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CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA Edição 220, de 28/02/2012
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO
CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS
SUMÁRIONotícias
Ministra suspende decisão que determinou afastamento de comissionados em Vinhedo (SP)
Aposentadoria integral de servidor com doença grave não especificada em lei tem repercussão
1ª Turma anula decisões do TCU tomadas após fim do prazo decadencial
PGR e Defensoria Pública de SP divergem da OAB/SP sobre convênios para assistência judiciária gratuita
STF reconhece repercussão geral sobre aplicação de alíquotas diferenciadas do IPTU
Parceria garante solução rápida dos recursos especiais contra a Fazenda Nacional
Início de liquidação ordinária não suspende execução de dívidas contra empresa
CDC não se aplica em contrato de financiamento a indústria de grande porte
Conhecido o recurso especial, STJ pode analisar argumento não abordado na decisão de segundo grau
ESPECIAL - Cláusulas abusivas, uma armadilha nos contratos
Proposta criação da repercussão geral para o STJ
Conselho ajusta resolução de precatórios à decisão do STF
CNJ discute sistema de segurança do Judiciário
TJSP começa a utilizar o “julgamento virtual”
Candidato constrangido em entrevista de emprego deve ser indenizado
Lei de garça sobre monitoramento em agências bancárias é constitucional
TJSP pode receber tecnologia e experiência utilizadas na secretaria da fazenda
Plano de saúde não pode ser reajustado em função da idade
ATIVIDADES ACADÊMICAS
Palestra OAB/SP:
DEFESA CIVIL- DEVER DO ESTADO -
CAPITAL
Dia: 10 de Abril de 2012
Horário: 19:30 horas
Local: Salão Nobre da OAB SP
(Praça da Sé, 385 - 1° andar)
Maiores informações e inscrições:
Palestra OAB/SP
TRATADOS INTERNACIONAIS NO OR-DENAMENTO JURÍDICO
BRASILEIRO E A PRIMAZIA DAPROTEÇÃO À CRIANÇA E AO MEIO
AMBIENTE
Dias: 10 de Abril de 2012
Horário: 9:30 h
Local: Espaço APESP
(Rua Tuim, 932 - Moema)
Maiores informações e inscrições:
1º ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE ADVOCACIA DO ESTADO
Dias: 29 e 30 de março de 2012
Local: Espaço APESP
(Rua Tuim, 932 - Moema)
Maiores informações e inscrições:
CLIQUE AQUI
EMENTA Nº 11.589 – Administrativo. Adiantamento Bancário. Mau uso. Glosa. Devolução.
Exegese do disposto no artigo 2º, incisos I, II e III, da Lei 10.513/88, regulamentada pelo
Decreto nº 48.592/07, c/c Portaria nº 15/04/SF. Pedido de indenização com fulcro no enri-
quecimento sem causa. Falta de caracterização já que existente causa juridicamente idô-
nea inerente a responsabilidade funcional do servidor responsável pelo adiantamento ban-
cário e ao disposto na legislação em vigor, que autoriza seu uso em certas e determinadas
condições, sob pena de glosa e devolução aos cofres públicos.
DECRETO ESTADUAL nº 57.827, de 1 de março de 2012
Dispõe sobre a organização e as atribuições da Procuradoria para Assuntos
Tributários, da Procuradoria Geral do Estado, e dá providências correlatas.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DESPACHO DO SECRETÁRIO nº 2012-0.044.918-1 – ESDM -SP, de 01 de Março de 2012 (DOC pg 24)
Escola Superior de Direito Público - Adiantamento Direto para aquisição de passagens
para palestrantes. Reti-ratificação de despacho. Diante das informações supervenientes
lançadas ao presente, reti-ratifico o item II do despacho exarado à fls. 32, para o fim de
fazer constar que a dotação orçamentária a ser onerada é 21.15.02.122.2610. .
4.814.3.3.90.39.00.00 e não como constou.
LEGISLAÇÃO
JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA
PORTARIA 8/SNJ-G/2012, de 01 de Março de 2012 (DOC pg 24)
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS, no uso das suas
atribuições legais,
CONSIDERANDO o impedimento para o exercício da advocacia previsto no art. 29 do
Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei Federal nº 8.906/94);
CONSIDERANDO que o impedimento para o exercício da advocacia não vinculada às
funções exercidas recai não apenas sobre o Procurador Geral do Município, mas também
sobre os Procuradores do Município que ocupem cargos ou desempenhem funções de
direção ou de chefia dos órgãos jurídicos da Administração Municipal;
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a matéria no âmbito municipal;
CONSIDERANDO, por fim, a deliberação tomada pelo Conselho da Procuradoria
Geral do Município, na 12ª Reunião Ordinária de 2011, no Ofício 347/2011-SNJ.G;
RESOLVE:
Art. 1º - O impedimento para o exercício da advocacia, previsto no art. 29 da Lei
Federal 8.906/94, aplica-se aos Procuradores do Município investidos nos seguintes
cargos ou funções de direção de órgãos jurídicos da Administração Direta:
a) Procurador-Geral do Município;
b) Procuradores Diretores dos Departamentos Fiscal (FISC), Judicial (JUD), de
Desapropriações (DESAP), de Procedimentos Disciplinares (PROCED) e de Defesa do
Meio Ambiente e do Patrimônio (DEMAP), todos da Procuradoria Geral do Município; c)
Procurador Assessor Chefe da Assessoria Jurídico-Consultiva, da Procuradoria Geral do
Município;
d) Procurador Chefe da Procuradoria da Fazenda Municipal;
e) Procurador Assessor Chefe da Assessoria Técnico-Legislativa, da Secretaria do
Governo Municipal;
f) Procuradores Assessores Chefes das Assessorias Jurídicas, bem como das
Assessorias Técnicas e Jurídicas, de todas as Secretarias Municipais.
Art. 2º - O impedimento previsto no art. 1º aplica-se desde logo às situações vigentes
e aos Procuradores que vierem a substituir os titulares durante os impedimentos legais,
perdurando durante o período da investidura ou da substituição.
Art. 3º - Os Procuradores investidos nos cargos relacionados no art. 1º deverão
apresentar, no ato da posse, declaração, nos termos do modelo constante do Anexo desta
portaria, de que exercerão a advocacia exclusivamente no interesse na Administração
Pública Municipal, abstendo-se de exercer a advocacia privada, individualmente ou em
sociedade, enquanto perdurar a investidura.
Art. 4º - Quando se tratar de designação para o exercício de funções da Procuradoria
Geral do Município ou de substituição por impedimento legal do titular do cargo ou função,
a declaração a que alude o art. 3º deverá ser apresentada na unidade de recursos
humanos do local de trabalho, que deverá mantê-la no prontuário do servidor.
Art. 5º - Os Procuradores em exercício dos cargos e funções elencados no art. 1º na
data da publicação desta portaria deverão apresentar a declaração prevista no art.3º na
unidade de recursos humanos, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 6º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
DESPACHO - PGM - 2011-0.235.277-9, de 06 de Março de 2012 (DOC - pg 64)
PGM e seus Departamentos JUD, DEMAP e PROCED. Aquisição de livros jurídicos.
Utilização da Ata de RP 12.469.10.11 da Justiça Federal de São Paulo. Validade:
21/03/12.
1. Em face dos elementos que instruem o presente, notadamente a manifestação da
Sra. Presidente da CPLSC 2 - desta Procuradoria Geral de fls. retro, que acolho como
razões de decidir, com fundamento nos artigos 1º , 3º e 7º da LM 13.278/2002,
combinados com o artigo 15, inciso II, da Lei 8.666/93 e com o art. 34 do Dec. 44.279/03,
no uso da competência que me foi atribuída pela Port. 9/06-SNJ.G, publicada no DOC de
20.04.06, AUTORIZO a utilização da Ata de RP 12.469.10.11 da Justiça Federal de
Primeiro Grau em São Paulo, com validade até 21/03/12, já autorizada pelo Órgão que a
gerencia, cuja detentora é a empresa Empório Vértice - Editora e Distribuidora de Livros
Ltda., inscrita no CNPJ/MF 07.151.477/0001-17, para a aquisição de dos livros jurídicos
relacionados às fls.393/394, todos da Editora Saraiva e nas edições mais recentes
publicadas, conforme proposta de fls. 396/398, pelo valor total de R$ 6.027,63, já
observado o desconto de 33,16% nos preços de capa dos livros, para compor o acervo
das Bibliotecas da PGM e dos Departamentos JUD e de DEMAP, bem assim para
utilização no PROCED, todos para consulta, principalmente, pelos Procuradores do
Município, no exercício de suas funções, nos termos e condições constantes da referida
Ata de RP e do Edital de Pregão Eletrônico 1/11 - RP, conforme fls. 516/563, com entrega
em até 20 dias úteis, contados do recebimento da nota de empenho pela contratada.
2. AUTORIZO, em consequência, a emissão da competente nota de empenho, que
fará as vezes de contrato, onerando a dotação 2115.02.122.2610.4.814.3.3.90.30.00.00 do
orçamento vigente, no valor total da despesa, em cujo anexo deverão ser estabelecidas as
condições contratuais previstas na Ata de Registro de Preços cuja utilização ora autorizei.
LEI ESTADUAL 14.693/12, de 01 se Março de 2012.
Revaloriza os pisos salariais mensais dos trabalhadores que especifica, instituídos
pela Lei nº 12.640, de 11 de julho de 2007.
Fonte: Administração do Site: OAB/SP
Clique aqui e acesse a íntegra
DEPARTAMENTO FISCAL
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULOACÓRDÃO REGISTRADO SOB N° 03639585
18o CÂMARA DE DIREITO PÚBLICOApelação com Revisão n. 990.10.563541-5Apelante: Prefeitura Municipal de São PauloApelada: Comercial, Construções e Serviços Bianchard Ltda.Comarca: São Paulo - 9a V. Faz. PúblicaVOTO No 9.939
APELAÇÃO - Ação declaratória de inexistência de relação jurídica - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial – IPTU dos exercícios de 1995 a 2005 - Arrematação de bem imóvel em hasta pública - Exigência do município em cobrar
DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS – PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –
créditos tributários incidentes e lançados sobre o imóvel dos antigos proprietários, anteriormente à arrematação - No caso de arrematação em hasta publica, a sub-rogação ocor-rer sobre o respectivo preço (parágrafo único do art. 130 dó CTN)- , ; Ausência de interesse processual da autora com base em alegações e presunções, haja vista que inexiste qual-quer exigência; do pagamento dos tributos atrasados na esfe-ra administrativa, nem ação judicial intentada pela Munici-palidade contra a ora recorrida.Recurso fazendário provido.
Trata-se de apelação interposta pela Prefeitura Municipal de São Paulo contra a r. sentença de lis. 66/70, cujo relatório se adota, a qual, nos autos da ação declaratória de ine-xistência de relação jurídica de natureza tributária, contra ela movida pela Comercial, Construções e Serviços Bianchard Ltda., relativamente ao IPTU e taxas, no valor de R$ 99,278,68, incidentes sobre imóvel arrematado em hasta publica perante a Justiça do Traba-lho, com carta respectiva expedida em 03/7/2008, julgou procedente a ação, declarando a inexistência de responsabilidade tributária da autora e de ônus tributário; em razão de lança-mentos tributários efetuados sobre o imóvel, anteriormente à arrematação recaindo sobre a ora apelante o reembolso de custas, despesas processuais e verba honorária fixada em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa.
Nas razões de fls. 76/84 a apelante; em síntese, sustenta que a Municipalidade não está exigindo nenhum pagamento da autora a título de tributos incidentes sobre o imóvel ar-rematado é referido-nos autos, não tendo sido demonstrado que tivesse havido cobrança dos tributos, e ressaltando que no âmbito municipal vigora a Orientação Normativa n. 2/2007- SNJ-GAB, publicada no DOM em 20/6/2007, dando cumprimento integral ao art. 130 e seu parágrafo do CTN. Por esse motivo, anota que inexiste lesão causada à autora, não configu-rando interesse processual em agir. Por tais razões, nos termos de precedentes jurispruden-ciais que invoca, roga reforma da r. sentença a fim de que seja extinta sem julgamento do mérito nos termos do art. 267, VI do CPC.
O recurso foi recebido no duplo efeito e respondido (fls. 89/95), pugnando pela ma-nutenção da sentença e realçando situações em que os lançamentos dos tributos sobre o imóvel arrematado poderiam causar problemas à arrematante.
O caso comporta reexame necessário, nos termos do art. 475 e § 2o do CPC.E o relatório.O reclamo fazendário merece guarida, preservado o entendimento sustentado na r,
sentença.Consta dos autos que a autora arrematou, em 21/6/2007, por R$ 270.000,00, perante
a Justiça do Trabalho, o imóvel situado na rua Teodoro de Beaurepaire, números 72/74, bairro do Ipiranga, nesta Capital, registrado sob n. RL-3/M na matrícula 66,814, em 03/7/2008, no 6o Cartório de Registro de Imóveis (cf., fls.30/32) e cadastrado sob n. 043.074.0064-l na PMSP (fl. 33).
À primeira vista, os fundamentos externados pela aurora, ora recorrida, na petição inicial da ação, poderiam transparecer concretamente procedentes, porém, exame mais deta-lhado da pretensão revela sua improcedência.
Todavia, com a devida vênia entendo que não restou caracterizado o interesse pro-cessual, considerando que inexiste exigência da cobrança dos tributos contra a ora recorri-da, seja na esfera administrativa, seja na judicial, nem iminência de.
De fato, entendo que o interesse processual deveria ter aflorado com possibilidade concreta de provável lesão aos interesses da empresa arrematante e não com base em viabi-lidade factível, calcada em presunções e conjecturas com probabilidade de que alguma me-dida o fisco municipal poderia intentar objetivando buscar a quitação dos tributos contra a arrematante, até porque o parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional reza que: “No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogado ocorre, sobre o respectivo preço".
A recorrida desde a petição inicial, atentou demonstrar seu pretenso interesse de agir, assim aduzindo: apontamento de dívidas fiscais incidentes sobre o imóvel, com expe-dição de certidão positiva de débitos, que constituí fato que poderia causar embaraços à co-mercialização do imóvel; recusa da Municipalidade em fornecer certidão negativa em favor da autora; inscrição de débitos na dívida ativa em nome da autora sujeitando-a a processos de cobranças executivas, com eventuais penhoras; impedimento de participação da empresa em licitações, com inscrição no CADIN. Sendo assim, prossegue a autora, a inoponibilida-de do débito em face da autora é garantia da aplicação dalei para regular exercício das ativi-dades empresariais da recorrida.
Entretanto, em que pese os argumentos expendidos, tenho que o interesse processual não foi demonstrado de forma cabal a permitir a procedência da ação.
Não se vislumbra viabilidade de prejuízo pelos motivos realçados pela recorrida e se isso ocorrer de maneira concreta poderá utilizar-se dos instrumentos legais colocados a sua disposição, más, permissa venia, não de forma preventiva e hipotética, acenando,com virtu-al possibilidade de embaraço em diversos aspectos, tal como ressaltado, mas somente dian-te de lesão ou sua iminência.
Entendo que está ausente o interesse processual o qual, segundo Theotonio Negrão e outros, assim pode ser concebido:
O conceito de interesse processual (arts. 267-Vl e 295-caput~III) é composto pelo binômio necessidade-adequação, refletindo aquela a indispensabilidade do ingresso em ju-ízo para a obtenção do bem da vida pretendido e se consubstanciando esta na relação de pertinência entre a situação material que se tenciona alcançar e o meio processual utiliza-do pela tanto" (in "Cód. de Proc. Civil e Leg. Proc. em vigor"; 42a Ed. Saraiva, anotação 3 ao art. 3°, pág. 102).
Esclarecedor excerto da lição do ilustre jurista Vicente Gréco Filho:"Interesse processual é á necessidade de recorrer ao Judiciário, utilizando a
adequada forma legal. O interesse de demandar nasce com a ameaça à lesão, a qual, porém, deve ser determinada, concreta, e o perigo de lesão iminente. Essa tutela, de-nominada 'preventiva', já existia no habeas corpus, mandado de segurança e possessó-ria e foi generalizada pela Constituição. Por outro lado, é preciso, também, que a par-te interessada use do meio adequado previsto pela lei para a correção da lesão, de modo que se pode dizer que o interesse só existe quando enquadrado na devida forma legal. O interesse processual, portanto, tem dois aspectos: é interesse-necessidade e in-teresse-adequação" ("Direito Processual Civil Brasileiro", 20a Ed. Saraiva, vol. 1, págs. 43/44), -grifei-
Na mesma linha de pensamento magistério do nobre jurista Humberto Theodoro Jú-nior, na obra "Curso de Direito Processual Civil", vol 1, 27a Ed Forense.
Infere-se de tais Conceitos que o interesse deve fundar-se, em evidência do fato, com objetivo presente ou iminente, além de concreto.
Todavia, não consta dos autos que a autora tivesse comprovado de maneira cabal a lesão ou sua iminência com pelo menos documentos, que aludissem a algum prejuízo, por exemplo. Não se demonstrou que algum pedido tivesse sido dirigido à repartição municipal relativamente à matéria em discussão, com indeferimento. Ao contrário, a argumentação externada na inicial e nas contrarrazões são calcadas em hipóteses que podem nunca acon-tecer, tal a forma como constou dás razoes de recorrer.
A lei protege o arrematante é este não é responsável pelo pagamento de tributos atrasados que incidiam sobre o imóvel adquirido, em hasta pública, nos termos do parágrafo único do art. 130 do CTN já transcrito.
Sendo assim, a pretensa tutela preventiva reclamada pela autora, ora recorrida, não vislumbra necessidade de socorro às barras do Tribunal com base em vaticínios de ocorrên-cia aleatória e, se positivados, sempre haverá à mão da interessada instrumento legal para defesa de seus direitos.
Não se cuida de embaraçar o exercício legítimo de direito, mas de expurgar meio de postular com ausência de interesse processual concreto, como ocorre na hipótese vertente.
Gomo corolário, podemos repisar deve ser atentado que a Municipalidade afirmou de maneira categórica nas razões de recorrer que não está exigindo o tributo em discussão, informando que "... todas as Execuções foram ajuizadas e continuam Sendo movidas em Face dos anteriores proprietários dos imóveis. A Arrematante/Recorrida não está sendo cobrada, quer judicial, quer administrativamente" fl. 78), nos exatos termos do resultado da consulta detalhada de dívida ativa constante de fl. 35.
Também foi noticiado que a Orientação Normativa n. 03/2007 - SNJ-GAB, publica-da no DOM em 20/6/2007, que deu cumprimento integrarão art. 130 e seu parágrafo do CTN, impede a responsabilização dos arrematantes em situações pomo a descrita nos autos.
De fato, de acordo com o estabelecido na citada Orientação Normativa, cujo texto orasse acosta aos autos, para melhor exame dá questão, observo que: a) se o valor dos cré-ditos tributários, que se sub-roga sobre o preço depositado pelo arrematante, for suficiente, para quitar o débito, a exeqüente simplesmente levanta o valor, ficando pagos os créditos tributários, ou b) se o valor levantado em juízo não for suficiente para a quitação do débito, a Municipalidade adota medidas judiciais visando ao recebimento da diferença remanescen-te (item I, subitem n. 1).
No caso concreto, o valor da arrematação foi de R$ 270.000,00 (fl. 34), não haven-do notícia se tal quantia quitava integralmente os créditos. Se isso não ocorreu, então de aplicar-se o subitem 2 do item I do citado ato normativo, verbis:
"2. Neste último caso (valor insuficiente para quitação do débito), deverá o Município de São Paulo, quando requerido no que toca ao imóvel tributado, expedir certidão positiva com efeitos de negativa em nome do novo proprietário, esclarecendo no seu texto que há débitos daquele decorrentes, que estão sendo objeto de cobrança junto ao anterior proprietário", -grifei-
Dessa maneira, a preocupação da recorrida quanto a eventuais embaraços parece desaparecer, porquanto a Municipalidade já atentou para o problema que poderia haver e equacionou o problema com á expedição de certidão esclarecedora da situação do arrema-tante (novo proprietário do imóvel), evitando os dissabores acenados pela autora-apelada, mediante requerido dirigido à repartição competente.
Em suma: não demonstrada concretamente ocorrência de lesão ou sua iminência, te-nho que a pretensão não se amolda ao preceituado nos artigos 3o e 4o, ambos do CPC, de vez inexistente relação jurídica entre autora e ré, a exigir necessidade e utilidade da tutela judicial, tal como alvitrada na inicial e reiterada nas contrarrazões, motivo pelo qual, ausen-te a condição da ação consistente no interesse processual, enseja a reforma da r. sentença com extinção do processo.
Ante o exposto, pelo meu voto, dou provimento ao recurso, reformando a r. senten-ça para julgar extinto o processo sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, in-ciso VI, do Código de Processo. Civil, com inversão dos ônus da sucumbência.
Roberto Martins de SouzaRelator
Apelação com Revisão n° 990.10.563541-5Voto n° 10515Comarca: São PauloApelante: Município de São Paulo (réu)Apelada: Comercial, Construções e Serviços Blanchard Ltda (autora)
DECLARAÇÃO DE VOTO
Adoto o mesmo relatório do douto Desembargador Roberto Martins de Souza, exa-rado em seu voto n° 9939, mas dele divirjo pelas razões a seguir consignadas.
No entendimento desta subscritora o interesse processual é evidente e a sentença de procedência deve ser mantida.
Após adquirir um imóvel em hasta pública a autora ingressou com a presente ação para pleitear a declaração de inexistência de relação jurídica entre ela e o Município de São Paulo no tocante a débitos tributários vinculados ao bem e anteriores à arrematação (IPTU e taxas).
Nos termos do artigo 4°, I, do CPC, o interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência ou inexistência de relação jurídica.
Com a iniciai foram trazidos documentos que comprovam a existência de débitos vinculados ao imóvel adquirido pela autora, cadastrado como contribuinte n° 043.074.0064-1 (fis. 33 e 35). Note-se que a arrematação ocorreu em junho de 2007, enquanto os débitos são de 1999 a 2007.
Portanto, há interesse na declaração de inexistência de relação jurídica entre as par-tes, ainda mais considerando que o réu, na contestação, sustentou a responsabilidade da au-tora pelos débitos.
Quanto ao mérito, os créditos tributários referentes a tributos cujos fatos geradores são vinculados à propriedade, ao domínio útil ou à posse de bens imóveis sub-rogam-se no respectivo preço quando a aquisição do bem ocorre mediante arrematação em hasta pública.
Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. ARREMATAÇAO DE IMÓVEL. HASTA PÚBLICA. MANDADO DE SEGURANÇA. VIO-LAÇÃO AO ART. 130, PARÁGRAFO ÚNICO DO CTN. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. ÔNUS RELATIVOS AO IPTU E Â TLP. SUB-ROGAÇÃO DOS DÉBITOS SO-BRE O RESPECTIVO PREÇO. PRECEDENTES. 1. Nos ter-
mos do parágrafo único do art. 130 do CTN, os créditos relati-vos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, sub-ro-gam-se sobre o respectivo preço quando arrematados em hasta pública, não sendo o adquirente responsável pelos tributos que oneraram o bem até a data da realização da hasta. Nesse senti-do é a jurisprudência desta Corte. 2. A hipótese dos autos se subsume ao entendimento esposado, sendo direito do adqui-rente receber o imóvel livre de ônus tributários, razão pela qual é de se determinar a concessão da segurança pleiteada pela re-corrente para que seja expedida a certidão negativa de débitos tributários referentes, tão-somente, ao IPTU e à TLP, anterio-res à data da arrematação em 14 de novembro de 2003, bem como o registro da carta de arrematação no cartório de registro de imóveis competente. 3. Recurso especial provido. (REsp 909254 / DF – Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES – 21/10/2008)
Como se vê, arrematado o bem em hasta pública e depositado o respectivo preço, não há que se falar em responsabilidade do arrematante pelos débitos anteriores à aquisição, pois o bem é recebido livre de ônus.
Ante o exposto, peio meu voto, nego provimento ao recurso.
BEATRIZ BRAGARevisora
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 0603106-
78.2008.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PREFEITURA MUNICI-PAL DE SÃO PAULO sendo apelado COMERCIAL, CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS BLANCHARD LTDA.
ACORDAM, em 18a Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Pau-lo, proferir a seguinte decisão: "DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. POR MAIORIA DE VOTOS, VENCIDA A 2o JUÍZA QUE DECLARARÁ.", de conformidade com o voto do(a) Relator(a), que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Desembargadores OSVALDO CAPRARO (Presidente sem voto), BEATRIZ BRAGA E CARLOS DE CARVALHO.
São Paulo, 4 de agosto de 2011.
ROBERTO MARTINS DE SOUZARELATOR
DEPARTAMENTO JUDICIAL
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 0569898-97.2010.8.26.0000COMARCA: SÃO PAULOAGRAVANTE: QUALIX SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA.AGRAVADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULOVOTO Nº 15209
EMENTAAGRAVO DE INSTRUMENTO Execução Fiscal Decisão que deferiu penhora sobre crédito de contrato de limpeza e saneamento ambiental firmado entre as partes - Inconformismo da executada Possibilidade Inteligência do art. 11, VIII da Lei nº 6.830/80 Tentativa de penhora on line infrutífera – Decisão mantida - Recurso improvido.
RELATÓRIO
Trata-se de agravo de instrumento interposto por QUALIX SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA. em face da PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO contra decisão reproduzida às fls. 268, proferida pelo MM. Juiz André Mattos Soares, que deferiu a penhora sobre crédito que a agravante tem a receber em razão de contrato de prestação de serviços de limpeza e saneamento ambiental firmado entre as partes.
Sustenta a agravante a impossibilidade de penhora sobre faturamento, por não esgotados todos os meios de constrição, alegando, ainda, ter indicado bem suficiente para a garantia do valor executado.
O recurso foi processado sem o deferimento da tutela recursal pleiteada (fls. 275/276).
Contraminuta às fls. 279/284.Esse é, em síntese, o relatório.
VOTO
O agravo não merece ser provido.Com efeito, insurge-se a agravante contra o deferimento da penhora sobre crédito
referente ao contrato de prestação de serviços de limpeza e saneamento ambiental firmado com a Municipalidade de São Paulo.
Em que pese ter oferecido bem móvel, consistente num “trator de esteiras”, a Municipalidade não está obrigada a aceitar qualquer bem para garantia da execução quando
já se antevê dificuldade em receber o crédito executado, caso necessite recorrer à hasta pública para a venda do bem, consoante a decisão reproduzida às fls. 170.
Isto porque, o processo executivo objetiva garantir ao credor a busca rápida e eficaz daquilo que tem direito, sem olvidar da garantia de defesa do devedor mediante embargos. Mas, para o exercício deste direito deve o executado garantir o juízo mediante a indicação de bem que não vise apenas permitir impugnação do débito, mas, sobretudo, o recebimento do valor devido pelo credor.
Ademais, houve duas tentativas de penhora on line, em 23/11/2009 e 09/08/2010, que restaram infrutíferas, conforme se verifica nos documentos de fls. 173 e 181.
De sorte que, no caso sub judice, se justifica a penhora sobre crédito oriundo do contrato 51/SES/06, pois a Lei de Execuções Fiscais faculta ao executado a nomeação de bens à penhora que podem recair sobre direitos e ações, conforme regra prevista no art. 11, VIII, da Lei na 6.830/80.
Ademais, a agravante não comprovou nos autos que a penhora sobre o crédito executado, no valor de R$ 110.658,10, conforme indicado às fls. 185, poderia inviabilizar a continuação de suas atividades, devendo-se considerar, ainda, que o valor total do contrato firmado com a Municipalidade de São Paulo importa em R$ 56.313.787,02 (fls. 191).
Face ao exposto, nega-se provimento ao agravo.
EUTÁLIO PORTORelator
ACÓRDÃORegistro: 2011.0000087288
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 569898-97.2010.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante QUALIX SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA sendo agravado PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO.
ACORDAM, em 15ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), ARTHUR DEL GUÉRCIO E ERBETTA FILHO.
São Paulo, 16 de junho de 2011.
EUTÁLIO PORTORELATOR
Ministra suspende decisão que determinou afastamento de comissionados em Vinhedo (SP)A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu
liminar na Ação Cautelar (AC 3090) impetrada pelo prefeito de Vinhedo (SP), Milton
Álvaro Serafim, e concedeu efeito suspensivo ao recurso extraordinário ajuizado pelo
município contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que declarou
inconstitucional lei municipal que criou cargos de livre nomeação e exoneração (cargos
em comissão) na estrutura administrativa.
No STF, o prefeito pediu a concessão de efeito suspensivo ao recurso sob alegação de
que o imediato cumprimento da decisão do TJ-SP causaria inúmeros transtornos à
administração pública, tendo em vista que a maioria dos servidores que ocupam os
referidos cargos de confiança executam tarefas ligadas à captação de água e ao
tratamento de resíduos de esgoto, o que causaria um colapso nos serviços.
Fonte: STF
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Aposentadoria integral de servidor com doença grave não especificada em lei tem repercussãoQuestão constitucional levantada pelo Estado de Mato Grosso no Recurso
Extraordinário (RE) 656860 teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual do
Supremo Tribunal Federal (STF). Com base no artigo 40, parágrafo 1º, da Constituição
Federal, o recurso discute a possibilidade, ou não, de servidor portador de doença
grave e incurável, não especificada em lei, receber os proventos de aposentadoria de
forma integral.
Fonte: STF
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NOTÍCIAS
1ª Turma anula decisões do TCU tomadas após fim do prazo decadencialCom o argumento de que a Administração Pública tem até cinco anos para anular atos
administrativos que beneficiem servidores, a Primeira Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) anulou decisões do Tribunal de Contas da União (TCU), tomadas em
2010, que haviam cassado atos administrativos do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
datados de 1997 e 1998.
Os atos da corte trabalhista efetuaram a transposição de cargo de nível auxiliar para o
nível intermediário, sem lei específica que autorizasse essa ascensão. A decisão foi
tomada na tarde de terça-feira (28) no julgamento do Mandado de Segurança (MS)
28953, impetrado no Supremo pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e
Ministério Público da União no Distrito Federal (SINDJUS/DF).
Fonte: STF
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PGR e Defensoria Pública de SP divergem da OAB/SP sobre convênios para assistência judiciária gratuitaA Procuradoria-Geral da República (PGR), a Defensoria Pública do Estado de São
Paulo e a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) manifestaram-se,
nesta quarta-feira (29), no Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF), pela inconstitucionalidade de legislação paulista que prevê a obrigatoriedade da
Defensoria Pública daquele estado firmar convênio com a seccional paulista da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB-SP) para prestação de assistência judiciária gratuita aos
necessitados, quando e onde a própria defensoria não tiver estrutura suficiente para
fazê-lo.
Fonte: STF
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STF reconhece repercussão geral sobre aplicação de alíquotas diferenciadas do IPTUOs ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceram, por meio do Plenário
Virtual, que existe repercussão geral na matéria tratada no Recurso Extraordinário (RE)
666156, que discute a possibilidade de aplicação de alíquotas diferenciadas de IPTU
(Imposto Predial e Territorial Urbano) para imóveis edificados, não edificados,
residenciais e não residenciais em período anterior à Emenda Constitucional 29/2000.Fonte: STF
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Parceria garante solução rápida dos recursos especiais contra a Fazenda NacionalO Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN) firmaram parceria no intuito de promover maior rapidez no julgamento dos
recursos especiais de interesse daquela instituição. A parceria, objeto da portaria PGFN
294/2010, autoriza os procuradores da Fazenda a desistirem de recursos interpostos
quando o tema já se encontra pacificado pela jurisprudência do STJ. Fonte: STJ
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Início de liquidação ordinária não suspende execução de dívidas contra empresaNa hipótese de liquidação ordinária prevista pela Lei das Sociedades Anônimas, os
credores de dívidas vencidas e exigíveis podem ajuizar ação de execução de seus
créditos, pois não são obrigados a aguardar o procedimento de liquidação para receber
o que lhes é devido. A conclusão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), em recurso no qual NN Viagens e Turismo S/A (nova denominação da Varig
Travel S/A) solicitava a extinção de execução porque estava em processo de liquidação
extrajudicial. Fonte: STJ
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CDC não se aplica em contrato de financiamento a indústria de grande porteO artigo 29 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) permite que pessoa jurídica
seja equiparada a consumidor quando ficar comprovada sua vulnerabilidade. Segundo
o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), esse
entendimento é uma tendência nova na jurisprudência, que passou a ver as empresas
não apenas como consumidoras finais de um produto ou serviço para aplicação do
CDC.
Com base no conceito de vulnerabilidade, a Quarta Turma afastou a aplicação da
legislação consumerista em uma disputa judicial entre o Banco do Nordeste e a Dureino
S/A Derivados de Óleos Vegetais, decorrente de contrato de repasse de recursos
externos. Seguindo o voto do ministro Salomão, relator do caso, os ministros
entenderam que a empresa que industrializa produtos derivados de óleos vegetais e
comercializa derivados de petróleo não se insere na situação de vulnerabilidade.
Salomão destacou que a jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal não
admite a aplicação da referida lei às instituições financeiras. “A aplicação da Lei 1.521
para redução dos juros pactuados exigiria, necessariamente, a aplicação do CDC ao
caso e a demonstração da ocorrência de usura real (lucro patrimonial acima de 20%) e
não só usura pecuniária”, explicou o ministro no voto.
Fonte: STJ
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Conhecido o recurso especial, STJ pode analisar argumento não abordado na decisão de segundo grauUm fundamento de defesa alegado nas instâncias ordinárias e não abordado em
decisão de segundo grau pode ser examinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)
após o conhecimento do recurso especial. A decisão é da Segunda Seção, por maioria
de votos, no julgamento de embargos de divergência, recurso que aponta contradição
entre decisões da Corte.
Fonte: STJ
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ESPECIAL - Cláusulas abusivas, uma armadilha nos contratosAs cláusulas abusivas são aquelas que geram desvantagens ou prejuízos para o
consumidor, em benefício do fornecedor. Essas cláusulas têm sido encontradas em
vários tipos de contrato, como nos de adesão, que impõem cláusulas preestabelecidas
por uma das partes, cabendo à outra apenas aderir ou não ao estipulado. Veja nesse
texto o que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem decidindo sobre o tema.
Fonte: STJ
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Proposta criação da repercussão geral para o STJO Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou o envio de proposta de emenda
à Constituição que insere a relevância da questão federal a ser decidida como requisito
para admissão do recurso especial. O mecanismo é semelhante ao da repercussão
geral, que contribuiu para que o Supremo Tribunal Federal (STF) tivesse uma queda de
76% no número de processos desde 2007.
A proposta é uma resposta à crescente demanda que chega à Corte e que pulveriza o
tempo dos magistrados para o julgamento não só de temas relevantes, mas de
questões como multas de trânsito, cortes de fornecimento de energia, briga entre
condôminos, cobrança de contas d’água, enfim, controvérsias corriqueiras da vida
diária.
Fonte: STJ
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Conselho ajusta resolução de precatórios à decisão do STFO plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reunido na 142ª. sessão ordinária,
decidiu alterar trechos da Resolução n° 115 que regulamenta a gestão dos precatórios
nos Tribunais, de forma a adequá-la à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A
nova redação estabelece o índice de correção de 6% de juros de mora ao ano para o
saldo remanescente de precatórios que foram parcelados com base no artigo 78 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), suspenso por liminar concedida
pela Suprema Corte, em novembro de 2010.Fonte: CNJ
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CNJ discute sistema de segurança do JudiciárioO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve analisar na próxima sessão plenária uma
proposta de resolução para instituir o Sistema Nacional de Segurança do Poder
Judiciário (Sinaspj), estabelecendo diretrizes e medidas de segurança institucional e
pessoal dos magistrados e familiares em situação de risco. A proposta de resolução foi
aprovada nesta quarta-feira (29/2) pelo grupo de trabalho do CNJ criado para
estabelecer normas para a segurança dos magistrados.Fonte: CNJ
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TJSP começa a utilizar o “julgamento virtual”Duas câmaras da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo já
estão utilizando o “julgamento virtual”. O método foi instituído pela Resolução 549/11 e
permite o julgamento dos recursos sem a necessidade de realização da sessão – o
relator do processo encaminha seu voto aos demais componentes da turma por meio
do SAJ (Sistema de Automação do Judiciário).Fonte: TJ - SP
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Candidato constrangido em entrevista de emprego deve ser indenizadoO juiz Juan Paulo Haye Biazevic, do Juizado Especial de Bragança Paulista,
determinou que funcionário constrangido em dinâmica de grupo deve ser indenizado
por dano moral. A decisão foi tomada ontem (28).
De acordo com o pedido, Sadraque Rodrigues Costa afirmou que, durante a realização
da dinâmica para o preenchimento de vaga para o cargo de eletricista, foi obrigado a
rebolar na frente de outros candidatos e de algumas funcionárias. Sentindo-se
humilhado, postulou indenização contra a Citeluz – Serviços de Iluminação Urbana, por
danos morais e materiais, em razão da perda da chance de conseguir um emprego.
Segundo a empresa, o objetivo da atividade era avaliar o comportamento e a
flexibilidade do candidato e que eventual recusa não seria fator de exclusão do
processo seletivo.
Fonte: TJ - SP
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Lei de garça sobre monitoramento em agências bancárias é constitucionalO Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou improcedente,
em sessão realizada hoje (29), a Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei nº 4.384,
de 25 de novembro de 2009, da cidade de Garça, no interior paulista.
O ato normativo em questão, considerado constitucional por maioria de votos, dispõe
sobre o atendimento reservado para clientes das agências bancárias e instituições
financeiras estabelecidas no município, bem como o monitoramento por vídeo das
mesmas, e dá outras providências.
Fonte: TJ - SP
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TJSP pode receber tecnologia e experiência utilizadas na secretaria da fazendaQuando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori,
assumiu a direção do Poder Judiciário disse e repetiu que toda a colaboração possível
seria bem-vinda para a modernização da prestação jurisdicional.
Na tarde de ontem (29), o presidente recebeu a visita de cortesia do secretário Andrea
Sandro Calabi que ofereceu ao Tribunal de Justiça a expertise da Secretaria da
Fazenda nas técnicas e experiências de grandes sistemas, especialmente as que
incorporam inteligência e conteúdo no setor de informática.
Fonte: TJ - SP
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Plano de saúde não pode ser reajustado em função da idadeA 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão
da 4ª Vara Cível de Limeira para declarar nula uma cláusula de contrato firmado entre
Unimed Limeira e um segurado, que previa aumento de preço em função da faixa
etária.
De acordo com o voto do relator do recurso, desembargador Claudio Godoy, a cláusula
é abusiva porque fere o estatuto do idoso, que veda a discriminação nos planos pela
cobrança de valores diferenciados em razão da idade.
Fonte: TJ - SP
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