária e incidência de juros naforma estabelecida no subitem 3.4 desta Resolução; e

3.6. para a utilização do FGTS nesta modalidade o mutuárionão poderá contar com mais de 3 (três) prestações em atraso.

3.6.1. as prestações em atraso até o limite estabelecido nosubitem 3.6 desta Resolução poderão integrar o valor a serabatido.

4. Estabelecer que os imóveis adquiridos total ou parcial-mente com recursos do FGTS somente poderão ser objeto denova negociação com utilização dos recursos do Fundo depois dedecorridos, no mínimo, 3 (três) anos da última transação decompra e venda.

5. Determinar que o Agente Operador do FGTS baixe asinstruções necessárias ao cumprimento das determinaçõesora estabelecidas, que deverão ser implementadas em até 90dias.

6. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publi-cação, revogando as Resoluções nos 163, de 1994, 244, de 1996,e 297, de 1998. (Carlos Lupi – Presidente do Conselho)

INFORMATIVO DINÂMICO 486

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 24: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

ESCLARECIMENTO:

� O inciso VI do artigo 20 da Lei 8.036, de 11-5-1990 (Portal COAD), estabelece que a conta vinculada dotrabalhador no FGTS poderá ser movimentada no pagamento total ou parcial do preço da aquisição de moradiaprópria, observadas as seguintes condições:a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ouempresas diferentes;b) a operação deve ser financiável nas condições vigentes para o SFH;c) o valor do abatimento deve atingir, no máximo, 80% do montante da prestação.

CIRCULAR 416 CAIXA, DE 31-10-2007(DO-U DE 8-11-2007)

RETIFICAÇÃO COM DEVOLUÇÃO DO FGTSPreenchimento

CAIXA cria normas para retificação de informaçõescom devolução de valores recolhidos ao FGTS

Ficou definido que os dados do empregador/trabalhador informados incorretamente ou omitidos na prestação de informações aoFGTS e à Previdência Social devem ser corrigidos ou complementados, obrigatoriamente, por meio do aplicativo SEFIP – SistemaEmpresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – versão 8.0 ou superior, transmitido mediante o uso doConectividade Social, inclusive para os recolhimentos ou declarações realizadas em guia papel ou em versões anteriores do SEFIP.

Para retificações relacionadas ao FGTS que resulte em devolução de valores, além da transmissão do arquivo SEFIP, deve serapresentado o formulário RDF – Retificação com Devolução de FGTS.

A Circular 416 CAIXA/2007 revogou a circular CAIXA 384, de 3-7-2006 (Informativo 27/2006).

NOTA COAD: A íntegra da Circular 416 CAIXA, de 31-10-2007, já se encontra disponível para consulta noPortal COAD – Download – FGTS e será divulgada em próximo Fascículo.

RESOLUÇÃO 542 CCFGTS, DE 30-10-2007(DO-U DE 8-11-2007)

PRÓ-COTISTACriação

Governo cria o Pró-Cotista – Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTSEste programa é destinado à concessão de operações de crédito para aquisição

de moradia exclusivamente a trabalhadores titulares de conta vinculada doFGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma

empresa ou em empresas diferentes, com efeitos a partir de 1-1-2008.

O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DOTEMPO DE SERVIÇO – FGTS, tendo em vista o disposto no incisoI do artigo 5º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e no inciso Ido artigo 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovadopelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e

Considerando o trabalho desenvolvido pelo Grupo Técnicocriado na 100ª Reunião Ordinária do Conselho Curador do FGTS,de 28 de agosto de 2007, para o estudo de viabilidade de imple-mentação de benefícios para os cotistas do Fundo;

Considerando que os trabalhadores titulares de contavinculada do FGTS contribuem para a formação das disponibilida-des do Fundo, que permitem as aplicações em Habitação, Sanea-mento e Infra-estrutura Urbana e geram os excedentes de receitasque suportam o orçamento de descontos;

Considerando a justa necessidade de dispensar tratamentodiferenciado à parcela de cotistas excluída dos benefícios decor-rentes das aplicações dos recursos do FGTS na área de Habita-ção Popular, decorrentes das limitações hoje vigentes;

Considerando a necessidade de alcançar a universalizaçãodo atendimento a todos os trabalhadores cotistas do FGTS; e

Considerando que a medida possibilita melhoria da rentabi-lidade das operações e o equilíbrio econômico-financeiro doFGTS, RESOLVE:

1. Criar o Programa Especial de Crédito Habitacional aoCotista do FGTS – Pró-Cotista, destinado à concessão de opera-ções de crédito exclusivamente a trabalhadores titulares de contavinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS),observadas as condições do Sistema Financeiro da Habitação(SFH) e de utilização dos recursos do FGTS para aquisição demoradia própria.

1.1. O público-alvo das operações de crédito previstas nocaput deste item, compõe-se de titulares de contas vinculadas doFGTS com:

a) o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime doFGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes; e

b) contrato de trabalho ativo ou com saldo em conta vincu-lada do FGTS, na data de concessão do financiamento, corres-pondente a, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel.

1.2. Os proponentes não podem ser detentores de outrofinanciamento concedido no âmbito do SFH em qualquer parte do

INFORMATIVO DINÂMICO 485

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 25: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

território nacional ou proprietário de imóvel residencial no municí-pio de residência ou onde exerça sua ocupação principal.

1.3. A operação deverá enquadrar-se e observar osmesmos limites e condições previstos no SFH.

1.4. Os empréstimos do Agente Operador do FGTS aosagentes financeiros devem preencher as seguintes condições:

a) taxa de juros nominal de 6,5% (seis inteiros e cinco déci-mos por cento) ao ano;

b) sistema de amortização livremente pactuado entre oAgente Operador e os agentes financeiros;

c) o saldo devedor do empréstimo deve ser atualizadomensalmente pelo mesmo índice utilizado para a correção dossaldos das contas vinculadas do FGTS;

d) prazo de amortização de até 30 anos; ee) taxa de risco de crédito do Agente Operador limitada a

0,8% (oito décimos por cento) ao ano do saldo devedor.1.5. Os financiamentos dos agentes financeiros para o

mutuário devem preencher os seguintes requisitos:a) taxa de juros nominal de 8,66% (oito inteiros e sessenta e

seis centésimos por cento) ao ano;b) mesmo sistema de amortização adotado na opera-

ção de empréstimo entre o Agente Operador e o agente finan-ceiro;

c) o saldo devedor do empréstimo deve ser atualizadomensalmente pelo mesmo índice utilizado para a correção dossaldos das contas vinculadas do FGTS;

d) prazo de amortização de até 30 anos;e) plano de reajuste livremente pactuado entre o agente

financeiro e o mutuário; ef) taxa de administração cobrada de acordo com os critérios

e a forma estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)para o SFH.

1.5.1. Admite-se a cobrança de prêmio de seguro mensalpara as coberturas de risco de vida e de danos físicos do imóvel.

2. Alocar R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), no exer-cício de 2008, para atendimento aos financiamentos a trabalhado-res titulares de conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo deServiço (FGTS), de que trata o item 1 desta Resolução, sem preju-ízo dos recursos orçamentários da área de Habitação Popular.

3. Estabelecer que o Gestor da Aplicação e o AgenteOperador regulamentem esta Resolução até 31 de dezembro docorrente ano.

4. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica-ção, produzindo efeitos sobre os financiamentos concedidos apartir de 1º de janeiro de 2008. (Carlos Lupi – Presidente doConselho)

COMUNICADO S/N CAIXA, DE 2007(DO-U DE 8-11-2007)

SALDO DAS CONTASAtualização

CAIXA divulga o JAMOs coeficientes de Juros e Atualização Monetária (JAM) serão creditados nas contas

vinculadas do FGTS em 10-11-2007, incidindo sobre os saldos existentes em 10-10-2007.

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL torna público que, emconformidade com a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, comredação dada pela Lei nº 9.964, de 10-4-2000 e com a Lei Comple-mentar nº 110, de 29-6-2001, foi baixado Edital Eletrônico doFGTS, com validade para o período de 10-11-2007 a 9-12-2007.

Estão disponíveis as seguintes informações:1. Orientações – aplicação, com recurso de auto-apresen-

tação, que descreve os coeficientes próprios do FGTS, as respec-tivas finalidades e forma de utilização, com destaque para aquelesnecessários à efetivação dos recolhimentos em atraso, em conso-nância com as Circulares CAIXA relativas.

2. Coeficientes de Remuneração de Conta Vinculada:– JAM mensal– JAM acumulado2.1. Os coeficientes de JAM a serem creditados nas contas

vinculadas do FGTS em 10-11-2007, conforme tabela abaixo, inci-dindo sobre os saldos existentes em 10-10-2007, deduzidas asmovimentações ocorridas no período de 11-10-2007 a 9-11-2007:

(3% a.a.)0,003611

conta referente a empregado não optante, optante a partirde 23-9-71 (mesmo que a opção tenha retroagido), traba-lhador avulso e optante até 22-9-71 durante os dois pri-meiros anos de permanência na mesma empresa;

(4% a.a.)0,004419

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do ter-ceiro ao quinto ano de permanência na mesma empresa;

(5% a.a.)0,005220

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do sextoao décimo ano de permanência na mesma empresa;

(6% a. a.)0,006015

conta referente a empregado optante até 22-9-71, a partirdo décimo primeiro ano de permanência na mesmaempresa.

3. Coeficientes para recolhimento em atraso:– para recolhimento mensal, a ser efetuado através de

GRF – Guia de Recolhimento do FGTS, por data de paga-mento;

– o arquivo de índices a ser utilizado pelo aplicativo SEFIP,de uso obrigatório para o recolhimento mensal, encontra-se dispo-nível para download em opção própria do Edital Eletrônico;

– para recolhimento rescisório, a ser realizado por meio deGRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS.

4. Coeficientes adicionais:– depósito e JAM acumulado– correção monetáriaO referido Edital encontra-se disponível no site www.caixa.

gov.br, da Rede Mundial de Computadores – internet, em versãoeletrônica, ou, alternativamente, nas agências da CAIXA em todoterritório nacional. (Joaquim Lima de Oliveira – SuperintendenteNacional)

NOTA COAD: As Orientações para o Cálculo do Recolhimento do FGTS em Atraso também podem serobtidas no Portal COAD – Download – FGTS.

INFORMATIVO DINÂMICO 484

COAD FASCÍCULO 45/2007 FGTS

Page 26: Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/ct_net/2007/dp4507.pdf · TRABALHO TABELA PRÁTICA DÉBITO TRABALHISTA Atualização Tabela para atualização de débitos trabalhistas

PREVIDÊNCIA SOCIAL

PORTARIA 11.209 RFB, DE 1-11-2007(DO-U DE 7-11-2007)

RFB – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILFuncionamento Temporário

RFB prorroga prazo para funcionamento temporáriode pontos de atendimento de suas secretarias

O referido Ato alterou o § 2º do artigo 1º da Portaria 4.070 RFB, de 2-5-2007 (Fascículo 18/2007), estabelecendo que o prazo máximode funcionamento do ponto de atendimento temporário é de 360 dias contados a partir de 2-5-2007.

A Portaria 11.209 RFB/2007 entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 29-10-2007.

LEMBRETE BENEFÍCIORecebimento

Benefício previdenciário pode ser sacado com cartão magnético

O segurado que recebe seu benefício com cartão magnético deveficar atento às recomendações e informações prestadas pelofuncionário do banco. O cartão magnético é um sistema seguro,moderno e que facilita o saque do benefício, mas requer uma sériede cuidados por parte do usuário, como por exemplo: não fornecera senha a terceiros.É importante, também, não deixar que estranhos examinem ocartão sob qualquer pretexto, pois nesta operação ele pode sertrocado sem que se perceba. A senha não deve ser anotada empapéis ou rascunhos. Ao escolher a senha não utilize númerosprevisíveis, como data de nascimento, número de telefone resi-dencial, placa de automóvel. Em caso de dúvida na operação docaixa eletrônico, o segurado deve se dirigir a um funcionário doestabelecimento bancário e nunca aceitar ajuda de pessoas nãoautorizadas.Caso o benefício não seja sacado no período de 60 dias, o paga-mento é suspenso. Para retomar o benefício, o segurado precisavoltar à Agência da Previdência Social em que ele foi concedido.Esse procedimento de bloqueio é para evitar pagamento inde-vido.

A modalidade de pagamento com cartão magnético não é contacorrente. Portanto, o usuário não paga tarifas e também não temdireito a cheque.O sistema é optativo e deve ser escolhido no momento em que obenefício é requerido.Há três formas de recebimento:• por cartão magnético;• depósito em conta corrente; e• Pagamento Alternativo de Benefício (PAG), que é por meio deordem de pagamento.Em caso de assalto, furto, roubo ou perda do cartão magnético, osegurado deve comunicar imediatamente à central de atendi-mento do banco, solicitando o seu cancelamento. Recomenda-se,também, o registro da ocorrência na delegacia mais próxima deonde o fato ocorreu, em caso de assalto, roubo ou furto. É aconse-lhável que o beneficiário use, sempre que possível, terminaisinstalados em locais de grande movimentação, como shopping,lojas de conveniência e postos de gasolina.(Instrução Normativa 11 INSS, de 20-9-2006 – Portal COAD, e Lei8.213, de 24-7-91 – Portal COAD).

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 83 CODAC, DE 1-11-2007(DO-U DE 5-11-2007)

SELICVariação

Fixada em 0,93% a variação da taxa SELIC de Outubro de 2007Este percentual será utilizado em Novembro/2007.

A COORDENADORA-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no artigo13 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, nos artigos 16 e 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, no artigo 61 da Lei nº 9.430, de27 de dezembro de 1996, e no artigo 73 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, DECLARA:

Art. 1º – A taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais,relativa ao mês de outubro de 2007, aplicável na cobrança, restituição ou compensação de tributos federais, a partir do mês de novembro de2007, é de 0,93 %.

Art. 2º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação. (Alexandra Weirich Gruginski)

INFORMATIVO DINÂMICO 483

COAD FASCÍCULO 45/2007 PREVIDÊNCIA SOCIAL/OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS