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Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

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Súmulas do TST

(In)segurança jurídica nas relações de

trabalho

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Estabilidades

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  Súmula nº 244 do TST - GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item

III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao

pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

 

II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o

período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos

correspondentes ao período de estabilidade.

 

III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II,

alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de

admissão mediante contrato por tempo determinado.

 

REDAÇÃO ANTERIOR – vigente de 20/04/2005 a 14/9/2012:

 

III – Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa.

 

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Estabilidade ao acidentadoSúmula nº 378 do TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO.

ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e

27.09.2012.

I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória

por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15

dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se

constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de

causalidade com a execução do contrato de emprego.

III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza

da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no

art. 118 da Lei nº 8.213/91.

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Dirigente Sindical Estabilidade ...

Súmula nº 369 do TST – redação 27/09/2012

I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda

que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja

realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao

empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica

limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete

dirigentes sindicais e igual número de suplentes.

III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de

estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional

do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 - Inserida em 27.11.1998).

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...Dirigente Sindical Estabilidade

...Súmula nº 369 do TST.

IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base

territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ

nº 86 - Inserida em 28.04.1997).

V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente

sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não

lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do

art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 - Inserida em

14.03.1994).

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Conselho Fiscal

OJ SDI-I TST 365. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO

DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA (DJ 20,

21 e 23.05.2008). Membro de conselho fiscal de sindicato não

tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da

CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou

atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo

sua competência limitada à fiscalização da gestão

financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).

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Assuntos diversos

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE

TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE (redação alterada na sessão do

Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT

divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções

coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente

poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva

de trabalho.

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Concessão de fériasSúmula nº 450 do TST. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA.

PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT.

CLT - Art. 135. A concessão das férias será antecipada, por escrito, ao

empregado com antecedência de, no mínimo de 30 dias. Dessa

participação, o interessado dará recibo.

CLT - Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o

caso, o do abono referido no Art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias

antes do início do respectivo período.

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AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25,

26 e 27.09.2012.

O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é

assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da

publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

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Lei 12.984/2014Art. 1º Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as

seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de AIDS, em

razão da sua condição de portador ou de doente:

I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça

como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau,

público ou privado;

II - negar emprego ou trabalho;

III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;

IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar;

V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de

ofender-lhe a dignidade;

VI - recusar ou retardar atendimento de saúde.

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HORÁRIOS DE TRABALHO

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SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT (redação

alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012,

DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 .

I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela

empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso.

II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a

controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer

em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o

chamado para o serviço durante o período de descanso.

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SobreavisoSúmula 428, TST. SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, §

2º DA CLT (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012,

DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela

empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de

sobreaviso.

II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e

submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou

informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente,

aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o

período de descanso.

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Alteração CLT – criação conceito de

teletrabalhoLei 12.551/2011 – alteração do art. 6º da CLT

CLT - Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no

estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do

empregado e o realizado a distância, desde que estejam

caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando,

controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação

jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e

supervisão do trabalho alheio.

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Tempo à disposição deslocamento interno

Súmula nº 429 do TST. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.

ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O

LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.

Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT,

o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria

da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10

(dez) minutos diários.

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Compensação de jornada

atividade insalubre

**CANCELADA**

Súmula nº 349 do TST. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO EM

ATIVIDADE INSALUBRE, CELEBRADO POR ACORDO COLETIVO.

VALIDADE. - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.

A validade de acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação

de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeção

prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho

(art. 7º, XIII, da CF/1988; art. 60 da CLT).

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Compensação de horários ...

Súmula nº 85 do TST COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo

individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira

parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

 

II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver

norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1  - 08.11.2000)

 

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...Compensação de horários

III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada,

inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do

pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada

máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte -

alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação

de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal

deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à

compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho

extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

 

V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na

modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação

coletiva.

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Intervalo intrajornada...Súmula nº 437 do TST. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E

ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações

Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e

27.09.2012.

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão

parcial do intervalo mínimo, para repouso e alimentação, a

empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período

correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de,

no mínimo, 50% a jornada sobre o valor da remuneração da hora

normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da

efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

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...Intervalo intrajornada

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com

redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não

concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para

repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas

salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido

o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o

empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não

usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no

art. 71, caput e § 4º da CLT.

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Jornada 12x36Súmula nº 444 do TST. JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA.

LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e

27.09.2012.

É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho

por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada

exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção

coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados

trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional

referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda

horas.

