19
SUMÁRIO O QUE É YELLOWBOOK? ..............................................................................................................21 A PRESCRIÇÃO MÉDICA .............................................................................................................. 23 EMERGÊNCIA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA .............................................................................................. 33 ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE ............................................................................ 45 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA..................................................................................... 53 INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ....................................................................................................... 57 VENTILAÇÃO MECÂNICA............................................................................................................. 65 SEPSE ............................................................................................................................................ 73 INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .......................... 81 HEMOTRANSFUSÃO .................................................................................................................... 97 NEFROLOGIA DISTÚRBIOS DO SÓDIO ............................................................................................................. 103 DISTÚRBIO DO POTÁSSIO .......................................................................................................... 111 DISTÚRBIOS DO CÁLCIO E MAGNÉSIO ..................................................................................... 119 DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ................................................................................ 131 DOENÇA RENAL AGUDA ............................................................................................................. 137 DOENÇA RENAL CRÔNICA ........................................................................................................ 143

SUMÁRIO - sanarsaude.com...YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 33 ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM UNIDADE HOSPITALAR AVALIE A RESPONSIVIDADE Se não responsivo = CHAME

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  • SUMÁRIO

    O QUE É YELLOWBOOK? ..............................................................................................................21

    A PRESCRIÇÃO MÉDICA .............................................................................................................. 23

    EMERGÊNCIAPARADA CARDIORRESPIRATÓRIA .............................................................................................. 33

    ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE ............................................................................ 45

    INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA ..................................................................................... 53

    INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ....................................................................................................... 57

    VENTILAÇÃO MECÂNICA ............................................................................................................. 65

    SEPSE ............................................................................................................................................ 73

    INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .......................... 81

    HEMOTRANSFUSÃO .................................................................................................................... 97

    NEFROLOGIADISTÚRBIOS DO SÓDIO ............................................................................................................. 103

    DISTÚRBIO DO POTÁSSIO .......................................................................................................... 111

    DISTÚRBIOS DO CÁLCIO E MAGNÉSIO .....................................................................................119

    DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ................................................................................131

    DOENÇA RENAL AGUDA .............................................................................................................137

    DOENÇA RENAL CRÔNICA ........................................................................................................ 143

  • CARDIOLOGIASÍNDROME CORONARIANA AGUDA ......................................................................................... 159

    BRADIARRITMIAS ........................................................................................................................ 177

    TAQUIARRITMIAS ........................................................................................................................187

    INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ......................................................................................................203

    HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ...................................................................................... 225

    ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR .................................................................... 247

    PNEUMOLOGIADOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA ........................................................................ 257

    PNEUMONIA BACTERIANA .......................................................................................................283

    PNEUMONIA POR INFLUENZA ................................................................................................. 301

    DERRAME PLEURAL ..................................................................................................................305

    DOENÇA VENOSA PROFUNDA ..................................................................................................317

    ENDOCRINOLOGIADIABETES MELLITUS ................................................................................................................. 337

    HIPOTIREOIDISMO ..................................................................................................................... 385

    HIPERTIREOIDISMO ................................................................................................................... 397

    GASTROENTEROLOGIAABORDAGEM INICIAL DA DOENÇA CRÔNICA PARENQUIMATOSA DO FÍGADO ...................417

    ASCITE ......................................................................................................................................... 421

    PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA ............................................................................... 427

    ENCEFALOPATIA HEPÁTICA .....................................................................................................435

    SÍNDROME HEPATORRENAL ....................................................................................................443

    VARIZES DE ESÔFAGO E HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA ................................. 449

  • HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA .................................................................... 457

    HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA .............................................................................................463

    INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA ........................................................................................................467

    HEPATITE ALCOÓLICA ............................................................................................................... 475

    NÓDULOS HEPÁTICOS ............................................................................................................... 481

    PANCREATITE AGUDA ...............................................................................................................487

    INFECTOLOGIAENDOCARDITE INFECCIOSA .....................................................................................................499

    INFECÇÃO PELO HIV ..................................................................................................................505

    DERMATOLOGIAERISIPELA / CELULITE ...............................................................................................................549

    ANAFILAXIA, URTICÁRIA AGUDA E ANGIOEDEMA ................................................................. 553

    ERITEMA POLIMORFO ............................................................................................................... 563

    LESÕES DERMATOLÓGICAS RELACIONADAS A MEDICAMENTOS ........................................ 565

    SÍNDROME STEVENS-JOHNSON E NET .................................................................................. 567

    SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDADE INDUZIDA POR DROGAS (DRESS) ............................569

    ONCOLOGIARASTREAMENTO DE CÂNCER ....................................................................................................577

    CUIDADOS PALIATIVOS ............................................................................................................. 583

    NEUROLOGIASÍNDROME NEUROLÓGICAS VASCULARES AGUDAS .............................................................599

    CONVULSÕES ............................................................................................................................. 621

  • PSIQUIATRIATRANSTORNO BIPOLAR ............................................................................................................ 631

    ESQUIZOFRENIA ........................................................................................................................645

    TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR.........................................................................................659

    SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA E DELLIRIUM TREMENS ..................................... 673

    REUMATOLOGIAVISÃO GERAL DA REUMATOLOGIA ...........................................................................................683

    DERMATOMIOSITE E POLIMIOSITE ..........................................................................................689

    ESCLEROSE SISTÊMICA ............................................................................................................. 697

    SÍNDROME DE SJÖGREN ..........................................................................................................709

    LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ............................................................................................721

    SÍNDROME DE ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE ......................................................................737

    ARTRITE REUMATÓIDE .............................................................................................................. 747

    GERIATRIADOENÇA DE PARKINSON .......................................................................................................... 793

    DEMÊNCIAS ................................................................................................................................803

  • ▏21YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    Este livro surgiu do anseio de uma experiente equipe de profi ssionais e professores em ten-tar preencher lacunas presentes em livros para a prática da medicina. Ele foi construído seguindo técnicas que facilitem o acesso rápido às informações, tanto para as decisões à beira do leito de emergências, como nos atendimentos em ambulatórios gerais e enfermarias.

    Porque ele é diferente? Cada detalhe foi pensado:

    E como o Yellowbook deve ser consultado?

    De acordo com o nível de necessidade do leitor. A gradação dos níveis de informação em cores é crucial. A hierarquia por cores oferece a oportunidade, por exemplo, de transformar o Yellowbook ora em uma fonte de consulta rápida da melhor conduta a ser adotada ou da dose adequada de uma substância; ora numa boa fonte de revisão ou introdução a dezenas de temas da clinica médica.

    Como interpretar as cores ?

    O QUE É O YELLOWBOOK?

    É objetivo sem ser rasteiro; é sucinto sem ter falhas de informação. Isto porque se vale das melhores e mais recentes referências bibliográfi cas.

    DETALHES PENSADOS NO LIVRO

    Hierarquia das informações por um critério de cores Bulário por capítulo

    Fluxogramas de condutas Ordem dos temas por risco de dano ao paciente

    Tamanho menor para ser transportado Divisão dos capítulos em grandes áreas da medicina interna

    Representa a conduta, o tópico mais imediato ou emergencial, o qual não pode ser jamais negligenciado ou deixado de ser feito naquele momento!

    A decisão complementar, os exames a serem solicitados e as informações sobre o quadro clíni-co das patologias.

    As classifi cações das doenças, os fatores de risco e classifi cações de estratifi cação.

  • 22▕▏O QUE É O YELLOWBOOK?

    Como utilizar os fluxogramas?

    Eles foram elaborados pensando-se numa atuação passo-a-passo, ou seja, na assistência se-quencial e continua do médico diante do paciente. Portanto, não é um mero resumo de informa-ções mas sim um fluxo a ser utilizado na assistência, emergências e ambulatórios.

    Lógica dos bulários

    A sua disposição e formato são mais uma inovação. Os bulários ficam ao fim de cada capítulo, facilitando o acesso imediato e contextualizado. Constam apenas de informações úteis e práticas: diluição das drogas, dose inicial, dose máxima, uso na gravidez, principais nomes comerciais, ajus-tes, contraindicações e principais efeitos adversos.

    Nós, autores e editores, desejamos que este livro consiga cumprir o papel a que se propõe, pro-movendo o acesso rápido à informação e melhorando a qualidade da atuação médica.

  • EMERGÊNCIA

  • ▏33YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM UNIDADE HOSPITALAR

    AVALIE A RESPONSIVIDADE

    Se não responsivo = CHAME AJUDA COM O CARRINHO DE PARADA

    PEÇA UM DESFIBRILADOR

    PALPE O PULSO

    CHAME POR AJUDA

    INICIE O RCPConseguir acesso EV ou IO

    Adrenalina a cada 3-5 minAssim que acesso venoso disponível

    Amiodarona

    Adrenalina a cada 3-5 min

    RCP por 2 minutos

    RCP por 2 minutos

    RCP por 2 minutos

    CHECAR RITMO

    CHECAR RITMO

    CHECAR RITMO

    CHECAR PULSO

    CHECAR PULSO

    RITMO CHOCÁVEL?

    RITMO CHOCÁVEL?

    RITMO ORGANIZADO?

    RITMO ORGANIZADO?

    Vá para o Vá para o

    FV/TVSP Assistolia/AESP

    RITMO CHOCÁVEL?

    Considerar via aérea avançada e Capnogra� a

    DESFIBRILAÇÃO

    Via aérea avançada e Capnogra� a NãoNãoNão

    Sim

    Sim

    Sim

    1

    2

    Amiodarona: se refratário à des� brilação. 1ª dose: 300 mg EV em bolus. 2ª dose: 150 mg EV em bolus. * Iniciar após o primeiro ciclo que for refratário à des� brilação e fazer no máximo 2 doses, sendo cada dose após um ciclo. Adrenalina: dose: 1 mg EV em bolus.

    Pulso presente: segue-se cuidados pós-PCR

    Pulso ausente - Vá para o1 1 2

    Des� brilação(200J se bifásico ou 360J se monofásico)

    Legenda IO: intraósseo. EV: endovenoso. AESP: atividade elétrica sem pulso. RCP: reanimação cardiopulmonar.

    PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

    Dra. Allana Silveria / Dr. Clístenes Queiroz / Dr. João Kleber Menezes / Dr. José Sarmento Cardoso / Dr. Marconi Cedro

    EMERGÊNCIAS

  • 34▕▏EMERGÊNCIAS

    DESFIBRILAÇÃO

    Usado em FV e TV sem pulso

    Bifásico: 200J

    Monofásico: 360J

    MEDICAÇÕES

    ADRENALINA1 mg EV a cada 3-5 min

    (1 ampola = 1 mg = 1 mL)

    AMIODARONA1ª dose = 300 mg EV em bolus; 2ª dose: 150 mg.

    (1 ampola = 150 mg = 3 mL)

    As medicações podem ser usadas via tubo orotraqueal

    A Atropina

    N Naloxona

    E Epinefrina

    L Lidocaína

    Use a via de administração endotraqueal somente se você não puder obter um acesso EV/IO. Além disso, deve-se usar uma dose 2-2,5x maior que a dose para a administração EV/IO. Misture a dose do medica-mento com 5 a 10 mL de SF 0,9% ou com água destilada e injete diretamente na traqueia.

    QUALIDADE DO RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)

    Definir um líder (voluntário), que deve distribuir as funções (massagem cardíaca, cronômetro, pegar pron-tuário do doente, ventilação e outras que forem pertinentes).

    Colocar a prancha de PCR assim que disponível, para melhorar a qualidade da massagem, desde que não atrase em mais de 10 seg a RCP.

    Checar o ritmo logo que desfibrilador estiver acessível.

    Frequência de compressões entre de 100-120 comp/min.

    Profundidade entre 5-6 cm, com retorno total do tórax (evitar apoiar-se sobre o tórax durante os intervalos das compressões).

    Evitar excesso de ventilação: relação compressão-ventilação 30:2 sem IOT e 10 vent/min caso via aérea avançada.

    Alterne a pessoa que faz compressões a cada 2 minutos.

    A RCP deve ser reiniciada imediatamente após o choque.

    Minimização das interrupções nas compressões torácicas.

    Após administração das drogas, em via periférica, segue-se 20 mL de água destilada EV em bolus com o membro elevado.

    Se paciente estiver conectado à ventilação mecânica, não esqueça de desconectá-lo e realizar a ventilação com ambú através do tubo traqueal.

  • ▏35YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    PROTOCOLO DE LINHA RETA - Usar na assistolia para confirmar o ritmo

    Checar conexão de eletrodos

    Aumentar o ganho do monitor cardíaco

    Checar o ritmo em 2 derivações

    SEMPRE NO AESP/ASSISTOLIA LEMBRAR DAS CAUSAS REVERÍVEIS 5H e 5T

    HHipovolemia

    TTromboembolismo Pulmonar (TEP)

    Hipóxia Tóxicos (ex: tricíclicos e benzodeazepinicos)

    Hidrogênio (acidose) "Tem pneumotórax"

    Hipo/Hipercalemia Trombose coronariana

    Hipotermia Tamponamento cardíaco

    INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS

    CONDIÇÃO INTERVENÇÃO

    HIPOVOLEMIA Infusão de fluido cristaloide

    HIPÓXIA O2 a 100% + ventilação com ambú OU via aérea avançada

    HIDROGÊNIO1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4%(1 mL de NaHCO3 a 8,4% = 1 mEq)

    HIPERCALEMIA

    20mL de Gluconato de Cálcio 10% EV(1 amp = 10 mL= 1g)

    1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4% (1 mL de NaHCO3 a 8,4% = 1 mEq)

    Solução polarizante[50 g de glicose + 10UI de Insulina regular]50 g de glicose = 100mL de glicose 50% ou 200mL de glicose 25%

    HIPOCALEMIA

    Sulfato de magnésio 2g EV(20 mL de MgSO4 10% ou 4mL de MgSO4 50%)

    Em Veia periférica: 490mL de SF0,9% + 10mL de KCl 10% para correr em 1 horaEm Veia central: 480mL de SF 0,9% + 20mL de KCl 10% para correr em 1 hora

    HIPOTERMIA Reaquecimento (cristaloides a 42ºC e mantas térmicas)

    PNEUMOTÓRAXToracocentese de alívio por punção com jelco nº 14 no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular, seguida posteriormente por drenagem de tórax com dreno em selo d’água.

    TAMPONAMENTO CARDÍACO

    Pericardiocentese: punção entre o apêndice xifóide e a margem costal esquerda em um ângulo de 15 a 30º direcionada para o ombro esquerdo.

    Continua →

  • 36▕▏EMERGÊNCIAS

    INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS

    CONDIÇÃO INTERVENÇÃO

    TOXINAS Antídotos específicos e avaliar possívels Síndrome Tóxicas

    TROMBOSE CARDÍACA

    FibrinolíticostPA 15 mg EV em 1-2 minutos seguido por 50 mg EV em BIC por 30 min e por fim 35 mg EV em BIC por 1h OUEstreptoquinase 1,5 milhão UI EV em BIC por 1h

    TEP MACIÇOFibrinolíticos: tPA 100mg EV em BIC para 2h OU Estreptoquinase: 250.000 UI em BIC para 30min seguido de 100.000 UI/h por 24h.

    Infelizmente, na prática, os fibrinolíticos nem sempre estão disponíveis, dificultando o tratamento do TEP maciço e da trombose cardíaca. Também, poucos são os profissionais médicos que se sentem aptos a reali-zar uma pericardiocentese.

    DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS

    CONDIÇÃO DADO CLÍNICO

    HIPOVOLEMIA

    Veias planas no pescoço

    Turgor diminuído

    Mucosas desidratadas

    HIPÓXIA Cianose e dados gasométricos

    HIDROGÊNIOAcidose metabólica

    Histórico de DM

    Insuficiência renal

    Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato

    HIPERCALEMIA

    Histórico de DM

    Insuficiência renal

    Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato

    Diálise recente

    Fístulas para diálise

    HIPOCALEMIAPerda anormal de potássio

    Uso de diuréticos

    HIPOTERMIAHistórico de exposição ao frio

    Temperatura corporal reduzida

    PNEUMOTÓRAX

    Turgência de jugular

    Histórico recente de passagem de cateter venoso profundo

    Ausculta pulmonar desigual

    Dificuldade para ventilar

    Continua →

  • ▏37YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    ▏FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

    ▏TAQUICARDIA VENTRICULAR

    DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS

    CONDIÇÃO DADO CLÍNICO

    TAMPONAMENTOCARDÍACO

    Turgência de jugular

    Abafamento de bulhas

    Relato de derrame pericárdico

    TOXINASBradicardia

    Exame neurológico (pupilas)

    TROMBOSE CARDÍACA

    Dor torácica prévia à PCR

    Elevação de segmento ST no monitor

    TEP MACIÇOHistória de tromboses prévias (Ex:Trombose Venosa Profunda)

    Turgência de jugular

    OS RITMOS

  • 38▕▏EMERGÊNCIAS

    ENCERRAMENTO DOS ESFORÇOS

    Decisão em comum acordo de TODA A EQUIPE

    CON

    SID

    ERA

    R

    RCP >30min, sem ritmo de perfusão sustentado

    ETCO2 ≤10mmHg por ≥20 minutos

    Ritmo inicial de assistolia

    Intervalo prolongado entre o tempo de PCR e início de RCP

    Idade e comorbidades do paciente

    Reflexos de tronco cerebral ausentes

    TORSADES DE POINTS

    Subtipo de taquicardia ventricular polimórfica que ocorre em pacientes com prolongamento de QT (adquirido ou congênito)

    Tratamento: Desfibrilação 200J (bifásico) + 2g de MgSO4(20mL se a 10% ou 4mL se a 50%) em 10mL de SG 5% em bolus

    CUIDADOS PÓS PCR

    Manter SatO2 ≥94%(guiar-se inicialmente pela capnografia PetCO2 entre 35-40mmHg)

    Manter PA sistólica ≥90mmHg(use cristaloide EV ou noradrenalina EV)

    Considerar hipotermia induzida caso paciente não siga comandos após a retorno de circulação espontânea (Usa-se 30mL/Kg de fluido isotônico gelado para alcançar alvo de 32-34ºC por mínimo de 12-24h. Exige termômetro esofá-

    gico ou vesical ou de artéria pulmonar para ser realizada)

    Manter paciente sem sedação para observar resposta neurológica inicial

    Se usou amiodarona, manter 1mg/min por 6h e depois, 0,5mg/min por 18h(750mg em 235mL de SG5% EV em BIC a 20mL/h nas primeiras 6h, seguido de 10mL/h por 18h)

    Sempre solicite um ECG 12 derivações pós-PCR

    Solicitar vaga em UTI, manter paciente sob cuidados intensivos

    ▏ TORSADES DE POINTS

  • ▏39YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    ADRENALINA(Amina Vasoativa)

    Apresentação - Ampolas de 1ml contendo 1mg/ml.

    COMO USAR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 1mg em bolus Em 9ml de SF 0,9% Hydren®; Adren®; Adrenalina®

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    CONTRAINDICAÇÕES

    No contexto de uma parada cardiorrespiratória, não existem contraindicações absolutas ao seu uso.

    ALTEPLASE - tPA (Firinolítico)

    Apresentação - ampolas contendo: 10mg (pó liofilizável) + 10ml de diluente; 20mg (pó liofilizável) + 20ml de diluente; 50mg (pó liofilizável) + 50ml de diluente.

    COMO USAR - IAM

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV

    15mg em bolus50mg em 30 min - BIC35mg em 60 min - BICDose máxima: 100mg

    Diluir para 1 mg/ml em SF0,9% ou SG 5% Actilyse®

    COMO USAR - TEP

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 100mg em BIC em 2h 50mg em 100 ml SG 5% Actilyse®

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade a Alteplase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia intracrania-na prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna intracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral is-quêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.

    BULÁRIO DO CAPÍTULO

  • 40▕▏EMERGÊNCIAS

    AMIODARONA (Antiarrítmico)

    Apresentação - Ampolas de 3ml contendo 50mg/ml

    COMO USAR - PCR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 300mg em bolus150mg em bolus20 ml de SG 5%20 ml de SG 5% Atlansil®; Ancoron®; Miodon®

    COMO USAR - PÓS-PCR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 750mg235mL de SG5%

    20ml/h em BIC por 6h10ml/h em BIC por 18h

    Atlansil®; Ancoron®; Miodon®

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisaInsuficiência Hepática: se as transaminases

    estiverem 3x acima do limite, diminuir a dose ou suspender a amiodarona

    D

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade a amiodarona, iodo, ou qualquer componente da formulação; disfunção sinusal grave causando bradicardia sinusal; bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (exceto pacientes com marca--passo); bradicardia causando síncope (exceto em pacientes com marca-passo); choque cardiogênico.

    BICARBONATO DE SÓDIO - NaHCO3(Repositor eletrolítico/Solução alcalinizante)

    Apresentação - Ampolas de 10 ml 10% e 8,4% // Frasco 250ml 3%, 5%, 8,4% e 10% // Frasco 500ml 6,6

    COMO USAR - ACIDOSE METABÓLICA GRAVE

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV NaHCO3 8,4%,1mEq/Kg Não diluir Não possui

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    COMO USAR - HIPERCALEMIA

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV NaHCO3 8,4%, 50ml Em bolus Não possui

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    CONTRAINDICAÇÕES

    Alcalose, hipernatremia, edema pulmonar grave, hipocalcemia, dor abdominal sem etiologia definida.

  • ▏41YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    ESTREPTOQUINASE (Fibrinolítico)

    Apresentação - Frascos com 250.000 UI ou 750.000 UI ou 1.500.000 UI.

    COMO USAR - IAM

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 1,5milhão UI em BI em 1h 150mL de SG5% Streptase®

    COMO USAR - TEP MACIÇO

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV250.000 UI em BIC em 30 min SF 0,9% 100ml

    Streptase®100.000 UI/h em BIC (10ml/h) em 24h SF 0,9 %150ml

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade a Estreptoquinase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia in-tracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna in-tracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral isquêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.

    GLUCONATO DE CÁLCIO (Repositor Eletrolítico)

    Apresentação - Ampolas de 10ml a 10% (1g/10ml)

    COMO USAR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 20ml em bolus Não diluir Adren®

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem C

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso concomitante com medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular.

  • 42▕▏EMERGÊNCIAS

    SOLUÇÃO POLARIZANTE (Repositor Eletrolítico)

    Apresentação - preparada com 10UI de insulina regular + 50g de glicose.

    COMO USAR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV

    10 UI de Insulina Regular + 500 ml de SG 10% ou 100ml SG 50% ou 200 ml de SG 25% (20 ampolas

    de Glicose a 25%) Infundir em 20 minutos, poden-do repetir dose conforme tolerância.

    Não diluir Não possui

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem A

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade à insulina, hipocalemia.

    NALOXONA (Antagonista Opióide)

    Apresentação - Ampola de 1ml com 0,4mg/ml

    COMO USAR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV0,4 a 2mg

    repetir em 2-3min SNDose máxima: 10mg

    500ml SG 5%(2mg fornece solução

    com 0,04mg/ml)Narcan®

    Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez

    Não precisa Não existem B/C

    CONTRAINDICAÇÕES

    Hipersensibilidade aos seus componentes.

    SULFATO DE MAGNÉSIO - MgSO4 (Repositor Eletrolítico/Antiarrítmico)

    Apresentação - Ampolas de 10 ml a 10% (10ml=1g) ou de 10 ml a 50% (10ml = 5g)

    COMO USAR - PCR

    Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial

    Endovenosa - EV 20 ml a 10% em bolus4ml a 50% em bolus Não diluir Não Possui

    CONTRAINDICAÇÕES

    Bloqueios cardíacos de grau avançado; Depressão respiratória; Hipersensibilidade aos componentes da fór-mula; Insuficiência renal grave; Miocardiopatias.

  • ▏43YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕

    Nome Efeito

    Adrenalina

    Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão; isquemia miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão; desorienta-ção; tonturas; sonolência; dor de cabeça; perda de memória; nervosismo; pânico; parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção; necrose da pele; hiperglicemia; hipoglicemia; hipocalemia; acidose lática; náusea; vômitos, tremor, fraqueza; queimor nos olhos, insuficiência renal.

    AlteplaseHipotensão (1-20%); Febre (1-10%); Manchas negras na pele (1%); hemorragia gas-trointestinal (5%); náusea (1-10%); vômitos (1-10%); hemorragia genitourinária (4%); sangramento no local da punção do cateter (15,3%, sec. infusão rápida da medicação)

    Amiodarona

    Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV (≤ 5%); PCR (3%); arritmia e falência car-díaca (1-3%); TV (2%); FV e FA (≤ 2%); torsades points (raro); dissociação AV; edema local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura, neuropatia periférica (4 - 40%); alteração de memória (3 - 40%); parestesia (4-9%); cefaleia e distúrbio do sono (1-3%) hipotireoidismo (1-10%); hipertireoidismo; perda da libido 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação (≤ 25%); dor abdominal (1-3%); diarreia (< 2%); elevação de transaminases (2- 54%); alteração da função hepática (4-9%); doença hepática (1-3%); tremor (≤ 40%); depósito corneano (> 90%) distúrbio visual (2-9%); toxicidade pulmonar (1 - 17%); edema pulmonar; pneumonite por hipersen-sibilidade; pneumonite instersticial, fibrose pulmonar; coloração cinza-azulada da pele; fotossensibilidade.

    Bicarbonato deSódio

    Hemorragia cerebral; edema; tetania; arroto; flatulência; distensão gástrica; hiper-natremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica; edema pulmonar.

    Estreptoquinase

    Febre e calafrios; cefaleia, sintomas gastrointestinais; exantema generalizado; lom-balgia e dores musculoesqueléticas; hipotensão; rubor; urticária; dispneia; choque anafilático; hemorragias cerebrais; hemorragias gastrointestinais; hemorragias hepáticas; hemorragias genitourinárias; edema pulmonar não cardiogênico.

    Gluconato de Cálcio

    Arritmia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; síncope; vasodilatação; sensação de opressão; hipercalcemia; parestesia; ondas de calor; (todos mais relacionados à infusão rápida).

    Naloxona

    Parada cardíaca; rubor; hipertensão; hipotensão; taquicardia; fibrilação ventricular; taquicardia ventricular; agitação; coma; convulsões; alucinações; irritabilidade; nervosismo; parestesia; agitação; convulsão (neonatos); tremores; convulsões tônico-clônicas; síndrome de abstinência; bocejos frequentes; diaforese; cólicas ab-dominais; diarreia; náuseas; vômitos; mialgia; piloereção; tremor; fraqueza; dispnéia; hipóxia; edema pulmonar; depressão respiratória; rinorreia; espirros.

    Solução Polarizante

    Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.

    Sulfato de Magnésio

    Piora da função neuromuscular em pacientes com doenças neuromusculares pré-vias, hipotensão, vasodilatação, hipermagnesemia.

    EFEITOS ADVERSOS

  • 44▕▏EMERGÊNCIAS

    REFERÊNCIAS

    1. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2015 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-tion and Emergency Cardiovascular Care.

    2. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-tion and Emergency Cardiovascular Care.

    3. (Up to date - 2014)Advanced cardiac life suport (ALCS) in adults - Pozner, Charles.4. (Up to date - 2015) Supportive data for advanced cardiac life support in adults with sudden cardiac arrest. - Pozner,

    Charles.