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Periculosidadepagamento liberalidade

Súmula nº 453 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO

ESPONTÂNEO. CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA

A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº

406 da SBDI-1). – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.

O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade

da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco

ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a

realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna

incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas.

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PericulosidadeExposição eventual (?)

Súmula nº 364 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (Cancelado o item II e

dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.

Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto

permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a

condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de

forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo

habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 -

inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003).

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Insalubridade - sanitáriosSúmula nº 448 do TST. ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO.

PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO

MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. (Conversão da

Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II ). – Res. 194/2014, DEJT

divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.

I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para

que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a

classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério

do Trabalho.

II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de

grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à

limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de

insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da

Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.

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Base de cálculoinsalubridade

Súmula nº 228 do TST. BASE DE CÁLCULO (Redação alterada na

sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e

07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008. SÚMULA CUJA

EFICÁCIA ESTÁ SUSPENSA POR DECISÃO LIMINAR DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula

Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de

insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais

vantajoso fixado em instrumento coletivo.

Page 40: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Base calculável insalubridade

Súmula Vinculante nº 4 – Supremo Tribunal Federal

Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não

pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de

servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão

judicial.

Page 41: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

OUTRAS SÚMULAS EM VIGOR

ASSUNTOS DE DISCUSSÃO COMUM

Page 42: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

ATESTADO MÉDICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a

percepção do salário-enfermidade e da remuneração do repouso

semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos

estabelecida em lei.

Page 43: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Grupo econômico

Súmula nº 129 do TST. CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO

ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo

econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a

coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em

contrário.

Page 44: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Preposto da empresa

Súmula nº 377 do TST. PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE

EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008.

Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra

micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente

empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do

art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Page 45: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Norma coletiva categoria diferenciada

Súmula nº 374 do TST. NORMA COLETIVA. CATEGORIA

DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 55 da SBDI-1) -

Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.

Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem

o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em

instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por

órgão de classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996).

Page 46: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Auxílio doençaSúmula nº 371 do TST. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS.

SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das

Orientações Jurisprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.

A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do

aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens

econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos

e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso

do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa

depois de expirado o benefício previdenciário.

Page 47: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

UtilidadesSúmula nº 367 do TST. UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO.

ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e

25.04.2005.

I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador

ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho,

não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele

utilizado pelo empregado também em atividades particulares.

II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua

nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996).

Page 48: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Substituição de colegaSúmula nº 159 do TST. SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL

E VACÂNCIA DO CARGO (Incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 112 da SBDI-1) - Res.

129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.

I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente

eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao

salário contratual do substituído. (ex-Súmula nº 159 - alterada pela Res. 121/2003, DJ

21.11.2003).

II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não

tem direito a salário igual ao do antecessor. (ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em

01.10.1997).

Page 49: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho
Page 50: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Aviso prévio

Súmula nº 276 do TST. AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de

dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o

respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços

obtido novo emprego.

Page 51: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Médico e Engenheiro

Súmula nº 370 do TST. ENGENHEIRO. JORNADA DE TRABALHO. LEIS

NºS 3.999/1961 E 4.950-A/1966 (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 39 e 53

da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.

Tendo em vista que as Leis nº 3.999/1961 e 4.950-A/1966 não

estipulam a jornada reduzida, mas apenas estabelecem o salário

mínimo da categoria para uma jornada de 4 horas para os médicos e

de 6 horas para os engenheiros, não há que se falar em horas extras,

salvo as excedentes à oitava, desde que seja respeitado o salário

mínimo/horário das categorias.

Page 52: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Supressão de hora extraSúmula nº 291 do TST. HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE.

SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-

IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.

A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar

prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano,

assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao

valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para

cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de

serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das

horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à

mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

Page 53: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Registro da jornada...Súmula nº 338 do TST. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e

25.04.2005.

I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o

registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-

apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa

de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em

contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).

II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que

prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em

contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001).

Page 54: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Registro da jornada

III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída

uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da

prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador,

prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº

306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003).

Page 55: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Equiparação salarial...Súmula 6 TST. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do item VI

alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012). Res. 185/2012, DEJT

divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de

pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho,

excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de

direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por

ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res.

104/2000, DJ 20.12.2000).

II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o

tempo de serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ

11.10.1982 e DJ 15.10.1982).

Page 56: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Equiparação salarial...III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma

exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não

importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328

- DJ 09.12.2003).

IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial,

reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o

pedido se relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB

27.11.1970).

V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a

função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos

salários do paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980).

Page 57: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Equiparação salarial...VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância

de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o

paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada

pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em

cadeia, suscitada em defesa, se o empregador produzir prova do alegado fato

modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à equiparação salarial em relação

ao paradigma remoto.

VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a

equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua

perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ

11.08.2003).

VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou

extintivo da equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977).

Page 58: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Equiparação salarialIX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as

diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o

ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).

X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se,

em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que,

comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252

- inserida em 13.03.2002).

Page 59: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Turno ininterruptoSúmula nº 423 do TST. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO

DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1) Res. 139/2006 – DJ 10, 11 e 13.10.2006).

Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de

regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos

de revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras.

Page 60: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Res. 40/1995, DJ 17.02.1995 - Nova redação - Res. 121/2003, DJ

21.11.2003. Comissionista. Horas Extras.

O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de

comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por

cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das

comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número

de horas efetivamente trabalhadas.

Page 61: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

GorjetasSúmula nº 354 do TST. GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA.

REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou

oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração

do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de

aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal

remunerado.

Page 62: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Adicional noturno

Súmula nº 265 do TST. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.

POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do

direito ao adicional noturno.

Page 63: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

TelefonistaSúmula nº 178 do TST. É aplicável à telefonista de mesa de

empresa que não explora o serviço de telefonia o disposto no art. 227,

e seus parágrafos, da CLT (ex-Prejulgado nº 59).

Art. 227, CLT. Nas empresas que explorem o serviço de telefonia,

telegrafia submarina ou subfluvial, de radiotelegrafia ou de

radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a

duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou trinta

e seis horas semanais.

Page 64: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Honorários advocatícios...Súmula nº 219 do TST. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE

CABIMENTO (nova redação do item II e inserido o item III à redação) - Res. 174/2011, DEJT

divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários

advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre

pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida

por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de

salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em

situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do

próprio sustento ou da respectiva família. (ex-Súmula nº 219 - Res. 14/1985, DJ

26.09.1985).

Page 65: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Honorários advocatícios

II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios

em ação rescisória no processo trabalhista.

III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente

sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem

da relação de emprego.

Page 66: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Vale refeição

Súmula nº 241 do TST. SALÁRIO-UTILIDADE. ALIMENTAÇÃO

(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.

O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem

caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos

os efeitos legais.

Page 67: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Penhora em execução...

Súmula nº 417 do TST. MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM

DINHEIRO (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 60, 61 e 62 da SBDI-2) - Res. 137/2005,

DJ 22, 23 e 24.08.2005.

I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que

determina penhora em dinheiro do executado, em execução definitiva,

para garantir crédito exeqüendo, uma vez que obedece à gradação

prevista no art. 655 do CPC.

Page 68: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

...Penhora em execução

II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o

executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em

dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos

requisitos do art. 666, I, do CPC.

III - Em se tratando de execução provisória, fere direito líquido e certo

do impetrante a determinação de penhora em dinheiro, quando

nomeados outros bens à penhora, pois o executado tem direito a que

a execução se processe da forma que lhe seja menos gravosa, nos

termos do art. 620 do CPC. (ex-OJ nº 62 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000).

Page 69: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS

Page 70: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Piso salarial e horas extras

OJ SDI-I TST 358. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À

JORNADA REDUZIDA. POSSIBILIDADE (DJ 14.03.2008). Havendo contratação para

cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas

diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou

do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado.

OJ SDI-I TST 415. HORAS EXTRAS. RECONHECIMENTO EM JUÍZO. CRITÉRIO DE

DEDUÇÃO/ABATIMENTO DOS VALORES COMPROVADAMENTE PAGOS NO CURSO

DO CONTRATO DE TRABALHO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012). A dedução das

horas extras comprovadamente pagas daquelas reconhecidas em juízo não pode

ser limitada ao mês de apuração, devendo ser integral e aferida pelo total das

horas extraordinárias quitadas durante o período imprescrito do contrato de

trabalho.

Page 71: Súmulas do TST (In)segurança jurídica nas relações de trabalho

Repouso semanal

OJ SDI-I TST 410. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. CONCESSÃO

APÓS O SÉTIMO DIA CONSECUTIVO DE TRABALHO. ART. 7º, XV, DA CF.

VIOLAÇÃO. (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010). Viola o art. 7º, XV, da CF a

concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia

consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro.